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Revista Digital de Podologia Gratuita - Em idioma português. N° 10 - Outubro 2006

Revista Digital de Podologia - revistapodologia.com Digital Gratuita... Thimon Instrumentais podológicos finos e produtos inovadores para o ramo da saúde dos pes, para fazer intervenções

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Revista Digital de PodologiaG r at u i t a - E m i d i o m a p o r t u g u ê s .

N° 10 - Outubro 2006

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ThimonThimonInstrumentais podológicos finos e produtos inovadores para o ramo da saúde dos pes, para fazer intervenções mais simples e eficazes.

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re v is ta podo log ia . c om n ° 1 0O u t u b ro 2 0 0 6

Diretora científicaPodologa Márcia Nogueira

Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores de esta edição:Dr. Rafael Moncho. Argentina.Dr. Alejandro Pedrazzoli. Argentina.Dra. Edith Rhys. Argentina.Lic. Beatriz Brignole de Rodrigues.Argentina.Pdga. Marcia Nogueira. BrasilPdga. Patricia Salerno. Argentina.Pdgo. Amleto Lanna. Italia.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 24.

Capa: capa da Revista PodologiaArgentina nº 1 - Outubro de 1995.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICEPag.

5 - Pé diabético. Prevenção e tratamento.9 - Pés de lotus.

11 - Anquilose da garganta do pé em síndrome postrombótico ulcerado.

21 - Apresentação de diferentes patologias do pé.

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Pé Diabético. Prevenção e Tratamento.

Podólogo Amleto Lanna. Italia.

Geralmente os podólogos podem atuar mais emelhor que qualquer outro especialista quandoapresentam quadros já declarados. Tomamoscomo exemplo aos médicos especialistas em dia-betes, os endocrinologistas. Eles sabem tratarcom maestria o dimetabolismo de base, tarefaadmirável e não sempre fácil.

Sua atenção se focalizará no campo da pre-venção, em problemas de amplio espectro, masao mesmo tempo, inevitavelmente prestarampouca ou nenhuma atenção à natureza de umespessamento da pele (epidermes) do pé.

Provavelmente pela boca deles jamais sabere-mos se uma determinada lesão deve ser atribuí-da a um tiloma, a uma calosidade, o a uma verru-ga em lugar de uma possível queratodermia.

Provavelmente os clínicos e os endocrinologis-tas nem sequer tenham observado os pés , a nãoser que o mesmo paciente o manifeste ao sentirsintomas precisos, nos membros inferiores.Lamentavelmente quando esses sintomas sãotão evidentes como para induzir o doente a falarcom o médico ; se de prevenir se trata, estamoschegando demasiado tarde.

O mesmo vale para o demartologista ou para ocirurgião cardiovascular aos que se dirigem ospacientes com ulceras plantares ou mal perfu-rante plantar já instaurado, para não falar dotraumatólogo, a quem corresponderia a preven-ção e o tratamento do arco do pé vencido (péplano) ou das mutilações do pé.

Talvez algum dia nesta revista algum traumáto-logo se decida a tratar deste tema visto desde aóptica da traumatologia. Conhecendo sua vastacompetência na matéria, e seu alto grau de atua-lização no tema, poderia aportarmos muitomaterial de estudo.

Minhas palavras não pretendem ser um de-safio, senão um amável convite para uma podo-logia profissional e racional, uma atividade ope-rativa e sanitária reconhecida no mundo.

Quais e quantas são então as possibilidades dopodólogo? Inumeráveis.

Porque unicamente o podólogo tem a oportuni-dade durante uma sessão na qual é fácil ter umdiálogo cordial com o paciente de notar mil deta-lhes e de saber observar com olho crítico o pédas pessoas que gozam de boa saúde, ou dosque pensam gozar de boa saúde e padecem dealguma doença.

Como é sabido a diabetes se caracteriza por terum inicio enganoso.

