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PRODUÇÃO DIDÁTICO– PEDAGÓGICA TURMA: PDE/2016
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA DO 9º ANO: UMA LEITURA CRÍTICA A RESPEITO DOS DADOS E INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS.
Autora: Maria Girlei de Oliveira Como
Disciplina/Área: Matemática
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Escola Estadual Irmã Maria Antona, localizado na Rua Jaçanã, nº 941, Bairro – Centro.
Município da escola: Sarandi
Núcleo Regional de Educação: Maringá
Professor Orientador: Sandra Regina D’ Antonio Verrengia
Instituição de Ensino Superior: UEM
Relação Interdisciplinar: Não há
Resumo:
Este Plano de Desenvolvimento Educacional apresenta uma proposta de intervenção pedagógica a ser desenvolvida com alunos do 9º, tendo como objetivo utilizar a metodologia de resolução de problemas como instrumento para a concretização de conceitos relacionados à Estatística, por meio da leitura, interpretação e análise crítica de informações e dados presentes em tabelas, gráficos e textos informativos. A escolha dessa metodologia deve-se ao fato de que possibilita a reflexão, bem como a participação ativa dos educandos que, a partir das atividades propostas, serão estimulados a pensar a respeito da realidade que os cercam.
Palavras-chave: Matemática Crítica; Estatística; Resolução de Problemas.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
MARIA GIRLEI DE OLIVEIRA COMO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA DO 9º ANO: UMA LEITURA CRÍTICA A RESPEITO DOS DADOS E INFORMAÇÕES
ESTATÍSTICAS.
MARINGÁ 2016
“Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade” (PARANÁ, 2008, p. 48).
APRESENTAÇÃO
Um dos grandes problemas que envolve o ensino e a aprendizagem de
matemática se deve a falta de relação entre a matemática presente em nosso
cotidiano e a matemática escolar. Para muitos estudantes, a maioria dos
conteúdos desenvolvidos em sala de aula, não se articulam com as situações
presentes em seu dia a dia, tornando-se assim, algo desprovido de sentido e
significado.
De acordo com Muniz (2003), o papel da escola é fornecer aos
estudantes instrumentos para resolução de situações-problemas da vida real,
ou seja, àquelas com as quais o discente se depara fora da escola.
Ideia preconizada também pelos PCNs (1998, p.57): “a atividade
matemática escolar não é olhar para coisas prontas e definitivas, mas a
construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá
dele para compreender e transformar sua realidade”. Desse modo:
[...] o aprendizado da matemática não deve ficar encarcerado no contexto escolar. A realidade exterior ao contexto didático tem de ser o referencial primeiro e final da ação pedagógica voltada ao aprendizado significativo da matemática (MUNIZ, 2003, p.10).
Diante do exposto o papel do professor não se restringe apenas a
apresentação de conceitos e fórmulas matemáticas, perpassa os muros da
escola, requer análise e pesquisa no intuito de compreender como essa ciência
se apresenta em contextos extracurriculares, na cultura do sujeito, fora dos
muros da escola.
Isto nos conduz a atribuir à matemática o caráter de uma atividade inerente ao saber humano, praticada com plena espontaneidade, resultante de seu ambiente sociocultural e consequentemente determinada pela realidade material na qual o indivíduo está inserido”. (D’ AMBRÓSIO, 1996, p. 58)
Nesse sentido, é de fundamental importância para o processo de ensino
e de aprendizagem “valorizar esse saber matemático cultural e aproximá-lo do
saber escolar em que o aluno está inserido” (BRASIL, 1998, p.32).
Não se trata aqui de descaracterizar ou minimizar a matemática escolar,
mas de fazer com que o aluno perceba a relação existente entre a matemática
ensinada dentro dos muros da escola e a matemática presente em seu dia a
dia. Dando sentido e significado aos conceitos abordados em sala de aula, de
forma que tais conceitos sirvam de ferramenta para a análise crítica acerca da
realidade e a resolução de problemas do cotidiano.
De acordo com Rocha (2001):
[...] concretizar a matemática, tirando-a da abstração, é envolvê-la na sua construção e comunicação com a realidade, é torná-la uma ciência de uso cotidiano ao alcance de todos, democratizando esse conhecimento (ROCHA, 2001, p.28).
Assim, cabe ao professor buscar novas estratégias de ensino que
possibilitem a inter-relação entre a matemática escolar e a matemática do
cotidiano. Nesse sentido, como apontam Pozo e Echevérria (1998), a resolução
de problemas torna-se uma interessante metodologia a ser utilizada pelo
professor tendo-se em vista, que se baseia na apresentação de situações
abertas e sugestivas, sejam elas escolares ou da vida cotidiana, que exigem
dos alunos uma atitude ativa bem como, o estabelecimento de hipóteses,
conjecturas, a análise de conhecimentos prévios que podem ser utilizados, a
tomada de decisões, a validação de hipóteses, ou seja, um processo permeado
de reflexão e ação do qual o aluno é o ator principal.
