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1 Responsabilidade Social no Grupo EDP: uma perspectiva estratégica AESE 29 de Novembro de 2007 () ()Jim Collins, in Built to Last - successful habits of visionary companies Es traté gia e Sociedade: a Norma Portuguesa de Sistemas de Respons abilidade SocialJos é Figueiredo Soares Dire c ção de Sustentabilidade e Ambiente EDP Ene rgias de Portugal and the task is to create a future, no t to pre dic t the future

Responsabilidade Social no Grupo EDP: uma perspectiva estratégica · 2019-03-14 · 2 agenda 1. contextualização da Responsabilidade Social no Grupo EDP 2. linhas de intervenção

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1

Responsabilidade Social no Grupo EDP:

uma perspectiva estratégica

AESE29 de Novembro de 2007

“(…)

(…)”

Jim Collins, in “Built to Last - successful habits of visionary companies

“Es tratég ia e S oc iedade: a No rma Portugues a de S is temas de Res pons abilidad e S o c ial”

José Figue iredo Soare sDire cção de Suste ntabilidade e AmbienteEDP Ene rgias de Portugal

and the tas k is to cre ate a future ,no t to pre dic t the future

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2

agenda

1. contextualização da Responsabilidade Social no Grupo EDP

2. linhas de intervenção do Grupo EDP, em matéria de Responsabilidade Social

3. algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

) :

“a responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, actividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que:

seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem estar da sociedade;

tenha em conta as expectativas das partes interessadas;

esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas de conduta internacionais; e

esteja integrado em toda a organização.”

ainda a questão das definições…

Re s pons abilidade Social das Organizaçõe s é (1

(1) prNP 4469-1: 2007

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(1) :

“a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das organizações nas suas operações e na interacção com outras partes interessadas

A RSO trata, igualmente, da gestão socialmente responsável da mudança ao nível da organização”.

(1) Livro verde da Comissão Europeia de Julho de 2001,

“La responsabilitésociale des entreprises– une contibution des entreprisese au développement durabledoc. COM(2002)347 final.

ainda a questão das definições…

ainda a questão das (in)definições (?)diferentes expectativas exigindo resposta

Res pons abilidade S o c ial das Organizaçõ es é

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as empresas e o seu contributo parao Desenvolvimento Sustentável

• Maximizar o retorno de curto prazo aos accionistas

• Criar valor a longo - prazo para os investidores

• Fornecer bens e serviços que sejam do interesse dos clientes

• Gerar emprego• Criar condições sociais e

materiais atractivas para os colaboradores

• Ir de encontro às necessidades mais críticas da sociedade

os limites para o crescimento

Fonte: Relatório Bruntland 1987

Qual a princ ip al função das empres as nos negó c io s ?

Se riam ne ce ssários trê s mundos para alimentar a população mundial com os actuais níveis de consumo e de de se nvolvimento .

Me tade da população mundia l vive com me nos de $2 por dia .

20% da população mundia l consome 86% dos re cursos.

O PIB das 48 naçõe s mais pobre s é me nor que a rique za das trê s pe ssoas mais ricas do mundo.

A hu man idad e tem a cap ac idade de criar o des envo lv imento s us tentáv e l, de fo rma a garantir que es te vá de encontro às nece s s idade s do pres ente , s em co mpro meter e s s a mes ma po s s ibilidad e às geraçõe s vind ouras .

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o paradigma de desenvolvimentoestá a mudar profundamente.

Aposta na inovação, e no investimento em novos produtos e serviços menos agressivos para o ambiente

Necessidade de erradicação da pobreza do mundo;

Crescer e criar riqueza sem ser à custa da utilização de mais materiais da natureza;

Empresas e as sociedades organizadas como os principais pólos impulsionadores da sustentabilidade.

Necessidade de as empresas terem a capacidade de se auto regular e de serem mais criativas e rigorosas na defesa dos aspectos ambientais e sociais;

Necessidade de a pró-actividade das empresas no âmbito social e ambiental ter de atender com realismo à necessidade de sustentação económica.

Os contornos de s s a mudança ainda não s ão totalme nte claros mas já háalgumas ce rtezas :

Ø

Ø

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Ø

Ø

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afirmação daresponsabilidade colectiva

•Prof .ª Nuria Chinchila (IESE)

Integração do ambiente nas políticas sectoriais – dissociar o crescimento económico da utilização dos recursos e dos impactes ambientais:

energia e recursos energéticos; redução de emissões atmosféricas;gestão racional e equilibrada dos recursos genéticos, do solo e da água;estímulo e divulgação de boas práticas contemplando investimentos sociale ambientalmente responsáveis e da transparência da actuação empresarial (relatórios de sustentabilidade) .

Promover a alteração dos padrões de produção e do consumo:consumo responsável e equilibrado;

;discriminação positiva para práticas mais eco eficientes;política pública e privada de compras ambientalmente adequadas (“eco-procurement”);produção sustentável ao nível local.

