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CsA Consetho Acadêmico Universidade Estadual de Goiás ESTADO, DE GO IAS RESOLUÇÃO CsA N. 1.016, DE 22 DE MARÇO DE 2017 Aprova a política institucional para realizaç'à'o de Trabalho de Curso de Graduação da Universidade Estadual de Goiás. O CONSELHO ACADÊMICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (CsA/UEG), conforme o artigo 38, do Estatuto da UEG aprovado pelo Decreto Estadual n. 7.441, de 8 de setembro de 2011, o § P, do art. 10 do Regimento Geral da UEG, no uso de suas atribuições legais, regimentais e estatutárias, e CONSIDERANDO: as determinações contidas na legislação nacional e estadual que dispõem sobre o Trabalho de Conclusão (TC); as Diretrizes Curriculares Nacionais, que estabelecem os parâmetros mínimos para a formação profissional em diálogo com cada área do conhecimento; a Resolução CsU n. 682, de 7 de agosto de 2014, que aprova o regulamento das Diretrizes Básicas para a Estrutura Curricular dos Cursos de Graduação da UEG; a garantia, pela presente política de TC, de atendimento às especificidades pedagógicas, técnicas, estruturais e normativas existentes nas diferentes modalidades (bacharelado, superior de tecnologia e licenciatura) oferecidas pela Universidade em seus respectivos cursos; a necessidade premente de os cursos ofertados avançarem em ações que superem as bases fundamentadas na prática modelar e/ou na racionalidade técnica para contemplar as concepções alinhadas ao paradigma da formação crítica, reflexiva e investigativa da formação profissional; a necessidade de a UEG garantir condições institucionais e infraestruturais para a materialização da presente política de TC; a obrigatoriedade de que a concepção de TC na UEG seja explicitada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico (PPC) dos cursos de graduação; o Memorando Circular PrG/UEG n. 20/2014, que trata de orientações/proposições do Grupo de Trabalho (GT) de Estágio Supervisionado, TC e Atividades Complementares para a (re)construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Graduação; a existência do Grupo de Trabalho (GT) de Estágio, Trabalho de Curso (TC) e Atividades Complementares, instituído pelas Portarias UEG/GAB n. 535/2014, 1.007/2014, 1.197/2014, 304/2015 e 463/2016, CsA -Conselho Académico BR 153 Quadra Área, Km 99, CEP: 75132903, Anápolis- GO 1/16

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CsA Consetho

Acadêmico

Universidade Estadual de Goiás

ESTADO, DE GO IAS

RESOLUÇÃO CsA N. 1.016, DE 22 DE MARÇO DE 2017

Aprova a política institucional para realizaç'à'o de Trabalho de Curso de Graduação da Universidade Estadual de Goiás.

O CONSELHO ACADÊMICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (CsA/UEG), conforme o artigo 38, do Estatuto da UEG aprovado pelo Decreto Estadual n. 7.441, de 8 de setembro de 2011, o § P, do art. 10 do Regimento Geral da UEG, no uso de suas atribuições legais, regimentais e estatutárias, e CONSIDERANDO:

as determinações contidas na legislação nacional e estadual que dispõem sobre o Trabalho de Conclusão (TC);

as Diretrizes Curriculares Nacionais, que estabelecem os parâmetros mínimos para a formação profissional em diálogo com cada área do conhecimento;

a Resolução CsU n. 682, de 7 de agosto de 2014, que aprova o regulamento das Diretrizes Básicas para a Estrutura Curricular dos Cursos de Graduação da UEG;

a garantia, pela presente política de TC, de atendimento às especificidades pedagógicas, técnicas, estruturais e normativas existentes nas diferentes modalidades (bacharelado, superior de tecnologia e licenciatura) oferecidas pela Universidade em seus respectivos cursos;

a necessidade premente de os cursos ofertados avançarem em ações que superem as bases fundamentadas na prática modelar e/ou na racionalidade técnica para contemplar as concepções alinhadas ao paradigma da formação crítica, reflexiva e investigativa da formação profissional;

a necessidade de a UEG garantir condições institucionais e infraestruturais para a materialização da presente política de TC;

a obrigatoriedade de que a concepção de TC na UEG seja explicitada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico (PPC) dos cursos de graduação;

o Memorando Circular PrG/UEG n. 20/2014, que trata de orientações/proposições do Grupo de Trabalho (GT) de Estágio Supervisionado, TC e Atividades Complementares para a (re)construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Graduação;

a existência do Grupo de Trabalho (GT) de Estágio, Trabalho de Curso (TC) e Atividades Complementares, instituído pelas Portarias UEG/GAB n. 535/2014, 1.007/2014, 1.197/2014, 304/2015 e 463/2016,

