47
“RESÍDUOS SÓLIDOS” “RESÍDUOS SÓLIDOS” Geraldo Martins Rodrigues Filho Geraldo Martins Rodrigues Filho 1 Abril Abril - 2009 2009

Resíduos sólidos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Resíduos sólidos

“RESÍDUOS SÓLIDOS”“RESÍDUOS SÓLIDOS”

Geraldo Martins Rodrigues FilhoGeraldo Martins Rodrigues Filho

1Abril Abril -- 20092009

Page 2: Resíduos sólidos

HOMEMHOMEM

agriculturaagriculturamineraçãomineraçãoindustriaindustria

urbanizaçãourbanização

64% dos municípios brasileiros

depositam seu lixo de forma inadequada.

IndustrializaçãoIndustrialização

ConcentraçãoConcentraçãodada populaçãopopulação

2

urbanizaçãourbanização

residuosresiduossolidossolidos residuosresiduos

liquidosliquidos

residuosresiduosgasososgasosos

inadequada.

Page 3: Resíduos sólidos

1. Resíduos Sólidos

1.1 Definição (NBR 10004/04)

“Resíduos“Resíduos nosnos estadosestados sólidossólidos ee semisemi--sólidos,sólidos, quequeresultamresultam dede atividadesatividades dada comunidade,comunidade, dede origemorigem::industrial,industrial, doméstica,doméstica, dede serviçosserviços dede saúde,saúde, comercial,comercial,agrícola,agrícola, dede serviçosserviços ee dede varreçãovarreção.. ConsideramConsideram--sese

3

agrícola,agrícola, dede serviçosserviços ee dede varreçãovarreção.. ConsideramConsideram--sesetambémtambém resíduosresíduos sólidossólidos osos lodoslodos provenientesprovenientes dedesistemassistemas dede tratamentotratamento dede água,água, aquelesaqueles geradosgerados ememequipamentosequipamentos ee instalaçõesinstalações dede controlecontrole dede poluição,poluição,bembem comocomo determinadosdeterminados líquidos,líquidos, cujascujasparticularidadesparticularidades tornemtornem inviávelinviável oo seuseu lançamentolançamento nanarederede públicapública dede esgotosesgotos ouou corpocorpo d’água,d’água, ouou exijamexijamparapara issoisso soluçõessoluções técnicastécnicas ee economicamenteeconomicamenteinviáveisinviáveis..””

Page 4: Resíduos sólidos

1.1 Classificação

NBR 10004/1987NBR 10004/1987 NBR 10004/2004NBR 10004/2004

Classe I Classe I �������� PerigososPerigosos

Classe II Classe II �������� Não InertesNão Inertes

Classe III Classe III �������� InertesInertes

Classe I Classe I �������� PerigososPerigosos

Classe II Classe II �������� Não PerigososNão Perigosos

IIA IIA –– Não InertesNão Inertes

4

Classe III Classe III �������� InertesInertes IIA IIA –– Não InertesNão Inertes

IIB IIB -- InertesInertes

Exceção: Residuos radioativos (Comissão Nacional de Energia Exceção: Residuos radioativos (Comissão Nacional de Energia Nuclear Nuclear –– CNEN)CNEN)

Page 5: Resíduos sólidos

• Contaminação do solo, ar e água;

• Proliferação de vetores transmissores de doenças;

• Problemas nas redes de drenagem urbana;

2. Consequências de disposição inadequada

5

• Problemas nas redes de drenagem urbana;

• Enchentes e desmoronamentos;

• Degradação do ambiente e depreciação imobiliária;

• Indiretamente, doenças, absenteísmo (ausência dotrabalhador no trabalho) e morte.

Page 6: Resíduos sólidos

2.1 Classificação segundo a fonte

• Resíduo domiciliar e comercial:

Proveniente de residências e estabelecimentoscomerciais. Diversificado, contendo de restos dealimentos a pilhas.

• Resíduo público:

6

• Resíduo público:

Restos de poda de plantas, varrição de áreaspúblicas, limpeza de praias e galerias pluviais.

