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DA SAENS PEÑA À PRAÇA XV 8KM DE CICLOVIA 8KM DE CICLOVIA DA SAENS PEÑA À PRAÇA XV SIGNO ANIMAL Qual bicho da Floresta corresponde ao seu horóscopo? CARNAVAL 2013 Conheça os sambas das três escolas tijucanas

Revista da Tijuca 08

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O novo projeto de ciclovia que vai interligar a Tijuca ao Centro do Rio de Janeiro | Descubra o seu signo animal | Conheça os sambas do Carnaval 2013

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DA SAEnS PEÑA À PRAÇA Xv8kM de cicloVia8kM de cicloVia

DA SAEnS PEÑA À PRAÇA Xv

signo aniMaLQual bicho da Floresta corresponde ao seu horóscopo?

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SER TIJUCAnO

é vIvER UM ETERnO CASO DE AMOR COM A TIJUCA!

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SER TIJUCAnO

é vIvER UM ETERnO CASO DE AMOR COM A TIJUCA!

AnUnCIE: (21) [email protected]

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DO ANDARAÍ PARA O GUINESS

Transcarioca: uma trilha que vai da Restinga de Marambaia ao Pão de Açúcar

Apaixonado por Futebol de Botão concorrerá ao recorde mundial

Ano I · nº 07 · outubro/2012 · distribuição gratuita

Já não basta a vida ser corrida o sufi ciente, a gente ainda tem que antecipar datas que vão vir de qualquer jeito? Para o Natal, até se explica pelo calendário comercial: vender, fechar planilhas, bater metas... mas Carnaval, ainda é ano que vem.

As escolas correram para escolher os sambas e começar a se preparar para fazer bonito na Marquês de Sapucaí. Mesmo achando que é cedo, trazemos matéria e letra dos sambas das três escolas da Tijuca: Unidos da Tijuca, Salgueiro e império da Tijuca, que tentará voltar ao grupo especial. Terá a nossa torcida, afi nal, a gente tem que torcer por quem é de casa.

Nesse clima de fi nal de ano e de pressa, nossa capa tem tudo a ver com aquelas promessas de fazer atividade física quando o novo ano chegar. Não haverá mais desculpas e nem precisa dizer que não tem tempo. Você poderá se exercitar indo ao trabalho com a ciclovia que vai ligar a Praça Saens Peña à Praça XV, que, segundo o Governo, fi ca pronta em 2013. Esperamos que sim. Há ainda o boato de que serão licitadas as bicicletas laranjinhas, mas isso ninguém confi rma data ou faz previsão.

Novidades para gente e também para bicho. Você sabia que a Tijuca dispõe de um Parcão? Pois é, fi ca ali na Praça Xavier de brito, mais conhecida como Praça dos Cavalinhos. Um lugar exclusivo para cachorros se divertirem e correrem livremente. Claro, tudo dentro da mais pura ordem e organização. o lugar, que satisfaz pets e donos, é aberto a qualquer um.

Por fi m, novembro já se vai e, já já a cidade estará cheia de luzes piscando e as lojas cheias de bolas coloridas e enfeites. Não tem como negar, com a sensação de correria dos ponteiros do relógio, ou não, mês que vem é dezembro e daqui a pouco ano novo. isso, se o mundo não acabar. Será?

Abraços,

MARiA SoCoRRo e SiLVA

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Conheça os sambas escolhidos pelas três escolas da Tijuca para fazer bonito na Sapucaí

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CARNAVAL, MAS JÁ?

AInDA é nOvEMBRO, MAS ASSUnTOS COMO nATAL E CARnAvAL JÁ BATEM nA nOSSA PORTA COM A URGênCIA DE QUEM nÃO TEM TEMPO A PERDER. A GEnTE PODERIA ATé PEnSAR QUE ISSO TEM ALGO COM OS BOATOS DE QUE O MUnDO vAI ACABAR EM DEzEMBRO, COMO ACREDITAM ALGUnS, MAS nÃO. TODO AnO é ASSIM E, nÃO SEI EM vOCêS, MAS ESSA PRESSA ME CAUSA UMA CERTA AnSIEDADE.

CARNAVAL

CAPAUm projeto que

vai ligar a Tijuca ao Centro de

forma sustentável sobre duas rodas.

e aí, encara?

16 NoSSA RUA Carvalho Alvim foi um

rico comerciante dono de terrenos e imóveis na grande Tijuca. Sabia?

DA SAENS PEÑA À PRAÇA XV8KM DE CICLOVIA8KM DE CICLOVIA

DA SAENS PEÑA À PRAÇA XV

QUEM NUNCA?Um guia dos melhores "podrões" da Tijuca

CARNAVAL 2013Conheça os sambas das três escolas tijucanas

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Novembro de 2012

EDITORA-CHEFEMaria Socorro e [email protected]

PRODUÇÃO Editora Caderno Amarelo

PROJETO GRÁFICOLucas Santoshttp://fiatluks.deviantart.com

FOTOGRAFIA DA CAPAGuido Gomes

COLABORADORESAna Carolina JacuáAndré Amancio da SilvaDaniel StrauchGuido GomesMaurício Motta

REvISÃOCaderno Amarelo

COMERCIAL(21) 3251 [email protected]

DISTRIBUIÇÃOCaderno Amarelo

REvISTA OnLInErevistadatijuca.com.brfacebook.com/RevistadaTijuca@RevistadaTijuca

FALE COM A [email protected](21) 3251 2621 – 2ª a 6ª, das 9 às 18h.

A Revista da Tijuca é uma publicação men-sal da Editora Caderno Amarelo. Nossos co-laboradores não têm responsabilidade com horário nem vínculo empregatício com a Revista da Tijuca ou a Caderno Amarelo.

Você sabe qual animal do Parque Nacional da Tijuca corresponde ao seu signo?

DiReiTo

Cobrar iR de fonte sobre verba indenizatória é ilegal

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TRANSCARioCA

NoViDADe

Parcão: Um lugar para os cachorros brincarem,

se execitarem e até arrumar uma paquera

editora

beM CoNTADA

A malfadada experiência dos

bondes pelas ruas da Tijuca

no ano de 1859

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CURioSiDADe

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LeiToR Fale com a gente! • [email protected]

Daniel! Parabéns! A Revista da Tijuca está se superando a cada dia! Matérias excelentes e de grande utilidade públi-ca. As reportagens sobre o Parque Na-cional da Tijuca estão bem colocadas e destacadas! Gostamos disso. Muito bom ver o repórter literalmente colo-car o 'pé na trilha'.

Ester Capela (PNT)

o Parque Nacional da Tijuca (PNT)é parceiro e temos o maior prazer em divulgar o que vem sendo feito por vo-cês. Nós é que agradecemos.

Para se corresponder com a Revista da Tijuca, envie e-mail para contato@revistadatiju-

ca.com.br ou ligue 21 3251 2621. os e-mails devem ser enviados com nome e a rua onde

mora o autor. Por motivo de espaço, as mensagens podem ser publicadas resumidamente.

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GRAMMYTEM TIJUCANO NO

VAI ENCARAR?

DO ANDARAÍ PARA O GUINESS

Transcarioca: uma trilha que vai da Restinga de Marambaia ao Pão de Açúcar

Apaixonado por Futebol de Botão concorrerá ao recorde mundial

Ano I · nº 07 · outubro/2012 · distribuição gratuita

Acabei de ler a matéria “Que tesouros escondem os subterrâneos da Tijuca” , publicada na edição 05. (agosto 2012). Fiquei encantada, por que não sabia dos fatos relatados. Sugiro que vocês façam uma matéria sobre a igreja de São Francisco Xavier. Quando crian-ça, eu morava bem perto da igreja e a freqüentava. Na época, ela tinha uma planta arquitetônica em formato de Basílica. Era muito imponente. Acima do altar-mor existia uma linda cúpu-la, que eu via da janela do meu apar-tamento. em cada ala lateral, existia outros altares menores, porém lindos, pelo menos, no que me lembro. Num belo dia, acredito que em 1960, esta cú-pula caiu e toda a igreja foi reformada, perdendo as alas laterais, se transfor-mando numa igreja sem personalida-de. Quando completei 50 anos de ida-de, quis fazer uma festa comemorativa dos fatos importantes da minha infân-cia e fui até o templo, pedir fotos do interior da igreja antiga. os funcioná-rios da igreja me olharam como se eu estivesse falando de uma coisa muito absurda, ou seja: eles não sabiam desta reforma. Falei até com o padre, fui pes-

eu não fazia ideia que o barão de Mes-quita era também Conde de Mesquita e achava que ele era fi lho do Conde bonfi m. Achei muito informativa a matéria sobre ele. É bom conhecer nos-sa história e vocês, da Revista, têm nos proporcionado isso. Parabéns! Conti-nuem assim. Sou fã.

