32
Gastronomia Veículos Bichos Entrevista com o prefeito KIREEFF ABRE O JOGO nº 1 Novembro 2015

Revista Avenida Londrina

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição novembro de 2015

Citation preview

Page 1: Revista Avenida Londrina

Gastronomia VeículosBichos

Entrevista com o prefeito

KIREEFFABREO JOGO

nº 1Novembro

2015

Page 2: Revista Avenida Londrina
Page 3: Revista Avenida Londrina
Page 4: Revista Avenida Londrina

Entrevista

4

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Prefeito Alexandre Kireeff:

“Reeleição? Desde que assumi ouço essa pergunta”

Uma vitória apertada no segundo turno, em 2012, contra um dos candidatos de uma das famílias de políticos mais populares da região colocou pela primeira vez na Prefeitura de Londrina um homem que prometia trabalhar na política, mas sem as politicagens comuns do meio. Ele é

Alexandre Kireeff, nascido em Marília, que até o final de 2016 será responsável por planejar o futuro de Londrina e resolver seus problemas cotidianos. Em entrevista exclusiva à Revista Avenida Londrina, ele falou sobre a “gestão técnica” que implantou no executivo local, o projeto de industrialização e a duplicação do trecho da PR-445 (entre a parte urbana e Mauá da Serra). Em âmbito nacional, criticou a volta da CPMF e diz que conta com apoio de deputados federais da região de Londrina e de outras partes do Estado e do País. Mas manteve a sete chaves o maior segredo da sua gestão: a reeleição. Confira mais na entrevista abaixo

Depois de quase três anos à frente da Prefeitura de Londrina, como o sr. avalia ser um político? Como via antes e como vê agora a nossa cidade e a vida pública? Eu tinha uma convivência, não um car-go público propriamente dito, mas uma interação por conta da presidência da Sociedade Rural do Paraná (SRP). Mes-mo sendo uma entidade privada sem fins lucrativos e de trabalho voluntário, você interage fortemente com o poder público. Por isso, nesse sentido não tive tanta sur-presa. Tive a sorte de começar os traba-lhos com uma equipe bastante capacitada. Isso permitiu ter bastante foco e objetivi-dade dentro do contexto do serviço públi-co quando assumi o executivo.Mas hoje o sr. é um político? Afinal, é o atual prefeito.O fundamental é não transformar a fun-ção política numa profissão. Esse é o meu caso. Por isso, rechaço a ideia de político profissional. Aquele cara que programa a vida na função de ocupação de cargos públicos e mandatos. Isso para mim não faz sentido. O ato político, para mim, é de participação na sociedade e não se trans-formar num meio de vida.

Como morador e cidadão de Londrina, acompanhou outras gestões de prefeitos. O sr. se inspira em algum deles?Sinceramente, o José Richa é o que mais me chama a atenção. Até me lembro quando era criança dele como prefeito. Gosto do Wilson Moreira, com quem tive um convívio por um período. O Dalton Pa-ranaguá que não me lembro como prefei-to, mas convivi também quando era pre-sidente da Sociedade Rural. São pessoas que ocuparam esse cargo e tenho boas referências. Quando assumiu a Prefeitura, o sr. propôs um modelo de gestão técnica. Segurou gastos, fez caixa. Agora passamos por uma crise e a prefeitura está no azul, conforme o sr. mesmo vem afirmando. O sr. acredita que inovou em termos de gestão pública?As contas continuam no azul por causa do nosso esforço permanente. Isso eu considero um controle diário. E ainda há um bom período pela frente até o final do mandato. Mas acho que a maior contri-buição foi preencher os cargos públicos por pessoas capacitadas tecnicamente em detrimento dos apoiadores políticos,

Page 5: Revista Avenida Londrina

5

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Page 6: Revista Avenida Londrina

Entrevista

6

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

cabos eleitorais e gente sem capacidade de gestão. Com gente capacitada, real-mente aumentam as chances de atribuir mais eficiência à gestão. Nesse sentido nós fomos bem-sucedidos e tenho no-tícias de que isso tem inspirado outras iniciativas por aí. Estou muito satisfeito e nem esperava que fosse tão bom. Como anda a industrialização? O Parque da Zona Norte para pequenos e médios empreendimentos será mesmo entregue em 2016? Acredito que sim. As obras estão dentro do cronograma e estamos num processo de médio prazo encaminhado. Já há indús-trias inaugurando suas plantas aqui. Já há resultados. Agora, a mudança na matriz econômica é algo de médio para longo pra-zo. Já demos o pontapé inicial.Como está o projeto para a instalação de grandes indústrias na região Sul? Já existe algum prazo definido?Ali está sendo planejada uma grande re-serva de área destinada a grandes empre-endimentos que possam se instalar aqui. É mais estratégico do que com planos em curto e médio prazos. Como está a relação com o governo federal? O sr. disse que está assumindo obras. Quais são elas?O parque esportivo do Milton Gavetti é um exemplo de obras que nós assumimos a responsabilidade até que os recursos federais cheguem a Londrina. Tem a bi-blioteca da Zona Sul também. Enfim, nós temos uma programação para reiniciar al-gumas obras do governo federal. Na Saul Elkind, por exemplo, a ciclovia começa a entrar em obras em janeiro mesmo se os recursos federais não vierem. Há uma programação aguardando a chegada dos recursos federais. É o esforço que dá para fazer nesse momento. Uma obra inacaba-da é um problema para a sociedade. São recursos disponibilizados e terminam sem função. Por isso, estou assumindo o que está parado.A CPMF é a salvação do governo Dilma? O que o sr. acha da volta do imposto?Não vejo com bons olhos aumentar os im-postos neste momento. No meu entendi-mento, é necessário reorganizar despesas.

