Reunião CONAMA

Grupo de Trabalho de Regulamentação do Diesel Metropolitano

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2002

Químico Jesuino Romano

Gerente do Departamento de Qualidade Ambiental

CETESB / SMA http:///cetesb.sp.gov.br

Região Metropolitana de São Paulo

Características urbanas

Área 8.000 km²

Nº de municípios 39

População total ~18.000.000

População cidade SP ~10.000.000

Indústrias ~52.000 (1200 gp)

Veículos Total ~6.400.000

Gasoól ~ 4.850.000

Álcool ~1.150.000

Diesel ~400.000

Inventário das fontes de contaminação do ar2001

0%

20%

40%

60%

80%

100%

CO Hc NOx SOx MP

Veíc. Leves Veíc. Pesados Indústrias Solo Aer. Sec.

0

40

80

120

160

nº

de

ultr

ap

ass

ag

em

Padrão 98 108 85 76 17 17 18 119 123 194 144 140

Atenção 21 33 19 21 4 1 3 28 48 93 61 45

J F M A M J J A S O N D

Ozônio - Total de ultrapassagens do padrão e níveis críticos por mês - RMSP (1997-2001)

0

10

20

30

40

50

nº

ult

rap

assa

gem

Padrão 0 0 2 0 6 17 47 39 13 7 0 0

Atenção 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0

J F M A M J J A S O N D

CO - Total de ultrapassagens de padrão e níveis críticos na RMSP - médias de 8h (1997-2001)

Padrões Nacionais de Qualidade do Ar e Critérios para Episódios Agudos

PoluenteTempo de

amostragem

PadrãoPrimário(g/m3)

PadrãoSecundário

(g/m3)

Atenção

(g/m3)

Alerta

(g/m3)

Emergência

(g/m3)

PTS24 horas

MGA24080

15060

375 625 875

PI24 horas

MAA15050

15050

250 420 500

FMC24 horas

MAA15060

10040

250 420 500

SO224 horas

MAA36580

10040

800 1.600 2.100

NO21 horaMAA

320100

190100

1.130 2.260 3.000

CO

1 hora

8 horas

40.000(35 ppm)10.000(9 ppm)

40.000(35 ppm)10.000(9 ppm)

15 30 40

O31 hora 160 160 400

200800 1.000

ESTAÇÕES PI SO2 NO NO2 NOx CO CH4 HCNM O3 UR TEMP VV DV P RAD

01 Parque D. Pedro II

02 Santana

03 Moóca

04 Cambuci

05 Ibirapuera

06 Nossa Senhora do Ó

07 São Caetano do Sul

08 Congonhas

09 Lapa

10 Cerqueira César

11 Penha

12 Centro

13 Guarulhos

14 Santo André - Centro

15 Diadema

16 Santo Amaro

17 Osasco

18 Santo André - Capuava

19 São Bernardo do Campo

20 Taboão da Serra

21 São Miguel Paulista

22 Mauá

27 Pinheiros

24 Cubatão - Centro

25 Cubatão - Vila Parisi

42 Campinas-Centro

44 Paulínia

51 Sorocaba

55 S.José dos Campos

49 Estação Móvel I

50 Estação Móvel II

SO2 - Evolução das concentrações na RMSP

0

20

40

60

80

100

120

140

74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00

RMSP PQAR anual

Evolução das concentrações de CO - C.César(médias anuais das máximas de 8 horas)

0

2

4

6

8

10

81 82 83 84 85 86 87 88 87 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00

Ano

pp

m

Fumaça - Evolução das concentrações na RMSP

0

20

40

60

80

100

120

74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01

µg/m

³

RMSP PQAR anualPrincipais medidas de controle:Industrial• Melhoria dos processos de combustão (treinamento para operadores de caldeira)• Instalação de equipamentos de controle• Interiorização com transferência de indústrias para o interior do EstadoVeicular• Fiscalização com escala Ringelmann (máx.2) e obrigatoriedade de manutenção• Inauguração de linhas de metrô• Substituição por E.E. dos processos de combustão• Uso de gás natural

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01

µg

/m³

RMSP PQAR anual

MP10 - Evolução das concentrações médias anuais na RMSP

0

10

20

30

40

50

60

1987 1999 2000 2001 2002

µg

/m³

P.D.Pedro II Osasco Ibirapuera S.Caetano do Sul Cerqueira César

MP2,5 - MÉDIAS ANUAIS

0

10

20

30

40

50

60

n°

de

ult

rap

as

sa

ge

ns

(d

ias

)

