ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE JUNTAS SOLDADAS COMDIFERENTES TIPOS DE PREPARAÇÕES

RESUMO

AUTOR PRINCIPAL:Adrian Supptitz

E-MAIL:95721@upf.br

TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Não

CO-AUTORES:Jean Carlos Botesine

ORIENTADOR:Charles Leonardo Israel

ÁREA:Ciências Exatas, da terra e engenharias

ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:3.05.00.00-1

UNIVERSIDADE:Univerdidade de Passo Fundo

INTRODUÇÃO:Atualmente existem vários tipos de juntas soldadas que são aplicadas em estruturas metálicas. A necessidade da utilizaçãode juntas com chanfro, ou algum tipo de preparação para soldagem, nos faz despertar a curiosidade sobre cada tipodiferente de união. Portanto o objetivo desse estudo é fazer um comparativo entre peças soldadas com diferentespreparações e peças sem solda. Assim foram preparadas três tipos de juntas distintas, chanfro em meio V, chanfro em K ecom abertura de raiz. O quer analisar é a influencia do calor excessivo que ocorre durante o processo de soldagem. Entãofoi feito a analise macrográfica na região da solda, assim podemos ver a Zona Afetada pelo Calor, o metal base e o metalde adição. Juntamente com a analise macrográfica foi realizado o ensaio de dureza em vários pontos do corpo de prova.

METODOLOGIA:Para a realização do experimento foram cortadas com plasma quatro amostras de chapa com espessura 9,5mm do materialASTM A36. Após o corte, as amostras foram preparadas para o procedimento de soldagem. Uma das chapas foi preparadacom chanfro ¿meio V¿, outra com chanfro em ¿K¿ e outra somente com abertura de raiz (I) de 2mm.. Foi reservada umaamostra sem solda para poder avaliar o metal base.As amostras foram soldadas pelo processo MAG (Metal Active Gas),utilizando gás CO2 e arame de solda tubular E70T-1. Após a soldagem, as chapas não sofreram nenhum tipo detratamento térmico ou aquecimento.Para a realização dos ensaios mecânicos as amostras foram cortadas com jato deágua. Para poder analisar a Zona Afetada pelo Calor, precisamos fazer um ataque químico na amostra com Iodo. Empoucos segundos a revelação dos componentes fica nítida podendo assim verificar o metal base, a região da Zona Afetadapelo Calor e o metal de adição depositado pela solda.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:Neste capitulo serão apresentados os resultados dos ensaios mecânicos obtidos no ensaio de tração e no ensaio dedureza.No ensaio de tração foram ensaiados três corpos de prova para cada tipo preparação, que são: meio V, K e I (abertura deraiz), e ainda três corpos de prova sem a presença de solda, para ter valores de referência do metal base aplicado noestudo. Totalizando assim doze ensaios realizados.Como já era pretendido, em todos os corpos de prova ensaiados as rupturas ocorreram no metal base, fora da juntasoldada ou da zona afetada pelo calor. Outro ponto positivo nesse ensaio é que os valores de limite de resistência foramsuperiores ao especificado para o aço ASTM A36, que é de 400MPa. Tornando validos os ensaios de tração.Os resultados obtidos pelo ensaio foram convertidos em gráficos de Tensão x Deformação.As durezas obtidas ao longo do corpo de prova foram computadas em uma tabela relacionando-as com os pontos demedição da mesma.

CONCLUSÃO:A resistência a tração dos corpos de prova foram bem equilibradas e romperam em pontos semelhantes. A dureza aumentagradativamente quanto mais perto da solda se aproxima. No que diz respeito ao comportamento do conjunto, a solda seriaa última a romper e até eliminando inspeções que hoje são feitas e reduzindo custo de produção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:CHIAVERINI, V.; Aços e Ferros Fundidos. Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM), São Paulo, 1996.COLPAERT, H.; Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns. Editora Edgard Blücher Ltda., 1980.ESAB, Apostila de Metalurgia da Soldagem. Disponível em:<http://www.esab.com.br/br/.../1901102rev0_ApostilaMetalurgiaSoldagem.pdfESAB, Apostila de Arames Tubulares OK. Disponível em:<http:// www.esab.com.br/br/por/.../1901098rev0_ApostilaAramesTubulares.pdf

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