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Plano de Desenvolvimento Sustentável em Ação Ergonomia pode ser a chave para a produtividade na empresa Rede Voluntariado recebe doações com o Expomontes Solidária Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Julho 2014 | Ano VII | Número 27 | Montes Claros/MG

Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços ... · que conheceu a entidade através da Rede Voluntariado, e depois de uma Rede de solidariedade na Casa Sant’Ana

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Plano de Desenvolvimento Sustentável em Ação

Ergonomia pode ser a chave para a produtividade na empresa

Rede Voluntariado recebe doações com o Expomontes Solidária

Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Julho 2014 | Ano VII | Número 27 | Montes Claros/MG

• www.acimoc.com.br • 3

O ano de 2014 está sendo um período atípico no País,

tivemos uma Copa do Mundo, diversos feriados prolongados

e iniciamos o processo eleitoral. A economia é moldada

por estas variáveis e cabe ao empreendedor tentar extrair

boas oportunidades do contexto em que está inserido. Em

Montes Claros não é diferente, os empresários planejam

ações visando o equilíbrio entre investir e gastar. A ACI, como

entidade representativa dos interesses de seus associados

e comunidade também sentiu a necessidade de implantar

novas estratégias para manter sua missão de fomentar a

economia. Desta forma, a 19ª Feira Nacional da Indústria

Comércio e Serviços de Montes Claros respira novos ares,

adequando-se à demanda do expositor e de seus mais de 60

mil visitantes, entre os dias 04 e 07 de setembro, no Parque

de Exposições. Mais negocial, com espaços diferenciados,

a diretoria da ACI busca atingir um público exigente, mas

atento às oportunidades de negócios no local. Entendemos

que as parcerias e a união dos setores são essenciais para

este formato, quando as melhores marcas se unem com

produtos diferenciados e preços especiais. Obrigado a todos

que acreditam na marca FENICS! Bons e muitos negócios!!

Edilson TorquatoPresidente da ACI

DIRETORIA EXECUTIVA DA ACI – 2012/2013

Presidente: Edilson Carlos TorquatoVice-Presidente: Newton Carlos Amaral FigueiredoVice-Presidente para Ass. Comerciais: Marcelo Ribeiro MirandaVice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino FerreiraVice-Presidente para Ass. Prest.Serviços: Klenilton Francisco Dias PiresVice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares PereiraVice-Presidente para Ass. Econômicos: Aloysio Afonso Rocha VieiraVice-Presidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Dalton Caldeira RochaVice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar DiasVice-Presidente para Ass. Comunitários: Mônika SoutoVice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-Presidente para Ass. Administrativos: Fernando Bossi de PaulaVice-Presidente para Ass. de Infra Estrutura: Marcos Fábio Martins de OliveiraDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará1.º Tesoureiro: Robson Lopes Garcia2.º Tesoureiro : Adauto Marques BatistaSecretário Geral: Elen Fraporti Mocellin2º Secretário: Gislayne Lopes Pinheiro

CONSELHO DIRETORPresidente: Alexandre Pires RamosVice-Presidente: Waldir Senna BatistaConselheiros: Agnaldo Leite; Antonio Silverio Paculdino; Cácio Xavier Pereira; Cristovao dos Santos Rodrigues; Elbas Antonio Pegorari; Ernandes Ferreira da Silva; Esmeraldo Pizarro; Felipe Maia Santos; Jacinto Paulo Pereira Faustino; José Flávio Santos Neto; José Jacinto Henriques; Leandro Correia de Oliveira; Leonardo Lima de Vasconcelos; Mariela Carneiro Baptista; Max André Mota; Ronan de Freitas Pereira; Sérgio Luiz da Silva; Thiago Diniz Tolentino

CONSELHO FISCAL Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Renato Antonio Silva TupinambáSuplentes: Anderson Torquato de Araújo, Antônio Henrique Sapori, José Carlos Nogueira Gontijo

CONSELHO SUPERIORAdauto Marques Batista, Alberto Celestino Ferreira, Valdir Veloso Figueiredo, João Bosco Martins de Abreu, Jayme Crusoé Loures de Macedo Meira, Fernando Ferreira Deusdará, David W. Crosland Guimarães, Alexandre Pires Ramos, Jamil Habib Curi, Geraldo E. Andrade Drumond

DIRETORIA DE FILANTROPIADiretora: Núria Machio Font SouzaDiretor Adjunto: Maurício Sérgio Silva Souza

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialFernando Deusdará, Edilson Torquato, Kelington Mota

Revista Bimestral

Tiragem:1.500 exemplares

Redação e ediçãowww.mosaico.com.brNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosNágila Almeida

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 8410.6262/9193.4669facebook.com/AndersonClaytonDesigner

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: ASCOM - Nágila [email protected](38) 2101.3314(38) 9128.0404

PALAVRA DO PRESIDENTE

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - CentroFone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

• www.acimoc.com.br • 54 • Revista da ACI • Julho/2014

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ÍNDICE

06 PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELADENOR promove reuniões itinerantes para implementar o Norte de Minas em Ação

08 REDE VOLUNTARIADO ARRECADA 3 toneladas de alimentos com o projeto Expomontes Solidária

10 BEM-ESTAR E ERGONOMIA INFLUENCIAM NA PRODUTIVIDADE O ambiente que nos cerca influencia diretamente o nosso comportamento

14 CONTRATO DE TRABALHO temporário tem prazo ampliado

16 FENICS - MUITO MAIS QUE NEGÓCIOS, a 19ª FENICS traz espaços inéditos

20 ACI PARTICIPA DE ENCONTRO visando à sustentabilidade das entidades

21 Na CRISE, CRIE! SIMPLES ASSIM?

22 A REDENÇÃO do Cerrado

23 DIA V 2014 - FIEMG REGIONAL NORTE já se movimenta para o maior evento de ações voluntárias do estado

24 GERUNDISMO: como atender sem se comprometer

26 ESTAGIÁRIOS DA EDUCAÇÃO recebem qualificação

28 I WORKSHOP de Silvicultura e Meio Ambiente

29 SETOR DE CONSULTORIA e Projetos da ACI fomenta o desenvolvimento regional

30 NEGÓCIOS QUE não rendem

33 DONA YVONNE SILVEIRA é honrada com Medalha Ivan José Lopes

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM AÇÃO

6 • Revista da ACI • Julho/2014

ADENOR promove reuniões itinerantes para implementar o Norte de Minas em Ação

C om o desafio de descentrali-zar o desenvolvimento socio-econômico no Norte de Minas,

a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas – ADENOR – deu início a implementação do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável - Norte de Minas em Ação. Para atender às demandas de todas as cidades polos das micror-regiões, os conselhos estão sendo reativados. De acordo com o crono-grama, as próximas reuniões serão entre agosto e setembro. “A Adenor pensa no desenvol-vimento regional de forma sustentá-vel, com a valorização das entidades locais e regionais e com a inclusão participativa de amplos setores da sociedade. Portanto, é a sociedade civil que possui o poder de deci-dir, sem esperar apenas pelo Estado, num processo de construção partici-pativa”, pontua Pávilo Miranda, presi-dente da Agência. O Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável – Norte de Minas em Ação foi lançado no dia 27 de maio, durante o Fomenta Minas. O Plano foi elaborado por empresários, lideranças de entidades de classe e gestores municipais das microrre-giões de planejamento do Norte de Minas, com aporte metodológico do Sebrae Minas, em parceria com a Adenor. O papel da Adenor é ser uma gestora das ações, entretanto, no modelo de gestão compartilhada, ou seja, cada líder é responsável pela mobilização de sua microrregião. Pois, de acordo com a realidade local,

pode visualizar demandas, potencia-lidades e gargalos. Esta proximidade com a sociedade enriquece o plane-jamento estratégico tanto na concep-ção quanto na execução do mesmo. Daí a importância do engajamento de entidades, lideranças e comuni-dade no projeto, que se transformam em agentes catalizadores e transfor-madores da realidade onde vivem. Os participantes do Líder - um grupo formado por lideranças destes municípios, que participaram do pro-jeto do Sebrae e Adenor – receberão a diretoria da Adenor para ajudar a implementar as ações em Pirapora, Janaúba, Salinas, Januária, Grão Mogol, Bocaiuva e Montes Claros, durante os meses de agosto e setembro.

O Programa Líder

O Programa Líder do Sebrae é o sustentáculo do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável – Norte de Minas em Ação, que trata as vocações e poten-cialidades regionais, traz todo um posicionamento estratégico acom-

panhado de uma agenda de priori-dades voltadas para a alavancagem deste processo na região, estrutu-rado em nove eixos estratégicos, com o horizonte de implantação até 2022: Agronegócio, Cultura, Lazer e Turismo, Educação, Geração de Energia, Gestão Empresarial, Gestão Pública, Logística, Mineração e Saúde, contemplados no mapa estratégico do Norte de Minas, parte integrante do plano. Uma agenda de prioridades foi criada e já está sendo seguida. Nela, ações prioritárias referentes aos eixos estratégicos, com foco local e desdobramento regional. Elas tra-tam de empreendedorismo, inovação e tecnologia, profissionalização da gestão pública, entre outras ações. “Precisamos entender que o cres-cimento econômico deve ser pen-sado de forma sustentável, no que se refere a realidades diversas, no âmbito social (qualidade de vida) e ambiental (conservação dos recur-sos naturais)”, reitera Dario Colares, Diretor de Desenvolvimento Regional da ADENOR.

