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Após cumprir 19 anos de trabalhos forçados na casa de detenção conhecida como “Pedreira”, por ter roubado pães para comer, Jean Valjean ganha sua tão sonhada liberdade condicional, tendo somente que se apresentar ao oficial de condicional, o que não o faz. O código penal Francês, naquela época, tinha como consequência em caso de não apresentação, a prisão perpétua, tendo conhecimento disso, Jean resolve não se apresentar e ficar no anonimato e por em prática o que aprendera na escola do crime: na Pedreira. Ao perambular pela cidade, Jean adormece a poucos metros da casa do bispo, que após o conselho de uma senhora, recebe em sua casa dando-lhe abrigo e comida. Ainda acometido do instinto de furtar, espera os integrantes da casa do bispo irem dormir para efetuar mais um furto, levando um conjunto de talheres de prata. Ao fugir, é pego pela polícia e diz que foi um presente do bispo, que é confirmado quando indagado pelos oficiais. Tomado por uma promessa feita no jantar, o bispo pede para que sua governanta vá buscar os castiçais que Jean havia esquecido ao deixar sua residência. Quando os oficiais se afastam, Valjean pergunta por que não o havia o dedurado á polícia, o integrante do clero, enquanto segura suas mãos discursa: com essa prata, eu comprei sua liberdade e sua vida e a devolvo a Deus; neste momento, restabelece a fé naquele homem amargurado e o dá um sentido á sua vida. Com a prataria dada pelo bispo, Jean abre uma fábrica de cerâmica,tornando-se um homem muito rico. Com sua facilidade de comunicação e generosidade, Valjean torna-se prefeito, autoridade máxima dentro dos limites de sua cidade. No decorrer da história, transfere-se para aquela cidade Javet, chefe de polícia, e guarda na prisão onde Jean cumpriu pena. A caçada começa, tendo muitas vezes, sido vencida por Jean que tem em inúmeras vezes, chances de matar Javet, mas o poupa a vida. Valjean assume a responsabilidade de cuidar da filha de uma de suas ex - funcionária que após ser demitida se vê obrigada a prostituir-se, a qual encontra-se em um leito de morte. Jean Valjean confirma as suspeitas feitas por Javet, num tribunal, evitando com isso a morte de um inocente que era acusado ser Valjean. Foge com a menina para um convento, ficando lá até Cosset, filha de sua ex- funcionária, ter idade para efetuar seus votos perante a ordem das irmãs. Cosset implora para mudarem do convento, sendo negado primeiramente por Jean, pois as leis não tinham validade dentro dos muros do convento, após insistências de Corsset, mudam-se para uma casa simples da cidade, onde a menina conhece e se apaixona por Marius: um jovem revolucionário. Marius liderava um grupo de revolucionários em favor da república. O direito de greve e protestos, naquela época não passavam de sonhos, sendo estes movimentos punidos por lei. Anos depois, de muita perseguição, finalmente Javet consegue o

Resumo Os Miseraveis

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Resumo Os Miseraveis

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Aps cumprir 19 anos de trabalhos forados na casa de deteno conhecida como Pedreira, por ter roubado pes para comer, Jean Valjean ganha sua to sonhada liberdade condicional, tendo somente que se apresentar ao oficial de condicional, o que no o fa

