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RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA N.º 5/2006 Projecto de Norma Regulamentar Regulamentação do Decreto-Lei que regula o acesso e o exercício da actividade de mediação de seguros ou de resseguros

RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA N.º 5/2006 Projecto de ... · independência do corretor de seguros, ... de determinar alterações ao modelo de ... de Seguros de Portugal agradece

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RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA

N.º 5/2006

Projecto de Norma Regulamentar – Regulamentação do Decreto-Lei que regula o acesso e o exercício da actividade de mediação de seguros ou de resseguros

O Instituto de Seguros de Portugal colocou em consulta pública o projecto de Norma

Regulamentar relativa à regulamentação do Decreto-Lei que regula o acesso e o exercício da

actividade de mediação de seguros ou de resseguros.

A presente Norma Regulamentar pretende consagrar soluções, que ― dentro dos limites dos

princípios e das regras do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho ― melhor correspondam aos

objectivos de profissionalização, de aumento da transparência, de melhoria da eficiência da

supervisão, e, sobretudo, de valorização da mediação de seguros e de resseguros enquanto

actividade de relevância crucial para o bom funcionamento do mercado segurador.

De salientar ainda que a Norma Regulamentar visa introduzir soluções que imponham os menores

ónus possíveis aos operadores e incrementar a desmaterialização de procedimentos, através do

recurso às novas tecnologias de informação e comunicação.

Em matéria de acesso à actividade de mediação de seguros ou de resseguros, a presente Norma

Regulamentar regula os processos de registo dos mediadores de seguros ou de resseguros junto

do Instituto de Seguros de Portugal, com especial ênfase para a definição do conteúdo mínimo do

contrato a celebrar entre o mediador de seguros ligado ou agente de seguros e a empresa de

seguros, das condições a preencher pelo mediador em matéria de organização técnica, comercial,

administrativa e contabilística e dos requisitos dos cursos que conferem qualificação para o

acesso à actividade.

Em matéria de exercício da actividade, a Norma Regulamentar centra-se na regulamentação das

contas «clientes» de que devem dispôr os agentes de seguros dotados de poderes de cobrança e

os corretores de seguros, e, especificamente, como critério relevante de aferição da

independência do corretor de seguros, na fixação dos requisitos aplicáveis à dispersão da

respectiva carteira de seguros.

É ainda regulamentado o conteúdo do registo electrónico dos mediadores de seguros ou de

resseguros residentes ou cuja sede social se situe em Portugal, bem como o respectivo acesso

público e processo de alteração.

De sublinhar a operacionalização do regime transitório aplicável, por forma a permitir que a

entrada em vigor do novo regime jurídico, sem prejuízo de determinar alterações ao modelo de

organização e funcionamento da actividade de mediação de seguros, se processe sem que seja

afectada a respectiva continuidade e eficiência e com garantia de estabilidade e do bom

funcionamento do mercado segurador.

A consulta pública decorreu entre os dias 15 e 22 de Dezembro de 2006.

Resultados da consulta pública n.º 5/2006 – Mediação de Seguros 2

O Instituto de Seguros de Portugal agradece a todos os que responderam ao processo de

consulta.

No presente documento apresenta-se uma síntese das principais questões suscitadas nas

respostas à consulta pública e os fundamentos do acolhimento total/acolhimento parcial/não

acolhimento das propostas na versão final da norma regulamentar.

Resultados da consulta pública n.º 5/2006 – Mediação de Seguros 3

Síntese das principais questões suscitadas nas respostas à consulta pública e fundamentos do acolhimento total/acolhimento parcial/não acolhimento das propostas na versão final da norma regulamentar

Matéria em causa

Respostas Comentários

1. Acesso

1.1. Inscrição no

registo

Artigo 3.º, n.º 2

Sendo apenas exigido ao mediador de seguros ligado que, por cada estabelecimento, disponha de um colaborador com formação adequada em mediação de seguros foi sugerido que, ao invés, fosse previsto que no caso da mediação de seguros ser acessória da actividade, o seguro só poderia ser contratado com a intervenção directa de quem tenha essa qualificação em matéria de seguros.

A não ser assim, a regulamentação desvirtuaria claramente o propósito da Directiva no sentido de proteger o consumidor.

A disposição em causa visa apenas regulamentar o disposto na alínea j) do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho.

A fixação de um número mínimo de pessoas directamente envolvidas na actividade de mediação de seguros por estabelecimento, não afasta o dever de o mediador de seguros (mesmo quando exerça a actividade de forma acessória à sua actividade profissional) garantir que todas as pessoas que ao seu serviço e em contacto directo com os clientes exercem ou participam no exercício de actividades incluídas no conceito de mediação de seguros, preenchem os requisitos previstos na legislação e respectiva regulamentação.

