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RESUMO DA DISCIPLINA: BIOLOGIA DO 3º ANO BIOLOGIA DAS CÉLULAS – V. 3. 12 AULAS. EMENTA: ORIGEM DA VIDA E INTRODUÇÃO A GENÉTICA. Os cientistas acreditam que entre 10 a 20 bilhões de anos atrás houve uma poderosa explosão e toda a matéria do universo, que estava altamente condensada, começou a expandir com rapidez. As nuvens de matéria aglomeraram-se por atração gravitacional formando galáxias. A Terra provavelmente formou-se a cerca de 4,5 bilhões de anos e durante o primeiro meio bilhão de anos de sua existência, foi bombardeada por centenas de corpos rochosos, que com as colisões criaram uma atmosfera superaquecida de rocha vaporizada que teria evaporizado coma água, esterelizando a superfiície da Terra. Antes da evolução da vida, a crosta e o manto terrestre emitiram dióxido de carbono, nitrogênio e outros gases pesados. Esses gases atraídos pelo campo gravitacional da Terra, formaram gradualmente, ao longo de centenas de milhões de anos, uma nova atmosfera que consistia de metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e vapor d’água (H2O). Por fim, a Terra resfriou-se o suficiente para o vapor d’água que escapava do interior do planeta se condensasse em água líquida e forma-se os oceanos. Os estudos sobre a origem da vida, ao longo dos tempos, teve inúmeras hipóteses formuladas por filósofos e pesquisadores. Muitas dessas hipóteses não passam apenas de fantasias, mas já outras são

Resumo Da Disciplina 3º Anos

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Conceitos básicos em genética. Para alunos dos 3º anos. Conceitos de: Leis de Mendel, cariótipo, hereditariedade, genes, genótipo, dentre outras expressões.

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RESUMO DA DISCIPLINA: BIOLOGIA DO 3 ANO

BIOLOGIA DAS CLULAS V. 3.

12 AULAS.

EMENTA: ORIGEM DA VIDA E INTRODUO A GENTICA.

Os cientistas acreditam que entre 10 a 20 bilhes de anos atrs houve uma poderosa exploso e toda a matria do universo, que estava altamente condensada, comeou a expandir com rapidez. As nuvens de matria aglomeraram-se por atrao gravitacional formando galxias.

A Terra provavelmente formou-se a cerca de 4,5 bilhes de anos e durante o primeiro meio bilho de anos de sua existncia, foi bombardeada por centenas de corpos rochosos, que com as colises criaram uma atmosfera superaquecida de rocha vaporizada que teria evaporizado coma gua, esterelizando a superficie da Terra.

Antes da evoluo da vida, a crosta e o manto terrestre emitiram dixido de carbono, nitrognio e outros gases pesados. Esses gases atrados pelo campo gravitacional da Terra, formaram gradualmente, ao longo de centenas de milhes de anos, uma nova atmosfera que consistia de metano (CH4), dixido de carbono (CO2), amnia (NH3), hidrognio (H2), nitrognio (N2) e vapor dgua (H2O).

Por fim, a Terra resfriou-se o suficiente para o vapor dgua que escapava do interior do planeta se condensasse em gua lquida e forma-se os oceanos.

Os estudos sobre a origem da vida, ao longo dos tempos, teve inmeras hipteses formuladas por filsofos e pesquisadores. Muitas dessas hipteses no passam apenas de fantasias, mas j outras so mais aceitas por terem uma certa lgica e fundamentos cientficos.

Fonte: http://tinabiol.blogspot.com.br/2011/02/origem-da-vida_22.html

ENFIM, PODE-SE CARACTERIZAR OS PRIMEIROS SERES VIVOS COMO:

simples unicelulares abiogenticos hetertrofos fermentadores anaerbicos.

Fonte: http://www.atiliano.com.br/materias/origem_vida.html

A DESCOBERTA DA SEGREGAO DOS GENES E MEIOSE.

SEGUNDO A 1 LEI DE MENDEL. Cada carter condicionado por um par de fatores que se separam na formao dos gametas". Mendel ao enunciar essa lei j admitia, embora sem conhecer, a existncia das seguintes estruturas e processo de diviso celular referindo-se a genes e meiose.

1- 1- BIOLOGIA: Primeiras idias sobre hereditariedade

2- GENTICA o ramo da Biologia que estuda a hereditariedade, ou herana biolgica.

2. AS BASES DA HEREDITARIEDADE OU HERANA BIOLGICA.

Uma contribuio fundamental ao desenvolvimento da gentica foi a descoberta de que um novo ser se origina pela fuso de duas clulas, o gameta feminino(vulo) e o gameta masculino (espermatozide).

3. DESCOBERTA DOS CROMOSSOMOS E DAS DIVISES CELULARES.

A descoberta dos cromossomos e das divises celulares foi essencial compreenso das bases celulares da hereditariedade.

1.1 4. A IMPORTNCIA DE MENDEL PAR A GENTICA.

1.2 A lei da segregao dos fatores estabelece que os fatores condicionantes de uma caracterstica separam-se na formao dos gametas.

1.4 4.1 A Gentica Mendeliana se relaciona com a Diviso Celular, pois:.

1.5 I - As 1 e 2 Leis de Mendel abordam o comportamento dos genes na formao dos gametas, logo esto relacionadas com o comportamento cromossmico na meiose.

1.6 II - Dois pares de genes se segregam independentemente, se estiverem localizados em cromossomos diferentes.

1.7 III - A lei da segregao independente (2 lei) est relacionada s conseqncias do arranjo, ao acaso, de pares de cromossomos homlogos na placa metafsica, na meiose

1.9 Fonte: http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Citologia&curpage=10

4.2 A universalidade da primeira lei de Mendel.Os trabalhos dos sucessores de Mendel mostraram que a lei da segregao dos fatores aplica-se s mais diversas espcies biolgicas, inclusive a espcie humana.A Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregao dos Genes pode ser relacionada a uma das fases do processo meitico a Anfase.