Os primeiros sintomas podem ser inclusivealgum motivo de satisfação. Outros sintomas emtroca são deixados de lado pelo doente. Outrosenfim são calados a propósito, quando não remo-vidos por pudor no subconsciente. Pudor frenteaos demais e por um mesmo.

SINTOMAS TÍPICOS

-Incremento do apetite -Sensação de cansaço

-Sede intensa-Prurido generalizado-Diminuição da libido.

Ninguém se queixará por exemplo de seu ape-tite (dirá: tenho 50 anos y tenho mais fome quequando tinha 20).

Ninguém lhe dará importância a essa sensaçãode cansaço cuja natureza não pode ser precisada(será o calor, demasiado trabalho, pode ser ostress etc.).

E quem se preocupará por esse desejo debeber cada vez com maior freqüência um copotrás outro de inocente água?

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Quem aceita de bom grado ter que levantar-setrês ou quatro vezes durante a noite para urinarou devido a um prurido genital?

E ninguém revelará espontaneamente aosdemais que, fogoso amante até pouco tempoatrás nota agora uma grande indiferença em rela-ção ao sexo (tenho demasiadas coisas na cabeçajá me passará) não querendo associar com algu-ma doença. O podólogo pode e deve intervir jus-tamente nesses casos, com essas pessoas, édizer que quando durante uma consulta podoló-gica ficara sabendo da boca de seu pacienteinclusive de pura casualidade, desse tipo de notí-cias, aparentemente banais.

Notícias que chegado este ponto, o podólogotem o dever de aprofundar, orientar, avaliar. Maisquando estas simples pistas coincidem com aexistência de algum sintoma objetivo que des-perte suspeitas. Todas as informações que tenhaobtido deverá estudá-las, e se necessário geral-mente é, sugerir a necessidade de um exame deurina ou melhor ainda um de glicemia.

Tudo isto pode acontecer no curso de umaamável conversação iniciada durante uma cons-ciente consulta podologica.

O trabalho de prevenção do podólogo consisteem recolher dados , mas, fundamentalmente na

avaliação clínica dos eventuais sintomas coinci-dentes. E mais, a partir deste momento, a pre-venção mais que sobre agudeza psicológica,deverá baseasse na preparação profissional dopodólogo.

Quisera recalcar de colega a colega, algo queconsidero de grande importância: tenham sem-pre presente que, uma pele seca o xerodérmica,uma descamação, sensação de coceira, umaquerotodermia mais ou menos circunscrita, umaonicodristrofia, podem estar revelando outrascem infecções que nada tem a ver com a diabe-tes.

Corresponderá a nossa boa preparação e anossa inata capacidade de análise e de síntese,entender quando uma queratodermia circunscri-ta é somente uma simples verruga plantar, ouque a onicodistrofia que se apresenta à sido cau-sada por um calçado inconveniente, que a desca-mação que vemos é psoriase, etc. Mais ainda seo paciente não sofre de bulimia, polidípsia, poli-úria, nicturia, cansaço ou astenia sexual.

Quais são então os sintomas coincidentes quecom antecedentes despertam suspeitas, devemchamar a atenção do podólogo?

Antes que nada o prurido, a coceira. Já sejaque este localizado, ou generalizado, pode cons-

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tituir um dos sintomas mais sugestivos e preco-ces da diabetes.

PRURIDO GENITAL Glicemia maior de 160 mg./dl,

supera o limite de reabsorção renal: glicosuria.

Sobre o prurido genital em particular, quiserarecordar-lhes o prurido primário e sobretudoaquele que deriva da sobreposição de uma cân-dida. A candidiase genital efetivamente é umamanifestação muito comum quando a porcenta-gem de glicemia alcança valores tais (geralmen-te superiores a 160 mg) o limite renal de elimi-nação de glicose. Nesses casos a glicose emitidacom a urina, em contato com o ar se acidifica. Aconseguinte redução de ph, o estabelecimentoda cândida nas mucosas genitais aparecementão áreas vermelhas e com intensas coceiras.

