Resultado do A Receita líquida cresce 10,1% no ano e o ...static.grendene.aatb.com.br/releases/1336_007_GRND_PR_4T17.pdf · Líder na exportação – A Grendene mantém a liderança

Resultado do 4T17 e de 2017 Página 1 de 25

Resultado do 4T17 e 2017

Código da ação na B3: GRND3

http://ri.grendene.com.br

Quantidade de ações: Ordinárias: 300.720.000

Cotação (31/12/17): R$28,45 por ação

Valor de mercado: R$8,6 bilhões US$2,6 bilhão

Teleconferência nacional: 23/02/18 às 10:30 horas Telefones para conexão: - Brasil: +11-3193-1001 +11-2820-4001

Teleconferência internacional: 23/02/18 às 10:30 horas / 8:30 a.m. (Eastern time) (Tradução simultânea)

Telefones para conexão: +1-646-828-8246 (USA) +44-20-7442-5653 (UK)

Contatos: Francisco Schmitt CFO & IRO [email protected]

Telefone: +55-54-2109-9022

Fax: +55-54-2109-9991

A Receita líquida cresce 10,1% no ano e o Ebit 16,5% atingindo R$465,6 milhões com margem Ebit de 20,7%

Sobral, 22 de fevereiro de 2018 – A GRENDENE (B3 ticker: GRND3), divulga o resultado do 4T17 e 2017. As informações são apresentadas de forma consolidada em IFRS – International Financial Reporting Standards.

Destaques do resultado do 4T17 e 2017

Principais indicadores econômico-financeiros R$ milhões 4T16 4T17 Var. %

4T17/4T16 2016 2017 Var. % 2017/2016

Receita bruta 763,2 846,9 11,0% 2.483,0 2.727,7 9,9% Mercado interno 575,3 624,5 8,5% 1.870,3 2.106,6 12,6% Exportação 187,9 222,4 18,3% 612,7 621,1 1,4% Receita líquida 626,0 705,4 12,7% 2.045,1 2.252,0 10,1% CPV (301,6) (338,6) 12,3% (1.048,6) (1.151,2) 9,8% Lucro bruto 324,4 366,8 13,1% 996,5 1.100,8 10,5% Despesas operacionais (169,2) (179,6) 6,2% (596,9) (635,2) 6,4% Ebit 155,2 187,2 20,6% 399,6 465,6 16,5% Ebitda 169,9 202,8 19,4% 457,5 526,2 15,0% Result. financ. líquido 73,8 46,7 (36,8%) 268,5 238,5 (11,2%) Lucro líquido 247,0 250,5 1,4% 634,5 660,9 4,2% Lucro por ação (R$) 0,82 0,83 1,4% 2,11 2,20 4,2% Volume (mm pares) 50,5 55,0 8,8% 163,6 171,4 4,8% Mercado interno 39,3 39,0 (0,9%) 123,6 126,4 2,2% Exportação 11,2 16,0 42,7% 40,0 45,0 12,5% Rec. bruta por par (R$) 15,12 15,41 1,9% 15,18 15,92 4,9% Mercado interno 14,64 16,03 9,5% 15,13 16,67 10,2% Exportação 16,76 13,90 (17,1%) 15,33 13,81 (9,9%) Margens % 4T16 4T17 Var. p.p. 2016 2017 Var. p.p. Bruta 51,8% 52,0% 0,2 48,7% 48,9% 0,2 Ebit 24,8% 26,5% 1,7 19,5% 20,7% 1,2 Ebitda 27,1% 28,7% 1,6 22,4% 23,4% 1,0 Líquida 39,5% 35,5% (4,0) 31,0% 29,3% (1,7) Destaques de 2017 vs. 2016:

Crescimento de 10,1% na Receita Líquida.

Lucro líquido de R$660,9 milhões – 4,2% maior.

Ebit de R$465,6 milhões – Aumento de 16,5%.

Melhora nas margens Bruta, Ebit e Ebitda.

Queda na margem Líquida de 1,7 p.p.

Distribuição JCP/Dividendos complementares do exercício de 2017 no valor de R$149,6 milhões acumulando no exercício o valor bruto de R$377,8 milhões. Ações ex-dividendo a partir de 04/05/2018 e pagamento a partir de 16/05/2018.

Líder na exportação – A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados brasileiros pelo 15º ano consecutivo – 35,4% dos calçados brasileiros exportados em 2017.


Análise e Discussão Gerencial

Evolução da Receita Bruta, Receita Líquida e Volumes No 4T17 mantivemos o crescimento do lucro líquido em relação ao ano passado em 1,4%, passando de R$247 milhões no 4T16 para R$250,5 milhões neste trimestre, mantendo o crescimento no acumulado de 2017 vs. 2016 em 4,2%. Este crescimento anual é composto por um crescimento de 16,5% no resultado operacional (EBIT), a diminuição de 11,2% no resultado financeiro e os efeitos tributários correspondentes.

O comportamento dos volumes no mercado interno com queda de 0,9% no 4T17 e crescimento de 2,2% no ano está acima de nossa expectativa para o comportamento do consumo no mercado doméstico no Brasil, que provavelmente caiu novamente em 2017 implicando, portanto, ganho no market share.

Já no mercado internacional o bom momento de recuperação da economia nos permitiu um robusto crescimento de 42,7% no volume de pares embarcados no 4T17 com crescimento anual de 12,5%. Ainda assim, em função do fim dos incentivos às exportações (Proapi) e da dificuldade de crescer as exportações com taxa de câmbio menos favorável nossa receita de exportação ficou abaixo de US$ 200 milhões em 2017, inferior aos níveis históricos.

Com custos e despesas crescendo menos que a receita as margens bruta e Ebit cresceram, tanto na comparação do 4T17 x 4T16 quanto na comparação anual. Mais uma vez a disciplina operacional foi fundamental para garantir os resultados.

As mudanças nos tributos continuam impactando os lucros. Em 2017 o depósito no Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) foi de R$4,2 milhões, reduzindo neste mesmo valor o incentivo de ICMS. Além disso, em março terminou o incentivo à exportação Proapi, conforme previsto (ver Nota Explicativa 17, letra a – sobre os prazos dos benefícios fiscais), com impacto negativo em 2017 sobre as receitas de exportação de R$41,6 milhões.

Em contrapartida tivemos um efeito positivo com o aumento do reintegra de 0,1% no ano de 2016 para 2% com impacto positivo de R$10,7 milhões no acumulado de 2017.

No acumulado do ano obtivemos resultados dentro de nossas expectativas iniciais: pequeno crescimento de volume acima do crescimento do consumo no mercado interno, aumento na receita bruta, margem bruta ligeiramente melhor e resultado na última linha 4,2% melhor com pequena queda na margem líquida de 31% para 29,3% fruto da queda no resultado financeiro.

Com estes resultados a geração de caixa operacional em 2017 foi de R$525,7 milhões resultando num caixa líquido de R$1,7 bilhão e bruto de R$1,8 bilhão com aumentos de 13,2% e de 12,0% respectivamente vs. 31 de dezembro de 2016.