OBJETIVO GERAL
Utilizar a resolução de problemas como instrumento para a
concretização do ensino-aprendizagem de estatística oportunizando a leitura,
interpretação e análise crítica das informações presentes em gráficos, tabelas e
textos informativos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender os conteúdos curriculares matemáticos vinculados à
Estatística, utilizando a resolução de problemas.
Interpretar e analisar dados contidos em gráficos e tabelas;
Apresentar os elementos utilizados em uma pesquisa estatística;
Analisar como os elementos estatísticos se apresentam em jornais e
revistas;
Interpretar criticamente as informações e dados estatísticos vinculados
às mídias de comunicação;
Formular situações problemas a partir da coleta de dados.
UNIDADE DIDÁTICA
A elaboração dessa Produção Didático Pedagógica consiste na
implementação de uma proposta de atividades, que possibilite ao aluno a
conscientização sobre o uso indevido das redes sociais e suas consequências.
Para que isso aconteça serão utilizados dados, tabelas e gráficos estatísticos
para a apropriação do conhecimento.
Destaca-se também a importância do professor em buscar estratégias
metodológicas de ensino que favoreçam a relação entre a matemática presente
no cotidiano e a matemática escolar, visando dar sentido e significado aos
conteúdos matemáticos ensinados na escola.
Pretende-se com a implementação das atividades, provocar uma
reflexão a respeito do uso indevido das redes sociais e suas consequências,
bem como apontar possíveis caminhos que fomentem a conscientização dos
alunos sobre o tema. Posteriormente, o trabalho desenvolvido em sala de aula
será compartilhado com a comunidade escolar.
Essa Unidade Didática busca ainda atender às Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná, (DCE) para a Educação Básica (PARANÁ, p.60, 2008), que
destaca o Tratamento da Informação como um conteúdo estruturante que
contribui para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos
ocorridos na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de
modo geral, são usados para apresentar ou descrever informações e propõe,
nesse contexto, que o trabalho com Estatística se faça por meio de um
processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados desde sua coleta
até os cálculos finais.
Os conceitos estatísticos devem servir de subsídio aos outros
conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para quantificar,
qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que
sejam incorporadas às experiências do cotidiano.
No decorrer da implementação, as atividades propostas poderão sofrer
alterações, seja modificando-as ou mesmo incluindo outras, visto que o
ambiente escolar é suscetível à mudanças de caráter administrativo e
pedagógico.
No que diz respeito à avaliação, os estudantes serão avaliados de
acordo com sua participação nas discussões e seu desempenho na realização
das atividades propostas em classe. Será observado se o educando tende a
apresentar uma postura diferenciada e reflexiva frente à problemática abordada
e aos dados estatísticos relacionados a estudos referentes a essas redes
sociais, em comparação com o seu comportamento anterior à implementação
da proposta mediante registros de relatos.
Socialização do projeto com a comunidade escolar
Tempo previsto: 1hora/aula
Objetivos: Divulgar o Projeto de Implementação Pedagógica e
esclarecer a relevância da proposta de intervenção no processo ensino
aprendizagem.
Recursos: Computador, pendrive, data show.
Metodologia: Apresentação do Projeto de Implementação Pedagógica
para professores, equipe pedagógica e direção da Escola Estadual Irmã Maria
Antona – Ensino Fundamental, durante a Semana Pedagógica de 2017.
Socialização do projeto com os alunos
Tempo previsto: 1 hora/aula
Objetivos: Esclarecer a relevância da proposta de intervenção e a
importância da participação efetiva de todos durante a execução.
1ª AÇÃO
2ª AÇÃO
Recursos: Computador, pendrive, data show.
Metodologia: Apresentação do Projeto de Implementação Pedagógica
para os alunos do 9º ano da Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino
Fundamental e discussão a respeito da importância do envolvimento de todos
em sua execução.
Problematizando
Tempo previsto: 3 horas/aula
Objetivos: Instigar o aluno a buscar estratégias de resolução de
problemas.
Recursos: Atividade impressa, quadro, giz e tv multimídia.
Metodologia: Organize a sala em grupos, distribua a atividade impressa
para cada aluno contento o problema e as questões que deverão ser
respondidas e registradas por cada participante. Instigue a participação dos
alunos fazendo questionamentos.