Lucélia Araújo (Rua Professor Gabizo)

Gostaria de sugerir uma matéria sobre a Rua Garibaldi. Morei lá na minha infância e guardo ótimas recordações.

Fabiano Lins(Grajaú)

Sugestão anotada, Fabiano. Quem sabe a Garibaldi não é assunto ainda este ano.

CONDE OU BARÃO?

IGREJA DE SÃO FRANCISCO

A QUEDA DO ELEVADO

Caramba, vocês foram buscar a histó-ria do Elevado Paulo de Frontin. Eu estava lá perto e cheguei ao local mi-nutos depois. Ajudei levando gelo para os bombeiros, foi realmente uma tra-gédia e difícil de esquecer.

Denise Pereira (Vila Isabel)

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Transcarioca: uma trilha que vai da Restinga de Marambaia ao Pão de Açúcar

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| Direito|

Guido Gomes — É um tijucano do Ceará. Apaixonado por história e pela Tijuca

Era uma manhã monótona naquele sábado de no-vembro de 1971. Era quase meio dia, chovia fi no e incessante. Seu Vicente, que havia ido à rua para algumas compras, tinha pressa de chegar em casa para o almoço. Dona Nilza, sua esposa, não gostava de atrasos nem contratempos nas horas das refeições e disso ele o sabia muito bem. Optou por apanhar um taxi naquele ponto improvisado sob o elevado que estava em construção. Correu para proteger-se da chuva, entrou no carro de frete, disse ao motoris-ta o destino e partiram. Segundos depois ouviu um estrondo, como se fosse um trovão, e ao olhar para trás, viu a nuvem de poeira subindo. Perplexo não conseguia acreditar naquilo que seus olhos insistiam em lhe di-zer, parte do Elevado Engenheiro Freyssinet, conhecido como Paulo de Frontin, tinha vindo ao chão. Mandou que o taxista voltasse. Queria ver de perto e confi rmar se era verdade.

A cena que se apresentava era das mais dramáticas. Assim como eles, outros que passavam por ali foram os primeiros a fazer um esforço de socorro às vítimas. Ainda não ti-nham entendido o ocorrido, mas não podiam fi car inertes a dezenas de pedidos de ajuda. Alguns alunos da Faculdade Es-tácio de Sá chegaram para ajudar, pois viram duas amigas serem engolidas pelo concreto. Policiais que estavam nas redondezas juntaram-se aos demais vo-luntários para ajudar. Logo vieram também os bom-beiros, que não sabiam por onde começar o resgate de sobreviventes, tamanho era o cáos. Por último, chegaram militares do Exército e da Aeronáutica, bem como autoridades civis e militares da época, para ajudar nos trabalhos. Ruas foram fechadas e pontos comerciais foram usados como bases avança-das de militares e equipes de jornalismo que foram cobrir a tragédia.

Foi assim que, no início da tarde de 20 de novembro de 1971, deu-se o maior desastre tijucano, o desaba-

ERA UMA VEZ

A MAIOR TRAGÉDIA TIJUCANA

GUIDO GOMES

Quem, com mais de 40 anos, não lembra da queda do elevado Paulo de Frontin naquele fi nal de 1971?

mento do elevado Paulo de Frontin. O vão que fi ca-va sobre o cruzamento da avenida Paulo de Frontin com a Haddock Lobo ruiu sobre vários pedestres e veículos, dentre eles, alguns taxis, um caminhão e um ônibus da linha Usina-Leblon. Saldo da tragé-dia: 28 mortos e mais de 40 feridos. Alguns dos sobre-viventes nada sofreram e até ajudaram no resgate. Outros não tiveram tanta sorte e em nome da sobre-vivência tiveram pernas ou braços amputados ali mesmo, sob a laje desabada. Naquele sábado todos sobreviventes foram retirados e encaminhados para

hospitais. Somente alguns corpos foram resgatados no mesmo dia, e segundo matérias de jornais e relatos de vizinhos da obra, o mau cheiro tomou conta do local do de-sabamento, devido às difi culdades no resgate dos corpos sob as 22 mil toneladas de concreto que veio ao chão com o acidente. Tanto que os dois últimos corpos foram resgata-dos quando as famílias rezavam as missas de 7° dia de seus mortos.

O maior número de vítimas estava no ônibus, que aguardava o sinal abrir. Ao fi nal de 10 dias, os traba-lhos de busca foram encerrados. Graças a Deus aquele não era um sábado de sol. Se fosse, a possibili-

dade de muita gente ir à praia, aumentaria o fl uxo sob o elevado, e, a tragédia poderia ter sido bem pior.

Seu Vicente ainda não acreditava naquela cena. Afi nal, como 122 metros de um viaduto que usava um novo e mais moderno sistema de construção, por concreto protendido, podiam desabar assim? O engenheiro calculista da obra era Joaquim Cardozo, preferido de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, e respon-sável pelas obras de Brasília. Mesmo assim o elevado sucumbiu e levou com ele muitas vidas, deixou mui-tas marcas e uma amarga lembrança na memória daqueles lá estiveram.

Bem Contada

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TRILHA TRANSCARIOCA

quisar nos arquivos da Diocese e não achei nada. Quem sabe vocês conse-guem mais informações.

Vastia Mega (Rua Carlos Vasconcelos)

Ótima sugestão. Vamos pesquisar e se encontrarmos informações sufi cientes, o assunto será uma de nossas pautas em edições próximas. Continue suge-rindo, Vastia. Agradecemos!

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|| Mirante

rePLantando as BroMÉLiaso Parque Nacional da Tijuca (PNT) iniciou, recentemente, um projeto que visa estudar e promover a restauração do bioma da Mata Atlântica com o replantio de bromélias. Com o intuito de desenvolver produções científi cas realizadas na Unidade de Conservação, o PNT passará a coletar espécimes encontrados caídos pelo chão, para então identifi car e preparar as plantas para que sejam reintroduzidas no ambiente fl orestal.

Mais de cem pontos do Parque Nacional da Tijuca (PNT) devem passar, nos próximo meses, por alguma reforma. o objetivo é res-taurar, embelezar e estruturar os locais e prevenir deslizamentos, através da contenção de encos-tas. os trabalhos começaram pela Vista Chinesa, um dos principais cartões postais do Parque. o mi-rante foi restaurado e foram ins-talados geodrenos no entorno de toda a estrutura, como uma for-ma de aperfeiçoar o escoamento d’água do local. De acordo com a Fundação GeoRio, órgão da Se-cretaria Muncipal de obra, em um segundo momento, o projeto também contemplará a recupe-ração e o desassoreamento das áreas do Horto, Açude da Solidão, Meu Recanto e Job de Alcânta-ra. “As obras têm privilegiado os pontos com maior visitação e comprometimento”, destaca Márcio Machado, presidente da Fundação GeoRio.

ParQue nacionaL da tijuca Passa Por oBras de Prevenção

Mais um empreendimento voltado ao cuidado com o corpo chega na Tijuca. É um centro de treinamento funcional que abre suas portas a partir de dezembro. o estúdio, sob a respon-sabilidade de Márcio Rodriguez, vai oferecer um trabalho ex-tremamente personalizado com turmas de dez alunos para cada dois professores. o treinamento funcional é ideal para quem deseja trabalhar força, condicionamento físico, emagre-cer e desenvolver a coordenação motora. Vale destacar que é indicado para todas as idades e pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o atleta de alto nivel. Fica na Rua Dr. Pereira dos Santos, 35 - A.

novo estÚdio de treinaMento FuncionaL serÁ inaugurado eM deZeMBro na tijuca

AniVerSÁrio DA ClÍniCA Flor DA Pele

A Clínica Flor da Pele recepcionou, no último dia 08/11, seus clientes com um coquetel em comemoração aos sete anos da casa. Na ocasião, esteve presente a rainha de bateria e dançarina do programa esquenta, bianca Salgueiro. os clientes foram brindados também com descontos que chegaram a 40%.

