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A magia da aboboreira Carnaval: suas fantasias e muito mais! Edição 10/2012

Revista Cover

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Revista feita para um trabalho academico do Instituto Federal Sul-rio-grandense - Robson Zago Oliveira. O assunto abordado para o projeto, foi uma loja de fantasias. Esse foi o editorial do mesmo.

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Page 1: Revista Cover

A magia da aboboreira

Carnaval: suas fantasias e muito mais!

Edição 10/2012

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Festa de Halloween... E a musica?

http://www.alienado.net/m

usicas-de-halloween/

Halloween é uma festa onde todo mundo se fantasia pra comem-orar o dia das bruxas. Sempre com o intuito de alegrar o pes-soal que se encontram nestas festas, as pessoas estão sempre se divertindo para que não estraguem a festa dos outros. Mesmo assim, em plena festa de halloween não precisa de bebida para ficar alegra, basta se alegrar com os seus amigos e se divertir. A seleção de música feita pelos produtores de cada festa é sempre ótima, com ótimos tons de dançar, ritmos dançantes para que você aproveite a festa ao máximo.

Muitas pessoas confundem músicas de festas de halloween e a banda halloween, que é uma banda hard core e coloca pra deto-nar onde for. Os caras da banda fazem um som muito bom, é bem para quem gosta de rock, são músicas bem interessantes e dá até para colocar algumas no repertório de sua festa.

O que você pode fazer é colocar algumas músicas próprias do halloween no começo da festa, logo quando estiver tudo lotado você começa a colocar músicas de baladas, mas escolha muito bem o repertório, por que senão ficará uma coisa muito artificial para as pessoas que estão na festa. Procure colocar umas músi-cas com gritos, não com muito, pois se não pode incomodar as pessoas e elas acabarem indo embora. Fique atento com que tipo de música você coloca, por exemplo, não cometa o erro de colocar sertanejo e funk em uma festa de halloween. Para a festa ficar bem animada procure por músicas animadas e sempre lev-ando a festa em um ritmo de halloween.

3Musica

Algumas das músicas estão aqui:

HalloweenSola PerplexusCurios HalloweenStigmata BlackangelTaverncast halloween specialDream syndicate halloweenWafflehouse halloweensequence

3Música

4/5

6/7No ritmo

8/9Ta na memória

10/11É cultura

12/13Curiosidades

Sumário

Você Sabia?

14/15Raridade

Festa de Halloween.. E a música?

Bateria : O coração da Escola de Samba

Os melhores desfiles da década

História do Halloween

A tradição do Halloween pelo Mundo

Fantasias do Carnaval / Origem das fantasias

A Magia

Editorial

Bem vindo a Revista Cover Fantasias, nesta

edição você vai mergulhar no mundo mágico

que existe atr´ás do Halloween e do Carnaval. Irá

saber o porque de usar fantasias nesta data e as

curiosidades sobre a data mais macabra do ano:

O Halloween.

Estamos muito orgulhosos de levar esta incrível

revista a todos os clientes e frequentadores da

loja. Todo conteúdo foi feito com muito carinho

para você, querido leitor.

Não deixe a preguiça dominar a você, e

descubra o mundo de fantasias e encantos que

a Cover Fantasias trouxe a você neste edição.

Com muitas reportagens interessantes,

nossa publicação será muito útil, divertida e

interessante para todos os leitores. Temos

certeza que você irá se deixar conquistar pela

revista. E até a próxima edição.

ExpedienteInstituto Federal Sul-rio-grandenseCurso técnico de comunicação visualAluno: Robson Zago [email protected] DiagramaçãoProfessor Mauro Hallal dos [email protected]/CoverFantasias

Tipografias:Harabara / Niagara SolidOrator Std / Mistral / Cailibri

Capa: Couché 180 gm²Miilo: Couché 115 gm

Page 3: Revista Cover

“luxo e originalidade”

Fantasias do Carnaval

O carnaval é uma festa popular que apresenta várias características que dão um ar especial aos

bailes e desfiles, e as fantasias são a grande diferença entre os foliões.

