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ADJORI 2013/2014 A REVISTA MAIS PREMIADA DO PARANÁ www. 100fronteiras .com NOVEMBRO• 9° ANO • EDIÇÃO 110 ESPECIALISTAS EM SAÚDE BUCAL ORAL FOZ ELAINE BERNARDES E A LUTA PELO PLANO DE CARREIRA DOS PROFESSORES PAPO SÉRIO EM FOZ O ELEITOR FEZ A SUA PARTE, MAS OS PARTIDOS POLÍTICOS NÃO ELEIÇÕES 2014 RECEBE A MELHOR PROJETO CONQUISTA SEGUNDA COLOCAÇÃO EM PREMIAÇÃO ESTADUAL NOTA DO PARANÁ IDEB EM FOZ UM CHUTE PARA O FUTURO

Revista 100 Fronteiras - Novembro 110

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A revista mais premiada do Paraná

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ADJORI 2013/2014ADJORI 2013/2014ADJORI 2013/2014A REVISTA MAIS PREMIADA DO PARANÁ www.100fronteiras.com

NOVEMBRO• 9° ANO • EDIÇÃO 110

ESPECIALISTASEM SAÚDE BUCAL

ORALFOZ

ELAINE BERNARDESE A LUTA PELO PLANO DECARREIRA DOS PROFESSORES

PAPOSÉRIO

EM FOZ O ELEITOR FEZ A SUA PARTE, MAS OS PARTIDOS POLÍTICOS NÃO

ELEIÇÕES2014

RECEBE A MELHOR

PROJETO CONQUISTA SEGUNDA COLOCAÇÃO EM PREMIAÇÃO ESTADUAL

NOTA DO PARANÁ

IDEB EM FOZ

UM CHUTEPARA O FUTURO

A arquitetura de interiores de meus proje-tos é definida também como sendo a atividade que consiste no planejamento dos espaços planejados com um perfeito projeto luminotécnico. Para isso escolho sempre os melhores produtos de ilumi-nação, e somente a MDL me proporciona diversos elementos de iluminação e qual-idade, estabelecendo relações estéticas e funcionais de acordo para cada uso de minhas obras.

“Canisio BeeckArquiteto e Urbanista

Balneário Camboriú/SC

Poder contar com uma empresa compro-metida é a garantia do sucesso de qualquer projeto, pois juntos podemos proporcionar alegria e satisfação ao cli-ente. Com atendimento excelente, produ-tos inovadores e honestidade, acima de tudo, a equipe MDL surpreende.

Daiane HornArquiteta e Urbanista

Toledo/PR

MDL inova se a cada dia visando a satisfação total de seus clientes. Trabalhando sempre em busca de atender ás tendências de seu segmento, A MDL dedica-se em Qualidade, Bom Gosto e preços competitivos. Conheça toda a linha e garanta o sucesso de seus projetos ar-quitetonicos ou suas vendas.Nosso objetivo não é só iluminar, mas sim garantir seu bem estar. MDL soluções em iluminação.

Por que MDL?

Estabelecida em 1997 no Paraguai, a MUNDO DAS LÂM-PADAS (MDL), foi fundada para atender à crescente de-manda de lâmpadas econômicas que se seguiu com o grande aumento do custo de energia elétrica.Por mais de 17 anos a MDL tem evoluído e crescido, tor-nando-se uma marca líder em Iluminação LED alta-mente confiável em mercados, especialmente no Brasil e no Paraguai.Em 2010, A MDL introduziu o novo slogan da marca “Soluções em Iluminação”, Contando com a maior varie-dade de Produtos de Tecnologia LEDA marca MDL é composta por três elementos básicos: Modernidade, Durabilidade, e Luxuossidade.

O que é MDL?Saiba mais sobre as razões de adotar LED como iluminação da sua casa ou da sua empresa.

Além de mais economicas as lâmpadas LED não agridem o meio ambiente pois não possuem MERCURIO em sua composição. Economia, Sus-tentabilidade e tecnologia.

50.000 1.000 10.000

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INCANDESCENTE FLUORESCENTE

POTÊNCIA (POR LÂMDADA EM WATTS)

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Conheça um pouco sobre a MDLSaiba um pouco sobre a marca mais completa e a maior loja de iluminação em tecnologia LED no Paraguai.

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“Canisio BeeckArquiteto e Urbanista

Balneário Camboriú/SC

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Daiane HornArquiteta e Urbanista

Toledo/PR

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Por que MDL?

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CONSUMO DE ENERGIA (EM KWh)

VIDA ÚTIL (EM HORAS)

Conheça um pouco sobre a MDLSaiba um pouco sobre a marca mais completa e a maior loja de iluminação em tecnologia LED no Paraguai.

colunas34 Delfim NettoPAPO SÉRIO

ELAINE BERNARDES CONTA SOBRE A LUTA PELA VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES

SONHOSRONALDO CACERES E O SONHO TRANS-FORMAR O FUTURO MELHOR

MEMóRIAScomo não conhecer carlos emílio Guder? um dos pioneiros da cidade

PRATO DO MÊS RAJA KALAKECH APRE-SENTA FATTUCH, UMA SALADA BEM FAMoSA No LíBANo

Drauzio Varela

Cristiane Grando

Dra. Adriana Rocha

Dr. Rogério Antonio Lopes

Dr. Marcos Szpak

Lilian Grellmann

Dr. Ricardo Sabbi

Dr. Mohamad Omairi

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INDICE78capa

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Produção: Revista 100 FronteirasTexto: Cyntia BragaFotos: Cláudia FortunatoLocal: Hotel Panorama

Com quase 15 anos de atendi-mento, a Oral Foz continua sua trajetória profissional em um novo patamar e com desafios ainda maiores. Em novas instalações, espaços mais amplos e confortá-veis, oferece uma equipe unida e qualificada e o mesmo atendimen-to humanizado e acolhedor de sempre.

ORAL FOZ

Os Colunistas contidos na revista são colaboradores sem nenhum vínculo com a empresa. A 100 Fronteiras não se responsabiliza por produtos e serviços divulgados. Os artigos não representam necessariamente a opinião da revista.

BOM DIA, FOZ

Márcio Albino – “Apaixonei mais ain-da por essa revista, que cita Cícero.”

IPÊS DA AVENIDA BRASIL

JeAne Meneses – “Simplesmente apai-xonanteeee!!!”MAri luizA schefer – “Maravilhosa.”

GRAVAÇÃO DIA DO BARMAN

everton nAss – “Muito bacana, galera superdivertida. Valeu...”

VÍDEO FASHION BUILD

bruno bond cArrenho – “O vídeo ficou muito bom!!! Parabéns a toda a equipe do 100 Fronteiras! Para-béns também aos organizadores do evento!”

CAPA DE OUTUBRO

Ali elyoussef – “Haja fronteiras,100?”

lAngAro foz – “Estava ansiosa espe-rando por essa revista.”

FEIRA DE ARTESANIA DEL MER-COSUR

ivAniA ferronAtto – “Estive lá... Valeu a dica! Muito bom, bonito e organi-zado!”

MEMÓRIAS – DONA MARIA

nelsinhA vAz – “Linda história, dona Maria!!!”

21 VEREADORES

AnA MAriA sAntAnA PessoA guedes – “Ai, ai, ai. Só 15 está bom demais. Ainda é muito...”

tevA foz – “Os resultados são muito baixos para haver um aumento. Tem que haver frutos do trabalho legis-lativo para se ver se há necessidade real de aumento que, por enquanto, não parece necessário...”

expedienteDiretora executiva LiLian GreLLmann eDitor Denys GreLLmann Jornalista mariana KojunsKi - mTB 10073estagiário De Jornalismo PaTrícia Buche Diretor De artesTeWarDT aLeX Perius100 Fronteiras tv/Portal 100 Fronteirasana crisTina FeraZiWebJornalismo annie Denise GreLLmann ombuDsman carLos GreLLmann atenDimento TaLiTa crisTina Zanoni executivo De contascarLos sanTiaGoeveLin BurGos FreTes 0971 752 385revisorDouGLas FuriaTTi assessoria JuríDica LuiZ jorGe GreLLmann oaB- 30128

A revistA 100 FronteirAs é umA publicAção mensAl dA editorA GrellmAnn ltdA.

Edição 110 - NoVEMBRo dE 2014 - 9º Ano. ATENdiMENTo de seGundA A sextA - FeirA: 08h - 18h. ENdEREço: Av. Juscelino KubitshecK, 131 - ediFício lAs brisAs sAlA 01 - centro - 85851-210 - Foz do iGuAçu - pr VALoRES unidAde: r$ 15,00 - nAs bAncAs: r$ 10,00 - AssinAturA AnuAl: r$ 180,00 - AssinAturA semestrAl: r$ 100,00 CiRCULAção ciudAd del este(py), Foz do iGuA-çu(br) e puerto iGuAzu(Ar). PRodUção www.100FronteirAs.com

CENTRAL DE ATENDIMENTO (45) 3025-2829AssINATuRAs: (45) 3029-5995 [email protected]

100fronteiras

ARTE E DIAGRAMAÇÃO: www.vistapropaganda.com.br

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WhatsaPP - +55 45 9118-2401

24 www.revista100fronteiras.com

O mês de novembro marca um novo começo para o nosso Brasil. Já sabemos quem irá governar o país nos próximos quatro anos. Independentemente de partido político, o fato é que o desejo de todos é que o nosso território verde e amarelo seja um exemplo de inspiração.

Somos um só país, sem divisões, seja de região, cor ou raça. Somos um só povo com o mesmo desejo, o de crescimento. Então, meus caros leitores, que vol-temos o olhar para o novo governo de maneira a fiscalizar e buscar o melhor, e que esse melhor chegue a todos os cantos do país, inclusive a esta nossa região trinacio-nal.

Esperamos isso, também, dos deputados, tanto estaduais quanto federais, que foram eleitos para nos representar. Nesta edição, vamos mostrar que a nossa representação poderia ter sido ainda maior e que, se desejarmos isso para o nosso futuro, devemos aproximar-nos da política e mostrar que estamos presentes e que-remos fazer a diferença.

Falando nisso, sem ligação partidária alguma, ou ajuda do governo, o proje-to “Um chute para o futuro”, desenvolvido no bairro Porto Belo, faz a diferença na vida de muitas crianças e foi reconhecido em uma premiação estadual. O prêmio trouxe aos idealizadores do projeto e aos pequenos o sorriso constante, assim como o trabalho desenvolvido pela Oral Foz, que apresenta o seu novo conceito na capa deste mês. Os “especialistas em saúde bucal” provam que sorrir é sempre, como diz o ditado, “o melhor remédio”.

Com novas perspectivas para a cidade e o país, sendo de iniciativa popular ou governamental, esperamos um 2015, que já bate à porta, repleto de realizações e sorrisos, não é mesmo? Encontramo-nos no mês que vem, o último do ano. Já está fazendo as suas avaliações de como foi 2014? Esta é a hora. Até a próxima!

NOVEMBRO

AFILIADA:

PARCEIRAS:

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#EuQueroToda Tríplice Fronteira em baixo da sua porta

ASSINATURA ANUALAPENAS R$ 100,00

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Elaine

diretora de Formação Sindical do Sinprefi

Por: Mariana Kojunski Fotos: Ana Cristina Ferazi

Bernardes

A luta pela valorização do professor é antiga. Melhores salários, condições de trabalho e reconhe-cimento são pedidos contínuos, mas nem sempre atendidos. Os professores da rede municipal de Foz do Iguaçu, depois de dois anos, conseguiram desen-volver o seu plano de carreira. No centenário da ci-dade, ele foi assinado, porém ainda não foi aplicado.

“O plano de carreira foi construído pela cate-goria pra valorização do professor. Um é a hora-ativi-dade, que é 33%, que nós necessitamos desse tempo para estudo. Outra é a valorização tanto horizontal quanto vertical. Quanto mais o professor estuda, mais ele cresce profissionalmente, então é um plano de carreira que vem para lutar pela categoria, para que haja um avanço, pra que realmente tenha valor enquanto profissional e professor. Vemos hoje que a educação está carecendo disso, uma valorização”, destaca a diretora de Formação Sindical do Sinprefi, Elaine Bernardes.

O Sindicato dos Professores da Rede Pública de Foz do Iguaçu aguarda pelo prometido, e a direto-ra sindical fala mais sobre o assunto.

Diretora de Formação Sindical do Sinprefi, Elaine Bernardes

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Aí que está, segundo o administrativo, teria tran-quilidade para implantar. Inclusive, 10% dos impostos arrecadados seria utilizado pra esse plano.”

Não chega-mos a 2020 e já ultrapassamos 1.3 do que tinham feito como meta. Nós es-tamos à frente no plano, apenas nisso, no IDEB. Então essa luta conjunta é dos professores de Foz que estudaram, que vestiram uma camisa.”

Revista 100 FRonteiRas: entRando diRetamente no assunto do plano de caRReiRa, poR que FoRam dois anos paRa conseguiR montá-lo?

Elaine Bernardes: Porque o plano foi construído coletivamente. Começamos com uma formiguinha numa casa estudando as leis, depois passamos pras discussões maiores. Fomos envolvendo toda a categoria pra que cada artigo, em todos os segmentos, tanto educação infantil quanto fundamental, pudesse ser analisado e escrito. E o que está escrito vem de acordo com o professor que está com o giz na mão.

Revista: ele Foi assinado no dia 10 de junho, ou seja, no centenáRio da ci-dade, e eRa paRa teR sido “aplicado” em agosto. o que aconteceu?

Elaine: O problema foi o seguinte: ele foi assinado, mas antes disso foi discutido. Depois de todo o colegiado ter feito várias reuniões, foi escrito; depois de escrito, fomos à prefeitura e começamos a negociação, e essa negociação começou com a administração. Tanto a parte financeira, que é a Secretaria da Fazenda, como o jurídico estiveram junto com a gente nesses dois anos. Então nada foi feito da noite pro dia. Nesses artigos, um a um foi negociado com diretoria e administração. A partir desse momento, foi aprovado na Câmara que dia 10 de junho o prefeito assinou, num ato cívico, no desfile e aí, depois de 60 dias, como diz a lei, que seriam todos nós professores enquadrados. E isso não foi realmente cumprido na Lei 4.245, que fala sobre o magistério. Nós estamos buscando esse enquadramento, mas até agora isso não aconteceu. E a nossa indignação é que não foi uma coisa assim: “Hoje nós vamos aprovar o plano”. Foi algo construído, além da categoria também estava toda a administração, jurí-dico, orçamento. Pegamos e fomos várias vezes. Passamos um ano e meio indo à prefeitura, negociando, sentando pra que esse plano acontecesse.

Revista: e qual a explicação paRa o não cumpRimento do plano?

Elaine: O orçamento da prefeitura.

Revista: mas nas Reuniões e discussões não Foi apResentada essa Falta de oRçamento?

Elaine: Aí que está, segundo o administrativo, teria tranquilidade para implantar. Inclusi-ve, 10% dos impostos arrecadados seria utilizado pra esse plano. Também, nós sabemos que existe o pré-sal. Às vezes pensamos que o pré-sal é uma coisa muito distante. Mas ele está sendo explorado, e 75% desse pré-sal é pra vir. Isso já era pra estar acontecendo em Foz. Se está demorando, nós temos o Fundeb, que é um dinheiro federal que vem pro cofre da pre-feitura. Nós temos 25% que a prefeitura tem que aplicar, então, quando construímos o plano, tínhamos certeza que esse dinheiro teria em caixa, porque o orçamento estava sabendo. A parte orçamentária da prefeitura estava sabendo, o jurídico estava sabendo, o administrador estava sabendo. Se tudo estava em consonância, então o que poderia acontecer era a aplica-ção, e agora eles falam o seguinte: “Não temos dinheiro”.

Revista: elaine, saindo um pouco da discussão sobRe o plano de caRReiRa em si, gostaRia de FalaR do ideb, em que Foz Foi destaque. os bons Resultados vêm de uma luta conjunta?

Elaine: O IDEB foi uma luta conjunta. Creio eu que Foz, em 2007, tinha 4.8 como média. Essa luta começou com os professores, administração, com tudo. Em 2013, temos 7.3, então a educação básica do município, hoje, é uma das melhores. Tanto que plano de ensino da edu-cação visava que até 2020 teríamos que chegar a 6.2, e nós estamos à frente. Não chegamos a 2020 e já ultrapassamos 1.3 do que tinham feito como meta. Nós estamos à frente no plano, apenas nisso, no IDEB. Então essa luta conjunta é dos professores de Foz que estudaram, que vestiram uma camisa. Hoje temos 90% dos professores com pós-graduação, professores comprometidos que trabalham com alunos, que fazem reforço. Em Foz, a educação é conhe-cida nacionalmente.

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Revista: essa demoRa na implantação do plano de caRReiRa pode geRaR algum tipo de paRalisação?

Elaine: A partir do momento que eu assino uma lei, eu tenho que cumprir, apesar de existir o artigo 78 do plano de carreira, que fala que o município tem que estar preso à Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas essa lei, você faz o seguinte: cortamos os gastos, dimi-nui os gastos da prefeitura com outras secretarias, com os cargos comissionados; diminui tudo isso, para que haja valorização, porque um governo que não investe em educação é fadado ao fracasso. E a partir desse momento creio que deve se cortar os gastos, e se isso não acontecer, nós do sindicato precisamos repensar a categoria, se eu assino e tenho uma dívida contigo, tenho que pagar. Com certeza a categoria está indignada e, se não houver esse entendimento, nós podemos chegar a uma greve.

Revista: quando chegou a data paRa o plano teR início e nada aconteceu, qual Foi o sentimento que Ficou?

Elaine: Nos sentimos enganados, porque até então, nesses 60 dias, fomos lá várias vezes. A diretoria do sindicato foi até a administração, e eles falavam: “Fiquem tranquilos, a lei será aplicada dentro de 60 dias”. E quando chegou no dia, tinham boatos que não ia acontecer. Mas não acreditávamos porque a gente ia lá e eles diziam que era pra gente se tranquilizar. Quando chegou no dia e vimos que não tinha acontecido, foi uma indignação de toda a categoria. Cadê o cumprimento? Cadê a lei? Cadê a valorização? Então houve indignação de toda a categoria e começaram vários protestos. Fomos pra rua, pra ponte, depois teve um dia de paralisação.

Revista: na sua visão, é possível aceitaR que o plano seja implantado gRadativamente?

Elaine: Já que os 80 artigos estão tão difíceis, então nós entramos em negociação, não somos tão radicais, enquanto profissionais nós sabemos, vamos entrar com o primeiro, segundo, terceiro, quarto artigo, vamos enquadrar os professores dentro da tabela. Nós estamos abertos à negociação, desde que cumpra a lei assinada.

Revista: quais os desaFios do pRoFessoR no bRasil?

