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Revisão Tarifária
da CEEE
Terceiro Ciclo de Revisões Tarifárias
Audiência Pública nº 58/2012
31/08/2012
Composição da Tarifa
DISTRIBUIÇÃO
GERAÇÃO
TRANSMISSÃO
CONSUMIDORES
A tarifa deve cobrir os custos
envolvidos em toda a cadeia de energia elétrica, envolvendo a geração, a transmissão e a distribuição, além dos encargos setoriais
Composição da Receita
ACR - Preços definidos em leilões públicos pelo menor preço da energia;
Preservados os contratos bilaterais firmados anteriormente.
Políticas de Governo para o setor elétrico;
ANEEL não tem competência legal para criar
ou extinguir encargos.
Competência do Governo Estadual e Federal;
Os impostos não compõem a tarifa definida pela ANEEL.
Foco principal da Revisão Tarifária da Distribuidora.
Receitas das transmissoras definidas em leilões públicos onde o vencedor é definido pela menor receita.
Componentes Financeiros
Além dos itens de custo que compõem a Parcela A (energia, transmissão e encargos) e a Parcela B (distribuição) da receita da concessionária, também são calculados componentes financeiros relativos a variações de custos não previstas nos processos tarifários anteriores e que irão compor o valor da tarifa pelos próximos 12 meses.
Entre os valores negativos, destacam-se: a CVA de Energia, a Neutralidade dos Encargos Setoriais e a Sobrecontratação de Energia. Dentre os componentes financeiros com valor positivo, destacam-se: o Déficit do Programa Luz para Todos e a implantação do Manual de Controle Patrimonial.
Efeito médio = 2,61%
Resultados da Revisão
Econômico =
Parcela A +
Parcela B
Tari
fa in
icia
l
Econômico =
Parcela A +
Parcela B
Tari
fa f
inal
Reposicionamento = 3,12%
Financeiros -0,53%
Financeiros -1,04%
Decomposição do Efeito Médio
Composição do efeito médio para o consumidor
Parcela A
Por que a Parcela A está contribuindo para o aumento da tarifa?
Compra de Energia:
Principal efeito se deve à entrada dos Leilões de Energia Nova que têm preço superior ao preço médio de compra da CEEE.
Parcela B
Por que a Parcela B está contribuindo para reduzir a tarifa?
Taxa de Remuneração Regulatória:
Custos Operacionais:
Os ganhos de produtividade são revertidos em benefício da modicidade tarifária.
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
11,26%9,95%
7,50%
Taxa de Remuneração (WACC)
Fator X
Como afeta as tarifas?
Nos reajustes tarifários a Parcela B é corrigida pelo IGPM menos o Fator X. Quanto maior o Fator X, menor o reajuste:
Trajetória de redução de custos operacionais;
0% na CEEE.
T
Ganhos médios de produtividade;
Relação entre receitas (mercado) e
despesas (TOTEX);
1,21% na CEEE. PD
Ex-ante Incentivo à melhoria da
qualidade;
A cada reajuste será avaliado se a qualidade do serviço melhorou ou
piorou;
Se piorar a tarifa cai, se melhorar a tarifa eleva;
Relação entre preço e qualidade.
Q
Ex-post
Perdas de Energia
A abordagem adotada pela ANEEL para a definição dos limites das perdas de energia que
devem ser reconhecidos nas tarifas é a comparação do desempenho de distribuidoras que atuem em áreas de concessão semelhantes. Tal comparação se dá a partir da construção de um ranking de complexidade socioeconômica que busca mensurar de forma objetiva o nível de dificuldade enfrentado por cada distribuidora para combater, essencialmente, as fraudes e furtos do consumo da energia em sua área de atuação.
Estrutura Tarifária
O impacto não é o mesmo para todas as classes de consumo.
Isto porque existem alterações na estrutura tarifária.
Grupo / Subgrupo / Classe Efeito Médio (%)
7,00%
A1 (230 kV ou mais) 14,39%
A2 (88 a 138 kV) 8,09%
A3 (69 kV) -4,35%
A4 (2,3 kV a 25 kV) 8,47%
AS (Subterrâneo) 8,78%
Efeito médio para o Grupo B (≤ 2,3 kV) 0,15%
B1 (Baixa Tensão – Residencial e Baixa Renda) -0,10%
B2 (Baixa Tensão - Rural) 1,78%
B3 (Baixa Tensão – Demais Classes) 0,02%
B4 (Baixa Tensão – Iluminação Pública) 4,89%
EFEITO MÉDIO AO CONSUMIDOR 2,61%
Evolução das Tarifas
Indicadores de Continuidade
• Indicadores Coletivos
DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora São indicadores médios, que mensuram a qualidade dos conjuntos de unidades consumidoras.
• Indicadores Individuais
DIC - Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora FIC - Frequência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora DMIC - Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade
Consumidora
São informados nas faturas e existe uma compensação automática em caso de violação.
• Para estabelecer os limites todas as
distribuidoras do país são comparadas –
análise comparativa
• A análise comparativa possibilita que a
ANEEL defina um padrão de fornecimento
considerado eficiente para a CEEE-D
Indicadores de Continuidade
Posição no Ranking Sigla Empresa Região
1º COELCE COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ NE
2º CEMAR COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO NE
3º CAIUÁ-D CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA SE
4º CELPE COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO NE
5º CPFL-Paulista COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ SE
5º COPEL-DIS COPEL DISTRIBUIÇÃO SU
7º ENERSUL EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL CO
8º COSERN COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE NE
8º CPFL- Piratininga COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ SE
10º EMG ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA SE
11º ELEKTRO ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS SE
12º RGE RIO GRANDE ENERGIA SU
12º ESCELSA ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS SE
14º BANDEIRANTE BANDEIRANTE ENERGIA SE
14º EPB ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA NE
14º AmE (2) AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA NO
14º CEMAT CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES CO
18º AES-SUL AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA SU
19º CELESC-DIS CELESC DISTRIBUIÇÃO SU
20º CEMIG-D CEMIG DISTRIBUIÇÃO SE
20º COELBA COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA NE
22º CEEE-D COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SU
23º ELETROPAULO ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO SE
24º CELTINS COMPANHIA DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DO TOCANTINS NO
25º AMPLA AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS SE
25º CERON CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA NO
27º CEB-DIS CEB DISTRIBUIÇÃO CO
28º CELG-D CELG DISTRIBUIÇÃO CO
29º ESE ENERGISA SERGIPE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA NE
30º CEAL COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS NE
31º LIGHT LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SE
32º CEPISA (1) COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ NE
33º CELPA CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ NO
Indicadores de Continuidade
Indicadores de Continuidade
26,54 25,79 24,51
26,99
21,63
17,57 16,98 18,63
16,52 15,18 15,03
13,21
19,79 19,31 18,89 18,4
16,59 16,04 15,36 18,84 18,4 17,96
18,63
16,66 15,99
15,21
14,54 13,48
12,43 11,51
13,85 12,37
10,99 9,71
0
5
10
15
20
25
30
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ano
Histórico de Apuração e Limites - CEEE-D
DEC Apurado FEC Apurado DEC Limite FEC Limite DEC Limite Proposto FEC Limite Proposto
Compensações pagas devido à ultrapassagem
dos limites de DIC, FIC ou DMIC.
Indicadores de Continuidade
AnoQuantidade de
Compensações PagasValor Total Pago
2010 2.874.954 13.108.585,69
2011 2.400.813 9.447.471,06
2012* 791.538 4.348.070,02
* Até maio de 2012
Obrigada!
SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”
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Ouvidoria: 167
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