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FICHEIRO: 768-P161-EIA-RNT_D EN / ER 218 - Ponte sobre o Rio Maças e Acessos Projeto de Base ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL JANEIRO / 2019 RESUMO NÃO TÉCNICO

RESUMO NÃO TÉCNICO · 2019-02-12 · O RNT resume os aspetos mais importantes do EIA e encontra-se escrito numa linguagem que se pretende acessível à generalidade dos potenciais

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FICHEIRO: 768-P161-EIA-RNT_D

EN / ER 218 - Ponte sobre o Rio Maças e Acessos

Projeto de Base

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

JANEIRO / 2019

RESUMO NÃO TÉCNICO

EN / ER 218 Ponte sobre o Rio Maçãs e acessos Projeto base

P16.1 - ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA) Resumo Não Técnico

Ficheiro: 768-P161-RNT Maçãs_D.docx

HISTORIAL DE ALTERAÇÕES

Revisão Data Descrição das Alterações

Versão inicial 2016-03-21

Elaborado por: Triede/TPF Planege Verificado por: FJV/MOB

Revisão 2016-11-23

Elaborado por: Triede/TPF Planege Verificado por: FJV/MOB

Revisão 2017-02-15

Elaborado por: Triede/TPF Verificado por: FJV/MOB

Revisão 2018-06-20

Elaborado por: Triede/TPF Verificado por: FJV/MOB

Revisão 2019-01-16

Elaborado por: Triede/TPF Verificado por: FJV/MOB

Elaborado por: Verificado por:

Elaborado por: Verificado por:

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EN / ER 218 PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

PROJETO BASE P16.1 - ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA)

RESUMO NÃO TÉCNICO

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

2 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................... 4

3 OBJETIVOS DO PROJETO ..................................................................................................... 5

4 ANTECEDENTES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................................ 7

5 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO .................................................................................... 12

5.1 Traçado ................................................................................................................................. 12

5.2 Ponte sobre o rio Maçãs ..................................................................................................... 13

5.3 Viaduto entre o km 0+580 e o km 0+810 ............................................................................ 14

5.4 Drenagem .............................................................................................................................. 15

5.5 Terraplenagens .................................................................................................................... 16

5.6 Pavimentação ....................................................................................................................... 16

6 CARATERIZAÇÃO DO ESTADO ATUAL DO AMBIENTE................................................... 17

7 PRINCIPAIS EFEITOS (IMPACTES) DO PROJETO ............................................................ 28

8 MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO E MONITORIZAÇÃO ............................................................. 32

9 CONCLUSÕES ....................................................................................................................... 36

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Comparação entre a solução A e B. ........................................................................ 8

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Quadro 2 – EN/ER218 – Movimento de terras das três soluções apresentadas no Estudo de Viabilidade das soluções de traçado para a nova travessia EN/ER 218 entre Carção e Vimioso. ................................................................................................................................................. 10 Quadro 3 – Comparação entre as Três Soluções apresentadas no estudo de Viabilidade. ...... 10 Quadro 4 – Soluções alternativas para a Ponte sobre o rio Maçãs. ......................................... 11 Quadro 5 – Condicionantes ao uso do solo identificadas na área de estudo do projeto. .......... 26

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Distrito, Concelho e freguesias abrangidos pelo projeto em estudo. .......................... 4 Figura 2 – Traçado da atual EN/ER 218 entre as povoações de Carção e Vimioso. .................. 6 Figura 3 – Soluções de traçado do projeto EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs apresentadas no início do desenvolvimento do Projeto. ................................................................................... 7 Figura 4 – Soluções apresentadas no Estudo de Viabilidade das soluções de traçado para a nova travessia EN/ER 218 entre Carção e Vimioso. ........................................................................... 9 Figura 5 – Alçado lateral da Ponte sobre o rio Maçãs (em cima) e corte longitudinal (em baixo). ................................................................................................................................................. 14 Figura 6 – Características do Viaduto situado entre km 0+580.00 e km 0+810.00. .................. 15 Figura 7 – Aspeto geral da ocupação do solo da área de estudo. ............................................ 17 Figura 8 – Rio Maçãs. .............................................................................................................. 18 Figura 9 – Aspeto geral da morfologia e geologia da área de estudo e sua envolvente. ........... 19 Figura 10 – Áreas classificadas na proximidade da área de implementação do projeto (a amarelo). .................................................................................................................................. 20 Figura 11 – Exemplos de Olival, de Vinha e de Pinhal na área de estudo. ............................... 20 Figura 12 – Exemplos de Pilriteiro e de Carvalho-negral existentes na área em análise. ......... 21 Figura 13 – Ocorrências n.º 1, n.º 4, n.º 5 e n.º 6, localizadas na área de incidência do projeto. ................................................................................................................................................. 22 Figura 14 – Aspeto geral da paisagem envolvente à área de estudo (UP - Zona planáltica (A) e UP -Vale do Rio Maçãs (B)). .................................................................................................... 23 Figura 15 – Modelo Digital de terreno antes da construção da ponte. ...................................... 24 Figura 16 – Modelo Digital de terreno após a construção da ponte. ......................................... 24 Figura 17 – Vista da estrada margem direita (da Povoação de Carção). .................................. 25 Figura 18 – Vista da estrada margem direita (da atual EN 218 do lado do Vimioso). ............... 25

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1 INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT) do Estudo de Impacte Ambiental

(EIA) do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos”, em fase de projeto base.

O RNT resume os aspetos mais importantes do EIA e encontra-se escrito numa linguagem que

se pretende acessível à generalidade dos potenciais interessados, de modo a que estes possam

participar na designada “Consulta Pública” do EIA.

Sugere-se, para um esclarecimento mais pormenorizado, a consulta do EIA completo,

disponibilizado na Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O projeto em apreciação é da responsabilidade da empresa Infraestruturas de Portugal

Engenharia, S.A..

A Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.) é a entidade licenciadora do Projeto da “EN/ER 218

– Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos”, sob a tutela do Ministério do Planeamento e das

Infraestruturas.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei

n.º 47/2014, de 24 de março e pelo Decreto-Lei n.º 179/2015, de 27 de agosto, que estabelece

o regime jurídico do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), o projeto da “EN/ER

218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” encontra-se sujeito a uma Avaliação de Impacte

Ambiental (AIA) por se enquadrar nos critérios definidos no Anexo II do referido diploma,

nomeadamente por se desenvolver em “Áreas Sensíveis”: Rede Natura 2000 – Sítio de Interesse

Comunitário “Rios Sabor e Maçãs” (PTCON0021) e na Zona de Proteção Especial “Rios Sabor

e Maçãs” (PTZPE0037).

A área de estudo para a implementação do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs

encontra-se abrangida pela Zona de Proteção do Património Natural (ZPPN de Vimioso) onde

são implementadas medidas compensatórias (zonas de caça condicionada, pastagens criadas,

clareiras criadas, unidades de bebedouros e comedouros instalados em território de Águia-real,

Águia-de-Bonelli ou Abutre do Egipto) e programas de monitorização (avifauna e quirópteros)

relativos ao Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor (AHBS).

O EIA foi elaborado pela empresa TPF - CONSULTORES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA,

S.A., e foi desenvolvido no período compreendido entre setembro de 2015 e junho de 2018.

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2 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

O projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” localiza-se no concelho do

Vimioso (freguesias do Carção e do Vimioso), no distrito de Bragança.

Para efeitos de Planeamento e Ordenamento do Território, o concelho de Vimioso integra-se na

Região Norte (NUT, nível II) e na Sub-região Alto de Trás-os-Montes (NUT III). Na figura seguinte

apresenta-se a localização da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” relativamente

ao concelho e freguesias abrangidas.

Fonte: CAOP, 2015.

Figura 1 – Distrito, Concelho e freguesias abrangidos pelo projeto em estudo.

®

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3 OBJETIVOS DO PROJETO

Com o Projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” pretende-se encurtar a

distância e o tempo de viagem, bem como a segurança em que esta é realizada, entre as

povoações de Carção e Vimioso, visto que a atual EN218 apresenta um traçado bastante

sinuoso, acompanhando as curvas de nível oferecidas pela difícil orografia do terreno e uma

extensão de cerca de 9,5 km. Esta nova ligação irá constituir um acesso privilegiado, reduzindo

as distâncias de percurso entre todo o planalto Mirandês e a sede de distrito de Bragança.

O trecho em estudo é uma variante à EN218 com o qual se pretende obter uma redução de cerca

de 5 km na ligação entre Carção e Vimioso. Desenvolve-se essencialmente em meio rural,

ocupando essencialmente zona florestal, sendo que o perfil transversal desta via será constituído

por uma faixa de rodagem de 7,00 m e bermas exteriores de 1,00 m pavimentadas e terá uma

extensão de aproximadamente 3,2 km.

A atual EN/ER 218 integra a Rede Rodoviária Nacional Complementar definida no Plano

Rodoviário Nacional a ligação desde Carção até Miranda do Douro, constituindo o acesso ao IP4

a partir de todas as localidades servidas por este eixo viário.

No que concerne à zona da travessia sobre o Rio Maçãs a EN/ER 218, caracteriza-se por

apresentar um traçado bastante sinuoso (Figura 2) dado que tem de vencer o grande desnível

existente entre as encostas onde se localizam as povoações de Carção e de Vimioso. É ainda

uma zona propícia à criação de gelo na plataforma da estrada, tendo presente que o traçado se

desenvolve “agarrado” à encosta acompanhando as curvas de nível, o que implica que a luz do

sol não incida diretamente em grande parte do traçado, principalmente durante o inverno.