Elaine: A educação de Foz hoje é uma das melhores. Creio que na educação, o pro-fessor no Brasil se encontra desmotivado, é o profissional com nível superior que menos ganha. E pra ser professor vamos ter que ser mais racionais, porque até então mexeram muito com o emocional do professor. E como mexe no profissional e ele lida com ser hu-mano, ele não está equilibrado dentro da luta muitas vezes. É porque ele tem faculdade, tem pós-graduação, e não dá pra acreditar que somos tão desvalorizados. Creio eu que en-quanto profissional, vamos ter que usar bastante a razão neste momento, equilibrar numa luta digna e não aceitar mais desmandos de políticos. E nossa luta é histórica. Nós esta-mos na rua lutando por dignidade. Creio que a categoria dos professores precisa se unir, porque são profissionais que dão a camisa. Se hoje você consegue ler um texto, deve-se ao professor. Eu, enquanto sindicato, pessoa e professora, o que gostaria de ver em Foz e no Brasil é uma comunidade e um povo que valorizasse o professor em todos os sentidos, porque lidamos com seres humanos. Talvez seja por isso que o sistema capitalista mexe tanto com nosso emocional, porque pro professor sair e deixar os alunos é complicado, ele sempre pensa no humano. Mas neste momento precisamos lutar para que possamos ter um avanço.

Em Foz, a educação é conhe-cida nacionalmen-

te.”

Hoje temos 90% dos professores com pós-gra-duação, professores comprometidos que trabalham

com alunos, que fazem reforço.”

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Creio que na educação, o professor no Brasil se encontra desmotivado, é o profissio-

nal com nível superior que menos ganha.”

Nós estamos na rua lutando por dignidade. Creio que a categoria dos professores precisa se unir, porque são pro-fissionais que dão a camisa. Se hoje você consegue ler um

texto, deve-se ao professor.”

Presidente do Sinprefi, Maria Aparecida Pinto da Silva, juntamente com a Diretora de Formação Sindical do Sinprefi, Elaine Bernardes

• + de 2030 pro-fessores na rede municipal;

No dia 30/10/2014, o sindicato, a Secretaria de Educação, a Secretaria de Administração e o vereador Dilto Vitorassi reuniram-se com o prefeito Reni Pereira. No diálogo foi definido que, a partir de janeiro de 2015, o plano de carreira será implantado gradativamente.

• + de 19000 alunos na rede municipal;

• Nota de 7,3 no IDEB de 2013, su-perando a meta projetada de 5,3;

• A escola Papa João I, que obte-ve 8,7 no IDEB de 2013.

Foz do Iguacu

ElEiçõEs 2014

O Olhar pElO próximO

GOlfE é para tOdOs

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O projeto “Um chute para o futuro” é premiado pelo trabalho que desenvolve com as crianças do bairro Porto Belo

A taxa de mortalidade dos praticantes é 40% menor em comparação com a dos que não praticam

A pulverização dos votos deixou Foz do Iguaçu com poucos representantes

34 www.revista100fronteiras.com

Como Cooptar o sEtOr privadO

A discussão sobre o processo sucessório foi o reencontro de tuca-nos e petistas com a desagradável verdade negada ao longo dos 20 anos em que ambos fizeram oposição. Distorceram, no calor natural da disputa política, a posição do adversário comum com os mesmos exageros e mistifi-cações que agora lançam entre si. Sintetizaram a ideia do governo que com-batiam num bordão eficaz: “Primeiro é preciso produzir para depois distri-buir”. Antes de mais nada era (como é) uma tolice só possível num país do “socialismo real”, onde em lugar de “manteiga pode-se produzir canhões”, porque se separa o consumo do investimento.

Tratava-se de uma mentira (igual a muitas que ainda hoje ambos continuam a pregar no eleitor desprevenido). A proposição (válida ontem, hoje ou amanhã) é a verdade física elementar de que “não se pode distri-buir o que ainda não foi produzido, a não ser ganhando ou tomando em-prestado do mundo”. Isso foi aprendido no governo FHC e agora é sentido na sua plenitude no governo Dilma, com a inversão do “vento de cauda” de 2003—2010, que se transformou em “vento de frente” a partir de 2011.

É preciso reconhecer que: 1º) Existe uma cointegração entre a taxa de crescimento do PIB do Brasil com o PIB mundial e que uma variação da economia mundial de 1% estimula, em condições normais de pressão e temperatura, uma variação, no mesmo sentido, parecida com 0,3% na economia brasileira. Não estamos, entretanto, em condições normais. A previsão para 2015 não é nada brilhante. O FMI estima um aumento do PIB mundial da ordem de 3,8%, de 5% no volume de exportação e que cresce-remos 1,4%, em 2015, com um déficit em contas correntes de 3,6% do PIB.

2º) Em razão da revolução demográfica, não contaremos com um aumento maior que 1% a 1,2% da força de trabalho nos próximos anos. A tabela esclarece o aumento do emprego de 2000—2013. Absorvemos o nosso “exército de reserva”, o que foi muito bom e fator importante para a inclusão social e para a melhora da distribuição de renda. O problema é o fato de ter sido incorporada, principalmente, mão de obra pouco quali-ficada e, por isso, com baixa produtividade, mas houve uma redução do emprego da mão de obra mais qualificada, que ganha mais de dois salários mínimos. Talvez essa seja uma explicação “natural” para o paradoxo (redu-ção da taxa de crescimento do PIB sem aumento da taxa de desemprego), mas sugere que acelerar o crescimento do PIB não será, certamente, um problema trivial.

3º) Diante desses fatos, a única forma possível é aumentar a pro-dutividade da mão de obra empregada: intensificando a sua qualificação e fornecendo-lhe capital mais sofisticado. Isso implica cooptar o setor pri-vado para dar ênfase à educação técnica no próprio ambiente de trabalho, devolver-lhe o “espírito animal” com a expectativa gerada pela ampliação das concessões de infraestrutura e criar as condições para o funcionamento eficiente dos mercados.

Não se trata de “obedecê-los” ou “desregulá-los”, apenas “enten-der” como funcionam. Para crescer a uma taxa de 4% ao ano, precisamos investir em torno de 23% do PIB, utilizando qualquer coisa como 21,5% de poupança interna e 1,5% no PIB de poupança externa. A taxa de poupança interna bruta no segundo trimestre de 2014 foi de apenas 14,1% do PIB. Isso mostra o “Himalaia” que temos à frente e que não foi criado no governo Dilma.

Antonio delFiM nettoEconomista e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento. Escreve semanalmen-te na revista Carta Capital

É preciso reanimar o “espírito animal” do empresariado e sua confiança

[email protected]

CartaCapital

ElEgEr filho ou CônjugE fErE a ética na pOlítica?

Quando chegam as eleições, mais uma vez os olhos se voltam para todos os detalhes possíveis envolvendo qualquer postulante a cargo eletivo, desde os mais folclóricos como Tiririca, que desta vez parodiou Roberto Carlos e levou um processo, até aqueles que envergam um famoso nome familiar para impulsionar as urnas.

Dizem os “especialistas e especialíssimos” que o maior capital político que o ascendente pode deixar para o descendente é o nome. De fato.

Diga-se que isso ocorre não só no Brasil, mas em qualquer país democrá-tico. Veja o exemplo dos Estados Unidos, onde a família Kennedy, ao longo dos anos, elegeu tantos representantes e parentes que em um dado momento quase que detinha o destino do país nas mãos.

Quando o predecessor faz um bom trabalho e contribui para a comunida-de, evidentemente que o efeito é positivo e as pessoas também passam a acredi-tar que o descendente tem as virtudes do parente famoso. Já no caso contrário, isso pode ser um problema.

As críticas severas de alguns jornalistas aos políticos que influenciam seus filhos a seguir esse caminho não têm absolutamente procedência.

Todo pai quer ver seu filho bem, e é natural que o influencie com sua ati-vidade; alguns mais, outros menos. No caso dos políticos, não há nenhum pro-blema, seja de ordem legal ou moral, pelo contrário, é razoável que o filho de um bom político tenha aprendido com ele aspectos positivos da política em prol da sociedade.

As eventuais críticas devem recair, sim, sobre a ilicitude e imoralidade que podem ocorrer em eventuais situações, como fraude eleitoral, compra de votos, alteração da urna eletrônica, etc.

Tanto na área privada como na pública, é comum o filho seguir os passos do pai, se bem que na seara pública isso reveste-se de singular preocupação. Ge-ralmente o acesso aos cargos é por meio de concurso público, e não raro esses concursos são realizados pelos órgãos comandados “pelo pai”, onde “inexplica-velmente” o filho ou filhos, genros, sobrinhos e por aí vai conseguem sempre as primeiras classificações.

Além de ser um resquício asqueroso das ditaduras mais rasas e abjetas, esse procedimento contribui para uma sociedade cada vez mais deletéria de valo-res morais e éticos, sim, porque o filho que ascende a um cargo público por meio de uma ardilosa ilegalidade protagonizada por seu pai ou sogro, evidentemente, vai ter grandes dificuldades em assimilar valores e se equilibrar nos meandros da ética.

Nesse contexto, os políticos contribuem muito mais, pois se seus filhos não forem competentes e não realizarem um bom trabalho, não serão reeleitos; já no outro caso...

dR. RoGÉRio AntÔnio loPeSDelegado Divisional Chefe da Divisão Policial do Interior. Policial no Paraná desde 1994. Formado em Direito pela Universidade do Norte Pioneiro, é pós-graduado em Direito Penal, Direito Público e Gestão Estratégica

38 www.revista100fronteiras.com

o Valor da autOincOrruptibilidadE

valor. Para fins deste texto, consideramos valor a série de características da pessoa ou organização que determinam a maneira como irão comportar-se e inte-ragir com os demais.

importância. O conjunto de valores é o somatório daquilo que é importante para alguém e embasa toda decisão.

eticização. O crescente nível de corrupção no país levou ao incremento da inserção de valores e princípios nas leis: chama-se “Eticização do Direito”. Nesse caso específico, é a tentativa de imprimir conduta de probidade e honestidade no funcionalismo público.

legislação. As leis estão repletas de valores sociais que as originaram. Exem-plos: artigo da Constituição Federal que prevê que a administração pública preci-sa respeitar o Princípio da Moralidade e da Eficiência; Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que estabelece que “[...] toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira [...]”.

honestidade. Maria Sylvia di Pietro (2004) afirma que “quando se exige probidade ou moralidade administrativa, isso significa que não basta a legalidade formal, restrita, da atuação administrativa, com observância da lei; é preciso obser-vância de princípios éticos […]”.

paradigma consciencial. O modelo de estudo consciencial considera que a transformação em prol da sinceridade, honestidade, incorruptibilidade passa pela compreensão e aplicação pessoal e grupal da cosmoética, que é o “conjunto de nor-mas universais e multidimensionais, além dos princípios da moral humana” (VIEIRA, Waldo. 1994).

autoincorruptibilidade. O prof. Vieira (2003) define autoincorruptibilidade como a “[...] qualidade quanto ao emprego vivenciado dos princípios da cosmoética nos contextos vivenciais mais díspares e nos momentos evolutivos mais críticos”.

aplicabilidade. Exercer o valor da autoincorruptiblidade no cotidiano re-quer atenção, coerência, detalhismo, disciplina e disposição do interessado em me-lhorar sua vida íntima e social com foco na multidimensionalidade e assistencialida-de, a exemplo de: inexistência do egoísmo, das usuras; despojamentos, franqueza, antiegoísmo; segurança pessoal; despreocupar-se de si ou com grupos próximos e preocupar-se com o coletivo; força do acerto por meio de consenso universalista; coerência de priorizações evolutivas.

viabilidade. Ainda há necessidade de legislação para cercear condutas imaturas. Entretanto, aprimorar o autodiscernimento quanto ao exercício do código pessoal cosmoético com base na autoincorruptibilidade acelera as mudanças evo-lutivas levando à compreensão da alteridade. Deixarmos de lado as vaidades e pro-movermos o egocídio a favor da humanidade (e para-humanidade) são a verdadeira transformação jurídica, ética e cosmoética necessária.

AdRiAnA de lACeRdA RoChA

Pós-doutoramento em Direito pela Universi-dade Federal de Santa Catarina (UFSC). Dou-tora em Direito pela UFSC. Professora uni-versitária. Professora e advogada voluntária da Conscienciologia. Associada do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI) e da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDI). Consultora Científica Ad hoc da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Parecerista Ad hoc da REDESCG da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Revista Quaestio Iuris. Autora de livros jurídicos e artigos jurídicos e conscienciológicos. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9208723930424588. E-mail: [email protected].

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o Voo da borbolEta panambi:

Para Hermeto Pascoal, a fala é canto. As crianças sabem isso intuitiva-mente e, ao ouvir, ao falar e ao cantar em várias línguas, são capazes de se entregar com tamanha naturalidade que podem transformar as palavras da poesia e da música numa festa de sons. A beleza do som na poesia falada, no canto e nas improvisações da performance revitaliza as identidades sociais; os laços comunitários se estreitam por meio de dramatizações e da presença do livro e da literatura na vida cotidiana das crianças.

“Panambi” em guarani, uma das línguas oficiais do Paraguai, significa “borboleta”, ou “mariposa” em espanhol, que também é língua oficial do país vizinho. Em Foz do Iguaçu, onde resido, “Panambi” é o nome de um projeto que existe há quase três anos, coordenado pela professora sênior Alai Garcia Diniz, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Este projeto já percorreu vários espaços da cidade. Além de atividades artísticas – reci-tais com poetas e leitores de várias nacionalidades, encontros culturais com comunidades indígenas – o Panambi existe há mais de um ano na Biblioteca Comunitária Cidade Nova Informa (CNI), onde crianças memorizam textos, fazem performances, falam poesia e cantam músicas em português, guara-ni, espanhol, em encontros semanais coordenados pela professora Alai, com aulas ministradas pelos bolsistas de extensão da PROEX-UNILA Izabela Fer-nandes de Sousa e Adriano Mendes Brito dos Santos, estudantes de Letras e de Música.

O repertório de poemas e canções das crianças do Panambi é impres-sionante: elas deslizam-se pelos ares da biblioteca falando poesia e cantando em várias línguas. O surpreendente é que o resultado costuma ser carinhas de felicidade e brilho nos olhos; e nenhuma preocupação por não dominar línguas estrangeiras ou a linguagem literária, pois as crianças se permitem “sentir” o poema, uma experiência que vai muito além da compreensão dos seus significados. A literatura tem esta capacidade: a de fazer sentir alegria, tristeza, compaixão, ternura não só com o significado de um texto, mas tam-bém com a sua sonoridade. O projeto Panambi explora os cinco sentidos e a alegria dos encontros coletivos. Quando as crianças se juntam e se soltam, e correm, e cantam, e pulam, e declamam, a biblioteca é uma festa! O ambiente se transforma num espaço vivo.

Sonhamos em registrar num documentário as performances das crian-ças do Panambi, para que suas vozes não se percam, para que o centro e os demais bairros da cidade se comuniquem, para que palavras poéticas voem para outras cidades e países. No presente e no futuro, visualizamos inúmeros voos ao Panambi na voz e no corpo de muitas crianças.

Agradecimentos à professora Laura Ferreira, por sua leitura e comen-tários.

CRiStiAne GRAndoPoeta e tradutora. Doutora em Letras (USP), com pós-doutorado em Tradu-ção Literária (Unicamp). Professora de Economia da Cultura na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

Aos 7 anos de idade descobri que a nos-sa fala é o nosso canto. O mais natural de todos, pois cada fala é uma melodia. – Hermeto Pascoal

Aos 7 anos de idade descobri que a nossa fala é o nosso canto. O mais natural de todos, pois cada fala é uma melodia. ̀ ̀– Hermeto Pascoal

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A diretoria do Foz do Iguaçu FC anunciou no dia 15 de outubro o novo comando técnico do “Azulão”. O técnico é Ivan Carlos Mororo Alves, que estava à frente das cate-gorias de base da equipe iguaçuense desde 2003.

Pela primeira vez na história do Foz do Iguaçu FC, um técnico iguaçuense assu-me de forma integral o comando do elenco profissional. Ivan Carlos Mororo Alves (41) passa a ser o responsável pela formação do novo elenco e da comissão técnica que disputará a temporada de 2015.

“O Ivan Carlos, todos os anos, é destaque nas competições de base da FPF, dos Jogos Abertos e dos Jogos da Juventude. Nos últimos 11 anos tem sido o responsável por treinar e lançar vários jovens talentos de nossa cidade. Nada mais justo, dentro do nosso planejamento que estamos implantando para a próxima temporada, do que alçá-lo para o cargo de técnico da equipe profissional”, explica Arif Osman.

Também passam a integrar a nova comissão técnica o preparador físico Leandro Augusto Baptista, o preparador de goleiros Ubiratan Santos (Bira), o roupeiro Chico, o mordomo Jackson Baiano e o massoterapeuta Rogério Aureliano.

O novo técnico inicia seus trabalhos em novembro, já apresentando alguns jo-gadores do elenco. “Em comum acordo com a diretoria, iremos priorizar atletas com no máximo 23 anos neste primeiro momento. No mês de dezembro, pretendemos anun-ciar pelo menos dez jogadores com experiência na primeira divisão”, finaliza Ivan.

nova comissão técnica do Foz do iguaçu FC

Iguaçuense assume o comando técnico do Foz do iguaçu FC

C

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CM

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Na edição de setembro da Revista 100 Fronteiras, o Instituto Konsultta (IK) apresentou uma análise com as projeções para as eleições de 5 de outubro e previu a divisão dos votos

A sociedade iguaçuense ficou na expectativa, po-rém, novamente, não foi dessa vez que elegemos um nú-mero expressivo de representantes, tanto para a esfera estadual quanto nacional.

No mês que antecedeu as eleições, o Instituto Konsultta apresentou um estudo que, segundo o diretor técnico do IK, Alcides Rogério de Moura, “alertou que Foz corria um sério risco de eleger poucos representantes e, em um cenário pessimista, até ficar sem”.

A situação não chegou ao extremo de não termos nenhum eleito, mas deixou a desejar. Foz do Iguaçu ele-geu, no último dia 5 de outubro, dois deputados estadu-ais e, de acordo com o IK, “aos olhos da lei, pelo domicílio

eleitoral, e não pela população”, um deputado federal. Enquanto isso, Cascavel, que possui um colégio eleitoral semelhante ao de Foz do Iguaçu, elegeu cinco deputados estaduais e quatro deputados federais, mesmo entrando na disputa com 15 e 12 candidatos respectivamente.

“Cascavel é uma cidade-polo. Eles têm muitos municípios que percorrem votos e assim conquistam votos de fora, por isso, mesmo com número expressivo de candidatos e um colégio parecido, Cascavel consegue mais representatividade que nós”, destaca Alcides.

A partir dessa análise, o próprio IK foi atrás de res-postas que resultaram na formação do quadro de repre-sentatividade atual.

Por: Mariana Kojunski • Colaboração: Alcides Rogério de Moura - IK

Eleições 2014: como previsto, os votos foram pulverizados

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Quatro deputadosestaduais?

ReAlidAde do diA 5 de outuBRo128.060 votos nominais para deputado estadual 126.427 votos nominais para deputado federalResultado: com esse baixo número de votos nominais, aliado a um grande número de candidatos, era necessário que os candidatos iguaçuenses tivessem uma votação expressiva fora da cidade, uma vez que somente os votos de Foz

seriam pulverizados. sugestão do iK: que as forças políticas lançassem, no máximo, cinco candida-tos a deputado estadual e três candida-tos a deputado federal. por quê? Segundo o IK, nesse eventual cenário, Foz teria mais chances de eleger um número maior de representantes.o que aconteceu? Nada mudou, e Foz continuou com um grande número de candidatos. Resultado? As eleições responderam.