O Líder é formado por lideranças de todo o Norte de Minas

• www.acimoc.com.br • 98 • Revista da ACI • Julho/2014

A missão da Rede de Voluntariado é incentivar e oportunizar ações voluntárias, integrando os principais agentes socioeconômicos em prol de instituições filantrópicas contribuin-do para a construção de uma socie-dade sustentável de forma criteriosa e transparente. Desta forma, várias ações são desenvolvidas com o apoio da iniciativa privada. Uma delas é o projeto “Viver Solidário”. Localizada na Rua lagoa Itapeva, 230, no bairro Interlagos, a Casa da Terceira Idade Sant’Ana há 15 anos atende a idosas, sob a coordenação

da Irmã Zélia Henrique dos Santos. Com apenas 11 funcionários, a enti-dade oferece um lar a 33 mulheres, de 43 a 102 anos, atualmente. “Mas o trabalho é árduo e precisa da ajuda da comunidade. Voluntários psicólo-gos, enfermeiras, fisioterapeutas e geriatras são sempre bem-vindos, garante a Irmã. “Nossa missão é aju-dar”, ressalta. Lucas Baliza da Cunha é fisiote-rapeuta e atendeu ao chamado da Casa da Terceira Idade. Ele conta que conheceu a entidade através da Rede Voluntariado, e depois de uma

Rede de solidariedade na Casa Sant’Ana

Edvânia, Mércia, Lucas, Núria, Irmã Zélia e Mônica

Sala de Fisioterapia

De acordo com presidente da ACI, Edilson Torquato, o objetivo da ação é despertar o espírito solidário na socieda-de. “A intenção é de que as pessoas também façam doação de alimentos em outras edições da mostra agropecuária”, diz. A Rede Voluntariado foi criada em 2010 pela ACI para trabalhar com a responsabilidade social, expressando a preocupação da entidade com o desenvolvimento da sociedade. Para a presidente da Rede, Nuria Font Souza, a organização deseja que a prática de arrecadar alimentos para instituições filantrópicas se torne tradição, assim como a Expomontes. “Este ano foi a primeira vez, mas queremos que isto se torne um ato espontâneo das pessoas”, conta. Núria explica ainda que os alimentos foram doados para instituições comprovadamente carentes e que são acom-panhadas de perto pela organização. “Existem algumas que não têm nenhuma placa nem identificação na porta. Mas nós pesquisamos e as identificamos. Atualmente, são 35 entidades beneficiadas com as ações do voluntariado”. O presidente do Lions Clube Montes Claros Sertanejo, José Geraldo Baia, salienta que o projeto deve ser mantido e

REDE VOLUNTARIADO ARRECADA3 TONELADAS DE ALIMENTOS COM O PROJETO EXPOMONTES SOLIDÁRIA

A primeira edição do projeto Expomontes Solidária foi um sucesso. Ao todo, foram arrecadadas 3 toneladas de alimentos, no dia 07 de julho, durante a Exposição Agropecuária de Montes Claros. A proposta foi criada pela Rede de Voluntariado da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros (ACI) e Lions Clube Internacional, em parceria com a Sociedade Rural e Cia Promoções.

visita se sensibilizou. “Eu já conhe-cia o projeto “Viver solidário”, em Belo Horizonte, e decidi fazer algo semelhante em Montes Claros. Pois, dar dinheiro é fácil, difícil é com-partilhar carinho, atenção. Então, reuni alguns colegas, minha família e amigos e distribuímos as visitas de acordo com a especialidade de cada um”. O resultado foi a mudança na rotina da Casa. As atividades ale-gram o ambiente e contribuem para a qualidade de vida das internas. A equipe multidisciplinar atende uma vez por semana na Casa da Terceira Idade Sant’Ana. “Quero levar esta

iniciativa para outras cidades e com mais profissionais envolvidos. Afinal, a arte, a música e o artesa-nato também transmitem bem-es-tar e promovem a saúde do idoso”. Núria Font lembra que a Rede Voluntariado foi criada justamente para incentivar ações como esta. “Em nome da ACI, agradecemos a todos que fazem parte desta rede de solidariedade. “Juntos somos mais fortes e fazemos a diferen-ça”. A equipe da Rede Voluntariado é composta também por Mônika Souto, Mônica Torquato, Mércia Lucas, Maria da Conceição e Maurício Sergio.Núria e Irmã Zélia

A entrada foi a doação de alimentos

A equipe da Rede voluntariado com Hugo Dantas, da Triama Norte

aperfeiçoado para 2015. Ele destaca o apoio dos diretores da Sociedade Rural, principalmente o presidente Osmane Barbosa Neto, que com espírito e sensibilidade social, apoiaram a inicia-tiva, assim como os dire-tores da Cia. Promoções, que cederam um dos dias para a captação de doação na bilheteria. O estande foi cedido pela empresa

Triama Norte Tratores. De acordo com Gilberto Gualter, este tipo de iniciativa é importante para engajar a população sobre o papel de cada um na responsabilidade social e de como um gesto de solidarieda-de faz a diferença quando todos se unem por uma causa. Eduardo Santos Freitas é pin-tor e aproveitou a noite para levar os dois filhos ao Parque. O ingres-so foi 3 quilos de feijão. “Essa ação é muito bacana e, inclusive, eu acho que a iniciativa devia se multiplicar pelos eventos da cida-de. É uma grande iniciativa”, disse Eduardo. Maria da Conceição Rocha

é membro do Lions Clube Internacional e foi uma das maio-res incentivadoras do projeto. “A cidade tem muitos eventos, pre-cisamos cultivar as parcerias em prol da responsabilidade social, conscientizando a população de que somos responsáveis por criar um futuro melhor. Quando uma família doa unida, serve de exem-plo para os filhos, que serão cida-dãos mais engajados em causas sociais”. Núria Font salienta que a Rede de Voluntariado surgiu para inserir a sensibilidade social na classe empresarial e os avanços são sig-nificativos. “Se cada pessoa lem-brar que além de doar algo mate-rial, doar sua palavra amiga, uma visita, ou até mesmo apenas ouvir o que essas pessoas têm a dizer já é um grande benefício para idosos e crianças destas instituições. Faz bem a eles e ajuda em nosso cres-cimento como humanos”.

Email: [email protected]ço: Rua Carlos Gomes, 110, Centro, Montes Claros Telefone: (38) 2101-3300

• www.acimoc.com.br • 1110 • Revista da ACI • Julho/2014

O ambiente que nos cerca influencia diretamente o nosso comportamento

As cores, iluminação, espaço e o conforto do local deter-minam de forma incons-

ciente algumas posturas e atitudes das pessoas. Escritórios e locais de trabalho devem ser desenvolvidos com o objetivo de contribuir para o conforto e bem-estar das pessoas que utilizarão o espaço. A esco-

patologias específicas para deter-minado tipo de trabalho. Uma das causas da baixa pro-dutividade pode ser o desconforto, que entre as suas várias causas está diretamente ligada à adequa-ção do corpo frente a um determi-nado equipamento. Merece aten-ção especial uma boa parte dos problemas de postura que a grande maioria das pessoas adquire ao longo de suas vidas durante o tra-balho, como por exemplo, os esfor-ços repetitivos. Qual seria então a solução? O ideal seria que todos os móveis do escritório e todo qual-quer equipamento usado no dia a dia passassem por estudo e ade-quação ergonômica, antes mesmo de serem adquiridos.

BEM-ESTAR E ERGONOMIA INFLUENCIAM NA

PRODUTIVIDADElha correta da decoração, cores e dos móveis de uma empresa é tão importante quanto a de um bom profissional. Um mobiliário inadequado pode provocar peque-nos incômodos musculares e até mesmo sérios problemas de saúde ao usuário, consequentemente, afetando a qualidade do trabalho e a produtividade da empresa. Conhecida comumente como estudo científico da relação entre o homem e seus ambientes de trabalho, a ergonomia tem alguns objetivos básicos que são: pos-sibilitar o conforto ao indivíduo e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de

O primeiro passo para iniciar a jornada de trabalho deve ser organizar seu ambiente de trabalho de forma que fique confortável. Comece ajustando a altura da cadeira para que seus pés fiquem apoiados no chão, pois quando estes estão muito elevados, as coxas não sustentam peso suficiente, levando à tensão lombar. Quando estão muito baixos, a posição afeta a circulação da parte inferior das pernas, regule também o encosto dos braços e costas. Enquanto estiver sentado, procure manter sempre uma postura reta. Evite atender ao telefone apoiando-o no ombro, procure sempre segurá-lo com as mãos e mantendo sua postura reta. Evite deixar espalhado em sua mesa de trabalho objetos cortantes como tesouras, estiletes e abridor de cartas. Para evitar acidentes, o ideal é deixar tudo guardado em um organi-zador ou em suas gavetas. Para evitar erros na hora de escolher os móveis ideais para o escritório, alguns cuida-dos devem ser tomados. Segundo Ernandes Ferreira da Silva, diretor da Trajeto Móveis, o primeiro passo é escolher o ambiente, medir o tamanho do espaço disponível e analisar quantas pessoas ocuparão o local, além do nível hierárquico de cada uma e as atividades que serão desempenhadas. “Para a boa postura, regulagens de altu-ras para mesas e cadeiras, disposição correta do monitor e do teclado, são apenas alguns

dos itens a serem planejados, lembrando que o biotipo de cada pessoa e as características de cada tipo de profissão demandam especi-ficações próprias. Na hora de realizar a com-pra do mobiliário, questões como a qualidade do produto exige atenção redobrada. “O ideal é dar preferência a produtos que possuam certificações”, alerta Ernandes. As pessoas passam a maior parte do seu dia desempenhando suas atividades profissionais e executá-las em local com móveis adequados é importante para evitar acidentes, prevenir doenças e contribuir na produtividade da empresa.