.5. Evoluo das idias sobre herana biolgica e hipteses acerca da Terra primitiva e da origem da vida no nosso planeta.

Segundo uma das hipteses mais aceitas sobre a origem e evoluo da vida na Terra, apareceram, inicialmente, seres quimiolitoautotrficos similares s Arqueas atuais, a partir dos quais teriam-se originado os fermentadores, em seguida, os fotossintetizadores e, finalmente, os aerbios.

A hiptese autotrfica estabelece que no havia na Terra primitiva molculas orgnicas em quantidade suficiente, para sustentar a multiplicao dos primeiros seres vivos, e que estes produziam substncias orgnicas, a partir da energia liberada de reaes qumicas entre compostos inorgnicos da crosta terrestre.

Acredita-se que o aparecimento da fotossntese no um dos primeiros passos na formao da vida na Terra, e o seu aparecimento precedeu o desenvolvimento dos seres aerbios.

Alguns cientistas acreditam que a vida tenha-se originado na Terra, a partir de reaes ocorridas na atmosfera primitiva, as quais teriam produzido compostos orgnicos precursores, o que foi, em parte, demonstrado experimentalmente.

AUTTROFO: ser capaz de sintetizar seu prprio alimento, atravs da fotossntese.

HETERTROFO: ser incapaz de sintetizar seu prprio alimento.

5.1 CRIACIONISMO.

A teoria mais aceita, dentro da cincia, a biognese, mas existe tambm uma explicao teolgica para a origem de tudo. Os religiosos acreditam na criao do mundo em 6 dias, ou seja, em 6 perodos. A teoria tem bases no que est descrito na Bblia no livro de GNESIS e tem Deus como criador de tudo e todos. Esta teoria recebe o nome de Criacionismo, e no aceita dentro da viso cientfica, pois no h provas cientificas de que Deus existe.

5.2 PANGENESE.

Segundo esta teoria, todas as partes do organismo produziam partculas denominadas "gmulas" que eram direcionadas para as clulas germinativas. Durante a reproduo sexuada, havia a mistura das partculas provenientes do macho e da fmea produzindo um novo organismo com caractersticas de ambos os progenitores.De acordo com a Pangnese, a modificao do organismo durante a vida provocava alteraes nas gmulas e, conseqentemente, poderiam ser transmitidas para as geraes seguintes. Era considerada por Darwin com base de sua teoria evolucionista.

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/historia-hereditariedade.htm

E http://www.brasilescola.com/biologia/historia-hereditariedade.htm

5.3 GERAO ESPONTNEA OU TEORIA DA ABIOGNESE.

Aristteles no sculo IV a.C acreditava na existncia de certos princpios ativos ou foras vitais no surgimento da vida a partir de substncias inanimadas. Surgindo assim a teoria da abiognese ou gerao espontnea (crena de que a vida poderia surgir a partir de gua, lixo, sujeira e outros restos).

Segundo esta Teoria, houve condies adequadas na superfcie da Terra para que as primeiras molculas orgnicas fossem formadas a partir de molculas inorgnicas. As condies a serem necessariamente satisfeitas para a formao das primeiras molculas orgnicas, segundo esta Teoria foram as altas temperaturas na superfcie do planeta, e as descargas eltricas, provenientes de tempestades, atingindo a superfcie terrestre.

1.11 Fonte: http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Citologia&curpage=10

5.4 PR-FORMAO OU PR-FORMISMO.

Tambm designada de Pr-formismo. Esta teoria defende que o desenvolvimento embrionrio consiste no desenvolvimento de potencialidades preexistentes no ovo. O desenvolvimento do novo indivduo limitava-se ao aumento do tamanho do ser em miniatura, amplificao das estruturas preexistentes no ovo. ou seja segundo essa teoria, cada pessoa teria dentro de si um ou mais homnculos que por sua vez conteriam homnculos menores, e assim por diante como se fossem caixas pequenas embutidas em caixas cada vez maiores.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Preformismo

5.5 EPIGNESE.

O filsofo grego Aristteles (384-322 a.C.) propunha que, durante a formao do embrio, estruturas novas iam sendo formadas progressivamente, num processo que ele denominou Epignese. Esta idia contrapunha-se a viso de que o embrio j estava pr-formado no gameta e, durante o processo de desenvolvimento deveria apenas crescer. A posio de Aristteles prevaleceu at o sculo XVII.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Epig%C3%A9nese

5.6 TEORIA DA BIOGNESE

Em 1862, quando o qumico Francs Louis Pasteur realizou experincias que provaram a no existncia de gerao espontnea que a Teoria da Abiognese foi ultrapassada a favor da Teoria da Biognese defendida por Redi. Preparou um caldo de carne, que excelente meio de cultura, e submeteu-o a uma cuidadosa tcnica de esterilizao, com aquecimento e resfriamento.

Hoje, essa tcnica conhecida como "pasteurizao". Uma vez esterilizado, o caldo de carne era conservado no interior de um balo "pescoo de cisne". Devido ao longo gargalo do balo de vidro, o ar penetrava no balo, mas as impurezas ficavam retidas na curva do gargalo. Nenhum microrganismo poderia chegar ao caldo de carne. Assim, a despeito de estar em contato com o ar, o caldo se mantinha estril, provando a inexistncia da gerao espontnea.

1.12 Fonte: http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Citologia&curpage=10

1.13. Tambm conhecida como a teoria de origem da vida baseada na gerao espontnea, sendo que um ser no vivo trsnformaria-se em um ser vivo atravs de um princpio ativo. Foi defendida por grandes cientistas como Aristteles, Van Helmont, Newton, Harwey, Descartes e John Needham.

