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Comissão de Assistência Farmacêutica no Serviço Público – CAFSUS Reunião de Orientação para ingressantes em Estabelecimentos Farmacêuticos do SUS

Reunião de Orientação para ingressantes em ... · pequenos grupos/times (20min). Na discussão em times à partir das respostas individuais, cada equipe discute as alternativas

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Comissão de Assistência

Farmacêutica no Serviço

Público – CAFSUS

Reunião de Orientação

para ingressantes em

Estabelecimentos

Farmacêuticos do SUS

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Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative

Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0

Internacional. Para ver uma cópia desta licença, visite:

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

:: DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÃO ::

Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná - CRF-PR

Rua Presidente Rodrigo Otávio, 1.296 – Hugo Lange - Curitiba-PR | 80.040-452

(41) 3363-0234 – www.crf-pr.org.br

:: CRF-PR ::

PRESIDENTE:

Dr. Arnaldo Zubioli

VICE-PRESIDENTE:

Dr. Emyr Roberto Carobene Franceschi

DIRETORA TESOUREIRA:

Drª. Mirian Ramos Fiorentin

DIRETORA SECRETÁRIA GERAL:

Drª. Marina Gimenes

CONSELHEIRO FEDERAL

Dr. Valmir de Santi

CONSELHEIRO FEDERAL SUPLENTE

Dr. Dennis Armando Bertolini

CONSELHEIROS EFETIVOS

Drª. Cynthia França Wolanski Bordin

Dr. Edmar Miyoshi

Dr. José dos Passos Neto

Drª. Karen Janaina Galina

Dr. Márcio Augusto Antoniassi

Drª. Maria do Carmo Baraldo Wagner

Drª. Marina Sayuri Mizutani Hashimoto

Drª. Mônica Holtz Cavichiolo Grochocki

Drª. Sandra Iara Sterza

CONSELHEIROS SUPLENTES

Dr. José Antônio Zarate Elias

Drª. Mauren Isfer Anghebem

Dr. Maurício Portella

:: COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SERVIÇO PÚBLICO ::

COORDENADOR:

Dr. Benvenuto Juliano Gazzi

SECRETÁRIA EXECUTIVA:

Drª. Ariadne Dantas Vieira Pepino

MEMBROS TITULARES:

Drª. Claudia Boscheco Moretoni

Dr. Felipe Assan Remondi

Drª. Flávia Aparecida Barbosa Rastelli

Drª. Mônica Holtz Cavichiolo Grochocki

Drª. Suzan Mirian do Patrocínio Alves

Dr. Tiago Aires Ferreira

Drª. Thaís Regina Ranucci do Carmo

MEMBROS SUPLENTES:

Dr. Maurício Portella

Drª. Patrícia Muzetti Vianna Scacalossi

Dr. Valmir de Santi

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Reunião de Orientação para Ingressantes em Estabelecimentos Farmacêuticos do SUS

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1. INTRODUÇÃO

As Reuniões de Orientação de Novos Responsáveis Técnicos são

momentos em que o Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR),

representado pela Comissão de Assistência Farmacêutica no Serviço Público

(CAF-SUS), apresenta recomendações gerais a profissionais que estão

ingressando em estabelecimentos de saúde, em relação às disposições éticas,

profissionais e sanitárias que devem ser observadas para o pleno desempenho

de suas funções.

Habitualmente a CAF-SUS realiza reuniões anuais nas principais

seccionais do CRF-PR, convocando para participação todos os ingressantes em

estabelecimentos públicos como farmácias, distribuidoras e semelhantes

Além de aspectos essenciais sobre a legislação ética, sanitária e

profissional, a CAF-SUS procura oportunizar a troca de experiências e o

empoderamento dos profissionais, apontando particularidades da

administração pública, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da organização e

funcionamento da Assistência Farmacêutica no SUS.

As reuniões são realizadas desde 2001 e a CAF-SUS tem buscado o

aprimoramento do processo formativo e a atualização dos conteúdos às novas

legislações. Partindo de um formato tradicional e expositivo, desde 2013

procura ofertar oficinas temáticas, sendo que para 2016/2017 apresenta um

formato baseado nos princípios das Metodologias Ativas de Ensino-

Aprendizagem.

