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REVISTA 01 back - Loures · 2006. 6. 6. · [email protected] Distribuição gratuita Tiragem: 50.000 exemplares Depósito legal n.º 183565/02 ISSN 1645-2828 Nova imagem

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  • Editorial

    FICHA TÉCNICA

    DirectorCarlos Teixeira

    Director adjuntoJorge Andrew

    CoordenaçãoDivisão de Informação e Relações Públicas

    RedacçãoSónia Figueiredo

    Carlos GomesMiguel Sancho

    RevisãoJorge Reis Amado

    FotografiaFernando Zarcos

    José Branco

    Arquivo fotográficoPaula Santos

    Isabel MartinsEdite Frazão

    Grafismo e paginaçãoAntónio Baldeiras

    Montagem e ImpressãoHeska Portuguesa

    PropriedadeCâmara Municipal de Loures

    Rua Dr. António Carvalho de Figueiredo, 14B2670-405 LOURES

    Telefone21 983 80 35

    Telefax21 982 02 71

    [email protected]

    Distribuição gratuitaTiragem: 50.000 exemplares

    Depósito legal n.º 183565/02ISSN 1645-2828

    Nova imagem

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    José

    Bra

    nco

    À nova imagem da Câmara Municipalde Loures estão associados alguns traçosidiossincráticos, identificando-se os maisrelevantes: a paisagem e as característicasurbanas e rurais do concelho.

    Através de elementos de fácilassociação à natureza, como o Sol, o céue os montes, e da simplicidade conferidapela forma, obtém-se uma imagem de umconcelho virado para o futuro.

    Pretende-se integrar na nova simbologiagráfica factores de diferenciação comosejam os conceitos de afirmação,modernidade e dinamismo, que irão norteara actividade institucional do Município.

    Imagem simulada

    Caros leitores

    A imprensa municipal é um meio de comunicaçãofundamental no estabelecimento de uma relação deproximidade com os munícipes, um verdadeiro serviçopúblico informativo à comunidade, cuja importânciaultrapassa os limites territoriais do concelho.

    A suspensão do Boletim Municipal não releva desseentendimento genérico, mas sim de uma conjuntura deexcepção que determinou, por um lado, a contenção dasdespesas, extensiva a todas as actividades municipais e, poroutro, a necessidade de reflectir sobre questões de estratégiade comunicação e imagem.

    Razões naturalmente compreensíveis, que se inseremnum contexto de transição de Administração para um novociclo político e de mudança da imagem visual do Município,de que lhe damos conta nestas páginas.

    A presente edição é um trabalho de síntese que condensaa memória do tempo recente, sem deixar de ser prospectiva,quando se trata de abordar projectos emblemáticos para arequalificação urbanística do território – a legalização dosbairros de génese ilegal – e para o desenvolvimento sustentadodo concelho, como é o caso da construção do hospital deLoures.

    O projecto editorial que agora se inicia, é um exercício deescrita necessariamente diferente do que estamos habituadosa ver na Imprensa de todos os dias. Acentuadamenteinstitucional, mas cujo estilo e forma tende a aproximar-se,desejavelmente, das práticas jornalísticas comuns, com asadaptações ditadas pela dinâmica dos acontecimentos e pelasenvolventes externas às fronteiras do concelho.

    Este será um dos pontos de encontro queestabeleceremos, regularmente, com os nossos munícipes,com a vantagem de aproveitar a proximidade de fontes deinformação qualificadas, que valoriza os conteúdos da revistaem termos do rigor informativo e da possibilidade de osdivulgar oportunamente.

    Até breve.

    A presente edição é um trabalho de síntese quecondensa a memória do tempo recente, sem deixar

    de ser prospectiva, quando se trata de abordarprojectos emblemáticos para a requalificação

    urbanística do território – a legalização dos bairrosde génese ilegal – e para o desenvolvimento

    sustentado do concelho, como é o caso da construçãodo hospital de Loures.

    Carlos Teixeira

  • Os rostos da mudançaAs eleições de 16 de Dezembro de

    2001 deram um novo rumo àgestão municipal do concelho deLoures. O eleitorado expressou a

    sua vontade de mudança,retirando a confiança à anterior

    gestão da CDU e apostou nosnovos rostos do PS.

    O Pavilhão Paz e Amizade foipequeno para acolher as centenas depessoas, que quiseram assistir aomomento da passagem de testemunhoda anterior para a nova administraçãomunicipal. A viragem política assinaladacom a tomada de posse dos novostitulares dos órgãos autárquicos contoucom as intervenções de representantesdas três forças políticas da oposição, comassento na Assembleia Municipal, que

    expressaram algumas consideraçõesacerca dos resultados eleitorais.

    Carlos Teixeira, novo presidente daCâmara Municipal de Loures, e MariaIrene Veloso, presidente da AssembleiaMunicipal, fizeram votos de sã cooperaçãoentre as duas entidades, cabendo aindaao presidente reafirmar o seu empenhona transformação positiva que anseiapara Loures e adiantar algumas ideiasestratégicas para o próximo mandato.

    “Gostaria de reafirmar, antes demais, o nosso empenho em presti-giar o concelho, não deixando derealçar o compromisso eleitoral de,neste mandato, dar um impulsodecisivo na resolução dos proces-sos de legalização das AUGI.

    Aos trabalhadores do Município,que irão trabalhar em colaboraçãocom este novo executivo munici-pal, deixo uma palavra de confi-ança. Gostaria de realçar ainda opapel determinante das juntas defreguesia, designadamente aoabrigo do Protocolo de Delegaçãode Competências, no futuro do

    nosso concelho, bem como saudaro novo executivo municipal queagora inicia funções e ainda a As-sembleia Municipal com a qual de-sejo ter a mais cordial dasrelações.

    Quero retirar a Loures o rótu-lo de concelho dormitório e resti-tuir-lhe uma identidade própriaque possa constituir-se como umanova centralidade, decisiva no de-senvolvimento da área metropo-litana de Lisboa. Quero colocarLoures no mapa, com um presen-te melhor e com um futuro dignopara os nossos filhos.”

    Carlos Teixeira expôsas grandes linhas

    de orientação parao próximo mandato.

    Um presente melhorpara um futuro digno

    ELEIÇÕES

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    ELEIÇÕES

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    Tomada de Posse

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    ELEIÇÕES ELEIÇÕES

    PresidenteCarlos TeixeiraP S

    – Planeamento Estratégico– Relações Exteriores e Protocolo– Informação e Relações Públicas– Áreas Urbanas de Génese Ilegal– Protecção Civil– Comunicação Social– Saúde

    Vereador(Vice-Presidente)Borges NevesP S

    –Finanças–Planeamento

    e Controlode Gestão

    –Turismo–Património Municipal–Modernização

    Administrativa

    VereadorJoão Pedro DominguesP S

    –Obras Municipais–Planeamento

    e Gestão Urbanística–Transportes

    e Acessibilidades–Espaços Verdes

    VereadorAntónio PereiraP S

    – Recursos Humanos– Actividades

    Económicas– Património Histórico– Acção Social

    VereadorDantas FerreiraC D U

    –Habitação

    VereadorRicardo LeãoP S

    –Educação– Juventude–Desporto

    VereadorJosé Manuel AbrantesC D U

    –Aprovisionamento

    VereadorRui PinheiroC D U

    –Ambiente

    VereadorAdão BarataC D U

    –Sem pelouros

    VereadorArménio SantosPSD

    –Sem pelouros

    VereadorAntónio TeixeiraPSD

    –Sem pelouros

    Maria Irene VelosoPresidenteda Assembleia Municipal

    “Considero de primordial impor-tância o trabalho da AssembleiaMunicipal, quer a nível da fiscaliza-ção do trabalho do Município, quera nível da tomada das grandes de-cisões para o futuro do concelho.Queremos ajudar, nas nossas com-petências, para que o executivomunicipal consiga construir o pro-gresso do concelho.”

    Maria Eugénia Coelho

    “No essencial a obra da CDU estáfeita e está ao serviço de todos, masmuito há ainda a fazer. A todos vós,em particular aos que vão assumiros destinos do nosso concelho, aCDU reafirma a sua total disponibili-dade e empenho no prosseguimen-to do esforço e do trabalho emLoures.

    O nosso compromisso de hoje éo nosso compromisso de semprecom as pessoas, com o progresso ecom o desenvolvimento.”

    Paulo Guedes da Silva

    “Os eleitores quiseram uma mu-dança e novos rostos. O PSD irá as-sumir, em Loures, uma posturafiscalizadora inerente à função dosperdedores. O PSD empenhar-se-áem contribuir para dar vida e ju-ventude a Loures, através da ac-ção construtiva de oposição nopropósito de todos juntos ganhar-mos o futuro. Os cidadãos de Lou-res o desejam, o interesse públicoassim o exige.”

    Maria Emília Monteiro

    “Estamos abertos a todas as for-ças democráticas que queiram re-solver os problemas concretos destapobre concelho de Loures. Pobre emcondições, mas rico em pessoas.Esperamos que esta mudança polí-tica seja um marco para o desen-volvimento deste concelho.”

    CÂMARA MUNICIPAL

    PS14 deputados

    CDU11 deputados

    PPD/PSD7 deputados

    CDS/PP1 deputado

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL

  • PLANO DE ACTIVIDADES

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    PLANO DE ACTIVIDADES

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    A aprovação, em Abril passado, doPlano de Actividades e Orçamento de2002, um instrumento de gestão funda-mental, permitiu dar início a um novociclo governativo.

    O executivo municipal aprovou pormaioria um plano de contenção, limi-tado por condicionantes internas e ex-ternas, visíveis e previsíveis, que

    Rigor e contenção orçamental

    Orçamento de transição

    Preparar o futuropretende projectar o futuro de formasustentada.

    O decréscimo das receitas correntes,designadamente da sisa, e a evolução pre-visivelmente negativa dos indicadoresexternos, onde transparece o abranda-mento da actividade económica e o con-trolo da despesa pública, e ainda o factode cerca de 28 por cento das receitas pre-

    vistas para 2002 estarem destinadas aopagamento de encargos anteriormenteassumidos, foram alguns dos constran-gimentos que determinaram a elabora-ção dos Documentos Previsionais,dando origem a inevitáveis restrições nadefinição das Grandes Opções do Pla-no, às quais estão consagrados 70,7 mi-lhões de euros.