Atividade 1
A direção da Escola Irmã Maria Antona decidiu entrevistar 40 alunos da
escola que tinham perfis em redes sociais para saber a preferência em relação
às mídias e a idade de cada aluno. A direção registrou as respostas dos
entrevistados no quadro abaixo:
Nome Rede social Idade Nome Rede social Idade
Rafaela Facebook 11 Rose Facebook 16
Bruno Whatsapp 16 Geane Facebook 16
Heitor Facebook 13 Anderson Instagram 16
Valter Facebook 13 Agnaldo Whatsapp 14
Girlei Instagram 11 Pedro Facebook 13
Clélia Whatsapp 14 Juliana Twitter 11
Joaquim Whatsapp 10 Mª Eduarda Facebook 15
3ª AÇÃO
Márcia Youtube 15 Heloísa Facebook 15
José Instagram 14 Guilherme Instagram 12
Selma Facebook 13 Gabriel Whatsapp 13
Sandra Facebook 16 Angélica Facebook 14
Neir Whatsapp 16 Cíntia Instagram 14
Daniele Twitter 15 Angelina Whatsapp 12
Eliane Facebook 15 Elisângela Instagram 15
Junior Instagram 12 Francisco Twitter 12
Vinícius Whatsapp 16 Franciele Facebook 16
Júlia Youtube 14 Felipe Facebook 12
Paulo Facebook 14 Isabela Whatsapp 13
Erick Whatsapp 15 Reginaldo Facebook 15
Vitória Youtube 10 Nícolas Instagram 11
a) Que informações estas anotações nos oferecem?
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b) Os entrevistados são crianças, adolescentes ou adultos?
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c) Qual a menor e a maior idade deles?
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Considere:
Criança: até 12 anos
Adolescente: 12 a 18 anos
Adulto: 19 a 59 anos
Idoso: 60 anos ou mais BRASIL. Instituto Nacional do Semiárido − Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação. População total residente por faixa etária. Disponível em: http://www.insa.gov.br/censosab/?option=com_content&view=article&id=101&Itemid=
100. Acesso em 13/12/2016.
d) Todos os entrevistados têm a mesma preferência pelas redes sociais?
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e) Quais as redes sociais citadas na pesquisa?
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f) Qual o número de pessoas que manisfetaram preferência por cada rede
social?
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Figura 1: Green Pencil Cartoon
Fonte: Domínio público1
Buscando estratégias de resolução
Tempo previsto: 3 horas/aula
Objetivos: Extrair o conhecimento prévio do aluno, estimulando e
mediando o trabalho coletivo buscando dessa forma estratégias de resoluções.
1 Green Pencil Cartoon. Domínio público. Disponível em: www.shutterstock.com/pic.mhtml?irgwc=1&tpl=241614-
42119&id=317963999&utm_source=241614&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Publicdomainvectors. Acesso em
13/12/2016.
4ª AÇÃO
Professor!
Aproveite esse momento
para fazer uma reflexão sobre a
idade permitida para se criar um
perfil em uma rede social.
Recursos: Régua, lápis de cor e cartolina.
Metodologia: Formar grupos de quatro alunos, distribuir os materiais
necessários para fazer as representações e após o término pedir para os
grupos exporem seus cartazes com suas representações.
Atividade 2
a) Da forma como a direção registrou os dados coletados, é possível
identificar rapidamente a preferência dos entrevistados pelas redes
sociais? Justifique.
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b) Reorganize os dados obtidos pela direção de maneira em que seja possível
rapidamente tirar conclusões sobre os mesmos. Faça os registros das
soluções em forma de cartaz e apresente para os demais colegas de sala.
Formalizando o conceito da Estatística e conhecendo sua história
Tempo previsto: 3 horas/aula
Objetivos: Formalizar o conceito de estatística, conhecer sua história e
sua importância em nossas vidas.
Recursos: Questionário impresso e TV Multimídia
Metodologia: Inicie a aula com uma conversa interativa fazendo uma
retomada da aula anterior. Apresente o texto com a história do nascimento de
Cristo relacionada à estatística e aplique um questionário com objetivo de fazer
o levantamento do conhecimento prévio do aluno referente ao conteúdo
proposto. Posteriormente convide os alunos a assistirem ao vídeo sobre a
História da Estatística.
5ª AÇÃO
Atividade 3
Figura 2: Gerard van Honthorst
Fonte: Domínio Público2
a) O que significa recenseamento? Exemplifique.
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2 Gerard van Honthorst. Domínio Público. Disponível em: http://www.acidigital.com/noticias/nesta-
noite-igreja-canta-a-alegria-do-nascimento-de-jesus-26684. Acesso em: 09/12/2016.
Curiosidade!
Já na Era de Cristo o governador romano da Síria, Quirino, que
incluía a Judéia e a Galileia, por ordem do Senado, teve que fazer um
recenseamento no qual as pessoas tinham que ser entrevistadas no
local de sua origem. Acredite. Se não fosse a Estatística, Jesus Cristo
não teria nascido numa manjedoura em Belém e a história do
cristianismo – e de quase toda a cultura ocidental – poderia ter sido
diferente. Explica-se. Como está escrito na Bíblia, Lucas cap. 2:1-2 - O
imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do
Império. Todas as pessoas deviam se registrar para que fosse feita
uma contagem da população. Foi então que São José e a Virgem
Maria saíram de Nazareth, na Galileia, para Belém, na Judéia, para
responder ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. Foi
enquanto estavam na cidade que Jesus nasceu (BAYER et. al, 2016, p.