A partir de 1870 as fantasias de carnaval tiveram grande importância para a festa, pois foi a forma que os foliões encontraram para dar um ar mais divertido ao carnaval.

Até 1930 as fantasias eram simples, com roupas adap-tadas, tingidas, enfeitadas de forma ingênua, pois os materiais que poderiam enriquecê-las, como os tecid-os, ornamentos, sapatilhas, adereços de cabeça, eram muito caros, aparecendo mais nos desfiles de escolas de samba. Nos clubes e desfiles de rua, surgiram os blocos, onde um grupo de pessoas vestia-se igual.

Alguns disfarces tornaram-se mais famosos, como caveira, odalisca, médico, morcego, malandro, super-heróis, diabo, príncipe, bobo da corte, pierrô, colom-bina, vedete, palhaço.

Os bailes de gala foram instituídos no Brasil, seguindo o modelo dos bailes de Veneza, através de Clovis Bor-nay, onde as fantasias eram avaliadas nas categorias: luxo e originalidade.Clóvis Bornay foi um grande nome desses desfiles, chegando a “hors concours” (concor-rente de honra), ficando fora da competição em razão da beleza de suas criações, que sempre conquistavam os títulos, impedindo outros participantes de chegar-em perto da vitória.

As fantasias das escolas de samba servem para ex-plicar a história contada na letra do samba enredo. Devem ser coerentes ao tema e aparecer em harmo-nia com o conjunto da escola. A escola de samba é dividida em alas e cada ala possui um modelo difer-ente de fantasia, que deve ser respeitado e seguido por todos os integrantes.

ORIGEM

Como todo bom brasileiro curte uma “festinha”, não é atoa que as comemorações de Carnaval se tornaram super famosas no Rio de Janeiro a nível mundial, apesar de a sua origem ser, na verdade, italiana. A comemoração que surgiu por volta de 1870 e geralmente acontece no mês de Fevereiro, se trata de um evento que iniciou na época da Idade Média, aonde as pessoas trajavam fantasias, más-caras e acessórios feitos à mão e bem decorados e agiam de forma que jamais fariam no seu dia-a-dia. Em resumo, soltavam a franga mesmo!

Com o sucesso do Carnaval, as festas à fantasia pas-saram a ser cada vez mais frequentes e não nec-essariamente ocorriam em Fevereiro. Com isso, o número de festas do estilo se proliferaram a nível mundial, surgindo diversos tipos de comemorações. Uma delas é o Halloween – dia das bruxas – aonde os convidados devem trajar fantasia de bruxa para comer doces. A prática se tornou muito comum nos Estados Unidos, movimentando muito dinheiro no mês em que é realizada: Outubro.

http://www.brasilescola.com/carnaval/fantasia

s.htm

5Você Sabia?

Tudo o que você gostaria de saber sobre as fantasias de carnaval está aqui, em uma matéria exclusiva para você

A partir dessas datas comemorativas, as pessoas buscaram outras motivações para realizar novas festas à fantasia. Hoje em dia qualquer motivo ou até mesmo uma festa de aniversário propoem temáticas para que os convidados compareçam vestindo algum tipo de fantasia ou encarnando algum personagem da música, teatro, cinema, de-senhos animado e televisão. São encontros diverti-dos e tradicionais que já fazem parte da história de muitos países, como o Brasil.

Assim que já sabem meninas: se for aniversariante no mês de Janeiro ou qualquer outro mês do ano, essa pode ser a sua temática para uma festa irrev-erente. As fantasias e artigos para festa podem ser encontrados em lojas como a Folias e Fantasias . A temática também pode ser roupas de uma só cor (rosa, preto, branco, cor fluorescente) ou ao maior estilo clubber, com roupas super coloridas e até mesmo brincando com os acessórios ou usando o par de tênis de cores e marcas diferentes. Solte a sua criatividade!!

das fantasias de festa

http://manequim.abril.com.br/faca-e-use/customizacao/carnaval-feito-a-m

ao-422675.shtm

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Dizem os especialistas que a bateria é o coração da escola de samba. Através dela a cadência e o ritmo do samba são marcados, para contagiar os passis-tas, foliões e integrantes, a fim de que façam uma linda apresentação.