763,2 850,0 846,9 (4,9) 54,1 80,2 (42,6) (3,1)

Receita bruta- 4T16

Impactovolume - MI

Impacto rec.bruta por par

e mix - MI

Impactovolume - ME

Impacto rec.bruta por pare mix - ME

Receita brutacalçados sem

impactocâmbio

Impactocâmbio - ME

Receita bruta- 4T17

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno e na exportação, em função dos volumes, mix e da receita bruta por par

2.483,0 2.785,7 2.727,7 43,0 193,3 76,6 (10,2) (58,0)

Receita bruta- 2016

Impactovolume - MI

Impacto rec.bruta por par

e mix - MI

Impactovolume - ME

Impacto rec.bruta por pare mix - ME

Receita brutacalçados sem

impactocâmbio

Impactocâmbio - ME

Receita bruta- 2017

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno e na exportação, em função dos volumes, mix e da receita bruta por par


Comparação do desempenho com as metas Tanto o crescimento da receita bruta acumulada (2017) como o lucro líquido ficaram ligeiramente abaixo da faixa de expectativas de longo prazo (9 anos), conforme demonstrado abaixo:

Desempenho – taxa média composta de crescimento (CAGR), de 2008 a 2017: R$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 2015* 2016 2017 CAGR Receita Bruta 1.576,0 1.819,4 1.998,6 1.831,6 2.324,5 2.711,4 2.719,4 2.630,0 2.483,0 2.727,7 6,3% Variação Y-o-Y 15,4% 9,9% (8,4%) 26,9% 16,6% 0,3% (3,3%) (5,6%) 9,9% Lucro Líquido 239,4 272,2 312,4 305,4 429,0 433,5 493,7 603,0 634,5 660,9 11,9% Variação Y-o-Y 13,7% 14,8% (2,2%) 40,5% 1,1% 13,9% 22,1% 5,2% 4,2%

* Números ajustados excluindo o efeito não recorrente – A3NP. R$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 CAGR Public. & propag. 107,6 116,1 127,1 138,7 147,0 163,7 169,2 148,9 125,2 125,6 1,7% Participação % ROL 8,6% 8,0% 7,9% 9,4% 7,8% 7,5% 7,6% 6,8% 6,1% 5,6%

Em 2008 divulgamos como meta de 10 anos – 2008 a 2018 os seguintes parâmetros:

Crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12%.

Crescimento do lucro líquido a uma taxa composta média (CAGR) entre 12% e 15%.

A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% e 10% da receita líquida.

Transcorridos 9 dos 10 anos da meta, o crescimento CAGR na receita bruta foi de 6,3% a.a. e o crescimento CAGR no lucro líquido foi de 11,9% a.a. O crescimento CAGR do Ebit de 2008 a 2017 foi de 12.2% a.a. e o crescimento CAGR dos dividendos foi de 14,8% a.a. Neste período o retorno sobre o patrimônio líquido foi em média 23,2% a.a.

Em nossa opinião a execução operacional da companhia para o atingimento das expectativas dadas foi muito boa e embora o crescimento tenha ficado ligeiramente abaixo do esperado consideramos os resultados bons tendo em vista o longo prazo desta meta (dez anos) e as consideráveis turbulências econômicas que o país atravessou no período. Inobstante estas dificuldades, levando em conta a transparência que sempre procuramos manter em nossa comunicação com a mercado, já a partir de 2015 informamos sobre o aumento de risco de não atingir as metas em função das perspectivas econômicas que então já eram vislumbradas.

Para atingirmos nossa meta de 10 anos a receita bruta em 2018 deveria ficar entre R$ 3,4 bilhões e R$ 4,9 bilhões (vide gráficos abaixo) e o lucro líquido entre R$ 743 milhões e R$ 968 milhões, com crescimentos de 24,7% e 12,4% para igualar os mínimos das respectivas faixas de valores, o que provavelmente não acontecerá.

Para a receita crescer neste percentual as condições de mercado deveriam ser muito melhores do que aquelas que esperamos enfrentar neste ano. Esperamos alguma recuperação no mercado, mas não voltar aos patamares de 2013 já neste ano, o que portanto torna difícil a empresa obter em 2018 receita bruta dentro da faixa de valores estabelecida em 2008 para meta de dez anos.

Por outro lado, com os juros baixos, o que diminui o resultado financeiro, dificilmente teremos o crescimento no lucro líquido da ordem necessária para atingir a meta. Esperamos melhora nos resultados operacionais, mas não suficiente para compensar o baixo crescimento no resultado financeiro e proporcionar um crescimento no lucro líquido de 12,4% como seria necessário para ficar dentro da faixa de valores da meta. São números possíveis, mas não prováveis.

Durante todo este período tivemos anos com juros baixos, mas forte crescimento do consumo no país ou anos de recessão, mas juros bastante elevados, o que não ocorreu em 2017 e pensamos que não ocorrerá em 2018. Para este ano esperamos o consumo em modesta recuperação e os juros bastante baixos. Neste cenário teremos crescimento muito pequeno ou até diminuição no resultado financeiro e um crescimento maior no resultado operacional, mas dificilmente o crescimento do lucro líquido passará de dois dígitos.

Além disso, estamos prevendo aumento nas despesas operacionais, que poderá chegar a 1% (além do crescimento normal) das atuais despesas operacionais, para adaptar a empresa às novas regras do Novo Mercado e ao Código Brasileiro de Governança Corporativa. Embora, não necessariamente este aumento ocorrerá integralmente em 2018.

Os gráficos abaixo mostram uma projeção dos valores das metas de 2008-2018 e os valores obtidos até 2017 e ajudam a visualizar o desempenho no período.


* 2014 e 2015 - Números ajustados excluindo o efeito não recorrente – A3NP

* 2014 e 2015 - Números ajustados excluindo o efeito não recorrente – A3NP

1.702 1.838 1.985 2.144 2.316 2.501

2.701 2.917 3.150

3.402

1.765 1.977 2.214

2.480 2.777

3.111 3.484 3.902

4.370 4.895

1.374 1.515 1.576 1.819

1.999

1.832

2.324 2.711

2.719

2.630 2.483 2.728

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 * 2015 * 2016 2017 2018

R$

milh

ões

Meta - Receita bruta de vendas

Guidance 8% a.a. Guidance 12% a.a. Realizado

268 300

336

377 422

472 529

593

664 743

275 317 364 419

481 554

637 732

842

968

257 261 239 272 312

305

429 434 494

603 634 661

200

400

600

800

1.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 * 2015 * 2016 2017 2018

R$

milh

ões

Meta - Lucro líquido

Guidance 12% a.a. Guidance 15% a.a. Realizado


Destaques

Em 31 de dezembro de 2017 as franquias “Clube Melissa” contavam com 263 lojas em todo o Brasil (241 lojas em 2016) ultrapassando o potencial estimado em 2012 (ano do início da franquia) de 200 lojas até 2017 em 31,5%.

Em colaboração inédita com a Comme des Garçons, grife de Rei Kawakubo, a Melissa desfilou na passarela de Paris dois modelos fruto da parceria. A japonesa, famosa por suas criações conceituais, foi o único nome a receber uma homenagem em museu - Metropolitan Museum of Art.

A Grendene esteve presente na feira Zero Grau nos pavilhões do Serra Park em Gramado para apresentar os lançamentos da coleção outono inverno. A Zero Grau é hoje referência de moda para o varejo nacional e diversos países, especialmente os da América Latina.

Ações de merchandising da marca Ipanema no Domingão do Faustão foram apresentadas por Mônica Salgado, Taís Araújo, Bells, Jade Baraldo, Gabi Oliveira e Maia Gabeira.

Dando continuidade aos Hits de suas campanhas a marca Rider convidou o cantor e compositor Fióti, para criar uma música inspirada em histórias de fazedores, mote de suas campanhas #dá pra fazer.

https://conecta.grendene.com.br/portal/p/001/ecmnavigation?app_ecm_navigation_doc=181863&app_ecm_navigation_docVersion=1000


Lançamentos

Prêmios

22/11/2017- Grendene está no ranking das 500 Maiores do Sul, uma iniciativa do Grupo Amanhã em parceria com a PwC (PricewaterhouseCoopers). Classificação: 9º posição no ranking do Rio Grande do Sul e 27ª posição entre as 500 Maiores do Sul. Também é destaque em receita líquida e rentabilidade no setor Couro e Calçados.