    As grandes linhas deorientação aprovadas

    determinam a aplicaçãoimediata de medidas de

    contenção quesalvaguardem os

    compromissos institucionais.As novas directrizes

    indiciam a vontade de“arrumar a casa”, enquantose definem prioridades para

    um futuro melhor.

    A contenção vigente em todo o Paísimpõe-se também em Loures. A falta derecursos financeiros e a necessidade degerir com rigor a aplicação dos dinheirospúblicos fez com que fossem adoptadosnovos procedimentos, que visam redu-zir as despesas de funcionamento.

    Reduzir despesasde funcionamento

    Foi renegociada com um único ope-rador a gestão dos serviços de telefone,móvel e fixo, tendo sido elaborado umregulamento para a utilização dos telefo-nes de serviço, permitindo uma reduçãoconsiderável dos custos operacionais.

    Ainda este ano, iniciar-se-á a revisãoda macro-estrutura da Câmara, que vai

    determinar a implementação de ummodelo organizativo que reduza os trâ-mites burocráticos, elimine as sobrepo-sições funcionais e facilite a inter-relaçãocom os munícipes.

    Entretanto, foi criado um grupo detrabalho interno que está a estudar a pos-sibilidade de ser construído um novo edi-fício-sede do Município. Com estainiciativa, pretende-se eliminar a despesacorrente com os cerca de trinta e oito imó-veis em utilização, concentrando servi-ços de forma a aumentar a produtividadee a eficácia.

    Sanear o passivo financeiro

    As limitações impostas pela necessi-dade de pagamento dos encargos e com-promissos anteriormente assumidos enão pagos, num montante que represen-ta cerca de 28 por cento das receitas pre-vistas para 2002, exigem o máximo derigor na gestão.

    Assegurar os compromissosinstitucionais

    Foi preciso definir prioridades tanto nagestão corrente, como no plano das op-ções estratégicas. Foram assegurados to-dos os compromissos institucionaisanteriormente assumidos, designadamen-te, a nível dos projectos co-financiados por

    fundos comunitários e outros de âmbitosocial e pedagógico, importantes para obem-estar das populações.

    Grandes Opções do Pano

    Dos cerca de 70,7 milhões de eurosdestinados às Grandes Opções do Pla-no, 29 por cento destinam-se à educação,à saúde e às associações de acentuada re-levância social.

    Estão assegurados investimentoscomo: a construção dos pavilhões gim-no desportivos, protocolados com aDirecção Regional de Educação de Lis-boa; a remodelação do complexo dePiscinas de Vale Figueira, em São JoãoTalha; a construção do Parque Infantilde Pintéus; e a reabilitação do logra-douro da escola EB 1, em Santo Antãodo Tojal.

    Existem outros projectos, determi-nantes para a melhoria qualitativa dosserviços municipais, que pretendemmodernizar e diversificar o seu campode acção, como por exemplo a criaçãoda Agência de Desenvolvimento Lo-cal, da Polícia Municipal e do Observa-tório de Segurança. Internamente, eretomando a revisão da macro-estru-tura orgânica da Câmara, propõe-se acriação do Gabinete de Apoio às Jun-tas de Freguesia e do Gabinete de Au-ditoria Interna.

    Imagem virtual das Piscinas de Santo António dos Cavaleiros

    Estudo de reperfilamento da EN 115

  • Delegação de Competências

    Juntas recebemmais dinheiro

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    PLANO DE ACTIVIDADES PLANO DE ACTIVIDADES

    Em 2002, as juntas de freguesiarecebem cerca de sete milhões de euros, ao abrigodo Protocolo de Delegação de Competências.Esta transferência reflecte um aumento de 12,9 porcento em relação ao que se verificou em 2001.

    Empréstimorelança

    investimento

    A contracção, em Junho último,de um empréstimo bancário de

    quinze milhões de euros,destina-se a financiar projectos

    de investimento, alguns emcurso e outros ainda a iniciar

    em 2002, aquiparcialmente identificados.

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    > Programa Especial de Realoja-mento, na Quinta da Vitória,Portela.

    > Repavimentação de ruasurbanas e/ou pavimentação decaminhos rurais, Sacavém.

    > Recuperação da estaçãoferroviária de Sacavém, aoabrigo de um protocolo com aREFER.

    > Remodelação e ampliação doJardim de Infância de Sacavém.

    > Arranjo da Praceta Sá de Miranda,em Santo António dos Cavaleiros.

    > Repavimentação de ruas urbanase/ou pavimentação de caminhosrurais em São João da Talha.

    > Repavimentação de arruamen-tos no Bairro da Fraternidade,em São João da Talha.

    > Reparação e beneficiação daEscola EB1/JI n.º 1, em SãoJoão da Talha.

    > Repavimentação de ruasurbanas e/ou pavimentação decaminhos rurais, em São Juliãodo Tojal.

    > Repavimentação de ruasurbanas e/ou pavimentação decaminhos rurais, em Santa Iriade Azóia.

    > Programa Especialde Realojamento no Catujal.

    > Reparação e beneficiação daEscola EB1 n.º 3 de Unhos.

    > Reparação e beneficiação daEscola EB1 da Apelação.

    > Recuperação da estação ferroviá-ria, ao abrigo de um protocolocom a REFER, Bobadela.

    > Requalificação do Largo daIgreja, em Bucelas.

    > Remodelação e ampliação doJardim de Infância de Fanhões.

    > Reparação e beneficiação deEscola de Frielas.

    > Arranjos exteriores nas zonasenvolventes à igreja matriz deLoures.

    > Substituição da cobertura doPalácio dos Marqueses da Praia,em Loures.

    > Reconstrução de um troçoda EN 539–3, entre o Tojalinhoe a Quinta do Rio.

    > Requalificação do Jardim daPraça da Liberdade, Loures.

    > Programa Especial de Realoja-mento, em São Sebastião deGuerreiros e na Quinta dasSapateiras, Loures.

    > Reparação e beneficiação daEscola EB1 JI n.º 4, do Infantado.

    > Remodelação e ampliação doJardim de Infância do Fanqueiro.

    > Ampliação do cemitério de Lousa.

    > Instalação e conservação dossistemas semafóricos detrânsito no concelho.

    > Desenvolvimento da rede deatendimento juvenil.

    > Aquisição de equipamentos delimpeza urbana.

    > Obras coercivas em urbanizações.

    > Adequação da iluminaçãopública à luz das necessidadesactuais.

    > Construção de equipamentopara Actividades de TemposLivres, na Quinta da Fonte,Apelação.

  • MUSEUS

    Governo anuncia construção de várias unidades hospitalares

    Loures vai ter HospitalDepois de muitos anos de

    espera e após múltiplaspetições e reivindicações,

    o concelho de Loures vai terfinalmente um hospital

    no seu território.

    É longa e complexa a história dohospital de Loures, a partir da entrega naAssembleia da República, em 1996, deuma petição exigindo a sua construção.Desde então, o desenvolvimento doprocesso conhe-ceu vicissitudesde vária ordem,umas de naturezaburocrática, ou-tras de âmbito po-lítico, apesar dapública e reconhe-cida necessidadedeste equipamen-to de saúde, consagrada em documen-tos oficiais.

    Os processos de intenção manifesta-dos por altos funcionários governamen-tais da Administração Regional de Saúdede Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e asdeclarações públicas de anteriores respon-

    A atribuição do prémio Micheletti aoMuseu da Cerâmica é a confirmação daqualidade e do reconhecimento interna-cional da perpetuação da Fábrica da Loi-ça de Sacavém, bem como umahomenagem a todos os seus trabalha-dores.

    Entre as candidaturas portuguesasencontravam-se também a Fábrica deVidro, da Marinha Grande e o Museu dosTransportes do Porto, mas o Forum Eu-ropeu de Museus quis distinguir um tra-balho que reaviva o bom nome doespaço dedicado à cerâmica e que seassume pioneiro a nível tecnológico,afirmando-se pela forma como tem vin-do a conduzir a preservação da memó-ria e tradições de uma comunidadeligada a esta arte.

    Os visitantes deste museu têm aoportunidade de conhecerem o seu es-pólio, composto por cinco mil peças deloiça e cem azulejos, a história da Fá-brica da Loiça de Sacavém, os méto-dos e as características da suaprodução, e de presenciar o processode produção de peças de cerâmica.

    Recorde-se, que o Museu de Cerâ-mica foi inaugurado pelo Presidente daRepública, Jorge Sampaio, em 2000, eque apenas em dois anos conseguiu darmostras do seu valor e das suas poten-cialidades.

    entre os melhores da Europa

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    SAÚDE

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    sáveis ministeriais criaram legítimas ex-pectativas junto da população, a carecerde resposta urgente.

    Abandonada a parceria público-pú-blica acordada, em Novembro de 2001,entre o Estado, o Instituto de Participa-ções do Estado e o Município, restaaguardar pela clarificação do modelo degestão, a adoptar pelo actual Governo,para a construção do hospital. Há neces-sidade de salvaguardar a qualidade dosserviços no âmbito do Plano Nacionalde Saúde e a sua articulação com os cen-tros de saúde, considerando também o

    vultuoso investi-mento já efectua-do pela CâmaraMunicipal de Louresna aquisição dosterrenos necessári-os à instalação daunidade hospi-talar.

    Com a exis-tência do programa funcional do futu-ro hospital, aprovado em 1999, e a possedefinitiva dos terrenos necessários à suaconstrução, estão reunidas todas as con-dições para o início dos trabalhos, logoque seja concluído o processo negocialem curso.

    O Museu da Cerâmica recebeu, nodia 11 de Maio, no Luxemburgo, o

    prémio Micheletti, a mais altadistinção europeia na categoria de

    museu industrial.Este galardão, ao qual se

    candidataram mais de 60 museus de21 países, está integrado no Prémio

    do Museu do Ano, atribuído peloEuropean Museum Forum.

    Museu da Cerâmica

    Cronologia recente

    > Agosto 1999É conhecida a aprovação,pela ARSLVT, do ProgramaFuncional do futuro hospitalde Loures.

    > Novembro 2001É aprovado protocolo de par-ceria entre o Estado, o IPE e oMunicípio.

    > Junho 2002O presidente da Câmara solicitauma audiência, com carácter deurgência, ao ministro da Saúde.

    > Junho 2002Concluído entre a Câmara evárias entidades o processo deaquisição de terrenos para aconstrução do futuro hospitalde Loures, no valor global de15 milhões de euros.

    > Junho 2002A Assembleia Municipal aprovauma moção exigindo a constru-ção do hospital de Loures.

