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Princípios e conceitos fundamentais - cronologia
• Início – Aristóteles (384-322 a.C.)
Arquimedes (287 – 212 a.C.)
• Consolidação - Newton (1642 – 1727)
• Aprimorados - D’Alembert
Lagrange
Hamilton
• Contestação - Einstein – Teoria da Relatividade (1905)Mecânica Newtoniana constitui
a base das ciências de engenharia
Intr. - 3Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceitos Básicos
• Espaço• Associado a noção de posição de um ponto, definido por três comprimentos
(coordenadas) a partir de um ponto de origem
• Tempo• Instante que ocorre
• Massa• Caracterização e comparação dos corpos
• Força• Ação de um corpo sobre o outro pode ser exercida por contato ou a distância
(gravitacional).
Intr. - 4Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Caracterização de uma Força
• Ponto de aplicação
• Intensidade
• Direção
• Sentido
Representação usual:Vetor
Intr. - 5Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Espaço Tempo Massa
Conceitos absolutos
Força
Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Intr. - 6
Ponto Material x Corpo Rígido
• Ponto Material : pequena porção de matéria que pode ser considerada como se ocupasse um ponto no espaço
• Corpo Rígido : combinação de um grande número de pontos materiais que ocupam posições fixas, relativamente uns aos outros
Resultados obtidos para um ponto material pode ser usado para um grande número de problemas referentes a condição de repouso e de movimento de corpos rígidos
Intr. - 7Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Os seis princípios da mecânica elementar
• Lei do paralelogramo para adição de forças
• O princípio da transmissibilidade
• As três Leis fundamentais de Newton:• Primeira Lei: Lei da inércia
• Segunda Lei: Lei fundamental da mecânica Newtoniana – F = m . A
• Terceira Lei: Lei da ação e reação
• Lei de gravitação de Newton:
• 𝐹 = 𝐺 .𝑀.𝑚
𝑟2
• Caso particular - Peso: 𝑔 =𝐺𝑀
𝑅2⇒ 𝑃 = 𝑚.𝑔
Intr. - 8Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Coerência do Sistema de Unidades
Espaço Tempo MassaMetro Segundo Quilograma
Polegada Segundo Slug
Unidades Fundamentais
ForçaNewton [N] ou Libra [Lb]
Unidade derivada
Intr. - 9Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Prefixos SI
Potência Prefixo Símbolo Nome Comum
1012 Tera T Trilhão
109 Giga G Bilhão
106 Mega M Milhão
103 Quilo k Mil
102 Hecto h Cem
101 Deca da Dez
10-1 Deci d Décimo
10-2 Centi c Centésimo
10-3 Mili m Milésimo
10-6 Micro µ Milionésimo
10-9 Nano n Bilionésimo
10-12 Pico p Trilionésimo
Intr. - 10Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Principais Unidades do SI usadas na Mecânica
Grandeza Unidade Símbolo Fórmula
Aceleração Metro por segundo, por segundo .... m/s²
Ângulo Radiano rad ...
Aceleração angular Radiano por segundo, por segundo ... rad/s²
Área Metro quadrado ... m²
Comprimento Metro m ***
Energia Joule J N.M
Força Newton N kg . m/s²
Frequência Hertz Hz s-1
Impulso Newton – segundo ... N.s
Massa Quilograma kg ***
Massa específica Quilograma por metro cúbico ... kg/m³
Intr. - 11Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Principais Unidades do SI usadas na Mecânica (2)
*** Unidade fundamentalGrandeza Unidade Símbolo Fórmula
Momento de uma força –Torque
Newton-metro ... N.m
Potência Watt W J/s
Pressão Pascal P N/m²
Tensão Pascal P N/m²
Tempo Segundo s ***
Trabalho Joule J N.m
Velocidade Metro por segundo ... m/s
Velocidade angular Radiano por segundo ... rad/s
Volume, sólidos Metro cúbico ... m³
Volume, líquidos Litro l 10-3 m³
Intr. - 12Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Resistência dos materiais
Estudo das relações entre as cargas EXTERNAS aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam neste corpo. Envolvendo:
• Deformações
• Estabilidade
Intr. - 15Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Desenvolvimento histórico
• Galileu XVII
• Saint-VenantXVIII
• Poisson
• Lamé
• Navier
Intr. - 16Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
• Resistência dos Materiais
• Mecânica dos Materiais
• Mecânica dos corpos deformáveis
Evolução:- Teoria da Elasticidade- Teoria da Plasticidade
Conceitos fundamentais prévios (Estática)(1)
• Cargas Externas => força de superfície ou força de corpo
• Forças de Superfície => contato direto de um corpo com outro
• Força concentrada => quando a área da carga distribuída é muito pequena
• Carga distribuída linear => intensidade de força por comprimento
• A força resultante 𝐹𝑅de 𝑤(𝑠)é equi-
valente a área sob a curva da carga
distribuída, e essa resultante age no
centroide C ou centro geométrico
desta área.
Intr. - 17Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceitos fundamentais prévios (Estática)(2)
• Força de corpo => desenvolvida sem haver contato entre os corpos, podem ser força de atração gravitacional ou eletromagnéticas
• Reações do apoio => forças de superfície desenvolvidas nos apoios:
Intr. - 18Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
“Se o apoio impedir a translação em uma determinada direção, então uma força deve ser desenvolvida no elemento naquela direção. Da mesma forma, se o apoio impedir a rotação, um momento deve ser exercido no elemento.”
Equações de Equilíbrio
O equilíbrio de um corpo exige um equilíbrio de forças para impedir a translação ou um movimento acelerado do corpo ao longo da trajetória, e um equilíbrio de momentos, para impedir que o corpo gire.
