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Resumo e análise sobre o livro O Caso dos Exploradores de caverna e Júri simulado apresentado na Funcesi Resumo feito por mim do livro ``O Caso dos Exploradores de Caverna`` e do Teatro Júri Simulado que aconteceu na Funcesi baseado no livro e uma análise trazendo para o Direito brasileiro e para discussão filosófica. Acusados e processados à morte pela forca, os quatro acusados recorreram à decisão do Tribunal. Eles foram a uma caverna e quando estavam já distantes da entrada da mesma, houve um desmoronamento de terra, que bloqueou a única saída da caverna. Quando a família percebeu que Roger Whetmore e os acusados não retornavam, uma equipe de socorro foi enviada ao local. Para tentar o resgate dos homens, a sociedade da qual eram membros, mandou uma equipe de engenheiros e outros profissionais, mas a tarefa se apresentou muito difícil, pois na tentativa de abrir a saída da caverna ocorriam novos

Resumo e Análise Sobre o Livro O Caso Dos Exploradores de Caverna e Júri Simulado Apresentado Na Funcesi

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Livro o caso dos Exploradores de Cavernas

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Resumo e anlise sobre o livro O Caso dos Exploradores de caverna e Jri simulado apresentado na Funcesi

Resumo feito por mim do livro ``O Caso dos Exploradores de Caverna`` e do Teatro Jri Simulado que aconteceu na Funcesi baseado no livro e uma anlise trazendo para o Direito brasileiro e para discusso filosfica.

Acusados e processados morte pela forca, os quatro acusados recorreram deciso do Tribunal.Eles foram a uma caverna e quando estavam j distantes da entrada da mesma, houve um desmoronamento de terra, que bloqueou a nica sada da caverna. Quando a famlia percebeu que Roger Whetmore e os acusados no retornavam, uma equipe de socorro foi enviada ao local.Para tentar o resgate dos homens, a sociedade da qual eram membros, mandou uma equipe de engenheiros e outros profissionais, mas a tarefa se apresentou muito difcil, pois na tentativa de abrir a sada da caverna ocorriam novos deslizamentos de terra. Em um dos deslizamentos, dez operrios contratados morreram.Como os exploradores levaram alimentao escassa, surgiu o temor de que os mesmos pudessem vir a falecer por inanio. Eles tambm haviam levado consigo um rdio transistorado capaz de enviar e receber mensagens, o que foi descoberto apenas no vigsimo dia dentro da caverna. O que se tornou possvel a comunicao com os resgatantes. Os operrios perguntaram quanto tempo gastaria para a sua libertao, recebendo como resposta que poderia ser de z dias, desde que no acontecessem novos deslizamentos de terra. Perguntaram ento a mdicos sobre a probabilidade de sobrevivncia dentro destes dez dias sem alimentos. Recebendo como resposta, que existia uma pequena possibilidade.Whetmore falando em nome dele e de seus companheiros perguntou a um mdico sobre a possibilidade de sobreviverem por mais dez dias se comessem carne de um deles. Recebendo uma resposta afirmativa. Indagando ainda, se seria aconselhvel tirar na sorte quem dentre os aprisionados deveria se sacrificar pelo bem dos demais, o que nenhuma pessoa envolvida no resgate se comprometeu a responder.Mas quando os homens foram libertados, soube-se que no vigsimo terceiro dia dentro da caverna, Whetmore foi morto e comido por seus companheiros.O jri aceitou as declaraes dos acusados, nas quais eles destacam que foi Whetmore quem props primeiro sacrificar um dentre eles para que servissem de alimento aos demais, sendo possvel a sobrevivncia. Propondo tambm a forma de tirar a sorte nos dados que o mesmo levava sempre consigo. Afirmaram ainda, que no comeo hesitaram, mas devido ao discurso da vtima, eles concordaram com tal ato.Disseram que Whetmore havia desistido do procedimento aps refletir e decidir esperar mais uma semana, antes de tomar essa atitude, entretanto, os demais, acusaram-no de violao do acordo, sendo assim, iniciado o lanamento dos dados, no qual um dos companheiros lanou para Whetmore que no fez nenhuma objeo, saindo assim como o vencedor do jogo, o qual seria morto e o foi.Depois de resgatados, foram submetidos a tratamento hospital e em seguida foram denunciados pela morte do companheiro.Em longo veredicto o jri recebeu a prova dos fatos e o juiz de primeira instncia declarou que os rus eram culpados pelo assassinato de Roger Whetmore. Consequentemente foram condenados forca.Dessa forma, o jri e o juiz de primeira instncia agiram corretamente j que a lei dos Estados Unidos diz ``que quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida ser punido com a morte. `` N.C.S.A; pargrafo 12- A.Foster J.

