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    Considerando o caso concreto e a lei Maria da Penha (LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTODE 2006), esta, que é um instrumento importante de mudança social, quais as medidas devem ser tomadas? Fundamente.

     No caso concreto o crime se substancia segundo a !" N# $$.%&', no seu rt. ) o, aç*oou omiss*o entre outras, que lhe cause dano psicol+gico, moral e patrimonial. violncia psicol+gicae moral descrita no rt. -o , pode ser obetivamente observada, uma ve/ que a situaç*o submetida aessa esposa con0igura constrangimento, humilhaç*o e até ridiculari/aç*o, uma ve/ que o agressor ignora a dignidade dessa mulher que é m*e de seus 0ilhos e dividiu uma vida inteira com ele,e1pondo2a a convivncia 0orçada com outra mulher 0ruto de um relaç*o posterior e, em parteespeculando, comparando a realidade vista em outras situaç3es semelhantes, pode2se até considerar intenç*o antecipada do marido em 0ormar um ambiente degradante a e12esposa, para e1p42la comintenç*o de a0irmaç*o do que ele pensa ser um poder, a capacidade de submete2la (contandovantagens, em seu meio social, algo muitas ve/es comum5 a sua vontade, ou para 0orça2la a umabandono de seu direito por constrangimento e desgaste progressivo, vista, que essa é uma situaç*oe1tremamente incomum, totalmente desprovida de ra/*o, respeito e cordialidade (uma ve/ que paratodos o 0im pode chegar, mas, que mesmo nesse, laços constru6dos em situaç3es diversas semantém, por um companheirismo, gratid*o, respeito ou pela 0am6lia que se p4de compor5, sendoassim é inimagin7vel e intrag7vel, para n*o di/er inadmiss6vel a consolidaç*o vergonhosa dos atosdesse homem, considerando até a vontade dos 0ilhos, uma ve/ que ninguém em s* conscinciaaceitaria a usurpaç*o da unidade 0amiliar por um estranho e, muito mais, que este estranho, aceitetra/er a0liç*o e constrangimento a sua m*e (indignaç*o total, para mim nasceria um inimigo, nunca, amais aceitaria, opini*o pessoal5.

    !m respeito a violncia patrimonial, os 0atos 0alam por si, sendo um crime previsto no rt.-o, "8 da !" N# $$.%&' a subtraç*o dos bens pessoais da esposa, dos bens de uso coletivo e adestruiç*o parcial da porta do quarto com o arrombamento acomodam as circunst9ncias legais docrime. ! considerando ainda rt. &', as obrigaç3es previstas nesta ei n*o e1cluem outrasdecorrentes dos princ6pios por ela adotados, ent*o, cabe di/er que os bens subtra6dos possuem

    ainda tipi0icaç*o no c+digo penal Art. 155, em que di que !ubtrair, para si ou para outrem, coisaalheia m+vel (pena de reclus*o, de um a quatro anos, e multa5 e, um agravante no Art. 61 do mesmoc+digo, s*o circunst9ncias que sempre agravam a pena, quando n*o constituem ou quali0icam ocrime com abuso de autoridade ou prevalecendo2se de relaç3es domésticas, de coabitaç*o ou dehospitalidade e etc.

    Por isso, podemos ainda citar no c+digo civil em seu rt. :%; (que corrobora com o rt.:& da !" N# $$.%&'5, a obrigaç*o de restituir, se a coisa se perder por culpa do devedor, responder7este pelo equivalente, mais perdas e danos, considerando que houve a destruiç*o de patrim4nio e aalienaç*o il6cita deste, o que em meu ponto de vista cabe sim de 0orma compensat+ria, essa tutela urisdicional, somadas com a responsabili/aç*o penal 7 re0erida anteriormente.