    > Junho 2002O gabinete do ministro daSaúde confirma para 19 deJulho a audiência anterior-mente solicitada.

    Ana Paula Assunção, chefe da Divisãodo Património Cultural da Câmara,recebe o prémio Luigi Micheletti dasmãos da rainha Fabíola e dopresidente do Fórum Europeu dosMuseus, Patrick Greene.

    Terreno do futuro hospital

  • Dia de África

    O Dia de África, comemorado a 25de Maio, reuniu centenas depessoas nas freguesias deSacavém, Apelação e Prior Velho.O programa contemplou, entreoutras actividades, música, dança,gastronomia e exposições.

    Aniversário da Matola

    Uma delegação da Câmara de Loures,liderada pelo presidente, CarlosTeixeira, deslocou-se a Moçambiquepara participar nas comemoraçõesdo aniversário da Matola, municípiolusófono com o qual o concelho deLoures está geminado.

    É um investimento de 202 milhõesde euros que permitirá ligar Loures

    a Algés em quarenta e nove minutos.O estudo está feito e a obra pode

    arrancar a curto prazo.O metro ligeiro de superfície

    circula a uma velocidade máximade 80/100 quilómetros à hora e

    transporta até 300 pessoas.

    TRANSPORTES

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    OPINIão

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    O Transporte Colectivo em Sítio Pró-prio (TCSP), vulgo metro ligeiro de su-perfície, é um projecto do Metro e da Carrisque determina uma oferta dimensionada,a articulação com as funções das restantesredes de transportes colectivos existentes,através de ligações directas ou combina-das, e uma resposta coerente às necessida-des de ordenamento, regenerando erequalificando a malha urbana dos terri-

    tórios abrangidos.A Câmara de

    Loures tem partici-pado em reuniõescom as entidadesresponsáveis pelaelaboração do estu-do técnico relativo àimplantação do me-tro ligeiro de super-fície. Esta é uma das

    respostas às graves lacunas que existemno funcionamento da rede de transporte,dado não estar preparada para ir ao en-

    contro dos actuais padrões de mobilida-de urbana. Existem novos fluxos pendu-lares provocados pelo crescimento doemprego nas zonas limítrofes de Lisboa,e de acordo com dados conhecidos, o con-celho de Loures é aquele onde a rede detransportes colectivos se encontra mais in-completa.

    A rede base do TCSP parte de Algés,passando pela Damaia, Odivelas, até che-gar a Loures. As redes adjacentes prevêeminterfaces com o comboio, em Algés, naDamaia e na Amadora, e com o metropo-litano, na Falagueira e em Odivelas. Nou-tra fase, Sacavém também poderá vir abeneficiar desta “CREL” ferroviária.

    Entretanto, estão a ser avaliados osimpactes do traçado que segue a directrizda EN8, terminando na Rua da Repúbli-ca, e do outro, que vem desembocar nazona do Planalto da Caldeira, local ondese encontra em construção um hipermer-cado e para onde está previsto, igualmen-te, o hospital.

    Metrode superfícieentre Loures

    e Algés

    José LeitãoEx-Alto Comissário

    para as Minorias Étnicas

    COMUNIDADES

    Cooperar na saúde

    No âmbito das geminações com osmunicípios do Maio, em Cabo Verde,e Matola, em Moçambique, a Câmarae a Associação Saúde em Portuguêsassinaram um protocolo que visa apromoção e educação para a saúdee prevenção da doença.

    Se souber valorizar a diversidade e,simultaneamente, o respeito mútuo en-tre gentes e culturas das mais diversasorigens sociais, culturais, nacionais, étni-cas ou espirituais, o concelho de Lourespode ser cada vez mais um dos mais de-senvolvidos e competitivos da Área Me-tropolitana de Lisboa.

    Para que os imigrantes sejam um fac-tor de desenvolvimento e não surjamproblemas resultantes de uma ausênciade integração harmoniosa, é necessárioque todos os habitantes do concelho sereconheçam mutuamente como tal e serespeitem no que cada um tem de singu-lar, de livre e de diferente.

    Temos de deixar de pensar e agir emtermos de minorias ou de maiorias, paraconsiderarmos todos os residentes emPortugal como cidadãos com iguais di-reitos e deveres, com excepção de algunsdireitos políticos. Não podemos esque-cer que muitos imigrantes já votam e quealguns já foram eleitos para os órgãos dopoder local. Há que reconhecer a cidada-nia social dos imigrantes, abrangendo osimigrantes pobres, lado a lado com osrestantes residentes legais nas medidas eacções que visam incluir os excluídos

    A presença de imigrantes só é umaoportunidade perdida quando predomi-na uma lógica de exclusão, de discrimina-ção racial e de xenofobia. Todos somoschamados nas sociedades modernas ecosmopolitas a aprender a viver e a cons-truir juntos na escola, no trabalho, na vidaquotidiana dos mercados às filas de au-tocarros, nos tempos livres e nas práticasdesportivas.

    Somos um país de muitos rostos.Para vencer precisamos de todos. Temos

    A presença de umnúmero significativode imigrantes é uma

    oportunidade que nãopode ser desperdiçada

    para odesenvolvimentosocial, cultural e

    económico doconcelho de Loures.

    Imigrantes

    Uma oportunidadepara o concelho

    que criar condições para que não vivamosafastados e de costas voltadas uns paraos outros e nos possamos conhecer erespeitar. Não é exigível, nem é natural,que gostemos todos das mesmas coisasou que rezemos ao mesmo Deus ou anenhum. O que não podemos nuncaesquecer é que somos seres humanos li-vres e iguais em dignidade e em direitose que devemos agir uns para com os ou-tros em espírito de fraternidade.

    Os autarcas têm um papel insubsti-tuível a desempenhar para que a partici-pação dos imigrantes na vida de umconcelho represente mais recursos parauma melhor qualidade de vida para to-dos. Podem-no fazer promovendo odiálogo e a cooperação, o que passa porcolocar os equipamentos sociais, cultu-rais e desportivos ao serviço de todos enão apenas de uma comunidade ou con-junto de cidadãos. Têm também de con-tribuir para assegurar a todos os residentesigualdade de oportunidades e de partici-pação nas iniciativas que promovem euma participação equitativa na adminis-tração municipal.

    Estou certo que os autarcas de Lou-res saberão aproveitar a oportunidade querepresentam os imigrantes que vivem noconcelho Como diz uma célebre cançãobrasileira “quem sabe faz a hora, não es-pera acontecer”.

  • AMBIENTE

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    O abastecimento domiciliário deágua constitui nos dias de hoje um im-perativo para a qualidade de vida daspopulações e para o desenvolvimentode actividades comerciais e industriais.

    Efectivamente, foi possível levar oabastecimento de água a todos os núcle-os urbanos tradicionais e dotar todas asnovas urbanizações com infra-estruturas,mesmo quando esse crescimento popu-lacional ocorreu de forma pouco adequa-da, como no caso das áreas urbanas degénese ilegal.

    O significado das AUGI é substancial,pois mais de 100 mil pessoas residemem habitações cuja construção integra áre-

    as urbanas de génese ilegal, com os pro-blemas que tal situação colocou em ter-mos de planeamento e desenvolvimentodos sistemas de abastecimento domicili-ário de água.

    A vontade em levar a água a todosos munícipes impossibilitou que as-pectos operacionais merecessem a de-vida atenção, situação que levou aatrasos no desenvolvimento de novastecnologias: Telegestão do sistema, ca-dastro informatizado da rede, contro-lo de fugas e consumos fraudulentos.

    Esse crescimento populacional e osnovos padrões de vida conduziram aoaumento de consumos e a uma crescentedependência da água fornecida pelaEPAL. Actualmente, cerca de 99 por cen-to da água distribuída nos concelhos deLoures e Odivelas é adquirida à EPALpelos Serviços Municipalizados, que atra-vés do seu sistema a levam a casa dosseus mais de 160 mil clientes.

    O facto de a EPAL praticar um tarifá-rio que penaliza os municípios que abas-tece em “alta”, face às tarifas que praticacom os seus clientes em “baixa” na cidadede Lisboa, causa alguma disparidade depreços que em muitos casos não decor-rem, como deviam, da eficiência de ges-tão, mas do custo da matéria-prima: a água.

    Os principais desafios que se colo-cam prendem-se com a necessidade dereduzir os consumos não facturados:

    Os Serviços Municipalizados têmassegurado, com a sua actividadeao longo dos últimos 50 anos, uma

    resposta ao crescimentopopulacional a que foi sujeito o

    concelho de Loures (actuaisconcelhos de Loures e de

    Odivelas).

    Abastecimento domiciliário de água

    Desafios para o futuro...

    Nos municípios do Tejo e Trancão

    Simtejo assume gestão

    A Simtejo – Saneamento Inte-grado dos Municípios do Tejo e Tran-cão, S.A., empresa de capitaispúblicos, assinou um protocolo como Município de Loures para a ges-tão e fiscalização das obras de cons-trução dos interceptores da zonanorte – Lousa, Fanhões e Bucelas –,que vão permitir atingir a captaçãoe tratamento da totalidade dos es-gotos do concelho. Até ao final doano, Loures contará com uma redede saneamento que chegará aoscem por cento do seu território.

    OPINIão

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    Carlos MartinsAdministrador dos ServiçosMunicipalizados de Loures

    SANEAMENTO

    perdas na rede, perdas por erros de me-dição e consumos fraudulentos.

    Os planos para o futuro próximopassam por uma intervenção coordena-da que, através de medidas de moderni-zação, permitam reduzir os custos deoperação, nomeadamente:

    > Desenvolver um sistema de tele-gestão que minimize: custos energéticosperdas e mão-de-obra;

    > Aumentar a flexibilidade do siste-ma e aumentar a capacidade das reservaspara assegurar um serviço mais regular;

    > Reforçar a política de Qualidade ealargá-la a todos os sectores dos ServiçosMunicipalizados;

    > Melhorar o atendimento aos clien-tes, nomeadamente pela criação de uma“Carta de compromissos”.

    A qualidade da água fornecida pelosServiços Municipalizados permite dizerque é realmente muito boa. A qualidadeda água fornecida é controlada pela EPAL,no sistema produção e de adução em“alta”, e é objecto de controlo comple-mentar através do Laboratório Acredita-do dos Serviços Municipalizados.

    Procuraremos uma actuação que con-tribua, de forma coordenada, para a sus-tentabilidade do território, para o seudesenvolvimento, num quadro de consen-so institucional, político e social.