Admite que a lei no pretenda realizar a justia, pois ele cr que a lei deles no conduz a uma deciso considerada, por ele, to monstruosa, de considerar os homens como sendo assassinos. Ele cr que a lei os declare inocente da prtica de qualquer crime.Foster afirma que o nosso direito positivado inaplicvel a este caso, uma vez que no momento em que Roger Wethmore foi assassinado pelos seus companheiros, eles no se encontravam em um ``estado de sociedade civil``, mas em ``um estado natural``. Sendo que a lei que lhes aplicada no pode ser, segundo Foster a deles, mas aquela apropriada a condio dos exploradores, dentro de uma caverna, numa priso subterrnea que os separava dos tribunais e dos oficiais de justia por uma slida cortina de rocha, que s foi removida depois de muito tempo e esforo. Para Foster, eles no so culpados de qualquer crime. Ele ainda acrescenta que o que estes homens fizeram realizou-se em cumprimento de um contrato, aceito por todos e proposto em primeiro momento, pela prpria vtima.Foster diz que se os verdugos tem o direito de pr fim vida dos homens, devido Constituio do seu pas, ento, os infortunados famintos, possuem o direito de estabelecer para eles mesmos uma constituio que se adeque ao estado no qual se encontravam.Ele afirma que a muito de ilusrio nas condies usuais de existncia, que afirmam a vida humana ser um valor absoluto que no pode ser sacrificado. Pois, dez trabalhadores morreram no trabalho de remoo das rochas entrada da caverna.Ele continua, dizendo, se justo que as dez vidas tenham sido sacrificadas para salvar as vidas dos cinco trabalhadores, por que no seria justo que os mesmos executassem um acordo para sacrificar a vida de um deles para salvar a vida dos outros quatro. Afirmando ainda, que em todas as grandes construes j se fazem os clculos de quantos morreram para o bem comum de todos os outros em sociedade.Foster prope que para fins de argumentao, considerando, que ele esteja errado quanto ao seu primeiro argumento, perfeitamente claro que os homens praticaram um ato que viola a expresso literal da lei que declara que aquele que intencionalmente mata a outrem assassino. Ele acrescenta, dizendo que toda proposio de direito positivo, deve ser interpretada de modo racional, segundo seu propsito evidente.Afirma que um dos principais objetivos de qualquer legislao penal o de dissuadir os homens da prtica do crime. Ele diz que, um homem cuja vida esteja ameaada, repelir seu agressor, no importando o que diga a lei.Ele mostra que a linha de raciocnio, da qual esta utilizando, no pe a questo de fidelidade s disposies legais, apesar de poder talvez estar colocando a questo da distino de fidelidade inteligente e fidelidade no inteligente. E diz que possamos esperar a mesma poro de inteligncia do Poder Judicirio.Terminando dizendo que sob qualquer aspecto que este caso possa ser considerado, os rus so inocentes do crime de homicdio contra Wethmore.

Tatting J.

O juiz Tatting J. ao analisar o voto do juiz Foster, disse que o mesmo est impregnado de contradies e falcias. Analisando a proposio de Foster, de que os homens no estavam sujeitos nossa lei porque estavam em ``estado de natureza``, o juiz se pergunta se isto ocorreu porque eles estavam debaixo de rochas de uma certa espessura, ou por estarem famintos, e ainda se pergunta em qual momento a lei deixou de surtir efeitos para os homens, quando a entrada da caverna se fechou, quando eles se sentiram ameaados a morrer por inanio ou quando o contrato para o lano dos dados foi celebrado. Conclui que estas dificuldades servem para mostrar que a doutrina de Foster fantasiosa.Tatting ainda se pergunta, que se j que aqueles homens estavam em ``estado de natureza``, qual a autoridade que transformou o Tribunal para aplicar a lei da natureza, se eles tem o dever-poder de aplicar as leis do pas.Tatting continua observando que se analisassem o contedo do cdigo de leis naturais proposto pelo Foster, esse cdigo seria odioso, uma vez que suas normas reguladoras assumem maior importncia do qua aquela referente ao homicdio, e ainda no qual um contrato no pode ser reicindido por uma das partes, no qual d poderes para que seus semelhantes comam o seu prprio corpo. No argumento de Foster tem outro absurdo, o de que quando os homens lanaram-se sobre Wethmore e o mataram, eles estavam apenas exercendo um direito conferido pelo contrato. Mas se Wethmore, ao ver que seria morto e se tivesse consigo um revolver e atirasse em seus colegas para se defender, ele seria acusado de homicida, visto que a excludente da legtima defesa teria que ser denegada. Assim, o juiz Tatting, afirma que impossvel para ele aceitar essa primeira parte dos argumentos de Foster.Analisando o segundo argumento de Foster, o juiz Tatting, afirma que verdade que uma lei deve ser aplicada segundo seu propsito e que um dos propsitos reconhecidos da legislao penal a preveno. Mas o juiz se pergunta que se uma lei for analisada luz de seus propsitos, o que fazer quando tiver vrios propsitos, ou quando estes forem questionados.Tatting diz que outra dificuldade com relao aos argumentos de Foster, que ele quer estabelecer uma exceo na lei em favor deste caso.Ele afirma que os argumentos de Foster so intelectualmente infundados e completamente abstratos. Mas diz que o choca pensar que a condenao destes homens que foram processados e julgados, seria um absurdo, visto que para a salvao de suas vidas, custou as vidas de outros dez heroicos homens. E tambm afirma que no tem no direito, um dispositivo legal capitulando como crime comer carne humana, o que torna a acusao menos apropriada.E termina dizendo ser incapaz de afastar as dvidas sobre o caso e seu envolvimento emocional no mesmo, recusando-se a participar de sua deciso.

