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Reunião Extraordinária – 18 horas – 19/12/17 Requerimento 9.315/17 Autor: Comissão de Administração Públicas Situação: votação Texto Original Requer que seja encaminhado ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior e ao presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais pedido de informações sobre a contratação de bolsistas, funcionários e servidores que atuam na rede e-TEC, universidades abertas integradas (Uaitecs) e Minas Digital. O requerimento pede que sejam especificados os seguintes itens: número, lotação e localização de bolsistas, funcionários e servidores dos programas; valores das bolsas disponibilizadas; detalhamento do processo seletivo para a contratação de bolsistas; quantidade de bolsas ofertadas e prazo de duração dos contratos vigentes; discriminação dos convênios firmados entre a secretaria e a fundação e outros convênios e parcerias para o desenvolvimento das ações desses programas; discriminação de requisitos mínimos exigidos para o exercício de cada função; critérios de seleção de desempate nos processos seletivos; composição das comissões de seleção para todos os editais publicados; e identificação das Uaitecs em funcionamento e cronograma de instalação de novas unidades. Análise das Comissões A Mesa da Assembleia opinou pela aprovação do requerimento sem alterações. Indicação para a Fundação TV Minas (55/17) Autor: governador Fernando Pimentel (PT) Situação: discussão em turno único Texto Original Indicação de Luiza Moreira Arantes de Castro para o cargo de presidente da Fundação TV Minas – Cultural e Educativa. Graduada em administração pública pela Fundação João Pinheiro e em direito pela UFMG, ela já ocupou cargos de direção na Rádio Inconfidência e na própria Fundação TV Minas. Análise das Comissões A Comissão Especial opinou pela aprovação da indicação. Projeto de Lei (PL) 4.844/17 Autor: governador Fernando Pimentel Situação: votação em 2° turno (urgência) Texto aprovado em 1° turno (vencido) Trata da cessão de direitos creditórios originados de créditos tributários e não tributários do Estado. No 1° turno, foi aprovado com alterações (vencido) que tiveram como objetivo adequar o texto à técnica legislativa e à legislação vigente. Em síntese, o texto aprovado esclarece que a receita da cessão dos direitos originados dos

Reunião Extraordinária – 18 horas – 19/12/17 · créditos a que se refere o artigo 31 da Lei 22.606, de 2017, não mais constitui receita do Fundo Especial de Créditos Inadimplidos

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Reunião Extraordinária – 18 horas – 19/12/17

Requerimento 9.315/17Autor: Comissão de Administração PúblicasSituação: votação

Texto OriginalRequer que seja encaminhado ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciênciae Tecnologia e Ensino Superior e ao presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estadode Minas Gerais pedido de informações sobre a contratação de bolsistas, funcionários eservidores que atuam na rede e-TEC, universidades abertas integradas (Uaitecs) e MinasDigital.

O requerimento pede que sejam especificados os seguintes itens: número, lotação elocalização de bolsistas, funcionários e servidores dos programas; valores das bolsasdisponibilizadas; detalhamento do processo seletivo para a contratação de bolsistas;quantidade de bolsas ofertadas e prazo de duração dos contratos vigentes; discriminação dosconvênios firmados entre a secretaria e a fundação e outros convênios e parcerias para odesenvolvimento das ações desses programas; discriminação de requisitos mínimos exigidospara o exercício de cada função; critérios de seleção de desempate nos processos seletivos;composição das comissões de seleção para todos os editais publicados; e identificação dasUaitecs em funcionamento e cronograma de instalação de novas unidades.

Análise das ComissõesA Mesa da Assembleia opinou pela aprovação do requerimento sem alterações.

Indicação para a Fundação TV Minas (55/17)Autor: governador Fernando Pimentel (PT)Situação: discussão em turno único

Texto OriginalIndicação de Luiza Moreira Arantes de Castro para o cargo de presidente da Fundação TVMinas – Cultural e Educativa. Graduada em administração pública pela Fundação João Pinheiroe em direito pela UFMG, ela já ocupou cargos de direção na Rádio Inconfidência e na própriaFundação TV Minas.

Análise das ComissõesA Comissão Especial opinou pela aprovação da indicação.

Projeto de Lei (PL) 4.844/17Autor: governador Fernando PimentelSituação: votação em 2° turno (urgência)

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Trata da cessão de direitos creditórios originados de créditos tributários e não tributários doEstado. No 1° turno, foi aprovado com alterações (vencido) que tiveram como objetivoadequar o texto à técnica legislativa e à legislação vigente.

Em síntese, o texto aprovado esclarece que a receita da cessão dos direitos originados dos

créditos a que se refere o artigo 31 da Lei 22.606, de 2017, não mais constitui receita doFundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa (Fecidat).

O projeto tem o objetivo de conferir segurança jurídica para a cessão de direitos creditórios eviabilizar o recebimento antecipado de um volume expressivo de recursos pelo Estado, queenfrenta uma crise fiscal. Esses valores seriam recebidos a longo prazo e de forma parcelada.

Para tanto, a proposição pretende adequar a legislação estadual ao Projeto de Lei Federal204/16, que tramita no Congresso Nacional. Ele altera Lei Federal 4.320, de 1964, eregulamenta operações de cessão de direitos creditórios, inscritos ou não em dívida ativa,pelas três esferas de governo.

Em sua justificativa, o governador lembra a situação fiscal delicada do Estado, o que torna deextrema importância manter-se alinhado às movimentações da União que visem a garantir aosentes federados meios de continuar executando suas políticas públicas sem prejudicar ocidadão. Dessa forma, a expectativa do Poder Executivo é de que, tão logo a legislação federalseja alterada, seja possível ajustar a legislação estadual.

O projeto prevê autorização para que o Executivo faça a cessão onerosa a pessoas jurídicas dedireito privado e a fundos de investimento regulamentados pela Comissão de ValoresMobiliários (CVM). Pelo projeto, o Executivo cederá os direitos originados de créditostributários e não tributários, que tenham sido objeto de parcelamento administrativo oujudicial, inclusive quando inscritos em dívida ativa.

A proposição também estabelece alguns critérios para a cessão, entre eles a manutenção dosrequisitos de atualização ou correção de valores e os montantes representados pelo principal,os juros e as multas.Outro critério estipulado são as condições de pagamento e as datas de vencimento, os prazose os demais termos firmados, originalmente, entre a Fazenda Pública ou o órgão daadministração pública e o devedor ou contribuinte.

O PL 4.844/17 também prevê que a Fazenda Pública ou o órgão da administração pública teráa prerrogativa de cobrança judicial e extrajudicial dos créditos de que se tenham originado osdireitos cedidos.

O projeto estipula, ainda, que essa cessão preservará a base de cálculo das vinculaçõesconstitucionais no exercício financeiro em que o contribuinte efetuar o pagamento. A cessãotambém não poderá abranger percentuais do crédito que, por força de regras constitucionaisde repartição, pertençam a outros entes da federação.

A receita de capital decorrente da venda dos ativos observará o disposto no artigo 44 da LeiComplementar Federal 101, de 2000, admitida a aplicação de até 50% do valor paracompensar deficit de regime próprio de previdência.

Também veda à instituição financeira controlada pelo Estado qualquer tipo de negociação comesses direitos creditórios, podendo atuar apenas na estruturação financeira da operação, mascomo prestadora de serviços.

Por fim, o projeto estipula que a cessão de direitos creditórios originados de parcelamentosadministrativos não inscritos em dívida ativa ficará limitada ao estoque de créditos existentesaté a data de publicação da lei.

Análise das ComissõesA Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária opinou pela aprovação do projeto naforma do vencido.

Projeto de Lei (PL) 787/15Autor: deputado Paulo Guedes (PT)Situação: votação em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)O projeto transforma a Estação Ecológica Estadual de Sagarana, situada em Arinos (Noroestede Minas), em um parque estadual de mesmo nome. No 1° turno, o projeto foi aprovado comalterações que tiveram como objetivo tornar mais precisos os efeitos da lei que se pretendeestabelecer, tendo em vista o regime jurídico da categoria de unidade de conservaçãodenominada parque estadual.

O novo texto reformula os termos do projeto, para tornar mais precisos os efeitos da futura lei,tendo em vista o regime jurídico dos parques estaduais. Dessa forma, determina a área daunidade em aproximadamente 2.340 hectares e a sua finalidade de preservação da natureza.

Serão permitidas na área a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento deatividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza ede turismo ecológico.

As estações ecológicas visam especificamente à realização de pesquisas científicas e nelas nãose admite visitação pública, exceto com objetivo educacional. Nos parques, por outro lado,além desses estudos, também podem ser desenvolvidas atividades de educação ambiental,recreação e turismo ecológico.

