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Salto Coletivo Laboratório Estudar Resultado s do Salto Coletivo Engatinhar.com Alini Fernanda, Ana Luisa Santos, Diego Dias, Eduardo Rebelo, Marcos Silveira, Patrick Francisco, Sílvia Takey, Tiago Pizzolo

Resultados Salto Coletivo engatinhar.com - Laboratório Estudar

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Resultados do Salto Coletivo

Engatinhar.com

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ContentsIntrodução....................................................................................................................................2

Exploração do tema e entendimento do cliente..........................................................................2

Sites..........................................................................................................................................2

Entrevistas e contatos..............................................................................................................2

O blog: Engatinhar.com................................................................................................................3

Feedbacks de papais e mamães...................................................................................................4

Feedback 1...............................................................................................................................4

Feedback 2...............................................................................................................................5

Feedback 3...............................................................................................................................5

Feedback 4...............................................................................................................................6

Feedback 5...............................................................................................................................6

Feedback 6...............................................................................................................................7

Feedback 7...............................................................................................................................7

Feedback 8...............................................................................................................................7

Feedback 9...............................................................................................................................8

Feedback 10.............................................................................................................................8

Feedback 11.............................................................................................................................9

Feedback 12.............................................................................................................................9

Feedback 13...........................................................................................................................10

Feedback 14...........................................................................................................................10

Feedback 15...........................................................................................................................11

Prototipagens.............................................................................................................................11

Prototipagem 1 – Mães Isabela, Gilmara e Clara....................................................................11

Prototipagem 2 – Mãe Carolina Umetsu................................................................................14

Prototipagem 3 – Pai Henrique Riego....................................................................................16

Prototipagem 4 – Pai Cristiano Machado...............................................................................18

Resultados da pesquisa – Mães Inspiradoras.............................................................................19

Gráficos..................................................................................................................................19

Experiências especiais com os filhos......................................................................................28

Referências das mamães........................................................................................................31

Insights...................................................................................................................................34

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IntroduçãoA Engatinhar – Amor à Primeira Infância é um movimento de apoio ao desenvolvimento de crianças durante a primeira infância. Nossa meta é fornecer aos pais e educadores conhecimento e orientação para que possam auxiliar no desenvolvimento das crianças da melhor maneira possível, por meio de um blog (engatinhar.com). E fazemos isso através da disseminação de conhecimentos qualificados e experiências bem sucedidas no estímulo cognitivo, sensorial, emocional e motor a bebês na primeira infância.

O conteúdo é disponibilizado tendo em vista que os primeiros 6 anos de vida da criança, que são fundamentais para o desenvolvimento de suas estruturas física e psíquica e de suas habilidades sociais. As experiências nesse período influenciam, por toda a vida, a criança e sua relação com as pessoas que a rodeiam.

Exploração do tema e entendimento do cliente

SitesNa primeira fase encontramos diversas referências interessantes sobre o tema da Primeira Infância.

Para reunir todos os links interessantes, criamos um mural colaborativo online que compartilhamos neste link:

Mural Engatinhar.com

Entrevistas e contatosEntrevistamos tanto mães e pais dentro do público alvo quanto profissionais especializadas no assunto.

Entrevistas com mães e pais

Fernanda Villar: mãe de Gabriel Daniella Sousa: mãe de Pedro Othon Bardela: pai de Nathan Marcelo Yamada: pai de Kenzo Rodrigo Cruz: pai de Tim Pascoal Bracco: pai de Alexandre Alice Takey: mãe de Sílvia Tatiana: mãe de Matheus Maria das Dores e Marlene: avós de Sophia Inês: mãe de Lara e Yuri Vicky Barros: mãe de Martin

No Mural Engatinhar.com colocamos também um mapa de empatia gerado a partir das entrevistas.

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Contatos com especialistas

Pediatra: Sônia Rebelo Monique Marques Longo: Monique é professora substituta da Universidade do Estado

do Rio de Janeiro e da pós-graduação lato-sensu "Didática do Ensino Superior" da PUC- Rio. É doutoranda em Educação pela PUC do Rio de Janeiro . Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Especialistaem psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes (2006). Graduada em licenciatura em Educação Física pela UERJ. Pesquisadora do GECEC da PUC do Rio de Janeiro. A contribuição da professora foi essencial por diversas razões: 1) Ela nos ajudou a perceber que não poderíamos assumir um modelo tão fechado de sucesso pessoal/acadêmico; 2) Ela nos indicou que o questionário deveria ser o mais imparcial possível, nos apresentando um exemplo de formulário não-indutivo; 3) Ela forneceu artigos acadêmicos diversos, que serviram de base para os posts publicados; 4) Ela deu o feedback ao formulário final, ajudando em seu desenvolvimento.

Pupa – Amor pela Infância: empresa a serviço da primeira infância. Sua meta é dar às crianças – independente de classes sociais – a oportunidade de se tornarem adultos vencedores e bem preparados para todas as fases da vida.

Escolinhas: Espaço Aberto Cedi, Filhos do Sol, Domus, escolas com metodologia Waldorf.

O blog: Engatinhar.comO blog criado tem o seguinte endereço: http://engatinhar.com/

As estatísticas de acesso no período do salto são apresentadas abaixo:

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Feedbacks de papais e mamães

Feedback 1Não sei como você gostaria das críticas, mas vou “conversar” sobre o assunto e daí acho que você pode “me explorar” de maneira mais eficiente.Da pra começar com o que é uma criança pra mim, ou como vejo meu filho, racionalmente, não necessariamente como sinto. Dessa forma tem como penso que deve ser e como sinto. Ele é um ser que vive dentro de uma sociedade e precisa entender o mecanismo de funcionamento dessa sociedade. Pra mim essa sociedade é doentia, gera ansiedade e angustias baseadas num formato cada vez mais desumano. Mesmo quando a tentativa de romper com isso parece completamente sob domínio desses mecanismos, um exemplo é essa “nova onda” de vida simples, onde você se livra de todos os seus CDs ou discos, mas tem um Ipod de 160GB de músicas (que você provavelmente não vai ouvir tudo). Não compra mais livros, pois ocupam espaços, mas tem ipad, kindle, netbook, notebook, etc... ou é super ativista social mas compra Apple. Bem, isso pra mim, filosoficamente é afirmação do trágico, dessa forma, é tudo o que nós temos, e também o que ele vai ter.