      respeito das medidas a serem tomadas começam pelo rt. :& da !" N# $$.%&', quedi/ para a proteç*o patrimonial dos bens da sociedade conugal ou daqueles de propriedadeparticular da mulher, o ui/ poder7 determinar, liminarmente, a restituiç*o de bens indevidamentesubtra6dos pelo agressor < o0endida, a proibiç*o tempor7ria para a celebraç*o de atos e contratos decompra, venda e locaç*o de propriedade em comum, salvo e1pressa autori/aç*o udicial, prestaç*ode cauç*o provis+ria, mediante dep+sito udicial, por perdas e danos materiais decorrentes da pr7ticade violncia doméstica e 0amiliar contra a o0endida. =ambém veo a import9ncia do ui/ o0iciar aocart+rio a situaç*o dos bens litigiosos, para resguardar o direito dessa mulher, uma ve/ que o e12marido 7 deu amostras de que busca bene06cios pr+prios e pode e0etuar transaç3es il6citas paraesses 0ins.

    Por >ltimo, considerando o rt. ;o da !" N# $$.%&', que prev organi/aç*o e articulaç*odos entes da 0ederaç*o, com o 0im de integrar as operaç3es do poder udici7rio, ministério p>blico e

    de0ens+ria P>blica, para tra/er maior celeridade a resoluç*o dos problemas teoricamente 0alando.!ntendo que a aç*o célere e obetiva destes mecanismos do estado, é de 0undamental import9ncia,pois, a partilha de bens em div+rcio litigioso de 0orma r7pida, seria o meio de resgate da dignidade da

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.340-2006?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.340-2006?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.340-2006?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.340-2006?OpenDocument

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    esposa, da separaç*o 06sica, de convivncia e presença desagrad7vel, mais e0iciente na resoluç*odeste problema t*o desprovido de bom senso e normalidade.

      pol6tica p>blica que visa coibir a violncia doméstica e 0amiliar contra a mulher 0ar2se27por meio de um conunto articulado de aç3es da ni*o, dos !stados, do @istrito Federal e dosMunic6pios e de aç3es n*o2governamentais, tendo por diretri/esA

    " 2 a integraç*o operacional do Poder Budici7rio, do Ministério P>blico e da @e0ens+riaP>blica com as 7reas de segurança p>blica, assistncia social, sa>de, educaç*o, trabalho ehabitaç*o

    Par7gra0o >nico. @ever7 o ui/ o0iciar ao cart+rio competente para os 0ins previstos nosincisos "" e """ deste artigo.

     rt. )o  Para os e0eitos desta ei, con0igura violncia doméstica e 0amiliar contra a mulher qualquer aç*o ou omiss*o baseada no gnero que lhe cause morte, les*o, so0rimento 06sico, se1ualou psicol+gico e dano moral ou patrimonialA (8ide ei complementar n# $)', de :'$)5

    " 2 no 9mbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de conv6viopermanente de pessoas, com ou sem v6nculo 0amiliar, inclusive as esporadicamente agregadas

    "" 2 no 9mbito da 0am6lia, compreendida como a comunidade 0ormada por indiv6duos ques*o ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por a0inidade ou por vontade e1pressa

     rt. -o  D*o 0ormas de violncia doméstica e 0amiliar contra a mulher, entre outrasA

    "" 2 a violncia psicol+gica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danoemocional e diminuiç*o da auto2estima ou que lhe preudique e perturbe o pleno desenvolvimento ouque vise degradar ou controlar suas aç3es, comportamentos, crenças e decis3es, mediante ameaça,constrangimento, humilhaç*o, manipulaç*o, isolamento, vigil9ncia constante, perseguiç*o contuma/,insulto, chantagem, ridiculari/aç*o, e1ploraç*o e limitaç*o do direito de ir e vir ou qualquer outro meioque lhe cause preu6/o < sa>de psicol+gica e < autodeterminaç*o

    "8 2 a violncia patrimonial, entendida como qualquer conduta que con0igure retenç*o,subtraç*o, destruiç*o parcial ou total de seus obetos, instrumentos de trabalho, documentospessoais, bens, valores e direitos ou recursos econ4micos, incluindo os destinados a satis0a/er suasnecessidades

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art27viihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art27vii

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     rt. ;o  pol6tica p>blica que visa coibir a violncia doméstica e 0amiliar contra a mulher 0ar2se27 por meio de um conunto articulado de aç3es da ni*o, dos !stados, do @istrito Federal edos Munic6pios e de aç3es n*o2governamentais, tendo por diretri/esA