Análise das ComissõesA Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opinou pela aprovação doprojeto na forma do vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 1.023/15Autor: deputado Fábio Cherem (PSD)Situação: votação em 2º turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Pretende ampliar o controle sobre os agrotóxicos no Estado. No 1° turno, foi aprovadoalterações que tiveram como objetivo fazer adequações no texto à técnica legislativa. Aproposição altera a Lei 10.545, de 1991, sobre a produção, comercialização e uso deagrotóxicos, inserindo nela o artigo 8°-A.

Esse artigo obriga os revendedores a informarem mensalmente, às Secretarias de Estado deMeio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Saúde e de Agricultura, Pecuária eAbastecimento, a quantidade dos diversos produtos agrotóxicos adquiridos e comercializados,nominando-os e qualificando-os.

Também determina a identificação dos compradores, sejam eles consumidores finais ou não.Prevê, ainda, que os revendedores de agrotóxicos instruam o comprador, no ato da venda,quanto ao manuseio e ao uso correto dos produtos vendidos, bem como disponibilizemendereços para onde encaminhar acidentados em decorrência do uso e da aplicação dessesprodutos.

Análise das Comissões A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opinou pela aprovação doprojeto na forma do vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 1.380/15Autor: deputado Arlen Santiago (PTB)Situação: votação em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Dispõe sobre a implantação do Selo Entidade Especial, a ser conferido a entidades deatendimento a pessoas com deficiência no Estado. Para criar o selo, a proposição acrescenta oartigo 13-A à Lei 13.799, de 2000, que dispõe sobre a Política Estadual dos Direitos da Pessoa

com Deficiência. Os critérios para concessão do selo serão definidos posteriormente emregulamento.

No 1° turno, o projeto foi aprovado com alterações (vencido) que aprimoraram a redação einseriram os dispositivos na Lei 13.799.

Análise das ComissõesA Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência opinou pela aprovação doprojeto na forma do vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 3.399/16Autor: deputado Braulio Braz (PTB)Situação: votação em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Autoriza o Executivo a doar ao município de Madre de Deus de Minas imóvel com área de2.156m². O imóvel se reverterá ao patrimônio do Estado se, terminado o prazo de dez anos,não lhe tiver sido dada a destinação prevista.

O projeto foi aprovado no 1° turno com alterações (vencido) que, além de ajustes na técnicalegislativa, estabeleceram que imóvel será destinado à instalação de órgãos e serviços públicosmunicipais.

Análise das ComissõesA Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dovencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 665/15Autor: deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB)Situação: votação em 1º turno

Texto originalO projeto dispõe sobre a autorização dos órgãos ambientais para intervenções destinadas àrealização de melhorias nas rodovias situadas no Estado, bem como à sua conservação.

Originalmente, o projeto visa, entre outras medidas, a permitir que os responsáveis pelaoperação e manutenção das rodovias estaduais realizem, independentemente de autorizaçãodos órgãos ambientais, a supressão de vegetação, a poda de árvores, a estabilização detaludes, a limpeza e o reparo de sistemas de drenagem, a sinalização horizontal e vertical, orecapeamento e a pavimentação e implantação de acostamento.

Emendas de Plenário – Encerrada a discussão em Plenário, o projeto recebeu a emenda nº1, do deputado Durval Ângelo (PT). A emenda estabelece que, no caso de supressão deárvores exóticas, o órgão ambiental competente deverá ser comunicado da medida, quandoultrapassados limites estabelecidos em regulamento.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto na forma dosubstitutivo n° 1, que apresentou. As alterações mais significativas contidas no substitutivo foram a supressão dos incisos IX, XI,XII e do parágrafo 2º do artigo 1º. Esses dispositivos tratavam de intervenções e obras nasrodovias que deveriam se objeto de consulta sobre necessidade de autorização quando asparcelas de áreas de domínio estiverem inseridas em unidades de conservação do Estado.

O caput e os incisos I, II, IV, V e X do artigo 1º, bem como seu parágrafo 1º, sofreramalterações a fim de adequá-los à técnica legislativa e à legislação ambiental vigente, emespecial à Lei Federal 11.428, de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetaçãonativa do Bioma Mata Atlântica.

O substitutivo acrescentou ainda o parágrafo 3º no artigo 1º para incluir a exigência de que oDepartamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) comunicasse o órgãoambiental competente sobre a supressão de espécies arbóreas exóticas ou nativas.

As Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Transporte,Comunicação e Obras Públicas opinaram pela aprovação do projeto na forma dosubstitutivo nº 2, da Comissão de Meio Ambiente.

O novo texto aperfeiçoa a redação original do projeto no sentido de se garantir acompatibilidade das intervenções nas estradas com as diretrizes da legislação florestal. Assim,o substitutivo estabelece parâmetros específicos para os cuidados com as estradas estaduais erodovias federais cuja manutenção tenha sido delegada ao Estado.

O texto libera a realização de trabalhos de rotina nessas vias, como podas de árvores erecapeamento, mas estabelece regras para intervenções que possam comprometer opatrimônio histórico, turístico ou espeleológico.

Com isso, passam a depender de autorização específica as intervenções realizadas emunidades de conservação integral, áreas de reserva legal e de preservação permanente (nesteúltimo caso, quando houver necessidade de supressão de vegetação nativa).

O substitutivo nº 2 também deixa claro que deverão ser adotados os cuidados necessáriospara evitar processos erosivos, rupturas de taludes, assoreamento, interrupção de drenagensnaturais e outras situações que possam acarretar danos ambientais.

Quando forem necessárias intervenções urgentes que impliquem remoção de vegetação (nocaso de quedas de barreiras, por exemplo), o responsável pela estrada deverá notificarimediatamente o órgão ambiental competente, sem prejuízo do desenvolvimento dostrabalhos.

A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas opina pela aprovação daemenda apresentada em Plenário.

Projeto de Lei (PL) 1.476/15Autor: Carlos Pimenta (PDT)Situação: votação em 1º turno

Texto originalInstitui o Programa Paz na Escola, com o objetivo de prevenir a violência nas instituições deensino estadual, estabelecendo ações e campanhas nas escolas com a participação de alunos,pais, professores e especialistas em segurança pública. Para implementar o programa, emcada unidade escolar será criada uma equipe de trabalho. Também são definidos os objetivosdo programa e a previsão de criação, para coordenar as ações, de um núcleo central e núcleosregionais. O núcleo central estará ligado à Secretaria de Estado de Educação e traçará asdiretrizes, realizará estudos, dará suporte ao desenvolvimento do programa e terá composiçãointersecretarial e multiprofissional. Mediante convênio, o Estado poderá estender o programaàs escolas municipais e particulares, bem como orientar a formação de núcleos municipais decontrole e prevenção da violência. Segundo o texto, a implantação do programa se dará,preferencialmente, nas escolas que estejam sofrendo os maiores índices de violência.

Análise das comissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto na formado substitutivo nº 1 por entender que o texto original previa medidas que configuram umprograma, atribuição exclusiva do Poder Executivo. O substituto traz então diretrizes genéricasa serem seguidas pelo Estado na prevenção da violência nas escolas, instituindo a política depromoção da paz escolar nos estabelecimentos de ensino vinculados ao Sistema Estadual deEducação.

A Comissão de Educação opinou pela aprovação da matéria na forma do substitutivo nº 1,da Comissão de Constituição e Justiça, com as emendas nºs 1 a 4, que alinham a proposição aduas legislações diferentes, a Lei Federal 13.185, de 2015, que institui o Programa deCombate à Intimidação Sistemática (bullying), e a Lei 22.623, de 2017, que estabelecemedidas e procedimentos para os casos de violência contra profissionais da educação ocorridosno âmbito das escolas públicas estaduais.A emenda n° 1 acrescenta dispositivo definindo o termo bullying.A emenda n° 2 retira das diretrizes do programa o “incentivo à formação de grupos detrabalho multidisciplinares para prevenção e enfrentamento da violência na escola, análise desuas causas e apontamento de soluções”.A emenda n° 3 mantém como instrumentos da política a realização de pesquisas ediagnósticos sobre as condições geradoras de violência nas escolas, a implementação de planode prevenção e enfrentamento à violência na rede estadual e a orientação de suaimplementação nas redes municipais. E ainda, o atendimento social e psicológico àquelesenvolvidos em casos de violência na escola.Por fim, a emenda n° 4 retira duas diretrizes a serem observadas pelos estabelecimentos deensino: a orientação daqueles que tenham participado de situação de violência na escola e acomunicação de ato infracional à autoridade competente para as providências cabíveis.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária na forma do substitutivo nº 1,apresentado pela Comissão de Constituição e Justiça, com as emendas nºs 1 a 4, da Comissãode Educação, Ciência e Tecnologia.