Não é difícil que um dermatologista em pre-sença de uma balanopostite ou cândida pergun-te a seu paciente se tem muita sede, muitoapetite, etc. Desta maneira nossos amigos der-matologistas desmascaram não poucos casos dediabetes, ainda não diagnosticados.

5 DE CADA 100 PESSOAS SÃO DIABÉTICAS.

DELAS, A METADE NÃO SABE.

O podólogo exercita uma profissão muito maisdiscreta e reservada, mas sempre tem a possibi-lidade de realizar algumas perguntas, em formadelicada com o maior tato. Desta maneira talvezpoderá antecipar um diagnóstico que com umavisita já prevista, mas ainda não realizada ao der-matologista, o com um exame clinico, ao que seinduzirá ao paciente, poderá ser confirmada.

Isto sim é prevenção !!

Digamos ademais que este é o momento desugerir ao paciente uma visita ao oftalmologistapara prevenir o desenrolar de uma terrível retino-patia diabética, que de não ser tratada a tempopode levar à cegueira. Outros dos sintomas quenos devem fazer suspeitar são as chamadas per-turbações do trofismo da pele e dos anexos cutâ-neos. Entre esses recordaremos por um lado, oempastamento dos tecidos e os edemas e poroutro lado a xerose e a descamação da pele daperna e do pé.

Ao menos um 35 % dos diabéticos apresenta um grau de neuropatia*

Artropatía neuropática é comum a diversasdoenças, a mais comum: a diabetes

* freqüente com a aparição de dedos em garra

(desequilíbrio motor).

Mas também recordemos a diminuição do suor(transpiração) o emagrecimento primeiro, e maistarde a queda dos pelos e a onicodistrofia orien-tada para o engrossamento das lâminas que, emalguns casos pode alcançar o aspecto típico daonicogrifose.

Tratamento das úlceras plantares

- O desbastamento primário e repetido do calo causa da úlcera.

- Criar suportes plantares de descarga -úlcera.

- Cuidadosa higiene cotidiana com produtos orgânicos utilizando água fria e morna alternadamente.

Um pouco mais tarde aparecem as manchasqueratósicas mais ou menos circunscritas naplanta. Estas podem chegar a ter um aspectodecididamente hiperqueratósico, sobre tudo naszonas cutâneas sujeitas a maior roce com o cal-çado ou no caso de pacientes imobilizados, naszonas de roce com os lençóis.

Muitas vezes coexistem com estes fenômenos,nesta fase, perturbações na sensibilidade perifé-rica do membro, a forma de posições anômalasdo pé, quando se esta erguido e mais tarde, oaparecimento de pontos pouco comuns de atritoao caminhar.

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Ulceras neuropática

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Estas moléstias provocadas pela neuropatiadiabética comprometem posteriormente o trofis-mo da perna.

Em outras palavras, se produz um verdadeirocírculo vicioso. As áreas queratósicas, forçadasmuitas vezes pelas manobras intempestivas, ter-minam por despegar-se. Surgem então as úlcerasplantares.

O quadro se há declarado. Chegados a este ponto já não se pode falar de

prevenção primária, mas não obstante o trabalhodo podólogo ainda não há chegado ao fim.

É neste momento, por exemplo, de convidar aopaciente a consultar um dermatologista, ou a umcirurgião vascular, um neurologista ou um trau-matologista, equipe médica sempre em estreitocontato com o podólogo ou vice e versa.

EQUIPE DE TRABALHO

EndocrinologistaDermatologista

Cirurgião vascularNeurologista

Traumatologista

Tudo isto antes que apareçam as superposiçõ-es bacterianas, as linfangites, as flebites e as gra-ves deformações da fase terminal do processoque caracterizam o famoso pied carre.

