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Revista A Magazine - Número 21

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Revista A Magazine - Edição 21 Revista de Luxo

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EDITORIAL

6 M A G A Z I N E

Cristal de gelo em forma de floco, de formato hexagonal e com oaspecto de uma pequena estrela. Esse é um dos conceitos que a AmericanMeteorological Society usa para definir a neve. Eu classifico esse fenômenonatural como um momento mágico. Em novembro, começa a temporadade esqui nos estados canadenses de Alberta e British Columbia e nos estadosamericanos de Colorado e Utah. Os repórteres Marco Merguizzo e MarceloWysocki, respectivamente, estiveram lá, no fim da temporada passada.Cada um, a seu modo, relata nesta edição a sensação de conviver com amagia da neve nas diferentes estações de esqui.

Quem nos traz mais magia é o fotógrafo João Henrique Netto, o Johnny,no ensaio de moda White Dolls. Um trabalho de equipe que contou com acolaboração da produtora Susan Lancman, da dupla de maquiadoresSergio Gondin e Sergio Roberto, além do auxílio luxuoso do cabeleireiroZezinho. Maralloso!, foi como se expressou a modelo argentina Sofi Fanegoao ver as fotos. Espero que você, leitor, também ache maravilhoso.

Outra matéria em que podemos usar esse adjetivo é a Bares e Restaurantes.Locais de arquitetura expressiva — que identificam as tendências atuais —,esses espaços são sucesso no mundo todo. Confira o dinamarquês KarriereBar, do designer Jeppe Hein; o peruano Bar El Tubo, dos arquitetos FelipeAssadi e Francisca Pulido; e as linhas sinuosas do americano restauranteBanq, dos arquitetos da Office dA.

Enjoy

Fran Oliveira Diretor Editorial

[email protected]

It’s magic!

FOTO JOHNNY

EDIÇÃO SUSAN LANCMAN

BELEZA SERGIO GORDIN / SERGIO ROBERTO

CABELOS ZEZINHO

MODELO SOFI FANEGO

BLAZER TIPO CHANEL BOB STORE

TIARA ACCESSORIZE

SEMIJOIAS ATUALLITÁ

TRATAMENTO DE IMAGENS WM FUSION

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OYSTER PERPETUAL GMT-MASTER II

A luneta de um relógio pode deteriorar quando é exposta à luz do sol,ao cloro da água e aos arranhões. É por isso que Rolex criou umaluneta especial com um disco Cerachrom, feita de um material cerâmicoextremamente rígido. Esse material possui excelentes propriedadesanticorrosivas e sua cor não é afetada pelos raios ultravioleta, além deser praticamente à prova de arranhões. Para gravar os numerais nestematerial rígido, a Rolex desenvolveu e patenteou um processo exclusivo.Os numerais e graduações são forjados antes do enrijecimento domaterial cerâmico. O disco Cerachrom é totalmente coberto com ouroamarelo ou platina, átomo por . Por fim, o material é polido paraque apenas o metal precioso dos numerais e graduações seja preservado.São necessárias 40 horas para produzir uma luneta de cerâmica.Na Rolex, nenhuma medida é extrema na busca pela beleza eterna.

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vai além de superficial.

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8 M A G A Z I N E

PUBLISHER

DIRETORA EXECUTIVA

DIRETOR EDITORIAL

DIAGRAMAÇÃO

PROJETO GRÁFICO

REVISÃO

COLABORADORES

DIRETOR COMERCIAL

EXECUTIVOS DE CONTA

DIRETOR DE PLANEJAMENTO

DIRETOR FINANCEIRO

ASSISTENTES

MARKETING E CIRCULAÇÃO

A MAGAZINE ONLINE

TRATAMENTO DE IMAGENS

CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO

DISTRIBUIÇÃO

Cesar FoffáLourdes Foffá

Fran OliveiraSoul ComunicaçõesFran OliveiraLuiz Volpi

Johnny, Johnny Mazzilli, Marcelo Wysocki, Marco Merguizzo,Monica Nehr, Raphael Cintra, Rose Esquenazi, Susan Lancman

Marcelo Foffá ([email protected])Adriana Duca, Guilherme Moraes, Renan Candeo, Rosani Pedro,Silvia Rodrigues

Athaide de AlmeidaAdolfo InoueReggiane Fortunatti e Keliane Santos

Marcelo Foffá

www.amagazine.com.br

Eloprecisão Digital

Ibep GráficaDinap e Correios

A Magazine é uma publicação mensal de A Magazine Editora ePublicidade Ltda., uma empresa do grupo Metromídia Comunica-ção. Redação: Calçada das Hortênsias, 39, Centro ComercialAlphaville, Barueri, SP, CEP 06453-017, tel.: (11) 4208-1600.Assinaturas: Tel.: (11) 4191-2397 e [email protected] opiniões e os artigos contidos nesta edição não expressam, ne-cessariamente, a opinião dos editores. É proibida a reprodução emqualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas.

EXPED21.qxd 9/30/09 5:40 PM Page 1

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Uma joia Casa Leão fica para sempre.

Atendimento exclusivo, hora marcada, andar privativo.

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SUMÁRIO

10 M A G A Z I N E

24 ARTE 28 EXPOSIÇÃO 36 COLORADO 41 UTAH 46 CANADÁ 52 MODA 62 CHANEL

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M A G A Z I N E 11

68 DESTINO 76 HOTELARIA 84 EMILIANO 90 F 800 R 94 KOENIGSEGG 100 ARQUITETURA 108 RELOJOARIA

SEÇÕESEDITORIAL

ACESSÓRIOS

LOUNGE BAR

CLICK

EXPOSIÇÃO

ARTE

CATWALK

61218 2022 34

114

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ACESSÓRIOS

12 M A G A Z I N E

CHANEL FOR CHRISTMAS Franges é a nova coleção de alta joalheria da Chanel para o Natal. Toda de ouro branco, traz

peças como este colar com 251 diamantes ou o instigante anel de 59 brilhantes. Há tam-

bém brincos. Os conjuntos acima têm 34 (o da esquerda) e 82 brilhantes (o da direita).

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ACESSÓRIOS

14 M A G A Z I N E

MIMOS ESPECIAIS Caixas organizadoras, porta-guardanapos, penduradores, porta-velas e vasos com a cara

da estação são os mimos especiais da loja.R.Natingui,800,Vila Madalena,tel. (11) 3034-5996.

GADGETS A conhecida Lenat Tabacaria & Gifts

traz, para essa primavera chaveiros da

marca alemã Troika. As peças são

coloridas e cheias de estilo. Além disso,

as famosas vaquinhas da coleção

Cow Parade também aparecem floridas

e charmosas. Shopping Iguatemi,

tel. (11) 3815.5835 e r. Oscar Freire,

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ESTILO LUÍS XVConhecida por distribuir seus

produtos de décor de luxo nas

principais multimarcas do

segmento do país, traz uma

cômoda estilo Luís VX para brindar

à primavera. A peça é feita de

madeira com rica decoração

patinada e motivos florais sobre

fundo cinza e tampo de madeira

antiga. Showroom – R. Soluções

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ACESSÓRIOS

16 M A G A Z I N E

MARCELO PAEZ PARA LENNY & CIABaseada em conceito futurista, a campanha da conceituda grife para o verão 2010 foi concebida, desenvolvida e clicada pelo

fotógrafo Marcelo Paez. No mundo fashion, a marca é sinônimo de luxo, beleza, bom gosto e qualidade. O shoe designer de

acessórios Lenny Mattos cria não só sapatos e bolsas, mas objetos de desejos. www.lennyecia.com.br

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LOUNGE BAR

18 M A G A Z I N E

O mais raro dos champagnes Krug, Krug Clos d'Ambonnay é

o produto excepcional de um único vinhedo murado no vilarejo

de Ambonnay, que, por gerações, foi o terroir mais estimado de

Krug. Neste champagne extremamente elegante,a estrutura car-

acterística e o refinamento das uvas Pinot Noir de Ambonnay são

elevados ao máximo pelas mãos dos lendários artesãos e pelo

longo descanso nas adegas. O Clos d'Ambonnay é um precioso

vinhedo com a penas um terço da extensão do Clos du Mesnil.

Cuidadosamente mantido pela maison Krug,que ali colocou todo

seu talento, seu rigor e seu conhecimento em ma téria de técni-

cas de cultivo para produzir pequenas quantidades de uvas de

extrema qualidade, o Clos d'Ambonnay foi transformado em um

tesouro que iria produzir o mais excepcional champa gne. O

lançamento de Krug Clos d'Ambonnay é um marco, não só

porque o lançamento de um novo Krug já seria um evento por si

só mas também porque este é um champa gne no qual três

membros da família Krug — Henri Krug, Rémi Krug e Olivier

Krug — trabalharam juntos com um único objetivo.

KRUG CLOS D'AMBONNAY

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Av. Faria Lima, 2705quase esquina com a Av. Cidade Jardim - dentro do Museu da Casa BrasileiraT (11) 3031-0005 • quintadomuseu.com.br • [email protected]

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CLICK

20 M A G A Z I N E

POR GUILBER HIDAKA

FASHION’S NIGHT OUTA Bulgari do Shopping Igua temi, em São

Paulo, recebeu convidados no F ashion's

Night Out, evento que acontece nas prin-

cipais capitais do mundo.

HAROLDO PEREIRA JUNIOR E RICARDO TALAIA

LUCIA DALL’STELLA E GEORGIA CORONA

CLICK FASHION NIGHT.qxd 9/30/09 5:18 PM Page 1

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MARIA MONTORO, CARLOS MARTINS RIBEIRO,

CRIS CHAZ E

SERGIO CARVALHO

ANDRE VACCARI E ANDREA FUNARO

LAURA KAYSER,BIANCA FERNANDEZ

E THIAGO REIS

M A G A Z I N E 21

CLICK FASHION NIGHT.qxd 9/30/09 5:18 PM Page 2

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EXPOSIÇÃO

12 M A G A Z I N E

Na exposição, o artista exibe exemplares de seus trabalhos

inéditos, hiper-realistas, em seus diversos gêneros. A técnica

utilizada é sempre óleo sobre tela, alterando a penas a sua

escolha do tema a ser representado. Suas obras recentes

mostram o seu a primoramento do trompe-l’oeil, pela meticu-

losidade nas composições, a utilização da cor e da luz.

