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NITERÓI ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO ANO 3 MARKETING DE CRISE UFC IMOBILIÁRIO SECONCI RIO Investir em propaganda é uma necessidade A medição de forças entre comprador e vendedor Apoio, Capacitação e Desenvolvimento de pessoas Entrevista: Aluisio de Andrade Mendes Filho SUPERAR, ESTA É A META DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Revista ademi setembro issu

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ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO ANO 3

MARKETING DE CRISE UFC IMOBILIÁRIO SECONCI RIOInvestir em

propaganda é uma necessidade

A medição de forças entre comprador e

vendedor

Apoio, Capacitação e Desenvolvimento de

pessoas

Entrevista: Aluisio de Andrade Mendes Filho

SUPERAR, ESTA É A META DOSETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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2 anuncioNO MERCADOIMOBILIÁRIO,99% DAS AGÊNCIASDE PUBLICIDADECRIAMPROPAGANDAS.A GENTE PREFERESOLUÇÕES.

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3ADEMI Niterói

Em meio a um cenário de complicações econômicas, o mercado imobiliário de Niterói recebeu em setembro grande reconhecimento e estímulo. Pesquisa reali-zada em municípios de todo o Brasil pela consultoria Prospecta posicionou Niterói em terceiro lugar no ranking das 100 melhores cidades para investir em imóveis.

E não faltam razões para este privilegiado título. O estudo, por exemplo, utilizou como indicadores renda per capita, nível de instrução e vínculo empregatício da população, quantidade de empresas atuantes no município e déficit habitacional. Os primeiros aspectos já são velhos conhecidos de quem mora, investe e constrói na cidade. Com remuneração média de R$ 5.783,73 por domicílio e mais de 50% da população com pelo menos o ensino médio completo, há anos Niterói figura nas primeiras colocações no índice de desenvolvimento humano do estado - em 2014, foi o município fluminense com o melhor desempenho.

Outro fator que já chama a atenção e cujo interesse deve aumentar nos próximos anos é o déficit habitacional. Com infraestrutura em cultura, educação e lazer e investimentos em mobilidade e urbanismo, a cidade é desti-no cada vez mais comum de quem busca qualidade de vida. Bairros da Zona Sul da cidade, como Icaraí, não possuem mais áreas disponíveis para novos empreendimentos, mas a demanda já alta tende a aumentar nos próximos anos – o que, inevitavelmente, elevará os preços das unidades habitacionais.

Com demanda qualificada por imóveis, intervenções urbanas que prometem melhorar ainda mais a mobilidade e a qualidade de vida do município e oferta escassa, não há dúvidas de que investir em imóveis em Niterói é, hoje, uma aposta certeira. Os estudos independentes comprovam esta atratividade, e os nossos clientes também não tardarão a perceber a grande oportunidade do momento atual.

Boa leitura!

Jean Pierre Biot Presidente da ADEMI-Niterói

Na contramão da crise

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4 ADEMI Niterói

MARKETING

ENTREVISTA

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08

Crise! Momento de Oportunidade

Superar, esta é a meta dosetor da Construção Civil

CIDADE20

A nova Oscar Freire

MOBILIDADE 24

O início das obras em Charitas

LANÇAMENTO 26

Luxo, requinte e bem estar

BAIRRO30

São Francisco, de uma antiga fazenda, a um charmoso bairro

ECONOMIA 12

UFC Imobiliário

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5ADEMI Niterói

INDICADORES34

Habitação x IGPM

DEMOGRAFIA36

São Gonçalo 16ª em habitantes

SECONCI38

Capacitação e apoio ao setor

GASTRONOMIA 44

Beber, sentir e degustar

DECORAÇÃO48

Por Lígia Schuback

HABITAÇÃO42

Niterói, a 3ª melhor cidade para se investir em imóveis

Inte

rnet

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6 ADEMI Niterói

ADEMI-Niterói:Travessa 28 de Março, 12 - Centro - Niterói - RJ CEP: 24210-000(21) 2620-4237 / 2717-6963 [email protected]

Presidente: Jean Pierre Biot

Vice-presidente de Relações Externas: Joaquim Andrade

Vice-presidente de Relações Internas: Aluisio Monteiro Elvas Júnior

1º diretor secretário: Plínio Augusto de Serpa Pinto

2º secretário: Rogério Faria Maciel

Diretor técnico: José Carlos Monteiro André

Diretor de eventos: Naum Roberto Ryfer

Diretor administrativo financeiro: Richard Sonsol

Diretor de Normas e Legislação: Fernando Policarpo de Oliveira

Projeto Editorial: Totvs EditoraRua Maestro Felício Toledo, 551 Sl. 915 - Centro - Niterói - RJ CEP: 24030-106 (21) 3029-9652 www.totvseditora.com.br

Diretor responsável:Alexandre [email protected]

Executiva de conta:Bianca [email protected]

Jornalista responsável:Maurício Guimarães - 01228 - [email protected]

Colaborador editorial:Alexandre [email protected]

Projeto gráfico:Mariana Guimarã[email protected]

Diagramação:Luis Ramírez

Foto de capa: Internet

Tiragem: 5.000

Distribuição gratuita

A S S O C I A Ç Ã O D A S E M P R E S A SD O M E R C A D O I M O B I L I Á R I O

O conteúdo dos artigos e propagandas aqui veiculados é de inteira e exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capitulo IV do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. A Editora Totvs, de acordo com direitos facultados pela legislação específica, promove a terceirização dos trabalhos jornalísticos. Os jornalistas que colaboram nesta edição não matem relação empregatícia com a editora Totvs e exercem suas atividades sob prestação de serviços à empresa.

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EDITORIAL TOTVS

Caro Leitor,

A Fipe (Fundação Instituto Pesquisas Econômicas) divulgou no começo de setembro um relatório muito bom sobre a situação atual do mercado imo-biliário brasileiro.

Analisando os principais problemas que o mercado residencial enfrenta hoje, gostaria de colocar algumas posições pessoais a respeito do setor imobiliário.

Um primeiro ponto está relacionado com o crédito imobiliário. Porque, afinal de contas, o crédito imobiliário é um forte indicador de demanda de imóveis.

A maioria das pessoas compra um imóvel financiado, por isso o aumento dos financiamentos tem uma relação direta com o aumento de demanda.

Desde 2009 o que vimos foi um forte aumento da demanda, e que foi respondido por um forte aumento da oferta e/ou um aumento de preços. Foi uma resposta dupla: tanto o preço subiu, como a oferta subiu.

Mas, agora que o volume de financiamento está caindo, nos faz pensar e ter a certeza de que os preços cairão proporcionalmente à queda do volume de financiamentos. Mas, o que está acontecendo na prática é que grande parte do ajuste tem sido feita pelo lado da oferta e não pelo preço.

Em segundo ponto, tudo indica que até o final do ano teremos uma grande redução de ofertas de imóveis novos, em comparação aos anos anteriores, porém, os volumes de financiamento estão sendo ajustados por uma oferta menor.

As incorporadoras estão reduzindo seus níveis de negócios, em conseqüência da situação econômica atual e a demanda, e isto afeta diretamente a não redução de preços acentuados. Após varias pesquisas, conclui-se que o melhor indicador para os preços do mercado residencial seria um que levasse em conta três ítens: o custo dos financiamentos; a renda das pessoas e o preço dos imóveis. É o que em inglês se conhece como “affordability”. Em português, seria como “o quanto o cliente pode pagar”.

Em terceiro ponto, é que hoje, na verdade, a maioria das pessoas vão comprar aquilo que cabe em seu bolso. Se a prestação é possível de ser paga, compra-se. Tendo com raríssimas exceções os que estão no segmento de altíssima renda.

As incorporadoras tiveram a percepção em captar o aumento da affordability , que aconteceu desde 2005, quando os preços dos imóveis aumentaram porque as pessoas conseguiam pagar as prestações dos financia-mentos – sendo estes cada vez mais baratos e mais longos. Desta forma, acredito que a melhora da affordability (demanda) é que causou o aumento do volume de financiamentos, e não ao contrário.

Concluindo, na minha opinião, o volume de financiamentos não irá balizar os indicadores de preços futuros de imóveis, e sim sua oferta.

* Esta opinião é pessoal, e não indica de forma alguma a visão da ADEMI-Niterói sobre este fato.

Alexandre LauriaDiretor da Totvs Editora

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ENTREVISTA

Nesse contexto de estagnação e retração, o desenvolvimento de inovações e criatividade é avaliado como uma possibilidade de solução especificamente em edificações, permitindo a utiliza-ção de construção industrializada em grande escala, acompa-nhada de planejamento urbano e políticas públicas adequadas, sem esquecer as preocupações ambientais.

Além do impacto que provocam em várias áreas da cadeia pro-dutiva, o desenvolvimento desse setor é crucial para o Brasil su-perar seus déficits históricos qualitativos e quantitativos. Mesmo com toda crise, ainda precisamos construir 6,4 milhões de novas moradias em áreas urbanas do país, existem milhares de habi-tações consideradas precárias e estima-se que cerca de 31,2% dos domicílios urbanos têm alguma carência de infraestrutura.

Superar, esta é a meta do setor da construção.

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ENTREVISTA

Sob esta configuração política, econômica e social em que o país atravessa, conversamos com o Aluisio de Andrade Mendes Filho , Presidente da CEU Engenharia, empresa com mais de 50 anos atuando ativamente na cidade.

Sobre uma nova conjuntura econômica, qual será a visão do empresariado do setor sobre o futuro da construção civil.

1 – A construção civil precisa urgente de rever todo o processo para acelerar investimentos nesta área, não só em face do elevado déficit habitacional no país, mas, também para supe-rar a grande deficiência em infraestrutura. Cabe lembrar, ainda, os compromissos assumidos pelo estado do Rio de Janeiro para a realização dos Jogos Olímpicos daqui a 1 ano.

