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O primeiro assunto abordado, dentre os sugeridos para leitura, é o Pneu. Alguns conceitos importantes são destacados como o Slip Angle, que é o ângulo entre a dir eção em que o veículo se desloca e para onde o pneu “aponta”, originado da deormação que o pneu sore. !eormação essa oriunda, em uma curva, de orças peculiares que a"em com que o veículo conclua o traçado. #a curva uma das orças atuantes é a $entríuga, que “%oga” o carro pra ora da curva. &m reação a ela e'iste a Cornering Force, que atua nos pneus e indu" o carro a “voltar” para o traçado . (ustamente esta relação que gera o )lip Angle, quanto maior a $ornering *orce, maior ser+ o )lip Angle. interessante observar que esses conceitos s- e'istem para a situação em que não + desli"amento. A $ornering *orce possui um valor m+'imo em cada pneu e é interessante avaliar a sua relação na  pr+tica. /uanto ma ior orem os $ornering * orce e )lip Angle, ma ior ser+ a adesão do pneu0carro na curva, possibilitando reali"ar o traçado com maior velocidade. &m contrapartida esses pneus ultrapassam o limite de adesão de maneira muito brusca, sem “avisar” o piloto que aver+ um derrape. $oncluímos que para obter melores perormances altos )lip Angle e $ornering *orce são ideais, porém e'igem mais abilidade do piloto. Outro conceito importante sobre pneus é o Grip, ou Coefficient of Friction, ou ainda, Atrito. 1ma capacidade de ader2ncia intrínseca a cada tipo de pneu que é calculada pela divisão da orca lateral pela perpendicular. Obse rvamos que quanto maior or o valor do 3rip, o veículo a" curvas mais r+pido, consegue aceleraç4es maiores sem “cantar o pneu” ou mesmo re+5lo, %ustiicando seu uso em carros de alta perormance. 1ma das ormas de aumentar o valor do 3rip é aumentar a largura do pneu, ornecendo uma maior +rea de ader2ncia do mesmo com a superície.  &'istem 6 possibilidades principais de a%ustar seu valor no mesmo Pneu. A pressão interna, “calibragem”, a temperatura do pneu e a $ambagem 7 Camber 8 do veículo. 9odo pneu possui uma calibragem ideal par ater seu 3rip m+'imo, porém por necessidad es diversas ele pode ser calibrado com uma pressão dierente. )abe5se que ao aumentarmos a pressão, diminui5se a deormação do mesmo e por consequ2ncia o )lip Angle. !iminundo ocorre o contr+rio, mas devemos saber que não  podemos aum entar a pressão p ara além da qu al temos um grip m+'im o, se não o pn eu começa a  perder superície de contato com o solo e todas as consequ2nc ias negativas qu e se advém. &m relação : temperatura do pneu, é sabido que cada tipo possui uma temperatura ideal de utili"ação, na qual o 3rip é m+'imo. ;sso %ustiica os pneus icarem mantidos aquecidos em uma corrida de -rmula <, por e'emplo, para, quando or para a pista, %+ estar praticamente na sua temperatura ideal de utili"ação. #ote que caso se%a superaquecido, o pneu se desgasta e perde 3rip vertiginosamente. Por =ltimo indicamos que o ângulo do $amber também inluencia no valor do grip. $om $amber >?, temos o grip m+'imo e quanto maior or o $amber, redu"5se o 3rip, cabendo então ao respons+vel pelos a%ustes do veículo balancear a melor coniguração possível. &'istem ao menos 6 modos de a%ustar um carro para indu"ir seu comportamento nas curvas do ponto de vista dinâmico@ Understeer , Oversteer  e Neutral Steer, que seriam os carros que “saem de rente” 7under8, “tr+s” 7over8 ou ainda um meio termo que seria o #eutral )teer. !e man eira simpliicada podemos di"er que em uma curva, caso os )lip Angle das rodas de tr+s se%am maiores que da rente, conigura5se um Oversteer. $aso o )lip Angle se%a maior nas rodas da rente, conigura5se um 1ndersteer. 1ma das características que inluenciam nessas possibilidades é o $3 do veículo. eículos com $3 pr-'imos da parte rontal tendem a serem 1ndersteer, pr-'imo a parte de tr+s, Overteer. $omparativame nte um carro com Oversteer conclui uma curva em menor tempo do que com 1ndersteer, porém, a dirigibilidade do veículo com Over é pre%udicada em comparação. !uas são as principais %ustiicativas para isso. 1ma é de nature"a intuitiva. 1m carro com Oversteer ao a"er uma curva e'ige que o piloto vire a direção no sentido oposto ao do tr açado para completar a curva, isso pode “embaralar” o raciocínio do piloto. Outra e'plicação é que um carro com 1ndersteer, ca so o piloto demore para mudar a direção na curva, naturalmente o veículo tem o raio da curva alargado, diminuindo a *orça centríuga e assim, acilitando o controle do veículo. )e osse um carro a%ustado em Oversteer, o comportame nto seria o oposto. )egundo o livro, o ideal é apresentar um carro em #eutral )teer e a abilidade do piloto possibilitar+ o carro por ve"es sair em Oversteer outras em 1ndersteer.

