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RESENHA PIRANEMA GÓES_1934_RELATÓRIO DE SANEAMENTO Alveo: Leito de rio ou de regato, sulco. Delfue: correr (um líquido). Na Baixada de Sepetiba: 1) Bacia do Guandú – Assú = Recebe os seguintes afluentes, todos pela margem esquerda: São Pedro, Rio dos poços, Ipiranga e Guandú Mirim; A Bacia abrande uma área de 1300 km2; Próximo a SC, parte da sua descarga deflue pelo canal de São Francisco, ao final suas águas se lançam na Baia de Sepetiba; Ribeirão das Lajes Único afluente do Guandu pela margem direita nasce na serra das Araras; Junto com o rio Piraí, tem suas águas utilizadas na produção de energia para o distrito federal; 2) Bacia do Itaguaí = Tem como principal escoadouro o rio Itaguaí que nasce na serra do Caçador e deságua na Baia de Sepetiba, só é conhecido como rio Itaguaí depois de atravessado o ramal de Mangaratiba da EFCB; Afluentes pela margem esquerda: Rio Santo Inácio, Rio Quilombo, Vala do Piloto, Vala dos Bois, Valão dos Burros (Recebe as águas dos campos da Fazenda Piranema), Valinha (por onde se fazia o movimento comercial da região, antes da EFCB); 3) Bacias de pequenos rios que deságuam na Baia de Sepetiba Rio Piraquê (22km), Rio Portinho(14,5 km),Rio Catumbi, Rio do Saco,dentre outros; Climatologia (pág. 23)

Resenha - GÓES

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RESENHA PIRANEMA

GES_1934_RELATRIO DE SANEAMENTO Alveo: Leito de rio ou de regato, sulco.Delfue: correr (um lquido).Na Baixada de Sepetiba:1) Bacia do Guand Ass = Recebe os seguintes afluentes, todos pela margem esquerda: So Pedro, Rio dos poos, Ipiranga e Guand Mirim;A Bacia abrande uma rea de 1300 km2;Prximo a SC, parte da sua descarga deflue pelo canal de So Francisco, ao final suas guas se lanam na Baia de Sepetiba;Ribeiro das Lajesnico afluente do Guandu pela margem direita nasce na serra das Araras;Junto com o rio Pira, tem suas guas utilizadas na produo de energia para o distrito federal;2) Bacia do Itagua = Tem como principal escoadouro o rio Itagua que nasce na serra do Caador e desgua na Baia de Sepetiba, s conhecido como rio Itagua depois de atravessado o ramal de Mangaratiba da EFCB;Afluentes pela margem esquerda: Rio Santo Incio, Rio Quilombo, Vala do Piloto, Vala dos Bois, Valo dos Burros (Recebe as guas dos campos da Fazenda Piranema), Valinha (por onde se fazia o movimento comercial da regio, antes da EFCB); 3) Bacias de pequenos rios que desguam na Baia de Sepetiba

Rio Piraqu (22km), Rio Portinho(14,5 km),Rio Catumbi, Rio do Saco,dentre outros; Climatologia (pg. 23)Segundo as teses sobre climatologia de ento, propostas por Delgado de Carvalho e Morise, a rea da Baixada Fluminense, com exceo de uma pequena regio, ao norte, de clima tropical, tem clima temperado brando, tipo super mido martimo.1) Chuvas

Estudos pluviomtricos da regio;

Existem apenas 15 estaes de analise, entre elas SC;

Os estudos de SC vo de 1922 a 1933 (pg.28);

Perodo de grandes chuvas de 6 meses, de outubro a maro, com maior intensidade das precipitaes entre dezembro e janeiro; Estiagem vai de abril a setembro;

Na Baixada, a estao chuvosa culmina no vero, estao seca o inverno. H dois perodos de transio de maro a abril, que o outono, e outro, entre setembro e outubro, na primavera;

Altura mdia das chuvas em SC, (pg41);

2) VentosAnemografia: Descrio dos ventos;Para a avaliao dos ventos na regio tambm so poucos os dados; preciso a instalao de postos de observao de ventos em localidades previamente escolhidas;Alfredo Lisba e os tipos de vento no litoral do Brasil, dois deles se encaixam a regio costeira da Baixada Fluminense; (pg.47)- Do Rio So Francisco at Cabo Frio (zona de transio);- De Cabo Frio Barra do Chu (Ventos irregulares e variveis);3) Presses atmosfricas

A presso atmosfrica varia em uma mesma localidade e tambm com a altitude e a latitude;

Na Baixada Fluminense, a variao da presso atmosfrica segue as leis gerais, com baixas presses no vero e as mais altas no inverno;

4) Temperatura

A quantidade de calor recebida pela terra depende de varias circunstncias (pg.50);O mximo calor representa a altura mxima da chuva, esta comparao caracteriza, o regime de chuvas na Baixada.5) Umidade do arA quantidade de vapor dgua na atmosfera depende, principalmente, da temperatura e da presso; Nos meses de maior pluviosidade apresentam maiores coeficientes de umidade relativa;6) EvaporaoCada massa dgua tem sua evaporao prpria o que impede a generalizao dos resultados;

[Salto da pg. 257 para a 346]

Trabalhos de Saneamento da Comisso Morais Rego, 1910 a 1916 (pg.54)

No houve tempo suficiente para a concluso de todas as obras, as obras se centraram, mais tambm no foram terminadas nos rios Macac, Guapi, Guaxindiba, Mag Velho e Rio Iguau;

Todo o material para as obras foi comprado pelo governo;

Concesso ao Dr. Francisco Ribeiro Escobar;

Contrato de Concesso de Saneamento elaborado para Francisco Ribeiro de Moura Escobar, em 1902, que no chegou a ser efetivado, as vantagens para o mesmo eram imensas, bem como o trabalho proposto;