• Resíduo industrial:

Resultante de processos industriais, varia deacordo com a tipologia industrial.

Page 7: Resíduos sólidos

• Resíduo de Serviços de Saúde:

Resíduos provenientes de hospitais, clínicasmédicas, odontológicas, veterinárias, laboratórios efarmácias.

2.1 Classificação segundo a fonte

7

farmácias.

• Resíduo agrícola:

Resultante das atividades de agricultura epecuária (embalagens de agrotóxicos, adubos,restos de colheitas, dejetos da criação animal).

• Resíduo da Construção Civil (Entulho):Restos de reforma e demolição.

Page 8: Resíduos sólidos

• Facilmente degradáveis: Material de origemorgânica (restos de alimentos, excrementos, folhas);

• Moderadamente degradáveis: Produtos

2.2 Classificação segundo a degradabilidade

8

• Moderadamente degradáveis: Produtoscelulósicos;

• Dificilmente degradáveis: Trapo, couro, tecido,madeira, borracha, cabelo, pena de aves, osso,plástico;

• Não degradáveis: Metal não ferroso, vidro, pedras,cinzas, terra, areia, cerâmica.

Page 9: Resíduos sólidos

2.3 Caracterização dos Resíduos Sólidos

(para triagem na estação)

• Física: Natureza do material (plástico, matériaorgânica, etc).

• Química: Se há necessidade de incineração.

9

• Química: Se há necessidade de incineração.

• Biológica: Possibilidade de contaminação.

2.4 Tratamento de Resíduos Sólidos

• Responsabilidade do poder público.

Page 10: Resíduos sólidos

Tabela 1: Responsabillidade pelo gerenciamento de RS

OrigemOrigem Possiveis Possiveis classesclasses

ResponsavelResponsavel

Domiciliar 22 PrefeituraPrefeitura

Comercial 22 Prefeitura*Prefeitura*

Publico 22 PrefeituraPrefeitura

Industrial 1,21,2 GeradorGerador

Serviços de saude 1,21,2 GeradorGerador

10

Serviços de saude 1,21,2 GeradorGerador

Portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários

1,21,2 GeradorGerador

Agrícola 1,21,2 GeradorGerador

« Entulho » 22 GeradorGerador

Radioativos 11 CNENCNEN

* Prefeitura é co-responsável por pequenas quantidades (menos que 50 Kg/dia), e de acordo com a legislação municipal específica.

Fonte: Ambiente Brasil (2000)

Page 11: Resíduos sólidos

2.5 Coleta e Transporte de Residuos Solidos

É um conjunto de operações para o tratamento edisposição final dos resíduos sólidos gerados.

Municípios Municípios �������� coleta regular unificada é utilizada para coleta regular unificada é utilizada para os resíduos domiciliares e comerciais.os resíduos domiciliares e comerciais.

Deve ser organizado Deve ser organizado produzindo o maior produzindo o maior

rendimento possível e servir, rendimento possível e servir,

11

CaminhãoCaminhão dede ColetaColeta dede lixolixodescarregandodescarregando nana ETRSETRS (Estação(Estação dedeTratamentoTratamento dede ResíduosResíduos Sólidos)Sólidos)..

rendimento possível e servir, rendimento possível e servir,

pela pela pontualidadepontualidade, estímulo e , estímulo e exemplo para que a exemplo para que a comunidade colabore.comunidade colabore.

SobSob oo pontoponto dede vistavistasanitáriosanitário aa eficiênciaeficiência dadacoletacoleta reduzreduz osos perigosperigosdecorrentesdecorrentes dodo maumauacondicionamentoacondicionamento nana fontefonte..

Page 12: Resíduos sólidos

Modelo Tradicional de Gestão de Modelo Tradicional de Gestão de Residuos SolidosResiduos Solidos

Produção e distribuição

de bens

Naturezae

ambiente

MatériasMatérias--primasprimas

12

residuoresiduo

ConsumoDisposição final

Produção Produção e e

embalagensembalagens

Page 13: Resíduos sólidos

“A“A produçãoprodução dede resíduosresíduos éé inerenteinerente àà condiçãocondição humanahumana ee inexorávelinexorável(que(que nãonão muda)”muda)”..