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eXPosição: FLoresta na MetrÓPoLe o fi nal do mês de outubro foi mar-

cante para os alunos da escola Mu-nicipal barão de itacurussá (Rua Andrade Neves). Depois de viver a experiência de produzir um livro e conhecer o processo editorial, eles tiveram as edições impressas e en-tregues a cada um. A satisfação, vis-ta no rosto de cada aluno, é resulta-do de um projeto desenvolvido pela ofi cina de Livros, dentro do projeto "Pequenos Grandes escritores". o responsável pela façanha é o empre-sário Ricardo Monteiro, que trans-forma os pequenos alunos da quarta série em escritores, ao editar textos e desenhos deles. o projeto nas escolas públicas é um complemento do que é feito em unidades privadas. "Para cada duas escolas particulares em que faço este trabalho, realizo um numa escola pública, de forma gra-tuita", explica Monteiro. Na escola barão de itacurrussá, o tema do livro foi “Como viver na minha comuni-dade em paz”.

o Maracanã foi confi rmado pela Fifa como uma das sedes para a Copa das Confederações de 2013. Mais cinco cidades receberão jogos do tor-neio: belo Horizonte, brasília, Fortaleza, Recife e Salvador. o primeiro jogo da Copa das Confederações no Maracanã será em 16 de junho. A Se-leção brasileira só jogará no Rio de Janeiro, caso chegue à fi nal da com-petição. A grande decisão será disputada no dia 30 de junho. os ingressos poderão ser adquiridos pela internet a partir do dia 3 de dezembro e os preços variam de R$ 60,00 a R$ 500,00.

Maracanã taMBÉM serÁ PaLco da FinaL da coPa das conFederaçÕes

eXPosição: eXPosição: FLoresta na FLoresta na MetrÓPoLeMetrÓPoLeQuem se dirigir ao Centro de Visi-tantes do Parque Nacional da Ti-juca encontra a exposição perma-nente Uma Floresta na Metrópole, que conta, através de textos, vídeos, ilustrações, jogos e outros disposi-tivos interativos, toda a história do parque nacional mais visitado do país. Corcovado, Pedra da Gávea, Vista Chinesa, Paineiras, Parque Lage e Pico da Tijuca são alguns dos lugares que testemunham e participam diretamente dessa biografi a de sucesso. Dividida em três fases (“Mata original”, “in-tervenção Humana” e “enfi m um Parque”), Uma Floresta na Metró-pole tem como objetivo principal difundir a importância cultural e ambiental dessa Unidade de Conservação, bem como fornecer a utilização correta de suas áreas e recursos. Todos os temas relativos à unidade são abordados nesta expo-sição, que tem entre seus destaques uma maquete interativa do Parque Nacional da Tijuca em tamanho 2,5 x 3,5 metros.

oFiCinA De liVroS entreGA obrAS ProDUZiDAS Por AlUnoS

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| Pela Tijuca Nossa Rua Nossa Rua| Destaque

Ainda falta pouco menos de três me-ses para o carnaval, mas as escolas de samba do nosso bairro já defi niram as

obras que levarão para a Sapucaí em feverei-ro de 2013. G.R.e.S.e império da Tijuca, G.R.e.S Salgueiro e a atual campeã, G.R.e.S Unidos da Tijuca já escolheram as parcerias vitoriosas.

Salgueiro e Unidos da Tijuca vão desfi lar no primeiro dia das escolas do Grupo especial. A vermelha e branca será a segunda a pisar na avenida no domingo, 10 de fevereiro. Logo em seguida, entrará a escola do Morro do borel. em dezembro, terão início os ensaios técnicos no Sambódromo, mas a ordem ain-da não está defi nida. Na Série A (junção do Grupo de Acesso com o Grupo b), a império da Tijuca será a sétima a desfi lar no sábado de carnaval em busca da volta à elite do carna-val, de onde saiu em 1996.

A Acadêmicos do Salgueiro terá como enredo a "Fama". A ideia é falar sobre a busca inces-sante pela fama, nem que seja por apenas 15 minutos. os carnavalescos serão novamente Renato Lage e Márcia Lage. Na fi nal da esco-lha do samba-enredo, a parceria de Marcelo Motta, João Ferreira, Ge Lopes e Thiago Da-niel levou a melhor e será o hino da escola para 2013. Assim como foi em 2012.

o diretor de carnaval e harmonia da escola, Dudu Azevedo, falou sobre o samba para o

carNavaL 2013

os saMbas JÁ estÃo deFinidos

teXtO Maurício Motta | FOtOs Divulgação

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ano que vem. "estou muito feliz. Acertamos em cheio na escolha. era o samba que o Salgueiro que-ria. É muito bom ver o salgueiren-se cantando na quadra. Agora é partir para a avenida", ressaltou.

Marcelo Motta, que venceu pela quarta vez na escola em 12 dis-putas, falou sobre a composição. "Esse samba será um sucesso na avenida. Tenho certeza. As partes que acho mais marcantes são o refrão e o início. A parceria nas-ceu de repente e o samba foi todo composto em apenas três dias", comentou falando que a letra de 2012 era muito rica e esta é mais alegre e irreverente.

Já a Unidos da Tijuca, que sem-pre chama atenção pela beleza, terá como enredo "Desceu num raio é trovoada! o deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemanha encantada" do carnavalesco Paulo barros. o objetivo é mostrar os costumes e cultura dos alemães, nos meios científico, econômico e político. A parceria formada por Julio Alves, Totonho, Dudu e elson Ramires foi a vencedora e terá a responsa-bilidade de defender o título do carnaval carioca.

Julio Alves, que já venceu outras quatro vezes na escola, comen-tou a felicidade de ser escolhido novamente como compositor. "o trabalho foi bem feito e a gente vem a cada ano tentando melho-rar. o refrão é uma homenagem aos tijucanos apaixonados como eu". Refrão que promete pegar no sambódromo e diz assim: "Deus Thor me chamou que felicidade/Um brinde à cidade, é festa meu bem/Metade do meu coração é Tijuca/A outra metade Tijuca também."

Desde o início das eliminatórias, dava para perceber que a obra es-colhida era a preferida. em todas as disputas, era a que mais tinha torcida e o samba mais cantado na quadra. Veja as letras dos sam-bas no revistadatijuca.com.br.

No próximo dia 2 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional do Samba. o gênero musical, tipi-camente carioca, veio da dança africana e é considerado uma das principais manifestações cultu-rais do Brasil.

o samba possui várias vertentes. Pode ser o samba baiano, o sam-ba de gafieira, o samba reggae, o samba de roda, o samba rock e muitos outros. Todos arrastam multidões por onde passa.

o Renascença Clube, no Andaraí, é uma referência no gênero. Por lá, acontece o famoso Samba do Trabalhador, todas às segundas--feiras e aos sábados, sempre há uma roda de samba com vários partideiros.

o bairro já revelou Almir Guine-to, cria do Morro do Salgueiro, o compositor Toninho Geraes, ex--morador do Andaraí, além de Aldir blanc e Moacyr Luz, mo-radores da Usina e fundadores do Samba do Trabalhador. Como revelações do bairro, aparecem Fred Camacho, que recentemente lançou o primeiro cd solo e Rena-tinho Milagres, que apresenta o samba no Renascença aos sába-dos.

Muitos consideram que o samba de raiz é mais presente no subúr-bio carioca. Discordamos. o nosso bairro não fica para trás em nada e não é raro encontrarmos apai-xonados por esse gênero musical em quase todas as esquinas da Tijuca.

DEzEMBRO é MêS DO SAMBA

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iMPÉrio da tijuca estÁ eM Busca do gruPo esPeciaLA império da Tijuca tentará voltar ao Grupo especial com o enredo "“Negra, Pérola mulher”, que re-trata a força e garra femininas na época da escravidão. Após quatro meses de eliminatórias, uma par-ceria venceu pela primeira vez na escola do Morro da Formiga. São eles: Samir Trindade, Sergi-nho Aguiar, Araújo, Wallace Me-nor, Alexandre M. A escola não desfi la no Grupo especial há 16 anos.

o carnavalesco Júnior Pernam-bucano, vencedor de vários car-navais em Três Rios, falou sobre a expectativa do samba escolhido e do enredo. "A escola está vindo com um bom andamento. Todas as cinco obras que chegaram na fi nal eram muito bonitas. o en-redo foi bem entendido. estamos trabalhando dentro do planejado e vamos levar muitas novidades, entre elas criatividade e acaba-mento, ou seja, uma nova plás-tica. Vamos apresentar um novo estilo", destacou.