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E diante deste cenário, como construir e ven-der, com a economia em desaceleração e com a previsão de retração do PIB de 3 %?

Aluisio: Realmente é um grande desafio para o todo o setor da construção civil. Entretanto, acreditamos que com esta inevitável desaceleração da economia do país, poderemos ter mais tempo para planejar-mos os nossos empreendimentos, investirmos em tecnologia e capacitação da nossa mão de obra, ganhando assim, eficiência e redução de custo. Com isto, poderemos de certa forma, compensar esta perda temporária de demanda, oferecendo ao mercado, produtos mais competitivos, atendendo a necessidade atual dos compradores.

2 - Um dos problemas que mais afetam os bra-sileiros é o endividamento. Economistas calcu-

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ENTREVISTA

lam que três em cada quatro famílias não estão conseguindo pagar as suas contas e, assim, estão também deixando de consumir. Como o consumo interno era um dos principais com-bustíveis do crescimento econômico brasileiro, o resultado claro da atual situação é a desace-leração da economia.

Como criar um ambiente de oportunidades para manter a média do setor, e levá-la de volta para um indicativo de crescimento em 2016?

Aluisio: Obviamente o setor da construção civil de-pende da recuperação da economia de uma manei-ra global. Entretanto, cabe as construtoras criarem um produto diferenciado e criativo para enfrentar esta crise.

Um produto versátil que atinja o mercado comprador existente, que tenha preço e condições de paga-mento e com ótima localização. Aproveitar a “dificul-dade da crise”, negociar bem com os fornecedores, obter redução de custo de obra, comprar o terreno em boas condições e ,consequentemente, redução do preço de venda sem comprometer a qualidade do produto final.

3 - Para os próximos anos, os desafios serão manter as taxas de desemprego controladas no setor, e permitir a redução de juros e de impos-tos para pessoas físicas e jurídicas na compra do imóvel.

Na visão do Sr., qual é a expectativa de lidar com as políticas públicas de emprego, aliadas a uma demanda crescente das taxas de juros, retração entre outras medidas para controlar a inflação?

Aluisio: A grande diferença desta crise para com as outras é que não estamos vendo uma perspectiva de mudanças, que agrava a confiança e credibilida-de do setor.

Mas, em contra partida, os empresários do setor não podem ficar parados ou sentados sobre estas expec-tativas. Existe um consenso sobre o déficit habitacio-nal enorme, a demanda mesmo que tenha diminuído, em função do que expôs na pergunta, sempre haverá demanda para se construir. O governo já sinaliza com algumas medidas, como por exemplo, a redução do compulsório da poupança, entre outras.

4 - O governo municipal entende que existe uma necessidade de estudos criteriosos para liberação das certificações ambientais.

Como a preocupação ambiental deve ser apli-cada junto com as políticas públicas na equa-ção do problema construção x impacto ambien-tal (licença ambiental)?

O quanto esta política está criando um gargalo na demanda de legalizações de obras e geran-do atrasos na expansão de algumas áreas?

Aluisio: A política ambiental deve existir e ser devi-damente aplicada. Entretanto, a enorme burocracia e a morosidade de todos estes processos junto aos Órgãos Públicos, sem dúvida, causam um enorme prejuízo e muitas vezes inviabilizam o próprio negócio.

5 – Este ano o governo apertou os cintos, e além disso, tomou medidas amargas para organizar as contas públicas e conter a inflação. Levan-do a uma baixa produção da cadeia produtiva do país, associado à falta de investimento do setor privado. Outros fatores negativos foram o aumento da energia elétrica, o aumento da gasolina,e taxas de juros crescentes, gerando uma grande desconfiança dos investidores.

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ENTREVISTA

- O que o setor espera com tais medidas? E como elas podem afetar o crescimento urbano?

Aluisio: Sem dúvida a redução do PIB atinge direta-mente não só ao crescimento urbano como ao cres-cimento de todo o país. Esperamos que o Governo faça a sua parte com a redução dos gastos públi-cos, taxa de juros, etc..., e que o país possa voltar a crescer. Mas, é fundamental que as pessoas voltem a acreditar nos seus governantes.

- E como o setor irá se comportar no segundo semestre?

Aluisio: Achamos que 2016 também vai ser muito difícil, mas um segundo semestre com viéis de me-lhoras.

6 – Para o Governo Federal, a reforma urbana continua sendo o objetivo para melhorar a qua-lidade de vida da população urbana, que hoje representa 81% dos brasileiros. Essa estraté-gia enfrentará o desafio de equacionar o déficit

habitacional, a questão da mobilidade urbana, o saneamento básico e da segurança pública, isto tudo com o fato de estarmos diante do maior contingenciamento dos gastos públicos da história, na ordem de R$ 69,9 bilhões. Para o setor imobiliário continuar ampliando o MCMV, precisa garantir a oferta nas grandes cidades, criar espaços necessários para a construção da casa própria, associados aos investimentos públicos e privados em mobilidade urbana, as-segurando transporte público rápido, seguro e eficiente.

- Pelo histórico de tentativas de acerto e erros, o que o setor espera para os próximos anos?

Aluisio: É fundamental que o Governo estabeleça uma política habitacional confiável e consistente. Es-tabeleça metas, programas e regras de financiamen-to para obras de infra estrutura e habitação. Somente assim, existirão novos investimentos para a redução do déficit habitacional, e melhoria da qualidade de vida da população.

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ECONOMIA

UFC IMOBILIÁRIO: A BATALHA ENTRE COMPRADORES E VENDE-DORES FICA CADA VEZ MAIS INTERESSANTE.

Mais um brasileiro perdeu no UFC. Chris Weidman tem ganho dos brasileiros como se fossem amadores que tentam estrear no esporte. O assunto está longe de ser minha especialidade, mas parece que os lutadores brasileiros são “da antiga” e não acompanharam a evolução das técnicas de luta dos mais novos, como Weidman. Ou pode ser que todo mundo está velho e acabado mesmo....

UFC imobiliário: a batalha entre compradores e ven-dedores fica cada vez mais interessante

Mais um brasileiro perdeu no UFC. Chris Weidman tem ganho dos brasileiros como se fossem amado-res que tentam estrear no esporte. O assunto está longe de ser minha especialidade, mas parece que os lutadores brasileiros são “da antiga” e não acom-panharam a evolução das técnicas de luta dos mais novos, como Weidman. Ou pode ser que todo mun-do está velho e acabado mesmo....

Mas, convido vocês à acompanhar uma luta mais relevante.

Sinceramente, nem eu nem você ficamos mais ricos ou mais pobres com esta luta (a não ser que você viajou para ver a luta ao vivo...). Por isso, considero

bem mais importante esta luta estilo UFC que está acontecendo no mercado imobiliário.

Por muitos anos, os vendedores vêm ganhando com facilidade esta luta. A técnica é conhecida, in-cluindo financiamentos mais baratos e mais longos, e o crescimento da renda. Os oponentes, os com-pradores, por sua vez, estão apostando na falta de financiamentos, no aumento dos custos e na redu-ção de renda e desemprego.

Mudanças de regra: mas, finalmente, uma mudança positiva.

Antes de comentar sobre a luta, abordarei mais so-bre as mudanças dos financiamentos. Nas últimas semanas, o governo vem mudando as regras de aplicação dos recursos da poupança para finan-

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ECONOMIA

ciamentos imobiliários. O resultado é que teremos cerca de R$ 22,5 bilhões a mais de recursos para serem utilizados em financiamentos, segundo as contas do próprio Bacen (Banco Central do Brasil).

Esta medida é boa para o mercado de imóveis resi-denciais (finalmente uma!), mas só coloca um cura-tivo no problema de saques da poupança. Demos um giro de 360° nesta questão, para voltarmos onde exatamente estávamos antes dos saques, evitando uma situação mais complicada a curto prazo.

No longo prazo ainda permanece o problema da dependência dos recursos da poupança. Com isso, o setor vai ter que encontrar outras formas de se financiar, menos dependentes da poupança. Um enorme desafio.

Há outra mudança importante. Conforme o estabe-lecido, os bancos precisam aplicar uma parte dos recursos que captam pela poupança em financia-mentos. Anteriormente, eles tinham algumas “mole-zas” e podiam considerar aplicações em CRIs não residenciais, fundos imobiliários, fundos de direitos creditórios e debêntures, a fim de atender essa exi-

gência. Isso acabou. Essas mudanças fazem com que seja direcionado mais dinheiro para financia-mento habitacional e, especialmente, para o SFH – Sistema Financeiro da Habitação, que abrange imóveis de até R$ 750 mil.

Sabemos que ainda persistem outras questões li-gadas à capacidade do comprador de obter os re-cursos (dinheiro) para dar a entrada na compra do imóvel, além de questões ligadas à concessão de crédito, atualmente, mais restritiva.

Será que os vendedores encontraram um forte oponente?

Voltando à luta e, para ajudar a responder esta per-gunta, vamos mostrar algumas informações dos relatórios da FIPE-ZAP sobre o comportamento e expectativas do consumidor de imóveis. Essas in-formações são essenciais para saber como está a cabeça do investidor. Esta pesquisa, em especial, foi feita em abril de 2015, antes das últimas medidas de restrição de crédito que a CEF (Caixa Econômica Federal) promoveu, com redução de financiamento para apenas 50% do imóvel.

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ECONOMIA

Redução do percentual de pessoas dispostas a comprar

Em primeiro lugar, o percentual de pessoas que pretendem comprar um imóvel caiu de forma leve, de 56% em setembro de 2014 para 48% em abril de 2015. É uma queda discreta frente às condições de mercado, mas desconfiamos que, com as recentes medidas de restrição de financiamento, mais pesso-as desistam de tentar comprar um imóvel, seja para upgrade, primeira moradia própria, ou outro fim.