∑𝐹 = 0∑𝑀0 = 0
Intr. - 20Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
A melhor maneira de visualizar todas as forças conhecidas e desconhecidas que
agem sobre o corpo é desenhar o DIAGRAMA DE CORPO LIVRE
Cargas Resultantes interna
Força e momento resultantes que agem no interior do corpo e que são necessários para manter a integridade do corpo quando submetido a cargas externas.
Para obtenção das cargas internas que agem sobre uma região específica no interior do corpo, deve-se utilizar o método das seções:
Intr. - 21Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Nas três dimensões
• Força Normal
• Força de cisalhamento
• Momento de torção ou torque
• Momento Fletor
Intr. - 22Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Cargas Coplanares
Haverão apenas componentes de:
• Força Normal
• Força de Cisalhamento
• Momento Fletor
Intr. - 23Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
∑𝐹𝑥 = 0 ⇒ 𝑁∑𝐹𝑦 = 0 ⇒ 𝑉
∑𝑀𝑜 = 0 ⇒ 𝑀𝑂
Exemplo
Determine as cargas internas que agem na seção transversal em C:
Intr. - 24Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Exemplo 3
O guindaste é composto pela viga AB e roldanas acopladas, além do cabo motor Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em C, se o motor estiver levantando uma carga W de 500 Lb.
Intr. - 30Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Exemplo 4
Determinar as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em G da viga de madeira mostrada na figura. Considere que as articulações em A, B, C, D e E estejam acopladas por pinos.
Intr. - 32Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(2)
• Analisando um ponto Q
Projeção da força Cortante (𝑉𝑥) no plano cartesiano
Δ𝑉𝑥 e Δ𝐹𝑥 são forças que agem numa superfície perpendicular ao eixo 𝑥.
Intr. - 38Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(3)
Dividindo a intensidade de cada força por Δ𝐴e levando o valor de Δ𝐴 a zero:
𝜎𝑥 = limΔ𝐴 0
Δ𝐹𝑥
Δ𝐴𝜏𝑥𝑦 = lim
Δ𝐴 0
Δ𝑉𝑦𝑥
Δ𝐴𝜏𝑥𝑧 = lim
Δ𝐴 0
Δ𝑉𝑧𝑥
Δ𝐴
1º índice indica que são aplicados numa superfície perpendicular ao eixo “x”
2º índice indica a direção da componente
A mesma análise pode ser feita na parte do corpo localizada a direita do plano vertical através de Q:
Mesmas intensidades de força só que sentido contrário.
Intr. - 39Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(4)
Analogamente podemos fazer cortes paralelos aos planos zx(perpendicular ao eixo y) e xy (perpendiculares ao plano z) e chegamos as seguintes componentes:
𝜎𝑥, 𝜏𝑥𝑦, 𝜏𝑥𝑧 𝜎𝑦, 𝜏𝑦𝑥, 𝜏𝑦𝑧 𝜎𝑧, 𝜏𝑧𝑥, 𝜏𝑧𝑦
Aplicando num elemento cúbico de volume com lado “a”, ao redor do ponto “Q”
Apenas 3 faces estão visíveis, as outras três possuem as mesmas tensões com mesma intensidade e sentidos contrários
Intr. - 40Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(5)
Apesar das tensões serem ligeiramente diferentes no Cubo em relação ao ponto “Q”, este erro desaparece a medida que o lado do cubo tende a zero.
Transformando as tensões em forças aplicadas nas faces do cubo, multiplicando a tensão pela área Δ𝐴:
Intr. - 41Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(6)
Considerando o diagrama de corpo livre do pequeno cubo centrado no ponto “Q”, podemos escrever as seguintes relações:
∑𝐹𝑥 = 0 ∑𝐹𝑦 = 0 ∑𝐹𝑧 = 0
Como está claro que há forças iguais (mesma intensidade) de sentido oposto nas faces ocultas do cubo. O equilíbrio acima é confirmado.
x’
z’
y’Considerando os momentos relativos aos eixos: Qx’, Qy’ e Qz’, podemos escrever as três equações adicionais referente ao momento:
∑𝑀𝑥′ = 0 ∑𝑀𝑦′ = 0 ∑𝑀𝑧′ = 0
Intr. - 42Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(7)
Usando uma projeção do cubo no plano x’y’ notamos que apenas as forças de cisalhamento geram momento diferente de zero em relação ao eixo z’. Estas forças formam dois conjugados:
(𝜏𝑥𝑦 . Δ𝐴). 𝑎 e −(𝜏𝑦𝑥 . Δ𝐴). 𝑎 (sentido contrário)
∑𝑀𝑧 = 0
(𝜏𝑥𝑦 . Δ𝐴). 𝑎 − (𝜏𝑦𝑥 . Δ𝐴). 𝑎 = 0
𝜏𝑥𝑦 = 𝜏𝑦𝑥Por analogia:
𝜏𝑦𝑧 = 𝜏𝑧𝑦 𝜏𝑧𝑥 = 𝜏𝑥𝑧
Intr. - 43Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução
Conceito(8)
Concluímos que são necessárias somente 6 componentes de tensão para definir o estado de tensões de um dado ponto “Q”:
𝜎𝑥, 𝜎𝑦, 𝜎𝑧, 𝜏𝑥𝑦, 𝜏𝑦𝑧, 𝜏𝑧𝑥
O cisalhamento não pode ocorrer em apenas um plano, deve sempre existir uma tensão de cisalhamento igual em um outro plano perpendicular ao primeiro.
Intr. - 44Resistência dos Materiais / Antonio Dias / Introdução