Sim, essa poderia ter sido uma realidade vivida pela cidade. Isso porque o IK identificou dois possíveis cenários, nos quais Foz do Iguaçu poderia ter quatro candidatos eleitos em vez de dois. O quadro abaixo apresenta os candidatos mais votados, entre eles os dois eleitos.

eleitoS

candidato número de votos recebidos quanto sobrou?

Chico Brasileiro 50.930 10.542

Cláudia Pereira 29.379 5.787

“QuASe” CheGARAM lá...

candidato número de votos recebidos quanto faltou?

Anice 13.829 22.076

Gessani 16.938 27.932

Queiroga 10.350 33.096

Vermelho 26.263 5.612

164.541 votos nominais dos eleitores de Foz

Candidatos da cidade conquistaram 57.078 votos fora

20.597 votos foram para candidatos de fora

CenáRio 1

Para o candidato Vermelho faltaram 5.612 votos, que se somados à sua votação (26.263) totalizariam 31.875 votos, garantin-do a sua eleição. Partindo de uma suposta eleição desse candidato e somando-se os votos dos que não se elegeram, sobrariam 52.357 votos. Por quê?

Nesse cenário, Vermelho seria eleito com os seus 31.875, e a esse número seriam somados os votos de Chico Brasileiro (50.930) e de Cláudia Pereira (29.379), o que totalizaria 106.572. Seguindo nessa vertente, é possível começar a encontrar o caminho para mais um eleito. Para isso é necessário subtrair 164.541, que é o número total de votos de todos os candidatos, de 106.572, e o resultado da conta chega a 57.969. Lembra que Vermelho foi eleito? Porém, para isso, ele “emprestou” 5.612 votos dos candidatos, então ainda sub-traímos 5.612 de 57.969, o que resulta na “so-bra” de 52.357 votos.

CEnáRIo 2

Vermelho eleito, e estes 52.357 votos restantes, segundo o IK, seriam suficientes para eleger mais um deputado estadual.

ConCluSão

A análise do instituto aponta: “Ficou evidente que a pulverização dos votos foi a responsável por elegermos somente dois de-putados estaduais”.

teoRiA dA PulveRizAção

Foz do Iguaçu participou do processo eleitoral com 13 candidatos a deputado estadual e nove candida-tos a deputado federal.

PRojeção do iK APReSentAdA eM SeteMBRo

132 mil votos nominais

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Como eleger mais um deputado federal?

8313

4

% CONCORDA

% DISCORDA

% NÃO SABE

126.427 votos nominais dos eleitores de Foz

96.620 votos ficaram com os candidatos de Foz

29.807 votos foram para candidatos de fora

análise do iK: uma vez que a média de votos observada nessas eleições para eleger um deputado federal foi de aproximadamente 80 mil votos, isso nos deixa claro que, caso a cidade continue lançando mais de dois candidatos, dificilmente terá um representante, se depender só do eleitorado local. E que quanto mais candidatos, maior a necessidade de se buscar votos fora, pois a pulverização irá dificultar a eleição de um deputado federal.

Foz cedeu 29.807 votos para candidatos de fora

Candidatos iguaçuenses conseguiram 171.813 votos fora

análise do iK: ao excluirmos os votos de Giacobo, nossa votação lá fora cai de 171.813 para 33.768 votos, ou seja, mostra a fragilidade na busca de votos onde exatamente poderia estar o diferencial para conse-guirmos eleger representantes na esfera federal.

PeSQuiSA*

Com o objetivo de enten-der a opinião do eleitor quanto ao resultado nas urnas, o IK realizou uma pesquisa de opinião no perí-odo de 13 a 15 de outubro, na qual foram ouvidas 600 pessoas.

o Que o iGuA-çuenSe PenSA?

Foram apresentados dois cenários que podem ter prejudi-cado Foz do Iguaçu na eleição de um maior número de represen-tantes. Ao colocar cada panora-ma, o instituto perguntava se o ci-dadão concordava ou discordava da situação questionada.

PRiMeiRo CenáRio

“Foz elegeu dois deputa-dos estaduais e ‘nenhum’ deputa-do federal. Vou citar um fator que pode ter prejudicado a eleição de um número maior de represen-tantes e gostaria que você disses-se se concorda ou discorda!”

Foz lAnçou MuitoS CAndidAtoS?

eleitoS

candidato número de votos recebidos quanto sobrou?

Giacobo 144.305 61.751

“QuASe” CheGARAM lá...

candidato número de votos recebidos quanto faltou?

Bobato 20.678 51.144

Paulo Rocha 6.426 53.548

Sérgio 58.924 23.630

Vitorassi 32.580 48.601

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8510

5

% CONCORDA

% DISCORDA

% NÃO SABE

AlCideS RoGÉRio de MouRA, diRetoR tÉCniCo do inStituto KonSulttA, diz:

“Foz do Iguaçu dificilmente con-seguira sair do cenário de mero coadju-vante para ator principal no que tange à representatividade política nas esferas tanto estadual quanto federal. O proble-ma existe, foram identificadas suas cau-sas e expostas suas vísceras.

Por outro lado, este é um pro-blema reversível, e a solução depende exclusivamente das forças políticas da cidade, que devem buscar uma compo-sição que favoreça a parte mais interes-sada, a população iguaçuense. Do con-trário, os erros do passado continuarão a se repetir, e a cidade continuará sendo a grande prejudicada”.

SuGeStão 100

Levando como base a análise realizada pelo IK, fica clara a possibi-lidade de Foz do Iguaçu ter mais representatividade. O problema, muitas vezes, é a falta de preocupação com a própria cidade/população, que se perde nos olhares voltados somente para os partidos e os políticos em par-ticular.

Tendo como base a verdade de que poderiam ser eleitos quatro de-putados estaduais e dois federais, fica a sugestão da Revista 100 Fronteiras: partindo do princípio de que os candidatos dividem-se em duas chapas, o da situação, representantes favoráveis aos partidos do prefeito, e oposição, que são contra os ideais da prefeitura, a ideia é, citando o ditado popular: “Unir o útil ao agradável”.

Sugerimos que, para o próximo pleito, situação e oposição façam um balanço interno e lancem, cada uma, dois candidatos a deputado estadual e um a federal, garantindo a eleição de todos os candidatos concorrentes.

Para isso acontecer, reforçamos a ideia criar critérios como pesqui-sas e acordos que avaliam os melhores e mais preparados que possam con-quistar a quantidade suficiente de votos e, assim, representar a sociedade iguaçuense.

SeGundo CenáRio

“Foz elegeu dois deputa-dos estaduais e ‘nenhum’ deputa-do federal. Vou citar um fator que pode ter prejudicado a eleição de um número maior de represen-tantes e gostaria que você disses-se se concorda ou discorda!”

FAltou união doS PolÍtiCoS?

SetoReS PeSQuiSAdoS

*O intervalo de confiança adotado para a pesquisa é de 95%, com margem de erro de 4%.

M A S . F E M . 16 a 24 25 a 39 .+ de 40 1º. G 2º. G 3º. G até 2 2 a 4 4 a 10 .+ 10 N S L N E C O

49 51 25 55 20 30 55 15 58 30 9 3 20 15 30 15 20

FAIXA ETÁRIA SETORES(bairros)

Pré-Definido

ESCOLARIDADE

AleatórioPré-DefinidoENTREVISTADOS EM FOZ DO IGUAÇU - AMOSTRAS: 600

AleatórioPré-Definido

RENDA FAMILIAR

PERFIL DOS ENTREVISTADOS (EM %)

SEXO

REGIÃO CARACTERISTICAS %

AMOSTRAS MAPA DE FOZ DO IGUAÇU

NORTE

50 bairros que vão das Vilas “C” até a Vila “A”, com aproximadamente 16.400 residências e 58.000 habitantes

20%

120

NORDESTE

55 bairros que vão do Parque Imperatriz até

Três Lagoas, com aproximadamente

9.180 residências e 48.000 habitantes

15%

90

LESTE

59 bairros que vão Cohapar/Guarapuava ao Portal da Foz, com

aproximadamente 23.160 residências e

77.000 habitantes

30%

180

CENTRO

OESTE

48 bairros que vão da Vila Portes Vila

Yolanda, com aproximadamente

25.200 residências , 57.000 habitantes

20%

120

SUL

30 bairros que vão do Parque Ouro Verde

até Vila Carimã , com aproximadamente

8.000 residências e 30.000 habitantes

15%

90

TOTAL DE AMOSTRAS 600

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com passos no presente “Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade.” (Raul Seixas)

um chute para o futuro

Existem pessoas que sonham em ter uma casa própria, outras em ter uma família, alguns em serem ricos, e uns poucos em mudar o mundo. Pare-ce loucura querer mudar o mundo, não é? Mas isso é possível, sim, porque às vezes esse mundo é bem menor do que imaginamos.

Ronaldo Cleber Caceres é uma dessas pessoas sonhadoras, que um dia sonhou em mudar a realidade do seu bairro. Ele criou o projeto “Um Chu-te para o Futuro”, que há nove anos trabalha para transformar o mundo de crianças e adolescentes que vivem no bairro Porto Belo.

Em outubro, o projeto foi premiado no 8º Prêmio Mundo Melhor, rea-lizado na cidade de Dois Vizinhos pela Unisep (União de Ensino do Sudoeste do Paraná) em parceria com a RPCTV. O tema dessa edição foi “Você também é responsável” e contou com a participação de 334 projetos de todo o Paraná e Santa Catarina. Com o trabalho realizado com os meninos do Porto Belo, “Um Chute para o Futuro” conquistou o segundo lugar, recebendo uma pre-miação no valor de R$ 3 mil mais troféu.

Além desses projetos premiados, houve ainda a entrega de três men-ções honrosas nas áreas social, ambiental e cultural.

PRojetoS

1° lugar 2° lugar 3° lugar

Projeto ‘APAC’ (Asso-ciação de Proteção e Assistência aos Con-

denados) da cidade de Barracão - PR

Projeto ‘Um Chute para o Futuro’ da cidade de Foz do

Iguaçu - PR

Projeto ‘Educar do Lixo’ da cidade de Dois Vizinhos - PR

PRêMio

1° lugar 2° lugar 3° lugar

R$ 5 mil mais troféu R$ 3 mil mais troféu R$ 2 mil mais troféu

Por: Patrícia BucheFotos: Patrícia Buche e arquivo pessoal

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o Que É o PRêMio Mundo MelhoR?

Criado em 2007, o prêmio visa estimular boas práticas e valorizar ações que podem gerar mudanças no desenvolvimento de municípios, região, estado e país. Reconhece as iniciativas que promovem o desenvolvimento econômico, social, cultural, ambiental e também a sustentabilidade. Desde que o concurso começou, mais de 700 inscrições foram realizadas, e qualquer pessoa ou institui-ção que desenvolva esses tipos de projetos e já tenha resultados comprovados pode participar gratuitamente.

PREMIAção 2014

Para participar, “Um Chute para o Futuro” foi inscrito pela nutricionista Karina Rigo. Uma semana antes da premiação, a fiscalização do concurso foi até a sede do projeto para avaliá-lo.

Participando pela primeira vez de um concurso, Ronaldo, que é o coorde-nador, juntamente com seu pai, Eldo Caceres, e dois meninos que fazem parte do projeto, Adilson Martins (14) e Ricardo Rosa da Silva (10), viajaram para Dois Vizinhos. “Com a cara e a coragem”, como conta Ronaldo, eles foram por conta própria até o lugar da premiação e não imaginavam que voltariam de lá com uma recompensa. “A premiação foi uma glória, na verdade. Foi muita emoção, os meninos se emocionaram muito, porque eles sabem da luta que a gente pas-sa todos os dias. Agradeço a todo mundo, foi demais”, relembra emocionado.

Dos 334 projetos, só o “Um Chute para o Futuro” não tinha ajuda do go-verno, sendo que os outros eram implantados dentro de escolas e instituições. Dessa forma, no dia da premiação, a torcida se manifestou em favor dele para que o projeto ficasse em primeiro lugar. De qualquer maneira, Ronaldo come-mora a colocação. “O sabor do segundo lugar foi como do primeiro mesmo. Nós vibramos mais do que quem ficou em primeiro.”

Com o prêmio do segundo lugar, no valor de R$ 3 mil, Ronaldo e os de-mais voluntários compraram um freezer e um armário para a cozinha. “O prêmio beneficiou bastante porque a gente tava precisando mesmo.”

O projeto era um sonho que se iniciou sozinho, mas que hoje conta com a ajuda de muitas pessoas, o qual se tornou realidade graças à confiança e de-dicação de quem um dia olhou para o próximo e se preocupou com o futuro da nação.

Para Ronaldo, mais do que a premiação em dinheiro, a maior recompensa que ele e os meninos do projeto ganharam foi o carinho. “A gente ganhou mais que R$ 3 mil, ganhou reconhecimento. Ele expandiu pra fora de Foz do Iguaçu e é isso que a gente quer que outras pessoas vejam o nosso projeto e que façam o mesmo que a gente tá fazendo”, finaliza.

PRojeto “uM Chute PARA o FutuRo”

Há nove anos, o professor de Educação Física Ronaldo Cleber Caceres, com a intenção de tirar os meninos das ruas e, por meio do esporte, incentivá-los a ter um fu-turo melhor, criou o projeto “Um Chute para o Futuro”. Com o tem-po, ele percebeu que essas crian-ças passavam fome e então, além das atividades desenvolvidas, pas-sou a oferecer comida. Com união, amizade e carinho, conseguiu ocu-par o tempo dos meninos e dar a eles a chance de ter um futuro lon-ge das drogas e do crime.

Atualmente, o “Um Chute para o Futuro” atende 130 crian-ças, entre 2 e 16 anos de idade, do bairro Porto Belo. O projeto conta com a ajuda de 11 voluntários – en-tidades e pessoas físicas – e traba-lha com a recreação e orientação em uma chácara cedida. Todos os dias o coordenador desenvolve, juntamente com essas crianças, atividades que as estimulem a ter esperança no futuro. Elas também recebem almoço no local.

luau para fEchar 2014Fim de ano é sinônimo de emoção, reflexão e transformações. Uma boa dica para você brindar esse período na Terra das Cata-ratas é curtir o passeio da Lua cheia, que será realizado no Parque Nacional do Iguaçu. As duas últimas edições do Luau das Cataratas ocorrem nos dias 7 de novembro e 5 de dezembro.

luAu dAS CAtARAtASData: 7 de novembro (sexta-feira) e 5 de dezembro (sexta-feira)Horário da bilheteria e ingresso no parque: das 20h às 21h40Horário do transporte: das 20h à 0hwww.facebook.com/Cataratas.luauwww.facebook.com/restaurante.porto.canoas

sErvidOrEs da rEGiãO têm dEscOntO Em hO-téis E rEstaurantEs dE fOz Moradores do Oeste do Paraná têm um motivo a mais para visitar Foz do Iguaçu. Dezenas de hotéis e restaurantes iguaçuenses acabam de ampliar os descontos oferecidos pelo convênio entre o Sindhotéis e o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. Os descontos variam de 10% a 60%.

A parceria entre as duas entidades beneficia servidores públicos e seus dependen-tes, integrantes da administração direta e indireta das prefeituras e câmaras de vereadores, além de funcionários, diretoria e associados das associações comer-ciais, dos 16 municípios que formam a instituição. Veja a relação das empresas no site http://www.lindeiros.org.br.

virada cultural Em fOz tErá ira! E arnaldO antunEsA Virada Cultural Paraná será realizada nos 15 e 16 de novembro em Foz do Iguaçu. As atividades estarão concentradas na Praça da Bíblia: no Teatro Barracão e no Centro de Convivência do Idoso. Todas as atrações terão entrada gratuita.

Dois grandes nomes do rock brasileiro estão confirmados: dia 15 terá show do músico, compositor e ex-Titãs Arnaldo Antunes. E no dia 16 (domingo), a atração principal será a banda Ira!, uma das mais tradicionais e renomadas do rock na-cional.

A Virada Cultural também reservou espaço para as bandas e artistas de Foz do Iguaçu. No sábado, dia 15, irão apresentar-se, na Praça da Bíblia, as bandas Ma-rinalva e González. No domingo (16) será a vez do grupo Venialgo subir ao palco.

O evento é uma realização do Governo do Estado, por meio de parceria entre a Se-cretaria de Estado da Cultura (Seec) e Detran-PR, e conta com o apoio do Sesi-PR, Sesc-PR, Sanepar, É-Paraná e Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Fundação Cultural.

7º cataratas dO iGua-çu OpEn dE tênisLocal: CITI Tênis

Data: 24 a 29 de novembro de 2014

www.facebook.com/cataratasopen

fOz nO calEndáriO in-tErnaciOnal dE tênisFoz receberá tenistas do Brasil e do exterior para o 7º Cataratas do Iguaçu Open de Tênis. O torneio da Série Future será realizado de 24 a 29 de no-vembro e reunirá atletas em busca de pontos para a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). As partidas acontecerão na sede do CITI Tênis (Centro In-ternacional de Tênis Iguaçu), com entrada gratuita.

O Cataratas Open faz parte do calendário da Federação Internacional de Tênis (ITF) e coloca Foz na rota dos tenistas que buscam o profissionalismo no esporte. O Future é o quinto em nível de importância entre os torneios no circuito mundial, atrás dos Grand Slams, Masters 1000, ATP Tour Series e Challengers.

sindilOjasA política de convênios e de benefícios implantada pelo Sindilojas sofrerá mo-dificação a partir de fevereiro do ano que vem. A ideia é fazer uma revisão dos con-vênios e potencializar aqueles que são mais utilizados pelos empresários. “Bus-camos sempre vantagem para o nosso empresário”, afirmou o presidente, Carlos Nascimento.

24ª cOnvEnçãO da faciapNos dias 19, 20 e 21 de novembro será realizada mais uma Con-venção Anual da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná). O encontro, que é o maior evento empresarial do Paraná, acontecerá no Recanto Cataratas, Thermas, Resort e Convention, em Foz do Iguaçu.

Além de abordar o tema “Desenvolver para Gerar Emprego e Ren-da”, o evento marcará o fim do mandato do presidente Rainer Zie-lasko, que esteve à frente da federação por quatro anos. Também haverá a palestra magna do professor Clóvis de Barros Filho, com o tema “A vida que vale a pena ser vivida”.

cOnfErência dE turis-mO sErá nO dia 15 dE nOvEmbrOA II Conferência Municipal de Turismo foi adiada para o dia 15 de novembro (sábado). A atividade será realizada no Colégio Agrícola Estadual Manoel Mo-reira Pena Foz do Iguaçu, das 13h às 18h. A mudança ocorreu devido ao perí-odo eleitoral. O trabalho é uma realização da Secretaria Municipal de Turismo (Smtu) e do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), organizado pelo Insti-tuto Polo Iguassu.