3).
b) Você ou alguém de sua família já participou de alguma pesquisa
estatística?
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c) O que você entende quando falamos em Estatística?
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d) Qual a importância da Estatística em nossas vidas?
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e) Cite alguns exemplos onde a Estatística é utilizada no cotidiano das
pessoas.
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Vamos assistir ao vídeo: “História da Estatística”. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=q1ttHFniKB8&index=3&list=PLF97B8DF11F
B6E853.
Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a
coleta, organização, descrição, análise e a interpretação de dados e para a
utilização dos mesmos na tomada de decisões.
Fonte (definições): GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; JUNIOR, José Ruy Giovanni.
Matemática Completa - volume único. São Paulo: FTD, 2002.
Termos relacionados a uma pesquisa estatística.
Tempo previsto: 2 horas/aula
Objetivos: Identificar e definir os termos relacionados a uma pesquisa
estatística.
Recursos: Atividades impressas e TV Multimídia.
Metodologia: Utilizando o contexto do problema da atividade 1, os
cartazes contendo as resoluções dos grupos e o texto de apoio formalize os
conceitos de população, amostra e variável. Faça questionamentos
estimulando a participação e a interação dos alunos.
Atividade 4
a) Qual é o público alvo escolhido pela escola para coleta de dados
referentes à preferência das redes sociais?
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b) Quantos alunos foram entrevistados?
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c) Quais são as caraterísticas presentes nos dados coletados?
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d) Quantos entrevistados são do gênero feminino e do gênero masculino?
__________________________________________________________
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6ª AÇÃO
e) Quais são as redes sociais que foram citadas na pesquisa?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
f) Qual o total de alunos que manifestaram preferência por cada rede
social?
Facebook_____________________________________________
Twiter________________________________________________
Instagram____________________________________________
Youtube______________________________________________
Whatsapp____________________________________________
Texto de apoio
Em Estatística, toda pesquisa atende a um público alvo, que tenha
apenas uma característica em comum, a essa pesquisa dá-se o nome de
População.
População: Em Estatística a palavra População não tem o mesmo significado
usual, ou seja, se tratando de pessoas e sim é um conjunto de informações que
tenha pelo menos uma característica em comum, podendo ser finita ou infinita.
Será finita quando os números de elementos pesquisados não forem muito
elevados e infinita quando os números de elementos pesquisados forem muito
elevados.
Amostra: É um subconjunto da população. A técnica da amostragem é usada
quando for impossível o estudo completo da população, podendo o resultado
apresentar uma pequena margem de erro. Importante lembrar que a amostra é
sempre finita e quanto maior o número de amostra mais significativo se torna o
estudo.
Variável: É uma característica qualquer de interesse que associamos à
população ou a amostra. A variável pode ser:
- Quantitativa: Seus valores são dados em números.
- Qualitativa: Seus valores não são dados em números e sim características
como: cor, raça,... As variáveis quantitativas dividem-se em:
- Contínuas: Sua variável pode assumir qualquer valor (inteiros e fracionários).
- Discretas: Sua variável assume valores inteiros.
Fonte (definições): DANTE, Luiz Roberto. Matemática – 2.ed. São Paulo: Ática, 2016. p.259. (Projeto
Teláris- 7º ano-Ensino Fundamental).
DANTE, Luiz Roberto. Matemática – 2.ed. São Paulo: Moderna, 2016. p.264. (Projeto Teláris- 9º ano-Ensino
Fundamental ).
1) Observe o problema e os cartazes com as resoluções e identifique:
a) População:_________________________________________________
b) Amostra:___________________________________________________
2) Toda amostra estudada tem diversas características, podendo ser cor,
raça, sexo, idade, escolaridade, preferências, estaturas, etc., no problema
estudado, quais as características que se evidenciam?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
3) Identifique no problema estudado:
a) Variável quantitativa:_________________________________________
b) Variável qualitativa:__________________________________________
Frequência absoluta e frequência relativa
Tempo previsto: 2 horas/aula
Objetivos: Reconhecer e calcular as frequências absolutas e relativas.
Recursos: Atividades impressas, livro didático e TV Multimídia.
Metodologia: Distribua as atividades impressas aos alunos contendo os
questionamentos para que possam pensar e chegar a uma conclusão
coletivamente. Após responderem aos questionamentos defina as frequências
absoluta e relativa.
Atividades 5
1) Responda:
a) Qual a rede social que os alunos entrevistados apresentaram maior
interesse?
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__________________________________________________________
7ª AÇÃO
b) Qual a idade da maioria dos alunos?
__________________________________________________________
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c) Quantos alunos preferem instagram, wathsapp e Twitter?
__________________________________________________________
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d) Que percentual dos alunos entrevistados preferem instagram?
__________________________________________________________
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e) Alguém lembra como se calcula porcentagem?