Estabelecimento de parcerias estratégicas visando a modernização das actividades económicas e sociais e das organizações:

.Adaptado do texto da proposta de ENDS de Junho de 2002 (Linhas de Orientação)

afirmação daresponsabilidade colectiva

os Objectivos do Milénio

Na “ ” é reafirmada a de apoiar os princípios

da dignidade humana, da igualdade e da equidade a nível global, estabelecendo-se para isso metas concretas (“ ”) que pretendem contribuir para inverter a tendência para a degradação do ambiente e para a insustentabilidade das condições de vida de grande parte do planeta.

Desenvolver dinâmicas de sociedade civil e intensificar, de modo especial, o papel das organizações não governamentais (ONG)são contributos importantes para se atingirem os objectivos do milénio.”

Ev ely n Herfkens ,Coordenadora Executi va da C ampanha dos ODM ao Público, em 25 M aio, 2005)

Os oito objectivos do milénio (ODM), até 2015:

reduzir para metade a pobreza extrema e a fome;

universalizar o ensino primário;

promover a igualdade entre os sexos;

reduzir em dois terços a mortalidade infantil;

reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna;

combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças

garantir as sustentabilidade ambiental e

Os valores fundamentais afirmados na “Declaração do Milénio” são:

a Liberdade;

a Igualdade;

a Solidariedade;

a Tolerância;

o Respeito pela Natureza;

“Hoje , a e mpre s a é uma das ins tituiçõe s de maior “calado” na Socie dade .”

o se ctor empre sarial como ve ículo de re sponsabilização social e agente de de se nvolvimento suste ntado;

empre sa cidadã

e quilíbrio e ntre me didas leg isla tivas e inicia tivas de natureza voluntária ;e stabele cime nto de parcerias e ntre actore s

De claração do Miléniore sponsabilidade cole ctiva

millenium deve lopme nt goals

criar uma parce ria mundial para o de se nvolvimento

a Re sponsabilidade Comum.

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expectativas que exigem resposta

••••••

••••••

legalidade e responsabilidade

Bas e Le gal Bas e Moral

Re s pons abilidade

Tribunais

Sançõe s le gais

Limitação te mporal

Concordância com a le tra

Domínio e xclus ivo

Dinhe iro

Opinião pública

Sançõe s s ociais

Se m limitação te mporal

Concordância com o e s pírito

Parceria

“Goodwill”

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as empresas e a sociedade

:

• Que têm uma visão sobre a sociedade do futuro

• Que compreendem as principais tendências da Sociedade e quais as sua implicações nos seus contratos de negócio

• Que desenvolvem um forte compromisso com os seus stakeholders

• Que actuam com transparência

• Que desenvolvem na prática os princípios que defendem – ” Walk the talk”

• As expectativas dos consumidores são cada vez maiores

• O valor dos activos intangíveis – marca, reputação e conhecimento - têm cada vez maior peso face aos corpóreos.

• Num mundo de comunicações instantâneas, os canais de denuncia, os média, as comunidades e os cidadãos, colocam sistematicamente as empresas debaixo de apertado escrutínio

Diferentes níveis de maturidade em termos deresponsabilidade social (1)

+

-

(1) adaptado de Zadek, S. “The path to corporate responsability”; Harvard Business Review, Dec. 2004 (http://www.hbs.org)

(integração)

(a empresa cidadã)

Para terem influê nc ia e manterem o “dire ito a operar” as empres as têm de demo ns trar

Mat

urid

ade

Curto prazo Mé dio prazo Longo prazo

posiçãode fensiva

ge stão daconformidade

abordagem de ge stão

abordageme stratég ica

acção cívica

Vis ão

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Slide 16

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a organização nega a sua responsabilidade nos resultados, para se defender de ataques à sua reputação que, a curto prazo, possam afectar as vendas, a produtividade, a capacidade de recrutamento ou a marcae163708; 22-11-2007

a organização assume políticas explícitas de conformidade com os quadros legais e regulamentares aplicáveis, assumindo-as como custos inerentes ao negócio, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo, em resultado dos riscos de litígio e de perda de reputaçãoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as práticas de responsabilidade social nos seusprocessos de gestão, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo e obter ganhos de eficiência a prazo mais longoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as questões relativas à responsabilidade social nas estratégias de negócioda organização, com vista a potenciar o seu valor económico no longo prazo e obter vantagem de um maior alinhamento das suas estratégias e das iniciativas de inovação de processos, com as questões socialmente relevantese163708; 22-11-2007

a organização promove a acção colectiva dirigida a questões socialmente relevantes, participando na remediação/mitigação dos problemas, frequentemente como estratégia de permanência no mercado e de sustentabilidade do negócio no longo prazoe163708; 22-11-2007

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(1) adaptado de Zadek, S. “The path to corporate responsability”; Harvard Business Review, Dec. 2004 (http://www.hbs.org)

(integração)

(a empresa cidadã)

a organização neg a a sua responsabilidade nos resultados, para se defender de ataq ues à sua reputação que, a curto pr azo, possam afectar as vendas , a produti vidade, a capacidade de recr utamento ou a marca