Uma boa postura possibilita um dia mais feliz e produtivo

12 • Revista da ACI • Julho/2014

*Paula Alcântara é arquiteta de interiores e destaca a

importância do estilo e conforto no escritório

MAIS ESTILO E CONFORTO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Com a competitividade do mer-cado atual e a mudança no pensamento dos consumido-

res, o conceito dos ambientes de trabalho vai além de um espaço frio e prático. A cada dia, os profissionais sentem a necessidade de renova-ção e de trazer para sua empresa um diferencial que a distinga das demais; com a utilização de estraté-gias que valorizem a identidade da empresa, buscando conforto para os clientes. Para isso, muito importante o projeto de arquitetura e interiores, plane-jando o cotidiano e trazendo bem--estar para os funcionários e clien-tes. A Arquiteta e Urbanista Paula Alcântara atua na área de projetos residenciais, comerciais, de sáude, alimentícios, empresariais, paisagis-mo, urbanísticos e em design de interiores. Ela pontua que “o con-forto só é garantido com o uso de mobiliário adequado e de design, de uma iluminação e ventilação ade-quados e planejados, da praticida-de e organização do espaço para um maior rendimento profissional,

Os escritórios são espaços físicos que correspondem às necessidades de cada profissional e que permitem a utilização de toda infraestrutura indispensável para a realização das suas atividades.

e com o uso da estética que torna o ambiente agradável e imponente”. A arquiteta frisa que “no planeja-mento dos ambientes de trabalho, o espaço ganha vida respeitando os ideais, a funcionalidade, a produtivi-dade e gostos particulares de cada cliente, que imprime sua marca e conceito, garantindo sua satisfação, ainda a satisfação dos seus clientes e tornando possível uma melhor exe-cução das suas atividades diárias”.Cada escritório tem um estilo, pois cada um remete à realidade e à característica própria de cada empre-sa. “Reafirmar a marca é importante para que a empresa demonstre pro-fissionalismo e transmita confiança ao cliente”, completa.

*Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.

Advogada graduada pela Universidade Estadual de

Montes Claros - UNIMONTES.Sócia do Escritório de Advocacia

“Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”.

Professora nas cadeiras de “Direito Empresarial” e

“Relações de Trabalho” das Faculdades Prisma. E-mail:

[email protected]

14 • Revista da ACI • Julho/2014

CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO TEM PRAZO AMPLIADO

O empresário pode valer-se ainda deste tipo de contratação para eventuais substituições de empregados, caso que ocorre, por exemplo, com a funcionária grá-vida que se afasta do trabalho para gozo da licença maternida-de. Mencionada lei limitava a dura-ção do contrato temporário em, no máximo, três meses. Contudo, a portaria 789 do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada no Diário Oficial da União em 03 de junho de 2014, e que entrou em vigor no dia 03 de julho, ampliou o prazo de duração do contrato temporário para até nove meses, desde que obedecidos os requisitos estabelecidos, que seria em suma, justificativa plausível para a prorrogação da pactuação tem-porária. Assim, a contratação ini-cialmente prevista para três meses, pode agora ser elastecida por até nove meses, já incluídas neste prazo eventuais prorrogações. Para tanto, a nova regra deter-mina que o empregador, além de preencher os requisitos exigidos, deve também solicitar autorização diretamente no site do Ministério do Trabalho e Emprego, com no mínimo cinco dias de antecedência

da data de início do contrato. Em casos de prorrogação, o mesmo pedido deve ser feito também com no mínimo cinco dias da data final prevista inicialmente no contrato. O empregador deverá estar atento ainda para outra inovação trazida pela portaria 789 do TEM, que consiste na obrigatoriedade da empresa interessada neste tipo de contratação, indicar, no requeri-mento de autorização, a justificativa para a celebração ou prorrogação de contato de trabalho por prazo superior a três meses, ficando a análise e concessão/denegação do pedido a cargo de servidores lotados na Seção de Relações de Trabalho de cada unidade do MTE. Este controle pelo Governo Federal por meio do TEM, visa ini-bir fraudes ao contrato de trabalho convencional e evitar que empre-sas se valham deste tipo de contra-tação apenas com intuito de se ver livre de encargos, já que no con-trato temporário, por ser firmado eminentemente por prazo determi-nado, não se mostra necessário o pagamento de aviso prévio e multa de 40% sobre o FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço quando da rescisão.

Mas o certo é que a portaria traz benefícios tanto para emprega-dos quanto empregadores, eis que tende a imprimir mais consistência a esta modalidade de contrato de trabalho, fomentando novas con-tratações, inclusive por empresas especializadas, criadas com este objetivo. Não se pode perder que vista ainda, que a medida faculta ao empregado dispor de mais tempo para suprir as necessidades da empregadora, sendo certo de igual modo que a substituição tempo-rária já é uma realidade no merca-do de trabalho moderno e muitas vezes o período anteriormente fixa-do não era suficiente. Pode-se entender assim, que a inovação trazida pelo Governo Federal por meio do Ministério do Trabalho acresce, na medida em que confirma a importância estra-tégica do trabalho temporário, seja como facilitador de acesso de novos profissionais ao mercado de trabalho, sejam como opção de mão de obra para empresas cujos segmentos estão sujeitos a ques-tões sazonais, conforme a época do ano ou necessidades específi-cas.

O regime de trabalho temporário foi instituído pela Lei 6.019/1974, com objetivo de atender demandas de empresas que necessitem contratar empregados temporariamente. Situações específicas e transitórias, a exemplo do que ocorre em datas especiais e comemorativas do comércio ou acréscimo inesperado da demanda, quando há necessidade imperiosa de aumento na capacidade de produção e, por consequência, de serviços.

Mais negocial, nesta edição

expositores terão produtos com

preços especiais durante a feira

MUITO MAIS QUE NEGÓCIOS, A 19ª FENICS

TRAZ ESPAÇOS INÉDITOS Serão quatro dias de intensa programação, a 19ª Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de Montes

Claros – FENICS -, acontecerá de 04 a 07 de setembro, e promete surpreender aos visitantes com grandes novidades.

A realizadora da feira, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros destaca a importância dos

expositores fecharem muitos negócios durante o evento, para tanto lança novos espaços com venda direta ao visitante. São

mais de 250 estandes, em 6 mil m², sendo 12 mil m² de área total coberta, 30 mil m² de estacionamento, num total de 100

mil m² de feira, o que a caracteriza como a maior feira coberta do interior do Estado. Empresas de tecnologia, dos setores de

construção civil, moda, beleza, automotivos, turismo, saúde, educação, artesanato, alimentação e cultura. Quanto mais multissetorial, maiores as chances de ampliar os negócios.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Quinta-Feira (04/09)19h30 - Abertura Oficial

do Evento21h - Marcos Paracatu e

Banda (MPB)

Sexta-Feira (05/09)20h-Lucas Raniere

(Sertanejo)22- Quarteto Matulão

(Forró)

Sábado – (06/09)20h-Tatarana Trio (Jovem

Guarda)22h-Banda Maracutaia

(Samba-Rock)

Domingo – (07/09)20-Acadêmicos dos

Samba ( Samba)

Em 2014, novos Espaços chegaram para somar aos já existentes. A Feira da Pesca, com o know-how da Expopesca, a Feira de Educação e Formatura e o Espaço para Out Let – By Lê Turano, passam a fazer parte da história da FENICS. “Apostamos no poder da venda de varejo, estimulando os expositores a levar

novidades na mos-tra para vendas a média prazo e o estoque como dife-rencial para ven-das imediatas”, diz Edilson Torquato, presidente da ACI. A FENICS é um ciclo, os negó-cios começam na feira e se esten-dem ao longo ano. Temos a tradição de

levar mais de 60 mil pessoas ao Parque de Exposições e de projetar cerca de 100 milhões em negócios. “Nosso desafio é realizar mais um evento grandioso, superando a expectativa dos expositores e do público”, completa Kelington Mendes, coordenador da Feira. O layout dos estandes é um diferencial na Feira, o arrojamento da decoração, corredores mais largos e Espaço tematizados facilitam o visitante circular por

todos os ambientes. Outra novidade será o valor da entrada, seis reais, com direito à meia-entrada. A FENICS é uma iniciativa da ACI, mas pertence a toda cidade, visto que seu foco é proporcionar oportu-nidades de negócios para as empresas participantes e movimentar a economia regional. Para ser acessível a pequenas, micro e grandes empresas, a ACI busca estra-tégias que possibi-litem o menor custo para o expositor e mais negócios para todos. “A feira é uma iniciativa da entida-de, mas pertence a toda sociedade, visto que seu foco é pro-porcionar oportuni-dades de negócios para as empresas participantes e movimentar a economia regional”, ressalta Dr. Newton Figueiredo, vice-presidente da ACI. A FENICS tem o apoio da Alpargatas, Prefeitura de Montes Claros, Hipolabor, Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste A&C, Sociedade Rural, Sicoob Credinosso, Banco do Brasil e FIEMG. Mais informações pelo site www.fenics.com.br ou (38) 2101 3300.