07/12/2017 – 17ª edição do Prêmio Delmiro Gouveia, realizada pela Fundação Demócrito Rocha (FDR) e o Grupo de Comunicação O POVO, a premiação destacou as principais empresas do Ceará, levando em conta critérios como patrimônio líquido, ativo total ajustado, ações sociais da empresa, entre outros. A Grendene foi reconhecida como a 4ª maior empresa do Estado, 3º lugar em Melhor Desempenho Econômico – Financeiro acima de 90 Milhões e 1º lugar Destaque Contabilista.


Análise das Operações do 4T17 e 2017 (Dados consolidados em IFRS)

Receita Bruta No 4T17 a receita foi decisivamente impulsionada pelo aumento de 42,7 % no número de pares exportados.

Total (MI + ME) 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Rec. Bruta (R$ mm) 763,2 846,9 11,0% 2.483,0 2.727,7 9,9% Volume (mm de pares) 50,5 55,0 8,8% 163,6 171,4 4,8% Receita bruta por par (R$) 15,12 15,41 1,9% 15,18 15,92 4,9%

763,2 846,9

4T16 4T17

Receita bruta de vendas (R$ MM)

50,5 55,0

4T16 4T17

Volume (MM de pares)

15,12 15,41

4T16 4T17

Receita bruta por par (R$)

75,4%

24,6%

Participação na receita bruta4T16

Mercado interno Exportação

73,7%

26,3%

Participação na receita bruta4T17


77,8%

22,2%

Participação no volume vendas4T16


70,9%

29,1%

Participação no volume vendas4T17



Mercado interno (MI) O mercado interno se recupera no lento ritmo da recuperação da economia.

Mercado interno 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Rec. bruta MI (R$ MM) 575,3 624,5 8,5% 1.870,3 2.106,6 12,6% Volume (MM de pares) 39,3 39,0 (0,9%) 123,6 126,4 2,2% Receita bruta por par (R$) 14,64 16,03 9,5% 15,13 16,67 10,2%

2.483,0 2.727,7

2016 2017

Receita bruta de vendas (R$ MM)

163,6 171,4

2016 2017

Volume MI (MM de pares)

15,18 15,92

2016 2017


75,3%

24,7%

Participação na receita bruta2016


77,2%

22,8%

Participação na receita bruta2017


75,6%

24,4%

Participação no volume vendas2016


73,8%

26,2%

Participação no volume vendas2017



Mercado externo (ME) Com a taxa de câmbio no 4T17 apresentando queda de 1,4% em relação ao 4T16 e o fim do Proapi a receita bruta por par em reais caiu (17,1%) e a receita bruta por par em USD caiu 15,9%, sendo que o volume de pares exportados aumentou 42,7%.

Uma das razões para esta queda na receita por par foi o fim do incentivo à exportação, ocorrido em março deste ano que teve impacto negativo no crescimento da receita de exportação neste 4T17 em relação a igual período do ano passado. Em números absolutos a receita bruta de exportação cresceu R$34,5 milhões com queda no incentivo de exportação de R$16,8 milhões e aumento nas receitas de exportações (comparando ambos períodos sem o incentivo à exportação) de R$47,6 milhões, aumento no valor do Reintegra de R$4,2 milhões e diminuição no valor do AVP de R$0,5 milhão.

575,3 624,5 (4,9) 54,1

Receita bruta - 4T16 Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par emix - MI

Receita bruta - 4T17

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e da receita bruta por par e do mix

39,3 39,0

4T16 4T17


14,64 16,03

4T16 4T17

Receita bruta por par - MI (R$)

1.870,3 2.106,6 43,0 193,3

Receita bruta - 2016 Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par emix - MI

Receita bruta - 2017

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e da receita bruta por par e mix

123,6 126,4

2016 2017


15,13 16,67

2016 2017



Exportação 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Rec. bruta ME (R$ MM) 187,9 222,4 18,3% 612,7 621,1 1,4% Rec. bruta ME (US$ MM) 57,1 68,5 20,0% 175,5 194,6 10,9% Volume (MM de pares) 11,2 16,0 42,7% 40,0 45,0 12,5% Receita bruta por par (R$) 16,76 13,90 (17,1%) 15,33 13,81 (9,9%) Receita bruta por par (US$) 5,09 4,28 (15,9%) 4,39 4,33 (1,4%)

No ano de 2017 em relação ao ano de 2016, em números absolutos a receita bruta de exportação cresceu R$8,6 milhões com queda no incentivo de exportação de R$41,6 milhões e aumento nas receitas de exportações (comparando ambos períodos sem o incentivo à exportação) de R$43,1 milhões, aumento no valor do Reintegra de R$10,7 milhões e queda no valor do AVP de R$3,6 milhões. Além disso teve o impacto negativo do câmbio. Se as quantidades e preços deste ano fossem faturadas com a mesma taxa de câmbio média de 2016 a receita bruta de exportação seria maior em R$58 milhões, conforme ilustrado no gráfico abaixo.

187,9 225,5 222,4 80,2 (42,6) (3,1)

Receita bruta -4T16

Impacto volume -ME

Impacto rec. brutapor par e mix - ME

Receita brutacalçados semefeito câmbio

Impacto Câmbio -ME

Receita bruta -4T17

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume e da receita bruta por par e mix

57,1 68,5 24,4 (13,0)

Receita bruta - 4T16 Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par emix - ME

Receita bruta - 4T17

US$

milh

ões

Variação em dólares da receita bruta de calçados na exportação, em função do volume e da receita bruta por par e mix

11,216,0

4T16 4T17

Volume ME (MM de pares)

16,76 13,90

4T16 4T17

Receita bruta por par - ME (R$)

612,7 679,1 621,1 76,6 (10,2) (58,0)

Receita bruta -2016

Impacto volume -ME

Impacto rec. brutapor par e mix - ME

Receita bruta semefeito câmbio

Impacto Câmbio -ME

Receita bruta -2017

R$

milh

ões

Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume da receita bruta por par e mix


Conforme dados da MDIC/SECEX/ABICALÇADOS, as exportações brasileiras de calçados em 2017 vs. 2016, apresentaram aumento de 1,2% no volume de pares vendidos, 9,3% na receita em dólar e 7,9% no preço médio em dólar. Comparativamente a Grendene apresentou aumento de 12,5% no volume de pares exportados, 10,9% na receita de exportação em dólar e queda de 1,4% na receita bruta média por par em dólar. Em 2017 a participação da Grendene nas Exportações Brasileiras de calçados permanece relevante ficando em 35,4% e mantendo a liderança de vendas de pares exportados do Brasil pelo 15º ano consecutivo.

Receita líquida de vendas O crescimento da receita líquida (12,7% no 4T17 e 10,1% em 2017) reflete o comportamento do volume de pares no mercado interno (queda de 0,9% no 4T17 e crescimento 2,2% em 2017) e no mercado externo com crescimento de 42,7% no 4T17 e 12,5% em 2007.

Em termos de mix um maior valor agregado no mercado interno refletido na receita bruta por par mais altas (9,5% no 4T17 e 10,2% em 2017).

Lembrando que evidentemente a receita líquida também sofre os impactos referentes ao fim do Proapi (incentivo à exportação) compensado parcialmente pelo aumento do Reintegra.

R$ milhões 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Receita líquida de vendas 626,0 705,4 12,7% 2.045,1 2.252,0 10,1%

Custo dos produtos vendidos No 4T17 o CPV cresce um percentual (12,3%) ligeiramente menor que a receita líquida (12,7%), apesar da receita líquida de exportação ter sido prejudica por efeitos já comentados na comparação com igual período de 2016.