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

É a opção mais racional que deveria ser feita no tratamento dos É a opção mais racional que deveria ser feita no tratamento dos

2.6 Coleta Seletiva2.6 Coleta Seletiva

13

É a opção mais racional que deveria ser feita no tratamento dos É a opção mais racional que deveria ser feita no tratamento dos resíduos.resíduos.

BaseadaBaseada nana::

•• TecnologiaTecnologia:: separação,separação, coletacoleta ee reciclagemreciclagem;;

•• InformaçãoInformação:: sensibilizarsensibilizar ee motivarmotivar públicopúblico--alvoalvo;;

•• MercadoMercado:: absorçãoabsorção dodo materialmaterial recuperadorecuperado..

Page 14: Resíduos sólidos

Uma das soluções para o problema dos resíduos estána política dos 3R’s:

Reduzir Reutilizar Reciclar

14

EDUCAÇÃO AMBIENTALEDUCAÇÃO AMBIENTAL

Page 15: Resíduos sólidos

2.7 Reduzir

• Todo cidadão deve aprender a reduzir a quantidadede resíduos sólidos que gera.

• Reordenar os materiais que usa no dia-a-dia, semcom isso comprometer seu padrão de vida.

15

• Uma das formas de tentar reduzir a quantidade deresíduos gerada é combater o desperdício dosprodutos e alimentos consumidos.

• O desperdício resulta em ônus para o poder público epara o contribuinte.

Page 16: Resíduos sólidos

Existem inúmeras formas de reutilizar os objetos, atépor motivos econômicos:

• Escrever nos dois lados da folha de papel;

2.8 Reutilizar

16

• Escrever nos dois lados da folha de papel;

• Usar embalagens retornáveis;

• Reaproveitar embalagens descartáveis para outrosfins, etc.

Page 17: Resíduos sólidos

2.8 Reciclar

Reciclar é uma série de atividades e processos,industriais ou não, que permitem:

• Separar;

• Recuperar;

• E transformar os materiais recicláveis, componentes

17

• E transformar os materiais recicláveis, componentesdos resíduos sólidos urbanos.

Essas atividades levam a ação de reintroduzir os resíduos no ciclo produtivo.

ReciclagemReciclagem �������� CEMPRECEMPRE ((19951995)):: 2525%%emem pesopeso dodo resíduoresíduo domésticodoméstico podepode serserrecicladoreciclado,, somentesomente 44,,66%% (média)(média) ééefetivamenteefetivamente recicladoreciclado..

Page 18: Resíduos sólidos

2.8.1 Etapas da Reciclagem de Resíduos Sólidos

A) Separação e classificação dos diversos tipos de materiais(vidro, papéis, plásticos, metais, etc.).

B) Processo para obtenção de:

• Fardos;

• Materiais triturados;

18

• Materiais triturados;

• E/ou produtos que receberam algum tipo debeneficiamento.

C) Comercialização dos materiais na forma triturada,prensada ou produtos obtidos dos processos dereciclagem;

D) Reutilização dos produtos e reaproveitamento emprocesso industriais, como matéria-prima.

Page 19: Resíduos sólidos

2.8.3 Coleta Seletiva

LIXO COMUM

VIDRO

METAL

PLÁSTICO

19

PLÁSTICO

PAPEL

Page 20: Resíduos sólidos

Esteira de Esteira de separação dos separação dos

20

separação dos separação dos resíduos sólidosresíduos sólidos

Page 21: Resíduos sólidos

Baias para Baias para separação do separação do

lixolixo

21

lixolixo

Page 22: Resíduos sólidos

Fardos de materiais recicláveisFardos de materiais recicláveis

22

Page 23: Resíduos sólidos

MATERIAL RECICLADO

PRESERVAÇÃO DECOMPOSIÇÃO

1000 kg de papel O corte de 20 árvores 1 a 3 meses

1000 kg de plástico Extração de milhares

23

1000 kg de plástico Extração de milhares de litros de petróleo 200 a 450 anos

1000 kg de alumínio Extração de 5000 kg

de minério 100 a 500 anos

1000 kg de vidro Extração de 1300 kg de areia

4000 anos

Page 24: Resíduos sólidos

2.9 Compostagem

Transformação de resíduos sólidosdomiciliares em fertilizantehumificado, pela ação de micro-organismos. O produto final é ocomposto: preparado com restosde animais ou vegetais.

