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Revista brasileira saúde de família n. 37

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Revista brasileira saúde de família n. 37

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  • Revista Brasileira Sade da FamliaAno 15, nmero 37, jan./abr. 2014

    Coordenao, Distribuio e informaes

    MINISTRIO DA SADE

    Secretaria de Ateno Sade

    Departamento de Ateno Bsica

    Edifcio Premium SAF Sul Quadra 2 Lotes 5/6

    Bloco II Subsolo

    CEP: 70.070-600, Braslia - DF

    Telefone: (0xx61) 3315-9044

    Site: www.saude.gov.br/dab

    Editor Chefe:Eduardo Alves Melo

    Editora:Luciana Alves Pereira

    Jornalista responsvel/Editora: Ana Elizabeth de Almeida Gomes

    Coordenao Tcnica:Luciana Alves Pereira

    Secretria de RedaoLaeticia Jensen Eble

    Conselho Editorial:Allan Nuno Alves De SousaAna Carolina Lucena PiresAntonio Neves RibasCaroline Martins JosDiego Castro Alonso SilvaDirceu Ditmar KlitzkeEduardo Alves MeloGilberto Alfredo Pucca JniorIIlano Almeida Barreto da SilvaKatia Motta Galvo GomesKimielle Cristina SilvaLuciana Alves PereiraMarcelo Pedra Martins Machado

    Maria Lia Silva ZerbiniPatricia Araujo BezerraPauline Cristine da Silva Cavalcanti

    Equipe de Educomunicao:Ana Elizabeth de Almeida GomesEva Patrcia Alvares LopesGustavo PozzobonJlio Csar de Carvalho e SilvaLaeticia Jensen EbleMarco Aurlio Santana da SilvaPree LeonelPatrcia BurgosRoosevelt RibeiroSvio Marques

    Diagramao Roosevelt Ribeiro

    Projeto Grfico e Ilustraes:Roosevelt Ribeiro Svio Marques

    Reviso:Ana Paula Reis

    Normalizao:Editora MS

    Fotografias:Acervo DAB/CGAT

    Capa: Svio Marques

    Colaborao:Adriana Almeida, Dborah Proena, Felipe Cavalcanti, Fernando Ladeira, Luciana Melo, Marco Aurlio Santana da Silva, Margareth Gomes.

    Impresso no Brasil / Printed in BrazilVenda proibida. Distribuio gratuita

    Revista Brasileira Sade da Famlia / Ministrio da Sade Ano 1, n. 1 (jan. / abr. 1999) . Braslia : Ministrio da Sade, 1999- . Quadrimestral. Ano 15, n. 37, publicada pela Grfica do Ministrio da Sade.

    ISSN: 1518-2355

    1. Sade da Famlia - Peridico. I. Brasil. II. Ministrio da sade. III. Ttulo. IV. Srie

    CDU 614Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2015/0250

    Ficha Catalogrfica

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 1

    Departamento de Ateno Bsicahttp://www.saude.gov.br/dab

    IV Mostra 50 RelatosPremiados

    5 12

    50 relatos50 relatos23

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 3

    Esta edio da Revista Brasileira Sade da Famlia se apresenta como um coroamento da IV Mostra

    Nacional de Experincias em Ateno Bsica/Sade da Famlia, que marcou, para sempre, a maneira de pensar

    e fazer eventos na rea da sade. No s isso: marcou a Ateno Bsica e seus trabalhadores e trabalhadoras,

    que assumiram o protagonismo do comeo ao fim do evento, participando ativamente de todas as etapas, do

    envio dos trabalhos, passando pelo processo de avaliao por pares, at a tomada do Centro Internacional de

    Convenes do Brasil (CICB), em maro de 2014.

    A realizao da Mostra no seria possvel sem essas pessoas, sem aqueles que a assumiram com os braos

    e o corao, tornando-a um dos eventos mais vivos e emocionantes j realizados pelo Ministrio da Sade.

    Esta revista uma homenagem a esses colaboradores, assim como uma forma de deixar registrado nosso

    agradecimento a todos que pensaram, organizaram, executaram e participaram da IV Mostra, trazendo um

    balano do evento e a divulgao dos 50 relatos premiados entre a 51 e a 100 colocaes.

    Dos relatos aqui publicados, h experincias advindas de todas as regies do Brasil. As regies Sudeste e

    Nordeste contam com 19 e 18 relatos respectivamente. A regio Sul, por sua vez, est presente com seis relatos;

    a regio Centro-Oeste, com quatro relatos; e a regio Norte, com trs relatos. Ou seja, um rico e diversificado

    universo de participantes e experincias compartilhadas, que ilustra a produo do cuidado em sade na

    Ateno Bsica.

    Para facilitar a leitura, os relatos foram organizados em seis grandes temas: a arte como ferramenta para

    o cuidado em sade; acolhimento e acesso Ateno Bsica; dispositivos de formao na Ateno Bsica;

    prticas integrativas e complementares na Ateno Bsica; promoo e educao em sade; e trabalho em

    equipe. Essas, entre outras, so temticas caras para qualificar a capacidade clnica e de cuidado das equipes,

    com vistas a uma Ateno Bsica resolutiva. Os relatos desvelam cenrios e prticas desde processos educativos

    a aes inovadoras, a integrao entre sade e educao e aes intersetoriais importantes para o campo da

    sade. Vale a pena conhecer um a um!

    A IV Mostra no acabou; ela continua no dia a dia da Ateno Bsica e na Comunidade de Prticas, onde

    os relatos de experincias podem ser acessados, comentados e inseridos. Confiram e participem!

    Departamento de Ateno BsicaSecretaria de Ateno Sade

    Ministrio da Sade

    IV MOSTRA!UM MARCO NA SADE

    Editorial

  • 4 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 5

    Braslia deu espao, entre os dias 12 e 15 de maro, IV Mostra Nacional de Experincias em Ateno Bsica/Sade da

    Famlia, evento transformado em palco para as experincias cotidianas de mais de 6 mil trabalhadores, gestores e usurios da Ateno Bsica do Brasil.

    Proporcionando espaos de intercmbio de experincias, o encontro contribuiu com a reflexo e constante melhoria na produo do cuidado em sade nos servios que constituem o principal ponto de contato dos usurios com o Sistema nico de Sade (SUS): a Ateno Bsica!

    Partindo do princpio de que todo trabalhador tem muito a ensinar e a aprender, a mostra foi organizada de maneira a privilegiar a interao e o compartilhamento das vivncias singulares no mbito do cuidado e da gesto do cuidado.

    Assim, o grande diferencial dessa edio foi o protagonismo dos profissionais e gestores da sade, que foram incentivados a contar previamente suas experincias e a se envolverem na construo do evento. Mesmo depois de terminada a mostra, os profissionais continuam contando o que fazem e trocando experincias na Comunidade de

    IV MOStRA RefleTe O ENVOlVIMENtO dOS PROFISSIONAIStexto: Eva Patrcia e Pree leonel / Fotos: Acervo-DAB/CGAt

    IV Mostra

    REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia 5

  • Prticas da Ateno Bsica, disponvel em www.atencaobasica.org.br.

    Durante o perodo de inscrio, mais de 4 mil

    relatos de experincia chegaram at a organizao

    da mostra. No processo de seleo, os relatos foram

    analisados pelos prprios participantes, autores de

    outros trabalhos.

    Esse processo, chamado de avaliao entre

    pares, introduziu uma nova dinmica, baseada

    na sabedoria prtica da experincia cotidiana,

    deslocando-se dos critrios utilizados em eventos

    cientficos tradicionais, privilegiando, assim, a criatividade. Num segundo momento, houve

    tambm a realizao de uma Oficina de Avaliao para Premiao, com vistas classificao final de relatos para premiao na Mesa de Encerramento

    da IV Mostra. Nessa fase, o grupo de avaliadores era

    composto por tcnicos provenientes de diferentes

    departamentos do Ministrio da Sade.

    IV Mostra

    6 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

  • Do total, 1.380 relatos foram selecionados

    para serem apresentados oficialmente ao longo da programao. Alm desses relatos, a dinmica

    do evento possibilitava espao aberto para que

    os participantes pudessem contar sobre o seu dia

    a dia, o que resultou na apresentao de mais de

    2.500 experincias.

    Um novo componente introduzido ao processo

    de preparao da apresentao dos trabalhos foi o

    trabalho dos curadores, que buscaram estimular a

    problematizao e a qualificao das experincias.Construmos um formato, uma esttica nova de

    congressos, com roupagem atual e fantstica, que

    serve como referncia. Demos voz a pessoas que tm

    trazido o quanto foi importante para elas a IV Mostra,

    reforando as energias e instigando-as, elogiou o

    ento diretor do Departamento de Ateno Bsica,

    Hider Pinto.

    todas essas aes inovadoras primaram pela

    interao entre trabalhadores, gestores, estudantes

    e usurios de todas as regies do Pas, favorecendo

    a troca de experincias e a busca por solues

    criativas e adaptveis para os desafios de acesso com qualidade aos servios de sade nas diferentes

    realidades brasileiras.

    Com a certeza do sucesso, o espao do evento e a

    programao foram cuidadosamente pensados para

    receber os milhares de participantes, que, em alguns

    momentos, se viram na difcil tarefa de escolher entre

    uma atividade e outra.

    O Centro de Convenes Internacional do Brasil

    (CICB), que abrigou o grande encontro, contou com

    instalaes de espaos temticos e criativos para

    o intercmbio dessas vivncias, sendo as principais

    chamadas de Cirandas de Experincias, Dedos de

    Prosas e Pontos de Encontro.

    7Revista BRasileiRa Sade da Famlia

  • As mostras de arte costumam ter curadores profissionais responsveis pela concepo, montagem e superviso

    das exposies , os quais tambm executam e revisam o

    catlogo das mostras.

    Na IV Mostra, as experincias de sade foram concebidas

    como obras de arte produzidas pelos diversos trabalhadores,

    gestores e usurios da Ateno Bsica. Assim, o conceito

    de curadoria foi ampliado e, durante o evento, os curadores

    tiveram o papel de cuidar dessas experincias e contribuir

    para que fossem relatadas de maneira e detalhada.

    A equipe de curadoria, selecionada por chamada

    pblica, foi formada por pessoas de todo o Pas,

    respeitando a distribuio populacional e a cobertura

    de Ateno Bsica, sendo de diferentes formaes

    profissionais e inseres institucionais.

    CURAdORIADIFERENCIADA

    IV Mostra

    8 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 9

    Alm das Cirandas de Experincias,

    que aconteciam em diferentes horrios

    diariamente, foram realizadas mesas-redondas

    e promovidos minicursos e oficinas, espaos CiberespaSUS, Cineclube, Polo Academia da

    Sade, Prticas Integrativas e Complementares

    (PICS), tenda Escola e tenda Paulo Freire, alm

    de programaes esportivas e culturais, que

    animaram e sacudiram os participantes.

    Outros fatores que marcaram a mostra foram

    a busca de referncias culturais de diversas

    regies do Pas e a utilizao de linguagens mais

    livres e criativas, na expectativa de agregar ao

    campo da sade outras narrativas, para alm

    das de cunho cientfico, que, historicamente, contriburam com a reflexo e mudana das prticas de sade.