O gelo que se forma na plataforma da estrada tem levado à ocorrência de alguns acidentes de

viação na EN/ER 218, com feridos graves.

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Fonte: Plano Diretor Municipal do Vimioso (2015).

Figura 2 – Traçado da atual EN/ER 218 entre as povoações de Carção e Vimioso.

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4 ANTECEDENTES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Como antecedentes ao projeto em estudo, refere-se que o EIA agora apresentado envolveu uma

primeira fase (Estudo de Viabilidade Ambiental), que permitiu uma pré-avaliação de

condicionantes e dos possíveis efeitos (impactes) esperados na área de estudo, de forma a

proceder à escolha dos locais onde se poderia implementar o Projeto.

Assim, no início do desenvolvimento do Projeto foram equacionadas duas soluções: a Solução A,

com início na atual EN218, na continuidade de uma variante de construção recente que

atualmente entronca na EN218 naquele ponto; e a Solução B, cuja ligação à EN218 se faria a

nascente da Solução A, afastada cerca de 500 metros, conforme se pode observar na figura

seguinte.

Fonte: World Imagery - Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX,

Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community.

Sistema de Coordenadas: Datum 73 Hayford Gauss IGeoE.

Figura 3 – Soluções de traçado do projeto EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs apresentadas no início do desenvolvimento do Projeto.

No Quadro seguinte efetua-se a comparação entre as duas Soluções A e B que só difere no

início do traçado.

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Quadro 1 – Comparação entre a solução A e B.

CRITÉRIOS DE BASE PARA ESCOLHA DA SOLUÇÃO SOLUÇÃO A SOLUÇÃO B

Atravessamento de Áreas Classificadas como

Reserva Agrícola Nacional 470 m de extensão 180 m de extensão

Atravessamento de Áreas Classificadas como

Reserva Ecológica Nacional

Todo o troço com exceção

dos 325 m iniciais

Todo o troço com exceção dos

570 m iniciais

Afetação de Áreas Agrícolas existentes na

envolvente da povoação de Carção

Afetação de vários olivais,

pomares e vinha

Afetação marginal de dois

olivais e de uma zona de

cultura de sequeiro

Reformulação do entroncamento atualmente

existente que irá implicar a afetação de uma

propriedade agrícola vedada com um muro

Com afetação desta área Sem afetação desta área

Após o abandono da Solução A, com os elementos disponíveis desenvolveram-se 3 (três)

soluções, das quais as condicionantes mais relevantes foram a amarração da ponte na encosta

do lado do Vimioso, a orografia bem como a inclinação do trainel de 6%, conforme está previsto

nas Normas de Traçado, para a velocidade base de 70 km/h, que é velocidade considerada na

definição geométrica das soluções apresentadas.

O ponto de partida proposto para as três soluções foi o mesmo (o da Solução B apresentada

anteriormente), aproveitamos um alinhamento reto na atual EN218, a seguir a uma curva à

direita, passando o cruzamento com a Variante de Carção, junto ao cemitério, e inflete para Sul

através de uma curva para a direita de raio R=250 m, seguido de um alinhamento reto (Figura 4).

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Fonte: World Imagery - Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community. Sistema de Coordenadas: Datum 73 Hayford Gauss IGeoE. Figura 4 – Soluções apresentadas no Estudo de Viabilidade das soluções de traçado para a nova

travessia EN/ER 218 entre Carção e Vimioso.

Entre o km 0+580 e o km 0+810, destas soluções, para transpor a zona de matos para a cumeada

em frente seria necessário efetuar um aterro de grandes dimensões (cerca de 35 m de altura), o

que iria implicar a afetação de uma linha de água e de um caminho existente. O restabelecimento

do caminho teria que ser feito através de uma PA (Passagem Agrícola) com uma extensão

aproximada de 130 m e a linha de água através de uma PH (Passagem Hidráulica) circular.

Essa linha de água, de escorrência para Leste até ao rio Maçãs, tem nas suas margens alguns

exemplares arbóreos de grande dimensão como Eucaliptos e Vidoeiros, e outros de médio porte

como Pinheiro e Castanheiros (em particular na porção jusante), sempre acompanhados por

vegetação herbácea e/ou arbustiva. No entanto, grande parte das margens encontra-se ocupada

por olivais (podendo estar associado a matos de reduzida dimensão), em especial na porção

média e final do curso de água. Assim, para evitar a afetação desta área propôs-se a construção

de um viaduto entre o km 0+580 e o km 0+810.

A construção deste viaduto irá permitir a criação de mais um local de passagem para a fauna,

minimizando-se o efeito barreira que será criado pela construção do projeto.

Na análise das três soluções foi também tida em consideração os aspetos relativos à

terraplenagem (escavação e aterro) que estariam envolvidos na execução de cada uma das

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soluções, considerando-se nesta fase os taludes de escavação e aterro uma inclinação de 1/1.5

(V/H), verificando-se que a solução 3 iria implicar um menor volume de escavação e aterro,

minimizando-se os impactes associados ao projeto (Quadro 2). Tendo sido o presente projeto

desenvolvido com base na solução 3 do Estudo de Viabilidade Ambiental, para a solução com

viaduto (ver Quadro 2, a solução assinalada a vermelho).

Quadro 2 – EN/ER218 – Movimento de terras das três soluções apresentadas no Estudo de Viabilidade das soluções de traçado para a nova travessia EN/ER 218 entre Carção e Vimioso.

SOLUÇÃO

SEM VIADUTO COM VIADUTO

ESCAVAÇÃO ATERRO DIFERENÇA

ESCAVAÇÃO/ATERRO ESCAVAÇÃO ATERRO

DIFERENÇA

ESCAVAÇÃO/ATERRO

1 178634 266759 -88125 178634 48789 129845

2 280969 232943 48026 280969 20790 260179

3 132482 279211 -146729 139423 68673 70750

Dada a proximidade existente entre as três soluções a nível ambiental considerou-se que as três

soluções seriam praticamente equivalentes, com exceção das situações referidas de seguida.

Quadro 3 – Comparação entre as Três Soluções apresentadas no estudo de Viabilidade (fase prévia do projeto base).

Solução Aspetos Ambientais que levaram à escolha da Solução 3

1 Aproximava mais da ocorrência patrimonial n.º 1 (identificada no primeiro levantamento de campo

do património)

2 Maior afetação da mancha florestal quando comparada com as outras soluções.

3 Permita um maior afastamento das ocorrências patrimoniais identificadas e uma menor afetação da

mancha florestal

Para além do traçado da via, foram estudadas 6 soluções alternativas para a Ponte sobre o rio

Maçãs, tendo-se em todas as soluções procurado garantir a proteção da obra relativamente aos

efeitos associados à presença da água e assegurar a continuidade dos sistemas hídricos

existentes, para preservar as características das zonas associadas às linhas de água.

Após o estudo de cinco soluções alternativas (as cinco primeiras indicadas no Quadro 4), foi

possível constatar que poderiam surgir dificuldades associadas à execução de um pilar na zona

da encosta Poente, na proximidade do centro do vale, uma vez que o talude possui um declive

da ordem de 1:1. Por um lado, a execução da fundação suscitou preocupações relativamente à

execução das operações de escavação e de estabilização do talude. Foi ainda possível confirmar

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no local as extremas dificuldades de acesso a esta região. Em suma, seria necessário considerar

um custo de obra acrescido, associado à execução de qualquer pilar localizado nessa mesma

região, que seria bastante desvantajoso para qualquer uma das soluções analisadas

inicialmente.

Face ao exposto, foi estudada uma solução que evitasse que qualquer pilar se insira na zona da

encosta Poente, na proximidade do leito do Rio Maçãs (a solução 6 indicada no quadro seguinte).

Salienta-se ainda que a localização dos pilares foi condicionada no sentido de evitar qualquer

interação entre estes elementos e o leito de cheia do rio Maçãs.

Quadro 4 – Soluções alternativas para a Ponte sobre o rio Maçãs.

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5 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO

5.1 Traçado

O trecho em estudo é uma variante à EN218 com o qual se pretende obter uma redução de cerca

de 5 km na ligação entre Carção e Vimioso. Desenvolve-se em meio rural ocupando

essencialmente área florestal, sendo que o perfil transversal desta via será constituído por uma

faixa de rodagem de 7,00 m e bermas exteriores de 1,00 m pavimentadas.

A variante à EN218, em estudo, com uma extensão aproximada de 2,9 km atravessa o vale do

rio Maçãs, o qual se caracteriza por ser bastante profundo e encaixado. Tem o seu início na

EN218 a Nascente de Carção, a seguir ao entroncamento com a variante a Carção, prossegue

vencendo o vale através de uma nova ponte e termina na ER218 na entrada Poente de Vimioso.

O traçado da nova via apresenta características geométricas que garantem a velocidade base

de 70 km/h, sendo que pontualmente essa velocidade foi reduzida a 60km/h.

As ligações à rede viária existente serão do tipo de nível, prevendo-se apenas a necessidade de

executar duas ligações, uma no início e outra no final do traçado que estabelecerá a ligação

entre a nova via e atual EN/ER 218.

O traçado tem início ao km 46+900, aproximadamente, da atual EN 218, aproveitando-se um

pequeno troço reto existente, infletindo para Sul. Entre o km 0+580 e o km 0+810, para transpor

uma zona de vale muito acentuado, será construído um viaduto com cerca de 230 m de extensão.