Numa das respostas observa-se que o projecto ignora os canais de distribuição fora de estabelecimento estável, como são os canais telefónicos e via Internet.

Não resulta para os mesmos qualquer obrigação de nomeação de uma pessoa directamente envolvida, o que parece contrariar a intenção subjacente de responsabilização quando se trate de um canal de contacto directo com o cliente, embora não presencial.

São válidas as observações supra expendidas: todas as pessoas que, em contacto directo com os clientes, exercem ou participam no exercício de actividades incluídas no conceito de mediação de seguros, devem preencher os requisitos previstos na legislação e respectiva regulamentação.

Aos contratos celebrados à distância aplicar-se-á ainda o regime específico para os prestadores de serviços financeiros à distância e, no caso, da utilização da Internet, adicionalmente, o regime aplicável ao comércio electrónico.

Foi ainda mencionada a situação dos "Promotores", que fora dos estabelecimentos estáveis dos bancos, participam no exercício da actividade de mediação e têm contacto directo com o cliente.

Nada obsta a que o “Promotor” seja qualificado como pessoa directamente envolvida na actividade de mediação de seguros, desde que cumpra os requisitos previstos na legislação e respectiva regulamentação.

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Matéria em causa

Respostas Comentários

Artigo 11.º, alínea g) e artigo 12.º, n.º 1, alínea g)

Numa das respostas alertou-se para a possibilidade de virem a existir dificuldades na contratação do seguro de caução ou da garantia bancária, pelo facto de nada se dispor acerca da ou das entidades que deverão figurar como beneficiários, mantendo-se como beneficiários uma entidade abstracta e anónima como a de “clientes”.

Trata-se de questão a ponderar face à análise da experiência concreta que decorrer da aplicação deste regime.

1.2. Conteúdo mínimo do contrato

Artigo 4.º, n.º 1

Numa das respostas considera-se que na alínea b) carece de esclarecimento o que se pretende quando se exige a referência obrigatória no contrato de mediação, dos ramos e modalidades ou produtos a intermediar pelo mediador no âmbito do contrato, já que a identificação de ramos e modalidades decorre da classificação legal e técnica padronizada e os produtos poderão ser criados de forma conjuntural e, portanto, frequentemente alterados ou substituídos por outros.

Um dos elementos caracterizadores da categoria de mediador de seguros ligado previsto na subalínea i) da alínea a) do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, reside na circunstância de o mediador de seguros estar legalmente impedido de promover produtos concorrentes de várias empresas de seguros.

O contrato a celebrar entre a empresa de seguros e o mediador de seguros ligado, pode concretizar de diversas formas esse impedimento, estabelecendo se a exclusividade se limitará a determinados tipos de produtos ou será extensiva aos produtos de determinada modalidade, ou ainda, no limite, a um determinado ramo de seguro.

Já quanto aos mediadores de seguros ligados referidos na subalínea ii) da alínea a) do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, a indicação do ramo, modalidade ou produto a intermediar visa apenas circunscrever a esfera de actividade do mediador de seguros, dado que neste domínio não se exige (embora as partes o possam acordar) qualquer tipo de exclusividade por produto.

Artigo 4.º, n.º 1

Numa das respostas refere-se que a alínea c) carece de harmonização com a

De esclarecer que é a circunstância de os produtos a intermediar não serem concorrentes que fundamenta a admissibilidade do mediador de seguros

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Matéria em causa

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alínea c) carece de harmonização com a subalínea i) da alínea a) do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, dado que a autorização da seguradora contratante só é necessária quando sejam mediados produtos concorrentes.

ligado referido na subalínea i) da alínea a) do artigo 8.º, do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, trabalhar com várias empresas de seguros, mas que a autorização da empresa (ou das várias empresas de seguros) será sempre necessária, mesmo que os produtos não sejam concorrentes.

Artigo 8.º, n.º 1, alínea d)

Uma das respostas reclama a eliminação desta disposição, considerando que a cláusula referente à possibilidade, ou não, do agente de seguros colaborar com outros mediadores de seguros não deve constituir matéria a incluir no conteúdo mínimo legalmente obrigatório do contrato de agente de seguros, devendo, antes e ao invés, entregar-se às partes como expressão da sua liberdade contratual.

Trata-se de um aspecto relevante na regulação do relacionamento entre empresa de seguros e os respectivos agentes, pelo que deve constar do contrato.

Artigo 8.º, n.º 2

Numa das respostas propõe-se que se adite a necessidade de acordo firmado entre as partes para que se considere existir impossibilidade de prestar assistência aos contratos e que se altere a presunção no sentido de considerar que os contratos passam a directos caso nada seja referido no contrato.