Em nome dos compositores vi-toriosos, Serginho Aguiar falou sobre a emoção de saber que o samba foi o escolhido para re-presentar a império da Tijuca na Marquês de Sapucaí.

"Foi a primeira vez que disputa-mos aqui na escola. Fomos muito bem recebidos por todos e vamos mostrar na avenida a força do canto com a ajuda de toda a co-munidade", disse.

os sambas das escolas da Tijuca já estão escolhidos. As quadras fervem com as torcidas que preci-sam ter em fevereiro muito sam-ba no pé e a letra na ponta da lín-gua. estamos em novembro, mas o carnaval já começou!

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CulturaCultura| Novidade

Parcão:

UM LUGAR BOM PARA CACHORRO

Faz pouco tempo que inau-guraram, mas o lugar já é um sucesso. É logo ali na

Praça Xavier de brito, ao lado da cancha de bocha. As grades altas limitam o espaço reservado para os cachorros, que também é cha-mado de Parcão.

“o bob adora vir aqui! encontra com os amiguinhos e eu sei que ele está seguro e se divertido”, comemora Maria da Graça, dona de um saltitante labrador amare-lo. A opinião é unânime entre os donos. “Aqui, cachorros que nun-ca se viram interagem e brincam entre si”, disse Maria Cristina.

A ideia para a construção do lo-cal era uma revindicação antiga dos moradores da região, que de-cidiram se reunir para fazer um layout e, então, apresentar a pro-posta para a Subprefeitura.

Após Gustavo Trotta, o subprefei-to da Grande Tijuca, expor o pro-jeto para a Prefeitura, esta o fina-lizou com a Secretaria de Parques e Jardins.

o resultado a gente vê só de olhar para praça e se deparar com os fi-éis peludos se divertindo no Par-

cão. Lá, a cachorrada se exercita, paquera e usufrui de um espaço onde os humanos são meros segura-dores de guia. Sim, porque para brincar no local, tem regras e uma delas é a coleira. Tá pensando que só por ser um lugar para cachorro é desorganizado? Claro que não. Algumas regras são puro bom senso, mas não custa relembrar.

teXtO Daniel Strauch | FOtOs Guido Gomes

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regras Para o BoM uso do Parcão

• é obrigatória a coleta de fezes.

• Cães desacompanhados não entram.

• Os cães deverão estar sempre com coleira.

• verificar se o portão fica fechado e abrir para entrar um cãozinho por vez.

• é proibido o acesso de cães por cima da cerca do alambrado.

• Cães que provocarem brigas ou confusão deverão ficar na guia imediatamente.

• A vacina deve estar em dia para não prejudicar a saúde dos demais.

• Cadelas no “cio” não são permitidas por motivos óbvios.

• O responsável pelo cão deverá estar sempre por perto dele e permanecer atento.

• não é permitido alimentar os animais dentro da área do Parcão.

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Page 16: Revista da Tijuca 08

Nossa Rua Nossa Rua| Nossa Rua

ruA

CARvALHO ALvIMteXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes

Pouco se tem registrado na história da ci-dade e da Tijuca sobre quem foi Manoel Marques de Carvalho Alvim. De acordo

com o Almanak Administrativo, Mercantil e industrial do Rio de Janeiro, datado do ano de 1853, ele era um abastado negociante de secos e molhados que tinha loja na Rua do ouvidor. outros relatos falam que ele foi um rico pro-prietário de imóveis e terrenos na região da Ti-juca e engenho Velho, que era onde seus pais moravam.

Sem saíde, a rua começa na José Higino e se-gue nos seus aproximadamente 800 metros quase em linha reta. Atravessa a Uruguai e sobre a ladeira em direção a uma pequena

rotatória ao fi nal. Residencial em quase toda sua extensão, a Carvalho Alvim é daquelas ruas que a gente olha e tem vontade de morar. Tranquila, bem arborizada, estreita e ainda com algumas casas com quintais e fachadas bem trabalhadas.

Atualmente, tem sofrido com o acúmulo de carros ao longo da via e com os estacionamen-tos irregulares, principalmente no lado sem saída. A denúncia, feita por uma moradora, já foi veiculada pela Revista da Tijuca. Por não ter saída, a rua é de mão dupla e tem momentos que chega a ser impossível transitar, princi-palmente quando há tráfego de caminhão de mudança e vans escolares.

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Info

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saens PeÑateXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes

| Pela Tijuca Nossa Rua Nossa Rua| Capa

o projeto é ousado e promete ligar a Tijuca até a estação das barcas, passando pelo

Centro da cidade, através de uma ciclovia que vai da Praça Saens Penã até a Praça XV. o corredor prometido pelas autoridades para ser executado em 2013, terá apro-ximadamente de 8,6 Km e vai in-terligar as estações Saens Peña, São Francisco Xavier, Afonso Pena, estácio e Carioca e as novas ciclovias do Maracanã, passando pelo bairro do Catumbi, Cruz Ver-melha, Avenida Chile e Avenida Almirante Barroso.

o projeto, que faz parte do Progra-ma de Transporte Não Motoriza-dos do estado do Rio de Janeiro, foi entregue à Prefeitura pelo Gover-no do estado, durante o ii Fórum internacional da Mobilidade por bicicleta - bici Rio, no último fi nal de setembro. Muitas mudanças vi-rão com o projeto: redefi nição dos perfi s viários ao longo do trecho, redução da largura das pistas, re-gularização das faixas de estacio-namento, construção de conexões com estações do metrô e abertura de novas zonas de estacionamen-to para bicicletas. As obras vão ser executadas pela Prefeitura do Rio e devem durar um ano.

"Acho um projeto fantástico, pois cada bicicleta na rua contribui para diminuir o fl uxo de carros na rua, proteger o meio ambiente, pro-porcionar saúde e combater o es-

t r e s -se de quem vai fazer uso da ciclovia, ou seja é um ganha ga-nha: ganha o poder público, ganha a popu-lação e ganha o planeta", destacou o presidente da Fe-deração de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Santos.

ele é um dos que fazem uso cons-tante da magrela pelas ruas e torce pela implantação da nova ciclovia. "o ciclista que opta por ir ao Cen-tro de bicicleta corre riscos grandes ao dividir a via pública com carros, ônibus e agulhas", enfatiza. Para Santos, o lugar mais perigoso é o fi -nal da Avenida Presidente Vargas no acesso ao viaduto.

saens PeÑaMaria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes

oprojeto é ousado e promete ligar a Tijuca até a estação das barcas, passando pelo

Centro da cidade, através de uma ciclovia que vai da Praça Saens Penã até a Praça XV. o corredor prometido pelas autoridades para ser executado em 2013, terá apro-ximadamente de 8,6 Km e vai in-terligar as estações Saens Peña, São Francisco Xavier, Afonso Pena, estácio e Carioca e as novas ciclovias do Maracanã, passando pelo bairro do Catumbi, Cruz Ver-melha, Avenida Chile e Avenida Almirante Barroso.

o projeto, que faz parte do Progra-ma de Transporte Não Motoriza-dos do estado do Rio de Janeiro, foi entregue à Prefeitura pelo Gover-no do estado, durante o ii Fórum internacional da Mobilidade por bicicleta - bici Rio, no último fi nal de setembro. Muitas mudanças vi-rão com o projeto: redefi nição dos perfi s viários ao longo do trecho, redução da largura das pistas, re-gularização das faixas de estacio-

t r e s -se de quem vai fazer uso da ciclovia, ou seja é um ganha ga-nha: ganha o poder público, ganha a popu-lação e ganha o planeta", destacou o presidente da Fe-deração de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Santos.

ele é um dos que fazem uso cons-tante da magrela pelas ruas e torce pela implantação da nova ciclovia. o ciclista que opta por ir ao Cen-

tro de bicicleta corre riscos grandes ao dividir a via pública com carros,

, enfatiza. Para Santos, o lugar mais perigoso é o fi -nal da Avenida Presidente Vargas

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atÉ a

Praça XV

A n o v a

c i c l o v i a faz parte

de um projeto maior do Gover-

no do estado, que pretende transformar

o Rio de Janeiro na capi-tal da bicicleta. Hoje, a capi-

tal carioca tem 290 km de ciclo-vias e a meta é chegar a 450 até 2016, quando ocorrem os Jogos olímpicos. Atualmente é a pri-meira cidade do país em uso das magrelas e o segundo da Amé-rica Latina, perdendo somente para bogotá, na Colômbia.