Ao criar novas telas, Renato Mezia t busca inspiração ao

observar o mundo ao seu redor; utiliza a fotografia como ferra-

menta de trabalho. Sua obra não é uma pura e simples repro-

dução de uma foto; há a sugestão da existência do objeto como

sendo real. O momento criativo “é quando posiciono os objetos

para fotografá-los seguindo uma idéia pré-existente” diz. Sua

técnica, trompe-l’oeil, amplamente difundida nos Estados Unidos

e na Inglaterra desde os anos de 1960, colaborou para que os

trabalhos fossem imediatamente inseridos no circuito de artes

desses países, colocando-o entre os artistas com obras aceitas

em leilões das casas Sotheby’ s e Christie’ s. Todos os fa tores

contribuíram para que a produção de Renato Meziat fosse dire-

cionada para o mercado internacional. No momento a tual de

sua carreira, a parceria com a galeria DROPZ é de extrema

relevância face à sua decisão de destinar parte da produção

para o mercado brasileiro. Renato Meziat, por trabalhar com téc-

nicas de hiper -realismo, pouco conhecido do público brasileiro,

crê em uma troca estimulante com o público e uma influência

positiva deste em seu trabalho. DROPZ – Av. das Nações Unidas,

12555, lj. 202, tel. (11) 3043-9230. De 30/10 a 10/11 de 2009.

RENATO MEZIAT — REALISMO CONTEMPORÂNEO

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arte | oehlen ■ design for a living world

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24 M A G A Z I N E

O E H L E N

Albert Oehlen nas-ceu em Krefeld,na Alemanha, em1954. Após gra-duar-se na Hochs-

chule für Bildende Kunst, Ham-burgo, em 1978, ele ganhou des-taque no início de 1980, e expôsinternacionalmente. Influenciadopor Georg Baselitz, Sigmar Polke eGerhard Richter, Oehlen trabalhafocado no processo de pintura, ex-pondo os seus elementos estrutu-rais. Ele mora na Suíça e Espanha.

Muitas vezes, ironicamenteengraçadas e inteligentes, as pin-turas de Albert Oehlen jogam como meio no qual tudo tem valor.Depois de perceber que a chamadamorte da pintura o libertou paraexplorar "o número de aspectos pormeio do qual se poderia expandir apintura", Oehlen começou a traba-

lhar em uma grande variedade depinturas figurativas e não objetivasque ele chamou da sua arte pós-não-figurativa. O artista é desafiadocontinuamente a criar regras que oforçam a superar a convenção dasua própria rotina, a fim de chegara uma imagem satisfatória. Durantesua carreira, ele escolheu para pin-tar em cores primárias ou apenasem cinza, para integrar espelhosnas suas telas, ou para iniciar empinturas no computador quando osprimeiros PCs se tornaram dispo-níveis. Em seu mais recente traba-lho, Oehlen expande a pintura como uso de cartazes publicitários cujaface estética ele transforma compinceladas sutis. Nunca sem umtoque de humor explícito, suaobra parece “piscar” para nós ese atreve a mudar a nossa formade perceber uma imagem.

A R T E

Figura-chave da pinturacontemporânea

internacional desde os anos 1980, ele vem

constantementereinventando sua

própria arte.Suas obras buscam

desestabilizar o olhar,distorcendo e

reprocessando atradição da pintura

abstrata numa estética de excesso,

sobreposições e caos

POR RAPHAEL CINTRA

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26 M A G A Z I N E

Albert Oehlen está diretamente comprometido coma história da pintura. Rebeldes, contestadoras e alusi-vas, suas obras pictóricas são impelidas por umembate explosivo entre linha, cor e forma. Numaépoca em que a arte conceitual havia rejeitado a pin-tura, Oehlen privilegiou este meio expressivo. Interes-sado em expor os fiascos da arte, ele se vale de gênerose técnicas tradicionais para mostrar os limites da abs-tração e da representação, descrevendo seu trabalhocomo “pós-não-representacional”.

A monografia Oehelen, da editora Taschen, cobretodo o escopo de seu trabalho. Nela, Roberto Ohrtdiscute os primeiros anos, quando Oehlen, junto aKippenberger, Burtner, e outros, faz parte de uma

cena que quebrou as regras da arte e do rock. KlausKertess examina esses anos a partir de 1988, quandoOehlen viu-se mais autoconsciente como pintor e ini-ciou suas primeiras obras abstratas, em seguida, con-tinuou a sondar os limites do meio. Prinzhorn Martine John Corbett têm um olhar mais atento sobre aspec-tos da iconografia do artista, e Oehlen discute sobresua pintura no computador em uma conversa comCorbett. Uma biografia e bibliografia completa desseestudo abrangente. Enquanto os fãs Oehlen se ale-grarão com a publicação desse livro de tirar o fôlego,ninguém com um interesse na arte contemporâneadeve deixar passar esta oportunidade única paradescobrir o trabalho notável de Oehlen. A

Oehlen: interessado em expor os fiascos da arte, ele se vale de gêneros e técnicas tradicionais para mostrar os limites da abstração e da representação

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28 M A G A Z I N E

design for a living world

COOPER-HEWITT NATIONAL DESIGN MUSEUM

E X P O S I Ç Ã O

A The Nature Conservancy convidou alguns desig-ners para criar objetos usando fontes sustentáveis dede todo o mundo. Madeira, plantas, lãs e outrosmateriais orgânicos foram transformados emcuriosos objetos. Em exposição no Cooper-hewittNational Design Museum até janeiro de 2010, amostra Design for a Living World nos convida a pensarsobre os produtos que usamos, de onde eles vêm,

como são feitos e os im-pactos que têm sobre onosso planeta. AbbottMiller (foto) é sócio daempresa internacional dedesign Pentagram. Suascolaborações com cura-dores e museus têm in-cluído um sem-númerode exposições inovado-ras, como The Couch:

Thinking in Repose, no Sig-mund Freud Museum, em Viena, e as exposiçõespermanentes para o novo Harley-Davidson Mu-seum, em Milwaukee. Miller — um dos curadores daexposição Design for a Living World — viajou paraSanta Cruz, na Bolívia, onde desenvolveu a ideia deusar madeira boliviana para fazer uma cadeira. “Fuiinspirado pela incrível variedade e beleza da florestaboliviana”, diz. Veja também os trabalhos de MayaLin, Ted Muehling e Ezri Tarazi.

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Com elementosalternativos de matéria

têxtil e usando amadeira compensadaFSC certificada, Miller

projetou cadeiras cujoscomponentespudessem ser

montados com ummartelo de borracha

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30 M A G A Z I N E

Maya LinEm 1981, ao vencer uma competição nacio-nal para a concepção do Vietnam VeteransMemorial, em Washington, DC, Maya Linsurpreendeu o mundo ao introduzir ummodelo radicalmente novo para o projeto domonumento. Gravados na superfície degrafite preta do memorial estão os nomes de58 mil americanos que morreram ou desa-pareceram enquanto lutavam na guerra."Com sutileza, tento dar às pessoas umamaneira diferente de olhar ao seu redor.Uma forma de torná-las conscientes denuances e mudanças na profundidade”, diz.

Ted Muehling Ele é conhecido por suas joias rigorosamente celebradas e objetos cujas li-nhas de reposição são retiradas do mundo natural. O joalheiro fica à von-tade trabalhando com materiais como ouro, prata, pérolas e pedras pre-ciosas. Treinado como um designer industrial, Muehling tem colaboradocom fabricantes como a Steuben Glass e Nymphenburg Porcelain. Mueh-ling viajou à ilha do Oceano Pacífico de Pohnpei com The Nature Conser-vancy e criou uma série de peças de joias usando marfim vegetal colhido deforma sustentável e pérolas negras. “Adoro brincar com um novo material,não importa se é plástico ou noz de marfim. A noz não bonita é uma coisaimprevisível. Fica mais escura nas bordas, onde começa a oxidar,” diz.

Na página ao lado, guirlandas de Muehling: flores feitas de marfim vegetal em um fio de seda p reto

A madeira usada para o banco veio de florestas certificadas pela FSC da The Nature Conservancy

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32 M A G A Z I N E

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M A G A Z I N E 33

Ezri TaraziVoz de liderança na cena de de-sign de Israel, ele trabalha comcasos iguais em experiências deestúdio e em produtos de alta tec-nologia para distribuição mundial.Conservação e reutilização de ma-teriais são preocupações constan-tes no trabalho de Tarazi. Para fa-zer cadeiras e costas para suaspoltronas Defocus, ele recicla car-tazes de estrada impressos em he-braico e árabe. Para sua mesaNew Bagtidad — fabricada pelomarceneiro italiano Edra —, cor-tou pedaços de alumínio extrudi-do em seções curtas, que reuniupara fazer uma mesa semelhantea um mapa de Bagdá. “Em vez deusar o material como uma su-perfície, o nosso projeto realça omaterial para se tornar um objetoem si”, diz Tarazi. A

Seções redondas debambu caem deuma estrutura dometal para criaruma cadeira. Cadaseção é suspendidade uma haste demetal que permiteque os anéis girem

FOTO

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DESIGN

34 M A G A Z I N E

Marcelo Felmanas, proprietário da 6F Decorações, empresa

conhecida por distribuir seus produtos de décor de luxo nas

principais multimarcas do segmento do país, firmou parceria

com o arquiteto F abrizio Rollo para a criação da Blue and Me,

uma linha exclusiva de porcelanas. Antenado com as principais

tendências, Fabrizio se inspirou na Optical Art e trouxe a beleza

e psicodelia da ilusão de óptica para a decoração brasileira. “O

azul me fascina. O nome Blue and Me surgiu da minha relação

com esta cor confiável e tranquila e, ao mesmo tempo, fresca e

incansável. Unimos tradição com look mais arrojado. Os clássi-

cos potiches azul e branco foram transformados em peças de-

corativas supermodernas, que funcionam muito bem em qual-

quer estilo de decoração”, diz Fabrízio. As peças, projetadas no

Brasil e desenvolvidas na China, são feitas de maneira extrema-

mente artesanal. Tantos detalhes exigem que sejam dese-

nhadas por uma única pessoa, o chamado “mestre”, e depois

pintadas à mão por uma equipe especializada (à maneira dos

artistas contemporâneos). O resultado? Verdadeiras obras de

arte que levam seis meses para ficar prontas. Felmanas mostra

satisfação com mais um trabalho realizado: “Tenho que dizer

que gostei muito de trabalhar com o Fabrizio na execução dessa

linha e que estou orgulhoso com o resultado”.