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__________________________________________________________
Figura 3: Green Pencil Cartoon Fonte: Domínio público
3
3 Green Pencil Cartoon. Domínio público. Disponível em: www.shutterstock.com/pic.mhtml?irgwc=1&tpl=241614-
42119&id=317963999&utm_source=241614&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Publicdomainvectors. Acesso em
13/12/2016.
Frequência Absoluta: É uma quantidade média determinada e também consiste
em se saber qual é o maior número ou símbolo de maior equivalência. É a
quantidade de vezes que esse valor aparece. Um tamanho maior da amostra irá
aumentar o tamanho da frequência absoluta, ou seja, a soma de todas as
frequências absolutas deve dar a amostra total.
Frequência Relativa: É a razão entre a frequência absoluta e o tamanho da
amostra.
Fonte (definições): DANTE, Luiz Roberto. Matemática – 2.ed. São Paulo: Àtica, 2016. p.265. (Projeto Teláris-
9º ano-Ensino Fundamental ).
Professor!
Provavelmente a maioria dos alunos não se
recorda de como se efetua o cálculo de
porcentagem. Neste momento, é interessante
valorizar o que eles sabem sobre o assunto, bem
como, apresentar as diversas formas de se
calcular a porcentagem, utilizando até mesmo a
calculadora.
2) Complete a tabela e organize os dados da situação dada conforme o
modelo indicando as frequências:
Redes sociais Frequência Relativa Frequência absoluta
Youtube
Mediana, moda e média
Tempo previsto: 2 horas/aula
Objetivos: Reconher e determinar média, mediana e moda.
Recursos: Atividade impressa, lápis e calculadora.
Metodologia: Distribua os alunos em grupos, retome o problema da
atividade 1 e em seguida peça para os alunos realizarem as atividades. Para
determinar a idade média da turma será utilizada a calculadora.
Atividade 6
a) Organize as idades dos entrevistados em ordem crescente e, em
seguida, em ordem decrescente.
- ordem crescente:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
8ª AÇÃO
- ordem decrescente:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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Figura 4: Green Pencil Cartoon
Fonte: Domínio público4
b) Qual a idade que ocupa a posição central na sequência crescente e na
sequência decrescente?
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c) Qual a idade que aparece com maior frequência e quantos alunos tem
essa idade?
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d) Qual é a idade média dos alunos da sala?
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4 Green Pencil Cartoon. Domínio público. Disponível em: www.shutterstock.com/pic.mhtml?irgwc=1&tpl=241614-
42119&id=317963999&utm_source=241614&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Publicdomainvectors. Acesso em
13/12/2016.
Professor!
Aproveite esse momento e
faça a definição de rol.
Termos que constituem uma tabela e um gráfico
Tempo previsto: 2 horas/aula
Objetivos: Reconhecer a finalidade de uma tabela e de um gráfico, bem
como os termos que os constituem.
Recursos: Computador, atividade impressa e Datashow.
Metodologia: Inicie a aula fazendo questionamentos instigando a
participação e valorizando o conhecimento prévio do aluno. Utilize os cartazes
que eles fizeram para abordar gráficos ou tabelas. Leve os alunos no
laboratório de informática para pesquisarem os elementos de uma tabela e de
um gráfico.
Texto de apoio
Rol: organização dos dados por ordem de valor, sendo ele crescente ou decrescente.
Mediana: Dada uma sequência de valores ordenados em ordem crescente ou
decrescente, a mediana é o valor central dessa sequência. Caso haja dois valores
centrais, a mediana é dada pela média aritmética deles.
Moda: Quando dizemos que uma roupa está na moda é porque muitas pessoas estão
usando essa roupa. Em Estatística, não é muito diferente. Dado um conjunto de
valores, a moda é o número que mais se repete.
Média: Geralmente quando aparece apenas o termo “média”, há referência à média
aritmética. Ela é calculada a partir do somatório de valores de determinados
elementos dividido pela quantidade de elementos somados. Uma variação é a média
aritmética ponderada.
Curiosidade!
Média ponderada: A média ponderada leva o peso de cada informação em
consideração no cálculo, seja ele um valor atribuído, seja uma quantidade. Ela é
calculada por meio da somatória das multiplicações entre valores e pesos divididos
pelo somatório dos pesos.
Fonte (definições): GONÇALVES, A. R. Média, mediana e moda no Enem. Disponível em: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/media-mediana-moda-no-enem.htm. Acesso em: 26/10/2016.
9ª AÇÃO
Atividade 7
1) Responda:
a) Nas representações que fizeram, aparecem gráficos ou tabelas?
Apresentem os elementos que os constituem?
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b) Qual a função de uma tabela e de um gráfico?
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c) Qual a diferença entre um quadro e uma tabela?
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2) Pesquise:
a) Qual a finalidade de uma tabela?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) Quais os termos que constituem uma tabela?