CsA -Conselho Académico BR 153 Quadra Área, Km 99, CEP: 75132903, Anápolis- GO

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RESOLVE:

Art. 1° Aprovar a Política Institucional para realização de Trabalho de Curso (TC) de Graduação da Universidade Estadual de Goiás, nos termos do Anexo único desta Resolução.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se e cumpra-se.

152 Sessão Plenária do Conselho Acadêmico da UEG, em Anápolis, 22 de março de 2017.

,titslím-et Prof. Dr. Haroldo Reimer Presidente do CsA/UEG

CsA Conselho Académico

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ANEXO ÚNICO

POLÍTICA INSTITUCIONAL PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAPÍTULO I

DA CONCEPÇÃO, DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS

Art. 1° Este Regulamento dispõe sobre a política institucional do componente curricular Trabalho de Curso (TC) de Graduação da Universidade Estadual de Goiás.

Art. 2° O TC da UEG é concebido como uma atividade acadêmica de sistematização, registro e apresentação de conhecimentos didáticos, pedagógicos, científicos, culturais, tecnológicos e de inovação produzidos sobre objeto(s) de estudo relacionado(s) à área de formação do curso de graduação mediante orientação docente.

Parágrafo único. O TC submete-se às determinações contidas na legislação federal, às Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos (DCN) ou regulamentação em vigor, ao Regimento Geral da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e às regulamentações institucionais específicas.

Art. 3° Para efeitos desta Política, consideram-se:

I - Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN): são as normas nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em relação às áreas e/ou cursos de graduação, nas quais se inserem as diretrizes gerais para o TC;

II - Projeto Pedagógico do Curso (PPC): é o documento indicador, norteador e regulador das ações acadêmicas desenvolvidas no âmbito do curso de graduação, elaborado a partir das DCN ou regulamentação em vigor;

III - Regulamento de Trabalho de Curso (RTC): é o documento elaborado e aprovado no âmbito do curso de graduação da UEG que dispõe sobre a operacionalização do componente curricular TC, construído em consonância com a Política Institucional aprovada nesta Resolução, com as DCN ou regulamentação em vigor e com o PPC;

IV - plano de trabalho do Coordenador Adjunto de TC: é o documento elaborado pelo coordenador adjunto de TC em consonância com o RTC, aprovado no colegiado do curso e que descreve o processo de gestão das atividades do TC;

V - plano de trabalho do professor orientador de TC: é o documento elaborado em consonância com o RTC que apresenta o especificações sobre o processo de orientação;

VI - orientação: é o processo de acompanhamento pedagógico-científico do discente matriculado no componente curricular TC pelo professor orientador e coorientador, com vistas à sua integralização, obedecendo aos critérios definidos nesta Política e no RTC,

VII - Coordenador Adjunto de TC: é o professor do curso, indicado pelos seus

CsA • Conselho Acadêmico 53 0...dOrt 4rea rsm

cysc 3/16

pares, para coordenar as atividades desse componente curricular no âmbito do curso;

VIII - professor orientador de TC: é o docente designado para acompanhar o discente no desenvolvimento das atividades que resultarão no TC, segundo os critérios definidos no RTC;

IX - professor coorientador: é o docente indicado pelo aluno, pertencente ou não ao quadro da Universidade, para realizar um trabalho juntamente com o professor orientador, cujos critérios para indicação deverão ser definidos no RTC;

X - orientando: é o discente matriculado no curso de graduação da UEG e no componente TC que desenvolve o TC sob a orientação de um professor e coorientador (se for o caso) segundo as características definidas no PPC e no RTC;

XI - linhas de estudo, de pesquisa ou áreas temáticas de desenvolvimento do TC: são aquelas definidas pelo colegiado do curso a partir de proposições do NDE, com base nas DCN ou regulamentação em vigor e PPC;

XII - documento de aceite: é o ato formal por meio do qual o professor orientador manifesta concordância em acompanhar todas as atividades do discente matriculado no TC, elaborado conforme critérios definidos no RTC;