Eu não educo, crio, ou formo meu filho. Eu convivo com ele. Nossa relação é baseada em sinceridade (ele tem cinco anos), com algum cuidado da minha parte e da dele. As vezes nós ficamos vendo desenhos até as duas da manhã, quando ele volta pra casa da mãe ele conta tudo que fizemos, menos isso. Do mesmo jeito que deve selecionar o que me fala. Deixo que ele me conte o que quer. Como convivo com ele, a principio fazíamos coisas que eu gostava: escutávamos mpb, chopin e rock, liamos histórias para crianças sobre mitologia, visitávamos museus (vendo 10% da exposição e passando o resto do tempo correndo pelos jardins e corredores), sempre desenhando bastante e um ouvindo a opinião do outro, sem críticas, sem repressões. Tudo sempre foi combinado, eu não espero que o Bento seja isso ou aquilo, eu espero que ele seja! SER é o que nos afasta das angustias (psicanálise). Hoje ele tem as vontades dele, eu respeito e negocio dentro do senso. Não da pra comer só batata frita, mas ele pode comer a batata frita. Não precisa comer as cinco opções de saladas e legumes, mas tem de escolher três, se ele tiver plantado pelo menos uma delas, o tomate cereja por exemplo, fica tudo ainda mais fácil. Acho que a internet reflete a necessidade do ser humano, aquela mais a priori: se conectar. Isso eu de fato tento fazer, mostrar pra ele as possibilidades de conexões: com os amigos da escola, com os amigos da pracinha, com um passeio na floresta, uma ida a praia. Acho importante ouvir o que ele está sentindo e valorizar isso, as experiências dele. Não existe feio ou bonito, bom ou ruim, existe o que ele está sentindo.

Bem, já me perdi no meu texto, mas vou continuar com negações:

Não quero um manual que crie expectativas sobre a criança. Valorização de carreiras e de contas bancarias, meu filho bem sucedido vai ser meu filho sem rivotril. Sabendo que temos momentos de tristezas, alegrias, monotonias etc. não quero que nada que o forme para ser o “bem sucedido” hoje. (tá... olha as expectativas ai)

Se eu entrar num site de conteúdo tendo em vista meu filho, será para desenvolver seu lúdico, voltando a conexão, algo que conecte ele com sigo mesmo. Acho que a pressão do dia-a-dia da conta de molda-lo, quero mostrar pra ele que ele tem uma opção.

Dicas? Como funciona a criação de crianças nas tribos indígenas, nos países orientais, na europa, nos eua, não sei o quanto é arriscado colocar algo como “o correto”, acho legal o pode ser assim, assado e os eteceteras.

Precisando de foto de crianças: modob.tumblr.com (é só colocar os créditos pra mim. rs) ainda estou atualizando.

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Mas vamos lá, se quiser perguntar alguma coisa específica... ah, arrume um design, o site não está agradável.

O problema é quando você toma uma ação em relação ao outro com objetivo de retorno. Quando você não obtiver esse retorno (pois é uma possibilidade, temos somente ilusões de controle), será impossível não se sentir frustrado, como será impossível para o outro não perceber isso e não sentir culpa.

Por isso acredito que um conteúdo adequado para isso é um conteúdo de experiências, como por exemplo a rotina na mãe com a criança, não tem julgamento ali, é o que ela faz. É bom, quero ler isso. Não quero ler que se eu massagear tal parte do corpo da criança ela acalma. A cólica do Bento só passava com Tom Jobim. Os mais antigos batizavam seus filhos para eles se acalmarem, tribos mantem ritos de passagem. Acho que conteúdo, conhecimento... não é passo-a-passo, a não ser que o publico alvo seja pais ocupados com uma mentalidade pragmática sem tempo para os seus filhos que precisam otimizar o tempo com eles, além de crias manuais para as babas. rs.

Feedback 2Alguns comentários:

Os pais, principalmente no primeiro filho, gostam / precisam entender se o filho está se desenvolvendo bem. Alguma referencia ou espaço para os especialistas seria interessante.

Nesta fase enfrentamos muitas dificuldades também: doenças, machucados, emergências. Ter um espaço ou posts para saber o que fazer pode ajudar.

Alguma parte de jogos ou atividades seria interessante. Outra que também ajuda bastante é a parte de alimentação, com alternativas divertidas para fazer as crianças comerem melhor.

Feedback 3Acompanho um grupo no FB chamado Moms! que é composto de mães (e alguns poucos pais) de crianças pequenas.

Este grupo é um fórum sobre maternidade e afins. Posso questionar a moderadora do Grupo se posso divulgar lá este trabalho. Assim além da minha, existiriam várias outras opiniões.

Não posso te garantir o apoio deles pois eles tem algumas regras sobre divulgação de link e nomes de outros grupos.

Em paralelo a isso vou divulgar para algumas amigas que estão com criança mais ou menos na mesma idade da minha filha.

Para onde solicito que elas passem o feedback do protótipo?

Vou tentar explicar da melhor maneira possível o meu ponto de vista sobre o blog.

Se eu não for clara em algum ponto, sinta-se a vontade para me pedir maiores explicações.

1) a barra de compartilhamento (FB, Twitter e google) fica sobre o texto. Dependendo de como posicionamos o texto não conseguimos ler e temos que ficar subindo ou descendo a tela. Tentei em dois navegadores diferentes e isso acontece para os dois.

2) No canto superior esquerdo da tela aparece escrito "Sample page". Sei que se trata de um protótipo, mas acho que isso não deveria aparecer.

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3) gostei da disposição das coisas na tela e gostei muito das fotos que foram usadas na apresentação. No entanto acho que o fundo azul é muito escuro e com as letras em branco fica muito cansativo para a vista.

4) não entendi por que existem dois campos de busca.

5) Gostei dos teste que realizei na busca. Retorna rapido e informa quando nada é encontrado.

6) Acho que deveriam dar um destaque ao "Quem somos". Colocando no inicio da página um link que leve direto para o post que explica quem são e quais os objetivos. Deveriam criar também um link para contatos, onde as pessoas poderiam enviar duvidas e sugestões.