Diferentes níveis de maturidade em termos deresponsabilidade social (1)

Diferentes níveis de maturidade em termos deresponsabilidade social (1)

+

-

(1) adaptado de Zadek, S. “The path to corporate responsability”; Harvard Business Review, Dec. 2004 (http://www.hbs.org)

(integração)

(a empresa cidadã)

a organização promove a acção colecti va dirigida a q ues tões soci almente rel evantes, partici pando na remedi ação ou mitigação dos problemas, frequentemente como estr atégia de per manência no mercado e de sustentabili dade do negócio no long o prazo

NP 4469

Mat

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Curto prazo Mé dio prazo Longo prazo

posiçãode fensiva

ge stão daconformidade

abordagem de ge stão

abordageme stratég ica

acção cívica

Vis ão

Mat

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Curto prazo Mé dio prazo Longo prazo

posiçãode fensiva

ge stão daconformidade

abordagem de ge stão

abordageme stratég ica

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a organização nega a sua responsabilidade nos resultados, para se defender de ataques à sua reputação que, a curto prazo, possam afectar as vendas, a produtividade, a capacidade de recrutamento ou a marcae163708; 22-11-2007

a organização assume políticas explícitas de conformidade com os quadros legais e regulamentares aplicáveis, assumindo-as como custos inerentes ao negócio, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo, em resultado dos riscos de litígio e de perda de reputaçãoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as práticas de responsabilidade social nos seusprocessos de gestão, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo e obter ganhos de eficiência a prazo mais longoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as questões relativas à responsabilidade social nas estratégias de negócioda organização, com vista a potenciar o seu valor económico no longo prazo e obter vantagem de um maior alinhamento das suas estratégias e das iniciativas de inovação de processos, com as questões socialmente relevantese163708; 22-11-2007

a organização promove a acção colectiva dirigida a questões socialmente relevantes, participando na remediação/mitigação dos problemas, frequentemente como estratégia de permanência no mercado e de sustentabilidade do negócio no longo prazoe163708; 22-11-2007

a organização nega a sua responsabilidade nos resultados, para se defender de ataques à sua reputação que, a curto prazo, possam afectar as vendas, a produtividade, a capacidade de recrutamento ou a marcae163708; 22-11-2007

a organização assume políticas explícitas de conformidade com os quadros legais e regulamentares aplicáveis, assumindo-as como custos inerentes ao negócio, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo, em resultado dos riscos de litígio e de perda de reputaçãoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as práticas de responsabilidade social nos seusprocessos de gestão, para limitar o potencial de perda de valor no médio prazo e obter ganhos de eficiência a prazo mais longoe163708; 22-11-2007

a organização inclui as questões relativas à responsabilidade social nas estratégias de negócioda organização, com vista a potenciar o seu valor económico no longo prazo e obter vantagem de um maior alinhamento das suas estratégias e das iniciativas de inovação de processos, com as questões socialmente relevantese163708; 22-11-2007

a organização promove a acção colectiva dirigida a questões socialmente relevantes, participando na remediação/mitigação dos problemas, frequentemente como estratégia de permanência no mercado e de sustentabilidade do negócio no longo prazoe163708; 22-11-2007

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mas o que é a sustentabilidade dos negócios?

• Está focada no longo prazo

• O seu “business case” tem de ser construído com os stakeholders

• Faz uma abordagem abrangente aos riscos às oportunidades

EpidemiasRefugiados

a perspectiva da Sustentabilidade dos negócios

vectores e limites da Gestão

S us tentabilidade é o pro ces s o de res pos ta às mudan ças contínuas e intermináve is no s mercados , s oc ie dades e amb iente

Ace sso à água

Catástrofe s Naturais

Extinção de várias e spécie s

Alteraçõe s Climáticas De se rtificação

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diferentes possíveisestratégias de Sustentabilidade

(1)Adaptado de “Towards A Sustainability Balanced Sorecard” de BIEKER, T. e GMINDER, C-U, University of St. Gallen, 2001

“Isto leva a que a RSO já não se refira só às relações entre empresa e sociedade, mas se coloque também como uma maneira de repensar o papel da empresa na sociedade, incluindo o âmbito da governância e da sustentabilidade.

(…) Ao dar expressão a uma visão de empresa e a uma visão do país no contexto do mundo globalizado, a RSO contribui para configurar o país como um espaço em que a economia e a sociedade não vivam de forma esquizofrénica e em que a liderança se vincula com compromisso cívico e nacional.