Me refiro especificamente ao vencimento doarco plantar, à subluxação do escafóide, a osteo-lise e as mutilações. Tudo isto pode e deve saberfazer o podólogo no campo da prevenção e dosprimeiros tratamentos do problema.

E isto, colegas, não me parece que seja poucacoisa. Quase sempre será muito mais do quepossa fazer mais tarde um especialista, chamadoao leito de um doente, para tratar seu pé diabé-tico declarado.

O TABACOReduz a circulação periférica

+/- em 50%.Mata um pé diabético.

Os especialistas tem armas muito válidasseguramente. Mas os resultados geralmente nãosão muito bons e muito lentos.

O pé diabético é um exemplo clássico no quala prevenção é mais importante que o tratamen-to. Recordemo-lo.

Existe de qualquer maneira uma prevençãoposterior que busca evitar posteriores complica-ções e existem também terapiaws locais e gerais.

A prevenção nesta fase avançada da doença sebaseia na ginástica vascular, consiste inclusiveem banhos mornos e frios alternadamente, e naaplicação asséptica racional, não irritante nemsensibilizante, capaz de prevenir infecçõessecundarias provocadas pelos mais variadosmicroorganismos.

O 50% das grandes amputações de membros inferiores são efetuadas em pacientes

diabéticos.

As complicações renais e cardiovasculares são causa de aproximadamente o 75% das mortes

nestes pacientes.

Em alguns casos poderão adotar-se inclusiveciclos de antibióticoterapia por via oral.

Sem dúvida serão úteis os medicamentos cha-mados vasoativos e miocardiocinéticos, masobviamente o nó da terapia médica se baseia notratamento do diabetes. Que não sempre é sim-ples.

Numerosos investigadores europeus chegarama declarar que passados mais de cinqüenta anosdesde o descobrimento da insulina (1922) tantoa natureza como a causa exata da diabetes sãoainda um tanto vagas e, em conseqüência, o tra-tamento não é de todo satisfatório.

A ação de prevenção da diabetes em toda Europa,América do Norte e uma parte da América do Sul,por nossos colegas podólogos, esta dando lenta masprogressivamente uma contribuição importante aoserviço sanitário na prevenção das mutilações dosmembros inferiores e no desmascaramento destadoença tão difundida socialmente. ¤

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Pequenas úlceras isquémicas distales

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Transformar a imagem do corpo expressa tantoa veneração como a cultura de um povo. O cos-tume de modificar radicalmente o corpo embusca de uma nova estética, também chamadode "Body modification", não é apenas um idealprimitivo, ele se perpetua até os tempos moder-nos.

É impressionante e inexplicável como a mulher,através dos tempos e na maioria dos casos, ésempre o foco principal para se calcar a culturados povos a que pertence, seja física ou psico-logicamente.

Só para relembrarmos, tomemos alguns exem-plos como: a mutilação dos genitais das mul-heres muçulmanas, as mulheres-girafas daBirmânia, a preferência incondicional pelo filhohomem dos chineses e japoneses, os pés deLótus das mulheres chinesas, entre outros.

Vamos nos ater ao caso das chinesas, onde aprópria implantação cultural fez com que as mul-heres se sentissem inferiores, por não terem seusórgãos modificados e o pior, psicologicamentesubmissas à cultura imposta, na obrigação deagradar, aceitavam tudo com humildade e resig-nação.

Os membros que foram sujeitos a tal modifi-cação, foram nada mais que os próprios pés dasmeninas chinesas, os responsáveis pelo ir e virdependendo da vontade de quem os possui, ouseja, houve intenção explícita em limitar naessência, a liberdade de movimentos. Coube àprópria mulher, em nome do "belo e feminino",preparar o seu cárcere para o resto de suasvidas.