Neste novo contexto, os participantes são convidados a assumirem a

responsabilidade pelo processo de ensino-aprendizagem, com uma

metodologia ativa e participativa que propicia a troca de experiências e o

aprendizado significativo. Por esta razão, convidamos você, ingressante em

um estabelecimento farmacêutico do SUS, a adotar uma postura interativa e

responsável, com a leitura dos textos e a participação ativa nas dinâmicas

propostas. Seja bem vindo!

2. OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Espera-se que nesta reunião o farmacêutico possa:

Reconhecer a factibilidade da situação apresentada;

Conhecer aspectos do código de ética, legislação sanitária,

profissional e de organização do SUS;

Identificar conhecimentos, habilidades e atitudes desejáveis para

atuação pró-ativa em situações cotidianas;

Propor estratégias para resolução da situação problema.

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Reunião de Orientação para Ingressantes em Estabelecimentos Farmacêuticos do SUS

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3. METOGOLOGIA

Para o cumprimento dos objetivos e fundamentos das reuniões de

orientação conforme proposto, será utilizada uma adaptação do método de

Team-based learning (TBL) ou Aprendizado Baseado em Equipes (ABE)1.

De maneira geral, o TBL é uma ação educacional que promove a

construção de conhecimento baseada na resolução de problemas. Também

favorece o desenvolvimento da aprendizagem colaborativa, uma vez que

utiliza atividades de discussão, considerando distintos saberes e experiências

dos participantes, organizados em equipes.

As etapas para realização da metodologia a partir do TBL são (figura 1):

1. Preparação com leitura individual e coletiva de textos de apoio;

2. Nivelamento, com aplicação de questões reflexivas, individual e

por equipe, acerca dos conteúdos relacionados ao texto de

apoio, discutindo os resultados obtidos e conceitos corretos; e

3. Aplicação de conceitos com a resolução em times de problemas

significativos e posterior relato das resoluções.

Figura 1. Etapas para a realização da metodologia a partir do TBL.

Adaptado de: Bollela VR, Senger MH, Tourinho FSV, Amaral E.

Na prática, cada participante é convidado a realizar a leitura do texto

de apoio e a analisar o contexto (20min). Após, os participantes deverão

responder a questões reflexivas individualmente (15min) e, em seguida, em

pequenos grupos/times (20min). Na discussão em times à partir das respostas

individuais, cada equipe discute as alternativas e busca um consenso. As

alternativas definidas pelas equipes são debatidas pelo facilitador (15min),

permitindo a nivelação do conteúdo entre os participantes.

Em seguida, os facilitadores apresentam uma situação problema para

aplicação dos conhecimentos acumulados com o trabalho em grupos (30min).

Após a resolução nos grupos, será realizada apresentação em plenária (30min)

1 Bollela VR, Senger MH, Tourinho FSV, Amaral E. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Disponível em: http://revista.fmrp.usp.br/2014/vol47n3/7_Aprendizagem-baseada-em-equipes-da-teoria-a-pratica.pdf

20 min 60 min 60 min

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Reunião de Orientação para Ingressantes em Estabelecimentos Farmacêuticos do SUS

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para socialização do conteúdo de maneira objetiva e a se complementarem na

discussão. Não há necessidade de repetir explanações já realizadas.

4. “CAMINHOS A SEGUIR”