Fonte: http://www.atiliano.com.br/materias/origem_vida.html

5.7 PANSPERMIA OU EXTRATERRESTRE.

Como a abiognese caiu por terra, tentou-se ento explicar outra teoria no muito aceita, a panspermia csmica, que sugere que o aparecimento dos primeiros seres vivos na Terra veio dos cosmozorios, que seriam microrganismos flutuantes no espao csmico. Mas existem provas concretas de que isso jamais poderia ter acontecido. Tais seres seriam destruidor pelos raios csmicos e ultravioleta que varrem continuamente o espao sideral

1.14 Fonte: http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Citologia&curpage=10

5.8 TEORIA CROMOSSMICA DA HERANA

5.9 TEORIA DE LYNN MARGULIS OU A TEORIA ENDOSSIMBITICA (1981).

Segundo esta Teoria as bactrias e os cloroplastos atuais teriam sido seres procariontes independentes que foram englobados pelas primeiras clulas eucariticas que surgiram na face da Terra. Os estudos sobre as mitocndrias e cloroplastos fornecem alguns argumentos a favor dessa teoria, porque estas organelas apresentam material gentico prprio e ribossomos, e so capazes de produzir protenas.CARACTERSTICA DESTA TEORIA

1. As mitocndrias e bactrias so basicamente do mesmo tamanho.

2. As mitocndrias possuem dupla membrana, assim como muitas bactrias, e a membrana interna das mitocndrias no possui nenhuma semelhana com a membrana citoplasmtica das clulas eucariticas. Em termos de composio lipdica as mitocndrias parecem mais com as bactrias.

3. As mitocndrias, alm de possuirem seu prprio DNA, o possuem em forma circular assim como as bactrias.

4. A diviso mitocondrial parece com a reproduo bacteriana.

5.10 HIPTESE AUTOTRFICA.

a hiptese de que os primeiros seres vivos eram autotrficos. Ganhou adeptos nos ltimos anos, sendo atualmente aceita por grande parte dos estudiosos da origem da vida.

A principal evidncia a favor dessa hiptese foi a descoberta de bactrias em ambientes inspitos, tais como fontes de gua quente e vulces submarinos; essas bactrias produzem seu prprio alimento a partir de substncias simples e de energia obtida em reaes qumicas inorgnicas. Esses seres so chamados genericamente de quimiolitoautotrficos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Autotrofismo

5.11 HIPTESE HETEROTRFICA.

Supe-se que na atmosfera primitiva da Terra no havia oxignio, nem mesmo dissolvido na gua dos mares. Conseqentemente, os processos metablicos dos primeiros seres vivos deveriam ser muito simples. Eles utilizavam como fonte de energia e matria-prima o alimento j pronto e em abundncia ao seu redor. Posteriormente, com as mudanas nas condies ambientais, surgiram seres capazes de utilizar a energia luminosa, o CO2 e a gua, para fabricar seus alimentos, liberando oxignio no ar. A partir da, foram criadas as condies para o surgimento de seres que utilizavam esse gs para degradar os alimentos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Origem_da_vida

5.12 COACERVADO.

um aglomerado de molculas proteicas circundadas por uma camada de gua; foram, possivelmente, as formas mais prximas dos primeiros seres vivos.

Fonte: http://www.atiliano.com.br/materias/origem_vida.html

6. EVOLUO DAS TEORIAS ORIGEM DA VIDA.

6.1 CONTRIBUIO DE FRANCISCO REDI NO SCULO XVII.

Que Este bilogo que demonstrou que os vermes da carne em putrefao eram originados de ovos deixados por moscas e no da transformao da carne.

6.2 CONTRIBUIO DE LZARO SPALLANZANI EM 1770.

Que este padre cientistas demonstrou que o aquecimento de frascos at a fervura (esterilizao), se mantidos hermeticamente fechados, evitava o aparecimento de micrbios.

6.3 CONTRIBUIO DE LOUIS PASTEUR EM 1862.

Este qumico demonstrou que germes microscpicos esto no ar e com experncias com frascos tipo "pescoo de cisne demonstrou que uma soluo nutritiva, previamente esterilizada, mantm-se estril indefinidamente, memso na presena do ar (pausterizao).

6.4 CONTRIBUIO DE ALEXANDER OPARIN EM 1936.

Este cientista que desenvolveu a teoria de que a vida teria surgido de forma lenta e ocasional nos oceanos primitivos. Os gases existentes na atmosfera primitiva eram provenientes da ao vulcnica e entre eles no havia oxignio e formou uma "sopa de protenas".

6.5 CONTRIBUIO DE STANLEY MILLER EM 1952.

Este qumico comprovou a teoria de Oparin em laboratrio, demonstrando a possibilidade da formao de molculas orgnicas na atmosfera primitiva e sem a participao direta de um ser vivo comprovou o aparecimento de molculas de aminocidos no interior do balo, que se acumulavam e eram recolhidas no tubo em U. conhecido como experimento de Urey-Miller

Fonte: http://professor.bio.br/provas_questoes.asp?section=Citologia&curpage=10

7. TEORIA DA EVOLUO QUMICA E MOLECULAR.

No qual alguns cientistas admitem que, onde quer que a vida tenha surgido, compostos inorgnicos se combinaram, formando molculas orgnicas simples. Estas, por sua vez, se combinaram, produzindo molculas orgnicas mais complexas, que originaram, finalmente, os primeiros seres vivos.

8. Mendel e leis da hereditariedade; Excepes; T.Cromossmica da hereditariedade; Trabalhos de Morgan

CONCEITOS INTRODUTRIOS

LINHAGENS PURAS (homozigticas) definem-se por terem sempre, durante vrias geraes, descendentes com a mesma forma.

FENTIPO caracterstica detectvel que resulta da manifestao do gentipo (um ou mais caracteres).

GENTIPO composio allica especfica de um indivduo, para um dado gene ou para um grupo de genes.

ALELOS genes responsveis pela mesma caracterstica fenotpica e situados no mesmo par de cromossomas homlogos no mesmo locus.

GENE fragmento funcional de DNA, cuja actividade pode originar o aparecimento de um fentipo observvel; unidade fundamental fsica e funcional da hereditariedade, que leva informao de uma gerao seguinte, sendo composto por um segmento de DNA. Deriva do grego gen, que significa origem.