Resumo How to Make Your Car Handle

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Segue resumo do clássico livro de conhecimentos básicos de automobilismo.

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7/18/2019 Resumo How to Make Your Car Handle

http://slidepdf.com/reader/full/resumo-how-to-make-your-car-handle 1/2

O primeiro assunto abordado, dentre os sugeridos para leitura, é o Pneu. Alguns conceitosimportantes são destacados como o Slip Angle, que é o ângulo entre a direção em que o veículo sedesloca e para onde o pneu “aponta”, originado da deormação que o pneu sore. !eormação essaoriunda, em uma curva, de orças peculiares que a"em com que o veículo conclua o traçado. #acurva uma das orças atuantes é a $entríuga, que “%oga” o carro pra ora da curva. &m reação a elae'iste a Cornering Force, que atua nos pneus e indu" o carro a “voltar” para o traçado. (ustamente

esta relação que gera o )lip Angle, quanto maior a $ornering *orce, maior ser+ o )lip Angle. interessante observar que esses conceitos s- e'istem para a situação em que não + desli"amento. A$ornering *orce possui um valor m+'imo em cada pneu e é interessante avaliar a sua relação na

 pr+tica. /uanto maior orem os $ornering *orce e )lip Angle, maior ser+ a adesão do pneu0carro nacurva, possibilitando reali"ar o traçado com maior velocidade. &m contrapartida esses pneusultrapassam o limite de adesão de maneira muito brusca, sem “avisar” o piloto que aver+ umderrape. $oncluímos que para obter melores perormances altos )lip Angle e $ornering *orce sãoideais, porém e'igem mais abilidade do piloto.

Outro conceito importante sobre pneus é o Grip, ou Coefficient of Friction, ou ainda, Atrito.1ma capacidade de ader2ncia intrínseca a cada tipo de pneu que é calculada pela divisão da orcalateral pela perpendicular. Observamos que quanto maior or o valor do 3rip, o veículo a" curvas

mais r+pido, consegue aceleraç4es maiores sem “cantar o pneu” ou mesmo re+5lo, %ustiicando seuuso em carros de alta perormance. 1ma das ormas de aumentar o valor do 3rip é aumentar alargura do pneu, ornecendo uma maior +rea de ader2ncia do mesmo com a superície.

 &'istem 6 possibilidades principais de a%ustar seu valor no mesmo Pneu. A pressão interna,“calibragem”, a temperatura do pneu e a $ambagem 7Camber 8 do veículo. 9odo pneu possui umacalibragem ideal par ater seu 3rip m+'imo, porém por necessidades diversas ele pode ser calibradocom uma pressão dierente. )abe5se que ao aumentarmos a pressão, diminui5se a deormação domesmo e por consequ2ncia o )lip Angle. !iminundo ocorre o contr+rio, mas devemos saber que não