O regime fixado no artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, supõe que, em caso da cessação dos contratos entre a empresa de seguros e o mediador de seguros ligado ou o agente de seguros, os contratos de seguro passam a directos. De facto, assentando o exercício da actividade pelo mediador de seguros ligado e pelo agente no contrato celebrado com a empresa de seguros, não faria sentido que mantivesse em carteira contratos colocados em empresa com a qual cessou o respectivo relacionamento contratual.

O objectivo da disposição sub judice foi o de determinar a regulação do destino da carteira não quando cessa o contrato entre a empresa de seguros e o mediador, mas apenas quando o mediador muda de categoria, por exemplo, quando passa de mediador de seguros ligado a agente, ou vice versa.

Quanto às sugestões em concreto, cabe referir que a impossibilidade de prestação de assistência aos contratos é um elemento objectivo, que não depende de acordo entre as partes.

No que se refere ao sentido da presunção, a solução prevista pretende proteger de

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Matéria em causa

Respostas Comentários

forma mais eficiente todos os intervenientes. De facto, não cessando o relacionamento entre as partes, se estas não o acordarem expressamente, deve entender-se que os contratos se consideram como integrando a carteira do mediador.

1.3. Organização

Artigo 9.º, n.º 1, alínea a)

Foi considerada excessiva a exigência de contabilidade organizada aos agentes de seguros com poderes de cobrança, nos casos em que a exigência não resulta já da lei fiscal, atendendo à necessidade da contratação dos serviços de um técnico oficial de contas.

Foi eliminado o disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º, por se considerar que, nos casos em que a exigência de contabilidade organizada não resulta da lei fiscal, os valores que se pretendem proteger estão suficientemente acautelados pelo disposto nos artigos 24.º a 29.º (Contas «clientes») e, em particular pelo disposto no artigo 26.º (Registo dos movimentos).

Artigo 9.º, n.º 1, alínea d) e n.º 2, alínea c) e artigo 13.º, n.º 1, alíneas g) e h)

Numa das respostas foi manifestada discordância com a referência ao carácter de “permanência” da presença em cada estabelecimento do mediador de seguros de uma ou duas pessoas com a qualificação para o exercício da actividade.

Adicionalmente, a obrigação dos corretores terem de assegurar a presença, no mínimo, de dois membros do órgão de administração responsáveis pela actividade de mediação de seguros ou pessoas directamente envolvidas na actividade de mediação, por cada estabelecimento aberto ao público, foi reputada de manifestamente exagerada, sugerindo-se a adopção da configuração dada aos agentes.

As disposições em causa pretendem garantir que em cada estabelecimento de um mediador de seguros se encontra sempre alguém que cumpra os requisitos exigíveis ao exercício da actividade e que, por conseguinte, esteja habilitado a, em contacto directo com os clientes, cumprir os deveres legalmente impostos ao mediador de seguros.

Não é, por isso, possível, prescindir da exigência de permanência.

Aligeirou-se, no entanto, a exigência imposta aos corretores de seguros, sendo suficiente a presença, em permanência, de uma pessoa que cumpra os requisitos legais, embora continuem a dever dispôr de duas.

Foi ainda proposto que seja institucionalizada a obrigatoriedade de posse de, no mínimo, um estabelecimento aberto ao público para todas as categorias de mediadores de seguros, com a eventual excepção dos mediadores integrados na subalínea i) da alínea a) do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 144/2006.

A obrigatoriedade de disponibilidade, no mínimo, de um estabelecimento aberto ao público foi estabelecida tendo em conta as características da actividade que vai ser desenvolvida em resultado da categoria (mediador de seguros ligado/agente/ corretor) ou natureza (pessoa singular/pessoa colectiva) do mediador em questão

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Matéria em causa

Respostas Comentários

Isto para garantir a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações por parte de todos os mediadores de seguros.

questão.

A regulação da obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações é feita em diferente instrumento legislativo, não cabendo, (nem podendo) o Instituto de Seguros de Portugal regulamentar tal matéria.

1.4. Qualificação

Questões genéricas

Foi transmitida a discordância face à circunstância de os conteúdos mínimos dos cursos sobre seguros relativos aos mediadores de seguros ligados serem menos abrangentes e exigentes do que os estabelecidos para os agentes, corretores ou mediadores de resseguros.

Pelo que é reclamado, em obediência ao princípio do estabelecimento de igualdade de condições no exercício da mesma actividade, um nivelamento do grau de exigência, não por baixo, mas por cima, aplicando-se aos cursos previstos para os mediadores de seguros ligados o mesmo plano curricular e conteúdos mínimos exigíveis aos restantes mediadores.