Essa técnica de bandagens nos pés atingiu pelomenos 4,5 bilhões de mulheres chinesas nos últi-mos 1.000 anos. Ao serem enfaixados os péseram quebrados, uma pedra era colocada sobrecada um deles para que não retornassem àposição inicial e os dedos eram dobrados paradentro, para que assim os pés não tivessemacima de 8 cm de comprimento. Era comumalguns dedos gangrenarem e terem que seramputados.

Os pés de Lótus tinham até uma classificação:lótus de Ouro até 7,5 cm, Prata 10 cm e Ferromais do que esse comprimento. Esse procedi-mento era feito em meninas a partir dos 5 ou 6anos de idade para que os pés tivessem o forma-to de um lírio, essa deformação é profunda e irre-versível .

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Por motivos eróticos ter os pés em forma delírio era certeza de sucesso amoroso e matrimo-nial, o andar bamboleante devido à dificuldadeao caminhar, era sinônimo de graça e beleza.

O Pequeno Lótus era atributo de mulheres declasse social alta, o que não impedia que as cam-ponesas fizessem o mesmo com suas filhas,mesmo não tendo a certeza em obter um casa-mento e nesse caso, teriam que trabalhar nocampo, sofrendo doresterríveis.

Os pés pequenoseram fetiches para oshomens, que associ-avam a flor ao órgãogenital feminino, tam-bém representavamsubmissão e clausura,por darem apenaspequenos passos, asmulheres tornavam-sefrágeis e dependentes,sem autonomia de selocomover livremente.

Essas mul-heres aospoucos vão setornando defi-cientes físi-cos, à medidaque o tempopassa, os pésjá não temforças para semovimentar e

Pés de Lótus.

Podóloga Márcia Nogueira. Brasil.

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equilibrar o corpo.

Esse costume teve início no Palácio do últimoRei da Dinastia Tang (923-936 DC) e foi banidoem 1911 pelo Imperador da Manchúria, daDinastia Qing (1644-1911). Mesmo assim, foramencontradas em área remotas das montanhas,mulheres com pés de lírio, como eram chama-dos, em 1949. Em 1998, Mao Tse-Tung encerroua última casa que manufaturava sapato para asmulheres "Lótus".

As mulheres com mais de 70 anos são as rep-resentantes vivas dessa cultura mutiladora, umacultura de dor.

Curiosidades:Hoje em dia quando falamos em Flor-de-Lótus,

sabemos que é conhecida como Lótus-sagradoou Lótus-da-Índia. Uma planta da família das nin-fáceas, mesma família da vitória-régia. É vistacom respeito e veneração e é freqüentementeassociada a Buda.

A artista Plástica Maria Cheung retrata emsuas esculturas essa mutilação, com intensaforça simbólica no site:http://www.artenauniversidade.ufpr.br/muvi/artistas/m/maria_cheung/maria_cheung.htm

Vale a pena ver!

O fotógrafo chinês Li Nan participou daexposição de maior sucesso da China, com umtrabalho feito com fotos (algumas presentesnessa matéria) sobre o Pé de Lótus, por se sen-tir perturbado pelo sofrimento de sua avó. ¤

Fonte: Pesquisa e fotos retiradas da internet.

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ANATOMIA NORMAL, DESCRITIVA ETOPOGRÁFICA DA ARTICULAÇÃO DA GARGANTA DO PÉ.

Uma articulação é a união de dois ou maisossos próximos, atravéz de partes macias ouduras.

Desde Galeno se conhece as articulaçõesmóveis com o nome de diartrose como é o casoda articulação da garganta do pé, a qual une aperna com o pé. Três ossos contribuem a formaresta articulação: por parte da perna a tíbia e afíbula, e por parte do pé o primeiro osso dotarso, ou seja o astragalo.

Na diartrose da garganta do pé se consideram:

1) SUPERFÍCIES ARTICULARES:

Esqueleto da articulação.

A) Por parte do pé: a face superior do astrága-lo, convexa no sentido anteroposterior e côncavatransversalmente. Representa uma tróclea oupoleia constituida por:

- A garganta dirigida da frente para trás e umpouco de fora para dentro.

