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RESPIRAÇÃO NA MUSCULAÇÃO
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8 Revista TREINAMENTO DESPORTIVO
ORIGINAL
Estudo comparativo dos diferentes tiposde respirao na musculao
Ricardo Weigert CoelhoYara Beduschi CoelhoUniversidade Federal do Paran (UFPR)
Volume 4 Nmero 1 1999Artigo Original: pgs. 08 a 13DESPORTIVO
T R E I N A M E N T O
INTRODUO DO PROBLEMA
sabido, atravs da experincia e das evidn-cias cientficas, que um alto grau de fora ede resitncia so essenciais para uma boaperformance em quase todas as modalidades esporti-vas. A importncia dessas qualidades varia de acordocom a especificidade das exigncias de cada atividade.
A metodologia mais usada para a aquisio dafora e da resistncia muscular o trabalho de so-brecarga usando pesos, comumente denominado demusculao. A literatura nos fornece uma vasta co-letnea de informaes no que concerne smetodologias utilizadas e tcnicas de aplicao nosesportes mas, poucas informaes so encontradas arespeito dos efeitos fisiolgicos das tcnicas de res-pirao durante o esforo.
Portanto, esse estudo tem por objetivo verificarse existe uma tcnica de respirao mais apropriadapara o trabalho de sobrecarga.
Mais especificamente, se as respiraes: bloquea-da, isnpirao no esforo ou expirao no esforo di-ferem entre si no nvel de presso arterial dos sujeitos.
DEFINIO E CONSIDERAES SOBRECONTRAO MUSCULAR
Para um correto entendimento do processo deaquisio da fora e da contrao muscular, algumasconsideraes relevantes so necessrias.
RESUMO:
O objetivo deste estudo foi identificar que mtodo de respirao mais adequado para o treinamento de fora. Basicamente, trs m-todos foram estudados: 1) Inspirao na fase concntrica; 2)Expirao na fase concntrica; 3) Respirao bloqueada.Os dados foram coletados utilizando um esfignomanmetro paramedida da presso arterial, visando verificar as repostas cardacasdurante um exerccio de leg press numa amostra de 156 indivdu-os. A presso arterial foi obtida durante a 10a e 15a repetio, naterceira srie de exerccio. Outra medida foi realizada durante umasituao de repouso. Anlise de Covarincia, controlando para asdiferenas individuais foi realizada para Presso Arterial Sistlicae Diastlica e teste Post Hoc Tukey foi usado com um valor dep = 0,05. Os resultados demonstraram que o mtodo utilizandoexpirao durante a fase concntrica apresentou a menor influn-cia sobre a presso arterial sistlica.
Palavras Chaves: respirao, fora.
ABSTRACT:
The purpose of this study was to identify which method ofrespiration is more appropriated for strength trainning. Basicly threemethods were used: 1) Air inspiration in the concentric fase; 2)Air expiration in the concentric fase; 3) Blocked respiration.The data was collected using a heart pressure sphygmomanometerin order to measure the hearts physiological response during a legpress exercise in a sample size of 156 subjects.The procedure was composed by collecting the data between thetenth and fifteenth repetition of a third set of exercises. Anothermeasurement was taken from a subject in resting situation. In orderto control individual differences two analyses of covariance, onefor each hearts pressure phase (systolic, diastolic) and a Post HocTukey were used at p = 0.05 level.The results showed that themethod air expiration during concentric phase had the least effecton systolic pulse of heart rate pressure.
Key Words: respiration, strength.
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JENSEN e FISHER (1979), definem fora comosendo a intensidade com que os msculos do corpoou de seus segmentos se contraem. Esta definiobsica merece alguma explicao pois no reflete porcompleto a exigncia da fora aplicada ao gesto tc-nico, biomecanicamente correto.