A mesma discordância foi transmitida quanto à duração dos cursos de formação para qualificação dos mediadores de seguros ligados.

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 144/2006 , de 31 de Julho, cabe ao Instituto de Seguros de Portugal definir os requisitos e conteúdos mínimos dos cursos sobre seguros adequados à actividade que irá ser desenvolvida.

Deste modo, a Norma Regulamentar procurou definir os conteúdos mínimos e durações mínimas dos cursos ajustados à actividade das respectivas categorias de mediadores.

Em concreto, no caso dos mediadores de seguros ligados, considerou-se adequado exigir conteúdos e cargas horárias que garantam conhecimentos de base mínimos que permitam o enquadramento na actividade. O que não desonera a empresa de seguros, sob cuja responsabilidade o mediador de seguros ligado opera, de lhe ministrar toda a formação específica necessária em ordem a o habilitar a um exercício competente da respectiva função.

Outra referência genérica foi feita quanto à ausência de regulamentação da formação contínua. Foi referido que constituindo a formação contínua assunto de importância capital no âmbito da esmagadora maioria das actividades económicas, e, em particular, na de mediação de seguros, não seria compreensível a sua não previsão no quadro da legislação aplicável ao sector em questão, quando são óbvias as razões, legais e de mercado, que justificariam a sua estatuição e comprovação.

Concorda-se com a relevância da formação contínua, matéria que foi tratada na alínea c) do artigo 35.º e na alínea f) do artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho.

Não obstante, não pareceu necessário regulamentar em detalhe esta matéria, até porque a formação específica deve ser particularmente ajustada às necessidades de cada operador.

De qualquer modo, esta é uma das matérias que o Instituto de Seguros de Portugal irá acompanhar de perto e

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Matéria em causa

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relativamente à qual poderá mostrar-se oportuno, no futuro, intervir.

De acordo com uma das respostas, as exigências em matéria de formação constantes da Norma Regulamentar obstariam a que pudesse ser privilegiada uma formação, além do necessário enquadramento geral, sobre as características dos contratos comercializados pelas empresas de seguros.

Como é evidente, a Norma Regulamentar estabelece apenas conteúdos mínimos que podem e devem ser completados com formação específica e formação contínua ajustadas às necessidades e características da actividade desenvolvida.

No entanto, para as pessoas directamente envolvidas na actividade de mediação de seguros, admitiu-se no n.º 5 do artigo 16.º, que os cursos de seguros para efeitos da respectiva qualificação, embora devam respeitar os requisitos estabelecidos nos n.os 1 a 3 para a respectiva categoria, possam incluir na carga horária mínima os conteúdos relativos aos produtos específicos que aqueles vão intermediar.

Artigo 16.º

No que respeita à alínea a) do n.º 1, face ao tempo necessário para serem ministrados alguns conteúdos e o grau de exigência técnica e de profissionalização que passa a ser inerente ao desempenho da actividade de mediador de seguros, algumas das respostas recomendam uma carga horária superior e alguns acertos no número de horas necessário, de acordo com os vários modelos, para a formação conjunta do ramo «Vida» e dos ramos «Não Vida».

Pretende-se que nos cursos sobre seguros sejam ministrados os conteúdos mínimos de base conferentes de qualificação de acesso à actividade. Tal não prejudica o papel que a formação específica nos produtos a intermediar e a formação “on going” representam na lógica e qualidade global do sistema.

Pelo que as cargas horárias mínimas previstas visam apenas garantir que, com a densidade e profundidade exigida e equilibrada face às diferentes categorias de mediação e tipo de actividade desenvolvida, sejam ministrados os conteúdos mínimos fixados.

O que não impede o reconhecimento de cursos que incluam cargas horárias e conteúdos que confiram uma preparação mais exigente e cuja triagem o mercado não deixará de concretizar.

No que respeita à alínea f) do n.º 1, para prevenir interpretações incorrectas, foi sugerido que se previsse explicitamente que o formando deve ser submetido a uma prova de avaliação final presencial.

A sugestão foi acolhida, tendo a disposição sido alterada em conformidade.

Quanto ao n.º 2 foi referido que a formulação adoptada para os cursos de formação à distância, “com as devidas

Como é referido no comentário, os cursos de formação à distância são reconhecidos pelo ISP que naturalmente verificará se os

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Matéria em causa

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adaptações”, e mesmo sendo certo que o ISP terá de reconhecer os cursos, parece permitir alguma discricionaridade por parte da entidade que se propõe realizar cursos de certificação de mediadores naquele formato.

requisitos fixados são cumpridos.

Os ajustamentos necessários a serem aceites corresponderão apenas aos que resultem do diferente meio utilizado.