Em 2014, a entidade prepara boas surpresas, como a potencialização das vendas no local. Diversos expositores deverão realizar promoções durante a FENICS, como o Espaço Out Let Premium Fenics - By Lê Turano. “A experiência com moda e com o sucesso do Bazar da Casa Santa Bernadete despertou para este nicho de mercado em Montes Claros. Na FENICS, 25 lojas estarão com peças da última coleção, num mesmo local, com preços imbatíveis”, explica Letícia Turano, coordenadora do Espaço Out Let. A estrutura do espaço será de acordo com os out let de grandes centros da moda, uma tendência mundial. Serão 192m² de muita roupa, acessórios e calçados de grandes marcas.

A edição 2014 da Feira de Educação e Formaturas será realizada dentro da 19ª edição da FENICS. De acordo com o seu diretor, Willer Paiva (esq), serão empresas dos seguimentos de educação, decoração, fotografia, buffet, organiza-ção de eventos, escolas de idiomas e de aluguel de trajes, cerimonial e serviços afins. Montes Claros é o centro do ensino no Norte de Minas, com milhares de estudantes. A Feira é uma oportunidade para que fornecedores apresentem os seus produtos para o público participante. E os estudantes e comissões de formatura negociarem diretamente com as empresas, o que possibilitará encontrar melhores preços. “A feira irá esclarecer dúvidas num dos momentos mais importantes na vida do estudante, a formatura, e a FENICS é a chance de alavancar os negócios das empresas participantes”, destaca Willer.

ESPAÇO OUT LET PREMIUM FENICS - BY LÊ TURANO

ESPAÇO EDUCAÇÃO E FORMATURA NA FENICS

• www.acimoc.com.br • 1716 • Revista da ACI • Julho/2014

O número de pescadores esportivos tem aumentado nos últimos anos, gerando renda e trazendo inúmeros benefícios para as regiões onde ela é praticada. Paralelo a este número surge à busca por um entrete-nimento saudável capaz de nos distanciar das atribulações da cidade grande. Com isso a pesca esportiva vem tendo mais adeptos a cada ano. Minas Gerais é um estado rico em nascentes de água, o que faz da região um local de grande relevância para o turismo em Pesca Esportiva e esportes náuticos do Brasil. Por essa razão é que a Paiaguás Promoções Ltda promove, durante a 19ª FENICS, a Expopesca, a maior feira de pesca, náutica, turismo e lazer. “Vamos divulgar a diversificação do turismo de qualidade e viabilizar o cresci-mento econômico das regiões advindo da prática destas atividades. Teremos os prin-cipais lançamentos em material de pesca,

novidades em mergulho, camping e náutica, bem como o cuidado com o meio ambiente”, conta Sônia Brito, coordenadora da Expopesca. Serão 1200m² de estan-des com produtos, como barcos, lanchas, motores e material para pescaria. Será montado um tan-que para os visitantes utilizarem o material exposto, com dicas do uso adequado. Será realizada uma prova de arrais amador, com o apoio da Capitania Fluvial do São Francisco. Além disso, os pesca-dores profissionais Giovane Papa e Fausto Eduardo Melo estarão no local com dicas de uma boa pesca-ria. Agências locais, pousadas e hotéis do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás vão divulgar seu potencial de pesca esportiva.

FEIRA DA PESCA REALIZA EVENTO

INÉDITO EM MONTES CLAROS

A FENICS tem o propósito de reunir em um único lugar e em um mesmo período centenas de empresas e empresários interessados em realizar novos negócios, ampliar parcerias e realizar novas alianças. A feira é uma oportunidade de apresentar a um grande número de pessoas as mais recentes novidades da empresa, suas inovações tecnológicas ou simplesmente de mostrar sua marca ao mercado. “O investimento depende muito do tipo de projeto que o expositor deseja. Em relação ao retorno financeiro, varia entre três meses e um ano após a realização do evento. O sucesso exige um planejamento estratégico de acordo com a cultura de cada empresa. Algumas sabem usufruir muito bem do momento, aproveitando que há uma concentração de seu público-alvo no local, e assim também extrapolam as ideias e integram diver-sas ferramentas de marketing, maximizando o retorno de seu investimento”, afirma Paulo Rezende, Diretor de Marketing, especialista da Reed Exhibitions, principal

promotora de feiras da América Latina. “Montes Claros é refe-rência no Norte de Minas. O acesso é fácil, é o segundo entron-camento rodoviário do país. Temos aeropor-to com voos diários para Belo Horizonte, São Paulo e Salvador. Mais de 1,7 milhão de pessoas já passaram pela feira. Instalamos a

Santanense aqui e a FENICS é a nossa vitrine”, pontua João Paculdino Fereira, gerente industrial da Santanense. Para Dr. Newton Figueiredo, diretor do Laboratório Santa Clara, “a FENICS confere maior visibilidade à sua marca, fortalecendo a referência em serviço de saúde”. É preciso ter em mente a sua capacidade de geração

de negócios no âmbito da feira e de transformação do investimento em vendas no curto, médio e longo prazo. Quanto mais competente a empresa for para reverter estes quesitos em negócios, mais ela balizará o custo--benefício. Além do trabalho de divulgação interna, por meio de campanhas de marketing e assessoria de imprensa, o expositor planeja sua participação focando realmente naquilo que deseja alcançar perante o público visitan-te. Vale ressaltar que o expositor deve entender que a feira é muito mais do que os dias no estande – isto é, a preparação deve acontecer antes, ter os seus melhores esforços empregados durante e não se esquecer que os contatos feitos podem reverter em negócios depois. “A FENICS funciona como uma vitrine viva, pulsante. O público visita e conhece de perto os produtos e isso tem aumentado nossas chances de conquistar e fidelizar mais clientes. Nesta 19ª edição, o público terá a oportuni-dade de comprar na hora os produtos com preços supe-respeciais. Posso adiantar que os descontos, durante a feira, vão variar de 20% a 70%”, garante Ernandes Ferreira da Silva, diretor da Trajeto Móveis. Existem diversas ferra-mentas para dar suporte à divulgação do expositor, como convites eletrôni-cos personalizados, selo do evento para anexar às divulgações com seus clientes, convites impres-sos e ferramentas de merchandising, entre outros. Deixar de estar numa feira tem grandes consequências, seja não aparecer para o mercado, não aparecer para o seu próprio cliente e assim deixar espaço aberto para que o cliente comece a perceber quais são as marcas que estão consolidadas no setor.

Renove a cartela de clientes, forme novas parcerias e aumente a visibilidade dos produtos e serviços

Pesquisa realizada pelas Faculdades Santo Agostinho em 2013 mostra a credibilidade da FENICS e o resultado positivo para seus expositores.

PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS DE NEGÓCIOS

PROJETA EMPRESA NO MERCADO

• www.acimoc.com.br • 1918 • Revista da ACI • Julho/2014

• www.acimoc.com.br • 2120 • Revista da ACI • Julho/2014

O evento reuniu cerca de 250 representantes das associa-ções comerciais mineiras,

uma troca de experiências entre dirigentes e entre executivos das federadas, bem como a divulgação de serviços que podem ser desen-volvidos pelas entidades, buscando a sustentabilidade e o fortalecimen-to do Sistema Federaminas. O gerente executivo da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, Kelington Mota, participou do even-to e pontuou a necessidade de as entidades criarem mecanismos que as ajudem a se manter, oferecen-do mais benefícios aos associados, além da força institucional que toda entidade de classe representa. “Há cinco anos, já com esta visão

de sustentabilidade, a ACI criou um departamento comercial. Nosso associado tem à disposição produ-tos e serviços com preços diferen-ciados do mercado, como plano de saúde, odontológico, cartões, con-sultas de crédito, consultoria de pro-jetos, estágios e sua própria feira de negócios, a FENICS, com vantagens para a empresa filiada”, destaca. A ACI acredita no cooperativis-mo, no trabalho em equipe e nas parcerias. “Uma associação, para sobreviver por 65 anos, tem de ter competência e comprometimento com os resultados, além da transpa-rência, descentralização e profissio-nalismo de todos os diretores, que atuam voluntariamente. O conjunto de ações, com o apoio da socieda-de, efetiva o papel da entidade na

história da cidade”, frisa Kelington Mota. Durante o encontro, foram sub-metidos aos dirigentes de ACEs as sugestões empresariais colhi-das através do Painel Mineiro – Tributarismo em Foco, o Imposto e o seu Negócio, realizado em maio. Desta avaliação, deverá sair o posi-cionamento da Federaminas sobre mudanças consideradas imperati-vas no Sistema Tributário Brasileiro. As propostas dos empresários cons-tarão de documento a ser encami-nhado aos candidatos a presidente da República e a governador do Estado nas eleições deste ano, bem como às bancadas mineiras nas duas casas do Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de Minas.