Quando entram na avenida: a pulsação dos aparel-hos de percussão, do surdo de primeira – respon-sável pela marcação principal; do surdo de segunda e do surdo de terceira; tamborim, prato, repique, chocalho, caixa de guerra, cuíca, agogô, reco-reco, pandeiro e triângulo, emocionam a todos que as-sistem ao espetáculo, levando animação, fazendo com que ninguém consiga ficar parado.

Durante o desfile, a bateria deve se mostrar afina-da, puxando e animando os integrantes da escola, fazendo com que o grupo apresente boa evolução, seguindo seu ritmo, que deve ser intenso.

A marcação do ritmo da bateria é comandada por um instrumentista.

Segundo o manual do julgador, nos critérios de ju-lgamento do quesito bateria, são considerados: “a manutenção regular e a sustentação da cadência da bateria em consonância com o samba enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; a criatividade e a versatilidade da bateria” atribuem que sejam concedidas notas de sete a dez.

Porém, segundo o mesmo manual, alguns aspectos não são considerados, a fim de não prejudicar a de-senvoltura da musicalidade, como: “a quantidade de componentes de cada Bateria, no que se refere ao limite mínimo de integrantes fixado pelo regu-lamento; a utilização de instrumentos de sopro ou qualquer outro artifício que emita sons similares; ht

tp://www.brasilescola.com/carnaval/b

ateria.htm

no ritmo6 7no ritmo

Bateria: o coração da escola de samba

o fato de qualquer bateria não parar defronte às Cabines de Julgamento e/ou não estacionar no se-gundo recuo (entre os setores 09 e 11), tendo em vista que não é obrigatória aquela parada e/ou esse estacionamento; a eventual pane no carro de som e/ou no sistema de sonorização da passarela”.

Com isso, percebe-se que o eixo central da aval-iação é mesmo a cadência de som e ritmo expos-to pelo grupo, além da harmonia entre cantoria e batuques.

Para inovar a arte de comandar uma bateria de es-cola de samba, Mestre André, diretor da Mocidade Independente de Padre Miguel, criou a famosa “paradinha”, em determinado momento da apre-sentação. Esse efeito foi considerado belíssimo pe-los críticos e jurados, dando mais emoção na hora da bateria retornar, que, se não for precisa, pode atravessar o samba enredo, causando erros para a escola e, consequentemente, perda de pontuação.

''A bateria de escola de samba faz música para os ouvidos dos foliões''

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Vamos levantar os nossos desfiles favoritos desta década que em breve se encerrará. Seria bom se todos dessem preferência à citação de desfiles

do Grupo Especial, mas não deixarão de ser bem-vindas menções a desfiles do Grupo de Acesso. Junto à lista, por exemplo, dos dez melhores (ano a ano, ou não), podem vir comentários adicionais que justifiquem a sua escolha pessoal a cada desfile em particular. Começarei rascun-hando o meu favorito de cada ano:

2001 Beija-Flor: não pude assistir pela TV no dia oficial, pois estava em casa com a família e todos foram dormir. A partir daqui decidi que sempre arranjaria um jeito de assistir sozinho, mas na própria segunda-feira de Carnaval, após tanto chiar, consegui assistir a todos os desfiles, ficando com a imagem do “homem que voou” na cabeça. Todavia, ao ver o Desfile das Campeãs, me en-cantei com a passagem da Beija-Flor, escola para a qual torcia à época.

2002 Beija-Flor: sim, patrocinado pela Varig ou o que for, mas aquela comissão-de-frente e a emoção que tive ao assistir à escola na íntegra, num final de dia de car-naval foi tão singular quanto a do ano anterior. Apesar do belíssimo desfile da Mangueira, merecedor do título, eu chorei muito com aquele vice e a partir de então desisti de torcer por alguma escola de samba, uma das escolhas mais sábias da minha vida, muito possivelmente.