Revertendo as preferências por usados

As transações finais nos últimos 12 meses estão mais inclinadas para o imóvel usado, que respondeu por 59% das transações. Acredito que a seta mudará de posição, apontando para uma maior preferência por imóveis novos por causa das últimas medidas da CEF, que privilegiam essa categoria de imóveis.

O investidor especulador mingua aos poucos

Aos poucos “o investidor especulador” tem saído do mercado. Sua participação caiu de cerca de 44%

em 2013 para 37% em abril de 2015. As perspecti-vas de ganhos com operações de flip (compra na planta para venda na entrega), que antes eram viá-veis em praticamente qualquer imóvel, ficaram mais seletivas. Ou seja: agora os riscos são maiores e é preciso muito mais conhecimento para se fazer um bom investimento, o que torna esses participantes menos relevantes no mercado.

Se fosse possível fazer uma pesquisa só com imó-veis novos, teríamos um quadro muito mais agudo de queda, comprovado pela ausência desse investi-dor nos stands de venda.

Concluímos que, existe uma forte luta entre es-tas duas forças, o vendedor e o comprador. O fiel da balança será a busca pelo yield,o qual continua firme e interessante por este objetivo. Notaremos que a participação dos investidores, voltados para o aluguel,manterá, neste momen-to, a procura em níveis elevados, dando ga-rantias de liquidez ao setor. As pessoas ainda entendem o aluguel residencial como um bom negócio, devido à segurança em detrimento à rentabilidade.

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MARKETING

MARKETING DE CRISECom a retração econômica apresentada no início deste ano, especialistas comentam a importância do investimento em marketing para as empresas se manterem ativas.

O começo de 2015 não foi fácil para os setores pro-dutivos do país. Como as incertezas econômicas assolaram a confiança do consumidor, grande parte das empresas estão colocando o pé no freio na hora de realizar investimentos, lançar novos produtos no mercado ou até mesmo manter suas ações rotineiras de marketing e fidelização de clientes, buscando se adequar à redução do consumo. Mas será que essa é a melhor hora para minimizar os investimentos?

Segundo Leonardo Cavalcante, “Fazer diferente.Chamar mais a atenção com ideias e soluções baratas. Pra isso tem que abusar da criativida-de. O produto, seja ele imobiliário ou não, pre-cisa ter mais destaque do que todos os outros. No fim não é só aparecer mais e sim aparecer bem na foto, na hora certa, para as pessoas certas e contando algo incerto e instigante.”

Por que quando o mercado está ruim, o primeiro corte que se faz é o de marketing? Por que os in-vestimentos em marketing são os primeiros a serem cortados, quando na verdade deveriam ser os mais valorizados? Porque são intangíveis e para mui-tos. Não deixa de ser uma ferramenta que traz muita subjetividade e intuição de quem faz. A incorporadora/construtora não vai deixar de fa-zer a obra porque ela é obrigada a entregá-la. O marketing não é obrigatório, no sentido jurí-dico da questão. Muitas empresas do mercado imobiliário ainda acreditam que o mercado se sustenta pela própria demanda, ou seja, imó-vel vende sozinho, mesmo que demore. O ma-rketing tem a função de gerar valor ao produto e acelerar o processo de vendas, mas muitas empresas não têm estrutura e entendimento necessários para realizar um bom trabalho de

comunicação ou marketing. Logo, preferem cortar. Mas, as coisas mudaram e a deman-da está diferente, pois com crise há medo, e com medo a demanda cai e a oferta cresce. O cliente acaba só comprando aquilo que ele tem certeza ser um excelente negócio, em todos os sentidos. Uma boa estratégia de comunicação pode ajudar e criar essa percepção para um produto imobiliário. Diz o diretor da PS10.

MARKETING NÃO É DESPESA, É INVESTIMENTO.

Quando o marketing trabalha com a tendência eco-nômica em alta é fácil mensurar resultados, mas, em épocas que a crise atinge em cheio os inves-timentos, de um modo geral, quando não há verba ou quase nenhuma verba, entra em cena a alta dose de criatividade que esse profissional precisa ter para utilizar ferramentas disponíveis e ainda gerar resul-

Leonardo Cavalcante, diretor de atendimento e planejamento da PS10

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MARKETING

tados. Marketing trabalha todas as áreas, além de mensurar resultados em vendas. É o profissional que alinha todas as pessoas e colaboradores, dentro de uma empresa, para que o resultado seja alcançado. Esse profissional possui uma visão estratégica des-de quando a matéria prima entra na empresa até o momento que ela sai embalada direto para o consu-midor. Esse profissional precisa ser respeitado, deixar de ser visto apenas como um profissional de risco, e descartável. O marketing deixou de ser um setor den-tro da empresa e passou a ser uma filosofia aplicada dentro da mesma. É lamentável que a maioria dos empresários ainda não descobriram isso. Quando resultados caem, estão envolvidos diversos fatores, e não estão apenas nas mãos do marketing.

A forma como uma área de marketing trabalha e se posiciona afeta diretamente o modo como ela é vis-ta dentro do negócio. E os resultados que o marke-ting entrega influenciam ainda mais a percepção da empresa sobre a sua função. Existe uma diferença muito grande entre uma área de marketing que se posiciona como despesa e entrega resultados intan-gíveis e outra, que ao contrário, é um investimento para trazer mais resultados de negócios.

Crise como oportunidade! Como convencer o cliente que são nestes momentos, os melhores para consolidar sua marca?

Costumo dizer que no momento de crise é me-lhor pra comprar qualquer coisa: carro, imóvel, roupa, viagem e mídia. Ou seja, como tem me-nos gente anunciando e disposta a anunciar, fica mais fácil e barato fazer um trabalho diferen-ciado e chamar a atenção. Diz o diretor da PS10.

Acreditamos que esta opinião seja compartilha-da por diversos profissionais de outros setores. Alexandre Lauria, diretor da Totvs Editora e editor da Revista ADEMI-Niterói, defende que, “ Em mo-mentos de crise, o marketing deveria ser o pri-meiro setor a ser valorizado e não cortado. As empresas ao invés de correr para cortar cus-tos imediatamente com o marketing, deveriam procurar entender o seu cliente, suas dúvidas e anseios neste momento que o levam a reduzir o consumo, e, em seguida, adequar sua estra-tégia para ir de encontro a estas necessidades. Isso irá gerar uma identificação da marca com o consumidor, o que é extremamente positivo.

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Entre crises e oportunidades, o fato é que os mercados nunca param. Como a história já mostrou, a atividade econômica é cíclica e, eventualmente, a demanda e o consumo podem aumentar ou diminuir; mas as pessoas jamais deixarão de consumir, especialmente ítens es-senciais. Cabem às empresas a justarem os rit-mos e saberem aproveitar cada lacuna.”

Riscos e oportunidades trazidas pela crise

Outro grande risco – e também oportunidade – que a crise traz é com relação à construção de marca. Quando as empresas diminuem os investimentos, elas também reduzem a exposição de sua marca e/ou produto,e isso acaba contribuindo para que sejam esquecidas – ou menos lembradas – pelo consumidor. Por outro lado, empresas que resolvem aumentar a exposição neste momento, além de se mostrarem ativas, aproveitam a oportunidade do ca-minho deixado pelas outras marcas e/ou produtos, se tornam mais conhecidas, reforçando sua imagem institucional e awareness (é a qualidade de estar vigi-lante, estar percebendo tudo que acontece em sua volta). Uma vez que a economia apresenta sinais de melhora, estas marcas e/ou produtos que investiram

durante os períodos de crise serão mais conhecidas e certamente sairão na frente na lembrança do con-sumidor. Quem enxergar o momento de crise como oportunidade, com certeza sairá mais fortalecido.

O certo é que qualquer ação de marketing realizada por uma empresa, independente de se posicionar como despesa ou investimento, sempre terá a inten-ção de trazer benefícios para o negócio.

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Banco de Imagens

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CIDADE

A NOVA OSCAR FREIRE

A rua mais charmosa de Niterói, a Moreira César, pa-ralela à Praia de Icaraí, vai ganhar ainda mais estilo. A rua que controla o quadrilátero mais sofisticado, formado pelas ruas Coronel Moreira César, Lopes Trovão, Tavares de Macedo e Otávio Carneiro, que juntas transformaram-se no quarteirão da moda,

onde cada vez mais atrai clientes de alto poder aqui-sitivo da cidade. Empresários do bairro e o poder público se uniram e propuseram uma reformulação completa da via. A ideia é transformá-la numa es-pécie de Oscar Freire, um dos centros de consumo mais badalados em São Paulo.

Perspectiva Rua Moreira César

Arquiteto Bruno M

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CIDADE

Perspectiva Rua Moreira César

Arquiteto Bruno M

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A Prefeitura Municipal de Niterói, através da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamen-to (Emusa), deu início, no último dia 28 de maio, às obras de reurbanização da rua Coronel Moreira César, um dos principais pólos comerciais e de ser-viços do bairro de Icaraí, na Zona Sul da cidade. A licitação foi concluída e a empresa vencedora rea-lizará o projeto num prazo de 14 meses, com um investimento de R$ 8.098.642,27.

Uma emenda orçamentária do deputado fede-ral Sergio Zveiter, a reurbanização da Rua Moreira César, um projeto que os lojistas esperam desde 2007, tem como objetivo principal aumentar as ati-vidades comerciais e de serviços; o uso do espaço público na parte da noite, inclusive realizar eventos culturais e esportivos, desta forma aumentar a ren-da e postos de trabalho, melhorar a mobilidade, a segurança e o acesso para pessoas com necessi-dades especiais.