BLUE AND ME — POR FABRIZIO ROLLO PARA MARCELO FELMANAS

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ski | canadá ■ colorado ■ utah

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Colorado, EUAS K I E M F A M Í L I A

POR MARCELO WYSOCKI, DE STEANBOAT SPRINGS (*)

Yeahhh… Essa é aexpressão mais escutadaem Steamboat Springs!Quer saber por quê? Tudopor conta das imensasmontanhas rochosas daregião, que no invernoficam cobertas de neve ese transformam em umverdadeiro parque dediversão para pessoas detodas as idades

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Localizada a cerca de 250 quilômetrosdo Aeroporto Internacional de Denver,ao norte do Colorado, nos EstadosUnidos, a pequena cidade ainda é umdestino pouco explorado pelos brasi-

leiros, que preferem a badalação de Aspen, porexemplo, ou outros centros de esqui do Canadá e daEuropa. Sorte daqueles que seguem rumo às diversasatrações do vilarejo, que podem servir como basepara outras descobertas e empreitadas como CopperMountain e Winter Park.

Seja no centro da cidade, seja nas diversas pistas deesqui espalhadas no resort, difícil é ficar indiferente aoespírito do Velho Oeste americano que paira no ar.Cenário típico de um filme de faroeste, Steamboat émuito hospitaleira e o clima rural ganha status low pro-

file e outra cor no inverno. Fundada em 1875 porJames Crawford, a cidade, que tem cerca de 10 mil

habitantes, reúne os adeptos dos esportes que seguemem busca das mais de 150 pistas do complexo. Quantoà neve, bem... a neve é tão fina, fofa e sequinha queacabou batizada de Champagne Powder.

Para aqueles que não têm a mínima afinidadecom o esporte, um batalhão de instrutores eprofessores está à disposição para passar todas astécnicas e os macetes necessários para os primeirospassos – ou melhor, as primeiras descidas nas pistas!São dicas extremamente necessárias, úteis e práticase que podem propiciar uma estada mais prazerosaaos inexperientes e novatos no esporte. Detalhe: 14%dos quase 3 mil acres esquiáveis são dedicados aosiniciantes. Agora, caso o seu desempenho esteja maispara o nível intermediário ou avançado, é possívelaté se arriscar pelas clareiras de Pionner Ridge, Sun-shine e Storm Peak, considerada uma das melhoresáreas para esqui entre árvores do oeste.

38 M A G A Z I N E

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Steamboat tem uma infraestrutura digna deelogios e, independentemente da idade, todas aspessoas têm um leque de opções para desfrutar o quede melhor o lugar oferece. São fontes termais, passeiosde trenó e, se o dia nascer aberto e com sol, até umpasseio de balão surge como alternativa para os maiscorajosos. Não à toa, nos últimos anos os leitores daconceituada SKI Magazine apontam o local como odestino número 1 para famílias dentre todas asestações dos Estados Unidos. Então, vamboraaa!!!

OUTROS CANTOS

Copper Mountain e Winter Park estão próximas aSteamboat e surgem como excelentes alternativaspara os amantes do esqui. As três estações, aliás, in-tegram o American Airlines SkiClub, empreendi-mento que engloba uma dúzia de outros locais des-tinados ao esqui: dez no estado do Colorado, três

em Utah, uma em Wyoming e outra estação nadivisa entre Nevada e Califórnia. A temporada2009-2010, a oitava do programa, tem início emnovembro e segue até abril.

Copper Mountain, por exemplo, fica a cerca de120 quilômetros do Aeroporto Internacional deDenver. É a montanha mais próxima da perfeiçãopara a prática de esqui, segundo o serviço florestalnorte-americano. O que isso significa? Bastaencarar uma das 126 pistas (21% para iniciantes,25% para intermediários e 54% para avançados)para entender melhor... Além das pistas com osmais diversos graus de dificuldade, vale destacaroutros dois pontos de Cooper Mountain: a esteirarolante dedicada aos novatos em uma área especial-mente supervisionada por instrutores, e um imensohalfpipe de gelo, item preferencial dos snowboarderspara suas incríveis manobras radicais.

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Na base da montanha, uma série de atrativos cativaos visitantes. São restaurantes, lojas e cafés que conferemainda mais charme e luxo ao pequeno vilarejo. Isso nãoé tudo! Tem, ainda, a comodidade do transporte gra-tuito dos resorts, que facilita a locomoção entre as vilas.Por falar nisso, próximo a Copper Mountain está avizinha Frisco, cidade que faz parte do condado SummitCounty. Simpático e acolhedor, o local se apresenta co-mo opção para uma saída à noite ou mesmo para fazercompras, uma vez que a estradinha que liga os doislugares comporta outlets para todos os gostos. Aindafora do complexo de Copper Mountain, aproveite paraesticar e conhecer o The Woodward at Copper, conside-rado um excelente centro de treinamento para esportesde ação. Instalado em um velho celeiro, é ideal para aprática de skate, bmx, inline, snowboard e até esqui.Detalhe: as diversas rampas e halfpipes são cobertas e do-tadas de piscinas de espuma para que o atleta possaarriscar manobras sem se machucar! Já Winter Park

está entre as dez melhores estações dos EstadosUnidos e Canadá, de acordo com a revista TransWorld

Snowboarding, que fez uma pesquisa com seus leitores.A avaliação engloba 22 critérios, que vão desde aexcelente qualidade do terreno até a variedade depistas. Localizado na região de Fraser Valley, o resortestá a pouco mais de 130 quilômetros do AeroportoInternacional de Denver. Aqui, o complexo todo con-ta com 145 pistas, que, para a temporada 2009-2010, re-cebeu um investimento de 100 milhões de dólares.Além do esqui, a região é convidativa à prática deoutras atividades: passeios de bicicleta pelas monta-nhas ou até mesmo uma boa pescaria, ou ainda voosde balão, rafting e campos de golfe que garantem adiversão de toda a família. A

SERVIÇO: Existem vários pacotes para as estações que integram o AmericanAirline SkiClub. A temporada tem início em no vembro de 2009 e segue atéabril de 2010. Para saber mais, acesse www.aaskiclub.com.br. (*) O jornalistaMarcelo Wysocki viajou a convite da American Airlines Ski Club.

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POR FRAN OLIVEIRA

Teatro de primeira classe. Estrelas nacionais e internacionais. Eventos importantes, incluindo

o famoso Sundance Film Festival

Utah, EUAA M I S T U R A P E R F E I T A

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Não, não estou falando de New YorkCity, estou falando de Park City, Utah— uma das cidades de esqui com apre-sentações e artes mais interessantes daAmérica do Norte, onde se encontra a

mistura perfeita de recreação e cultura. Sabores exóti-cos. Chefs premiados. Listas de vinhos extensas. Isso nãoé o que se espera encontrar em uma cidade de esqui típi-ca. É claro, Park City não é uma cidade de esqui típica.Para os viajantes que escolhem seus destinos de viagemcom base na culinária, as ofertas especiais de Park Cityvariam do sushi mais fresco (graças ao conveniente Ae-roporto Internacional de Salt Lake City) às refeiçõescontinentais refinadas, de carnes de caça selvagens aospratos americanos tradicionais.

Há um século a riqueza de Park city vinha dasminas de prata no interior das montanhas. Atual-mente essa riqueza pode ser encontrada na superfí-cie. Localizada nas montanhas rochosas de Utah, aapenas 35 minutos do aeroporto internacional deSalt Lake City, a cidade e seus três amplos resorts nasmontanhas — The Canyons Resort, Park CityMountain Resort e Deer Valley Resort — oferecemmais de 3.600 hectares de áreas esquiáveis, 369 pis-tas, 55 lifts e mais de 8 metros anuais da “melhorneve do mundo” de Utah. Cada um dos incon-fundíveis resorts, perfeitos para a família, apresen-tam lifts de alta velocidade e filas curtas e organi-zadas. Isso significa não precisar esperar para esquiarno paraíso. As florestas nativas de pinheiros e álamos

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propiciam uma das melhores experiências em esqui e passeios fora de pistana América do Norte. Além disso, há muitas áreas para todos os níveis deesqui — do iniciante ao avançado.