    Exaustos, mas com alegria transbordando,

    os participantes chegaram ao ltimo dia da

    mostra acompanhados por cortejos com muita

    dana e cantos, espao apropriado para as

    homenagens e premiao dos cem melhores

    relatos, escolhidos pela comisso julgadora.

    A IV Mostra (re)ativou os trabalhadores da

    Ateno Bsica a investirem o melhor de si no

    cuidado aos brasileiros e brasileiras, afirmou o coordenador-geral da quarta edio do evento,

    Felipe Cavalcanti.

    Revista BRasileiRa Sade da Famlia 9

  • 10 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    InTenSA AgendA CUltURAl

    Aprogramao cultural preparada para tomar conta da IV Mostra encantou a todos. Mais de 40

    grupos culturais de todo o Brasil, de

    maracatu, coco, coral, grupos de dana,

    folclore, teatro, palhaos e produtores

    de vdeos atuaram nos intervalos

    e nas salas de debates. Palhaos

    vestidos de profissionais de sade e outros personagens transitavam entre

    participantes e visitantes, intervindo de

    forma divertida as rodas de conversao.

    J no encerramento, grupos de folclore

    e maracatu percorreram salas e corredores

    chamando a todos. O cortejo de pessoas

    formava cirandas e era conduzido pelo

    grupo pernambucano Maracatu leo

    Dourado, acompanhado do Maracatu

    Baque Opar (PE), das Caixeiras das

    Nascentes (SP), Flor do Pequi (GO) e

    Urucungos, Puitas e Quijengues (SP).

    IV Mostra

    10 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 11

    COMUnICAOCOlABORAtIVA

    Para um evento to singular, a

    comunicao tambm foi pensada de

    forma diferente: uma rede de comunicao

    colaborativa foi criada para captar e

    reproduzir olhares diversificados do que era vivenciado nos quatro dias da mostra.

    O desenvolvimento da ideia de

    uma cobertura colaborativa nasceu

    da proposta de uma Comunicao

    Amostrada, visando reunir vrios grupos

    e comunicadores que, no cotidiano,

    cobrem a rea da sade e se utilizam de

    novas mdias para levar contribuies

    de contraponto grande mdia. Esses

    formadores de opinio toparam a

    misso e construram, juntos, uma nova

    forma de comunicao, afirmativa, democrtica e engajada na divulgao

    do SUS que d certo!

    Entre os componentes da rede,

    estiveram representantes do Dirio do

    Centro do Mundo e da Rede Brasil Atual;

    criadores de blogues (Blog da Maria

    Fr, Blog do Mrio, Blog Populao

    Negra e Sade); e representantes dos

    grupos (En)Cena, Rede HumanizaSUS,

    Rdio Maluco Beleza, Mobiliza SUS;

    alm de comunicadores das secretarias

    do Ministrio da Sade e da equipe da

    Comunicao Amostrada.

    todos os comunicadores tm como

    princpio a defesa de direitos da populao a

    um sistema de sade pblico e de qualidade,

    passando por divulgar as experincias

    de trabalhadores e usurios e dar voz

    sociedade civil organizada em seus

    territrios. A partir da rede, a cobertura

    do encontro no se restringiu apenas

    programao e cobertura oficiais, mas reuniu olhares humanizados e

    particulares sobre um grande evento, por

    si s especial, que juntou esses milhares

    de trabalhadores e envolvidos com a

    Ateno Bsica e Sade da Famlia.

    11Revista BRasileiRa Sade da Famlia

  • 12 Revista BRasileiRa Sade da Famlia12 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    E a IV Mostra continua. Esta edio da revista foi especialmente organizada para divulgar os relatos premiados no evento. Esperamos, assim, que as

    experincias amostradas inspirem outros profissionais da Ateno Bsica a contar, na Comunidade de Prticas, as coisas bacanas que andam fazendo.

    No quadro das pginas a seguir, voc pode ver a lista completa dos 100 relatos premiados, por ordem de classificao. Depois, ordenados por grandes temticas, seguem os resumos de 50 relatos, a partir do 51 da tabela.

    RelATOS PREMIADOS nA IV MOSTRA

    Para ler os relatos na ntegra, acesse :www.novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 13

    31ao50 relato

    51 ao 100 relato

    1 ao 10 relato

    11ao30 relato

    Visita do Canal Sade para produo do programa Canal Sade na Estrada.

    Financiamento para visita in loco de outra experincia premiada na IV Mostra.

    Apresentao e discusso da experincia na WEB tV da Comunidade de Prticas, espao de conversao e debates sobre a Ateno Bsica.

    Publicao do relato de experincia na Revista Brasileira Sade da Famlia.

    Revista BRasileiRa Sade da Famlia 13

    COnfIRA COMO fOI A dIVISO dA pReMIAO

    Premiados

  • 14 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    Premiados

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    1Cultivando sade Programa muniCiPal de Plantas mediCinais aromtiCas e Condimentares

    anelise Pelissari rs

    2

    esCovao dental diria suPervisionada nas esColas das Comunidades rurais/fluviais de manaus

    elves de s guedesrenilson Brito gomes

    am

    3ofiCina de Canto nasf Barreiro gruPo em Canto enCantando BH

    alessandra mara oliveira dos santosanelise nascimento PratesCamila lacerda silveira rochamatheus de souza Klein

    mg

    4 Pensa alemo

    ana Paula de oliveira souza Carlos andr felixdbora Pereira nunes ione santos fernandesWagner Jos silva de souzaZilma fortunato Barbosa

    rJ

    5o sus que faZemos, o sus que queremos

    Cristiano Correia alvesvalria silva sena

    Ba

    6 maluCo in ConCert

    ana rekzigelCassiana ChemimCassiano danenbergereroni de melo mes rodrigo endres Kochenborgertiago Canabarro

    rs

    7eduCao em sade dialgiCa Com gruPo de gestantes na esf vila real Balnerio CamBori/sC

    adriana gonalves nunes Heller luciane da Costa

    sC

    8

    CresCer Com sade: exPerinCia em eduCao nutriCional e imPlantao de Cantina saudvel em uma esCola do muniCPio de muqui/es

    anglica de PaulaChristiane Zanol arajo

    es

    9Criando Histrias Para transformar Histrias (livrinHos de Contos infantis)

    fabola fontana favarettoluciane Keller de negreirosmrcio stacke scheila rybar

    rs

    10regional de sade do Parano (df) na luta Contra a tuBerCulose

    Cludia regina de Carvalho mesquitamaria Bokel martins Costamary martins vieira Paulo xavier da Costa

    df

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 15

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    11 Canto-terapia Lda Lcia da Costa nbrega Vilela rn

    12 MobiLizao e sade CoM arte! Jose Fbio de sousa Ce

    13Construindo uMa Jabotiana saudVeL

    irene alves de deusMaria neire Gis Costa ddaMaria anglica souza Corts

    se

    14 eu Curto ser saudVeL Marilda Ghellere sC

    15

    proMoVendo sade CoM arte: ConVersas sobre sade CoM nena: episdio nena no Gosta de Chupeta!

    edson rochaemanuelle eugnio sales Francisca elzenita alexandreJssica siqueira Muniz Marina Giro Lima de QuierozMartnio Gomes holanda

    Ce

    16Mais Voz, Mais sade: experinCia da estratGia sade da FaMLia CoM rdio CoMunitria

    ana Lcia abraho da silvabruna salgueiro brunoelaine antunes Cortezeluana borges Leito de Figueiredoirene Frana Guimares Mnica Gouva

    rJ

    17do Lixo ao Luxo: transForMar possVeL eM uM bairro de CaiC/rn reLato de experinCia

    aline dorneles de Quadros silvaelda Medeiros reinaldepolyana Lorena santos da silvarosangela diniz Cavalcante suelia alves da Costa

    rn

    18para aLM da presCrio no Cuidado eM sade MentaL: a experinCia de uM Grupo de reCeita

    dbora zanutto CardilloLucia Miyuki higaMariana Fonseca paes

    sp

    19LeVando sade ao proFissionaL de sade

    Josiane G. Fonsecasimone nunes pinto

    rJ

    20usF abar Construo de uMa poLtiCa pbLiCa de sade

    ana Claudia C. tavaresFabio L tozziLivia Correa e CastroLouise M. da Cunha Valdenira dos santos Menezes da Cunha

    pa

    21 Cuidar: uM ato de aMor!aneli MiorClaudia regina Fantin

    sC

    22a intersetoriaLidade CoMo instruMento potenCiaLizador do Cuidado eM sade

    rafaela arajo Lins pereirarebecca Cabral de Figueiredo Gomes pereira

    pb

  • 16 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    Premiados

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    23Compartilhando o Cuidado em grupo para usurios CrniCos de benzodiazepniCos

    dbora zanutto Cardillolucia miyuki higamariana Fonseca paes

    sp

    24realizao de exames CitolgiCos no turno da noite aumentando a adeso

    ildnara mangueira trajano rodrigues pb

    25sade do homem na estratgia de sade da Famlia: a experinCia da usF Vila noVa

    luciano pinheiro santanaWaldemir de albuquerque Costa

    ba

    26grupo renoVar: uma proposta de ateno aos usurios de mediCamentos psiCotrpiCos

    denise erig rocha de souzaVera lcia podewils gasda

    sC

    27desenVolVimento de estratgia para FaCilitar o aCesso do(a) usurio(a) ateno bsiCa

    Fernanda lasy pereira de sousagabriel Cadid de meloJavanna lacerda gomes da silva Freitassheila milena pessoa dos santos

    pb

    28 programa agente mirim da sade

    aurora Ferreira de CarvalhoCleusa tavares rodriguesgensio Carlos da silvaluciano lorenzonsueli aparecida Fariaszenaide regina libano

    sp

    29

    rede Cegonha no muniCpio de arapiraCa/al: Construindo um noVo paradigma de ateno sade materna e inFantil

    beatriz santana de souza lima dannyelly dayane alves da silvaeduardo araujo pintoerielly maria bezerra araujo Feitozapaulo alberto leite oliveira pollyana patrcia Vasconcelos de almeida

    al

    30grupo danar mais sade promoVendo sade, preVenindo doenas e integrando saberes

    Francinete da Conceio amorim do Carmo

    rJ

    31 CinematerapiaFabrcio Bomfim de FreitasWendel Jos teixeira Costa

    mg

    32eduCao em sade para adolesCentes: ginCanas nas esColas

    amanda stresser duartedaniele Carolina de marchielton ricardo Costa patricia nunes maiarenata rosolem

    pr

    33 proJeto JoVem VenCedorarminda Custdia marcos alvesCelia riqueta diefenbachFranciele Colatusso

    sC

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 17

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    34A belA vistA sobre A sAde mentAl: integrAlidAde do cuidAr

    Poliana Katiuscia Ancelmo diniz Pb

    35

    mAPeAmento do flor nA guA de consumo humAno e AvAliAo do risco de fluorose dentriA nA zonA rurAl do municPio de PirPiritubA/Pb

    cristine nobre leite Pr

    36

    exPerinciA dA tutoriA no curso introdutrio PArA equiPes de sAde dA fAmliA: mesclAndo metodologiAs AtivAs e educAo A distnciA PArA A melhoriA dA APs