A capacidade de contrao muscular por si s,no garante que a aplicao da fora seja eficientepara uma boa performance. Para que esta eficinciaocorra, a combinao de 3 aspectos deve ser consi-derada: 1) a capacidade do indivduo de ativar o maiornmero possvel de fibras musculares dos msculosagnicos (msculos que causam o movimento); 2) acapacidade de coordenar os msculos agonistas comos antagonistas e de neutralizar os msculosestabilizadores; e 3) a capacidade biomecnica dossegmentos do corpo em relao ao movimento dese-jado. O primeiro fator depende da mxima intensi-dade contrtil de cada msculo agonista requeridapelo movimento. Essa fora pode ser aumentada sig-nificativamente atravs de treinamento progressivo desobrecarga. O segundo fator depende da habilidadede coordenar as contraes dos msculos individual-mente. Esse fator pode ser melhorado usando o mo-vimento especfico (gesto tcnico) do esporte, comopadro. O terceiro fator depende do ngulo e da me-cnica correta que so exigidos do trabalho muscular,durante a contrao. A eficincia, em muitos casos,pode ser aumentada com a simples mudana de posi-o dos segmentos do corpo que esto sendo trabalha-dos (JENSEN e FISHER, 1979).
TIPOS DE FORA
Baseando-se nos pressupostos tericos da con-trao muscular, BOMPA (1983), prope vrios ti-pos de fora que so essenciais para a conduo deum treinamento mais eficaz e que o profissional deEducao Fsica deve conhecer.
1) Fora geral: compreende a fora de todo osistema muscular. Como esse aspecto o pr-requi-sito bsico de todo o programa de fora, ele precisaser amplamente trabalhado, principalmente na fase
preparatria ou durante os primeiros anos de treina-mento dos atletas iniciantes. Um baixo nvel de for-a geral um fator limitante do progresso do atleta.
2) Fora especfica: consiste na fora somente dosmsculos envolvidos em um movimento ou tcnicade um determinado esporte. A fora especfica, quedeve ser desenvolvida o mximo possvel, precisaser progressivamente incorporada no final da fase depreparao.
3) Fora mxima: refere-se maior fora que podeser aplicada pelo sistema neuromuscular durante umacontrao voluntria mxima. Ela apresenta a cargamxima que um atleta pode levantar em uma tentati-va (BOMPA, 1983).
A IMPORTNCIA DA FORA
A importncia da fora est relacionada a diver-sos fatores que influenciam uma boa performance.Ela contribui para a melhoria da potncia muscular,que o produto da fora pela velocidade (P = F xV),e que a habilidade de aplicar-se a fora mxima emum pequeno perodo de tempo (BERGER &HENDERSON, 1966).
A fora tambm um fator que contribui para aresistncia muscular, que a habilidade do msculosustentar um trabalho por um longo perodo de tem-po ou de resistir fadiga durante movimentosrepetitivos. Supondo-se que uma pessoa possa mo-ver um objeto ou fazer um determinado esforo du-rante 100 vezes, se sua fora fosse aumentada 50%da original, ela seria ento capaz de mover o mesmoobjeto com mais facilidade, o que resultaria maiorpotencial para executar o mesmo movimento, maisdo que 100 vezes. Esta evidncia uma racionali-zao de como o aumento da fora pode ajudar noaumento da resistncia muscular (DEVRIES, 1974).
A fora tambm contribui para o melhoria da agi-lidade, pois a fora deve ser compatvel com a exi-gncia de controlar o peso do corpo contra a inrciae adequar as partes do corpo mudanas rpidas dedireo, pr-requisito da agilidade.(COUNCILMAN,1976).
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No h dvida de que a falta da valncia fsicafora, a grande responsvel por muitos no conse-guirem um rendimento satisfatrio na performance.
Somando-se a isso, a fora muscular respons-vel em proteger os atletas contra contuses. Mscu-los fortes ajudam o atleta a mover-se mais rpido,aumentando a estabilidade das articulaes, evitan-do assim os acidentes. O joelho a articulao quemerece maior ateno, pois ele responsvel porgrande parte da estabilidade e equilbrio no movi-mento. Cuidados devem ser tomados com o equil-brio de foras existentes entre os msculos agonistase antagonistas. Existem evidncias cientficas de quea articulao do joelho est mais sujeita a contusesquando percebe-se um desequilbrio de foras entreos msculos agnicos e antagnicos.