Com mais de 1.500 hectares e 163 trilhas, o The Canyons Resort é um dosmaiores resorts de esqui e snowboard. O visitante pode escolher entre o TheCanyons Grand Summit Hotel, uma propriedade classificada como AAA FourDiamond, o Sundial Lodge, ou a mais nova opção, o Silverado Lodge. Já oPark City Mountain Resort está localizado no coração de Park City, Utah, e éo único resort na área que oferece acesso de entrada/saída de esqui à históri-ca Main Street por meio do lift da cidade. Com mais de 1.300 hectares de ter-reno intacto, o resort tem groomed signature runs, percursos com bumps, neve,árvores, oito picos, nove bowls, quatro pistas e o Eagle Superpipe — o maiorsuperpipe da América do Norte. Localizado na área rocky mountain Wasatchde Utah, o Deer Valley Resort se tornou famoso por revolucionar o serviço nosetor de esqui e é classificado como número 1 nos setores de refeições, serviçopara hóspedes e manutenção da montanha. Desde sua inauguração em 1981,o Deer Valley se compromete a oferecer um nível de cuidados raramenteencontrado em um resort de esqui, com um serviço clássico, consistente e dequalidade, tanto na montanha quanto fora dela. A

INTERNATIONAL DESKOperado e gerenciado pela Câmara de Comércio / Convenções e Turismo de Park City,o International Desk ajuda você a encontrar respostas para todas as dúvidas sobre a área de Park City. [email protected] Tel. 435-658-9613 Fax 435-649-4132 parkcityinfo.com

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CanadáT R I P L A E M O Ç Ã O

POR MARCO MERGUIZZO, DE WHISTLER, BANFF E LAKE LOUISE (*)

Jogue-se na neve, voe de helicóptero,percorra trilhas em trenós puxados por cães

e renda-se enfim às três estações de esqui mais charmosas em British Columbia e Alberta

Estações de esqui ultraestruturadas, pistas vertiginosas, parquesnacionais impecavelmente organizados, balneários de águassulfurosas, ótimos hotéis e restaurantes, gente bonita e ainda —acredite — noites para lá de agitadas. Desde os fãs de carteir-inha por esportes na neve aos hedonistas de plantão ou até

mesmo famílias inteiras que querem ficar de papo pro ar curtindo o brancodas montanhas e o frio no Hemisfério Norte — e que frio! —, as cidades deWhistler, Banff e Lake Louise (em British Columbia e Alberta, respectiva-mente) espetadas na cenográfica costa oeste do Canadá, oferecem um menucompleto de atrações para quem deseja se esbaldar durante a alta tempora-da de inverno, que começa em novembro e vai até junho de 2010.

Claro que você não vai topar com Gisele Bündchen ou com omaridão, o jogador de futebol americano Tom Brady, na fila do teleféri-co ou subindo rumo à pista mais radical do lugar. Nem com o ator Will“Homens de Preto” Smith afivelando sua bota de neve pouco antes dedeslizar montanha abaixo, a bordo de sua reluzente prancha de snow-boarding. Tudo bem. Estas e outras celebridades, exceto a quase cin-quentona Demi Moore que aterrissa volta e meia nessas latitudes, costu-mam apontar seus esquis para a cidade de Aspen, no Colorado, e pagaralto para desfrutar de seu charme vitoriano e de toda tradição nesse se-gmento, além, of course, de verem e serem vistos.

A 120 quilômetros de Vancouver, a mais importante cidade da costaoeste canadense, a simpática e friendly Whistler é objeto de desejo de mais de2 milhões de esquiadores que buscam todos os anos suas 200 pistas de esqui.

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Principal estação de esqui do país, a cidade fervilha e se“aquece” ao lado de Vancouver, para sediar os JogosOlímpicos e Paraolímpicos de Inverno, a partir de fevereirode 2010. O lugar, uma típica e charmosa estação de esportesde inverno com gente perambulando por pontes e ruazinhascom roupas esportivas coloridas e equipamentos de esqui atiracolo, está na base das duas mais altas montanhas daAmérica do Norte: Blackcomb e Whistler Mountain, ambasem plena atividade e obtendo maciços investimentos porconta dos jogos. Além da reconhecida qualidade de sua nevepara a prática esportiva, um de seus trunfos é que 75% doshotéis ficam situados a apenas 500 metros dos teleféricos —uma grande vantagem para quem vai esquiar, pois permitesair equipado rumo às pistas de gelo.

ESQUI DE HELICÓPTERO E TIROLESA NA FLORESTA

Já quem quer cair na neve em alto estilo e driblar dequebra as longas filas do teleférico pode desembolsar700 dólares e voar de helicóptero (heli-skiing) até o topodas montanhas e de lá retornar esquiando. MasWhistler oferece programas para todos os gostos e bolsos.

Mais zen e democrática, pode-se optar pelo snowshoeing

(caminhada na neve com calçados apropriados) ou aindapela popular (e imperdível) tirolesa numa floresta de pin-heiros, que ali é chamada de ziptrek, por pouco mais de80 dólares. Além disso, a cidade possui uma infraestrutu-ra privilegiada, com condomínios e hotéis luxuosos,restaurantes de nível internacional, lojas de grife e umavida noturna frenética, que começa no fim da tarde,quando os pubs ficam lotados para o drinque depois daintensa atividade nas montanhas, iniciada logo cedinho,às 7 da matina, e se estende noite adentro, com shows emuita balada para todas as idades. Com vida social inten-sa, Whistler é irresistível. Seja dentro ou fora da neve.

BANFF: PAISAGENS DE CINEMA E UMA CERTA MARILYN

Situado no coração do Parque Nacional de Banff, uma áreade proteção ambiental de rara beleza, declarada pela UnescoPatrimônio da Humanidade, o vilarejo de Banff, distante 120quilômetros de Calgary e com ares de velho oeste, resume-sea quatro ruazinhas cercadas por montanhas. Mas, sublinhe-se, não um maciço qualquer, e, sim, as Montanhas Rochosas,

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cuja paisagem, selvagem e quase intocada, parece estar asalvo do turismo de massa. As construções de madeira dopacato centrinho, com suas portas no estilo saloon,abrigam restaurantes, lojas e um museu, e parecem terservido de cenário para aqueles filmes de western, pro-duzidos nos anos 50 por Hollywood. Não por acaso, foinessa época que a bombshell Marilyn Monroe filmou Rio

das Almas Perdidas (1954), um far-west romântico em que aeterna sex-symbol cantava sobre o piano de um bar.

Curiosidades históricas à parte, em Banff pode-seesquiar em Mount Norquay, a 5 quilômetros do centro, eem Sunshine, grande área esquiável com mais de uma cen-tena de pistas, a 27 quilômetros, e mais 25 minutos de gôn-dola para Sunshine Mountain. Há ali, também, balneáriospúblicos de águas sulfurosas. Seu grande atrativo, contudo,são as atividades de lazer na neve, já que, em conjunto com

as montanhas de Lake Louise, Banff forma a maior áreaesquiável do Canadá. Adicione-se ainda o skyline dasRochosas — um cenário incrível, de tirar o fôlego. Umapelo e tanto para quem busca, além de dar uma de sur-fista na neve, muita tranquilidade e uma paisagem gran-diosa, noves fora as grandes distâncias até suas pistas.

LAKE LOUISE: DOG SLEDDING, SALMÃO E URSOS

Distante 56 quilômetros de Banff, Lake Louise também reúneuma excepcional infraestrutura, além de uma série de atra-tivos naturais e opções de lazer. Alguns deles, por sinal, sãobastante incomuns. Caso do dog sledding. Trata-se daquelestrenós puxados por um séquito de cães. Mas, diferentementedos fotogênicos huskies de olhos azuis do cinema, quem per-corre as trilhas da região são cachorros sem linhagem defini-da, denominados de “huskies do Alasca”, cuja raça nem

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sequer é reconhecida pelo Kennel Club Internacional. Outramarca registrada de Lake Louise são os ursos. A região, commuitas áreas selvagens, serve de morada para uma enormequantidade desses animais. Caso dos temidos e ferozes grizzly.Placas espalhadas por todos os cantos informam como agir(como se fosse possível não sair correndo) no caso de umencontro inusitado. Mas o recomendável, claro, é jamaisarriscar-se pelas trilhas desertas da região.

Assim como Whistler e Banff, Lake Louise também reser-va ótimos momentos à mesa para seus visitantes. Encontradosnos menus de hotéis e restaurantes, o salmão selvagem doPacífico, o maple sryup (melado feito com a seiva da árvore-sím-bolo do país, e que os canadenses adoram e usam em quasetudo e em todas as refeições), e os ice wines (os prestigiados vi-nhos de sobremesa canadenses, feitos com uvas congeladas)ostentam o status de ícones gastronômicos. Imperdíveis, dãoem boa medida o que esses irresistíveis destinos de inverno sãocapazes de oferecer. E surpreender.

(*) O jornalista Marco Merguizzo viajou a convite da Air Canadá e dos escritóriosde turismo de Whistler, Banff e Lake Louise

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NA ROTA DA NEVE

WHISTLER

Aéreo – Air Canadá (tr echo São Paulo/Toronto/Vancouver, ida e volta): US$ 1.341(classe econômica, com taxas de embarque e navegação já incluídas) e US$ 6.315(classe executiva, com taxas de embar que e na vegação já incluídas). Terrestre –Vancouver/Whistler: 120 km. Sono em g rande estilo – Fair mont Chateau Whistler:a partir de 1.536 dólares canadenses (por pessoa); 7 noites em apartamento duplo;sétima noite fr ee. Pacotes: preços por pessoa incluem passagem aér ea, trasladoaeroporto-hotel, estada de sete noites sem café da manhã, seis dias de sk y-passe seguro-viagem. Devem ser acr escentados US$ 138 de taxa de embar que.Interpoint, tel. (11) 3087-9400; www.interpoint.com.br/Ski/Canada

É BOM SABER

Altura das montanhas – 1.600 m. Ár ea esquiável – 2.862 hectar es. Pistas – 200no total, das quais a mais extensa é de 11 km. Na web – www .skicanada.com

BANFF E LAKE LOUISE

Aéreo – Air Canadá (São Paulo/Toronto/Calgary): US$ 1.341 (classe econômica,com taxas de embarque e navegação já incluídas) e US$ 6.315 (classe executi-va, com taxas de embarque e navegação já incluídas). Terrestre – Calgary-Banff:120 km; Banff-Lak e Louise: 60 km. Sono em g rande estilo – Fair mont BanffSprings: a partir de 1.085 dólares canadenses (por pessoa); 7 noites em aparta-mento duplo; sétima noite fr ee. Chateau Lak e Louise: a partir de 922 dólar escanadenses (por pessoa); 7 noites em apartamento duplo; sétima noite fr ee.

É BOM SABER

Altura das montanhas – Entre 500 e 1.070 m. Área esquiável – 3.120 hectares.Pistas – 250 no total, das quais, a mais extensa é de 8 km.

