REV.03 - Trabalho diagnoėstico Viana

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UVV

Diagnstico de uso e ocupao do solo e circulao urbana do municpio de Viana.

Vila Velha 2012

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Jordana Bernab Nayna Reis Pedro de Angeli Rhaiza Pantoja Rovena Daher Vitor Fehelberg

Diagnstico de uso e ocupao do solo e circulao urbana do municpio de Viana.

Vila Velha 2012

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Sumrio 1. Introduo 5 6

2. Caracterizao do Municpio de Viana

2.1 Evoluo Histrica do Municpio de Viana.........................................6

3. Caracterizao socioeconmica do Municpio de Viana 7 4. Caracterizao das formas de uso e ocupao do solo 134.1 Condicionantes Ocupao Urbana Metropolitana........................13 4.1.1 Condicionantes Naturais..................................................................13 4.1.2 O Sistema Virio Regional na Configurao Territorial de Viana15 4.1.3 Infraestrutura Urbana.......................................................................16 4.1.4 Dispositivos Infraestruturais e Macro-configurao Regional....18 4.2 Levantamento e Sistematizao dos Usos e Ocupaes do Solo no Municpio.....................................................................................................19 4.3 Anlise do Uso e da Ocupao do Solo............................................20 4.3.1 reas Rurais......................................................................................20 4.3.2 reas de Interesse Ambiental..........................................................21 4.3.3 Grandes Equipamentos Econmicos.............................................21 4.3.4 Equipamentos Institucionais...........................................................21 4.3.5 reas Concentradoras de Atividades.............................................22 4.3.6 Adensamentos Urbanos...................................................................22 4.3.7 Assentamentos Precrios................................................................22 4.3.8 Vazios e reas de Expanso Urbana..............................................22 4.3.9 Tipologias de Ocupao..................................................................22 4.4 Os Eixos de Expanso e os Conflitos de Uso Atuais......................22 4.4.1 Plos de Atrao e Vetores de Crescimento.................................22 4.4.2 Os Conflitos de Uso do Solo Atuais...............................................23

5. Anlise da circulao urbana

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5.1 Principais Eixos Virios......................................................................24 5.2 Principais Eixos de Deslocamentos Metropolitanos.......................24 5.3 Hierarquizao Viria...........................................................................25 5.4 Sistema Municipal de Transporte Pblico........................................25

Anlise da legislao de planejamento e controle urbano 276.1 Os zoneamentos de uso e ocupao do solo...................................27 6.2 As permisses de uso.........................................................................27

7. Projetos e investimentos de impacto sobre o uso e a circulao urbana do Municpio de Viana 29 8. Anlise dos rgos de gesto e controle desenvolvimento urbano do Municpio de Viana 29 do

9. Regio Municipal de Viana Viso consolidada do cenrio atual 57

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10. Referncias bibliogrficas

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1. IntroduoEste trabalho visa caracterizar e diagnosticar o Municpio de Viana em seu quadro atual nos mbitos econmico/social, territorial, legislativo e de mobilidade urbana. Atravs de anlise de dados obtidos atravs de pesquisa bibliogrfica, visita a campo e registro imagtico de partes do Municpio estudado. Viana um dos Municpios do Estado do Esprito Santo e se localiza a Sul doeste da Regio Metropolitana da Grande Vitria da qual faz parte. Viana um Municpio que no possui tanta informao como os demais Municpios estudados da Grande Vitria, por este fato parte da anlise encontrada neste trabalho foi obtida por observao do grupo responsvel por este documento compilada com dados colhidos atravs de pesquisa bibliogrfica.

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2. Caracterizao do Municpio de VianaO Municpio de Viana foi integrado Regio Metropolitana da Grande Vitria em 1995 pela Lei complementar N 58 do mesmo ano, juntamente com os Municpios de Vitria, de Vila Velha, de Cariacica e de Serra. Dentre estes Municpios, Viana o terceiro maior no que diz respeito extenso territorial, contando com 311,08 Km de rea, sendo ela constituda por 19 bairros e 49 loteamentos com uma populao de 65.001 habitantes (Senso de 2007). Populao esta distribuda desigualmente pela extenso territorial do Municpio.

2.1 Evoluo Histrica do Municpio de VianaPortugueses instalados em Vila Velha que vasculhavam a regio em busca de ouro, chegaram a regio de Viana por volta do sc. XVII. Sendo a mesma utilizada como ponto de apoio aos portugueses. Acredita-se que a rota original seguia o rio Jucu em direo a Araatiba. A regio do Municpio de Viana comea a ser habitada efetivamente durante o perodo de chegada de outros imigrantes europeus no incio do sc. XVIII, em funo de reduzir a escassez de mo-de-obra agrcola. Um nome a ser citado na histria de Viana o de Paulo Fernandes de Viana, pois foi este o responsvel por impulsionar o crescimento da populao agrcola da regio, ao levar 53 famlias para a mesma, onde elas iriam povoar o local em troca de moradias, terrenos, ferramentas e carros de boi. Neste mesmo perodo, um equipamento importante para o crescimento de Viana, foi o porto da Igreja, um porto fluvial que ficava ao sul da cidade, as margens do Rio Santo Agostinho. Por este porto vieram os materiais para a construo da vila que viria a ser a cidade e da Igreja da Matriz. At 1814 Viana era conhecida pelo nome de Jabaet. A partir desta data, com a formao de um ncleo populacional mais consolidado passou-se a ser chamada de Viana em homenagem ao Paulo Fernandes de Viana.

3. Caracterizao socioeconmica do Municpio de VianaViana um dos sete municpios que integram a Regio Metropolitana da Grande Vitria, 60% de sua rea constituda por zona rural, sendo o terceiro maior municpio em extenso territorial da Metrpoli. A economia do municpio de Viana em sua maior parte est ligada as atividades rurais, baseado na pequena e mdia propriedade, que em 2010 apresentava cerca de 86% de seus imveis rurais. No Estado do Esprito Santo a agropecuria teve sua expanso iniciada a partir de 1850, com o surgimento da cultura cafeeira o que contribuiu decisivamente para a instalao de um novo sistema de estrutura fundiria em varias regies, inclusive em Viana. Em Viana no setor produtivo destacam- se a produo de banana, caf, borracha, coco (Tabela 13) o bom cultivo desses produtos se justifica pelas condies de solo e clima do Estado, favorveis a estes cultivos. Na Pecuria o gado leiteiro e o de corte, e a criao de sunos (Tabela 14) so predominantes e abastecem parte do mercado da grande Vitria, alm da produo de mandioca, feijo, milho. Na horticultura destacam-se o quiabo e a alface hidropnica. A forma de gesto predominante nas propriedades rurais a agricultura familiar. 6

As agroindstrias presentes no municpio so de fabricao de polpa de frutas, queijo, mandioca congelada, empacotamento de leite e carne suna, gerando empregos e utilizando matria-prima local. Viana tambm abriga a produo de panelas de barro, que so fabricadas de forma artesanal pelas paneleiras do bairro Cana. Na tabela 1 nota-se a porcentagem participativa na produo agropecuria do municpio de Viana.

Tabela 1 Produo do municpio de Viana

Pela tabela abaixo pode se perceber que as produes de caf, banana, milho e feijo no municpio de Viana apresenta maior intensidade de produo em relao aos outros municpios.

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Na tabela abaixo percebe-se que a criao de bovinos e sunos em comparao a toda grande Vitria se destacou mais em Viana no ano de 2006.

Conforme a figura 4 observamos a que os equipamentos econmicos de maior destaque na economia de Viana o de reparao de veculos automotores esse setor concentra o maior nmero de empresas e empregos na regio. Esto instaladas em Viana sete das 150 maiores empresas do Estado.

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Figura 4 Equipamentos Econmicos

O setor industrial corresponde a uma parcela significativa da economia local de Viana cerca de 45% do valor agregado total. O pequeno porte de sua economia faz com que as indstrias tenham um peso significativo no potencial econmico do municpio. Apesar dessa forte dependncia, Viana no apresenta um nmero significativo de indstrias instaladas e o valor absoluto dos produtos gerados pelas mesmas pouco significativo em relao aos valores gerados em seus vizinhos metropolitanos. Em termos gerais, o municpio permanece como uma cidade dormitrio, abrigando grande parte da mo-de-obra empregada nas atividades econmicas dos demais municpios da Grande Vitria . Dados do IBGE De acordo com os dados do IBGE, tem-se na figura 1 o crescimento populacional de Viana. Observando os grfico 1, nota-se que Viana cresceu em um ritmo mais lento, 9

no acompanhando o crescimento brusco de outras regies que compe a RMGV, de 1991 a 2007 o crescimento variou de 43.866 pessoas em 1991 para 57. 539 pessoas em 2007.

(Figura 1)

Na figura 2 observa-se uma estimativa de populao masculina e feminina de 0 a 100 anos de Viana, nota-se que de 0 a 39 anos a populao masculina apresenta maior representatividade e que de 64 a 89 a feminina maior.

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iiiiiimio iiiimagen Figura 2 Nvel de escolaridade Observando os grficos de escolaridade na imagem 3 nota-se que o maior numero de alunos matriculado se concentra no ensino fundamental e que a quantidade de escolas disponveis no municpio tambm maior no ensino fundamental seguida de Pr- escola e ensino mdio.

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ii jj

Imagem 3

No que se refere classificao social, nota-se que piora na medida em que os municpios se distanciam do municpio-plo ou que seja menor o nvel de integrao a dinmica da aglomerao. No que se refere ao numero de domiclios carente e deficiente em infraestrutura, Viana est entre os maiores nveis de carncia habitacional, j no que se refere classificao por condies sociais o municpio est localizado na categoria mdia. PIB A partir da dcada de 60, aps a crise na produo cafeeira, o estado do Esprito

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Santo passou a buscar alternativas para o crescimento da economia. Desde ento, a poltica de incentivos e financiamento de atividades especificas, posta em prtica, deu condies para a industrializao e intensificao da urbanizao nos municpios da regio metropolitana.

O PIB de Viana est entre os menores da RMGV, a rea que apresenta maior destaque na economia e que se concentra o maior nmero de empresas e empregos na regio o comrcio e reparao de veculos automotores como podemos observar na Imagem 4.