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__________________________________________________________
c) Qual a finalidade de um gráfico?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
d) Quais os termos que constituem um gráfico?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
3) Retome as representações expostas nos cartazes e verifique se as
tabelas e os gráficos estão constituídos dos termos essenciais. Faça
registros das suas observações?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Texto de apoio Toda tabela deve apresentar-se de maneira resumida e organizada propiciando
uma visão ampla do fenômeno pesquisado procurando facilitar a leitura e o entendimento. Uma tabela é constituída dos seguintes itens:
Título – É a indicação de um conjunto de informações sobre o que está apresentado na tabela, devendo responder a três perguntas: O que, onde e quando;
Cabeçalho – É a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas, informando o fenômeno pesquisado;
Corpo - É o espaço constituído por linhas e colunas que contém as informações sobre o fenômeno pesquisado;
Fonte – Recomenda-se que se coloque a indicação da entidade responsável pelo levantamento dos dados. Todo gráfico deve conter:
Título e escala. O título pode ser escrito em cima ou abaixo do gráfico. É trabalhado com o plano cartesiano.
No eixo das abscissas, a escala cresce da esquerda para direita e é escrita abaixo do eixo.
No eixo das ordenadas, a escala cresce de baixo para cima e é escrita a esquerda do eixo.
As variáveis representadas em cada eixo deverão ser identificadas. Para o eixo das abscissas escreve-se o nome embaixo da escala e para o eixo das ordenadas escreve-se na extremidade do eixo.
Inicia-se a escala com zero, exceto quando a escala é muito elevada. Esta observação nãos e aplica a variável data.
Pode ser exibida no rodapé a fonte que forneceu os dados.
Fonte (definições): SILVA, Franciele Amaral; JUNIOR, Nilson Carlos Vieira. Manual para elaboração das
ilustrações: tabelas, gráficos e figuras. Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA. Foz do
Iguaçu – Paraná: UNILA, 2014, p. 6 - 10. Disponível em:
https://www.unila.edu.br/sites/default/files/files/Manual%20para%20Elaboracao%20das%20Ilustracoes%20Final.pdf
Apresentação dos tipos de gráficos e o uso conveniente de cada um
Tempo previsto: 4 horas/aula
Objetivos: Identificar os diferentes tipos de gráficos nas diversas formas
em que se apresentam e reconhecer o uso adequado de cada um mediante as
diferentes informações.
Recursos: Computador e atividade impressa.
Metodologia: Faça questionamentos referentes às representações que
os alunos fizeram na atividade, proponha desafios, instigue o aluno a pensar.
Em seguida, utilizando o laboratório de informática peça para que os alunos
façam uma pesquisa sobre o uso conveniente dos principais tipos de gráficos.
Para concluir convide os alunos a assistirem ao vídeo “Cada gráfico no seu
galho” e retome os questionamentos.
Atividade 7
1) Responda
a) Qual o gráfico que aparece nas representações?
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b) Vocês conhecem outros tipos de gráficos?
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__________________________________________________________
c) Por que escolheram este tipo de gráfico para representar a situação
proposta?
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__________________________________________________________
10ª AÇÃO
d) Poderíamos utilizar outro tipo de gráfico?
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e) Pesquise quando usar convenientemente cada tipo de gráfico?
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Vídeo: “Cada gráfico no seu galho”. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cN1l2te79Ck
Leitura e interpretação crítica de gráficos e tabelas
Tempo previsto: 2 horas/aula
Objetivos: Ler e interpretar gráficos e tabelas presentes na mídia
impressa.
Recursos: Jornais, revistas, livros e etc.
Metodologia: Utizando jornais, revistas, livros e outros materiais
impressos os alunos irão realizar a atividade buscando informações em forma
de tabelas ou gráficos. Eles deverão recortar uma imagem de tabela e uma de
gráfico, colar no caderno e em seguida completar os dados solicitados.
Atividade 8
1) Ao manusear jornais, revistas, livros e outros materiais, percebemos a
utilização de vários recursos para ilustrar as mais diversas situações.
Utilizando os materias presentes, pesquise, recorte e cole uma imagem
em forma de tabela ou gráfico e complete as questões abaixo:
Tabela
a) Mídia impressa de onde foi extraído:_____________________________
b) Título:_____________________________________________________
c) Fonte:_____________________________________________________
11ª AÇÃO
d) Assunto que aborda (eleições, saúde, moradia, educação, economia,
vendas, etc.):_______________________________________________
Gráfico
a) Mídia impressa de onde foi
extraído:___________________________________________________
b) Título:_____________________________________________________
c) Fonte:_____________________________________________________
d) Assunto que aborda (eleições, saúde, moradia, educação, economia,
vendas, etc.):_______________________________________________
2) Registre sua leitura e interpretação referente ao gráfico.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
3) Por que escolheram este tipo de gráfico para representar está
informação?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
4) Você acha que todas as informações divulgadas na mídia em forma de
tabelas e gráficos são sempre verdadeiras? Justifique.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Figura 5: Green Pencil Cartoon
Fonte: Domínio público5
5 Green Pencil Cartoon. Domínio público. Disponível em: www.shutterstock.com/pic.mhtml?irgwc=1&tpl=241614-
42119&id=317963999&utm_source=241614&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Publicdomainvectors. Acesso em
13/12/2016.