    Serviços Municipalizados de Loures

    Investimentos garantidos

    Os Serviços Municipalizados deLoures viram garantido um em-préstimo de cinco milhões e seis-centos mil euros, que possibilitaráa concretização do Plano Plurianu-al de Investimentos. Entre as gran-des opções para 2002, contam-sea construção de vários reservató-rios de água e estações elevatóri-as, melhoria das condições detrabalho do Laboratório de ÁguasPotáveis e o desenvolvimento darede de recolha de resíduos sóli-dos.

    São três as pedreiras a recuperar pai-sagisticamente, de acordo com os projec-tos previamente aprovados pelosministérios da Economia e do Ambien-te, com acompanhamento técnico e vigi-lância municipal: duas em Montemor,freguesia de Loures, e uma em Salemas,freguesia de Lousa.

    A pedreira do Ceirão, em Monte-mor, foi objecto de um protocolo assi-nado entre os proprietários e a Câmara,onde se prevê a minimização das inco-modidades resultantes da execução do

    Após muitos anos de laboração eatingida a quota máxima de

    extracção, três pedreiras doconcelho vão ser recuperadas

    paisagisticamente, contribuindopara um melhor ambiente.

    projecto de reperfilamento e modelaçãotopográfica, evitando-se o arrastamentode lamas, na época das chuvas, e a emis-são de poeiras, no tempo quente. O pro-tocolo contempla ainda a vedação doacesso à pedreira, de forma a impedirdescargas não autorizadas, bem comovistorias regulares às matérias nela depo-sitadas. A fase de revestimento vegetal earranjo paisagístico poderá ser promovi-da pelo Município, caso os proprietáriosoptem pela florestação dos terrenos.

    Também em Montemor, a pedrei-ra Marouçal tem em fase de aprovação oprojecto ambiental de recuperação paisa-gística.

    Em Lousa, a pedreira das Sale-mas deverá ter os trabalhos de encerra-mento concluídos até 2004. Osincómodos causados pela circulação dosveículos de transporte de grande tone-lagem que passam dentro da povoaçãooriginaram queixas dos moradores, ten-do a Câmara feito a mediação entre aempresa e a população, a fim de reduziros transtornos existentes: foi acordadaa redução da velocidade de atravessa-mento e a tomada de medidas tenden-tes a reduzir o ruído dos camiões quepor ali circulam – cerca de dez durante odia e outros tantos à noite – com resul-tados muito positivos.

    Imagine-se a cidade de Loures inundada porbicicletas, trotinetes e patins. No Dia do Ambientee da Bicicleta, estiveram cerca de cinco centenasde crianças ao comando destes meios detransportes, mostrando aos mais graúdos aimportância do ambiente nas nossas vidas,nomeadamente a nível da escolha de transportesnão poluentes. O dia, marcado pela sãconvivência e pela luta por um ambiente maissaudável nas cidades onde vivemos, foi animadopor um desfile, que terminou no Parque daCidade, uma gincana e uma prova de pião.

    Pedalar pela ecologia

    Para um melhor ambiente

    Recuperação de pedreiras

  • À CONVERSA COM...

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    À CONVERSA COM...

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    Seis meses depoisde tomar posse, onovo presidenteda Câmara fala

    das grandesopções do seumandato, dos

    problemas queencontrou e das

    soluções quepropõe.

    Carlos Teixeira na primeira pessoa

    Que balanço faz destesprimeiros seis meses demandato?

    Os primeiros seis meses de manda-to foram, essencialmente, para “arrumara casa”, sem deixar de assegurar o nor-mal funcionamento dos serviços. Pro-cedemos ao levantamento exaustivo dasituação geral do Município, nomeada-mente, em matéria de avaliação patri-monial, recursos humanos, finanças,organização e gestão administrativa.Com o Plano de Actividades e o respec-tivo Orçamento aprovados em final deAbril, as nossas preocupações foramorientadas no sentido de responder aoscompromissos institucionais inadiáveis

    e outros de natureza social e educativa, eà preparação dos instrumentos de pla-neamento e gestão estratégica que darãoexpressão, no futuro, à consolidação dosnossos objectivos programáticos.

    Quais as maiores dificuldadessentidas após a tomada deposse?

    Em primeiro lugar, foi preciso fazero diagnóstico da situação no terreno.Encontrámos, por exemplo, ao nível dosrecursos humanos, a necessidade denormalizar situações de legalidade discu-tível, mas sempre com a preocupação deassegurar uma transição tranquila em ver-

    dadeira paz social. Diria que fomos de-terminados na defesa de primado da Leie da Justiça, embora, por vezes, incom-preendidos, o que é aceitável num con-texto de mudança política.

    Outra das dificuldades encontradasprende-se com a questão financeira.Herdámos compromissos assumidospelo anterior Executivo e não pagos,da ordem dos 15 milhões de euros, oque nos obrigou a desviar parte subs-tancial da nossa capacidade de investi-mento para satisfazer essas obrigações,e constatámos, também, a existência deuma estrutura de receitas incompatívelcom as exigências orçamentais doMunicípio.

    Quais são as prioridades e osprincipais objectivos do Plano deActividades para o ano de 2002?

    O Plano de Actividades de 2002 é umdocumento concebido numa lógica decontenção orçamental, privilegiando asolidariedade social eo interesse público e,simultaneamente, detransição para onovo ciclo políticoque agora começa.Como instrumentoorientador e discipli-nador das actividadesda Autarquia, a suaexpressão quantitati-va e financeira foi con-sideravelmente redu-zida, à excepção doscompromissos insti-tucionais, ou daque-les que resultavam deexigências de nature-za educativa e social,como é o caso dasjuntas de freguesia,das escolas, das cor-porações de bombei-ros e da acção social.Neste contexto, apro-veitaria a ocasião parasalientar a compreen-são dos nossos for-necedores de bens eserviços, que têmaguardado paciente-mente pelos paga-mentos que lhes sãodevidos.

    No domínio dacriação de infra-estru-turas básicas no con-celho, assume particular importância o es-forço financeiro assumido pelo Município,ao contrair um empréstimo junto de umainstituição bancária, no valor de 15 milhõesde euros, que já obteve o visto do Tribunalde Contas, para dar continuidade a obrasiniciadas pelo anterior Executivo e fazer facea novos projectos incluídos no programaplurianual de investimentos.

    Entre os projectos que pretendeconcretizar, quais são os quedestacaria pela sua grandeza ouimportância estratégica?

    Estamos em fase de revisão do Pla-no Director Municipal, um instrumento

    fundamental de planeamento estraté-gico, que irá permitir fazer escolhas eencontrar soluções dotadas de racionali-dade económica, sentido de oportunida-de e visão nuclear do território.

    Nesta e noutras matérias, é necessá-rio criar algum distanciamento dos acon-

    tecimentos para melhor os compreender.O que quer dizer: congregar vontades,alargar horizontes, estruturar meios epotenciar o conjunto de forma sustenta-da. A afirmação do concelho faz-se pelasua capacidade de oferecer qualidade, serinovador e favorecer as diferenças. É estamensagem que queremos transmitir aosmunícipes, em geral, e aos agentes eco-nómicos, em particular.

    Iremos dar particular atenção a pro-jectos de dimensão supramunicipal, cujanecessidade há muito se faz sentir noconcelho, nas áreas do Turismo, do Des-porto, do Lazer e da Cultura.

    Há outros projectos em curso, nodomínio do ordenamento urbanístico e

    do saneamento básico, que se prendemcom a legalização dos bairros de géneseilegal, um ponto de honra do meu man-dato, e a criação de infra-estruturas de sa-neamento básico em todo o concelho,muito importantes para a qualidade devida das populações.

    Para dar con-sistência e envol-vente estratégica atudo isto, iremoscriar uma Agênciade Desenvolvi-mento Local, queterá, também, a ta-refa de potenciarparcerias com osector privado eatrair novos inves-timentos em ni-chos especializa-dos de mercado,com as naturaisvantagens compe-titivas para o con-celho.

    Queremoster, num horizon-te temporal de mé-dio e longo prazo,um concelho ad-ministrativamentemelhor organiza-do e com uma basesocio-económicamais moderna erobusta. Definiti-vamente, umanova centralidadeque polarize von-tades e interesses,com maior autori-dade institucionalno universo da

    Área Metropolitana de Lisboa.

    Que reflexos, imediatos ouprevisíveis, poderão ter paraa Autarquia os cortesorçamentais anuciados peloGoverno?

    Há declarações oficiais que avançamcom a hipótese de intervenção discricio-nária do Governo no Sector Público Ad-ministrativo com o objectivo de contro-lar a despesa pública, já contrariada pelaAssociação Nacional de Municípios Por-tugueses.

    Pelo nosso lado, estamos a contri-buir para o esforço geral que o País está a

    “O Plano de Actividades de2002, é um documento

    concebido numa lógica decontenção orçamental,

    privilegiando asolidariedade social e o

    interesse público e,simultaneamente, de

    transição para o novo ciclopolítico que agora começa.”

    “Há outros projectos em curso,no domínio do ordenamentourbanístico e do saneamentobásico, que se prendem coma legalização dos bairros degénese ilegal, um ponto dehonra do meu mandato, e acriação de infra-estruturas desaneamento básico em todo oconcelho, muito importantespara a qualidade de vida daspopulações.”

  • À CONVERSA COM...

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    HABITAÇÃO

    fazer em matéria de contenção financeira.Poupando nas despesas de funcionamen-to (telefones, energia, viaturas, combustí-veis, deslocações, horas extraordinárias),eliminando as sobreposições desneces-sárias e actuando de forma muito selecti-va nas escolhas. Se a intenção do Gover-no é a de identificare combater o despe-sismo incontrola-do, não posso estarmais de acordo. Se,pelo contrário, apossibilidade de aalteração da lei deEnquadramentoOrçamental penali-zar por igual todasas autarquias, limi-tando a sua capaci-dade de investi-mento, discordocompletamente,pelas consequênciasdirectas sentidas naactividade económi-ca e na qualidade devida das popula-ções.

    Qual o pontode situaçãodasnegociaçõescom aAdministraçãoCentral noque respeitaaos váriosprotocolosestabelecidos?