Com este viaduto, com cerca de 35 m de altura, fica assegurada a transposição de uma

importante linha de água assim como de um caminho antigo que promovia a ligação entre

Vimioso e Carção através da ponte antiga sobre o rio Maçãs.

O traçado prossegue em direção à travessia do rio Maçãs através de uma conjugação de curvas

e contracurvas. Segue-se um alinhamento reto com uma extensão de cerca de 638 m, troço este

que faz a travessia sobre o rio Maçãs.

A ligação à atual estrada EN 218, que segue para Vimioso, é feita através de uma curva de raio

R=180 m para a direita seguida de uma curva para a esquerda de raio R=150 m.

Quer no início, quer no fim do traçado, as ligações à atual EN 218 são feitas por intermédio de

entroncamentos de nível, permitindo as viragens à esquerda e à direita, em ambos os sentidos.

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As ligações à rede viária existente serão do tipo de nível, prevendo-se apenas a necessidade de

executar duas ligações, uma no início e outra no final do traçado que estabelecerá a ligação

entre a nova via e atual EN/ER 218.

No âmbito do projeto foi efetuado um estudo de tráfego, que prevê para o ano de 2050 um tráfego

médio diário entre 1705 a 2633 veículos no futuro traçado em contraste com os atuais 1078

veículos que circulam no troço da atual EN 218, que o projeto vem substituir.

5.2 Ponte sobre o rio Maçãs

A obra de arte especial, Ponte sobre o rio Maçãs, terá que comportar um perfil transversal da via

constituído por duas faixas de rodagem em sentidos opostos, com uma largura total de 12.00 m.

A obra de arte possui um comprimento total entre encontros de 800.0 m, distribuídos da seguinte

forma: 90.0 + 160.0 + 180.0 + 160.0 + 135.0 + 75.0 = 800.0 m.

A sucessão de vãos proposta dependeu em grande medida dos condicionamentos hidrológicos

relativamente à localização do leito de cheia do Rio Maçãs, bem como do processo construtivo.

A estrutura do tabuleiro corresponde ao caixão em betão armado e pré-esforçado, com um valor

mínimo da altura do caixão de 4.5 m (L/h = 30 a 40 nos vãos interiores).

Os pilares possuem uma secção transversal rectangular vazada. Os pilares P1, P2, P4 e P5

possuem uma espessura de 0.45 m e as dimensões exteriores crescem na proporção 1:75

(direção longitudinal) e 1:40 (direção transversal).

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Figura 5 – Alçado lateral da Ponte sobre o rio Maçãs (em cima) e corte longitudinal (em baixo).

O processo construtivo deverá recorrer à técnica dos avanços sucessivos que corresponde à

betonagem sucessiva de troços (aduelas) a partir dos pilares, em consola, recorrendo a “carros”

de avanços que são colocados sobre a estrutura já betonada e suspendem a cofragem para a

execução da aduela seguinte.

5.3 Viaduto entre o km 0+580 e o km 0+810

Este viaduto, com uma extensão total de 230 m, apresenta uma solução de tabuleiro em laje

vigada com 8 vãos, de acordo com a seguinte distribuição: 25.0 + 6 x 30.0 + 25.0 = 230.0 m

A solução estrutural preconizada para a superestrutura corresponde a uma laje vigada, com duas

vigas longitudinais, em betão armado e pré-esforçado.

As vigas possuem uma altura de 2.15m (esbelteza L/h = 14) e estão afastadas entre eixos de

6.60 m. O tabuleiro possui uma largura total de 12.0 m e a sua espessura é variável.

O tabuleiro será apoiado em pilares de betão armado. Em cada alinhamento de apoio existirão

dois fustes cilíndricos com 1.60 m de diâmetro.

Na execução de encontros e pilares prevê-se a adoção de processos construtivos correntes.

Relativamente ao tabuleiro, este será executado através de segmentos de vão, estando as juntas

de construção situadas aproximadamente a 1/5 de vão. Tendo em conta a distância entre o

tabuleiro e o nível do terreno, prevê-se que a construção adote um cimbre apoiado no terreno

para execução dos tramos de extremidade.

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Figura 6 – Características do Viaduto situado entre km 0+580.00 e km 0+810.00.

5.4 Drenagem

Prevê-se a construção de cinco passagens hidráulicas, com diâmetro variável entre 1,0 e 1,2 m,

e o prolongamento e/ou retificação da localização de uma passagem hidráulica existente na via

de ligação - EN218. Os órgãos do sistema de drenagem que constituem a drenagem transversal

foram dimensionados para a cheia com período de retorno de 100 anos.

Nos taludes de escavação estão previstas valas de crista para intercetam as águas provenientes

dos terrenos envolventes à estrada, a fim de evitar problemas de erosão dos taludes. No caso

de grandes taludes de escavação, a fim de evitar a sua erosão ou mesmo escorregamento

superficiais devido às águas que caem sobre eles, estão previstas banquetas.

Nas zonas de aterro, sempre que o escoamento natural das águas venha a ser intercetado pelo

terrapleno da estrada, ou quando a evacuação das águas provenientes da drenagem da

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plataforma não se puder fazer em lençol através dos terrenos adjacentes ou diretamente em

linhas de água, deverão ser construídas valas de pé de talude.

Para proteger os taludes de aterro, com alturas superiores a 3.0 m, da erosão provocada pelas

águas escorridas da plataforma, estão previstas valetas de bordadura.

5.5 Terraplenagens

O volume de terraplenagens corresponde a 139.423m3 de solos provenientes das escavações,

sendo necessários 68.673 m3 de solos para os aterros, do que resulta um excedente de terras

de 70.750 m3.

Associadas às escavações, serão aplicadas valetas em betão com 1,2 m de largura, tendo as

transições para os taludes uma largura de 1 m. Os boleamentos para os taludes de aterro serão

constituídos por uma transição de 0,75 m de largura. Quer em aterro, quer em escavação a

inclinação dos taludes previsto é de 1:1.5 (V/H).

5.6 Pavimentação

As estruturas de pavimento propostas são do tipo flexível, constituídas por camadas de desgaste

e de regularização em misturas betuminosas assentes sobre duas camadas em agregado britado

de granulometria extensa.

Para a camada de desgaste será adotado um betão betuminoso, o que constitui uma solução

tradicional, que permite assegurar adequadas características superficiais para o pavimento da

faixa de rodagem.

Para a camada de regularização da Plena Via, e em face das condições de tráfego, opta-se pela

utilização de macadame betuminoso, em detrimento da utilização de uma mistura betuminosa

densa.

Dado que as condições de tráfego de veículos pesados não são particularmente agressivas opta-

se pela utilização de betumes 50/70 nas misturas betuminosas fabricadas a quente.

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6 CARATERIZAÇÃO DO ESTADO ATUAL DO AMBIENTE

A descrição do estado atual do ambiente consiste na caracterização da área de estudo,

constituindo a análise aqui apresentada uma descrição sumária das diferentes áreas temáticas

(fatores ambientais) analisadas com maior detalhe no Relatório Síntese do EIA: clima; ocupação

do solo, recursos hídricos (superficiais e subterrâneos), geologia e geomorfologia, solos,

componente biológica, património histórico-cultural; paisagem; instrumentos de planeamento;

componente social; qualidade do ar, ambiente sonoro e produção de resíduos.

CLIMA

O projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” insere-se numa região onde o

clima é classificado como clima temperado (temperatura média anual do ar a rondar os 11,9°C)

húmido (precipitação anual total média a rondar os 741,1 mm) com Verão seco e temperado

(temperatura média do ar no mês mais quente a rondar os 20,7ºC).

OCUPAÇÃO DO SOLO

O trabalho de campo efetuado permitiu verificar que a área de estudo é ocupada por áreas

agrícolas, floresta e meios seminaturais, isto é, matos baixos e rocha nua. As áreas artificiais

(espaço urbano, via de comunicação e áreas improdutivas) e as superfícies com água (que no

corredor em estudo corresponde ao rio Maçãs) apenas representam uma pequena percentagem

na área estudada.

Figura 7 – Aspeto geral da ocupação do solo da área de estudo.

RECURSOS HÍDRICOS

A área de implantação do Projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos”

encontra-se inserida na Bacia Hidrográfica do Douro, na sub-bacia do Rio Sabor, e na bacia do

rio Maçãs.

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Conforme referido anteriormente é âmbito do presente projeto construir uma ponte que irá

permitir a travessia do rio maçãs entre as povoações de Carção e Vimioso.

Figura 8 – Rio Maçãs.

Na envolvente alargada da área em estudo verifica-se a existência de várias infraestruturas de

abastecimento público de água, nomeadamente reservatórios, estação elevatória de águas para

abastecimento e adutoras.

Na zona em estudo os recursos aquíferos subterrâneos são pobres (50 m3/(dia.km2)). Apesar de

estar numa região em que a precipitação média anual é elevada (da ordem dos 600 a 800 mm),

devido ao declive acentuado da região e às formações geológicas ocorrentes, predomina a

escorrência superficial relativamente à infiltração (escoamento superficial entre os 150 a 200

mm).

