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7/29/2019 Resumos do Manual Prtico Lidel (cap 3 2Parte)
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Resumos do manual prtico da Lidel Gesto de Recursos Humanos Mtodos e Prticas
Captulo 3
Acolhimento e Integrao
O processo de Acolhimento e Integrao
Acolher um novo elemento , acima de tudo, fornecer-lhe as melhores condies deintegrao para que, o mais rapidamente possvel, se sinta membro da organizao.
A boa integrao cria bases para motivar e reter as pessoas.
O processo inicia-se antes da admisso do novo colaborador pela organizao, assumindo uma
considervel importncia durante a fase de recrutamento e seleo. Nesta fase, existe uma
partilha de informaes entre o candidato e o representante da organizao: o candidato
procura apresentar as suas potencialidades, competncias e valores para o desempenho da
funo em causa; o representante da organizao evidencia as caractersticas da organizao e
as particularidades referentes funo.
Estas informaes so fulcrais para o desenrolar do processo e podem determinar o incio da
relao laboral, ajudando o colaborador a conhecer melhor a organizao e esta a perceber se
aquele candidato ser o mais adequado para a funo.
Participantes no processo de acolhimento e integrao
As informaes partilhadas durante o processo de seleo so importantes mas no
suficientes para que o novo colaborador fique a conhecer a organizao e se ajuste rpida e
eficientemente mesma. O papel dos colegas, da chefia, do direito ou tcnico de recursos
humanos (responsvel pelo processo), do gestor ou diretor geral da organizao e do prprio
colaborador contribuem para que o acolhimento e integrao sejam feitos com sucesso.
A integrao de um novo colaborador, encarada como uma mudana na organizao, poder
conduzir a alguma instabilidade na mesma e a atitudes de desconfiana por parte dos colegas
e chefias diretas. Estas atitudes podem ocorrer devido possibilidade de o novo colaborador
interferir com as expetativas profissionais existentes. Porm, o processo de interao entre
os diversos elementos, especialmente o posicionamento do novo colaborador face aos colegas
e chefias, que direciona a forma como a relao se ir estabelecer.
Em ambientes mais hostis, atitudes como a antipatia, falta de colaborao ou esconder
informaes podem contribuir para que o novo colaborador se sinta discriminado e opte por
sair da organizao.
Para evitar os custos que uma situao destas acarreta, necessrio preparar o acolhimento e
integrao do novo colaborador e de toda a equipa que vai trabalhar diretamente com o
mesmo.
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O contrato psicolgico entre a organizao e os novos colaboradores
A integrao do colaborador implica que ele transporte consigo competncias tcnicas e
aptides profissionais, mas tambm valores, expetativas e motivaes que se geram com base
nas interaes que ocorrem durante o processo de recrutamento e seleo e por via das
informaes obtidos sobre a organizao por outros meios.
Por outro lado encontramos organizaes com determinas culturas que englobam crenas,
rotinas e padres de interao entre as pessoas. O ajustamento que ocorre entre estas duas
partes (organizao e novo colaborador), e entre as expetativas das partes e o real, designa-se
contrato psicolgico. Este tem uma componente formal e uma fortssima componente
informal.
A formalizao do processo
O processo de integrao visa dar a conhecer a organizao e acolher no grupo o novo
membro, permitindo-lhe a partilha de sentido, a integrao na funo, e consciencializa-lo
para a misso da organizao.
Para alm dos aspetos centrados no novo colaborador, o processo de acolhimento e
integrao dever preocupar-se em responder ao grupo previamente existente.
No mbito da formalizao, a preparao da integrao do novo colaborador poder incluir:
A preparao do espao fsico e do respetivo material de apoio;
A preparao de toda a documentao necessria s formalidades administrativas;
O fornecimento, equipa de trabalho do novo colaborador, de todas as informaes que
esclaream receios e/ou dvidas que a sua admisso possa suscitar. Os processos de
integrao dos novos membros nas organizaes podem assumir diversas formas
independentes ou complementares:
A distribuio de um manual
de acolhimento ou de outros
documentos apropriados
Turn around pela empresa,
organizado de acordo com
um plano prvio e que
permita ao novo colaborador
conhecer as diferentes reas
funcionais da organizao.
Formao de acolhimento e
integrao do novo
colaborador.
A dimenso informal do processo
Existe uma componente muito forte de informalidade em todo este processo. Esta
construda em funo das interaes entre os diversos atores organizacionais. O processo de
interao, ainda de natureza informal regulado por regras preexistentes e exteriores aos
indivduos e so estas que ajudam construo social da realidade.
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Nas organizaes os comportamentos e atitudes so validados pelos outros indivduos e os
desvios aos padres de interao so sancionados negativamente. Estes pressupostos esto na
base dos constrangimentos sentidos pelos novos colaboradores e so criados por via de
interaes anteriores, e recorrentemente validadas pelas novas interaes entre os elementos
do grupo.
Neste contexto faz assim sentido referir o contrato psicolgico como uma realidade composta
por partes escritas e no escritas em funo do qual as partes estabelecem um jogo de
expetativas para o seu relacionamento.
Acompanhamento e avaliao no processo de integrao
A avaliao do novo colaborador construda com base nos objetivos e no perfil da funo que
o mesmo desempenha. Esta avaliao tem como principal objetivo acompanhar a evoluo do
novo colaborador na empresa e importante para ajudar a fazer reajustamentos e determinar
se possvel e desejvel a continuao na empresa, quer por parte do colaborador quer por
parte da empresa.
Atravs da avaliao possvel aferir conhecimentos profissionais previstos no perfil e se as
principais caractersticas pessoais se adaptam cultura da empresa. Permite ainda analisar o
desempenho profissional atravs de uma auto avaliao e uma avaliao por parte da chefia.
Dois instrumentos que podem ser utilizados na avaliao dos novos colaboradores
Ficha de acompanhamento da evoluo eavaliao
Este um instrumento de acompanhamento
da evoluo do novo colaborador. Para alm
de ajudar a clarificar os pontos fortes e
fracos, na perspetiva de ambas as partes,
ajuda tambm a clarificar a deciso
relativamente continuao do colaborador
na organizao.
Entrevista a meio do perodo experimental um instrumento que ajuda a fazer um
balano a meio do perodo de avaliao-
Esta entrevista pode ser usada para
esclarecer dvidas e para aconselhamento
sobre procedimento a adotar ou corrigir.