7) Nas categorias acho que deveria ter uma chamada "Educação" e ao invés de "sem categoria" acho que ficaria melhor "Outros".

8) Quando entramos em alguma matéria clicando em "mais" abre uma página apenas com a matéria desejada e com a parte de comentários embaixo. Acho que deveria ser incluído um voltar. Quando acabamos de ler a matéria a única forma de voltar para a página anterior é no voltar do navegador.

9) Gostei do conteúdo das matérias e achei elas claras e simplificadas. Muito bom!!

Tentei colocar da melhor forma possível a minha visão de usuária, mãe e esposa de programador sobre o trabalho que foi apresentado. Espero ter ajudado e estou a disposição.

Você chegou a entrar em contato com a moderadora do grupo que comentei? Não cheguei a passar nada para ela. No entanto encaminhei o link do site para três amigas, assim que tiver um retorno delas te encaminho. Espero que elas comentem a tempo de te atender.

Feedback 4Está ficando interessante.

Os posts são atraentes, inclusive o da entrevista com a Vickey Barros. Apenas achei estranha a presença desse último post (sobre a Vicky) junto dos demais, parece ser um conteúdo mais privativo, talvez mereça um cantinho separado (junto de outros depoimentos que o site provavelmente vai colecionar).

Feedback 5O site está muito bacana, a ideia é ótima e tem tudo para dar certo!! O site é intuitivo, fácil de navegar, bonito (que bebês fofos!!) e atrativo.

Achei a matéria sobre Harvard bem legal, e o link para matérias sobre música também é ótimo, pois eu acredito que essa é uma parte fundamental do desenvolvimento e da educação infantil. A entrevista apesar de ser bem breve também é bacana – mães sempre estão querendo saber como as outras atravessam as mesmas questões...

O que eu acho que vcs podem incluir: (A) matérias sobre desenvolvimento de crianças especiais; (b) educação bilíngue; (c) dicas de aulinhas, peças de teatro, passeios culturais; (d) matérias com especialistas em educação para dar orientações, por exemplo, na escolha da primeira escola (e) dicas de projetos de arte e brincadeiras para fazer em casa (aliás o site da Pupa é bem legal, eu ainda não conhecia); (f) e como não poderia faltar nos nossos tempos tecnológicos: dicas de apps educativos (eu tenho!!).

Outras coisas que preocupam muito as mães de crianças nesta faixa etária: desfralde, chupeta, culpa por não poder se dedicar ao filho como gostaria, crianças com pesadelos,

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desenvolvimento do filho (demora para falar, andar, engatinhar...), alimentação, babá x creche…

Feedback 6Parabéns pela iniciativa. Acho que é um desafio muito relevante e desafiador para um país como o nosso.

Dei uma olhada no blog, e gostei particularmente das referências ao site da Pupa e da universidade de Havard. De um modo geral, as dificuldades e os questionamentos naturais de quem é responsável por educar, estimular, dar carinho e afeto uma criança estão sempre presentes. O desafio é saber se as ações e respostas dos filhos respeitam o ritmo esperado para cada estágio de seu desenvolvimento.

Soma-se a isto, a dificuldade cada vez maior de conciliar um tempo de qualidade no convívio entre pais e filhos. Acho que o blog pode ajudar na organização das informações por faixa etária (entre 0 e 6 anos), trazendo sugestões e situações que podem servir de inspiração e orientação.

Vou recomendar o blog a outros conhecidos e, também, a minha esposa.

Feedback 7

Primeiro parabéns pela iniciativa, eu achei bem interessante o tema, pela descrição que você deu no email.

Agora quanto à feed-backs, eu tenho alguns pontos que observei que acredito podem dar umja força para o blog:

1) Não encontrei no site nem uma descrição do propósito desse blog, e acho que um texto explicativo resumido na página principal, talvez ao lado das imagens que rodam, seria um boost para quem está acessando pela primeira vez saber do que se trata!

2) Se alguém clicar no link sem saber direito o que é o blog, pode ter a impressão que se trata de um site de produtos para bebês, então sugiro colocar alguns títulos junto com as imagens dos bebês, assim fica mais claro

3) As páginas "Especialistas" e "Quem somos" não existem, então eu sugiro colocar algo simples para ter uma info já, ou ocultar as abas por enquanto, até que vocês tenham concluído o texto e conteúdo.

De resto, parabéns de novo, tanto por estar participando do Laboratório Estudar, e começar essa iniciativa =D

Feedback 8De feedback:

- as imagens da página inicial não carregaram.. minha internet está bem ruim e eu também não esperei muito, mas talvez dê pra compactar as imagens e deixar elas mais leves (o Hurpia sabia fazer isso)

- dá para os usuários acessarem uma página sample pelo link no canto inferior direito e parece que deveria ser uma página só pra vocês

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Feedback 9Dei uma olhada rápida, e me parece bem legal!

Pensei em sugerir algumas seções, como de sites relacionados, de recomendação de livros, separados por categorias, e de dicas de lojas/atividades interessantes. Tem uma loja de brinquedos educativos em Pinheiros que chama Trenzinho, já tem 40 anos esta loja, e é o máximo!

Para sites relacionados eu conheço owww.espacomamifera.com.br que eu acho bem legal, bem meu estilo! Rs... E tem o do jardinzinho que o Gabriel vai também, que éhttp://joaomenino.com.br/.

Livros eu tenho uma lista imensa, se você achar interessante posso passar para você colocar no site...

Se você quiser também posso procurar umas fotos legais pra colocar no site, e escrever um depoimento rápido…

Feedback 10Achei espetacular a iniciativa. Estou copiando à minha esposa para que ela compartilhe como nossos amigos e traga suas críticas, assim como eu o farei. Apesar de não ter lido todo o conteúdo, vou fazer algumas observações com relação à minha primeira impressão. Fiquei muito interessado, mesmo porque eu e minha esposa sempre procuramos estas informações pela web...

À primeira vista, não fica claro como o público alvo pode contribuir, uma vez que as pessoas apenas podem comentar tópicos já postados. Não há uma indicação clara de como postar um assunto novo ou recomendar que o mesmo seja postado.

Recomendo aumentar o tamanho do fonte do título “Engatinhar”, pois os títulos dos posts parecem maiores que o título do blog, o que não ajuda a firmar a marca.