    Temos váriosdossiers, prioritáriose urgentes, prontospara serem discutidos com o Governo.Em primeiro lugar, a construção do hos-pital. Quando sair esta edição, já terei reu-nido com o Sr. ministro da Saúde, paraanálise desta problemática. Não discuti-mos o modelo empresarial a adoptar, queé uma competência do Governo, masqueremos ter uma palavra a dizer sobre aorganização e gestão do plano integradode saúde municipal e a respectiva articu-lação com a nova unidade hospitalar ecom os centros de saúde. Um outro as-pecto, não menos importante, diz res-peito à aquisição dos terrenos para a suaconstrução, onde a Autarquia gastouaproximadamente 15 milhões de euros,

    numa lógica de parceria público-pública,acordada com o anterior executivo. Patri-mónio este que valoriza a nossa posiçãono processo negocial em curso.

    O Eixo Norte-Sul, particularmentea execução do Nó do Lumiar, na Aveni-da Padre Cruz, é uma importante

    infra-estrutura no quadro estratégico damelhoria das acessibilidades ao concelho.Estamos a acompanhar com muita aten-ção o desenvolvimento do processo, que,como se sabe, é da responsabilidade daAdministração Central, mas com influ-ência decisiva na organização da nossarede viária. Entretanto, estamos a proce-der a algumas expropriações, com os ne-cessários realojamentos, em articulaçãocom o ICOR, na parte do trajecto queatravessa o concelho, sem que isso cons-titua qualquer entrave ao início dos tra-balhos. No que nos diz respeito, tudofaremos para influenciar a sua rápidaconclusão.

    A instalação do metro ligeiro de su-perfície entre Loures e Algés é um outroprojecto em que estamos muito empe-nhados. Não só o corredor de Loures é oúnico que não dispõe de transporte pe-sado em sítio próprio, como a sua exis-tência ajudaria a colmatar a falta de com-

    plementaridade ede integração da ac-tual rede de trans-portes públicos doconcelho. Nestemomento, esta-mos a analisar ascomponentes ma-croeconómica eambiental do pro-jecto com os seuspromotores insti-tucionais: A Carrise o Metro.

    Por último,quero referir a ex-tensão da rede dometropolitano àscidades de Lourese Sacavém, inseridanesta lógica integra-dora do transportepúblico, da qualnão abdicamos.

    Na sequênciade uma recente reu-nião com o Sr. mi-nistro Valente deOliveira, solicitei jáum novo encontroao titular das ObrasPúblicas, para tratardestes projectos degrande dimensão,em sectores-chavedo desenvolvi-mento sustentadodo concelho, cujos

    efeitos indutores noutras actividades se-rão muito consideráveis.

    Como se define a si próprio ohomem que os munícipes deLoures escolheram parapresidente da Câmara?

    Não acho correcto falar em nomepróprio. Deixaria essa tarefa aos outros.A avaliação do meu trabalho, enquantoautarca, será feita pela vontade popular,em devido tempo. Quanto aos traçosde personalidade, é preciso saber vivercom eles e geri-los com equilíbrio e bomsenso.

    Depois da gigantesca operaçãode requalificação urbana, integra-da no Programa Especial de Realo-jamento (PER), que absorveu maisde 30 milhões de euros de investi-mento municipal, a Quinta do Mo-cho já tem vida nova. Apesar dosproblemas que ainda subsistem,para os quais a Câmara está a pro-curar as melhores soluções, podeconsiderar-se que esta operaçãodecorreu com sucesso.

    Trata-se de uma decisão que teve porbase a preocupação de estabelecer ummecanismo de ajuda aos estratos soci-ais mais desprotegidos e com menoresrecursos, frequentemente idosos em si-tuação de inactividade, por força das bai-xas reformas, cuja vida acompanhou,em muitos casos, a vida útil do parquehabitacional, grande parte dele a carecer,actualmente, de intervenções de repara-ção e beneficiação.

    Possibilitar essas operações é o ob-jectivo deste programa instituído pelo

    Quinta do Mocho

    Requalificação Urbana para uma vida melhor

    Os idosos no concelho de Louresvão poder contar com o apoio da

    Câmara para a resolução depequenas reparações nas suas

    habitações, independentementeda sua qualidade de proprietários

    ou inquilinos.

    Obras de reparação na habitação

    Loures apoia idososMunicípio, direccionado para pequenasobras nas redes de águas, esgotos, elec-tricidade e gás, bem como reparação deportas, janelas e telhados.

    Quando as habitações se situaremem áreas integradas no Património Cul-tural Construído, definido no Plano Di-rector Municipal, serão fornecidas tintaspara o exterior.

    Os interessados deverão contactar aDivisão Municipal de Habitação, sita naRua Frederico Tarré, 3, em Loures (tele-fone 21 984 88 00).

    “Queremos ter um concelhoadministrativamente melhororganizado e com uma base

    socio-económica maismoderna e robusta.

    Definitivamente, uma novacentralidade que polarize

    vontades e interesses, commaior autoridade institucional

    no universo da ÁreaMetropolitana de Lisboa.”

    “Temos vários dossiers,prioritários e urgentes,prontos para seremdiscutidos com o Governo.Em primeiro lugar, aconstrução do hospital.Quando sair esta edição,já terei reunido com oSr. ministro da Saúde, paraanálise desta problemática.”

  • À LUPA

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    Legalizaré o lema

    Áreas Urbanas de Génese Ilegal

    AUGIO primeiro diploma a abordar a pro-

    blemática das construções clandestinas foio Regulamento Geral das Edificações Ur-banas, em 1951, uma vez que instituía aobrigatoriedade de sujeitar a licenciamen-to municipal a execução de novas cons-truções, bem como as obras dereconstrução, ampliação, alteração, repara-ção ou demolição.

    Com a emergência do fenómeno doschamados “loteamentos clandestinos” e,na ausência de legislação específica que tra-tasse a questão, aplicava-se às áreas urba-nas de génese ilegal o regime geral dosloteamentos: o Decreto-Lei 400/84, de 31de Dezembro e, posteriormente, o De-creto-Lei 448/91, de 11 de Novembro.

    Estes diplomas não previam situa-ções particulares e específicas deste tipode fenómeno, daí que a Lei 91/95, de 2de Setembro, procurasse dar resposta aosproblemas existentes.

    Do regime previsto por este diplo-ma destacam-se o dever de reconversãourbanística do solo e o dever de partici-par nas despesas inerentes a essa recon-versão. Prevê-se, igualmente, apossibilidade de dividir a coisa comumpor acordo de uso mediante deliberaçãoda Assembleia de Proprietários.

    Constatando-se que a Lei 91/95não dava, ainda, resposta aos proble-mas suscitados, foram-lhe introduzi-das algumas alterações – com aaprovação da Lei n.º 165/99, de 16 deSetembro –, das quais se destaca: a cria-ção de uma Comissão de Fiscalização,o reforço das competências da Assem-bleia de Proprietários e da Comissãode Administração, a possibilidade deimpugnar as decisões tomadas em As-sembleia de Proprietários e de reque-rer informação prévia sobre oloteamento pretendido.

    A sucessiva legislação sobre asáreas urbanas de génese ilegal

    tem procurado dar resposta aosproblemas que foram surgindo ao

    longo dos anos, apontando trêspossíveis saídas: a legalização, a

    manutenção temporária e ademolição.

    De lei em lei até à lei final

    À LUPA

    A procura de melhores

    condições de vida trouxe ao

    concelho de Loures milhares de

    pessoas durante as décadas de

    60, 70 e 80 do século passado.

    Este acentuado aumento da

    população deu origem a múltiplos

    loteamentos ilegais, denominados

    Áreas Urbanas de Génese Ilegal

    (AUGI), vulgarmente conhecidos

    por bairros clandestinos, à espera

    de serem legalizados depois da

    conclusão dos necessários

    processos de requalificação

    urbanística.

  • 2424242424 2525252525

    À LUPA À LUPA

    Cerca de 40 por cento da área urbana totaldo concelho corresponde a 173 áreasurbanas de génese ilegal. Destas, 47 têmas infra-estruturas concluídas, 33 têm-nas parcialmente executadas, 13 estãoem obra, 32 têm apenas as condiçõesbásicas (água e electricidade) e nove nãotêm infra-estruturas.

    Áreas Urbanas de Génese Ilegal

    Vistas à lupa

    Foi entendimento, já no início destemandato, que a problemática relaciona-da com a recuperação e legalização dasAUGI deveria ser acompanhada com omesmo carácter de excepção antes e de-pois da emissãodo respectivoalvará de lotea-mento, visto sóse poder consi-derar o proces-so encerradoquando todasas construçõesexistentes num determinado bairro es-tiverem devidamente legalizadas e pos-suírem a respectiva licença de utilização.

    Nesse sentido, foi aprovada em

    A Direcção de Projecto dasÁreas Urbanas de Génese Ilegal

    (DPAUGI) foi criada no ano 2000,tendo por objectivos aumentar a

    celeridade e a eficácia datramitação dos processos

    conducentes à emissão dos alvarásde loteamento dos bairros

    classificados como Áreas Urbanasde Génese Ilegal (AUGI),

    vulgarmente designados porbairros clandestinos.

    Estratégia Municipal

    Direcção de Projectodas Áreas Urbanas de Génese Ilegal

    O objectivo último da recuperação das AUGI é a legalização das construçõesnelas existentes. Mas para que isso aconteça, é preciso que a área para fins habi-tacionais seja aceitável do ponto de vista do ordenamento do território, da exis-tência de infra-estruturas urbanísticas e de equipamentos colectivos, viável técnicae economicamente e que sejam observadas as necessárias condições de seguran-ça e salubridade. São quatro os alvarás emitidos este ano pela Autarquia: bairrosde Santa Maria e Milharada, em Loures, e bairros da Primavera e Tróia, em SantaIria de Azóia.

    Bairro da MilharadaLotes: 298 – Fogos: 378Área: 133 225 metros quadradosAlvará emitido a 11 de Maio

    Santa Iria de Azóia Loures

    Bairro da PrimaveraLotes: 246 – Fogos: 248Área: 134 462 metros quadradosAlvará emitido a 16 de Fevereiro

    Bairro TróiaLotes: 178 – Fogos: 177Área: 82 720 metros quadradosAlvará emitido a 4 de Maio

    Bairro Sta. Maria à Quinta das TerrasLotes: 50 – Fogos: 62Área: 42 140 metros quadradosAlvará emitido a 11 de Maio

    reunião de Câmara uma redefinição defunções da DPAUGI, com vista a au-mentar as suas competências, bemcomo a centralizar todos os procedimen-tos, combatendo de forma eficaz a bu-

    rocracia e elevando ograu de eficácia.