Um estudo desenvolvido por KLEIN (1974), sus-tenta que grande nmero de atletas com joelhos con-tundidos, apresentou desequilbrio de fora de 10%ou mais entre os msculos opositores dessa articula-o. O autor tambm encontrou evidncias com-provando que os indivduos no contundidos apre-sentavam somente 4% de desequilbrio de fora en-tre esses msculos. Nesse estudo, KLEIN ainda con-cluiu que 79,5% dos sujeitos contundidos, que tinham10% ou mais de desequilbrio, estavam lesionadosno lado mais fraco. Baseando-se nesse resultados,KLEIN recomenda que todo programa de treinamentode fora, principalmente para os esportes de contatoou grande impacto, devem incluir um trabalho siste-mtico e bem organizado. O desenvolvimento dafora precisa concentrar-se num trabalho que, aomesmo tempo que desenvolva o potencial de forado atleta, diminua os desequilbrios de fora existen-tes entre os msculos agnicos e antagnicos.
PRESSO ARTERIAL
Presso arterial aquela presente dentro dos vasos,causada pela ao de bombeamento do corao. A pres-so sistlica em repouso de aproximadamente 120mmHg e a diastlica de 80mm Hg. Isto indica que o cora-o empurra o sangue para dentro dos vasos com a for-a de aproximadamente 120mm Hg, e que a presso
residual de aproximadamente 80mm Hg entre osbatimentos. A presso sistlica tende a aumentar para200mm Hg na presena de esforo e a diastlica per-manece a mesma (EKBLOM et all, 1968).
ASPECTOS CARDIORESPIRATRIOS
De acordo com MATHEWS e FOX (1979), aventilao pulmonar composta de duas fases, umaresponsvel pela entrada de ar nos pulmes, deno-minada inspirao e outra que devolve o ar ao meioambiente, denominada expirao.
Durante o exerccio ocorre um aumento muitorpido da ventilao pulmonar, que provavelmentese deva estimulao das articulaes movidas pe-los msculos. Em seguida este aumento sbito daventilao logo neutralizado e um aumento maisgradual iniciado, at um determinado ponto ondeele se estabiliza e ocorre o estado de equilbrio(steady-state) (MATHEWS E FOX, 1979).
O treinamento comprovadamente melhora a fun-o pulmonar, uma vez que os atletas demonstrammaiores volumes pulmonares de repouso e de esfor-o, do que os no atletas. Contudo, esses volumesno apresentam interrelao acentuada com aperformance atltica ( MATHEWS E FOX,1979).
O treinamento melhora a eficincia dos mscu-los respiratrios e aumenta a quantidade de ar respi-rado por minuto. Um indivduo fora de forma apre-senta menores ndices de capacidade vital e apresen-ta maior ritmo respiratrio, levando-o ao stress maisrapidamente ( SHARKEY,1979).
Em um trabalho de alta intensidade, indivduosno treinados demonstram uma capacidade de ab-soro de 120 litros por minuto, enquanto atletastreinados conseguem 150 litros ou mais. Sujeitostreinados apresentam menor freqncia respirat-ria de 30 a 35 por minuto enquanto pessoas no trei-nadas podem chegar a 60 respiraes por minuto(SHARKEY, 1979).
A difuso do oxignio dos alvolos para os capi-lares pulmonares tambm melhorada atravs do trei-
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namento. A difuso depende de uma boa ventilaoe de uma boa eficincia circulatria nos capilarespulmonares (perfuso). A melhora do volume circu-latrio sangneo, assegura uma total utilizao dadifuso ( SHARKEY, 1979).
Em um trabalho de sobrecarga, evidncias ci-entficas induzem a concluso de que bloquear arespirao durante o esforo pode causar ummarcante aumento da presso arterial e da freqn-cia cardaca. Tambm tende a restringir o retornodo sangue ao corao e a irrigao sangnea dasartrias coronrias, principalmente no momento emque o corao mais precisa, provocando uma situ-ao perigosa (Manobra de Valsalva). A respira-o bloqueada pode tambm aumentar a pressointra-abdominal e causar hrnia (SHARKEY,1979).
PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
O delineamento do estudo comparativo de ca-racterstica quasi-experimental, usando como vari-vel dependente a presso arterial nas fases sistlicase diastlicas e como varivel independente, 3 dife-rentes mtodos de respirao: 1) expirao na faseconcntrica da fora; 2) inspirao na fase concn-trica da fora; 3) respirao bloqueada nas fases con-cntrica e excntrica da fora.