XIII - banca de qualificação: independentemente da nomenclatura adotada pelo curso, quando prevista no PPC, consiste na avaliação do TC, em fase de desenvolvimento, por outro(s) professor(es) a fim de examinar as etapas realizadas e orientar sua finalização no formato de Banca de Defesa;

XIV - banca de defesa: independentemente da nomenclatura adotada pelo curso, é o momento da avaliação final do TC, quando previsto no PPC;

XV - arquivamento: é o processo de gestão dos TCs desenvolvidos no âmbito do curso de graduação com vista à guarda, manutenção, divulgação e fiscalização, segundo os critérios definidos pela UEG e pelos órgãos de regulamentação e de controle.

Art. 40 O TC é o componente curricular que se constitui como atividade acadêmica integrante dos PPC da UEG, entendido como uma atividade constitutiva do conhecimento teórico e/ou aplicado.

Art. 50 O TC, em sua concepção, divide-se em obrigatório e opcional, observadas as especificidades contidas nas DCN ou nas normas vigentes, em função da modalidade de oferta do curso, da área de ensino e do PPC, sendo:

I - obrigatório quando defmido nas DCN como pré-requisito para a integralização curricular;

II - opcional quando não previsto ou definido como opcional nas DCN.

Parágrafo único. O TC, mesmo quando opcional nas DCN ou nas normas vigentes, toma-se obrigatório se previsto no PPC.

Art. 6° O TC deverá ser elaborado sob a orientação docente, no decorrer do t

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' 4"sc•si, • Cr. 4/16

período de formação do discente, conforme previsto no PPC.

Art. 7° O TC poderá ser denominado Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando realizado nos últimos semestres do curso, ou quando assim for definido no PPC e RTC.

Art. 8° O TC, fundamentado em literatura da área, elaborado sob a orientação de um professor, segundo as regras que lhe são próprias normatizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outras normas adotadas pelo curso, pelas regulamentações da UEG e do curso de graduação, conforme apresentado no PPC e elaborada conforme as normas definidas no RTC, poderá ser apresentado nas seguintes modalidades e respectivos conceitos:

I - monografia: é o estudo ou produção acadêmica desenvolvida pelo discente acerca de um objeto de estudo;

II - artigo científico: é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científico;

III - revisão bibliográfica ou revisão da literatura: é a análise crítica, meticulosa e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento;

IV - revisão sistemática da literatura: é a forma de executar revisões abrangentes da literatura de maneira rigorosa, sobre determinado tema, a partir de critérios de seleção explícitos, em que pressupõe que/outros pesquisadores podem avaliar a qualidade da revisão e/ou executá-la novamente e alcançar os mesmos resultados;

V - plano de negócio: é o documento de planejamento dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e de inserção no mundo dos negócios, assim como prevê os resultados organizacionais e institucionais para um período de tempo definido;

VI - relatório: é o conjunto de informações e/ou de dados utilizados para reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento que esteja finalizado ou em andamento;

VII - produto/projeto: é o resultado de estudos elaborados, pertinente ao curso, que compreende todos os gêneros de produções acadêmicas, científicas, culturais, tecnológicas e de inovação, com vistas a descrever os resultados das investigações, criações e experimentações do discente em suas atividades de TC, que não se enquadrarem nas modalidades descritas nos incisos anteriores, porém, previstos no PPC.

§ 1° Os cursos de graduação da UEG poderão acrescentar outras modalidade de TC e seus respectivos conceitos, desde que devidamente descritas no RTC.

§ 2° A UEG deverá implementar política própria de divulgação dos resultados do TC.

§ 3° Os cursos de graduação da UEG definirão no RTC o tipo de pesquisa e respectivo método ou metodologia a ser adotado na elaboração do TC.

CsA -Conselho Académico BR £3 Cs-nun iça ens ?.; CE> s- ksaBsis - 5/16

§ 4° A Produção Acadêmica, Científica e/ou Cultural resultante do TC será elaborada de forma individual ou coletiva, conforme definido no PPC e no RTC.

Art. 9° É finalidade do TC nos cursos de graduação da UEG:

I - inserir o discente na atividade científica;

II - sistematizar os conhecimentos construídos ao longo da formação dos discentes;

III - promover o aprofundamento dos conhecimentos dos discentes e sua consolidação de forma ética, crítica e reflexiva através da pesquisa de temas de interesse da comunidade acadêmica e da sociedade.