O projeto do arquiteto Bruno Madeira prevê fiação subterrânea, alinhamento da rua para padronização das medidas da pista e das calçadas, demarca-ção dos cruzamentos, além de mobiliário novo. As lixeiras serão de aço inox e as placas indicativas trarão ainda a informação das lojas que podem ser encontradas em cada quarteirão. Nas calça-das, as pedras portuguesas serão substituídas por granito. “Vamos fazer uma revolução visual”, pro-mete o arquiteto. “A ideia é que a rua tenha uma identidade. Que fique marcada na cidade como o centro da moda e que seja uma espécie de car-tão-postal de Niterói. As pessoas virão para conhe-cer a Moreira César”, aposta, cheio de otimismo. Madeira esteve em São Paulo e Curitiba para se ins-pirar em intervenções semelhantes. A Oscar Freire é a grande referência usada pelo arquiteto. Lá, a refor-ma começou em outubro de 2006 e foi entregue à população em dezembro do mesmo ano.

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CIDADE

Dentre as principais novidades estão a implantação do sistema “traffic calming” em todos os cruzamen-tos da via para garantir a segurança e comodidade aos pedestres. Nestes trechos, os motoristas terão que reduzir a velocidade. O piso da rua será nive-lado ao da calçada, que terá barras de segurança para impedir a travessia fora da faixa de pedestres. A via também passará a contar com uma faixa de ro-lamento e uma de estacionamento (com 6 metros), e também uma ciclofaixa em toda a sua extensão (com 1,20 m de largura).

A Moreira César receberá ainda a instalação de pi-sos táteis, de acordo com as modernas normas de acessibilidade, 13 bicicletários, padronização de todos os equipamentos e mobiliário urbano (como bancas de flores e de jornais, lixeiras, jardineiras e bancos), e nova programação visual como forma de reforçar sua identidade.

Haverá, ainda, a substituição de toda a fiação aérea pelo sistema subterrâneo; instalação de novos pos-tes com duas saídas de luz (uma mais alta para a rua e outra mais baixa para a calçada; monitoramento permanente por câmeras de segurança; acesso li-vre à internet, com rede wi-fi; instalação de 28 to-tens multimídia para informação; reforço na limpeza urbana, com ênfase na coleta seletiva de lixo, rea-proveitamento de águas cinzas e logística reversa de embalagens, insumos e equipamentos.

“É um trabalho de quase dois anos junto com as se-cretarias de Urbanismo, Meio Ambiente e a Emusa. O ganho será muito grande. Nós cumprimos mais de 100 exigências entre idas e vindas e consegui-mos fazer toda a modelagem do processo, mas não acabou o desafio, estamos agora discutindo o trans-curso da obra. Nós temos certeza que o resultado vai valer a pena todo o esforço”, opinou.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói

Perspectiva gráfica Rua Moreira César

Arquiteto Bruno M

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MOBILIDADE

IMPACTO NA MOBILIDADE URBANA Dando andamento ao projeto de mobilidade urbana, onde será feita a ligação entre a Região Oceânica e Charitas, já tão esperada por todos nós, o prefeito Rodrigo Neves visitou as obras da TransOceânica, no Cafubá, em Piratininga. Na manhã desta quarta-feira (2/9), o gestor municipal anunciou que a previsão é que na segunda quinzena de setembro seja iniciada a perfuração do túnel Charitas-Cafubá no lado de Charitas. Para isso, segundo ele, serão feitas 16 desapro-priações na região.

Secretaria de comunicação da Prefeitura de N

iterói

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MOBILIDADE

A expectativa do chefe executivo mu-nicipal, é que, até o final de setembro e início de outubro, o túnel já esteja com 50 metros perfurados, conforme cons-ta no cronograma das obras. Segun-do ele, Niterói jamais teve uma obra deste porte.

“Esse projeto é sonhado há muitos anos e agora está saindo do papel.

Vencemos mais de 50 etapas em ór-gãos de controle para iniciar as obras, que contam com a participação de engenheiros com experiência. Esta-mos na fase da embocadura do túnel e vamos começar a obra no lado de Charitas. A expectativa é que, em julho de 2016, haja o encontro e a perfuração esteja concluída”, expli-cou.

O prefeito afirmou que a obra terá impacto positivo no trânsito da cidade.

“A obra da TransOceânica propõe um novo projeto de mobilidade para a cidade não só com o túnel sem pedágio mas como também com um BHLS, que é um BRT mais evoluído, transporte público com alta performance. A expectativa é que as pes-soas que levavam até 1h20 até Charitas cheguem em 20 minutos. Vamos conseguir tirar o fluxo de vias importantes como a Presidente Roosevelt, Largo da Batalha, Marquês do Paraná, Roberto Silveira. Criaremos uma nova opção de deslocamento para o Centro do Rio e vamos conversar com o Estado para a implantação de uma estação de barcas em Charitas com preços mais acessíveis. Tenho certeza que Niterói será uma grande referência em mobilida-de urbana”, disse.

Além do túnel, a obra continua com outros desa-fios, que corresponde entre o trecho 8, que vai da Padaria Versailles até a entrada do Engenho do Mato. Neste local, estão sendo feitas a concreta-gem da pista do BHLS, além de drenagem e pavi-mentação.

Acompanharam o prefeito na visita, os secretários municipais de Obras, Vicente Temperini, de Urbanis-

mo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, de Con-servação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, o administrador regional da Região Oceânica, Carlos Roberto Boechat, o presidente da Neltur, Paulo Freitas, além de vereadores.A obra

A TransOceânica será uma via expressa de 9,3 qui-lômetros de extensão, e vai atender diretamente 11 bairros da Região Oceânica de Niterói. A previsão é de transportar cerca de 80 mil pessoas por dia. A primeira etapa é a construção do túnel. A obra com-pleta ficará pronta em 24 meses.

A via contará com ônibus no sistema BHLS (Bus of High Level of Service), o primeiro implantado na América do Sul, equipados com ar-condicionado e com portas de ambos os lados. Pelo sistema, os passageiros poderão embarcar nos veículos em seus próprios bairros. Em seguida, os ônibus entra-rão na faixa exclusiva do BHLS.

O ônibus fará o percurso do Engenho do Mato até Charitas em 25 minutos, passando por 13 estações e pelo túnel, que não terá cobrança de pedágio. O corredor viário também contará com ciclovia.

O investimento estimado da obra é de R$ 310.894.585,00, com recursos do governo fede-ral e da Prefeitura de Niterói.

Secretaria de comunicação da Prefeitura de N

iterói

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26 ADEMI Niterói

LANÇAMENTO

O ÚLTIMO DA PRAIA

Os românticos, que ao lembrarem de quando passavam pela estreita calçada da praia de Icaraí na década de 50, tinham a visão privilegiada ao fundo, onde avistavam a torre da Santa N. Sra. da Auxiliadora, no morro onde marca o início do bairro de Santa Rosa. Se olhássemos à esquerda, para o começo da praia, avistaríamos o morro de Sta. Teresa, na Rua Miguel de Frias, dividindo Icaraí com o centro da cidade e o bairro do Ingá. E a direita, no final da praia, o morro do Cavalão, fazendo divisa com o bairro de São Francisco. E virado para o mar, o trampolim, hoje demolido.

Mas, deixando o saudosismo de lado, afinal, estamos em 2015, o último espaço de frente para a praia, o qual não havia sido ocupado por um empreendimento, será preenchido com Luxo, Design e Arquitetura exclusiva.

Entre tantos belos empreendimentos, o “The One Residences”, irá se destacar, pois foi idealizado com o objetivo de ser exclusivo. Essa é a premissa do empreendimento de superluxo. Situado no último terreno da praia de Icaraí, como citei anteriormente, o projeto conta com um apartamento por pavimento e com design clean e sofisticado, além de toda a infraestrutura necessária para a utilização da tecnologia mais moderna que há atualmente no mercado.

O projeto se materializou nas mãos da Candido Chutorianscy Arquitetura, onde a fachada foi idealizada de forma inovadora, com o fechamento de varanda totalmente automatizada e com motorização de movimentos, acentuando e destacando o empreendimento. Tudo isso com uma das vistas mais privilegiadas do Brasil, avistando os maiores cartões postais do Rio de Janeiro. Icaraí Fachada

Crédito Goden Realty

O último terreno na praia de Icaraí,onde funcionava há alguns anos a clínica médica, está sendo ocupado pelo novo empreendimento da Golden Realty.

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LANÇAMENTO

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Crédito Goden Realty

Crédito Goden Realty

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E para dar o toque final, onde a ideia era buscar inovações exclusivas, convidaram o escritório Yamagata Arquitetura para decorar as unidades em todas as suas 3 opções: 5 suítes, 4 suítes e 3 suítes. A Golden Realty, realmente, inovou nos padrões sofisticação e luxo. “Optamos por contratar profissionais do mais alto gabarito a fim de tornar o The One uma verdadeira obra de arte, tanto na parte externa quanto interna. Essa opção culminou em apartamento único e exclusivo com automação necessária para o conforto completo de qualquer pessoa exigente”, segundo Cláudio Acyr, CEO da Golden Realty.

De volta ao mercado

E por falar em Cláudio Acyr, o mesmo retornou ao mercado imobiliário, já deixando sua marca de empreendedor e inovador. Fundador da Construtora e Incorporadora Pinheiro Pereira, e com uma longa história na área de construção civil, sua antiga empresa foi adquirida pela João Fortes Engenharia em 2011, e hoje, está à frente da Incorporadora Golden Realty, focada em imóveis de alto padrão e com lançamentos planejados que totalizam R$ 440 milhões em VGV.

Com mais de 30 anos no mercado imobiliário e números expressivos no mercado carioca, Cláudio conta com muita experiência,e acumula um VGV de mais de R$ 1 bilhão em venda, perfazendo um total de mais de 30 lançamentos.

Agora é esperar, passear calmamente pela larga calçada da praia, o que certamente já não é mais a mesma coisa, não tendo a mesma vista de 60 anos atrás, porém, temos a mais absoluta certeza que parar daqui a alguns meses em um quiosque, pedir uma água de coco, sentar-se em uma cadeira a beira mar e apreciar esta obra prima, será um privilégio. Aguardem!