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4. Caracterizao das formas de uso e ocupao do solo 4.1 Condicionantes Ocupao Urbana Metropolitana 4.1.1 Condicionantes Naturais 4.1.1.1 Relevo e SoloAs caractersticas e feies do stio geogrfico sobre o qual est assentado o municpio de Viana em muito explicam a sua lgica de conformao urbana e se constituem em uma das condicionantes da sua ocupao, expanso e usos. A sua formao geolgica pode ser simplificada em trs tipologias bsicas: os terrenos do complexo cristalino prcambriano localizado a oeste e ao sul do municpio, os depsitos arenosos ao leste e o tabuleiro ao norte, na rea central do municpio e em parte do seu limite com Vila Velha ao leste como pode ser visto no mapa a seguir.

Mapa 01: Classificao do Relevo e Tipos de Solo do municpio de Viana. Fonte: Acervo Pessoal. As formaes cristalinas que compem parte do municpio de Viana apresentam em sua maior parte topografia de relevo ondulado chegando a diversos pontos a relevo fortemente montanhoso, quando a inclinao superior a 75%. Esta rea ocupada por florestas naturais, florestas plantadas e em

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reas de relevo menos acentuado por pastagens. Os tabuleiros correspondem a uma topografia quase plana, que se estende desde as formaes cristalinas at o terreno arenoso ao leste do municpio. Vale ressaltar que a rea do tabuleiro ao norte de Viana apresenta pontos de relevo acentuado, sendo ocupada basicamente por florestas naturais. As demais reas so destinadas s pastagens. Esta regio de tabuleiro por onde se d a ocupao urbana de Viana e, portanto, a expanso do municpio tanto por moradias como por grandes equipamentos industriais. O terceiro grupo de unidades fsiconaturais corresponde s regies arenosas que, hoje, engloba a rea urbana do municpio, resqucios das florestas naturais, uma rea de floresta plantada e em grande parte rea de pastagem oriunda do desmatamento da regio. O municpio possui apenas duas reas de proteo ambiental, sendo uma ao sul no limite com Guarapari e uma ao leste com limite com Vila Velha sendo esta rea de preservao constituda por diversas glebas. Estas informaes a respeito das reas de proteo ambiental e uso do solo podem ser observadas no mapa a seguir.

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Mapa 02: reas de Proteo Ambiental e Uso do Solo. Fonte: Diagnstico RMGV e Relatrio Ambiental.

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Mapa 03: Sobreposio das reas de Proteo Ambiental e Uso do Solo. Fonte: Acervo Pessoal.

Imagem 01: Exemplificao do relevo e uso do solo.

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4.1.1.2 HidrografiaO municpio de Viana cortado por diversos rios, sendo que os principais passam pela zona urbana, como, por exemplo, o rio Formate que faz o limite entre Viana e Serra. medida que se aproxima da regio litornea do estado, nota-se a existncia de mais lagos devido conformao geogrfica da regio. A rea de limite entre Viana e Vila Velha e Viana e Guarapari composta de grandes reas alagveis e que so cortadas por rios em toda a sua extenso, sendo, ento, desconsideradas para qualquer tipo de expanso urbana.

Mapa 04: Mapa Hidrogrfico do municpio de Viana. Fonte: Relatrio Ambiental. O municpio, portanto, como visto nos mapas anteriores, apresenta algumas glebas que so consideradas como reas de proteo ambiental, na extenso do limite para Guarapari e Vila Velha, mas que engloba somente as reas alagveis, embora boa parte do municpio seja ainda composta por florestas naturais.

4.1.2 Condicionantes No Naturais 4.1.2.1 reas RuraisGrande parte do territrio de Viana considerada zona rural ligando-se a zona rural de Vila Velha, Guarapari e aos municpios vizinhos da regio serrana e de predominncia de agricultura familiar e diversificada (mapa 05). Este macrozoneamento rural, porm, no possui qualquer subclassificao. No h a existncia de uma zona intermerdiria entre a rural e a urbana, o que facilita, ento, a expanso urbana desordenada sendo esta limitada to somente pela geografia e hidrografia.

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Mapa 05: Macrozonas do municpio de Viana e rea de Predominncia de Agricultura Familiar e Diversificada. Fonte: Acervo Pessoal.

4.2 Anlise da Zona Urbana de VianaViana possui adensamento urbano no entorno das vias arteriais e na rea conurbada com Cariacica, gerando em outras reas, ento, grandes vazios urbanos. Esta urbanizao do municpio de Viana , portanto, dispersa e fragmentada, ao longo do eixo destas rodovias e em reas mais afastadas, como mostra o mapa seguinte, causando mais demanda por recursos naturais e consequentemente a ampliao dos custos da manuteno da cidade e desagregao social.

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Mapa 06: Bairros do Municpio de Viana e zona urbana (em linha amarela). Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves. Vale ressaltar ainda que a regio de Viana Sede (Centro) concentra todos os equipamentos institucionais (Prefeitura, Cmara, Secretarias, etc.) [imagem 02], exceto o Complexo Penitencirio (imagem 03), que se situa a oeste do municpio.

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Imagem 02: Viana Sede Prefeitura ao fundo da imagem. Fonte: Acervo Pessoal.

Imagem 03: Complexo Penitencirio. Fonte: Acervo Pessoal. 21

4.2.1 O Sistema Virio Regional na Configurao Territorial de Viana O Sistema Virio Regional na Configurao Territorial da RMGVO sistema virio exerce grande influncia na configurao do espao de Viana, sendo o Municpio cortado por duas rodovias federais: a BR-101 e a BR262 (Mapa 07). A BR-101 corta o Esprito Santo em toda a sua extenso longitudinal e em alguns trechos da rodovia ocorrem importantes atividades ligadas economia estadual, principalmente aquelas relacionadas diretamente logstica e atividades porturias. A BR-262 corta o Esprito Santo no sentido Leste-Oeste, passando pela regio serrana capixaba e tambm possui atividades ligadas logstica e atividades porturias. Estas rodovias constituem-se nas vias mais importantes de Viana, sendo consideradas, ento, vias arteriais e que, portanto, formam o eixo econmico do municpio.

Mapa 07: Rodovias no municpio de Viana. Fonte: Diagnstico RMGV.

4.2.2 Infraestrutura UrbanaDe um modo geral observa-se no territrio de Viana que os bairros ao limite de Cariacica possuem melhor infraestrutura e esta infraestrutura tambm ocorre ao longo das rodovias. Na medida em que se afasta das mesmas a rede torna-se precria. Abastecimento de gua e saneamento bsico Em relao ao abastecimento de gua observa-se, segundo o Diagnstico da Regio Metropolitana da Grande Vitria, que algumas reas ao longo da rodovia BR-262 a cobertura a menor encontrada na zona urbana, atingindo at 22

50% dos domiclios. J na poro nordeste, na regio conurbada com Cariacica, e na sede do municpio esse ndice atinge entre 75,1 e 99,9% dos domiclios existentes.

Mapa 08: Cobertura de Abastecimento de gua em Viana. Fonte: Diagnstico RMGV. A cobertura da rede geral de esgotamento sanitrio no municpio de Viana segue a lgica da infraestrutura encontrada do abastecimento de gua, ou seja, possui maior cobertura em bairros de maior padro. Ao longo da rodovia BR-262 e na zona leste da cidade conurbao com o extremo sul de Cariacica o atendimento varia de 0,1% a 25,0%. J na sede este ndice fica compreendido entre 50,1 a 75,0% e na poro nordeste de Viana, na regio conurbada com Cariacica, a cobertura est entre 25,1 a 99,9%.

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Mapa 09: Cobertura de Esgotamento Sanitrio em Viana. Fonte: Diagnstico RMGV. Sobre a questo da coleta de resduos o municpio de Viana apresenta um dos menores ndices da regio metropolitana, juntamente com as cidades de Cariacica e Fundo, com cobertura na faixa dos 70%. As regies mais bem atendidas pela coleta de lixo situam-se na rea central do municpio e ao longo da BR-262, alm, claro, da poro nordeste do municpio na qual o ndice varia entre 75,1 e 99,9%.

Mapa 10: Cobertura de Coleta de Resduos Slidos em Viana. Fonte: Diagnstico RMGV.

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Energia Em razo da ausncia de dados nos diagnsticos, na prefeitura e na fornecedora de energia eltrica, no municpio de Viana, acredita-se que a infraestrutura eltrica do mesmo obedea aos padres encontrados nos municpios vizinhos, tendo, portanto, maior cobertura nos bairros mais consolidados.

4.2.3 Dispositivos Regional

Infraestruturais

e

Macroconfigurao

Como dito anteriormente, os grandes equipamentos econmicos com funes extraregionais (porturios, produtivos, de transporte e logstica) distribuem-se ao longo do eixo de escoamento BR-101/BR-262 e s reas industriais localizadas prximas a estas reas. Esta rea, ento, forma um corredor de atividades de grau de diversidade variado, mas que gera certo transtorno do ponto de vista da mobilidade do municpio.

Imagem 04: Atividade econmica s margens da rodovia ligada ao transporte de cargas.

Imagem 05: Atividade econmica s margens da rodovia ligada ao transporte de cargas.

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Nas proximidades da BR-262 encontra-se tambm o sistema ferrovirio Ferrovia Centro-Atlntica (imagem 06) responsvel por escoar a produo do caf a partir do sul e da regio serrana do estado do Esprito Santo.

Mapa 11: Dispositivos Infraestruturais. Fonte: Diagnstico RMGV.

Imagem 06: Ferrovia Centro-Atlntica. 26

4.2.4 Vazios e reas de expanso urbanaEm Viana a rea urbana est predominantemente parcelada, porm ainda desocupada (imagem 07). Pode-se dizer que h duas reas de vazio urbano no municpio, uma s margens da BR-262 e outra, de forma seccionada, ao longo do limite com Cariacica. A principal rea de expanso urbana est localizada a partir do encontro das rodovias BR-101 e BR-262, seguindo o limite urbano e a rodovia BR-262 sentido Viana-Cariacica.