Projeto de Lei (PL) 3.316/16Autor: Felipe Attiê (PP)Situação: votação em 1º turno

Texto originalReconhece como de relevante interesse cultural e como patrimônio imaterial do Estado deMinas Gerais a Festa de Nossa Senhora da Abadia, no Município de Romaria (Alto Paranaíba),que reúne, todos os anos, no mês de agosto, cerca de meio milhão de pessoas, e remonta a1870, quando foi construída uma capela provisória. A imagem de Nossa Senhora da Abadia foiencomendada de Portugal, então capital do Império. Em 1926, quando o número dos romeirosjá ultrapassava a casa dos 50 mil, iniciou-se a construção do atual santuário. Segundo o autor,a economia da região também é fortemente acelerada durante a festa, componente essencialpara a manutenção de empregos e da saúde financeira da localidade.

Análise das comissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto na formaoriginal.

A Comissão de Cultura opinou pela aprovação da matéria na forma do Substitutivo nº 1, queindica a remete ao Poder Executivo a competência para a adoção das medidas cabíveis para oregistro do bem cultural de que trata a proposição, nos termos da legislação em vigor. EmMinas Gerais, tal mecanismo é disciplinado pelo Decreto 42.505, de 2002, que instituiu asformas de registro de bens culturais de natureza imaterial ou intangível que constituempatrimônio cultural do Estado.

Projeto de Lei (PL) 4.048/17Autor: Defensoria PúblicaSituação: discussão em 2° turno (urgência)

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Aprovada com alterações em 1º turno (na forma do vencido), a proposição institui o plano decarreira dos servidores da Defensoria, com a transformação dos cargos de assistenteadministrativo e de gestor em técnico (nível médio) e analista (nível superior), bem como nacriação de quadro próprio de cargos comissionados e de funções de confiança. O projeto cria17 cargos de agentes (nível fundamental), 275 técnicos (nível médio) e 122 analistas (nívelsuperior), totalizando 414 cargos efetivos, além de comissionados.

A defensora pública-geral informa que o impacto financeiro correrá à conta das dotaçõespróprias da Defensoria Pública, conforme estimativa e certidões anexas, suplementadas no quese refere ao reposicionamento dos atuais servidores. No que se refere aos cargoscomissionados e funções de confiança, existe previsão no orçamento anual relativo a todosaqueles já ocupados pelos respectivos servidores.

O projeto estabelece, em síntese, as atribuições gerais; a jornada de trabalho de 40 horassemanais, sendo facultada a opção do servidor pela jornada de 30 horas; a nova estrutura; astabelas de vencimento; a forma de ingresso e de desenvolvimento nas carreiras.

Além disso, transforma os cargos da carreira de auxiliar administrativo da Defensoria Públicaem cargos da carreira de agente (nível fundamental), que serão extintos com a vacância. Asregras para o reposicionamento dos servidores nas novas carreiras serão estabelecidas emresolução pela defensora pública-geral.

Na forma como foi aprovado, o projeto cria duas funções gratificadas especiais, conformedocumento encaminhado pela defensora pública-geral; estabelece a necessidade de seobservar, quando do posicionamento dos cargos, os valores constantes nas tabelas devencimentos do item I.2 do Anexo I da Lei 15.961, de 2005, vigentes em janeiro de 2017;altera o prazo para que a Defensoria Pública possa se adequar às disposições constantes noprojeto; e promove adequações no quantitativo de cargos de provimento em comissão,funções gratificadas e gratificações temporárias estratégicas.

Análise das ComissõesA Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dovencido em 1º turno.

Projeto de Lei (PL) 4.827/17Autor: governador Fernando Pimentel Situação: discussão em 2° turno (URGÊNCIA)

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno (na forma do vencido), o projeto autoriza atransformação da empresa pública Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais(Codemig) em sociedade anônima de economia mista.

O projeto autoriza o Executivo a adotar, em conformidade com a legislação federal, as medidasnecessárias para a transformação da autarquia. Determina que o Estado deverá manter emseu poder, no mínimo 51% das ações com direito a voto, mantida a forma de sociedadeanônima.

Define, também, que o Estado não poderá transferir o controle da Codemig sem autorizaçãolegislativa. Por fim, esclarece que ao final da transformação, a Codemig assumirá a forma decompanhia aberta.

Análise da ComissãoA Comissão de Administração Pública opina aprovação do projeto na forma do vencido

Projeto de Lei (PL) 4.851/17Autor: governador Fernando PimentelSituação: discussão em 2° turno (urgência)

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Aprovada com alterações em 1º turno (na forma do vencido), a proposição trata do Quadro deCargos de Pessoal da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais(Emater-MG).

O projeto traz tabelas com os cargos de provimento efetivo, os de provimento efetivo emextinção, os de provimento em comissão de recrutamento limitado e os de provimento emcomissão de recrutamento amplo. Essas tabelas contêm o tipo do cargo, o respectivo código, anomenclatura e o quantitativo.

Estabelece que a descrição dos empregos públicos e cargos de provimento em comissão, comas atribuições e os requisitos de investidura correspondentes será feita em regulamento. E,ainda, que o regime jurídico dos empregados da Emater-MG é a Consolidação das Leis doTrabalho (CLT), conforme o artigo 3º da Lei 6.704, de 1975, que instituiu a empresa.

A proposição determina que fica convalidado o Plano de Cargos e Salários da Emater-MGaprovado pelo Conselho de Política de Pessoal em 10 de fevereiro de 1987, respeitados os atosjurídicos perfeitos, bem como as alterações realizadas pela empresa ou por meio de normascoletivas de trabalho.

Por fim, prevê que fica assegurada àqueles que, na data de publicação da lei, foremempregados da empresa, bem como àqueles que, em período anterior à publicação, tenhamsido empregados, a observância das normas celetistas e coletivas de trabalho vigentes noperíodo trabalhado.

Segundo justificativa do governador, o projeto visa a atender à previsão constitucional quantoà fixação do quadro de empregos das empresas públicas sob controle direto ou indireto doEstado. Ainda de acordo com a comunicação, a aprovação da matéria não implica impactofinanceiro, pois somente confirma uma situação já existente.

Análise das ComissõesA Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dovencido em 1º turno.

Projeto de Lei Complementar (PLC) 9/15Autor: deputado Roberto Andrade (PSB)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno (na forma do vencido), o projeto regula os direitos dosnão optantes de que trata o parágrafo 2º do artigo 48 da Lei Federal nº 8.935, de 1994, quedispõe sobre serviços notariais e de registro.

O projeto regula os direitos dos que não optaram em transformar seu regime estatuário emceletistas, de que trata o parágrafo 2º do artigo 48 da Lei Federal 8.935, de 1994.

A proposição assegura aos registradores, notários e prepostos que ingressaram nas atividadesnotariais e de registro antes de 18/11/1994, que não optaram em transformar seu regime, aconcessão dos benefícios previdenciários do Regime Próprio de Previdência e Assistência Socialdos servidores públicos de Minas Gerais, desde que, até a data de publicação da Lei 8.935,tenham cumprido todos os requisitos para a fruição desses benefícios. Para essa concessão, obeneficiário deverá contribuir com a alíquota de 11%, incidente sobre a parcela de seuprovento que ultrapassar o limite de contribuição estabelecido para o Regime Geral dePrevidência Social.

O projeto prevê ainda a necessidade de recolhimento, por parte de titulares de serventias, daalíquota patronal. Estabelece condicionantes para o recebimento dos benefícios, quais sejam:regularização de, no mínimo, 24 parcelas mensais e retroativas, vedada a antecipação;pagamento de 36 parcelas mensais consecutivas de contribuição; quitação de débitos, em casode inadimplência.

Análise da ComissãoA Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto na forma do vencido

em 1º turno

Projeto de Lei (PL) 483/15Autor: deputado Fred Costa (PEN)Situação: discussão em 2º turno

Texto aprovado em 1º turno (original)Altera o inciso I do art. 5º da Lei 14.181, de 2002, que dispõe sobre a política de proteção àfauna e à flora aquáticas e de desenvolvimento da pesca e da aquicultura no Estado. Oobjetivo é instituir a cota zero na modalidade de pesque e solte da pesca esportiva. Ou seja,vedar a retirada do peixe do local, permitindo-se apenas o consumo no próprio lugar.

A cota zero tem como principal objetivo compensar os períodos de grande pressão de pescaem determinados locais, permitindo a elevação e a recuperação dos estoques pesqueirosnativos, o incremento do tamanho médio dos peixes e o fomento do turismo de pescadoresesportivos.

A medida também possibilita a manutenção do equilíbrio biológico e garante a adequadaevolução das espécies e da biodiversidade.

Análise da ComissãoA Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opina pela aprovação doprojeto, na forma original.