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Crédito Goden Realty

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BAIRRO

São FranciscoA pesca na enseada, farta e de grande variedade, sempre foi um importante meio de sustento tanto para os indígenas, ocupantes originais do bairro, quanto para os portugueses — que os sucede-ram. A enseada (Saco) de São Francisco pode ser observada na Carta Topográfica de 1833, onde encontra-se assinalada também a localização da es-trada que cortava Icaraí e subia o Morro do Cavalão.

Posteriormente, em 1836, um croqui a lápis mostra-va a continuação dessa estrada que seguia próxima a praia do Saco e atravessava a foz do Rio Santo Antônio, ponto conhecido, até poucas décadas atrás, como Boca do Rio. O Rio Santo Antônio corre hoje no centro da Avenida Presidente Roosevelt — canalizado — em toda a sua extensão. Nesse cro-qui também é assinalada a presença de outro rio, o Tabuatá ou Taubaté, hoje, também canalizado, cuja foz desembocava ao lado do Marco das Terras dos Jesuítas.

Esta estrada que vinha de Icaraí, através do Morro do Cavalão (essa denominação foi dada em função da necessidade da travessia do morro ser feita por ani-mais robustos — cavalões — devido às péssimas condições reinantes no local), bifurcava-se: parte se-guia para o interior, rumo Leste, atravessando a Fa-zenda de São Francisco Xavier e o Morro da Viração até a descida, quase abrupta, em Piratininga. A outra parte contornava a base do morro da velha capela de São Francisco Xavier e atingia a praia de Charitas.

Quem precisasse ir de Icaraí a São Francisco, naque-les tempos remotos, certamente preferia fazê-lo por mar. A estrada então existente era precária, e utilizá-la implicava em riscos diversos. Sendo, do ponto de vista da formação do relevo, um grande vale, o bair-ro de São Francisco teve as suas terras inicialmente ocupadas pelos Jesuítas. Através de escravos eles extraíam madeira da floresta e a embarcavam para a sede da congregação, no Rio de Janeiro. Com a expulsão dos Jesuítas, a fazenda onde estavam ins-talados foi desmembrada e um dos novos proprie-tários das terras, daí surgidas, foi a família Menezes

Fróes. A Estrada Fróes, custeada pelo major Luis José de Menezes Fróes, foi construída para facilitar o escoamento da produção da fazenda no Saco de São Francisco. A estrada significou nova e importan-te ligação com Icaraí.

Posteriormente, a área foi parcelada em aproximada-mente seis grandes loteamentos, sendo que o maior deles chegou a ter em torno de 1.500 lotes e chama-va-se Fabio Estephanea.

Por volta de 1940, São Francisco era pouco habita-do, com uma paisagem típica de restinga e vegeta-ção abundante nas encostas. Os bondes elétricos, por esta época, alcançavam o bairro através da es-trada Fróes. O Lido, restaurante e hotel, era o local preferido pelos moradores do bairro e também pelos niteroienses amantes de sossego e de bom papo, nos momentos de descontração e lazer.

Em São Francisco, a população de sexo masculino representa 46,52% do total. As mulheres totalizam 53,48% dos habitantes. Quanto à distribuição etária, há predominância da população adulta, com uma concentração nas faixas etárias de 20 a 29 anos, que reúnem 18,16% do total. A população acima dos 60 anos representa 16,19%, percentual elevado quando comparado com os demais bairros, em contraposi-ção à população infantil, de 0 a 9 anos, que repre-senta 10,19%.

Os altos percentuais da população alfabetizada são comuns a todos os grupos etários, inclusive popula-ção idosa.

Em São Francisco predomina a figura do homem como chefe de domicílio, com o percentual de 77,38%. Neste aspecto as mulheres apresentam percentual de 22,62%. A tabela indica que o padrão econômico do bairro é elevado: 25,04% dos chefes de domicílio têm um rendimento médio mensal aci-ma de mais de 20 salários mínimos. Nas faixas de 5 a 20 salários estão 47,59% dos chefes, enquanto que 16,25% ganham até 3 salários mínimos.

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BAIRRO

Praia de São Francisco - Niterói

Calçadão da Praia de São Francisco - Niterói

O bairro é dominado quase que exclusivamen-te pelas residências unifamiliares e de alto padrão construtivo. Apresentam ainda indicadores médios de cômodos por domicílio bastante elevados. Na paisagem de São Francisco predominam as casas, quer isoladas ou de condomínio (79,08%), mas ve-rifica-se, ainda, um considerável número de aparta-mentos (20,88%).

Local privilegiado de moradia, o bairro de São Francisco com suas residências unifamiliares, quase sempre com quintais, apresenta uma configuração urbana não encontrada em outros bairros do muni-cípio.

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BAIRRO

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Suas ruas são paralelas e perpendiculares a dois eixos principais: a Avenida Rui Barbosa, também conhecida como Estrada da Cachoeira e a Avenida Presidente Roosevelt, a rua do Canal. O comércio está circuns-crito à Avenida Rui Barbosa, apresentando-se variado no atendimento às primeiras necessidades. As casas noturnas — bares, restaurantes e boates — concen-tram-se na Avenida Quintino Bocayuva, ou seja, na orla marítima. Quanto ao setor educacional, algumas escolas, creches e jardins de infância particulares de renome aí estão sediadas, contando também com uma grande escola pública estadual. A maternidade existente no bairro é particular.

Quanto ao lazer, com uma enseada privilegiada, o bairro é intensamente procurado para práticas náu-ticas, principalmente vela e motonáutica, contando com vários clubes especializados nessas modalida-des esportivas, ao longo da Estrada Fróes, princi-palmente.

Entre os clubes, todos de boa categoria, citaremos o Iate Clube Brasileiro por ser um dos mais anti-gos clubes de iatismo do Brasil. Na praia de São Francisco, em suas areias e no calçadão, existe con-sagradamente a prática de vários esportes não só pelos moradores do bairro como também pelos afi-cionados de outros locais. Também exerce atração o Clube Hípico, entidade localizada nos limites do bairro, porém de abrangência mais ampla, utilizado pelos praticantes não só do hipismo, como também do tênis e do futebol.

Ainda como local de lazer, há de se assinalar a pre-sença do Parque da Cidade, situado na parte mais alta do Morro da Viração, entre os bairros de São Francisco, Charitas, Piratininga e Maceió. O parque tem um mirante a 260 metros de altitude e reúne al-gumas ruínas que, especula-se, fizeram parte de um posto de guarda português construído por volta do séc. XVI. Sua beleza cênica, as rampas de voo-livre, as provas esportivas e um lugar tranquilo para lazer, conferem ao Parque papel de destaque no turismo da cidade. Apontado pelo Plano Diretor de Niterói como unidade de conservação, sua cobertura ve-getal funciona como refúgio para inúmeras espécies animais e vegetais típicas, comprimidas nesses es-paços pelo avanço urbano.

Panorama Parque da Cidade - S’ao Francisco - Niterói

Niterói Saco de São Francisco 1947 Foto Carlheinz Hahmann

InternetFoto Carlheinz H

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INDICADORES

HABITAÇÃO X IGP-MO Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou em 0,41% em maio, apresentando queda em relação a abril quando o índice foi 1,17%. A taxa de maio é superior a de igual mês do ano passado, que era 0,13%. No acumulado de 12 meses, a variação, que serve de base de cálculo para a correção da maioria dos contratos de aluguel, o IGP-M ganhou força e chegou a 4,11%.

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INDICADORES

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Eco-nomia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) refere--se à média de preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio. Todos os componentes tiveram redução no ritmo de alta de abril para maio. No acu-mulado de 12 meses, a maior pressão continua a ser constatada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) com aumento de 8,31%. Entre os grupos analisados, o de habitação lidera nos aumentos com 12,03% so-bre uma alta anterior de 12%.Comparado ao resul-tado obtido em abril em um acumulado de um ano, o IPC permaneceu estável, enquanto no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a taxa passou de 1,36% para 2,33%. Na passagem de abril para maio, este componente caiu de 1,41% para 0,3%.

Entre os ítens, destacam-se os preços das commodities, que são produtos primários com cotação no mercado internacional. Entre eles es-tão a soja, com queda de 2,43% para -4,07%; o milho que caiu de -0,10% para -7,46%, e o café que também caiu de 3,59% para -3,48%.Essas re-trações só não tiveram maior impacto porque, no mesmo período ocorreram elevações do algodão em caroço, de 0,04% para 11,53%; do minério de ferro, de 2,05% para 4,16%, e do leite in natura, de 3,40% para 3,83%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 0,45% para 0,65%. No acumulado em 12 meses, ocorreu queda, de 6,94% para 5,97%. Em um ano, o custo da construção indica elevação dos preços dos materiais, equipamentos e servi-ços, de 4,79% para 5,97% e na mão de obra, de 5,94% para 8%.

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DEMOGRAFIA

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O IBGE divulgou este mês, as estimativas das po-pulações residentes nos 5.570 municípios brasilei-ros com data de referência em 1º de julho de 2015. Estima-se que o Brasil tenha 204,5 milhões de habi-tantes e uma taxa de crescimento de 0,83% de 2014 para 2015. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,0 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Brasília (2,9 milhões). Dezessete mu-nicípios brasileiros, entre eles São Gonçalo na 16ª posição, possuem mais de um milhão de habitantes, somando 44,9 milhões de habitantes ou 22,0% da população total do Brasil.

Quando se excluem as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos, Campinas, São Gon-çalo, Duque de Caxias, São Bernardo do Campo, Nova Iguaçu, Santo André, Osasco, São José dos Campos e Jaboatão dos Guararapes.

No ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste, enquanto os três menos populosos localizam-se na região Norte. O estado de São Paulo, com 44,4 milhões de habitan-tes, concentra 21,7% da população total do país. O estado de Roraima é o menos populoso, com 505,7 mil habitantes (0,2% da população total), seguido do Amapá, com 766,7 mil habitantes (0,4% da popula-ção total) e do Acre, com 803,5 mil habitantes (0,4% da população total).