    Adlia Delfina da Motta Silva Correiacleuzieli moraes dos santoscristiane regina gomes de sousa Karine Cavalcante da Costa lidiane do nascimento souzaWesley Gomes da Silva

    ms

    37 Promovendo sAde com PArdiAsgeize de souza macedoWanderleia Mattos Barauna Alves

    ms

    38 Arte do cuidAdo gruPAl

    Antonia Smara Rodrigues Silvafrancisca Alanny Arajo rochaglicia mesquita martiniano mendona Leidy Dayane Paiva de AbreuMaria Adelane Monteiro da SilvaNeires Alves de FreitasViviane Oliveira Mendes Cavalcante

    ce

    39consultrio de ruA embAtes numA PrticA inovAdorA e desconhecidA

    thais rosana chiaranda merij sP

    40visitAs tcnicAs: umA ProPostA de diAgnstico e fortAlecimento dA sAde do municPio de cAbedelo/Pb

    Alisson Paschoal cmara torquatoJanine Silva de OliveiraThiana Lcia Silva Azevedo

    Pb

    41Projeto meio Ambiente nAs escolAs Protetores dA nAturezA

    edson manoel dos santosjuliana damianimaria eliane bascune

    sP

    42sAde e AlegriA no lugAr onde se trAtA de doenAs! gruPos de movimento e liAng gong

    gislene caires Nadja Oliveira Vasconcelos Notaroraquel manduSilvia Serrano Tristotania duque lopes

    sP

    43hortA verticAl: umA estrAtgiA de estmulo PArA umA vidA sAudvel, um novo estilo de vidA

    Ana cludia nascimentoAna Emlia Ramos Romo de Menezesceclia rodriguesEmanuela Rozeno de Oliveirafabiana siqueira bencioroselene Padre

    Pe

  • 18 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    Premiados

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    44TeaTro e promoo da sade no Cms amriCo Veloso

    Clarisse lopes rJ

    45 no quero Ch, quero mam!anelise pelissariFernanda pelissari Comparin

    rs

    46 meninas que Vi CresCer

    maria de Ftima de souzamaria lcia da silva limarejane maria paiva de menezesrejane martins da silva rosana lcia alves de Vilar

    rn

    47

    a horTa esColar uma ViTria ComparTilhada uma ao inTerseTorial do pse do muniCpio de iTabora/rJ

    aline GuzzoCaroline Fagundesdiana maria dantasedson miguel ozenir pereira machado roselene dos santos

    rJ

    48promoo da sade Com arTe: TeaTro dos aCs lnGuas de Trapo

    marcia alves quaresma ba

    49 proJeTo esTimulaCs Caio rodrigues dos santos ba

    50a miCropolTiCa do Cuidado em sade em Grandes populaes: a experinCia da usF Vila noVa

    Carolina miranda do esprito santonara salume bezerraWaldemir de albuquerque Costa

    ba

    51

    1 mosTra CulTural da usF inTeGrada Verdes mares FomenTando a CulTura e a arTe Como aliados na sade

    Cristiane bragadbora de Carvalho britopriscila maia leite paivaselma Vernica Guedes

    pb

    52aprendendo a ViGiar a sade das Crianas, em equipe

    Walberto herrera medina ba

    53

    posso aJudar? amiGos da sade: a ConsTruo de noVas possibilidades na relao usurio-serVio de sade

    ana pitchonFabiano Geraldo pimenta Jniormarcelo Gouvea Teixeiramaria luisa Fernandes Tostes

    mG

    54 reCiCloTerapia Talita rechetelo strano sC

    55

    a CaderneTa de sade da pessoa idosa Como FerramenTa de moniToramenTo, aValiao e ConTrole na esF de sobradinho/dF

    Gleiton arajo limaris da silvalarissa de lima borgesrenata mercz da silva

    dF

  • Revista BRasileiRa Sade da Famlia 19

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    56Uso dos recUrsos de Telessade da perspecTiva de Uma enfermeira do inTerior de ms

    Adlia Delfina da Motta Silva CorreiaEduardo Ferreira da MottaMichele Batiston BorsoiMuriel da Silva MoiaRobson Yutaka Fukuda Valria Regina Feracini Duenhas Monreal

    ms

    57elos coleTivo: Um desperTar para a prTica da cidadania

    Bianca Niemezewski SilveiraBruna Pedroso Thomaz de OliveiraFabiane Elizabetha de Moraes RibeiroJlia Leffa Becker Schwanck

    rs

    58

    YOgA NA uNiDADE DE SADE da famlia poo da panela: desperTando a aUTonomia do cUidado e a responsabilidade sobre si mesmo

    Daniela Rodrigues Mendes da Silva pe

    59 nasf em cena conTra dsT/aidsDaniele da Cunha LageThiago de Souza Pereira

    rJ

    60as dores e delcias de liderar o peT seX

    Regina gonalves de Moura rJ

    61aUricUlopUnTUra e prTicas saUdveis para perda de peso na aTeno primria sade

    Cristiane de Andrade Serra Scagilcele Marlia da Silvaisabella Joyce Silva de AlmeidaJeov Hallan de MedeirosRogelia Herculano Pinto Tasa Figueira Silva

    pe

    62proJeTo sem fronTeiras com a sade

    Henrique Fernando de Petta LobelloMaria Luisa Brenha RibeiroTbata da Silva MirandaTatiane Morbiolo Vasconcelos

    sp

    63PROJETO DE FOTOgRAFiA COM adolescenTes

    Aline SaydLaiara Mrcia guimaresMariana MaracajRita de Cssia CarvalhoValeria Brando

    ba

    64TrUpe da sade: TeaTro do OPRiMiDO PROTAgONizANDO ViDAS, senTidos e senTimenTos

    Francisco Djairo Bezerra Alves rn

    65mosTra de TalenTos da pessoa idosa: promovendo o ENVELHECiMENTO ATiVO E SAuDVEL

    Clcia Kelly do Nascimento Oliveirairene Delgado de ArajoMaria do Nascimento SousaNorma Sueli Dias de Queiroz

    pb

  • Premiados

    20 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    66Projeto Amigos do Peito CAPACitAo em AleitAmento mAterno PArA idosos

    Ana Coeli Castor de limaelaine nunes Feitosaeliane Andrade Feitosa erika morais Beltro Pintorosiane de souza moreira

    PB

    67Centro de reFernCiA em PrtiCAs integrAtivAs em sAde CerPis

    marcos de Barros Freire jnior dF

    68

    AtuAo dA residnCiA integrAdA em sAde AtrAvs dA insero dA rodA de gesto mensAl em umA equiPe de estrAtgiA sAde dA FAmliA

    Amanda Peres lustosaHadassa tavares leandrojos Auricelio Bernardo Cndidojuliana quintino Pinheiromnica silva Cavalcantimonique lima marques oliveira

    Ce

    69vivA mAis: estrAtgiAs de interveno no CuidAdo do diABetes

    Anne Cristine Becchielsa Amelia espinosa de Costa lacerda Fernanda sayuri Fugiokalidiana limeira dantas de Arajo luciana elisa de limaPriscila Almeida Pedrazzani simardi

    Pr

    70

    trABAlHo eduCAtivo sexuAl Com AdolesCentes do Centro soCiAl itAkA esColPios, no BAirro sAntA HelenA, muniCPio de governAdor vAlAdAres

    Alexandra Beatriz de sousa CoelhoAline Bueno HottAna Filomena Pereira

    mg

    71oFiCinAs de ArtesAnAto: FerrAmentA que PotenCiAlizA o gruPo de mulHeres de umA usF

    elizabeth maciel dos santosgilvanice Alves de Azeredomaria Betnia de moraisPatrcia souza de lima

    PB

    72 gruPo de gestAnte Pingo de gentekarina Blanca Castillo Hurtadomarclia Alexandrina Chaves da silva

    AC

    73

    gruPos de eduCAo PoPulAr em sAde: inFormex, umA estrAtgiA utilizAdA PArA estimulAr o envolvimento do usurio Com As PoltiCAs de Controle soCiAl

    simone Aparecida de souza sC

    74PArABns PrA voC: umA Ao ProdutorA de vidA no CotidiAno do Consultrio nA ruA

    Alexsandra de limaAtilane Fortunatojorgina sales jorgerisolene nbrega roberta dorvill moreira

    Al

    75

    juntos nA Preveno dAs dst/Aids Construo de redes de CooPerAo nA ComunidAde do PArque PirAtingA, itAquAqueCetuBA/sP

    Analice de oliveiraFabiola santos lopesivone Aparecida de Paula josefa laurinda da silvalucile soaresmarta luciene mendona jos

    sP

  • 21Revista BRasileiRa Sade da Famlia

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    76Oficina ldica: vivncias da clnica ampliada

    anglica de menezes ccero losekan

    sp

    77prticas integrativas nO caps alvarenga, em sO BernardO dO campO

    daniela gonalves davolimarcio pinheiro do prado

    sp

    78teatrO de agentes cOmunitriOs nas escOlas municipais estaduais

    Janaina guilhermina de alcntara sp

    79danas circulares na prOmOO da sade: mOvimentO e HarmOnia um gestO para aprOximar pessOas

    andra patricia costa gomes pB

    80 cOnversa de BOtecO francisco nilson paiva dos santos sp

    81

    atuaO da residncia multiprOfissiOnal integrada em sade da famlia em uma rdiO cOmunitria de recife/pe

    adriana srvula fernandes cunha de vasconcelosadrienny nunes da silva tavaresalana diniz cavalcanticarolina de moraes rgo guedes christiane maria Oliveira cabraldara andrade felipegicely regina sobral da silvaKarla adriana costaluanna Kattaryna penha de arajomarina Bessi fernandesmarina fencio Batista

    pe

    82acOlHendO cOm sade experincia da equipe de nutriO da uBs mirassOl, em natal/rn

    clia cristina de sousa dantaspatrcia pinheiro de Oliveira germano polyana de Oliveira cacho

    rn

    83integraO unasus x telessade nO apOiO aOs mdicOs dO prOvaB em sO lus dO maranHO

    ana emlia figueiredo de Oliveira Humberto arajo serraWalquiria lemos ribeiro da silva soares

    ma

    84grupO cOrpO: para melHOrar sua qualidade de vida

    cristina do nascimento dos santos sp

    85

    O BOi-BumB dentuO: atividade ldica para educaO em sade Bucal nO municpiO de BarreirinHa/am

    ngelo esmael da silva makloufdaizes caldeira pimentelJociane siqueira carneiropaula manully silva de Oliveira

    am

    86implantaO de mtOdO de gestO para melHOria dOs indicadOres de sade maternOinfantil

    marlia Bezulle chimara sp

    87atendimentO e acOmpanHamentO de crianas de 6 a 10 anOs da esf santa lcia, de mOntes clarOs/mg