24

EtapasEtapasTratamento mecânico: retirada dos produtos recicláveis,

homogeinização, redução do volume;

Digestão: fase inicial da fermentação (2 a 3 meses);

Bioestabilização

Maturação: com a fermentação propriamente dita resultando na humificação (3 a 4 meses). Uso como fertilizante.

Page 25: Resíduos sólidos

2.9.2 Vantagens do processo de 2.9.2 Vantagens do processo de compostagem:compostagem:

SemSem formaçãoformação dede gasesgases comcom odorodor desagradáveldesagradável;;

ReduçãoRedução dodo volume,volume, pesopeso ee teorteor dede umidadeumidade dosdosresíduos,resíduos, facilitandofacilitando oo transporte,transporte, oo armazenamentoarmazenamentoee aplicaçõesaplicações;;

InativaçãoInativação dede patógenospatógenos;;

25

InativaçãoInativação dede patógenospatógenos;;

TransformaçãoTransformação dosdos resíduosresíduos sólidossólidos emem fertilizantefertilizanteorgânicoorgânico;;

ReciclagemReciclagem dede nutrientesnutrientes contidoscontidos nosnos resíduosresíduos;;

AproveitamentoAproveitamento dede lixolixo urbanourbano;;

EducaçãoEducação ambientalambiental..

Page 26: Resíduos sólidos

2.9.3 Desvantagens do processo de 2.9.3 Desvantagens do processo de compostagemcompostagem

Custo elevado de investimento; Custo elevado de investimento;

Necessidade de dispor os rejeitos em aterro;Necessidade de dispor os rejeitos em aterro;

Necessidade de estudo de mercado para usar o Necessidade de estudo de mercado para usar o composto;composto;

26

Necessidade de pessoal treinado para a operação;Necessidade de pessoal treinado para a operação;

Contato direto dos operários com o lixo.Contato direto dos operários com o lixo.

Page 27: Resíduos sólidos

CompostagemCompostagem

27

Orgânicos em Orgânicos em compostagem compostagem

Manejo dos leitos de Manejo dos leitos de compostagem de resíduo compostagem de resíduo

urbano urbano

Page 28: Resíduos sólidos

CompostagemCompostagem

28

Composto orgânico obtido do resíduo urbano

Page 29: Resíduos sólidos

Segundo ABNT

• Consiste na técnica de disposição de resíduos sólidosurbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde públicae à segurança, minimizando os impactos ambientais;

• Método que utiliza princípios de engenharia para confinar osresíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor

3. Aterro Sanitário3. Aterro Sanitário

29

resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menorvolume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra naconclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalosmenores se for necessário.

Não confundir Não confundir Aterro Aterro SanitárioSanitário com “lixões”, com “lixões”,

“vazadouros”, “depósitos”, “vazadouros”, “depósitos”, etc.etc.

MétodosMétodos desprovidosdesprovidos dede critérioscritérioscientíficoscientíficos ee ecológicosecológicos ee condenadoscondenadosdodo pontoponto dede vistavista sanitário!sanitário!(proliferação(proliferação dede vetoresvetores dede doenças)doenças)..

Page 30: Resíduos sólidos

��IndependentementeIndependentemente dada técnicatécnica construtivaconstrutiva empregada,empregada, oo riscorisco dedecontaminaçãocontaminação dasdas águaságuas superficiaissuperficiais ee subterrâneassubterrâneas existeexiste;;

Infiltração de chorume

Chorume é o líquido oriundo da decomposição dos resíduos e provém de 3 fontes:

30

- Umidade natural do lixo (que se agrava nos períodos de chuva);- Água de constituição dos vários materiais;

- Líquidos provenientes da decomposição da matéria orgânica pelas enzimas bacterianas.