No que se refere ao n.º 4, foi referido não fazer sentido a exigência de frequência de cursos que versem especificamente sobre matéria de seguros, aos membros dos órgãos de administração dos bancos, dado encontrarem-se já sujeitos a regras prudenciais e de supervisão do sector financeiro.

De acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, a qualificação adequada para o acesso à actividade de mediação de seguros está dependente da detenção de um curso cujo plano de estudos inclua os conteúdos mínimos definidos pelo ISP.

Isto sem prejuízo do regime transitório estabelecido, no sentido de salvaguardar direitos adquiridos e garantir a continuidade e eficiência da actividade de mediação e a estabilidade e bom funcionamento do mercado segurador.

Outras das respostas vai no sentido de sugerir que, a haver diferenciamento em termos de conteúdo mínimo e duração dos cursos correspondentes, o grau de exigência inferior se deveria aplicar às pessoas directamente envolvidas na actividade de mediação.

Esta sugestão foi acolhida parcialmente no actual n.º 5 do artigo 16.º, admitindo-se que os cursos de seguros para efeitos da qualificação enquanto pessoa directamente envolvida na actividade de mediação de seguros, embora devam respeitar os requisitos estabelecidos nos n.os 1 a 3 para a respectiva categoria de mediador de seguros ou de resseguros, possam incluir na carga horária mínima os conteúdos relativos aos produtos específicos que vão intermediar, ajustando em conformidade os conteúdos mínimos constantes do anexo III à Norma Regulamentar.

Artigo 19.º

Atendendo ao número par de elementos da comissão técnica foi sugerido que ao representante do ISP que preside à comissão fosse reconhecido voto de qualidade.

Julga-se que o disposto no artigo 26.º do Código do Procedimento Administrativo permitirá ultrapassar as situações em que se verifiquem empates nas votações.

Anexo III

Quanto ao conteúdo mínimo dos cursos registaram-se as seguintes sugestões:

— Deveriam ser incluídas matérias sobre noções de contabilidade e de utilização

A Norma Regulamentar apenas pretende regular os conteúdos mínimos em matéria de seguros, o que não impede que os cursos a ministrar abranjam outras matérias que podem inclusive representar

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Matéria em causa

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da informática; uma mais-valia para os formandos.

— O conteúdo “Ordenamento Jurídico dos Seguros” poderia ser mais desagregado;

Julgou-se conveniente manter a flexibilidade necessária para permitir o ajustamento às características do universo de formandos ou da actividade que vão desenvolver.

— Convém fazer referência a “empresas de seguros”, e não a “seguradoras”;

Acolhido, tendo sido efectuadas as alterações em conformidade.

— Nos cursos I e II poderia desenvolver-se mais os tópicos “Modalidades de seguros, Bases Técnicas”, “Prémios e Fiscalidade” (I) e ”Ramos de seguros” (II) e, ainda, em ambos os casos, o ponto “Aspectos práticos e sinistros”, podendo seguir-se como modelo, ainda que parcialmente (atenta a diferente profundidade exigida), a formulação adoptada nos Cursos III e IV;

Acolhido, tendo sido efectuadas as alterações em conformidade.

— Nos cursos I e III no ponto “4. Teoria Geral de Seguros” as matérias “âmbito do contrato de seguro”, “direitos sobre a apólice”, “eficácia do contrato de seguro” e “riscos cobertos, riscos excluídos” poderiam passar para o ponto “5. Modalidades de seguros, Bases Técnicas, Prémios e Fiscalidade”, já que tais assuntos podem diferir de modalidade para modalidade;

Manteve-se a formulação anterior, uma vez que se entende que estas matérias devem ser abordadas em termos de enquadramento geral, sem prejuízo de aprofundamento específico quanto a modalidades em que o mediador vai operar.

— Nos cursos II e IV, pelos mesmos motivos, no ponto “4. Teoria Geral de Seguros” as matérias “âmbito do contrato de seguro”, “eficácia do contrato de seguro” e a componente “riscos cobertos a riscos excluídos” em “riscos cobertos, riscos excluídos, indemnizações ou prestações, regra proporcional, limites de indemnização” poderiam passar para o ponto “5. Ramos de seguros”, já que tais assuntos podem diferir de contrato para contrato;

Manteve-se a formulação anterior, uma vez que se entende que estas matérias devem ser abordadas em termos de enquadramento geral, sem prejuízo de aprofundamento específico quanto a modalidades em que o mediador vai operar.

— A componente “franquias” do tópico “franquias, agravamentos e descontos ou bonificações” deveria passar para o tópico “Capitais ou valores seguros”;

Acolhido, tendo sido efectuadas as alterações em conformidade.