Logo abaixo do título do blog, eu colocaria uma frase que “venda” a proposta da iniciativa, como um slogan. Assim como o título “Engatinhar” permanece na tela enquanto você navega no site, acho que o slogan também deveria permanecer na tela, como meio de fortalecer a proposta de valor.

Eu traduziria tudo para o português – nada de “search” ou “leave a comment”... Não sei se esse objetivo seria coberto com a opção “mamães compartilham” mas eu

sugiro a inclusão de uma opção de eventos recomendados – onde os indivíduos possam compartilhar a indicação de peças teatrais, exposições, filmes e outros que tenham alto valor educacional, cultural, lúdico para o público alvo, inclusive com espaço para comentários. Nesse sentido, é importante haver mediação – se uma indicação for contestada por vários pais, sua permanência no site pode se tornar impertinente. Com base na minha experiência própria, afirmo que o mercado carece de um instrumento como esse.

Eu prefiro páginas que logo na tela frontal oferecem todas as opções de navegação. Eu traria a opção “categorias” (que está ao lado direito, rolando a página para baixo) para a primeira barra horizontal, junto com “home”, “mamães”, “especialistas” e “quem somos”.

“Quem somos” – sem declinar os nomes de quem está por trás da iniciativa, acho importante divulgar qual o perfil das pessoas. Acho importante também indicar que a iniciativa é completamente isenta de interesses comerciais, não havendo suporte financeiro de nenhuma marca relacionada a temas infantis.

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“Deixe uma resposta” não está disponível em todas as telas. Além disso, naquelas em que está ainda aparece um texto meio sujo... “Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""><abbr title=""><acronym title=""><b><blockquote cite=""><cite><code><del datetime=""><em><i><q cite=""><strike><strong>”

Enfim, sei que é protótipo mas já consegui viajar aqui e imaginar os resultados possíveis. Vocês estão de parabéns!

Feedback 11Seguem meus comentários com relação ao site engatinhar.com:

Conteúdo: o conteúdo é muito bom e rico no que se refere ao próprio objetivo do site: fornecer aos pais e educadores conhecimento e orientação para que possam auxiliar no desenvolvimento das crianças da melhor maneira possível. Há depoimentos, sugestões de sites, entrevistas e dicas. Mas fico na dúvida se é suficiente para a manutenção do site somente esse tipo de conteúdo. Acho que deveria haver outros tipos de informação que façam com que os pais sintam vontade de consultar sempre no site como dicas de eventos culturais, saúde, orientação sobre o tipo de educação que as escolas oferecem (metodologia), etc.

Primeira sensação: achei o site muito bonito, de bom gosto e bem organizado.

Posts que achei interessante: depoimento da sua mãe (muito legal!) e o sie de Harvard.

Silvia, essa é a opinião de uma leiga no assunto. Tenho um filho de 6 anos e sempre confiei muito na educação da creche (considerada uma das melhores do Rio) e agora da escola. Mas em casa, é muito difícil educar! Ter limites e dar limites é uma tarefa difícil, principalmente para pais que passam o dia inteiro fora e deixam o filho também o dia inteiro na escola. A gente quer sempre compensar a ausência e perde uma pouco o limite, mimando muito a criança. Além disso, tem aquelas horas em que ela nos tira do sério e a vontade mesmo é de dar umas boas palmadas, o que não é certo...

Enfim, as informações, dicas e depoimentos do site são muito importantes para nos orientar nessa tarefa tão difícil que é educar um filho.

Feedback 12Parabéns pela iniciativa, você como sempre se metendo em tudo que pode, participando de diversas iniciativas.

Dei uma olhada e até coloquei uma resposta, uma opinião sobre um post.

Acho que você sabe, mas em todo caso, tenho um filho de 8 anos, ele acabou de concluir o 2º ano. Eu tenho 48 anos e confesso que essa diferença de idade traz certa dificuldade. Posso citar dificuldade em acompanhar sua vontade de brincar o tempo todo, muita energia e em outro ponto quanto a ajudá-lo no aprendizado. Com certeza o segundo ponto é mais crítico, pois para o primeiro ele conta com amiguinhos para suprir minha limitação...

Quanto a ajudar no aprendizado escolar, seria interessante no site material que nos ajudasse com isso, pois a forma que eu aprendi muitas coisas não se aplica mais e as vezes percebo que estou confundindo-o ao invés de esclarecer. Ou seja tivemos mudanças na didática e fica difícil para quem aprendeu da forma antiga.

Percebo também que as escolas de hoje jogam muitas responsabilidades para crianças ainda muito pequenas que deveriam ter mais tempo para brincar, e com isso também para seus pais

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os quais precisam ajudar. Na prática, confesso que em época de provas de meu filho, 2 semanas inteiras, eu é minha esposa entramos em um processo de stress tremendo, pois estudamos juntos, os finais de semana e noites de descanso são perdidos totalmente.

Existia um ditado antigo que se dizia na escola pelas professoras para crianças terríveis : "educação se dá em casa" como uma crítica a pais que não davam educação comportamental para seus filhos. Acho que isso ainda é válido, mas acho que as escolas hoje estão transferindo a responsabilidade de ensinamento para a casa, ou seja para os pais, sendo assim hoje valeria "conhecimento se dá na escola".

Outra coisa que valeria discussões: extrema proteção dos pais para com seus filhos: não ande descalço, não saia no vento, está frio, coloque mais agasalho, etc.

Infelizmente nem todos tem a oportunidade que meu filho tem, quando ele não tem tantas responsabilidades, deveres de casa, ele anda na rua de bicicleta, joga bola descalço, anda sem camisa na rua, entra na piscina quando desejar e vou te dizer uma coisa, não fica doente nem a pau. Fico vendo amigos da Promon com papos constantes "meu filho está com gripe", "passei a noite no hospital com meu filho", "não dormi a noite toda com meu filho tossindo", etc.

Quanto ao site, claro que o conteúdo ainda é pequeno, mas o visual é bem "clean" e eu gosto assim.

Pedi para minha esposa comentar, não sei se ela vai conseguir de hoje para amanhã.

Feedback 13Este site hoje tem tudo a ver comigo, pois em breve irá chegar um menininho lá em casa, o Miguel.