A farmacêutica Amanda (nome fictício) é bastante experiente e conta com

16 anos de prática em farmácia comercial. Após longos anos de dedicação e

tentativas, foi aprovada em um concurso público de um município de médio

porte no Paraná. Ao se apresentar na farmácia em que seria lotada, logo

percebeu que suas expectativas estavam bem diferentes da realidade. A

farmácia está atualmente sem farmacêutico, uma vez que seu antecessor

mudou de cidade há cerca de 20 dias e ela identificou que as condições da

unidade estão precárias do ponto vista estrutural, operacional e legal. Entre

outras coisas, verificou paredes com infiltração e piso quebrado; falta de

armários em condições adequadas e em quantidade insuficiente; o inventário

e o balanço de produtos controlados estão desatualizados; caixas dispostas

diretamente no chão e ausência de POP’s. Por conta das condições em que a

farmácia encontra-se, a farmacêutica se negou a assumir a RT pelo

estabelecimento enquanto o mesmo não estivesse em conformidade com a

legislação sanitária, uma vez que tem conhecimento de colegas que

responderam por processo ético em razão de dificuldades semelhantes. Em

conversa com o secretário de saúde do Município, o mesmo se mostrou

receptivo e esclareceu que o concurso foi realizado para a provisão da vaga

desta unidade e que por esta razão ali seria seu local de trabalho

independente de assumir ou não a responsabilidade perante o CRF. Apesar de

sua experiência, Amanda se viu frente a um problema: ter uma estrutura

adequada para assumir a RT ou assumir a RT para tentar adequar a estrutura?

4.1. TEXTO PARA CONCEITUAÇÃO PRÉVIA

Além dos aspectos legais do exercício profissional, é desejável que cada

profissional desenvolva e aprimore competências específicas conforme seu

local de atuação, complementando sua formação acadêmica. Deve-se

compreender competência como os conhecimentos, habilidades e atitudes

para o desempenho de determinada atividade.

Por esta definição, por mais conhecedor de um determinado assunto que

um profissional seja, não se mostra competente ao falhar nas habilidades para

aplicação deste conhecimento, ou com atitudes negativas e contrárias às

expectativas sociais. Pela dinâmica deste processo e constante renovação dos

conhecimentos científicos e legais, a atualização e o desenvolvimento pessoal

constitui atividade contínua e necessária a qualquer profissional.

No caso da profissão farmacêutica, as atitudes desejadas, bem como os

limites éticos e legais de sua atuação, são definidos por um conjunto de

normas editadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). A principal delas,

aplicável a todos os profissionais - independentemente do local de atuação - é

a Resolução CFF nº 596, de 21/02/2014 que dispõe sobre o Código de Ética

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Farmacêutica, e orienta a atuação da profissão para o benefício ao ser

humano, ao meio ambiente e pela responsabilidade social.

Tendo o código como pedra fundamental, o CFF edita ainda resoluções

específicas sobre o âmbito da atuação do profissional em diversas atribuições,

sendo as mais relevantes para o SUS as Resoluções CFF nº 578, de 26/07/2013

(Dispõe sobre as atividades de gestão da Assistência Farmacêutica no SUS);

Resolução nº 577, de 25/07/2013 (Dispõe sobra a responsabilidade técnica em

estabelecimentos farmacêuticos); Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013

(Dispõe sobre as atribuições clínicas do farmacêutico) e Resolução nº 365, de

02/10/2001 (Dispõe sobre a assistência técnica em distribuidoras). No estado

do Paraná há ainda a Deliberação CRF-PR nº 914/2017 que dispõe sobre a

Assistência Farmacêutica nos Estabelecimentos Farmacêuticos Públicos.

Além da legislação ética e profissional, a atuação em serviços de saúde

é pautada por normas sanitárias que visam à minimização de riscos à saúde da

população. Existe uma íntima relação entre a atuação profissional e o

cumprimento da legislação sanitária, sendo comum que elas se

complementem.

Especificamente no serviço público, esta relação esbarra em

dificuldades de aplicação do texto legal e do funcionamento deste ente, o que

não isenta a necessidade de seu cumprimento. Pelo contrário, exige do

profissional, ocupando ou não uma atividade perante o Conselho de Farmácia,

ainda mais compromisso com os princípios éticos de sua atuação e os da

administração pública, que incluem a legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência, que sustentam o compromisso com os usuários do

sistema.

As legislações que dispõem sobre a questão sanitária são diversas e

variam de acordo com a natureza do estabelecimento. Para simplificar o

processo, o Ministério da Saúde publicou as Diretrizes para a Estruturação de

Farmácias no Âmbito do SUS, trazendo os elementos mínimos que devem ser

observados para a garantia da qualidade dos medicamentos dispensados e dos

serviços prestados aos usuários nestas unidades.