Que as entidades adotem um modelo de gestão com as melhores práticas de governança corporativa, com sustentabilidade, efetividade, transparência e responsabilidade sociais. Esta é uma das premissas defendidas pela A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas), durante o Encontro de Presidentes e Executivos das Associações Comerciais mineiras, entre os dias 5 e 07 de junho, em Belo Horizonte.

ACI PARTICIPA DE ENCONTRO VISANDO À SUSTENTABILIDADE DAS ENTIDADES

NA CRISE, CRIE! SIMPLES ASSIM?

*Sócia da Mentori Soluções em

Gestão, consultoria em planejamento

estratégico e marketing, professora

de pós-graduação e Consultora IEL/FIEMG.

A natureza humana não é simples, então, enxergar a capacidade criadora de atitudes de simplicidade é um verdadeiro desafio. A minha vivência e experiências acumuladas tem reafirmado sempre que o

simples é muito difícil de ser feito. Porque o simples não é um acaso, o simples é sempre resultado de uma grande elaboração das vivências e/ou das reflexões. Me chamou atenção quantos artigos foram publicados em grandes revistas de circulação nacional sobre a tendência e necessidade de simplificar a gestão. Portanto, vou compartilhar uma linha de raciocínio com o intuito de retratar a gestão atual nas empresas de micro a grandes, o que muda é a dimensão dos fatos e contextos a serem elaborados, está aí a complexidade:

Fique atento, não há uma lógica de sequência para as per-guntas, nem respostas, esta é a elaboração, mas, a solução deve ser simples. Além de que, responder a estas perguntas exigem indicadores que a maioria das empresas não possuem, mesmo as grandes.... A grande questão é que ser simples atualmente é um luxo restrito a algumas empresas, porque há uma realidade dificil de mudar em nosso país, que é a educação, e a educação empresarial, apesar de grandes e válidos esforços de entidades reconhecidas ainda está no campo das intenções dos empresários e não em suas atitudes!!!!!Vejo empresas fazendo esforços financeiros enormes para melho-ria da gestão, mas, na realidade acham que parar para pensar e ela-borar é perda de tempo... Daí ser simples, não é tão simples assim....

1º O conceito de simples no qual me refiro:SIMPLES: é o Latim SIMPLEX, “único, simples”, de uma base Indo-Europeia SEM-, “um, único”, mais PLICARE, “dobrar”: aquilo que foi dobrado apenas uma vez não apresenta complicações para ser aberto, seja física seja metaforicamente. (*)Quando estamos em crise, uma das principais características é a falta de saída, esta é a sensação. Não tem muita saída, então, é simples: qual é a saída para você?

O evento reuniu cerca de 250 representantes das associa-ções comerciais mineiras,

uma troca de experiências entre dirigentes e entre executivos das federadas, bem como a divulgação de serviços que podem ser desen-volvidos pelas entidades, buscando a sustentabilidade e o fortalecimen-to do Sistema Federaminas. O gerente executivo da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, Kelington Mota, participou do even-to e pontuou a necessidade de as entidades criarem mecanismos que as ajudem a se manter, oferecen-do mais benefícios aos associados, além da força institucional que toda entidade de classe representa. “Há cinco anos, já com esta visão

de sustentabilidade, a ACI criou um departamento comercial. Nosso associado tem à disposição produ-tos e serviços com preços diferen-ciados do mercado, como plano de saúde, odontológico, cartões, con-sultas de crédito, consultoria de pro-jetos, estágios e sua própria feira de negócios, a FENICS, com vantagens para a empresa filiada”, destaca. A ACI acredita no cooperativis-mo, no trabalho em equipe e nas parcerias. “Uma associação, para sobreviver por 65 anos, tem de ter competência e comprometimento com os resultados, além da transpa-rência, descentralização e profissio-nalismo de todos os diretores, que atuam voluntariamente. O conjunto de ações, com o apoio da socieda-de, efetiva o papel da entidade na

história da cidade”, frisa Kelington Mota. Durante o encontro, foram sub-metidos aos dirigentes de ACEs as sugestões empresariais colhi-das através do Painel Mineiro – Tributarismo em Foco, o Imposto e o seu Negócio, realizado em maio. Desta avaliação, deverá sair o posi-cionamento da Federaminas sobre mudanças consideradas imperati-vas no Sistema Tributário Brasileiro. As propostas dos empresários cons-tarão de documento a ser encami-nhado aos candidatos a presidente da República e a governador do Estado nas eleições deste ano, bem como às bancadas mineiras nas duas casas do Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de Minas.

Que as entidades adotem um modelo de gestão com as melhores práticas de governança corporativa, com sustentabilidade, efetividade, transparência e responsabilidade sociais. Esta é uma das premissas defendidas pela A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas), durante o Encontro de Presidentes e Executivos das Associações Comerciais mineiras, entre os dias 5 e 07 de junho, em Belo Horizonte.

ACI PARTICIPA DE ENCONTRO

VISANDO À SUSTENTABILIDADE DAS ENTIDADES

• www.acimoc.com.br • 2322 • Revista da ACI • Julho/2014

O Brasil comentou e se preocu-pou em novembro de 2006 quando Evo Morales cortou

parte do gás natural a ser exportado para o Brasil, levando a Petrobrás a construir mais dois novos ramais de importação no Rio de Janeiro e no Ceará para evitar a dependência ener-gética da Bolívia. O que pouca gente no Brasil comenta e tem notícia são as bolhas de gás brotando no rio Paracatu (região de Buritizeiro), que sinaliza o grande manancial escondido no sertão minei-ro, que acumula em toda a bacia do Rio São Francisco em 120 mi quilômetros quadrados quase um trilhão de m3, uma das maiores reservas de gás natural do planeta! Este fenômeno natural do gás aflo-rar do fundo da terra, que chamamos de “exudação”, ocorre porque o mesmo vaza através da bacia sedimentar argi-losa, borbulhando no remanso dos rios. “Em um lugar, na encosta, brota do chão um vapor de enxofre, com estúr-dio barulhão, o gado foge de lá, por pavor”, escreveu Guimarães Rosa em seu mais famoso livro, no qual regis-trou causos e lendas dos sertanejos envolvendo o gás natural, usado até para cozinhar peixe na beira dos rios. A verdade é que, passada a euforia, quando anunciou-se a descoberta de “meia Bolívia” em reservas de gás no município de Morada Nova, na região

Central, em 27 de agosto de 2010, estamos hoje caminhando a passos de formiga no que tange à exploração desta imensa e inexplorada riqueza. Parte se deve ao fato de ser uma bacia velha e de difícil perfuração, uma vez que o nosso gás encontra-se reti-do em rochas que, para ser liberado, é preciso criar fissuras nas mesmas atra-vés do polêmico processo da fratura hidráulica, que consiste na detonação de pequenas explosões subterrâneas e injeção de água em alta pressão, pro-dutos químicos e areia no reservatório, o que segundo ambientalistas iria pre-judicar os lençóis freáticos e aquíferos de água doce. Parte pelo fato de o Governo Federal ter passado a dar prioridade absoluta ao chamado “pré-sal”, com a descoberta do campo de Libra. Ainda assim, empresas privadas e públicas seguem furando poços e a expectativa é de que, ainda este ano, possa ser anunciada a tão esperada viabilidade econômica já de algumas áreas pes-quisadas, que será o sinal verde para o início das atividades de produção industrial. Isto certamente vai gerar vários empregos de qualidade e permitir o desenvolvimento dos carentes muni-cípios adjacentes, além de demandar oferta no setor de serviços, como hote-laria, alimentação, lazer e comércio em toda a região.

Tirando todo o ufanismo e a eufo-ria dos primeiros indícios, é certo que o gás natural poderá transformar o cenário industrial de nosso estado, promovendo a interiorização e uso deste combustível direto nos fornos de indústrias metalúrgicas, cerâmicas e químicas. Através da construção de usinas termoelétricas na “boca do poço” promover sua monetarização, baixando pela metade o preço do megawatt, o que seria excelente para a nossa combalida indústria produtora de alumínio, atualmente sufocada pelo alto valor da energia elétrica. A pergunta que não quer calar é se possuímos a energia (carvão vegetal e gás natural), a matéria prima (minério de ferro) em abundância e a necessária mão de obra qualificada pela nossas Faculdades de Engenharia locais, o que falta para implantar aqui na nossa região um novo polo siderúrgico, a exemplo do que ocorreu no passado com o chamado “Vale do Aço”? Com a palavra então os políticos, empresários e imprensa locais, que deveriam com a participação acadêmi-ca mobilizar toda a comunidade regio-nal para a sensibilização na esfera esta-dual e federal para voltar os olhos para as incríveis potencialidades e oportu-nidades ocultas em nossa região, que poderão ser o início da grande reden-ção esperada por todos que habitam esse nosso querido sertão!