LOCUS lugar no cromossoma que ocupam os alelos para uma mesma caracterstica. (Plural: loci)

HOMOZIGTICO indivduo que para um dado caracter apresenta um gene com alelos iguais.

HETEROZIGTICO indivduo que para um dado caracter apresenta genes diferentes, um dominante e outro recessivo.

HEMIZIGTICO termo usado para genes ligados ao cromossoma X no homem e em outros seres vivos que s tenham um cromossoma X.

CROMOSSOMA composto por uma nica molcula de DNA. Extremamente longa e associada a protenas.

CROMATINA complexo formado por DNA e protenas que constitui os cromossomas das clulas eucariticas.

AUTOSSOMAS cromossomas no sexuais.

HETEROSSOMAS cromossomas sexuais.

TRANSMISSO DE CARACTERSTICAS HEREDITRIAS

AS EXPERINCIAS DE MENDEL E AS LEIS DA HEREDITARIEDADE

PLANTA ESCOLHIDA: ervilheira de jardim (Pisum sativum).

Caractersticas que a tornaram num material preferencial de estudo:

facilidade de cultivo; elevado nmero de descendentes; disponibilidade de variedades com caractersticas diferentes; corola cuja estrutura possibilita o controlo da polinizao, j que a disposio das suas ptalas impede a entrada de plen de outras plantas.

Mecanismos de controlo da experincia:

Corola com ptalas a recobrir os rgos reprodutores; Remoo dos estames, de forma a evitar a autopolinizao; Realizao de dois cruzamentos com gmetas masculinos roxos e brancos a fecundarem, respectivamente, gmetas femininos brancos e roxos, de forma a que os resultados obtidos no pudessem ser atribudos origem dos gmetas.

Caractersticas estudadas:

Sementes lisas/rugosas Sementes amarelas/verdes Flores prpuras/brancas Vagens lisas/rugosas Vagens amarelas/verdes Flores axiais/terminais Caule alto/ano

Monoibridismo:

I. Gerao Parental: recorrendo a cruzamentos sucessivos (por autopolinizao) e a seleces, Mendel isolou cada uma das suas linhagens de indivduos puros.

II. Descendncia: As plantas resultantes da germinao das sementes da gerao parental constituram a primeira gerao filial (F1). Em alguns casos foi permitida a autopolinizao das plantas da gerao F1, produzindo-se, assim, uma segunda gerao filial (F2).

III. Resultados:

Gerao parental: 100% homozigtica (AA e aa)

Gerao F1: 100% heterozigtica (Aa).

Gerao F2: 25% homozigtica dominante (AA)50% heterozigtica (Aa)25% homozigtica recessiva.Razo fenotpica 3:1Razo genotpica - 1:2:1

I - Concluses:

O progenitor da gerao parental que apresentava um fentipo liso ao nvel das ervilhas possuia dois factores (alelos) dominantes, dado que o liso domina sobre o rugoso, tratando-se de linhas puras. Genotipicamente, tratavam-se de indviduos SS;

Na mesma linha de raciocnio, o progenitor com sementes rugosas era genotipicamente ss;

Cada indivduo da gerao F1 possui um factor (alelo) de cada progenitor, apresentando-se todas as sementes fenotipicamente lisas, e os indivduos genotipicamente heterozigticos (Ss);

Da autopolinizao de F1 resulta a gerao F2, com trs gentipos possveis, nomeadamente o SS (1/4), o Ss (2/4) e o ss (1/4), na razo j apresentada de 1:2:1;

Como o S dominante, apenas resultam dois fentipos, na proporo de 3:1.

Primeira Lei de Mendel/Lei da Segregao Independente dos Factores: os dois factores hereditrios (alelos) de uma caracterstica (gene) segregam-se independentemente para os gmetas, de modo que metade dos gamtas possui um dos factores, e a outra metade possui o outro factor da mesma caracterstica.

Diibridismo:

I. Objectivo: tentar compreender os processos de transmisso gentica de dois ou mais caracteres em simultneo, atravs da constatao se os alelos (factores) de genes (caractersticas) diferentes sofrem um fenmeno de segregao semelhante aos alelos de um mesmo gene, ou se eles se mantm associados durante a formao dos gmetas.

II. Hipteses:

As caractersticas mantm-se associadas (segregao dependente): as plantas de F1 deveriam produzir dois tipos de gmetas (Sye sy) e a gerao F2, resultante da autopolinizao de F1, deveria apresentar uma proporo fenotpica 3:1.

A segregao de alelos (factores) de genes (caractersticas) diferentes independente: h a produo de quatro tipos de gmetas (SY, Sy, sy, e sY) em propores idnticas. Quando combinados aleatoriamente, produzem uma gerao F2 contendo nove gentipos e quatro fentipos diferentes, na razo 9:3:3:1.

III. Resultados:

Gerao Parental: 100% homozigtica para as duas caractersticas (SSYY, ssyy).erao F1: 100% heterozigtica para as duas caractersticas (SsYy)Gerao F2:9/16 fentipo dominante para as duas caractersticas (SSYY)3/16 fentipo recessivo para uma, dominante para outra (ssYy; ssY3/16 fentipo dominante para uma, recessivo para outra (Ssyy; SSyy)1/6 homozigtica recessiva para as duas caractersticas (ssyy)

Os cruzamentos diibridos efectuados por Mendel confirmaram os resultados previstos para a segregao independente de factores (alelos) de caractersticas (genes) diferentes.

Aparecem em F2 duas novas classes fenotpicas, sendo denominadas fentipos recombinantes.

IV. SEGUNDA LEI DE MENDEL/LEI DA SEGREGAO INDEPENDENTE DOS CARACTERES: factores (alelos) de caractersticas (genes) diferentes segregam-se independentemente durante a formao de gmetas.

RETROCRUZAMENTOS/CRUZAMENTOS-TESTE:

Permitem determinar o gentipo dos indivduos fenotipicamente dominantes.

