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RESUMO LIBÂNEO, José Carlos. As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas. In: Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012. Introdução e Analise de dados (páginas: 39 á 54 e das 263 á 270) “A perspectiva de análise dos autores é considerar a escola e sua organização como ponto de convergência entre o sistema de ensino e as práticas pedagógicas na sala de aula. Nesse sentido, o livro destina-se a proporcionar aos futuros professores elementos para uma analise crítico-compreensiva dos fatores condicionadores do sistema de ensino em sua relação com as práticas organizativas, pedagógicas e curriculares da escola.” (LIBÂNEO, 2012, p. 39). Sou composto por três blocos interligados entre si. São eles: a educação escolar no contexto das transformações da sociedade contemporânea; as políticas educacionais, as diretrizes curriculares e a estrutura e organização do ensino; a organização e a gestão de escolas; Conceituando: Políticas Educacionais - A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais do país. Assim, tem muito a ver com o contexto e a organização política de cada sociedade. Este instrumento de implementação dos movimentos e referenciais educacionais se faz presente através da Legislação Educacional. Diretrizes Organizacionais - Instruções ou indicações para se estabelecer um plano, uma ação, um negócio etc. Regulam um traçado ou um caminho a se seguir. Por que se fazer uma análise crítico-compreensiva das relações existentes entre o sistema educativo e as escolas? Primeiramente pelo fato das políticas educacionais e das diretrizes organizacionais e curriculares agregarem ideias, valores, ações, que em sua amplitude influenciam as instituições e seu corpo de profissionais capazes de interferir nas práticas de desenvolvidas no meio ligadas a formação dos alunos. Por sua vez, os profissionais são livres para aderirem ou não a tais políticas e diretrizes, com o intuito propositalmente de formular as práticas a serem desenvolvidas com o sujeito a ser educado, de acordo, com a visão sócio crítico da sociedade.

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RESUMO

LIBÂNEO, José Carlos. As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas. In: Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012.

Introdução e Analise de dados (páginas: 39 á 54 e das 263 á 270)

“A perspectiva de análise dos autores é considerar a escola e sua organização como ponto de convergência entre o sistema de ensino e as práticas pedagógicas na sala de aula. Nesse sentido, o livro destina-se a proporcionar aos futuros professores elementos para uma analise crítico-compreensiva dos fatores condicionadores do sistema de ensino em sua relação com as práticas organizativas, pedagógicas e curriculares da escola.” (LIBÂNEO, 2012, p. 39).

Sou composto por três blocos interligados entre si. São eles:

a educação escolar no contexto das transformações da sociedade contemporânea;

as políticas educacionais, as diretrizes curriculares e a estrutura e organização do ensino;

a organização e a gestão de escolas;

Conceituando:Políticas Educacionais - A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais  do país. Assim, tem muito a ver com o contexto e a organização política de cada sociedade. Este instrumento de implementação dos movimentos e referenciais educacionais se faz presente através da Legislação Educacional.

Diretrizes Organizacionais - Instruções ou indicações para se estabelecer um plano, uma ação, um negócio etc. Regulam um traçado ou um caminho a se seguir.

Por que se fazer uma análise crítico-compreensiva das relações existentes entre o sistema educativo e as escolas?

Primeiramente pelo fato das políticas educacionais e das diretrizes organizacionais e curriculares agregarem ideias, valores, ações, que em sua amplitude influenciam as instituições e seu corpo de profissionais capazes de interferir nas práticas de desenvolvidas no meio ligadas a formação dos alunos. Por sua vez, os profissionais são livres para aderirem ou não a tais políticas e diretrizes, com o intuito propositalmente de formular as práticas a serem desenvolvidas com o sujeito a ser educado, de acordo, com a visão sócio crítico da sociedade. Nessa perspectiva, os profissionais não apenas devem estar aptos a desenvolver habilidades referentes a prática docente, mas sim conhecer as políticas e as diretrizes e fazer uso consciente das mesmas, e assim ser capas de atuar ativamente nas transformações existentes na escola.

Como os traços neoliberais acabam afetando a educação?

De acordo com essa doutrina neoliberal, o desenvolvimento social é desenvolvido e garantido a partir do desenvolvimento econômico, que se movimentam por meio do desenvolvimento técnico-científico. Ou seja, esse modelo de sistema econômico adotado leva em consideração primeiramente, as orientações economicistas e tecnocráticas, deixando as relações sociais e humanas em segundo plano. Dessa forma, influencia na formação e atuação dos sujeitos envolvidos no processo de educacional.

Com certeza, atualmente contamos com um anova visão de educador, que não mais se encaixa naquele perfil de “meros repassadores de informação” e sim, um agente inovador no processo pedagógico, curriculares e organizacionais, participantes ativos e

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reflexivos. E por esse motivo ressalta-se a necessidade de uma formação inicial e continuada.

Breve história dos estudos disciplinares relacionados a à estrutura e organização do ensino.

1939 - Estruturação do curso de Pedagogia: preocupação com aspectos legais e administrativos da escola;

Parecer nº 292/1962: Disciplina Elementos da Administração Escolar, tinha o objetivo de levar o aluno a conhecer a escola em que irá atuar, seus objetivos, sua estrutura e os principais aspectos de seu funcionamento;

1968 Lei nº 5.540/1968 – inclusão de novas disciplinas, onde o aspecto administrativo era predominante;

1980 – disciplinas com denominações diferentes, contudo pouco alteradas no tocante a Administração e à Estrutura e Funcionamento do Ensino;

Avaliação da Educação Básica

• O que é? É um conjunto de sistemas de avaliação do ensino brasileiro, desenvolvido e gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, autarquia do Ministério da Educação (MEC).

• Pra que serve? Serve para acompanhar a evolução do desempenho dos alunos e dos diversos fatores incidentes na qualidade e na efetividade do ensino ministrado nas escolas, possibilitando a definição de ações voltadas para a correção das distorções identificadas e o aperfeiçoamento das práticas e dos resultados apresentados pelas escolas e pelo sistema de ensino brasileiro.

Instrumentos de Avaliação Nacional: testes padronizados e questionários

Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb (1994): Aplicado na 4ª e na 8ª série do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Foco em leitura e resolução de problemas.

Exame Nacional do Ensino Médio – Enem (1998): Aplicado a concluintes do Ensino Médio com o objetivo de aferir índices de desempenho escolar e utilizá-los na reestruturação dos currículos desse nível de ensino.

Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Enccja (2002): Avaliar habilidades e competências de jovens e adultos que não frequentam a escola na idade própria.

Prova Brasil – (2005): Aplicado no 5º e 9º ano do ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio.

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Provinha Brasil – (2005): Aplicado no 2º ano do ensino fundamental, oferece a professores e gestores escolares um instrumento que permite avaliar e melhorar a qualidade da alfabetização de letramento inicial.

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb (2007): Medir a qualidade de cada escola e cada rede de ensino, avalia se o aluno aprendeu, não repetiu de ano e frequentou a sala de aula.

Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente – (2010): Visa avaliar conhecimentos, competências e habilidades de profissionais que tenham concluído ou estejam concluindo curso de formação inicial para docência.