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemo-gráficos nos períodos intercensitários e são, tam-bém, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Parti-cipação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

Mais da metade (56,1%) da população vive em 304 municípios A distribuição da população bra-sileira em seus 5.570 municípios mostra uma alta concentração em grandes centros urbanos. Os 41 municípios com mais de 500 mil habitantes concen-tram 29,9% da população do Brasil (61,2 milhões de habitantes) e mais da metade da população brasi-leira (56,0% ou 114,6 milhões de habitantes) vive em apenas 5,5% dos municípios (304 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes. Por outro lado, apenas 6,3% da população (1,4 milhão) residem em 2.451 municípios brasileiros (44,0% dos municípios) com até 10.000 habitantes.

Fonte: O Fluminense

OS MUNICÍPIOS MAIS DE UM MILHÃO DE HABITANTES

ORDEM UF MINICÍPIO POPULAÇÃO 2015

1º SP São Paulo 1.1967,828

2º RJ Rio de Janeiro 6.476,631

3º BA Salvador 2.921,090

4º DF Brasilia 2.914,830

5º CE Fortaleza 2.591,191

6º MG Belo Horizonte 2.502,557

7º AM Manaus 2.057,709

8º PR Curitiba 1.879,356

9º PE Recife 1.617,184

10º RS Porto Alegre 1.476,867

11º PA Belém 1.439,562

12º GO Goiânia 1.430,699

13º SP Guarulhos 1.324,781

14º SP Campinas 1.164,098

15º MA São Luis 1.073,893

16º RJ São GOnçalo 1.038,080

17º AL Maceió 1.013,773

TOTAL 44.890.130

TOTAL BRASIL 204.450.649

% TOTAL BRASIL 22.0%

Último levantamento divulgado pelo IBGE revela São Gonçalo na 16ª posição entre as cidades mais populosas do país.

Foto: Divulgação / IBGE

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Perspectivas ilustrativas

APARTAMENTOS DE 73 A 100M2 COM 2 OU 3 APOSENTOS, TODOS COM SUÍTE E VARANDA. COBERTURAS DUPLEX E LINEARES. INCRÍVEL ÁREA DE LAZER.

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QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO, os combustíveis de crescimento do setor.Nos dias atuais qualquer segmento de atividade empresarial requer condições de competitividade cada vez mais desafiadoras. Pessoal capacitado é sinônimo de melhores serviços/produtos e, portan-to, resultados mais consistentes.

O mais valioso ativo de uma empresa é constituí-do pelas pessoas que nela trabalham. São elas que responderão pela imagem que a empresa passará ao mercado.

Programa de liderança para engenheiros, gerentes e arquitetos

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Empresas diferenciam-se dos concorrentes pelos produtos e serviços que oferecem. Estes produtos e serviços têm seu conceito definido a partir da maior ou menor capacidade de seu pessoal em elaborá-los.

Diante desta premissa, na década de 80, a indústria da construção civil, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo, percebendo o aumento da imigração de nordestinos e nortistas, onde a maioria quando chegava sem nenhuma qualificação profissional,

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Centro de treinamento prático

Espaço cultural exposição

Carteirinha SECONCI

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semianalfabetos, e muitas vezes com doenças, postulavam a um emprego no setor, no qual se exi-gia um certo grau de complexidade e riscos. O setor passava por um crescimento natural, e necessitava cada vez mais e com mais rapidez de mão de obra.

Estas pessoas ao chegarem, se deparavam com um universo totalmente diferente de suas regiões de origem, sem nenhuma orientação de onde ficar, o que fazer e o que é pior, como fazer.

Consequentemente e inevitavelmente, os números de acidentes de trabalho nos canteiros de obra cres-ciam de forma exponencial. Diante desta situação, algumas empresas com uma visão mais ampla do fato, perceberam que o estado ( Saúde pública) não conseguia atender adequadamente a esta deman-da, começaram a acolher e a tratar seus funcionários no próprio local da obra. Inicialmente montaram es-truturas médicas, odontológicas, e por fim, percebe-ram também a importância de alfabetizá-los.

Alfabetizar é Construir

As construtoras no início dos anos 90, percebendo e sentindo a necessidade de ter uma mão de obra mais qualificada, fechou uma parceria com o SESI e a SINDUSCON, disponibilizando professores e lo-gísticas de ensino.

Estas ações, ainda que necessárias e extremamen-te importantes, eram individualizadas e onerava o custo da obra.

O setor se viu diante deste embróglio, a necessi-dade de crescer, contratar, gerar cidadania, quali-ficar e otimizar custos. Foi quando neste período, o SINDUSCON do Rio de Janeiro, ofereceu aos construtores o conhecimento da existência de uma empresa que prestava este tipo de serviço em São Paulo.

Surge a SECONCI

A SECONCI, uma empresa privada, sem nenhum vínculo direto com associações e sindicatos, dis-ponibiliza para estes construtores os seus objeti-vos de qualificar e desenvolver, para o segmento da construção civil, uma mão de obra especializada, promovendo gradativamente a universalização do direito dos trabalhadores à qualificação, contribuin-

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do para o aumento da probabilidade de obtenção e manutenção de emprego e trabalho decente e da participação em processos de geração de oportu-nidade de trabalho e renda. Além da inclusão so-cial, assistência médica e odontológica, combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações deste segmento.

O poder de transformação de pessoas, gerado por estas ações, irão traçar as diretrizes estratégicas que também transformará o setor. Pessoas que chega-vam de uma forma bruta do interior do Brasil seriam lapidadas dentro de seu ambiente profissional, ele-vando sua moral como indivíduo e introduzindo-os de uma forma mais contundente na sociedade. Estes princípios básicos e fundamentais, foram o pilar para o crescimento e o desenvolvimento da construção civil no estado. Estas transformações criadas e oferecidas pelo SECONCI, destinava-se à todas as empresas do setor, independentemente de seu tamanho e porte, equacionando de uma forma bem simples a relação de custo x benefício, onde o aporte financeiro seria desprendido de uma maneira igualitária entre as empresas, onde as mesmas des-prenderiam 1% de sua folha salarial com a finalidade de obter estes benefícios e resultados.

SECONCI RIO

Iniciou sua atividade no Rio há 27 anos, dentro da sede da SINDUSCON, com 2 médicos e 2 ambu-latórios. Hoje, sua sede encontra-se na Praça da Bandeira, após passar por alguns outros locais. Pre-serva sua essência de atender aos funcionários da construção civil através de parceria de qualificação com o SESI e o SENAI.

Em Curicica, o SENCONCI atende em uma sede de 2.500 m2 cedida pela construtora Carvalho Hosken, com centro profissional, onde o SENAI administra cursos de qualificação de mão de obra, em um cen-tro prático de treinamento de segurança de trabalho e normatização. Há 2 anos foi criada a unidade de Niterói, na Rua Visconde de Itaboraí, 66;com a finali-dade de fornecer um atendimento ao trabalhador da cidade, proporcionando comodidade ao minimizar o seu tempo de deslocamento, antes feito somente para a sede do Rio. Disponibiliza também um trai-ler odontológico itinerante, um na cidade do Rio de Janeiro e outro na cidade de Niterói. E, para atender toda esta demanda conta com um número de 180 funcionários distribuídos entre as duas cidades.

Formandos curso de mestre de obras

Atendimento em serviço social

Biblioteca

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Pilares estratégicos:

- Assistências social e responsabilidade social Tratar e cuidar preventivamente da saúde do trabalhador- Educação e cidadania Qualificar e gerar educação ao trabalhador- Segurança no trabalho Preservação da saúde e segurança

Utilizando esta experiência, há alguns anos, a CEU ENGENHARIA treina e capacita seus colaboradores através desta parceria com a SECONCI,atingindo todos os níveis hierárquicos de uma obra, gerando satisfação e nivelando os conhecimentos.

Segundo André Mendes, Vice-Presidente da construtora, “Estas mudanças de conceito terão que estar atreladas a conscientização do empresá-rio que, para efetivar estas ações, precisa oferecer qualificação profissional, investir em treinamento para conscientizar os funcionários na utilização dos EPI S, criar um plano de carreira e melhorar as con-dições de trabalho, como alimentação, saúde pre-ventiva, segurança, transporte, vestiário, refeitório e informação.

A fidelização do funcionário com a empresa gera ganhos de maior produtividade, diminuição na rota-tividade e redução de custo..”

André afirma que a parceria com a SECONCI é fun-damental para colocarmos nossas idéias em prática e espera que o segmento cada vez mais apoie estas iniciativas e melhorias.

Qualificação profissional são os atri-butos e características de um indivíduo para se posicionar bem no mercado de trabalho. Qualificação profissional é a preparação para aprimorar suas habilida-des e especializar-se em determinadas áreas para executar da melhor forma suas atribuições.

Qualificação profissional é um requisito básico para ter sucesso no mundo glo-balizado. A qualificação profissional fun-ciona de forma a complementar a forma-ção, seja ela de nível médio ou superior, é buscar outros tipos de conhecimento, que não os já aprendidos em sala de aula.

Ortopedia Odontologia

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HABITAÇÃO

CONSTRUIR, INVESTIR E MORARPesquisa realizada em todas as cidades do Brasil com menos de um milhão de habitantes – o equi-valente a 99% dos municípios – colocou Niterói em terceiro lugar no ranking das 100 melhores cida-des para investir em imóveis, atrás apenas de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte. A consultoria Prospecta Inteligên-cia Imobiliária, responsável pelo estudo, desenvol-veu um indicador chamado P2i - Lead que analisa a atratividade dos municípios a partir de aspectos como renda per capita, nível de instrução e vínculo empregatício da população, número de empresas atuantes na cidade e déficit habitacional. A lista das cidades foi divulgada pela revista Exame.com. Niterói obteve pontuação de 0,764 no ranking que vai de 0 a 1. O potencial para investir em imóveis foi considerado ótimo. Segundo a pesquisa, o déficit habitacional na cidade é de 25% e, em mé-dia, a população recebe 11 salários mínimos. São Bernardo do Campo ficou com pontuação 0,787 e Natal, 0,765.