Obrigado por me indicar. Não estou co tempo para entrar no site e fazer uma avaliação mais profunda, no entanto a primeira impressão é muito boa. A minha esposa está com mais tempo. Vou enviar o link para ela e com certeza terei um feedbak melhor.

Vou recomendar o site para outras pessoas sim, inclusive minha irmã que é psicóloga de um colégio no bairro onde moro.

Minha irmã com a pequena Marianne também irá gostar, bem como a rede de pequeninos que ela conhece.

Basicamente gostei do layout da página (ei seu que é superficial, mas sem tempo é o que a gente consegue ver!)

Obrigado por me escolher, parabéns e sucesso no seu desafio!

Feedback 14Consegui dar uma olhada no blog, cheguei a comentar com algumas mamães, mas não tenho certeza se elas também acessaram.

De cara, posso dizer que achei o blog EXCELENTE!!!. Uma ideia maravilhosa e o conteúdo bem diferente do que estou acostumada a ver, agora que tenho um bebezinho... Os outros sites e

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blog’s falam bastante do desenvolvimento físico e psíquico da criança e de estímulos que podemos fazer para contribuir no desenvolvimento dela. No entanto, pelo pouco que vi, este blog amplia o horizonte das mamães que como eu, muitas vezes, não têm ideia de como começar o estímulo extra, além do contato físico e verbal entre mãe e filho... PARABÉNS e obrigada pela oportunidade... Gostei muito das matérias de Harvard, Pupa e Ateliê dos Livros, etc.

Só não gostei muito da matéria da mamãe Vicky e seu filho Martin... A opinião dessa mamãe acabou indo de encontro com o restante do blog que incentiva, pelo que entendi, no fundo no fundo, a busca por literatura, material e opiniões de especialistas. A experiência que eu tenho vivido com meu bebezinho é incrível, com certeza ele é único, tem sua personalidade e individualidade, mas ainda assim consigo perceber não só nele, mas em muitos bebês que agora convivo, o desenvolvimento retratado pelas literaturas e opiniões de especialistas. A própria rotina é incentivada e indiretamente, essa mamãe Vicky aplica o que a maioria da literatura apresenta, mesmo sem achar que o faça... Enfim, acho que a matéria poderia ser mais detalhada, de forma que as mamães leitoras pudessem criar empatia com a Vicky e ver a sua própria rotina retratada na vida dela, estimulando, quem sabe, a troca de experiências.

Feedback 15“Achei interessante, mas as vezes a gente nem fica sabendo que existe esse tipo de material. Talvez vocês pudessem distribuir panfletos nos hospitais ou nas clínicas pra gente ficar sabendo que existe.

... Sempre me preocupo com a criação do meu filho, mas me sinto muito limitada pela formação que eu tive, tenho apenas o 1º grau completo, então toda a informação que chega até a gente ajuda.”

Prototipagens

Prototipagem 1 – Mães Isabela, Gilmara e Clara“Achei a ideia muito interessante, a primeira coisa que nós, mães, fazemos quando temos dúvidas com relação a como criar nossos filhos é procurar ajuda, com conhecidos, na internet, com familiares... E acho que esse material que vocês querem criar é realmente difícil de encontrar hoje em dia, e acho bom poder confiar que posso encontrá-lo todo em um lugar só.

Agora batendo olho assim, no site, dá pra perceber que as imagens de cima não estão ligadas às matérias. Nós (eram três pessoas) somos bem visuais e achamos que talvez fosse interessante se vocês apresentassem imagens ilustrativas do que está sendo dito em cada postagem, em cada matéria, para podermos entender egravar melhor. Por exemplo na matéria sobre o ateliê dos livros, eu gostaria muito de ver como ficou esse ateliê, como as crianças interagem com ele. Achamos interessante também a presença de vídeos, daqueles que ficam no rodapé das páginas, e contém o depoimento de algum especialista sobre o assunto, ou de uma mãe que deu o depoimento, sem precisar sair do site de vocês.”

Em comparação com outros sites que abordam o tema, sentiram falta da possibilidade de fazer um cadastro no Engatinhar.com e ter uma experiência mais individual. Demonstraram

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interesse em poder receber sugestões de leituras, talvez um newsletter, por e-mail. Devido ao pouco tempo que dispõe livre em casa, gostam de receber este tipo de material por ser mais selecionado, já que apresenta assuntos como : “matérias mais lidas”, assuntos selecionados pelo usuário como “interesse”. E dessa forma não precisam passar por todas as postagens do site para lerem somente aquelas que lhes “interessam”.

O último ponto avaliado foi com relação ao tamanho das postagens. As três mães a quem foi apresentado o site demonstraram consciência da importância das postagens serem o mais completas o possível, mas que frequentemente postagens grandes tornam a leitura cansativa. Sugeriram a criação de um “segundo modelo” de postagens, que contenha matérias menores e mais objetivas e que permita uma leitura rápida. A sugestão é de que contemple temas corriqueiros e de menor complexidade, que podem ser expostos de forma mais simples. Sugeriram inclusive um nome para essa aba: “Dicas”.

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Prototipagem 2 – Mãe Carolina Umetsu

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Prototipagem 3 – Pai Henrique Riego

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Prototipagem 4 – Pai Cristiano Machado

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Resultados da pesquisa – Mães InspiradorasCirculamos o questionário deste link para mães inspiradoras (em especial mães de jovens com potencial de transformação, como os participantes do Laboratório Estudar).

O propósito do questionário foi tanto reunir experiências bem sucedidas como também nos permitir entender um pouco mais sobre o que contribui para a formação de um cidadão do mundo e vencedor na vida durante a sua primeira infância.

Foram obtidas 51 respostas entre 10 e 13 de dezembro de 2013. Compartilhamos aqui os principais resultados e descobertas.