    Helena maria duarte de Oliveiraleila sandra de Jesus

    mg

    88 prOJetO casa seguraJorge roglson da silvamrcia Kurtzroslia maldaner

    rs

  • Premiados

    22 REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia

    ClassifiCao TTulo auTor uf

    89Grupo de Gestantes Fortalecimento muscular e hidroGinstica

    camila Vilas Boas cssio couto moraesdaniela cardilliilva almeidamdico Flavia chinomichelle lisidati Franchini

    sp

    90Gepo so Flix: uma experincia exitosa no municpio de so Flix/Ba

    Jose Geraldo tosta albergaria da silvasinara rosrio

    Ba

    91escola popular de sade do complexo do alemo

    nancy dos santos senhor costasandra do carmo amado martins rJ

    92Vamos peitar esta ideia! rede municipal de apoio ao aleitamento materno

    Gina Ferreira dos santos de moraesrosa maria de Jesus silva

    rJ

    93a interVeno do pisca-pisca: quando a sade tenta possiBilitar a prxima piscada

    tiago pereira de souza rs

    94

    relato de uma oFicina de capacitao de proFissionais de sade no par a preVeno do cncer na carona da promoo de prticas alimentares saudVeis

    camila maranha paes de carvalhoFabio da silva Gomesrebecca louise nunnsueli Gonalves couto

    pa

    95ViVncia de um estudante de medicina na ateno Bsica teresopolitana

    Joo pedro nascimento carvalhopedro henrique martins de oliveira

    rJ

    96entre na roda: a leitura de mos dadas com a sade em so Bernardo do campo

    ademar arthur chioro dos reisisabel cristina pagliarini Fuentesmarli elizabete Bragana takatunvea cristina da silva prataodete Gialditarcsio de oliveira Barros Braz

    sp

    97a Vida na rua: pode entrar, a casa sua???

    heleura cristina oliveiramelina mafra toledo

    dF

    98melhorando o acesso aos serVios de psicoloGia

    ana carolina do amaral santos de carvalho rochalaura dos santos mamedemaria regina de paula Fagundes nettomarian paiva marchiorirafaela mota oliveirathas Franco urso Beraldo moraes

    mG

    99descentralizao da triaGem neonatal no municpio de eunpolis/Ba

    alessandra carvalho de sousa Ba

    100processo de territorializao usF chico mendes, reciFe/pe

    ana carolina dantasBrbara calbriaevelyn siqueiraluana maria rotolomanuela salazar marlia Vital

    pe

  • 5050 relatos

    Revista BRasileiRa Sade da Famlia 23

    1 A Arte como ferrAmentA pArA o cuidAdo em sAde

    2 Acolhimento e Acesso Ateno BsicA

    3 dispositivos de formAo nA Ateno BsicA

    4 prticAs integrAtivAs e complementAres nA Ateno BsicA

    5 promoo e educAo em sAde

    6 trABAlho em equipe

    Nesta edio da Revista Brasileira Sade da Famlia, publicamos os relatos premiados do 51 ao 100 lugares na

    classificao geral do evento.Para otimizar a experincia de leitura,

    agrupamos a apresentao dos relatos na revista de acordo com seis categorias temticas, segundo os assuntos abordados.

    Dessa forma, os interessados podem ler os relatos de acordo com seu interesse e buscar inspirao nas experincias compartilhadas.

    Os textos apresentados a seguir foram editados pela equipe de comunicao do Departamento de Ateno Bsica e contm apenas um resumo dos relatos de experincia premiados. A verso completa dos relatos est publicada na Comunidade de Prticas.

    Acesse o link: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato!

  • 50 relatosUBS

    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: tRUPE DA SADE: tEAtRO DO OPRIMIDO PROtAGONIzANDO VIDAS, SENtIDOS E SENtIMENtOS

    AuTor:

    Francisco Djairo Bezerra Alves

    O agente comunitrio de sade (ACS) Djairo Alves

    coordena um grupo de teatro chamado trupe da Sade,

    que atua junto equipe de Sade da Famlia (eSF) de

    Parque dos Coqueiros, em Natal (RN). O grupo usa o teatro

    para promover na comunidade a reflexo de temas direta ou indiretamente relacionados sade. Formado por ACS

    e usurios, o grupo lana mo do mtodo Augusto Boal

    de teatro e terapia (conhecido como teatro do oprimido),

    como estratgia ldica e provocativa.

    As representaes acontecem nas reunies temticas da

    unidade de sade ou em eventos em escolas e instituies

    diversas. Para a abordagem dos temas, a trupe conta com

    apoio da equipe multiprofissional. Os temas so discutidos em conjunto e se baseiam nas demandas de risco e

    observaes dos assuntos levantados na interao com

    os usurios: higiene domstica, gravidez na adolescncia,

    diversidade e adversidade cultural, humanizao, doenas

    transmissveis e outros temas relacionados ao processo

    sade-doena-cuidado.

    Das tcnicas do mtodo Augusto Boal, o grupo

    utiliza especialmente a do teatro-frum, em que o

    tema colocado em um esquete e, no apogeu da

    problematizao, a cena congelada, para que a plateia

    seja convidada a debater o assunto e, em conjunto,

    escolher o final mais apropriado para a histria que est sendo encenada, gerando reflexo coletiva a respeito do tema da dramatizao.

    Os recursos necessrios para a montagem das

    apresentaes so levantados entre os prprios

    componentes do grupo e por meio de parcerias firmadas com comerciantes locais e a comunidade em geral.

    TTulo Do rElATo: 1 MOStRA CUltURAl DA USF INtEGRADA VERDES MARES FOMENtANDO A CUltURA E A ARtE COMO AlIADAS NA SADE

    AuTorAS:

    Cristiane Braga, Dbora de Carvalho Brito, Priscila Maia leite Paiva e Selma Vernica GuedeS

    Os profissionais da Unidade de Sade da Famlia (USF) Integrada Verdes Mares decidiram criar a 1 Mostra Cultural,

    em novembro de 2012, como forma de integrar arte e

    cultura nas aes de sade, aproximando a comunidade

    das aes desenvolvidas na unidade.

    A ideia surgiu a partir de uma atividade do curso tcnico

    de formao de ACS e envolveu profissionais de todas as equipes, que percorreram o territrio em busca de artistas

    dispostos a mostrar o trabalho.

    Para produzir o evento, contaram com doaes em

    dinheiro, inclusive dos prprios profissionais das equipes, parcerias com comerciantes locais, trabalho voluntrio

    da comunidade, alm da realizao de um brech

    para angariar recursos, que garantiram a compra do

    material para decorao, transporte e lanche dos artistas

    convidados.

    Um dos resultados da primeira mostra foi a deciso de

    criar um novo grupo de adolescentes, destinado aos que

    se encontram em risco iminente de consumo de drogas.

    Com o sucesso da iniciativa, os profissionais decidiram incluir o evento no calendrio anual da USF, que rene

    quatro equipes de Sade da Famlia, atendendo

    populao do Bairro Mangabeira 8, em Joo Pessoa (PB).

    A unidade conta com servios mdicos, odontolgicos

    e de enfermagem, alm de vacinas, curativos exames

    laboratoriais simples e visitas domiciliares, entre outras

    atividades.

    50 relatosA

    AR

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    24 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

  • UBS

    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo:

    RECIClOtERAPIA

    AuTorA: talita Rechetelo Strano

    Entre abril e outubro de 2012, 20 pacientes com

    diagnstico de depresso e j em tratamento

    medicamentoso foram envolvidos em oficinas de artesanato com reciclagem de materiais utilizados na

    prpria unidade de sade. As atividades aconteceram na

    unidade de sade ESF Portal do Norte, em Itapo (SC),

    em um total de nove encontros ao longo de seis meses.

    Os pacientes selecionados foram avaliados pela mdica

    da unidade para verificao do grau de depresso de cada um deles. Antes do incio da atividade, a equipe tambm

    assistiu palestra sobre a doena e as atividades a serem

    desempenhadas.

    As oficinas, coordenadas por uma agente comunitria de sade (ACS) da equipe, resultou na confeco de caixas

    de medicamentos, patchwork sem costura, porta-canetas

    com retratos, entre outras criaes, a partir de materiais

    como frascos vazios de vacinas e medicamentos, todos

    esterilizados, caixas de luvas e medicamentos, alm de

    produtos adquiridos pela prpria unidade, como cola de

    vrios tipos, EVA, tecidos, tesouras, linhas, ms, bolas de

    isopor e muitos outros.

    No ltimo encontro, todos os pacientes foram

    reavaliados por meio do questionrio de Beck-II,

    metodologia desenvolvida em 1996 para mensurar a

    depresso em nveis mnimo, leve, moderado e grave. Foi

    constatada melhora do quadro depressivo coletivo, de

    depresso moderada para leve.

    TTulo Do rElATo: tEAtRO DE AGENtES COMUNItRIOS NAS ESCOlAS MUNICIPAIS E EStADUAIS

    AuTorA: Janaina Guilhermina de Alcantara

    Em face da baixa adeso dos adolescentes s atividades

    propostas pelos agentes comunitrios e preocupada com

    os elevados indicadores de gestantes menores de 20

    anos, uma das equipes da estratgia Sade da Famlia

    (ESF) de So Paulo colocou em ao um projeto usando

    teatro para se aproximar desses jovens.

    Com o nome de Agente tem talento, um grupo

    formado por profissionais de sade de vrias reas mobilizou-se para promover a pea, que tinha o objetivo

    de conscientizar esses adolescentes a procurarem o posto

    de sade para fazer consultas e receber orientaes sobre

    preveno de DSt e gravidez.

    Por meio do roteiro que conta a histria de uma jovem

    de 15 anos e as descobertas a que os adolescentes esto

    sujeitos nessa fase da vida: baile funk, drogas, sexo e

    curtio , a equipe abordou diversas questes, entre elas,

    a gestao indesejada.

    O grupo ensaiava todos os dias e as apresentaes

    ocorriam em escolas e ncleos voltados para adolescentes

    na rea de abrangncia da Unidade Bsica de Sade. Entre

    2012 e 2013, aconteceram cerca de 17 apresentaes e,

    aproximadamente, 3.500 espectadores.

    O projeto foi ampliado, com a criao de uma pea

    voltada especialmente para o pblico infantil, para trabalhar

    com eles a questo do lixo. A pea era levada a creches e

    organizaes sociais.

    A A

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    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

    REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia 25

  • UBS

    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: PROJEtO DE FOtOGRAFIA COM ADOlESCENtES

    AuTorAS:Aline Sayd, laiara Mrcia Guimares, Mariana Maracaj, Rita de Cassia Carvalho e Valria Brando

    No segundo semestre de 2012, os residentes

    multiprofissionais que atuam no Bairro Pau da Lima, em Salvador (BA), buscaram uma atividade com os adolescentes

    da comunidade que estimulasse o protagonismo e a leitura

    crtica da realidade. A prtica contou com a contribuio do

    professor, fotgrafo e artista plstico Victor Venas.

    Os jovens que j participavam do grupo de adolescentes

    da unidade de sade do bairro foram convidados a participar

    de uma oficina com Venas, na qual aprenderam questes relacionadas ao posicionamento da cmera fotogrfica, ao jogo de luz e criatividade da arte de fotografar.

    Como forma de criar aproximao com a proposta a ser

    trabalhada, foram apresentadas ainda fotos e postais de

    outros bairros da cidade.