175,5 194,6 22,0 (2,9)

Receita bruta - 2016 Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par emix - ME

Receita bruta - 2017

US$

milh

ões

Variação em dólares da receita bruta na exportação, em função do volume e da receita bruta por par e mix

40,0 45,0

2016 2017

Volume ME (MM de pares)

15,33 13,81

2016 2017

Receita bruta por par - ME (R$)

626,0 705,4

4T16 4T17

Receita líquida de vendas (R$ MM)

2.045,1 2.252,0

2016 2017

Receita líquida de vendas (R$ MM)



2017/2016 CPV 301,6 338,6 12,3% 1.048,6 1.151,2 9,8% CPV por par (R$) 5,97 6,16 3,2% 6,41 6,71 4,7%

O gráfico a seguir mostra o movimento de preços no mercado (ICIS-LOR) em dólar, convertidos para Reais, das principais matérias-primas e a mudança de patamar do custo médio por par da Grendene, mostrando o comportamento por par a cada trimestre de 2015 a 2017.

Milhares de pares 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

46.752 31.784 46.953 54.911 34.906 33.599 44.558 50.494 37.860 33.361 45.181 54.944

Fonte: preços de petroquímicos da ICIS-LOR e dados trimestrais da companhia

Lucro bruto Apesar de efeitos tributários adversos ocorridos em 2017 a margem bruta cresceu 0,2 p.p., de 48,7% para 48,9%.


2017/2016 Lucro bruto 324,4 366,8 13,1% 996,5 1.100,8 10,5% Margem bruta, % 51,8% 52,0% 0,2 p.p. 48,7% 48,9% 0,2 p.p.

301,6 338,6

4T16 4T17

CPV (R$ MM)

1.048,6 1.151,2

2016 2017

CPV (R$ MM)

5,97 6,16

4T16 4T17

CPV por par (R$)

6,41 6,71

2016 2017

CPV por par (R$)

6,05 6,99

6,50 5,92

7,25 6,60

6,09 5,97 6,95 7,21 6,80

6,16

- 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

- 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

jan/

15

fev/

15m

ar/1

5

abr/1

5m

ai/1

5

jun/

15ju

l/15

ago/

15

set/1

5ou

t/15

nov/

15de

z/15

jan/

16

fev/

16m

ar/1

6

abr/1

6m

ai/1

6

jun/

16ju

l/16

ago/

16

set/1

6ou

t/16

nov/

16de

z/16

jan/

17

fev/

17m

ar/1

7

abr/1

7m

ai/1

7

jun/

17ju

l/17

ago/

17

set/1

7ou

t/17

nov/

17de

z/17

R$ / par

R$

milh

ares

/ to

n.

Óleos plastificantes / ton. (FOB ) - R$ Resina de PVC / ton. (CFR) - R$ CPV / por par - R$


Reiteramos que em nossa opinião o grande destaque da Grendene nos últimos anos tem sido o desempenho industrial. Apesar da crise, da inflação, política salarial, maiores impostos e câmbio temos elevado sucessivamente as margens brutas garantindo bons resultados. No 4T17 aumentamos o recorde de margem bruta para 52% obtida em 4Ts. O tamanho do crescimento da margem bruta diminuiu, não porque nossos esforços tiveram menor sucesso mas porque aumentos de tributos anularam parte dos ganhos obtidos. Isto também pode ser observado no ano quando mais uma vez atingimos um recorde na margem bruta de 48,9% em 2017.

(*) 4T14, 4T15, 2014 e 2015 – números ajustados excluindo o efeito não recorrente (A3NP).

Despesas com vendas As despesas comerciais tiveram leve queda como percentual da receita líquida em relação ao ano anterior.


2017/2016 Despesas com vendas 144,7 154,2 6,6% 490,6 525,8 7,2% % da receita líquida 23,1% 21,9% (1,2 p.p) 24,0% 23,3% (0,7 p.p)

Despesas com publicidade e propaganda Os gastos com publicidade e propaganda foram ligeiramente menores como proporção da receita líquida.


2017/2016 Publicidade & propaganda 41,6 40,8 (1,9%) 125,2 125,6 0,3% % da receita líquida 6,6% 5,8% (0,8 p.p.) 6,1% 5,6% (0,5 p.p.) Projetos estratégicos de marcas 2,5 2,8 10,7% 7,3 7,6 4,0% Publicidade & propaganda ajustada 44,1 43,6 (1,2%) 132,5 133,2 0,5% % da receita líquida 7,0% 6,2% (0,8 p.p.) 6,5% 5,9% (0,6 p.p.)

183,0 190,8 230,5 243,2 325,9 322,2 370,3 349,9 324,4 366,8

45,1% 39,7%47,2% 48,0% 49,4% 45,9% 50,0% 51,8% 51,8% 52,0%

4T08 4T09 4T10 4T11 4T12 4T13 4T14* 4T15* 4T16 4T17

Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%)

518,7 566,0 651,2 640,6 882,2 993,7 1.025,6 1.066,0 996,5 1.100,8

41,5% 38,9% 40,6% 43,3% 46,9% 45,4% 45,9% 48,4% 48,7% 48,9%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 2015* 2016 2017

Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%)

144,7 154,2

23,1% 21,9%

4T16 4T17

Despesas com vendas (R$ MM)

% da receita líquida

490,6 525,8

24,0% 23,3%

2016 2017

Despesas com vendas (R$ MM)



Despesas gerais e administrativas (DG&A) O esforço no controle das despesas continua.


2017/2016 DG&A 22,7 22,4 (1,1%) 97,5 91,3 (6,3%) % da receita líquida 3,6% 3,2% (0,4 p.p.) 4,8% 4,1% (0,7 p.p.)

Ebit e Ebitda Ebit Ebit – earnings before interests and taxes – lucro operacional antes dos efeitos financeiros. A Companhia entende que por possuir uma grande posição de caixa que gera receitas financeiras expressivas o lucro operacional de sua atividade é melhor caracterizado pelo Ebit.

41,6 40,8

6,6% 5,8%

4T16 4T17

Publicidade & Propaganda (R$ MM)


125,2 125,6

6,1%5,6%

2016 2017

Publicidade & Propaganda (R$ MM)


22,7 22,4

3,6% 3,2%

4T16 4T17

DG&A (R$ MM) % da receita líquida

97,5 91,3

4,8%4,1%

2016 2017

DG&A (R$ MM) % da receita líquida

155,2 187,2

24,8% 26,5%

4T16 4T17

EBIT contábil (R$ MM)

Margem EBIT contábil (%)

399,6465,6

19,5% 20,7%

2016 2017

EBIT contábil (R$ MM)

Margem EBIT contábil (%)


Conciliação do EBIT / EBITDA *

R$ milhares 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Lucro líquido recorrente do período / exercício 246.957 250.453 1,4% 643.278 668.710 4,0% Efeito não recorrente - - - (8.786) (7.781) (11,4%) Lucro líquido contábil do período / exercício 246.957 250.453 1,4% 634.492 660.929 4,2% Part. acionistas não controladores (141) - (100,0%) (537) (26) (95,2%) Tributos sobre o lucro (17.787) (16.560) (6,9%) 34.157 43.189 26,4% Resultado financeiro líquido (73.820) (46.661) (36,8%) (268.518) (238.502) (11,2%) EBIT contábil 155.209 187.232 20,6% 399.594 465.590 16,5% Item não recorrente - - - 8.786 7.781 (11,4%) EBIT recorrente 155.209 187.232 20,6% 408.380 473.371 15,9% Depreciação e amortização 14.663 15.560 6,1% 57.878 60.639 4,8% EBITDA contábil 169.872 202.792 19,4% 457.472 526.229 15,0% EBITDA recorrente 169.872 202.792 19,4% 466.258 534.010 14,5%

Margem EBIT contábil 24,8% 26,5% 1,7 p.p. 19,5% 20,7% 1,2 p.p. Margem EBIT recorrente 24,8% 26,5% 1,7 p.p. 20,0% 21,0% 1,0 p.p.