A qualidade de qual trata as Diretrizes é constatada através de um

conjunto de documentos que exprimem o cumprimento da legislação

específica, incluindo: Certidão de Regularidade Técnica, Licença Sanitária,

Licença de Funcionamento e Localização, Cadastro no Corpo de Bombeiros,

Cadastro no CNES, Manual de Boas Práticas e Licença Ambiental.

As peculiaridades da administração pública exigem do profissional

farmacêutico as competências necessárias ao enfrentamento dos empecilhos

relacionados à organização da Assistência Farmacêutica. São fundamentais as

capacidades de planejamento estratégico em curto, médio e longo prazo;

articulação, negociação e socialização entre os atores e gestores locais, bem

como a clareza dos princípios éticos que norteiam profissão e a administração

pública, perseverando frente aos desafios em busca de ganhos concretos aos

usuários, famílias e comunidade.

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4.2. QUESTÕES REFLEXIVAS

Para garantir a adequada discussão e fixação dos objetivos educacionais

responda as questões abaixo individualmente. Após, no grupo definido pelo

facilitador, discuta todas as questões e aproveite a oportunidade para trocar

saberes e experiências. Ao final todas as questões serão comentadas

coletivamente.

Na medida em que for possível, cada grupo deve relatar ao menos uma

experiência relacionada ao conteúdo de cada questão. Por exemplo, ao tratar

de uma determinada legislação, os farmacêuticos do time serão encorajados a

contar situações em que utilizaram ou observaram a aplicação da

determinada legislação. O mais importante deste momento é a troca de

experiências e não o acertar ou errar cada questão!

4.2.1 A Resolução CFF nº 577, de 25 de julho de 2013, dispõe sobre a direção

técnica ou responsabilidade técnica de empresas ou estabelecimentos que

dispensam, comercializam, fornecem e distribuem produtos farmacêuticos,

cosméticos e produtos para a saúde. Sobre as atribuições do profissional

farmacêutico nestes estabelecimentos, assinale a alternativa correta:

I. Compete ao diretor técnico assumir a responsabilidade pela

execução de todos os atos farmacêuticos praticados, cumprindo-

lhe respeitar e fazer respeitar as normas referentes ao exercício

da profissão farmacêutica;

II. Por questões de sigilo profissional e respeito ao estatuto do

servidor, apenas informar às autoridades sanitárias e ao CRF de

sua jurisdição sobre as irregularidades detectadas na empresa ou

estabelecimento sob sua direção ou responsabilidade técnica

após comunicado formal ao representante legal da unidade;

III. Todos os questionamentos quanto ao modo de armazenamento,

conservação e utilização dos medicamentos, notadamente

daqueles que necessitem de acondicionamento diferenciado,

bem como dos sujeitos a controle especial, devem ser prestados

às pessoas físicas e jurídicas que os demandarem;

IV. Cada farmacêutico, na condição de farmacêutico assistente

técnico ou farmacêutico substituto, responde apenas pelos atos

que praticar, não sendo possível a responsabilização solidária,

em conjunto ou por omissão quando a ação for determinada pelo

Diretor Técnico;

V. Nos casos de cursos, congressos ou outras atividades

profissionais, o farmacêutico deverá registrar comunicado formal

ao CRF-PR com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)

horas úteis, sob pena das sanções cabíveis.

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a) Apenas a alternativa III está correta; b) Apenas as alternativas I e II estão corretas; c) Apenas as alternativas I, II, III e V estão corretas; d) Apenas as alternativas I, III e V estão corretas; e) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.

4.2.3 Sobre a Lei nº 13.021/2014, que dispõe sobre o exercício e fiscalização

das atividades farmacêuticas, analise as afirmações:

I - É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica, segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade, equidade e integralidade; II - O farmacêutico e o gestor agirão sempre solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional de medicamentos; III - O gestor não poderá desautorizar ou desconsiderar as orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico.