    Está neste mo-mento em fase de exe-cução um normativomunicipal, que se es-tabelecerá como instru-mento fundamentalde trabalho, normali-

    zando os papéis desempenhados pelosvários intervenientes nos processos de re-cuperação, ou seja, Câmara, proprietáriose suas associações.

    Intervençãocoerciva

    No Bairro da Car-rasqueira, Zambujal,freguesia de São Juliãodo Tojal, foi demolidoum prédio de três an-dares que, construídode forma ilegal e semprojecto, tinha excessode pisos e de volume-tria, o que desrespeita-va o plano do bairro jáaprovado.

    Bairros de génese ilegal 173

    Bairros recuperáveis 137

    Bairros sem processo 8

    Processos inactivos 23

    Processos em reformulação/elaboração 40

    Processos em apreciação final 16

    Processos com informação para reunião de Câmara 2

    Processos com estudo aprovado 21

    Processos com alvará emitido 27

    Bairros irrecuperáveis 36

    Bairros em manutenção temporária 7

    Bairros não urbanizáveis 29

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    OPINIÃO plano director municipal

    Muitas vezes, concorre para uma vi-são negativa, sobre os planos municipaisde ordenamento do território, a falta deapreensão por parte de agentes públicose privados dos objectivos e fundamen-tação daquilo que aí se encontra consa-grado.

    O PDM deve obedecer à bondadedos princípios gerais da política de orde-namento do território e do urbanismo,dos quais destaco: “sustentabilidade esolidariedade intergeracional, asseguran-do a transmissão às gerações futuras deum território e de espaços edificados cor-rectamente ordenados” - Lei n.º 48/98,de 11 de Agosto, Art.º 5.º, alínea a).

    O PDM deve ser entendido de for-ma mobilizadora, como instrumentoestratégico à escala municipal, onde aAdministração assume um modelo dedesenvolvimento territorial, e consequen-temente programa, de forma integrada,

    Plano Director Municipalem revisão

    um conjunto de investimentos indispen-sáveis à sua realização, que enquadram esustentam o esforço colectivo da comu-nidade.

    No âmbito da revisão do PDM deLoures assumem especial relevância osestudos da equipa do Plano Verde (Ins-tituto Superior de Agronomia) que, atra-vés de uma análise criteriosa decomponentes biofísicas, visam estabele-cer a estrutura ecológica municipal, a par-tir de um conceito de “paisagem global”,interligando valores naturais e culturais.

    O Plano Verde permite suportar pro-postas de revisão de regimes de protec-ção da competência da AdministraçãoCentral, Reserva Agrícola Nacional e Re-serva Ecológica Nacional, auxiliar na afe-rição ao modelo territorial do concelhode Loures as componentes de ordemambiental enunciadas no Plano Regio-nal de Ordenamento do Território daÁrea Metropolitana de Lisboa, recente-mente publicado, e, fundamentalmente,tornar claro os objectivos e pressupos-tos que presidiram à afectação dos solosà estrutura ecológica municipal.

    A clarificação dos critérios de aptidãodos solos a funções não urbanas permi-te uma maior apropriação de conceitospor parte das populações, dissipa nuvensde intenções de discricionariedade e aliviatensões no processo de gestão urbanísti-ca a jusante.

    A estrutura ecológica municipal, de-pois de devidamente aferida à realidadeurbanística da área do Município, mais queum regime de restrições, abre novas jane-las de oportunidade, designadamente noque se refere à requalificação urbana, à frui-ção de bens culturais, a novas perspectivasde lazer e de turismo para Loures.

    Na revisão do PDM, para além do

    Os planos municipais deordenamento do território, em

    geral, e o Plano DirectorMunicipal (PDM), em particular,

    têm sido, erradamente, olhadoscomo factores de inibição ao

    desenvolvimento, contribuindopara a desconfiança pública sobreos pressupostos que fundamentam

    estes instrumentos deplaneamento. São vistos apenas

    como quadro normativo queestabelece um conjunto de

    proibições contrárias aos interessese iniciativas dos particulares.

    referido Plano Verde, convergem umconjunto de estudos desenvolvidos e adesenvolver em vários departamentosmunicipais, nos domínios da aferição deriscos geotécnicos, áreas inundáveis, pla-nos de intervenção na floresta, plano dasacessibilidades municipais, inquérito àmobilidade no concelho, caracterizaçãosocio-económica, cartas de equipamen-tos e outros, nos domínios ambiental,sociológico e complementares de circula-ção e transportes.

    Esses estudos parcelares, informado-res da política municipal, sustentam omodelo territorial que se está a redesenhar,na medida em que identificam disfunções,apontam pistas na resolução dos proble-mas e alteram pressupostos que estive-ram na base do PDM em vigor.

    O confronto entre a falta de atracti-vidade migratória do concelho (revela-da nos censos de 2001) e o progressivoreforço da centralidade de Loures naÁrea Metropolitana de Lisboa; os desa-justamentos do Plano às condições dereconversão dos bairros de génese ile-gal; a localização de actividades econó-micas em solos não programados a pardo não preenchimento de núcleos comaptidão para o efeito; a carência de equi-pamentos; a excessiva utilização do au-tomóvel individual nas deslocaçõesdiárias; entre outros, são temas de refle-xão para os quais esperamos encontraras melhores respostas no trabalho quetemos vindo a desenvolver.

    Aproveito estas páginas para apelar àparticipação no processo de revisão doPDM, na medida em que se espera comoresultado a identificação do Plano comos desejos e aspirações colectivas de quemreside, trabalha, estuda e investe no terri-tório do concelho de Loures.

    Paulo Prazeres PaisDirector de Projecto do PDM

  • DESENVOLVIMENTO

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    DESENVOLVIMENTO

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    RAME

    Novascandidaturasem 2002

    Agência de Desenvolvimento Local

    A Câmara reuniu, a 18 de Julho, no Museu daCerâmica, cento e vinte empresários tendo por ob-jectivo estreitar relações com o tecido empresarialdo concelho e discutir a estratégia de desenvolvi-mento municipal para este universo.

    A exploração de parcerias entre entidades pú-blicas e privadas foi também foco de discussão, bemcomo uma análise exaustiva das potencialidadeseconómicas do concelho de Loures, a perspectivada criação de novos pólos de atracção para o in-vestimento e de uma estrutura local de apoio à ac-tividade empresarial. Na próxima edição da nossarevista daremos mais pormenores sobre este en-contro.

    Encontro com empresários

    A Agência de Desenvolvimento Lo-cal (ADL), a criar oportunamente, seráuma entidade de tipo empresarial ao ser-viço do Município, capaz de contribuir paraa modernização económica do concelho,servindo de interface institucional entreos potenciais investidores e oscentros de decisão municipal.

    O seu modelo organiza-tivo e a respectiva estruturaaccionista combinarão o ob-jectivo público de promovere modernizar o concelho comas exigências e as especificida-des da iniciativa privada, emcondições de auto-sustenta-ção, sob o ponto de vista eco-nómico e financeiro.

    Um dos seus objectivosconsiste na elaboração de umPlano de Modernização Eco-nómica do Concelho, definin-do a sua vocação e as linhas

    mestras condutoras dessa estratégia.Numa vertente prospectiva, a ADL as-

    sume-se como uma instituição de interes-se público, apostada no desenvolvimentode parcerias empresariais e de oportunida-des de negócio no concelho, em articulação

    com os instrumentos normativos de pla-neamento e gestão estratégica, e como ins-trumento mobilizador de esforçoscolectivos e vontades individuais.

    Na sua esfera de preocupações, cabe--lhe identificar um conjunto de projectos

    e acções distribuídos por áreasestratégicas, nomeadamenteinfra-estruturas viárias, parque-amentos, centros de inovaçãotecnológica, requalificação do es-paço urbano, promoção e re-forço da base económica.

    A Agência funcionará demodo articulado com as estra-tégias municipais, alargando assuas iniciativas na área da me-diação de negócios, para alémda promoção interna e exter-na da actividade económica edo potencial dos agentes eco-nómicos instalados ou a ins-talar no concelho.

    Dez processos de candidatura ao Re-gime de Apoio Municipal à Criação e Be-neficiação de Equipamentos Colectivos(RAME) foram recepcionados na Câma-ra em 2002, apresentados por igual nú-mero de entidades, que pretendem in-tervir em cinco freguesias do concelho.Estes projectos visam obter compartici-pação municipal para a construção, be-neficiação ou localização de equipamen-tos, designadamente através da cedênciade terrenos. Seis pretendem apoio paraconstrução de raiz, dois para remodela-ção e construção, e os restantes só pararemodelação.

    Recorde-se que as candidaturas de2001 estão a ser reavaliadas à luz dasrestrições orçamentais já conhecidas, naperspectiva de tentar viabilizar as quetiverem melhores condições de concre-tização.

    Candidaturas em 2002Tipo de equipamentos:

    4 desportivos1 social, com sede para apoio a idosos e jovens1 social – apoio a idosos1 social – apoio a deficientes/saúde/científico1 protecção civil1 cultural, recreativo e lazer1 multifuncional de proximidade

    Pré-avaliaçãodas candidaturas em 2001

    Candidaturascom muito interesse

    2 no âmbito Social/Saúde4 no âmbito Social/Infância1 no âmbito Social/Deficiência1 no âmbito Social/Terceira Idade1 no âmbito Social/Religioso1 no âmbito Recreativo1 no âmbito Recreativo e Cultural

    Candidaturascom interesse médio/bom

    6 no âmbito Desportivo1 no âmbito Desportivo e Cultural1 no âmbito Cultural2 no âmbito Social e Religioso3 no âmbito Social, Recreativo e Ambiental1 no âmbito Social/Infância1 no âmbito Social/Terceira Idade

    Candidaturascom interesse médio

    5 no âmbito Religioso1 no âmbito Desportivo e Cultural1 no âmbito Recreativo e Cultural4 no âmbito Desportivo4 no âmbito Recreativo

    Candidaturascom interesse sufiente

    1 no âmbito Desportivo

    Não se enquadramno âmbito do RAME

    11 Candidaturas

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    OBRAS MUNICIPAIS TURISMO

    Depois do sucesso da primeiraedição, a segunda mostra de vinhosda região de Lisboa, Viniloures,apresentou-se aos olhos dosprodutores como mais uma etapadecisiva no caminho da promoção emodernização da indústria vitivinícolano nosso concelho.