    Depois disso, os adolescentes foram s ruas do bairro

    e fotografaram, com a orientao de olharem para o

    seu bairro alm da perspectiva habitual. Para orientar a

    reflexo, foram lanadas perguntas que estimulassem os adolescentes a trazerem suas perspectivas pessoais sobre

    o lugar onde vivem, em contraponto com o que a mdia

    geralmente veicula sobre o bairro perifrico, envolvendo

    drogas, violncia e morte.

    Ao final, foi realizada a I Mostra de Fotografia do Grupo de Adolescentes, no Complexo Comunitrio Vida Plena.

    Aberta comunidade, a exposio contou com 80 fotos

    produzidas e selecionadas pelos prprios adolescentes.

    De acordo com os autores, a partir do projeto, foi possvel

    refletir sobre as diversas formas de arte e as possibilidades de serem desenvolvidas pelo grupo, para discutir a realidade

    do bairro de forma ldica.

    TTulo Do rElATo: DANAS CIRCUlARES NA PROMOO DA SADE: MOVIMENtO E HARMONIA UM GEStO PARA APROxIMAR PESSOAS

    AuTorA: Andra Patricia

    As danas circulares so danas em roda e representam

    um lugar de encontro com as diferenas, igualdade

    circular, cooperao, afetos, amizade, tolerncia, aceitao

    e acolhimento. Essas danas podem ter diferentes

    objetivos, ora proporcionando benefcios teraputicos,

    mentais e fsicos, ora como atividade de relaxamento,

    diverso e integrao de grupos.

    trabalhando o equilbrio entre o individual e o

    coletivo, proporcionam melhoras em diversos aspectos

    como na coordenao motora, na concentrao, na

    flexibilidade, no prprio ritmo e, por conseguinte, elevao da autoestima.

    A convite da Coordenao de PICs de Joo Pessoa

    (PB), uma primeira roda foi promovida em um evento de

    sade, realizado na praa Ponto Cm Reis. A partir da,

    ampliou-se o uso das danas circulares nas unidades

    de sade do municpio, como um novo paradigma no

    contexto da sade.

    Os encontros acontecem uma vez por semana, com

    durao de 2 horas de vivncia para cada turma. Cerca

    de 190 usurios so atendidos atualmente, e as turmas

    so diversificadas por idades: crianas, jovens, adultos e idosos.

    A difuso da prtica das danas circulares na sade foi

    possvel graas a seu reconhecimento como prtica de

    autocuidado em grupos e ao incentivo das abordagens

    holsticas por parte da gesto pblica do SUS.

    50 relatosA

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    26 Revista BRasileiRa Sade da Famlia

  • UBS

    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: A CADERNEtA DE SADE DA PESSOA IDOSA COMO FERRAMENtA DE MONItORAMENtO E CONtROlE NA ESF DE SOBRADINHO/DF

    AuTorES: larissa de lima Borges, ris da Silva, Gleiton Arajo lima e Renata Mercz da Silva

    As equipes de Sade da Famlia (eSF) da cidade de

    Sobradinho (DF) decidiram aproveitar as informaes

    da Caderneta de Sade da Pessoa Idosa para gerar

    dados que mostrem o perfil dos pacientes com mais de 60 anos. Com essas informaes, seria possvel

    planejar melhor as aes voltadas a esse grupo etrio.

    A partir de 2012, essa experincia foi implementada pela

    regional de sade do DF.

    Ao preencher a caderneta, o profissional de sade transcreve algumas das informaes em uma planilha,

    usando cdigos previamente implantados, de forma a

    facilitar o preenchimento. As planilhas depois so enviadas

    Coordenao de Sade do Idoso da regional de sade,

    que alimenta uma planilha centralizada, em arquivo Excel.

    Ao final do semestre, os dados so trabalhados e os grficos gerados so enviados a cada uma das equipes, por e-mail.

    O trabalho comeou pela sensibilizao dos

    profissionais de sade, entre os quais os ACS so peas-chave, j que quase sempre so eles que fazem o primeiro

    preenchimento da caderneta, durante a visita domiciliar.

    Coube aos coordenadores de equipe implantar a prtica

    na rotina.

    A partir dos resultados da experincia-piloto, com

    cadernetas de 500 idosos cadastrados, o desafio agora estender a experincia para todas as equipes de sade

    do Distrito Federal. A experincia tambm gerou dois

    trabalhos cientficos, selecionados pelo 12 Congresso Brasileiro de Medicina de Famlia e Comunidade, em 2013.

    TTulo Do rElATo: POSSO AJUDAR? AMIGOS DA SADE: A CONStRUO DE NOVAS POSSIBIlIDADES NA RElAO USURIO-SERVIO DE SADE

    AuTorES: Ana Pitchon, Fabiano Geraldo Pimenta Jnior, Marcelo Gouvea teixeira, Maria luisa Fernandes tostes

    Com o objetivo de humanizar e qualificar o atendimento aos usurios do SUS em Belo Horizonte, a gesto local

    criou o programa Posso Ajudar? Amigos da Sade, que

    consiste na contratao de estagirios de cursos da rea

    de sade para atuarem na recepo aos usurios nas

    unidades de sade do municpio.

    O piloto do programa funcionou em 15 centros de

    sade distribudos em nove distritos sanitrios. A seleo

    das unidades levou em conta o maior fluxo de usurios, maior nmero de reclamaes na Ouvidoria SOS Sade,

    ocorrncias registradas pela Guarda Municipal e existncia

    de conflitos constantes entre profissionais e usurios.Foram selecionados 45 estudantes, todos com perfil

    de bons comunicadores e ouvintes e postura proativa.

    Antes de se iniciarem as atividades, todos passaram por

    capacitao terica, tendo como temas: princpios e

    diretrizes do SUS, informaes sobre a rede de ateno

    do municpio e preveno e mediao de conflitos, entre outros.

    Os bons resultados do piloto ao longo de 11 meses,

    inclusive com a aplicao de pesquisa entre os usurios,

    fizeram com que o programa fosse adotado em toda a rede de ateno do municpio, e at em prontos-socorros e

    hospitais. Hoje, a rede municipal conta com 15 instituies

    de ensino parceiras, que encaminham, a cada ano, 750

    estudantes para estgios curriculares no obrigatrios,

    pelo perodo de um ano. Os estagirios recebem bolsa-

    estgio, para uma carga horria de 20 horas semanais.

    AC

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    REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia 27

    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

  • UBS

    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: PARABNS PARA VOC: UMA AO PRODUtORA DE VIDA NO COtIDIANO DO CONSUltRIO NA RUA

    AuTorAS: Alexsandra de lima, Atilane Fortunato, Jorgina Sales Jorge, Risolene Nbrega e Roberta Dorvill Moreira

    Em Macei (Al), seis equipes do Consultrio na Rua

    encontraram na comemorao dos aniversrios dos

    usurios uma forma de ressignificar e valorizar histrias da vida das pessoas em situao de rua, bem como

    aumentar a autoestima da populao atendida. A primeira

    comemorao aconteceu em 2010, e a prtica vem sendo

    repetida desde ento pelas equipes que atendem aos

    bairros do Centro, Vergel do lago/Orla lagunar, Jaragu/

    Pajuara e Benedito Bentes.

    Alm de proporcionar um momento de confraternizao,

    as festas tambm possibilitam integrao e fortalecimento

    dos vnculos entre equipe e usurios, motivando, ainda,

    o empoderamento enquanto sujeitos de suas histrias. A

    ao acontece nos espaos de atuao das equipes, sendo

    utilizados recursos como dinmicas de grupo, atividades

    ldicas e culturais, com bolo de aniversrio e kit lanche. Para

    muitos, a primeira festa de aniversrio da vida.

    Para a equipe, a aproximao e o fortalecimento de

    vnculos tm proporcionado abordagem mais sensvel e,

    consequentemente, resultados qualitativos. uma proposta

    pensada e planejada a partir das expectativas e desejos

    apresentados pelas pessoas em situao de rua, considerando

    o contexto sociocultural e a dinmica da rua. A ao fruto

    de construo coletiva, que envolve trabalhadores da sade,

    colaboradores, estagirios e usurios.

    TTulo Do rElATo: PROJEtO SEM FRONtEIRAS COM A SADE

    AuTorES: Henrique Fernando de Petta lobello, Maria luisa Brenha Ribeiro, tbata da Silva Miranda e tatiane Morbiolo Vasconcelos

    A equipe da Unidade Bsica de Sade (UBS) Parque Edu Chaves, localizada na zona norte de So Paulo, montou estratgia especfica para atendimento integral sade de 33 trabalhadores de uma cooperativa de coleta seletiva e reciclagem de materiais que percorriam os Bairros de Jaan e Trememb, como forma de superar as dificuldades de acesso dessa populao aos dispositivos de sade.

    A princpio, o plano de ao envolveu a garantia de consulta, retorno mdico e odontolgico a todos os cooperados, em um prazo mdio de trs meses, alm de coleta de material para exames preventivos, como Papanicolau e PSA.

    Aps anlise do grupo, as aes foram estruturadas em grupos educativos, com 16 programados de incio, com atendimento multidisciplinar, de acordo com o tema de cada um dos encontros: sade da mulher e do homem, mtodos de preveno, higiene pessoal, sexualidade, DSt, planejamento familiar, doenas crnicas no transmissveis, violncia domstica, lcool, drogas e tabagismo, sade mental, segurana no trabalho etc.

    A ao tornou possvel o estabelecimento de vnculo entre a equipe e o grupo de usurios, que participaram das atividades e passaram adotar comportamento de preveno de forma voluntria. A experincia mostrou ser possvel a abordagem semelhante em outros grupos, como de populaes de rua, de abrigos e instituies de longa permanncia entre outros.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: ACOlHENDO COM SADE ExPERINCIA DA EQUIPE DE NUtRIO DA UBS MIRASSOl, NAtAl (RN)

    AuTorAS: Clia Cristina de Sousa Dantas, Patrcia Pinheiro de Oliveira Germano e Polyana de Oliveira Cacho

    Aproveitando o tempo de espera entre as consultas, em

    que os usurios ficam ociosos, desde 2009, a equipe de nutrio da UBS Mirassol, em Natal (RN), promove uma

    atividade educativa. Por meio de roda de conversas, a

    equipe conversa com os usurios sobre temas relacionados

    alimentao saudvel, tira dvidas e divulga prticas

    saudveis, tais como aleitamento materno, higienizao

    de alimentos, preveno de doenas etc.

    A escolha dos temas a serem trabalhados feita nas

    reunies bimestrais com toda a equipe de sade da UBS,

    que d sugestes e participa da ao.

    As aes desenvolvidas no projeto destacam a

    importncia das rodas de conversa como espao para

    o desenvolvimento de atividades de promoo da

    alimentao saudvel, uma vez que se constituem em

    um momento de escuta das percepes e troca de

    experincias, contribuindo para aumentar o vnculo

    entre profissional e usurio. Ao facilitar o processo de comunicao, obtm-se mais efetividade nas mudanas

    de prticas.

    A realizao das rodas de conversa permitiu melhor

    conhecimento acerca da realidade dos usurios, de suas

    rotinas dirias e da dificuldade de acesso a determinados alimentos entre outros aspectos, o que possibilitou

    tambm mudana positiva da prtica profissional no ambulatrio. Como resultado, percebeu-se ainda aumento

    da demanda para o servio de nutrio.