A medida é vista com entusias-mo pelo moradores da Tijuca que se arriscam de bicicleta enfren-tando muitas vezes um trânsito

caótico. "Moro na bom Pastor e trabalho na Universidade esta-dual do Rio de Janeiro (UeRJ), se tivesse uma ciclovia bem pla-nejada, com segurança e bem sinalizada, não tenho dúvidas que passaria a ir trabalhar dia-riamente de bicicleta", afi rma o funcionário público Luiz Cláudio Pinto. Atualmente, ele usa a ci-clovia da barão de Mesquita para passeios no fi nal de semana.

Trazer a nova ciclovia para interligar a Tijuca ao Centro

é também uma forma de compensar os investimen-tos por esse tipo de trans-

porte localizados quase que exclusivamente na Zona Sul,

onde estão localizados a maioria dos corredores e os postos licita-dos pelo bike Rio, responsável pelas famosas bicicletas "Laran-jinhas". existe uma promessa da Prefeitura de que o progra-ma será extensivo também as Zonas Norte e oeste, mas ainda sem data defi nida. Hoje a cidade tem em torno de 600 bicicletas distribuídas em 58 estações, mas segundo o secretário municipal de conservação, Carlos osório, a vontade da Prefeitura é chegar ao fi nal de 2013 com um número entre três e cinco mil bikes dispo-níveis em várias partes da cidade, inclusive na Tijuca.

No estado do Rio de Janeiro, hoje, existem vários projetos de trans-porte não motorizado, todos com o objetivo de melhorar a mobili-dade das pessoas e reduzir os im-pactos ambientais causados pelo atual modelo de deslocamento das cidades.

atÉ a

Praça XV

A n o v a

c i c l o v i a faz parte

de um projeto maior do Gover-

no do estado, que pretende transformar

o Rio de Janeiro na capi-tal da bicicleta. Hoje, a capi-

tal carioca tem 290 km de ciclo-vias e a meta é chegar a 450 até 2016, quando ocorrem os Jogos olímpicos. Atualmente é a pri-meira cidade do país em uso das magrelas e o segundo da Amé-rica Latina, perdendo somente para bogotá, na Colômbia.

A medida é vista com entusias-mo pelo moradores da Tijuca que se arriscam de bicicleta enfren-tando muitas vezes um trânsito

caótico. trabalho na Universidade esta-dual do Rio de Janeiro (UeRJ), se tivesse uma ciclovia bem pla-nejada, com segurança e bem sinalizada, não tenho dúvidas que passaria a ir trabalhar dia-riamente de bicicletafuncionário público Luiz Cláudio Pinto. Atualmente, ele usa a ci-clovia da barão de Mesquita para passeios no fi nal de semana.

Trazer a nova ciclovia para interligar a Tijuca ao Centro

é também uma forma de compensar os investimen-tos por esse tipo de trans-

porte localizados quase que exclusivamente na Zona Sul,

onde estão localizados a maioria dos corredores e os postos licita-dos pelo bike Rio, responsável pelas famosas bicicletas "Laran-jinhas". existe uma promessa da Prefeitura de que o progra-ma será extensivo também as Zonas Norte e oeste, mas ainda sem data defi nida. Hoje a cidade tem em torno de 600 bicicletas distribuídas em 58 estações, mas segundo o secretário municipal de conservação, Carlos osório, a vontade da Prefeitura é chegar ao fi nal de 2013 com um número entre três e cinco mil bikes dispo-níveis em várias partes da cidade, inclusive na Tijuca.

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UMA CICLOvIA QUE vAI DO nADA A LUGAR nEnHUMMotivo de queixa de dez entre dez tijucanos, a ciclovia construída esse ano ligando a Praça Saens Peña à barão de Mesquita, não funciona como deveria. "Ela vai do nada a lugar nenhum", resu-miu o estudante Michel Arruda, que procura usar carro o mínimo possível e enfrenta difi culdades toda vez que usa sua bicicleta na ciclovia citada.

Além da falta de defi nição sobre limites, a faixa, que tem, entre ou-tras interrupções, uma parada de ônibus sobre ela, foi parcialmente destruída pela própria Prefeitura. A denúncia nos foi enviada pelo leitor Cezar Pires, morador da Rua Ribeiro Guimarães. Segundo ele, o trecho sofreu com ações da própria Prefeitura, que uma semana de-pois de inaugurar, começou com o asfaltamento. “A pintura e a di-visória da faixa foram destruídas e só restaram as placas". Resignado ela não pensa duas vezes "o jeito é deixar minha bicicleta em casa e ir para o trabalho de carro”.

Recentemente, os 290 km de ciclovia existentes na cidade do Rio de Janeiro foram mapeados para a elaboração do mapa cicloviário da cidade. Além das ciclovias existentes, na Zona Sul, Centro, Tijuca e Grajaú, o mapa traz ainda traços com uma previsão de futuras vias para os ciclistas trafegarem pelas ruas do Porto Maravilha. A previsão é que, até 2016, a cidade consiga unir as regiões com ciclovias em uma única malha, alcançando a marca de 450 km. o mapa cicloviário completo está disponível no site da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

InTERLIGAnDO AS vIAS

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| Direito

o Poder Judiciário brasileiro, na figura de sua instân-cia maior, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), está trabalhando de forma concreta para dar fim a uma prática que vem sendo cometida de forma ilegítima e com a chancela de entidades federais que regulam a incidência de tributos sobre toda e qualquer transação financeira no brasil, mesmo nos casos de indenização. Assim, a Receita Federal do brasil (RFb), órgão singular responsável pelos tributos de competência da União, atuando com base em entendimento equivocado e de forma ilegal e arbitrária, vem exigindo o imposto de Renda de Pessoa Física, sobre os valores recebidos em rescisões de contrato de trabalho.

Todavia, como é sabido, o contrato de trabalho é, por essência, oneroso, dando oportunidade a pagamentos que são forçadamente devidos pelo empregador ao empregado, e não facultativas. ou seja, são obrigató-rios e fazem parte da natureza da CLT, não sendo possíveis de serem modificadas. Dessa forma, geram obrigações de ambas as partes, in-cluindo na rescisão de contrato, que gera custos ao empregador. As ver-bas pagas ao funcionário demitido a título de indenização não podem ser caracterizadas como integrantes de sua remuneração, como de fato não são, já que não estão constituindo renda tributável. Pelo contrário, o momento é de corte de renda, uma vez que o emprega-do não sabe por quanto tempo ficará sem receber venci-mentos que lhe garantam sobrevida social.

Verbas como aviso prévio, estímulos à demissão volun-tária, entre outras, têm natureza indenizatória, sendo inalcançáveis pelo tributo, uma vez que não possuem natureza remuneratória, na medida em que não mais existe prestação de serviços pelo funcionário que jus-tifique a sua cobrança pelos meios legais constituídos pela legislação.

o Superior Tribunal de Justiça, em julgamento da Primeira Seção, que reúne as Turmas especializadas e notoriamente capacitadas para jugar matérias que envolvam Direito Tributário, firmou entendimento que define que as verbas de natureza indenizatória pagas na rescisão do contrato de trabalho não podem, de forma alguma, sofrer a incidência do imposto de Renda de fonte, como vinha sendo praticado. Dentre essas verbas estão o abono pecuniário de férias, as indenizações pagas por rompimento de contrato de trabalho no período de estabilidade, a licença prêmio não gozada, as férias não gozadas e respectivos terços constitucionais.

Este entendimento encontra-se atrelado ao fato de que verbas de natureza indenizatória não po-dem ser classificadas como acrés-cimo patrimonial, ou seja, não são elevação de bens, bem como não representam renda. Como tal, não se enquadram como fato gerador de imposto tributário a ser pago pelo contribuinte, nes-te caso, o trabalhador que teve seu contrato rescindido. No caso específico de indenizações por quebra de contrato de trabalho, não há geração de renda ou mes-mo acréscimo patrimonial, e sim uma indenização por conta do fim do vínculo empregatício por

vontade unilateral, o que configura uma reparação por perda, já que o trabalhador perde sua renda.