Keen J.

Afirma que como cidado concederia aos acusados, perdo total, pois eles j sofreram o suficiente para pagar por qualquer delito que tenham cometido.Disse que deve deixar de lado o que justo ou injusto certo ou errado, j que como juiz, fez juramento de aplicar as leis que dizem respeito ao pas e no suas concepes morais.Ele exclui sem comentrios a primeira poro do voto de seu colega Foster.Diz que a nica questo a ser resolvida a de saber se dentro do significado do N.C.S.A. (n.s.) 12-A, eles privaram intencionalmente da vida a Roger Wethmore. Afirmando que o seu significado natural, os rus so culpados.Keen se pergunta porque sendo to bvia a resposta, esse caso se estende em tantas pginas de discusses. Afirma que seus colegas no apreciam o fato de a lei escrita considerar os homens acusados, dizendo que eles no deixam as predilees pessoais de lado para respeitar as obrigaes do cargo, ao interpretar e aplicar as leis do pas.Keen diz que nenhuma lei tem um propsito nico, sendo ainda que as leis so diferentemente interpretadas pelos diferentes grupos nelas interessados. Dizendo ainda que Foster inclinado a encontrar lacunas nas leis, no lhe agradando as leis.Keen duvida muito que a lei, ao tratar o assassinato como crime tenha realmente um propsito. Dizendo que esta lei decorre da convico humana profundamente arraizada de que assassinato injusto e que qualquer um que o cometa dever pagar por ele.Ele diz que se no sabemos o propsito da lei, como podemos dizer que ela possua lacunas.Dizendo que a questo no est no suposto propsito de uma lei, mas em seu alcance.Concluindo que se deva executar a sentena condenatria.

Handy J.

O juiz Handy afirma que seus colegas so legalistas, ou seja, colocam a lei acima das pessoas.Diz estar decepcionado por ningum ter levantando a questo sobre a natureza jurdica do contrato celebrado na caverna se era unilateral ou bilateral, e se no se podia considerar a revogao da anuncia de Wethmore antes que se atuasse com fundamento nela.Dizendo que uma questo de sabedoria prtica a ser exercida em um contexto, no de teoria abstrata, mas de realidades humanas.Afirma que nem a lei natural de Foster, nem a fidelidade lei escrita de Keen de nada valem.Mostra que os seus colegas queriam omitir o fato de que jornais e revistas do pas e do exterior, discutiam o caso e perguntaram ao povo qual deveria ser o destino dos exploradores de caverna, tendo como resultado noventa por cento da populao a favor da libertao e perdo dos homens. O que torna bvio o que o tribunal deveria fazer, mas nenhum leigo pensaria que ao considerar os rus inocentes, estariam desvirtuando a lei do pas. Assim, Handy leva em conta a opinio pblica na soluo do julgamento.Handy mostra que assim como se o jri no tivesse como porta-voz um advogado, teria a mesma opinio da populao, comovida com caso, levando aspectos emocionais e colocando-os acima da lei. Analisa que outros dez por cento que no disseram ser a favor de inocentar os exploradores, recebem influncias de leitura de revistas e jornais que distorcem a realidade e no sabem conceitos de espeleolgico e antropofagia.Handy afirma que se a deciso for deixada para o chefe do poder executivo, ele se recusar a perdoar, visto ser um homem de idade avanada e de princpios muito rgidos. E que o clamor pblico provoca nele uma reao contrria.Ele conclui dizendo que medida que mais velho se torna, mais perplexo fica ante a recusa de seus colegas em aplicar o senso comum aos problemas do direito e do governo.Concluindo atravs do que ele apresentou e ouviu dos seus colegas, que os rus so inocentes da prtica do crime que constitui objeto da acusao e que a sentena deve ser reformada.Como houve empate na deciso dos juzes de primeira instncia, os rus foram sentenciados culpados e condenados morte na forca pelo Tribunal.