É o contrário. Diminuir a carga tributária, inclusive, em segmentos menos favoreci-dos e sobre os trabalhadores. Isso culmina em mais consumo, empregos e desenvol-vimento. Essa é minha posição. Inclusive baixar a taxa de juros, pois hoje um dos maiores impactos do orçamento é a conta dos juros. Tem que pôr menos impostos sobre os trabalhadores e famílias de ren-da menor. Tem que desonerar na mesma proporção. Como está atualmente a relação com o governo Beto Richa (PSDB) após o incidente com os professores no Centro Cívico, quando, inclusive, o sr. foi a Curitiba tentar uma conciliação?Naquele momento me posicionei de forma divergente do governo estadual. Mas isso não quer dizer que houve rompimento de relações institucionais. Isso se manteve na normalidade desde o segundo mandato do governador. O sr. disse que a Prefeitura de Londrina tem condições de assumir a obra da PR-

Page 7: Revista Avenida Londrina

7

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

445 (trecho urbano até Mauá da Serra). O projeto é viável?No nosso entendimento, sim. Minha vonta-de é que o governo do Estado faça a obra. Mas ela é tão importante que, se o Estado não tiver condições de promover a dupli-cação, estamos dispostos, sim, a criar al-guma alternativa viável. O governo do Estado topou a parceria? Já existe alguma resposta?Tenho visto matérias que apontam para uma solução. Um exemplo é o Contorno Leste. Acho que vamos conseguir sim que venha do Estado a solução. Mas não tenho uma resposta formal e definitiva e me resta aguardar. Sou otimista para que ela aconteça. Qual sua relação com os deputados federais e que tipo de ajuda eles estão prestando à Prefeitura de Londrina? O Alex Canziani (PTB) foi presente desde o início. Como o Luis Carlos Hauly (PSDB) assumiu cargo no governo do Estado do

Paraná, ficou mais afastado. Por outro lado, o Eduardo Sciarra (PSD) e o Rei-nhold Stephanes (PSD) nos ajudaram mui-to neste período. Teve o Leopoldo Meyer (PSB), que não se elegeu por Londrina mas nasceu na cidade e que tem ajudado muito. Ele nos deu uma retroescavadeira. Ele também tem ajudado muito.E os deputados estaduais? O sr. acha que a cidade perde por haver poucos representantes da região na Assembleia Legislativa do Paraná?Temos pouca representação. Tem o Terci-lio Turini (PPS) e temos outros que podem nos ajudar. Se a articulação local fosse mais estratégica, poderíamos ter uma for-ça maior na Assembleia.A reorganização administrativa da Sercomtel atingiu o seu objetivo, saneando a empresa e colocando-a no azul? Nós pegamos a Sercomtel em 2012 com um prejuízo de R$ 65 milhões. Em 2014, teve um lucro de R$ 7 milhões. A reversão de tendência foi muito importante e os esfor-ços estão sendo feitos para que ela conti-nue nesse mesmo caminho. E a iluminação pública? Está dando certo a municipalização do serviço?Deu certo e é um ponto com o qual estou bem satisfeito. Com base em indicadores que nós possuímos, a Sercomtel Ilumina-ção já presta serviços inclusive superiores aos que estavam sendo prestados pela Co-pel. E, com investimentos e contratação de pessoal, a tendência é melhorar. O que podemos esperar do último ano da gestão Kireeff? Tem alguma novidade boa para o londrinense? Podem esperar prudência e cautela com as contas públicas e a execução de tudo que foi planejado. E atenção às demandas de urgência que sempre acontecem. Va-mos focar no planejamento e dar atenção às urgências. O sr. já decidiu se vai ser candidato à reeleição?Não estou tratando deste assunto. Todo o mundo me pergunta isso desde o dia que eu assumi (risos). E realmente todo o mun-do sabe como eu penso. Mas, no momento oportuno, vamos voltar a falar disso.

Page 8: Revista Avenida Londrina

A Revista AVENIDA LONDRINA desafia o leitor a testar seus conhecimentos sobre a históriada cidade. E a comprovar que éum verdadeiro pé-vermelho. Façao teste e confira sua pontuação

1 Em 1927, antes de Londrina nascer, a Gleba Palhano já existia. Qual era

o nome da fazenda desbravada pelos irmãos Palhano, que deu origem à região mais valorizada da cidade hoje?

a) Fazenda Três Bocas b) Fazenda Primavera c) Fazenda do Bule d) Fazenda Esperança

2 O Serviço de Comunicações Telefônicas de Londrina (Sercomtel)

foi criado na gestão do prefeito José Hosken de Novaes. Em que ano o fato ocorreu?

a) 1965 b) 1959 c) 1970 d) 1961

5 Em 1956, o papa Pio XII criava a arquidiocese de Londrina. Quem foi

o primeiro bispo da cidade? a) Dom Gastão de Lima b) Dom Geraldo Fernandes c) Dom Geraldo Majella d) Dom Orlando Brandes

4 Qual o nome oficial do maior estádio de futebol da cidade?

a) Jacy Scaf b) Murilo Zamboni c) Carlos Antonio Franchello d) Barcímio Sicupira

6 O Londrina Esporte Clube foi o primeiro clube paranaense a vencer

uma competição nacional promovida pela CBF. Qual foi esta competição?

a) Taça dos Estados de 1972 b) Copa do Brasil de 1989 c) Taça de Prata de 1980 d) Taça de Ouro de 1977

7 Londrina foi conhecida por muito tempo como a capital mundial do

café. A cidade produzia 45% do café exportado pelo País. Em que ano a fatídica Geada Negra mudou radicalmen-te a economia londrinense?

a) 1968 b) 1977 c) 1975 d) 1973

3 Qual destes artistas nasceu em Londrina?

a) Maria Fernanda Cândido b) Tony Ramos c) Sonia Braga d) Marjorie Estiano

Londrina

8

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Vocêconhecea cidade?