    A Viniloures mostrou aos visitan-tes o que este sector, com importan-te expressão na economia concelhia,tem de melhor para oferecer. Propor-cionou a expositores e visitantes umimportante fórum de convívio, ondeos vectores sociais e comerciais esti-veram representados. Além das tra-dicionais provas técnicas comconceituados enólogos, a Vinilouresreuniu ainda várias actividades deâmbito cultural, bem como uma feirade tasquinhas, que fez as delícias dopúblico.

    A Viniloures, na sua segundaedição, é já um marco na

    promoção da indústriavitivinícola de um concelho onde

    a tradição ainda é o que era.

    A Zona de Turismo de Loures esteve na Feira Internacional de Artesa-nato (FIA), está empenhada na promoção dos artesãos do concelho.

    A aposta na divulgação e preservação do artesanato, como actividadeeconómica que pode contribuir para o desenvolvimento turístico da regiãode Loures, ficou patente com a presença de vários artesãos, a trabalhar aovivo, em pintura, cerâmica, tapeçaria, cestaria, escultura em pedra e tra-balhos em couro.

    Artesãos de Loures na FIA

    Preservar e promover a diferença da vitivinicultura

    Duas escolas, uma nova e outra remodelada, três novosjardins-de-infância e quatro parques infantis são algumasdas obras que a Câmara se apresta a concluir de forma a

    reforçar a rede de equipamentos colectivos do concelho.

    Santo António dos Cavaleiros e Frielas

    Câmara renovaquatro parques infantis

    As freguesias de Santo António dos Cavaleiros e deFrielas possuem, agora, mais quatro parques infantisremodelados. Os parques da Rua Pedro Galego, daspracetas Manuel Fialho e Marquês de Castelo Melhor,todos em Santo António dos Cavaleiros, bem como oparque infantil anexo à Escola Primária de Frielas, fo-ram entregues formalmente às respectivas juntas defreguesia, numa cerimónia presidida pelo vereador JoãoPedro Domingues, responsável pela Divisão de ZonasVerdes da Câmara Municipal de Loures. A renovaçãodestes três parques representa um investimento muni-cipal de mais de 200 mil euros e surge na sequência doplano de requalificação dos parques infantis do conce-lho, tendo em vista a sua adequação às novas normascomunitárias de segurança e higiene.

    Jardim-de-Infância de Lousa

    Numa freguesia carente de equipamentos a nível dopré-escolar, o novo jardim-de-infância de Lousa afigura--se como uma obra de referência. Estando já numa faseadiantada dos trabalhos – ultimam-se os arranjos exteri-ores –, este equipamento estará apto a receber as crian-ças de Lousa já no início do próximo ano escolar.

    Com duas salas de actividades, sala polivalente,cozinha, refeitório e biblioteca, o jardim-de-infânciapossuirá condições optimizadas para o desenvolvimentoda actividade escolar na freguesia.

    Também a antiga escola básica, anexa ao novo edi-fício, está a sofrer obras de remodelação, pelo que ostrabalhos em curso beneficiarão as duas vertentes:escolar e pré-escolar.

    Jardim-de-Infância de Sacavém

    Junto à antiga Escola Básica N.º 1 de Sacavém, es-tão a decorrer os trabalhos de remodelação do edifícioda escola e a construção de um novo jardim-de-infân-cia. Depois de concluídas as obras, o que deverá acon-tecer no último trimestre deste ano, as crianças deSacavém terão à sua disposição mais duas salas deactividade, sala polivalente, zona de preparação derefeições, vestiários, instalações sanitárias remodela-das, uma nova biblioteca, para além da reformulaçãode todos os espaços exteriores.

    Escola Básicae Jardim-de-Infância de Loures

    O futuro equipamento escolar, que dotará a fregue-sia com uma nova escola básica e um jardim-de-infân-cia, será um marco para a freguesia. Serão oito novassalas de aula para o ensino básico, mais duas de acti-vidade para o jardim-de-infância, sala polivalente, co-zinha, refeitório, biblioteca, ginásio e um amplo espaçoexterior.

    O presidente da Câmara, Carlos Teixeira, acompa-nhado do vereador responsável pelo pelouro das obrasmunicipais, João Pedro Domingues, visitou o andamentodas obras aquando da conclusão da primeira fase dostrabalhos, verificando in loco as potencialidades destenovo equipamento, que estará terminada no início dopróximo ano escolar.

    Espaços públicos para os mais jovens

    Obras a bom ritmo

    ACTIVIDADES ECONÓMICAS

  • Ivan Carvalho, 22 anosFutebol Clube Ribadense

    “Sou treinador desde a época pas-sada. Estou a tirar o curso de Educa-ção Física e faço isto por amor aoclube e ao desporto. Esta é uma equi-pa federada, joga no campeonatodistrital e participamos nesta iniciati-va pelo convívio. É a nossa terceiraparticipação nos Jogos da Paz.”

    Valter Fatia, 18 anosSimultânea de Xadrez

    “Eu sempre quis jogar xadrez.Como não tinha tabuleiro em casa,entrei para o programa de xadrezda escola e fui evoluindo. Gostavade ser campeão nacional. Este anocorreu mal e fiquei em décimo pri-meiro lugar. Hoje correu bem. Omestre Luís Santos enganou-se,deu-me a dama e eu aproveitei...ganhei!”

    Decorreu em festa e grande convívio o encerramento da 17.ª ediçãodos Jogos da Paz, que tiveram lugar entre 7 de Abril e 23 de Junho umpouco por todo o concelho, através de uma intensa actividade desportiva:futebol, ginástica, voleibol, xadrez, judo, artes marciais, halterofilismo,ténis, desporto aventura, cicloturismo, basquetebol, tiro ao alvo e pesca.

    O Parque Municipal do Cabeço de Montachique encheu-se de atletas,familiares, amigos do fogareiro e muitos outros, todos querendo apro-veitar o sol e o calor. Do futebol ao slide, passando pela parede de esca-lada, xadrez e tiro à baliza, acabando no petisco, tudo contribuiu paraum excelente dia de desportivismo e muito ar puro.

    Adaptação ao Meio Aquático

    Os últimos mergulhos da época

    No festival de encerramento do projecto de Adap-tação ao Meio Aquático, que se realizou nas pisci-nas municipais de Loures, centenas de crianças do1.º Ciclo do Ensino Básico deram o último mergulhoda época 2001/2002.

    Foi uma manhã de plena confraternização entrefamílias que encheram as piscinas de Loures, con-firmando o sucesso deste projecto.

    Inter-Escolas

    Alunos mostram aptidões

    Foram mais de 1700 crianças e jovens atletasa mostrar as suas aptidões desportivas no atle-tismo, andebol, ginástica, futebol, voleibol e bas-quetebol, nos 17.os Inter-Escolas. Mais de duascentenas de finalistas, representando 20 escolasdo concelho, disputaram a vitória final. A escolaEB 1,2,3 de Bucelas e a Secundária da Bobadelaforam as grandes vencedoras, numa iniciativa cadavez mais importante no panorama do desporto

    Jogos da Paz

    Desporto e muito mais

    EDUCAÇÃO E JUVENTUDE

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    DESPORTO

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    Depois dos espectáculos descentralizados, que decorreram emvárias freguesias do concelho, o Cine–Teatro dos Bombeiros Voluntá-rios de Loures foi palco, na verdadeira acepção da palavra, de maisuma Escola em Palco. A comunidade escolar, o movimento associati-vo e a Câmara deram as mãos para levar à cena mais uma ediçãodesta popular iniciativa. O reconhecimento da importância da expres-são dramática no desenvolvimento pessoal e social dos jovens, natomada de consciência de si mesmos e das relações com os outros,faz deste evento um privilegiado exercício de pensamento, sensibili-dade e vivência colectiva.

    Dez escolas, dezenas de alunos, professores eencarregados de educação participaram,

    através de onze espectáculos, numaanimada jornada pautada pela juventude e

    originalidade.

    Escola em Palco

    Colocar o homem perante si mesmo

    No âmbito do programa governa-mental de expansão e desenvolvimentoda educação pré-escolar, o Ministério daEducação – através da Direcção Regionalde Educação de Lisboa (DREL) –, a Câ-mara e o Centro Regional de SegurançaSocial de Loures (CRSS) assinaram umprotocolo que visa apoiar a rede públicade jardins-de-infância.

    Mostra de Projectos Escolares

    Convívio cívicopara crianças

    A Mostra de Projectos Escolares,promovida pelo Município, em cola-boração com escolas, jardins-de--infância, Instituições Particulares deSolidariedade Social e Associaçõesde Pais, revelou-se uma vez mais,na sua 6.ª edição, um sucesso a ní-vel da participação do público. Ostrabalhos desenvolvidos pelas cri-anças do concelho ao longo do anoescolar 2001/2002 estiveram pa-tentes no Pavilhão Paz e Amizade,em Loures.

    Foram mais de 75 as entidadesenvolvidas na Mostra, que se reali-zou com base em duas acções dis-tintas: a exposição dos trabalhos decada uma das instituições e a ani-mação com várias apresentaçõesartísticas como música, teatro edança, espectáculos estes com umaforte componente de educação cí-vica interdisciplinar.

    O documento prevê a participação es-tatal a nível de apoios financeiros signifi-cativos para a compra de materialdidáctico, suporte de encargos com pes-soal docente e não docente, compartici-pação nos custos das actividades de apoioà família e ainda a transferência de verbaspara os estabelecimentos de ensino pú-blico pré-escolar do concelho.

    Da parte do CRSS, as suas activida-des estarão directamente ligadas à neces-sidade de promover acções de formaçãopara os profissionais de ensino, avalian-do os serviços prestados pelos jardins--de-infância. O Município de Lourespromoverá actividades de animaçãosocio-educativa, fornecimento de refei-ções e pagamento de despesas correntes.

    Três instituições, um só objectivo:desenvolver e apoiar a rede de

    educação pré-escolar do concelho.Câmara, Ministério da Educação e

    Segurança Social assinaram umprotocolo que promoverá mais

    apoios e melhores condições para osjardins-de-infância de Loures.

    Protocolo

    Pré-escolarcom mais apoios

  • Vinte e oito anos passados desdea revolução que derrubou o regime fas-cista em Portugal, é tempo de virar ascomemorações do 25 de Abril parauma óptica mais pedagógica que valo-rize o civismo. A Câmara promoveuum conjunto de iniciativas dirigidasaos mais jovens das escolas EB 2,3 doconcelho, como debates, projecções defilmes temáticos e exposições alusivasao evento.