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moda | white dolls ■ bags, shoes & cia.

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whitedolls

FOTOS JOHNNY

EDIÇÃO E PRODUÇÃO DE MODA SUSAN LANCMAN

MODELOS TAMARA VENKE | SOFI FANEGO | FRANCISCO GODOY

BELEZA SERGIO GORDIN / SERGIO ROBERTO | CABELOS ZEZINHO | ASSISTENTE RONI

TRATAMENTO DE IMAGENS WM FUSION

NA PÁGINA AO LADO, LINGERIES THAIS GUSMÃO (À ESQUERDA) E MISS VICTTORIA (À DIREITA). SEMIJOIAS ATUALLITÁ

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ACIMA, LINGERIES THAIS GUSMÃO E SEMIJOIAS ATUALLITÁ. NA PÁGINA AO LADO, JAQUETA LITA MORTARI E COLAR DOC DOG

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ACIMA, UNIFORME MÉDICO AB UNIFORMES. NA PÁGINA AO LADO, VESTIDO DE BABADO REINALDO LOURENÇO. SEMIJOIAS ATUALLITÁ

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ACIMA, ÓCULOS DSQUARED, DA ÓTICAS WANNY. BLUSA ACERVO PESSOAL. NA PÁGINA AO LADO, TIARA ACCESSORIZE, CALCINHA CALVIN

KLEIN, BLAZER TIPO CHANEL, DA BOB STORE, UNIFORME DE COZINHEIRO AB UNIFORMES, COLETE GLORIA COELHO E CALCINHA JOGÊ

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bags, shoes & cia.

Nesta temporada, KarlLagerfeld escolheu Venezapara a apresentação da suacoleção Chanel Cruise 2010.O look marinheiro foi recriadocom longos vestidos de rendaspretas e brancas como umtributo ao estilo masculino quepersonificou os desenhos deChanel em 1916. O vermelhode Veneza resplandece nasjaquetas e conjuntos de tweed,assim como nos vestidos detranças soltas e ternos dealfaiataria enfeitados comjoias barrocas, bolsas de alça de couro, bolsasacolchoadas, braceletesgrossos ou finos e sandáliascômodas para um dia na praia.

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Bracelete de pérola e resina de vidroBolsa-saco de couro acolchoado dourado

Sapato tipo bailarina

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Bolsa-saco de couro acolchoado, da linha Chanel Red. Guarde tudo com conforto e muito estilo

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Cinto de couro, da linha Chanel Red, para definir silhuetas perfeitas

A sandália de couro, da linha ChanelRed, traz a cumplicidadedo conforto com a beleza

Sandália de tira de pele de carneiro, da linha Chanel Red: cômoda para desfrutar o verão

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Clássica bolsa-patente de couro preto para noites de gala

Bracelete de resina e cristal. Acessório que produz combinação perfeita para looks irresistíveis

Sandália de tira de PVC e glitter, confortável, casual e

pra lá de chique

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destino | ljubljana, eslovênia

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Pequena e charmosa,a cidade tem poucomais de 280 milhabitantes e é acapital da Eslovênia,um diminuto paísressurgido doesfacelamentotraumático da antigaIugoslávia, durante a Guerra dos Bálcãs

AEslovênia conseguiu sua inde-pendência em 1991 em meio aoconflito armado sem gravesconsequências — diferente daBósnia e do Kosovo, países que

também ressurgiram do mesmo conflito, masque pagaram um preço altíssimo pela inde-pendência, sob a forma de massacres e faxinasétnicas em plena Europa do século 20. Após suaindependência, a Eslovênia rapidamente deslan-chou na frente dos outros países, rumo à mo-dernidade, de olho no turismo e no ingresso naUnião Europeia, consumado em 2004. Chegueiem Ljubljana (Liubliana) num agradável fim detarde, após ter dirigido quase 500 quilômetros des-de Budapeste, na Hungria. Era época de eleição.

Ljubljana

TEXTO E FOTOS DE JOHNNY MAZZILLI

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Comícios políticos dos dois partidos, governo e oposição,mobilizavam multidões pacíficas e animadas pelas ruas,uniformizadas com camisetas, bonés, cataventos e quin-quilharias das duas agremiações. Às margens do RioLjubljanica, que atravessa o centro da cida.de, showsmusicais e discursos políticos se sucediam em um grandepalco, defronte à bela Igreja Franciscana da Anunciação.Por toda parte, placas estampavam o nome Gremo.Achei que era um candidato, mas na verdade é o nomedo partido de oposição. Alguns zelosos militantes doGremo, ao me verem pra lá e pra cá fotografando oevento, me abordaram e de repente me vi paramentadocom boné, bexiga, pulseira e catavento do partido, ten-tando me livrar daquilo e entendendo lhufas.

A arquitetura de Ljubljana foi muito influenciadapelo estilo renascentista de Salzburg, na Áustria. Alémdos aspectos culturais, ela é também uma consequênciade eventos geológicos. Situada em uma região de forte

atividade sísmica, no sul da placa tectônica eurasiática,a cidade já foi devastada por sucessivos terremotos. Umdos mais fortes ocorreu em 1511, quando foi recons-truída em estilo barroco renascentista. Três séculosdepois, em 1895, outro terremoto causou ainda maisestragos, e desta vez a cidade foi reconstruída em artnouveau. Esses dois estilos convivem harmoniosamenteem edificações, praças e monumentos.

A Triple Bridge, um conjunto de três pontezinhassobre o Rio Ljubljanica, é um dos símbolos da cida-de. Em seu entorno há uma sucessão de bares, restau-rantes e pubs charmosos e acolhedores, onde fervemos turistas. Há também um comércio de objetos arte-sanais interessantes e típicas, ao lado dos bricabra-ques de sempre. Preste atenção aos vidros pintados,um artesanato típico esloveno e muito bonito. Quasena esquina da Triple Bridge, uma conhecida artesãlocal vende belíssimos sapatos de couro feitos à mão.

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Uma centena de metros adiante e chega-se a DragonBridge, uma pequena ponte com quatro dragões emsuas extremidades, construída em 1900 e consideradaum dos expoentes do art nouveau austríaco. Os locaischamam-na ponte “mother in law”, ou seja, “pontedas sogras”, em alusão aos ameaçadores dragões.

Não deixe de visitar a bela catedral de Saint Nicho-las, na Praça Vodnik, com sua pesada porta lateral, deonde emerge do metal uma escultura com alguns ex-pontífices. O Ljubljana Castle é uma construção me-dieval que domina a paisagem no alto do morro. De láse tem uma belíssima vista panorâmica da cidade. Maso interior do castelo foi quase todo desfigurado porinstalações modernas, que podem bem atender à de-manda de público, mas um pouco desanimador paraquem imaginava encontrar algo medieval preservado.

A escada em caracol leva a um mirante no topo docastelo. Uma longa espera pelo pôr do sol rendeu belasfotografias ao cair da noite.

Num fim de tarde, dirigindo pelas redondezas,avistei uma igreja no alto de uma colina. O lugar mepareceu interessante, com algumas casinhas bucóli-cas ao redor. Encontrei uma estradinha íngreme e,em poucos minutos, cheguei ao alto e me deparei coma igreja fechada. À volta, videiras carregadas de ca-chos maduros de uma uva pequena, negra e muitodoce. Surgiu então um senhor simpático e sorridenteque arava um pequeno campo ao lado. Gesticuloupara que eu comesse mais uvas e fez sinal para euesperar. Voltou rápido com uma grande argola comvárias chaves e abriu uma pesada porta lateral demadeira. Dentro, chamaram minha atenção queru-

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bins seculares e outras coloridas figuras religiosas que emergiam silen-ciosas de paredes e pórticos. Figuras tocantes e belíssimas, à espera derestauro. O silêncio era cortado apenas pelo meu eloquente e bem-hu-morado guia, que fazia questão de me mostrar cada canto da igreja econtava uma história atrás da outra, sempre gesticulando muito. Algome dizia que ele não tinha uma ideia precisa do abismo que separa oidioma português do croata. Como ele não falava inglês, fomos emfrente assim mesmo com a conversa.

A certa altura, quando eu já saía da igreja, parou um carro e dois se-nhores vieram cumprimentá-lo. Ao saberem que eu era brasileiro, umdeles arregalou os olhos e disse: “Incrível, eu nunca tinha visto umbrasileiro pessoalmente”. Quatro dias nessa singela cidade e peguei aestrada em direção a Postojna, uma enorme caverna de calcário com maisde 20 quilômetros de galerias exploradas. Em seu interior, um pequenotrem leva turistas para um tour pelas entranhas da montanha. Dali, tomeio rumo sul, em direção à luminosa costa da Croácia. A

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COMO CHEGAR

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No filme Voando para o Rio, de 1933, o Hotel Atlântico tenta, emvão, reproduzir a arquitetura do Copacabana Palace Hotel.Dirigida pelo diretor Thornton Freeland, a produção foiinteiramente rodada nos Estados Unidos, leia-se estúdios daRKO, em uma época em que o Copa já era o estabeleci-

mento hoteleiro mais charmoso do Brasil. Fundado dez anos antes, em umaCopacabana que emergia do vazio areal para o alegre bairro da classe médiaem ascensão, o hotel tinha um dono detalhista e caprichoso: Otávio Guinle.Do arquiteto francês Joseph Gire aos profissionais e artesãos de toda aEuropa, nenhum centavo foi poupado para que o local se tornasse uma refe-rência mundial. Um dos herdeiros dos Guinle, na época a família mais ricado país, Otávio estabeleceu um Código de Empregados da Companhia deHotéis Palace. Entre os deveres estava a regra: não dar opiniões. E, quandosolicitados, os funcionários tinham que evitar o “prolongamento da conver-sação e os comentários com o cliente”. Não podiam fazer nenhuma crítica,mesmo que indireta. Naquele tempo não faltava o que dizer e comentar:alguns hóspedes já eram bastante famosos e alguns bem excêntricos.