Page 9: Revista Avenida Londrina

9 Qual nome do goleiro que começou a carreira no LEC, jogou no Corin-

thians e foi tricampeão na Copa de 1970 realizada no México?

a) Gilmar b) Neneca c) Ado d) Félix

10 Quem foi o primeiro presidente da entidade máxima dos comerciantes

e industriais da cidade, a Acil? a) Valter Orsi b) Kentaro Takahara c) Mario Amato d) David Dequech

8 Qual é o nome da avenida que se tornou via exclusiva de pedestres

em 1977, conhecida como Calçadão? a) Acre b) Harry Prochet c) Paraná d) Curitiba

9

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

1946A imagem é da Avenida Paraná, no trecho entre as avenidas São Paulo e Rio de Janeiro, em frente à Praça das Bandeiras, atual Praça Floriano Peixoto

1) D - 2) A - 3) A - 4) A - 5) B - 6) C - 7) C - 8) C - 9) C - 10) DRESPOSTAS

nº 1Novembro

2015

Avenida Celso Garcia Cid, 98, sala 2. Londrina - Paraná. Fone 3338-7300. [email protected]

CoordenaçãoArtur Boligian Junior

RedaçãoRenato OliveiraJuliana Boligian

ColaboraçãoMaurício Arruda MendonçaFernando Cremonez

RevisãoJackson Liasch(43) 9944-4848

DiagramaçãoSaulo Marlier(43) 3029-3330

COMERCIALAlexandre Fonseca(43) 9972-4108

IMPRESSÃOGrafinorte S.A.(43) 3420-7777

A Revista AVENIDA LONDRINA é uma publicação mensal da Editora A. Boligian Junior – Comunicação. Circula nas principais avenidas da cidade e também em bancas de jornais, estabelecimentos comerciais e condomínios das regiões Central, Leste, Oeste e Gleba Palhano.

Page 10: Revista Avenida Londrina

Londrina

10

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

GLEBA PALHANOé mais antiga que a cidade

Em 1927 a Gleba Palha-no já existia. Era nela que ficava a Fazenda Esperança, de pro-

priedade dos irmãos Palhano. A Companhia de Terras Norte do Paraná, empresa de capital inglês, chegaria oficialmente para fundar Londrina somen-te em agosto de 1929. De fato, desde 1919, os irmãos Palhano, uma família de agrimensores e desbravadores, já andavam pelo Norte do Paraná medindo e regularizando a posse das terras devolutas do Estado, de-senhando mapas, abrindo os caminhos que seriam trilhados pelos futuros pioneiros.

Passados 88 anos, a Gleba Palhano consolida-se como a região mais dinâmica da Lon-drina do século 21, acolhendo moradores das classes A e B. Lugar charmoso, a Gleba Pa-lhano possui vias de acesso pelas avenidas Higienópolis, Madre Leônia e Ayrton Senna. Conta ainda com o Lago Iga-pó como “quintal” e uma vista privilegiada da cidade. Com o maior crescimento imobiliário dos últimos anos, ela abriga empreendimentos comerciais de alto padrão, além de ter pro-ximidade com universidades. Estima-se que nos próximos 10 anos a Gleba Palhano terá cerca de 50 mil habitantes, um número superior ao de muitos municípios paranaenses.

Os irmãos Joacy, Edson e Joaquim Gonçalves Palhano

Região que mais cresce é mais antiga do que Londrina

Fotos: Acervo do Museu Histórico de Londrina

Page 11: Revista Avenida Londrina

11

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Mábio Gonçalves Palhano era um desses homens raros, que parece ter uma energia sem fim, para an-

dar pela mata, correr riscos de vida, abrir cidades e levar o desenvolvimen-to. Tinha uma característica curiosa.

Em 1906, diante dos conflitos entre posseiros, o governo do Estado deci-diu iniciar a demarcação das terras do Norte do Paraná. Em 7 de janeiro de 1919, o Estado contrata Mábio Pa-lhano como engenheiro comissário responsável pela demarcação das terras que incluíam, entre outras, as regiões de Jacarezinho e São Jerôni-mo, passando pelo Rio Tibagi, até as margens do Rio Pirapó. O comissário Mábio e seus irmãos se instalaram na ex-colônia militar de Jataí e dali partiam em caravanas para os seus trabalhos sertão adentro.

Mábio era o mais velho dos irmãos Edson, Joaquim, Hebert (ou Heber) e Kepler. Mábio nasceu em São Luís do Maranhão em 21 de novembro de 1894. Após a morte de seu pai, a fa-mília mudou-se para Niterói. Mábio muito cedo virou o homem da casa. Anos mais tarde, se casaria com Dal-vina Ribas Pimpão Palhano, prima do interventor Manoel Ribas e sobrinha do delegado e prefeito de Londrina Aquiles Pimpão. O casal teria um fi-lho, o médico Dálbio Palhano.

Trabalhando como agrimensor, Má-bio vivia sem luxo nenhum, mas, quan-do ia a Curitiba ou São Paulo, trans-formava-se. Vestia-se elegantemente, acendia seu charuto e frequentava os melhores restaurantes, teatros e cine-mas com a família. Na época, Mábio já tinha feito fortuna e possuía fazendas em Londrina e Sertanópolis.

Segundo recordou sua filha adotiva Florinda, uma das coisas que Mábio Palhano adorava fazer era contem-plar Londrina do alto do espigão onde hoje está a Avenida Madre Leônia Mi-lito. Mábio Palhano faleceu em 1982.

Comissário Mábio

O tamanho da gleba

No início, a Gleba Palhano tinha ao todo 750 alqueires de propriedade exclusiva de Mábio Palhano. Ela co-meçava num marco fincado no dis-

trito do Espírito Santo e abrangia as regiões do Catuaí Shopping, do campus da Universi-dade Estadual de Londrina, indo até o Lago Igapó ou, mais precisamente, até a margem direita do Ribeirão Cambezinho. Com a requi-sição de terras devolutas ao governo do Es-tado do Paraná, os irmãos Edson e Joaquim Palhano ainda somariam mais 400 alqueires àquela grande gleba que teria ao todo 1.150 al-queires. Uma das curiosidades do local é que Mábio Palhano cedeu parte de suas terras e mananciais para que a prefeitura implantasse o sistema de captação de água de Londrina.

Mábio, retratado em 1º de janeiro de 1927 na mata onde hoje fica a Gleba Palhano, dedicava a foto a sua esposa: “Á minha affectiva e dedicada Dalvina, que muito tem cooperado moralmente para o bom exito dos meus trabalhos, offereço esta lembrançazinha”

Page 12: Revista Avenida Londrina

Veículos

12

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

A Mercedes-Benz revelou a nova geração do Classe C Coupé, que começa a ser vendida em dezem-bro. E, para a alegria de muitos,

o novo modelo tem muito em comum com o Classe S Coupé, em especial no visual.