Margem EBITDA contábil 27,1% 28,7% 1,6 p.p. 22,4% 23,4% 1,0 p.p. Margem EBITDA recorrente 27,1% 28,7% 1,6 p.p. 22,8% 23,7% 0,9 p.p.

* Demonstração conforme Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012.

O valor não recorrente de R$8,8 milhões em 2016 se refere a R$7,3 milhões ao reconhecimento (no 1T16) de provisão para provável perda de ação judicial e o valor de R$1,5 milhão (no 2T16) a acordo em ação judicial, e o valor de R$7,8 milhões em 2017 se refere a perdas cambiais com investimento em controlada, reconhecidas diretamente no Patrimônio líquido da Grendene (controladora) ao longo do tempo de forma acumulada e transferidas para os resultados no 1T17 (alienação da controlada Grendene Argentina S.A.). Esta transferência é não recorrente, não tem efeito caixa e nem efeitos tributários.

Os itens não recorrentes não foram excluídos nas análises deste relatório e estão demonstrados neste quadro de EBIT/EBITDA como informação adicional.

169,9 202,8

27,1% 28,7%

4T16 4T17

EBITDA contábil (R$ MM)

Margem EBITDA contábil (%)

457,5526,2

22,4% 23,4%

2016 2017

EBITDA contábil (R$ MM)

Margem EBITDA contábil (%)

155,2 187,2

24,8% 26,5%

4T16 4T17

EBIT recorrente (R$ MM)

Margem EBIT recorrente (%)

408,4 473,4

20,0% 21,0%

2016 2017

EBIT recorrente (R$ MM)

Margem EBIT recorrente (%)


Ebitda: Nosso negócio é de baixa intensidade de capital sendo a depreciação em torno de 2,7% da Receita Líquida (2,8% e 2,7% respectivamente em 2016 e 2017). A empresa regularmente investe um valor superior à depreciação para manter sua capacidade de produção atualizada. Adicionalmente a empresa mantém caixa líquido positivo e não tem encargos financeiros que devem ser pagos com recursos originados da operação. Desta forma entendemos que a análise do EBIT faz mais sentido para a gestão operacional da Companhia. Resultado Financeiro Líquido Em 2017 o resultado financeiro líquido foi positivo em R$238,5 milhões, R$30 milhões menor que o resultado apresentado em 2016, conforme demonstrado no quadro a seguir:

(R$ milhares) 4T16 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Juros recebidos de clientes 436 607 39,2% 2.163 2.225 2,9% Receitas de aplicações financeiras 49.942 32.745 (34,4%) 207.734 169.812 (18,3%) Outras receitas financeiras 599 1.066 78,0% 3.308 3.045 (8,0%) Sub-total 50.977 34.418 (32,5%) 213.205 175.082 (17,9%) Despesas de financiamentos (3.635) (3.220) (11,4%) (18.340) (10.852) (40,8%) Cofins e Pis sobre receitas financeiras (1.827) (1.633) (10,6%) (10.967) (8.346) (23,9%) Outras despesas financeiras (957) (998) 4,3% (4.920) (3.780) (23,2%) Sub-total (6.419) (5.851) (8,8%) (34.227) (22.978) (32,9%) Resultado financeiro (1) 44.558 28.567 (35,9%) 178.978 152.104 (15,0%) Rec. oper. deriv. cambiais - BM&F 16.045 7.487 (53,3%) 49.091 29.976 (38,9%) Receitas com variação cambial 14.622 8.655 (40,8%) 69.700 34.503 (50,5%) Sub-total 30.667 16.142 (47,4%) 118.791 64.479 (45,7%) Desp. oper. deriv. cambiais - BM&F (5.385) (12.376) 129,8% (11.563) (19.808) 71,3% Despesas com variação cambial (16.976) (5.647) (66,7%) (82.390) (31.240) (62,1%) Sub-total (22.361) (18.023) (19,4%) (93.953) (51.048) (45,7%) Resultado financeiro câmbio (2) 8.306 (1.881) (122,6%) 24.838 13.431 (45,9%) Ajustes a valor presente (AVP) 20.956 19.975 (4,7%) 64.702 72.967 12,8% Resultado financeiro AVP (3) 20.956 19.975 (4,7%) 64.702 72.967 12,8% Resultado financeiro líquido (1) + (2) + (3) 73.820 46.661 (36,8%) 268.518 238.502 (11,2%)

Lembramos que a partir de 01/01/2009 os descontos concedidos a clientes por pagamento pontual estão lançados como dedução da receita bruta de vendas (vide item receita líquida de vendas). Lucro Líquido Embora os resultados operacionais tenham sido robustos com crescimento de 20,6% no lucro operacional (Ebit) do trimestre, a soma dos efeitos negativos tributários e queda nos resultados financeiros em função da queda nos juros, resultou em crescimento mais modesto de 1,4% no lucro líquido no 4T17 em comparação a igual período de 2016.


2017/2016 Lucro líquido 247,0 250,5 1,4% 634,5 660,9 4,2% Margem líquida, % 39,5% 35,5% (4,0 p.p.) 31,0% 29,3% (1,7 p.p.)

169,9 202,8

27,1% 28,7%

4T16 4T17

EBITDA recorrente (R$ MM)

Margem EBITDA recorrente (%)

466,3 534,0

22,8% 23,7%

2016 2017

EBITDA recorrente (R$ MM)

Margem EBITDA recorrente (%)


Investimentos (Imobilizado e Intangível) Os investimentos em 2017 foram: manutenção de prédios industriais e instalações, reposição do ativo imobilizado e aquisição de novos equipamentos para modernização do parque fabril e nos diversos projetos para melhorar a eficiência da empresa.

Para 2018 estimamos investimento entre R$110 milhões e R$120 milhões.


2017/2016 Investimentos 19,4 30,4 56,5% 71,5 107,5 50,4%

Geração de Caixa Em 2017, o caixa gerado nas atividades operacionais de R$525,7 milhões foi destinado para pagamento de: empréstimos no valor líquido de R$9,7 milhões, investimentos em imobilizados e intangíveis no valor de R$107,5 milhões, aplicações financeiras no valor líquido de R$17,9 milhões, JCP e dividendos no valor total de R$376,7 milhões e no resultado líquido negativo de R$4,4 milhões na compra de ações em tesouraria para atender ao exercício dos detentores de opções de compra outorgadas pela empresa, o que resultou no aumento de R$9,5 milhões do valor mantido em conta corrente e aplicações financeiras de curtíssimo prazo. O fluxo de caixa completo está no anexo IV.

Disponibilidades Líquidas A Grendene mantém sólida situação financeira. O caixa líquido (considerando caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo menos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) em 31/12/2017 totalizou R$1,7 bilhão, variação positiva de 13,2% em relação aos R$1,5 bilhão de 31/12/2016.

A proporção da receita líquida acumulada em 12 meses mantida em caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras subiu de 77,7% considerando a situação em 31/12/2016 para 79,1% em 31/12/2017.