Isto só é possível se eliminarmos a poluição gerada por três ideias que é necessário combater: 1) a RSO consiste em dar dinheiro para boas causas; 2) a RSO é uma espécie de luxo só ao alcance de grandes empresas cotadas em bolsa; 3) a RSO pretende levar a cabo actividades que são muito úteis e benéficas, mas que não têm nada a ver com o negócio da empresa.”(1)

(1) J M Moreira. Responsabilidade Social da Empresa: valor, limites, desafios e falsas noções. Brotéria 159

(2004) 385-405.

repensar o papel da empresa na Sociedade

Clean

Effic ie nt

Inov ativ e

Progre s s ive

Inov

açã

o

Proactivadade

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as empresas e a sociedade

Ser uma empresa de energia integrada, líder em criação de valor, nos mercados onde pode fazer a diferença

•Liderar o mercado, designadamente através da promoção do Desenvolvimento Sustentável

•Fidelizar Clientes

•Ser excelente no serviço

•Inovar na oferta

•Respeitar os Concorrentes

(1) Carta do PCAE, Setembro de 2007

EDP Energias de Portugal

As e mpre s as não pode m s e r be m s uce didas numa s ocie dade doe nte . As s ocie dade s não se de se nvolve m s e m e mpre s as be m s uce didas .

Vis ão

Co mpromis s o s (1)

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“Depois de décadas de cre scimento económico a qualquer preço, o Mundo vai despertando de forma rápida para as questões da su stentabilidade, tendo presente que a su stentabil idade económica ainda é, e representará durante muito tempo, o alicerce das outras formas de sustentabil idade, designadamente a social, a ética e a ambiental. (…)

Presidente do Conselho Gera l e de Superv isãoin Caderno de Sustentabilidade do R&C 2006

EDP Energias de Portugal

“ reflecte-se: (i) na nossa est ratégia de negócio, através da aposta nas energias renováveis, incluindo a a hídrica, e na produção de electricidade com tecnologias mais “l impas” em termos de emissõe s de CO2; (ii) nas nossa s pessoa s, formando e desenvolvendo uma cultura interna que assume a re sponsabilidade para com a comunidade e o respeito pelo ambiente; (i ii) nos nosso s fornecedores, através do alinhamento com o nosso Código de Ética e princípios de desenvolvimento sustentável; (iv) nos nosso s clientes, em acções que promovem a eficiência energética e a necessidade de adoptar comportamentos sustentáveis; (v) na nossa comunidade, com a reorientação da política de patrocínios e de mecenato para áreas mais valorizadas pela sociedade e pela opinião pública, e (vi) com os nosso s investidores, com o reconhecimento da nossa estratégia, num ano em que a EDP registou a sua maior valorização bolsista, tornando-se na maior empresa cotada na bolsa portuguesa. (…)

. Temos a convicção de que, a longo prazo, não poderemos crescer e criar valor para os nosso s accionistas, se não introduzirmos nas no ssa s práticas diárias e nas no ssa s decisõe s e stratégicas, a s preocupações da sociedade com a agenda ambiental. (…)

. (…)”

Presidente do Conselho de Administração Executiv oin Caderno de Sustentabilidade do R&C 2006

EDPmodelo de contexto externo

Quando e s c rev o s obre ambie nte e s us te ntabilidade , nã o e s tou a pe ns ar e m palav ras bonitas , ne m e m índic e s de e xibiç ão inte rnac ional. Es tou a pe ns ar na re alidade v iv ida.(…)”

António de Almeida

O nos s o c om promis s o c om a s us te nta bilidade

Criaç ão de v alor para o ac c ionis ta e s us te ntabilidade s ão hoje c onc e itos indis s oc iáve is

A s us te nta bilidade não é uma moda, não é uma te ndê nc ia, mas s im uma re alidade inc ontornáv e l

António Mexia

Ac c ionis tasColaborad ore s

Forne c e dore sEs traté gic os

Entidade sFinanc e iras

Com unidadec ie ntífic a

Me dia Conc orre nte sClie nte s

e m Portugal(s e c tor e lé c tric o)

Clie nte s

Re guladore s

Entidade s daComis s ão Euro pe ia

Entidade sGov e rname ntais

nac ionais (dife re n te s ge ografias )

Entidade sAuton ómic as e Loc ais

ONG eGrupos de In te re s s e

S toc kholde rs

Partic ipadas

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comunicar, ouvir e partilhar com os

••

• R&C• Factos relevantes e

comunicados

• Road-Shows

• Plano Estratégico

• Site EDP• Direcção de Relação com

os Investidores

• Parcerias em Projectos de I&D e de interesse ambiental, nomeadamente “Redução da Perda de Biodiversidade”

• Atribuição de estágios curriculares, mestrados

• Canal ONG

• Reestruturação das actividades de negociação de compras

• Canal Internet dedicado

• Formação em prevenção e segurança

práticas sociais e ambientaisna cultura da EDP...