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Golfe A atividade, que aumenta a expecta-tiva de vida de seu praticante, conta

com um espaço exclusivo em Foz do Iguaçu, o Iguassu Falls Golf Club

é vidaUm estudo realizado na

Suécia, pelo Karolinska Institu-tet, com mais de 300 mil golfistas, concluiu que a taxa de mortalida-de dos praticantes desse esporte é 40% menor em relação à dos que não praticam a atividade. Um es-porte que previne e trata doenças cardiovasculares e musculoesque-léticas, combate o sedentarismo, trabalha a coordenação motora, aumenta a concentração, alivia o estresse, e o melhor: não tem sexo ou idade para a sua prática. Sim, esse é o golfe. Isso quer dizer que está na hora de começar a praticar, não é mesmo?

Por: Mariana KojunskiFotos: Paulo Bernardo – Studio Innovari

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iGuASSu FAllS GolF CluB

Para os que se inspiraram com as vantagens do esporte, o Iguassu Resort reserva 7.200 jardas, ou 6.900 m², que contam com 18 buracos e uma estrutura que deixa o praticante em contato direto com a natureza. O Iguassu Falls Golf Club foi inaugurado em 1992, começou a pas-sar por uma reestruturação em 2011 e finalizou a reforma e voltou a atender os golfistas em 2014, com uma das melho-res composições da região, com um cam-po em total harmonia com a natureza.

O campo do Iguassu Resort é singular e tem como objetivo, além de atender à região, ser uma atração para os turistas que chegam à cidade. Vale ressaltar que o espaço está aberto para os amantes do esporte, que podem ser sócios e ter mais flexibilidade para pra-ticá-lo. Atualmente, o campo conta com vários sócios, que, além de jogarem golfe, também possuem vantagens dentro do Iguassu Resort.

CondoMÍnio

Redesenhado totalmente, além de oferecer uma nova estrutura, o campo também abrigará 110 casas, em um projeto residencial do resort. A nova concepção do campo foi pensada para a co-modidade dos golfistas e para oferecer aos inte-ressados um novo conceito de condomínio. Sendo o campo de golfe uma atração para os moradores, a comercialização dos terrenos começará em bre-ve e proporcionará um ambiente de tranquilidade e sofisticação às famílias da região.

PRóxiMoS PASSoS O campo, além de incentivar a prática do

esporte, impulsionará a movimentação na cidade iguaçuense, isso porque do dia 19 a 21 de novem-bro o espaço irá receber o Campeonato Nacional Sênior do Brasil, e em 2015 outros torneios nacio-nais e internacionais prometem agitar a cidade.

eSPoRte olÍMPiCo

Além de fazer bem à saúde e prolongar os anos de vida, o golfe também é um esporte olímpico. A atividade já foi praticada em duas Olimpíadas, em 1900, em Paris (França), e em 1904, em St. Louis (EUA). Em 2016, ela voltará a ter presença confirmada entre as competições. As Olimpíadas no Brasil terão a honra de receber, depois de 112 anos, o golfe entre suas modalidades, dando assim as boas-vindas para a prática em nível olímpico, pela primeira vez, no século 21.

CoMPRoMiSSo SoCiAl

Pensando em incentivar o esporte, o resort firmou uma parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu. Com isso, desenvolve um projeto de inclusão social para crianças carentes. A iniciativa, além de ensinar a cultura do golfe, desenvolve um trabalho com a finalidade de educar, socializar e conscientizar jovens entre 8 e 16 anos.

Com um total de 45 participantes, que duas vezes por se-mana têm contato com o esporte, o projeto visa também à for-mação de novos golfistas e à quebra do estigma de que esse é um esporte elitista. Ao contrário, segundo os diretores do Iguassu Falls Golf Club, “o golfe não seleciona sexo, idade ou raça. O golfe é vida”. E acrescentam: “Com 300 reais é possível investir em um equipamento que irá durar até dez anos”.

iGuASSu FAllS GolF CluB (45) 3521-3400

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tudo o que você precisa para economizar

Saving:

Quem aí não gosta de economizar? Dificilmente você irá ouvir alguém dizer que não. Agora imagine uma empresa que trabalha justamente com isto: economia. E o melhor, economia da sua empresa. Parece brincadeira, não acha? Mas saiba que ela existe e está no mercado para ajudar você a reduzir custos e ampliar seus negócios.

novo ConCeito de CoMPRAS eM Foz

Agora, Foz do Iguaçu possui um serviço inovador – Assessoria em Com-pras –que proporciona redução dos custos, impactando diretamente nos lu-cros, maior agilidade e mais poder de negociação. Disponibilizando um Siste-ma On-line para cotação e geração de relatórios estratégicos de compras, a fim de medir o desempenho de sua equipe.

A Saving Negociações Corporativas foi desenvolvida por profissionais da área de compras de grandes empresas, graduados em Administração. Com mais de 15 anos de experiência em negociações com grandes importadores, indústrias e produtores, tendo obtido expressivas reduções de custos, sendo extremamente qualificada e respeitada pelo mercado fornecedor. É reconhe-cida por sua ética, transparência e valor efetivo que agrega nos processos que conduz.

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o Que É e CoMo FunCionA

A empresa é uma Assessoria em Compras para hotelaria e gastronomia, atuante em Foz do Iguaçu e região, e por meio de sua Central de Compras aumenta o poder de negociação de seus asso-ciados junto aos fornecedores.

A Saving estabelece uma negociação inicial para novos as-sociados que funciona da seguinte forma: nos primeiros 90 dias, o cliente paga somente 50% da redução obtida no volume de com-pras. “Eles não vão pagar se eu não economizar nada”, explica Die-go Stachuk, Gerente de Negócios.

Após os três meses, os clientes passam a pagar uma mensa-lidade fixa e se tornam associados. “Nossa realização profissional é a possibilidade do cliente testar e comprovar a viabilidade da nossa Assessoria em Compras”, conta Aline Machado Stachuk, Gerente Fi-nanceira. A curto prazo já percebe-se a redução dos custos. Hoje, a média de redução comprovada é de 5% do volume de compras de seus associados.

No Sistema On-line são realizadas todas as negociações, no qual os fornecedores cadastrados incluem os preços diretamente na plataforma. Com isso, os clientes acompanham em tempo real o andamento das cotações, não havendo qualquer possibilidade de fraude ou manipulação de preços, mantendo-se a ética e a transpa-rência nas negociações. O sistema seleciona os menores preços de acordo com o padrão pré-estabelecido e esses são enviados para Aprovação Eletrônica aos associados.

o Que SiGniFiCA o teRMo SAvinG?

Saving em compras são economias obti-das em negociações comerciais. Refletem qualquer tipo de redução de gastos, não se limitando apenas na redução de preços de produtos adquiridos, mas também em dimi-nuição do custo operacional.

QuAl A diFeRençA de CoM-PRAR PelA CentRAl de CoM-PRAS e do Meu FoRneCedoR?

Devido ao grande volume de negociações, a Central de Compras possui um grande po-der de negociação na compra de produtos e serviços, oferecendo preços e prazos com-petitivos no mercado.

QuAl A vAntAGeM de SeR uM ASSoCiAdo dA CentRAl de CoMPRAS?

Com a Saving associados e fornecedores po-tencializam sua participação no mercado, aumentando sua competitividade e possibi-litando o acesso a produtos e serviços que, isoladamente, seriam inviáveis.

BeneFÍCioS

• Redução do custo de aquisição• Redução do fluxo interno de trabalho• Maior poder de negociação• Relatórios estratégicos• Abertura de novos canais de fornecimento

com importadores, produtores e os maiores distri-buidores do mercado.

No mês de novembro, a Saving fará a apresen-tação de resultados a seus clientes, oferecendo um coquetel em comemoração. E para fechar o ano com chave de ouro, firmará um convênio com o Sindho-téis com valores exclusivos para associados, visando o crescimento da Central de Compras e expandindo os benefícios às empresas da região. Agende uma vi-sita para conhecer os benefícios de ser um associado.

nA SAvinG, ClienteS eConoMizAMe FoRneCedoReS PotenCiAlizAM.Endereço: Rua Franca, 35 – Sala 14 – Vila ATelefone: (45) 3524-0756E-mail: [email protected]: www.savingnegociacoes.com.br

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Carlos Emílio Guder

Por: Annie GrellmannFotos: arquivos pessoal e de Ana Cristina

Pioneiro da cidade

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No dia 13 de outubro, saí em bus-ca do meu personagem da fronteira. Ele mora em um vilarejo próximo ao Ceaec. Um local meio escondido, e é claro que eu me perdi. Mas ao perguntar para um morador local se ele conhecia o seu Emí-lio Guder, a resposta foi positiva. Todo mundo conhece o seu Carlos Emílio por lá.

E como não conhecer? Os Gu-der são pioneiros na cidade. No fim de 1924, seus pais vieram do Rio Grande do Sul até a fronteira pela Argentina e atravessaram de barco, pois na época a ponte não existia nem em sonhos. Eles chegaram aqui por causa da coloniza-ção militar pelo Exército brasileiro. Logo compraram uma terra para cultivar, criar porcos, etc. Os produtos eram vendidos para o Exército, Marinha e alguns estabe-lecimentos comerciais existentes.

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1939 • Nascimento – Carlos Emílio Guder

1970 • Casou-se com Natalia Meyer Guder

1971 • Nascimento de Marlene Guder

1973 • Nascimento de Carlos Augusto Guder

1975 • Nascimento de José Vilmar Guder

1977 • Nascimento de Márcia Juliana Guder

O local em que se estabeleceram tinha 20 alqueires e foi o mesmo onde nasceu Carlos Emílio Guder em 1939. A pro-priedade se situava no quilômetro 14 da Avenida das Cataratas, hoje proximidades do aeroporto. A casa era de rancho de ta-quara, rodeada com varas de taquara. A vida não era fácil, pois a Avenida das Cataratas nem existia. O calçamento somente foi implementado em 1953 – do Boicy até a Avenida dos Imigran-tes.

Emílio gostava de jogar futebol com os amigos. Todos da cidade eram “vizinhos”, todo mundo conhecia todo mundo. A diversão ficava por conta das festas de aniversário na colônia e, claro, nos bailes. Todos os rapazes iam armados aos even-tos e pediam para que o anfitrião guardasse as armas. Emílio conta que essa era a cultura da época, com ênfase no fato de que todos se respeitavam, não existia malícia com ninguém. Se havia dúvida ou discussão, aconselhava-se a pessoa e acabava por aí.

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A primeira vez em que se lembra de ter ido às Catara-tas do Iguaçu foi com 15 anos, na companhia do pai. Eles iam a cavalo, sendo necessário levar espingarda e facão por causa dos animais que lá existiam. Era tudo mato. Ele conta que as árvores tremiam e de longe já era possível ouvir o estouro das madeiras que despencavam na água.

Seu Emílio estudou somente seis meses em sala de aula. O resto aprendeu trabalhando. Já fez de tudo um pouco: trabalhou na lavoura, arada de boi, serviços de engenharia, carroça de boi, Exército, Marinha, foi inspetor policial, cami-nhoneiro e puxou até madeira na “BR”, quando essa não tinha asfalto.

“Saíamos do Marco das Três Fronteiras às 17h30 com destino a Cascavel e demorava um dia inteiro. Era uma aventu-ra pra ir, só tinha mato, não tinha calçamento, não tinha estra-da, era valeta, buraco.”

Em 1969 conheceu sua esposa. E ainda lembra que ela e o sogro estavam serrando cepo, tábua para cobrir a casa. Ele estava andando de bicicleta, procurando uma pessoa para contratar para trabalhar no local em que cuidava no aeroporto. Quem Emílio acabou encontrando foi dona Natalia Meyer, amor de sua vida. Nove meses depois se casaram na igreja matriz.

** O terno usado por seu Emílio na ocasião, pos-teriormente, foi utilizado mais cinco vezes no casamento dos cinco filhos.

Com os dois, constatei de fato que essa diferen-ça de idade não existe quando há amor. São 18 anos a diferença de idade e é visível o brilho nos olhos dos dois quando falam um do outro. Apaixonados, pude ver no ál-bum de fotografias do casal que todas as fotos têm pose romântica.

A família pioneira da cidade é bem receptiva com as visitas lá na “Vila Guder”, como chamam carinhosa-mente o local que adquiriram em 1991 e no qual vivem todos os filhos. São todos vizinhos. Se eu e a cinegrafista Ana Cristina tivéssemos mais tempo, com certeza ficarí-amos o dia inteiro escutando as diversas histórias dessa família do bem.

oral foz

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Um sorriso perfeito para todos os seus dias

A educação em Foz do Iguaçu volta a ser destaque e supera as médias previstas

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arroZ dOuradO

No ano passado, ativistas destruíram um campo de estudos do arroz dou-rado, nas Filipinas. Tomo a liberdade de resumir o editorial que a revista Science publicou sobre esse evento.

O arroz dourado (golden rice) é uma variedade modificada geneticamente por técnicas moleculares, de modo a torná-la capaz de produzir betacaroteno, um precursor da vitamina A, componente essencial da molécula de rodopsina, encar-regada de absorver os raios luminosos que incidem na retina.

No mundo, meio milhão de crianças por ano ficam cegas por deficiência de vitamina A. Uma vez instalada a perda total da visão, metade delas vai a óbito em 12 meses.

A falta de vitamina A também compromete a integridade do sistema imu-nológico, aumentando o risco de diversas enfermidades. É uma doença da po-breza e da desnutrição, causadora de 1,9 milhão a 2,8 milhões de mortes anuais, predominantemente entre mulheres e crianças com menos de 5 anos.

O arroz é o alimento principal de quase metade da população do mundo, mas a variedade branca não é fonte de vitamina A.

Depois de anos de estudos laboratoriais, os grupos de Ingo Potrykus e Peter Beyer desenvolveram uma variedade geneticamente modificada de grãos capazes de acumular betacaroteno.

Depois, foram necessários 25 anos de pesquisas de campo realizadas pelo International Rice Research Institute em conjunto com o Phillipine Rice Research Institute, com o objetivo de desenvolver e testar em campo variedades capazes de exprimirem quantidades de betacaroteno suficientes para eliminar a deficiência de vitamina A, nas populações em que o arroz é a base da dieta.

Levou tempo para ser obtida a patente que possibilitou a distribuição gra-tuita das sementes para lavradores pobres. Exigências exageradamente meticu-losas para a realização de testes de segurança, com a finalidade de provar que a variedade não causaria danos ambientais, atrasaram por mais de uma década a liberação do arroz rico em betacaroteno.

Introduzidos no comércio há 18 anos, os alimentos geneticamente modi-ficados foram adotados mais prontamente do que qualquer outra tecnologia na história da agricultura, justamente por beneficiar agricultores, consumidores e o meio ambiente.

Nenhum outro avanço na agricultura foi submetido a escrutínio tão rigo-roso. Até hoje não houve demonstração de que eles causem problemas de saúde para seres humanos ou outros animais. Ainda assim, grupos de ativistas exigem provas de que eles não fazem mal.

Comprovar que determinado alimento faz mal é fácil, porque aqueles que o ingerem ficam doentes. O oposto é quase impossível. Estudos desse tipo (cha-mados negativos) exigem milhões de participantes acompanhados por décadas.

Até hoje não existe comprovação científica definitiva de que cenoura, ba-tata, alface ou banana fazem bem à saúde. Nem sequer demonstramos que são alimentos absolutamente seguros, incapazes de provocar alguma doença depois de consumidos durante 50 anos.

“Horríveis as cidades! Vaidadese mais vaidades.” Mario de Andrade

dRAuzio vARellA

Alimentos geneticamente modificados provo-cam reações extremadas dos ambientalistas. Mas não há prova de que efetivamente fazem mal à saúde

[email protected]

CartaCapital

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Educação Ciências Biológicas (Licenciatura)

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Ciências Contábeis

PROVAS TODAS

AS QUARTAS E SÁBADOSVESTIBULARUNIAMÉRICA

NATALIAdesde criançapensava em como

salvar vidas

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cirurGias a lasEr para cOrrEçãO dE miOpia, astiGmatismO E hipErmEtrOpia

dR. MARCoS SzPAK MARtinSCRM 12 008

Oftalmologista

Uma das opções àquelas pessoas que não querem usar óculos ou lentes de contato para correção de miopia, hipermetropia ou as-tigmatismo é submeter-se à cirurgia refrativa (cirurgia a laser para redução do grau).

Avanços na área de computação e programação permitem que as técnicas cirúrgicas sejam realizadas em menos tempo, com me-nores riscos e melhores resultados, aliados ao desenvolvimento tecnológico nos equipamentos de laser. Inclusive, atualmente, os equipamentos permitem que graus antes não operados possam ser reduzidos.

Porém não basta querer fazer a cirurgia, faz-se necessário preen-cher os requisitos exigidos para tal, como:

- Ter o grau estabilizado por mais de um ano, o que normalmente ocorre após os 21 anos;

- Ter exames oftalmológicos pré-operatórios dentro dos padrões exigidos para a cirurgia: como grau, córnea sem alterações, número de células adequadas e espessura de córnea compatível com o grau a ser retirado.

As cirurgias são realizadas com anestesia local (colírio anestésico), não havendo necessidade de internamento, e o paciente pode vol-tar às atividades normais em poucos dias.

Com a chegada do verão, a procura aumenta devido ao desejo de usar óculos de sol sem grau e poder realizar atividades físicas ao ar livre sem as restrições dos óculos. Procure um oftalmologista con-ceituado e faça uma avaliação.

1- Feridas da pele e Lesões dos músculos; 2- Tratamento de complicações da ferida pós-operatória; 3- Tratamento de feridas causadas por Radioterapia; 4- Colite, Retite e Cistite Actínicas; 5- Infecções dos ossos (Osteomielite) e Osteoradionecrose; 6- Abcessos Cerebrais;

7- Feridas do "Pé Diabético"; 8- Feridas e Úlceras das pernas; 9- Trauma com risco de amputação de membros; 10- Queimaduras térmicas e/ou elétricas; 11- Feridas de difícil cicatrização; Escaras e Úlceras;12- Enxertos ou retalhos comprometidos e/ou de risco.

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Os avanços da Oncologia moderna estão possibilitando maiores chan-ces de diagnóstico precoce e formas mais eficazes de tratamento do câncer, permitindo curar muitos casos. Mas nem toda a população tem pronto acesso aos modernos recursos da Medicina, especialmente os 60% da população que depende do sistema público de saúde. Milhares de brasileiros ainda morrem em decorrência do câncer, em grande parte porque descobrem tardiamente a sua doença.

No Brasil, a maioria dos tumores malignos é diagnosticada tardiamen-te. Por isso, o câncer continua sendo a segunda causa de morte em nosso país. Cerca de 16% das mortes no Brasil ocorrem por câncer. Pouco mais de 175 mil brasileiros são vítimas todos os anos. É uma doença que está aumentando. Estima-se que em 2014 serão registrados cerca de 580 mil novos casos de cân-cer. A doença constitui um dos principais problemas de saúde pública no país.

É reconhecido, hoje em dia, que de 40% a 50% dos tumores malignos poderiam ser evitados. Por isso é essencial observar algumas maneiras de pre-venir a doença. Certas medidas podem reduzir a morte por câncer de forma importante. As principais são: diminuir o tempo de exposição solar e fazer uso adequado de protetor solar; tomar vacina anti-HPV e anti-hepatite; evitar be-bidas alcoólicas; controlar o peso; praticar atividade física regularmente; usar preservativo nas relações sexuais; eliminar o tabagismo.