Gráficos

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Interesse pelo tema Desen-volvimento Emocional

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Experiências especiais com os filhos

A minha própria experiencia de instinto materno, e o meu amor incondicional por cada uma delas q são a minha vida. Amo-as com todo amor que meu coração pode suportar é isso que faz crianças de bem, muito amor e limites na dosagem certa.Acompanhava em todas as atividadesAproveitei todas as fases dos meus 3 filhos cuidando e dando muito amor!!!!Brincpavamos muito de teatrinho, eu sempre tinha que ser a assistente de palco.Como não trabalhava na epoca, passavamos muito tempo juntos, e por nao dirigir, iamos para escola a pé, conversavamos muito, iamos passeando pelo Museu do Ipiranga,muito bom.Como psicóloga e educadora eu me preocupava em criar filhos independentes. Na maioria das vezes, na escola ou em situações sociais, meus filhos tinham que "se virar"e se necessário buscavam minha ajuda, pois estava sempre próxima, mas sem super proteção.Contava muitas histórias, conversava muito com ele dava espaço a ele para sonhar com um futuro sempre melhor , falava o tanto que ele era capaz e o qto era amado por todos. sempre o incentivei a relatar os livros que lia, incentivei a defender seus ideais, a não desistir nas dificuldades a encarar a vida com alegria e disciplina.CRIAMOS NOSSA FILHA PARA SER MUITO INDEPENDENTE E MUITO SEGURACriávamos juntos brincadeira na cama, nos parques e visitava Zoológicos.Desde os 2 anos de idade pelo menos duas vezes ao ano fomos visitar alguns países. Estados unidos, Canada, Italia , principalmente. Entrou em contato com muitas culturas e diferentes opiniões desde cedo. Foi uma criança que se interessou desde sempre pelo bem estar do próximo . Aos 5 anos tinha uma amiga na escola que estimava muito e um dia : ao retornar da escola sentou no sofá e disse - estou triste! Perguntei, o que aconteceu ? E que o Pai da Belisa

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esta desempregado e não sei como posso ajudar !Eles faziam da cama de casal o palco para seus shows,e,eu sentava no chão para assistir e prestigiar.Eu lhes fornecia as fantasias improvisadas.Nesta mesma cama,eu brincava de aviãozinho,segurando nas mãos deles com as minhas e apoiando os meus pés no abdomen deles,e,os elevava.Com isto,eu fazia os meus exercícios físicos sem me afastar deles.Eles gostavam muito.Sempre os elogiei,dando ênfase aos pontos positivos,e,quando algo não era adequado,não bastava dizer não,era necessário eu explicar o porquê,e,dar alternativas...Entrar no universo de seu filho quando criança e fantasiar junto.Especial não , mais importante . Acompanhávamos à todos os eventos e atividades na escola e extra escola. Finais de semana, quando não viajávamos , saímos e brincávamos muito.Exclusivamente este meu filho que participou do Laboratório Estudar (CWB), na sua infância contando então com 3 a 4 anos quando aprendeu as primeiras letrinhas (fui para a maternidade para ter meu segundo filho e ele ficou com a avó que o ensinou as primeiras letras do alfabeto a pedido dele. Quando retornei da maternidade ele já conhecia o alfabeto e escrevia as primeiras letrinhas!) Tinha muito interesse em leituras como jornais impressos, revistas de esportes e o almanaque abril (que era o seu livro de cabeceira). Na copa do mundo de 1994, tinha ele quase 5 anos de idade, sabia todos os times que participavam da copa e inclusive com quem jogaria e seus resultados. Na formatura do pré-escolar foi eleito o orador da turma, desempenhando seu papel muito bem.Fazíamos natação para bebê juntas. Era um momento maravilhoso de contato e prazer. Eu tb gostava muito de estimulá-la cognitivamente. Exercícios e brincadeiras de lógica, de memória, etc.E fiz massagem shantala quando ela era bebê, durante muitos meses.Gostava de disponiblizar papeis e pincéis para que elas desenvolvessem a coordenação motora e as presenteava sempre com livros e brinquedos pedagógicos, para desenvolvimento da leitura e concentração.Gostava muito de escrever poesia para mim,onde ficava encantada.Uma vez teve um trabalho do colegio sobre a vida dele, desde o nascimento e orientei, entao no final a conclusão foi em agradecimento sobre minha pessoa.Fiquei encantada e orgulhosa.Jogamos tênis e volei juntos. Faziamos tarefas e pesquisas juntos. Sempre faziamos brigadeiro de panela e comiamos tudinho sentados no chão e assistindo desenho. No final semana iamos ao clube e ele jogava futebol. Nas férias sempre viajávamos para lugares diferentes para ele conhecer.Levava no parque e na praia para brincar com outras crianças.Maria Luiza gostava muito de brincar de esconder ( cuti) mesmo enquanto engatinhava. Ela ria muito quando me encontrava. Outra brincadeira é cantigas junto com gestos das mãos. A hora do banho sempre foi com musiquinha e várias por dia, uma delícia de momento. Ver florzinhas coloridas no jardim, ouvir o barulho do avião ( que traz a irmã Anna lá de longe), Escalar almofadas, subir no sofá, sentar no braço do sofá, descer da cama sozinha sempre foram desafios a serem conquistados. Hoje ela dá os primeiros passos!!!!!!!Meu filho tinha um amigo imaginário. Nunca disse a ele que aquele amigo, a quem ele chamava pelo nome e tinha sobrenome, era apenas imaginação. Na verdade, até hoje nem sei e era apenas imaginação (rs). Outra coisa legal é que ensinei a ele uma oração, mais ou menos com cinco anos de idade (uma que a gente inventou juntos). Até hoje ele reza da mesma forma.Minha filha ao meu lado, ouviu minha frase - Este mamão será papaia?Imediatamente ela disse: " Mamão papaia para comer na praia, Papai gosta disso."

OBS: Seu Pai é poeta e usava rimas com ela.Minha Filha, desde pequena sempre mostrou muita independência. Ela aprendeu a caminhar