As formas do cupê seguem a mesma linha do sedã convencional, com mudan-ças, obviamente, nas laterais e na traseira, ponto em que o cupê se assemelha bas-tante com o irmão maior. O modelo, em comparação com a geração anterior, é 95 milímetros mais longo e 40 mm mais largo, enquanto a distância entre-eixos está 80 mm maior. Em comparação com o sedã, o novo cupê é 15 milímetros mais baixo.

Por conta das novas medidas, o Mercedes--Benz Classe C Coupé está mais espaçoso para todos os ocupantes. O interior oferece uma série de combinações de acabamento, incluindo forrações em marrom e preto.

Entre os itens de série, há suspensão a ar Airmatic; teto panorâmico de vi-

dro; faróis e lanternas de LED; abertura das portas e partida do motor sem cha-ve; sistema de som Blurmester; airbags frontais, laterais e de cortina; assisten-te de estacionamento; câmeras com vi-são 360º; faróis com sistema Adaptive Highbeam Assist Plus; ar-condicionado com navegação por satélite, que detecta a entrada em túneis e fecha automatica-mente a recirculação de ar, reabrindo logo depois, entre outros equipamentos.

Como opcional, a Mercedes-Benz ofere-cerá o pacote AMG, que inclui amortece-dores especiais, grade diferenciada, rodas de 18 polegadas, soleiras nas portas, aca-bamento interior em couro preto com pes-pontos contrastantes, volante multifuncio-nal esportivo e pedais em alumínio.

O Classe C Coupé 2016 será oferecido com motores de quatro cilindros em linha de 1.6 e 2 litros, com potência de 156 cv na versão C 180, 184 cv no C 200 e 211 cv no modelo C 300.

Mercedes-BenzClasse C Coupé 2016

Page 13: Revista Avenida Londrina

13

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

KawasakiVulcan S desembarca no Brasil

Como anuncia-do em março, a nova safra da Kawasaki

vai chegando aos pou-cos ao mercado bra-sileiro. Agora é a vez da inédita Vulcan S, que chega às conces-sionárias com preço sugerido a partir de R$ 25.990.

O preço básico é válido para as versões sem freios ABS e ape-nas nas cores branco ou preto. Quem quiser o sistema de frenagem antibloqueio, terá que desembolsar R$ 2 mil a mais e se contentar com a cor roxa apenas.

A custom possui motor bicilíndrico de 649 cc, já conhecido por equipar os mode-los Versys 650, ER-6n e Ninja 650. Em da-dos divulgados pela empresa na Europa, a Vulcan S pode atingir 61 cavalos de po-tência máxima e 6,4 kgfm de torque limite.

Com câmbio de seis marchas, a moto possui tanque de 14 litros de capacidade e o peso total é de 225 kg ou 228 kg, quando equipada com ABS.

Mesmo com o mercado em baixa, a Kawasaki aposta em cinco lançamentos no Brasil, que vão desde a superesportiva Ninja H2, de 210 cavalos, até a renovação da linha Versys.

Page 14: Revista Avenida Londrina

Evento

14

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

High TeaA 8ª edição do High Tea foi realizada no Buffet Planalto e reuniu perto de 600 mulheres cristãs. O tema deste ano foi “Brilhe pela Glória de Deus”. O High Tea sempre teve na linha de frente patronesses – mulheres formadoras de opinião – contribuindo com o levantamento de renda para as entidades beneficentes Guarda Mirim e Meprovi Peque-nino, que foram respon-sáveis pela organização do sucesso do evento este ano. A tarde contou com um delicioso chá, dança, boa música,

Lazara Caramori

Julie Bicas Ana Cruz

Roneide Marques

Kamilla Sehagen

Damares Biazin e Priscila Biazin Cardoso Andrea Lehmann e Marinez Ferreira

Page 15: Revista Avenida Londrina

15

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

High Teadistribuição de brindes e também depoimentos. A preletora da 8ª edição foi a juíza aposentada e pastora Tânia Tereza Carvalho, que envolveu a todas com sua história de vida.

A ala jovem capitaneada pela patronesse mirim Ana Laura Dias Menarin

Janaina e Lais Nunes

A juízaaposentada e pastoraTânia Tereza Carvalho

Ieda Terra Alves Gomes e Kimiko Yoshii Marison Donley Wirgues

Sandra Silva Horto

Bete Puccia

Page 16: Revista Avenida Londrina

Estilo

16

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Bonita e elegante, a atriz Audrey Hepburn ajudou o pretinho básico a ganhar fama após protagonizar o filme “Bonequinha de Luxo”, em 1961

PRETINHO

Page 17: Revista Avenida Londrina

17

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

BÁSICO

Já se passaram 50 anos desde que a atriz Audrey Hepburn (1929-1993) encantou o mundo na pele da garota de programa caça-dotes

Holly Golightly, protagonista do filme “Bonequinha de Luxo”, dirigido por Blake Edwards. Mas, ao longo desta metade de século, o que ficou eternizado foi o figu-rino da personagem – desenhado pelo estilista francês Hubert de Givenchy –, com destaque para um item que se tornou obrigatório no guarda-roupa das mulhe-res: o pretinho básico.

O vestido de modelagem simples e cor sóbria, que combina com os mais diversos tons, acessórios e ocasiões, foi apresenta-do pela primeira vez nos anos 1920, pelas mãos da estilista francesa Coco Chanel (1883-1971), cuja importância é ressaltada pela consultora de moda Costanza Pas-colato: “Chanel estabeleceu o pretinho como base muito importante do guarda--roupa feminino”. O modelo foi revisitado pelo também estilista francês Christian Dior (1905-1957), na década de 1940, mas foi após o filme que a peça virou sonho de consumo entre as mulheres. Desde então, o vestido preto básico se tornou uma das principais estratégias femininas para não errar no look.