Os grandes projectos de investimento trouxeram sempre, grandes valias sociais para a região onde se inseriam;

Motor do desenvolvimento económico com o acesso generalizado da electricidade no País;

Pioneira nos estudos de impacte ambiental em Portugal;

Pró activa em relação à legislação comunitária, criando o Gabinete de Ambiente, o Conselho de Ambiente, e publicando a política de Ambiente;

Criou o melhor sistema nacional de regalias sociais para os seus colaboradores;

Implantou sistemas de certificação ambiental em toda a produção térmica nacional;

Ver, a propósito, “Responsabilidade Social das Empresas Portuguesas – 25 Casos de Referência”, Corrêa Gago, C. et alt, ed. AIP,2005, caso VI-10

s take holde rs

Clie nte s

EDP

Inve s tidore s Colaboradore s

Forne cedore s

Me dia

Ins tituiçõe s Gove rname ntais

ONG e Ins tituiçõe s Cie ntíficas

Comunidade s locais

Inquéritos de sa tisfação

Re forço de equipas ge storas de cliente s

Re formulação das Lojas e simplificação de pagame ntosDire cção de Re lação com o Clie nte

Inquéritos de sa tisfação

Encontro de Colaboradore s

Formação em S uste ntabilidadeWikipé dia EDP

Espaço privileg iado na Inte rne tPre ss re leasefre que nte s

Confe rê ncias de impre nsa

Dire cção de Marca e Comunicação

Envolvimento S ocia l

Apoio ao de se nvolvimento

Promoção de visitas às insta laçõe s

Re sposta inqué ritos Técnico / administrativo

Pare ce re s a propostas em discussão pública

Participação em grupos de trabalho

Ø

Ø

Ø

Ø

Ø

Ø

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…mas a Globalização veio impornovos desafios e exigências ao mundo

A EDP tornou-se uma empresa internacional cotada em diversas bolsas

O Sector eléctrico é determinante no desenvolvimento global da economia mas tem impactes ambientais muito grandes

Os investidores querem saber os riscos a que estão sujeitos

embora não integrando o índice DJSI,a EDP tem medido o seu desempenho face aquele referencial

responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

Ø

Ø

Ø

Os inve s tidore s é ticos e as e mpre s as de rating avaliam re gularme nte as e mpre s as cotadas e m bols a

c o munic ação & trans parê nc ia:

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os pilares da governação da EDP estão explicitados e servem de base à avaliação que os stakeholders fazem da gestão da empresa.

responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

evolução do relato de sustentabilidade

Vis ão

Mis s ão

Valore s

Código de é tica

Princípios de de se nvolvime nto s ustentáve l

Políticas corporativas

Planos e s traté gicos

c o munic ação & trans parê nc ia:

c o munic ação & trans parênc ia:

1º Relatório de Ambie nte EDP

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Maior quantificação e de ta lhe

Reinicio da publicação

Relatório conjunto

Adopção GRI

Publicação Conjunta com R&C

Indicadore s sociais e e conómicos

Âmbito: Se ctor elé ctrico em Portugal, Espanha e Brasil

1º Relatório de S uste ntab.

Alargamento âmbito às te lecom

Organizado de acordo com 8 PDS Grupo EDP

Organizado de acordo com os compromisso s com os S takeholders

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17

Objectivo:

• incorporar sugestões • comunicar com ONG

de forma contínua

EDP reforça diálogo com ONG,através do um canal exclusivo no Site EDP

responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

c o munic ação & trans parê nc ia:

inte gridade:

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responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

responsabilidade social na EDPo eixo dos sistemas de governação

responsabilidade social na EDPo eixo ambiental

factores contributivos na redução de CO2 entre 2002 e 2030

0%

20%

40%

60%

80%

100%

OCDE Economias de trans ição Países em desenvolvimentoMundo

Ganhos de eficiênciano consumo final

Fuel switching

Aumento da quotade renováveis na produlção

Aumento da produção nuclear

Alterações no mix decombustíveis fóssei s

Fonte: IEA, WBCSD 2004As melhorias na eficiência energética no consumo final contribuem com mais de metade da redução das emissões, e as renováveis com 20%.

inte gridade:

49%

10 %

21%

12%

8 %

63%

1 %

21%

15%

67%

7 %

17%

5 %4 %

58%

7 %

20%

10%5 %

Efic iênc ia e nergé tica

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19

•••

medidas de eficiência energéticaprograma eco

Públic o e m Ge ral

Empres as

Públic o Inte rno

e co_ppt_.pdf

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Foram realizadas importantes iniciativas de sensibilização do público sobre eficiência energética

Projectos educativos na área deSustentabilidade e Ambiente na EDP

Ano piloto do projecto, em que participaram: • 185 escolas;• 4 500 professores;• 36 000 alunos.

A poupança de energia apercebida, na avaliação do projecto pela Quercus foi de 1,4GWh ou 700tCO2 (1).

Ano lectivo 2006/2007 participaram no projecto,cerca de:• 660 escolas ;• 4 500 professores;• 310 000 alunos.

Potencial de poupança de energia : 16GWh

Nota:

(1) a ssumindo 500gCO2/kWh.