2003 Mangueira: compensando o ano anterior, talvez? Confesso que é um dos anos de que menos me lembro, portanto não posso dar uma avaliação concisa, preciso rever os desfiles. Mas o refrão daquele samba foi muito cantado no pré-Carnaval na minha casa e eu fiquei impressionado com a abertura da escola.

2004 Unidos da Tijuca: meu primeiro ano na Mar-quês de Sapucaí. O que Paulo Barros propôs e conseguiu realizar, junto - é bom que se dê o devido crédito, que muitas vezes é esquecido - ao espetacular samba-enredo (“sonhei, amor, e vou lutar, para o meu sonho ser real” arrepia) e à bateria bem arrumada por Celinho foi das coi-sas mais surpreendentes que eu vi passar desde então. Arrebatador.

2005 Beija-Flor e Unidos da Tijuca: acho que Paulo conseguiu evoluir um poquinho, mas, mesmo tendo visto o desfile da Beija-Flor pela tevê, acho que os dois se eq-uiparam, cada um a seu estilo. Apesar de a maioria achar uma viagem total da BF naquele ano, eu me identifico bastante com os trechos históricos do enredo e achei que foi o ano em que o luxo mais casou com a proposta dos carnavalescos. Além disso, o samba-enredo é uma obra-prima, com passagens inesquecíveis, e imortalizado pelo Neguinho nas Campeãs com “a Beija-Flor agora é tri”.

2006 Beija-Flor: primeira vez em que vi a escola na Avenida. Fiquei espantado com a garra, a evolução e o conjunto nilopolitanos. Gigantesca e delirante, mas que me deixou cativado não só por isto, mas muito mais pelo poder de canto e a força de vontade da escola em frente ao setor 6 na busca pelo tetracampeonato, vontade esta que pouco senti nos últimos três anos (pareceu-me mais fria).

2007 Viradouro: sim, sou previsível. Dá-lhe Paulo Barros outra vez. Foi um ano ruim, portanto, mesmo eu não amando o desfile como em 04-05, gostei muito das inovações e a Viradouro soube explorar os recursos midiáticos de forma positivo - discordo da visão que muita gente tem de que as estrelas só atrapalham no Carnaval.

Os melhores desfiles da década

2008 Imperatriz: outro ano fraco, em que a Beija-Flor quase levou a minha preferência, muito mais pela sincronia e pela passagem adequada do que por uma gana ou um destaque evidente. Acho que a minha prefer-ência pela Imperatriz, além de ter razão no samba e no felicíssimo enredo, que foi descrito de forma simples - qual o problema nisso? - e clara, vem de ter observado Rosa Magalhães se esbaldando no último carro da escola. Muito legal.

2009 Salgueiro: segunda vez em que concordei com os jurados. Apesar de não ter achado mais fraco que 2008, como muita gente, realmente houve um equilíbrio padronizado das escolas e Renato Lage fez a diferença em favor da escola salgueirense. O povo também abraçou o samba e a bateria soube levá-lo de maneira divertida que, na minha visão, era o que dava para fazer aquilo - se fosse na cadência perfeita, poderia gerar sonolência e prejudi-car a harmonia, e não sendo este um samba clássico, pelo contrário, não vi problema nas altas paradinhas.

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Top fInal

Tijuca 2004 > Beija-Flor 2001

> Beija-Flor e Tijuca 2005 >Beija-Flor

2006 > Beija-Flor 2002 > Imperatriz 2008

> Viradouro 2007 e Salgueiro 2009

> Mangueira 2003.

Mergulhe na sapucaí, e descubra os melhores desfiles que ocorreram na década de 2000 no Rio De Janeiro, fique por dentro das melhores escolas de samba de cada ano!

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Desde a Antiguidade, observamos que várias festivi-dades populares eram cercadas pela valorização dos opostos que regem o mundo. Um dos mais claros exem-plos disso ocorre com relação ao carnaval, que antecede toda a resignação da quaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, a festividade acontece um dia antes da “festa de todos os santos” e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão “All hallow’s eve”, que significa a “véspera de todos os santos”.

Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que o mun-do seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o “hal

http://www.brasilescola.com/halloween/historia-halloween.htm

História do Halloweené cultura10 é cultura 11

loween” nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

No processo de ocupação das terras europeias, os pov-os pagãos trouxeram esta influencia cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam a todos os santos no mês de maio. Contudo, por volta do século IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que a festa sagrada fora deslocada para o 1° de novembro. Dessa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam da festa cristã que sucederia a antiga e já costumeira celebração do halloween.

Por ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíri-tos, o halloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticeiras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recorrentes na medida em que a Inquisição perseguiu e acusou várias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma, os mortos também se tornaram comuns nesta celebração, por não mais pertencerem a essa mes-ma realidade etérea.

Entre todos os desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito irlandês, ele teria convi-dado o Diabo para beber com ele no dia do Halloween.

Após se fartarem em bebida, o astuto Jack con-venceu o Diabo a se transformar em uma

moeda para que a conta do bar fosse paga. Contudo, ao invés de sal-

dar a dívida, Jack pregou a moeda em um cruci-

fixo.

Para se livrar da prisão, o Diabo aceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack. Dessa forma, ele foi liber-tado e nunca mais importunou o homem. Entretanto, Jack morreu e não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabo por conta do trato que possuíam. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.

Ao chegarem à América do Norte, os irlandeses trouxeram a festa do Halloween para as Américas e transformaram a lanterna de Jack em uma abóbora iluminada com feições hu-manas. Os disfarces e máscaras, tão usadas pelos participantes da festa, seriam uma forma de evitar que fossem reconhecidos pelos espíritos que vagam neste dia. Atualmente, as fantasias são utilizadas por crianças que batem às portas exigindo gu-loseimas no lugar de alguma travessura contra o proprietário da casa.

De fato, a celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Eu-ropa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições sim-bólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.

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A tradição do Halloween pelo mundo

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Por que uma vela dentro da abóbora?Esse hábito vem da Irlanda. Segundo o folclore desse povo, um homem chamado Jack tinha o hábito de fazer brincadei-ras satânicas em cima de uma árvore. Numa dessas vezes Jack conseguiu prender o diabo dentro da árvore. Então, fez um pacto com o diabo que dizia o seguinte: “Se você me deixar em paz e nunca me incomodar, eu te solto”. O diabo aceitou a proposta, e assim estava criado o pacto entre os dois. O tempo passou e Jack morreu, mas não conseguiu entrar no paraíso. O diabo, temendo as brincadeiras de Jack no inferno, não o quis também, mas deu a ele uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela que teria que durar a eternidade e, para que ela nunca apagasse, colocou dentro de um nabo com pequenos furos. Com o tempo o nabo foi substituído pela abóbora.

Por que “travessuras ou doces”?Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar es-píritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por mem-bros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procis-são para angariar oferendas de agricultores, a fim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao “travessuras ou doces” (trick or treat).

O que quer dizer Halloween?“Hallowed” é uma palavra do Inglês antigo que significa “san-to”, e “e’en” também de origem inglesa significa “noite”, en-tão o significado é “Noite Santa” ou “All Hallows Eve”, “Noite de Todos os Santos”.

Anteriormente, o Halloween era considerado uma noite de medo, na qual homens sensatos respeitavam os duendes e os demônios. Hoje,

esse dia nada mais é do que uma grande di-versão, onde crianças e adultos se fantasiam de vampiros, múmias e fantasmas e saem às ruas festejando.

Essa festa se refere ao dia de todos os Santos e simul-taneamente ao dia de finados. Geralmente o Hal-loween é mais difundido em países de língua an-

glo-saxônica, os países de língua hispânica não celebram essa festa, e sim o dia dos mortos, no oriente médio esse período é marcado pela tradição e crença popular.

Na Espanha, assim como no Brasil, é comemorado o dia de todos os santos, a data destinada a esse evento é o dia 1 e 2 de novembro, sendo respectivamente comemora-dos o dia de todos os santos e finados, no último as pes-soas tributam os mortos levando flores aos túmulos.