Prático, ele pode ser usado durante o dia ou à noite e tem uma vantagem que há décadas conquista as mulheres: quando o modelo adequado para o corpo é escolhi-do, o pretinho básico consegue esconder imperfeições e dar a impressão de que a mulher é mais magra. Com a evolução da moda, ele passou por várias intervenções e foi bastante modificado, com aplicações de tecidos e novos cortes, entretanto o clássico é fácil de ser identificado.

O pretinho básico, eternizado pelo filme “Bonequinha de Luxo”, completa 50 anos sem sair da moda e como um ícone para compor um look elegante. Apenas trocando os acessórios, o vestido pode ser usado no dia a dia ou em ocasiões especiais

DICAS PARA NÃO ERRARAo usá-lo durante o dia, aposte em acessórios despojados, como colares coloridos, tênis e sapatilhas. Sapatos Oxford também são uma boa opção.

Caso não queira usar acessórios, a mulher pode caprichar no penteado e na maquiagem, deixando o visual leve e moderno.

Terninhos e casacos dão elegância ao look, especialmente em dias mais frios.

Mulheres com muito busto podem optar por modelos com decote em V. Quem tem seios pequenos ou médios deve escolher decotes quadrados.

Outra dica para o dia é escolher vestidos com tecidos frescos e leves, como o algodão.

Para a noite o vestido com bolsas que tenham brilhos e paetês, salto alto e meia-calça. Joias e colares de pérola caem bem em ocasiões especiais.

Se Audrey Hepburn eternizou o pretinho básico há 50 anos, hoje quem não larga o modelito é Angelina Jolie. No dia a dia ou em eventos de gala e tapetes vermelhos, a atriz raramente aposta em outro tom. Vai de preto, normalmente básico, e não erra jamais

Page 18: Revista Avenida Londrina

Bichos

18

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

OTITE caninaA otite canina é uma inflamação do conduto auditivo que leva à produção de uma cera de coloração alterada. Em excesso, provoca coceira descontrolada, cheiro forte e desconforto para o animal

A otite canina é um processo in-flamatório que envolve a porção externa do ouvido, sendo uma das doenças mais frequentes na

clínica de pequenos animais e apresentan-do características peculiares: dificuldade na prevenção, no tratamento e na elimina-ção das causas que levam a reincidências. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, compa-rativamente, menos favorável às infecções.

A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano. Isso pre-dispõe os animais a infecções e dificulta o tratamento. Cães com orelhas longas e caídas, como as das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever, Cavalier King Charles Spaniel e Basset Hound são mais predis-postos a problemas de ouvidos do que ou-tros cães, pois as orelhas caídas obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro, com perfeitas con-dições de crescimento de micro-organis-mos, como leveduras, fungos e bactérias.

RAÇAS MAIS AFETADAS PELA DOENÇA• Cocker Spaniel• Basset Hound• Golden Retriever• Dachshund• Setter Irlandês• Labrador• Bloodhound

Fonte: TUDOSOBRECACHORROS

OS TIPOS DE OTITE CANINA

INFECÇÃO - A otite infecciosa é causada por bactérias e normalmente tem pus. É preciso tra-tar com antibióticos (injetáveis e orais) juntamen-te com medicamento tópico (aplicado na região).FUNGOS - É a forma mais comum de otite. Os sintomas são excesso de cera com cheiro ado-cicado, normalmente causada pela Malassézia.PARASITAS - Parasitas como carrapatos e ácaros são agentes desse tipo de otite. É preciso usar medicamentos específicos e de acordo com a gravidade, sejam tópicos, orais ou injetáveis.CERA - Alguns indivíduos produzem muita cera, mais do que o normal. Essa cera acumu-lada fermenta e inflama, causando a otite.SARNA - A sarna também pode desencadear a otite. OUTROS FATORES - Traumas, alergias, tumores, questões hormonais e a presença de algum corpo estranho no ouvido do animal também podem influenciar no aparecimento da otite canina.

Page 19: Revista Avenida Londrina

Decoração

19

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Faça uma linha reta entre a janela e a porta para identificar o caminho da corrente de vento, distribua o berço ou a cama fora deste espaço.

Na escolha das cores, use tons mais suaves nas paredes e móveis, como lilás, palha, azul-céu e erva-doce. Estas cores ajudam a criar um clima tranquilo.

Quando o pequeno começar a engatinhar, deve encontrar móveis sem quina e piso re-vestido de laminado plástico ou vinil. A par-tir dos dois anos de idade é interessante que se reserve um espaço para fazer as brinca-deiras e outro para guardar os brinquedos.

O berço é o elemento central da deco-ração. Quanto ao tamanho, o mais co-mum segue o padrão americano: 1,30 m de comprimento por 70 cm de largura. Porém, com a grade ou outros acessórios, o móvel pode ultrapassar 1,50 m por 80 cm. Portanto, se você tem pouco espaço disponível no quarto, uma opção é o na-

cional, cujo padrão tem 1,30 m por 60 cm.As gavetas da cômoda devem ter travas.

Escolha trocadores com bordas de prote-ção. Tenha tudo sempre à mão para não precisar tirar os olhos do bebê. O cadeirão para as refeições deve ter uma base larga, que dê firmeza quando aberto.

Os cintos são essenciais para o bebê não escapar por baixo. Fique de olho se o forro do assento e a bandeja são fáceis de limpar.

A poltrona de amamentação deve ser confortável e ter molas para balanço. O ato de embalar a criança enquanto amamen-ta é tranquilizante. Coloque-a ao lado do berço para que, nas primeiras semanas, o trânsito pelo quarto seja facilitado.

Na escolha da banheirinha, o diferencial mais importante é o material. As de plástico flexível têm tampa e viram trocador. Mas só podem ser usadas enquanto o bebê toma banho apoiado nos braços da mãe. A versão de plástico duro tem vida mais longa.