Fome nto de cons trução e ne rgeticame nte e ficie nte a níve l nacional e m parce ria com a Orde m dos Engenhe iros e dos Arquite ctos

2006 /2007

2005 /2006

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medidas de eficiência energéticaenergy bus

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“Fazemos cá dentro o que aconselhamos lá fora”Campanha interna de melhoria da eficiência na utilização de recursos

•– Remoção de pontos de luz excedentários;– Substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas mais

eficientes;– Réguas de tomadas com interruptor ou temporizadores horários

(impressoras, fotocopiadoras);– Desligação remota dos PC’s (1h após )

•– Colocação de redutores de fluxo (torneiras)– Redução do volume de descarga (autoclismos)

•– Instalação de mais de 3.500 papelões e recicladores

•– Regime de voluntariado– dinamizador na concretização das medidas de sustentabilidade a

nível local– identifica e sugere as oportunidades de melhoria a implementar

medidas de eficiência energética

Energ ia e léc trica

Águ a

Res ídu os

Embaixador da S us tentabilidade

Alg umas das inic iativ as EDP mais re ce ntes …

stand-by

.

O que já c o nse g uimo s:

Pub lic a a sua Po lític a d e Bio d ive rs id a d e2007 -

2006 -

2006 -

2006 -

2006 -

2005 -

2005 -

2004 -

Anuncio do invest imento de 3,45 mil milhões de euros, em energias renováveis até 2010

Invest imento em fundos de carbono em créditos de CO2, num total de 4,8 milhões de toneladas

Cert ificação Ambiental, pela ISO 14001:2004 dos seus principais centros de produção

Iniciat iva “O Ambiente é de Todos – Vamos usar bem a Energia”, que hoje abrange 310 000 Alunos e 45 800 professores

Prémio de melhor Relatório de Sustentabilidade/Ambiente, pela 4ª vez consecutiva, com primeira publicação em 1997.

Prémio

Princípios de Desenvolv imento Sustentável do Grupo

Gre e nLight

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Política de Biodiversidade EDP (Junho de 2007)

Memorandum de Entendimento, para a promoção de iniciativas que visa a conservação da Biodiversidade em duas linhas de acção distintas:

• Iniciativas de alcance de longo prazo, como estudos de avaliação do impactes das alterações climáticas sobre a biodiversidade;

• iniciativas de curto/médio prazo que permitam identificar causas de degradação e implementar medidas de recuperação;

Enquadrado na iniciativa a EDP assina com o ICNB…

Protocolo de colaboração para execução do “

Protocolo de colaboração para execução “

(…)”

A EDP quer ter um pape l ainda mais ac tivo na c ons ervação e promoç ão da bio divers idade

Bio divers idade co mo vec tor de ge s tão

Impac tes g lobais pos itivos

Co mprome temo -no s :

Integrar imp acte biod ivers idad e em todas as fas es de

pro jec to

Minimizar imp actes biod ivers idad e e

s empre que ine vitáve l recorrer a medidas de

comp ens ação

Co ntribuir para apro fundar o

conhec imento c ient ífico

Reforçar o diá logo e parcerias e m

matéria s de biod ivers idad e

Relato reg ular, trans parente e verificado

do des e mpenh o em matéria de b iod ivers idad e

Plano de rec uperação de Emerg ênc ia de três es péc ies de ave s rupíco las , no Parque Natural do Do uro Internac io nal

Plano de me lhoria do e s tado de c ons ervação dos pe ixe s mig radorese dos s eus habitats ,troç o jus ante do rio Cávado

Bus ines s & Biodivers ity:

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e constitui o Fundo EDP para a Biodiversidadeno total de €2,5 milhões de euros a 5 anos

Instrumento de gestão, para o financiamento de projectos, associados à promoção e recuperação da biodiversidade, desenvolvidos por entidades terceiras

Quem se pode candidatar?

Entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que demonstrem ter competências técnicas no domínio da conservação da natureza.

•Candidatura aberta•Critérios de selecção explicitados•Nunca associados directamente a actividades da EDP;

O que é?

Como vai funcionar?

responsabilidade social na EDPo eixo do desenvolvimento social

- compromisso com os colaboradores

Alinhamento da estratégia com os colaboradores•Encontro com os colaboradores (Plano Estratégico 2007/2010)

Atracção de talentos

•Projecto “Talento” visando sustentar um Plano Estratégico de gestão integrada de RH, valorizar as competências internas e implementar as melhores práticas de gestão de RH

Foto: Encontro jovens com talento

Foto: Encontro com os colaboradores

Foto: Encontro com os colaboradores

1

2

3

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responsabilidade social na EDPo eixo do desenvolvimento social- compromisso com os colaboradoresApoio da saúde – assistência médica

pela empresa do grupo EDP - Sãvida - aos colaboradores e seus familiares directos

Campos de férias para os filhos dos colaboradores dos 6 aos 13 anos de idade

responsabilidade social na EDPo eixo do desenvolvimento social

• Programa EDP Solidária (Portugal)• Companhia Nacional de Bailado (Portugal)• Programa de Bolsa para estudantes

universitários • (Fundação HC)• Parceria com a ONG- Instituto Luther King

(Brasil)• Projecto “Letras de Luz” (Brasil)