O diagnóstico precoce pode garantir maiores índices de cura quando a doença não pode ser evitada: preventivo ginecológico anual a partir do início das relações sexuais; mamografia anual a partir dos 40; exame anual da prós-tata a partir dos 50; endoscopia digestiva e colonoscopia pelo menos a cada dois anos; sangue oculto nas fezes anualmente; atenção maior aos sinais de alerta da presença de um câncer. O diagnóstico precoce garante a cura da do-ença em torno de 90% dos casos diagnosticados nas fases mais iniciais.

São sinais de alarme: um nódulo (caroço) que antes não estava ali; fe-ridas que teimam em não cicatrizar; tosse crônica num fumante; dificuldade persistente e progressiva para engolir alimentos e líquidos; rouquidão pro-gressiva e persistente numa pessoa que fuma; sangramento anormal pelos orifícios naturais; sintomas digestivos que não melhoram com os primeiros tratamentos; febre de causa não determinada; suores noturnos sem uma cau-sa evidente; emagrecimento sem explicação plausível.

Para chamar atenção sobre os números alarmantes da doença, seu grande impacto social, as possibilidades de prevenção e de tratamento, o Mi-nistério da Saúde criou, em 1988, o Dia Nacional de Combate ao Câncer, come-morado, desde então, todo o dia 27 de novembro. A data também serve para destacar o grande trabalho das instituições que lutam contra o câncer no país, bem como o valor da luta por essa nobre causa.

dR. A. RiCARdo SABBiCRM7093 Membro Emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia e Titular da Sociedade Brasileira de MastologiaTel.: (45) 3572 0066www.drsabbi.com

dia naCional dE CombatE ao CânCEr

27 de novembro

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- Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo, concedido pelo Co-légio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.- Título de Habilitação em Videocirurgia pela Sociedade Brasileira de Videocirur-gia (SOBRACIL).- Membro da Sociedade Brasileira de Ci-rurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).- Membro da Internacional Federation for the Surgery of Obesity (IFSO).- Especialização em Cirurgia da Obesida-de pelo Hospital da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência de São Paulo na Equipe do Prof. Garrido (pioneiro e principal referência no Brasil em cirurgia de obesidade).

1 – é verdade que a pessoa que realiza a cirurgia emagrece mais nos seis primeiros meses?Dr. Mohamad: É verdade. A perda mais significativa de peso ocorre nos primei-ros seis meses. Daí a importância de o paciente seguir com disciplina as reco-mendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório.

2 – o paciente volta a engordar depois de alguns anos da cirurgia?Dr. Mohamad: Normalmente não, mas na maioria dos casos em que isso acon-tece, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudá-veis, como adotar dieta menos calórica e mais nutritiva e praticar exercícios físicos com regularidade.

3 – a mulher que faz a cirurgia não poderá mais engravidar?Dr. Mohamad: A paciente é liberada para engravidar sem riscos após 15 meses de pós-operatório. Durante esse período, recomenda-se a anticoncepção. No entanto, os anticoncepcionais orais (pílulas) devem ser evitados.

4 – o paciente operado tem tendência a desenvolver anemia?Dr. Mohamad: Dependendo da técnica, sim. Por isso é importante fazer o uso de vitaminas e do acompanhamento multidisciplinar.

5 – o paciente sente muita dor no primeiro mês pós-operatório?Dr. Mohamad: Hoje em dia o paciente não sente muita dor porque a maior par-te das cirurgias é feita por videolaparoscopia. O corte é muito pequeno, e a dor é menor em relação à cirurgia aberta.

6 – é verdade que a gastrite não impede o paciente de realizar a operação?Dr. Mohamad: Isso é verdade. Não há restrição cirúrgica para paciente com gastrite.

7 – todos os pacientes que realizarem a cirurgia deverão fazer também a cirurgia plástica corretiva?Dr. Mohamad: Nem sempre é necessário fazer cirurgia plástica após o proce-dimento bariátrico. Cada caso deve ser avaliado criteriosamente pela equipe multidisciplinar responsável pelo tratamento. Se houver necessidade, o con-vênio médico cobre a abdominoplastia para os pacientes que fizeram cirurgia bariátrica.

8 – como escolher um bom cirurgião bariátrico?Dr. Mohamad: Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com ex-periência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções mi-lagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela SBCBM.

9 – qual a experiência do seu serviço? Dr. Mohamad: Tenho curso de Especialização em Cirurgia de Obesidade, reco-nhecido pelo MEC, e videolaparoscopia. E em minha especialização, em quatro anos operamos mais de 4.300 pacientes, todos por videolaparoscopia. E for-mador de mais de 15 cirurgiões bariátricos laparoscópicos por meio de curso

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Brilhe nasfestas

Hoje trouxemos para vocês algu-mas dicas de festas, formaturas, casa-mentos, Natal e ano-novo...

O rabo de cavalo estilizado, tran-ças e coques estão em alta; são ótimas opções para esta estação.

Todas as dicas podem vir acompa-nhadas de acessórios que incrementam o visual, como flores, tiaras e faixas, crian-do um look mais romântico.

Se a noite promete, o babyliss, trionda e miracurl dão movimento aos cabelos e um visual mais sexy.

As maquiagens desta temporada destacam-se por ser uma pele natural, ba-ses e pós-compactos leves para os dias de calor. Os batons com cores fortes, como o laranja, são os favoritos, mas os rosas e os vermelhos estão sempre presentes.

Mas para as baladas, não há quem resista ao olho preto e bem marcado, não é meninas?

gostaram? Então agendem um horário no Studium Baraldi. Tel.: 3029-2928 / 9808-7693.Endereço: Rua Bartolomeu de Gus-mão,410.Fan Page: www.facebook.com/pages/Studium-Baraldi

Texto: Angela Baraldi Make by: Karen WeberCabelos: Angela BaraldiFotos: Studio innovari

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Conheça os tratamentos estéticos procurados

Com a chegada do verão não podemos esquecer de algo muito importante: o cuidado com a nossa pele. Para isso, a clínica de estética Bella Vita separou alguns tratamen-tos que podem ser feitos para que você tenha uma pele bonita, saudá-vel e protegida. Confere aí:

Todos os tratamentos estão disponíveis na Bella Vita que em breve também disponibilizará o aparelho de lipocavitação. Aguar-dem!

BellA vitAR. Xavier da Silva, 1.111 – CentroTelefone: (45) 3572-2398

Bella Vita

@bellavitafoz

Juliana Susin Scheide Cel: (45) 9121-6700

• VElAShAPEÉ um revolucionário tratamento no combate a celulite, flacidez e gordura localizada. Ele une quatro tecnologias: a radiofrequência, o infravermelho, a sucção e a pres-são mecânica. O aquecimento pro-vocado pelo infravermelho e pela radiofrequência aumentam o me-tabolismo das células gordurosas, diminuindo o tamanho delas. Além disso, estimula a produção de colá-geno, melhorando a textura da pele. Já a sucção e o rolamento mecâni-co, ativam a circulação e ajudam na eliminação de toxinas.

• CARBoxITERAPIAÉ realizado através da infusão de gás carbônico em diferentes ca-madas da pele. O gás atua dilatan-do os vasos sanguíneos e estimu-lando a formação de novos vasos, promovendo melhor irrigação de sangue nos tecidos e, consequen-temente, melhor oxigenação da região tratada. Atua também na estimulação de colágeno, elasti-na e efeito lipolítico (quebra das células de gordura), ou seja é um excelente tratamento para gordu-ra localizada, celulite e flacidez.

• DREnAGEM lInFáTICA A drenagem linfática é realizada no pós-operatório imediato de cirurgia plás-tica e nos casos de retenção de líquidos, não causando dor e proporcionando um bem estar imediato . Acelera a recuperação, evita fibrose e elimina líqui-dos que causam edemas. Atenuam as cicatrizes e reestabelece a pele, devol-vendo mais rapidamente a sua tonacidade natural.

Após a drenagem linfática é utilizado ultrassom que, auxilia no processo de cicatrização, melhorando a circulação sanguínea, aumentando a elasticidade da pele e ajudando a diminuir a dor.

Preparem-separa o verão,

Janaine GalindoCel: (45) 9962-7828

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Novos passos,

Com quase 15 anos de atendimento, a Oral Foz continua sua trajetória profissional em um novo patamar e com desafios ainda

maiores. Em novas instalações, espaços mais amplos e confortáveis, oferece uma equipe unida e qualificada e o mesmo atendimento

humanizado e acolhedor de sempre.

mesma direção!

Produção: Revista 100 Fronteiras • Texto: Cyntia Braga • Fotos: Cláudia Fortunato • local: hotel Panorama

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“Especialistas em Saúde bucal” – essa é a nova assinatura de marca da Clínica Oral Foz, que reinaugura seus espaços, lança uma nova identida-de visual, amplia seu portfólio de serviços e consoli-da-se como uma referência em multidisciplinarida-de na área odontológica para Foz do Iguaçu e região.

Atualmente, com um time de 20 profissio-nais entre as várias especialidades da Odontologia e equipe administrativa, coordenados pelos sócios e amigos Klayton Firmiano e Chemel Taha, a Oral Foz comemora um novo momento, um terceiro ciclo em sua trajetória profissional, com ainda mais experi-ência, o profissionalismo e cuidado com as pessoas de sempre, respaldados por um detalhado trabalho de planejamento estratégico e posicionamento da empresa, com missão, visão e valores fortemente definidos.

A nova estratégia de diferenciação da marca Oral Foz a consolida ainda mais no mercado local, posicionando-a como um dos melhores e mais com-pletos espaços para se cuidar da saúde e da estéti-ca bucal de toda a Região Oeste do Paraná. Com a reinauguração, a clínica terá dois pavimentos, mais de 500m² de área construída, estrutura ergonômica, pensada e planejada para o conforto do paciente.

o jeito oRAl Foz de SeRQuando se fala em multidisciplinaridade, fala-se em

um completo leque de especialidades da área da Odonto-logia que estão disponíveis na Oral Foz, como Clínica Ge-ral, Ortodontia, Disfunção Temporomandibular, Ortopedia Facial, Implantodontia, Odontopediatria, Prótese Dental, Cirurgias, Clareamento Dental, Periodontia e Endodondia.

Nascido em Foz do Iguaçu e graduado pela Unipar de Umuarama em 1999, Dr. Klayton é especialista nas áreas da Periodontia e pós-graduado em Cirurgia Oral, Implan-tes Dentários e Prótese. Sua maior preocupação, e que ele faz questão de passar a todos os colaboradores da clínica, é atender bem todos os seus pacientes, não só tratando o problema, mas deixando-os felizes.

“Temos um ‘jeito Oral Foz de ser’; aqui só fi-cam profissionais que se afinizam com essa nossa filosofia de trabalho, um diferente modo de pensar, de agir e de tratar nossos pacientes. Facilitamos as relações entre o profissional e o paciente, nos pre-ocupamos com a saúde, mas também somos sensí-veis à dor e oferecemos a nossa amizade acima de tudo. Com nossos pacientes, temos mais do que uma relação dentista x paciente, acabamos nos tor-nando amigos de todos os que chegam em nossa clí-nica”, comenta Dr. Klayton.

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A odontoPediAtRiA CoM AlMA de CRiAnçAMais do que restaurar dentes, o importante é a prevenção. Com essa filosofia, Dra.

Ana Maria Soares tem um cuidado especial com os pequenos. Com apoio total dos dire-tores da clínica, ela criou um ambiente amigável, lúdico e agradável para receber seus pacientezinhos. Brinquedos, cores e desenhos nas paredes da sala, televisão passando desenhos animados, e o seu impecável jaleco cor-de-rosa. Tudo isso com o intuito de dei-xar as crianças menos tensas, mais seguras e confiantes no profissional. Isso, segundo a Dra. Ana, faz toda a diferença.

“Ensinamos eles a primeiro se cuidarem, informando que o cuidado minimiza fu-turos procedimentos. Outra preocupação nossa é oferecer à criança a confiança de não sentir dor; o que nos proporciona mais tranquilidade para realizar os procedimentos ne-cessários”, destaca a doutora, graduada pela Unipar de Cascavel, onde aprendeu avança-das técnicas psicológicas para lidar com os pequenos. Entre as suas abordagens pessoais, estão a preocupação de realizar o melhor atendimento, sem dor, com cuidado e alegria.

De acordo com ela, bons hábitos alimentares são igualmente importantes, pois a saúde começa pela boca. “Procuro passar para a criança, de uma forma que ela entenda, dentro da sua linguagem e do seu mundinho, que o mais importante é prevenir, e não restaurar”, finaliza.

PARCeRiA de SuCeSSoHá cinco anos comandando sozinha uma clínica em Foz do Iguaçu,

Dra. Karin Klein se aproximou dos doutores Klayton e Chemel para unir esforços e somar ao atendimento da Clínica Oral Foz. Formada há mais de oito anos e especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, Dra. Karin trabalha com todos os tipos de aparelhos disponíveis no mercado: os con-vencionais, os estéticos e os autoligáveis.

Atendendo pacientes de todas as idades, ela sinaliza que para a Ortodontia não existe limite de idade, sempre é possível corrigir algo se o paciente apresentar uma condição periodontal satisfatória, segundo a profissional, em qualquer fase da vida, seja para abrir espaço a um implan-te ou mesmo para correção dentária.

“Existe uma tendência forte de que dentes tortos ou apinhados, na região inferior, podem piorar, e muito, com a idade, pois faz parte do enve-lhecimento do ser humano. Por isso é recomendado, em qualquer idade, fazer uso do aparelho”, destaca a doutora.

Ela complementa: “Ainda com relação à idade, muitos pais pergun-tam sobre qual a idade em que a criança pode e deve começar a fazer uso do aparelho. Nós costumamos orientar que a partir dos 4 anos já se pode intervir com a Ortodontia Preventiva e Interceptiva, prevenindo e inter-rompendo um problema que pode se tornar mais sério caso não tratado precocemente. Já a Ortodontia com aparelhos fixos é indicada quando se está finalizando a troca dos dentes de leite e caso não haja nenhum pro-blema relacionado de crescimento ósseo da criança”, explica Dra. Karin.

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o diAGnóStiCo É o PRiMeiRo PASSo“O diagnóstico correto é, muitas vezes, mais da metade do problema a ser

tratado.” Com essa frase, Dr. Chemel Taha, também formado pela Unipar de Umua-rama e especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Ortodontia, explica que muitas vezes sintomas relacionados a dores na face, dores de cabeça, estalidos ao abrir ou fechar a boca, dor durante a mastigação, estalidos perto do ou-vido, zumbido, sensação de ouvido tampado são tratados pelo dentista especialista em DTM.

“Essa é uma especialidade da Odontologia que está intimamente ligada a ou-tras especialidades médicas, como a Neurologia e a Otorrinolaringologia, e muitas vezes o paciente fica muitos anos tentando encontrar o diagnóstico correto para seu problema”, explica Dr. Chemel.

Na Oral Foz, antes dos profissionais simplesmente saírem prescrevendo a pla-ca miorrelaxante, é feito um diagnóstico completo e avançado do problema do pa-ciente. Juntamente com o Neurologista, a clínica também disponibiliza tratamento para o ronco e a apneia do sono, conhecida como SAOS. Dr. Chemel explica que “es-tes distúrbios do sono podem ser controlados com o uso de dispositivos intraorais”.

Cuidar da saúde, resolver pequenos problemas relativos a ela ou driblar grandes desafios é algo inerente ao ser humano, todos passam por isso, inclusive os profissionais da Oral Foz. A diferença desse grupo de pessoas, que fazem parte da Família Oral Foz, é a não banalização da dor, é a humanização do atendimento e o acolhimento em tempo integral de todos os pacientes que procuram a clínica. Acolher, diagnosticar, entender o problema, estudar as melhores soluções para cada caso e receber um sorriso sincero ao fim do tratamento. Esse é o dia a dia dos profis-sionais que integram a equipe da Oral Foz.

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oRAl Foz

Av. República Argentina, 2.886 – Jardim TarobáTel.: (45) 3025-2222www.oralfoz.com.br

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Chega de pelos chatos!

O verão chega e a procura por tratamento de beleza é maior. Já ou-viu falar sobre a depilação com luz intensa pulsada? Ela se tornou a que-ridinha das revistas de beleza e caíram no gosto das pessoas por acabar com os pelos em definitivo. Consiste na aplicação de suaves pulsos de luz na pele. Os pulsos são absorvidos e convertidos em calor pela melanina presente no pelo, enfraquecendo progressivamente os folículos pilosos e inibindo o crescimento dos pelos. A Emagrecentro nos ajudou com dicas para você, leitor, tirar as suas dúvidas.

- Os locais a ser realizada a depilação devem ser depilados com lâ-mina 12 horas antes das sessões. Essa preparação não é possível no mo-mento da sessão, pois não deve haver sangue no local.

- Quanto mais clara estiver a pele, e quanto mais escuro for o pelo, melhor. Evitar o bronzeamento antes de sessões de depilação permanente propicia resultados melhores e com número menor de sessões.

- Não realizar métodos de depilação que tiram o pelo da raiz, ou seja, evitar arrancar o pelo. Quanto mais desenvolvido estiver o bulbo/raiz do pelo, melhores os resultados.

- É necessário fazer de quatro a oito sessões para acabar em defi-nitivo com eles (em alguns casos há a necessidade de uma manutenção).

- Esse tratamento também pode ser usado por homens, em qual-quer parte do corpo, inclusive no rosto (barba).

- É verdade que a pele negra não se beneficia da depilação com luz pulsada? Sim. Como a pele negra tem mais melanina, acaba ficando com uma maior capacidade de absorção de luz, então o tratamento com luz pulsada pode provocar danos como queimaduras, bolhas e descoloração. Mas há exceções, por isso vale conversar antes com seu dermatologista.

- A eficácia do tratamento depende do tipo de pele, cor, espessura, diâmetro e tempo de crescimento do pelo, bem como da dimensão da área a ser tratada.

- Evitar exposição solar no local. Usar sempre filtro.

- A depilação com luz pul-sada não é eficaz em pelos ruivos, brancos ou louros claros. Para um melhor resultado, o mais conve-niente é que a pele seja mais clara que o pelo.

- Trabalha também man-chas, rugas e derrames.

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Foz do Iguaçu:

Escola que teve a maior nota do IDEB no Paraná é de Foz

lugar do conhecimento

Ela é pequena, atende 150 alunos, possui as cores azul e branca e fica bem escondidinha no fim de uma rua. Para alguns é só mais uma escola, mas para quem conhece a história desse lugar e, principalmente, para a equipe que a compõe, ela é bem mais que isso, ela é um lar.

Agora você deve estar aí perguntando-se que escola é essa e o porquê de eu estar falando dela, certo? Bom, a escola é a Papa João Paulo I, e o motivo de eu estar falando dela é o fato de ser essa a instituição que ficou em primeiro lugar, no município e no estado, no IDEB (Índice de Desen-volvimento da Educação Básica).