a) Apenas a afirmação I é correta;

b) Apenas a afirmação II é correta;

c) Apenas a afirmação III é correta;

d) Apenas as afirmações I e III são corretas;

e) Todas as afirmações são corretas

4.2.4 Segundo o que preconizam as Diretrizes para Estruturação de Farmácias

no âmbito do SUS, assinale a alternativa correta:

a) Para a regularização das farmácias públicas, a Certidão emitida pelo

CRF é recomendada, porém não obrigatória, segundo a Lei nº

6.360/76;

b) O Manual de Boas Práticas Farmacêuticas é um instrumento que

descreve as atividades desenvolvidas na farmácia e, segundo a RDC

da Anvisa nº 44/2009, pode ser substituído pelos Procedimentos

Operacionais Padrão em farmácias de menor porte ou

complexidade;

c) As atividades do profissional no âmbito das farmácias públicas são

predominantemente atividades técnico-gerenciais, onde se incluem

a programação, aquisição, recebimento, armazenamento e

distribuição dos medicamentos;

d) Os recursos financeiros destinados pelo Governo Federal e Estadual

à Assistência Farmacêutica podem ser alocados exclusivamente na

aquisição de medicamentos, cabendo aos municípios prover a

infraestrutura necessária;

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e) As Farmácias Distritais, Regionais ou Central, em edificação

compartilhada ou exclusiva, e as Farmácia na Unidade de Saúde são

equivalentes do ponto de vista do cumprimento de requisitos

estruturais, operacionais e técnicos.

4.2.5 Classifique os enunciados abaixo enquanto “DIREITOS”, “DEVERES” ou

“PROIBIÇÕES”, tendo como referencial a Resolução nº 596, de 21 de fevereiro

de 2014, que dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de

Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções

disciplinares, e assinale a alternativa correta:

I. Permitir que terceiros tenham acesso a senhas pessoais, sigilosas

e intransferíveis, utilizadas em sistemas informatizados e

inerentes à sua atividade profissional;

II. Ter acesso a todas as informações técnicas relacionadas ao seu

local de trabalho e ao pleno exercício da profissão;

III. O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito

em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de

estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve assumir,

com responsabilidade social, ética, sanitária, ambiental e

educativa, sua função na determinação de padrões desejáveis

em todo o âmbito profissional;

IV. Recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou

privada sem condições dignas de trabalho ou que possam

prejudicar o usuário, com direito a representação às autoridades

sanitárias e profissionais;

V. Deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento

com o qual mantém vínculo profissional, ou permitir a utilização

do seu nome por qualquer estabelecimento ou instituição onde

não exerça pessoal e efetivamente sua função;

VI. Aceitar a interferência de leigos em seus trabalhos e em suas

decisões de natureza profissional;

VII. Recusar o recebimento de mercadorias ou produtos sem

rastreabilidade de sua origem, sem nota fiscal ou em desacordo

com a legislação vigente;

a) Direitos: IV e VII; Deveres: I, II e V; Proibição: III e VI.b) Direitos: II e IV; Deveres: III e VII; Proibição: I, V e VI.c) Direitos: III e IV; Deveres: I, II e VII; Proibição: V e VI.d) Direitos: II, IV e VII; Deveres: III e VI; Proibição: I e V.e) Direitos: I, II e III; Deveres: IV e V; Proibição: VI e VII.

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4.3. RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO

No grupo indicado pelo instrutor realize a leitura da situação problema

e, a partir das discussões, indique as ações em ordem de prioridade para

intervenção e resolução do problema. Após, um dos membros do grupo deverá

apresentar as estratégias adotadas pelo grupo na plenária.

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Espera-se que a partir da situação os participantes possam, minimamente:

- Conhecer as responsabilidades éticas e legais de atuação do

farmacêutico;

- Reconhecer a necessidade de assumir uma postura proativa;

- Reconhecer a necessidade e relevância de registro e comunicação

formal da situação encontrada;

- Elaborar plano de ação factível;

- Identificar a necessidade de negociar a implementação do plano

de ação com os gestores e atores locais.

GABARITO DAS QUESTÕES REFLEXIVAS: D, E, E, B.