Teatro de jri simulado sobre ``O Caso dos Exploradores de Caverna``

Os rus foram acusados pelo Ministrio Pblico de homicdio doloso e qualificado, com os seguintes agravantes de pena: crueldade, traio ou emboscada, amparados nos artigos 61 e 62 do Cdigo Penal brasileiro.A acusao apresentou como testemunhas uma psiquiatra e a esposa da vtima, o Roger Wethomre. A defesa apresentou como testemunhas uma psicloga e um mdico.Houve a apresentao de uma lista de jurados para participar da bancada dos jris na deciso do processo, estes no podendo contatar uns com os outros.Os exploradores dentro da caverna fizeram contato com as testemunhas apresentadas tanto pela acusao, quanto pela defesa, para perguntar por quanto tempo sobreviveriam dentro da caverna, antes de morrer por inanio.A acusao por intermdio do Ministrio Pblico chamou para dar o seu testemunho a psiquiatra, esta dizendo que foi contatada pelo o Wethmore, para responder se os homens sobreviveriam se viessem a tirar a vida de um deles para que os outros se alimentassem de sua carne. Afirmando que no momento do contato, ele e seus colegas estavam em plena faculdade mental. Analisou que os atos praticados pelos rus so de grande risco para o convvio social e que podem vir a ocorrer novamente, j que estavam em plena faculdade mental.A acusao chamou tambm a esposa da vtima para dar o seu testemunho, esta disse que o seu marido era muito amvel e poderia ser comparado a uma criana, pois era muito inocente e no tinha nenhuma maldade. Afirmando que acompanhou o caso, na esperana do retorno do marido.A defesa por intermdio dos advogados chamou para dar o seu testemunho a psicloga esta dizendo que uma das principais reaes de uma pessoa em situao de pnico a busca pela sua sobrevivncia, por sua autopreservao, e que nesta busca a pessoa pode cometer atrocidades contra seus semelhantes. Afirmando que o ato cometido pelos rus no pode ser considerado como crueldade, pois eles fizeram um sacrifcio, visto que a vtima era amiga dos mesmos.A defesa chamou tambm o mdico para dar o seu testemunho, este disse que o corpo humano aguentaria no mximo duas semanas sem hidratao e de quatro a seis semanas sem alimentao. E que o ato cometido pelos mesmos foi necessrio, haja vista estarem em um local sem fontes de alimentos. Que caso eles no tivessem feito o sacrifcio, eles no teriam sobrevivido. E ainda que eles estavam muito debilitados quando foram salvos.O Ministrio Pblico e os advogados de defesa interrogaram os rus, estes disseram que estavam bem debilitados e que tudo aconteceu mediante um acordo feito entre eles, cuja sugesto partiu do prprio Roger. Que ele foi executado no vigsimo terceiro dia, mas antes disso, eles se comunicaram com religiosos, mdicos e outras pessoas. Que o executaram com apenas um golpe, trs dias aps a celebrao do contrato, por possurem esperana de todos sarem de l com vida. E apesar do Roger ter se manifestado posteriormente contra o acordo, dizendo que eles poderiam esperar mais alguns dias pelo socorro, pois ele havia pensado melhor, os outros no concordaram com isso.Afirmaram que estavam muito abalados pelo ocorrido, uma vez que a vtima era amiga de todos. Dizendo ainda que estavam presos injustamente. E que achavam justo o que fizeram ao Roger, pois se ele no morresse para salvar as vidas dos demais, todos iam morrer.Disseram que mesmo as pessoas que passam fome no mundo, como foi apontado pelo Ministrio Pblico, no passam por tudo que eles foram obrigados a passar, sem banheiro, sem lugar para tomar banho e no escuro, dentro de uma caverna. E afirmaram que qualquer pessoa que estivesse na mesma situao que eles estavam, iam fazer o mesmo que eles fizeram.Frisaram que a escolha do Roger foi na sorte, num jogo de dados, dados que o mesmo trazia em seu bolso, afirmando que foi totalmente democrtico e justo.Disseram que quando estavam dentro da caverna, estavam em`` estado natural``.Que antes de tomar a atitude, chegaram a comer insetos que existiam l dentro, cabelo, a prpria roupa, e bebiam a prpria urina, na tentativa de poupar a vida de um deles fazendo o sacrifcio. Dizendo que o mesmo s foi difcil emocionalmente, pois fisicamente foi fcil, visto que Roger, assim como todos, estava muito debilitado fisicamente.Os advogados de defesa falam que o Direito traz em si segurana e justia, e perguntam se depois de dez operrios morrerem para salvar a vida dos exploradores, depois de um deles morrer para salvar a vida dos outros quatro, e depois do que passaram dentro da