A evolução das disponibilidades (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo), empréstimos e financiamentos e do caixa líquido, podem ser vistas no gráfico a seguir:

247,0 250,5

39,5% 35,5%

4T16 4T17

Lucro líquido (R$ MM)

Margem líquida (%)

634,5 660,9

31,0% 29,3%

2016 2017

Lucro líquido (R$ MM)

Margem líquida (%)

1.652,9 1.570,0 1.610,5 1.589,4 1.873,5 1.781,4 1.742,9 1.780,6

(265,6) (133,5) (109,2) (125,4) (193,3) (120,4) (106,6) (123,6)

1.387,3 1.436,5 1.501,3 1.464,0 1.680,2 1.661,0 1.636,3 1.657,0

(500)

500

1.500

2.500

31/03/16 30/06/16 30/09/16 31/12/16 31/03/17 30/06/17 30/09/17 31/12/17

R$

milh

ões

Empréstimos e financiamentos (CP e LP)Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (CP e LP)Caixa líquido


Estrutura dos Ativos, Exigível e Indicadores de valor Ativos:

31/12/2015

31/12/2016

31/12/2017

Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras

Capital de giro (sem caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras)

Ativo não circulante Exigível: Passivo circulante + passivo não circulante

31/12/2015

31/12/2016

31/12/2017

Exigível – Financeiro

Exigível – Operacional

Patrimônio líquido consolidado Indicadores de valor:

* 31/12/2017 / ** últimos 12 meses

47,6%

34,8%

17,6%

53,4%30,5%

16,1%

54,7%29,4%

15,9%

7,0%7,1%

85,9%

3,9% 6,3%

89,8%

3,5% 6,5%

90,0%

5,92 8,40 10,70

2,20

28,45

12,93

Caixa e equiv. caixae aplic. finan.* / por

ação

Cap. circ. líquido* /por ação

Valor patrimonial* /por ação

Lucro por ação** Preço da ação* Preço* / Lucro poração**


Dividendos De acordo com o estatuto social e a atual política de dividendos, estabelecida em 13/02/2014, divulgada em Fato Relevante na mesma data e com base no montante demonstrado abaixo, a administração propõe a destinação do resultado relativo ao exercício de 2017 da seguinte forma:

a) R$96.719.155,51 como dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% da base de dividendos, demonstrada abaixo;

b) R$281.053.987,83 de dividendo adicional ao dividendo mínimo obrigatório.

A soma destes valores perfaz um total de R$377.773.143,34, que diminuído das antecipações trimestrais efetuadas no valor bruto de R$228.143.143,34 (JCP e dividendos) resulta o saldo de R$149.630.000,00, que a Companhia pagará “ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício de 2017, a partir de 16 de maio de 2018 da seguinte forma:

a) R$130.000.000,00 como JCP (bruto) imputado ao dividendo (valor líquido R$110.500.000,00);

b) R$19.630.000,00 como dividendo complementar do exercício de 2017.

Farão jus ao recebimento dos juros sobre capital próprio e dividendo complementar, os acionistas titulares de ações ordinárias (GRND3) inscritos nos registros da Companhia em 03 de maio de 2018 (data do corte). A partir desta data os créditos de JCP serão efetuados de forma individualizada aos acionistas com a respectiva retenção de imposto de renda na fonte, conforme legislação em vigor. Desta forma, as ações da Grendene (GRND3) passarão a ser negociadas, ex-dividendo e ex-JCP a partir de 04 de maio de 2018 na BM&FBOVESPA.

Base para a distribuição de Dividendos1 Grendene S.A. (Controladora) R$ Lucro líquido do exercício 660.928.515,86 ( - ) Reserva de incentivos fiscais (253.689.966,35) Base de cálculo da reserva legal 407.238.549,51 ( - ) Constituição da reserva legal (20.361.927,47) Base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório referente ao resultado do exercício 386.876.622,04 ( - ) Destinação de reserva para aquisição de ações (Stock Options)* (9.103.478,70) Valor do dividendo referente ao resultado apurado até 31 de dezembro de 2017 377.773.143,34 ( - ) 1ª distribuição antecipada de dividendo paga em 17 de maio de 2017 (JCP + dividendo) (99.078.060,63) ( - ) 2ª distribuição antecipada de dividendo paga em 16 de agosto de 2017 (55.584.193,70) ( - ) 3ª distribuição antecipada de dividendo paga em 22 de novembro de 2017 (73.480.889,01) Saldo disponível para distribuição 149.630.000,00

Dividendo mínimo obrigatório – 25% 96.719.155,51

Dividendo proposto em excesso ao mínimo obrigatório 281.053.987,83 * Reserva constituída para atender ao plano de opções de compra ou subscrição de ações (“Stock options”), conforme art. 32, §2º do Estatuto Social.

Dividendos e JCP distribuídos / propostos

Dividendo / JCP

Data da aprovação

Data ex-dividendo

Data início de pagamento

Valor bruto R$

Valor bruto por ação

R$ Valor líquido

R$ Valor

líquido por ação R$

Dividendo 1 27/04/2017 03/05/2017 17/05/2017 69.078.060,63 0,2297 69.078.060,63 0,2297 JCP 1 27/04/2017 03/05/2017 17/05/2017 30.000.000,00 0,0998 25.500.000,00 0,0848 Dividendo 1 27/07/2017 04/08/2017 16/08/2017 55.584.193,70 0,1848 55.584.193,70 0,1848 Dividendo 1 26/10/2017 07/11/2017 22/11/2017 73.480.889,01 0,2444 73.480.889,01 0,2444 Dividendo 1 e 2 22/02/2018 04/05/2018 16/05/2018 19.630.000,00 0,0653 19.630.000,00 0,0653 JCP 1 e 2 22/02/2018 04/05/2018 16/05/2018 130.000.000,00 0,4323 110.500.000,00 0,3675

Total 377.773.143,34 1,2563 353.773.143,34 1,1765

1 Dividendos e JCP aprovados “ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária que apreciar o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2017.

2 Valor do dividendo e JCP por ação sujeito a alteração em função do saldo de ações em tesouraria na data do corte (03/05/2018). Demonstração do valor unitário com data base 31/12/2017.


(*) Payout: Dividendo+JCP líquido dividido pelo lucro líquido após a constituição das reservas legais.

(**) Dividend yield: Dividendo por ação + JCP líquido por ação no exercício dividido pelo preço médio ponderado da ação no período anualizado.

Política de Dividendos Para 2018, manteremos mesma política conforme aprovada em 13/02/2014, que consiste em distribuir como dividendos, após a constituição das Reservas Legais e Estatutárias a totalidade dos Lucros que não têm como origem os incentivos fiscais estaduais. Lembramos que, os dividendos assim apurados poderão ser pagos na forma de juros sobre capital próprio conforme faculta a legislação.

Adicionalmente, manteremos nossa política de distribuição trimestral dos dividendos.

Eventos societários 26/10/2017 – Aviso aos Acionistas: Em 22 de novembro de 2017, iniciou o pagamento da 3ª antecipação de dividendos no valor de R$73.480.889,01 (R$0,244355986 por ação), relativos ao exercício social de 2017. As ações foram negociadas ex-dividendo a partir de 07/11/2017.

22/02/2018 – Reunião do Conselho de Administração: Deliberou a aprovação das informações financeiras relativas ao 4º trimestre e das demonstrações financeiras do exercício social de 2017; a destinação do lucro líquido do exercício social de 2017 e a distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos complementares propostos pela Diretoria e, outros assuntos de interesse da sociedade.

Mercado de Capitais Em 2017 a ação da Grendene (GRND3) proporcionou rendimento de 69,3% considerando o reinvestimento dos dividendos, no mesmo período o IBOVESPA valorizou 26,9%. O volume financeiro médio diário foi de R$8,9 milhões (R$4,9 milhões em 2016).

A quantidade de negócios, número de ações negociadas, volume financeiro e as médias diárias estão apresentadas no quadro a seguir:

Período Pregões Nº negócios

Qtde. ações Volume R$

Preço R$ Qtde. média ações Volume médio R$

Médio ponderado Fechamento Por

negócio Diário Por negócio Diário

2016 249 336.512 70.808.700 1.214.895.573 17,16 17,58 210 284.372 3.610 4.879.099

2017 246 381.336 88.072.400 2.202.354.443 25,01 28,45 231 358.018 5.775 8.952.660

Nas 52 semanas anteriores a 31 de dezembro de 2017 a ação GRND3 apresentou cotação mínima de R$17,20 em 16 de Janeiro de 2017 e máxima de R$31,49 em 18 de julho de 2017. Salientamos que o dividend yield calculado pelo preço médio ponderado da ação em 2017 foi de 4,7% a.a. (6,3% a.a. em 2016).