Projeto de Lei 1.973/15Autor: deputado Cabo Júlio (PMDB)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido) Autoriza o porte de arma para agentes socioeducativos fora do ambiente de trabalho. Na formaaprovada, acrescenta o artigo 1-A à Lei 21.068, de 2013, que dispõe sobre o porte de armasde fogo pelo agente de segurança penitenciário de que trata a Lei 14.695, de 2003.

A legislação em vigor permite o armamento, dentro ou fora do ambiente de trabalho, somenteao agente penitenciário. O dispositivo proposto pelo substitutivo inclui a permissão do porte dearma institucional ou particular aos agentes socioeducativos, fora de serviço. Entretanto, excluida permissão os agentes aposentados.

O projeto foi aprovado com alterações (vencido). Originalmente, ele dava outras prerrogativasaos agentes de segurança prisional e socioeducativos, que foram retiradas do texto aprovado.

Análise das ComissõesA Comissão de Segurança Pública opinou pela aprovação na forma do substitutivo n° 1, queapresentou. O substitutivo estabelece que a matéria seja tratada em lei específica para acarreira de agente de segurança socioeducativo, em razão de os cargos de agente desegurança penitenciário e de agente socioeducativo pertencerem a carreiras diferentes eestarem vinculados a secretarias de Estado distintas.

Assim o texto modifica a lei a ser alterada para garantir o porte de arma aos agentes,passando ela a ser a Lei 15.302, de 2004, que institui a carreira de segurança socioeducativodo grupo de atividades de Defesa Social do Estado. O substitutivo especifica, ainda, uma sériede exceções para que o agente que ocupa o cargo nos moldes dessa lei porte arma de fogoinstitucional ou particular dentro dos limites do Estado.

Dentre as exceções, estão o preenchimento de requisitos previstos no inciso III do art. 4° daLei Federal 10.826, de 2003; a exigência de que o agente não esteja em licença médica pordoença que contraindique o porte de arma de fogo; e de que não tenha sido processado porinfração penal, exceto aquelas de que trata a Lei Federal 9.099, de 1995.

O substitutivo sugere, ainda, porte obrigatório pelos agentes do Certificado de Registro deArma de Fogo atualizado e da identidade funcional. A autorização também deverá constar daCarteira de Identidade Funcional. Em caso de proibição ou suspensão do porte, deverá seremitida nova carteira funcional, sem a autorização do porte.

Projeto de Lei (PL) 2.674/15Autor: deputado Fabiano Tolentino (PPS)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno (na forma do vencido), o projeto altera a Lei 13.635, de2000, que declara o buriti de interesse comum e imune de corte e dá outras providências.

A proposição dá nova redação ao parágrafo 1º do artigo 1º da Lei, determinando que o corte,a extração e a supressão do buriti serão admitidos, excepcionalmente, mediante préviaautorização do órgão ambiental competente, em casos de utilidade pública e interesse social,conforme definidos na legislação florestal do Estado.

Também é permitida a extração para reservação de água, quando esta espécie ocorrerdesassociada do ambiente típico de veredas, destinada ao abastecimento público, aoatendimento à agricultura irrigada e à dessedentação de animais.

Nas áreas urbanas, a autorização poderá ser concedida pelo órgão municipal competente,observado o disposto nesta lei.

O parágrafo 3º prevê que para a reservação de água, fica vedada a utilização da área total davereda a manutenção de vazão perpétua equivalente à vazão natural mensurada antes daintervenção na vereda.

O projeto também acrescento o artigo 2º-A, para estabelecer que a supressão do buriti serácompensada, conforme dispuser a autorização do órgão ambiental competente, pelo plantio deduas a cinco mudas de buriti por espécime suprimido, em área de vereda preferencialmentealterada, consideradas a frequência e a distribuição natural da espécie na área receptora.

Essa compensação poderá ser substituída pela remoção dos espécimes necessários àimplantação do empreendimento e seu replantio com sucesso.

Análise da ComissãoA Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opina pela aprovação doprojeto na forma do vencido com as emendas de 1 a 3, que apresenta. A emenda nº 1 retira apermissão de extração do buriti para abastecimento público, ao atendimento à agriculturairrigada e à dessedentação de animais. A emenda nº 2 suprime o artigo 3º. A emenda 3acrescenta a possibilidade de compensação pela supressão, pelo recolhimento de 100 Ufemgs(Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais), por árvore a ser suprimida, à Conta deArrecadação da Reposição Florestal de que trata o artigo 79 da Lei nº 20.922, de 2013.

Projeto de Lei (PL) 2.844/15Autor: deputados Fred Costa (PEN) e Noraldino Júnior (PSC)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Proíbe a utilização de animais em testes para o desenvolvimento de cosméticos. No 1° turno, oprojeto foi aprovado com alterações (vencido).

O texto votado mantém a vedação, prevista no original, da utilização de animais paradesenvolvimento, experimento e teste de perfumes e produtos cosméticos e de higiene pessoale seus componentes.

O texto aprovado traz a definição desses produtos: preparações constituídas por substânciasnaturais ou sintéticas de uso externo nas diversas partes do corpo humano, como pele,sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas dacavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-las, perfumá-las, alterar suaaparência, alterar odores corporais, protegê-las ou mantê-las em bom estado.

O texto aprovado retirou o restante dos dispositivos previstos no original, como a destinaçãodos valores recolhidos com multas e a competência da administração pública estadual doexercício do poder de polícia.

Análise das ComissõesA Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opinou pela aprovação doprojeto na forma do vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 2.874/15Autor: deputados Fabiano Tolentino (PPS) e Antonio Carlos Arantes (PSDB)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Modifica as normas para habilitação sanitária de estabelecimento agroindustrial de pequenoporte. O projeto foi aprovado no 1° turno com alterações (vencido).

A proposição tem como objetivo adequar a Lei 19.476, de 2011, que trata dessa habilitaçãosanitária, às mudanças no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) eno Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) promovidas peloDecreto Federal 8.471, de 2015.

De acordo com o texto aprovado, os estabelecimentos agroindustriais de pequeno portenecessitam, para seu funcionamento, de habilitação sanitária expedida pelo órgão competente.

Consideram-se estabelecimentos de pequeno porte aqueles com área útil construída de até250 m², que beneficiam produtos de origem animal ou vegetal para comercialização. Essesestabelecimentos deverão seguir princípios básicos de higiene e saúde e parâmetros dequalidade dos produtos, necessários à garantia da saúde do consumidor.

O regulamento da lei deverá detalhar os requisitos para a concessão da habilitação sanitária,as ações de fiscalização, a classificação dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno portee as obrigações de seus responsáveis, as normas para o trânsito dos produtos de origemanimal e a aplicação de penalidades para quem descumprir essas regras.

O texto aprovado ainda estabelece as regras para a concessão e a suspensão da habilitaçãosanitária, para a inspeção dos estabelecimentos e para a apuração de infrações.

Análise das ComissõesA Comissão de Agropecuária e Agroindústria opinou pela aprovação do projeto na formado vencido em 1° turno, com a emenda n° 1, que apresentou.

A emenda nº 1 apenas adapta à técnica legislativa o artigo 6º do texto aprovado em 1º turno.Essa redação, entre outros pontos, estabelece as regras para a concessão e a suspensão dahabilitação sanitária, para a inspeção dos estabelecimentos e para a apuração de infrações.

Projeto de Lei (PL) 3.017/15Autor: deputado Antônio Jorge (PPS)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Obriga pessoas físicas e jurídicas que realizam eventos destinados a profissionais de saúde a

informar, nas peças publicitárias e na sua programação, as relações de qualquer natureza queconfigurem potenciais conflitos de interesse, como patrocínio, pagamento de palestrantes,alimentação transporte e hospedagem, além da distribuição de brindes.

A matéria foi no 1° turno com alterações (vencido). De acordo com o texto aprovado, oresponsável pela organização do evento deve informar com clareza a influência de seusrealizadores, seja no conteúdo, seja na escolha de seus palestrantes. Além disso, no início decada aula ou palestra, deve esclarecer a ocorrência ou não do conflito de interesses.

O texto aprovado acrescenta a informação do tipo de indústria que possa estar relacionadacom o patrocínio de eventos e com o potencial conflito de interesses. O dispositivo seguealgumas diretrizes estabelecidas na Lei 22.440, de 2016, que obriga as indústrias demedicamentos, órteses, próteses, equipamentos e implantes a declarar as relações comprofissionais de saúde, de qualquer natureza, que configurem potenciais conflitos deinteresses. Assim, faz com que as empresas informem ao Estado e na internet o patrocíniodestinado à realização de eventos científicos.

Por fim, o texto estabelece penalidades para o descumprimento da norma.