A Irlanda é considerada o “berço” da tradição do Hal-loween, as pessoas comemoram construindo fogueiras, no caso, os adultos, pois as crianças andam nas ruas excla-mando o famoso “tricks or treats”, que traduzido significa “doces ou travessuras”.

No território do México comemora-se no dia 1 de no-vembro o dia dos anjinhos, chamados também de dia dos inocentes, no qual é celebrada a memória de crianças mortas antes de serem batizadas.

O dia dos mortos (El dia de los Muertos) é celebrado no dia 2 de novembro, é bastante difundido no país, as pes-soas festejam o dia levando aos túmulos tudo aquilo que o morto mais gostava, no dia que antecede o evento reúne-se parentes e amigos para comer e beber e ficam a esperar os mortos na madrugada.

Nesse período é comum a produção e distribuição de cavei-ras doces (de chocolate, marzipã e açúcar).

Na Tailândia é realizada anualmente a festa Phi Ta Khon, o dia é celebrado com música e desfiles, juntos levam a ima-gem de Buda, segundo eles os Vietnamitas Fantasmas e es-píritos circulam dentre os homens.

Datas de Halloween

1 e 2 de Novembro

Brasil

1 e 2 de Novembro

México

1 e 2 de NovembroEspanha

31 deOutubroIrlanda

1 deJulho

Tailândia

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Halloween é uma festividade que nos ensina a compreender que nossa mente racional, intelectual, está isolada das sombras inconscientes e que devemos estar sempre em guarda contra nossos elementos inumanos, sempre com nosso olho espir-itual visualizando nossas metas superiores que lhe dão maior sentido a nossa vida.É, pois a celebração do Halloween uma festividade esotericamente muito profunda que nestes tempos desgraçadamente se vulgarizou e comercializou.Por que um dos símbolos é a abóbora com olhos e boca? Segundo o Venerável Mestre Samael Aun Weor em seu livro Rosa Ígnea, a energia elemen-tal dos Anjos que regem as aboboreiras está intimamente relacionada com a Mente Humana e com a Mente Cósmica. Toda prática de Magia Elemental com a aboboreira faz com que a mente seja influenciada, purificada e ilumi-nada.Entremos agora, ó Arhat, para oficiar no templo com a aboboreira.Veste tua túnica, teu manto branco e aproxi-ma-te do altar, ó Arhat.Com os poderes do elemental da aboboreira podemos trabalhar com as multidões.O elemental da aboboreira tem terríveis po-deres sobre as multidões.Através da magia elemental da aboboreira, Jo-nas fez com que Nínive se arrependesse de seus pecados.O elemental da aboboreira tem sobre sua glândula pineal uma minúscula coroa que lhe dá um poder terrível sobre as massas humanas.Aprende, ó Arhat, a lutar contra as abominações dos homens através da aboboreira. Assim, ajudarás as multidões humanas e ao ajudar os homens tu ajudas a ti mesmo. Tu o sabes.Lembra-te que o elemental da aboboreira possui a túnica rosada como o amor desinteressado. Parece uma linda menina

A magiavestida com essa túnica de amor.Jonas esteve três dias no ventre de um grande peixe nas praias de Nínive.Jonas sentou-se sob uma aboboreira e os hab-itantes Nínive arrependeram-se, rasgaram suas vestes, jejuaram e vestiram sacos e cilícios sobre seus corpos.Quero que compreendas agora Arhat, a íntima relação que existe entre os peixes do mar e a aboboreira.Existe um poderoso anjo que governa os peixes do mar e os elementais da aboboreira.A corrente vital que parra pelos peixes do mar é a mesma que passa pela família vegetal das abobo-reiras.O ígneo anjo que governa a aboboreira é a mes-ma chama ardente que governa a todos os peixes do imenso mar.O oficiante jogará a abóbora numa vasilha com água, a qual deverá ferver nas chamas de um forninho.A fruta deverá ser partida em pedaços antes de ser jogada numa vasilha com água.Essa vasilha deverá ferver frente ao altar.O oficiante benzerá a vasilha fumegante e orde-nará ao elemental da aboboreira trabalhar sobre as multidões para que se arrependam de seus pecados.

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