- Duas vertentes desiguais: a interna maisestreita e a externa mais larga, ambas inclinadasna direção da garganta.

- Uma borda interna redonda.- Uma borda externa mais fina e mais alta que

a precedente. Esta borda que, em sua parte pos-terior se alarga para formar um sulco triangular.

A polea astragalina é mais comprida que larga.Sua amplitude vai diminuindo da parte anterior á

posterior. Pelos lados, a superfície articular dapoleia astragalina continua com outros dois sul-cos estes orientados em sentido sagital que ocu-pam uma, a face interna e a outra a face externado astrágalo. Desses dois sulcos laterais o exter-no concavo de cima para baixo, tem a forma deum triângulo de base superior, e o interno,menos elevado que o externo e prolongado dafrente para trás em forma de uma vírgula, com acabeça dirigida para diante. Em estado normal apolea astragalina e os dois sulcos laterais que aseguem estão revestidos por uma capa de carti-lagem hialina. Na polea, esta capa cartilaginosade revestimento de incrustação, tem sua maiorexspessura na garganta e na vertente interna

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Anquilose da Garganta do Pé em SíndromePostrombótico Ulcerado.

Dres. Rafael Moncho e Alejandro Pedrazzoli, Flebólogos. Dra. Edith Rhys e Lic. Beatriz Brignole de Rodrigues, Fisioterapeuta. Argentina.

INTRODUÇÃO

As doenças venosas dos membros inferiores encerram um profundo conteúdo social economico já que,com seu longo histórico de sintomas e complicações, conduzem a uma apreciável porcentagem da popula-ção a um grau de invalidez relativa ou total. Os pacientes portadores de uma síndrome postflebitico compli-cada com uma úlcera e ainda o que é mais grave, com uma anquilose das articulações da garganta do pé,subastragalina e mediotarsana são doentes relegados, aos quais se há realizado algum tratamento mashavendo fracassado ficam conhecidos como doentes crônicos sem perspectivas de cura. Pois bem, a maio-ria deles são curáveis quanto mais cedo se beneficie com um diagnóstico correto e um tratamento adequa-do. Nos casos muito avançados os esforços concentrados do cirurgião vascular, o podólogo e o fisioterapeutapermitem ao paciente sobrelevar a infecção com menos sofrimento e um grau menor de invalidez.

Figura 1: Astragalo. Face externa. 1. Sulco trian-gular, articular para o maléolo externo. 2. Poleaastragalina. 3. cabeça. 4. Pescoço.

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onde mede dois milímetros; na vertente externasua medida não ultrapassa os 1,5 milímetros.Este cartilagem de revestimento tem por funçãoevitar o atrito ou o choque entre as superfíciesarticulares ósseas. Quanto maior é a pressão quedevem suportar as superfícies articulares, tantomais grossa é a cartilagem. Uma das superfícies

adere intimamente ao osso subjacente. A super-fície livre voltada ao interior da articulação, élisa, polida e escorregadia, estando coberta pelolíquido sinovial.

A circunferência ou borda periférica da cartila-gem se confunde com o periósteo inserindo-se àmembrana sinovial. (figura 1 a 4).

B) Por parte da perna: a fíbula e o peroneo for-mam uma espécie de mortalha cuja parede supe-rior esta constituída pela fíbula, e as duas pare-des laterais pelos maleolos interno e fíbulal eexterno o peroneo. A parte superior da mortalharepresenta uma superfície quadrilátera, umpouco mais larga na sua parte anterior que naposterior, côncava da frente para trás e convexaem sentido transversal. Está destinada a articular-se com a polea astragalina; a este fim apresentaem sua parte media uma cresta anteroposteriorobtusa que se corresponde com a garganta dapoleia, e a cada lado da cresta duas superfíciesligeiramente côncavas, que se moldam exata-mente sobre as vertentes correspondentes dapoleia astragalina.