Imagem 07: rea desocupada da zona urbana de Viana.

4.2.5 Tipologias de ocupao e Padro ConstrutivoO padro da tipologia de ocupao encontrado em Viana horizontal, sendo delimitada pelo Plano Diretor Municipal a existncia de edificaes com at cinco pavimentos. Bairros prximos rodovia possuem carter industrial/comercial e os demais predominam as residncias. Embora haja a existncia de assentamentos precrios, encontrados medida que se afasta da BR-262 grande parte ao sul da rodovia (com exceo da regio da Viana Sede) e em alguns trechos do rio Formate (limite com Cariacica [imagem 08]) o padro construtivo varia entre bom (edificao de alvernaria rebocada, com esquadrias e cobertura convencionais) e regular (edificao de alvenaria no rebocada, com esquadrias e coberturas convencionais).

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Imagem 08: Rio Formate logo abaixo da encosta com edificao s suas margens.

Imagem 09: Padro Construtivo.

4.3 OS EIXOS DE EXPANSO E OS CONFLITOS DE USO ATUAIS 4.3.1 Plos de atrao e vetores de crescimento

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Em Viana nota-se a existncia de trs sub-centros concentradores de atividades locais: Viana Sede, Vila Bethnia e Cana; Ao longo das rodovias, como j explanado anteriormente tambm ocorre, em alguns trechos, aglomerao de atividades assemelhadas transportadoras e atendimento automotivo, por exemplo , o que prejudica a mobilidade e a acessibilidade da regio.

Mapa 12: Mapa de Plos de Atrao. 01)Viana Sede ; 02)Cana; 03)Nova Bethnia. Fonte: Acervo Pessoal.

4.3.2 Os conflitos de uso do solo atuaisNo municpio de Viana existem claramente dois grandes conflitos de uso do solo. Um deles a estrada de ferro Centro-Atlntica, que acompanha parte da BR-262 e corta reas de ocupao urbana densamente ocupada como, por 29

exemplo, Vila Bethnia. O outro conflito gerado pela ocupao urbana relacionado apropriao das margens dos rios, crregos, lagos e tambm de encostas, ocasionando problemas com enchentes e deslizamentos de terra.

4.4 ConclusoConclui-se, portanto, que embora haja problemas quanto ao uso e ocupao do solo da zona urbana do municpio de Viana, estes no so to problemticos quanto em outros municpios j mais consolidados como o caso de Cariacica. O maior problema em relao mobilidade entre os bairros, por conta da rodovia que corta os acessos entre eles e que tambm faz com que os mesmos tenham as atividades comerciais segmentadas (no desenvolvendo uma boa interao troca de fluxo de pessoas e mercadorias). Em relao expanso urbana nota-se que esta est claramente voltada para a direo do muncipio de Vila Velha, rea prxima aos alagados e que denota de uma ateno maior por parte dos governantes. necessria uma requalificao do uso e ocupao do solo e criao de reas de ocupao de interesse social, visto que no Plano Diretor h a meno do mesmo, mas no h informao de onde se localiza, embora sejam notveis os assentamentos precrios como mostra o mapa a seguir de uso e ocupao do solo de toda a zona urbana (visto que a zona rural no subdividida, apresentada apenas como macrozona).

Mapa 13: Uso e Ocupao do Solo. Fonte: Diagnstico RMGV.

5. Anlise da Circulao Urbana em Viana30

5.1 Principais Eixos ViriosO municpio de Viana cortado por dois principais eixos virios, as rodovias federal BR-262 e a BR-101, alm da Ferrovia Centro - Atlntica, que atende aos deslocamentos entre os municpios e os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, gerando grande influencia de mercado entre os mesmos. Em seu territrio est sendo implantada a Rodovia Leste-Oeste, que facilitara o acesso aos portos de Vila Velha, dinamizando assim o setor Comrcio Exterior, Logstica, Transporte e Distribuio. Sua localizao torna o municpio estratgico na Regio Metropolitana da Grande Vitria, atraindo cada vez mais empreendimentos que utilizam sua logstica de transporte, so vantagens locacionais que est apresentada no mapa abaixo.Mapa 1: principais eixos virios.

Fonte: equipe responsvel por este trabalho.

5.2 Principais Eixos de Deslocamentos Metropolitanos31

Um dos principais eixos virios que interligam os municpios regio metropolitana, passa por Viana, conhecido como eixo Leste - Oeste: Ligao Viana/Cariacica-Vitria. Essa ligao ocorre atravs da BR-262, seguindo da 2 Ponte ou pela Ponte Florentino Avidos, por Vila Velha. Nessa regio os principais problemas so os conflitos virios da rodovia Jos Sette com a BR-262 e 2 Ponte. O mesmo eixo citado anteriormente liga Serra com Cariacica e Viana.

5.3 Hierarquizao ViriaDe acordo com a anlise realizada em cada municpio da grande Vitria e seus respectivos Planos Diretores, h uma srie de nomenclatura e terminologias para cada cidade. A partir dessa diversidade, e com o objetivo de criar uma compatibilizao, Viana se classifica da seguinte maneira: Estrutural: capacidade elevada de absoro de volume de trfego motorizado e de caractersticas metropolitanas e regionais; Arterial: capacidade de absorver significativos volumes de trfego motorizado e de integrao entre os bairros; Coletora: capacidade de absorver moderados volumes de trfego motorizado; Sub-coletora: destinadas a atender ao trfego local motorizado e no motorizado, com moderados volumes de trfego; Local: destinadas a atender ao trfego local motorizado e no motorizado, com baixos volumes de trfego. No mapa da pgina a seguir, temos a malha viria distribuda dentro do municpio.Mapa 2: hierarquizao viria em Viana

Fonte cartogrfica: GEOBASES Elaborao: TECTRAN

Mapa x: hierarquizao viria em Viana sede.

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5.4 Sistema Municipal de Transporte PblicoO Transcol um sistema de transporte que alimenta toda regio da Grande Vitria, que conta com 10 terminais entre os municpios, com exceo de Viana. De acordo com dados elaborados pela TECTRAN, por ms transportado em mdia 1.800 mil passageiros. Observa-se que a maior parte dessas viagens com destino para a Grande Vitria, o que acarreta a concentrao e a demanda de passageiros, havendo a necessidade de terminal rodovirio em Viana, onde o mais prximo localiza-se h 14 km, que o Terminal Rodovirio de Campo Grande. Segundo o site da CETURB-GV, Viana interligada com outros municpios e bairros atravs das linhas alimentadoras, que no total somam-se 26 linhas, sendo que 16 tem origem direta do Terminal de Campo Grande.

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Mapa 3: Sistema Transcol, rede alimentadora interligando Viana a Grande Vitria

Fonte cartogrfica: GEOBASES Elaborao: TECTRAN

Mapa 4: Sistema Transcol, rede municipal atendendo aos servios de municpios. Fonte cartogrfica: GEOBASES Elaborao: TECTRAN

Viana e demais

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6. Anlise da legislao de planejamento e controle urbanoO primeiro Plano Diretor Municipal de Viana no deriva do PDU de Vitria como ocorreu com os demais municpios da Regio Metropolitana da Grande Vitria. Foi retirado diretamente da formatao do Estatuto das Cidades, que estabelece o Plano Diretor Municipal como um instrumento da poltica urbana de uso e ocupao do solo. A Plano Diretor de Viana vago em alguns pontos em comparao com os demais planos diretores do demais municpios da Grande Vitria. Ele foi elaborado em 2006 pela Secretria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econmico juntamente com a assessoria do Instituto Polis. Dentre os dispositivos da poltica urbana previstos no Estatuto das Cidades somente a urbanizao compulsria, zonas especiais de interesse social e unidades de conservao, prevista pelo cdigo florestal, so abordadas do Plano Diretor Muncipal de Viana, os quais no possuem referncias espaciais explcitas de aplicao no prprio PDM.

6.1 Os zoneamentos de uso e ocupao do soloO Plano Diretor Municipal de Viana no possui em detalhamento a normativa de uso e ocupao do solo como os demais planos diretores do municpios da Grande Vitria, mas h um regulamento essencial de uso e ocupao do solo. Seus parmetros urbansticos para uso e ocupao do solo so referentes a rea, testada, taxa de permeabilidade e taxa de ocupao das glebas e a altura mxima das edificaes, deixando os valores de coeficientes de aproveitamento implcitos pela combinao da altura das edificaes e pela taxa de ocupao dos lotes, faltando valores para p-direitos mnimos para os pavimentos, o que costuma ser cargo do cdigo de edificaes, cujo nome nem citado no PDM analisado e faltando tambm dimenses para definer afastamentos dos lotes. De acordo com pesquisa bibliogrfica e observao do Municpio estudado. Obteve-se o Mapa seguinte que mostra o zoneamento do Municpio atravs do Uso e ocupao do solo.

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Fig. 01: Mapa de zoneamento do Municpio de Viana

Atravs do mapa percebe-se a influncia do sistema virio sobre a ocupao do solo, que se d ao longo das vias de maior porte, BR 262 e BR101 e a grande concentrao populacional nas proximidades da divisa com o Municpio de Cariacica, onde muitos habitantes de Viana trabalham, estudam ou utilizam como passagem para outros Municpios da Grande Vitria, principalmente, como Vitria, Serra e Vila Velha. No zoneamento mostrado no mapa acima no h Zonas Especiais de Interesse Social, as quais esto citadas no Plano Diretor Municipal de Viana como sendo existentes, mas h grande deficincia na representabilidade das mesmas, no havendo especificaes dessas reas delimitadas atravs de mapas. O mapa abaixo, produzido pela equipe responsvel por este relatrio, mostra uma anlise territorial do Municpio de Viana. As habitaes precrias em Viana so to pontuais que no constituem glebas de significncia tal para serem zoneadas como ZEIS, Zonas Especiais de Interesse Social.