    " 2 a integraç*o operacional do Poder Budici7rio, do Ministério P>blico e da @e0ensoria

    P>blica com as 7reas de segurança p>blica, assistncia social, sa>de, educaç*o, trabalho ehabitaç*o

     rt. $%. o processo, ao ulgamento e < e1ecuç*o das causas c6veis e criminaisdecorrentes da pr7tica de violncia doméstica e 0amiliar contra a mulher aplicar2se2*o as normas dosC+digos de Processo Penal e Processo Civil e da legislaç*o espec60ica relativa < criança, aoadolescente e ao idoso que n*o con0litarem com o estabelecido nesta ei.

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     rt. :&. Para a proteç*o patrimonial dos bens da sociedade conugal ou daqueles depropriedade particular da mulher, o ui/ poder7 determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entreoutrasA

    " 2 restituiç*o de bens indevidamente subtra6dos pelo agressor < o0endida

    "" 2 proibiç*o tempor7ria para a celebraç*o de atos e contratos de compra, venda elocaç*o de propriedade em comum, salvo e1pressa autori/aç*o udicial

    "8 2 prestaç*o de cauç*o provis+ria, mediante dep+sito udicial, por perdas e danosmateriais decorrentes da pr7tica de violncia doméstica e 0amiliar contra a o0endida.Par7gra0o >nico.@ever7 o ui/ o0iciar ao cart+rio competente para os 0ins previstos nos incisos "" e """ deste artigo.

     rt. &'. s obrigaç3es previstas nesta ei n*o e1cluem outras decorrentes dos princ6pios

    por ela adotados.

    CE@"E P!N

    "# $ De%ret& Lei 'º 2.(4( de 07 de Deemr& de 1*40

     rt. G$, inc. "", H0H do C+digo Penal 2 @ecreto ei :;&;I&'CP 2 @ecreto ei n# :.;&; de '- de @e/embro de $J&'

    Art. 61 2 D*o circunst9ncias que sempre agravam a pena, quando n*o constituem ouquali0icam o crimeA(Kedaç*o dada pela ei n# -.:'J, de $$.-.$J;&5

    II 2 ter o agente cometido o crimeA (Kedaç*o dada pela ei n# -.:'J, de $$.-.$J;&5

    +) com abuso de autoridade ou prevalecendo2se de relaç3es domésticas, de coabitaç*oou de hospitalidade, ou com violncia contra a mulher na 0orma da lei espec60ica (Kedaç*o dada pelaei n# $$.%&', de :''G5

    Art. 155 2 Dubtrair, para si ou para outrem, coisa alheia m+velA

    Pena 2 reclus*o, de um a quatro anos, e multa.

    1º 2 pena aumenta2se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    2º 2 De o criminoso é prim7rio, e é de pequeno valor a coisa 0urtada, o ui/ podesubstituir a pena de reclus*o pela de detenç*o, diminu62la de um a dois terços, ou aplicar somente apena de multa.

    3º 2 !quipara2se < coisa m+vel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econ4mico.

    Furto quali0icado

    4º 2 pena é de reclus*o de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometidoA

    http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/cp-decreto-lei-n-2-848-de-07-de-dezembro-de-1940#art-155http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/cp-decreto-lei-n-2-848-de-07-de-dezembro-de-1940#ali-f_art-61_inc-IIhttp://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/cp-decreto-lei-n-2-848-de-07-de-dezembro-de-1940#art-155http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/cp-decreto-lei-n-2-848-de-07-de-dezembro-de-1940#ali-f_art-61_inc-II

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    I 2 com destruiç*o ou rompimento de obst7culo < subtraç*o da coisa

    II 2 com abuso de con0iança, ou mediante 0raude, escalada ou destre/a

    III 2 com emprego de chave 0alsa

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    D! CE"D D! P!K@!K PEK CP @E @!8!@EK, K!DPE@!KO !D=! P!E!"8!N=!, M"D P!K@D ! @NED.