    TTulo Do rElATo: AtENDIMENtO E ACOMPANHAMENtO DE CRIANAS DE 6 A 10 ANOS DA ESF SANtA lCIA MONtES ClAROS (MG)

    AuTorAS: Helena M. Duarte e leila Sandra de Jesus

    Na unidade da Estratgia de Sade da Famlia (ESF) de

    Montes Claros (MG), costumavam procurar atendimento

    muitas crianas com perda total ou parcial dos molares

    permanentes. Por isso, a equipe decidiu criar o grupo

    chamado Meu Primeiro Molar, para atender as crianas de

    6 a 10 anos.

    Com o projeto, foram realizados cinco encontros (um

    por ms) para ensinar s crianas e s mes sobre a

    importncia do primeiro molar e para incentivar hbitos

    corretos de escovao e uso do fio dental. Para promover o fortalecimento dos dentes recm-rompidos, tambm

    feita escovao supervisionada e aplicao de flor (gel e bochecho). As crianas so avaliadas e, de acordo com o

    nvel de risco, so encaminhadas para atendimento clnico

    e tratamento.

    Os agentes de sade demonstraram bastante interesse,

    j que essa era uma demanda reprimida e no havia ainda

    programao especfica para ela. Os demais profissionais tambm se empenharam e permaneceram motivados.

    Alcanando adeso de aproximadamente 90% das

    crianas, a interveno conseguiu diminuir a incidncia

    de crie em dentes permanentes de crianas de 6 a 10

    anos, diminuindo, consequentemente, a perda prematura

    dos molares.

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    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: A VIDA NA RUA: PODE ENtRAR, A CASA SUA?

    AuTorAS: Heleura Cristina de Oliveira e Melina Mafra toledo

    A equipe do consultrio na rua recebeu da comunidade

    o pedido para aproximar-se de uma jovem em situao de

    rua, usuria de crack e supostamente grvida. M. S. M no

    portava documentos e no pronunciava direito as palavras.

    A equipe foi colhendo informaes com a comunidade e se

    aproximando gradativamente, at que M. S. M. se sentisse

    acolhida pela equipe.

    M. S. M realizou exame, no qual foi confirmada a gravidez, mas tambm se verificou uma infeco por sfilis. Orientada pela equipe, aps muita insistncia, M. S. M. reconheceu a

    necessidade de se tratar para ajudar tambm o beb, apesar

    das dificuldades enfrentadas.Dados o contexto e a complexidade que envolve trabalhar

    com as pessoas em situao de rua em tempos de apelo

    internao compulsria e medidas higienistas e policialescas,

    o trabalho do Consultrio na Rua vai na contramo desse

    movimento. No entanto, as dvidas sobre a forma de atuar e

    conduzir as situaes eram vrias: seria correto usar veculo

    oficial para transportar pessoas em situao de rua? Como lidar com os riscos inerentes s aes do consultrio? Quais

    seriam os limites de atuao? Como se daria a pactuao

    do cuidado compartilhado com os outros servios da rede

    socioassistencial?

    A partir das dificuldades apresentadas, a equipe identificou a necessidade de elaborao de um projeto de ao, bem como de capacitao da equipe, a fim de nivelar o conhecimento e as concepes envolvidas. Disso

    resultou a compreenso de que a equipe deve atuar na

    perspectiva de considerar o sujeito em sua totalidade,

    considerando os aspectos biolgicos, psicolgicos e

    sociais para a ateno integral.

    TTulo Do rElATo: GRUPO DE GEStANtES FORtAlECIMENtO MUSCUlAR E HIDROGINStICA

    AuTorES: Camila Vilas Boas, Cssio Couto Moraes, Daniela Cardilli, Flavia Chino, Ilva Almeida e Michelle lisidati Franchini

    A mulher gestante deseja ser acolhida de forma

    integral pelos profissionais para se sentir fortalecida e conseguir construir um corpo de conhecimentos relativos

    sua condio, o que contribui para a vivncia mais

    plena e saudvel da gestao. Alm disso, a gestao

    um momento importante de construo do vnculo

    entre a me e o beb, que ser fundamental para o

    desenvolvimento da criana.

    Assim, este relato fala da criao de um grupo de

    gestantes da UBS Paulo VI, em So Paulo (SP), que tem por

    objetivo promover o atendimento individualizado e integral

    de grvidas durante o pr-natal.

    As atividades do grupo so organizadas por temas

    semanais, distribudos de acordo com os profissionais responsveis: cuidados com o corpo; amamentao,

    alimentao para gestantes; massagem (shantala) e banho

    no beb; alongamento e relaxamento; cuidados com o

    beb; e parto e puerprio. A discusso de cada tema

    precedida de uma prtica de atividade fsica, em que a

    hidroginstica e o fortalecimento muscular tm como

    nfase a musculatura do assoalho plvico.

    O desenvolvimento da abordagem corporal facilitou

    maior coeso grupal e proximidade entre os participantes,

    favorecendo tambm a troca de experincias de forma

    mais intensa, sobretudo nos aspectos relativos s vivncias

    prprias da gravidez. tambm foi evidente a melhora em

    aspectos fsicos, psicolgicos e sociais, tais como: dores

    nos membros inferiores, insnia, ansiedade, fadiga corporal,

    dores lombares, tenses musculares, dores no parto,

    posies do parto, entre outros.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: DESCENtRAlIzAO DA tRIAGEM NEONAtAl NO MUNICPIO DE EUNPOlIS (BA)

    AuTorA: Alessandra Carvalho de Sousa

    A triagem neonatal uma estratgia de diagnstico

    precoce de extrema importncia para a populao, pois

    permite a deteco de doenas metablicas e genticas

    que, muitas vezes, no apresentam sintomas perceptveis

    apenas em exame mdico nos primeiros dias de vida do

    recm-nascido. Conhecido popularmente como teste

    do pezinho, o teste um exame laboratorial que garante

    a possibilidade de interveno mdica com a urgncia

    necessria.

    No municpio de Eunpolis/BA, o teste do pezinho

    acontecia apenas na Associao de Pais e Amigos

    dos Excepcionais (Apae), que fica em local de difcil acesso para a populao das periferias e da zona

    rural. Outro empecilho era a restrio de horrios

    para a realizao do exame.

    Com o objetivo de permitir o acesso a todas as crianas

    do municpio, surgiu a proposta de descentralizar

    o exame, que passaria a ser realizado por todas as

    Unidades Bsicas de Sade. Assim, em 2011, o municpio

    adquiriu 11 geladeiras para armazenagem das amostras

    da triagem neonatal e iniciou as obras de estruturao

    de 12 unidades de sade, na zona urbana e na zona rural.

    Apesar dos desafios especialmente de logstica, para atender zona rural , com o apoio do municpio,

    a descentralizao se deu de forma tranquila e,

    atualmente, a populao tem os exames mais prximos

    de suas residncias, aumentando, assim, o nmero de

    crianas que realizam o teste do pezinho dentro do

    prazo estipulado.

    TTulo Do rElATo: MElHORANDO O ACESSO AOS SERVIOS DE PSICOlOGIA

    AuTorAS: Ana Carolina do Amaral Santos de Carvalho Rocha, laura dos Santos Mamede, Maria Regina Fagundes Netto, Marian Paiva Marchiori, Rafaela Mota Oliveira e thas Franco Urso Beraldo Moraes

    Entre 2012 e 2014, a equipe do Programa de Educao

    pelo trabalho da Sade (PEt Sade) que atua na Unidade de

    Ateno Primria Sade (UAPS) Parque Guarani, localizada

    na regio nordeste da cidade de Juiz de Fora/MG, identificou problemas no encaminhamento dos pacientes provenientes

    da sade mental para os servios de psicologia. A partir

    da, o grupo, formado por profissionais de diversas reas da sade (monitores, tutores e preceptores), se mobilizou para

    identificar as instituies que prestam servios de ateno psicolgica no municpio; conhecer os servios que essas

    instituies realizam; e traar um quadro da distribuio

    geogrfica das instituies.Aps um processo de realizao de pesquisas e discusses,

    o grupo elaborou o projeto e construiu um cronograma de

    atividades. As instituies pblicas, privadas e filantrpicas de psicologia alocadas em Juiz de Fora foram sendo identificadas e cadastradas por meio da aplicao de questionrio. Foram

    feitas visitas in loco e ligaes telefnicas para obter os dados.

    Aps longo perodo de trabalho de campo, foi gerado

    relatrio com todos os dados obtidos. tal relatrio tinha o

    propsito de servir como catlogo nico para os usurios,

    contendo informaes confiveis e de fcil acesso sobre os servios de psicologia presentes na cidade de Juiz de Fora.

    Com esse catlogo, torna-se possvel a elaborao de novas

    estratgias em relao distribuio dos servios na rede,

    visando melhoria da cobertura de assistncia aos usurios.A

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    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: USO DOS RECURSOS DE tElESSADE SOB A PERSPECtIVA DE UMA ENFERMEIRA DO INtERIOR DE MAtO GROSSO DO SUl

    AuTorES: Adlia Delfina da Motta Silva Correia, Eduardo Ferreira da Motta, Michele Batiston Borsoi, Muriel da Silva Moia, Robson Yutaka Fukuda e Valria Regina Feracini Duenhas Monreal

    Este relato dos profissionais da Ateno Bsica do municpio de Eldorado (MS), localizado a 430 km da

    capital, Campo Grande, trata da utilizao dos recursos

    do telessade Brasil Redes para melhorar a qualidade da

    assistncia prestada aos cerca de 12 mil habitantes.

    Como todos os 78 municpios mato-grossenses-do-

    sul, Eldorado recebeu, em 2009, o kit composto de

    computador, webcam, caixas de som, microfone e cmera

    digital. O equipamento serviu no s para a educao

    permanente e teleconsultoria, mas tambm para a

    integralidade do cuidado quando pacientes precisaram

    de assistncia de outros nveis de ateno.

    Em dois exemplos de pacientes com quadros

    graves (um paciente com sequelas de hansenase e

    outro paciente psiquitrico apresentando infeco

    grave), a equipe do telessade apoiou a negociao

    para atendimento imediato pela rede de cuidados em

    Campo Grande. Embora o nmero de respostas a

    teleconsultorias e de webconferncias realizadas ainda

    seja pequeno, visto que as atividades so recentes,

    a participao vem crescendo e os servios tm se

    revelado como potentes ferramentas de educao

    permanente em sade.

    A principal dificuldade para o desenvolvimento do trabalho ainda a precariedade do acesso internet

    no municpio a qual os profissionais de Eldorado superaram com criatividade , pelo menos no que diz

    respeito formao continuada. Passaram a gravar as

    palestras e conferncias, para serem assistidas pelos

    profissionais em sesses pr-agendadas.

    TTulo Do rElATo: GEPO SO FlIx: UMA ExPERINCIA ExItOSA NO

    MUNICPIO DE SO FlIx (BA)

    AuTorES: Jose Geraldo tosta Albergaria da Silva e Sinara Rosrio

    tradicionalmente, o atendimento odontolgico na

    sade pblica tem como foco predominante tratamentos

    mais radicais, tidos como curativos, que se restringiam,

    geralmente, a extraes dentrias.