Dessa forma, o contribuinte que tenha sofrido retenção de imposto de Renda quando do recebimento de ver-bas rescisórias/indenizatórias, poderá, por meio de me-dida judicial, buscar o seu direito à restituição, junto à União Federal, dos valores retidos pela fonte pagadora.

conheça seus direitos

sobre indenizações trabalhistas

Antonio CorrêA rAbello

Antonio Rabello — OAB/PE 5.870 | [email protected]

Incidência sobre Imposto de Renda de fonte sobre verbas de natureza indenizatória são ilegais

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o Serviço de Hemoterapia Herbert de Souza do Hos-pital Universitário Pedro

ernesteo (HUPe) vai realizar de 26 a 30 de novembro a campanha Doe Sangue, Doe Vida! o evento faz parte das comemorações do Dia Nacional do Doador Volun-tário de Sangue, que é celebrado sempre no dia 25 de novembro. A data mobiliza a coleta durante a última semana do mês, quando os principais serviços de coleta de sangue se mobilizam para realizar atividades, buscando aumentar o número de doações. A campanha do HUPe será realizada no Serviço de Hemoterapia Herbert de Souza, no boulevard 28 de setembro, 77 - Vila isabel.

Durante a semana, será realizada uma grande coleta na Cinelândia, onde está prevista a participação de 500 voluntários. Para aumentar a capacidade de absorção, haverá vans para que doadores também possam ser levados até a sede do Hemorio, na Frei Caneca.

Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 68 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e portar documento com foto. Não é preciso estar em jejum, mas é preciso evitar alimentos gordu-rosos três horas antes da doação.

PreParação Para os grandes eventosJá se preparando para definir pla-nos estratégicos ligados a grandes eventos, o Governo do estado rece-beu, recentemente, um represen-tante do Departamento de Sangue e Transplantes do Serviço Nacio-nal de Saúde britânico. A ideia foi aprender com as práticas desenvol-vidas nas olimpíadas de Londres.

Responsável por estruturar a rede de coleta de sangue na capital bri-tânica, Keith Grimmett, compar-tilhou as medidas adotadas para atrair e fidelizar doadores, debateu sobre desafios no armazenamento das hemácias e orientou sobre a

necessidade de se antecipar a pro-blemas.

A subsecretária de Vigilância e Saúde, Hellen Miyamoto, reco-nheceu que a questão do sangue é central e este é o momento para desenhar o cenário ideal e conse-guir financiamento para projetos. "os grandes eventos não poderão ser tratados como emergência e não poderemos improvisar ou dar um jeitinho no final. É difícil defi-nir um plano de contingência se não temos sangue para o dia a dia. Vamos usar os grandes eventos para reestruturar a nossa saúde", afirmou Hellen.

entre as ações previstas, está o lan-çamento do Plano Estadual de Cap-tação de Sangue. A Secretaria vai abrir consulta pública em breve para definir estratégias. De acordo com Clarisse Lobo, diretora do He-morio, o plano passa por aumento de pontos de coleta, estruturação da rede e aposta em educação para sensibilizar novos doadores.

seMana do doadorhuPe ParticiPa da

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Nossa Rua Nossa Rua| Curiosidade

revistadatijucarevistadatijucarevistada 24

| Curiosidade

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SIGnO AnIMAL?QuAl o Seu

* Fotos expostas no Centro de Visitantes do Parque Nacional da Tijuca

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| Especial

teXtO e FOtOs Ana Carolina Jacuá

rock'n rolltijuca

Quando se fala de música, a Tijuca é saudosamente associada à turma do Divi-

no, onde ocorreram os primeiros encontros de grandes nomes da música brasileira como erasmo Carlos, Jorge benjor e Tim Maia, que entoaram as primeiras can-ções pelas ruas do bairro, e fre-quentavam, principalmente, o bar do Divino na esquina da Rua do Matoso com Haddock Lobo. Quase 60 anos depois, a Tijuca ainda atrai os jovens envolvidos pela música, mas o ritmo agora é outro, o rock´n roll.

São poucos os points e alguns me-recem destaque pela iniciativa e atitude. Um deles é um estúdio localizado na Rua Uruguai que dá a oportunidade para bandas iniciantes se apresentarem e mos-

trarem o som delas. em funciona-mento há cinco anos, recebe, com menor frequência, ensaios de bandas, principalmente daque-las que pretendem se apresentar no local, mas a atividade princi-pal são as gravações. Por conta do espaço vago na agenda do estúdio aos sábados, Marcel Fernandes, um dos sócios do estúdio, criou o infesty Rock, que procura suprir a necessidade que as bandas ini-ciantes do bairro e das proximi-dades têm de conseguir um espa-ço para mostrarem o seu som.

“As bandas sempre demonstram grande interesse no espaço e na oportunidade de ter onde tocar. Hoje recebemos bandas de vários cantos do Rio. o infesty Rock re-presenta um local onde as ban-das têm uma estrutura de quali-

dade, comodidade, divulgação e um ambiente tranquilo pra fazer seus primeiros shows, livres de qualquer tipo de julgamento ou rótulo”, afirma Marcel.

o evento ocorre dois sábados por mês, das 15h às 22 horas, e por lá se apresentam em média sete bandas por noite. Para se apresen-tar no local, basta ser uma banda underground, iniciante ou mé-dia, e que esteja a fim de reunir os amigos para fazer um som li-vre de rótulos. Segundo o criador do evento, o público do local por noite tem, em média, 120 pessoas, composto em grande parte por adolescentes e adultos, que são, geralmente, amigos e familiares das bandas. “o público é compos-to 90% por pessoas ligadas às ban-das, e sempre apresentam grande apoio e energia nos eventos”, con-ta Marcel.

em paralelo, outro evento da mesma produção também agita as ruas de quem mora pela Tijuca. o infesty Rock Covernation é o evento em que bandas convida-das executam covers de bandas conhecidas, como Linkin Park, Foo Fighters, evanescence, Sys-tem of a Down, Arctic Monkeys, entre outros. Recebendo uma mé-dia de público de 300 pessoas por noite, o evento extrapolou os li-mites do estúdio na Rua Uruguai, sendo realizado na Associação Atlética Tijuca, que fica na Rua barão de Mesquita. o próximo infesty Rock Covernation acon-tecerá no dia 08 de dezembro, e a estimativa de público é de 500 pessoas para esta noite. o evento promete muita animação e rock´n roll, dando a esta nova geração a oportunidade de se expressar e divertir ao mesmo tempo.

“Este evento representa que o rock está vivo e dando sinais de que voltará numa nova era onde seu público agora será muito dis-seminado e desmistificado de rótulos e preconceitos”, finaliza Marcel.

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A banda Lira se reuniu no iní-cio deste ano, e, hoje, com quatro músicas gravadas e um eP lan-çado, enfrenta as dificuldades de uma banda iniciante. A falta de dinheiro e de incentivo ao som uderground são os principais obs-táculos a serem enfrentados.

"os eventos underground no Rio de Janeiro são poucos, pois o pú-blico que gosta deste tipo de som, apesar de unido, ainda é consi-derado pequeno, o que não é tão atrativo para quem promove o evento. Com isso, é mais difícil para as bandas iniciantes se apre-sentarem", lamenta Roberto Cres-po, guitarrista da banda.

Como toda banda, subir ao pal-co e mostrar o seu trabalho está nos planos da Lira, que costuma se reunir para ensaios na Tijuca, e recentemente gravou o primei-

DRAMAS E DESAFIOS DE UMA BAnDA InICIAnTE

ro webclip, chamado o Salvador, em um estúdio em Vila isabel.

"Queremos fazer shows, pois esse é o momento que temos para mostrar o nosso som, o nosso po-

tencial. Principalmente quando estamos em um evento legal, com uma boa estrutura, é muito gratificante", enfatiza Roberto.

As bandas independentes, apesar das dificuldades, encontram na diversão e na paixão pela música e, principalmente, pelo bom e ve-lho rock´n roll o maior incentivo para continuar a fazer o que mais gostam, e acabam encontrando saídas para driblar as dificulda-des.

"Estamos nos unindo com outras bandas independentes para re-alizarmos nossos próprios even-tos, buscando dar oportunidades para todos nós. Eventos indepen-dentes são feitos por prazer. Que-remos fazer a nossa música, nos expressar e compartilhar com quem estiver aberto a conhecer o rock undergoround", finaliza.