Análise das ComissõesA Comissão de Desenvolvimento Econômico opinou pela aprovação do projeto na formado vencido em 1° turno, com a emenda n° 1. A emenda faz apenas adequações à técnicalegislativa.

Projeto de Lei (PL) 3.449/15Autor: deputado Antônio Jorge (PPS)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Trata da obrigatoriedade de inserção da frase de advertência sobre os riscos de consumirbebida alcoólica e dirigir nos cardápios e panfletos de propaganda de bares, restaurantes,boates, lanchonetes e similares localizados no Estado.

O projeto foi aprovado no 1° turno com alterações (vencido). O novo texto dispõe sobre ainserção de mensagem educativa em cardápios, listas de preço e material promocional deestabelecimentos que comercializem bebida alcoólica para consumo imediato. Segundo otexto, as frases devem ser sobre os riscos da operação de máquinas e veículos sob efeito deálcool.

Também estabelece prazo de 180 dias a partir da publicação da norma aos estabelecimentospara fazer as adequações previstas. Os locais que descumprirem estarão sujeitos àspenalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078, de 1990).

Análise das ComissõesA Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas opinou pelaaprovação do projeto na forma em que foi votado no 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 3.559/16Autor: deputado Sargento Rodrigues (PDT)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Proíbe o uso de veículos aéreos não tripulados, conhecidos como drones, no interior de prédiospúblicos e construções fechadas, como unidades policiais e estabelecimentos prisionais. No 1°turno, o projeto foi aprovado com alterações (vencido).

Caso algum drone descumpra a restrição de circulação proposta, o projeto estabelece comopunições desde a determinação de pouso do equipamento por seu controlador até a apreensãoe destruição segura do dispositivo. Há ainda a previsão de multa ao infrator no valor de milUfemgs (o equivalente a R$ 3.251,40).

O texto aprovado traz ainda duas exceções: no caso de o voo ser previamente licenciado pelaautoridade pública competente, em atendimento ao interesse público; ou quando utilizado porPolícia Militar, Polícia Civil ou Corpo de Bombeiros.

Análise das ComissõesA Comissão de Segurança Pública opinou pela aprovação do projeto na forma do vencidoem 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 3.749/16Autor: deputados Antonio Carlos Arantes (PSDB), Fabiano Tolentino (PPS) e SargentoRodrigues (PDT)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Estabelece as diretrizes e os objetivos da política estadual de segurança rural. No 1° turno, oprojeto foi aprovado com alterações (vencido).

A matéria define três diretrizes que devem ser seguidas por essa política: observância dosprincípios do estado democrático de direito; atuação cooperativa dos órgãos estaduais desegurança pública; e qualificação específica de servidores para desempenho das funções desegurança pública na zona rural.

O texto aprovado traz também sete objetivos da política, como: promover a cooperação entreórgãos do Sistema de Defesa Social, especialmente ações de repressão da criminalidade nazona rural; e descentralizar os serviços de inteligência com a instalação de equipamentos deacesso remoto à internet, que possibilitem a lavratura de Registro de Evento de Defesa Social(Reds) no local da ocorrência.

Outros objetivos são criar delegacias especializadas na repressão de crimes contra opatrimônio na zona rural e aumentar a capacidade de investimentos públicos para a execuçãoda política de segurança. Também propõe promover a cooperação entre os órgãos estaduais desegurança pública e de fiscalização tributária, para coibir a circulação de mercadorias, bens eanimais de origem não comprovada.

Análise das ComissõesA Comissão de Segurança Pública opinou pela aprovação do projeto na forma do vencidoem 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 3.966/16Autor: deputado Cristiano Silveira (PT)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Dispõe sobre desafetação de bem público e autoriza o Poder Executivo a doar ao município dePonte Nova (Zona da Mata) o trecho da Rodovia MG-329 que corta a cidade e vai do PostoVitória até o entroncamento com a MG-262, compreendido entre o KM 135,1 e o KM 137,7.

A área integrará o perímetro urbano de Ponte Nova e se destinará à implantação de viasurbanas. No 1° turno, o projeto foi aprovado com alterações (vencido) que detalharam ostrechos a serem doados.

Análise das ComissõesA Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma do

vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 4.237/17Autor: deputado Bosco (Avante)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)O projeto autoriza o Executivo a doar ao município de Araxá imóvel com 50,60 metros defrente, 53 metros de outro, em divisa com a Rua Ananias Teixeira e 60,60 metros de fundocom a rua Bela Vista; situado na Avenida Ananias Teixeira, bairro Santa Rita para instalação derotatória em via urbana.

O imóvel se reverterá ao patrimônio do Estado se, terminado o prazo de cinco anos, não lhetiver sido dada a destinação prevista. No 1° turno, o projeto foi aprovado com alterações(vencido) que especificaram a sua destinação.

Análise das ComissõesA Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dovencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 4.318/17Autor: deputado Lafayette de Andrada (PSD)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (original)Estabelece que os recursos financeiros que vierem a ser recebidos pelo Estado decorrentes doacerto de contas com a União deverão ser compartilhados com os municípios. No 1° turno, oprojeto foi aprovado sem alterações.Os recursos de que trata a proposta se referem ao débito da União com os estados por perdade arrecadação motivada pela Lei Complementar Federal 87, de 1996, conhecida como LeiKandir. A norma, ainda em vigor, determina a desoneração do ICMS sobre as exportações decommodities e prevê que os estados exportadores desses produtos sejam compensados pelaperda de receita.Mas essa compensação não foi plenamente regulamentada e não cobriu as perdas reais aolongo dos últimos 20 anos. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou sobre o assuntoem ação movida pelo Pará e determinou que a União faça o ressarcimento dos valores devidos.No caso de Minas Gerais, esses recursos seriam da ordem de R$ 135 bilhões, como indica orelatório final da Comissão de Acerto de Contas da ALMG. O PL 4.318/17 quer disciplinar aforma de distribuição desse recurso, tendo em vista a expectativa de que a União o pague embreve. De acordo com o projeto, os recursos deverão ser compartilhados com os municípiospelos mesmos critérios de distribuição do ICMS.Da receita auferida pelo Estado com o ICMS, 25% é compartilhado com os municípios,creditados da seguinte forma: no mínimo três quartos do Valor Adicionado Fiscal (VAF) e atéum quarto de acordo com o que dispuser lei estadual – no caso de Minas Gerais, a Lei do ICMSSolidário (Lei 18.030, de 2009).O VAF corresponde, para cada município, em cada ano, ao valor das mercadorias saídas,acrescido da soma das prestações de serviços no seu território, deduzido o valor dasmercadorias entradas.A Lei do ICMS Solidário, por sua vez, elenca diversos critérios de repartição da receita do ICMSpertencente aos municípios, como área geográfica, população, produção de alimentos erecursos hídricos.

Análise das ComissõesA Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária opinou pela aprovação do projetona forma do substitutivo n°1, que apresentou. O substitutivo nº 1 tem como objetivoaperfeiçoar a redação do artigo 1º da proposição.

Essa nova redação apresenta todos os dispositivos legais que norteiam o acerto de contasentre o Estado e a União: o artigo 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da

Constituição da República, a Lei Federal 9.496, de 1997, e o parágrafo 1º do artigo 31 da LeiComplementar Federal 87, de 1996.

Projeto de Lei (PL) 4.340/17Autor: governador do EstadoSituação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1º turno (original)Aprovado em sua forma original, o projeto altera a Lei 20.826, de 2013, que institui o EstatutoMineiro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

O projeto visa ajustar a redação dos artigos 2°, 3° e 15°, bem como revogar o parágrafo únicodo artigo 5º e os artigos 16 a 21 da lei. O objetivo é adequar a norma às modificações sofridaspelo Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar Federal 123, de 2006)em 2014e 2016. Assim, altera as definições de microempresa, empresa de pequeno porte emicroempreendedor, para adequá-las à legislação federal.

O projeto também altera redação do caput e do parágrafo 1° do artigo 3° da Lei 20.826,retirando a informação de que o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas dePequeno Porte (Fopemimpe) será presidido pelo titular da Secretaria de Estado deDesenvolvimento Econômico. Além disso, estabelece que o Poder Executivo disporá sobre aorganização e o funcionamento do Fopemimpe na forma de regulamento.

Já o artigo 15 passa a prever que as regras a serem adotadas nas contratações públicas doEstado são aquelas constantes na Seção I do Capítulo V da Lei Complementar Federal 123.Assim, fica assegurada a concessão do tratamento diferenciado às microempresas e àsempresas de pequeno porte, enquanto não sobrevier regulamento específico mais favorável aesses empreendimentos.