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6.2 As permisses de usoComo visto antes, no Municpio de Viana no so utilizados muitos instrumentos urbansticos e nem so direcionados a aplicao dos mesmos. Abaixo segue uma proposta de aplicao de instrumentos urbansticos para o Municpio de Viana: Desapropriao: aplicada a reas prximas das Vias BR262 e BR101 e em zonas urbanas; Tombamento de imveis ou de mobilirio urbano: aplicada em reas urbanas; Parcelamento, edificao ou utilizao compulsria: aplicada em toda zona urbana; Usucapio especial de imvel urbano: aplicado em zona urbana; Direito de superfcie: aplicado em todo o Municpio; Direito de preempo: aplicado em zona urbana; Outorga onerosa do direito de construir: aplicado em reas no entorno das BR 262 e BR 101; Transferncia do direito de construir: aplicado zona urbana; Operaes urbanas consorciadas: aplicado a todo o Municpio; IPTU: aplicado a zona urbana; Zoneamento ambiental: aplicado as reas com vegetao natural e fontes d`gua.

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7. Projetos e investimentos de impacto sobre o uso e a circulao urbana do Municpio de Viana MGE Transmisso - JM EnergiaDivulgado, em novembro de 2009, pela ANEEL - Agncia Nacional de Energia Eltrica, que os municpios de Viana, Grande Vitria e Linhares, vo ser contemplados com trs novas linhas de transmisso e duas subestaes de energia, a partir de 2010, o que ir abrir 1.500 vagas de emprego. As oportunidades sero abertas para as fases de construo, operao e manuteno das instalaes de transmisso e subestaes; Os empreendimentos voltados para Viana incluem as linhas Mesquita (MG) a Viana II, com tenso de 500KV e 248 km de extenso; e Viana II a Viana, com tenso de 345KV, com 10 km de extenso. Uma nova subestao ser construda em Viana-Sede, com tenso de 500KV/345KV.

Fonte: http://www.jmalucellienergia.com.br

Em 14 de abril de 2011, a MGE solicitou a declarao de utilidade pblica, para fins de desapropriao, da rea de terra necessria implantao da

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Subestao Viana 2. As reas de terras necessrias passagem das referidas linhas de transmisso j foram declaradas de utilidade pblica por meio da Resoluo Autorizativa n 2915, de 24 de maio de 2011.Verifica-se dos autos que para a construo da Subestao Viana 2 ser necessria uma rea de 268.013,82 m2 na qual esto includos: Os ptios de 345 e 500 kV; As saias dos taludes; As reas de segurana, adjacentes s saias dos taludes, para implantao do sistema de drenagem e escoamento de guas advindas das chuvas, e estrada de acesso subestao. Em carter de alta prioridade, os aspectos socioambientais que reduziro, na fonte, os potenciais impactos advindos da implantao do empreendimento. A seguir esto identificados aqueles considerados mais relevantes: Procurou-se evitar a passagem da linha sobre comunidades, povoados e ncleos urbanos, principalmente formados por comunidades tradicionais, buscando sempre reduzir o impacto direto aos residentes nesses locais, bem como o nmero de desapropriaes e possveis conflitos. Buscou-se a alocao do traado em local que no oferecesse interferncias a stios histricos, arqueolgicos e paleontolgicos. O planejamento para a alocao de canteiros de obras e abertura de acessos buscou a escolha de locais que no ocasionassem ou que minimizassem as interferncias no cotidiano das populaes locais. Na escolha do traado, considerou-se tambm, para a abertura de acessos, o mnimo de interferncia aos corpos hdricos, evitando-se ao mximo a passagem em acessos molhados. Buscou-se a relao entre o menor nmero de propriedades rurais atravessadas, a menor extenso do traado e o maior afastamento dos aglomerados; Identificao de reas ambientalmente sensveis como relevo acidentado, reas midas, remanescentes florestais e unidades de conservao, evitando-se o cruzamento por estas bem como criando descontinuidade de corredores florestais existentes.

O site abaixo demonstra a situao atual das obras:

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Fonte: http://www.ideies.org.br/mapadaindustriacapixaba Abaixo Fotos que reforam a situao atual da subestao, ainda em fase de obras:

Imagem 01 - Acervo pessoal

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Imagem 02 - Acervo pessoal

8. Anlise dos rgos de gesto e desenvolvimento urbano do municpio de Viana

controle

do

Atualmente a prefeitura municipal de Viana gerida pela prefeita ngela Maria sias e vice-prefeito Carlos Augusto Lopes contando com o auxlio da procuradoria geral, controladoria geral e chefia de gabinete alm de conter 12 secretrias na gesto, so elas: 1. 2. 3. 4. Secretaria Municipal de Administrao; Secretaria Municipal de Agricultura; Secretaria Municipal de Assistncia Social, Renda e Cidadania; Secretaria Municipal de Comunicao;

5. Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo; 6. 7. 8. Secretaria Municipal de Educao; Secretaria Municipal de Finanas; Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

9. Secretaria Municipal de Obras; 10. Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econmico;

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11. 12.

Secretaria Municipal de Sade; Secretaria Municipal de Servios Urbanos.

Analisando de forma mais aprofundada qual a funo exercida por cada subdiviso da prefeitura: (INCORPORAR AO TEXTO, E MELHORAR)

8.1 Secretaria municipal de administrao: Jacqueline dos Santos Canal Pimentel - Secretria (em exerccio)A Secretaria de Administrao responsvel pelo funcionamento da Prefeitura. O Setor controla as contas de gua, luz, telefone, aluguel de imveis da administrao, agncias comunitrias dos Correios, almoxarifado central, contratos e convnios, informtica, protocolo e arquivo geral. Tambm ficam a cargo da Secretaria a aquisio de produtos e a contratao de servios, incluindo as licitaes. So oferecidos cursos programados para os servidores municipais neste ano de 2012 em parceria com a Escola de Servio Pblico do Esprito Santo (Esesp). O objetivo capacitar e reciclar o funcionrio, melhorando seu nvel de conhecimento e de atendimento ao cidado. Na tabela abaixo demonstra os cursos de capacitao oferecidos aos funcionrios da prefeitura, bem como perodos e quantidades de turmas.

Cronograma do Programa de CapacitaoCURSOS Qualidade atendimento ao cidado Gesto de Convnio Motivao e o Contexto Organizacional Negociao e Gesto de Conflitos Licitao e Contratos Administrativos Gerenciamento de Contratos na Administrao Pblica Formalizao de Processos e Procedimentos Administrativos Qualidade de vida no trabalho Liderana Oratria Elaborao de Projeto Bsico para Contratao de Bens e Servios na Administrao Pblica Excelncia na Comunicao Organizacional PERODO 12/03 a 16/03 26/03 a 30/03 23/04 a 27/04 07/05 a 11/05 28/05 a 01/06 11/06 a 15/06 25/06 a 29/06 02/07 a 06/07 30/07 a 03/08 20/08 a 24/08 24/09 a 28/09 08/10 a 11/10 22/10 a 26/10 TURMAS 4 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 1

Plano Estratgico 2009/2012O plano estratgico elaborado com a funo de direcionar e priorizar os recursos de acordo com as metas estabelecidas no inicio da gesto. Neste plano estratgico que se encontra em exerccio no municpio de Viana, a gesto tem 42

como objetivo melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos cidados Vianenses. O mtodo escolhido para que a gesto obtenha xito investir principalmente na educao, tornando-a de qualidade e referncia e na sade pblica, fortalecendo o sistema de atendimento, prioritariamente o de emergncia. Mas para que isso seja cumprido at o fim do mantado, foram definidos tambm modelos de postura para o rgo gestor, que : Portar-se com tica, comprometimento, sempre trabalhando em equipe e contando com a participao popular.

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Plano Estratgico 2009/2012

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Programas Prioritriosa) Servidor Valorizado Prmio INOVI Programa de Capacitao do Servidor Plano de Cargos e Salrios Concursos Pblicos em reas Estratgicas b) Viana Digital Novo Site: mais informaes e servios on line Desenvolvimento e uso de sistemas nas reas: -Gerenciamento de projetos estratgicos -Controle de contratos e convnios -Gerenciamento dos servios de sade c) Melhores Condies de Trabalho e Atendimento Revitalizao de Prdios Pblicos do Municpio: -Modernizao do Arquivo Geral -Modernizao e Ampliao do espao fsico da Secretaria de Finanas -Melhoria do Espao Fsico e dos Servios Prestados pelo Departamento de Transportes. d) Criao de Novas reas Administrativas:

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-Departamento de Habitao e Desenvolvimento Urbano -Equipe de Apoio ao Departamento de Desenvolvimento de Integrao Popular -Coordenao de Auditoria e) Comunica Viana Nova Marca Institucional Novo Guia do Investidor Participao em feiras e eventos de divulgao do municpio Portal da Transparncia Municipal f) Viana Participativa Continuidade e fortalecimento do Oramento Participativo no municpio Fortalecimentos dos conselhos municipais

8.2 - Secretaria Municipal de Agricultura: Luciano Sanso Teixeira Secretrio (Em exerccio).A Secretaria municipal de agricultura tem como funo implementar programas de fomento agricultura, pecuria e a outras atividades produtivas do municpio uma das funes desta Secretaria. Propor o desenvolvimento nas reas rurais, ouvindo as reivindicaes dos produtores. Trabalhar na melhoria das culturas existentes e a implantao de novas espcies, a manuteno e a abertura de estradas para o escoamento da produo e a implantao de energia e telefonia rural. O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentvel de Viana foi elaborado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentvel, fundamentado no fortalecimento da Agricultura Familiar. O principal objetivo propiciar aos agricultores de Base Familiar, condies viveis para aumento da capacidade produtiva, a gerao de empregos e renda, concomitantemente a melhoria da qualidade de vida e a ampliao de exerccio da cidadania. desenvolvido atravs de aes integradas ao PRONAF para o desenvolvimento rural no Municpio, sendo incorporadas aes a serem operacionalizadas atravs das parcerias institucionais com os agricultores familiares e suas organizaes, Prefeitura Municipal, INCAPER e demais entidades comprometidas com o bom

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xito do programa. Alm disso, o Plano pretende, tambm, contribuir para a reduo do xodo rural.