(*) Coordenador do Curso de Engª Metalúrgica das Faculdades Santo Agostinho. Consultor de

Gestão de resultados na TransformaSH Ltda

A REDENÇÃO DO CERRADO DÉLCIO FORTES(*)

1

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O Sistema Fiemg realizará no dia 31 de agosto em todo o Estado, o Dia V

2014. O evento, que está com-pletando 14 anos, é considerado a maior mobilização voluntária do país e tem como objetivo realizar ações para melhorar a qualidade de vida das comuni-dades e do meio ambiente, além de incentivar o voluntariado em tempo integral. Com o lema: “Dia V – Quem produz esperança lucra com sorrisos”, o Dia do Voluntariado deste ano deverá mobilizar enti-dades assistenciais, instituições, grande indústrias, faculdades, universidades e voluntários para a prática de ações em benefício da população em diversos bair-ros de Montes Claros. A Regional Norte da Fiemg vem realizando reuniões de pre-

paração do Dia V, com participa-ção de voluntários para defini-ção das ações e a abrangência delas. Sugere-se que as ações práticas dos voluntários, sejam orientadas para os 8 objetivos do milênio, com foco em melho-rar a qualidade de vida da comu-nidade ou do meio ambiente e dedicar um dia para fazer a diferença na vida de alguém. O presidente da Regional Norte, Adauto Marques, incen-tiva a prática do voluntariado e pede que as pessoas se mobi-lizem. “Convide sua família, vizi-nhos, amigos, colegas de traba-lho, forme uma rede colabora-tiva e planeje juntos uma ação voluntária articulada e transfor-madora que a Fiemg pode te ajudar a colocá-la em prática”, destaca.

FIEMG REGIONAL NORTE JÁ SE MOVIMENTA PARA O DIA V 2014 MAIOR EVENTO DE AÇÕES VOLUNTÁRIAS DO ESTADO

• www.acimoc.com.br • 2524 • Revista da ACI • Julho/2014

Utilizando sempre a estrutura típica do “vicio maldito” como ele próprio o denomina, o autor apresenta

toda a sua indignação e irritação contra a forma de expressar dos Operadores de Telemarketing, ou Teleatendimento. Para ele tudo começou quando alguém precisou traduzir os manuais de aten-dimento por telemarketing. Daí, segun-do ele, pensar que “We’ll be sending it tomorrow” possa ter o mesmo signifi-cado que “Nós vamos estar mandando isso amanhã” foi um passo. Segundo Freire (2001), só existe uma forma de descontaminar um gerun-dista crônico: corrigindo o coitado. Na chincha. Com educação, claro. Por incrí-vel que pareça ninguém usa o gerundis-mo para irritar. Quando a teleatendente diz ‘O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar transferindo a sua ligação’, ela pensa que está falando bonito. Por sinal, ela não entende por que ‘eu vou estar transferindo’ é errado e ‘ela está falando bonito’ é certo. O que só aumenta a nossa responsabi-lidade como vigilantes e educadores. O importante é nunca deixar barato. Se alguém vier com gerundismo para cima de você, respire fundo – e edu-que a criatura. ‘Não, eu não posso TÁ ASSINANDO aqui. Mas, se você quiser, eu posso ASSINAR aqui, com o maior prazer’. ‘Não, minha filha. Eu não vou TÁ EXPERIMENTANDO nada em provador nenhum. Eu vou é trocar de loja! ‘. Por incrível que pareça, atendendo ao apelo dos indignados com o gerun-dismo, o governador do Distrito Federal em 2007, José Roberto Arruda, em tom de arrogância e incompetência decre-tou a demissão do gerúndio no serviço público do Distrito Federal: “Art. 1° - Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal.” “Art. 2° - Fica proibido a partir desta

data o uso do gerúndio para desculpa de INEFICIÊNCIA.” Assustados com a reação da comu-nidade formadora de opinião nas mais diversas mídias, a ABT - Associação Brasileira de Telesserviços, conforme Serafim (2008) afirma, lançou uma cartilha “recomendando” a não-utiliza-ção do “gerundismo” nas Centrais de Relacionamento com o cliente. Informa ainda que existem empresas, como a Atento Brasil S/A, grande multinacio-nal que tem várias filiais no Brasil e no mundo, uma das maiores empresas em contact center, que premia seus funcio-nários que não utilizam o “gerundismo” durante o atendimento ao cliente. A Atento Brasil S/A e outras empresas do ramo criam campanhas de incentivo com benefícios em dinheiro, folgas, para quem cometer menos “infrações” dessa natureza. A campanha dos indignados tem muitos adeptos, alguns renomados como Veríssimo (2008), que classifica o gerúndio como endorréia. Já a profes-sora Piacentini (2002), em seu artigo sobre gerundismo e endorréia enten-de que há distinção entre endorréia e gerundismo, mantendo, no entanto, a mesma aversão pelo seu uso exagera-do: Outros autores, como Santos (2002), tem postura indiferente a toda essa indignação. Entende o gerundis-mo como forma inovadora que está ocupando o espaço na fala informal, e que as inovações linguísticas são trazidas pelos mais jovens e vão sendo incorporadas à língua nos mesmos moldes que outras que ocorreram no passado, e que é muito natural que ocorra. Existem ainda autores como Fernandes (2008), que veem as colo-cações de Freire como “tratamento con-denatório e preconceituoso”. Para ela, é da gramática que advém o conceito de erro, ou seja, tudo aquilo que foge à

variedade que foi eleita como exemplo de boa linguagem, mas que só seria erro a ocorrência de formas ou constru-ções que não fazem parte, de maneira sistemática, de nenhuma das variantes de uma língua. Com essa concepção surge o preconceito linguístico, que, está diretamente relacionado com a classe social do falante: quanto maior o poder e as condições sociais do falante, mais prestigio tem a variante que falam. E afinal, o que o gerundismo? Para entendermos melhor o fenô-meno “Gerundismo” é preciso antes entender a origem e os caminhos de marginalidade linguística percorrida pelo gerúndio ao longo da história da língua Portuguesa. Segundo Serafim (2008), o gerúndio é uma forma nomi-nal herdada do latim, que passou pelo português arcaico e pelo português moderno, embora muitos acreditem ser uma inovação do português contem-porâneo e condenam o seu emprego também em estruturas monoverbais, reproduzindo um desejo “estilístico” dos gramáticos que sempre tiveram difi-culdade de aceitar o seu emprego na língua portuguesa. Conforme Sarafim (2008), no português brasileiro contem-porâneo, existem três formas nominais: infinitivo, particípio e gerúndio. Esses três tempos verbais eram denomina-dos, na gramática clássica de formas infinitas – também chamadas de “ver-bóides” –, contrastando com os demais tempos verbais, conhecidos como for-mas finitas, pertencentes aos modos do indicativo, subjuntivo e imperativo; sempre referidas a uma das três pesso-as do discurso. Alguns empregos do gerúndio sur-giram no português arcaico, conforme afirma Serafim (2008), perpassaram pelo português moderno e ampliaram seu leque de atuação no português contemporâneo. Outras construções não se perpetuaram e mais outras sur-giram no português contemporâneo e não se tem registro no português arcaico. O gerúndio, tanto em estrutu-ras monoverbais, quanto em perífra-ses, sempre existiu na história da lín-gua Portuguesa, portanto, não se trata apenas de modismo, muito menos de estrutura importada de outros idiomas, embora, necessariamente não significa que tais fatos também não tenham ocorrido. Como visto até o momento, o gerundismo, ao contrário do que apre-goa determinado segmento da mídia, não teve origem apenas nas traduções equivocadas dos manuais de tele-marketing. Se assim fosse, as cam-panhas promovidas pelos gerundiofó-bicos, as orientações da Associação Brasileira de Teleatendimento, e os

GERUNDISMO:COMO ATENDER SEM SE COMPROMETER

“Aqui vai a última flor do Lácio:”

Com essa frase, Freire (2001) inicia um dos mais polêmicos temas, na atualidade, da língua Portuguesa no Brasil, só perdendo para a reforma ortográfica de 2009: o gerundismo.

esforços das grandes operadoras de Teleatendimento em treinar e premiar os seus operadores que não fazem uso do “vício maldito” de Freire, teria resolvi-do. O gerundismo é maior que isso e já se encontra enraizado onde menos se espera. O gerundismo, nessa forma cansa-tiva e irritante, a que se refere Freire, pelo menos, como é muito recente, embora o serviço (Teleatendimento) já nos acom-panha a mais de cem anos. Mesmo que, as empresas de Call Center, e os con-sultores de Marketing queiram diferen-ciar o “produto” que vendem, do que já existia, os serviços de Teleatendimento já faziam parte da cultura brasileira de prestação de serviços. É de fato patente e inquestionável que, os serviços telefô-nicos, desde os mais remotos momen-tos da história de sua criação sempre foram serviços de Teleatendimento. As antigas centrais telefônicas manu-ais, conforme observado na figura 2 a seguir comprova essa afirmação. Hoje observamos as constan-tes reclamações dos operadores de Teleatendimento com relação à pressão a que são submetidos quando as filas de espera de atendimento aumentam. Pressão essa que é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego quan-

do descreve em seu portal as caracterís-ticas do trabalho. Mas isso não é novi-dade, a atividade de telefonista sempre foi assim: submetidas a pressão enor-me no trabalho pelas mesmas razões dos atendentes de Teleatendimento de hoje, e em casa também, uma vez que eram obrigadas a trabalharem em regi-me de escala de revezamento extrema-mente exaustiva, principalmente quan-do eram casadas e tinham filhos, isso numa época em que as mulheres eram reprimidas pela sociedade como um todo. O emprego abusivo do gerúndio, segundo Pereira JR (2010), na prática é uma espécie de fórmula que lhe permita dizer algo educado, mas que não impli-que real compromisso e o gerundis-mo chega mesmo a refletir as relações desiguais entre chefes e seus funcio-nários. Vício não prolifera sozinho, mas motivado pelas situações de trabalho e do cotidiano. Ao informar que vamos estar fazendo, nós não dizemos quando vamos concluir o processo, mas que ele está em andamento. Ao ouvir um “vamos estar resolvendo o seu proble-ma”, não sabemos quem vai resolver, nem se vai fazê-lo. Na verdade, comu-nicasse que está trabalhando, mas não trabalha.