    Visando aumentar os procedimentos de controle e

    ampliar a cobertura populao, a Secretaria Municipal

    de Sade (SMS) de So Flix implantou seis postos de

    atendimento odontolgico dentro da Estratgia Sade da

    Famlia (ESF), buscando oferecer servios para todas as

    faixas etrias da populao assistida.

    Foi ento implantado o Grupo de Estudos e Pesquisas

    Odontolgicas de So Flix (Gepo So Flix), que

    tem como propsito a atualizao do conhecimento,

    o levantamento epidemiolgico e o desenvolvimento

    de pesquisas clnicas visando ao melhor planejamento

    de atendimento populao. Mensalmente, o grupo

    se rene, discute os casos clnicos e planeja novas

    estratgias de atuao.

    Diversos projetos j foram desenvolvidos pelo grupo,

    tais como: Cuide do seu 1 Molar, Sorrindo para a 3

    Idade, Odontologia no Bero, entre outros.

    O Gepo de So Flix tambm promove a educao

    preventiva por meio de palestras com temas relevantes

    e distribuio de impressos em forma de jornalzinho

    (Informativo da Sade Bucal), contendo assuntos

    importantes para a sade bucal.

    Para incentivar a participao da populao, foi criado

    o site do Gepo So Flix, no qual so apresentadas as

    atividades desenvolvidas pelo grupo, e h espao para

    perguntas e sugestes.

    Essa experincia favoreceu o atendimento de forma

    integral na rede pblica de sade, oferecendo informaes

    e esclarecimentos importantes para a comunidade, e

    garantindo maior humanizao no atendimento.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: AS DORES E DElCIAS DE lIDERAR O PEt SEx

    AuTorA: Regina Gonalves de Moura

    Com a instituio do Programa de Educao pelo

    trabalho em Sade (PEt-Sade), em 2008, foi criado na

    Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) o PEt

    Sade Gnero e Sexualidade (PEt SEx), tendo como

    referncia para a atuao do grupo a Clnica da Famlia

    Srgio Vieira de Mello (CFSVM), localizada no bairro

    carioca do Catumbi.

    O objetivo do trabalho a abordagem da sexualidade

    humana de forma menos biolgica e medicalizante,

    especialmente em atividades que contam com participao

    de adolescentes. Os primeiros desafios foram ajustar as atividades do grupo de educao tutorial s dinmicas

    prprias de uma unidade bsica de sade (UBS). Em

    segundo, fazer com que o grupo funcionasse como uma

    equipe, com aes coordenadas e objetivos claros.

    O trabalho buscou orientar os participantes do

    programa para a abordagem da sexualidade em situaes

    que apontam para novas configuraes sociais, tais como: gravidez na adolescncia, iniciao sexual precoce,

    disfuno ertil, adolescentes com preocupaes

    estticas em funo de leses faciais decorrentes da sfilis secundria etc.

    As atividades envolveram acadmicos de medicina

    (residentes de medicina de famlia e comunidade que

    j atuavam na clnica da famlia) e a prpria equipe

    multiprofissional da unidade. Um dos resultados foi a criao de um curso de educao a distncia com durao

    de seis semanas e com utilizao da plataforma do

    Telessade, em que os profissionais formados passavam a atuar, em duplas, como facilitadores na conduo de

    novo grupo de formao.

    TTulo Do rElATo: ElOS COlEtIVO: UM DESPERtAR PARA A PRtICA DA

    CIDADANIA

    AuTorAS: Bianca Niemezewski Silveira, Bruna Pedroso thomaz de Oliveira, Fabiane Elizabetha de Moraes Ribeiro e Julia leffa Becker Schwanck

    O Elos Coletivo, movimento estudantil em sade, surgiu

    a partir da participao de alguns acadmicos em uma

    edio do projeto Vivncias e Estgios na Realidade do

    Sistema nico de Sade (VER-SUS/Brasil), realizado em

    Porto Alegre (RS), em julho de 2012. O primeiro objetivo era

    organizar a edio seguinte do projeto no estado, mas o

    grupo continuou unido e ampliou o leque de aes.

    Desde ento, o trabalho resultou em rodas de conversas

    nas universidades, construo do I Frum VER-SUS

    Metropolitano/RS, capacitao de facilitadores locais,

    seleo formativa de viventes, reunies com gestores etc.,

    sempre buscando a reflexo a respeito da sade como direito social.

    O grupo constitui-se em trs eixos de trabalho: a Executiva

    de Estudantes no Controle Social em Sade (ExeCOSS),

    que divulga informaes sobre controle social e busca a

    insero de estudantes em espaos sociais democrticos; a

    Executiva para Formao Ampliada em Sade, que atua em

    espaos acadmicos fomentando discusses sobre sade

    pblica e SUS; e a Comisso local VER-SUS, que participa

    do planejamento e organizao do projeto na regio

    metropolitana de Porto Alegre.

    O grupo mantm reunies quinzenais, das quais participam

    ativamente pelo menos 12 acadmicos, abrindo um leque de

    cerca de 35 pessoas que dialogam de forma permanente e

    participam de aes externas. As aes so informadas por

    e-mail, para uma lista com aproximadamente 200 contatos,

    inclusive de professores e gestores, que participam das

    aes conforme demanda do coletivo.

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    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

    REVIStA BRASIlEIRA Sade da Famlia 33

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    UNIDADE BSICA DE SADETTulo Do rElATo:AtUAO DA RESIDNCIA INtEGRADA EM SADE POR MEIO DA INSERO DA RODA DE GEStO MENSAl EM UMA EQUIPE DA EStRAtGIA DE SADE DA FAMlIA

    AuTorES: Amanda Peres lustosa, Hadassa tavares leandro, Jos Auricelio Bernardo Candido, Juliana Quintino Pinheiro, Mnica Silva Cavalcanti e Monique lima Marques

    Os participantes do programa de Residncia Integrada

    em Sade (RIS) de Horizonte (CE) introduziram, na

    rotina mensal da unidade de sade Vila Nascimento, as

    rodas de gesto, que possibilitaram o desenvolvimento

    da organizao do processo de trabalho, estimularam

    prticas colaborativas e se tornaram espao de educao

    permanente para a equipe. O programa de residncia

    ofertado pela Escola de Sade Pblica do Cear (ESP/

    CE), que busca formao orientada pelos princpios do

    SUS, observando necessidades e realidades locais.

    Os encontros mensais, dos quais participaram tambm

    os profissionais no residentes da unidade, comearam pela identificao de situaes-problema, atividade para a qual foi utilizada a matriz FOFA (Foras, Oportunidades,

    Fraquezas e Ameaas). Essas situaes-problema foram,

    em um segundo encontro, hierarquizadas por meio da

    matriz GUt (Gravidade, Urgncia e tendncia).

    Mais adiante, na terceira reunio, os participantes

    buscaram possibilidades de interveno, considerando

    componentes como: recursos/insumos, atividades,

    produtos, resultados e impactos. Aps trs encontros,

    as rodas de gesto j apresentaram resultados, com a

    criao de quatro grupos (Vida Saudvel, Sorrindo para

    Vida, um grupo de gesto e um de terapia comunitria),

    alm de uma atuao mais eficaz no Programa Sade na Escola.

    TTulo Do rElATo: AtUAO DA RESIDNCIA MUltIPROFISSIONAl INtEGRADA EM SADE DA FAMlIA EM UMA RDIO COMUNItRIA DE RECIFE (PE)

    AuTorAS: Adriana Srvula Fernandes Cunha de Vasconcelos, Adrienny Nunes da Silva tavares, Alana Diniz Cavalcanti, Carolina de Moraes Rgo Guedes, Christiane Maria Oliveira Cabral, Dara Andrade Felipe, Gicely Regina Sobral da Silva, Karla Adriana Costa, luanna Kattaryna Penha de Arajo, Marina Bessi Fernandes, Marina Fencio Batista

    Desde 2012, os residentes multiprofissionais em Sade da Famlia da Universidade Federal de Pernambuco

    (UFPE) usam a rdio comunitria Mori como estratgia

    para fazer comunicao em sade, no bairro de Dois

    Unidos, rea adstrita de abrangncia da Unidade de Sade

    da Famlia Alto do Capito, em Recife (PE).

    O trabalho realizado tem como objetivo descentralizar

    o conhecimento para a comunidade, proporcionar um

    momento de educao em sade para a populao

    beneficiada e conhecer as potencialidades de programas em rdios comunitrias. tudo comea com uma reunio

    mensal de planejamento para seleo dos temas e

    responsveis de cada atividade, sendo que j foram

    trabalhados os seguintes temas: amamentao; cuidados

    com animais domsticos; cuidados com o recm-nascido;

    Dia Internacional da Mulher; diabetes; direitos dos usurios

    e controle social; conferncia de sade; hidratao

    no vero; luta antimanicomial; meio ambiente; plantas

    medicinais; sade auditiva; e sade vocal.

    Nas penltimas sextas-feiras do ms, no turno da

    manh, so realizadas atividades com foco na promoo

    da sade e preveno de agravos para a populao. O

    formato do programa baseado em explanao do

    assunto abordado, questionamentos do locutor e de

    esclarecimentos pelo residente responsvel, alm da

    participao dos ouvintes.

    Para os residentes, uma maneira de disseminar

    informao comunidade a utilizao de mdia coletiva.

    Assim, por meio da rdio comunitria, possvel servir

    populao, prestando servios de informaes e de

    utilidade pblica para os indivduos que residem nas

    imediaes da rdio.

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    UNIDADE BSICA DE SADE TTulo Do rElATo: INtEGRAO UNASUS x tElESSADE NO APOIO AOS MDICOS DO PROVAB EM SO lUS DO MARANHO

    AuTorES: Ana Emlia Figueiredo de Oliveira, Humberto Arajo Serra e Walquria lemos Ribeiro da Silva Soares

    A partir da identificao da necessidade e oportunidade de reforar a formao dos mdicos oriundos do Programa

    de Valorizao do Profissional da Ateno Bsica (PROVAB) em Ateno Primria Sade (APS), foi realizado, em

    agosto de 2013, o curso introdutrio para utilizao da

    plataforma telessade Brasil Redes.

    A ao de educao permanente tinha como objetivo

    a capacitao para o uso adequado da plataforma do

    telessade e foi planejada pelo Ncleo de telessade do

    Hospital Universitrio e pela UNA-SUS/UFMA. As etapas

    do processo foram a elaborao do projeto inicial para o

    curso de capacitao; chamamento e seleo dos mdicos

    do PROVAB So lus (MA); e execuo do treinamento na

    plataforma do telessade Brasil em local adequado, com

    conectividade e equipamentos suficientes para suprir as demandas da ao educacional.