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5. “EMARANHADO NA GESTÃO DO SUS”

O farmacêutico recém-formado Diego (nome fictício) mal obteve seu

diploma e já foi chamado para trabalhar em um município de pequeno porte

no interior do Paraná. Ao se apresentar, o secretário de saúde relatou que o

maior problema do momento refere-se às sucessivas cobranças do Conselho

Municipal de Saúde e algumas questões levantadas na Comissão Intergestores

Regional sobre a prestação de contas e aplicação da contrapartida do

município para recebimento dos recursos. A farmacêutica com 10 anos de

serviço no município lhe deu boas vindas e emendou: “Eu não sei mais o que

estes conselheiros querem. Você acha que é nossa função cuidar destas

questões? Não caia na conversa do secretário, pois ele está procurando

alguém para trabalhar por ele. Digo mais, ele passa aqui na farmácia quase

todos os dias e nunca reparou o quanto estamos precisando de um

computador, prateleiras e outras coisas”. O município com 13 mil habitantes

possui cinco unidades de saúde, em uma das quais está a farmácia central.

Conversando com a equipe, a enfermeira da unidade relatou que os tais

instrumentos de gestão estão sendo cobrados há algum tempo pela Regional

em razão do repasse de recursos do Estado, que inclusive estão parados na

conta. Incomodado com a situação, ao longo dos primeiros meses procurou

compreender melhor o funcionamento do setor público e da secretaria, pois

considera um problema ético e de prestação de contas manter a situação

como está. Mas por onde começar? Um conselheiro de saúde que procurava

ajudar comentou sobre os instrumentos de gestão do SUS e sobre a

necessidade de prestar contas de tudo o que o município faz nestes

documentos.

5.1. TEXTO PARA CONCEITUAÇÃO PRÉVIA

Da mesma forma que não é possível conceber o sistema de saúde e suas

ações assistenciais sem o uso de medicamentos, o processo de planejamento,

instrumentos de gestão e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) devem

invariavelmente considerar a Assistência Farmacêutica (AF) para obtenção dos

melhores resultados possíveis.

De forma simplificada, entende-se por planejamento a atividade de

organizar e propor ações e estratégias que conduzam a um determinado

objetivo. Fazemos isto todos os dias, o dia todo. Na gestão pública não é

diferente. Pelo contrário, a adoção de um sistema de planejamento é

fundamental para a garantia do cumprimento dos objetivos propostos com o

uso eficiente dos recursos disponíveis.

No SUS, o processo de planejamento se materializa com a elaboração

de instrumentos de gestão de maneira contínua e encadeada, que

determinarão as ações prioritárias, alocação de recursos, metas e indicadores

para o monitoramento.

A base legal para a utilização destes instrumentos é extensa, sendo as

principais: Lei nº 8.080/1990; Lei Complementar nº 141/2012; Portaria GM/MS

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nº 2.135/2013; e, especificamente sobre a AF, a Portaria GM/MS nº

1.555/2013. Essencialmente, estas legislações determinam que as ações

planejadas serão registradas no Plano de Saúde, executadas a partir da

Programação Anual de Saúde e avaliadas pelos Relatórios de Gestão.

O instrumento norteador é o Plano de Saúde (PS), que contém as

iniciativas estratégicas para o período de quatro anos e explicita os

compromissos do governo para o setor de saúde a partir da análise

situacional. A partir do Plano é elaborada a Programação Anual de Saúde

(PAS), que tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a

alocação dos recursos orçamentários a serem executados.

Ao passo em que as ações são executadas, a cada quatro meses o gestor

deve apresentar o Relatório Detalhado do Quadrimestre em audiência pública,

permitindo o acompanhamento da execução da PAS. A prestação de contas

ocorre finalmente no Relatório Anual de Gestão (RAG), no qual o gestor deve

apresentar os resultados alcançados com a execução da PAS e orientar

eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde.

É imprescindível que a AF esteja devidamente contemplada nos

instrumentos de gestão para possibilitar seu reconhecimento, dotação

orçamentária específica para suas necessidades, cumprimento de exigências

legais, superação de problemas e garantia da transparência e qualificação da

gestão. Apenas constando nos instrumentos de gestão uma determinada ação

torna-se oficial como demanda do município e pode receber recursos para sua

execução.

Todos os instrumentos são submetidos para aprovação dos Conselhos de

Saúde, que são os órgãos responsáveis pela fiscalização e apoio à gestão. Além

da Secretaria de Saúde e dos respectivos Conselhos de Saúde existem ainda

outras instâncias gestoras que atuam na organização regional do SUS, como as

Comissões Intergestoras Regionais, Bipartite e Tripartite, onde se reúnem

representantes dos municípios, Estado e, na Tripartite, da União.