Professor !
Aproveite esse momento, para trazer, informações presentes em tabelas e gráficos a respeito da utilização das redes sociais “pontos positivos e negativos.” Faça uma discussão a
respeito do assunto.
Explorando software Excel
Tempo previsto: 4 horas/aula
Objetivos: Coletar dados referentes ao uso das redes sociais, tabulá-los
e construir tabelas e gráficos utilizando software Excel.
Recursos: Computador, questionário impresso e pendrive.
Metodologia: Em grupos os alunos aplicarão um questionário para
coletar dados referentes ao uso das redes sociais pelos alunos da escola. Com
os dados da pesquisa, utilizando o software Excel, irão tabular e construir
gráficos. As atividades derão ser salvas em pendrive.
Figura6: Green Pencil Cartoon
Fonte: Domínio público6
Atividade 8
O Excel é um poderoso software de planilha que serve como ferramenta
para visualizar e organizar dados de maneira rápida e precisa. Então, vamos
explorar esse recurso com os dados da nossa pesquisa.
a) Tabule os dados coletados.
b) Construa um gráfico que melhor represente o tema.
6 Green Pencil Cartoon. Domínio público. Disponível em: www.shutterstock.com/pic.mhtml?irgwc=1&tpl=241614-
42119&id=317963999&utm_source=241614&utm_medium=Affiliate&utm_campaign=Publicdomainvectors. Acesso em
13/12/2016.
12ª AÇÃO
Professor!
Antes de iniciar as atividades no Excel,
para que os alunos se sintam familiarizados,
explore o software demostrando os recursos
disponíveis.
QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL IRMÃ
MARIA ANTONA: USO DAS REDES SOCIAIS
1) Quantos anos você tem?
( ) 9 a 12 anos
( ) 13 a 15 anos
( ) Mais que 15 anos
2) Você tem acesso à internet?
( ) sim
( ) Não
3) De quantas redes sociais você participa? (possui perfil, canal,
cadastro).
( ) 1
( ) 2
( ) 3 ou mais
( ) Não participo de redes sociais
4) Com que frequência você posta fotos nas redes sociais?
( ) Diariamente
( ) Às vezes
( ) Raramente
( ) Nunca
5) Você esconde de seus pais e/ou responsáveis o que faz online,
apagando mensagens ou excluindo históricos do navegador?
( ) Sempre
( ) Às vezes
( ) Raramente
( ) Nunca
6) Normalmente você utiliza as redes sociais com qual finalidade?
( ) Informação
( ) Lazer
( ) Estudo
( ) Socialização
( ) Trollar, criticar
7) Quanto tempo aproximadamente você passa conectado à internet
durante um dia?
( ) Menos de uma hora
( ) Uma hora
( ) Duas horas
( ) Três horas
( ) Mais de quatro horas
8) Você já foi vítima do cyberbullying?
O Cyberbullying 7 , por definição, compreende o uso de ferramentas
tecnológicas para assediar, ameaçar, constranger ou humilhar outra
pessoa, simular ou tentar violar senhas das vítimas (JUVONEN & GROSS,
2008, apud WENDT e LISBOA, 2013, p. 78).
( ) sim
( ) não
7 Fonte (definições): WENDT, W. G.; LISBOA, C. S. de M. Agressão entre pares no espaço virtual: definições,
impactos e desafios do cyberbullying. Psicologia clínica. Vol. 25, Nº.1. Rio de Janeiro, jun. 2013, p. 73 – 87.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pc/v25n1/05.pdf. Acesso em 09/12/2016.
QUESTIONÁRIOS PARA OS PAIS OU RESPONSÁVEIS DA
ESCOLA ESTADUAL IRMÃ MARIA ANTONA: USO DAS REDES
SOCIAIS
1) Seu filho(a) tem acesso à internet?
( ) sim
( ) não
2) Você tem controle total sobre o que seu filho(a) faz na internet?
( ) sim
( ) não
3) Você se preocupa que seu filho(a) seja vítima de algum crime por
usar a internet?
( ) sim
( ) não
Benefícios, perigos e precauções em relação ao uso das redes
sociais.
Tempo previsto: 4 horas/aula
Objetivos: Divulgar a comunidade escolar os benefícios, os perigos e
precauções em relação ao uso das redes sociais.
Recursos: Computador e Datashow.
Metodologia: Solicite aos alunos que formem grupos, distribua os temas
relacionados ao uso das redes sociais e peça para que pesquisem. Após
realizarem a pesquisa, solicite que os discentes montem slides no PowerPoint,
orientando-os para que façam uma apresentação breve, mas com dados
13ª AÇÃO
relevantes, tendo em vista que o trabalho será posteriormente apresentado a
comunidade escolar.