Art. 10. São objetivos do TC na UEG:

I - propiciar, através do currículo, condições para aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo discente durante o curso de graduação;

II - estimular a produção e a disseminação do conhecimento de forma ativa, como meio de relacionar teoria e prática;

III - preparar o discente para a elaboração de trabalhos acadêmicos, científicos e culturais de acordo com as normas da ABNT ou outras normas adotadas pelo curso, das regulamentações da UEG e dos cursos;

IV - ampliar teoricamente os conhecimentos da área de formação do discente, de modo a integrar conceitos sobre os conhecimentos acadêmico, científico e cultural e métodos aplicados à pesquisa;

V - promover a autonomia do discente nas atividades de produção dos conhecimentos acadêmico, científico e cultural visando o aprimoramento da formação profissional;

VI - contribuir para o desenvolvimento da capacidade de análise crítica e reflexiva por meio do domínio da seleção, leitura e síntese da literatura científica especializada, relacionada à área de formação do discente;

VII - desenvolver capacidades de planejamento, análise e proposição de soluções para problemas sociais, culturais, ambientais e/outros temas pertinentes ao curso;

VIII - despertar o interesse do discente para a pesquisa científica, de forma contínua, como parte indissociável da formação profissional;

IX - articular o ensino, a pesquisa e a extensão na produção e socialização dos conhecimentos acadêmicos, científicos e culturais acerca da realidade social;

X - garantir a abordagens acadêmica, científica e cultural de temas relacionados à prática profissional, inseridas na dinâmica da realidade local, regional e nacional;

CsA - Consalho Audermco n J.-ez

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XI - desenvolver, no discente, a capacidade de criação, inovação e produção de conhecimentos sobre temas associados à área de formação.

CAPÍTULO II

DA ORIENTAÇÃO, DA COORIENTAÇÃO, DO COORDENADOR ADJUNTO E DO PROFESSOR ORIENTADOR DO TRABALHO DE CURSO

Seção I

Da orientação e coorientação de TC

Art. 11. A orientação deverá ser realizada por docentes da UEG com formação e/ou experiência, preferencialmente, na área de estudo do TC ou áreas afins.

Art. 12. A orientação de TC é uma atividade de ensino teórico-prática, constituída por ações de planejamento, sistematização, avaliação, investigação e reflexão contínua da formação humana, científica, cultural e profissional explicitada no PPC e no RTC, caracteriza-se por momentos de acompanhamento e de discussão individual e/ou coletiva entre o professor orientador e o(s) orientando(s) que visem à valorização de diferentes conhecimentos e experiências vivenciadas, presenciais ou não presenciais, conforme previsto no PPC e no RTC.

§ 1° A orientação presencial é aquela feita pelo professor orientador na presença física do orientando, enquanto a orientação não presencial são as atividades desenvolvidas pelo professor orientador por qualquer meio de comunicação à distância.

§ 2° Quando previsto no RTC, poderá o orientador, de comum acordo com o seu orientando, indicar um ou mais coorientadores, com a devida anuência da Coordenação Adjunta de TC e/ou do Coordenador do Curso.

§ 3° A coorientação de TC é uma atividade de ensino teórico-prática, desenvolvida por professor da UEG ou de/outra instituição de ensino superior (IES), ou por profissional da área de desenvolvimento do TC, desde que com formação, qualificação ou experiência comprovada, indicado pelo discente para realizar as atividades de orientação em conjunto com o professor orientador, segundo critérios definidos no PPC e no RTC.

§ 4° O professor coorientador não será remunerado, porém deverá receber Certificado de Coorientação e seu nome deverá constar nos documentos do TC entregues pelo discente.

Seção II

Do Coordenador Adjunto de TC

Art. 13. O Coordenador Adjunto de TC é o professor responsável por organizar as condições de realização dos TC no âmbito do curso de graduação da UEG.

Art. 14. A função de Coordenador Adjunto de TC no âmbito do(s) curso(s) é definida pelo Conselho Acadêmico do Campus (CaC) conforme normas vigentes da UEG.

CsA Consdho Acàdismito BR ' 55 Ct.are 4,ea

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Art. 15. A função de coordenador adjunto de TC, quando exercida para mais de um curso, deverá manter coerência entre as áreas de formação e as exigências específicas dos cursos coordenados.