A banda Crash Report mostra que apesar de haver pouco espaço e incentivo para este gênero musi-cal na Tijuca, há público e grupos esbanjando talento.

Com um repertório diferente, pautado nas músicas de sucesso dos anos 2000 até os dias de hoje, o grupo é formado por Andy Fer-reira na guitarra, Felipe Domin-gues no vocal, Guilherme Sal-gueiro no baixo e Ygor Helbourn na bateria.

A origem do nome, segundo Feli-pe, tem a ver com “um dos nossos primeiros shows, quando pen-samos que iria dar tudo errado, então nós passamos a chamar a banda logo assim!”.

Recentemente, a banda apresen-tou pela primeira vez um reperto-rio inédito com músicas próprias e em inglês. “Para o nosso tipo de

rock é melhor a composição em inglês.” explica Felipe, “Se você for ver as melhores bandas brasi-leiras que tocam rock no mesmo estilo que o nosso cantam em in-glês, como o Angra e o Sepultu-ra”, disse.

o show foi no Calabouço, um dos únicos refúgios onde ainda

CRASH REPORT E SEU REPERTóRIO EM InGLêS

há shows de rock. “Acho que a área da Zona Norte é carente de um lugar que represente o Rock in Roll. Além do Calabouço você tem o Heavy Duty, mas é uma coisa mais pontual. Na Zona oes-te e baixada há muito mais luga-res para tocar rock. Por aqui só dá para curtir um rock leve ou pop”, lamenta Felipe.

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Não tem jeito, quem é apai-xonado por música e faz questão de manter o hábi-

to de comprar CDs e até mesmo os velhos e saudosos discos de vinil, vive em constante busca por lojas e espaços onde possa encontrar suas raridades. exigentes, esses consumidores não abrem mão de variedade musical e de estilos, quantidade de títulos, disposição do lugar para buscar o que não

tem, e, claro, atendimento perso-nalizado.

"o vendedor deve conhecer os artistas (mesmo que não goste), estar antenado com os últimos lançamentos e a loja deve ter um atendimento personalizado, ou seja, se o produto não tem no mo-mento avisar ao cliente quando chegar", ensina Márcio Albu-querque com a moral de quem

tem um acervo de mais de 800 Cds, uma pilha grande de discos de vinil e algumas tantas edições raras dos seus artistas preferidos.

UMA LOJA QUE é A SEGUnDA CASANa Tijuca, uma boa opção para encontrar aquele CD, daquele

loUco Por MÚsicaPara QueM É

teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Guido Gomes

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revistadatijuca 29revistadatijuca revistadatijuca revistada 29

seu artista preferido que não encontra em lugar nenhum, é a boogie oogie. Localizada no Shopping 45, a boogie como é ca-rinhosamente chamada por seus

frequentadores, é um ambiente, onde quem gosta de música se sente em casa. São mais de sete mil títulos entre CDs, DVDs, fi l-mes, vinis e memoriabília.

Hoje, com o advento dos arqui-vos digitais e os downloados ilegais, cada vez menos se vê lojas especializadas e com acervo considerado grande. "Temos um acervo que vai desde rock, pop e passando por outros ritmos", explica o proprietário da boogie, Konrad Zembrod. ele é um desses apaixonados por música que fez do hobby um negócio. "Eu não trabalho, aqui eu me divirto", esclarece.

Ao longo dos 12 anos, fez cliente que são praticamente de casa. "Se o produto não tem na loja eles en-comendam, avisam, fazem cota-ção de preço, arrumam o Cd para você. isso é raro em outras lojas, até nas megastores o atendimen-to é difícil", diz Márcio, cliente da loja há mais de dez anos.

"Como amante de música como um todo, uma boa loja contempla o cliente com estoque variado em todos os estilos musicais além do atendimento personalizado. A boogie é como a minha segunda casa", fi naliza o médico João Cláu-dio emmerich.

Loja tem mais de sete mil títulos entre CDS, DVDs, fi lmes, vinil e memorabilia

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CulturaCultura| Cultura

Festa de rua na

aFonso Pena

No próximo dia 25 de novembro, a Praça Afonso Pena esta-

rá em festa. Das 9h às 14h, o espaço será tomado por apresentações de frevo, ma-racatu, jongo e outras danças populares, teatro, circo, mú-sica, ofi cinas de brinquedos e brincadeiras, aulas de aprovei-tamento de sucatas, confecção de instrumentos e bonecas de pano e um monte de outras ati-vidades. É a 32ª edição da Festa de Rua, organizada pelo institu-to de Arte Tear.

o evento já faz parte do calendá-rio da região, reunindo crianças, adultos e idosos de diferentes bairros da cidade. isso porque o lugar é de fácil acesso, oferecendo mais de uma opção para quem utiliza o transporte público. os organizadores avisam que, quem vai ao local deve ir com disposi-ção cultural, pois as pessoas se-rão convidadas a participar de diferentes ofi cinas, envolvendo as várias linguagens da arte e apresentações artísticas com vá-rios grupos culturais.

A Festa da Rua, já conhecida pe-los tijucanos, transforma a praça em um espaço de criação cole-

tiva. A programação contempla sempre a diversidade da cultu-ra popular brasileira. Dentre as atrações deste ano estão: Ponto de Cultura o Som das Comunidades (que mostra a riqueza musical da comunidade da Chacrinha); es-cola de Música Portátil (formada por cerca de 800 alunos que to-cam choro em diferentes instru-mentos, como: fl auta, clarinete, saxofone, trompete, trombone e outros); Grupo Zanzar de danças populares.

em 2012, o evento comemora os dez anos do Programa Ciranda brasileira, que já contemplou mais de 1.500 alunos da rede pú-blica de ensino.

A Festa da Rua é gratuita e acon-tece no coração da Tijuca, região onde o instituto de Arte Tear atua desde a década de 80, nas áreas de educação, arte e cultura. em 2005, o Tear foi reconhecido como Pon-to de Cultura pelo Ministério da Cultura e, em 2010, pela Secreta-

novembro, a Praça Afonso Pena esta-

rá em festa. Das 9h às 14h, o espaço será tomado por apresentações de frevo, ma-racatu, jongo e outras danças populares, teatro, circo, mú-sica, ofi cinas de brinquedos e brincadeiras, aulas de aprovei-tamento de sucatas, confecção de instrumentos e bonecas de pano e um monte de outras ati-vidades. É a 32ª edição da Festa de Rua, organizada pelo institu-

o evento já faz parte do calendá-rio da região, reunindo crianças, adultos e idosos de diferentes bairros da cidade. isso porque o lugar é de fácil acesso, oferecendo mais de uma opção para quem tiva. A programação contempla

teXtO Maria Socorro e Silva | FOtOs Divulgação

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Info

rme pu

blIcItá

rIo

ICA DE EITURA

Publicado em Londres em 1949, o romance de George Orwell (1903-1950), intitulado “1984”, além de possuir grande

carga política e refl etir as difi culdades do pós-guerra, a obra ainda adverte contra o totalitarismo.

O autor retrata um mundo eletroni-camente monitorado e controlado pelo Grande Irmão (Big Brother), líder onisciente do partido que para se perpetuar no poder manipula a lingua-gem e cria leis que proíbem qualquer pensamento ligado ao conceito de re-belião. Porém, o personagem Winston Smith, rebela-se contra o partido e passa a vagar pelas áreas pobres, re-lativamente livre da monitoração, mas é denunciado e torturado até sujeitar--se à lei do partido.

O clássico de Orwell nos lança em questões atuais e tão relevantes, como por exemplo, os abusos do poder, a manipulação da linguagem através da mídia e a massifi cação da mesma.

ILSON PERES

1984

ria de Cultura do estado do Rio de Janeiro. Atende hoje cerca de 100 crianças e jovens em cursos de artes visuais, animação, audiovi-

sual, música, teatro e dança, além de promover formações periódi-cas para educadores de institui-ções públicas e particulares.

ProGraMaçÃo da Festa de rUa

9h30 — Abertura

10h30 às 12h — Roda de Samba e Choro com O Som das Comunidades, Escola Portátil de Música, Menestréis e Bloco Carnavalesco Amigos da Esquina

12h às 13h30 — Roda de Chita com Boidaqui, Dandalua e zanzar

13h30 — Encerramento com Cacuriá e Roda Cirandeira

10h às 12h30 — Oficinas Simultâneas

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TEATRO INFANTIL

SHOW

AGENDA CULTURALDiversão

Lazy Town — Clássico da TV adaptado para o teatro. A história se passa na cidadezinha de Lazy Town, onde a paz e a alegria são mantidas pelo herói Sportacus. Sábados e domingos de novembro, sempre às 17h. No Tijuca Tênis Clube. R. Conde de bonfi m, 451.