Ao efectuar um cruzamento com um homozigtico recessivo possvel conhecer o gentipo de um dado indivduo, uma vez que:

se for heterozigtico, aproximadamente dos descendentes apresentar um fentipo dominante, enquanto os restantes sero fenotipicamente recessivos; se for homozigtico, todos os descendentes sero fenotipicamente dominantes.

rvores Genealgicas - rvores de famlia que demonstram a segregao de fentipos e alelos ao longo de vrias geraes em indivduos que tm relaes de parentesco.

HEREDITARIEDADE DOMINANTE AUTOSSMICA:

doena manifesta-se num elevado nmero de descendentes e em todas as geraes; para haver descandentes afectados, um dos progenitores tem de estar afectado; aproximadamente 50% dos descendentes de um progenitor afectado tambm so afectados; o fentipo ocorre de forma indiferente em ambos os sexos; os heterozigticos so afectados pela doena.

HEREDITARIEDADE RECESSIVA AUTOSSMICA:

pais no afectados podem originar descendncia afectada; aproximadamente 25% dos descendentes de pais no afectados podem ser afectados; o fentipo ocorre de forma indiferente em ambos os sexos; reduzido nmero de indivduos afectados pela doena.

Em genealogias que apresentam uma hereditariedade recessiva comum manifestar-se a doena em descendentes de cruzamentos entre parentes (consanguneos). Se o alelo recessivo for raro na populao em geral, as hipteses de duas pessoas portadoras do mesmo alelo raro acasalarem so reduzidas. Por outro lado, se determinado alelo est presente numa famlia, dois primos podem compartilhar o mesmo alelo.

EXCEPES S LEIS DE MENDEL

DOMINNCIA INCOMPLETA situaes nas quais o fentipo dos heterozigticos intermdio entre os dois homozigticos, sem ocorrer mistura dos alelos, pois aparecem homozigticos em F2.

ALELOS MLTIPLOS (Polialelismo)existncia de mais de dois alelos num dado gene.

Podem surgir alteraes num alelo de um indivduo, que, posteriormente, o pode transmitir sua descendncia, provocando o aparecimento de mais de dois alelos para um dado gene numa populao. Todavia, cada indivduo apenas possui dois alelos, herdados dos seus progenitores.

CO-DOMINNCIA nenhum alelo exerce dominncia sobre o outro e ambos se expressam fenotipicamente. (ex: sistema sanguneo ABO)

ALELOS LETAIS causam a morte pr ou ps-natal, ou ento produzem uma deformidade significante. A combinao letal (em homozigotia recessiva) modifica a proporo dos fentipos dos sobreviventes (2:1).

TEORIA CROMOSSMICA DA HEREDITARIEDADE

De Walter Sutton e Theodor Boveri (1902).

Permite explicar, atravs de processos celulares, as concluses obtidas por Mendel.

Pressupostos:

Os genes esto localizados em cromossomas; Os cromossomas formam pares de homlogos que possuem no mesmo locus alelos para o mesmo caracter; Em cada par de cromossomas, um tem origem materna e o outro paterna; Durante a meiose ocorre disjuno dos homlogos que so transmitidos aos gmetas, promovendo a segregao dos alelos; A segregao dos alelos localizados em cromossomas diferentes independente; Atravs da fecundao, h formao do ovo (2n), em que cada gene est representado por dois alelos, localizados em loci correspondentes de cromossomas homlogos.

TRABALHOS DE MORGAN HEREDITARIEDADE LIGADA AO SEXO E LIGAO FATORIAL

Fatores que influenciaram a escolha da Drosophila melanogaster como material experimental:

dimenses reduzidas; elevado nmero de descendentes; ciclo de vida muito curto; existncia de dimorfismo sexual; nmero reduzido de cromossomas; diversidade de caractersticas controlveis; cultura e manipulao em laboratrio relativamente fceis.

LINKAGE OU LIGAO FATORIAL

Quando dois genes esto localizados no mesmo cromossoma, estes no se segregam de forma independente, sendo na maioria das vezes herdados juntos. Desta forma, as propores mendelianas esperadas no ocorrem, verificando-se uma maior frequncia dos fentipos parentais.

Tal confirma o fato de o nmero de cromossomas ser inferior ao nmero de genes, pelo que um s cromossoma teria de conter vrios genes.

Mas, sendo assim, porque surgem fentipos recombinantes num cruzamento-teste? No caso de ocorrer uma ligao absoluta, o que muito raro, a segregao independente dos caracteres apenas ocorreria para loci em cromossomas diferentes.

Na verdade, pelo facto de o cromossoma ser quebrvel, h a possibilidade de ocorrer recombinao dos genes, isto , genes em loci diferentes no mesmo cromossoma podem separar-se durante a meiose.

Na Prfase I da meiose pode ocorrer crossing-over entre os dois cromossomas homlogos. Estas regies do cromossoma podem ser trocadas reciprocamente, tornando-se recombinantes. Assim, nem todos os descendentes possuiro os fentipos parentais, surgindo em seu lugar fentipos recombinantes.

As frequncias de recombinao so tanto maiores quanto mais afastados estiverem os dois loci, uma vez que tal facilita a separao e recombinao durante a meiose.

HEREDITARIEDADE LIGADA AO SEXO

As fmeas podem ser heterozigticas para genes localizados no cromossoma X, contudo, os machos sero sempre hemizigticos no que respeita aos genes localizados no cromossoma X, uma vez que s possuem um alelo para estes genes que sempre expresso.

Cruzamentos recprocos podem, no caso de a caracterstica estar localizada em cromossomas sexuais, originar resultados diferentes entre machos e fmeas.