A seguir mostramos o comportamento das ações ON da Grendene em comparação ao Índice BOVESPA, considerando base 100, igual a 31 de dezembro de 2016, e o volume financeiro diário.

0,86781,0887 1,1764

48,6% 53,1% 55,2%

5,2% 6,3% 4,7%

2015 2016 2017

%R

$ po

r açã

o

Dividendo + JCP por ação Payout (*) Dividend yield (**)


Informações contidas neste comunicado podem conter considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da diretoria sobre a evolução dos negócios, tendo como base a evolução do ambiente macroeconômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros. Quaisquer alterações em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado seja materialmente diferente das expectativas correntes e contemplam diversos riscos e incertezas.

020406080100120140160180200

- 5

10 15 20 25 30 35 40 45 50

31/12/16 31/03/17 30/06/17 30/09/17 31/12/17

Base 100 = 31/12/2016Volu

me

-R$

milh

ões

Volume financeiro diário e GRND3 x IBOVESPA

Volume financeiro diário - R$ GRND3 - Com reinvest. dividendos IBOVESPA


Anexo I – Receita bruta, volume, receita bruta por par e participação por mercado Receita bruta Consolidada (R$ milhares) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 Var. %

4T17/4T16 2016 2017 Var. % 2017/2016

Mercado interno 380.848 394.745 519.459 575.321 470.696 414.185 597.202 624.466 8,5% 1.870.373 2.106.549 12,6% Exportação 185.754 104.495 134.498 187.918 150.260 121.803 126.681 222.382 18,3% 612.665 621.126 1,4% Exportação (US$) 47.506 29.772 41.388 57.056 47.809 37.901 40.040 68.478 20,0% 175.498 194.588 10,9% Total 566.602 499.240 653.957 763.239 620.956 535.988 723.883 846.848 11,0% 2.483.038 2.727.675 9,9%

Volume (milhares de pares) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Mercado interno 23.747 26.225 34.338 39.285 26.844 24.133 36.448 38.950 (0,9%) 123.595 126.375 2,2% Exportação 11.159 7.374 10.220 11.209 11.016 9.228 8.733 15.994 42,7% 39.962 44.971 12,5% Total 34.906 33.599 44.558 50.494 37.860 33.361 45.181 54.944 8,8% 163.557 171.346 4,8%

Receita bruta por par (R$) 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Mercado interno 16,04 15,05 15,13 14,64 17,53 17,16 16,39 16,03 9,5% 15,13 16,67 10,2% Exportação 16,65 14,17 13,15 16,76 13,64 13,20 14,51 13,90 (17,1%) 15,33 13,81 (9,9%) Exportação (US$) 4,26 4,04 4,05 5,09 4,34 4,11 4,59 4,28 (15,9%) 4,39 4,33 (1,4%) Total 16,23 14,86 14,67 15,12 16,40 16,07 16,02 15,41 1,9% 15,18 15,92 4,9%

Dólar 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 Var. % 4T17/4T16 2016 2017 Var. %

2017/2016 Dólar final 3,5589 3,2098 3,2462 3,2591 3,1684 3,3082 3,1680 3,3080 1,5% 3,2591 3,3080 1,5% Dólar médio 3,9100 3,5099 3,2472 3,2934 3,1429 3,2137 3,1639 3,2475 (1,4%) 3,4901 3,1920 (8,5%)

Receita bruta - % particip. 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 2016 2017 Mercado interno 67,2% 79,1% 79,4% 75,4% 75,8% 77,3% 82,5% 73,7% 75,3% 77,2% Exportação 32,8% 20,9% 20,6% 24,6% 24,2% 22,7% 17,5% 26,3% 24,7% 22,8% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Volume - % particip. 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 2016 2017 Mercado interno 68,0% 78,1% 77,1% 77,8% 70,9% 72,3% 80,7% 70,9% 75,6% 73,8% Exportação 32,0% 21,9% 22,9% 22,2% 29,1% 27,7% 19,3% 29,1% 24,4% 26,2% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100% 100,0% 100,0% 100,0%


Anexo II – Balanço Patrimonial Consolidado em IFRS (em milhares de reais) Ativo 31/12/2016 AV 31/12/2017 AV AH Circulante 2.492.979 76,6% 2.846.997 79,6% 114,2%

Caixa e equivalentes de caixa 20.663 0,6% 30.119 0,8% 145,8% Aplicações financeiras 1.288.070 39,6% 1.537.477 43,0% 119,4%

Títulos ao valor justo por meio do resultado 483.659 14,9% 836.254 23,4% 172,9% Títulos mantidos até o vencimento 804.411 24,7% 701.223 19,6% 87,2%

Contas a receber de clientes 760.953 23,4% 850.345 23,8% 111,7% Estoques 260.646 8,0% 279.267 7,8% 107,1% Créditos tributários 29.347 0,9% 50.810 1,4% 173,1% Imposto de renda e contribuição social a recuperar 3.681 0,1% 3.841 0,1% 104,3% Títulos a receber 84.217 2,6% 76.828 2,1% 91,2% Custos e despesas antecipadas 3.677 0,1% 4.047 0,1% 110,1% Outros créditos 41.725 1,3% 14.263 0,4% 34,2%

Não circulante 760.841 23,4% 729.011 20,4% 95,8% Realizável a longo prazo 342.916 10,5% 276.957 7,7% 80,8%

Aplicações financeiras 280.645 8,6% 213.049 6,0% 75,9% Títulos mantidos até o vencimento 280.645 8,6% 213.049 6,0% 75,9%

Depósitos judiciais 1.073 - 1.316 - 122,6% Créditos tributários 533 - 782 - 146,7% Títulos a receber - - 150 - - Imposto de renda e contribuição social diferidos 53.932 1,7% 54.627 1,5% 101,3% Despesas antecipadas 6.733 0,2% 7.033 0,2% 104,5%

Investimentos 412 - 412 - 100,0% Imobilizado 387.071 11,9% 422.361 11,8% 109,1% Intangível 30.442 0,9% 29.281 0,8% 96,2%

Total do ativo 3.253.820 100,0% 3.576.008 100,0% 109,9% Passivo e Patrimônio Líquido 31/12/2016 AV 31/12/2017 AV AH Circulante 275.383 8,5% 322.074 9,0% 117,0%

Empréstimos e financiamentos 70.734 2,2% 89.666 2,5% 126,8% Fornecedores 41.369 1,3% 36.705 1,0% 88,7% Obrigações contratuais – Licenciamentos 14.011 0,4% 17.618 0,5% 125,7% Comissões a pagar 39.831 1,2% 41.622 1,2% 104,5% Impostos, taxas e contribuições 38.375 1,2% 37.597 1,1% 98,0% Imposto de renda e contribuição social a pagar 7.560 0,2% 6.425 0,2% 85,0% Salários e encargos a pagar 51.497 1,6% 59.942 1,7% 116,4% Provisão para riscos trabalhistas 2.485 0,1% 833 - 33,5% Adiantamentos de clientes 4.597 0,1% 31.384 0,9% 682,7% Outras contas a pagar 4.924 0,2% 282 - 5,7%

Não Circulante 56.367 1,7% 36.325 1,0% 64,4% Empréstimos e financiamentos 54.638 1,7% 33.961 0,9% 62,2% Provisão para riscos trabalhistas 710 - 452 - 63,7% Outros débitos 1.019 - 1.912 0,1% 187,6%

Patrimônio líquido consolidado 2.922.070 89,8% 3.217.609 90,0% 110,1% Participação dos acionistas controladores 2.921.998 89,8% 3.217.609 90,0% 110,1%