Especialistas indicam o que não pode faltar no quarto do seu filho

BEBÊEspaço para o

Page 20: Revista Avenida Londrina

Nutrição

20

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

COMO E O QUE

COMER

A conquista de um quadro de baixa gordura corporal, peso adequado e bom percentual de massa ma-gra está muito mais associada a

uma alimentação saudável e equilibrada do que propriamente ao esforço nos trei-nos físicos. A desejável transformação depende muito mais da dieta, lembra a nu-tricionista clínica Tatiana Gois. “Os exercí-cios físicos são importantes para estimular o organismo, mas a alimentação represen-ta em torno de 70% quando falamos em mudança da composição corporal”, avisa.

Além do que comer, a nutricionista des-taca a importância de como se alimentar. “Fracione as refeições. Comer de três em três horas deixa o metabolismo acelerado, não deixa faltar nutrientes para o músculo (energia/glicogênio) e evita o catabolismo (perda de massa magra)”, explica.

Outra dica: aumente a ingestão de líqui-dos, principalmente antes, durante e após

a atividade física. A mesma prática deve ser adotada ao longo do dia. Entre os líqui-dos indicados estão a água mineral, a água de coco, chás de ervas ou refrescos termo-gênicos (bebidas que ajudam a queimar calorias) indicados por um nutricionista. No almoço e no jantar, o consumo deve ser restrito para não atrapalhar a digestão.

Um truque para manter a disposição co-mendo com inteligência é enriquecer a dieta com dois tipos de alimentos. “Inclua carboi-dratos complexos e fibras, pois são digeridos lentamente e por isso diminuem sua vontade de ficar comendo besteiras o tempo todo. Eles aumentam a saciedade e ajudam na perda de peso. O segredo é que eles diminuem a absor-ção de gordura e açúcar”, orienta.

SERVIÇO: A nutricionista Tatiana Gois, especialista em nutrição clínica e gastronomia funcional, atende na Rua Cambará, 585, 1º andar, ou pelo telefone (43) 3324-8989.

Page 21: Revista Avenida Londrina

Produtos NaturaisZero AçúcarSem GlútenTemperos

Mercadão da Prochet - Box 24Fone: (43) 3344-8024 | [email protected]

Terça a Sábado das 9 às 19 horas - Domingo das 9 às 13 horas

21

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

COMO E O QUE

COMERTer um corpo saudável exige esforço nos treinos físicos, os especialistas não negam. Mas o que mais importa é manter uma dieta equilibrada e seguir algumas dicas de como se alimentar corretamente

• Não fique sem tomar café da manhã. Esta é uma das principais refeições do dia por causa do jejum durante o sono (seu corpo está ávido por nutrientes). Um café da manhã composto por proteínas magras e carboidratos complexos (fibras) estimula o metabolismo e vai ajudar a queimar mais calorias• Inclua no seu dia a dia alimentos termogênicos, como canela, gengibre e pimenta de qualquer tipo. Eles ajudam a acelerar o metabolismo e fazem você queimar mais gordura• A combinação, o tipo de macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídeo), o índice

glicêmico e a quantidade de fibras são mais importantes do que a contagem de calorias, quando o objetivo é emagrecer e diminuir o percentual de gordura• Os alimentos fontes de carboidrato (batata, mandioca, arroz, massas, pães, etc.) devem estar presentes no seu cardápio, pois eles fornecem energia para a atividade física, dão volume aos músculos e ajudam na recuperação dos mesmos• As fontes de proteína (carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, soja e feijões) também são importantes, pois são alimentos construtores. E ajudam na formação de músculos, pele, cabelos e unhas

Fique atento

Page 22: Revista Avenida Londrina

Saúde

22

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

IMPLANTEpara seguir sorrindoA perda de dentes não é o fim: implantes dentários repõem um ou mais dentes e substituem a dentadura, propiciando uma vida normal aos pacientes

Implantes dentários são estruturas de titânio inseridas no osso, que servem como raízes que seguram os dentes artificiais. São recomendados em caso

de perda de um ou mais dentes ou quando a pessoa usa dentadura. Para realizá-lo, é preciso estar em boas condições de saúde. “Pessoas com diabetes, hipertensão e ou-tras doenças também podem fazer, desde que sejam avaliadas por um profissional e mantenham suas condições sempre contro-ladas”, explica a dentista Andressa Lofrano.

Os implantes costumam durar uma mé-dia de 15 anos, mas podem permanecer por toda a vida. “Quando a qualidade ós-sea, as condições de saúde do paciente e os cuidados com a alimentação são ideais,

os implantes duram tempo suficiente para justificar o investimento”, garante a profis-sional. Durante a cirurgia, o paciente não sente dor devido ao afeito da anestesia. No pós-operatório, o incômodo e a dor são perfeitamente controlados com analgési-cos e anti-inflamatórios.

Em relação aos hábitos, são pratica-mente os mesmos dos tidos com os dentes naturais. “Os cuidados com a limpeza não mudam. Só a maneira de executá-la é que varia um pouco em função dos componen-tes da prótese, que exigem maior atenção na hora da higienização”, observa a douto-ra. É importante estar atento à alimenta-ção, que pode causar danos tais como em dentes naturais.

Page 23: Revista Avenida Londrina
Page 24: Revista Avenida Londrina

Show

24

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

A 15ª edição do Festival Demo Sul vai acontecer neste ano na Vila Cemitério de Automóveis, entre os dias 12 e 15 de novembro. São

12 bandas autorais que mesclam autores londrinenses, de outros Estados e até dos Estados Unidos. Com corte de verbas, a edição 2015 do festival resolveu valorizar bandas locais e nacionais, optando por não ter um headliner de peso como em ou-tras edições que já trouxe Nação Zumbi, Tom Zé, Mudhoney e Inocentes.

Segundo o coordenador geral do Demo Sul, Marcelo Domingues, a falta de recursos afetou um pouco o line-up. Embora pouco co-nhecidas do grande público, algumas bandas são prata da casa da noite londrinense, como Escopo (antiga banda Silêncio) e Renato Ro-drigues and The Faded Flowers. “Por isso precisamos mais do que nunca da presença do público nas três noites de shows.”

Na estreia, as londrinenses Antiqua e Renato Rodrigues and The Faded Flowers dividem o palco com as paulistanas Mono-club e Seychelles. O estilo promete agra-dar especialmente os amantes de guitar-ras e releituras de músicas folks.