— Nos cursos III e IV no ponto “6. Resseguro” o tópico “resseguro cedido e

Foi alterada a ordem dos temas dentro do ponto referente ao resseguro, mantendo-se

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Matéria em causa

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aceite” parece não possuir dignidade suficiente para um tratamento autónomo;

esta matéria a título introdutório.

— O tópico “direitos e obrigações do segurado/pessoa segura/beneficiário” no conteúdo “7. Sinistros” parece excessivamente amplo, já que grande parte dos direitos e obrigações decorrem do contrato celebrado, pelo que já deveriam ter sido analisados no âmbito do conteúdo “5. Ramos de Seguros” ou “5. Modalidades de seguros, Bases Técnicas, Prémios e Fiscalidade”, consoante se trate de formação vocacionada para os ramos “Não Vida” ou para o ramo “Vida”;

Clarificou-se que se pretende abranger os direitos e obrigações em caso de sinistro.

— A ordem dos pontos “7. Sinistros” e “8. Aspectos práticos” deve ser trocada, uma vez que a regularização de sinistros deve ser previamente enquadrada pelas disposições contratuais e pré-contratuais aplicáveis;

Acolhido, tendo sido efectuadas as alterações em conformidade.

— No curso IV o ponto “5. Ramos de seguro” poderia ser mais desagregado, em linha, aliás, com o que sucede com o ponto “5. Modalidades de seguros, Bases Técnicas, Prémios e Fiscalidade” do Curso III.

Acolhido, tendo sido efectuadas as alterações em conformidade.

2. Exercício

2.1. Contas «clientes»

Artigo 24.º

Algumas das respostas interpretam esta disposição como permitindo ao mediador de seguros ligado proceder à cobrança de prémios devidos à seguradora se o pagamento for efectuado através de cheque.

Esta disposição pretendia apenas especificar que exclusivamente para efeitos da secção referente às contas «clientes», não se configura como acto de cobrança a entrega pelos tomadores de seguros aos mediadores de seguros de títulos nominativos de pagamento emitidos à ordem das empresas de seguros.

Desta disposição, de aplicação restrita a agentes de seguros com poderes de cobrança e corretores de seguros, não seria possível extrair conclusão no sentido da sua extensão aos mediadores de seguros ligados.

No entanto, para evitar interpretações incorrectas e porque não se revela necessária ao funcionamento do regime das contas «clientes», optou-se pela

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Matéria em causa

Respostas Comentários

respectiva eliminação.

Artigo 26.º

Quanto aos prazos de movimentação das contas «clientes» foi referido que o tipo de enquadramento, em termos da celeridade que se pretende imprimir às operações, se encontra absolutamente desajustado da realidade, porquanto dificilmente existirá estrutura e organização que a possa implementar, especialmente quando seja elevado o número de operações diárias a concretizar.

Pelo que propôs, por se considerar mais realista em termos de organização profissional e empresarial que, a existir neste âmbito uma referência temporal, esta seja semanal.

Manteve-se a formulação anterior, por se considerar um relevante elemento disciplinador das operações, o estabelecimento de prazos curtos para entrega pelo mediador de seguros de valores disponíveis que sejam devidos aos tomadores de seguros, segurados ou beneficiários.

2.2. Dispersão da carteira

Foram emitidos alguns comentários no sentido de dever ser tido em conta o grau de concentração no mercado segurador na fixação dos critérios de dispersão da carteira do corretor.

Por outro lado, numa das respostas sugere-se que seja criada uma outra categoria de regras de dispersão especialmente dirigidas à mediação dos grandes riscos, aos grandes clientes e ao risco industrial, não somente pela especial vocação dos corretores para esses riscos, como também pelo peso expressivo que o mesmo risco assume na respectiva carteira de seguros.

A cláusula de salvaguarda constante do n.º 2 do artigo 30.º, parece apresentar a flexibilidade necessária para acomodar as situações em que o grau de concentração do mercado segurador inviabiliza o cumprimento dos critérios de dispersão fixados.

2.3. Outros Uma das resposta critica a ausência de regulamentação do facto de um mediador de seguros ligado não poder colocar como condição de venda de um produto ou serviço a obrigatoriedade de contratação de um determinado seguro com determinada seguradora.

Nos termos da alínea g) do artigo 31.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, o mediador de seguros não pode impor a obrigatoriedade de celebração de um contrato de seguro com uma determinada empresa de seguros como condição de acesso do cliente a outro bem ou serviço fornecido.

Trata-se de disposição que não parece carecer de regulamentação.

Foi sugerida a exigência aos corretores, pela sua independência, da obrigatoriedade de apresentação de

Trata-se de matéria que poderá ser abordada no âmbito das boas práticas a implementar no sector da mediação de

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Matéria em causa

Respostas Comentários

mandato escrito para colocação dos seguros dos seus clientes.

seguros.