Se o primeiro passo para viabilização das ações necessárias para

organização da Assistência Farmacêutica depende do registro formal e

inserção nos instrumentos de gestão, é preciso salientar que apenas a inserção

não garante a execução e o êxito das medidas planejadas. O processo de

planejamento e elaboração dos instrumentos será inócuo sem as necessárias

articulações institucionais e definição de estratégias capazes de superar as

dificuldades típicas do setor público.

Frente a todo este processo, o farmacêutico deve desenvolver

competências específicas, sem as quais as necessidades se converterão apenas

em reclamações; o planejamento será cartorial e as ações necessárias nunca

serão desempenhadas de maneira satisfatória.

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5.2. QUESTÕES PARA REFLEXÃO

Para garantir a adequada discussão e fixação dos objetivos

educacionais, responda as questões abaixo individualmente. Após, no grupo

definido pelo facilitador, discuta todas as questões e aproveite a

oportunidade para trocar saberes e experiências. Ao final, todas as questões

serão comentadas coletivamente.

Na medida em que for possível, cada grupo deve relatar ao menos uma

experiência relacionada ao conteúdo de cada questão. Por exemplo, ao tratar

de uma determinada legislação, os farmacêuticos do time serão encorajados a

contar situações em que utilizaram ou observaram a aplicação da

determinada legislação. O mais importante deste momento é a troca de

experiências e não o acertar ou errar cada questão!

5.2.1. A Portaria GM/MS nº 2.135, de 25 de setembro de 2013

estabelece as diretrizes para o processo de planejamento no

âmbito do SUS. Segundo esta portaria e o disposto na Portaria

GM/MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013, que trata do Componente

Básico da Assistência Farmacêutica, assinale a alternativa correta:

I. A PAS é o instrumento que operacionaliza as intenções

expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar

as metas do Plano. Deve conter minimamente: a definição

das ações, a identificação dos indicadores para o

monitoramento e a previsão da alocação dos recursos

orçamentários.

II. O acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da

aplicação dos recursos financeiros da Assistência

Farmacêutica dar-se-ão por meio do Relatório de Gestão,

que conterá as ações e serviços realizados, incluindo a

compra de medicamentos, investimentos em estrutura e

outras.

III. O Plano de Saúde é o instrumento central de

planejamento para definição e implementação de todas as

iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do

SUS. É válido por quatro anos, sendo elaborado no

primeiro ano de mandato da gestão, com vigência entre o

segundo ano do mandato em curso e o primeiro ano do

mandato seguinte.

IV. O RAG é o instrumento com elaboração quadrienal que

permite ao gestor apresentar os resultados alcançados

com a execução do Plano de Saúde.

a) III está correta

b) I e III estão corretas

c) I, II e III estão corretas

d) II e IV estão corretas

e) Todas estão corretas

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5.2.2. O Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, representa um

importante marco legal do SUS que regulamenta o funcionamento

e as instâncias gestoras do sistema. Assinale a alternativa

incorreta:

a) O acesso universal e igualitário à Assistência Farmacêutica

pressupõe, entre outras coisas, que a prescrição esteja em

conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e

Diretrizes Terapêuticas ou com as relações complementares

instituídas pelos gestores estadual ou municipal.

b) São instâncias gestoras do SUS: a CIT, no âmbito da União, a

CIB, no âmbito do Estado, e a Comissão Intergestores

Regional - CIR, no âmbito regional.

c) As farmácias do SUS não são, via de regra, portas de entrada

no sistema e nas redes de atenção à saúde, sem que isso

implique na redução do direito à saúde e à integralidade da

assistência.

d) As conferências de saúde são um órgão permanente de

participação social e cogestão da saúde no âmbito da união,

estados e municípios, cabendo a elas a formulação de

estratégias e o controle da execução da política de saúde na

instância correspondente.

e) Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e

ordenado às ações e serviços de saúde em seus diversos níveis

de complexidade, caberá aos entes federativos organizar

redes de atenção à saúde (RAS) no âmbito regional.