A amostra foi composta de 156 sujeitos do sexomasculino, idade variando entre 18 a 25 anos, estu-dantes do terceiro grau da Universidade Federal doParan. A escolha da amostra foi de caractersticaintensional voluntria, dentre os alunos devidamen-te matriculados nas aulas de musculao, ofertadaspelo Departamento de Educao Fsica.
Os dados foram coletados durante a dcima edcima quinta repetio da terceira srie do exerc-cio no leg press, com uma intensidade de 85% dacarga mxima de cada sujeito.
As medidas foram obtidas em dias alternados,uma para cada mtodo de respirao. Sempre usan-do a medida em repouso do dia como referencial paraa covariao.
O instrumento para coleta dos dados foi umesfigmomanmetro de mercrio devidamente afe-rido.
Os dados foram analisados empregando-se duasanlises de covarincia a um nvel de p = 0,05, umapara cada fase da presso arterial. A medida em re-pouso foi usada como referencial de covariao paraa varivel dependente. A anlise de covarincia foiaplicada para a anlise dos dados com o objetivo decontrolar as diferenas individuais dos sujeitos.Para verificar a amplitude do contrastes e a localiza-o das diferenas, foi empregado dois POST HOCTUKEY a 95% de probabilidade, um para cada faseda presso arterial.
RESULTADOS E DISCUSSO
Esse estudo teve por finalidade comparar a res-posta fisiolgica da aplicao de diferentes procedi-mentos metodolgicos de respirao durante um tra-balho fsico de sobrecarga. O conhecimento destaresposta fisiolgica de crucial importncia para todoprofissional de Educao Fsica, uma vez que a do-sagem do volume e da intensidade da atividade de-pendem disso.
O tratamento estattico atravs da aplicao daanlise de covarincia para os dados obtidos na pres-so arterial na fase sistlica, usando diferentes tipode respirao, demonstrou significncia na compa-rao das mdias na covariao F(1,156) = 22,501;p = 0,0000 e nos principais efeitos dos gruposF(2,156) = 17,060; p = 0,0000.
Os resultados confirmam a importancia da apli-cao de um procedimento metodolgico adequadopara o tipo de respirao, no momento do trabalhode sobrecarga a fim de minimizar os efeitos negati-vos no sistema cardiorespiratrio (tabela 1).
Os resultados obtidos nesse estudo, concor-dam com pesquisas desenvolvidas anteriormente,onde foi comprovada a existncia da variao da pres-so arterial na fase sistlica, aumentando-a signifi-cativamente durante o exerccio (EKLEBOM ETALL, 1968).
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Para examinar a localizao da significancia e aamplitude do contrastes das mdias entre os nveisda varivel independente, um POST HOC TUKEYfoi aplicado para os dados dos diferentes grupos, aum nvel de probabilidade de 95%.
Os contrastes apresentaram uma diferena signifi-cativa entre os grupos 1, com X = 14,16 (expiraona fase concntrica), comparado com o grupo 2, comX = 15,07 (inspirao na fase concntrica) e com ogrupo 3, com X = 15,5 ( respirao bloqueada). J adiferena obtida no contraste entre os grupos 2 e 3 noapresentou significncia. A pequena diferena obtidaentre as mdias dos grupos 2 e 3, claramente demons-trou que a resposta fisiolgica do sistemacardiorrespiratrio dos sujeitos, respondeu da mesmamaneira no nvel de presso arterial sistlica, indepen-dentemente do mtodos de respirao empregado du-rante o exerccio. Isso significa, que no houve dife-rena na influencia dos dois mtodos de respirao nonvel de presso arterial dos sujeitos testados.
A anlise de covarincia empregada para identi-ficar a diferena das mdias dos dados obtidos du-rante a fase diastlica da presso arterial, no apre-sentou significncia na covariao f(1,156) = 0,469;p = 0,5017 e nos principais efeitos da comparaodos grupos f(2,156) = 0,092; p = 0,9118 (tabela 3).