Aspectos fundirios:Dos 311,08 km de extenso do municpio de Viana, 69,3% ou aproximadamente 216 km, compreendem a rea rural, que composta por quatro regies: Pedra da Mulata, Jucu, Piapitangui e So Paulo de Viana. Essas regies abrigam 815 famlias de produtores rurais de base familiar e 2.732 famlias indiretamente relacionadas a esta atividade, perfazendo um total de 3.547 famlias assistidas. Como mostra nas tabelas abaixo:

8.3 - Secretaria Municipal de Assistncia Social, Renda e Cidadania.

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Danielle Merisio Fernandes Alexandre Secretria (em exerccio)A Secretaria Municipal de Assistncia Social, Renda e Cidadania regulamentou a Poltica Municipal de Assistncia Social, por meio da Lei n 1.300/95 de 29 de dezembro de 1995, que dispe sobre a criao do Conselho Municipal de Assistncia Social e do Fundo Municipal de Assistncia Social. A poltica de Assistncia Social assumida pela Secretaria, como cumprimento de um dever do poder pblico, responsabilidade social e direito do cidado, entendendo que uma parcela significativa da populao vive a realidade de privao dos mnimos sociais, dependendo dos servios pblicos bsicos. responsvel pela rede de proteo social no municpio, onde seu objetivo no conceder benefcios, mas garantir os direitos de cidadania da populao vulnerabilizada pela pobreza e pela excluso social. A Secretaria dispe hoje de um conjunto de aes voltadas para o atendimento territorializado da populao que vive em estado de extrema pobreza. Objetiva, desta maneira, a oferta de benefcios e servios assistenciais, eventuais e temporrios, destinados a suprir necessidades circunstanciais de assistncia e sobrevivncia de indivduos e famlias, destacando-se aes de atendimento ao muncipe carente, ao migrante de baixa renda, ao deficiente, a criana e ao adolescente, a famlia, aos idosos, dentre outros. Alm da Poltica de Assistncia Social a SEMARC tambm responsvel, pelas polticas de Emprego e Renda, Cidadania, Segurana Pblica e Habitao. A secretaria seccionada em departamentos menores, cada um com sua funo especfica, so eles: 1. 2. 3. 4. Departamento de Proteo Social Bsica; Departamento de Emprego e Renda; Departamento de Cidadania; Departamento de Segurana Pblica.

Departamento de Proteo Social BsicaDestinado a prevenir situaes de risco e a fortalecer vnculos familiares e comunitrios de pessoas que vivem em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao e/ou fragilizao de vnculos afetivos relacionais e de pertencimento social (PNAS, 2004). O departamento oferece programas de assistncia social: PAIF Programa de Atendimento Integral Famlia Projovem adolescente Destinado a jovens de 15 a 17 anos, pertencentes s famlias beneficirias do Programa Bolsa Famlia, cadastradas no CADUNICO, e jovens vinculados ou egressos de programas de Combate a Explorao Sexual, Medida Scio

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Educativa em Meio Aberto e Programa de Erradicao do Trabalho Infantil PETI. O Projovem Adolescente uma estratgia de promover a integrao das Polticas Sociais voltadas juventude, pblico mais exposto violncia e ao desemprego, oferecendo um servio scio-educativo continuado de Proteo Bsica de Assistncia Social, desenvolvido nos CRAS. Este Programa afiana, ainda, a segurana de convvio e promove o fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios. Beneficios eventuais Criado pela Lei 2.146/2009 e regulamentado pelo Decreto 0223/2009, so provises e benefcios da Poltica de Assistncia Social de carter suplementar e provisrio, prestados aos cidados e s famlias em virtude de nascimento e morte de um membro da famlia. Centro de convivncia da pessoa idosa Atendimento ao idoso acima de 55 anos, atravs de atividades esportivas (ginstica corporal, hidroginstica), culturais de lazer e interao social, motivando sua auto-estima atravs de palestras que estimulem o conhecimento dos direitos e deveres na sociedade em que vivem e promoo de campanhas contra a violncia pessoa idosa. Programa bolsa famlia Gerenciado pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, destina-se ao atendimento s famlias em vulnerabilidade social por meio de transferncia de renda, com condicionalidades, que devem ser cumpridas, em relao sade e educao. O municpio de Viana possui 3.079 famlias cadastradas no Programa. Proteo especial mdia e alta complexidade Responsvel pelo atendimento assistencial a famlias e indivduos, que j tiveram direitos violados e vnculos (familiares e/ou comunitrios) rompidos. CREAS O Centro de Referncia especializado da Assistncia Social presta servios especializados a indivduos com seus direitos violados, direcionando o foco das aes para as famlias, para fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios, e efetividade da ao protetiva para a famlia. Para isso, conta com uma equipe multiprofissional que promove a integrao de esforos, recursos e servios para potencializar as aes, bem como a parceria dos servios scio assistenciais e Sistema de Garantia de Direitos, contribuindo para que estas possam enfrentar com autonomia os revezes da vida pessoal e social. Nesta perspectiva, a unidade oferece servios continuados a famlias e indivduos que vivenciam violaes de direitos por ocorrncia de: violncia fsica, psicolgica e negligncia; violncia sexual: abuso e/ou explorao sexual; afastamento do convvio familiar devido aplicao de medida socioeducativa ou medida de proteo; trfico de pessoas; situao de rua e mendicncia; abandono; vivncia de trabalho infantil; discriminao em decorrncia da orientao sexual e/ou raa/etnia; outras formas de violao de direitos decorrentes de discriminaes/submisses a situaes que provocam danos e

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agravos a sua condio de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar; descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI em decorrncia de violao de direitos. Programas do CREAS: PAEFI Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos; Servio Especializado em Abordagem Social; Servio de Proteo Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida ScioEducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestao de Servios Comunidade (PSC), Servio de Proteo Social Especial para Idosos (as) e suas Famlias. CAP A Casa de Acolhimento Provisrio Infantil de Viana visa abrigamento de at 12 (doze) crianas de 0 a 12 anos, vtimas de negligncia e abandono, violncia, maus tratos e abuso sexual, encaminhadas pelo Conselho tutelar e Poder Judicirio. Durante o perodo de abrigamento, as crianas recebem os seguintes atendimentos: alimentao, material de higiene pessoal e vesturio, material didtico escolar, medicao conforme prescrio mdica, reforo e acompanhamento escolar, atividades recreativas e pedaggicas com orientao dos educadores, orientao sobre higiene pessoal e conservao da limpeza da casa, convivncia crist, atendimento psicossocial, atendimento mdico e odontolgico na rede pblica de sade, e passeios.

Departamento de Emprego e RendaO Departamento de Emprego e Renda responsvel pela poltica pblica de gerao de emprego, trabalho e renda. Sua estrutura organizacional constituda pelo desenvolvimento dos programas e projetos de qualificao profissional, implantao e implementao das agncias do Nosso Crdito e acompanhamento e apoio s atividades do SINE, Agncia Municipal do Trabalhador. Programa Nosso Crdito Destinado ao aumento da capacidade produtiva da economia e adoo de capital social bsico para a gerao de empregos. Realizado em parceria com o Governo do Estado do Esprito Santo, o Nosso Crdito caracteriza-se por uma modalidade especial de crdito estruturado para alcanar um pblico de empreendedores de pequenos negcios, que no tm acesso ao mercado de crdito convencional.

SINE de VianaA Agncia Municipal do Trabalhador funciona em parceria com o Governo do Estado, atravs da SETADES. responsvel pela emisso das carteiras de trabalho, habilitao no seguro desemprego, intermediao de mo de obra atravs da captao de vagas, bem como a colocao de trabalhadores no mercado de trabalho.

Departamento de CidadaniaO Departamento responsvel pelos seguintes projetos e servios:

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Ncleo de Direitos Humanos O Ncleo de Preveno Violncia e Promoo dos Direitos Humanos um espao pblico que trata a temtica da violncia na sua transversalidade, envolvendo todas as secretarias e seus organismos que desenvolvem polticas com foco na preveno da violncia. Dentro dessa concepo, trabalha formando grupos que desenvolvam atividades focadas na temtica da preveno da violncia e promoo dos direitos humanos, priorizando as comunidades escolares municipais, como os profissionais da rea de sade e assistncia social; e como formao em Direitos Humanos da populao vianense. Aes Integradas de Cidadania Executado em parceria com as demais secretarias, objetiva ofertar servios bsicos de emisso de documentos, aes scio educativas, recreao e de sade, apresentaes culturais, de modo a integrar os servios pblicos. De forma ampliada, as Aes Integradas de Cidadania pretendem criar espaos, caminhos e condies aos cidados vianenses em ter acesso facilitado aos servios e projetos municipais, empresariais e da sociedade civil organizada, que em seu mago pretendem promover cidadania e valorizar os direitos e deveres do cidado enquanto membro de uma sociedade. Centro Integrado de Cidadania O CIC, inaugurado em 2003, uma unidade de referncia para atendimentos e encaminhamentos das demandas relativas promoo da justia, da cidadania, dos direitos humanos, bem como a preveno e/ou minimizao da violncia scio-familiar. Atualmente funcionam no CIC, diversos servios que so fundamentais para que a populao vianense tenha acesso cidadania e assim a uma vida mais digna. So ofertados no CIC os seguintes servios: Setor de Identificao: funcionamento em parceria com o Governo do Estado do ES, atravs da SESP, para emisso de RG e atestado de bons antecedentes. Tel.: (27) 3216-9964 Junta Militar: rgo subordinado ao Exrcito Brasileiro, objetiva o alistamento militar de todo jovem, morador de Viana, que completar 18 anos. Procon: rgo de proteo e defesa do consumidor, encarregado de defender as pessoas quanto ao abuso econmico. Juizado Especial Civil: um rgo do sistema do Poder Judicirio brasileiro, destinado a promover a conciliao, o julgamento e a execuo das causas consideradas de menor complexidade pela legislao. Juizado Especial Criminal - rgo da estrutura do Poder Judicirio brasileiro destinado a promover a conciliao, o julgamento e a execuo das infraes penais consideradas de menor potencial ofensivo.