    A experincia foi realizada pelas entidades que atuam no

    mbito estadual, no entanto a atividade foi planejada para

    uma ao no plano municipal, sendo assim, UNA-SUS-

    MA coube a tarefa de realizar o chamamento aos mdicos

    participantes do PROVAB, atuantes na capital maranhense,

    e reforar a importncia da participao efetiva de todos os

    convocados por meio de mensagens e avisos disparados

    pela plataforma utilizada para a educao permanente

    deles. Por sua vez, o Ncleo do telessade do Hospital

    Universitrio ficou encarregado pela parte terica e prtica do curso. Um dos primeiros desafios enfrentados foi a prpria parceria institucional, alm da participao efetiva

    dos mdicos do PROVAB.

    TTulo Do rElATo: A INtERVENO DO PISCA-PISCA: QUANDO A SADE tENtA POSSIBIlItAR A PRxIMA PISCADA

    AuTor: tiago Pereira de Souza

    Cada pisco um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca a ltima vez e morre. E depois que morre? Perguntou o Visconde. Depois que morre, vira hiptese.

    Monteiro lobato

    Inspirando-se no trecho em epgrafe, retirado do livro

    Memrias da Emlia (1936), de Monteiro lobato, entende-se que, de certo modo, o profissional de sade perpassa as diferentes piscadas na vida dos sujeitos em seus

    processos de desenvolvimento e envelhecimento.

    A experincia aqui relatada aconteceu na poro leste

    da cidade de Santa Maria, prxima Faixa Nova de Camobi,

    local conhecido como Maring, que abrange vrios

    bairros. A interveno foi realizada pelos profissionais da residncia multiprofissional na equipe de Sade da Famlia (eSF) Maring, juntamente com professores das escolas

    de educao infantil e ensino fundamental e moradores

    da comunidade.

    O foco do trabalho residiu no cuidado da sade na

    infncia e a interveno teve por objetivo proporcionar

    atendimento integral aos usurios dos servios de sade.

    Nos espaos escolares, foram promovidos encontros

    que, alm de possibilitarem o monitoramento da sade,

    permitiam a divulgao de informaes a respeito da

    sade, o planejamento das aes para o territrio adstrito

    e a socializao das aes e demandas da comunidade.

    Entre as aes desenvolvidas, o grupo de mes e gestantes

    tornou-se importante dispositivo de promoo, preveno

    e educao em sade, assim como permitiu reflexes sobre a vida, a ampliao da autonomia e a criao de uma

    rede de apoio social.

    A ao auxiliou na mudana de indicadores em sade,

    como o aumento de consultas de pr-natal, puericultura,

    cobertura vacinal, coleta de exame citopatolgico, bem

    como na preveno da violncia e de agravos sade.

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    Para ler os relatos na ntegra, acesse: novo.atencaobasica.org.br/relato e faa a busca pelo ttulo do relato.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: PROCESSO DE tERRItORIAlIzAO USF CHICO MENDES, RECIFE (PE)

    AuTorAS: Ana Carolina Dantas, Brbara Calbria, Evelyn Siqueira, luana Maria Rotolo , Manuela Salazar e Marlia Vital

    O processo de territorializao uma etapa fundamental

    que os residentes da Universidade Federal de Pernambuco

    (UFPE) desenvolvem ao ingressar no campo das unidades

    de Sade da Famlia (USF). um momento dedicado

    investigao etnogrfica para identificar os atores sociais, os cuidados sade e os equipamentos sociais

    da comunidade; conhecer o modo de vida dos usurios;

    analisar os dados obtidos no Sistema de Informao da

    Ateno Bsica (SIAB); captar dos profissionais e usurios a experincia de trabalhar e viver nessa comunidade; e

    construir o mapa do territrio.

    Durante o processo, promoveram-se: i) visitas para

    observao da dinmica do territrio e da lgica de

    trabalho das equipes da USF; ii) entrevistas com os

    usurios; iii) levantamento bibliogrfico para obter informaes sobre a comunidade; iv) grupos focais com a equipe e usurios idosos para apreender suas vivncias e

    dificuldades; v) mapeamento para identificao dos fixos e fluxos; e vi) anlise dos dados do SIAB, para averiguar a situao de sade da comunidade.

    O trabalho teve como resultado um diagnstico das

    reas adscritas pela USF Chico Mendes/ximbor, levando-

    se em considerao os aspectos geogrfico, econmico, social, religioso e cultural.

    Alm de constiturem uma ferramenta a mais

    para o planejamento de aes de sade, as aes

    de territorializao favorecem a participao e a

    comunicao dos usurios, fortalecendo o vnculo destes

    com os profissionais de sade.

    TTulo Do rElATo: VIVNCIA DE UM EStUDANtE DE MEDICINA NA AtENO BSICA tERESOPOlItANA

    AuTorES: Pedro Henrique Martins de Oliveira e Joo Pedro Carvalho

    A situao delicada que se imps para a comunidade

    aps a tragdia de 2011 na regio serrana do Rio de

    Janeiro impeliu estudantes de medicina a tentarem ajudar

    a resgatar a cidadania dos moradores do local.

    logo no primeiro perodo do curso, a sade da criana

    o eixo temtico principal trabalhado pelos estudantes

    de medicina. Assim, focando na populao do Bairro

    do Caleme, eles puderam conhecer de perto a vida das

    crianas atendidas.

    Por meio de um projeto de extenso, no segundo semestre

    de 2012, o trabalho teve incio em uma creche que abrigava

    crianas de at 5 anos. As atividades tinham carter ldico.

    Assim, por exemplo, a primeira interveno, que tinha como

    tema a pediculose, consistiu na apresentao de uma pea

    teatral para ensinar as crianas a utilizar um xampu caseiro.

    No roteiro da pea, o xampu era a poo mgica. A adeso

    das crianas foi total. Outros temas trabalhados foram:

    tratamento e preveno de cries; higiene pessoal; medidas

    antropomtricas; e tratamento e preveno de verminoses.

    J no primeiro semestre de 2013, o foco das aes

    dos estudantes se voltou para os adolescentes de 10-15

    anos que frequentavam a Obra Social Maria Eugnia.

    Nesse caso, a estratgia utilizada foi a interao com os

    adolescentes por meio da realizao de palestras sobre

    os seguintes temas: drogas; puberdade e mudanas

    no corpo; sexualidade e contracepo; DSts e higiene

    pessoal; e bullying e incluso social.

    O projeto implantou uma nova maneira e intervir na

    comunidade, de forma humana e integrada. Se a classe

    mdica no pode resolver os problemas da sade sozinha,

    pode ao menos transmitir a mensagem que o mais

    importante no olhar a doena em si, mas sim a pessoa

    como um todo.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: Yoga NA UNIDADE DE SADE DA FAMlIA POO DA PANElA: DESPERtADO A AUtONOMIA DO CUIDADO E A RESPONSABIlIDADE SOBRE SI MESMO

    AuTorA: Daniela Rodrigues Mendes da Silva

    A fisioterapeuta Daniela faz parte do Ncleo de Apoio s Prticas Integrativas de Recife. Desde julho de 2012,

    orienta um grupo de yoga, ofertada s usurias da

    Unidade de Sade da Famlia do Poo da Panela, com

    encontros semanais em uma igreja da comunidade.

    O grupo foi formado pelos agentes comunitrios de

    sade (ACS) vinculados unidade, que mobilizaram

    usurios e at encontraram um local para a prtica na

    comunidade, j que na UBS no havia espao disponvel

    para tal. Com o transcorrer dos encontros, as prprias

    usurias sim, todas mulheres, apesar de a prtica

    tambm ser aberta aos homens encontraram novo local

    para as aulas e adquiriram material necessrio, como o

    tapete usado para as posturas deitadas. Mesmo assim, a

    fisioterapeuta adapta algumas posturas com cadeiras.O grupo aberto, com presena de 10 a 15 pessoas a

    cada prtica. todos que se integram a ele preenchem um

    questionrio, aplicado com intuito de colher informaes

    gerais sobre qualidade de vida, hbitos, doenas e uso de

    medicamentos.

    Os encontros comeam com uma conversa, em

    que cada participante conta, livremente, como est se

    sentindo ou os fatos ocorridos na semana que alteraram

    a condio de sade. As usurias tm relatado melhora

    de dores e da ansiedade, alm de melhor percepo do

    corpo e sensao de bem-estar a cada vivncia, como

    atesta a usuria Sofia Sebastiana: Com os exerccios, j me sinto melhor do cansao das pernas, o meu caminhar

    melhorou, as dores da coluna aliviaram consideravelmente

    e eu estou me sentindo muito feliz.

    TTulo Do rElATo: AURICUlOPUNtURA E PRtICAS SAUDVEIS PARA PERDA DE PESO NA AtENO PRIMRIA SADE

    AuTorES: Cristiane de Andrade Serra Sca, Gilcele Marlia da Silva, Isabella Joyce Silva de Almeida, Jeov Hallan de Medeiros, Rogelia Herculano Pinto e tasa Figueira Silva

    A utilizao de prticas integrativas e complementares

    (PICs) para ajudar nos processos de emagrecimento e

    reeducao alimentar na Unidade Bsica de Sade do

    Jardim Ipiranga, em Vitria de Santo Anto (PE), surgiu

    a partir de um projeto de extenso promovido pela

    Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    Uma equipe multiprofissional formada por nutricionista, educador fsico, fisioterapeuta, psiclogo e enfermeiro desenvolveu o trabalho no grupo Vida

    Saudvel, composto por dez obesos selecionados no

    territrio pelos agentes comunitrios de sade.

    O trabalho comeou com reunies semanais, ao longo

    de trs meses, nos quais a equipe organizou palestras e

    rodas de discusso, tendo como tema no s a medicina

    tradicional chinesa mas tambm estilos de vida saudvel e

    a alimentao adequada para o emagrecimento. Ao longo

    desse perodo, foram solicitados os exames necessrios,

    aferidas as medidas e o ndice de massa corporal (IMC) de

    cada integrante do grupo.

    Para avaliar a eficcia do uso da auriculopuntura associada pulsologia e avaliao da lngua, apenas

    cinco dos integrantes se submeteram a essa parte do

    tratamento, os demais formaram o grupo controle. Ao final de 15 sesses de auriculopuntura, verificou-se que houve perda significativa de peso e melhora na autoestima dos pacientes. No grupo controle, houve algumas desistncias,

    o que no ocorreu no grupo teste.

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    UNIDADE BSICA DE SADE

    TTulo Do rElATo: CENtRO DE REFERNCIA EM PRtICAS INtEGRAtIVAS

    EM SADE (CERPIS)

    AuTor: Marcos Freire

    O Cerpis teve incio em 1983, com o plantio de um

    canteiro de ervas medicinais no terreno do Hospital

    Regional de Planaltina, cidade mais antiga do Distrito

    Federal, com 150 anos de histria, localizada a 48 km de

    Braslia e com populao de cerca de 200 mil habitantes.

    Ao longo desses mais de 30 anos, os servios oferecidos

    pelo Cerpis foram ampliados e diversificados.Hoje, o centro conta com local prprio para atendimento

    mdico nas reas de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, antroposofia e psicologia. Com o crescente interesse da comunidade pelas aes desenvolvidas, foram criados

    grupos de educao em sade, como os de automassagem

    chinesa, lian gong, tai chi chuan, autoconhecimento,

    alimentao integral, xaropes caseiros, entre outros.

    O local possui duas tendas de 100 m2 e uma rea

    circular de