Da anlise de rvores genealgicas de fentipos recessivos ligados ao cromossoma X podemos concluir:

o fentipo surge com muito maior frequncia em machos do que em fmeas, pois estas necessitariam dos dois alelos recessivos;

um macho com a doena apenas as pode transmitir s suas filhas, pois os filhos recebem o cromossoma Y do pai;

as filhas que recebem um cromossoma X com o alelo para a doena so heterozigticas portadoras, apresentando-se fenotipicamente normais. Neste caso, podem transmitir a doena sua descendncia;

o fentipo da doena pode no aparecer em algumas geraes se o cromossoma portador passar do pai para a filha e desta para o seu filho.

Quando o alelo responsvel pela doena se localiza no cromossoma Y todos os filhos de pais com a anomalia apresentam a doena.

Fonte: http://biohelp.blogs.sapo.pt/3524.html

9. A BASE CROMOSSMICA DA HEREDITARIEDADE

Os genes so unidades hereditrias que contm a informao para a produo de substncias bioqumicas especficas na clula. Os genes esto dispostos linearmente nos cromossomas ao longo do ncleo celular. A meiose um processo de diviso celular que leva formao de gmetas. Durante a meiose o nmero de cromossomas reduzido a metade, sendo que na fecundao que o nmero total de cromossomas caracterstico de cada espcie restabelecido atravs da unio do ocito II (gmeta sexual feminino) com o espermatozide (gmeta sexual masculino) originando-se um zigoto que possui informao gentica recebida por via materna e informao gentica recebida por via paterna. Os cromossomas idnticos em diferentes guarnies dizem-se homlogos. Eles possuem os mesmos genes e uma estrutura aparentemente semelhante.

10. DOENAS GENTICAS, AFINAL O QUE SO?

Os genes so a informao bioqumica herdada dos nossos pais no momento da concepo, como alis anteriormente referi. Determinam a nossa constituio biolgica. So eles que nos tornam parecidos com os nossos progenitores e controlam o nosso crescimento e a nossa aparncia. Tambm determinam a nossa resistncia a determinadas doenas assim como a predisposio que possumos em relao a outras. As chamadas doenas genticas.

Mais frente neste trabalho irei abordar os mecanismos pelos quais os defeitos genticos so transmitidos de gerao em gerao.

http://biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1196451636

11. HEREDOGRAMAS.

So grficos utilizados em Gentica para representar a genealogia ou pedigree de um indivduo ou de uma famlia.

Os heredogramas so representaes, por meio de smbolos convencionados, dos indivduos de uma famlia, de maneira a indicar o sexo, a ordem de nascimento, o grau de parentesco, etc.

Ao se observar uma genealogia, o primeiro cuidado descobrir qual o gene recessivo. Como descobrir?

A melhor maneira procurar, entre os cruzamentos representados no grfico, aquele em que o pai e a me sejam iguais e tenham um ou mais filhos diferentes deles. Sempre que isso acontece, no monoibridismo simples com dominncia, pode-se garantir que o filho diferente dos pais revela a manifestao recessiva.

A capacidade de enrolar a lngua transmitida por gene dominante. Pessoas com capacidade de enrolar a lngua (smbolos pretos) podem ter descendentes com ou sem essa faculdade. As pessoas que no possuem a capacidade de enrolar a lngua (smbolos vermelhos), quando cruzadas com outras iguais, nunca geram descendentes com essa capacidade.

Fonte: http://aprendaki.webcindario.com/textos/genetica4.htm

INTERPRETAO DOS HEREDOGRAMAS

A anlise dos heredogramas pode permitir se determinar o padro de herana de uma certa caracterstica (se autossmica, se dominante ou recessiva, etc.). Permite, ainda, descobrir o gentipo das pessoas envolvidas, se no de todas, pelo menos de parte delas.Quando um dos membros de uma genealogia manifesta um fentipo dominante, e no conseguimos determinar se ele homozigoto dominante ou heterozigoto, habitualmente o seu gentipo indicado como A_, B_ou C_, por exemplo.

A primeira informao que se procura obter, na anlise de um heredograma, se o carter em questo condicionado por um gene dominante ou recessivo. Para isso, devemos procurar, no heredograma, casais que so fenotipicamente iguais e tiveram um ou mais filhos diferentes deles. Se a caracterstica permaneceu oculta no casal, e se manifestou no filho, s pode ser determinada por um gene recessivo. Pais fenotipicamente iguais, com um filho diferente deles, indicam que o carter presente no filho recessivo!

Uma vez que se descobriu qual o gene dominante e qual o recessivo, vamos agora localizar os homozigotos recessivos, porque todos eles manifestam o carter recessivo. Depois disso, podemos comear a descobrir os gentipos das outras pessoas. Devemos nos lembrar de duas coisas:

1) Em um par de genes alelos, um veio do pai e o outro veio da me. Se um indivduo homozigoto recessivo, ele deve ter recebido um gene recessivo de cada ancestral.

2) Se um indivduo homozigoto recessivo, ele envia o gene recessivo para todos os seus filhos. Dessa forma, como em um quebra-cabeas, os outros gentipos vo sendo descobertos. Todos os gentipos devem ser indicados, mesmo que na sua forma parcial (A_, por exemplo).

Em uma rvore desse tipo, as mulheres so representadas por crculos e os homens por quadrados. Os casamentos so indicados por linhas horizontais ligando um crculo a um quadrado. Os algarismos romanos I, II, III esquerda da genealogia representam as geraes. Esto representadas trs geraes. Na primeira h uma mulher e um homem casados, na segunda, quatro pessoas, sendo trs do sexo feminino e uma do masculino. Os indivduos presos a uma linha horizontal por traos verticais constituem uma irmandade. Na segunda gerao observa-se o casamento de uma mulher com um homem de uma irmandade de trs pessoas.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel5.php

Cada gerao fica em um nvel, ou linha, e pode muitas vezes ser nomeada com nmeros ou letras. E cada indivduo do heredograma tambm identificado por um nmero. Esta numerao pode ser sequencial, do primeiro at o ltimo indivduo, ou reiniciar a cada gerao.

Heredograma com numerao por geraes.