Parágrafo único. No caso de não haver coerência entre as áreas de formação e as exigências específicas dos cursos, o campus deverá ter a quantidade de coordenadores adjuntos de TC necessária ao atendimento a essas especificidades.

Art. 16. Constituem-se em critérios para o exercício da função de Coordenador Adjunto de TC:

I - ter formação na grande área do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a que pertença(m) o(s) curso(s) que coordena(m) e titulação mínima definida no RTC;

II - demonstrar habilidades voltadas para a pesquisa e metodologia do trabalho acadêmico, científico e cultural com conhecimento das normas técnicas da ABNT ou outras normas adotadas pelo curso;

III - ser indicado, pelos seus pares no(s) curso(s), dentre os professores com experiências de orientação em TC, para a correspondente designação pelo diretor do Campus;

IV - pertencer, preferencialmente, ao quadro efetivo da instituição;

V - atender a outros critérios definidos no PPC e no RTC.

Parágrafo único. A indicação do coordenador adjunto de TC para mais de um curso deverá ser realizada em reunião com a representatividade dos professores dos cursos envolvidos.

Art. 17. São atribuições do Coordenador Adjunto de TC:

I - cumprir e fazer cumprir a Política de TC da UEG e o RTC;

II - cadastrar, manter atualizada e publicar semestralmente/ou anualmente a lista de professores orientadores e divulgar suas linhas de pesquisa e de estudos e/ou áreas temáticas;

III - orientar os alunos na escolha dos professores orientadores e designá-los conforme critérios definidos no RTC;

IV - convocar, sempre que necessário, os professores orientadores para discutirem questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do TC;

V - elaborar e encaminhar os instrumentos de acompanhamento e de avaliação das atividades de orientação atinentes ao TC;

VI - definir o calendário de desenvolvimento das atividades do TC e apresentar para aprovação do colegiado(s) de curso(s);

CA • Conselho Académico C,ar, Jna

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VII - esclarecer as eventuais dúvidas de professores orientadores e discentes quanto ao processo e normativas relacionadas ao TC;

VIII - administrar, quando for o caso, o processo de substituição de professores orientadores e emitir parecer nos casos excepcionais;

IX - orientar o processo de constituição das Bancas de Avaliação e definir o cronograma em cada semestre letivo;

X - aprovar a listagem de discente por professor orientador;

XI - sistematizar a listagem de professores avaliadores nos casos específicos que envolvam outros professores além do orientador, assim como organizar a composição das bancas de avaliação e respectivos cronogramas;

XII - dar publicidade ampla às atividades do TC;

XIII - incentivar a divulgação dos resultados dos TC;

XIV - organizar os espaços, equipamentos e materiais necessários às apresentações dos TC;

XV - elaborar, disponibilizar e arquivar os instrumentos de avaliação dos TC;

XVI - providenciar documentos comprobatórios dos professores orientadores, coorientadores e/outros participantes de processos avaliativos;

XVII - arquivar os documentos referentes ao TC e mantê-los organizados;

XVIII - cumprir o previsto no RTC quanto à forma de arquivamento do TC e acompanhar o processo com vistas a garantir a sua execução na forma adequada;

XIX - elaborar o Plano de Trabalho conforme RTC;

XX - divulgar o cronograma de realização das bancas com títulos, autores, data, local e horário, de forma a tomá-las eventos públicos;

XXI - assegurar o encaminhamento da documentação referente à realização das bancas à secretaria do curso;

XXII - desenvolver outras atividades definidas no PPC e no RTC.

§ 1° Nos campus em que houver um coordenador adjunto de TC para mais de um curso, o plano de trabalho deverá ser realizado em conjunto com todos os coordenadores dos cursos envolvidos.

§ 2° Na elaboração do Plano de Trabalho levar-se-ão em conta a natureza e modalidades de TC regulamentados pelo curso, a partir do qual se fará a gestão das atividades deste componente curricular no âmbito do curso e de onde serão obtidos os parâmetros para o cálculo da carga horária atribuída ao coordenador adjunto de TC em suas atividades de gestão.