Aps cumprir 19 anos de trabalhos forados na casa de deteno conhecida como Pedreira, por ter roubado pes para comer, Jean Valjean ganha sua to sonhada liberdade condicional, tendo somente que se apresentar ao oficial de condicional, o que no o faz.O cdigo penal Francs, naquela poca, tinha como consequncia em caso de no apresentao, a priso perptua, tendo conhecimento disso, Jean resolve no se apresentar e ficar no anonimato e por em prtica o que aprendera na escola do crime: na Pedreira.Ao perambular pela cidade, Jean adormece a poucos metros da casa do bispo, que aps o conselho de uma senhora, recebe em sua casa dando-lhe abrigo e comida. Ainda acometido do instinto de furtar, espera os integrantes da casa do bispo irem dormir para efetuar mais um furto, levando um conjunto de talheres de prata. Ao fugir, pego pela polcia e diz que foi um presente do bispo, que confirmado quando indagado pelos oficiais. Tomado por uma promessa feita no jantar, o bispo pede para que sua governanta v buscar os castiais que Jean havia esquecido ao deixar sua residncia. Quando os oficiais se afastam, Valjean pergunta por que no o havia o dedurado polcia, o integrante do clero, enquanto segura suas mos discursa: com essa prata, eu comprei sua liberdade e sua vida e a devolvo a Deus; neste momento, restabelece a f naquele homem amargurado e o d um sentido sua vida.Com a prataria dada pelo bispo, Jean abre uma fbrica de cermica,tornando-se um homem muito rico.Com sua facilidade de comunicao e generosidade, Valjean torna-se prefeito, autoridade mxima dentro dos limites de sua cidade.No decorrer da histria, transfere-se para aquela cidade Javet, chefe de polcia, e guarda na priso onde Jean cumpriu pena.A caada comea, tendo muitas vezes, sido vencida por Jean que tem em inmeras vezes, chances de matar Javet, mas o poupa a vida.Valjean assume a responsabilidade de cuidar da filha de uma de suas ex - funcionria que aps ser demitida se v obrigada a prostituir-se, a qual encontra-se em um leito de morte.Jean Valjean confirma as suspeitas feitas por Javet, num tribunal, evitando com isso a morte de um inocente que era acusado ser Valjean.Foge com a menina para um convento, ficando l at Cosset, filha de sua ex- funcionria, ter idade para efetuar seus votos perante a ordem das irms.Cosset implora para mudarem do convento, sendo negado primeiramente por Jean, pois as leis no tinham validade dentro dos muros do convento, aps insistncias de Corsset, mudam-se para uma casa simples da cidade, onde a menina conhece e se apaixona por Marius: um jovem revolucionrio.Marius liderava um grupo de revolucionrios em favor da repblica. O direito de greve e protestos, naquela poca no passavam de sonhos, sendo estes movimentos punidos por lei.Anos depois, de muita perseguio, finalmente Javet consegue o maior feito de sua carreira: capturar Jean Valjean.Javet, tirando as algemas de Jean discursa: Pena que a lei, no permite ter piedade, se algema se atirando no crrego. Findava um alonga luta, a obsesso porcapturar Valjean.Jean Valjean estava em fim livre.

2 CRITICA

Passo a fazer a anlise crtica, mas antes a divido em duas partes: a) direito de greve; b) A ressocializao dos presos.

A) Direito de greve:

O direito de greve, atualmente, um direito assegurado por lei. A constituio de 1988 em seu art. 9, juntamente com a lei 7783/89 assim discorre:

(Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1 - A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. 2 - Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.)

O liberalismo e o garantismo surgiram com a revoluo industrial. A precariedade dos servios e auxlios prestados pelo empregador, fizeram os operrios a reclamar por condies dignas de trabalho.A greve um dos meios mais antigos e eficazes de protestar por um benefcio, que est disposio dos trabalhadores. A paralisao dos servios prestados pressionam as autoridades, sejam empregadores ou governantes a aderirem ao manifesto, obtendo determinada reivindicao.Assim, a fora da greve inegvel. Em menos de cem anos, no Brasil, a greve que era considerada crime foi convertida em lei fundamental.Mas na poca em que se passa o filme, tal direito era improvvel que algum dia se tornar lei.Marius aparece como idealizador, um jovem muito afrente de seu tempo,instigando centenas de pessoas a lutarem por um futuro, atravs da greve.Num perodo onde a Frana estava passando por processos revolucionrios de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionrios radicais, e do outro lado as monarquias europias, que temiam que os ideais revolucionrios franceses se propagassem por seus reinos.At que foi derrubado na Frana, sob o comando de Napoleo, o governo do Diretrio. Junto com a burguesia, Napoleo estabeleceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumrio' em 1799. OGolpe 18 de Brumrio marca o incio de um novo perodo na histria francesa: a Era Napolenica.Aps tantas lutas, tanto na Frana, quanto no Brasil, finalmente os operrios obtiveram a vitria, a Carta Magna vigente passa a assegurar o amplo exerccio do direito de greve, onde a lei estabelece e define os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade, sendo que os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.O que antes era crime passa a ser direito.

