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60 | ÁREA ATELIÊ As rendas de bilro feitas por artesãs da Lagoa da Conceição foram levadas para a Europa pelas telas produzidas pela artis- ta plástica catarinense Kátia Luz Cúrcio, a Kaká. A tradição florianopolitana foi mis- turada a pinturas abstratas, agregando ao trabalho um estilo contemporâneo que vem despertando o interesse de críticos de arte. O material compôs a mostra “Brésil -Florianó- polis, Une Mer de l’Art”, realizada em março deste ano no Lenoveau Carrillon, na região de Montmartre, em Paris (FR) – a primeira exposição internacional de Kátia, após 25 anos de profissão. E a experiência se es- tenderá à Bélgica e a Portugal, tendo como curadores João José Pereira, no Brasil, e Any Collin, na Europa. Entretanto, esta não é a primeira vez que os europeus puderam conhecer de perto o seu trabalho. Suas telas já estiveram no Palácio de Buckingham, na Inglaterra, nas comemorações do aniversário da Rainha Eli- zabeth II, em 2007; e, também, na mostra coletiva dos Companheiros das Américas, ocorrida na Virgínia, nos Estados Unidos, em 2005. A exposição em Paris, com 22 qua- dros, contou com o patrocínio do Governo do Estado e com o apoio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes. Nascida em Florianópolis, Kátia formou-se em Edu- cação Artística pela Universidade do Esta- do de Santa Catarina (Udesc), em 1988, e desenvolveu diversas técnicas em variados estilos. A versatilidade tem a influência de mestres que a iniciaram na profissão, como Ana Luísa Kaminski, Smith e a argentina Sa- rita Sapiro.

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60 | ÁREA

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As rendas de bilro feitas por artesãs da

Lagoa da Conceição foram levadas para a

Europa pelas telas produzidas pela artis-

ta plástica catarinense Kátia Luz Cúrcio, a

Kaká. A tradição florianopolitana foi mis-

turada a pinturas abstratas, agregando ao

trabalho um estilo contemporâneo que vem

despertando o interesse de críticos de arte. O

material compôs a mostra “Brésil -Florianó-

polis, Une Mer de l’Art”, realizada em março

deste ano no Lenoveau Carrillon, na região

de Montmartre, em Paris (FR) – a primeira

exposição internacional de Kátia, após 25

anos de profissão. E a experiência se es-

tenderá à Bélgica e a Portugal, tendo como

curadores João José Pereira, no Brasil, e Any

Collin, na Europa.

Entretanto, esta não é a primeira vez

que os europeus puderam conhecer de perto

o seu trabalho. Suas telas já estiveram no

Palácio de Buckingham, na Inglaterra, nas

comemorações do aniversário da Rainha Eli-

zabeth II, em 2007; e, também, na mostra

coletiva dos Companheiros das Américas,

ocorrida na Virgínia, nos Estados Unidos, em

2005. A exposição em Paris, com 22 qua-

dros, contou com o patrocínio do Governo do

Estado e com o apoio da Fundação Cultural

de Florianópolis Franklin Cascaes. Nascida

em Florianópolis, Kátia formou-se em Edu-

cação Artística pela Universidade do Esta-

do de Santa Catarina (Udesc), em 1988, e

desenvolveu diversas técnicas em variados

estilos. A versatilidade tem a influência de

mestres que a iniciaram na profissão, como

Ana Luísa Kaminski, Smith e a argentina Sa-

rita Sapiro.