Departamento de Segurana PblicaO objetivo do Departamento planejar, coordenar e executar as aes relacionadas poltica de Segurana Pblica, especialmente no enfrentamento 52

violncia em todas as suas formas, em colaborao com os rgos federais e estaduais de segurana. Programas sociais: Mulheres da paz Capacitao de 50 lideranas femininas, residentes no territrio PRONASCI, para se aproximar de jovens em vulnerabilidade social e encaminh-los aos programas sociais e educacionais da rede scio assistencial de Viana. Protejo Capacitao de 100 jovens de 15 a 24 anos, em situao de vulnerabilidade social, residentes no territrio PRONASCI, por meio de atividades culturais, esportivas e educacionais que visem resgatar sua auto-estima e permitir que eles disseminem uma cultura de paz em suas comunidades. GGIM O Gabinete de Gesto Integrada Municipal responsvel pela articulao entre os representantes da sociedade civil e as diferentes foras de segurana polcias civil e militar, corpo de bombeiros e secretarias municipais promovendo aes conjuntas integradas de preveno e represso violncia. A secretaria ainda oferece a criao de conselhos e conferncias para participao popular A principal caracterstica das conferncias reunir governo, sociedade civil organizada e cidados comuns, para debater e decidir as prioridades nas polticas pblicas nos prximos anos. Conferncia Municipal de Segurana Alimentar e Nutricional de Viana Os principais objetivos construir compromissos para efetivar o direito humano alimentao adequada e saudvel, previstos pelo artigo 6 da Constituio Federal, e promover a soberania alimentar por meio da implantao da Poltica e do Sistema Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional ( SISAN), no municpio e com a participao da sociedade. Os trabalhos obedecero os seguintes eixos temticos: - Avanos, ameaas e perspectivas para a efetivao do direito humano alimentao adequada e saudvel e a soberania alimentar. - Plano Nacional de Segurana Alimentar e nutricional. - Sistema e Poltica Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional. Conferncia Municipal de Direito da Pessoa Idosa de Viana Com o tema: O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil os principais objetivos sero: Debater temas relevantes para o campo do envelhecimento, assim como os avanos e desafios da Poltica Nacional do Idoso, na perspectiva de sua efetivao. Os trabalhos obedecero os seguintes eixos temticos: Envelhecimento e Polticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais. Pessoa idosa: Protagonismo da conquista e efetivao dos seus direitos. Fortalecimento e integrao dos conselhos: Existir, participar, estar ao alcance,

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comprometer-se com a defesa dos direitos dos idosos.

Conferncia Municipal de Assistncia Social de Viana Os principais objetivos da Conferncia sero: Avaliar e propor diretrizes para o aprimoramento da gesto do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS) na perspectiva da valorizao dos trabalhadores e da qualificao dos servios, programas, projetos e benefcios. Os trabalhos obedecero os seguintes eixos temticos: Estratgias para a estruturao da gesto do trabalho no SUAS. Reordenamento e qualificao dos servios scio assistenciais. Fortalecimento da participao e do controle social. A centralidade SUAS na erradicao da extrema pobreza no Brasil. Conselho municipal de assistncia social Constitudo pela Lei Municipal N 1300/95, o Conselho Municipal de Assistncia Social delibera sobre a poltica municipal de assistncia social no municpio, possui carter deliberativo, consultivo e fiscalizador, sendo um espao privilegiado para o exerccio do controle social, sua composio paritria com representantes da sociedade civil e poder pblico municipal. Conselho tutelar um rgo pblico municipal de carter autnomo e permanente composto por 05 membros eleitos pela comunidade local, por um perodo de trs anos, encarregado pela sociedade de zelar pelo efetivo respeito aos direitos da criana e do adolescente, atendendo s diretrizes do Estatuto da Outros Conselhos: Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente COMDICAVI - Lei N 1214/1994 Conselho Municipal de Segurana Pblica COMSEV - Lei N 1589/2001 Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa COMDIPIVI - Lei N 1700/2005 Comisso Municipal do Trabalho CMT - Decreto Municipal N 114/1997 Instncia de Controle do Programa Bolsa Famlia - Lei N 1698/2005 Coordenadoria Municipal de Defesa CivilA Defesa Civil, segundo a Poltica Nacional de Defesa Civil (PNDC), o conjunto de aes preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar desastres, preservar o moral da populao e restabelecer a normalidade social. O objetivo da Defesa Civil a reduo dos desastres e para isso atuamos em quatro fases distintas, conforme abaixo descritas: Preveno: Conjunto de aes destinadas a reduzir a ocorrncia e a intensidade de desastres naturais ou humanos, atravs de avaliao e reduo das ameaas e/ou vulnerabilidades, minimizando os prejuzos socioeconmicos e os danos humanos, materiais e ambientais.

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Preparao: Conjunto de aes desenvolvidas pela comunidade e pelas instituies governamentais e no governamentais, para minimizar os efeitos dos desastres, atravs da difuso de conhecimentos cientficos e tecnolgicos e da formao e capacitao de recursos humanos. Resposta: Conjunto de aes desenvolvidas imediatamente aps a ocorrncia de desastre e caracterizadas por atividades de socorro e de assistncia s populaes vitimadas e de reabilitao do cenrio do desastre, objetivando o restabelecimento das condies de normalidade. Reconstruo: Conjunto de aes desenvolvidas aps as operaes de resposta ao desastre e destinadas a recuperar a infra-estrutura e a restabelecer, em sua plenitude, os servios pblicos, a economia da rea, o moral social e o bem-estar da populao. Para alcanarmos estes objetivos necessrio aes coordenadas e planejadas. Para tanto, o rgo trabalha com o Plano de Contingncia elaborado por tcnicos da defesa civil e que envolve a maioria das Secretarias da Prefeitura com objetivo nico salvar vidas e patrimnios alheios. A Defesa Civil trabalha em carter de Planto 24 horas.

8.4 - Secretaria Municipal de Comunicao ngela Guimares Angius Secretria (Em exerccio).A Secretaria de Comunicao Social coordena a poltica de comunicao interna e externa da Prefeitura de Viana. Cabe a ela a divulgao das aes da Administrao Municipal, dos servios prestados e das potencialidades do municpio com o objetivo de manter a populao informada sobre sua cidade e contribuir para a construo de uma imagem positiva de Viana.

8.5 - Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo. Fabiene Passamani Mariano Secretria (Em exerccio).O objetivo formular, planejar e implementar polticas pblicas municipais de forma sustentvel e eficiente, tanto para a rea da cultura, como do esporte e do turismo, alm de resgatar, proteger e valorizar o patrimnio e a memria do municpio de Viana. A Secretaria constituda de quatro departamentos Cultura, Esporte, Turismo e Patrimnio e Memria dos quais cada um composto por um diretor e uma equipe tcnica. Todos ligados de forma direta ao Gabinete do Secretrio. Departamento de cultura A cultura um direito de cidadania e todo brasileiro deve poder exerc-lo. Pensar a democratizao da cultura, da perspectiva governamental, significa pensar a democratizao tanto do acesso a bens culturais quanto das oportunidades para produz-los. Departamento de turismo Sendo uma atividade econmica, o desafio fazer do Turismo um setor que

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possa manter uma economia forte e estvel, dentro de padres sustentveis de desenvolvimento. formular e implementar polticas de incentivo ao turismo, estimulando de forma sustentvel o desenvolvimento scio econmico local, alm de buscar a consolidao do municpio de Viana como um roteiro turstico nacional. Departamento de patrimnio e memria Preservar a memria e a identidade da populao vianense por meio da participao popular na criao dos conselhos e mecanismos de incentivo preservao do patrimnio a nossa misso; contribuindo assim para promover o respeito diversidade cultural e a criatividade humana.

8.6 - Secretaria Municipal de Educao Mrcia Siqueira Souza Pironi Secretria (Em exerccio)Formular e implementar polticas pblicas de Educao, assegurando excelncia nos servios educacionais com foco na aprendizagem e no sucesso escolar do aluno. Na Educao, o Municpio de Viana tem suas responsabilidades bem definidas e duas merecem destaque: o fornecimento da Educao Bsica gratuita para crianas de zero a cinco anos, e do Ensino Fundamental I (1. ao 5. ano). Essas incumbncias foram delineadas na Constituio de 1988 e so exemplos da democracia que vem sendo conquistadas aos poucos no ensino brasileiro. A Educao um dos pilares do desenvolvimento de uma sociedade e de um povo. O Municpio de Viana tem dado nfase educao de suas crianas com a promoo e incentivo do desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exerccio da cidadania e a qualificao para o trabalho. Proporciona tambm, igualdade de condies para o acesso e a permanncia na da criana na escola, incentivando a liberdade de aprendizado, ensino, pesquisa e divulgao do pensamento, da arte e do saber. Com esse trabalho, desenvolve o pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas; valorizando os profissionais de educao; promovendo a gesto democrtica do ensino pblico municipal, buscando assegurar educao um padro de qualidade socialmente referenciado. Educao em Nmeros Total de Unidades Escolares: 44 Total de Centros Municipais de Educao Infantil:12 Total de Escolas Municipais de Ensino Fundamental:32 Total de Professores: 632 Total de alunos:11.867 Total de alunos da Educao Infantil Creche: 1.253 Total de alunos da Educao Infantil Pr-escola: 1.587 Total de alunos da Educao de Jovens e Adultos: 806 Total de alunos da Zona Rural: 264 Total de alunos do Ensino Fundamental: 8.847 Projetos em Desenvolvimento: 56