Por não vestir inteiramente a cami-sa numa profissão que considera instá-vel, apela para o gerúndio para não se comprometer com ações futuras. No fundo, o problema gramatical camufla o mau serviço. O gerundismo é a sina da dificuldade das pessoas de ir fundo nas questões relevantes. O gerundismo nos Call Centers não é só questão de semântica, de textos mal elaborados, ou de gramática sim-plesmente. O gerundismo é também questão de gestão, questão de compor-tamento humano, questão de cultura organizacional. É o feedback cultural do atendente oprimido a frente do cliente, lendo um script porque não entende nada sobre o que está falando, e sobre o qual é obrigado a afirmar, dando todas as garantias possíveis, o que será reali-zado, e nessa afirmação pela qual não pode precisar quando acontecerá, mas que no seu íntimo sabe que poderá não acontecer. Sabe que não deveria afirmar com tanta convicção, mas é obrigado. Então ele diz (na forma de gerúndio) que alguém (não ele) fará o que ele afirma (não se sabe o que direito nem quando), mas que ele de fato não acredita, ou não tem certeza, se o que ele está prometendo será feito como ele está dizendo.

• www.acimoc.com.br • 2726 • Revista da ACI • Julho/2014

Na oportunidade, os mais de 50 estagiários presentes assistiram a uma palestra

motivacional sobre carreiras, com o professor e economista Aloysio Afonso Vieira, e participaram de uma atividade lúdica com o pro-fessor e coordenador da área de danças culturais do Programa Mais Educação em Montes Claros, Luciano de Jesus. “A capacitação foi muito boa.

Muito prazerosa, cheia de novi-dades, e disponibilizando novas vivências que contribuem e muito para o nosso trabalho e engran-decimento profissional”, avaliou o estagiário Salomão Ferreira. Aloysio Afonso Vieira falou sobre a satisfação em participar do evento: “Gosto de fazer esse trabalho porque é uma oportu-nidade de contribuir com esses profissionais e com a cidade. Não

é toda empresa que possibilita eventos assim, que os participan-tes aproveitem o conteúdo discu-tido”. Segundo a coordenadora do PROE da ACI em Montes Claros, Jacyara Mendes, o papel do pro-grama é “contribuir com o futuro profissional dos estagiários, ofere-cendo uma complementação edu-cacional no intuito de capacitá-los para o mercado de trabalho”.

ESTAGIÁRIOS DA EDUCAÇÃO RECEBEM QUALIFICAÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio da equipe de coordenação do Programa Mais Educação Escola em Tempo Integral, em parceria com o Instituto PROE/ACI (Programa de Complementação Educacional), realizou no dia 2 de julho, no auditório da ACI, uma capacitação para os estagiários da Secretaria.

O PROE

A ACI oferece à comunidade empresarial o Programa de Estágios - PROE, ideal para a integração entre instituições de ensino, estu-dantes e empresas. O PROE está conveniado com todas as faculda-des de Montes Claros e escolas de ensino médio e técnico, possui um banco de dados totalmente infor-matizado, com cadastro em todas as áreas. O projeto tem como princípio a Lei de estágio 11.788, de 25.9.2008, que estabelece o limite de seis horas por dia e 30h por semana para a prática de estágios; sem vin-culo empregatício. É importante salientar que toda contratação do PROE irá gerar recursos para a manutenção da própria ACI de Montes Claros. Isto significa que ao optar pelo estagiá-rio PROE o empresário estará, além de economizando, investindo em desenvolvimento social, também, apoiando uma associação que presta serviços à cidade de Montes Claros e região.

�Menor taxa administrativa do mercado; �Maior agilidade na contratação dos estudantes; �Pagamento direto aos estagiários evitando burocracias e atrasos; �Equipe treinada para o atendimento e totalmente comprometida com o bom desenvolvimento dos estágios; �Suporte on line via internet 24 horas por dia; �Não criação de vínculo empregatício; �Excelente meio de qualificação profissional; �Piso de remuneração não pré-estabelecido; �Atuação social e oxigenação de sua empresa com os conhecimentos dos estagiários contratados.

Algumas vantagens da contratação de estagiários PROE / ACI

Agende uma visita à sua empresa e tenha mais

informações sobre o PROE da ACI de Montes Claros

pelos telefones:(38) 2101.3313(38) 2101.3311(38) 9947.4048

A capacitação foi muito boa.

Muito prazerosa, cheia de novidades,

e disponibilizando novas vivências que contribuem e muito

para o nosso trabalho e engrandecimento

profissional”

• www.acimoc.com.br • 2928 • Revista da ACI • Julho/2014

O objetivo do Workshop foi abordar temas de suma importância para o setor do

agronegócio e da silvicultura, como: Cadastro Ambiental Rural - CAR, Lei Florestal Mineira, Queimadas e Crimes Ambientais, Cadastro Técnico Federal e Relatório Anual de Atividades, além de apresentar as oportunidades com a madeira de eucalipto. Na oportunidade a FIEMG Regional Norte e a Associação Mineira de Silvicultura promoveram o lançamento da cartilha sobre a nova Lei Florestal Mineira. O presidente da Fiemg Regional Norte, Adauto Marques Batista, considerou que a programação do evento, por ter sido muito atrativa, permitiu a participação de grande número de pessoas interessadas nos assuntos abordados. “Pudemos notar, durante o evento, a interação do público com os palestrantes, superando nossas expectativas. Foi

extremamente positivo. As pales-tras oferecidas foram diferencia-das, atendendo todos os públicos, destacando a preocupação com os pequenos e médios produtores”, acrescenta Adauto. O evento contou com a parti-cipação de aproximadamente 300 pessoas, entre empresários, advo-gados, representantes de empresas privadas, de instituições públicas, de órgãos do estado, estudantes, con-sultores, pequenos e médios pro-dutores. E teve o apoio do IBAMA, IEF, Polícia Militar, Sindicato Rural e Sociedade Rural de Montes Claros. Dentre os patrocinadores e parcei-ros do evento, estão as empresas, Rima Industrial e Vallourec, e ainda Unibrás, Bayer e Tora Eucalipto Tratado, que tiveram espaço na pro-gramação com a oportunidade de divulgar os seus produtos e servi-ços ao público presente. O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques, o presidente da Fiemg Regional Norte, Adauto Marques Batista, e o diretor-su-perintendente da AMS, Antônio Tarcizo de Andrade e Silva, entre outras autoridades locais, participa-ram da abertura do evento. Entre as atividades, o advo-gado ambiental da FIEMG, Thiago Rodrigues Cavalcanti ministrou

palestra sobre a Lei Florestal Mineira, com o objetivo de escla-recer as mudanças na nova lei. Recentemente, foi aprovada a Lei nº 20.922, de 16 de outubro de 2013, que trata da política florestal e de proteção à biodiversidade no Estado de Minas Gerais, também conhe-cida como a Lei Florestal Mineira. A lei é fruto das discussões para adequação da legislação mineira ao conteúdo do Novo Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/12) e Lei do Sistema Nacional de Unidade de Conservação - SNUC (Lei Federal nº 9.985/00). A Lei Florestal Mineira estabele-ce as áreas onde existem restrições de uso e regras para a supressão de vegetação no Estado. Dentre elas, destacam-se as APPs, Reservas Legais e Unidades de Conservação.

I WORKSHOP

DE SILVICULTURA

E MEIO AMBIENTE

A FIEMG Regional Norte e a Associação Mineira de Silvicultura (AMS) realizaram no dia 10 de julho, no Auditório Osmani Barbosa do Parque de Exposições João Alencar Athayde, em Montes Claros, o I Workshop Silvicultura e Meio Ambiente. O evento fez parte da programação da 40ª Expomontes – Exposição Agropecuária de Montes Claros – promovida pela Sociedade Rural de Montes Claros.

As palestras oferecidas

foram diferenciadas, atendendo todos os

públicos, destacando a preocupação com

os pequenos e médios produtores.”