B) A ressocializao:

Com a influncia da Sociologia do Direito muito se fala em lei social ou em funo social da lei.Pode-se afirmar que tal lei no tem nenhuma funo perante a sociedade.Todo esse quadro perante a realidade brasileira justifica a luta para tornar o sistema punitivo menos gravoso , desumano em mais humano.Da mesma forma que tambm afirmam serem impostas muitas outras penas alm daquela que diz respeito ao delito cometido, tais como: condiesque degradam a pessoa humana dentro da penitenciria e a introduo do ex - condenado quando retorna sociedade, sociedade esta que o v com preconceito, e muitas vezes finge ser alheia a ele, nega-lhe o direito de trabalhar, de ser honesto e, s vezes, acaba contribuindo para a sua volta criminalidade.Onde est a causa que impede sua recuperao?Est claro para todos que o sistema penitencirio desse pas est falido, assim como as medidas de ressocializao.Portanto que, se busquem alternativas para que os reeducados possam ser recolhidos em instituies capacitadas que tratem o interno como um ser humano que errou e deve refletir sobre seus atos para que no mais os pratique em desacordo com a lei e, dessa forma, possa ser adequado sociedade.Assim, como os dias atuais, a poca em que passa o filme, tambm no admite a ressocializao, claro que em grau mais alarmante, pois Javet ao ver que Jean Valjean est ressocializado, apto a voltar sociedade, pratica o suicdio, atirando-se ao rio.A sociedade francesa estava, assim como demais pases, acometida pela moral muito exigvel, com baixa tolerncia para determinados crimes que hoje chamados de nfimos, insignificantes e , muitas vezes, se insurgem e adeptam a norma: permissveis, transformando-se em adequao social. Caso, que aconteceu com Jean, ao furtar para comer.Furto, aparentemente simples e justificado: furtou para comer, e s o fez porque o Estado no cumpriu com seus deveres: proporcionar trabalho e renda partilhada pela populao, no cumpre com os direitos sociais.Os direitos sociais do homem consistem em: o direito vida (direitos dame, direitos da infncia, direito das famlias numerosas); direito igualdade do homem e da mulher; direito a uma educao digna do homem; direito de imigrao e de emigrao; direito de livre escolha para aderir s diversas associaes econmicas, polticas e culturais, e para delas sair ao seu agrado.Aquele momento nos mostra que no s a lei que legitima; a lei regulamenta, mas no fundamenta.E ainda hoje o princpio da insignificncia encontra srias resistncias por parte daqueles que nele veem um pretexto ao descumprimento das leis penais e ao desrespeito de valores fundamentais. Em contrapartida, o desprezo a esse princpio no raras vezes compromete valores tambm importantes, contidos no binmio de liberdade - dignidade humana, visto que o processo penal, por sua mera instaurao, encerra constrangimento tanto contra a liberdade, como contra a dignidade humana, ainda que legal e necessrio at esse constrangimento, assim leciona Beccaria.

Em nosso cdigo podemos encontrar no artigo primeiro da Lei de Execuo Penal o seu objetivo:

Art. 1- Execuo penal tem por objetivo efetivar as disposies de sentena ou deciso criminal e proporcionar condies para a harmnica integrao social do condenado e do internado.

De acordo com os juristas NERY e JNIOR:

Presos e direitos humanos. Tanto quanto possvel, incumbe ao Estado adotar medidas preparatrias ao retorno do condenado ao convvio social. Os valores humanos fulminam os enfoques segregacionistas. A ordem jurdica em vigor consagra o direito do preso ser transferido para local em que possua razes, visando aindispensvel assistncia pelos familiares.

Ainda, leciona o TJ atravs das smulas:

HABEAS CORPUS. EXECUO PENAL. REMIO DE PENA PELO ESTUDO. POSSIBILIDADE. ART. 126 DA LEP. SMULA 341/STJ. RESSOCIALIZAO DO APENADO. ORDEM CONCEDIDA.

1- A jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia consolidou-se no sentido de que a freqncia a curso de ensino formal causa de remio de parte do tempo de execuo de pena sob regime fechado ou semi-aberto (Smula 341/STJ).2- A interpretao extensiva ou analgica do vocbulo "trabalho" para englobar o tempo de estudo no afronta o art. 126 da Lei de Execuo Penal, em razo da necessidade de se ampliar o alcance da lei, uma vez que a atividade estudantil adequa-se perfeitamente finalidade do instituto da remio, qual seja, a ressocializao do apenado.3- Ordem concedida para determinar que seja considerado, para fins de remio, o tempo de atividade educacional cumprido pela paciente.