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com 6 meses e com 7 meses de idade fugiu de casa. Era extremamente arteira, quase me deixava doida, dediquei minha vida abdiquei de carreira para ficar com ela, porque nenhuma baba aguentava. COm 1 ano e 4 meses ela subiu no berço e tentou jogar para fora a irma de 2 meses. Com 4 anos colocou um grao de feijao no nariz, e ate brotou, me dando o maior susto, pois tive que leva-lá para o hospital.A primeira vez que levei ela para conhecer a avó paterna, ela viu um pequeno furo no vestido da avó e puxou, rasgando todo o vestido. Entre essas e outras artes feita por ela, na escola seu desenvolvimento era muito bom, mas aprontava todas. Mas sempre foi muito prestativa e dedica, tanto com a familia quanto para com os outros.Morava em uma rua mto calma e todo final de semana, bem à tardinha, íamos p a rua jogar bola.Tb , brincávamos de carrinho com tapete:eu pegava um tapete grande e colocava as crianças em cima e saía puxando pela casa toda. Era muito divertido e gratificante.-Muita convivência, viagem em finais de semana, para o interior de Minas, onde vivem os avós maternos.-Exposição a diferentes culturas, viagens rústicas pela América Latina (Chile,Argentina), frequentar exposiçoes, museus e shows musicais.-Exposição a duas formas de rituais religiosos: católico e judaico (igreja e sinagoga).nos gostávamos de ler livros com estórias cristãs.O horário de dormir sempre foi especial. Eu e o pai dela sepre liamos histórias antes de dormir.O primeiro dia na escola, em que eu fiquei preocupada se a Viviane se adaptaria ou se ia chorar quando eu a deixasse lá, mas assim que chegamos ela mais do que depressa me disse: "Tchau, mamãe" e entrou na escolinha. A independência em pessoa, desde pequena. rs

O dia em que o primeiro bichinho de estimação morreu também foi marcante (era uma tartaruguinha), porque a Vivi ficou muito triste, expliquei o que era aquele sentimento e fizemos um enterro pra Lilica (a tartaruga).Passeios aos teatros, peças infantis e concertos todos os fins de semana.Participação em atividades sociais: entrega de brinquedos, alimentos etc.Procurei dedicar todo meu tempo livre com ele.Passeios,visitas a parques,festas, viagens de fim de semana e férias, sempre eram programas voltados para o bem estar e interesse dele.Sempre falava que ela podia ser o que quisesse. Que ela era especial e que era diferente das outras pessoas por isso deveria atenciosa com suas oportunidades, pois para ela o mundo seria uma especie de parque de diversão onde todos os obstaculos são apenas brinquedos difíceis de se usar....Sempre realizava todas as refeições.Só sai de casa para estudar e trabalhar depois que meu Vinicius tinha mais de oito anos...Fazíamos todas atividades juntos ele, eu e as irmãs...Leva-os a escola, fazíamos atividades de casa juntos...Brincávamos dançávamos, conversávamos muito, contava-lhe histórias...reza com eles antes de dormitem....Saibamos que éramos felizes!

Uma curiosidade Vinicius , ele gosta muito desmontar as coisas , tanto eletrodoméstico quebrado tipo ferro elétrico, telefone, e games...Tive a primeira gestação a termo aos 37 anos, após alguns abortos naturais. A cada filho, sempre que achei oportuno, mesmo que bebezinhos, eu dizia o quanto havia esperado e desejado que viesse ao mundo e o quanto era amado. Com Fernando, o terceiro, um dos melhores momentos do dia era na hora de dormir, quando conversávamos sobre o que acontecera no dia e rezávamos juntos uma oração espontânea, dita por ele, que se iniciava por uma série de agradecimentos pelo ar que respirava, pelo sol que aquecia, pela comida, pela família, amigos, etc e depois ele sempre pedia por alguém, especialmente pelos mais carentes.Todas as experiências realizadas com meus filhos foram especiais.Todas as noites rezávamos para o "Papai do Céu" antes de dormir e esse era um momento muito

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especial. Tínhamos até uma oraçao que criamos juntos.

Outra experiência era montar quebra-cabeças juntos e essa atividade perpetuou até há poucos anos atrás. O meu filho mais novo, chamado Diego ama quebra-cabeças até hoje!Todas vezes que ele ia apresentar alguma atividade escolar ou em grupo, ele se empenhava ao máximo. Ele sempre queria o melhor. Não precisava chamar pra fazer tarefa, ele acordava as vezes mais cedo, ainda antes do Sol nascer, para fazer as tarefas e isso me impressionava muito. Ele também sempre queria chegar primeiro, e quando as vezes não acontecia, ficava triste, por sempre achava que poderia ter sido melhor.Tudo que vivi com minha filha foi especial, afinal de contas as experiências compartilhadas com cada filho são únicas.

Referências das mamãesA Bíblia sagrada , livros com historias de fundo moral e a Revista Amiguinho.Aos 03 anos comprei um jogo de letras para brincar na areia da praia.Ficamos impressionados pela rápida memorização ( é o M da mamãe é o P do papai , etc.Comecei a comprar jogos pedagógicos e ele se alfabetizou brincando no chão, com minha ajuda.Começou a fazer uso do computador e video game muito cedo.Procurei uma escolinha que visava a educação como um todo do ser humano não apenas a parte cognitiva.Apenas leitura de livros de histórias.Coleção da Barsa,sobre o que é responsabilidade,coragem,amor,amizade, justiça,etc.COLEÇÃO DA XUXA, HISTORIAS VARIADAScostumava ler a revista Pais & FilhosEm primeiro lugar os conhecimentos da minha avó e minha mãe, meu pai que era muito rígido com os direitos e deveres do ser humano. Eu sempre procurei ensinar as boas maneiras, as qualidades, respeitar o ser humano, ter religão (eu tenho uma doutrina religiosa), ir na igreja, estar no caminho do bem, respeitar o coleguinha, respeitar os direitos e deveres de cada um, respeitar cada um...enfim; o caminho do bem.Estórias infantis, contos de fada, o livro "O Pequeno Príncipe", filmes, cinema, etc.experiencias de avós,outras mães e principalmente minha intuição e amorGibis, brinquedos pedagógicosInicialmente o do Dr Delamare. Eu já havia cuidado dos sobrinhos. Ouvi muito minha mãe e minha sogra.Literartura infantil, jornais, revista, passeios a paruqes, museus, monumentos históricos, cinemas.Literatura infantil, contos.Livro, nenhum. Quando tinha alguma dúvida sempre perguntava pra minha mãe. rsLivros de historias clássicas infantis : Os trés ursos, chapeuzinho vermelho ,....historia da oralidade e outras indicada pela própria escola...Programa de TV a exemplo do Castelo Ra-ti-bum... bola e jogos - Quebra-cabeças...lego...brinquedo de encaixar..Livros de histórias infantil e histórias biblicas.Livros de historias infantisLivros de histórias infantis. Brinquedos educativos. Filmes, música, esporte, e principalmente os ensinamentos de amor ao próximo, respeito, honestidade, nos dado pela leitura da Bíblia.Livros de histórias, revistas em quadrinhos (gibis), almanaque abril, álbum de figurinhas de campeonatos de futebol, revistas Placar e jornal impresso.Livros do Monteiro Lobato; Maria Clara Machado; Mundo da Criança e outros que não lembro.Livros em diferentes linguas, brinquedos artesanais com estímulos sonoros também em várias linguas, oriundos de viagens de trabalho da mãe que trabalhava para uma empresa suiça e o pai

