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    RESUMO PARA O TESTE - A CRISE DO SCULO XIV - A EXPANSO PORTUGUESA

    1383-85 - Um Tempo de Revo!"#o

    A $%&'e e$o()m&$* e 'o$&*

    N* 'e+!(d* me,*de do '$!o XIV. Po%,!+* v&ve! ,empo' d&/0$e&'

    - Ms condies climatricas, que destruram as colheitas e provocaram fomes;

    - Guerras com Castela;

    - a m alimentao da populao faia com que tivessem menos defesas e apanhassem doenas,

    especialmente a !este "e#ra$

    A Pe',e Ne+%* /o& !m* +%*(de ep&dem&* 2!e **',%o! po% ,od* * E!%op* em Po%,!+* m*,o!

    $e%$* de !m ,e%"o d* pop!*"#o 45 pe''o*'67

    P*%* meo%*% * '&,!*"#o d* *+%&$!,!%* e ev&,*% o *9*(do(o do' $*mpo'. D7 :e%(*(do

    p!9&$o!

    % &ei das 'esmarias( o)ri#ava todos os donos de terras a fa*-las cultivar, so) pena de ficarem sem

    elas, e o)ri#ava mendi#os e vadios a tra)alharem, so)retudo na a#ricultura$

    !ara prote#er o comrcio e+terno, fundou a Companhia das "aus( uma espcie de se#uro destinado

    aos que perdessem os )arcos$

    Contudo, a situao do pas a#rava-se com a morte de $ ernando, em ./0/$

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    CRISE POL;TICA

    1uando $ ernando morre, sua filha $ 2eatri estava casada com $ 3oo, rei de Castela$

    4 acordo de casamento 56ratado de 'alvaterra de Ma#os7, para #arantir a independ*ncia de

    !ortu#al, previa que, at o filho de $ 2eatri ter catore anos, seria re#ente $ &eonor 6eles$

    $ &eonor manda aclamar $ 2eatri como rainha e tem como conselheiro um fidal#o #ale#o( o

    Conde %ndeiro$

    8sta situao, aliada 9s dificuldades econ:micas, vai dividir a sociedade portu#uesa( de um lado, a

    maioria da no)rea e do clero aceitam $ 2eatri como herdeira le#tima; do outro, o povo e,

    so)retudo, a )ur#uesia, no a aceitam e revoltam-se, receando a perda da independ*ncia do reino$ %

    )ur#uesia, chefiada por lvaro !ais, e tendo do seu lado o povo de &is)oa, prepara ento uma

    conspirao para matar o Conde %ndeiro e escolhe $ 3oo, Mestre de %vis, para e+ecutar essa

    tarefa$

    4 Mestre de %vis tinha fcil acesso ao !ao da

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    3oo das mero$

    !ara comemorar esta vit:ria, $ 3oo A mandou construir o Mosteiro da 2atalha$

    A $o('o&d*"#o d* &(depe(d

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    inastia, a de %vis, mas po)re devido(

    E 9 escasse de cereais que a persistia;

    E ao querer pFr fim ao )enefcio que os comerciantes muulmanos possuam, devido 9s relaes

    comerciais que efectuavam entre a 8uropa e o 4riente;

    E 9 falta de ouro, necessrio para as trocas comerciais$

    6endo realiado um tratado de pa com Castela em .@.., !ortu#al no podia conquistar terras

    castelhanas, lo#o as atenes portu#uesas voltaram-se para a e+panso martima$

    A p%o$!%* de (ov*' ,e%%*' &(,e%e''*v* * ,odo' o' +%!po' 'o$&*&'

    $ % "42

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    conhecimento so)re o mundo era muito pequeno$ "o incio do sculo D, os europeus, alm do seu

    continente, sa)iam da e+ist*ncia de uma pequena parte do "orte de frica e de uma parte da sia$

    8sse desconhecimento levou ao sur#imento de &endas$ iia-se por e+emplo que os )arcos que

    nave#assem para sul da costa africana seriam en#olidos pelo JMar 6ene)rosoK$ "essa ona,

    e+istiriam #randes ondas, monstros marinhos, o mar ardia como fo#o e o calor seria tanto que os

    homens )rancos ficavam pretos$ 4utras &endas diiam que as terras a sul do ca)o 2o=ador seriam

    povoadas por seres fantsticos e maravilhosos, como animais estranhos e homens monstruosos, com

    um s: olho, com ca)ea de co, sem ca)ea, com uma s: perna que atacavam quem se apro+imasse$