Superando a média anterior, que era de 8,3, na última Prova Brasil, realizada em 2013 por 24 alunos do quinto ano, a escola ficou com média 8,7, a maior de Foz do Iguaçu, do Paraná e segunda maior do país. Além disso, também superou a média nacional, que é de 5,2. Mas é claro que para alcançar essa nota, a escola, os alunos e os pais tiveram de batalhar bastante, começando pela inclusão de novos projetos.

ideB oBSeRvAdo

município 2005 2007 2009 2011 2013

Foz do iguaçu 4.2 4.8 6.2 7.0 7.3

MetAS PRojetAdAS

município 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Foz do iguaçu 4.3 4.6 5.0 5.3 5.5 5.8 6.1 6.3

Por: Patrícia Buche • Fotos: Ana Cristina Ferazi

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eM BuSCA do ConheCiMentoDesde o ano 2009, a escola Papa João Paulo I vem

destacando-se em nível nacional com as notas do IDEB, sendo que em 2013 alcançou o primeiro lugar em Foz do Iguaçu e em 2011 ficou em segundo. Esse resultado foi conquistado graças ao trabalho desenvolvido pela escola, que criou projetos de leitura, escrita, tabuada (semanal-mente) e contraturno. As aulas que acontecem no contra-turno servem como um reforço para os alunos que preci-sam melhorar em algumas disciplinas.

Nesse processo, a diretora Jeneci Maria Wendt lem-bra que é muito importante a participação dos pais, pois o aluno sente a falta da ajuda familiar e, muitas vezes, cobra esse incentivo.

No decorrer do ano, eles também aplicaram simu-lados e, com isso, descobriram o que estava faltando, qual conteúdo precisava ser mais estudado. Ana Paula Marsaro Bellon era professora da turma que ficou em primeiro lu-gar, desde o terceiro ano. “Foram três anos com a mesma turma. É uma coisa que ajuda muito, porque quando che-ga na porta você olha pro aluno e vê se ele tá bem ou não”, explica.

Assim, essa convivência direta com eles ajudou a conhecer as dificuldades de cada um e trabalhar ao longo dos anos para melhorar. Hoje, a escola comemora o resul-tado e deseja manter a média ou ainda, por que não arris-car dizer, elevá-la.

PenSAndo no FutuRo

A Papa João Paulo I irá manter ao longo dos anos os projetos que já estão sendo desenvolvidos, indiferen-temente se é ou não ano de IDEB, porque, como elas mes-mas dizem, a intenção é prepará-los desde o primeiro ano, não somente para a Prova Brasil, mas para a vida.

A diretora destaca que o diferencial da escola é a equipe. “Eu tô aqui 22 anos na direção e a gente sempre é uma grande família. O que eu vejo é a humildade de todo mundo, tanto professor, supervisor, secretário, serviços gerais, merendeira.”

Dedicação total para que os alunos tenham uma boa base escolar. “O resultado do IDEB pra nós é muito gratificante, porque é o reflexo de todo esse trabalho que a gente faz em conjunto, dessa doação”, finaliza Jeneci.

notA do ideB eM Foz do iGuAçu

Foz do Iguaçu, atualmente, não é só conhecida pelas belezas naturais, por ser uma cidade cosmopolita ou desti-no dos turistas, mas também pelo ótimo desempenho das escolas municipais no IDEB. Além da Papa João Paulo I, ou-tras escolas se destacaram. Divulgada no dia 5 de setembro deste ano, pelo MEC (Ministério da Educação), o município obteve a nota 7,3, superior à de 2011, que foi de 7 pontos.

Isso é o resultado de um trabalho feito pela Secretaria Municipal de Educação e pelas escolas da cidade, que com empenho e dedicação aumentam a qualidade de ensino.

“Com a orientação e o acompanhamento do trabalho pela Secretaria Municipal da Educação, as escolas utilizam material elaborado pela equipe pedagógica da Smed em parceria com professores da rede, direcionado especifica-mente ao planejamento anual. Desenvolvem trabalho de reforço escolar no contraturno, elaboram projetos, avaliam periodicamente buscando estratégias que venham a apri-morar o processo de aprendizagem, e participam de forma-ções continuadas”, explica a secretária de Educação, Lisiane Veeck Sosa.

Ela ressalta ainda que cada escola procura elaborar sua dinâmica de ensino de forma que atenda todos os alu-nos, sem exceção. “Diversos projetos são desenvolvidos pe-las escolas municipais. Desde projetos pedagógicos volta-dos aos alunos a projetos que atendam à saúde do escolar, diminuição da evasão, o bem-estar e saúde dos profissio-nais da educação”, conclui.

Fabiana Luciano de Oliveira (supervisora); Jeneci Maria Wendt (diretora); Ana Paula Marsaro Bellon (professora).

notA do ideB dA eSColA PAPA joão PAulo i

ano 2011 2013

nota 8,3 8,7

Assim, Foz superou a média do Paraná, que é de 5,9, e as escolas Papa João Paulo

I (8,7), Santa Rita de Cássia (8,5) e Altair Ferrais da Silva (8,3) ocuparam os três

primeiros lugares.

aEfi

top dECor

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Mais de 30 anos de conquis-tas em Foz do Iguaçu

A valorização da arquitetura e decoração iguaçuenses

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Objetosde desejo

É sempre importante consultar quem entende o assunto na hora em que você dese-ja decorar a sua casa. Pensando nisso, as em-presas que integram o caderno Casa&Design trazem para você algumas dicas de como dei-xar seu ambiente sofisticado, prático e com um toque especial. BiCiCletA de FeRRo: com trabalhado em flo-

res, é uma peça decorativa ideal para enfeitar os jardins das casas. Custa R$ 405.

Baranoski Casa e Jardim – Telefone: 3030-2607

BAnCAdA de BWC: em mármore importado Branco Carrara, a peça é uma das mais procuras no mun-do dos importados, sendo usada como suporte de lavabo em banheiros. Custa R$ 1.200 o metro quadrado.

Marmoraria Acqua Verde – Tele-fone: 3029-9001 ou 3527-3131

BAnCo eM MAdeiRA: com várias co-res, o banco é uma peça assinada pelo design Pedro Mendes. Objeto superprático, pode ser usado em uma sala como um divisor de ambientes, espaço a mais para os convidados e ainda em uma varanda.

Custa R$ 720.

Charme Design do Lar – Telefone: 3529-1616

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PiSo: o piso Itagres retrô rústico é uma ótima opção de decoração para sua casa. Com várias estampas, mede 51 x 51. Custa R$ 59 o metro quadrado.

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vidRAçA: o envidraça-mento de ambientes como saca-das, varandas, jardins de inverno e piscinas está disponível na Glas-sfoz. O sistema articulado permite visão panorâmica e é um dos mais procurados na vidraçaria. Custa a partir de R$ 1.500, instalado.

Vidraçaria Glassfoz – Telefo-ne: 3574-2437

MeSA eM lACA: a mesa em laca amare-la pode ser usada em salas, escritórios, quar-tos e halls de entra-da. Delicada, ela é um charme. Custa R$ 990.

Inusittá Ambientes Planejados – Telefone: 3027-5600

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Mistura que

Top Decor fortalece mercado de arquitetura e deco-ração iguaçuense ao valorizar e oferecer vantagens exclusivas aos profissionais

deu certo

Ao reunir 20 empresas, o Top Decor Três Fronteiras tem soluções para toda casa. Com a terceira edição do Programa de Incentivos, o clube de decoração vem cumprindo com louvor a missão de ter como associadas as principais lojas de arquitetura, decoração e materiais para acabamento de Foz do Iguaçu. Juntas, elas promovem a otimização de serviços relacionados à qualidade de atendimento, tanto aos arquitetos e decoradores, quanto aos clientes. Por outro lado, o clube é uma forma especial que as empresas encon-traram para agradecer a preferência de arquitetos, decoradores e designers de interiores.

Os profissionais cadastrados no Top Decor acumulam pontos na campanha de fide-lidade e concorrem a prêmios. “O objetivo do Top Decor é servir de referência para quem vai construir ou reformar”, destaca o presidente do Top Decor, Rubens Krummenauer, ree-leito para a gestão 2014/2015. Segundo ele, ter uma casa bem feita e cheia de estilo está ao alcance de todos hoje, “por isso incentivamos que o consumidor busque arquitetos e de-coradores e conheça seus projetos e trabalhos. Temos um time de excelentes profissionais, assim como o clube de decoração tem empresas antenadas com as últimas novidades e tendências e prontas a prestar o melhor serviço para agradar a todos”, acrescenta.

Fotos: Ana Cristina Ferazi e assessoria top decor

Na premiação Top Decor 2014, Renato Smania foi consagrado o “Arquiteto do Ano” e

levou para casa um Fiat Palio

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Revista 100 Fronteiras: primeiramente, como o top decor chegou a Foz do iguaçu?

Rubens Krummenauer: O Top Decor é um conceito que já existe em outras cidades do país através de núcleos e associações. O Top Decor é um grupo formado pelas mais notáveis empresas de design e decoração de ambientes de Foz do Iguaçu. A iniciativa fornece aos profissionais da região lojas com atendimento especializado e produtos e serviços sofisticados, exclusivos e inovadores, além de promover o crescimento da qualidade e o fortalecimento da arquitetura de ambientes de toda a região.

Revista: qual o objetivo dessa associação?

Rubens: A lógica é simples, o objetivo do Top Decor é fomentar negócios entre as empresas associadas e profis-sionais de arquitetura e design que atuam em Foz do Iguaçu e nas cidades próximas, pois o mercado local é muito procu-rado por clientes de Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, entre outras.

Revista: existem empresas de diferentes setores fazendo parte da associação. Para o consumidor final, qual é a ideia disso?

Rubens: A ideia, com essas empresas associadas, é que a gente forneça ao profissional e ao cliente final todo material necessário para reforma ou construção de uma casa. Ou seja, no clube nós reunimos todo tipo de produto ou serviço; tem mármore, vidraçaria, corrimão e sacadas em aço inoxidável, cortinas, persianas, piscinas, móveis e com-plementos para ambientes personalizados, ar-condiciona-do, gesso, revestimentos, tintas, jardinagem e muito mais.

Revista: por algum tempo as pessoas acabavam saindo da cidade para encontrar empresas que prestas-sem suporte para uma reforma ou construção. hoje essa

realidade mudou?

Rubens: Tudo acontece aqui mesmo, já não é mais como no passado, que quando a pessoa ia reformar ou cons-truir buscava profissional lá fora, e esse profissional de fora acabava levando o negócio para outra cidade. As empresas associadas ao Top Decor têm produtos de qualidade e não devem nada a outros lugares. Elas têm o compromisso de atender bem e prestar o melhor serviço, e isso inclui o pós-venda. Esses são critérios do Top Decor.

Revista: isso ajuda a fomentar a economia de Foz do iguaçu?

Rubens: É o que a gente precisa, fomentar os negó-cios locais, que geram empregos e fazem a economia cres-cer. Isso é bom para as empresas, para os profissionais e para quem está construindo ou reformando. Os associados vivem aqui, e seus negócios estão instalados em Foz, por-tanto nada mais natural que os clientes e profissionais pro-curem dar preferência a essas empresas.

Revista: o top decor tem um programa de incenti-vos. como isso funciona?

Rubens: O Top Decor, através das empresas, gera uma pontuação para o profissional. Cada vez que ele indica uma compra, claro, o cliente tem a liberdade de comprar onde ele quiser, mas quando o profissional indica a empresa e a venda acontece, gera uma pontuação para o profissional. E no final de cada edição do Top Decor, tem a festa de pre-miação, como a que aconteceu no Recanto Park Hotel. Em duas edições, já premiamos profissionais com dois carros e viagens nacionais e internacionais.

Revista: quais são os prêmios para a próxima edi-ção?

Rubens: Desta vez, o Arquiteto do Ano, ou seja, aquele que tiver o maior número de pontos ao longo de toda a cam-panha, vai ganhar um Fiat 500. Temos também mais quatro viagens. A campanha começou no mês de agosto e segue até 31 de julho de 2015. Só que até lá, o clube vai promover encontros de confraternização e cursos para levar informa-ção aos profissionais da área. O arquiteto que ainda não se cadastrou no Top Decor pode se inscrever gratuitamente no site topdecor3f.com.br.

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ParanáCasa Cor

Principal evento nacional do setor de deco-ração e arquitetura, a mostra recebe um público que vai de consumidores interessados em conhe-cer de perto os ambientes a profissionais ante-nados às tendências. Fui conferir pessoalmente cada detalhe para falar um pouco do que será ten-dência e em breve poderá ser visto por aqui.

Por: Arq. Thais Marzurkiewicz – AEFIFotos: Casa Cor Paraná

Uma tendência, que vem apresentando-se aos poucos e ganhando força, são ambientes cheios de tecnologia, automação e integrados, com aproveitamento máximo dos espaços, como é o caso dos lofts apresentados por alguns profissionais, nos quais a necessidade principal é criar ambientes versáteis em espaços reduzi-dos.

Foto: Loft de recém casados - Mariana Stockler e Carolina Posanske

As texturas adicionadas às paredes, seja na forma de revestimentos cerâmicos, papel de parede 3D ou arte com textura, são quase unâni-mes nos diversos ambientes, pois são uma ma-neira elegante e discreta de adicionar interesse visual às paredes, sem carregar com cores.

Studio de um solteiro - Cristiane Costa Maciel e Sony Luczyszyn

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Outro elemento forte na moda e que teve presença maci-ça nos ambientes, em especial os ambientes íntimos como dormi-tórios e salas de TV, foi o tricô, que aparece como capas de almofa-da, travesseiros, man-tas e cobre-leito.

Em termos de cor, o azul-turquesa teve destaque especial, aparecendo em vários ambientes, nas mais diversas combinações, seja no mobiliário, te-cidos ou colorindo pa-redes.

Estar de Negócios Silvia Mairinchr Ferreira e Talitha Francesquini Budel

Toilette Social Feminino Walkiria Nossol Lobo da Rosa Partindo do

princípio de que a moda e a arquitetura caminham em paralelo, a tendência da renda aparece nos ambien-tes em forma de pai-néis com corte a laser, papéis de parede com estampas que remetem aos desenhos de um tecido rendado, além de mobiliários com elementos vazados se-guindo o mesmo estilo.

Metragem primitiva:apartamentos de 90,32 a 110,74 m2.

Valor médioR$ 1,900,00/ m2

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Revista: existem pessoas que estão à frente da aeFi. como é formada essa diretoria?

leandro: O mandato é de um ano e é formado pelo presidente, um tesoureiro, secretário e quatro diretorias, que são de assuntos cul-turais, esportivos, profissionais e patrimônio. E cada pasta dessa tem um representante. No ano passado criamos os cargos de assessoria para as diretorias, então cada diretoria tem mais dois assessores que formam essa pasta e ajudam no desenvolvimento do trabalho.

Revista: você poderia apre-sentar-nos alguns exemplos dos trabalhos que foram desenvolvi-dos pela aeFi ao longo dos 33 anos de atuação?

leandro: Nós desenvolve-mos várias atividades. Tínhamos um evento que queremos retomar para o ano que vem, que é o Casa Foz, uma espécie de uma mostra, uma feira de arquitetura e engenharia, onde ti-nham os espaços montados, trazen-do produtos, inovações, serviços pra sociedade. Essa feira aconteceu por quatro edições, de 2000 a 2004, e de-pois foi interrompida, até em função da questão econômica da cidade e dos altos e baixos da construção ci-vil. No ano que vem pretendemos re-tomar essa edição, que foi muito boa tanto pra associação quanto para os profissionais e sociedade, entre ou-tros eventos que viemos formatan-do. Nós temos feito eventos de con-fraternização, cursos de capacitação, tanto pra profissionais ou pessoas envolvidas na área de arquitetura e engenharia. E outros eventos que es-tamos formatando para esse ano, é o ciclo de palestras, o próprio Baile do Compasso, que aconteceu. O Baile do Compasso é um evento pros pro-fissionais de arquitetura e engenha-ria. É uma comemoração pra clas-se, e vamos retomar nesse ano de 2014. Ciclo de palestras, Happy Arq, Fashion Build, uma série de eventos que estamos promovendo pra poder atrair o profissional.

Da decoração

A AEFI, por meio dos trabalhos que desenvol-ve, busca não apenas os direitos, mas também profissionalizar os que atuam na área

à construção

Buscando proporcionar benefícios aos profissionais da área de arquitetura, agronomia e engenharia, em 8 de setembro de 1981 foi criada a Associação de Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu (AEFI). A entidade tem como objetivo apresentar aos associados as últimas tendências e lançamentos do mercado e, a partir da realiza-ção de eventos, fortificar a classe e garantir à sociedade profissionais sérios e qualificados.

“Eu gosto sempre de fazer um convite aos profissionais que não participam da associação, que venham participar. É uma forma de unir nossa classe, de reivindicar posicionamento das entidades públicas e garantir um melhor dia a dia pra nossos profissionais. Então a associa-ção vem trabalhando exaustivamente para melhoria do nosso dia a dia. E a sociedade que tenha algum problema da construção, arquitetura, agronomia, que nos busque, tentaremos dar encaminhamento, orien-tar, voluntariamente, como temos feito há um bom tempo”, ressalta o presidente da AEFI, Leandro Costa.

Por: Mariana Kojunski • Fotos: AEFI

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Revista: Para o profissional que faz ou irá fazer parte da associação, o que ele encontra aqui?

leandro: Na associação, além da interação, da tro-ca de informações contínuas que fazemos em todos nossos eventos, nós propiciamos curso de capacitação pra recicla-gem dos profissionais envolvidos. E também propiciamos oportunidades, através da interação, de demandas que são enviadas para a associação. Por exemplo, nós temos o convênio com o Secovi, que é uma parceria com os síndicos dos prédios, porque eles têm muitos problemas de manu-tenção das edificações. Os síndicos buscam a associação para indicação dos profissionais para atendê-los. Então esse trabalho é um benefício para o associado. Além dos convênios que temos com empresas de vários setores de Foz, como a própria Revista 100 Fronteiras.

Revista: além de cursos e capacitação, a aeFi toma frente na questão dos projetos que vão tanto para a prefeitura quanto para o corpo de bombeiros. como isso funciona?

leandro: Hoje, a maior dificuldade que o profissio-nal encontra no dia a dia são as aprovações de projetos. Temos feito um trabalho contínuo com o Corpo de Bombei-ros para diminuir o prazo de análises e de aprovação dos projetos. E também na prefeitura, então estamos fazendo reuniões contínuas, quinzenais, com o Corpo de Bombei-ros. Essa reunião é feita com os profissionais e analistas de projetos para que tantos os profissionais quanto ana-listas tenham o mesmo entendimento do novo código de prevenção contra incêndio. O código é novo, foi lançado há dois anos e é muito extenso; são várias NPTS, normas de desenvolvimento que a gente chama. Norma extensa, mais de mil páginas. Então é difícil de você se interar total-mente. Então essas reuniões são informativas, pra explicar o que é a norma, quais pontos que geram dúvida. O que é dúvida pra um talvez não é pra outro. Isso facilita na hora da aprovação. O projeto já vem melhor pensado, melhor detalhado, e o analista entende o que o profissional está querendo e diminui o prazo de aprovação.