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

O concelho de Vimioso situa-se no Planalto Mirandês e faz parte da Terra Fria Transmontana. É

um concelho de paisagem acidentada, atravessado pelos vales profundos dos rios Angueira,

Maçãs e Sabor, sendo que a área em estudo para a implantação do projeto da “EN/ER 218 –

Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” localiza-se no vale encaixado do rio Maçãs. A paisagem

neste local é diversificada e expressiva, num constante confronto entre as serras, os planaltos e

os vales encaixados.

A área em estudo localiza-se no Complexo Parautóctone que engloba uma série de unidades

metassedimentares de baixo grau metamórfico, mais especificamente na Formação dos Xistos

e Grauvaques Culminares.

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Figura 9 – Aspeto geral da morfologia e geologia da área de estudo e sua envolvente.

A área de estudo, na sua zona mais ocidental, sobrepõe-se ao limite da área de prospeção e

pesquisa de Argozelo que se encontra atribuída à EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro

desde 2012.

Foi consultado o sítio da ProGEO-Portugal, no que respeita ao Inventário de Sítios com Interesse

Geológico (Geo-Sítios), através do qual foi possível verificar que a área de estudo não atravessa

nenhum desses sítios.

SOLOS

Na área de estudo, a maioria dos solos presentes apresentam baixa capacidade para o uso

agrícola, encontrando-se classificados como classe F (utilização não agrícola, com aptidão

florestal), verificando-se apenas pequenas manchas pontuais de áreas que apresentam maior

aptidão para a atividade agrícola, e por conseguinte, integradas na Reserva Agrícola Nacional

(RAN).

COMPONENTE BIOLÓGICA

A área de implantação do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” está na

quase totalidade localizada em áreas classificadas, importantes para a conservação da natureza,

nomeadamente a Zona de Proteção Especial “Rios Sabor e Maçãs” (PTZPE0037; a azul) e o

Sítio de Interesse Comunitário “Rios Sabor e Maçãs” (PTCON0021; a vermelho).

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Fonte: World Imagery - Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community Figura 10 – Áreas classificadas na proximidade da área de implementação do projeto (a amarelo).

A área de estudo apresenta uma diversidade considerável de espécies arbóreas, arbustivas e

herbáceas, com uma sucessão de áreas de culturas intensivas (como olival e soutos), zonas de

cultivo de herbáceas, áreas de matos rasteiros, zona ripícola com folhosas, e zona de carvalhos

e pinheiros. Esta diversidade está claramente associada à ausência da exploração de parte da

área pelas atividades humanas.

Assim, no estrato arbustivo é possível encontrar monoculturas de Oliveira, Pinheiro, Castanheiro,

Videira. No entanto, presentemente ocorrem parcelas em que cada uma das culturas não

aparece isolada, mas em associação.

Figura 11 – Exemplos de Olival, de Vinha e de Pinhal na área de estudo.

Foram ainda detetados vários espécimes de Pilriteiros, de Carvalho-negral, de Azinheira e de

Carvalho-cerquinho, em especial nas vertentes viradas a nascente e a sul. Nas margens do rio

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Maçãs, a densa vegetação existente inclui grandes exemplares de Freixos, e de Amieiros,

espécies arbóreas que se localizam principalmente nas várzeas de margens dos cursos de água,

em especial nas terras de aluvião.

Figura 12 – Exemplos de Pilriteiro e de Carvalho-negral existentes na área em análise.

Uma grande parte do corredor em estudo encontra-se ocupado com uma vegetação arbustiva

baixa, pontuada com alguns espécimes arbóreos já referidos anteriormente, com prevalência de

Pinheiros-bravos e Oliveira.

Salienta-se ainda a presença de núcleos de uma espécie vegetal com interesse conservacionista

o Dragão-das-arribas (Antirrhinum lopesianum), sendo que o mais próximo se encontra a cerca

de 3,4 m da área de escavação da futura estrada. Na envolvente (até 200 m do eixo da estrada)

estão identificados 12 núcleos desta planta.

Na área de estudo foram identificados 8 habitats naturais de interesse da comunidade cuja

conservação exige a designação de zonas especiais de conservação, incluídos no Anexo B-I do

Decreto-Lei n.º 156-A/2013, de 8 de novembro. No entanto, estes habitats apresentam-se em

bolsas, concentradas e com áreas bastante diminutas na área em análise.

Verifica-se que nenhum dos habitats presentes tem um carácter prioritário para a sua

conservação, e que os habitats presentes fazem parte do grupo dos Habitats de Água Doce

(nomeadamente, habitats 3260 e 3280, na envolvente do rio Maçãs), dos Matos Esclerófitos

(habitat 5330), dos Habitats Rochosos e Grutas (habitats 8220 e 8230), e das Florestas, estando

estes divididos em Florestas mediterrânicas caducifólias (habitat 9260) e em Florestas

esclerofilas mediterrânicas (habitats 9330 e 9340).

Como parte do projeto da ponte sobre o rio Maçãs e respetivos acessos se situa em território do

Sítio de Interesse Comunitário “Rios Sabor e Maçãs” e da Zona de Proteção Especial com o

mesmo nome, o tipo de comunidades faunísticas presentes é muito elevada, em termos

conservacionistas, aliando-se a fraca pressão antropogénica e uma reduzida perturbação tanto

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de pessoas como de veículos. Foram avaliados vários grupos de animais, sendo que em todos

estes, os grupos de vertebrados estão representados com várias espécies protegidas pelas leis

portuguesa e comunitária, como por exemplo Panjorca e Bordalo (Peixes), Sapo-parteiro-ibérico

(Anfíbios), Cágado-mediterrânico e Lagarto (Répteis) e Toupeira-de-água, Gato-bravo, Morcego-

de-ferradura-pequena, Morcego-de-ferradura-mediterrânico ou Morcego-de-ferradura-grande

(Mamíferos). No entanto, a quase totalidade das espécies observadas e inventariadas na área

em estudo é de ocorrência comum e alargada no território português continental.

A presença na área em estudo de Lobo foi avaliada como “provável”, não tendo sido encontradas

referências da presença do estabelecimento de alcateias dentro do perímetro. No entanto, devido

à intensa mobilidade da espécie, e à qualidade e diversidade de biótopos, é provável que a área

funcione como local de passagem entre alcateias, cujos centros de atividade se localizam em

redor (numa macro-escala).

A fixação da Zona de Proteção Especial “Rios Sabor e Maçãs” em parte da área em análise

relaciona-se com a diversidade de espécies de aves presentes, algumas delas com elevado

interesse conservacionista. Estão descritas para a área 8 espécies de aves cujo estatuto de

ameaça é elevado (Cegonha-negra, Milhafre-real, Abutre do Egipto, Tartaranhão-caçador,

Águia-real, Ógea, Cuco-rabilongo e Chasco-ruivo). Além destas, estão descritas na área

77 espécies diferentes de aves, a maioria pequenos Passeriformes, comuns em Portugal

Continental. Algumas das espécies que vivem nas rochas têm ninhos perto do local em estudo,

no entanto apenas um dos ninhos (de Águia-real) se encontrava ocupado em 2017.

PATRIMÓNIO

De acordo com o trabalho de campo efetuado, foram identificados 16 elementos Patrimoniais,

5 dos quais na área de incidência do projeto e 11 na área envolvente. Com base no seu estado

de conservação e potencial científico e interesse público, os 16 elementos foram classificados

com valores patrimoniais baixo a médio-elevado. Com o estatuto médio-elevado encontra-se a

ocorrência n.º 1 - Pedras Altas, Povoado Fortificado da Idade do Ferro.

Figura 13 – Ocorrências n.º 1, n.º 4, n.º 5 e n.º 6, localizadas na área de incidência do projeto.

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PAISAGEM

A paisagem envolvente ao Projeto da “EN/ ER 218 - Ponte sobre o Rio Maçãs e Acessos” integra-

se num vasto conjunto de unidades designado como “Trás-os-Montes”, inserindo-se a zona em

estudo na unidade de paisagem designada como “Vale do Sabor”.

Foram também definidas subunidades (UP) de paisagem com um âmbito adaptado à escala de

desenvolvimento deste estudo. Neste contexto definiram-se as seguintes subunidades de

paisagem:

- Vale do Rio Maçãs: corresponde a uma subunidade de elevado interesse paisagístico e de

conservação da paisagem integrando “paisagens com um forte carácter, que se podem

considerar raras a nível nacional”. Esta subunidade integra áreas com estatuto de proteção

a nível nacional e europeu no que respeita à Conservação da Natureza (Zona de Proteção

Especial “Rios Sabor e Maçãs” e o Sítio de Interesse Comunitário “Rios Sabor e Maçãs”.

Integra um conjunto de valores naturais que se encontram relativamente bem preservados

e/ou que se pretendem proteger, e que se refletem em paisagens que se encontram

protegidas devido aos habitats ou espécies que integram, mas também aos valores culturais

existentes. Neste âmbito constitui uma condicionante ao traçado em termos paisagísticos;

- Zona planáltica: corresponde a uma subunidade de relevo suave a moderado, com cotas

que, no geral, ultrapassam os 650 m, onde a presença humana faz-se sentir de forma mais

marcante, quer pela ocupação agrícola que domina no uso do solo, quer pela presença de

aglomerados populacionais e infraestruturas. Pelo facto de reunir condições biofísicas mais

favoráveis para a instalação de atividades humanas, encontra-se sujeita a maiores pressões.

Figura 14 – Aspeto geral da paisagem envolvente à área de estudo (UP - Zona planáltica (A) e UP -

Vale do Rio Maçãs (B)).