� Para a construção de um Aterro Sanitário devem ser verificadosdiversos aspectos, tais como, climáticos, hidrológicos, geológicos,além de aspectos sociais, econômicos e culturais, entre outros.

Page 31: Resíduos sólidos

31

Page 32: Resíduos sólidos

3.1 Classificação

3.1.1 Aterro de Superfície(Superfícies planas ou em nível)

- Método da Trincheira;- Método da Rampa(escavação progressiva);

- Método da Área.

32

- Método da Área.

Page 33: Resíduos sólidos

3.2 Vista Geral

33

Page 34: Resíduos sólidos

Vantagens:

- Solicitam equipamentos normalmente utilizados em terraplenagem;

- Possibilitam a recuperação de áreas topograficamente inutilizadas;

- Controlam a proliferação de vetores (roedores e artrópodes);

- Custos inferiores (se comparado à compostagem e incineração).

Desvantagens:

- Necessita de mão-de-obra especializada para operação;

34

- Poderá ser necessário o transporte de resíduo a longa distância;

- Desvalorização imobiliária das áreas destinadas ao aterro (caso estasnão necessitem de recuperação topográfica);

- Produção de águas residuárias;

- Possibilidade de contaminação do lençol freático (controle inadequado);

- Período longo para estabilização do solo do aterro;

- Produção de ruídos e poeiras durante a fase de execução e operação.

Page 35: Resíduos sólidos

O QUE É INCINERAÇÃO?

●Processo de decomposição térmica ocorrendo diminuiçãodo peso, volume, eliminação da matéria orgânica ecaracterísticas de patogenicidade através da combustãocontrolada.

● Para garantia do meio ambiente a combustão tem que

4. INCINERAÇÃO

35

● Para garantia do meio ambiente a combustão tem queser continuamente controlada.

● Remanescentes da queima: CO2, SO2, N2, H2O;

● Combustão incompleta: CO.

Page 36: Resíduos sólidos

4.2 VANTAGENS4.2 VANTAGENS

••Redução do volume para até 5% e 25% do peso Redução do volume para até 5% e 25% do peso (aumento do tempo de vida útil do aterro);(aumento do tempo de vida útil do aterro);

•• EliminaçãoEliminação dede resíduosresíduos dede serviçoserviço dede saúde,saúde, alimentos,alimentos,medicamentosmedicamentos vencidos,vencidos, sobrassobras dede laboratóriolaboratório ee animaisanimaismortosmortos;;

36

mortosmortos;;

•• Diminuição da distância de transporte;Diminuição da distância de transporte;

•• Bom funcionamento independente da condição Bom funcionamento independente da condição meteorológica; meteorológica;

•• Possível recuperação de energia contida nos resíduos.;Possível recuperação de energia contida nos resíduos.;

Page 37: Resíduos sólidos

4.3 DESVANTAGENS4.3 DESVANTAGENS

•Investimento elevado;

•Alto custo de operação e manutenção;

•Possibilidade de causar poluição atmosférica

37

•Possibilidade de causar poluição atmosférica quando o incinerador é mal projetado ou mal operado;

•Exigência de mão de obra especializada.

Page 38: Resíduos sólidos

Resíduos Sólidos4.4 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Modelo de Gestão

Conjunto de referências político estratégicas, institucionais, legais e financeiras, capaz de orientar a organização do setor.

38

Modelo de Gestão

Três aspectos

Arranjos institucionais;

Instrumentos Legais e

Mecanismos de Financiamento

Page 39: Resíduos sólidos

Composição de um Modelo de Gestão

Resíduos SólidosGestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos

39

-Reconhecer os agentes sociais envolvidos;

-Consolidação de uma base legal;

-Mecanismos de financiamento para a auto-sustentabilidade;

-Informação à sociedade;

-Sistema de planejamento integrado.