caverna, seria justia conden-los priso.O Ministrio Pblico mostrou que o artigo 127 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, d as responsabilidades do rgo do Ministrio Pblico e esta uma responsabilidade do mesmo. Afirmaram assim que estavam ali para alcanar o bem comum. E que passar alguns dias com esses exploradores de caverna que eram amigos do Roger e o mataram, extremamente perigoso para a ordem pblica. Disseram que os rus cometeram um crime de crueldade, tipificado no artigo 121 do Cdigo Penal, no qual diz que matar algum crime, dando as caractersticas de crime, como fato tpico, ilcito e culpvel. E no justo o que fizeram.Mostraram que no artigo 24 do Cdigo Penal, est dizendo o que o estado de necessidade, o qual poderia ser alegado pela defesa, estado de necessidade aquele executado para se salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia evitar, no podendo alegar-se em estado de natureza quem tinha o dever legal de enfrent-lo. O Ministrio Pblico disse que matar no foi da forma usado o meio que produza o menor efeito para se salvar do perigo eminente, como prope a lei, pois a morte no o menor efeito, eles ento se desviaram do Cdigo Penal, desrespeitaram a lei. No ponderaram em momento algum os meios, pois como alegou a defesa, eles estavam em ``estado natural``. Dizendo que mesmo que os rus no tenham conhecimento de nossas leis, do Cdigo Penal, com certeza, so pessoas que possuem estudo suficiente para saber que existem as leis, que somos regidos por um ordenamento jurdico. Analisaram se eles cometeram ou no um crime, se agiram ou no em um estado de necessidade. Respondendo que eles no estavam em eminente perigo, uma vez que eles sabiam da existncia do corpo de resgaste, sabiam que a qualquer momento iam sair de dentro da caverna com vida. E que dez homens morreram para fazer com que eles sassem de dentro da caverna com vida. Perguntou-se se eles em algum momento pesaram nessa possibilidade e se pensaram, concluram que se dez j morreram, mais um poderia morrer para garantir a sobrevivncia dos outros. Dizendo no ser justo, matar para saciar a fome. Afirmando que os homens mataram seu companheiro de forma fria, com um utenslio, segundo os rus, que usavam para explorar juntos as cavernas. E que a vida de ningum pode ser decidida por um lano de dados.O Ministrio Pblico ainda se perguntou como deve ter sido a dor emocional do Roger, que sabia que seria morto por seus companheiros e em seguida serviria de alimento para os mesmos e que sua esposa e famlia jamais o reencontraria novamente. Ao contrrio dos outros rus, os quais tiveram a alegria do reencontro com suas famlias, aps tantos dias presos na caverna. Eles apontaram que vivemos num estado no qual a vida um direito fundamental, universal e inviolvel, que deve ser respeitado acima de tudo. Afirmaram que no s desrespeitaram a vida do Wethmore como tambm o seu corpo morto, ao se alimentarem de sua carne. Dizendo que tal atitude contraria o Cdigo Civil, a Constituio da Repblica e tambm os bons costumes sociais e ticos da sociedade. Mostraram que mesmo estando quase morrendo de fome, tiveram a capacidade de pensar, planejar, agir, andar e tirar a vida do seu companheiro. E que com apenas uma golpeada de pessoas debilitadas no mataria uma outra pessoa, mesmo estando tambm debilitada.Eles ainda pediram aos jris que em nome da famlia, do ordenamento jurdico, da Constituio que assegura a vida, do Cdigo Penal, que pune tal ato em seu artigo 121, no se pode considerar que os homens estavam em ``estado natural``, eles ainda estavam regidos por um ordenamento jurdico, e que em nome da sociedade que precisa viver sem medo e com segurana, que a sede de justia seja saciada.Mostraram que de acordo com a antropologia e a filosofia, quem est em ``estado natural`` age com instinto. Mas se eles puderam premeditar o caso, puderam pensar e lanar a sorte para depois cometer o crime, no se configura ``estado natural``, pois no h instinto a. O que eles fizeram no passa de um crime contra a dignidade humana. Mesmo sendo o prprio Roger que props o contrato, ele teve a capacidade de pensar a respeito e desistir do contrato. Entretanto seus companheiros no aceitaram sua sada do mesmo. Mas o Cdigo Civil nos mostra que contrato algum irrevogvel. E o incrvel que no aceitando pensar melhor, lanaram a sorte e o azarado foi o Roger Wethmore, logo aquele que veio a se manifestar contra o contrato. Sendo assim, eles planejaram cruelmente a morte do companheiro, tirando-lhe o