No sábado, dia 14, é a vez do funk-sou-l-blues meio setentista das londrinenses Electric Hermano Trio e Caburé Canela. Haverá um tempero extra com os nordesti-nos do Projeto Armazém e Sanitário Sexy.

O domingo promete ser a noite com a pegada mais rock’n’roll. A jovem Red Mess ressoa ao lado do clima hard rock da Escopo. As londrinenses tocam ao lado da Facção Caipira, que traz do Rio de Ja-neiro um blues com influências rockabily. Lone Wolf, a “banda californiana de um homem só”, encerra o festival com seu banjo vigoroso, tocado ao mesmo tempo que a gaita, o bumbo e os pratos.

DEMOSULBandas independentes dominam

Page 25: Revista Avenida Londrina

Agenda

25

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

A banda americana Lone Wolfse apresenta no dia 15 de novembro

DIA 13/11Antiqua (Londrina)Renato Rodrigues and The Faded Flowers (Londrina)Monoclub (São Paulo)Seychelles (São Paulo)

DIA 14/11Electric Hermano Trio (Londrina)Caburé Canela (Londrina)Projeto Armazém (Recife)Sanitário Sexy (PE/BA)

DIA 15/11Red Mess (Londrina)Escopo (Londrina)Facção Caipira (Rio de Janeiro)Lone Wolf (EUA)

SERVIÇO: 15º Festival Demo Sul – De 12 a 15 de novembro na Vila Cultural Cemitério de Automóveis (R. João Pessoa, 103). Ingressos a R$ 30 e R$ 15 (meio). Até o dia 6, quem doar 1 kg de alimento paga R$ 15. Vendas: Sonkey (R. Souza Naves, 9). Informações: demosulfestival.tumblr.com

Porchat no MaristaO humorista, ator e roteirista Fábio Porchat traz novamente a Londrina seu show de stand-up comedy. Ele se tornou conhecido depois de aparecer no programa Porta dos Fundos, veiculado em canais da internet, e agora faz sucesso na televisão aberta e percorre o Brasil com seu espetáculo humorístico. É a segunda vez que ele passa pela cidade.Serviço – Show de Fábio Porchat. No Teatro Marista, que fica na Rua Maringá, 78. Fone (43) 3374-3600. O evento será dia 18 e começa às 21:30 horas. Ingressos à venda na Chiquinho Sorvetes (Centro - Catuaí - Shopping Norte).

Mostra ZumbiA 28ª edição da Mostra Zumbi dos Palmares começa no próximo dia 20 com um espetáculo musical na Concha Acústica, seguido de vernissage com o já tradicional caldo de feijão, que será servido na Biblioteca Pública de Londrina, após o show. O evento também vai homenagear a representante do movimento negro Yá Mukumbi, morta em 2014.Serviço: Mostra Zumbi dos Palmares, na Biblioteca Pública, entre 20 e 30 de novembro. A entrada é gratuita, das 8 às 17h50.

Adriana CalcanhotoA Vectra Construsom, projeto cultural da Construtora Vectra, traz a Londrina o show “Olhos de Onda”, da cantora Adriana Calcanhoto. O espetáculo será dia 12 de novembro, quinta-feira, a partir das 20h30, no Teatro Marista. Os organizadores do evento doarão 1 kg de alimento por espectador presente no evento para instituições beneficentes.Serviço - Ingressos custam entre R$ 50 (meia) e R$ 100. Clientes Vectra, Unimed e assinantes Folha de Londrina pagam R$ 60. Estão à venda na Vectra Store (Rua Bento Munhoz da Rocha, 1.225) e Bar Brasiliano (Rua Espírito Santo com Rio de Janeiro). Outras informações pelo telefone 3376-4444.

Page 26: Revista Avenida Londrina

Gastronomia

26

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

O chope tem uma grande diferença em relação à produção da cer-veja: ele não é pasteurizado. O processo de produção das duas

bebidas é idêntico, mas no final a cerveja é pasteurizada e o chope não. A pasteuriza-ção é um processo químico desenvolvido pelo cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), em 1864, que consiste em aquecer a bebida a uma temperatura aproximada de 70ºC por um determinado tempo, entre cin-co e dez minutos, seguida do resfriamento à temperatura ambiente, produzindo um choque térmico cuja finalidade é aumentar a estabilidade microbiológica do produto.

A produção do chope começa quando o grão de cevada é selecionado, limpo, ume-decido e estendido em uma grande sala (câmara de germinação) acondicionada entre 18 e 20ºC. O processo dura de oito a nove dias e é interrompido com uma cor-rente de ar de 25ºC que seca os grãos, que

a essa altura desenvolveram enzimas. De-pois são torrados em fornos especiais, entre 100 e 200ºC, e então moídos. Em seguida, os grãos são misturados à água. Depois de três horas, o líquido é fervido e filtrado.

No processo de fervura, acrescenta-se o lú-pulo. Só depois ele é fermentado, resfriado a uma temperatura de 3,5ºC e transferido para tanques onde é mantido por 30 dias em tem-peraturas em torno de 0ºC. Por fim, é filtrado para a retirada de partículas em suspensão e para garantir brilho e transparência.

A melhor cevada do Brasil é a cultivada no cerrado, na região do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. As has-tes têm seis fileiras e os grãos têm qualida-de comparável aos da Europa e superiores aos do Sul do País. No Rio Grande do Sul, há mais plantações (100 mil hectares contra apenas sete mil da região central), mas as hastes só dão duas fileiras de grãos e a co-lheita às vezes é prejudicada pelas chuvas.

Vai umCHOPE aí?

Centenas de litros de chope são consumidos todos os dias. Apesar do consumo ser grande, por incrível que pareça muita gente ainda se pergunta: qual é a diferença entre a cerveja e o chope?