Capital social realizado 1.231.302 37,8% 1.231.302 34,4% 100,0% Reservas de capital 6.480 0,2% 8.385 0,2% 129,4% Ações em tesouraria (1.169) - (134) - 11,5% Reservas de lucros 1.682.354 51,7% 1.965.609 55,0% 116,8% Outros resultados abrangentes 3.031 0,1% 12.447 0,3% 410,7%

Participação dos acionistas não controladores 72 - - - - Total do passivo e do patrimônio líquido 3.253.820 100,0% 3.576.008 100,0% 109,9%


Anexo III – Demonstrativo de Resultado Consolidado (em milhares de reais)

R$ milhares 4T16 AV 4T17 AV Var. % 4T17/4T16

Mercado interno 575.321 91,9% 624.466 88,5% 8,5% Exportação 187.918 30,0% 222.382 31,5% 18,3% Receita bruta de vendas e serviços 763.239 121,9% 846.848 120,1% 11,0% Devolução de vendas e Impostos sobre a venda (108.248) (17,3%) (110.236) (15,6%) 1,8% Descontos concedidos a clientes (29.036) (4,6%) (31.223) (4,4%) 7,5% Deduções das vendas (137.284) (21,9%) (141.459) (20,1%) 3,0% Receita líquida de vendas 625.955 100,0% 705.389 100,0% 12,7% Custo dos produtos vendidos (301.541) (48,2%) (338.541) (48,0%) 12,3% Lucro bruto 324.414 51,8% 366.848 52,0% 13,1% Receitas (despesas) operacionais (169.205) (27,0%) (179.616) (25,5%) 6,2% Com vendas (144.655) (23,1%) (154.181) (21,9%) 6,6% Gerais e administrativas (22.660) (3,6%) (22.402) (3,2%) (1,1%) Outras receitas operacionais 1.939 0,3% 10.616 1,5% 447,5% Outras despesas operacionais (3.829) (0,6%) (13.649) (1,9%) 256,5% Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT)

155.209

24,8% 187.232 26,5% 20,6%

Receitas financeiras 102.600 16,4% 70.535 10,0% (31,3%) Despesas financeiras (28.780) (4,6%) (23.874) (3,4%) (17,0%) Resultado financeiro 73.820 11,8% 46.661 6,6% (36,8%) Lucro antes da tributação 229.029 36,6% 233.893 33,2% 2,1% Imposto de renda e Contribuição Social:

Corrente (26.994) (4,3%) (28.285) (4,0%) 4,8% Diferido 44.781 7,2% 44.845 6,4% 0,1% Participação de acionistas não controladores 141 - - - (100,0%) Lucro líquido do período 246.957 39,5% 250.453 35,5% 1,4% Depreciação e amortização 14.663 2,3% 15.560 2,2% 6,1% EBITDA 169.872 27,1% 202.792 28,7% 19,4%

R$ milhares 2016 AV 2017 AV Var. %

2017/2016 Mercado interno 1.870.373 91,5% 2.106.549 93,5% 12,6% Exportação 612.665 30,0% 621.126 27,6% 1,4% Receita bruta de vendas e serviços 2.483.038 121,4% 2.727.675 121,1% 9,9% Devolução de vendas e Impostos sobre a venda (346.729) (17,0%) (372.621) (16,5%) 7,5% Descontos concedidos a clientes (91.194) (4,5%) (103.082) (4,6%) 13,0% Deduções das vendas (437.923) (21,4%) (475.703) (21,1%) 8,6% Receita líquida de vendas 2.045.115 100,0% 2.251.972 100,0% 10,1% Custo dos produtos vendidos (1.048.588) (51,3%) (1.151.216) (51,1%) 9,8% Lucro bruto 996.527 48,7% 1.100.756 48,9% 10,5% Receitas (despesas) operacionais (596.933) (29,2%) (635.166) (28,2%) 6,4% Com vendas (490.574) (24,0%) (525.817) (23,3%) 7,2% Gerais e administrativas (97.514) (4,8%) (91.343) (4,1%) (6,3%) Outras receitas operacionais 44.454 2,2% 19.028 0,8% (57,2%) Outras despesas operacionais (53.299) (2,6%) (37.034) (1,6%) (30,5%) Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) 399.594 19,5% 465.590 20,7% 16,5% Receitas financeiras 396.698 19,4% 312.528 13,9% (21,2%) Despesas financeiras (128.180) (6,3%) (74.026) (3,3%) (42,2%) Resultado financeiro 268.518 13,1% 238.502 10,6% (11,2%) Lucro antes da tributação 668.112 32,7% 704.092 31,3% 5,4% Imposto de renda e Contribuição Social:

Corrente (44.713) (2,2%) (44.106) (2,0%) (1,4%) Diferido 10.556 0,5% 917 - (91,3%) Participação de acionistas não controladores 537 - 26 - (95,2%) Lucro líquido do exercício 634.492 31,0% 660.929 29,3% 4,2% Depreciação e amortização 57.878 2,8% 60.639 2,7% 4,8% EBITDA 457.472 22,4% 526.229 23,4% 15,0%


Anexo IV - Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado (em milhares de reais)

Demonstrações dos fluxos de caixa 31/12/2016 31/12/2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 633.955 660.903 Ajustes para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação e amortização 57.878 60.639 Imposto de renda e contribuição social diferidos (10.378) (695) Perdas cambiais com investimentos - 7.774 Ganho na venda e baixa de imobilizado 16.199 12.322 Ganho na venda e baixa de intangível 4.758 37 Provisão para perdas / implantação de saldo por reversão (11.793) (3.270) Perda por redução ao valor recuperável do imobilizado - 4.733 Plano de opções de compra ou subscrição de ações 5.283 6.368 Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa 1.490 2.615 Descontos por pontualidade estimados 737 2.833 Perdas estimadas para estoques obsoletos 3.996 1.114 Provisão para riscos trabalhistas e cíveis 312 (1.910) Despesas de juros de financiamento 9.027 3.355 Receita de juros de aplicações financeiras (204.851) (163.876) Variações cambiais, líquidas (30.049) 5.139

476.564 598.081 Variações nos ativos e passivos:

Contas a receber de clientes 91.811 (94.840) Estoques (3.180) (19.735) Outras contas a receber 15.767 11.916 Fornecedores (3.534) (4.664) Salários e encargos a pagar (1.223) 8.445 Impostos, taxas e contribuições 2.624 (778) Imposto de renda e contribuição social a pagar (6.148) (1.135) Adiantamentos de clientes 922 26.787 Outras contas a pagar (7.132) 1.649

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 566.471 525.726 Fluxo de caixa das atividades de investimento:

Em imobilizado (59.302) (98.500) Em intangível (12.166) (8.983) Aplicações financeiras (2.125.588) (3.097.100) Resgate de aplicações financeiras 1.856.314 2.815.398 Juros recebidos 166.005 263.767 Perda na alienação de investimento - (46)

Caixa líquido gerado (consumido) pelas atividades de investimento (174.737) (125.464) Fluxo de caixa das atividades de financiamento:

Captação de empréstimos 531.301 324.588 Pagamento de empréstimos (593.756) (329.828) Juros pagos (11.489) (4.464) Dividendos pagos (183.683) (216.737) Juros sobre o capital próprio pagos (130.000) (160.000) Aquisição de ações em tesouraria (11.020) (9.837) Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opção de compra 6.416 5.472 Perda por aumento de participação societária (125) -

Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento (392.356) (390.806) Redução / aumento no caixa e equivalentes de caixa (622) 9.456 Demonstração da variação no caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 21.285 20.663 No final do exercício 20.663 30.119

Redução / aumento no caixa e equivalentes de caixa (622) 9.456

Documents

Resultado do A Receita líquida cresce 10,1% no ano e o ...static.grendene.aatb.com.br/releases/1336_007_GRND_PR_4T17.pdf · Líder na exportação – A Grendene mantém a liderança