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numa empresa americana, durante toda a infância das crianças.Livros em varias línguas, muitos brinquedos lúdicos, viagens como disse anteriormente. Passeios educativos por Sao paulo e pelo menos uma vez por mês Teatro infantil. No final de semana íamos muito a um clube de campo para fazer atividades esportivas, natação, bicicleta ou mesmo caminhadas pelas picadas. Sempre cuidei pessoalmente nunca tive baba nem mãe que ficasse com ele depois do período escolar .Livros infantis de forma geral. Clássicos e contemporâneos.Livros infantisLivros de auto ajudaLivros utilizados foram os lançados pelo grupo de pediátras ao qual o pediatra dela fazia parte, mais relacionados a doenças, alergias, alimentação etc. Conhecimento, foi mais troca com outras pessoas ,minha mãe e outras.Mágico de Oz, Alice no País das Maravilhas, Os Três Porquinhos, etcMeu filho, aos seis anos, começou a ler gibis da Turma da Mônica. à noite, líamos um livro com várias histórias curtas: "O Livro das Virtudes para Crianças" e outros de literatura infantil.não havia nada em especial.Não recordo de nem um livro, mas recordo-me de sempre lhes ensinar a palavra de Deus, de lhe falar do Seu imenso amor por nós,e de lhes ensinar q onde há amor, há paz, q onde existe Deus, nada há de faltar.Não sei ler nem escrever, como sabia que minha filha era especial, conversava muito com ela e explicava as coisas do mundo e sempre a fiz acreditar que ela era diferente, que poderia ser e fazer o que quisesse e isso fez toda diferença....Não usei nenhum livro especial. Na faculdade estudei psicologia infantil e acho que utilizei esses conhecimentos.nosso amiguinho, livros com conteúdo da natureza, cristãos e outrosos da coleção Itau criança, Biblia das crianças, os clássicos ( de folha bem dura) e principalmente os de banho, que podiam ser molhados e manipulados por ela. Comprei uns de EVA mas na primeira mordida, lá se foi um pedaço guela abaixo.Revista Pais e FilhosPalestras em escolas e clubesRevistas especializadas sobre bebês.Sempre lia livros de estórias infantis,cada dia uma diferente.A Bíblia para Crianças também eu lia todas as noites.Também desenhava com eles.Sou cristã protestante, então a Bíblia foi primordial; Livro Poliana, queria que minha filha fosse criativa e otimista tanto quanto, acredito ter dado certo; Revista Pais e Filhos.Todos os livros de histórias disponíveis na época, vídeos de desenhos e filmes infantis, estimulava-o a escrever e contar as historias lidas.uns 4 a 5 livros, orientação com o pediatra e com psicólogos, troca de informações com amigasUtilizei muitos livros. Lembro agora do livro do Dr. Spok, O livro do Delamare (com restrições), o livro do Içami Tiba, o do Shiniashiki, Revistas Crescer e Pais e Filhos. Alguns de psicologia.E, principalmente, minha intuição profunda.

InsightsA partir dos resultados, chegamos a alguns insights interessantes:

Na maioria dos casos a pessoa que mais passa tempo cuidado do filho é a mãe, que em sua maioria (75%) despendem mais de 7 horas por dia nesta interação. Esta interação promove

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uma série de estímulos que provavelmente foram cruciais para o desenvolvimento dos filhos. Imagine então se todas as mães tivessem acesso a informação de qualidade para utilizar estas horas juntos da melhor forma possível!

Em sua maioria, as crianças entraram em escolas particulares desde muito cedo. Porém ainda assim estas mães não abriam mão de passar o maior tempo possível junto com os filhos em casa. Infelizmente no Brasil o acesso a escolas de educação infantil de qualidade ainda é muito restrito, o que dificulta o desenvolvimento dos filhos. Esta realidade torna ainda mais crítico o papel da Engatinhar.com de democratizar informação de qualidade para formação das crianças de 0 a 6 anos, para que elas, independente da origem escolar, possam ser um dia jovens transformadores.

Os jovens transformadores foram crianças bastante dedicadas aos estudos: 75% tiravam, em média, notas 9 a 10 na escola; e 80% eram bastante ou extremamente dedicados aos estudos. Desde pequenos se aplicaram e buscaram se destacar.

Quase 50% das mães se vê como mais preocupada do que outras mães no desenvolvimento emocional do filho. Muitas destas declararam ensinar princípios religiosos para os filhos, desde rezar, leituras da bíblia ou outras literaturas de cunho religioso. Outra preocupação relevante é com o desenvolvimento de autonomia. Um livro muito interessante que trata tanto do desenvolvimento emocional quanto de autonomia é o “How to talk so kids will listen & listen so kids will talk” (de Adele Faber e Elaine Mazlish).

Quando criança, estes jovens tiveram bastante exposição a atividades extra-curriculares, especialmente esportes, mas também artes, dança, música e inglês. Aproximadamente 50% deles dispendia menos de 2 horas por dia assistindo a televisão. É interessante observar que eles tinham a exposição a vários outros estímulos, não somente a TV, pois o fator de exposição excessiva à TV traz riscos para o desenvolvimento escolar e saúde. Segundo pesquisa da Universidade de Montreal, passar muitas horas em frente à televisão não faz bem para a saúde das crianças. O hábito, como vários estudos científicos já mostraram, as torna mais sedentárias, incentiva o consumo de alimentos não saudáveis e, consequentemente, eleva o risco de obesidade e prejudica o desempenho em atividades físicas.

(*)http://veja.abril.com.br/noticia/saude/muito-tempo-de-televisao-prejudica-desempenho-de-criancas-na-pre-escola

Por fim, acreditamos que as próprias mães falam por si. Todas as experiências e referências citadas nos dão inspiração para novos posts que poderão impactar outras mães no país!

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