CsA • Conselho Académico 8; 51 C.vaare iCea 0.m 95 CEP: 1" ?"..-.? - 9/16

Seção III

Do orientador de TC

Art. 18. Constituem-se em critérios para o exercício da função de professor orientador de TC:

I - possuir formação específica e/ou experiência comprovada na área de formação da orientação que o habilite para o exercício da função;

II - ter disponibilidade para orientar individualmente e/ou coletivamente, em sistema presencial e não-presencial os discentes sob sua orientação fora do horário de aula do orientando;

III - ter carga horária compatível com aquela que lhe for atribuída semanalmente para as atividades de orientação de TC, observadas as especificidades de modalidades adotadas pelo curso;

IV - outros critérios definidos no PPC e no RTC.

Art. 19. São atribuições do professor orientador do TC:

I - analisar, em conjunto com a coordenação adjunta, as indicações dos prováveis orientandos, para efeito de aceite/ou não das orientações, observados os critérios definidos no RTC;

II - elaborar o Plano de Trabalho conforme RTC e entregar ao coordenador adjunto de TC para fins de acompanhamento;

III - orientar os discentes na elaboração do TC em conformidade com o PPC, com as normas da ABNT ou outras normas adotadas pelo curso, com a regulamentação da UEG e do RTC;

IV - orientar o discente no desenvolvimento do TC no que se refere à problematização, delimitação do tema, construção de referenciais teóricos, fontes de pesquisa, cronograma de atividades e/outros itens aprovados no PPC;

V - submeter o projeto de TC à avaliação e aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa antes do início de sua realização, nas situações previstas na legislação vigente;

VI - realizar registros das orientações do TC conforme RTC;

VII - realizar orientações do TC, conforme Plano de Trabalho, observadas as características das modalidades adotadas no PPC e RTC;

VIII - cumprir as normas estabelecidas para orientação do TC;

IX - disponibilizar e esclarecer ao discente as normas e o cronograma do TC;

X - orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do TC em todas as suas etapas;

CsA-Conselbto Academia, 4-s•-‘

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XI - cumprir o cronograma de execução das atividades de TC;

XII - participar de reuniões com a coordenação adjunta de TC e/ou coordenação do curso para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação dos TC;

XIII - participar de atividades e eventos internos e externos relacionados ao TC;

XIV - comunicar, por escrito, à coordenação adjunta de TC eventuais problemas, dificuldades e dúvidas relativas ao processo de orientação;

XV - participar do processo de avaliação do TC;

XVI - orientar o discente quanto à adequação do TC aos direcionamentos sugeridos pelos avaliadores;

XVII - realizar a revisão final do TC e encaminhá-lo para avaliação em banca;

XVIII - encaminhar à coordenação adjunta de TC a relação dos prováveis avaliadores em banca;

XIX - coordenar os processos de avaliação de TC de seus orientandos;

XX - preencher os documentos de avaliação de TC;

XXI - conferir as alterações realizadas pelo orientando na versão final do TC em função daquelas sugeridas pelos avaliadores;

XXII - inserir o resultado da avaliação do TC no sistema de registro acadêmico da UEG;

XXIII - informar, por escrito, à Coordenação Adjunta de TC sobre a impossibilidade de continuidade de orientação;

XXIV - organizar e acompanhar o trabalho de coorientação;

XXV - cumprir e fazer cumprir a presente Política de TC e o RTC;

XXVI- desenvolver outras atividades definidas no PPC e no RTC.

Seção IV

Do coorientador de TC

Art. 20. Constitui-se em critério para o exercício da função de professor coorientador de TC, ser professor da UEG ou de/outra instituição de ensino superior, ou ser profissional da área de desenvolvimento do TC, desde que com formação, qualificação ou experiência comprovada.

CsA -ConsalSo AcAdémico Brr ' SE C.,..are Ifea 95 CEP: 75" 51 ?.:E_ 4-.appés Gt

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Art. 21. São atribuições do professor coorientador do TC:

I - colaborar, quando necessário, na elaboração do plano de atividades e do projeto de TC;

II - colaborar no desenvolvimento de etapas específicas do TC, a critério do Orientador.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DO ORIENTANDO

Art. 22. São direitos do orientando de TC:

I - conhecer as linhas de estudo, de pesquisa ou áreas temáticas de desenvolvimento do TC disponibilizadas pelos professores orientadores do curso;

II - ser informado dos procedimentos institucionais para a realização do TC, assim como sobre os processos de execução e de avaliação do TC;

III - ser orientado e acompanhado por um professor orientador de TC no desenvolvimento de suas atividades;

IV - conhecer o Plano de Trabalho do professor orientador, o RTC e demais normas relativas ao TC.