2 6 5.91 5

1 52 .18 9 1 6 3 71

20 0 4 20 0 5 20 0 6

A EDP contribuiu com cerca de 266 M€para a comunidade sob a forma de impostos

•Programa Economia para o sucesso (Portugal)•Programa Menor Aprendiz (Brasil)•Enersul (cerca de 72 000 horas de trabalho de colaboradores em iniciativas de voluntariado) Cerca de 9 M €

Investimento na Sociedade

Patrocínios e Mecenato

Apo io a ins titu ições d e cariz s oc ial, cu ltural

In ic iativas de Vo luntariado

Imposto sobre o Rendimento (mil e uros)

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responsabilidade social na EDP

o eixo do desenvolvimento social

Há muitas competências que vamos adquirindo ao longo da nossa vida que não estão reconhecidas, validadas e certificadas. Quantos de nós não serão portadores de um saber, a partir da experiência, do qual poucos terão conhecimento? O Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências é o local onde todos os que tenham mais de 18 anos se podem dirigir para reconhecer as competências que adquiriram ao longo da vida, possibilitando aos jovens e adultos sem a escolaridade básica obter uma certificação escolar equivalente ao 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico.

Para todos os colaboradores a EDP tem, anualmente, um Plano do Formação contínua que, no ano 2006 totalizou 296 511 horas x form.do

avaliação da sustentabilidade

EDP foi considerada a empresa mais bem sucedida na aplicação das suas políticas de responsabilidade social no conjunto das componentes económica, social e ambiental e Subcategoria Ambiental pela AESE - Escola de Direcção e Negócios e PricewaterhouseCoopers – 2005 e 2006

EDP, EFACEC e Xerox foram as empresas vencedoras da 3ª Edição do Prémio Empresa Mais Familiarmente Responsável, uma iniciativa da Deloitte e da AESE - Escola de Direcção e Negócios - 2006

O Ce ntro de Rec o nhe c ime nto , Validaç ão e Ce rtific aç ão de Co mpe tê nc ias para os co labo rado re s EDP e o públic o e m g e ral

Em S e ia

Apre nde r ao lo ngo da Vida

Pré m io Cidadania das Em pre sas e Organizaçõe s (1ª e 2ª e dição)

Pré m io Em pres a Mais Fam iliarm e nte Re spons ável

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avaliação da sustentabilidade

Em Dezembro de 2006 a EDP foi considerada como “Best in Class”nos domínios ambiente e social pela Storebrand Investments SRI, uma instituição escandinava que presta serviços na área financeira. Esta distinção foi conseguida após uma análise de 44 empresas dos sectores eléctricos de diversos países.

1º PrémioNacional

Stock Awards 2006

EDP foi considerada a Melhor empresa cotada (Prémio Jornal de Negócios/Brisa)

Investor Relations Awards 2006

EDP foi premiada com o Melhor Relatório e Contas do Sector Não Financeiro e Melhor Informação sobre Corporate Governance (Prémio Deloitte, Semanário Económico e Diário Económico)

Best European Business

EDP foi premiada na categoria Merger & Aquisition além fronteiras pela Roland Berger Strategy Consultants (Outubro 2006)

Qualidade do Reporte de Sustentabilidade

EDP foi premiada pela Standard & Poor´s e United Nations EnvironmentalProgram (UNEP) ao classificar-se entre as 100 melhores (2006)

avaliação da sustentabilidade

1º Pré mio Na c io na l

1º Pré mio Na c io na l

1º Pré mio Na c io na l

1º Pré mio Na c io na l

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Considerações genéricas sobre oprojecto de NP 4469-1

Considerações genéricas sobre oprojecto de NP 4469-1

Considera-se importante poder dispor, desde já,

de um instrumento que possa servir de guia para

as organizações portuguesas, em particular as

PME, na sistematização e na integração nos

respectivos sistemas de gestão, das iniciativas

em termos de RS.

A NP 4469 pode constituir esse instrumento, em

particular se adequadamente complementada

com a anunciada Parte 2.

1.

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Considerações genéricas sobre oprojecto de NP 4469-1

Considera-se também que haveria vantagem em,

no texto da Norma, estabelecer distinção nítida

entre as iniciativas de natureza voluntária nos

domínios social e ambiental – que constituem o

objecto da RS das organizações – e as questões

de cumprimento legal e da sua demonstração,

pela organização, bem com da verificação e

certificação por parte das entidades com

competência específica para tal, no quadro legal

e regulamentar em que a organização adquiriu a

sua “licença para operar”.

Considerações genéricas sobre oprojecto de NP 4469-1

Não é, contudo, evidente a vantagem de esse guia

servir como referência para a certificação/registo

de sistemas de gestão da responsabilidade social,

pelo menos no contexto relevante para o

desenvolvimento da economia portuguesa. Ao

contrário, pensa-se que a verificação externa das

práticas declaradas pelas organizações, associada

a uma avaliação quantificada dos respectivos

desempenhos, poderá ser de maior utilidade numa

perspectiva da sua melhoria continuada.

2.

3.