Revista: quanto aos estudantes, a associação tem algum espaço destinado a esses futuros profissio-nais?

leandro: Temos o Comitê Educacional, que é uma forma que nós criamos para poder trazer os acadêmicos pra entidade. O que nós queremos com isso é que eles par-ticipem, principalmente os formandos. Que eles já estejam envolvidos na associação para que depois de formados continuem e deem sequência ao trabalho que vem sendo feito. É importante pra nós que o formando já venha parti-cipando de nossas atividades, com isso ele ganha na troca de informações com os profissionais, ele consegue um es-tágio mais fácil, ele está em contato com o mercado, nosso mundo da arquitetura, agronomia e engenharia. O objeti-vo é atraí-los, fazer com que eles venham pra associação e que também a associação vá pro universo das instituições de ensino. Porque é neste ambiente que estão acontecen-do as informações da área de inovação, tecnologia, produ-tos, e nós queremos que isso chegue pra associação, então é uma troca de favores. Eles nos trazem informações e ao mesmo tempo inserimos os acadêmicos no mercado.

Revista: Os clientes, não mais os profissionais das áreas, mas os que necessitam desses profissionais, podem chegar até a aeFi e pedir indicação de um nome para executar um trabalho?

leandro: Na verdade, na associação não indicamos diretamente um profissional, nós temos uma relação, que está disponível no site, dos nossos associados. Esses pro-fissionais nós garantimos que são de qualidade, que irão fornecer um bom trabalho. Então deixamos à disposição de toda sociedade essa relação dos associados em nosso site e também o contato. Estamos fazendo agora uma atu-alização onde constará um breve currículo de cada profis-sional, de cada associado AEFI, dizendo qual a formação dele, qual o trabalho que ele oferece e o contato desse profissional. Esse será mais um produto para o nosso as-sociado.

presidente aeFi Leandro Costa

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Sede do CAU/PRCasa Mário de Mari

Eleita como edifício sede do CAU/PR por seu valor arquitetônico, sua funcionalidade e espaço amplo, a Casa Mário de Mari (1964) é uma UIP, ou seja, Unidade de Interesse de Preservação, pois trata-se de um dos melhores e mais bem conservados exemplares da arquitetura moder-nista de Curitiba.

Projetada originalmente como residência do engenheiro/ar-quiteto Mário de Mari, é o próprio Mário quem assina o projeto. Sua inspiração veio após uma visita à obra-prima de Frank Lloyd Wright, a Casa da Cascata ou Casa Kaufmann (1934), de onde tirou as linhas retas, a simplicidade e a utilização de ma-teriais puros.

Durante cerca de dois anos, Mário de Mari trabalhou em seu pro-jeto, buscando materiais em São Paulo, onde se encontrava com um dos grandes arquitetos de lá, Oswal-do Arthur Bratke, para discutirem a respeito do projeto, coordenado também com as ideias do arquiteto Ubaldo Carpigiani. O próprio Má-rio de Mari coordenou o projeto de construção.

Uma das premissas dessa obra foi executá-la dentro de um projeto simples, porém rigoroso, uti-lizando materiais puros, da região e sem grande industrialização, como é o caso das pedras, que foram aplica-das em seu estado bruto, da mesma maneira com que saíram da explo-são na mina.

O concreto armado foi utiliza-do ao mínimo e substituído sempre que possível pela madeira, a exem-plo dos pilares que são de madeira de lei, além do forro e o assoalho, também em madeira. Outro elemen-to interessante são os tijolos aparen-tes, um subproduto de uma indús-tria de manilhas. A sofisticação nos materiais fica por conta das áreas envidraçadas, nas quais foi aplicado cristal belga, além do sistema de in-tercomunicação, trazido dos Estados Unidos.

O projeto tem ambientes mui-to bem definidos, distribuídos em alas independentes, sendo uma ala íntima, onde ficam as suítes, uma ala social e ala de serviços, que formam uma planta em U, e cada uma tem fluxos independentes, não sendo ne-cessário cruzar as demais para circu-

lar em cada uma delas.

Outro item interessante é a estrutura da cobertura. Mista, de madeira e ferro, possui apenas dois apoios, vencendo um grande vão no sentido longitudinal e prolongando-se em beirais de 2,20 metros, extre-mamente pesados e que servem de contrapeso para sustentação da co-bertura, pois se o tamanho do beiral fosse reduzido, a cobertura desaba-ria.

Aproveitando o desnível do terreno, a pedido de Mário de Mari, o engenheiro José Almendra Freitas Neto projetou a laje externa em ba-lanço, o que parece soltar a constru-ção do terreno e transmite leveza à obra, fazendo-a parecer estar flutu-ando sobre o terreno.

No dia 15 de agosto, o CAU abriu suas portas para receber o gru-po de arquitetos formado pela AEFI, que esteve em visita a Curitiba. Na oportunidade, os profissionais fo-ram recepcionados pelo presidente do CAU/PR, Jeferson Dantas Navolar, que apresentou as ações do conse-lho com vistas à melhoria no atendi-mento e prestação de serviços.

Por: Arq. Thais Marzurkiewicz – AEFI

mEu jEito

mulhEr Em

dE sEr

Evidência

170

164

com a estudante Maria Eduarda de Oliveira Rorato

com a empresária Valdomira Teixeira

B-day

Lilian Grellmann comemorou o seu aniversário e rece-beu o carinho daqueles que a admiram, tanto no lado pessoal quanto profissional. Pensando no lado social, a aniversarian-te solicitou aos convidados que levassem brinquedos e doces, que foram doados às crianças do projeto “Um Chute para o Futuro”. Como agradecimento especial pela noite inesquecí-vel, fica o “muito obrigada” para o Rafain Chopp, que, além de ceder o espaço para comemoração, serviu chope e frozen para refrescar a noite, e a Roseli Hermes de Vargas, que com toda a delicadeza fez o bolo para a hora do parabéns.

Fotos: Cláudia Fortunato, Vanessa Sudatti e hidalgo Gomes

Renata, elaine, lisandra, lili, Rosangela, lilian, analia, loi-va, Rosa e sani

patricia samaniego, lilian e Renata piolla

parabéns pra você

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Rita salvatti, beth damen e liliane grellmann

marjorie colombari e annie grellmann

lilian, saadia, cássia e elaine

lilian e vanessa sudatti

gisele, lili, Rosangela e Rosania

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analia, Renata, Rosangela, lisandra e claudia

orlando Rodriguez e nice espíndola

miriam, lilian, Rosangela, edna, marize e Roseli

maria goreti azevedo e saadia borba martinselisangela bassanes

e lilian

denys grellmann e jessica marquezini

outubro Rosa Sicredi

Como parte da programação das ações promovidas pela Sicredi Vanguar-da em alusão ao Outubro Rosa, foi reali-zada, na quarta-feira, dia 29, uma pales-tra na Unidade de Atendimento Foz do Iguaçu Centro. O evento, que contou com a parceria do Rotary Club Grande Lago e apoio da Revista 100 Fronteiras, Amutur/Foz, Vinoteca ODA e Castelo Alemão, reu-niu cerca de cem mulheres.

A palestra foi proferida pela mes-tre em Enfermagem Jossiana Faller, que falou sobre como envelhecer de forma saudável e feliz. Segundo o gerente da unidade, Paulo Fernando Rosseto, a coo-perativa também tem a preocupação de levar informações sobre saúde e bem-es-tar às pessoas.

“A realização deste evento, feito com muito carinho para as mulheres, vem reforçar cada vez mais o nosso com-prometimento com a comunidade”, frisa Paulo. Ao fim da palestra houve o sorteio de presentes e foi oferecido um coquetel de agradecimento para as mulheres.

Fotos: hidalgo Gomes

Fernanda e paulo Rosset

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Coleção Alto Verão 2015

Com todo o charme e glamour, a Uzzi Boutique promoveu o coquetel de lançamento da nova e ex-clusiva coleção Alto Verão 2015. Com sorteio de prê-mios, o evento foi realiza-do no dia 22 de outubro e apresentou as tendências que vão ditar moda no ano que vem.

Fotos: hidalgo Gomes

paola Rodriguez, marta castro nakagaki, patricia daneluz e ivana lopez

nelci pinto

ivana lopez, shirley, adriana, caroline, nelci e bianca

ivana lopez e marta castro nakagaki

ivana lopez e johana alfonso

ivana lopez e ducy

Rotary Club Foz do iguaçu

O Rotary Club de Foz do Iguaçu promoveu o jantar festi-vo com o governador do Distrito 4640, Celso Luiz Fracaro, e sua es-posa, Soely. O evento foi realizado no Hotel Foz do Iguaçu, no dia 20 de outubro, e reuniu a maioria dos seus membros e familiares. José Carlos Gabriel, presidente do Rotary Club Foz do Iguaçu, en-tregou uma singela lembrança ao governador em nome de todos os associados.

Fotos: Sibelle Vargas

saadia borba martins, val baranoski, lilian grellmann e silvia araujo

paulo cesar chamorro e bruno carrenho

o governador celso luiz Fracaro e esposa soely, luzia e josé carlos gabriel, ele presidente do

Rotary club de Foz do iguaçu

mesa de autoridades presentes

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Walter venson e ernesto Keller

marco tremarin, Ricardo garcia e Wilson stank batista

jandir balvedi e jorge W.

giovani e devaldi oliveiraelaine e cyro moratelli

dorival, aurea e jéssica barros

claudio e lilian costa

claucir Rosa, beto tombini e luhiz Roberto

5th Iberoamerican Magazine

Realizado no fim de setembro pela ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas), em parceria com a FIPP (The Worldwide Magazine Media Association), o 5th Iberoamerican Magazine Media Con-ference reuniu mais de 350 presentes em São Paulo (SP).

Foram dois dias de conferência, a qual apresentou mais de 20 painéis e 35 palestrantes de nove países, servindo para discutir as mais recentes tendências e de-safios do mercado de revistas no Brasil e no mundo.

O editor da Revista 100 Fronteiras, Denys Grellmann, esteve presente, e a re-vista foi a única representante do segmen-to do estado do Paraná no Fórum ANER 2014. Com isso, pôde acompanhar painéis sobre a adaptação do mercado às novas plataformas digitais e também sobre boas iniciativas que têm preservado o impres-so, assim como palestras com profissio-nais ligados a anunciantes e agências de publicidade.

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loja exclusiva da marca La Martina

Casapueblo Iguazú:

Puerto Iguazú não ganhou só um novo shopping com a inauguração do Iguassu Urban Mall, em junho, mas sim um local exclusivo da marca La Martina, conhecida mun-dialmente e considerada a número 1 do mundo.

A Casapueblo Iguazú é um empreendimento dos amigos German Strianese, Alvaro Blanco, Juan Pablo Milano e Leandro Litvak, que trazem para Puerto Iguazú e região trina-cional o melhor em roupas masculinas e femininas.

Fotos: lilian Grellmann

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CASAPueBlo iGuAzú

Uma das lojas exclusivas da marca La Martina é a Casapueblo Iguazú, que apresenta uma varieda-de de produtos da marca em um espaço luxuoso e aconchegante. Com estilo campestre, que remete ao estilo inglês, o ambiente da loja faz você sentir-se em casa, valorizando objetos herdados que perten-cem à tradição familiar.

Trabalhando com a La Martina, que é refina-da e destinada a pessoas de alto poder aquisitivo, além de estar ligada ao polo, que compartilha os valores do desporto como paixão, elegância, pres-tígio, exclusividade, tradição e busca da excelência, a loja oferece tanto produtos masculinos como fe-mininos. Entre eles se destacam camisas, camisetas gola polo, bermudas, calças, bonés, blusas, botas e outros.

A loja trabalha também com a marca Tucci, destinada a mulheres extrovertidas, sensuais, femi-ninas, modernas e independentes, tornado-se uma das etiquetas líderes em jeans, famosas por sua for-ma, design e conforto.

“Acreditamos que a excelência no atendimen-to e serviço ao cliente, juntamente com um espaço agradável, são as premissas que dão à Casapueblo Iguazú um lugar de destaque”, ressalta um dos só-cios-proprietários, German Strianese.

Então dê uma passada na loja e confira de perto o melhor em roupas refinadas e ideais para você que gosta de vestir-se bem.

CASAPueBlo iGuAzúAv. República Argentina, 86 – Puerto IguazúMisiones, Argentina • Local A12 – primeiro piso Iguassu Urban MallTelefone: (03757) 420-119 Celular: (03757) 1554-6013Fan page: facebook.com/casapueblo.iguazu Twitter: @casapuebloi

Atendimento: de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domin-gos, a partir das 14h (horário oficial da Argentina)

QueR SABeR MAiS SoBRe eSSA MARCA?

Vamos voltar ao passado, mais precisamente a 1985, ano em que foi fundada a La Martina – empresa familiar de Lan-do Simonetti. Com a intenção de criar na Argentina uma mar-ca com relevância internacional e que estivesse ligada, a partir das suas raízes, ao polo – esporte praticado com cavalos e des-tinado à elite –, Lando instituiu a La Martina.

Assumindo sua paixão por todo o mundo e gerando de-senvolvimento em cada país onde a marca estava presente, ele fez dela a patrocionadora oficial do esporte. Atualmente, é a fornecedora oficial para mais de 90 eventos mundiais de polo, bem como para muitas outras associações, universidades e ins-tituições.

Lando abriu sua primeira loja exclusiva na Argentina em 1991. Hoje, a marca tem 26 lojas exclusivas no país e 35 no resto do mundo, em cidades como Miami, Dubai, Capri, Kuwait, Ma-drid, Milão, Roma, Las Vegas, Saint Tropez, Mykonos, Santiago de Chile, Porto Cervo, Punta del Este, Puerto Banus, Bari, Beiru-te, Lyon e Abu Dhabi.

german strianeseSócio-proprietário

Amutur solidária

Um sorriso no rosto de uma criança é a certeza de que o futuro pode ser melhor. As-sim é o objetivo do projeto “Um chute para o futuro”, idealizado pelo professor Ronaldo Ca-ceres, do bairro Porto Belo.

Para ajudar a tornar cada sonho em realidade, a Amutur promoveu um jantar de

confraternização no dia 9 de outubro, no es-paço charmoso do restaurante mexicano El Bigodón. Na mesma noite foram arrecadados brinquedos e doces, encaminhados às crian-ças que fazem parte do projeto.

Atitudes singelas como essa fazem a di-ferença no dia a dia desses pequenos.

Kiko e chaves no el bigodón amutur-Foz

Rosangela cassol e cláudia Yachiro

mira momo e cássia Regina piotto

lisandra caneppele e daniely oviedo Wilhelm

anadir dos santos e sani cuenca

Em uma das mais belas regiões turisticas do mundo.

Com fonte thermal de água pura, moderno e luxuoso Spa. Gastronomia regional e internacional, praça de entretenimento com pub, boliche e disco club.

Equipe de recreação para crianças e adultos.

Eventos sociais e corporativos.

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jantar da ABo/Foz

Em homena-gem ao Dia do Dentis-ta e encerramento da Semana da Saúde Bu-cal, os profissionais da ABO Foz (Associação Brasileira de Odontolo-gia) se reuniram no dia 24 de outubro para um jantar festivo. O evento contou com a presença ilustre do presidente da ABO, Gustavo Al-berto Torraca Arce, do delegado do Conselho Regional de Odonto-logia, André Luis Ribas Vieira, e ainda teve uma homenagem ao Dr. Olímpio Miotto.

Fotos: hidalgo Gomes

lucimar, dr. gustavo, dr. thiago e suellen

dr. sucupira, dra cida, dr gustavo, lucimar, dr. Casio e filha

dr. luis, dr. gustavo, dr. an-dré, dr. sucupira, dr. giovani e dr. luciano andré - direto-ria da abo

dr edson, dr jardel, dr mauricio, dr estevan e dr luis

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maria helena, lucimar e dr. gustavo

dr. olímpio miotto e dr. gustavo arce dr. luis arce e lida

dr. luciano arce com as netas leticia e Rebeca

dr. luciano andré arce e esposa Kelvi

dr. abrilino Ramos e dr. sucupira

happy Arq Para promover uma confraternização entre os seus associados, a AEFI realizou mais um Happy Arq, no dia 24 de outubro. Eles compartilharam momentos de descontração e colocaram a conversa em dia.

Fotos: Sibelle Vargas

o happy arq reuniu uma legião de profissionais

vanessa e giovanna

munira omairi e hanan omairileandro costa e

Roni temp

gilberto monteiro e andrea Rocha

ana matté, Renan temp e natália escalada

El Jardín lança novo menu

Com uma sofisticada linha van-guardista, o restaurante El Jardín, do Igua-zú Grand Resort Spa & Casino, é um dos mais reconhecidos e elogiados da região da Tríplice Fronteira. Assim, no dia 9 de outubro, o restaurante promoveu a apre-sentação do novo menu primavera/verão com ingredientes saborosos e que são de dar água na boca.

Fotos: Sibelle Vargas

inauguração da Urbana Chique

Com a inauguração da Urbana Chique, no dia 20 de outubro, Foz do Iguaçu ganhou mais um espaço de moda. Com um delicioso coquetel, em um ambiente moderno, sofisticado e aconchegante, a Urbana Chique apre-sentou as tendências que estão em alta. Portanto, você que gosta de estar na moda, não deixe de conferir nossas novidades.

Endereço: Av. Américo Sasdelli – Vila A – Sala 02. Foz do Iguaçu/PR

Telefone: 3524-0745

Fotos: hidalgo Gomes

silvia cristiane bresolin e andréia bárbara bubans patrícia, silvia, vera

amaral e daiane cristinepatrícia moro, lilian e silvia cristiane bresolin

patricia moro, Rosangela gonçalves sena, sandra e deisi adriana lermen.jpg

patricia, angelica e silvia

marcio Rosa, silvia cristiane bresolin, patricia moro, edson luis venson, Rosangela correia, emerson correia e nathalia correia

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silvia cristiane bresolin, Raquel cabanha e patricia moro

silvia cristiane bresolin, michelle Ribeiro, sandra hay mussi e sandra

silvia cristiane bresolin, jessica e patrícia moro

silvia cristiane bresolin, carolina leão e patricia moro

silvia cristiane bresolin e priscila estevão

Rosangela correia, silvia celoto, isabelly celoto e silvia cristiane bresolinRosane, silvia e dayane celoto

marcio, silvia, edson luis venson e patrícia moro

Iguassu Urban Fashion

Beleza, glamour e sofisticação são o resumo de uma noite espe-cial, na qual o Shopping Iguassu Urban Mall, em Puerto Iguazú, promo-veu um deslumbrante desfile. Reunindo top models como a renomada Ingrid Grudke e a nata da sociedade trinacional, o evento apresentou as tendências da coleção Spring/Summer 2015 das lojas do shopping.

liliam zakidalsky sendo ladeada pela equipe da oda vinoteca

sebastian drago e julia davia

o hotel cassino iguazu também se fez presente no iguassu urban Fashion

mauricio gabriel viana e liliam zakidalsky

mauri viana e liliam zakidalsky

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santy david viana

liliam zakidalsky brin-dando com a bodega

navarro correas

Kelly Ferreyra e hugo.jpggriselda schneider e martina bernasconi.jpg

gisela viana e adrian vianagerman strianese

clara soares cruz e luciano betto

outubro Rosa

A OAB-Foz promo-veu, no dia 20 de outu-bro, uma palestra sobre o câncer de mama. Com a participação do Dr. An-toninho Ricardo Sabbi, médico especialista em mastologia, que reali-zou a palestra, o evento foi realizado na sede da OAB-Foz e contou ainda com a presença de três voluntárias que já tive-ram câncer de mama e deram seus depoimen-tos. Também comparece-ram a diretora da Revista 100 Fronteiras, Lilian Grellmann; a secretá-ria adjunta da OAB, Dra. Munirah Muhieddine; a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Dra. Aline Trindade; e a Comissão dos Advoga-dos Iniciantes foi repre-sentada pela advogada Georgia Domingos. Ao fim dos depoimentos, os convidados desfrutaram um delicioso coquetel.