Ressalta Mirabete:

Exalta-se seu papel de fator ressocializador, afirmando-se serem notrios os benefcios que da atividade laborativa decorrem para a conservao da personalidade do delinqente e para a promoo do autodomnio fsico e moral de que necessita e que lhe ser imprescindvel para o seu futuro na vida em liberdade.

importante constituir uma formao tanto para o detento, suas famlias e para os profissionais que atuam mais diretamente aos apenados, pois vo caminhar ao lado dos encarcerados durante o processo de penalizao alm de a famlia ser o seio que vai receber esseindivduo quando da sua sada da penitenciria.O direito, o processo e a execuo penal constituem apenas um meio para a reintegrao social, indispensvel, mas nem por isso o de maior alcance, porque a melhor defesa da sociedade se obtm pela poltica social do estado e pela ajuda pessoal.De acordo com o artigo 41 da Lei de Execuo Penal constituem direitos do preso:I - alimentao suficiente e vesturio;II - atribuio de trabalho e sua remunerao;III - previdncia social;IV - constituio de peclio;V - proporcionalidade na distribuio do tempo para o trabalho, o descanso e a recreao;Vl - exerccio das atividades profissionais, intelectuais, artsticas e desportivas anteriores, desde que compatveis com a execuo da pena;Vll - assistncia material, sade, jurdica, educacional, social e religiosa;Vlll - proteo contra qualquer forma de sensacionalismo;IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;X - visita do cnjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;Xl - chamamento nominal;Xll - igualdade de tratamento salvo quanto s exigncias da individualizao da pena;Xlll - audincia especial com o diretor do estabelecimento;XIV - representao e petio a qualquer autoridade, em defesa de direito;XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondncia escrita, da leitura e de outros meios de informao que no comprometam a moral e os bons costumes.Pargrafo nico - Os direitos previstos nos incisos V, X e XV podero ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor doestabelecimento.A LEP em seu artigo 10 cita que a assistncia ao preso e ao internado dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno convivncia em sociedade. Pargrafo nico: A assistncia estende-se ao egresso.Portanto, conclui-se que a reintegrao se faz atravs de um projeto de poltica penitenciria que tenha como finalidade recuperar os indivduos apenados para que estes possam, quando sarem da casa prisional, serem reintegrados ao convvio social. As penitencirias no Brasil encontram-se num estado preocupante onde faltam muitas vezes as condies mnimas necessrias para se tratar da recuperao desses indivduos.

3 PESQUISA

Pode se dizer que aRevoluo Francesateve relevante papel nas bases da sociedade de uma poca, alm de ter sido um marco divisrio da histria dando incio idade contempornea. Foi um acontecimento to importante que seus ideais influenciaram vrios movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa inconfidncia Mineira.Esse movimento teve a participao de vrios grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes tinham que pagar tributos nobrezae ao clero).Em 1789, a populao da Frana era a maior do mundo, e era dividida em trs estados: clero (1 estado), nobreza (2 estado) e povo (3 estado).

Clero- Alto clero (bispos, abades e cnicos)- Baixo clero (sacerdotes pobres)

Nobreza- Nobreza cortes (moradores do Palcio de Versalhes)- Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)- Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam ttulos de nobreza e cargos polticos e administrativos)