Análise da ComissãoA Comissão de Desenvolvimento Econômico opinou pela aprovação do projeto, com aemenda nº 1, que apresenta. A emenda dá nova redação mais simplificada ao artigo 15 da lei,prevendo que serão adotadas nas aquisições públicas do Estado as regras previstas na Seção Ido Capítulo V da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006, retirando a menção de que talmedida favorecerá às empresas de pequeno porte, como previsto no texto original.

Projeto de Lei (PL) 4.355/17Autor: governador do EstadoSituação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno pelo Plenário, o projeto estabelece cotas para o ingressode estudantes negros no curso de administração pública da Escola de Governo da FundaçãoJoão Pinheiro. Para estabelecer as cotas, a matéria insere parágrafos no artigo 8º da Lei18.974, de 2010, que trata da estrutura da carreira de especialista em políticas públicas egestão governamental.

O projeto disponibiliza um mínimo de 20% das vagas de administração pública para candidatosnegros. O edital do concurso público para ingresso no curso deverá especificar o número totalcorrespondente à reserva.

Poderão concorrer a essas vagas os candidatos que, no ato da inscrição no concurso, seautodeclararem pretos ou pardos, segundo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE).

Na hipótese de constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado do concurso, serádesligado do curso e ficará sujeito à anulação da sua admissão à carreira de especialista empolíticas públicas e gestão governamental. O texto prevê ainda que a aplicação das sanções

fica sujeita a procedimento administrativo em que sejam assegurados ao candidato ocontraditório e a ampla defesa.

Na hipótese de não haver número suficiente de candidatos negros aprovados para ocupar asvagas reservadas, as remanescentes serão revertidas para a ampla concorrência e serãopreenchidas pelos demais candidatos aprovados.

A proposição também determina que, em caso de desistência de candidato negro aprovado emvaga reservada, esta será preenchida pelo candidato negro subsequente; que eles concorrerãoconcomitantemente às vagas reservadas e àquelas destinadas à ampla concorrência, de acordocom a sua classificação; e que os aprovados dentro do número de vagas oferecido para amplaconcorrência não serão computados para efeito do preenchimento das vagas reservadas.

Conforme aprovado, o projeto altera a legislação estadual de fomento à pesquisa. O objetivo éregular as ações de cooperação científica e tecnológica entre as Instituições Estaduais deEnsino Superior (IEES), Instituições Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e suas respectivasfundações de apoio. Essa regulação será obtida através da implementação de programas eprojetos no campo do ensino, de pesquisa e extensão e de desenvolvimento institucional,científico, tecnológico e de inovação.

O projeto também buscar adequar o ordenamento jurídico mineiro à Lei Federal 8.958, de1994, que trata das relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisacientífica e tecnológica e as fundações de apoio.

Pretende, ainda, revogar os artigos 6º e 7º da Lei 21.152, de 2014, que tratam da concessãode bolsas de estudo e de pesquisa, ensino e extensão, regulando a matéria de modo maisdetalhado e abrangente.

Prevê, também, atividades que poderão ser realizadas com dispensa de licitação, não previstasna Lei Federal 8.958, por meio de acordo entre as universidades, demais ICTs e Fapemig.Entre elas está a realização de processos seletivos para ingressar nos cursos das IEES e ICTs eprestar serviços especializados de concursos públicos, para provimento nos cargos das própriasIEES e ICTs.

O texto aprovado amplia a exigência de transparência na utilização dos recursos públicos pormeio das fundações de apoio. Para isso, inclui a obrigação de a Fapemig apresentar à ALMGrelatório trimestral de prestação de contas dos recursos a ela repassados com base no artigo212 da Constituição do Estado. Também dá continuidade à percepção da Gratificação de Finalde Semana no âmbito da Fhemig e do Adicional por Exibição Pública aos cantores einstrumentistas da Fundação Clóvis Salgado.

Análise da ComissãoA Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto na forma dosubstitutivo n° 1 ao vencido. O novo texto tem por objetivo aprimorar o projeto de lei de formaa promover maior simetria com a Lei federal que trata do mesmo tema, bem como fortalecer atransparência no uso dos recursos públicos.

Projeto de Lei (PL) 4.390/17Autor: deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Declara patrimônio cultural do Estado o modo de fazer crochê de Inconfidentes (Sul de Minas).No 1° turno, o projeto foi aprovado com alterações (vencido) que especificaram que caberá aoPoder Executivo adotar as medidas cabíveis para o registro desse bem cultural, nos termos dalegislação em vigor.

Análise das Comissões A Comissão de Cultura opinou pela aprovação do projeto na forma do vencido em 1° turno.

Projeto de Lei (PL) 4.450/17Autor: governador do EstadoSituação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno pelo Plenário, o projeto institui os Sistemas Estadual daCultura (Siec), de Financiamento à Cultura (SIFC) e da Política Estadual de Cultura Viva. Aproposição é fruto de intensos debates envolvendo os agentes culturais, que participaram doFórum Técnico Plano Estadual de Cultura, promovido pela ALMG.

De acordo com o governador, a matéria vem da necessidade de fundamentar políticas públicasde longo prazo, alinhadas às perspectivas modernas e às dinâmicas atuais do campo cultural.Em sua justificação, ele destaca a finalidade de construção de um sistema unificado e coerentede financiamento, para reverter as desigualdades causadas pela atual distribuição dos recursospara a cultura.

O Siec será responsável por estabelecer mecanismos coordenados ou conjuntos de gestãocompartilhada entre o poder público e a sociedade civil, para promover o desenvolvimentohumano, social e econômico, com pleno exercício dos direitos culturais. O PL 4.450/17estabelece ainda seus princípios, objetivos, estrutura e competências.

De acordo com a proposição, os projetos culturais que pleitearem apoio financeiro serãoanalisados pela Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, que seráconstituída por regulamento e composta por servidores da administração pública estadual epor representantes de entidades da área cultural, de forma paritária.

Uma das inovações trazidas pelo projeto é a ampliação dos recursos do Fundo Estadual deCultura (FEC) e sua melhor distribuição pelo Estado. O FEC passa a ser composto também decréditos inscritos em dívida ativa e aplicações decorrentes de incentivo a contribuintes doICMS. Atualmente esses recursos são repassados a projetos culturais específicos.

A proposição também inova, quanto às modalidades de repasses do FEC, que serão depremiação, de termo de compromisso cultural, de repasse a municípios e de financiamentoreembolsável. Há previsão, ainda, de contrapartida dos beneficiários do FEC.

No artigo 6º, são listadas as competências de cada órgão no que diz respeito ao Siec. ÀSecretaria de Estado de Cultura (SEC), cabe a coordenação geral do Siec e o exercício defunções normativas e fiscalizatórias; e aos órgãos e entidades vinculados à SEC, sãodestinadas atribuições executivas. As funções consultivas ficarão a cargo dos ConselhosEstaduais de Política Cultural (Consec), de Patrimônio Cultural (Conep) e de Arquivos (CEA), dofórum estadual de pontos de cultura e das demais instâncias de articulação, pactuação edeliberação.

Em relação ao SIFC, o relator afirma que este trata dos seguintes mecanismos de apoiofinanceiro às atividades do Siec: o Tesouro Estadual, o FEC e o Incentivo Fiscal à Cultura (IFC).

O projeto também veda a concessão de apoio financeiro do FEC a órgão ou entidade daadministração pública direta e indireta de nível estadual e federal, o que já era previsto nalegislação atual. As exceções são as organizações da sociedade civil de interesse público e asorganizações sociais que possuam termo de parceria com órgão do Siec.

No que diz respeito aos mecanismos de apoio cultural, a proposição autoriza o contribuintecom débito tributário inscrito em dívida ativa a quitá-lo com desconto de 25%, desde queapoie financeiramente o FEC.

O projeto também dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais para as pessoas jurídicas queapoiem financeiramente projetos culturais, modificando a atual Lei de Incentivo à Cultura.Entre as modificações estão o repasse de, no mínimo, 35% do valor do apoio financeirooferecido ao FEC e a vedação de uso do incentivo fiscal por sujeito com débito tributárioinscrito em dívida ativa.

Além disso, o PL 4.450/17 prevê dois tipos de projetos culturais, estabelecendo valores decontrapartida diferentes de acordo com cada categoria. Será ainda aplicado um redutor de50% do valor da contrapartida aos projetos provenientes de empreendedores culturaisestabelecidos no interior do Estado.

Já a Política Estadual de Cultura Viva é definida como o conjunto de ações do poder público naárea cultural, tendo como beneficiária a sociedade. Serão atendidos prioritariamente os gruposem situação de vulnerabilidade social e com reduzido acesso aos meios de produção, registro,fruição e difusão cultural, que requeiram reconhecimento de seus direitos ou no caso deameaça à sua identidade cultural.