Fotos: Sibelle Vargas

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inGRedienteS

teMPo de PRePARo

RendiMento

Modo de PRePARo

Há aproximadamente três anos, Raja Kalakech resol-veu abrir o restaurante Castelo Libanês com o intuito de agradar aos brasileiros que gostam de pratos árabes. Para o mês de no-vembro, que é quando a galera geralmente “volta” para o proje-to verão – salvo as exceções, re-solvemos optar por uma escolha light. O prato do mês, desta vez, é uma salada árabe bem famosa no Líbano. Confira o modo de preparo nas linhas abaixo.

• Alface• Tomate• Pepino• Rabanete• Cebola• Hortelã• Pão árabe crocante*• Molho especial **

5 minutos

3 a 4 pessoas.

picar verduras que devem ser todas frescas, temperar com limão, azeite de oliva e vinagre (opcional) e misturar.

*O pão árabe deve ser picado e frito ou colocado no forno.

**O molho especial é de Sumac – tempero produzido do fruto de um arbusto existente no Oriente Médio e Mediter-râneo. Você pode saborear essa delícia no Castelo Libanês.

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Fattuch

CAStelo liBAnêS

Endereço: Rua Vinicius de Morais, 520.Funcionamento: de terça-fei-ra a domingo, das 12h às 22h.Telefone: (45) 3029-4222.

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A Revista 100 Fronteiras reconhece a riqueza cultural da Tríplice Fronteira, prova disso é este espaço criado para valorizar e divulgar os talentos que nos cercam. Vamos enriquecer o que é nos-so e promover os artistas locais.

PABlo GABRiel RiBeiRo dAnielliO arquiteto, de 29 anos, é também escritor. “Escrevo porque minha imaginação permite isso; escrevo por-que minha mente é inquieta e busca nas palavras uma reflexão e faz questionamentos em busca de respos-tas.” Ele já lançou os livros Quando caem as flores no outo-no e Necrose. Uma peça de teatro, Amores enlatados, e um curta-metragem, Notas de rodapé. O segundo livro, Necrose, foi lançado em Foz do Igua-çu no início de 2014 e vai ao encontro do caos íntimo e social que os seres humanos vivem, questões ba-nais, escolhas simples que podem torná-los honestos ou corruptos. Um forte questionamento social sobre culpa e sobre perdão, buscando fazer o leitor refletir sobre o que acontece ao redor, o cotidiano e fazendo a pergunta crucial: a culpa é do próximo ou é minha também? Contato: 9907-4773.

BAndA tuMultoA banda paranaense Tumulto foi forma-da em 1991, na cidade de Foz do Igua-çu/PR, com a proposta de fazer um som pesado e letras fortes que abordassem assuntos sobre a realidade iguaçuense.No início, a banda tinha uma grande in-fluência de punk rock e hardcore, prin-cipalmente por causa da formação des-sa época. Depois de apresentar várias formações, ganhou outras influências como o thrash metal, passando do idio-ma português para o inglês. A banda tem alguns trabalhos regis-trados como: LP-Split Conflitos Sociais (1992), com a produção de Redson (Cólera); a demo tape Tumulto (1993); Tributo ao Dorsal Atlântica (1996); CD demo Holy War (2002); e CD Fight (2007), com a produção de Ciero (Estúdio Da Tribo) e Frank Blackfire (ex-Kreator e Sodom). Além desses registros, teve muitas participações em coletâneas.Esses registros ajudaram a abrir oportu-nidades para a banda fazer shows pelo Paraguai, Argentina e Brasil, tocando em mais de 15 estados e grandes festi-vais como o Forcaos (Fortaleza) e Tribos (São Paulo). Tumulto tocou ao lado de bandas como: Dorsal Atlântica, Cólera, Korzus, Krisiun, Ratos de Porão e mui-tas outras.Atualmente a banda é formada por: Germano Duarte – vocal e guitarraMárcio Duarte – bateriaLuciano Tita – baixoContato: [email protected] page: www.facebook.com/banda-tumultobr

MARlon e MAtheuSA dupla é de Foz do Iguaçu e começou a cantar em 2011, levando o nome da cidade por todo o Paraná, Paraguai e Argentina. Agora eles estão produzindo o primeiro disco de trabalho. “Nosso CD está em anda-mento com oito faixas de grandes nomes da música sertaneja, com participação de um grande cantor de Foz do Iguaçu, Zé Bitencourt”, adianta Marlon. A dupla já participou de vários festivais de música no Brasil in-teiro, sempre trazendo títulos para casa.Contatos: 9967-8568 (Marlon) e 9963-1608 (Matheus).

joAQuiM RodRi-GueS dA CoStA Mais conhecido com Juca Rodrigues, trabalha há mais de 25 anos como ator e dire-tor de produções artísticas. Militante da cultura, já atuou em 19 espetáculos, dirigiu outros 40, entre eles um mu-sical. Participou também de mais de 30 mostras e festi-vais de teatro. Atualmente está desenvolvendo um tra-balho chamado A Cantora Careca. Contato: (45) 9104-8934.

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lÍviA AnSelMoLívia Anselmo é canceriana, nordestina e apaixonada por toda forma de arte, seja escrita ou falada, clicada ou pintada, musica-da ou encenada. A jovem não imagina sua existência sem expres-são e procura sempre sorrir para a vida em forma de rima, todo dia aprendendo um pouco e estando em constante renovação.Para homenagear o centenário de Foz do Iguaçu, Lívia escreveu uma poesia. “Escrevi esse poema com muito amor, pois Foz me acolheu melhor do que eu jamais imaginaria. Demorei um ano aproximadamente até me abrir para essa cultura tão diferente da do meu xaxado. Quando isso aconteceu, foi uma explosão de descobertas, interna e externa. Agradeço todos os dias por ter vindo parar aqui.”Com todo o singelo escrito, sem métrica, sem técnica, mas com muito amor e alegria:

lhAiSA AndRiACatarinense de certidão e paranaense com orgu-lho, Lhaisa nasceu em Xanxerê e cresceu em Foz do Iguaçu. Desde cedo encantando-se com mun-dos fantásticos, não demorou para descobrir as fanfics e aprimorar suas formas de escrever nesse universo de possibilidades. Junto com amigas da escola, criou o grupo de escritoras LAP, ativo há mais de dez anos, no qual produz textos e dese-nhos relacionados aos seus interesses. Licencia-da em Letras, ela faz parte de Alefi (Academia de Letras de Foz do Iguaçu). Entre suas obras estão: A Vilashi e os Dragões; Além dos Segredos; e outras duas que estão sendo escritas: Instituto Dul’Mao-jin e Domínio de Almaki.

O primeiro livro, A Vilashi e os Dragões, conta a história de uma garota chamada Garo-lin, que vive em um mundo onde existem pessoas com capacidades extraordinárias vivendo em uma sociedade abastada e preconceituosa. Desde pe-quena, Garo-lin foi uma menina deslocada: uma vilashi frequentando o exclusivo Instituto de Al-maki Dul’Maojin. Mesmo sendo tratada como uma simples e inevitável pedra no caminho dos orgulhosos almakins, engole todo o seu senso de justiça, tendo por único objetivo terminar sua educação e voltar para sua vila. Porém, devido a um incidente, ela se vê presa pelas circunstâncias e, dali por diante, todo o seu destino está nas mãos dos temidos Dragões de Almakia.Fan page: www.facebook.com/Almakia

Não são as cascatasas coalhadasos shawarmasa mesquitaou o templo budista.

São as calçadasas árvores antigasos longos passeios diurnosos cativos olhares noturnos.

São as gramasas criançasas linhas que se andam em cimaas rochasas tocas nativas.

São os abraçosas janelas abertas nos semáforos fe-chadosos estrangeiros, passageirosa energia das tribosem composé.

É o ócio produtivoo ópio dos indivíduosos riosas sextas que mais parecem domin-gosa calma n’almaque a cidade guarda.

Foz são trêssão dezsão quantos amores você quiser tere sabe receber cada serde raça distintana praça ou na vila.

São 100 anos de abraços dadoscaleidoscópios diáriosa muitos pedaços de vida.

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Valdomirateixeira

A capricorniana Valdomira Teixeira, nasci-da em Santa Maria (RS), vive há mais de 22 anos na cidade iguaçuense. Sempre de bom humor para, como mesmo diz, “espantar o estresse dos dias de hoje”, Valdomira busca ter uma boa ali-mentação e caminhar quando pode. Dividindo-se entre diferentes tarefas diárias, destaca: “Não te-nho rotina, mas meu dia começa como mãe, le-vando o filho para o colégio, e depois me dedico ao meu trabalho”. Sempre com o celular em mãos e um batonzinho para passar o dia, a capricornia-na enxerga, como sua principal virtude, “ser justa e sempre me colocar no lugar do próximo”. Quan-do não está no trabalho, gosta de “aproveitar o momento em família e receber alguns amigos”. Com o sonho de ver os filhos realizados, Valdomi-ra tem na família a base para o seu fortalecimen-to. Para ela, “todos os dias são perfeitos, Deus nos presenteia. O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre”.

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Produção: Revista 100 Fronteiras Cabelo e maquiagem: Studium Baraldi look: Sol de Verão Fotógrafa: Cláudia Fortunato Making of – Vídeo: Paulo Bernardo – Studio Innovarilocal: hotel lanville

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É RoMântiCo? Sim. Eu gosto de surpreender.

e vAidoSo? Claro! Vaidade ajuda o ego.

CoM Que idAde deu o Seu PRiMeiRo Beijo e eM QueM? Que pergunta!(risos) Eu tinha 14 anos, e a menina era minha colega de colégio chamada Cristiane. Muito simpá-tica, por sinal.

uMA QuAlidAde: eu procuro ser educado e respeitoso com os mais velhos.

uM deFeito: não tenho paciência em longas filas de trânsi-to. Acho que foi uma das razões por escolher Foz para morar e ter uma moto.

o Que não diSPenSA no veStuáRio? Gosto de sempre estar usando a minha bota de obra porque proteje uma parte importante do meu corpo.

uMA FAntASiA Que GoStAvA de uSAR: Batman!

uM PeRFuMe: o Fierce, da Abercrombie.

o Que GoStARiA de SeR e não É? Pai de cinco filhos, mas esse dia um dia vai chegar.

onde Foi Seu PRiMeiRo eMPReGo? Trabalhei meio perí-odo no Departamento de Obras da Prefeitura de Curitiba na época da faculdade.

e o PRiMeiRo SAláRio? Uma miséria! R$ 125 mais vale-transporte. Mas tudo valeu a pena. Aprendi bastante.

hoBBy: Stand up paddle. Uma das minhas paixões.

CoMo oCuPA oS FinS de SeMAnA? A parte mais impor-tante do meu fim de semana começa na tarde de sábado e vai até logo depois do almoço do domingo, que é o período que eu fico com a minha filha. Antes e depois disso eu gosto de praticar o meu hobby e visitar amigos.

uM hotel: gostaria de recomendar o Hostel Poesia, do qual participei da construção e que ficou muito bonito.

uMA viAGeM: Visitem Paraty. O lugar é cheio de história e a natureza é linda.

uMA BoA CoMPAnhiA: são tantas, mas meus pais são as melhores!

leMA de vidA: família em primeiro lugar.

o Que o ACoMPAnhA no diA A diA? Sem meu celular eu não posso ficar! Hahahahhaha.

PRiMeiRo CARRo: um Palio Young branco 1.0.

uM livRo: Pai Rico, Pai Pobre.

SuA oPinião SoBRe A ReviStA 100 FRonteiRAS: acre-dito que os três países da nossa Tríplice Fronteira têm sorte por ter essa revista. A equipe dela é muito competente em reportar os fatos dessa tão importante região. Parabéns a eles e obrigado!

Bruno Bond Carrenho33 anosEngenheiro Civil

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É RoMântiCA? Não. Sou otimista/realista.

e vAidoSA? O suficiente para promover minha saúde.

CoM Que idAde deu o Seu PRiMeiRo Beijo e eM QueM? Aff... Eu tinha 16 anos e foi com meu primeiro namo-rado, da mesma idade.

uMA QuAlidAde: Liderança aglutinadora.

uM deFeito: bem, neste país parece que é defeito ser ho-nesto, seguir as leis e auxiliar pessoas a serem líderes de sua própria vida (rsrs).

o Que não diSPenSA no veStuáRio? Praticidade e versatilidade. Tenho no máximo 5 pares de sapatos no total (sendo que um é tênis) e todas as minhas roupas cabem em duas malas de viagem.

uMA FAntASiA Que GoStAvA de uSAR: nenhuma.

uM PeRFuMe: Cherry Blossom, da L’Occitane.

o Que GoStARiA de SeR e não É? Sou o que escolhi ser.

onde Foi Seu PRiMeiRo eMPReGo? Na distribuidora de revistas, livros e jornais de meu pai quando eu tinha 14 anos.

e o PRiMeiRo SAláRio? Aff, rsrsrs, nem me lembro. Mas dava para comprar livros e sorvete.

hoBBy: livros e filmes sobre histórias reais.

CoMo oCuPA oS FinS de SeMAnA? Voluntariado em edu-cação, lazer com amigos e família.

uMA viAGeM: a que quero ainda fazer para a África do Sul e Austrália.

uMA BoA CoMPAnhiA: a que tem leveza e pensa por si mesmo.

leMA de vidA: “Seja você a mudança que gostaria de ver no mundo” (Mohandas K. Gandhi).

o Que A ACoMPAnhA no diA A diA? Bom humor.

PRiMeiRo CARRo: um Fiat 147 branco.

uM livRo: Saí da Microsoft para Mudar o Mundo (John Wood).

SuA oPinião SoBRe A ReviStA 100 FRonteiRAS: contri-bui com a divulgação da região trinacional, auxilia a aproxi-mar pessoas, locais e empreendimentos.

Simone Zolet38 anosEmpreendedora e coach executiva da em-presa Glasnost

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Mariaeduarda

Dedicada a todos os compromissos que assu-me, Maria Eduarda de Oliveira Rorato ressalta: “Tudo que resolvo fazer, entro de corpo e alma”. A jovem, que vê nos pais a sua fonte de inspiração, tem na família o laço mais forte para o caminho da felicidade. Igua-çuense de nascimento e coração, Maria não se desliga do celular, em conexão direta com o Pará. “No meu dia não podem faltar mensagens no WhatsApp com o meu namorado, que atualmente mora em Belém. Enquanto não trocamos o nosso ‘bom dia’, parece que o dia não começa.”

Tendo como ponto de reflexão “o poema de EE Cummings chamado I carry your heart with me – eu levo seu coração comigo (eu o levo no meu coração)”, ela ressalta: “Ele descreve perfeitamente o que eu sin-to pela minha irmã. Eu sempre vou carregar o coração dela dentro do meu”. Sempre inspirada com as opor-tunidades da vida, a jovem diz: “Procuro sempre ver o lado positivo de todas as situações. Sempre tem algo que a gente pode tirar de bom até mesmo nas piores ocasiões, nem que seja somente um pouco de apren-dizado”.

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Produção: Revista 100 Fronteiras local: hotel Iguassu Resort

Cabelo e maquiagem: Channel hair look: Puro luxo

Fotógrafa: Mara lucia Making of – Vídeo: Paulo Bernardo

– Studio Innovari

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yvy – Não há nada mais gra-tificante do que sermos muito bem recebidas, reunir boa mesa e em excelentes companhias.

No último fim de semana, aten-dendo ao gentil convite do Yvy Hotel em Puerto Iguazú/Argen-tina, fiquei hospedada nesse maravilhoso hotel. Confesso que fui surpreendida com tanta amabilidade e atenção por par-te dos seus colaboradores. Sem palavras para descrever a sua acomodação e rica gastronomia regional.

Foi um fim de semana mágico, perfeito, completo! Difícil definir com palavras a receptividade de toda a equipe do hotel.

Meu muito obrigada.

outuBRo RoSA – No mês de outubro, participei do movimento Outubro Rosa, de luta e prevenção contra o câncer de mama. A OAB/Foz, em conjun-to com a Revista 100 Fronteiras e a Amutur, promoveu a palestra com o Dr. Antonio Sabbi sobre os cuidados básicos e a preven-ção do câncer de mama. Após a palestra foi servido um delicioso coquetel a todas as convidadas.

outuBRo RoSA ii – Também em pleno Outubro Rosa, fui convidada pelo Sicre-di para uma palestra, proferida por Jossiana Faller (coordena-dora do curso de Enfermagem da Unioeste), alusiva ao Outu-bro Rosa, no dia 29 de outubro. O evento contou com a parceria do Rotary Club Grande Lago e o apoio da Amutur/Foz e da Revis-

ta 100 Fronteiras.

Para fechar a noite com chave de ouro, foi oferecido um coquetel regado a espumante da Vinoteca Oda e chope do Castelo Alemão.

RotARy – Está lançada a 11ª edição do Costelão Fogo de Chão do Rotary Club Foz do Iguaçu. Os ingressos já estão à venda por R$ 25 (pax), e o evento será no dia 23 de novembro, às 12h, no espaço do Castelo Alemão (Av. Costa e Silva).

Os ingressos são limitados, por-tanto garanta já o seu!

CAMARiM – O salão de be-leza das estrelas inovou mais uma vez e reinaugurou em gran-de estilo ao lado de uma legião de clientes e amigos. O ponto alto da noite, além do delicioso coquetel regado a muito espu-mante, foi a exposição de obras de arte do também artista plásti-co Orlando Rodriguez.

Meus parabéns aos empresários e amigos Orlando Rodriguez e Nice Espindola pelo belíssimo espaço!

B’dAy – Minhas felicitações vão para as queridas amigas: Márcia Camilo, Emilia Mendes, Helena Medeiros, Talita Zanoni e para o meu filho Denys Grell-mann, que comemoraram ani-versário no mês de outubro.

Parabéns, saúde, proteção e vida longa!

O arquiteto, Robison Bueno, em evento da AEFI que ainda repercu-te na agenda de Foz

Aline Finato Taborda Migliozzi com a sua pequena Valentina

Os empresários, Hilda e Alexandre Lange, em

visita na redação da 100 Fronteiras

O Fashion Build contou com a presença do casal Guilherme

Dandolini e Adriana Vasconcellos

Luciane, Manoella e Neco Damke, família reunida

no aniversário da D. Maria de Oliveira

Helen Cristine El Youssef e Chadi El Khechen, de bem com a vida

Cecilia Ghisi e Saulo Santos Mora Casella, no lançamen-to do residencial Barcelona

Bruce, Amanda e Simone Brussolo, circulando pelos eventos de Foz

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Praça de skate da Vila A

foto: Ana Cristina Ferazi

Aos poucos o sonho começa a se tornar realidade

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