Padrão Atenção

Padrão 54 32 51 42 50

Atenção 22 9 18 15 19

1997 1998 1999 2000 2001

O3 - Número de Ultrapassagens do padrão - Ibirapuera (1997 a 2001)

CO - % de dias em que o padrão foi excedidos em 2001 (médias de 8 horas)

0 1 2 3 4 5

P.D.Pedro II

Lapa

C.César

S.Amaro

Osasco

Pinheiros

Campinas-Centro

Paulínia

S.André-Centro

Ibirapuera

Centro

Congonhas

S.C.Sul

es

taç

õe

s

%de dias

Padrão

0 25 50 75 100 125 150

Penha

Moóca

S.André-Capuava

Ibirapuera

C.Cesar

S.C.Sul

Centro

S.Amaro

S.André-C

Mauá

S.M.Paulista

Cambuci

S.B.Campo

Pinheiros

T.Serra

P.D.Pedro

Lapa

Osasco

Congonhas

Diadema

Guarulhos

es

taç

õe

s

µg/m3

MP10 - RMSPMédias Anuais - 2001

MP2,5 - Máximas de 24 h

0

20

40

60

80

100

120

140

160

SCS PDP IBI OSA CC CC PIN SCS

1987 2000 2001

µg/

m3

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Osasco

Pinheiros

P.D.Pedro II

S.André-Capuava

S.C.Sul

S.M.Paulista

Mauá

Santana

Diadema

Ibirapuera

Moóca

es

taç

õe

s

% de dias

Atenção Padrão

O3 - Porcentagem de dias em que as concentrações ultrapassaram o padrão e o nível de atenção em 2001 (médias 1 hora)-RMSP

TEORES DE SULFATO E CARBONO TOTAL NO MP2,5 (%)

12

2

27

65

52

32

0

10

20

30

40

50

60

70

RMSP(97) CAMPINAS (93) CUBATÃOV.P.(97)

%

SULFATO CARB.TOTAL

Estados/Cidades com Monitoramento da Qualidade do Ar

ESTADO CIDADE POLUENTES Nº DEESTAÇÕES

TIPO

BA Camaçari MP10, SO2, O3, NOx 4 M/A

CE Fortaleza FMC, SO2 4 M

DF Brasília FMC, SO2, PTS 5 M

ES Vitória PTS, MP10, SO2, O3, CO, NOx 11 M/A

MG RMBH MP10, SO2, O3, CO, NOx 4 M

PR Curitiba / Araucária FMC, MP10, PTS, SO2, O3,CO, NOx 8 M/A

PE Recife / Jaboatão FMC, PTS, SO2, NOx 9 M

RJ Volta Redonda PTS, MP10, SO2, O3,CO, NOx 8 M/A

RJ RMRJ PTS, MP10, SO2, O3, CO, NOx 24 M/A

RS Porto Alegre PTS, MP10, SO2, O3, CO, NOx 6 M/A

Caxias do Sul PTS, MP10, SO2 2 M/A

SC Criciuma FMC, PTS, MP10, SO2 2 M

RMSP FMC, PTS, MP10, SO2, O3, CO 30 M/A

RMC FMC, MP10, SO2, O3, NOx, CO 3 M/A

SP Sorocaba FMC, MP10, SO2, O3, NOx 3 M/A

Cubatão PTS, MP10, SO2, O3, NOx 2 M/A

São José dos Campos FMC, MP10, SO2, O3, 2 M/A

Interior(outras cidades) FMC, SO2 15 M

M - MANUAL A - AUTOMÁTICA

CONCLUSÕES

RMSP

1- Ocorrem níveis de poluição acima dos padrões estabelecidos.

2 - Não há um período destacado do ano onde estes níveis altos ocorram.

3 - Destaca-se o ozônio, sendo que as partículas e ainda o monóxido de carbono continuam sendo problema..

4 - As tendências são de queda . Ocorrência de episódios agudos cada vez menor. O fato espetacular deixa de existir, ou está muito minimizado.

Desafio maior

Trabalhar mais com os efeitos crônicos, efeitos agudos são importantes mas com

freqüência cada vez menor