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Algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

Secção 0 - Introdução

01. Enquadramento

O entendimento da RS como “um instrumento de operacionalização do Desenvolvimento

Sustentável ao nível das práticas organizacionais, atribui-lhe um âmbito não consentâneo com o

carácter voluntário que lhe é geralmente reconhecido;

O entendimento de RS aqui expresso (pg.8) não coincide com a definição apresentada em 2.22;

As considerações feitas nos quarto e quinto parágrafos deste ponto, relativas ao entendimento

alargado dos interesses da sociedade – designadamente a distinção entre interesse geral e

interesse específico - necessitam de clarificação;

A finalidade da Norma, tal como se encontra expressa, no último parágrafo da introdução deveria ser

revista.

Enquadramento

02. Modelo de gestão da RS

O conceito de melhoria contínua aplicado à RS tem uma forte componente subjectiva, dado o

alcance das intervenções possíveis e as dificuldades em dispor de medições objectivas de

resultados. Em alternativa a Norma poderá relevar às práticas continuadas e integradas no

sistema de gestão, em matéria de RS.

03. Relacionamento com outras normas e sistemas de gestão

Deveria repensar-se a oportunidade de publicação desta Norma, sem que em simultâneo seja

publicada a sua parte 2

Deveria ser aqui incluída referência a outros modelos e referenciais de gestão e/ou de reporte, no

seguimento do “reconhecimento da especial relevância dos modelos e referenciais propostos para

relatórios e índices de sustentabilidade para a valorização de activos, passivos e riscos nos planos

económico, humano e ambiental” afirmado em 01;

Algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

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Algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

Secção 1

Objectivo e Campo de Aplicação

O texto desta secção deveria ser revisto, designadamente ao nível de:

(i) eliminação de eventuais confusões entre requisitos legais e “aspectos que a organização identifica como sendo

aqueles que pode controlar e influenciar”;

(ii) explicitação do que, na empresa, deve estar em conformidade com a política de RS (se os procedimentos instituídos, o

desempenho dos processos, ou os resultados percebidos pelas diferentes partes interessadas;

(iii) clarificação das diferentes possíveis intervenções de terceiras partes (c), n.º3 e 4)

Secção 3 Requisitos do Sistema de Gestão da RS

Em 3.2.2.1, esclarecer a relação dos dois primeiros princípios gerais (de âmbito da obrigação legal) com a RS e

clarificar o sentido do dever de reacção atribuído à organização, no terceiro princípio geral;

Em 3.2.2.3, referem-se princípios específicos que, novamente, são do âmbito da conformidade legal, não sendo

evidente a contribuição de alguns deles para as finalidades indicadas.

Em 3.4, mais uma vez se coloca a questão do âmbito da RS incluir as obrigações legais, as quais chegam a ser

equiparadas a outras (voluntárias ?) que a organização subscreva (3.4c))

Algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

Secção 3 (cont.)

Em 3.5.2.1 poderia ser vantajosa a distinção entre partes interessadas (aquelas que a organização influencia ou

pode influenciar e que, por sua vez influenciam ou podem influenciar a organização) e a sociedade em geral.

Em 3.5.3, o conceito de aspecto de RS e a questão da avaliação da significância, deveriam ser clarificados.

Em 3.6.7, não se vê sentido para a existência de um procedimento de resposta a emergências, no quadro de

acções voluntárias da organização, a não ser que estas sejam operacionalmente da sua responsabilidade,

encontrando-se então no âmbito dos procedimentos operacionais de cumprimento legal obrigatório da gestão

ambiental, da higiene, saúde e segurança no trabalho, e/ou da legislação em geral.

Em 3.7.1 e em 3.7.2, de novo se coloca a questão da gestão da conformidade legal, como um aspecto da RS.

Em 3.7.3 deveria ser explicitado o sentido da “minimização dos respectivos impactes em termos de RS, bem

como alterada a redacção do segundo parágrafo no sentido de substituir o dever de assegurar que as

preocupações das partes interessadas, pela procura de um adequado equilíbrio entre as preocupações e

interesses em presença.

Em 3.8, haverá que esclarecer o conceito de Não Conformidade em matéria de RS e, eventualmente, reduzir aos

aspectos relevantes para o desempenho da organização em termos de RS, o âmbito da redacção da alínea h).

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Algumas considerações específicas sobre oprojecto de NP 4469-1

Por último, considera-se que o Anexo C deveria ser objecto de profunda revisão, uma vez que, ainda que a título

de exemplo, mas com o propósito de orientar os utilizadores da Norma (tanto a organização bem como segundas

e terceiras partes), se inclui no âmbito da RS das organizações um conjunto muito significativo de aspectos,

alguns deles imprecisos no contexto em que se encontram expressos (desenvolvimento de carreiras, contratação

local, segregação de mercados, ou consumo de substâncias perigosas, p. ex.), outros que respeitam

exclusivamente à conformidade legal, ou que encontram enquadramento em contratos específicos (garantias,

rastreabilidade, etc), para além da evocação, fora de contexto, de direitos fundamentais, como o de constituir

família, de dispor de casa própria, entre muitos outros.

Obrigadopela vossa atenção!