V - conversar com o professor orientador a indicação dos membros avaliadores do TC.

Art. 23. São deveres dos orientandos:

I - matricular-se, no período determinado, no componente curricular TC quando este for previsto no PPC;

II - indicar, ao coordenador adjunto, professor orientador na forma prevista no RTC;

III - definir, em conjunto com professor orientador, a temática do TC em conformidade com as linhas de estudo, de pesquisa ou áreas de desenvolvimento do TC e do professor orientador;

IV - conhecer as normas e as regulamentações do TC;

V - informar-se junto ao professor orientador sobre o cronograma estabelecido para o TC;

VI - elaborar o TC e ser avaliado de acordo com as normas que o regulamenta;

VII - apresentar toda a documentação solicitada pelo professor orientador e pela coordenação adjunta de TC nos prazos estabelecidos;

CsA Conselho Académico 'i"E ZLara

' 12/16

VIII - fazer-se presente às atividades de orientação conforme cronograma do TC;

IX - cumprir frequência e carga horária previstas na legislação;

X - adotar as recomendações do professor orientador concernentes ao TC;

XI - respeitar os direitos autorais sobre artigos técnicos e científicos, textos de livros, sítios da internet e/outros, sob pena de responder por plágio, conforme previsto na legislação vigente e nas normas institucionais da UEG;

XII - submeter, em conjunto com o professor orientador, o projeto de TC à avaliação e aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa antes do início de sua realização, nas situações previstas na legislação vigente;

XIII - encaminhar ao professor orientador a produção acadêmica, científica ou cultural resultante do TC para fins de avaliação, nas formas e quantidade definidas no RTC;

XIV - comparecer no dia e hora marcados para se submeter ao(s) processo(s) de avaliação do TC, conforme defmido no RTC;

XV - responsabilizar-se pela realização das correções solicitadas pelo professor orientador e/ou avaliadores em todas as etapas do TC;

XVI - entregar à coordenação adjunta de TC a produção resultante do TC para arquivamento, segundo as normas definidas no RTC;

XVII - cumprir as normas e procedimentos pertinentes ao TC;

XVIII - participar do processo de avaliação do professor orientador conforme metodologia adotada pela UEG.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO

Art. 24. O critério de avaliação do TC obedecerá ao que determina o Regimento Geral da UEG, o PPC e o RTC, que obrigatoriamente deverá prever dois instrumentos de avaliação, formal ou não, mesmo que seja atribuída uma nota única ao final da avaliação.

§ 1° Para aprovação no TC a nota final resultante da média das avaliações deverá ser igual ou superior ao valor definido no Regimento Geral da UEG.

§ 2° O não atendimento pelo discente aos critérios de avaliação definidos no PPC e no RTC implicará a sua reprovação.

§ 3° Independentemente da modalidade de TC adotada pelo curso, constitui-se em critério para a aprovação neste componente curricular a apresentação de uma produção acadêmica, científica e/ou cultural final para efeito de avaliação, divulgação e arquivamento.

CL& -Conselho Académico " S5 'Zoara 'es_ Ch

CEP" 15'55 ?"..1 4"--azoio 13/16

§ 4° São considerados os seguintes instrumentos de avaliação, devidamente qualificados no RTC:

I - banca de qualificação;

II - banca de defesa;

III - frequência às orientações e/ou ao componente curricular;

IV - elaboração do projeto de TC;

V - produções resultantes do TC;

VII - produção, organização e cumprimento de prazo de entrega da documentação do TC;

VIII - outros instrumentos definidos no RTC.

Art. 25. São atribuições dos membros das bancas de avaliação:

I - realizar a leitura prévia do TC;

II - assistir, analisar e avaliar a apresentação do TC e emitir, ao final, uma nota, conforme definido no RTC;

III - alertar o professor orientador nas situações em que o TC não estiver de acordo com as orientações da Política Institucional do TC e do RTC, no que diz respeito aos aspectos teórico-metodológicos e à legislação de propriedade intelectual vigente no país, podendo inclusive indicar o não seguimento do trabalho para a defesa;

IV - assinar os documentos utilizados na avaliação do TC.