REMÉDIO PARA DEPRIMIDOS

Em 1928, Santos Dumont passava por momentos difíceis. Aos 56 anos, o Paida Aviação sofria de esclerose múltipla e de um sentimento de culpa ao verque seus aviões estavam sendo usados para a guerra e não para a promoçãoda paz. Por isso, hospedou-se no hotel: para curar sua depressão. Convidadopara ver uma exibição de um hidroplano em sua homenagem, acabou aindamais deprimido. O avião explodiu no ar, matando todos os tripulantes.

O s í m b o l o d e u m a c i d a d e

POR ROSE ESQUENAZI

COPACABANAPALACE HOTEL

H O T E L A R I A

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A cantora Carmem Miranda hospedou-se noCopa, em 1954, e curiosamente também para selivrar da depressão. A família da Pequena Notável sócomemorou a recuperação quando a estrela soltouuma de suas gostosas gargalhadas. O que teria acon-tecido para Carmem se divertir tanto? O motivo erasingelo. Quando olhava despreocupada os hóspedesda janela da suíte, a cantora viu um homem perder ocalção e ficar nuzinho antes de o corpo tocar na água.

Mas não era só para curar a depressão que serviao Copacabana Palace. Aquele era o lugar do gla-mour e fazia parte do circuito dos ricos e famosos.Para entretê-los, Otávio Guinle contava com umelenco de tirar o chapéu. Passaram por ali LouisArmstrong, Ellen Fitzgerald, Maurice Chevalier,Nat King Cole, Tony Bennett, Edith Piaf, Josephine

Baker, Clark Gable, Einstein, Charles Aznavour. Amaioria se apresentou no palco do Golden Room.Quem não queria ganhar um excelente cachê e,ainda por cima, conhecer a Cidade Maravilhosa?

Walt Disney e Orson Welles também se hospedaramno Copa. Disney esboçou o personagem Zé Carioca alimesmo no hotel. Um dos símbolos da Política da BoaVizinhança, o desenho do papagaio folgadão tentavaaproximar o Brasil e os Estados Unidos durante a Se-gunda Guerra. O diretor de Cidadão Kane deixou lem-branças mais explosivas. Welles teria ficado tão entusias-mado com o jeito bon vivant do povo brasileiro que ficoumais tempo do que o previsto por aqui. Com isso, irri-tou a produtora de cinema, que viu o diretor não seguiro planejamento das filmagens. Isso sem falar que ele gas-tou rios de dinheiro nas noites cariocas.

Copacabana Palace: frequentado por gente famosa no passado, em 2008 o hotel transformou-se em patrimônio histórico da cidade do R io de Janeiro

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Welles também deixou nervoso a sua mulher, aatriz Dolores del Rio, estrela de Voando para o Rio. De-pois de uma briga pelo telefone, Welles jogou todosos móveis da suíte pela janela. Dias depois, o ameri-cano fez outro escândalo quando a água acabou nomeio do banho. A falta d’água era um problemacrônico na cidade, mas, para tentar contornar a situ-ação, o prestimoso maître Frei Wünsch levou litrosde água mineral para o hóspede irritado.

SEQUESTRO NO HOTEL

A belíssima gaúcha Maria Della Costa, 83 anos, temhistórias deliciosas para contar sobre o hotel. Na juven-tude, ela era dona de um corpo escultural e, para ficarbem com o juizado de menores, foi obrigada a aumen-tar a sua idade para poder trabalhar como manequimno Copa. De 16, passou a ter 18 anos e imediatamenteprovocou a atenção de todos os homens no hotel. Até ocantor francês Jean Sablon, com quem Maria se apre-sentou, ficou caidinho por ela. Mas a situação chegou aolimite durante o musical Em Busca da Beleza, em que amodelo virou atriz e usava uma malha transparentepara dar a sensação de que estava nua, isso nos recata-

dos anos 1940. “Soube que um senhor pagava para umfuncionário para entrar no teatro escondido e ficar todasas noites próximo de mim no alçapão, de onde eu sur-gia em cena. Foram muitas vezes que ele fez isso até queo coitado acabou atropelado na Nossa Senhora deCopacabana!”, conta a atriz, hoje empresária daPousada Coxixo, em Paraty, cidade turística no Estadodo Rio de Janeiro. Maria Della Costa casou-se com odiretor de cinema Fernando de Barros, foi estudar teatroem Portugal e, ao voltar, teve mais uma surpresa, tudopor conta de sua beleza. “Recebi um bilhete avisandoque havia um pacote vindo de Portugal em um determi-nado quarto. Quando cheguei lá, quase fui sequestradapor vários homens que estavam esperando por mim. Nãoera brincadeira. Tirei meus sapatos e me joguei escadaabaixo. Nunca mais encontramos esses sujeitos.”

MARCAS DE ESTRELAS

Quando era criança, Jorginho Guinle, sobrinho deOtávio, esteve na inauguração do hotel. Durante todaa sua vida, quando não estava curtindo na Europa ounos Estados Unidos, o famoso playboy passava tempo-radas no Copa e para lá levava celebridades interna-

No sentido horário, os atores famosos excêntricos Zsa Zsa Gabor, Orson Welles, Kim Novak, Clark Gable, Rita Hayworth, Errol Flynn, Brigitte Bardot e Glenn Ford

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cionais no Carnaval. Em 1954, os atores Mary Pick-ford, Cesar Romero, Errol Flynn e Glenn Ford aceita-ram a mordomia oferecida pelo hotel e pela Varig,que fornecia as passagens de graça. Em 1956, foi a vezde Susan Hayward; em 1960, Zsa Zsa Gabor e KimNovak; em 1962, Janet Leigh e Rita Hayworth; em1965, Romy Schneider. “Modéstia à parte, só eupoderia ter trazido tantas estrelas para cá. O país medeve isso”, disse Jorginho ao escritor MiltonSeveriano da Silva em seu livro Um Século de Boa Vida

(Globo,1997). É claro que o famoso milionário, que

morreu em 2004, acabava namorando as estrelas, afi-nal, eram as maiores beldades de seu tempo.

Em 1959, um pedido marcou uma atriz conheci-da, cheia de glamour. Antes de subir ao palco,Marlene Dietrich exigiu com urgência um balde degelo com areia da praia. O maître Wünsch estranhoue só depois entendeu a razão daquela extravagância.Como o vestido da estrela estava muito apertado, Mar-lene não conseguia se abaixar para ir ao banheiro. Apassagem de Brigitte Bardot no Copacabana Palace,em 1962, movimentou a cidade e os fotógrafos da

A atriz Romy Schneider: hóspede do Copacabana Palace no Car naval de 1965, à convite do playboy Jorginho Guinle

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mídia internacional. No auge de sua beleza e fama,BB posou para fotos na varanda fazendo biquinhossensuais, gesto feminino imediatamente copiado pelasfãs da Nouvelle Vague. Os biquínis da estrela do filmeE Deus Criou a Mulher também entraram na moda.

O Copacabana Palace teve muitas fases, como otempo do cassino e das grandes apostas. No períododa guerra, os salões eram cobertos com o blackoutpara que ninguém da rua visse como as pessoas sedivertiam. Os soldados americanos estavam entre osturistas endinheirados que ali relaxavam as tensões daépoca. Havia os grandes musicais muito bem dirigidospelos homens da noite, como Carlos Machado eOscar Ornstein, espécie de relações-públicas do esta-belecimento. Importantes nomes da música brasileira,como Lamartine Babo, Silvio Caldas, Carmem Costa,Marlene, Ivon Cury, Dorival Caymmi, apresentaram-se no Copa. “Eram shows caríssimos e finíssimos, topde linha”, confirma Maria Della Costa, que par-ticipou de muitos desses programas para a elitebrasileira. Havia também temporadas teatrais, e porlá brilharam mais de 50 companhias, representandoHenriette Morineau, Tonia Carrero, Paulo Autran,Fernanda Montenegro, Cacilda Becker, Paulo Gra-cindo, Glauce Rocha, Jardel Filho, Walmor Chagas,

Ziembinsky, entre tantos atores famosos. Outras cele-bridades brasileiras e estrangeiras deixaram as suasmarcas no Copa, esbaldando-se na praia em frente oupreferindo o sossego da piscina. Em 2008, a cantoraMadonna apareceu na janela com os três filhos, semnenhuma maquiagem. Ao natural, parecia menosjovem do que costuma surgir em cena. Dois anosantes, Mick Jagger, preocupado em ficar em formapara o show A Bigger Band World Tour, programadopara o palco construído em frente ao hotel, encomen-dou uma pista de cooper só para ele. E conseguiu, éclaro. Em 1991, a princesa Diana pediu que as luzesda piscina fossem apagadas nas primeiras horas damanhã, para que pudesse nadar sossegada. Mas ospaparazzi, mesmo assim, registraram as braçadasda monarca solitária.

Até hoje, a pérgula do Copa é ponto de encontrode pessoas famosas. Tomar o delicioso café da ma-nhã, almoçar no Cipriani ou dar um pulo no novospa também são programas para os cariocascomuns. Desde o ano passado, o hotel transformou-se em patrimônio histórico do Rio de Janeiro, commuita justiça. Mas, para os turistas, mais importantedo que o título é pisar no chão onde passou tantagente famosa e cheia de personalidade. A

Pérgula do Copa: ponto de encontro de pessoas famosas. Mas tomar o delicioso café da manhã e almoçar no Cipriani também são prog ramas para os cariocas comuns

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Além de ter seu cardápio renovado para a primavera/verão2010, a casa acaba de ganhar novo layout de ArthurMattos Casas e apresenta paisagismo irreverente criadopor Gilberto Elkis. A grande novidade fica por conta doenorme jardim vertical, constituído de uma suntuosa

parede de 80 metros quadrados com mais de dez espécies de folhagens eum mosaico de orquídeas. A iluminação do jardim foi projetada pelaempresa alemã Erco, conhecida no mundo todo por atuar no Louvre, Burjal Arab e nos hotéis Ritz-Carlton. A parede ainda é cortada por umenorme tronco de madeira certificada de 9,5 metros de comprimento,vinda diretamente da floresta amazônica. O cardápio também aparececom novidades do talentoso chef José Barattino, que continua valorizan-do ingredientes frescos e cada vez mais saudáveis. Barattino começou ase interessar por culinária, quando era criança, ouvindo as histórias desua avó hoteleira. Aos 17 anos, decidiu se dedicar à gastronomia.