O artigo 42 enumera os órgãos, instâncias e instrumentos que compõem a política. Gruposculturais e pessoas jurídicas de direito privado sem fim lucrativo poderão ser reconhecidoscomo pontos e pontões de cultura. Para isso, é necessária uma autodeclaração, além deaprovação pelo comitê gestor e inserção no cadastro da política.

A proposição prevê a transferência, de forma direta, de recursos do FEC aos grupos culturaisdesse cadastro, segundo critérios de distribuição e destinação estabelecidos pela SEC. Oprojeto também prevê mecanismos de controle e fiscalização da aplicação dos recursosfinanceiros do sistema, prevendo as sanções administrativas caso sejam constatadasirregularidades.

A cada quatro meses terão que ser publicados os recursos aportados ao FEC, bem como odetalhamento da sua utilização. Também terá que ser reavaliado o impacto das modificaçõesintroduzidas pelo novo marco normativo para o financiamento à cultura

Análise da ComissãoA Comissão de Cultura opinou pela aprovação do projeto na forma do vencido em 1º turno.

Projeto de Lei (PL) 4.559/17Autor: governador Fernando PimentelSituação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Cria o Programa Estadual de Certificação de Produtos Agropecuários e Agroindustriais (CertificaMinas). O objetivo do Certifica Minas é assegurar que os produtos agropecuários eagroindustriais possuam qualidade e sustentabilidade em seus sistemas de produção,ganhando assim maior atratividade para a inserção competitiva nos mercados nacional einternacional.Para garantir a efetividade do programa, será instituído o grupo gestor do Certifica Minas, queserá composto por representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária eAbastecimento, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Empresa de Assistência Técnicae Extensão Rural do Estado (Emater-MG) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de MinasGerais (Epamig).Caberá a esse grupo gestor subsidiar a Secretaria de Agricultura na proposição e elaboração desuas políticas, identificar a necessidade de subcontratação de auditoria e assistência técnica,entre outras atividades.O organismo de certificação de produtos será o IMA, que deverá realizar auditorias deconformidade nas propriedades produtoras e empreendimentos agroindustriais, validar epublicar normas de certificação, decidir acerca da concessão de certificação e emitirautorizações para o uso do Certifica Minas.O texto do projeto traz os requisitos para adesão ao programa e institui ainda a Certificação eSelo de Conformidade Certifica Minas, que poderão ser utilizados nos produtos certificados e

materiais de divulgação, cabendo ao IMA a definição de procedimento para utilização do selo.O uso do selo se dará mediante autorização do IMA, que deverá estabelecer por meio deportaria detalhes como modelos, cores, numerações, dimensões e superfícies de aplicação.A proposição estabelece, ainda, sanções às quais se sujeitarão o participante do Certifica Minasem caso de descumprimento das normas estabelecidas no programa, sem prejuízo dasresponsabilidades civis e criminais cabíveis. São elas advertência escrita, suspensão ecancelamento da certificação.

Análise da ComissãoA Comissão de Agropecuária e Agroindústria opinou pela aprovação do projeto na formado vencido.

Projeto de Lei (PL) 4.566/17Autor: deputado Sargento Rodrigues (PDT)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (original)O projeto acrescenta parágrafo ao artigo 2º da Lei 12.971, de 1998, a qual obriga a instalaçãode dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviço das instituições bancárias efinanceiras. No 1° turno, o projeto foi aprovado em sua forma original.

A proposição estabelece o dever das instituições bancárias disponibilizarem à Polícia Militar, emtempo real, as imagens de câmeras de segurança instaladas nas agências e postos, quandosolicitadas pela corporação na forma do regulamento a ser editado pelo Executivo. A leiestabelece que devem ser cedidas imagens internas e externas com armazenamento em até30 dias.

De acordo com o autor, a segurança de agências bancárias é hoje um dos principais desafiosno Estado. Quadrilhas especializadas em assaltos perceberam que a segurança bancáriatornou-se mais eficaz nos grandes centros urbanos, o que acarretou a migração destescriminosos para o interior.

Análise das Comissões A Comissão de Segurança Pública opinou pela aprovação do projeto com a emenda n° 1,que apresentou.

A emenda n° 1 dá nova redação ao artigo 1° do projeto para que sejam acrescentados aoartigo 2º da Lei 12.971 o parágrafo 1º, com o conteúdo do parágrafo único citado, e o 2º. Oobjetivo é disponibilizar as imagens à autoridade de polícia judiciária. Também prevê que aautoridade de polícia judiciária poderá solicitar à PM ou às instituições bancárias e financeirasas referidas imagens.

Projeto de Lei (PL) 4.616/17Autor: Defensoria PúblicaSituação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Trata da revisão anual dos subsídios, vencimentos e proventos dos membros e servidores dainstituição. De acordo com o texto, será aplicado o índice de 8,84%, referente ao período dejulho de 2015 a julho de 2016. A revisão não se aplica aos servidores inativos e não serádeduzido do valor da Vantagem Temporária Incorporável (VTI).

Ainda segundo o projeto, o percentual referente à recomposição salarial acompanha a inflaçãomedida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). No 1° turno, o projeto foiaprovado com alterações (vencido) que tiveram como objetivo deixar claro que a revisãoincidirá sobre os vencimentos básicos, e não sobre o padrão remuneratório inicial das carreirasde auxiliar administrativo, assistente administrativo e gestor da Defensoria Pública.

Análise das Comissões A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária opinou pela aprovação do projetona forma do substitutivo n° 1, que apresentou. O substitutivo busca aprimorar a proposta àtécnica legislativa e esclarecer o alcance do artigo 4º do projeto.

Projeto de Lei (PL) 4.636/17Autor: deputado Fábio Avelar Oliveira (Avante)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)O projeto que institui o Polo da Moda de Divinópolis (Centro-Oeste), estabelecendo seusobjetivos, entre os quais o fortalecimento do setor têxtil e a contribuição para a geração deempregos e o aumento da renda na região.

A proposição define, ainda, diretrizes para as ações governamentais que devem ser realizadaspara alcançar essas metas, como a divulgação de novas técnicas na confecção, odesenvolvimento de ações de capacitação profissional e a criação de linhas de crédito especiaispara subsidiar as atividades industriais.

O texto foi aprovado no 1° turno com alterações (vencido) que incluíram o município deFormiga no polo da moda. Assim, além de Formiga, compõem o polo os municípios de Aguanil,Araújos, Arcos, Campo Belo, Candeias, Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis deMinas, Cristais, Divinópolis, Igaratinga, Itaúna, Itapecerica, Nova Serrana, Oliveira, Pains,Perdigão, São Sebastião do Oeste e Pedra do Indaiá.

Análise das Comissões A Comissão de Desenvolvimento Econômico opinou pela aprovação do projeto na formado vencido em 1° turno, com as emendas n °s 1 e 2, que apresentou.

A emenda n° 1 suprime o inciso IV do artigo 3º, que inclui como diretriz das açõesgovernamentais referentes ao polo a instituição de tratamento tributário diferenciado, tendoem vista as peculiaridades que essa medida traria e que poderiam obstar a tramitação damatéria.

A emenda n° 2 confere maior abrangência à denominação do polo, que passa a ser o Polo daModa e Confecção de Divinópolis.

Projeto de Lei (PL) 4.749/17Autor: deputado Geraldo Pimenta (PCdoB)Situação: discussão em 2° turno

Texto aprovado em 1° turno (vencido)Autoriza a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) a doar imóvel ao municípiode Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte). O objetivo é viabiliza a regularizaçãofundiária dos imóveis da Casa de Saúde Santa Izabel, onde funcionou, por décadas, a colôniade mesmo nome, destinada ao isolamento de hansenianos.

No 1° turno, o projeto foi aprovado com alterações (vencido) que fizeram adequações técnicasno texto original e especificaram, de forma detalhada, a destinação a ser dada ao terreno, comos princípios a serem observados na regularização fundiária.

A área a ser doada tem 3,4 milhões de metros quadrados e fica no bairro Citrolândia. Oprojeto prevê que o terreno se destinará à regularização fundiária, com prioridade para osimóveis utilizados por ex-internos de Santa Izabel e seus filhos. Também traz como princípio agratuidade para os imóveis utilizados para moradia ou por entidades sem fins lucrativos.

Cada beneficiário terá direito a apenas um imóvel com, no máximo, 720 metros quadrados, e

não poderá aliená-lo por cinco anos. Eventuais recursos obtidos serão investidos em projetosde preservação de imóveis da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e de proteção dopatrimônio histórico.

Além da regularização fundiária, o PL 4.749/17 prevê que a área será utilizada, também, parao desenvolvimento de ações de saúde pública, educação, proteção do patrimônio histórico-cultural e ambiental, geração de emprego e renda e outras atividades de interesse público ousocial de Betim.

Caso essas destinações não sejam implementadas em cinco anos, a contar da lavratura daescritura de doação, o imóvel retornará para o patrimônio da Fhemig.