Uma das respostas realçou a importância da concretização das regras de contabilidade aplicáveis à mediação de seguros ou de resseguros, dentro do mais breve prazo possível, porquanto constitui pedra de toque para a uniformização dos procedimentos contabilísticos, comparabilidade de demonstrações financeiras e benchmark na actividade.

O ISP reconhece a relevância da aplicação de regras de contabilidade específicas para a actividade de mediação de seguros e tenciona vir a aprová-las num futuro próximo.

3. Registo

3.1. Aspectos

gerais

Artigo 33.º, alínea g)

Foi sugerido que, para salvaguarda do cumprimento das regras de exclusividade, conste das informações de acesso público a identificação da empresa de seguros com a qual o agente de seguros exclusivo trabalha.

Por se considerar que pode constituir um elemento relevante no relacionamento entre os agentes de seguros e as empresas de seguros, mas também porque contribui para o aumento da transparência face aos potenciais tomadores de seguros, a sugestão foi acolhida mediante aditamento do disposto na alínea g) do artigo 32.º.

3.2. Alterações

Artigo 35.º

Foi referido que se torna necessário clarificar qual ou quais as entidades responsáveis por informar o ISP de quais as empresas de seguros com as quais o mediador de seguros ligado está autorizado a trabalhar [cf. informação que consta do sítio da internet relativamente a cada mediador, nos termos do artigo 33.º, alínea g)].

Sugeriu-se, neste âmbito, a inclusão de um ponto no artigo 35.º que preveja que tal informação seja comunicada, em alternativa (i) pelo mediador de seguros ligado ou (ii) por cada empresa de seguros que trabalhe com o mediador de seguros ligado.

Considera-se que a questão estará resolvida com a clarificação do disposto no n.º 1 do actual artigo 34.º e no artigo 37.º referente à extensão da actividade.

Com referência ao n.º 2, foi questionado se não se trataria de lapso a remissão para a alínea a) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 144/2006 de 31 de Julho, ao invés de se remeter para a subalínea i) da alínea a) do artigo 8.º do mesmo Decreto-Lei.

De facto não se tratava de lapso. A intenção era estabelecer que, no caso de se tratar de um mediador que pertença aos órgãos sociais ou ao quadro de pessoal de uma empresa de seguros, esta será obrigatoriamente a responsável pelo respectivo registo.

Resultados da consulta pública n.º 5/2006 – Mediação de Seguros 14

Matéria em causa

Respostas Comentários

No entanto, procurou clarificar-se a redacção, para evitar dúvidas quanto ao respectivo conteúdo (actual n.º 2 do artigo 34.º).

4. Supervisão

Artigo 40.º

Sugeriu-se que seja dado, a par da articulação e cooperação entre as entidades de supervisão, um enfoque especial à competência última do ISP em qualquer assunto ligado à actividade de mediação de seguros, independentemente da natureza da entidade que opera.

Acolhido. A redacção do actual artigo 39.º foi clarificada.

Artigo 42.º e anexo VI

Contestou-se a dispensa, em regra, dos mediadores de seguros ligados do pagamento de quaisquer taxas independentemente dos serviços solicitados, ao mesmo tempo que são estabelecidas e por quantias não negligenciáveis, para os demais mediadores. Este regime foi considerado como um privilégio adicional, uma discriminação negativa e fonte de distorções de mercado e de concorrência, o que violaria o princípio da igualdade e da capacidade contributiva.

Importa referir que os mediadores de seguros ligados actuam sob inteira responsabilidade da empresa de seguros funcionando, assim, como uma extensão da respectiva actividade. As empresas de seguros estão já sujeitas a taxas de supervisão, pelo que a cobrança de taxas adicionais pelos serviços prestados a mediadores de seguros ligados originaria uma situação de dupla contribuição.

5. Regime transitório

Artigo 45.º, n.os 1 e 2

Considerou-se existir uma diferença de tratamento desproporcionada na exigência feita aos angariadores de seguros autorizados nos termos do DL 388/91 (n.º 2 do artigo 45.º) que se registam como mediadores de seguros ligados, face aos requisitos necessários para os mediadores de seguros autorizados nos termos do Decreto-Lei n.º 388/91 (n.º 1 do artigo 45.º).

Acolhido. A redacção do actual artigo 44.º foi clarificada, articulando-se os regimes em conformidade.

Artigo 47.º

Foi questionada a possibilidade, ou não, do registo oficioso junto do ISP das entidades que hoje estão autorizadas a comercializar seguros, ainda que não enquadráveis no Decreto-Lei n.º 388/91,

Tratando-se de entidades autorizadas a comercializar seguros fora do quadro legal do Decreto-Lei n.º 388/91, de 10 de Outubro, não se encontram registadas junto do ISP.