Page 40: Resíduos sólidos

PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO

MINIMIZAÇÃO DAS QUANTIDADES PRODUZIDAS

Resíduos Sólidos4.5 Estratégia para a Gestão dos Resíduos Sólidos

40

REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM

TRATAMENTO DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO FINAL

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO

Fonte: SCHALCH, 2001

Page 41: Resíduos sólidos

Ações Recomendáveis

Resíduos Sólidos4.6 Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

41

Tratamento

Busca de soluções compatíveis com a realidade, considerando as condições econômicas e

ambientais atuais e futuras do município

Triagem de material reciclável

Compostagem de matéria orgânica

Incineração

Page 42: Resíduos sólidos

Resíduos SólidosArranjos Institucionais Brasil

Resíduos sólidos

domiciliaresResponsabilidade PREFEITURAS

MUNICIPAIS

Problemas

-Falta de conscientização e vontade política de seus dirigentes;

42

-Falta de conscientização e vontade política de seus dirigentes;

-Despreparo técnico e gerencial do pessoal designado para acompanhartodas as etapas que a questão dos resíduos sólidos exige;

-Dificuldades para a celebração de acordos intergovernamentais receitadeficitária;

-Confronto permanente com os órgãos de controle ambiental;

-Falta de informação ao público;

-Ausência de uma política de diretrizes para a gestão de resíduos sólidos nopaís envolvendo os três níveis de governo.

Page 43: Resíduos sólidos

Resíduos SólidosArranjos Institucionais Brasil

Conseqüências

Caótica destinação final dos resíduos feita de formainadequada em lixões, muitas vezes clandestinos agravando apoluição ambiental, em alguns casos de forma irreversível.

43

Soluções

Historicamente, a questão vem sendo tratada sob o ponto de vistaexclusivo da coleta e do transporte do lixo. Esse modelo aindapersiste na maioria das cidades brasileiras e em outros países dohemisfério sul. O enfoque ambiental do problema dos resíduos noBrasil é recente (PROJETO BRA/92/017, 1996).

Page 44: Resíduos sólidos

Resíduos SólidosBrasil Mecanismos de Financiamento

Os municípios de pequeno e médio portes, não são auto-sustentáveis, dependendo da intervenção de órgãos públicos ede auxílios do exterior para colocar em prática serviços básicosna área de saneamento, como a coleta e o transporte.

44

na área de saneamento, como a coleta e o transporte.

Os grandes municípios e regiões metropolitanas cuidamdessas tarefas principalmente dentro dos limites urbanos,deixando sem a cobertura desses serviços básicos a periferia eas favelas.

Page 45: Resíduos sólidos

A Experiência Internacional na

Gestão de Resíduos Sólidos

Redução de resíduos na fonte por vias tecnológicas e através da Redução de resíduos na fonte por vias tecnológicas e através da Análise do Ciclo de Vida (LCA) de novos produtos a serem Análise do Ciclo de Vida (LCA) de novos produtos a serem colocados no mercado;colocados no mercado;

45

colocados no mercado;colocados no mercado;

Reciclagem/reutilizaçãoReciclagem/reutilização ee oo tratamentotratamento adequado,adequado, dosdos resíduosresíduos

gerados,gerados, comcom tendênciatendência àà instalaçãoinstalação dede incineradoresincineradores

modernos,modernos, comcom vistasvistas àà recuperaçãorecuperação dede energiaenergia;;

Destinação final em aterros sanitários dos resíduos não mais Destinação final em aterros sanitários dos resíduos não mais

passíveis de recuperação.passíveis de recuperação.

Page 46: Resíduos sólidos

Resíduos Sólidos4.10 Considerações Finais

• A gestão adequada dos resíduos sólidos no Brasildeve ser efetivada com a máxima urgência.;

• A inexistência de uma política para o setor temdesencadeado ações públicas desarticuladas que, além

46

desencadeado ações públicas desarticuladas que, alémde impedirem o equacionamento dos problemas, geramdesperdícios significativos na aplicação de recursospúblicos.

Page 47: Resíduos sólidos

FIM

47