Em pleno centenário de vida e sabedo-ria, Dona Yvonne

está recebendo diversas homenagens ao longo do ano. Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros em 1967, a profes-sora se tornou uma das principais referências da cidade no que diz respei-to a prestação de servi-ços à cultura local. De professora a

Cidadã Benemérita de Montes Claros, a Dama das Letras foi honra-da mais uma vez pela Câmara Municipal de Montes Claros. O Presidente da Câmara, Dr. Antônio Silveira, disse que “a homenagem à senhora Yvonne é mais do que justa uma vez que ela traduz o reco-nhecimento da Casa Legislativa pelos rele-vantes serviços presta-dos ao nosso município, contribuindo assim para

o nosso progresso e desenvolvimento”. A medalha, que é confeccionada em ouro, foi entregue a Dona Yvonne Silveira junta-mente com o Deputado Carlos Pimenta, que foi o homenageado do ano passado, no dia do ani-versário da cidade.

DONA YVONNE SILVEIRA

É HONRADA COM

MEDALHA IVAN JOSÉ LOPES Nascida em 30 de dezembro de 1914, a Dama das Letras, Yvonne de Oliveira Silveira, filha mais velha de oito irmãos, de infância simples e de família tradicional de Montes Claros, foi homenageada pela comunidade montes-clarense em virtude do seu centenário. A Medalha Ivan José Lopes de Honra de Montes Claros foi entregue a Dama das Letras no dia 3 de julho, aniversário da cidade.

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30 • Revista da ACI • Julho/2014

Tem sido comum encontrar empresários insatisfeitos com os resultados de suas

empresas, afirmando que “hoje o negócio já não dá o mesmo retorno que antes...”. Muitos se queixam por que não conse-guem mais retirar o necessário para a manutenção de suas con-tas e investimentos pessoais, no montante que desejam e que já retiraram antes. O que ocorre na verdade? Porque algumas empresas “não conseguem mais gerar resulta-dos interessantes” como antes? Particularmente, trocaria a pergunta anterior, por esta: será que nossas empresas não estão gerando resultados satisfatórios ou somos nós que estamos insa-tisfeitos com os resultados pos-síveis de serem gerados pelas mesmas?

Para podermos entender o que acontece com nossas empresas podemos associar a clássica lei econômica dos rendi-mentos decrescentes com o ciclo de vida de nossas empresas. A lei dos rendimentos decres-centes considera que à medida que se aumenta a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade uti-lizada do fator variável, este cres-cimento passará a ser decrescen-te. Ou seja, a partir de um deter-minado ponto, por maiores que sejam os acréscimos na estrutura de produção de nossas empre-sas, os resultados não acompa-nharão tais investimentos. Já o ciclo de vida de nossas empresas, assim como o ciclo de vida dos produtos, deixa claro que tudo que nasce, cresce. E tudo que cresce, chega à matu-ridade. Ou seja, muitas dessas empresas se encontram em está-gio de maturidade e estabilidade, participando de mercados madu-ros, concorridos e cujos acrés-cimos em termos de condições de produção e/ou operação já não garantem mais resultados

extraordinários; e sim, resultados modestos. Você tem acompanhado de perto o ciclo de vida de seu(s) negócio(s)? De sua(s) empre-sa(s)? Procure sempre nivelar suas expectativas pessoais de resul-tados com as reais condições de geração desses resultados por parte de sua(s) empresa(s)/negó-cio(s). Bons negócios!

NEGÓCIOSQUE NÃO RENDEM

Nos últimos tempos, mesmo em momentos onde o tema crise não é a bola da vez, tem sido comum o questionamento de alguns empresários em relação ao rendimento de seus negócios. Esta tem sido uma questão recorrente em muitas das demandas que motivam projetos de consultoria e dos quais, tenho sido convidado a participar.

Economista, Consultor de Empresas, Professor do Curso

de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de

Montes Claros - UNIMONTES, Vice-Presidente para Assuntos

Econômicos da Associação Comercial e Industrial de Montes

Claros. E-mail:[email protected].

Será que nossas

empresas não estão gerando resultados

satisfatórios ou somos nós que

estamos insatisfeitos com os resultados

possíveis de serem gerados pelas

mesmas?”

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2º Semestre

MONTES CLAROS

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros, através do Setor de Projetos presta consultoria especializada em financiamentos atra-

vés dos Bancos Federais, como Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Estadual, BDMG, maior financiador de capital de giro em Minas Gerais para empresas com faturamento de até 30 milhões/ano. O escritório é o correspondente bancário do BDMG, via Federaminas que mais atua no Norte de Minas. Empresas de todos os segmentos e portes, instaladas na região, já obtiveram acesso ao crédito para implantar ou expandir seus negócios, através das linhas de crédito federais: FNE, Proger, Finame, BNDES Automático e Geraminas. A grande novidade do ano foi o lançamento do “BDMG Acredita”, uma linha de crédito específica do BDMG em parceria com o Banco Mundial, para capital de giro de empresas nascentes, com até 6 meses de constituição. “O Acredita preenche uma lacuna de crédito para giro que pode definir a viabilidade de empresas em implantação”, explica Ivânia Mendes Araújo, responsável pelo setor de projetos da ACI e fundadora da empresa de consultoria Araújo & Camacho, gestora do escritório. “Existem muitas linhas de financiamento disponíveis

ao empresário e cada uma delas possui características e trâmi-tes muito específicos. Ajudamos nossos clientes a encontra-rem o melhor cami-nho, desenvolvemos o projeto e o acom-panhamos até a libe-ração do montante pretendido”, completa Ivânia. Como exem-plo, vale destacar a linha de crédito GERAMINAS. Através do CNPJ da empresa consulta-se o limite de crédito possível, então basta preencher a proposta através do portal do correspondente e dentro de 30 minu-tos o banco faz a avaliação do pedido. Caso seja aprovado, o empresário tem o recurso depositado em conta em até três dias úteis. Mais informações, ligue (38) 2101-3308 ou email [email protected].

SETOR DE CONSULTORIA E

PROJETOS DA ACI FOMENTA

O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Linhas de financiamento do BDMG se consolidam no Norte de Minas

A parceria entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Federaminas e a ACI completou 1 ano e objetiva criar uma rede para agilizar o acesso de micro, pequenos e médios empreendimentos ao crédito. A agilidade no atendimento aos clientes e a ampliação de canais de distribuição consolidaram a atuação do banco junto às micro e pequenas empresas. Em 2013, o BDMG atendeu 5.392 empresas e desembolsou R$ 514 milhões para esse segmento, o que representa um aumento de 29% no número de atendimentos e 24% no volume de recursos liberados, na comparação com o exercício anterior.Este ano, a ACI é destaque de toda macrorregião no ranking de metas do banco. “A ACI tem-se revelado um dos mais importan-tes parceiros do BDMG, dentre as entidades credenciadas pela Federaminas, sobretudo no atendimento às Micro e Pequenas Empresas, contribuindo para o desenvolvimento do Município e da Região Norte de Minas Gerais”, afirma Rodrigo Teixeira Neves, Gerente Geral de Micro e Pequenas Empresas BDMG.

ACI: Rua Carlos Gomes, 110 Sala 12, Centro, Montes Claros-MGTelefone contato: (38)2101-3308 / 9923-4684 / 9986-4890 - Email: [email protected]

34 • Revista da ACI • Julho/2014

O presidente a Fiemg Regional Norte, Adauto Marques Batista, comandou mais um Encontro de Líderes

Sindicais da Indústria do Norte de Minas. O evento aconteceu no resort Águas de Santa Bárbara, de 19 a 22 de junho, e reuniu os presidentes dos Sindicatos Patronais e suas famílias. Também participaram do Encontro - que foi reali-zado pela terceira vez -, o assessor da presidência da Regional Norte, Carlos Alberto de Campos Falcão, e o gerente Ézio Darioli com seus familiares. Os participantes assistiram a uma palestra do empresário Jamil Curi, ex-vice-presidente da Fiemg, sobre “Associativismo e a importância das entidades de classe e sindicatos patronais no processo do desen-volvimento regional”. A coordenadora do programa “ViraVida” de Montes Claros, Cira Malveira, também fez palestra mostrando os resultados da primeira turma do programa na cidade que terminou em maio. Em junho, começou uma segunda turma com 100 participantes.

O Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros – Codemc – retomou os trabalhos no

dia 02 de junho, com uma assembleia geral. Na data, foi apresentado o projeto de mobilidade urbana, desenvol-vido pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, em 2013. Foram convidados os arquitetos Gianna Rossi e Felipe Assumpção para detalharem o projeto. Montes Claros é hoje a terceira maior cidade gera-dora de empregos de Minas Gerais, depois de Belo Horizonte e Uberlândia. Com 361. 971 habitantes, o município é o sexto mais populoso do estado e o 62º de todo o país. O polo industrial em franco crescimento gera emprego e renda, é destaque na oferta de educa-ção e especialidades na saúde. Entretanto, é carente de obras estruturantes que refletem no trânsito e áreas públicas. “Nosso objetivo é ampliar o debate sobre a mobili-dade urbana em Montes Claros e fazer com que todos conheçam este projeto, que está parado, mas que pode-rá ser fundamental para o futuro da cidade nas próxi-mas décadas”, destaca Edilson Torquato, presidente do Codemc.

FIEMG REGIONAL NORTE REALIZOU O III ENCONTRO DE LÍDERES SINDICAIS DA INDÚSTRIA

CODEMC APRESENTOU PROJETO DE MOBILIDADE URBANA EM ASSEMBLEIA

NOTAS

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