Nas Figuras seguintes apresentam-se simulações do aspeto da paisagem após a implantação

do projeto.

A B

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Figura 15 – Modelo Digital de terreno antes da construção da ponte.

Figura 16 – Modelo Digital de terreno após a construção da ponte.

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Figura 17 – Vista da estrada margem direita (da Povoação de Carção).

Figura 18 – Vista da estrada margem direita (da atual EN 218 do lado do Vimioso).

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INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO

No vasto conjunto de instrumentos de gestão territorial que estão em vigor na área de estudo,

foram analisados com maior profundidade os Planos que eventualmente pudessem entrar em

conflito com o Projeto, nomeadamente:

- Plano Diretor Municipal do Vimioso (PDM);

- Plano Regional de Ordenamento Florestal do Nordeste Transmontano (PROFNE);

- Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT);

- Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas que integram a Região Hidrográfica 3 (RH3) -

PGRH do Douro.

A área prevista para a implementação do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e

Acessos” encontra-se incluída nas seguintes classes de espaço do PDM do Vimioso: “Espaços

Agrícolas e Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal”. Cruza ainda a rede rodoviária

distribuidora – Caminhos Municipais. A ponte atravessa a zona de proteção de um sítio

arqueológico denominado Pedras Altas, Povoado fortificado.

Da consulta às entidades e aos Planos Diretor Municipais anteriormente referidos, foram

identificadas, na área de estudo, as condicionantes ao uso do solo que se identificam no Quadro

seguinte.

Quadro 5 – Condicionantes ao uso do solo identificadas na área de estudo do projeto.

Recursos Naturais

Reserva Agrícola Nacional (RAN)

Reserva Ecológica Nacional (REN)

Domínio Público Hídrico

Habitats Naturais

Património Áreas de proteção ao património histórico-cultural

Infraestruturas Estrada nacional e caminho municipal

COMPONENTE SOCIAL

O enquadramento socioeconómico efetuado ao concelho e freguesias da área de estudo

evidencia um território caracterizado por:

- Uma diminuição da população residente no concelho do Vimioso, e a freguesia de Carção

entre 2001 e 2011 enquanto que a freguesia do Vimioso, sede de concelho sofreu um

aumento da população;

- Uma população envelhecida (grande percentagem da população com mais de 65 anos);

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- Uma reduzida densidade populacional (cerca de 10 habitantes por km2 no concelho do

Vimioso);

- Um setor terciário (comércio e serviços) a constituir a atividade económica que emprega

mais pessoas quer a nível do concelho e freguesias em estudo;

- Um setor industrial centrado no ramo alimentar e pouco diversificado ao nível de indústrias

de transformação.

QUALIDADE DO AR

A área em estudo caracteriza-se pela existência de uma área apreciável de áreas agrícolas,

florestais e de meios seminaturais, isto é, matos baixos e rocha nua. A ocupação industrial, sem

expressão relevante na área em estudo, restringe-se à existência de alguns armazéns na

povoação de Carção e do polo industrial na povoação do Vimioso, afastados da área de

implantação do projeto. Assim, face a inexistência de fontes poluidoras pontuais importantes,

que em conjugação com os fatores climáticos (regime de ventos) e de relevo, conduzem a que

a qualidade do ar na região seja bastante boa, o que seria de esperar numa zona rural, com

baixa densidade populacional e uma elevada capacidade de dispersão de poluentes.

AMBIENTE SONORO

A caraterização do ambiente sonoro existente foi efetuada através de medições junto de três

recetores sensíveis (habitações) na envolvente do local de implantação do projeto, nos três

períodos de referência definidos na legislação em vigor (diurno – das 7h00 às 20h00; entardecer

– das 20h00 às 23h00; noturno – das 23h00 às 7h00). Dos resultados obtidos verifica-se que a

envolvente próxima do traçado em análise o ambiente sonoro é pouco perturbado, sendo as

principais fontes sonoras o tráfego rodoviário da EN 218 e da EN317 e a atividade humana e

natureza, características de meio agrícola rural.

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7 PRINCIPAIS EFEITOS (IMPACTES) DO PROJETO

O EIA desenvolvido procurou identificar e avaliar os principais efeitos (impactes) no ambiente

que possam resultar da construção e exploração do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio

Maçãs e Acessos”.

Considerando que os impactes na fase de desativação do projeto serão muito semelhantes ao

da fase de construção, embora de menor intensidade, apresenta-se, de seguida, apenas os

impactes identificados para a fase de construção e fase de exploração (funcionamento).

As principais ações geradoras de efeitos ambientais fazem-se sentir durante diversas fases,

nomeadamente, construção, exploração e reabilitação ou desativação do projeto.

FASE DE CONSTRUÇÃO

- Desmatação da vegetação, corte de árvores e decapagem da terra vegetal, limpeza do

terreno nas áreas a intervencionar;

- Instalação e utilização do estaleiro, incluindo zona de armazenamento temporário de

materiais e inertes sobrantes das escavações;

- Terraplenagens - movimentação geral de terras (escavação e aterro) para execução do

projeto (rede de viária, ponte e drenagem);

- Execução de Obra de Arte da Ponte sobre o rio Maçãs;

- Trabalhos de pavimentação e construção de guardas de segurança;

- Trabalhos de sinalização, iluminação e telecomunicações;

- Trabalhos de enquadramento paisagístico, revestimento de taludes;

- Restabelecimento de Serviços Afetados.

FASE DE EXPLORAÇÃO

- Presença física da infraestrutura;

- Efeitos do funcionamento da nova via rodoviária.

FASE DE DESATIVAÇÃO

- Abandono da infraestrutura rodoviária;

- Ações de manutenção da infraestrutura rodoviária.

Os principais impactes positivos a nível regional far-se-ão sentir em termos da melhoria das

acessibilidades, passando a dispor de uma ligação mais rápida e segura compatível com os

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padrões de comodidade e segurança exigidos pela sociedade atual, o que terá reflexos na

dinamização das atividades económicas (indústria, comércio e turismo) e poderá contribuir para

um acréscimo no investimento da região. A construção desta via alternativa irá refletir-se

diretamente nas condições de segurança, com a redução do número de acidentes e dos tempos

de deslocação que passam a ser menores, melhorando de forma sensível a qualidade de vida

das populações locais.

É expectável que a construção desta nova via venha a contribuir para a diminuição significativa

da circulação na atual EN218, tornando-a numa estrada secundária de acesso aos terrenos

agrícolas existentes na sua envolvente, prevendo-se uma redução significativa dos acidentes de

viação e dos atropelamentos de animais que atualmente aí ocorrem.

Em relação aos impactes negativos são de destacar os seguintes:

- Com a construção de uma nova via é espectável a ocorrência de atropelamento de

indivíduos, o aumento do efeito-barreira, e o consequente isolamento das comunidades.

No entanto, a nova via a construir com cerca de 2,8 km, contempla no seu traçado a

criação de um viaduto com 210 m de extensão e uma ponte com 875 m de extensão o

que permite minimizar consideravelmente, quer o efeito-barreira, quer o atropelamento

de indivíduos e consequentemente o impacto causado;

- A destruição e fragmentação de vegetação e de habitats, considerando-se este impacte

negativo especialmente significativo nos casos em que incide sobre habitats de maior

diversidade biológica, de elevada sensibilidade, ou com maior dificuldade de

recuperação. Tendo em conta que a área de estudo possui zonas bem conservadas, as

quais albergam potencialmente um número significativo de espécies com interesse para

a conservação, em especial no que diz respeito à avifauna, é importante que as medidas

de minimização propostas para a fase de construção e exploração sejam aplicadas, de

forma a por um lado evitar e/ou minimizar a sua afetação e por outro reduzir a perturbação

causada sobre as espécies mais sensíveis. Neste sentido, assume importância limitar,

sempre que possível, as atividades de obra que produzam elevados níveis de ruído em

especial durante a altura crepuscular de modo a minimizar a perturbação sobre a fauna;

assim como limitar as intervenções na área de maior relevância, propondo-se que

deverão ser realizadas fora do período de nidificação (1 de fevereiro a 30 de junho);

Salienta-se que o projeto em análise permite a não afetação de qualquer núcleo da

espécie florística Antirrhinum lopesianum, espécie de conservação prioritária pelo Plano

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Sectorial da Rede Natura 2000 (Anexo IV da Diretiva Habitats), ocorrente na área de

estudo;

- Os impactes geomorfológicos, associados à realização de escavações, consideram-se

negativos, mas pouco significativos (aterros com altura inferior ou igual a 10 m),

permanentes e irreversíveis. Refere-se que estão previstas, inclinações de taludes pouco

acentuadas de 1/1.5, compatíveis com a sua cobertura com terra vegetal e posterior

sementeira e plantação, o que irá permitir o restabelecimento da flora nestas áreas.