Contrato com a Firma Gebrueder Goedhart 1910 - 1916

A grande ateno dada nessa nova incurso era a abertura da barra dos rios, trabalho caro e que no teria efeito como o saneamento;

Dos trabalhos a serem feitos (pg.122);

No se procurava solucionar a questo da insalubridade da baixada, mas apenas, facilitar a passagem das embarcaes;

Depois de seis anos os servios foram suspensos e abandonados os trabalhos;

Empresa melhoramentos da Baixada Fluminense (1922 - 1931)

Executar o aterro de Manguinhos no DF e construir um canal que receberia a contribuio dos rios Meriti, Sarapui, Iguau e Estrela, durante o tempo em que as mars estivessem superiores ao nvel de suas guas;

A ideia do canal no deu certo, as imprecises e a tecnologia da poca no permitiram;

Em 1932, fim da empresa, sendo seu esplio integrado ao governo;

Colnia agrcola de So BentoOcupao beneditina data do XVI;Acar e arroz foram s culturas que melhor se adaptaram as condies locais; A produo de tijolos com uma olaria trouxe bons lucros, bem como a criao de gado e de sunos;Em 1922, a igreja cede parte da fazenda para a construo de um canal pela empresa de melhoramentos da Baixada Fluminense;O governo rescinde o contrato com a empresa e as terras passam a integrar ao patrimnio nacional;Em 1932, foi criada a Comisso Fundadora do Ncleo Colonial de So Bento, com o objetivo de sanear as terras da antiga fazenda dos frades e promover a colonizao; Trabalhos de saneamento na Baixada da Guanabara antes de 1894 (pg.78)

1894 Major Rangel de Vasconcellos, (avaliao e feitura das obras, porm o imprio no tinha renda para tal empreitada);

1889 Dr. Joaquim Pereira dos Santos (Grandes concesses para o particular, quando da realizao do trabalho);

1893 Governo e particulares cuidando da limpeza de outros rios e em boa medida abrindo canais;

Baixada da Guanabara (pg.100)Esboo histricoDoao de sesmarias;A decadncia dos outrora portos fluviais e suas respectivas cidades;A ao das ordens religiosas na conservao;Causas do entupimento dos rios e da insalubridade crescente: abolio da escravido, por falta de braos para o trabalho; Comisso de estudos do Saneamento da Baixada do estado do Rio de Janeiro (1894 1900) (pg.104)

Atuao principalmente na Barra da Piedade, Rio Estrela, Rio Imbari e Rio Macabu;

Comisso Federal de saneamento e desobstruo dos rios que desguam na Baia de Guanabara (1910 1916) (pg.122)

[Salto das pg. 331 para a 396]

Baixada de Sepetiba (pg.124)

Resumo histrico da Fazenda de Santa Cruz

Da doao de sesmarias at a conformao do latifndio dos padres inacianos;

As obras hidrulicas promovidas pelos jesutas conseguiram levar aquelas regies, terras de culturas e campos de criao;

Com a expulso dos jesutas, vem a decadncia da fazenda;

Na regncia a visita de Spix e Martius, e suas observaes sobre a fazenda [ver Mendes]; Com o fim da escravido, dispersavam se os braos, ficando os servios sem assistncia, em breve os campos se despovoam por conta da malria; S depois de 1918, os governos comeam a encarar, seriamente, os problemas da regio;

Comisso de estudos do Saneamento da Baixada do estado do Rio de Janeiro

Criada em 1894, foi chefiada pelo engenheiro Marcelino Ramos da Silva, que a dividiu em 4 sees. Na quarta seo, estava compreendida a bacia do Guandu, que foi levantada no ano de 1898. No foram elaboradas instrues especiais para o servio desta bacia;

Comisso de estudos para desobstruo do Rio Guandu e seus afluentes

Inicio dos trabalhos 1920, em 1921 extinta. Apenas fez trabalhos de topografia. A dragagem antecedeu o trabalho de limpeza em determinados pontos do canal;

As instrues para essa comisso (pg.125);

Comisso da Baixada Fluminense

De 1922 a 1925, engenheiro J.B de Morais Rego. Trabalhos de limpeza e desobstruo e pequena dragagem no Guandu e trabalhos de topografia. No foram organizadas instrues especiais para os servios no Guandu subordinados a esta comisso;

Comisso de estudos e obras contra as inundaes da Lagoa Feia e Campos de Santa Cruz

Criada em 1925, chefia do engenheiro Lucas Bicalho, extinta em 1928, por falta de verba;

As instrues para essa comisso (pg.126); Obras de saneamento do rio Guandu comearam em 1927 e terminaram em janeiro de 28, com a extino da comisso.

Comisso de dragagem dos rios It e Guandu

Em 1928, engenheiro Mauricio Jopert da Silva. Comisso subordinada ao Departamento nacional de Sade pblica, extinta em 1930;

Caractersticas do projeto (pg.127); Comisso de saneamento e dragagem de Santa Cruz

1931, organizada pela inspetoria de engenharia sanitria do departamento nacional de sade pblica (Ministrio da educao e sade pblica), Engenheiro Alexandre Ribeiro, sob orientao de Domingos Cunha.

Caractersticas do projeto (pg.128);

Foram concludos trabalhos das comisses anteriores;Resumo dos trabalhos de saneamento executados em Santa Cruz (pg. 130)

A maioria das comisses limitou se a servios topogrficos assim mesmo insuficientes, pois no consta dos seus trabalhos nenhuma planta completa das bacias do Guandu e do Itagua;

Em 1934, ainda no havia uma planta completa da regio, altamente necessria para essas obras, no havia um plano geral de obra, criado por essas comisses;

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