Art. 26. Em relação às produções resultantes do TC, deverão ser observados em seu conteúdo e forma os critérios:

I - delimitação adequada do objeto de estudo;

II - relevância da investigação ou estudo;

III - abordagem adequada do problema estudado;

IV - domínio do conteúdo pelo discente;

V - adequação da(s) abordagem(ns) teórico-metodológica(s);

VI - clareza e objetividade do TC;

VII - especificidade e/ou interdisciplinaridade do TC;

VIII - observância dos aspectos formais da língua portuguesa e da estrutura textual;

CsA ConselSc Acaõem,co

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DC - atendimento aos aspectos éticos envolvidos no processo de estudo e de apresentação do TC;

X - atendimento à Política Institucional e ao RTC.

Parágrafo único. Na impossibilidade de atendimento aos critérios definidos neste Inciso em função das especificidades do curso, outras formas deverão ser previstas no PPC e RTC.

Art. 27. Desde que não conflitem com o estabelecido pelas Pró-Reitorias de Graduação, de Pesquisa e de Extensão da UEG, é permitido aos cursos de graduação da UEG estabelecerem em seus PPC e RTC a forma de articulação do TC com as seguintes atividades:

I - extensão;

II - pesquisa;

III - estágio supervisionado;

IV - incubadora de empresas;

V - empresa júnior;

VI - laboratórios, centros, núcleos e grupos de estudos e/ou pesquisas;

VII - programas institucionais.

CAPITULO V

DA INFRAESTRUTURA DO TC

Art. 28. A PrG da UEG, resguardando as respectivas autonomias, é responsável pela regulamentação, é acompanhamento e controle das atividades de TC, atuando de maneira integrada junto aos colegiados de cursos dos Campus da UEG.

Art. 29. Caberá ao Campus garantir as condições de infraestrutura necessárias para a realização das atividades relacionadas ao TC dos cursos, compreendendo:

I - garantir professor orientador de TC aos discentes matriculados neste componente curricular;

II - garantir estrutura de recursos humanos, coordenador adjunto e demais profissionais de apoio, necessária para a realização das atividades do TC;

III - garantir infraestrutura fisica e pedagógica para a realização das atividades de orientação do TC;

IV - garantir condições de gestão das atividades do TC que organizem o trabalho pedagógico de forma individual e/ou coletiva, guardadas as especificidades de cada área de formação;

CsA • Conselho Académico Ei-awo A•sa VtE; E: Pal Ahaooio •

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V - criar condições para a participação dos orientandos em eventos científicos, tecnológicos e/ou culturais, bem como para a divulgação das publicações resultantes das produções do TC;

VI - validar documentação que comprove a realização do TC e o aproveitamento do discente;

VII - arquivar os documentos comprobatórios da realização do TC, assim como as versões finais dos TC elaborados pelos discentes, conforme política de arquivamento da instituição;

VIII - assumir as responsabilidades e implementar normativas com vistas a identificar possíveis ilegalidades vinculadas às etapas de elaboração e de avaliação do TC que possam constituir em infringências à legislação relacionada ao tema.

Parágrafo único. A UEG adquirirá softwares de identificação de plágio a serem disponibilizados aos cursos de graduação.

Art. 30. A carga horária destinada ao TC deverá constar na matriz curricular do PPC, observadas as especificidades das DCN ou regulamentação específica.

Art. 31. A carga horária do componente curricular de TC é composta por atividades presenciais e não-presenciais, e considerará as formas de orientação coletivas e/ou individuais, as atividades de planejamento, produção de material didático-científico, correção das atividades produzidas pelos orientandos e avalições do TC em suas diferentes etapas.

Art. 32. A carga horária a ser atribuída ao professor orientador e ao coordenador adjunto de TC, compreendida como atividade de ensino, será defmida em regulamentação especifica.

Art. 33. O PPC e o RTC deverão contemplar as formas de atendimento aos alunos com deficiências em suas atividades do TC.

Art. 34. Cada curso de graduação da UEG deverá elaborar ou adequar o RTC às diretrizes definidas nesta Política, conforme norteadores definidos pela PrG.

Art. 35. Os casos omissos nesta Política serão deliberados pela Pró-Reitoria de Graduação da UEG

CA - Usada Académia ' SP. Q.aan A,ea e.ti

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