Deverão, em fase de Projeto de Execução, ser previstas as soluções construtivas

adequadas para a estabilização de taludes de maior altura;

- O atravessamento de linhas de água, obrigando à realização de intervenções sobre as

mesmas, gerando impactes negativos, que eventualmente poderão ser significativos no

caso de derrames acidentais. No entanto salienta-se que no estudo de Drenagem foi

previsto o restabelecimento, por passagem hidráulica de todas as linhas de águas

intercetadas pelo traçado em estudo, o que permite que o impacte seja significativamente

minimizado;

- A ocupação e a inviabilização de áreas legalmente condicionadas, sendo que o traçado

em estudo interfere com as seguintes: Reserva Agrícola Nacional (RAN); Reserva

Ecológica Nacional (REN); zonas de caça; Olival e recursos florestais. Os impactes

decorrentes destas afetações consideram-se negativos, significativos, permanentes e

irreversíveis enquanto o projeto estiver ativo;

- O acréscimo de concentração de poluentes atmosféricos, na fase de exploração da via,

decorrente do tráfego rodoviário previsto. Considera-se, no entanto que os impactes

decorrentes da exploração da rodovia sobre a qualidade do ar serão negativos, contudo

pouco significativos;

- A impermeabilização dos terrenos pelas faixas de rodagem da rodovia induz a uma

redução da área de infiltração da precipitação, gerando um impacte negativo significativo,

permanente e irreversível que, no entanto, só se irá fazer sentir localmente. No entanto,

relembra-se que dos 2,8 km de traçado, cerca de 1 km são em ponte ou em viaduto,

reduzindo-se significativamente a extensão da área impermeabilizada.

Face ao exposto conclui-se que a ligação em estudo apresenta uma importância fundamental no

âmbito das acessibilidades, sendo igualmente importante para as condições sociais e

económicas da região e ainda garantirá as adequadas condições de circulação e de segurança

locais.

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Conforme referido no capítulo de antecedente, no atual projeto base já foram tidas em

consideração várias medidas para a minimizar de impactes, nomeadamente o afastamento

possível do traçado a áreas agricultadas, a construção de um viaduto numa área de aterro de

grandes dimensões (diminuição de 200 000 m3 de aterro, preservação de uma linha de água e

da galeria ripícola e olival situados na sua envolvente) e a redução do número de pilares da ponte

sobre o rio Maçãs com a criação de vãos largos que facilitam a circulação de animais sob a ponte

e permitem a não afetação do leito de cheia do rio Maçãs.

Os impactes negativos identificados poderão ainda ser significativamente minimizados com a

aplicação das medidas propostas no presente estudo para a fase de elaboração do projeto de

execução e para a fase de construção.

EN / ER 218 Ponte sobre o Rio Maçãs e acessos Projeto base

P16.1 - ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA) Resumo Não Técnico

Ficheiro: 768-P161-RNT Maçãs_D.docx 32 / 36

8 MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO

As medidas de minimização propostas no EIA têm como objetivo otimizar o desempenho

ambiental do Projeto, eliminando ou minimizando os impactes negativos que possam condicionar

a sustentabilidade do Projeto ou induzir uma afetação demasiado severa sobre qualquer dos

fatores ambientais analisados.

Estas medidas incluem um conjunto de recomendações e boas práticas ambientais que deverão

ser tomadas em consideração pelo Dono da Obra/Empreiteiro, tendo sido diferenciadas por

Medidas para a Fases de Projeto de Execução, de Construção e de Exploração.

Na fase de conceção do Projeto de Execução, as medidas propostas são sobretudo de carácter

estrutural, enquanto as medidas para as fases de construção e exploração envolvem

essencialmente regras que deverão ser observadas durante o decorrer das respetivas fases.

FASE DE PROJETO DE EXECUÇÃO

No EIA para esta fase são propostas as seguintes medidas.

- A solução final do projeto não deverá promover a imposição de qualquer barreira à livre

circulação da fauna piscícola autóctone ao longo do rio Maçãs ou dos seus afluentes, nem

qualquer estreitamento das respetivas seções de vazão naturais;

- A solução final dos pilares (incluindo fundações) da ponte deverá favorecer o escoamento

natural da água, não só no que se refere à sua localização, mas também no que se refere

à sua geometria;

- Deverá ser dada particular atenção à avaliação da componente relativa aos acessos

necessários utilizar e/ou a beneficiar para implementação do projeto, dadas as suas

repercussões diretas e indiretas sobre valores naturais associadas ao incremento da

perturbação e/ou da acessibilidade a áreas atualmente salvaguardadas destas pressões,

particularmente às áreas de nidificação da avifauna rupícola.

FASE DE CONSTRUÇÃO

Nesta fase, as medidas previstas foram sobretudo direcionadas para reduzir os impactes

inerentes às atividades de construção do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio Maçãs e

Acessos”, incluindo, por conseguintes, recomendações para o planeamento da obra e ações de

formação e sensibilização dos trabalhadores, gestão do estaleiro, terraplanagens (escavação e

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Ficheiro: 768-P161-RNT Maçãs_D.docx 33 / 36

aterros), gestão de resíduos, controlo de poluição atmosférica e sonora e para a recuperação

das áreas intervencionadas, entre outras.

Dada a importância da área em estudo para a salvaguarda dos valores ecológicos existentes é

proposto no EIA que o programa de trabalhos deverá ter em conta que as atividades de elevada

movimentação de terras e de desarborização/desmatação não deverão coincidir com o período

de 1 de fevereiro a 30 de junho, evitando o período de reprodução da maioria das espécies. Caso

tal não seja possível, por incompatibilidade com o cronograma de obra, deverá ser garantido o

acompanhamento ambiental por técnicos especializados, particularmente nos trabalhos de

desarborização/desmatação e decapagem.

Para assegurar o bom funcionamento do estaleiro, de forma a reduzir os impactes negativos que

o mesmo possa ter no ambiente, o EIA propõe medidas tais como: situar os estaleiros fora de

áreas de recarga de sistemas aquíferos e de áreas de influência direta de nascentes e dos

perímetros de proteção imediato e intermédio de captações de abastecimento público, de áreas

classificadas como Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional; vedar a zona do

estaleiro; estabelecer um local de armazenamento adequado dos diversos tipos de resíduos,

enquanto aguardam encaminhamento para destino final ou recolha por operador licenciado.

Para a Gestão de Resíduos são igualmente propostas várias medidas de minimização no EIA,

incluindo logo à partida a designação, por parte do Empreiteiro, do Gestor de Resíduos. Este

será o responsável pela gestão dos resíduos segregados na obra, quer ao nível da recolha e

acondicionamento temporário no estaleiro, quer ao nível do transporte e destino final, recorrendo

para o efeito a operadores licenciados. Deverá também ser implementado, em fase de obra, o

Plano de Gestão de Resíduos de Construção e Demolição que sistematizará as ações a seguir

pelo empreiteiro de forma a cumprir a legislação ambiental em vigor e minimizar os potenciais

impactes ambientais negativos gerados pela execução dos trabalhos, contribuindo assim para

uma redução das afetações resultantes da fase de obra.

No controlo de poluição atmosférica e sonora são propostas medidas de humedecimento de vias

não pavimentadas sempre que necessário e especialmente em dias secos e ventosos, bem como

reduzir a velocidade dos veículos neste tipo de vias; de cobertura de materiais suscetíveis de

serem arrastados pelo vento; de manutenção dos veículos e equipamentos utilizados, de forma

a prevenir o aumento das emissões atmosféricas; entre outros.

É ainda dada importância no EIA à realização de campanhas de formação e sensibilização

ambiental, destinadas a todos os intervenientes na Empreitada e desde o seu início, para que

estes sejam alertados dos impactes ambientais associados às diferentes atividades e quais às

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Ficheiro: 768-P161-RNT Maçãs_D.docx 34 / 36

boas práticas de gestão ambiental a implementar em obra e nos estaleiros, com especial

destaque aos cuidados a ter na gestão dos resíduos e efluentes, à salvaguarda do património

arqueológico e à proteção dos habitats e espécies vegetais e animais.

No final da fase de construção será importante recuperar as áreas afetadas pela construção e

como tal no EIA foram definidas várias medidas para alcançar esse objetivo de recuperação.

Por fim salienta-se a necessidade do Acompanhamento Arqueológico das Obras de Construção

que consiste na observação, por arqueólogo, das operações que impliquem a remoção e o

revolvimento de solo (desmatação e decapagens superficiais em ações de preparação ou

regularização do terreno) e a escavação no solo e subsolo.

FASE DE EXPLORAÇÃO

Para a fase de exploração foram propostas as seguintes medidas:

- Devem ser desencadeadas e implementadas todas as medidas minimizadoras, corretivas

e compensatórias, necessárias ao cumprimento dos objetivos traçados pelo Projeto de

Integração Paisagística (a desenvolver em fase de RECAPE);

- Após a concretização da obra, deve realizar-se o acompanhamento periódico, de acordo

com o estabelecido no Programa de Manutenção previsto no Projeto de Integração

Paisagística (a desenvolver em fase de RECAPE), das condições do revestimento natural

das superfícies intervencionadas, de modo a verificar a recuperação da flora e vegetação.

Durante esta fase, devem tomar-se medidas corretivas sobre potenciais zonas alvo de

erosão mais acentuada, sobretudo em taludes ou em zonas em que o sistema de drenagem

superficial se encontra danificado ou mal implantado;

- Devem incluir-se as ocorrências patrimoniais identificadas na área de influência do projeto

numa planta de condicionantes, como efeito preventivo face a obras de manutenção e/ou

reparação da via;

- Nas áreas florestais atravessadas deverá ser efetuada a gestão de material combustível

numa faixa lateral de terreno confinante, conforme legislação em vigor relativamente à

proteção da floresta contra incêndios.

PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

A monitorização consiste num processo de observação e recolha sistemática de dados sobre o

estado do ambiente ou sobre os efeitos ambientais do projeto, e a respetiva descrição periódica

desses efeitos através de relatórios, com o objetivo de avaliar com maior detalhe os impactes

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causados pela implementação do projeto e avaliar, simultaneamente, a eficácia das medidas de

minimização previstas no procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental. A responsabilidade

de implementação dos planos de monitorização é do promotor.

Fase à análise efetuada no presente relatório de EIA propõe-se a monitorização dos recursos

hídricos superficiais através de um Programa de Monitorização da Qualidade da água; a

implementação de planos de monitorização das aves, dos quirópteros, da flora e vegetação e

habitats naturais, e dos Ecossistemas Aquáticos e Ribeirinhos.

A verificação dos impactes decorrentes da instalação do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o

Rio Maçãs e Acessos” pressupõe a execução de um plano de monitorização específico que

deverá decorrer em três fases distintas: antes da construção (análise da situação de referência),

na fase de construção e na fase de exploração (tendo como início o funcionamento da via).

No EIA foram indicados os seguintes aspetos em relação aos Plano de Monitorização a

implementar:

Parâmetros a monitorizar;

Locais e Frequência de amostragem;

Técnicas e Métodos de análise;

Medidas de Gestão Ambiental;

Periodicidade dos Relatórios e Critérios para a Revisão

MEDIDA COMPENSATÓRIA

Como medida compensatória, propõe-se que após o início de funcionamento do atual projeto e

antes da desativação do estaleiro, seja efetuada a remoção do betuminoso da estrada atual.

Esta estrada atual será utilizada unicamente para acesso local às propriedades que se

encontram na sua envolvente.

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9 CONCLUSÕES

O corredor da solução base em estudo para o projeto “EN/ER 218 – Ponte sobre o rio Maçãs e

Acessos” abrange o setor médio-inferior do vale do rio Maçãs, área-corredor central do SIC e da

ZPE “Rios Sabor e Maçãs”, na qual se encontra representada grande parte do conjunto de

valores naturais protegidos e ou ameaçados que ocorrem ou que assistiram à classificação

destas Áreas Classificadas.

O corredor atualmente em estudo é coincidente com locais definidos pela pós-avaliação do

processo do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor como uma área de “Zona de Proteção

do Património Natural” onde são implantadas medidas compensatórias relativas ao projeto em

causa.

No Relatório do EIA procedeu-se, para cada vertente ambiental, à identificação e avaliação de

impactes resultantes da construção e exploração do projeto da “EN/ER 218 – Ponte sobre o Rio

Maçãs e Acessos”. A fim de minimizar ou compensar, tanto quanto possível, os impactes

identificados, qualificados e quantificados, foi estabelecido um conjunto de medidas de

minimização adequadas a cada vertente ambiental afetada. As medidas estruturais indicadas na

presente fase do estudo, deverão ser reavaliadas e concretizadas em fase de Projeto de

Execução.

EM 54

6

EN 218

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EN 218

EN 2

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VIMIOSO

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0+0002+881

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LEGENDA

(FONTE: CARTA ADMINISTRATIVA OFICIAL DE PORTUGAL - IGP)- LIMITE DE CONCELHO (CAOP 2013)

(FONTE: CARTA ADMINISTRATIVA OFICIAL DE PORTUGAL - IGP)- LIMITE DE FREGUESIA (CAOP 2013)

CARTOGRAFIA EM FORMATO RASTER PROVENIENTE DO IGeoE-ESCALA 1:250000CARTA Nº2

Escala: 1:25000CARTOGRAFIA EM FORMATO RASTER PROVENIENTE DO IGeoE-ESCALA 1:25000

EN/ER 218PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

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Logótipos e informação complementar

Notas e historial de Alterações

Projetou

Desenhou

Verificou

Levantou

Especialidade VersãoEscalas: Nº Processo

Nome do Empreendimento:

Fase do Projeto:

Título do Desenho:

Local:

Especialidade:

N.º de Ordem

- - -

Projetista

Data:

Requerente:

-Fase

Ficheiro:

EN/ER 218

PROJECTO BASE

PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

FIGURA 1768 B 001

2017-MARÇO1 : 250001 : 250000

ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL

Planta de LocalizaçãoEnquadramento Administrativo

P161 0

RFM

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RESUMO NÃO TÉCNICO

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2017.02
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REVISÃO GERAL

E1

A= 140R= oo

0+600

P1 P2 E2P3 P4 P6P5 P7

0+800

PLANTA GERALA1=1:500 / A3=1:1000

ALÇADO GERALA1=1:500 / A3=1:1000

i=6.000%P3

600

0+600

E1 P4P2P1 E2P6P5 P7

TABULEIRO - SECÇÃO TRANSVERSAL TIPO A MEIO VÃOA1=1:50 / A3=1:100

TABULEIRO - SECÇÃO TRANSVERSAL TIPO SOBRE OS PILARESA1=1:50 / A3=1:100

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EN/ER 218PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

ESTUDO PRÉVIO

Ponte Sobre o Rio MaçãsViaduto ao Km 0+580

Definição geral - Planta, Alçado e Secções

768_P08-P-201-00ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTALRESUMO NÃO TÉCNICO

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BETÃO BETUMINOSO
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NOME DA OBRA / LOCAL:
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APROVOU:
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VERIFICOU:
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MARÇO-2017
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2015.12
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EMISSÃO DE DOCUMENTO
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AS INDICADAS
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FIGURA 2

P2P1 E2E1 P3 P4 P5

ALÇADO GERALA1=1:1250 / A3=1:2500

5001+800

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EN/ER 218PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

768_P08-P-303-00ESTUDO PRÉVIO

Ponte Sobre o Rio MaçãsDefinição geralPlanta e Alçado

ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTALRESUMO NÃO TÉCNICO

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483.2
AutoCAD SHX Text
486.8
AutoCAD SHX Text
506.7
AutoCAD SHX Text
503.0
AutoCAD SHX Text
498.4
AutoCAD SHX Text
487.1
AutoCAD SHX Text
492.6
AutoCAD SHX Text
490.9
AutoCAD SHX Text
468.8
AutoCAD SHX Text
510.9
AutoCAD SHX Text
513.3
AutoCAD SHX Text
511.3
AutoCAD SHX Text
509.4
AutoCAD SHX Text
503.7
AutoCAD SHX Text
505.4
AutoCAD SHX Text
509.2
AutoCAD SHX Text
467.2
AutoCAD SHX Text
462.7
AutoCAD SHX Text
465.3
AutoCAD SHX Text
469.3
AutoCAD SHX Text
480.5
AutoCAD SHX Text
485.1
AutoCAD SHX Text
499.0
AutoCAD SHX Text
507.0
AutoCAD SHX Text
447.6
AutoCAD SHX Text
457.1
AutoCAD SHX Text
458.8
AutoCAD SHX Text
449.3
AutoCAD SHX Text
459.0
AutoCAD SHX Text
460.8
AutoCAD SHX Text
464.7
AutoCAD SHX Text
474.7
AutoCAD SHX Text
470.8
AutoCAD SHX Text
473.0
AutoCAD SHX Text
463.6
AutoCAD SHX Text
465.1
AutoCAD SHX Text
464.4
AutoCAD SHX Text
442.4
AutoCAD SHX Text
442.5
AutoCAD SHX Text
453.5
AutoCAD SHX Text
454.8
AutoCAD SHX Text
448.8
AutoCAD SHX Text
463.1
AutoCAD SHX Text
470.9
AutoCAD SHX Text
458.9
AutoCAD SHX Text
472.6
AutoCAD SHX Text
450.8
AutoCAD SHX Text
440.7
AutoCAD SHX Text
439.2
AutoCAD SHX Text
445.1
AutoCAD SHX Text
441.2
AutoCAD SHX Text
606.5
AutoCAD SHX Text
603.3
AutoCAD SHX Text
592.8
AutoCAD SHX Text
601.6
AutoCAD SHX Text
592.6
AutoCAD SHX Text
563.4
AutoCAD SHX Text
561.7
AutoCAD SHX Text
573.2
AutoCAD SHX Text
582.9
AutoCAD SHX Text
587.0
AutoCAD SHX Text
589.4
AutoCAD SHX Text
578.5
AutoCAD SHX Text
564.5
AutoCAD SHX Text
550.8
AutoCAD SHX Text
537.1
AutoCAD SHX Text
540.8
AutoCAD SHX Text
543.2
AutoCAD SHX Text
551.3
AutoCAD SHX Text
567.2
AutoCAD SHX Text
522.7
AutoCAD SHX Text
525.7
AutoCAD SHX Text
540.8
AutoCAD SHX Text
515.5
AutoCAD SHX Text
511.1
AutoCAD SHX Text
515.2
AutoCAD SHX Text
NOME DA OBRA / LOCAL:
AutoCAD SHX Text
DIR. PROJ:
AutoCAD SHX Text
PROJECTOU:
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DESENHOU:
AutoCAD SHX Text
APROVOU:
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VERIFICOU:
AutoCAD SHX Text
LEVANTOU:
AutoCAD SHX Text
Alt.
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Descrição
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Data
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Elaborou
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ESCALAS:
AutoCAD SHX Text
DATA:
AutoCAD SHX Text
NÚMERO:
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NÚM. FOLHA:
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PROJECTISTAS:
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CLIENTES:
AutoCAD SHX Text
2015.12
AutoCAD SHX Text
0
AutoCAD SHX Text
EMISSÃO DE DOCUMENTO
AutoCAD SHX Text
AS INDICADAS
AutoCAD SHX Text
MARÇO-2017
AutoCAD SHX Text
FIGURA 2