    6odas estas &endas e persona#ens misteriosas incutiam o medo nos nave#adores, que os impediam

    de nave#ar no oceano %tlIntico, tornando assim os esco)rimentos portu#ueses numa aventura

    incomparvel$ %s via#ens portu#uesas si#nificaram o fim de muitas &endas e imprecises so)re

    mares, terras e povos lon#nquos$

    I(',%!me(,o' e T$(&$*' de N*ve+*"#o

    %o lon#o do sculo D, os portu#ueses utiliavam uma nave#ao de ca)ota#em, utiliando )arcos

    pequenos com um >nico mastro com uma vela quadran#ular como o )arinel e a )arca$ 8stas

    em)arcaes no permitiam superar as dificuldades de nave#ar para sul com )ai+ios, ventos e as

    correntes martimas desfavorveis$

    !ara superar estas dificuldades era necessrio a)andonar a nave#ao costeira e avanar para o mar

    alto, passando a nave#ao a ser feita pelos %stros, a chamada nave#ao astron:mica, orientadapela 8strela !olar 5hemisfrio norte7 e pelo Crueiro do 'ul 5hemisfrio sul7, atravs da utiliao

    de novos instrumentos como o astrol)io, a )alestilha, o quadrante e a )>ssola$

    4 quadrante permitia determinar a distIncia entre o ponto de partida e o lu#ar onde a em)arcao se

    encontrava, cu=o clculo se )aseava na altura da 8strela !olar$ 6inha a forma de um quarto de

    crculo, #raduado de L a NL$ "a e+tremidade onde estavam marcados os NL tinha duas pnulas

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    com um orifcio por onde se faia pontaria ao astro$ "o centro tinha um fio de prumo$ 4)servando a

    posio do fio de prumo lia-se a #raduao que indicava a altura do astro$

    4 astrol)io servia para medir a altura dos astros, para permitir que fosse calculada a latitude$ 8ra

    mais vanta=oso que o quadrante, no s: porque era mais fcil tra)alhar 9 lu do dia, mas tam)m

    pelo facto de a 8strela !olar no ser visvel no hemisfrio sul$

    % )alestilha que a=udava a determinar a latitude a que um navio se encontra$ Mede a altura de um

    astro ou a distIncia an#ular entre dois astros$

    % )>ssola que permite definir a direco e o rumo a se#uir$

    4s dados recolhidos por estes instrumentos eram anotados e usados na ela)orao de cartas

    nuticas, que continham indicaes para a nave#ao, como as linhas de rumo$

    'imultaneamente assistiu-se ao desenvolvimento da matemtica, da astronomia e da carto#rafia$

    !or outro lado, sur#iu um novo tipo de )arco, a Caravela, que era mais rpida e leve, possua dois

    ou tr*s mastros com velas trian#ulares que permitia )olinar, isto nave#ar com ventos contrrios$

    Ce!,*. !m* $&d*de *pe,e$0ve

    Ceuta no "orte de frica era uma cidade famosa no sculo D$ esta cidade vinham para a 8uropa

    numerosas mercadorias como ouro, marfim, escravos e especiarias 5pimenta, no-moscada, canela,

    cravinho$$$7, atravs de

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    estrat#ico devido 9 sua localiao #eo#rfica, no 8streito de Gi)raltar, entre o Mar MediterrIneo

    e o 4ceano %tlIntico$ 1uem a dominasse controlaria a entrada e sada de )arcos no Mar

    MediterrIneo$

    !erante estes factos, a e+panso martima portu#uesa virou-se para esta cidade$ %ssim, em .@.? $

    3oo A acompanhado pelos filhos mais velhos, $ uarte, $ !edro e $ Oenrique, partiu de &is)oa

    a comandar uma forte armada que tinha como destino o norte de frica, para conquistar Ceuta$ %

    sociedade pensava que com a conquista desta cidade traria a soluo para muitos dos seus

    pro)lemas$ Hns queriam espalhar a Crist, outros possuir mais terras e car#os e outros apenas

    melhorar as suas condies de vida$

    4s Mouros foram apanhados de surpresa, sendo que, em apenas um dia a cidade de Ceuta foi

    conquistada e ficou nas mos dos portu#ueses$

    8ra o incio da 8+panso !ortu#uesa, ou se=a, o alar#amento do territ:rio portu#u*s para outros

    continentes$

    4 que parecia a ser um enorme sucesso veio a revelar-se um fracasso, no resolvendo os pro)lemas

    portu#ueses, pois os ra)es desviaram as rotas comerciais para outras cidades e passaram a atacar

    Ceuta$ 8stes factos fieram com que !ortu#al tivesse mais despesas do que lucros, para manter a

    cidade de Ceuta$

    !ortu#al e Castela vo lutar pelo domnio dos territ:rios desco)ertos, sendo que estes conflitos s:

    so resolvidos com a interveno do !apa que levou os dois reinos a assinar o 6ratado de6ordesilhas em .@N@$ Com esse tratado o mundo ficava dividido por um meridiano que passava a

    /PL l#uas a ocidente de Ca)o Derde$ icando as terras desco)ertas a oriente desse meridiano para

    !ortu#al e as desco)ertas a ocidente para Castela$