Os maléolos peroneos e fíbulal apresentam naparte do seu contorno voltado para a articulação,um sulco articular vertical: o sulco do maleolointerno, a qual é plana e prolongada da frentepara trás, (tem forma de triângulo de base ante-rior) o sulco do maléolo externo, muito mais altoque o precedente, é convexo de cima para baixoe tem a forma de um triângulo de vértice inferior.Estes dois sulcos maleolares se correspondemcom os dois sulcos laterais do astrágalo. (figura5 e 6).

Em estado normal uma capa de cartilagem hia-

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Figura 2 : Astragalo. Face interna, 1. Sulco para omaleolo interno. 2. Superfície rugosa para a capaprofunda do ligamento lateral interno. 3. Polea 4.Cabeça. 5. Pescoço.

Figura 3 : Astragalo. Face superior. 1. Polea para atibia.2.Sulco articular para o maléolo interno. 3.Sulco articular para o maléolo externo.4. Cabeça doastragalo. 5. Pescoço.

Figura 4: Extremo inferior da tibia visto por suaface inferior. 1. Superficie articular para a poleaastragalina. 1° Sulco para a face interna do astraga-lo. 2. Maleolo interno.

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lina cobre em toda sua extensão a mortalha fibu-lo peronea.

Sua expessura é de dois milímetros na fíbula ede um a um e meio no peroneo.

2) MEIOS DE UNIÃO O LIGAMENTOS:

Sujeitam entre si as peças esqueléticas queentram na constituição da articulação são muitoresistentes e inelásticos.

a) O ligamento capsular ou cápsula articular éuma capa fibrosa que se fixa fortemente porambas circunferências nas peças esqueléticascorrespondentes.

b) Os ligamentos periféricos se encontram porfora da cápsula e vinculam os ossos articulares.Podem ser cilíndricos ou planos.

A mortalha fíbula peronea e a espiga astragali-na são mantidas em mutuo contato por:

a) ligamento capsular o cápsula. b)ligamentos laterais de reforço, externo e

interno.

Cápsula: O ligamento cápsular adota a formade um cabinho, cuja circunferência superior seinserta no contorno das superfícies articularesda fíbula e o peroneo, e a circunferência inferiorse fixa no contorno da superfície articular doastrágalo.

A cápsula é muito apertada a nível dos maleo-los e mais larga nas partes anterior e posteriorda articulação, onde se encontra reforçada porfascículos fibrosos que desde as bordas anteriore posterior da mortalha tibio-peronea se dirigempara baixo para fixarem-se no astrágalo. Estesfascículos de reforço anteriores e posteriores sãovariaveis em seu número, direção, extensão egrau de diferenciação. A mortalha tibio-peronea ea espiga astragalina estão intimamente unidaspelos ligamentos laterais.

Ligamento lateral externo: Situado na parteexterna da articulação, compreende três fascícu-los independentes entre si:

a) Fascículo anterior ou ligamento peroneoastragalino anterior: Aplainado e quadrilátero. Seinsere na borda anterior do maléolo peroneo e naface externa do astrágalo.

Fascículo posterior o ligamento peroneo astra-galino posterior: Se origina na fossa do maleoloperoneo e seguindo um trajeto horizontal se fixana face posterior do astrágalo.

Fascículo meio ou ligamento peroneo calcâneo:cordão aplainado de quatro centrimetros decomprimento e cinco milímetros de largura. Porcima se insere na vértice do maleolo peroneo ese dirige oblíquo para baixo e atrás para fixar-se naface externa do calcanhar.