LEGENDA

9260

RAN

REN

Raio de protecção aos MarcosGeodésicos (15m)Miradas dos Vertices Geodésicos

Núcleos de Antirrhinum lopesianumNinhos de aves rupícolas:

Cegonha-pretaBritango

Áreas Sensíveis (apenas com intervençõesestritamente necessárias, sem alternativa)

Cursos de água e zonas ameaçadaspelas cheias

Zona de Proteção Especial-ZPE"Rios Sabor e Maçãs"

Áreas a PreservarOcorrências Patrimoniais

Sítio de Importância Comunitária-SIC"Rios Sabor e Maçãs"

Habitats Naturais(Anexo B - I do Decreto-Lei nº 156-A/2013, de 8/11)

Águia-real

© 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS

© 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS

© 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS

© 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS

© 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS © 2018 Microsoft Corporation © 2018 DigitalGlobe ©CNES (2018) Distribution Airbus DS

5330

5330

9330

53305330

9260

9330

9260

5330

5330

9330

9330+9340

5330

9330+9340

9330

9260

5330

5330

9330

5330

9330

9260

8220+8230

9260

9260

9260

9260

92A0

9260

9260

9260

32603280

9330

5330

9260

3280

9340

16

VIMIOSO

10

13

14

1512

6

7

11

4

3

98

1a

1b

CARÇÃO

2a

172b

5

Ribeiro dos Navalhos

Carvalhal

Ribeiro das Regadas

Ribeiro do Milheirados

Rio

Maç

ãsRi

o M

açãs

Ribeiro do

Ribeiro do

Freixoal

CASTANHEIRO

REBOLO

CARÇÃO

S. ROQUE

Sto. ILDEFONSO

P=214200.000

M=12

9000

.000

P=214600.000

M=13

2400

.000

P=213200.000

M=13

0000

.000

0+000

0+200

0+400

1+000

1+200

1+400

1+600

2+800

FIM DO ESTUDO

INICIO DO ESTUDO

CARÇÃO

CARÇÃO

CARÇÃO

VIADUTO

2+600

2+881

Ri

o

Ma

çã

s

Ri

o

Ma

çã

s

1+800

2+000

2+200

2+400

0+800

0+600

Entroncamento 1

Entroncamento 2

ES

TE D

OC

UM

EN

TO É

PR

OP

RIE

DA

DE

DA

TP

F P

LAN

EG

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DO

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ULG

AD

O O

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NE

CID

O A

TE

RC

EIR

OS

SE

M A

UTO

RIZ

ÃO

EX

PR

ES

SA

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m c

ópia

s de

ste

dese

nho

com

form

ato

dife

rent

e do

A1

aten

der à

esc

ala

gráf

ica

Logótipos e informação complementar

Notas e historial de Alterações

Projetou

Desenhou

Verificou

Levantou

Especialidade VersãoEscalas: Nº Processo

Nome do Empreendimento:

Fase do Projeto:

Título do Desenho:

Local:

Especialidade:

N.º de Ordem

- - -

Projetista

Data:

Requerente:

-Fase

Ficheiro:

EN/ER 218

PROJECTO BASE

PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

FIGURA 4768 B 0041 : 5000

ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL

Planta de Condicionanteskm=0+000 a km=2+881

P161 B

RFM

AJG

FJV

50m 125m01:5 000

2017-MARÇO

RESUMO NÃO TÉCNICO

Habitat NaturalCódigo

Cursos de água dos pisos basal a montano com vegetação da Ranunculionfluitantis e da Callitricho-Batrachion

3260

Cursos de água mediterrânicos permanentes da Paspalo-Agrostidion comcortinas arbóreas ribeirinhas de Salix e Populus alba

3280

Matos termomediterrânicos pré-desérticos5330

Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmofítica8220

Rochas siliciosas com vegetação pioneira da Sedo-Scleranthion ou daSedo albi-Veronicion dillenii

8230

Florestas de Castanea sativa9260

Florestas de Quercus suber9330

Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia9340

AutoCAD SHX Text
Alt.
AutoCAD SHX Text
Descrição
AutoCAD SHX Text
Data
AutoCAD SHX Text
Elaborou
AutoCAD SHX Text
2016.01
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
0
AutoCAD SHX Text
EMISSÃO DE DOCUMENTO
AutoCAD SHX Text
2017.02
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
A
AutoCAD SHX Text
REVISÃO GERAL
AutoCAD SHX Text
2018.12
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
B
AutoCAD SHX Text
PARECER DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO AO EIA

EM 54

6

EN 218

EN 3

17

EN 218

EN 218

EN 2

19

VIMIOSO

CARÇÃO

Rio

Maçãs

Maçãs

Rio

Inic

io d

o Es

tudo

Fim

do

Estu

do0+000

1+000

2+000 2+881

16

10

13

1415

126

711

4

3

9 82a

1a

1b

172b

65

Cartas Militares

66

OCORRÊNCIAS PATRIMONIAIS

HABITATS NATURAIS

LEGENDACondicionantes à Localização de Estaleiros

RAN

REN

CURSOS DE ÁGUA E ZONAS AMEAÇADAS PELAS CHEIAS

ES

TE D

OC

UM

EN

TO É

PR

OP

RIE

DA

DE

DA

TP

F P

LAN

EG

E, S

A. E

O P

OD

E S

ER

RE

PR

OD

UZI

DO

, DIV

ULG

AD

O O

U F

OR

NE

CID

O A

TE

RC

EIR

OS

SE

M A

UTO

RIZ

ÃO

EX

PR

ES

SA

.E

m c

ópia

s de

ste

dese

nho

com

form

ato

dife

rent

e do

A1

aten

der à

esc

ala

gráf

ica

Logótipos e informação complementar

Notas e historial de Alterações

Projetou

Desenhou

Verificou

Levantou

Especialidade VersãoEscalas: Nº Processo

Nome do Empreendimento:

Fase do Projeto:

Título do Desenho:

Local:

Especialidade:

N.º de Ordem

- - -

Projetista

Data:

Requerente:

-Fase

Ficheiro:

EN/ER 218

PROJECTO BASE

PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

FIGURA 5768 B 005

2017-MARÇO

1 : 250000

ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL

Condicionantes à Localização de Estaleirose de outras Estruturas de Apoio à Obra

P161 0

RFM

AJG

FJV

LISTA NACIONAL DE SÍTIOS (SIC Rio Maçãs)

ZONAS DE PROTECÇÃO ESPECIAL (ZPE´s)

ÁREAS URBANAS

(ANEXO B - I DO DECRETO-LEI Nº 156-A/2013, DE 8/11)

RESUMO NÃO TÉCNICO

AutoCAD SHX Text
Alt.
AutoCAD SHX Text
Descrição
AutoCAD SHX Text
Data
AutoCAD SHX Text
Elaborou
AutoCAD SHX Text
2016.01
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
0
AutoCAD SHX Text
EMISSÃO DE DOCUMENTO
AutoCAD SHX Text
2017.02
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
A
AutoCAD SHX Text
REVISÃO GERAL

© 2016 GeoEye © 2016 IGP © 2016 Blom Earthstar Geographics SIO © 2016 Microsoft Corporation

Carção

Rio

Maç

ãs

VIMIOSO

CARÇÃO

VIADUTO

0+000

0+200

0+400

1+0001+200

1+400

1+600

2+800

R= ooA= 160

R= oo

R= 250A= 160

A= 160R= 250

R= ooA= 160

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R= 250A= 140

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R= 280A= 135

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A= 135

R= 280A= 170

A= 170

R= 280

R= ooA= 170

A= 120R= 180

A= 65A= 120

R= 150A= 65

A= 65R= 150

R= ooA= 65

R= ooFIM

DO ESTUDO

INICIO DO ESTUDO

2+600

2+881

1+800

2+000

2+200

2+400

A= 120

R= oo

R= 180

A= 120

0+800

0+600

Entroncamento 1Entroncamento 2

ES

TE D

OC

UM

EN

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PR

OP

RIE

DA

DE

DA

TP

F P

LAN

EG

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ÃO

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PR

ES

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s de

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nho

com

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EIA

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wg

- 1

6 ja

neiro

201

9

RESUMO NÃO TÉCNICO

Logótipos e informação complementar

Notas e historial de Alterações

Projetou

Desenhou

Verificou

Levantou

Especialidade VersãoEscalas: Nº Processo

Nome do Empreendimento:

Fase do Projeto:

Título do Desenho:

Local:

Especialidade:

N.º de Ordem

- - -

Projetista

Data:

Requerente:

-Fase

Ficheiro:

EN/ER 218

PROJECTO BASE

PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS

FIGURA 6768 B1 : 2000 006

ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL

Carta Síntese de Impacteskm=0+000 a km=2+881

P161 0

MID

AJG

FJV

20m 50m01:2 000

AutoCAD SHX Text
Alt.
AutoCAD SHX Text
Descrição
AutoCAD SHX Text
Data
AutoCAD SHX Text
Elaborou
AutoCAD SHX Text
2018.12
AutoCAD SHX Text
AJG
AutoCAD SHX Text
0
AutoCAD SHX Text
EMISSÃO DE DOCUMENTO. PARECER DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO AO EIA

www.tpf.pt

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Rua Laura Alves, n.º 12 - 8º-1050-138 Lisboa, Portugal Tel. +351 218 410 400

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