Os heredogramas, so usados para se analisar a ocorrncia de alguma caracterstica gentica, em uma famlia, ento os indivduos que apresentam esta caracterstica esto sempre destacados, geralmente esto pintados.

Saber ler e entender um heredograma, saber montar um heredograma, saber analisar um heredograma muito importante para o estudo da gentica.

Um exemplo de anlise: nos dois heredogramas mostrados, as caracterstica so autossmicas, ou seja, no esto nos cromossomos sexuais, pois as caractersticas aparecem em machos e fmeas.

Bem diferente do prximo heredograma, onde de cara, podemos ver que a caracterstica restrita ao sexo masculino:

Outra coisa, muitas vezes analisando os heredogramas descobrimos se a caracterstica estudada recessiva ou dominante. Olhem s:

Fonte: http://vivendociencias.blogspot.com.br/2011/09/entendendo-heredogramas.html

12 . GLOSSRIO DE GENTICA

1. GENE.

So as unidades hereditrias transmitidas de pais para filhos. So constitudos por DNA e localizam-se nos cromossomos. No cromossomo, cada gene ocupa uma posio especfica chamada lcus.

2. ALELOS

Normalmente, o DNA uma molcula estvel, mantendo a sua estrutura por meio das autoduplicaes. Uma alterao no DNA constitui uma mutao, dando origem a um gene diferente do normal. Com a mutao, o gene aparece sob duas ou mais formas alternativas designadas por alelos. Exemplo: Na colorao da pele humana, existem dois alelos, um produtor de melanina e outro com incapacidade de produzir tal substncia, provocando o albinismo.

3. GENTIPO

o patrimnio gentico do indivduo, representado pelo conjunto de seus genes.

4. FENTIPO = GENTIPO + MEIO AMBIENTE.

qualquer aspecto morfolgico ou fisiolgico de um organismo, resultante da interao do gentipo com o meio ambiente.

5. A LEI DA SEGREGAO

Cada carter condicionado por um par de genes que se separam na formao dos gametas, recebendo somente um alelo de cada par.

6. ALELOS HOMOZIGOTOS (IGUAIS).

o indivduo cujo carter condicionado por dois genes iguais. De acordo com a primeira Lei de mendel (Lei da segregao), tal indivduo forma apenas um tipo de gameta.

7. ALELOS HETEROZIGOTOS (DIFERENTES).

o indivduo cujo carter condicionado por dois alelos diferentes (A e a). Tal indivduo produz dois tipos de gametas.

8. ALELO.

o gene que se manifesta em homozigose ou heterozigose.

9. GENE RECESSIVO

o gene que s se manifesta em homozigose.Exemplo:Se considerarmos a herana da cor da semente em ervilhas, teremos:

10. OS CRUZAMENTOS BSICOS

Um par de alelos regula a cor da semente de ervilha: o dominante V produz cor amarela; o recessivo v, cor verde. Nos cruzamentos, usaremos os seguintes smbolos:

P = gerao parental (Pais);G = gametas;F1 = primeira gerao (filhos);F2 = segunda gerao (filho dos filhos).

11. HERANA INTERMEDIRIA ou CO-DOMINNCIA

Alelos intermedirios ou co-dominantes no apresentam relaes de dominncia ou recessividade. O gentipo heterozigoto origina um fentipo distinto dos homozigotos e geralmente intermedirio em relao aos fentipos produzidos pelos homozigotos.

Exemplo: cor da flor nas maravilhas.

12. GENES LETAIS

Existem genes que provocam a morte do indivduo na fase pr-natal ou ps-natal, anterior ao perodo de maturidade.

Exemplo Nos ratos, o gene A letal em homozigose (AA), provocando a morte do embrio, enquanto em heterozigose (Aa) condiciona amarelo. O alelo a condiciona preto. O cruzamento de hbridos produz uma gerao com 2/3 amarelos e 1/3 preto.

ANLISE DE GENEALOGIAS

A carta genealgica a representao de indivduos relacionados por ascendncia comum. Na representao grfica, observam-se vrios smbolos que indicam caractersticas de importncia gentica, de modo que o exame de um pedigree permite reconhecer o tipo de parentesco existente entre seus membros e relacionar esse parentesco com a presena ou a ausncia de determinadas doenas ou anomalias de origem hereditria.

Na elaborao da carta genealgica, usam-se, freqentemente, as seguintes convenes:

Fonte: http://www.colegioweb.com.br/biologia/genes.html

TESTES.

1) Uma das hipteses sobre a origem da vida na Terra presume que a forma mais primitiva de vida se desenvolveu lentamente, a partir de substncia inanimada, em um ambiente complexo, originando um ser extremamente simples, incapaz de fabricar seu alimento. Essa hiptese conhecida como:

a) gerao espontneab) heterotrficac) autotrficad) epignesee) pangnese

2) Segundo Oparin, a vida se instalou na Terra numa forma lenta e ocasional, nos oceanos primitivos do nosso planeta, onde havia gua, obviamente, e na atmosfera se encontrava metano, hidrognio sob forma amoniacal. Esta teoria procura explicar que a vida surgiu no nosso planeta:

a) aps a sntese natural das protenasb) a partir dos cosmozoriosc) comeando pelos seres auttrofosd) pela panspermia csmicae) aps o aparecimento dos vegetais heterotrficos

3) Julgue os itens a seguir:

I. A teoria que admite a origem de um ser vivo somente a partir de outro denominada biognese.II. Admite-se que molculas como CH4, H2, NH3 e H2O, nas condies da Terra primitiva, reuniram-se, formando as bactrias.III. mais provvel que os primeiros seres vivos tenham sido autotrficos.Assinale:

a) se apenas I est correto.b) se apenas II est correto.c) se apenas III est correto.d) se I e II esto corretos.e) se II e II esto corretos.