Povo-Camponeses- Grande burguesia (banqueiros, grandes empresrios e comerciantes)- Mdia burguesia (profissionais liberais)- Pequena burguesia (artesos e comerciantes)- Sans-culottes (aprendizes de ofcios, assalariados, desempregados).Tinham este nome porque no usavam os cales curtos com meias tpicas da nobreza.O clero e a nobreza tinham vrios privilgios: no pagavam impostos, recebiam penses do estado e podiam exercer cargos pblicos.O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1 e 2 estado. Com o passar do tempo e influenciados pelos ideais doIluminismo, o 3 estado comeou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater, dentre outras coisas, o absolutismo monrquicoe os privilgios da nobreza e do clero.A economia francesa passava por uma crise, mais da metade da populao trabalhava no campo, porm, vrios fatores ( clima, secas e inundaes), pioravam ainda mais a situao da agricultura fazendo com que os preos subissem, e nas cidades e no campo, a populao sofria com a fome e a misria.Alm da agricultura, a indstria txtil tambm passava por dificuldades por causa da concorrncia com os tecidos ingleses que chegavam do mercado interno francs. Como consequncia, vrios trabalhadores ficaram desempregados e a sociedade teve o seu nmero de famintos e marginalizados elevados.Toda esta situao fazia com que a burguesia (ligada manufatura e ao comrcio) ficasse cada vez mais infeliz. A fim de contornar a crise, o Rei Lus XVI resolveu cobrar tributos ao povo (3 estado), em vez de fazer cobranas ao clero e a nobreza.Sentindo que seusprivilgios estavam ameaados, o 1 e 2 estados se revoltaram e pressionaram o rei para convocar aAssembleia dos Estados Geraisque ajudaria a obrigar o povo a assumir os tributos.OBS: A Assembleia dos Estados Gerais no se reunia h 175 anos. Era formada por integrantes dos trs estados, porm, s era aceito um voto para cada estado, como clero e nobreza estavam sempre unidos, isso sempre somava dois votos contra um do povo.Essa atitude prejudicou a nobreza que no tinha conscincia do poder do povo e tambm porque as eleies para escolha dos deputados ocorreram em um momento favorvel aos objetivos do 3 estado, j que este vivia na misria e o momento atual do pas era de crise econmica, fome e desemprego. Em maio de 1789, aps a reunio daAssembleia no palcio de Versalhes, surgiu o conflito entre os privilegiados (clero e nobreza) e o povo.A nobreza e o clero perceberam que o povo tinha mais deputados que os dois primeiros estados juntos, ento, queria de qualquer jeito fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual.Para que isso acontecesse, seria necessria uma alterao na constituio, mas a nobreza e o clero no concordavam com tal atitude. Esse impasse fez com que o 3 estado se revoltasse e sasse dos Estados Gerais.Fora dos Estados Gerais, eles se reuniram e formaram a Assembleia Nacional Constituinte.O rei Lus XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionrios era Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Em 14 de julho de 1789 os parisienses invadiram e tomaram Braslia(priso) que representava o poderabsoluto do rei, j que era l que ficavam os inimigos polticos dele. Esse episdio ficou conhecido como "A queda da Bastilha".O rei j no tinha mais como controlar a fria popular e tomou algumas precaues para acalmar o povo que invadia, matava e tomava os bens da nobreza: oregime feudal sobre os camponeses foi abolido e os privilgios tributrios do clero e da nobreza acabaram.No dia 26 de agosto de 1789 a Assembleia Nacional Constituinte proclamou a Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, cujos principais pontos eram:- O respeito pela dignidade das pessoas- Liberdade e igualdade dos cidados perante a lei- Direito propriedade individual- Direito de resistncia opresso poltica- Liberdade de pensamento e opinioEm 1790, aAssembleia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando diversas terras da Igreja e ps o clero sob a autoridade do Estado. Essa medida foi feita atravs de um documento chamado Constituio Civil do Clero. Porm, o Papa no aceitou essa determinao.Sobraram duas alternativas aos sacerdotes fiis ao rei.1) Sair da Frana2) Lutar contra a revoluoMuitos concordaram com essa lei para poder permanecer no pas, mas os insatisfeitos fugiram da Frana e no exterior decidiram se unir e formar um exrcito para reagir revoluo. Em 1791, foi concluda a constituio feita pelos membros da Assembleia Constituinte.