EM I L I ANOLocalizado no coraçãodos Jardins, osofisticado restaurantedo Hotel Emiliano,considerado um dosmelhores hotéis deluxo da cidade, entraem cena reformulado ecom novidades nocardápio do talentosochef José Barattino

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Formado em 1999 pelo Senac como Chef de Cozinha Internacionale em 2002 como Tecnólogo em Hotelaria, Barattino iniciou cedo a suacarreira, fez estágio em restaurantes renomados como o Apolinari, emSão Paulo, a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, e o Namesa, dofamoso chef Alex Atala. Aliando técnicas italianas à pesquisa de novastendências e ao uso de ingredientes frescos e locais, José Barattino apre-senta um menu inovador. Um exemplo da sua criatividade está na fina-lização de pratos com sais gourmet. Sua excelência culinária, aprovadapor paladares refinados, já rendeu prêmios como o de Chef Revelaçãopela revista Gula em 2007 e pelo Guia 4 Rodas em 2008.

Vale destacar a Salada Crua de Rúcula e Espinafre com Vinagretede Flor de Sabugueiro (planta conhecida por suas propriedades medi-cinais), Torrone de Foie Gras com Mosto de Uvas e Pão de Especiariase Bacalhau Assado, Polenta Mantecata, Cogumelos Eringi e AlhoNegro (com alho negro fermentado durante um mês, o que propor-ciona duas vezes mais antioxidantes que a versão comum). Comosobremesa, a dica é o Bolo de Cenoura Confitada com Crocante dePinole e sorvete de Chocolate Emiliano 59%, a mais nova versão dochocolate da casa criado com base em diversas pesquisas.

Acima, VieirasLaminadas,Vinagrete de Manga e Gengibrecom Sal Negro e Azeite Manni.Na página ao lado,Torrone de FoieGras com Mosto deUvas e Pão deEspeciarias, umadas novidades do cardápio do chef José Barattino

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A carta de vinhos elaborada pelo sommelier José Luiz Borges, daABS, reaparece com 230 rótulos e apresenta sugestões como Brunnellodi Montalcino Gualto 2003 Camigliano (Toscana, Itália) e ChâteauSociando-Mallet 2005 (Bordeaux, França).

O tradicional brunch de domingo — que inclui finger foods, ovos,pratos quentes, drinks e um delicioso buffet de chocolates Valrhonapara a sobremesa — agora acontece também aos sábados. Durante asemana, a novidade é o Emiliano Mix, o recém-lançado cardápio exe-cutivo com pratos como Peito de Frango Orgânico com LimãoSiciliano e Sálvia e Escalope de Vitela “alla milanese”. Para quem apre-cia um bom aperitivo, a dica é aproveitar o Champagne Bar, uma pro-posta única no Brasil em que os clientes podem apreciar mais de 60rótulos de champagnes e espumantes acompanhados de degustaçõesespeciais de caviar, além de várias opções de harmonização.

Desde sua inauguração, o restaurante Emiliano é um ícone deelegância na cidade de São Paulo. O menu reúne clássicos da cozinhaitaliana contemporânea, além de oferecer novidades constantes criadaspelo jovem e premiado chef. O serviço é altamente qualificado e torna-se mais personalizado a cada dia. A

Emiliano: menureúne clássicos da cozinha italianacontemporânea,além de oferecernovidadesconstantes como a Salada de Codorna, acima

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motor | koenigsegg ■ BMW F 800 R

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Da mesma maneira que em todos osmodelos da série F 800, a F 800 Rtambém se distingue pela formacompacta do motor e do chassi, oque constitui a base ideal para se

obter uma motocicleta capaz de estabelecer novospadrões de referência em termos de estabilidade efidelidade na trajetória de condução. O chassi dealumínio une de forma quase retilínea o eixo dadireção com o ponto de giro da balança. Com oobjetivo de otimizar o peso e o espaço, o motor é ele-mento estrutural do chassi. Sua parte posteriorreforçada faz o papel de apoio da nova balançadupla de metal leve fundido, equipado com um totalde quatro mancais de agulhas. O bloco do motor

está parafusado ao chassi logo acima da balança. O design das rodas é igual ao design esportivo das

rodas “Speed” da F 800 S. De metal leve fundido,trazem incorporada a válvula lateralmente; portantoé mais fácil medir e calibrar a pressão dos pneus. AF 800 R da BMW Motorrad tem um design queestabelece uma relação direta com a Roadstergrande e esportiva de quatro cilindros, a K 1300 R.A parte posterior é visualmente leve e o conjunto dofarol e painel de instrumentos é compacto, dando àF 800 R uma formato curto, o que reforça o caráteresportivo dessa motocicleta naked. A BMWMotorrad dedicou especial atenção a diversos detal-hes de qualidade que se encontram à vista do piloto.Não apenas as esferas dos instrumentos são novas

F 800 R

M O T O R

DESIGN DE ROADSTER, ESPORTIVA E DINÂMICA

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mas também a haste e as braçadeiras do guidão, astampas fresadas dos tubos do garfo e o guidão côni-co, que dão um aspecto de exclusividade.

O assento é ligeiramente mais baixo, o que é umavantagem especialmente para os pilotos que voltam aconduzir depois de muito tempo, que conduzempouco ou que estão iniciando no mundo do motoci-clismo, já que com esse recurso é mais fácil dominara moto. Além disso, é possível obter um assento aindamais baixo. A ampla gama de acessórios e equipa-mentos opcionais da BMW Motorrad permite perso-nalizar consideravelmente a F 800 R.

Observando Christian Pfeiffer, campeão mundial deStreetbike-Freestyle, no controle de uma F 800 S espe-cialmente preparada para ele, é possível intuir como éfácil pilotar esta moto. Esse campeão fez demonstrações

durante dois anos em campeonatos internacionais ediversos espetáculos motociclísticos. A semelhança entrea F 800 S que utiliza o extraordinário acrobata e a atualF 800 R é intencional. No futuro, Christian demon-strará suas habilidades utilizando uma versão desen-volvida exclusivamente para ele com base na F 800 R.

Porém, a nova F 800 R não apenas brilha graçasao seu caráter esportivo mas também pelo confortodos assentos do piloto e de seu acompanhante, alémde seu excepcional nível de segurança, expressandoassim algumas das clássicas virtudes das motos damarca BMW. É possível adquirir a F 800 Ropcionalmente com o sistema de freios ABS, dotadode novos sensores de pressão que ativam umadosagem mais precisa e segura, especialmente se amoto está sendo conduzida de modo esportivo. A

F 800 R: brilho não apenas pelo caráter esportivo mas também pelo conforto dos assentos do piloto e de seu acompanhante e pelo e xcepcional nível de segurança

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koenigsegg

Amontadora sueca de carros de luxo Koenigsegg asso-ciou-se à chinesa Beijing Automotive Industry HoldingCo Ltd para financiar a compra da Saab Automobileda americana General Motors. A quinta maior monta-dora chinesa terá uma participação minoritária no

grupo de investidores Koenigsegg Group para comprar a sueca SaabAutomobile. “O Koenigsegg Group comprará 100% da SaabAutomobile. O objetivo é concluir um acordo final ainda este ano”, diza nota enviada à imprensa. A Koenigsegg, que confirmara em agosto acompra da Saab, precisava de mais 3 bilhões de coroas suecas (412 mi-lhões de dólares) para fechar a compra da compatriota em apuros. Noentanto, o preço total da aquisição não foi revelado até o momento.

A história de Koenigsegg é tão fascinante e original quanto seus carros.Inspirado aos 5 anos por um filme animado norueguês sobre umreparador de bicicleta que construíra um carro de corrida, Christian vonKoenigsegg cresceu sonhando em criar um carro esportivo perfeito.Christian mostrou entusiasmo inicial para o design e soluções técnicas.Quando garoto, ele desmontava os gravadores de vídeo e as torradeirasapenas para ver como funcionavam e se poderiam ser aperfeiçoados. Naadolescência, ficou conhecido como o melhor preparador de ciclomotoresda cidade e, nos anos 1990, perto dos seus 18 anos, começou a trabalharseriamente com inovação técnica e veio com duas ideias interessantes.

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Uma das inovações, ele chamou de Chip Player. Ele acreditava queum dia os chips de memória dos computadores poderiam armazenar osdados num CD e que seria provavelmente mais barato. Previu e conse-qüentemente conduziu uma pesquisa de patente por um dispositivomusical que tocasse em chips em vez dos discos. Ninguém mostrou-seinteressado na ideia. Em 1991, Christian inventou uma nova soluçãopara pranchas de junta do assoalho sem adesivo ou pregos. Chamou-a deClick. Christian apresentou essa tecnologia a seu sogro, que, naquelaépoca, tinha uma fábrica de revestimento. Este rejeitou a ideia dizendoque, se fosse boa, alguém já teria feito. Christian mostrou então o con-ceito a alguns outros fabricantes de assoalho que igualmente o rejeita-ram. Em 1995, uma companhia belga-sueca patenteou virtualmenteexatamente a mesma solução de clique de assoalho de Christian — e achamou mesmo de Click! Esta é agora uma indústria de bilhões dólares.