Banda Ecos do Tempo — Uma noite de fl ashback de pop rock contendo grandes sucessos nacionais e in-ternacionais com músicas dos beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, AbbA, Dire Straits, Creedence, The Police, Tina Turner, Donna Summer, Glória Gaynor, Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos e muitos outros. Dia 23/11. Na AAbb. R.Hadock Lobo, 227.

PALESTRA

Getulio Vargas: A construção de um mito — os momentos mais importantes da vida de Getúlio Vargas entre as décadas de 1930 e 1950. A polêmica em torno do seu suicídio e das cartas testamento. Dia 21/11. 18h. No auditório da Univesidade Veiga de ALmeida (UVA). Rua ibituruna, 108. entrada franca.

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Leão

Áries

Sagitário

Touro

Virgem

Capricórnio

Gêmeos

Libra

Aquário

Câncer

Escorpião

Peixes

HORÓSCOPO AGENDA CULTURAL

as viagens estarão pre-sentes durante todo mês, assim como os estudos. caso esteja pensando em programar um curso, mesmo que seja longo, o momento é agora.

Parece que novembro promete marcar para você, taurino, o inicio de uma nova fase de vida nos relacionamentos e nas finanças. esteja atento ao que assina ou compra.

cuidado com extravio de emails e correspondências em geral, revisão de contratos, adiamentos de reuniões importantes e com pequenos acidentes de transito.

um convite para um novo emprego ou mesmo para participar de um novo projeto pode surgir. este mês. saúde em ótima fase para iniciar tratamentos, exercícios e dietas.

as amizades estarão mais que presentes durante todo mês, que segue com bastante atividade. nos primeiros dez dias você deve manter a calma em seus relacionamentos.

este mês, procure manter o controle e a racionalidade, ao invés de deixar os sentimentos soltos e sem nenhum comando. Brigas e rompimentos podem ocorrer. cuidado.

É hora de dar um mergulho profundo em seus sentimentos, especialmente os que envolvem o passado. Mudanças fazem parte desse seu processo.

a fase que você inaugurou em outubro promete colocar suas relações em primeiro plano, com grande chance de você firmar um namoro ou mesmo um casamento.

É possível que algo mude, e essa transformação pode ser para melhor ou pior, por isso, o melhor que você tem a fazer é ser cauteloso e racional nos seus gastos.

cuidado com alguns mal entendidos com amigos, os novos e os antigos. Procure esclarecer questões que podem levar a duvidas ou desavenças.

convites para festas, eventos e também muito divertimento estarão presentes durante todo este mês. aproveite para renovar seu ciclo social de amizades.

Mudança deve surgir no final do mês. o sucesso estará presente e você terá maior visibilidade, promoção ou mesmo o convite para trabalhar em uma nova empresa.

BAILE

Terceira Idade — Todas as quar-tas-feiras do mês tem baile e dança de salão com música ao vivo. Das 16h às 20h, com dançarinos gratui-tos no local. entrada R$ 5,00. Na Associação Atlética da Tijuca. Na barão de Mesquita, 149.

Tardes dançantes — Momento para descontração e lazer, com ritmos variados e música ao vivo. Para todas as idade. De 14 a 28/12. Às 16h. R$ 1,00 (associados Sesc), R$ 2,00 (estudantes, idosos), R$ 4,00 (os demais). No SeSC Tijuca. Na barão de Mesquita, 539

O Retrato de Dorian Gray — A montagem, feita pela Companhia internacional de Teatro de Reper-tório Arte Livre, traz ao público a história de um homem que perma-nece sempre jovem enquanto seu retrato, pintado em sua juventude, envelhece, mostrando os sinais da sua degradação física e moral. Até o dia 02 de dezembro. Sextas e do-mingos, às 20h. No SeSC Tijuca. Na barão de Mesquita, 539

TEATRO

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| Direito|

Guido Gomes — É um tijucano do Ceará. Apaixonado por história e pela Tijuca

Havia poucas estradas, o automóvel ainda não ti-nha sido inventado e os tijucanos dependiam de charretes próprias, cavalos ou as gôndolas, que eram o meio de transporte público da época, isso em mea-dos do século XiX. Fazia muito calor naquele outo-no de março de 1859, o sol já estava quase a pino. Mesmo assim o casal imperial estava na Tijuca para prestigiar a viagem inaugural dos vagões de tração animal da Companhia de Carris de Ferro da Cidade à boa Vista na Tijuca, ou simplesmente “Companhia Ferro-Carril da Tijuca”, fundada pelo inglês radicado no brasil, Thomas Cochrane, que era fazendeiro de café no Alto da boa Vista, além de médico, comer-ciante e dono de imóveis na região. o imperador, a imperatriz e os demais con-vidados, dentre eles políti-cos e ricos comerciantes, es-tavam vestidos com pompa. Dª Leopoldina já começava a apresentar sinais de can-saço e impaciência. Recla-mava ao ouvido de Pedro ii, do calor, da poeira que subia a cada rajada de vento e dos mosquitos que a importuna-vam constantemente. Na-quele dia, 26 de março, era inaugurada, na Tijuca, a primeira linha de bondes da América do Sul. Todos embarcaram nos dois úni-cos carros da Companhia, ricamente adornados para receber os poderosos da cidade. Afi nal, se o negócio fi zesse bonito para os mais altos padrinhos da corte, no caso Pedro ii e seus bajuladores, seria garantia de um negócio próspero. Ledo engano!

Cochrane era um visionário idealista. infl uente, em 1856, conseguiu junto ao governo imperial, a conces-são para explorar o transporte coletivo de pessoas, através de sua empresa, cuja linha ia da Rua Conde de bonfi m, próximo ao Alto da boa Vista, até o centro da cidade do Rio de Janeiro. inicialmente os carros não se chamavam bondes (o nome bonde só veio surgir 11 anos depois, com a venda dos tíquetes da botanical Garden Rail Road Company, que chama-vam-se “Bonds”), mas logo foram apelidados de “ma-xambombas” pelos moradores da cidade. Talvez em

era uMa veZ

a 1ª linha de bondes do brasil

GUiDo GoMeS

Fruto de um sonho do médico tijucano Thomas Cochrane, não durou muito, mas marcou nossa história

alusão aos trens da estrada de ferro Pedro ii, que iam até um lugarejo com o mesmo nome. Sua proposta de bondes era muito boa, pois aumentaria a oferta de transporte, com mais conforto e velocidade. No en-tanto a população via a novidade tecnológica com admiração e medo. Na verdade, a vida dos maxam-bombas nunca foi fácil, em sua curta existência. os meios de transporte concorrentes, principalmente as gôndolas, atrapalhavam-lhe o trajeto interpondo-se nos seus trilhos. os frequentes acidentes e a veloci-dade afastavam os temerosos usuários.

Machado de Assis era um dos que não deixavam passar em branco a nova movimentação da cidade.

Fez inúmeras troças, que iam desde o calor que se passava a bordo dos bondes, que eram fe-chados, até os atropelamentos e tombamentos dos carros, em decorrência de abalroamentos com outros veículos. os bon-des eram uma grande novida-de para uma sociedade pouco afeita a mudanças. Além disso, Cochrane, como administrador da Companhia era um exce-lente médico. Tinha uma visão

ambiciosa e romântica, mas não tinha mínimo tra-quejo para o negócio. Zeloso pelo seu sonho, asso-ciou-se ao poderoso irineu evangelista de Souza, o barão de Mauá, em 1861, tentando salvar a empresa das difi culdades fi nanceiras. o barão mudou a tração de animal para vapor, mas mesmo assim a empre-sa não decolou e em 1862 chegou ao fi m da linha, apeou os burros e encerrou suas atividades por falta de dinheiro.

A Companhia faliu, mas o sonho de Thomas Co-chrane não morreu com a empresa. Surgiram outras empresas que levaram a visão do inglês visionário adiante. Cochrane não chegou a ver a abertura de uma segunda empresa de bondes na Tijuca, nem soube que sua ideia viveria por mais de cem anos.

Bem Contada

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