Atravs de uma avaliao das mdias dos dadosobtidos pode-se observar que, enquanto a pressoarterial na fase sistlica tende a se elevar progressi-vamente durante a atividade de sobrecarga, a pres-so arterial na fase diastlica tende a se estabilizar,permanecendo constante, aumentando assim a dife-rena entre as duas fases. Novamente esse resultadoconcorda com as afirmaes propostas porEKLEBOM ET ALL (1980), que apresentaram estu-dos onde a variao da fase sistlica teve um aumen-to de 120 mm Hg para 200 mm Hg e que a fasediastlica ficou inalterada em 80 mm Hg.
Com o objetivo de verificar a amplitude das dife-renas das mdias nos contrastes dosdados obtidos na fase diastlica, foiaplicado um POST HOC TUKEY a95% de probabilidade (tabela 4).
O anlise dos dados confirmouque os nveis de presso arterial nafase diastlica ficaram inalterados emrelao aos obtidos em situao derepouso com mdias de X = 7,64 parao grupo 1; X = 7,71 para ogrupo 2; eX = 7,74 para ogrupo 3 (tabela 4).
Estes resultados confirmam quea metodologia de respirao empre-
Tabela 1: Analise de covarincia para presso arterial da fase sistlica com os 3 diferentes mtodos de respirao.
Fonte de Variao Soma dos Quadrados GL F Nvel de Significncia
Covariao
Princpais efeitos
1x 2x 3
Residual
32,364980
49,076444
218,63502
1
2
152
22,501
17,060
0,0000
0,0000
Total corrigido 302,74359 155
Nota: F = Valor F observado; GL = graus de liberdade.
Tabela 2: Post Hoc para presso arterial fase sistlica com tipos de respirao
Mtodo Tukey: Presso arterial fase sistlica com tipos de respirao
Nvel N X
1
2
3
52
52
52
14,157232
15,070151
15,503386
Contrastes
1 - 2
1 - 3
2 - 3
Diferenas
0,91292
1,34615
0,43324
Limites
0,56024*
0,55672*
0,56024
Nota: N = Nmero de sujeitos; X = Mdia dos grupos;* = Diferena significativa entre os contrastes dos grupos.
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gada durante o exerccio de sobrecarga de sumaimportncia na preservao da integridade fsica doindivduo, uma vez que existe uma variao de pres-so arterial na fase sistlica.
Pode-se concluir que a respirao que menos afetaa amplitude da presso arterial na fase sistlica ada expirao no momento da contrao concntrica,diminuindo assim, o risco da manobra de valsalva.Os mtodos de inspirao na fora concntrica e derespirao bloqueada, afetam da mesma maneira apresso arterial na fase sistlica.
Suspeita-se que o trabalho de fora executadopelos membros superiores tem maior impacto na res-posta fisiolgica da presso arterial. Portanto reco-menda-se que outras pesquisas sejam desenvolvi-das empregando exerccios de sobrecarga para os
Tabela 3: Anlise de covarincia para presso arterial fase diastlica com tipos de respirao.
ENDEREO PARA CORRESPONDNCIA:Departamento de Educao Fsica UFPRBR 116 Km 95 Curitiba Paran
REFERNCIA S BIBLIOGRFICAS
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Sharkey, B.J. Physiology of Fitness. Champaign, HumanKinetics Publishers, 1979.
Tabela 4: Post Hoc para presso arterial fase diastlica com tipos derespirao.
Fonte de variao Soma dos quadrados GL F Nvel de significncia
Covariao
Principais efeitos
1x2x3
Residual
0,6847928
0,2696479
221,83974
1
2
152
0,469
0,092
0,5017
0,9118
Total corrigido 222,83974 155
Nota: GL = graus de liberdade; F = valor F observado.
Mtodo: Tukey P = 95% de probabilidade
Nvel
1
2
3
N
52
52
52
X
7,6430696
7,7094249
7,7436593
Contrastes
1 2
1 3
1 3
Diferenas
0.06636
0.10059
0,03423
Limites
0,56192
0,56306
0,56092
Nota: N = nmero de sujeitos por grupo; X = mdia dos grupos.
membros superiores com diferentes intensidades evolumes.
jprdgNota
jprdgNota
jprdgNota
jprdgRealce