direito a vida e a esperana de sair com vida de dentro da caverna.Dessa forma, o Ministrio Pblico pediu a condenao dos rus, de acordo com artigo 121 do Cdigo Penal, no qual diz que matar algum crime. E com os agravantes de crueldade e traio, tipificados nos artigos 61 e 62 do Cdigo Penal.A defesa apresenta seus contra- argumentos dizendo que se observa na fala do Ministrio Pblico um vis muito mais pelo lado emotivo, filosfico, do que propriamente jurdico, alegando que isso facilita muito para a defesa. Eles analisaram que o Ministrio Pblico apresentou um artigo cientfico no qual fala que pessoas sem se alimentar e se hidratar por dias, apresentam perda da capacidade de racionar, logo eles no tiveram mais condies de racionar corretamente quando o Roger props a revogao do contrato.Afirmaram que crime deve ser um aspecto tpico, ilcito e culpvel, se fossemos analisar apenas a tipicidade do crime, eles estariam condenados, uma vez que o crime foi tpico, j que o Roger morreu, foi assassinado. Mas tem outros quesitos a serem analisados. De acordo com o quesito da ilicitude, o fato no ilcito, apesar de terem matado o Roger, pois no artigo 23 do Cdigo Penal, no qual se trata da excluso da ilicitude criminal, ele pode ser usado. Mostraram que o artigo 23 analisado juntamente com o artigo 24 do Cdigo Penal, diz que no h crime se o fato for cometido em estado de necessidade e que se considera em estado de necessidade quem pratica o fato para se salvar de perigo atual ou eminente, que no provocou por sua vontade ,que nem podia de outro modo evitar,cujo sacrifcio no era razovel exigir-se. E no caso dos exploradores, eles correriam o risco de morrer por inanio, visto que estavam dentro da caverna e no provocaram o desmoronamento de rochas na caverna por suas vontades e no puderam evitar que acontecesse. E que eles nas circunstncias nas quais se achavam no era razovel que morressem de fome. Dessa forma, pelo que foi apresentando no tem crime e se no tem crime, no h como condenar.Mostraram que a vida no to inviolvel como afirmou o Ministrio Pblico, pois a vida pode ser disponvel sim em alguns casos, visto que todos ns achamos muito razovel que um policial seja baleado em nossa defesa. No caso de uma guerra, os jovens vo para a batalha em nome do Estado para morrer, e aqueles que no morrem recebem vrias medalhas, e os que morrem so heris. E que ainda, dez operrios morreram para salvar os exploradores, logo a vida no to inviolvel assim.Afirmaram que eles agiram por instinto sim, j que segundo eles, o nico instinto animal que o homem guarda consigo o instinto de autopreservao.E que nesse caso, todos so vtimas, pois ningum quer sacrificar outrem para comer a sua carne, sofrvel cometer a antropofagia. Sendo assim, o ato cometido no foi um ato cruel, mas sim um ato de sacrifcio. Pois eles no cometeram o ato porque eles quiseram, mas com o intuito de salvar a vida de quatro, que poderia ter sido a vida do Roger tambm. Que o assassinado poderia ter sido qualquer um entre os cinco. Afirmando que o ato praticado foi pensando, mas foi uma forma justa, pois no foi uma escolha a dedos, e sim num lano de dados, na sorte. Dizendo que eles sempre vo pensar no ocorrido, uma vez que so seres humanos, tem sentimentos e conscincia. Visto que no foi fcil para eles golpear e matar um amigo ntimo.A defesa mostrou que eles procuram teorizar e seguir o que est na lei, j que contra a lei muito difcil de conseguir sucesso. Pediram aos jurados que pensem bem antes de tomar a deciso e que devolvam ao convvio das famlias essas vtimas E que fazer justia analisar o que a lei diz, baseando-se nas provas e nos fatos, pois no tem como ir contra os fatos ocorridos e apresentados.Na rplica defesa, o Ministrio Pblico afirmou que eles mentiram ao afirmar que foi apenas um golpe, pois foram golpes, dado isso no se pode confiar em pessoas que mentem dessa forma.Mostrando que como o mdico falou, uma pessoa pode viver sem alimento por quatro a seis semanas e eles saram em quatro semanas e dois dias apenas. E que assim como a psicloga falou, o crime foi um ato cruel. Afirmando que o Roger desistiu do acordo porque pensou na vida dos seus companheiros e os acusados no pensaram na vida do Roger em nenhum momento.Disseram que no ocorreu em momento algum um estado de necessidade como o apresentado no artigo 24 do Cdigo Penal, pois no existiu um estado de perigo atual, pois como o Roger props, eles poderiam ter esperado mais uma semana, antes de tomar decises drsticas e eles esperaram