Análise das Comissões A Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dovencido, com a emenda n° 1, que apresentou.

A emenda substitui no artigo 1º a expressão “filhos separados” pela expressão “seus filhos”.Segundo o parecer, embora a realidade das pessoas que vivem na Casa de Saúde Santa Izabelseja conhecida, a expressão filhos separados pode gerar interpretações equivocadas sobre aspessoas que podem pleitear os imóveis.

Projeto de Lei (PL) 2.728/15Autor: deputado Antônio Jorge (PPS)Situação: discussão em 1° turno

Texto OriginalDetermina critérios para que entidades sem fins lucrativos possam ser consideradasOrganizações Sociais de Saúde (OSS) pelo governo estadual.

O projeto estabelece procedimentos de seleção de OSS pelo poder público, regras paracontrato com essas instituições, além de formas de fiscalização das mesmas. A matéria aindaprevê a desqualificação dessas entidades em caso de descumprimento de cláusulas constantesno documento firmado com o Estado.

Também são definidas formas de apoio e fomento do poder público às atividades sociaisrealizadas pelas Organizações Sociais de Saúde, que ganham o status jurídico de entidades deinteresse social e de utilidade pública.

As organizações sociais são entidades privadas do terceiro setor, com finalidades institucionaisque coincidem com interesses públicos buscados pelo Estado. É permitido que o poder públicocelebre contratos com essas entidades, unindo esforços para o alcance de objetivos comuns.

Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto na forma dosubstitutivo n° 1, que apresentou. Entre as mudanças sugeridas, o novo texto aprofunda oconteúdo do artigo 7º, estabelecendo que o contrato de gestão entre o poder público e as OSSdeve discriminar as atribuições, as responsabilidades, as metas de desempenho e asobrigações das partes.

O substitutivo ainda determina três hipóteses de rescisão do acordo: unilateral pelo governoestadual, com ou sem culpa ou dolo do contratado, amigável e judicial por culpa do poderpúblico. Em caso de rescisão unilateral pelo governo estadual que não decorra de má gestão,culpa ou dolo da OSS, será paga uma indenização a organização, conforme prejuízos apuradosem processo administrativo.

Os artigos 10º, 11º e 12º também foram ajustados e passam a estabelecer que a celebraçãodo pacto de gestão será precedida de chamamento público para manifestação e seleção dointeressado. Esse processo deverá ser feito com ampla publicidade e indicará as atividades queserão executadas. Entretanto, será permitida a celebração de aditivos entre governo e OSS,

sem consulta a outras instituições, desde que seja respeitado o limite de 2O anos de duraçãodo acordo.

O substitutivo sugere, ainda, a supressão do artigo 14º, parágrafo 3°, que prevê que oConselho Estadual de Saúde deve exercer o controle social dos serviços prestados pelasOrganizações Sociais de Saúde, apontando as situações de descumprimento das diretrizes doSUS, sob pena de vício de iniciativa.

Já no artigo 15º foi excluída a possibilidade de responsabilidade solidária dos servidoresdesignados para realizar a fiscalização e execução do contrato de gestão entre governo e OSS.O novo texto também suprime os artigos 16º, 29º e 30º do projeto original.

Outra mudança ocorreu no conteúdo do artigo 17º, que passou a estabelecer que osadministradores das OSS, ao tomarem conhecimento de qualquer tentativa de representantesdo poder público de interferir, de forma direta ou indireta, na organização e no funcionamentoda entidade, darão ciência do fato ao gestor do contrato, ao Conselho Estadual de Saúde e aoMinistério Público Estadual, para a adoção das providências cabíveis.

A Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto na forma dosubstitutivo n° 1, da Comissão de Constituição e Justiça, com a emenda n° 1, que apresentou.

A emenda acrescenta à proposição o artigo 20-A, propondo que nas aquisições de bens,serviços e obras a Organização Social de Saúde deverá observar, como preço máximo decompra, os valores registrados nas Atas de Registro de Preço firmadas pelo Estado de MinasGerais ou ente contratante.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária opinou pela aprovação do projetona forma do substitutivo n° 1, da Comissão de Constituição e Justiça, com a emenda n° 1, daComissão de Administração Pública.

Projeto de Lei (PL) 4.267/17Autor: deputado Cabo Júlio (PMDB)Situação: discussão em 1° turno

Texto OriginalDispõe sobre a definição das associações de socorro mútuo. O projeto delimitaconceitualmente as associações de socorro mútuo como pessoas jurídicas que se organizampor meio da autogestão, considerando socorro mútuo a divisão das despesas pretéritasocorridas exclusivamente entre os associados.

A proposição também estabelece que as associações em análise devem ser registradas noórgão competente, observado o disposto na Lei 10.406, e devem, na oportunidade, indicar oobjetivo específico do socorro mútuo; a participação de, no mínimo, 500 associados; e asdemais regras das associações que serão definidas em regulamento próprio.

Além disso, o socorro mútuo de que trata a proposição não poderá ser considerado seguroempresarial e, por isso, não segue o regime jurídico aplicado às sociedades seguradoras.

Em seu artigo 3º, a proposição prevê que os associados devem contribuir com as quotasnecessárias para as despesas de administração e para a realização do objetivo de socorromútuo.

Determina também que a contribuição deverá ser mensal e consiste em uma parte fixareferente às despesas administrativas e outra parte variável por se tratar do rateio dedespesas ocorridas no mês anterior. Ainda destaca que a associação deverá indicarexpressamente no regulamento o valor máximo dos bens indicados pelos associados, bemcomo o total que poderá ser rateado.

Outra previsão contida no projeto diz respeito ao prazo de 12 meses para que a associaçãoreformule o seu estatuto, no que for cabível, adaptando-o ao disposto na presente lei. Alémdisso, estabelece que a representação das associações cabe à Força Associativa Nacional(FAN).

Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto na forma original.

A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social opinou pela aprovaçãona forma do substitutivo n° 1, que apresentou. O substitutivo nº 1 tem apenas o objetivo deaprimorar o texto, de forma a adequá-lo à técnica legislativa e sanar imprecisões em seuscomandos.

Projeto de Lei (PL) 4.363/17Autor: deputado Adalclever Lopes (PMDB)Situação: discussão em 1° turno

Texto OriginalDesafeta e autoriza o Executivo a doar ao município de Caiana trecho da Rodovia LMG-834compreendido entre o Km 6,9 e o KM 8,5, com extensão de 1,6km, para a instalação de viaurbana.

O trecho será revertido ao patrimônio do Estado se, após cinco anos, não lhe for dada adestinação prevista.

Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto com a emenda n°1, que apresentou. A emenda n° 1 corrige a descrição do trecho a ser doado. Será doado otrecho da Rodovia LMG-834 compreendido entre o Km 7,4 e o Km 8,5, com a extensão de1,1km. As Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Públicas e de AdministraçãoPública opinaram pela aprovação do projeto com a emenda n° 1, da Comissão de Constituiçãoe Justiça.

Projeto de Lei (PL) 4.364/17Autor: deputado Adalclever Lopes (PMDB)Situação: discussão em 1° turno

Texto OriginalAltera a Lei 21.873, de 2015, que autoriza o Executivo doar imóvel ao Município de Conceiçãodos Ouros e trecho de rodovia ao Município de Ibirité. Segundo a justificativa, a alteração énecessária já que parte do imóvel a ser doada está vinculada à Secretaria de Estado deEducação para funcionamento da Escola Estadual João Ribeiro de Carvalho. Portanto, a novaredação sugerida autoriza a doação ao município de Conceição dos Ouros área de 11.933,91m².

Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto com a emenda n°1, que apresentou. A emenda acrescenta anexo contendo a descrição da área a serdesmembrada e doada.

As Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Públicas e de AdministraçãoPública opinaram pela aprovação do projeto com a emenda n° 1, da Comissão de Constituiçãoe Justiça.

Projeto de Lei (PL) 4.808/17Autor: deputado Lafayette de Andrada (PSD)Situação: discussão em 1° turno

Texto OriginalAltera o prazo para cumprimento da destinação prevista na Lei 18.689, de 2009, que autorizao Executivo a doar imóvel ao município de Santo Antônio do Amparo. O objetivo do projeto éampliar o prazo para que o município construa uma escola no local, conforme previsto na lei.

Segundo a justificativa, as obras se encontram em estado avançado porém, o vencimento doprazo da lei está obstando a liberação dos recursos oriundos do Governo Federal impedindo asua conclusão. O projeto concede outros cinco anos para a conclusão das obras.

Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela legalidade do projeto na forma original.

A Comissão de Administração Pública opinou pela sua aprovação na forma do substitutivon° 1, que apresentou. O substitutivo adapta o texto à técnica legislativa.