4) Na hiptese heterotrfica sobre a origem da vida, supe-se que os organismos primitivos obtinham energia do alimento, por meio da:

a) respirao aerbiab) fotlisec) fotossntesed) biognesee) fermentao

5) Em 1953, com um aparelho bem engenhoso, o pesquisador Stanley Miller acrescentou um elemento a mais para a compreenso da origem da vida. Reproduzindo as condies ambientais primitivas no seu aparelho, conseguiu obter aminocidos sem a participao de seres vivos, tendo usado para isso apenas:

a) ADN, ATP, acetil-coenzima A e metano

b) ADN, ATP, oxignio, luz e calor

c) gua, nitrognio, carbono e fascas eltricas

d) metano, gua, NH3, H2 e descargas eltricas

e) gua, glicose, amnio e radiao luminosa

6) Observe as seguintes afirmativas:

I. As primeiras molculas de nucleoprotenas que surgiram nos mares primitivos da Terra tinham configurao semelhante aos atuais vrus, o que prova que os vrus foram os primeiros seres que surgiram no planeta.

II. Primeiramente, surgiram as bactrias, que so seres mais evoludos que os vrus, e s depois disso que surgiram os vrus num aparente contra-senso aos princpios da Evoluo.

III. As primeiras molculas de nucleoprotenas que surgiram nas guas mornas dos oceanos primitivos constituram o que chamamos hoje de protogenes.Assinale:

a) se apenas I e II estiverem corretas.

b) se apenas I e III estiverem corretas.

c) se apenas II e III estiverem corretas.

d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

e) se nenhuma das alternativas estiverem corretas.

7) Aglomerados de molculas de protenas que se apresentam juntas, formando pequenos grupos envoltos por uma camada de molculas de gua, representam o que chamamos especificamente:a) colideb) coacervadoc) protogened) proteinidee) vrus

8) A matria viva, no decurso da evoluo fundamentou-se em dois elementos bsicos:a) ligaes covalentes e hormnios.

b) ligaes inicas e protenas.c) ligaes covalentes e lipdios.d) ligaes inicas e glicdios.e) ligaes covalentes e enzimas.

GABARITO

1B- 2 A- 3A- 4 E- 5 D- 6 C -7 B- 8B

http://www.atiliano.com.br/materias/origem_vida.html;

AVALIAO.

Os primeiros seres surgidos na Terra, pela Teoria de Oparin, teriam sido:

a) Hetertrofos e anaerbios

b) Hetertrofos e aerbios

c) Auttrofos e anaerbios

d) Auttrofos e aerbiose) Auttrofos quimiossintetizantes e anaerbios

2. (CESGRANRIO-RJ) Em 1953, com um aparelho bem engenhoso, o pesquisador Stanley Miller acrescentou um elemento a mais para a compreenso da origem da vida. Reproduzindo as condies ambientais primitivas no seu aparelho, conseguiu obter aminocidos sem a participao de seres vivos, tendo usado para isso apenas:

a) ADN, ATP, acetil-coenzima A e metano.

b) ADN, ATP, oxignio, luz e calor.

c) gua, nitrognio, carbono e fascas eltricas.

d) metano, gua, NH3, H2 e descargas eltricas.

e) gua, glicose, amnia e radiao luminosa.

3. (CESGRANRIO-RJ) Uma das hipteses sobre a origem da vida na Terra presume que a forma mais primitiva de vida se desenvolveu lentamente, a partir de substncia inanimada, em um ambiente complexo, originando um ser extremamente simples, incapaz de fabricar seu alimento. Esta hiptese modernamente conhecida como:

a) Gerao espontnea

b) heterotrfica

c) autotrfica

d) epignese

e) pangnese

4. (UFRS) O desenho a seguir representa, de forma esquemtica, o aparelho que Miller usou em suas experincias, em 1953, para testar a produo de aminocidos a partir de uma mistura de metano, hidrognio, amnia e gua, submetida a descargas eltricas.

Abaixo so feitas quatro afirmaes:

I Com essa experincia, Miller demonstrou que havia produo de aminocidos em condies semelhantes s que havia na atmosfera primitiva da Terra.

II Como a circulao do material por dentro do aparelho est completamente isolada do meio externo, no houve possibilidade alguma de contaminao com outras substncias.

III As substncias resultantes das reaes qumicas acumularam-se em C e D.

IV Com essa experincia, Miller tambm descobriu a composio qumica da atmosfera primitiva da Terra.

So corretas as afirmaes:

a) I e II. d) I e III.

b) II e IV. e) II e III.

c) III e IV.

5. H pouco mais de vinte anos, Miller e Urey demonstraram ser possvel obter-se aminocido a partir de amnia, metano, hidrognio e vapor-d'gua expostos a descargas eltricas, como supunha Oparin. Considerando-se amnia = A e aminocido = B, qual dos grficos representa melhor a variao na concentrao de ambos em funo do tempo?

6. Segundo a mais aceita hiptese sobre a origem da vida, a seguinte seqncia de acontecimentos pode ter levado formao de coacervados e material protenide:

a) Formao de compostos orgnicos, formao de coacervado, simples fermentaes, atmosfera primitiva, fotossntese e respirao, controle pelo cido nucleico.

b) Atmosfera primitiva, formao de compostos orgnicos, formao de coacervado, controle pelo cido nucleico, simples fermentao, fotossntese e respirao.

c) Controle pelo cido nucleico; fotossntese e respirao, atmosfera primitiva, simples fermentao, formao de coacervado, formao de compostos orgnicos.

d) Fotossntese e respirao, controle pelo cido nucleico, simples fermentaes, formao de coacervado, formao de compostos orgnicos, atmosfera primitiva.

e) Atmosfera primitiva, formao de compostos orgnicos, controle pelo cido nucleico, formao de coacervado, simples fermentao, respirao e fotossntese.

Respostas.

1- A 2- D 3- B 4- E 5- D 6- B

Fonte: http://tinabiol.blogspot.com.br/2011/02/origem-da-vida_22.html

Bibliografia: Resumo de captulos do livro

Amabis, Jos Mariano & Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia das Populaes 3 Ed Moderna- So Paulo -2010.