“Vizinhança inquieta

Estratégia permite avaliar interação magnética entre nanopartículas”

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4348&bd=1&pg=1&lg

Ricardo Zorzetto

Edição Impressa - Fevereiro 2011

César Henrique Almeida Helly Cebel

1° A

Resumo crítico.

A reportagem aborda um tema atual e de extrema importância para a nossa

sociedade, uma sociedade que está em constante evolução tecnológica. A obsessão

por objetos pequenos, mas com grande capacidade de armazenamento faz com que

essas pesquisas obtenham grandes investimentos públicos e privados.

O investimento em nanotecnologia é muito grande, principalmente pelos países

desenvolvidos, segundo o site da FAPESP, entre 2005 e 2008 os Estados Unidos

gastaram 3,7 bilhões de dólares em pesquisas, o Japão três bilhões de dólares e a

Comissão Européia pretende investir 7,5 bilhões de dólares entre 2007 e 2013.

Segundo Oswaldo Luiz Alves, a nanotecnologia, dito de forma simples, é uma

ciência relacionada à manipulação da matéria ao nível molecular, visando a criação de

novos materiais, substâncias e produtos, com uma precisão de átomo a átomo. A

Nanotecnologia está emergindo como a próxima revolução tecnológica, com eventuais

efeitos sobre todos os aspectos da vida. De ambientalistas a estrategistas militares, há

o consenso de que o crescimento da capacidade da construção molecular -

manufatura molecular, fabricação molecular - mudará profundamente o mundo atual

em que vivemos.

As aplicações para a nanotecnologia são diversas, da produção de um

brinquedo até a produção de remédios. Na medicina, por exemplo, os cientistas e

médicos podem fazer com que cada átomo possa ser manipulado para cada pílula ou

remédio com mais precisão. Pode-se até construir nanomáquinas que serão

introduzidas no corpo humano e transportarão remédios. Futuramente, a

nanotecnologia será usada para criar tecidos do corpo humano, curar doenças,

desobstruir vasos sanguíneos, destruir vírus e bactérias por todo o organismo, por

meios de introdução de nanodispositivos e nanorrobôs, essa tecnologia é chamada de

nanobiotecnologia. Usaremos nanodispositivos até para curar tumores, pois eles

destruiriam tecidos anormais. Poderemos usar partículas eletromagnéticas para ajudar

em exames, porém ainda não se sabe se haverá rejeição do organismo humano

desses corpos estranhos.

Na reportagem que baseamos a nossa apresentação de Ciências na Mídia,

dois físicos da USP buscavam desenvolver uma forma de armazenar um Terabyte no

mesmo espaço que hoje é ocupado por 200GB. O problema encontrado por eles foi o

campo magnético de cada partícula; a determinada distância, o campo magnético de

uma partícula interage com o campo de outra partícula, gerando a inversão de sentido

das nanopartículas, isso faria com que a informação que acabou de ser adquirida pelo

HD, fosse perdida logo depois. Essas partículas foram feitas a partir do Ferro, Cobre e

Níquel, como o campo magnético desses elementos não interagiam da forma

esperada, os pesquisadores buscam novos elementos, onde o campo magnético

desses novos elementos interaja da forma esperada, podendo então, no lugar de

200GB, armazenar um Terabyte. Um Terabyte tem cinco vezes a capacidade de

armazenamento que 200 GB.

Referência Bibliográfica: http://lqes.iqm.unicamp.br/institucional/bibliotecas/bibliotecas_lqes_nanotecnologia.html http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/4386/investimentos-nanotecnologia/ http://para-que-serve-a-nanotecnologia.blogspot.com/ Os três sites foram acessados em 19/06/11.