apenas trs dias, e com essa posio do Roger, pode-se confirmar que eles tinham condies de esperar pelo menos, uma semana, mas seus amigos o traram. E de acordo com o ordenamento jurdico, o sacrifcio deve ser apenas feito em ltimo recurso, o que no aconteceu, pois eles poderiam ter esperado mais tempo, visto que havia um processo de resgate em andamento. Afirmaram que se baseando no artigo 24 do Cdigo Penal, o ato foi praticado pela vontade dos exploradores, pois eles planejaram, pensaram por trs dias no que fazer para matar um de seus companheiros. Mostraram que aqueles exploradores no s comeram a carne do Roger, mas tambm a histria de vida dele e a famlia deles.O Ministrio Pblico afirmou que em se tratando de vida, deve-se usar da filosofia, que pensar, deve-se analisar. Que a vida de acordo com a Constituio inviolvel. E quando a defesa falou que eles agiram em estado de necessidade, eles deveriam ter usado meios que causassem o menor dano possvel, e a morte no o menor dano possvel causado a algum.A defesa alegou que os rus no tinham antecedentes criminais, so pessoas boas quando vivendo em sociedade, em suas vidas normais. E que de acordo com a promotoria, eles deveriam esperar a morte, visto que no sabiam por quanto tempo mais ficariam dentro da caverna, que primeiramente foi dito mais dez dias. E que os dias dentro da mesma, poderiam aumentar medida que houvesse mais desmoronamentos de terra na tentativa do resgate. Eles chegaram a comer roupa, cabelo e beber a prpria urina, estando se intoxicando. Corrigiram a fala do Ministrio Pblico dizendo que pessoas podem passar quatro semanas sobrevivendo sem gua, apenas sem comida, mas eles estavam sem gua e sem comida.Afirmaram que antes do Roger propor que viessem a tirar a vida de um deles, os outros nem pensavam em tal possibilidade. S comearam a cogitar a ideia, no momento no qual o Roger apresentou a proposta. Mas s quando ele percebeu que poderia perder na jogada, foi que ele pensou melhor e quis se retirar do contrato, entretanto, a sorte j estava lanada.Mostraram que todos os requisitos do estado de necessidade foram cumpridos e que o perigo eminente a probabilidade do dano, e essa probabilidade era o desabamento de terra. No estado de necessidade um bem sacrificado em nome de outros, assim, dos meios, com os meios necessrios. Afirmando que uma pessoa que fica vinte trs dias sem comer no precisa de muita coisa para morrer, por isso deram apenas uma golpeada no Roger para este morrer, e usaram de meios que eles possuam dentro da caverna. Uma vida foi sacrificada para salvar outras quatro vidas e todas tinham igual valor, por isso resolveram lanar o dado, sendo que o sorteio a forma mais democrtica existente, uma vez que todos possuem as mesmas chances. Mostraram que a Constituio que garante o direito vida, tambm garante que tiremos a vida de algum em detrimento da nossa, caso essa seja a nica forma de salvar a nossa vida.Disseram que qualquer pessoa que passe fome no Brasil, pode pedir alimento para a prefeitura, e caso no receba, pode sim furtar para comer, o que configura estado de necessidade.Perguntaram se justo que essas pessoas que j passaram dias dentro de uma caverna, isolados do mundo, passando fome e bebendo da prpria urina, depois de ter comido carne humana para salvar suas vidas, fiquem presos.E que todos esto comemorando a vitria dos quatro que conseguiram sair de dentro da caverna com vida e no os condenando por nada, j que no foi possvel sair os quatro com vida. Caso todos morressem, no s uma famlia ficaria triste, mas cinco famlias. E talvez em uma semana que eles poderiam ter esperado para cometer tal ato, todos poderiam ter morrido por inanio. Sendo que depois de tanto tempo sem comer, eles s queriam salvar as suas vidas, no planejaram cruelmente matar o seu amigo, j que a escolha foi no jogo de sorte.Pedindo para que os jurados votem segundo o que justo, amparando os rus pelo direito, j que a Constituio nos d o direito de assegurar nossas vidas, custe o que custar ao outro, se precisar. O Cdigo Penal prev que possamos ficar em estado de necessidade e tomar atitudes que em estado normal no tomaramos. Eles no queriam torturar o amigo, por isso deram apenas uma golpeada, eles s queriam sobreviver. Assim, eles so apenas vtimas da situao.Com base no que foi apresentado, os jurados tomaram uma deciso, que foi a de absolver os rus do crime. Por falta de provas que caracterizem o ato como crime, a juza inocentou os acusados por matar Roger Wethomore.