Principais tpicos dessa constituio- Igualdade jurdica entre os indivduos- Fim dos privilgios do clero e nobreza- Liberdade de produo e de comrcio (sem a interferncia do estado)- Proibio de greves- Liberdade de crena- Separao do estado daIgreja- Nacionalizao dos bens do clero- Trs poderes criados (Legislativo, Executivo e Judicirio)O rei Lus XVI no aceitou a perda do poder e passou a conspirar contra a revoluo, para isso contatava nobres emigrados e monarcas da ustria e Prssia(que tambm se sentiam ameaados). O objetivo dos contrarrevolucionrios era organizar um exrcito que invadisse a Frana e restabelecesse a monarquia absoluta.Em 1791, Lus XVI quis se unir aos contrarrevolucionrios e fugiu da Frana, mas foi reconhecido, capturado, preso e mantido sob vigilncia. Em 1792, o exrcito austro-prussiano invadiu a Frana, mas foi derrotado pelas tropas francesas na Batalha de Valmy. Essa vitria deu nova fora aos revolucionrios franceses e tal fato levou os lderes da burguesia decidir proclamar a Repblica (22 de setembro de 1792).Com a proclamao, a Assembleia Constituinte foi substituda pelaConveno Nacionalque tinha como uma das misses elaborar uma nova constituio para a Frana.Nessa poca, as foras polticas que mais se destacavam eram as seguintes:-Girondinos: alta burguesia-Jacobinos: burguesia (pequena e mdia) e o proletariado de Paris. Eram radicais e defendiam os interesses do povo. Liderados porRobespierreeSaint-Just, pregavam a condenao morte do rei.-Grupo da Plancie: Apoiavam sempre quem estava no poder.Mesmo com o apoio dos girondinos, Lus XVI foi julgado e guilhotinado em janeiro de 1793. A morte do rei trouxe uma srie de problemas como revoltas internas e uma reorganizao das foras absolutistas estrangeiras. Foram criados oComit de Salvao Pblicae oTribunalRevolucionrio(responsvel pela morte na guilhotina de muitas pessoas que eram consideradas traidoras da causa revolucionria).Esse perodo ficou conhecido como Terror, ou Grande Medo, pois os jacobinos no tinham medo de perder suas cabeas. Comea uma ditadura jacobina, liderada por Robespierre, sendo que durante seu governo, ele procurava equilibrar-se entre vrias tendncias polticas, umas mais identificadas com a alta burguesia e outras mais prximas das aspiraes das camadas populares. Robespierre conseguiu algumas realizaes significativas, principalmente no setor militar: o exrcito francs conseguiu repelir o ataque de foras estrangeiras.Durante o governo dele vigorou a nova Constituio da Repblica (1793) que assegurava ao povo:- Direito ao voto- Direito de rebelio- Direito ao trabalho e a subsistncia- Continha uma declarao de que o objetivo do governo era o bem comum e a felicidade de todos.Quando as tenses decorrentes da ameaa estrangeira diminuram, os girondinos e o grupo da plancie uniram-se contra Robespierre que sem o apoio popular foi preso e guilhotinado em 1794. Aps a sua morte, a Conveno Nacional foi controlada por polticos que representavam os interesses da alta burguesia. Com nova orientao poltica, essa conveno decidiu elaborar outra constituio para a Frana.A nova constituio estabelecia a continuidade do regime republicano que seria controlado pelo Diretrio (1795 - 1799). Neste perodo houve vrias tentativas para controlar o descontentamento popular e afirmar o controle poltico da burguesia sobre o pas.Durante este perodo, a Frana voltou a receber ameaas das naes absolutistasvizinhas agravando a situao. Nessa poca, Napoleo Bonaparte ganhou prestgio como militar e com o apoio da burguesia e do exrcito, provocou um golpe. Em 10/11/1799, Napoleo dissolveu o diretrio e estabeleceu um novo governo chamado Consulado. Esse episdio ficou conhecido como 18 Brumrio. Com isso ele consolidava as conquistas da burguesia dando um fim para a revoluo.

CONCLUSO

Nos dias de hoje, vivemos em uma sociedade preconceituosa, no somente aos ex - penitencirios, mas de um modo geral. Ao invs da sociedade oferecer uma nova oportunidade, acaba excluindo-o estas pessoas, fazendo com que voltem criminalidade, sendo que muitos buscam se reestruturar e mudar de vida.Salientamos que, h aqueles que saem piores da penitenciria do que entraram, sustentando seu ciclo criminoso com mais crime e mais violncia. O filme deixa expressamente claro que h pessoas que buscam mudar de vida, mas que para isso acontecer, algum tem que acreditar nesses indivduos.Assim, para que estas pessoas possam mudar seu comportamento criminoso, a sociedade precisa dar esse voto de confiana, e acolher, dar uma oportunidade, pois este o comeo, uma vez que, a consequncia vir com o tempo.