 podemos aumentar a pressão para além da qual temos um grip m+'imo, se não o pneu começa a perder superície de contato com o solo e todas as consequ2ncias negativas que se advém. &mrelação : temperatura do pneu, é sabido que cada tipo possui uma temperatura ideal de utili"ação, naqual o 3rip é m+'imo. ;sso %ustiica os pneus icarem mantidos aquecidos em uma corrida de-rmula <, por e'emplo, para, quando or para a pista, %+ estar praticamente na sua temperatura idealde utili"ação. #ote que caso se%a superaquecido, o pneu se desgasta e perde 3rip vertiginosamente.Por =ltimo indicamos que o ângulo do $amber também inluencia no valor do grip. $om $amber>?, temos o grip m+'imo e quanto maior or o $amber, redu"5se o 3rip, cabendo então aorespons+vel pelos a%ustes do veículo balancear a melor coniguração possível.

&'istem ao menos 6 modos de a%ustar um carro para indu"ir seu comportamento nas curvasdo ponto de vista dinâmico@ Understeer , Oversteer  e Neutral Steer, que seriam os carros que “saemde rente” 7under8, “tr+s” 7over8 ou ainda um meio termo que seria o #eutral )teer. !e maneirasimpliicada podemos di"er que em uma curva, caso os )lip Angle das rodas de tr+s se%am maiores

que da rente, conigura5se um Oversteer. $aso o )lip Angle se%a maior nas rodas da rente,conigura5se um 1ndersteer. 1ma das características que inluenciam nessas possibilidades é o $3do veículo. eículos com $3 pr-'imos da parte rontal tendem a serem 1ndersteer, pr-'imo a partede tr+s, Overteer. $omparativamente um carro com Oversteer conclui uma curva em menor tempodo que com 1ndersteer, porém, a dirigibilidade do veículo com Over é pre%udicada em comparação.!uas são as principais %ustiicativas para isso. 1ma é de nature"a intuitiva. 1m carro com Oversteer ao a"er uma curva e'ige que o piloto vire a direção no sentido oposto ao do traçado para completara curva, isso pode “embaralar” o raciocínio do piloto. Outra e'plicação é que um carro com1ndersteer, caso o piloto demore para mudar a direção na curva, naturalmente o veículo tem o raioda curva alargado, diminuindo a *orça centríuga e assim, acilitando o controle do veículo. )eosse um carro a%ustado em Oversteer, o comportamento seria o oposto. )egundo o livro, o ideal é

apresentar um carro em #eutral )teer e a abilidade do piloto possibilitar+ o carro por ve"es sair emOversteer outras em 1ndersteer.

7/18/2019 Resumo How to Make Your Car Handle

http://slidepdf.com/reader/full/resumo-how-to-make-your-car-handle 2/2

 !e maneira geral, deinimos Caster  como o ângulo entre um ei'o imagin+rio perpendicularao cão e o Steering Pivot Axi, Pino Bestre. /uando a inclinação do ei'o de giro é para rente,consideramos um ângulo positivo, quando para tr+s, negativo. A inluencia, que motiva o a%uste do$aster é a estabilidade direcional do veículo. O $aster é o respons+vel por guiar os pneus de ormaque eles, simultaneamente retornem : direção rontal de descolamento ap-s uma curva ou mesmoao passar por uma pedra ou buraco na pista. 1m $aster desregulado implica em um carro pouco

est+vel na pista. A busca pelo $aster pereito se d+ principalmente pelo peso do carro e o tamanodo diâmetro do pneu. $arros leves diâmetros pequenos de pneus sugerem ângulos do $astermaiores.3eralmente o $aster é positivo, estabelecendo o ponto de carga para rente do ponto decontato da roda com o solo, dessa orma assegura a estabilidade direcional em alta velocidade e oretorno do volante ap-s uma curva, contudo quando esse ângulo é e'cessivamente positivo arapide" com que a direção volta para a posição reta torna5se um incomodo, e o esorço da direçãoaumenta consideravelmente em bai'as velocidades. O contr+rio ocorre com o ângulo negativo, oesorço da direção é bem menor, mas a estabilidade direcional do veículo torna5se um pouco menor.