    Para o grande público, o Pavilhão Paze Amizade foi o palco escolhido para um

    Sessão solene marca festividades

    Música, exposições, cinema edebates marcaram a comemoração

    dos 28 anos da “revolução doscravos” em Loures. A sessão solene,nos Paços do Concelho, foi o marco

    protocolar de uma celebração que sequer, cada vez mais, virada para a

    pedagogia cívica junto dos maisjovens.

    “Quero desde já prestar home-nagem aos meus colegas autarcasque, com a sua dedicação à causapública, muito enobreceram o Por-tugal democrático, herdeiro das con-quistas de Abril.

    Vinte e oito anos depois, embo-ra esteja ainda por ganhar, na suaplenitude, o desafio do desenvolvi-mento, a maturidade da democra-cia portuguesa é um factor deestabilidade e de confiança nas ins-tituições, que muito fica a dever àacção patriótica dos militares deAbril.

    É de elementar justiça realçar,neste contexto, o valioso contribu-to dado pelo poder local, ao longodestes anos, enquanto expressãolivre da vontade popular, que seconstituiu num dos pilares funda-

    concerto da fadista Mariza, um dos ros-tos mais marcantes da nova geração deartistas nacionais. Realizou-se ainda a pro-jecção do filme Capitães de Abril, nas fre-guesias de Loures, Sacavém e Apelação.

    Na sessão solene que decorreu noSalão Nobre dos Paços do Concelho, es-tiveram presentes diversas entidades ci-vis e militares, tendo usado da palavrarepresentantes das forças políticas, comassento no executivo municipal, e aindao capitão Frias Barata, da Associação 25de Abril.

    Carlos Teixeira

    “A maturidade da democracia”mentais da consolidação do regimedemocrático em Portugal.

    Deixando de lado o carácter me-ramente simbólico das comemora-ções, vale a pena reflectir, hoje, sobreum dos aspectos mais preocupantesdo nosso tempo, que nos remete paraa responsabilidade de pais e educa-dores: o desconhecimento que os jo-vens revelam sobre as origens e osfundamentos do 25 de Abril.

    Para que isso não aconteça, im-porta transmitir às novas geraçõesos valores da liberdade, da demo-cracia e da tolerância, de que eleslegitimamente beneficiam.

    É esta pois uma tarefa urgentede pedagogia cívica, que a todos res-ponsabiliza, para podermos ambici-onar uma democracia política de maisqualidade e sentido de Estado.”

    O presidenteCarlos Teixeira como capitão Friasda Associação25 de Abril

    Na prática, pretende organizar-se umaestrutura de pesquisa, informação e aná-lise crítica de dados, relativos à segurançarural e urbana, seja ela de haveres, pessoalou doméstica.

    A evolução dos problemas de seguran-ça, em Loures, e a percepção da populaçãosobre eles serão os alvos do estudo e daanálise deste Observatório de Segurança, queperiodicamente vai produzir e divulgar osresultados dos estudos efectuados.

    As expectativas da população no querespeita à resposta esperada das entida-des autárquicas e forças de segurança vãoreflectir-se também nos resultados apre-sentados.

    Recorrendo a meios complementa-res de diagnóstico, o Observatório pro-

    Polícias por um diaDezenas de crianças viveram, por um

    dia, situações do dia-a-dia da vida dospolícias. “Participar sem preconceitos” foiuma iniciativa promovida pela Polícia deSegurança Pública, em colaboração com aCâmara Municipal de Loures, no âmbito doProjecto de Intervenção Comunitária emcurso na Quinta das Sapateiras. Pretendeu--se dar a conhecer a PSP, a esquadra ealgumas das actividades do quotidianopolicial, como operações stop, andar noscarros de patrulha e atravessar naspassadeiras. Uma prática a repetir, poispermitiu um convívio singular entre políciase crianças.

    Protocolo com a Universidade Católica

    Observar a segurança em Loures

    A Câmara e a UniversidadeCatólica estabeleceram um

    protocolo de parceria que visa acriação de um Observatório de

    Segurança em Loures.

    põe-se ainda a desenvolver estudos denatureza sociológica que enquadrarão deuma forma sustentada os problemas desegurança, bem como a implementaçãode medidas adequadas.

    O Observatório de Segurança já co-meçou a trabalhar, perspectivando-se aexistência dos primeiros resultados para2003. Recorde-se que, a par dos pareceresque emanam dos Conselho Municipalde Segurança e dos resultados que pode-rão advir da criação da Policia Municipal,estas acções poderão constituir umamais-valia de suporte a eventuais rectifi-cações a fazer na linha de actuação quer daCâmara, quer das forças de segurança.Estão reunidas diversas sinergias em prolda segurança de todos.

    COMEMORAÇÃO

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    SEGURANÇA

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    25 de Abril

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  • Círculo MágicoO programa “Círculo Mágico”, que visa promover aeducação ambiental, prossegue com grande adesão dosmais novos.

    Festa da PrimaveraCentenas de idosos em representação de instituiçõesde reformados, pensionistas e idosos do concelhoalegraram, durante dois dias, o Pavilhão Paz e Amizade.Música, dança, teatro, poesia e desfiles marcaram asactividades.

    Drive-inForam 14 as longas-metragens portuguesas eestrangeiras que, ao longo do mês de Julho, passaramno Drive-in e animaram o Passeio Ribeirinho do Trancão,integradas nas Festas do Concelho.

    FolkLouresA Mostra Internacional de Folclore integrou, noprograma da sua terceira edição, debates, exposições,bem como o VII Encontro de Gastronomia de Loures,reunindo dezenas de grupos corais e ranchos folclóricosnacionais e estrangeiros.

    ExposiçõesExposições

    INSTANTÂNEOS INSTANTÂNEOS

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    Fotografia de Margarida Barroso“In Memoriam”,Quinta de São José – Sacavém11 de Maio a 8 de Junho

    Exposição constituída por um conjunto defotografias dos anos 80 e 90, nas quaispredominam a luminosidade e o contraste decores.

    Fotografia de Colette Douillard“Corpus VII”Galeria Municipal de Loures28 de Junho a 12 de Julho

    Exposição marcada por um conjunto defotografias que mostram o corpo masculino anu e a preto e branco.

    Pintura de Luís MiguelCasa Municipal da Cultura da Apelação4 de Maio a 15 de Junho

    Os quadros de Luís Miguel – o jovem que foibaleado no célebre “buzinão” da Ponte 25 deAbril – estiveram patentes na Apelação, entreos quais se encontrava A ponte é uma passagem.

    Pintura de Margarida Pó“Mulher, a mãe da Natureza”Galeria Municipal de Loures19 de Abril a 17 de Maio

    Trabalhos que retratam as dificuldades aindasentidas pelas mulheres na sociedade actual, doponto de vista social, económico, racial, ético ereligioso.

    Pintura de RunaCasa Municipal de Cultura da Apelação29 de Junho a 27 de Julho

    Conjunto de quadros marcados pela componenteabstracta e pelas cores fortes. Jovem artistaresidente em Sacavém, membro da AssociaçãoQuadrante.

    Desporto SéniorO pavilhão Feliciano Bastos acolheuo 2.º Festival de Desporto Sénior.Representando nove associações doconcelho, centenas de idosos mos-traram as suas capacidades a nívelda ginástica, jogos tradicionais, dan-ças de salão, marcha, golfe, corfe-bol, entre outros.

    Recitais de MúsicaLoures foi palco da actuação dediversos solistas da OrquestraMetropo l i tana de L isboa, queofereceram ao público das freguesiasde Loures, Sacavém e Bucelasespectáculos de música erudita.

    Gimno-LouresMais de 800 ginastas, representando16 associações e escolas de todo oconcelho, reuniram-se para participarno 18.º Gimno-Loures.

    Torneios de FutebolNo prestigiado Torneio de Futebol Infantil da Ponte de Frielas,o “rei” Eusébio foi a grande figura que animou a pequenada.Em Loures, no Torneio de Futebol do Concelho de Loures,oito jovens equipas de Sub-14 proporcionaram aos presentesbons momentos desportivos.

    Gala dos BombeirosA menção honrosa que a Câmara de Loures recebeu na Galado “Prémio do Bombeiro de Mérito” distinguiu a relevância dasua acção no apoio aos corpos de bombeiros do concelho.

    Cerimónia da entrega de troféus do 6.ºGrande Prémio de Ciclismo do Grupo Des-portivo de Lousa, realizada no passado dia14 de Julho nos Paços do Concelho.

    O vereador António Pereiracom Margarida Barroso

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    INSTANTÂNEOS

    Dia do LivroAs comemorações do Dia Mundialdo Livro contaram com a participa-ção de vários autores de BD, entreos quais João Fazenda, de algunscontadores de histórias e de muitascrianças acompanhadas das respec-tivas famílias.

    Sábados em Cheio“Sábados em Cheio” é uma iniciati-va que visa promover a aproxima-ção dos mais jovens à leitura, aolivro e aos autores, via BibliotecaMunicipal José Saramago.Contos tradicionais, marionetas epoesia são as actividades que jun-tam crianças e famílias todos os sá-bados às 15 horas.

    Relembrar a contar...Contos tradicionaisAs culturas de origem dos morado-res do bairro da Quinta das Sapa-teiras foram o mote de setehistórias contadas a crianças e jo-vens de Loures. O Ciclo de ContosTradicionais decorreu na BibliotecaJosé Saramago promovendo o re-forço das relações multiculturais.

    III Festival

    Caracol SaloioO III Festival do Cara-col Saloio realizou-seentre 10 e 14 de Julhono Parque da Cidade deLoures, com a participa-ção de muitos aprecia-dores de gastrópodes,ou seja, de caracóis ecaracoletas.Os dez restaurantes pre-sentes fizeram as delíciasdos visitantes.

    Mês da JuventudeEm Março, o Mês da Juventude já faz parte do calendário municipal.Este ano, destaca-se do programa o concerto dos Milénio e dasNonstop, desporto, e um torneio de Magic the Gathering.

    Entrega de trabalhosPrémio Maria Amália Vaz de CarvalhoOs autores que queiram participar no 6.º Prémio Maria Amália Vaz deCarvalho deverão entregar os trabalhos, até ao dia 10 de Dezembrode 2002, na Biblioteca Municipal José Saramago, sita na Rua 4 deOutubro, em Loures. Este ano, a escolha do estilo literário a concursorecaiu sobre a poesia, cabendo ao premiado uma verba de dois mil equinhentos euros e a aquisição pelo Município de duzentos exemplaresda sua obra.