Ler, Escrever e Contar Projeto em parceria com a Secretaria Estadual de Educao SEDU , envolvendo o Programa de Avaliao da Educao Bsica - PAEBES, Implantao do Comit de alfabetizao e a Formao de Professores dos Ano Iniciais. Objetiva a reflexo terico-prtico do fazer pedaggico nas escolas do municpio, possibilitando uma maior qualidade de ensino. Responsvel: Departamento de Apoio Pedaggico - DAP Formao Continuada Para os Profissionais da Educao Consiste em formao continuada para todos os profissionais da educao. Responsvel: DAP Informtica Educacional O projeto de informtica educacional tem como objetivo a utilizao de tecnologias educacionais no ambiente escolar e conta com laboratrio de informtica e estagirio que auxilia o professor visando a qualidade das aulas no laboratrio. Responsvel: Departamento de Planejamento, Estatstica e Avaliao - DPEA Correo de Fluxo Tem como objetivo a regularizao do percurso escolar dos alunos em defasagem idade-srie. Responsvel: DAP Educao Inclusiva Igual Diferente na Escola O projeto visa garantir a melhoria do processo ensino-aprendizagem com metodologias especficas para atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais, promovendo a incluso deste no espao escolar, bem como a formao continuada dos profissionais da educao envolvidos. Responsvel: DAP Olimpada de Lngua Portuguesa Tem o objetivo de colaborar para a melhoria do ensino da leitura e da escrita. Parceria entre o Ministrio da Educao e a Fundao Ita Social. Responsvel: DAP Olimpada Brasileira de Matemtica Estimula e promove o estudo da Matemtica entre alunos das escolas pblicas. Promovida pelo Ministrio da Educao e pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia e realizada pelo Instituto Nacional de Matemtica Pura e Aplicada, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemtica. Responsvel: DAP Bandas Marciais Tem por objetivo evitar que crianas e adolescentes que ficam em evidncia no processo de maximizao da violncia, possam ser induzidos e tangenciados com facilidade prtica de atos que no vem ao encontro dos anseios vigentes. Incluir como preveno de aes que se entendem como risco social a criana e 57

ao adolescente, o ensino da msica constitui ser uma alternativa a uma ao preventiva, garantindo a criana e ao adolescente um aprendizado agradvel. Responsvel: DAP JOESVI Tem como objetivo mostrar aos alunos a importncia dos esportes em relao a sua vida diria e a sua sade e o esprito de competio entre as unidades de ensino de Viana. Responsvel: DAP PROERD O projeto tem como objetivo a conscientizao da populao de Viana em forma de campanha contra as drogas e a violncia, atendendo da melhor forma possvel as instituies escolares selecionadas no municpio. Responsvel: DAP Ginstica Rtmica O Projeto tem por finalidade a integrao dos alunos qualificao dos torneios intermunicipais, interestaduais e ocupao de tempo ocioso do aluno, atravs de uma atividade de benefcios sade, disciplina e ao esporte. Responsvel: DAP Reforo Escolar Objetiva-se na busca constante da qualidade e da melhoria da educao no municpio de Viana, onde alguns alunos ainda no tm desenvolvido as competncias referentes leitura, escrita e ao clculo. Responsvel: DAP Educao Ambiental Tem como objetivo a valorizao das questes ambientais pelos alunos da rede municipal de ensino. Responsvel: DAP Escola Aberta O Programa Escola Aberta funciona em parceria com o Ministrio da Educao MEC e consiste em abrir as escolas nos finais de semana com oficinas de esporte, cultura e lazer trazendo as famlias para dentro da escola. Responsvel: DPEA Os Pequenos Tambm Fazem Arte O objetivo do projeto desenvolver habilidades e a apreciao pelas diferentes formas de manifestaes artsticas: pinturas, esculturas, danas, teatro, poesias, considerando e privilegiando as diferentes artes do nosso municpio. Responsvel: DAP Sair do Papel Preciso Brincar O projeto embasa o processo pedaggico da Educao Infantil, pois atravs do brincar, a criana interage com o meio e desenvolve competncias, habilidades e potencialidades. Responsvel: DAP 58

PDE O Plano de Desenvolvimento da Escola visa a melhoria do IDEB ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica, atravs do planejamento de atividades voltadas para a qualidade da educao no ambiente escolar. Responsvel: DPEA

Conselhos MunicipaisConselho de alimentao escolar o conselho responsvel por acompanhar a distribuio da merenda escolar e dos recursos destinados a ela, bem como analisar se a merenda vem sendo bem utilizada pelas Unidades Escolares Membros Representante do Poder Executivo Representante dos professores da rede municipal de ensino da Educao Infantil Representante dos professores da rede municipal de ensino de Ensino Fundamental Representante de pais de alunos das escolas localizadas em rea remanescente de quilombo Representantes de pais de alunos das escolas municipais Representantes da comunidade indicados pela FEMOPOVI, entidade civil organizada Conselho municipal de educao de Viana CMEV O CMEV o conselho voltado para o acompanhamento das polticas pblicas de educao. Nova Representatividade do Conselho Municipal de Educao - CMEV Presidente: Rossilene Nascimento Batuli (Em exerccio) Vice-Presidente: Jlio Csar Alves dos Santos (Em exerccio) Representantes de Docente Efetivo no Ensino Fundamental Representantes de Docente Efetivo Municipal da Educao Infantil Representantes de Docente Efetivo Estadual das Escolas de Ensino Mdio Representantes de Pais de Alunos do Ensino fundamental Municipal Representantes de Pais de Alunos da Educao Infantil Municipal Representantes das instituies de Educao Infantil Privada Representantes da Comunidade Indicada pela FEMOPOVI Representantes da Secretria Municipal de Educao Representantes da Comunidade Acadmica-cientfica. Conselho de acompanhamento e controle social do fundo de manuteno e desenvolvimento da educaao bsica e de valorizao dos profissionais da educao conselho do fundeb

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o conselho responsvel em acompanhar os recursos recebidos pelo FUNDEB. Membros: Representantes do Poder Executivo Representantes dos professores da educao bsica pblica Representantes dos diretores das escolas bsicas pblicas Representantes dos servidores tcnico-administrativos das escolas bsicas pblicas Representantes dos pais de alunos da educao bsica pblica Representantes de estudantes da educao bsica pblica Representantes do Conselho Tutelar Representantes do Parlamento Municipal Representante do Conselho Municipal de Educao As escolas municipais foram agrupadas em seis Regies geo-pedaggicas, formadas por bairros vizinhos no intuito de formar ncleos regionalizados de estudos permanentes, possibilitando melhor dilogo entre os docentes de escolas circunvizinhas. Outro aspecto, pensado na organizao das regies geo-pedaggicas foi a de viabilizar a gesto de materiais e servios, atravs de criao de cooperativas escolares para o financiamento de formaes e outros servios que atendam necessidades da regio em que esto inseridas.

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Figura 01 Mapa das regies geo-pedaggicas Fonte: Departamento de Apoio Pedaggico da Secretaria de Educao.

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8.7 - Secretaria Municipal de Finanas Alcione Braun Secretria (Em exerccio). responsvel por todos os pagamentos feitos aos fornecedores, encargos com pessoal, cobrana de impostos e taxas do Municpio. Cabe Secretaria prestar contas das despesas e receitas de Viana ao Tribunal de Contas do Estado do Esprito Santo, Cmara Municipal e demais rgos competentes. Em 2005 foi criada a Reserva de Dotao, um mdulo do Sistema Contbil que permite um controle mais rigoroso da utilizao do oramento. O cadastro de fornecedores atualizado com exigncia do CPF para Pessoas Fsica e CNPJ para Pessoa Jurdica. Cerca de 32(trinta e dois) mil carns do Imposto Predial Urbano (IPTU) 2010 foram distribudos em Viana. O contribuinte que fez o pagamento em cota nica teve um desconto de 20% (vinte por cento) e os que optaram pelo parcelamento, puderam faz-lo em at cinco vezes.

8.8 - Secretaria Municipal de Meio Ambiente Fabrcio Hrick Machado Secretrio (Em exerccio)A Secretaria de Meio Ambiente de Viana foi criada pela Lei n 2.121/2008. Anteriormente, ela estava vinculada a Secretaria Municipal de Agricultura, a qual era denominada Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Em dezembro do presente ano, houve a ciso, sendo constituda a Secretaria de Municipal Meio Ambiente e seus respectivos departamentos: Educao Ambiental, Fiscalizao Ambiental e Licenciamento Ambiental. A SEMMA a mais nova Secretaria da Administrao Municipal e tem como base, as seguintes atribuies: Acompanhar; Fiscalizar; e Atuar. Departamento de Educao Ambiental Este Departamento tem a funo de promover e desenvolver atividades de educao ambiental em carter formal e no formal, tendo como princpios bsicos a Poltica Nacional de Educao Ambiental. Busca-se por meio da educao ambiental, construir valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a conservao do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da populao do municpio de Viana. Departamento de Licenciamento Ambiental Procedimentos adotados pela SEMMA Todo empreendimento localizado ou a se localizar no municpio de Viana, que precise utilizar quaisquer dos instrumentos desenvolvidos pela Secretaria de Meio Ambiente, deve ser requerido atravs de CARTA CONSULTA, protocolada diretamente na recepo da SEMMA. Este procedimento foi adotado para facilitar na prestao de informaes aos empreendedores, quanto a necessidade de licenciamento de sua atividade, sobre a viabilidade de localizao de seu empreendimento, ou mesmo a identificao de quais estudos e documentos que sero necessrios para se iniciar um procedimento na SEMMA. Departamento de Fiscalizao

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As aes de fiscalizao visam ao cumprimento da legislao e ao atendimento de metas de controle e qualidade ambiental das atividades desenvolvidas no municpio de Viana, de forma a coibir as aes prejudiciais ao ar, solo, guas e sade pblica. Disque Silncio Dentro de uma viso moderna e de desenvolvimento, a questo ambiental de Viana merece destaque no que tange a criao de mecanismo de preveno e controle de poluio em todas as suas formas. O Disque Silncio e um servio especifico, disponibilizado populao, com vista a combater a poluio sonora 24 horas, com uma linha telefnica 08002863255 - que poder ser utilizado tambm para toda e qualquer denncia referente a degradao ambiental no municpio. composto por 2 equipes, com 3 agentes cada: um agente atua na central telefnica repassando as informaes aos outros dois agentes de campo. A SEMMA conta ainda com uma equipe de fiscalizao ambiental atuando em horrio comercial. Conselhos Municipais Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente COMDEMA, foi criado pela Lei 1.054/89. um rgo municipal colegiado de controle e promoo da qualidade ambiental de carter permanente, deliberativo, consultivo, recursal e normativo das aes de meio ambiente no mbito do Municpio de Viana.