5.2.3. A Organização Mundial de Saúde e a Federação Internacional de

Farmacêuticos reconhecem o papel do profissional farmacêutico

no âmbito dos sistemas de saúde, relacionando um conjunto de

competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) esperadas

deste profissional. Sobre estas competências, assinale a

alternativa que correlaciona adequadamente as competências com

sua definição:

( ) Integração e colaboração com a equipe de saúde

( ) Capaz de tomar decisões

( ) Comunicador

( ) Líder

( ) Gerente

( ) Aprendizado ao longo da vida

( ) Educador

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I. Responsabilidade de fornecer educação, assessoria e

treinamento para gestores, às futuras gerações de

profissionais e ao público em geral.

II. Habilidade em avaliar, sintetizar informações e definir

qual a melhor e mais apropriada direção a seguir, levando

em conta a efetividade, segurança, o custo e

aplicabilidade das opções.

III. Confiança e conhecimento seguro para interagir com os

outros profissionais de saúde, gestores e os pacientes. Esta

competência envolve comunicação verbal, não verbal,

escrita e a habilidade de ouvir.

IV. O profissional precisa assumir um compromisso com a

aprendizagem constante, buscando novos conhecimentos e

desenvolvimento de competências de maneira a

compartilhar suas experiências para contribuir com uma

melhor assistência farmacêutica.

V. Saber gerenciar e conduzir equipes, gestores e

colaboradores, no sentido de ser referência além de ser

motivador de desempenho.

VI. Sua meta é garantir a qualidade dos medicamentos e

administrar com responsabilidade a informação e as

tecnologias relativas à saúde, utilizando conhecimentos de

administração e planejamento.

VII. Possibilita a troca de conhecimento e agilidade no

cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma

vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui

para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas.

a) I, II, III, IV, V, VI e VII.

b) III, IV, VII, I, II, VI e V.

c) V, I, VII, VI, II, III e IV.

d) VII, VI, V, III, IV, II e I.

e) VII, II, III, V, VI, IV e I.

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5.2.4. Sobre as atribuições técnico-gerenciais do profissional

farmacêutico na Gestão da Assistência Farmacêutica do SUS, nos

termos da Resolução CFF nº 578, de 26 de julho de 2013, assinale a

alternativa correta:

a) O farmacêutico deverá supervisionar, efetivamente, as

atividades operacionais e regulatórias, assegurando o

cumprimento das normas sanitárias e legais pertinentes.

b) Não compõe o elenco de atribuições na Gestão da Assistência

Farmacêutica a participação dos processos de valorização,

formação e capacitação dos profissionais de saúde.

c) São atividades exclusivas do farmacêutico na gestão da

Assistência Farmacêutica: utilizar ferramentas de controle,

monitoramento e avaliação que possibilitem o

acompanhamento do Plano de Saúde e subsidiem a tomada de

decisão em sua esfera de atuação.

d) A responsabilidade técnica pela Gestão da Assistência

Farmacêutica do ente federado é conferida pela Certidão de

Regularidade Técnica em qualquer um dos estabelecimentos

farmacêuticos da instituição.

e) O Secretário de Saúde é o responsável pela coordenação das

atividades técnico-gerenciais da Assistência Farmacêutica no

âmbito do Serviço Público, sendo assessorado pelo

Farmacêutico Responsável Técnico.

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5.3. RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO

No grupo indicado pelo instrutor realize a leitura da situação problema

e, a partir das discussões, indique as ações em ordem de prioridade para

intervenção e resolução do problema. Após, um dos membros do grupo deverá

apresentar as estratégias adotadas pelo grupo na plenária.

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Espera-se que a partir da situação os participantes possam,

minimamente:

- Reconhecer as competências necessárias para que o profissional

desempenhe satisfatoriamente a gestão da assistência farmacêutica;

- Compreender a relevância do planejamento para gestão da

assistência farmacêutica nos municípios;

- Conhecer os instrumentos de gestão do SUS e seu ciclo de

elaboração;

- Compreender as instâncias gestoras do SUS, suas responsabilidades

e a necessidade de sua inserção e diálogo com as mesmas.

GABARITO DAS QUESTÕES REFLEXIVAS: C, D, E, A.

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