Pelo que o acesso à actividade está

Resultados da consulta pública n.º 5/2006 – Mediação de Seguros 15

Matéria em causa

Respostas Comentários

uma vez comprovada a qualificação técnica das pessoas envolvidas.

dependente de um registo junto do ISP e do preenchimento dos requisitos de acesso e de exercício da actividade.

Acresce que, mesmo em termos práticos, este regime não seria exequível: o ISP não dispõe das informações necessárias ao registo, desconhece qual a categoria de mediador em que a entidade se pretende registar e pode inclusive suceder que algumas destas entidades não estejam interessadas em registar-se enquanto mediadores de seguros.

Artigo 47.º

Uma das respostas considera ilegal a estatuição de um regime transitório aplicável às entidades autorizadas a comercializar contratos de seguro fora do quadro legal do Decreto-Lei n.º 388/91, de 10 de Outubro, porque consubstancia, uma inovação do projecto de norma relativamente ao decreto-lei que visa regulamentar e desenvolver.

Por outro lado, refere-se não ser aceitável que entidades que não eram autorizadas pelo quadro legal da mediação de seguros ainda em vigor – que sempre constituiria lei especial relativamente ao regime jurídico específico aplicável a cada uma das entidades em causa – possam vir a usufruir de um regime especialmente gizado para quem já era, de facto e de direito, mediador de seguros ou efectivamente possuía uma relação de trabalho subordinado com um mediador.

Em resultado da transposição da Directiva, no novo regime jurídico o conceito de mediação de seguros passou a incluir:«(...) qualquer actividade que consista em apresentar ou propor um contrato de seguro ou praticar outro acto preparatório da sua celebração, em celebrar o contrato de seguro, ou em apoiar a gestão e execução desse contrato, em especial em caso de sinistro;».

A actividade de comercialização de seguros desenvolvida por entidades autorizadas ao abrigo de regimes especiais passa agora a ser qualificada como mediação de seguros e a estar, por conseguinte, enquadrada no respectivo regime jurídico.

Como tal, a disposição sub judice limita-se a reconhecer esta realidade e, designadamente, a não tratar de forma desigual a efectiva experiência no exercício da actividade.

Este regime contribui também, tal como referido no preâmbulo da Norma Regulamentar, para que a entrada em vigor do novo quadro legal se processe sem que seja afectada a continuidade da actividade e eficiência dos operadores e com garantia de estabilidade e do bom funcionamento do mercado segurador.

Algumas respostas sugerem que seja clarificada a situação dos contratos de seguro feitos por intermédio das entidades que hoje estão autorizadas a comercializar seguros, ainda que não

Acolhido.

Tornava-se, de facto, necessário clarificar qual o regime aplicável aos contratos de seguro comercializados por estas

Resultados da consulta pública n.º 5/2006 – Mediação de Seguros 16

Matéria em causa

Respostas Comentários

enquadráveis no Decreto-Lei n.º 388/91.

entidades, sob pena de se manterem à margem do sistema, com os inerentes prejuízos designadamente em termos da informação a prestar ao respectivo tomador do seguro.

Nestes termos, introduziu-se uma disposição visando regular a situação dos contratos de seguro anteriormente comercializados por entidades autorizadas fora do quadro específico do regime jurídico da mediação de seguros, a partir do respectivo registo como mediador, estabelecendo-se deveres de informação a cargo da entidade comercializadora desde que continue a prestar assistência ao contrato.

De referir que o tomador do seguro deve ser informado do direito de livre escolha de mediador de seguros para os seus contratos, ou seja, do direito de nomear, dispensar ou substituir o mediador a exercer nos termos do artigo 40.º do Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho.

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Lista das entidades que responderam à consulta:

American Life Insurance Company

ANACS – Associação Nacional dos Agentes e Corretores de Seguros

APFIPP – Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios

APROSE – Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros

APS – Associação Portuguesa de Seguradores

ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado

Crédito Agrícola Seguros

Gabinete de Corretores de Seguros Olimpio Magalhães, Lda.

INETESE – Instituto de Educação Técnica de Seguros

José Augusto Conceição Santos – Mediador de seguros

Júlio César Correia - Gabinete de Formação da Global Seguros

London General Insurance Company - Sucursal em Portugal

Luis Miguel Duarte

Manuel Fernando Gomes de Oliveira – Mediador de seguros

Millenniumbcp

Millenniumbcp Fortis - Grupo Segurador

Simmons & Simmons Rebelo de Sousa

Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora

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