Consideraes Finais

Diferentemente do livro ``o caso dos exploradores de caverna``, no qual os alunos do terceiro perodo do curso de Direito se basearam para desenvolver o jri simulado que foi apresentado por eles na Funcesi, os rus foram considerados inocentes de qualquer crime por falta de provas que configurasse o ato cometido como tal, visto que tambm no caracterizava um crime, j que apesar de ser tpico, no pode ser considerado ilcito, j que cabia nas excludentes de ilicitude previsto no Cdigo Penal . E nem culpvel, j que foi um sacrifcio. Assim como props Foster J. no livro,a defesa da apresentao feita alegou que os exploradores estavam em ``estado natural``, mas diferentemente de Foster que dizia que as leis da sociedade no cabiam aos acusados, os alunos da defesa alegaram que os acusados sabiam da existncia das leis e que deviam ser amparados por elas. J que na Constituio da Repblica Federativa do Brasil, esta assegurada a qualquer pessoa salvar a sua vida em detrimento de outra, custe o que custar outra pessoa, caso isso se faa necessrio. E no Cdigo Penal brasileiro, os acusados recebem amparo no estado de necessidade, visto que eles estavam em risco atual e eminente, que no provocaram por suas vontades e o sacrifcio se fez razovel, pois caso no o fizessem todos morreriam de fome.No entanto no se pode considerar que os exploradores estavam em ``estado natural`` s porque estavam debaixo de rochas e isolados do mundo, como disse Tatting J. no livro.``Estado natural`` foi um termo proposto pelos filsofos do passado, como Hobbes, Locke, Rosseau, entre outros, como forma de se mostrar como surgiu a sociedade e o Estado. Para os contratualistas, os homens viviam em ``estado natural`` e segundo Hobbes, o ``homem era um lobo para seu prximo``, precisando assim, fazer um contrato social para formar a sociedade e o Estado, para que este defendesse os homens uns dos outros e civilizasse os mesmos. J para os deterministas, o homem em ``estado natural`` era bom, como props Rosseau, mas tinham necessidade de viver em sociedade, j que o homem um ser social, ou poltico como afirmava Aristteles, entre outros. Surgindo assim a sociedade e o Estado, e a sociedade ``corrompia o homem``, tornava-o mal, matava toda a bondade e virtude que este possua vivendo em ``estado natural``. Assim, afirmar que os exploradores mataram o Wethmore e agiram como agiram porque estavam em ``estado natural`` no verdico, j que para alguns filsofos nesse estado o homem era mal e para outros, nesse mesmo estado o homem era bom. E ainda para outros filsofos, o ``estado natural`` nunca existiu para a espcie humana, pois o homem s se humaniza vivendo em sociedade e pensar que existiu homem antes do surgimento da mesma um pensamento retrgrado e tpico burgus. Esses homens no deixaram de viver em sociedade pelo motivo de estarem isolados por algum tempo da mesma e dessa forma as leis da sociedade cabiam aos mesmos.A defesa na apresentao alegou ainda que os homens agiram por instinto de sobrevivncia, no entanto, segundo filsofos e cientistas, o homem no possui instinto algum. O instinto pertence apenas aos animais, que so seres irracionais e sem o instinto no viveriam e no se reproduziriam. J os homens, que segundo filsofos, ultrapassaram a natureza e chegaram na cultura pela linguagem, so seres racionais e agem racionalmente e emocionalmente. E o que acontece que s vezes o emocional prevalece sobre o racional. o que aconteceu nesse caso, por possurem amor suas vidas, o emocional dominou o racional, que estava debilitado, haja vista estarem sem alimento e hidratao por mais de vinte dias, comendo ainda cabelo, roupas e bebendo urina, estavam se intoxicando pelo amor que possuam suas vidas e pela vontade de viver e esperana de serem resgatados.A promotoria da apresentao disse que o direito vida est na Constituio e um bem inviolvel, mas assim como Foster J.disse no livro, a defesa da apresentao tambm mostrou que a vida no um bem to inviolvel, j que dez operrios morreram para salvar os exploradores, verdugos matam homens de acordo com a Constituio dos Estados Unidos, na construo de pontes e grandes obras j se calculam quantos morrero para garantir o bem comum dos outros que ficaro vivos, soldados morrem em guerras e so vistos como heris.Assim como keen J. no livro, a defesa da apresentao tambm disse que devemos resolver os casos baseando-se nas leis, j que contra a lei muito difcil de conseguir sucesso. E que fazer justia analisar o que a lei diz, baseando-se nas provas e nos fatos, pois no tem como ir contra os fatos ocorridos e apresentados.A promotoria da apresentao afirmou que os exploradores mataram Roger de forma cruel e traioeira, no entanto, como disse a defesa da apresentao, eles no quiseram torturar a Roger, deram apenas um golpe no mesmo, usando de instrumento que eles possuam dentro da caverna, aps o lano dos dados, que por meio da sorte que o meio mais democrtico existente Roger foi o azarado, no foi nada planejado e no saberiam quem seria o sacrificado.Handy J. no livro disse que o legalismo no leva nada, que no se pode colocar as leis acima dos homens em todos os casos, que nesse caso, valeria a opinio pblica e esta considerava os rus inocentes do crime, afirmando que os mesmo j haviam sofrido o suficiente para pagar por qualquer crime que tivessem cometido. Ao contrrio de Handy J. a defesa da apresentao mostrou que o ato cometido pelos rus est amparado pelas leis brasileiras,e que esta humana.Assim como Foster disse, qualquer cdigo penal tem o objetivo de dissuadir o ru da prtica do crime, na apresentao a defesa mostrou a mesma coisa, no entanto amparada pelas leis penais, em suas excludentes de ilicitude e no estado de necessidade.Dessa forma, de acordo com os fatos apresentados, no direito brasileiro os rus podem ser inocentados, dependendo das argumentaes e sustentaes amparadas pelas normas do nosso ordenamento jurdico. Mas de acordo com as argumentaes e colocaes feitas pelos juzes do livro ``o caso dos exploradores de caverna``, o ordenamento jurdico daquela poca, nos Estado Unidos os considera culpados do crime. O que nos mostra que no existe no direito e na argumentao o conceito binrio de certo/errado, pois o que acontece que concorrem teses diferente, no existindo uma verdadeira e outra falsa, o que existe, no momento da tomada das decises, uma tese que foi mais convincente que as demais. Sendo que a argumentao lgica e fundamentada no direito e nas provas do fato existente so a garantias para se inocentar ou condenar algum por alguma coisa que o mesmo tenha cometido.