GRUPO 1
Apresentação dos gráficos a toda comunidade escolar
GRUPO 2
As redes sociais
O que são redes sociais?
As principais redes?
Para que servem? (Mostrar gráfico da finalidade)
GRUPO 3
Os perigos das redes sociais
Privacidade (apresentar gráfico do perfil e postagem de fotos)
Pedofilia (mostrar gráficos com as idades 9 a 12, gráfico do
tempo em que ficam conectados e gráfico controle dos pais).
Cyberbullying (mostrar gráficos dos alunos que já foram
vítimas).
GRUPO 4
Vítimas de violência virtual
Apresentar vídeos e imagens da internet de pessoas que já
foram vítimas de violência virtual.
GRUPO 5
Precauções necessárias e as leis que amparam que sofre
violência virtual
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da minha experiência docente, de relatos de professores da
disciplina de Matemática em conselhos de classe, reuniões pedagógicas,
baixo desempenho demonstrado nas avaliações de aprendizagem e a análise
dos resultados nas avaliações de larga escala como Sistema de Avaliação da
Educação Básica (SAEB) e Sistema de Avaliação da Educação Básica do
Paraná (SAEP) foi possível constatar que um dos grandes problemas que
envolve o ensino e a aprendizagem de Matemática se deve a falta de relação
entre a matemática presente em nosso cotidiano e a matemática escolar. Para
muitos estudantes, a maioria dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula,
não se articulam com as situações presentes em seu dia a dia, tornando-se
assim, algo desprovido de sentido e significado.
Assim, cabe ao professor buscar novas estratégias de ensino que
possibilitem a inter-relação entre a matemática escolar e a matemática do
cotidiano. Estratégias que permitam a interação e troca de ideias entre alunos
e, entre professor e alunos, com vista a fazer com que os educandos sintam-
se, também inseridos no processo de ensino e de aprendizagem.
Esperamos com a proposta apresentada, despertar nos discentes o
interesse em conhecer e se aprofundar sobre o tema abordado, bem como,
promover discussões a nível escolar envolvendo toda a comunidade, de modo
a despertar a reflexão de todos (alunos e comunidade escolar) a respeito do
bom uso das redes sociais, mostrando que a Matemática também auxilia nesse
processo de reflexão.
REFERÊNCIAS
BAYER, A. et al. A estatística e sua história. Disponível em: http://www.exatas.net/ssbec_estatistica_e_sua_historia.pdf. Acesso em: 02/09 2016. BRASIL. Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Ministério da Justiça, 1990. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
BRASIL. Instituto Nacional do Semiárido − Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação. População total residente por faixa etária. Disponível em: http://www.insa.gov.br/censosab/?option=com_content&view=article&id=101&Itemid=100. Acesso em 13/12/2016. D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. 2ª ed. São Paulo: Sumus Editorial, 1996. DANTE, L. R. Matemática – 2ª.ed. Projeto Teláris − 7º ano do Ensino
Fundamental. São Paulo: Ática, 2016, p. 259.
DANTE, L. R. Matemática – 2ª.ed. Projeto Teláris − 9ºano do Ensino
Fundamental. São Paulo: Ática, 2016, p. 265.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; JUNIOR, J. R. G. Matemática Completa.
Volume único. São Paulo: FTD, 2002.
GONÇALVES, A. R. Média, mediana e moda no Enem. Disponível em: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/media-mediana-moda-no-
enem.htm. Acesso em: 26/10/2016.
MUNIZ, C. A. Pedagogia: Educação e Linguagem Matemática. Brasília: Universidade de Brasília, Pedagogia de Início de Escolarização - Faculdade de educação em convênio com a SEEDF, 2003. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Eduacação Básica Matemática. Curitiba: SEED, 2008. POZO, J. I. ; ECHEVERRÍA, M. D. P. P. Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ROCHA, I. C. B. Ensino de Matemática: formação para a exclusão ou para a cidadania? Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, n. 9, p. 22- 31, abril de 2001. SILVA, F. A.; JUNIOR, N. C. V. Manual para elaboração das ilustrações: tabelas, gráficos e figuras. Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA. Foz do Iguaçu – Paraná: UNILA, 2014, p. 6 - 10. Disponível em: https://www.unila.edu.br/sites/default/files/files/Manual%20para%20Elaboracao%20das%20Ilustracoes%20Final.pdf. Acesso em 12/12/2016.
WENDT, W. G.; LISBOA, C. S. de M. Agressão entre pares no espaço virtual:
definições, impactos e desafios do cyberbullying. Psicologia clínica. Vol.
25, Nº. 1. Rio de Janeiro, jun. 2013, p. 73 – 87. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pc/v25n1/05.pdf. Acesso em 09/12/2016.