Cada Koenigsegg tem um preçosuperior, mas poroutro lado cadaKoenigsegg foi construído cuidadosamente porum grupo seleto de artesãosautomotrizes nos mais altospadrões possíveis

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Depois do desapontamento com o chip e o Click e o tédio geral emdirigir sua companhia de importação/exportação, Christian decide que,em vez da perseguir a ideia perfeita do negócio, seguiria preferivelmenteseu coração, que lhe disse para construir seu carro ideal. Ele compreen-deu que era virtualmente impossível e que muitos tinham falhado antesdele. Mas para ele era uma missão. Consequentemente em 1994, com 22anos, Christian lança a companhia de carros Koenigsegg e começa acriar o que ele acreditava ser o melhor carro. Christian esboçou a dis-posição técnica inicial do carro e modelou tudo manualmente elemesmo, junto com alguns amigos que o ajudaram por baixos salários.Atualmente, Christian possui um departamento de R&D com equipa-mentos de ponta para ajudá-lo, mas no início da fantasia a avidez e aimaginação tiveram que bastar a fim de criar o primeiro protótipo de tra-balho. Com um chassi monobloque fabricado originalmente com sus-

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pensão, freios, longarina e colunas especialmente pro-jetadas, o protótipo foi terminado em 1996. Tinhainterior com dupla faixa lateral de vidro curvo tem-perado e equipado com vidros elétricos. Hoje, 13 anosdepois, o carro ainda é dirigido perfeitamente! Umpouco como seus carros, a companhia de Christianmoveu-se em um ritmo recorde. Em 2002, Koenigseggcomeçou a produção da série do modelo CC8S, que foihomologado e o crash foi testado para a Europa. Eleprovou ao mundo que certamente é possível um ho-mem novo apaixonado e dedicado rivalizar com asmarcas tradicionais e estabelecidas de supercarros.

Após um incêndio nas instalações originais,Koenigsegg muda, em 2003, as suas posições ematrizes atuais — uma instalação anterior de 4.000

metros quadrados, usada como fábrica de aviões decombate da Força Aérea da Suécia. Junto com os pré-dios veio uma pista de decolagem de 1,7 quilômetro,perfeita para testes de alta velocidade dos carros. Apista de decolagem tem 50 medidores de largura epode facilmente ser convertida em um “autódromo”.Muitos clientes de Koenigsegg apreciaram a possibil-idade de aterrissar seus jatos particulares na pista dedecolagem perto das portas da fábrica. Há igual-mente um heliporto na frente da entrada principalpara aqueles que desejam viajar por helicóptero.

Cada Koenigsegg tem um preço superior, maspor outro lado cada Koenigsegg foi construído cui-dadosamente por um grupo seleto de artesãos auto-motrizes nos mais altos padrões possíveis. A

Christian von Koenigsegg: inspirado em um filme norueguês quando tinha 5 anos, ele cresceu sonhando em criar um carro esportivo p erfeito

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arquitetura | bares & restaurantes

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BARES ERESTAURANTES

A R Q U I T E T U R A

Se o desafio está em somente mobiliar um espaço simples,ou um projeto estrutural ambicioso, os restaurantes e osbares são os locais de nossa arquitetura mais expressiva.Mais efêmeros do que instalações maiores ou edifícios in-teiros, estão mais aptos a capturar o sentir dos tempos. A

arquitetura final e o projeto dos restaurantes e dos bares identificam astendências atuais, que trazem a arquitetura e o projeto unidos emmaneiras novas e emocionantes. Se você é jovem, dinamarquês eacompanha as tendências, as chances de que não tenha ouvido nadasobre o Karriere Bar são poucas. Sucesso, este arte-themed cocktailbar/restaurante é resultado do cérebro de criança do artista dinamar-quês Jeppe Hein. A arte é infundida em cada parte do Karriere Bar,das luminárias, desenhadas por Olafur Eliasson, até o labirinto de ba-nheiros. O bar, na verdade — como o própio nome diz — se movimen-ta (embora mais lento do que poderíamos ver).

JEPPE HEIN, Karriere, Copenhague, Dinamarca

Arquitetura de ponta enquanto você bebe e j anta

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ASSADI + PULIDO, Bar El Tubo. Lima, Peru

Criado por Felipe Assadi e Franciesca Pulido, o Bar El Tubo foi concebido seguindo uma estética abstrata e neutra.Os materiais utilizados foram aço, placas de gesso, MOF envernizado e brilhante e pintura epóxi na cor branca.

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OFFICE dA, Banq, Boston, Massachusetts, Estados Unidos

O restaurante Banq transmite atmosfera única. Ocupando parte do antigo edifício do PennySavings Bank, este espaço provoca os sentidos com as suas lâminas de madeira ondulantes.Um monumento à modernidade e à capacidade criativa dos arquitetos da Office dA.

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GUEDES + DE CAMPOS, Ar de Rio Bar Restaurante, Vila Nova de Gaia, Portugal

Localizado junto ao Rio Douro, de frente para o soberbo cenário da cidade, este café e restaurante destaca-se porsua composição arquitetônica, quer pelo design e funcionalidade, quer pela coerência e harmonia com o espaçoonde se insere, no Cais de Gaia. O projeto, de responsabilidade dos arquitetos GUEDES + DE CAMPOS, da Menosé Mais, é marcado pela eficiência da versátil combinação entre leveza e rigor, minimalismo e complexidade.

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CHRISTIAN BIECHER, Fauchon, Pequim, China

Localizado no interior da loja de departamentos Shinkong, em Pequim, o Fauchon oferece mais de 400 tiposde delícias gourmet. Sua decoração minimalista de preto sobre fundo branco, texturas de tecidos e a elegân-cia de suas linhas limpas dão a esta padaria/bar a ilusão de estilo francês fino.

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relojoaria | piaget polo

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ACôte-aux-Fées, pequena aldeia da região da Suíça doJura, foi o lugar eleito por Georges Edouard Piaget, em1874, para sentar as bases do que se converteria,décadas mais tarde, em uma assinatura sem igual nosetor do luxo e da moda. Piaget instala sua primeira

oficina na granja pertencente à família e dedica-se à fabricação de movi-mentos relojoeiros de alta precisão, que lhe encarregam algumas marcasde renome. Rapidamente, a atividade cresce e transforma-se em umaempresa familiar, e o nome Piaget começa a soar do outro lado dascristas e dos vales do Jura. Assim, a oficina cobra uma nova dimensão,graças à demanda daqueles que em seguida reconheceram na assinatu-ra um savoir faire dificilmente igualado. Timothée Piaget, descendente doGeorges Edouard, toma as rédeas da companhia em 1911, com igualpaixão e exigência de qualidade que seu pai, colhendo o mesmo êxito.

Uma marca não pode converter-se em referência de criatividade senão apostar na espontaneidade. Piaget responde a esse desafio indo alémdos limites do savoir faire que tem em seus dois ofícios tradicionais, relo-joaria e joalheria. Para Piaget, ser audaz significa afirmar sua independên-cia, jogar sutilmente o jogo da extravagância, explorar novas vias e multi-plicar as criações inovadoras. Para Piaget, ser criativo consiste, sobretudo,na ideia de fazer do relógio um acessório de moda e apresentar modeloscapazes de marcar uma época e transcender o passado do tempo. Em1979, a oficina lança o relógio vanguardista Piaget Polo, que se converteem um modelo emblemático e no garde-temps predileto dos famosos.

prestígio eelegância

Piaget lança novos relógios para comemorar os 30 anos da linha P olo

R E L O J O A R I A

POR RAPHAEL CINTRA

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Desde 1979, a marca Piaget está associada ao polo, um marco que estácomemorando este ano com o aniversário do seu legendário relógio, PiagetPolo — símbolo da perfeita integração de bracelete e caixa. E, para ho-menagear os 30 anos do emblemático relógio, a Piaget apresenta dois mo-delos de ouro branco, engastado com diamantes, que revelam sem osten-tação seu caráter precioso. Enquanto o modelo com grande data está ani-mado por um movimento mecânico de carga automática Piaget 534P, aversão feminina palpita ao ritmo de um movimento a quartzo Piaget 690P.Essas duas referências de aniversário estarão disponíveis em séries limi-tadas e numeradas, de 150 peças cada uma. Para preparar esse ano inten-so, a Piaget tratou — assim mesmo num “trial gallop” — de fazer umaentrada notável na competição internacional de pólo: o Triple Crown, queacontece em Buenos Aires. O relojoeiro e joalheiro suíço Yves Piaget apoiauma nova equipe que revogou as normas de iniciante e se firmou comouma das três melhores equipes de polo do mundo. A equipe ganhou 37pontos de handicap sob as cores do Pilará Piaget.

Na página aolado, Piaget PoloFortyFiveChronograph:caixa com novacurvatura queassegura umaótima adaptaçãoao pulso. Fundode cristal desafira que revelao movimento 880P. Preço US$ 17,900

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Dirigido pelo legendário Marcos Heguy com um handicap de dez gols, écomposta dos seguintes jogadores de primeira classe: Agustín Merlos (handicap10), Sebastián Merlos (handicap 9) e Santiago Chavanne (handicap 8). Comoparte de seu apoio a essa equipe prestigiosa, Piaget escolheu se associar ao Pi-lará, um impressionante complexo de bens imobiliários e esportes de luxo loca-lizado a 50 quilômetros de Buenos Aires. Caracterizado como um clube de polocom oito campos, o local também acolherá uma escola de polo, permitindo,assim, que Piaget leve a cabo sua participação no ensino desse esporte. Há dezanos, a marca financia a escola de polo Los Robles, em Santa Rita, com opropósito de iniciar jovens nesse esporte. A Piaget pode agora confiar nareconhecida competência da escola de polo de Pilará para emprestar umanova dimensão a seu compromisso pedagógico com esse esporte. A

Na página ao lado,Piaget Polo, feminino,modelo grande de ouro branco com diamantes. Animado pormovimento mecânicode carga automáticaPiaget 534P. Edição limitada e numerada de 150 peças

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CATWALK

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NICHOLAS KIRKWOOD PARA RODARTEO designer Nicholas Kirkwood assina a coleção outono/inverno 2010 da grife americana

Rodarte e vem recebendo inúmeros elogios do mundo da moda por sua ousadia e ori-

ginalidade. Ano passado, a style.com o anunciou como o novo Christian Louboutin. Não à

toa, ele é o cara que está nos pés das front-ro w girls Selma Blair, Leigh Lezark e Daisy

Lowe e cada vez mais tem feito os pés e a cabeça das estrelas.

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