Organograma

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8.9 - Secretaria Municipal de ObrasJuan Carlos Rojas Salinas Secretrio ( Em exerccio) A Secretaria Municipal de Obras tem como objetivo planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades relacionadas execuo das obras de pavimentao e drenagem do Municpio, e sua conservao e manuteno; planejamento, execuo e manuteno de obras de construo civil; e manuteno e conservao das edificaes municipais. A Secretaria compe-se dos seguintes Departamentos: I - Controle de Edificaes e Fiscalizao de Obras; II Obras Pblicas e Projetos; III Anlise e Coordenao de Projetos.

8.10 - Secretaria Municipal de Planejamento e Desenv. Econmico Edina Almeida Secretria (Em exerccio)Secretaria responsvel por realizar estudos e pesquisas para o planejamento 64

estratgico das atividades da Administrao Municipal; elaborar o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Oramentrias) e a LOA (Lei Oramentria Anual) compreendendo a Administrao Direta e Indireta; acompanhar a execuo oramentria; coordenar a participao comunitria na elaborao do oramento pblico, atravs do Oramento Participativo; promover a elaborao de projetos e estudos que visem captao de recursos perante as instituies pblicas e privadas, bem como o gerenciamento na execuo e prestao de contas desses recursos; elaborar, gerir e orientar o cumprimento do Plano Diretor Municipal PDM, assim como as demais legislaes relacionadas Poltica Urbana, na forma do planejamento fsico-territorial; atualizar a base cartogrfica e o geoprocessamento do municpio; Incentivar e atrair investidores e empreendedores para a promoo do Desenvolvimento Econmico da Cidade. Principais aes e projetos 2010: - Elaborao de projetos e implantao de programas habitacionais de interesse social nas macrorregies definidas no Plano Diretor Municipal (em especial as Zonas Metropolitanas Norte e Sul); - Implementao e Gerenciamento das obras e servios do Programa Vida Nova - Programa de urbanizao integrada da Margem Sul do Rio Formate; - Implementao do Plano Municipal de Regularizao Fundiria; - Implementao do Plano Municipal de Mapeamento de Reduo de Riscos; - Atualizao da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa; - Incentivo a organizao da Associao de Empresrios e Dirigentes Lojistas; - Promoo do comrcio local; - Fortalecimento da poltica de incentivos fiscais e logsticos; - Elaborao do Guia do Investidor; - Estudo das potencialidades scio-econmicas e virias do municpio para elaborao do Plano Municipal de Desenvolvimento. PDM A lei do Plano Diretor Municipal de Viana entrou em vigor em dezembro de 2006. Ela fruto de um intenso trabalho de pesquisa e de debates com a comunidade que resultaram na definio dos princpios, das diretrizes e dos objetivos da poltica territorial da cidade. O processo de elaborao do plano teve incio em junho de 2006 e foi coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econmico com a assessoria do Instituto Polis - organizao 65

reconhecida nacionalmente pelo desenvolvimento de planos diretores em diversos municpios brasileiros.

8.11 - Secretaria Municipal de Sade Rubens Csar Baptista de Almeida Secretrio (Em exerccio)Planejar e executar a poltica de sade para o municpio de Viana, responsabilizando-se pala gesto e regulao dos servios prprios e contratualizados, monitorando doenas e agravos. Tendo Ateno Primria como estratgia de organizao do sistema de sade, buscando a prestao de servios de qualidade e resolutivo para o cidado vianense. Visando efetivao do sistema nico de sade SUS no municpio. Tendo a Vida como bem maior. Ateno Primria Sade Conjunto de aes de sade que est no primeiro nvel de contato com o usurio. realizada no mbito individual e coletivo e abrange a promoo e proteo da sade, a preveno de agravos, o diagnostico, o tratamento e a manuteno da sade. Organizada em programas e estratgia que atendem s populaes segundo sua situao de sade: Estratgia de Sade da Famlia A partir da implantao da Sade da Famlia, as unidades de sade foram reorganizadas e passaram a ser responsveis pelo acompanhamento permanente de um determinado nmero de indivduos e famlias que moram no territrio de atuao das equipes. So 11 unidades no municpio. Programa de Sade Bucal Nesta rea, o municpio desenvolve o Programa "Sorria Viana", que possui projetos voltados para a promoo e a preveno da sade bucal. Com o programa, a secretaria fortalece as aes educativas e preventivas junto populao, alm de realizar tratamento curativo das principais doenas bucais instaladas. Programa Tuberculose/Hansenase O funcionamento do programa se d atravs de consultas mdicas, busca ativa de casos (casos novos, abandonos, etc), solicitao de exames para avaliao clnica, tratamento e acompanhamento do paciente, e distribuio das medicaes para tratamento. A unidade de referncia em Tuberculose e Hansenase est localizada na Rua Frederico Ozanan, 43, Centro, Viana. Programa de Sade Materno-Infantil O programa faze parte da rotina de todas as unidades de sade do municpio, atravs de atividades de orientaes para o planejamento familiar (com distribuio de anticoncepcional, preservativo), citopatolgico (preventivo), prnatal (com orientaes as gestantes quanto ao autocuidado e com os cuidados com o beb), puericultura (avaliao do crescimento e desenvolvimento da 66

criana), alm de aes educativas programadas em escolas, com grupos de Agentes Jovens, na comunidade, entre outros. Programa de Hiperdia Atende os pacientes hipertensos e diabticos e tem como principal objetivo a preveno, a deteco de casos novos e o tratamento visando ao controle destas doenas em Viana. Programa de Sade Mental; Programa de Tabagismo. O atendimento populao realizado nas Unidades Bsicas de Sade e nas Unidades de Referncia dos Programas.

Assistncia Farmacutica Conjunto de aes voltadas promoo, proteo e recuperao da sade individual e coletiva, tendo os medicamentos como insumos essenciais e visando viabilizao do acesso aos mesmos, assim como de seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produo de medicamentos e insumos, bem como a seleo, programao, aquisio, distribuio, dispensao, garantia da qualidade dos produtos e servios, acompanhamento e avaliao de sua utilizao, na perspectiva da obteno de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da populao. Conselho Municipal de Sade Criado pela Lei Municipal n 1.424/1998 e Complementada pela Lei Municipal n 1.424/1998, com base na Lei 8.142/1990 e Resoluo n 33/1992, hoje n 333/2003 do Conselho Nacional de Sade. O Conselho Municipal de Sade rgo permanente de natureza deliberativa, com a Misso de acompanhar, avaliar, conscientizar, fiscalizar, propor melhorias, atuando na formulao e controle de polticas pblicas de sade, com a participao da sociedade de forma paritrio e mais ampla possvel na gesto do Sistema nico de Sade SUS Ressaltamos que o Conselho Municipal de Sade atuante e participativo, acompanha e fiscaliza as aes e servios de sade, deliberando, aprovando e reivindicando melhorias, para os muncipios. Segue Perfil Organizacional dos servios desenvolvidos pelo Departamento de Vigilncia em Sade no municpio de Viana: Organograma das divises existentes dentro da secretaria municipal de sade:

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Segue Perfil Organizacional dos servios desenvolvidos pelo Departamento de Vigilncia em Sade no municpio de Viana: 1) Sistema de Informao 2) Pesmes Programa de Educao e Mobilizao Social 3) Programa Municipal de DST/AIDS 4) Vigilncia Epidemiolgica: Doenas e Agravos no transmissveis DANTES, Doenas Crnicas e Agravos transmissveis, Imunizao e Rede Frios, Planto Epidemiolgico - PAM 5) Vigilncia Sanitria: Vigilncia Alimentar e Nutricional e Fiscalizao Sanitria 6) Vigilncia Ambiental: Controle de Zoonoses, Programa de Dengue, Vigigua, Controle de Pragas Urbanas

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Calendrio de Campanhas de Imunizao 1) Campanha do Idoso abril 2) Campanha contra a Poliomelite junho 3) Campanha Anti-rbica 2 semestre

8.12 - Secretaria Municipal de Servios Urbanos Jackson S da Costa Secretrio (Em exerccio)A Secretaria de Servios Urbanos responsvel pela fiscalizao dos servios de conservao das vias pblicas do municpio, como limpeza e iluminao, visto que eles so terceirizados. Atividades urbanas como limpeza, liberao de vias pblicas para eventos e liberao do alvar de localizao para o comrcio tambm so realizadas pela secretaria, por meio do Departamento de Fiscalizao de Postura. A fiscalizao, a concesso de alvars, o cadastro e controle da circulao de transporte individual (txis) no municpio cabem ao Departamento de Trnsito.

Alm de todas as secretarias que do suporte a uma boa administrao e resoluo de demandas de servios em geral, a prefeitura ainda disponibiliza em seu endereo eletrnico links com materiais educativos que auxiliam em uma melhor compreenso das atividades exercidas pelo rgo gestor. Por exemplo: Legislao Online:

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Ouvidoria:

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Referencias bibliogrficas: http://siscom.ibama.gov.br/licenciamento_ambiental http://www.desenvix.com.br/negocios/Paginas/projetos.aspx http://www.jmalucellienergia.com.br/projeto/2011/04/mgetransmissao.html http://www.viana.es.gov.br/

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9. Anlise global do Municpio de Viana O Municpio de Viana tem vasta extenso territorial rural, mas sua economia mais forte advm do consumo de bens e produtos e prestao de servios na zona urbana, logo tem-se um paradoxo entre uso e ocupao do solo com a economia local. Falta incentivos, investimentos e propostas para fomentar a gerao de riqueza na rea rural. Nas zonas urbanas, principalmente as prximas a divisa com Cariacica, tem-se grande concentrao de moradia de pessoas que trabalham e, ou, estudam em outros Municpios como Cariacica, Vila Velha, Vitria e Serra. Estas pessoas deslocam-se principalmente de transporte pblico, mas no h na regio terminal rodovirio para facilitar esse fluxo de transporte. De acordo com a anlise da legislao de planejamento e controle urbano, no Plano Diretor Urbano de Viana h certa desateno com relao ao controle do uso e ocupao do solo, necessitando de maior detalhamento para restrio de crescimento urbano desordenado e total descaso com a rea rural que no recebe praticamente nenhuma ateno.

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