Page 27: Revista Avenida Londrina

27

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

• A palavra chope vem do alemão chopp e é uma medida de volume. Equivale a 300 ml. Com o tempo, a palavra passou a designar a bebida• O ideal é que o chope saia da máquina com temperatura entre 0 e 2ºC, para que chegue à mesa com 3 ou 4ºC e seja consumido entre 6 e 8ºC. O chope a zero grau tira a sensibilidade das papilas gustativas, diminuindo a sensação de aroma e sabor• Para tirar um bom chope, o ideal é primeiro aproximar-se o copo levemente inclinado a 2 cm de distância da torneira. Quando o líquido chega ao meio, o copo deve voltar à posição

vertical. Finalmente, com o copo quase cheio, gira-se a torneira para uma posição que só permite a passagem da espuma• Os ingredientes do chope são: água tratada, malte (que é feito da cevada), cereais cervejeiros (como o milho e o arroz), carboidratos e lúpulo (uma planta parecida com a cevada)• São necessários 40 gramas de cevada para cada litro de chope. Isso equivale, mais ou menos, a 12 pés de cevada• O chope gourmet é aquele que obedece os padrões de qualidade estabelecidos por uma lei alemã de pureza, datada de 1516, que determina que apenas ingredientes de primeira linha podem ser usados em sua fabricação. O termo serve também para designar um chope tirado de dois barris. Um só com a bebida, outro só com a espuma, que é mais cremosa• O tamanho ideal do colarinho é de 3 cm de espuma. A espuma é essencial para manter o gás. Ela protege a bebida do contato com o oxigênio, que faz o chope amargar. A espuma também ajuda a preservar a temperatura do chope• A graduação alcoólica do chope varia entre 4,5% e 12%. O vinho tem 8%, o licor 22% e destilados, como a vodca e o uísque, 42%• O chope tem a mesma quantidade de gás que a cerveja. Ambos têm menos gás que o refrigerante• O copo ideal para degustação do chope tem de ser fino. De preferência de cristal. O contato da boca com um copo mais fino e mais gelado é mais prazeroso. Também é aconselhável o uso de copos longos, com fundo mais estreito que a boca, para facilitar a formação do colarinho

Curiosidades da bebida mais consumidanos happy hours

Page 28: Revista Avenida Londrina
Page 29: Revista Avenida Londrina
Page 30: Revista Avenida Londrina

Gastronomia

30

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

BOLO DE BAUNILHA Moscatéis e vinhos fortificadosCHEESE CAKE Brancos meio-docesCHOCOLATE Málaga, banyuls, cream sherry, muscat de beaumes de venise, portoCREME DE PAPAIA Sauternes, barsac, moscatéisDOCES EM GERALJerez pale cream, moscatéis, sauternes, vinhos de colheita tardia do Novo Mundo, espumantes demi-secMELÃOVinhos doces naturais como os muscat, porto ruby, madeira sercial e orvieto abboccatoMOUSSE DE CHOCOLATE Moscato d’asti ou porto 10 anosPETIT GATEAUPorto, cream sherry, muscat de beaumes de venise, moscato d’astiPUDIMJerez doce, madeira, sauternes, monbazillac, vinho alemão com predicado beerenauslese, tokay 5 puttonyosSALADA DE FRUTAS MoscatéisFRUTAS NÃO ÁCIDAS Jerez doce, sauternes, barsac, monbazillac, muscat de beaumes-de venise e outros vinhos doces naturais à base de moscatelTORTA DE MAÇÃVinho do porto

Harmonização

Para uma harmonização agradável, o ideal é servir um vinho mais doce do que a sobremesa. O açú-car do vinho deve ser sempre superior ao do doce. Apesar dessa “regra”, muitos franceses servem

champagne brut para acompanhar a sobremesa. Tortas de maçã ou de pera combinam com um Riesling de safra tardia ou um Sauternes. Pão de ló fica muito melhor com um espumante ligeiramente doce do que com um brut.

Apesar do hábito e da maioria das literaturas não acon-selharem a combinação de chocolate com vinho, é possí-vel, sim, unir esses dois prazeres. Ingredientes superdo-ces (chocolate, glacê e coisas do gênero), por serem muito marcantes, são melhores com vinho do Porto.

As sugestões a seguir são associações, tanto clássicas como regionais. A análise dessas harmonizações não tem nada de científico e nenhuma recomendação nesse sentido pode se tornar uma regra imutável. Este guia propõe as-sociações entre estilos de vinhos e receitas clássicas a fim de facilitar a escolha de um vinho; decisão que, no entanto, deve ser tomada sempre em função do gosto pessoal.

VINHOna sobremesa

Page 31: Revista Avenida Londrina

31

RevistaAVENIDALONDRINA

Ediçã

o nº

1 /

Nove

mbr

o / 2

015

Que tal provar sabores diferentes do dia a dia e se deixar surpreen-der pela culinária vegetariana? O gyoza, por exemplo, é um prato

típico da culinária chinesa, que se difundiu também por toda a Ásia, uma espécie de pastelzinho com recheio de carne moída e/ou de legumes, que é selado por pressão e pode ser cozido no vapor ou frito.

Gyoza, cujo nome chinês é jiaozi, não deve ser confundido com o wonton, que tem a massa mais espessa, feita de ingre-dientes diferentes, e um formato esférico, sendo normalmente servido em caldos.

Em Londrina, esta iguaria da cozinha chinesa pode ser apreciada no restauran-te vegetariano Tshu Shin Yuen, que faz a massa com abóbora cabotiá e recheado com legumes temperados com ervas chi-nesas. Além de gyoza, é possível provar outros pratos vegetarianos da cozinha chi-nesa como rolinho primavera, yakisoba, yakimeshi, lasanha de espinafre, panque-ca de berinjela e grande variedade em sa-ladas. O Tshu Shin Yuen fica na Rua Santa Catarina, no centro da cidade, e abre para almoço de segunda-feira a sábado.

GYOZAO restaurante Tshu Shin Yuen, que fica no centro da cidade, traz em seu repertório de pratos uma iguaria da culinária chinesa, o gyoza

SERVIÇO: Tshu Shin Yuen - Restaurante VegetarianoRua Santa Catarina, 165 - (43) 3324-20 17Aberto de segunda a sábado, das 11h às 14h30

Page 32: Revista Avenida Londrina