De acordo com a pesquisa, essas regiões de-vem se destacar no mercado imobiliário brasileiro nos próximos meses por possuírem uma deman-da aquecida e de boa qualidade. O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário - ADEMI - Niterói, Jean Pierre Biot, destaca que, entre os atrativos da cidade estão a boa infraestru-tura, ampla oferta de serviços e belezas naturais. “Isso atrai as pessoas ao investimento. São muitos atrativos para uma cidade só. A demanda é enor-me, maior que o produto oferecido. Quem tem um imóvel hoje em Niterói tem um grande negócio nas mãos”, afirma. Biot destaca que a demanda por novos empreendimentos pode ser percebida pela falta de espaço para construção de novos imóveis em bairros como Icaraí e São Francisco. “Em breve os preços subirão por conta da procura e a falta do produto. Ou seja, um investimento que dará retor-no. A valorização é certa, visto que em 2017 não existirá mais tantos imóveis novos a se vender, ape-nas os já existentes”, analisa.

Praia de Icaraí

Internet

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HABITAÇÃO

Praia de Camboinhas

Internet

O diretor comercial da Brasil Brokers Niterói, Roberto Marinho, comenta que um dos pontos fortes da ci-dade é a educação, pois além de boas escolas, o município tem boas faculdades e uma universidade federal, a UFF. Ele, além disso, destaca a distância pequena entre os bairros, e também até o Rio de Janeiro, e a oferta de serviços como entretenimen-to, gastronomia, comércio e shoppings. “Atualmente vejo a cidade crescendo a cada dia. Claro que os bairros da Zona Sul da cidade, como Icaraí, Jardim Icaraí, São Francisco e Charitas são muito procura-dos por sua beleza e estrutura, porém, a meu ver, outros bairros estão chegando com muita força para conquistar um lugar no mercado, como o Cen-tro, pela fácil locomoção e proximidade com o Rio, Pendotiba e Região Oceânica, para quem procura espaço e um pouco mais de sossego, e Santa Rosa, pela proximidade com Icaraí e a facilidade do uso de transportes alternativos como bicicletas”, conta.

Marinho ressalta também que fatores como qua-lidade de vida e o ar interiorano de Niterói atraem muito público para a cidade e a vontade de residir

no município. Pesam também a sensação de se-gurança maior que a do Rio, belas praias e belezas naturais. Para Roberto Marinho, a tendência é que a cidade continue a crescer. O diretor superintendente da construtora Soter, Julio Kezem, afirma que os re-centes investimentos em infraestrutura, como a dre-nagem e pavimentação de ruas e a construção da TransOceânica, que vai ligar Charitas, na Zona Sul, ao Cafubá, na Região Oceânica, estão valorizando mais a cidade. “A expectativa é que, dada a ren-da da população e as melhorias em infraestrutura já em andamento, em pouco tempo Niterói seja melhor do que as demais cidades do Brasil”, revela. Kezem diz ainda que apartamentos de dois ou três quartos, em função da praticidade, custo de manutenção e, principalmente, segurança em relação às casas, são os melhores para investir atualmente. “Bons preços, oferta de comércio e serviços, opções de lazer ao ar livre, tais como praias e parques, atraem o compra-dor e isso Niterói tem de sobra”, conclui.

Fonte: O Fluminense

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GASTRONOMIA

Em um pesquisa divulgada pelo Ibope, em 2013, a cerveja tornou-se a segunda maior paixão do ho-mem brasileiro. A cerveja, que só cede para o futebol nos corações masculinos do país, aumentou 3,48% sua produção em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Sistema de Controle de Produ-ção de Bebidas. Nos últimos três anos, o consumo de cervejas aumentou em 36%. Seguindo esta ten-dência, Niterói vem experimentando e aumentando o mercado das cervejas artesanais, com pessoas produzindo e comercializando cerveja em casa para beber com os amigos.

Apesar do crescente mercado, Niterói não é aten-dido por estabelecimentos que vendem materiais e insumos para quem pretende produzir cerveja em casa. O jeito é ir até a uma de loja especializada no Rio, ou procurar na internet, onde é possível encon-trar também cursos para quem está começando na produção.

A internet é um campo fértil até mesmo para os amantes de cerveja artesanal que consomem, mas ficam longe do processo de produção. A Cervaleria, por exemplo, é uma webstore com sede no interior de São Paulo, mas que distribui para todo o país. O objetivo é selecionar, indicar e entregar rótulos, kits personalizados e acessórios de todo planeta para as quatro regiões do Brasil. O foco é na degustação da bebida, tratada como uma obra de arte.

“A ideia é fazer um lugar onde se possa experimen-tar. É importante para gente que as pessoas possam experimentar corretamente, que possam apreciar a cerveja. Por isso, o nosso lema é ‘beba menos, beba melhor’”, explica Sergio Villela, biersomellier e um dos sócios da Cervaleria.

Sergio diz que ainda não sentiu a crise que toma conta do país chegar ao seu negócio, até porque lá as cervejas mais caras são as que registram maior procura. Ele conta ainda que, a cada mês, o negócio só cresce. Os bons ventos refletem um crescimento recente por aqui, porém, bem mais antigo fora do

país. Segundo Sandro Gomes, que criou a cerveja Dead Dog, enquanto o movimento da cerveja arte-sanal ganha força no país há cerca de 10 anos, em outros lugares já está acontecendo há três décadas. Mesmo com uma aceitação maior do público, ainda tem gente que torce o nariz para a nova forma de produzir e consumir cerveja.

“Tem um preconceito muito grande, as pessoas fa-lam ‘ah, eu não gosto de cerveja artesanal’, e isso é um erro, porque você pode fazer a receita que quiser. Eu gosto da IPA, que é um estilo mais amar-go, mas se alguém quiser fazer uma parecida com alguma dessas cervejas mais comerciais, também pode”, garante Adriano.

Enquanto Adriano faz sua cerveja por hobby com os amigos, o sommelier Gil Lebre leva a bebida ainda mais a sério. O niteroiense, dono do blog A Perua da Cerveja, foi o vencedor do 2º Campeonato Bra-sileiro de Sommelier de Cerveja, realizado em março de 2015, e em julho ele participou do campeonato mundial. Gil conta que a primeira posição na disputa nacional deu um empurrãozinho na carreira.

“Além de entrevistas, a procura por consultorias, pa-lestras, workshops e treinamentos só aumentou. No Mundial, mesmo não sendo finalista, só a oportuni-dade de participar de uma competição tão importan-te, dentro do meu país, e ao lado de sommeliers do mundo todo, já é uma baita experiência”, garante.

Especialista na arte de beber cervejas especiais, Gil não tem o costume de botar a mão na massa e fazer seu próprio rótulo. A última vez foi no fim do ano passado, quando produziu uma witbier (cerveja de trigo), de estilo belga, com água, malte, lúpulo, levedura, semente de coentro e casca de laranja. A primeira experiência com a bebida artesanal foi com uma receita de outro país europeu.

“O interesse por cerveja artesanal começou há mais ou menos oito anos, quando provei uma cerveja ale-mã do estilo weissbier (cerveja feita de malte de tri-

BEBER, SENTIR E DEGUSTAR

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GASTRONOMIA

go, malte de cevada, lúpulo e levedura). Ali, percebi um novo universo a ser explorado, cheio de cores, aromas, sabores e sensações novas. Até hoje não consegui explorar tudo que esse universo da cerveja artesanal tem a oferecer”, revela Gil.

Para “cuidar” dos cervejeiros de plantão, foi criado o braço niteroiense da Associação de Cervejeiros Artesanais do Rio de Janeiro, a ACervA Carioca. A unidade regional “visa reunir os cervejeiros caseiros de Niterói e Região Metropolitana a fim de fomentar a cultura cervejeira local e divulgar a prática artesanal de cerveja”.

Segundo Jarbas Dantas Menezes, presidente da ACervA Niterói, a cidade conta com 49 associados. Porém, ele faz questão de frisar, esse é um número bem menor do que a quantidade efetiva de pes-soas que produzem cerveja no município. No fim de agosto, por exemplo, a ACervA Niterói realizou sua terceira festa de aniversário, com mais de 200 pessoas na Região Oceânica. Durante o evento, fo-ram promovidos concursos de cervejas com frutas, wood-aged beer (maturadas em barris de madeira que já maturaram outras bebidas como uísque, vi-nho, rum e bourbon) e pão de malte.

“O papel da ACervA é cuidar dos produtores ca-seiros. Quando ela faz um evento desta propor-ção, como foi este que aconteceu no Rancho do Tomate, mostra o seguinte: tem gente fazendo cer-veja, e cada um daqueles caras ali tem potencial para ir para uma fábrica”, acredita Sandro Gomes, que além de cervejeiro, é diretor da ACervA.

Jarbas e Sandro contam que, para os eventos de foodtruck recebidos no Teatro Popular e no Campo de São Bento, recentemente, nenhuma cerveja arte-sanal de Niterói foi convidada. Os dois acreditam que a Prefeitura ainda não atentou que existem moradores da cidade produtores da bebida. Enquanto não há uma movimentação do governo municipal no sentido de apoiar a iniciativa, a produção continua, seja para consumo próprio, seja em âmbito comercial.

A Dead Dog, de Sandro e o sócio Alberto Maia, é produzida em uma indústria, vendida principalmen-te em eventos gastronômicos e foodtrucks. Jarbas está no mercado depois de vencer um concurso promovido pelo Aprazível, restaurante em Santa Teresa, no Rio. Os donos compraram sua receita, e hoje a cerveja é produzida em outro Estado e vendi-da no estabelecimento.

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Enquanto isso, eles seguem produzindo em casa, uma vez por mês, experimentando novas receitas. Os dois explicam que a cerveja comercial é pronta para ser consumida em grandes quantidades. Por isso, geralmente é padronizada no estilo pilsen. A cerveja artesanal, por sua vez, abre um leque de op-ções de sabores, aromas e texturas.

“O que eu acho mais legal é poder fazer a receita que eu quero, e poder sempre inovar também, criar coisas que não existem no mercado. Cerveja com frutas, ervas... Eu posso ser mais audacioso para experimentar”, atesta Jarbas.

O processo de produção da cerveja caseira é longo. Entre etapas como a brassagem – que é, basica-mente, o cozimento do malte –, a fervura e o envase – quando a bebida vai para a garrafa –, pode se pas-sar mais de um mês e meio. Porém, os apaixonados pela bebida garantem que a espera vale a pena.

“É uma coisa muito artesanal, e muito trabalhosa. Só tem esse hobby quem realmente gosta muito, por-que é um processo cansativo. Mas o resultado lá na frente, quando você bebe a sua cerveja, é fan-tástico”, relata Adriano, que acrescenta: “Apesar de apaixonante, a produção exige muitos cuidados. O panelão onde é fervida a bebida, por exemplo, não pode ser usado para outros fins. Nada de cozinhar as salsichas do cachorro-quente ali!”

Além da produção caseira para consumo próprio e produção em pequenas quantidades, mas em fábri-cas, para venda em bares de outros proprietários, ainda há quem faça cerveja artesanal para vender no seu próprio estabelecimento. O Mostaro Pizza&Beer, em Piratininga, é um exemplo. O projeto é do casal Vanessa e Leandro Mostaro. Os dois vieram de Juiz de Fora e trouxeram o “jeitinho mineiro” de fazer cer-veja. “A mentalidade que a gente tinha do carioca é que ele gosta de beber chope. Nós chegamos aqui com cerveja em garrafa e, obviamente, ficamos com medo da aceitação, pensando de que forma o mer-cado iria reagir, afinal há um ano e meio, não existia esse boom de cerveja artesanal”, lembra Vanessa.

Ela conta que o público foi sendo conquistado na base da experiência, e o preconceito contra uma receita diferente daquela oferecida pelas cervejeiras de produção massiva acaba sendo deixado de lado. Mesmo assim, a maioria dos clientes acaba optando pela Premium Pale Ale, que lembra a pilsen, mas tem características mais exclusivas.

“Eu acho que, de um tempo para cá, as pessoas estão valorizando bem mais o artesanal, o natural, essa coisa mais orgânica. O que eu vejo aqui no restaurante é que as pessoas ficam impressionadas porque é o Leandro quem faz a cerveja. Isso acaba despertando a curiosidade, e o cliente acha legal, compra a ideia do diferenciado”, esclarece Vanessa.

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DECORAÇÃO

Marque na agenda: de 15 de setembro a 2 de no-vembro acontece a 12ª edição carioca da mostra de decoração MORAR MAIS por menos. Neste ano, nossa nova casa é um endereço emblemático da ci-dade – o clube de Regatas do Flamengo. O evento ocupará o edifício da entrada principal, de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas, também conhecido como “Museu do Flamengo”. Com cerca de três mil metros quadrados distribuídos em três pavimentos, sendo dois cobertos e um terraço aberto de 500m² na co-bertura, o edifício vai acolher 60 ambientes projetados por arquitetos, designers de interiores e paisagistas.

Nosso retorno à Lagoa, após o sucesso da edição anterior realizada em um casarão no Joá, deve-se especialmente a dois motivos: o Rio acaba de com-pletar 450 anos, então esta edição precisa ser a mais carioca de todas. É um achado mais que oportuno, portanto, a oportunidade de receber os visitantes na sede do time mais popular da cidade, tendo ao fundo quatro importantes cartões postais do Rio - Lagoa Rodrigo de Freitas, Cristo Redentor, Morro Dois Irmãos e Pedra da Gávea.

12ª edição da Morar Mais por menos será no clube de Regatas do Flamengo

Sede do Flamengo

A facilidade de acesso ao local, seja de carro ou transporte coletivo, é também um atrativo - o Clube de Regatas do Flamengo fica em um ponto estraté-gico da Lagoa, próximo ao acesso à Barra da Tijuca e ao túnel Rebouças. Outra vantagem é estaciona-mento rotativo que o clube dispõe para mais de 200 carros.

A referência aos 450 anos do Rio é o carro-chefe en-tre as novidades que estamos preparando para a 12ª edição do Morar Mais. Além da vista deslumbrante do terraço, onde serão montados jardins, restauran-te e área de eventos, os profissionais participantes receberam a missão de reverenciar o Rio de Janeiro em seus projetos. Outro desafio será a busca por soluções para a economia de água – tema que tem despertado cada vez mais interesse do público, fren-te ao problema da falta d’água que afligiu o país no último ano, e vem ao encontro de um dos pilares do Morar Mais: a sustentabilidade.

Este ano, as terças-feiras no Morar Mais terão uma novidade: nesse dia, haverá desconto no valor do in-gresso para os visitantes e uma agenda de eventos paralelos, como palestras, desfiles, oficinas e degus-tações. Aguardamos você!

MORAR MAIS por menosPeríodo de visitação: de 15 de setembro a 2 de novembro.

Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 1.111 – Lagoa.Informações: 21-2512 2412

Durante 10 anos, Lígia gerenciou o grupo Casa Cláudia no Rio de Janeiro. Em 1990, fundou a LSchuback Assessoria em Comunicação e, em 1998, criou a S.Schuback, empresa de eventos na qual atua como diretora.

LÍGIA SCHUBACK

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DECORAÇÃO

Suíte do Fotógrafo projetada pelas arquitetas niteroienses Deise Maturana (na frente) e Tamires Ribas para o MORAR MAIS por menos Rio 2014

MCA

Estúdio

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ASSOCIADOS

• ABS ENGENHARIA LTDA.

• ANFRA – CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA.

• ANTÔNIO CAMPOS CONSTRUÇÕES LTDA.

• ARS PROJETOS DE ENGENHARIA

• ARTE CONCRETA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA

• A.S. SOUZA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

• BACOS CONSTRUTORA LTDA.

• BRASIL BROKERS

• BROOKFIELD INCORPORAÇÕES

• CALL CONSTRUTORA ALVES LOPES LTDA

• CAPP INCORPORADORA E PARTICIPAÇÕES LTDA

• CARVAS IMÓVEIS S/C LTDA.

• CENTURY EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

• CEU – CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA URBANA S/A.

• CHEADE ENGENHARIA LTDA.

• CONIPAR CONSTRUÇÕES, INCORPORAÇÕES E PARTICIPAÇÕES LTDA.

• CONSTRUTORA FERNANDES MACIEL LTDA.

• CONSTRUTORA JOAMA LTDA.

• CONSTRUTORA MADEL LTDA.

• CONSTRUTORA MEDEIROS CARVALHO DE ALMEIDA LTDA

• CONTESI CONSTRUÇÃO LTDA.

• CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES.

• CURY CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A

• DANIELLA LAGO E ADVOGADOS ASSOCIADOS.

• DUTISA – DESENV. URB. TURÍS. IMOBILIÁRIO S.A.

• ELVAS EMPREENDIMENTOS

• EQUIPE PROJETOS CONSTRUÇÕES LTDA.

• ENGENET Construções e Empreendimentos Ltda.

• FMF Empreendimentos Comerciais Ltda

• GACON PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA.

• GIMENEZ ANDRADE ARQUITETOS LTDA.

• GLOBAL EQUITY PROPERTIES PROJETOS LTDA.

• GROW ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

• ITAUBA ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO LTDA.

• INSTALE ENGENHARIA LTDA

• INTERNIT LTDA.

• JM CONSTRUÇÕES LTDA

• JPR PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA

• JRC INCORPORAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

• EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

• JORPLAN CONSULTORIA IMOBILIÁRIA

• JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A.

• JULIO BOGORICIN IMÓVEIS

• JUSTINO VIEIRA – MÔNICA AGUIAR PROJ. ESTR. S/C LTDA.

• KLACON ENGENHARIA LTDA

• KREK ADMINISTRAÇÃO LTDA

• LRM – PROJETOS E CONSTRUÇÕES LTDA

• MASSENA ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO LTDA

• MATTOS & MATTOS LTDA

• MDL REALTY INCORPORADORA S.A

• M.J.FLORIDO PLANEJAMENTO E PROJETOS LTDA. EPP

• MOEMA MACHADO ARQUITETURA E URBANISMO

• NISKIER CONSTRUTORA LTDA.

• ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS SA

• PDG INCORPORADORA CONSTRUTORA URBANIZADORA E CORRETORA LTDA

• PINTO DE ALMEIDA ENGENHARIA S.A.

• PLACON PLANEJAMENTO, CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO LTDA.

• PNEL P.A. MAINER CONSULTORIA E EVENTOS LTDA

• PREMAG - SISTEMA DE CONSTRUÇÕES LTDA

• PROTEST ADM. E EMPREENDIMENTOS LTDA.

• PRONTO SELF CONSULTORIA DE IMÓVEIS

• PS10 PROPAGANDA LTDA

• RG CÔRTES ENGENHARIA S.A.

• ROSSI RESIDENCIAL S.A.

• S3 EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA.

• SCON - SABRINA CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA LTDA

• S.D. TREIGER EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA.

• SIGMA 1 CONSULTORIA PROJETOS

• SOCOL – SALGADO DE OLIVEIRA CONSTRUÇÕES LTDA.

• SOTER – SOCIEDADE TÉCNICA DE ENGENHARIA S.A

• UNIÃO REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA

• UNION CAPITAL PARTICIPAÇÕES E NEGÓCIOS

• VIRTUAL PROJETOS E CONSULTORIA LTDA

• VIVIAN HARDMAN ME

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