Ligamento lateral interno: Ocupa a parte internada articulação e esta formado por duas capas:

a) Capa superficial: chamada ligamento deltoi-de por razão da sua forma triangular (forma dedelta grega) se insere por cima na borda inferiordo maleolo fíbulal. Desde aí as fibras descendemde um largo leque, cuja base mede seis centíme-tros de extensão, e se fixa debaixo e atrás em umgrosso tubérculo que oferece a face interna doastrágalo; as fibras medias se inserem na apófi-se menor do calcanhar, e as fibras anterioresoblíquas embaixo e na frente se fixam na parteinterna do pescoço do astrágalo e na face supe-rior do escafoides.

b) Capa profunda: se apresenta como um liga-mento curto, voluminoso e resistente, que se fixapor cima na vértice do maleolo fíbulal e por baixo

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Figura 6:A. TibiaB. Peroneo C. Astrágalo D.CalcanharE. Escafoides1. Maléolotibial2. Maléoloperoneo3. Polea doastrágalo

Figura 5: Extremo inferiordo peroneo vistopor sua parteinterna. 1. Sulco articularpara o astragalo. 2. Depressãorugosa para ainserção do liga-mento peroneoastragalino poste-rior. 3. Vertice do male-olo externo.

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na face interna do astrágalo, por baixo do sulcoarticular, a longitude deste ligamento é de 12 milí-metros e sua largura de 6 milímetros. Os ligamen-tos laterais externo e interno dão estabilidadetransversal à articulação impedindo qualquer movi-mento de balanço do astrágalo.(figura 8 a 11).

3) MEIOS DE DESLIZAMENTO O SINOVIAL O SINOVIA:

A sinóvia é uma membrana fina que cobre uni-formemente a cara profunda da cápsula articu-lar, em toda a circunferência existente entre assuperfícies articulares superior e inferior. A sino-via se fixa por cima e por baixo exatamente nolimite ou perímetro da cartilagem de incrustaçãodas superfícies articulares.

A membrana sinovial exala um líquido untuoso,viscoso, turvo de cor amarelada, que se compara àclara de ovo e se designa com o nome de sinovia, oqual banha ou lubrifica os cartilagems de revesti-mento das superfícies articulares para facilitar ojogo recíproco de deslizamento. Isto da à sinoviauma importância considerável na mecânica articu-lar. Na face anterior e posterior da articulação dagarganta do pé, a cáspsula é frouxa e se deixa dis-tender facilmente, pelo qual a sinovia forma os fun-dos de saco anterior e posterior (fig. 7).

4) RELAÇÕES:

A articulação da garganta do pé se relacionapor sua superfície externa com uma série de ten-dões que descendem da perna ao pé.

A) na face anterior, procedendo de dentro parafora, se deslizam os tendões dos músculos fíbu-lal anterior, extensor próprio do halux, extensorcomum dos dedos e peroneo anterior. Todosestes tendões passam por diante da articulaçãocolocados dentro de bainhas sinoviais. Entre aextensão propria e a extensão comum dos dedos

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Figura 8: A. Tibia, A" maléolo interno. B.peroneo.B" maléolo externo. 1. Ligamento lateral interno. 2.Ligamento peroneo astragalino posterior. 3.Ligamento peroneo calcaneo. 4. Ligamento poste-rior da articulação peroneo tibial inferior. 5.Ligamento calcaneo astragalino posterior. 6.Tendões dos peroneos. 7. Tendão do tibial poste-rior. 8. Tendão do flexor comum dos dedos. 9.Tendão do flexor proprio do hálux. 10. Tendão deAquiles.

Figura 9: Articulação tibio - peroneo - tarsiana (faceexterna). A. Tibia. B. Peroneo. B" astrágalo. C.Astragalo. D. Escafoides. E. Calcaneo. 1. Ligamentolateral externo a. Fasciculo peroneo astragalinoanterior. b. Fasciculo peroneo cálcaneo c. Fasciculoperoneo astragalino porterior 2. Tendão de Aquiles 3.Tendão do peroneo lateral longo. 4. Tendão doperoneo lateral curto.

Figura 7: A. Tibia, maléolointerno.B. Peroneo,maleolo externo.C. Astrágalo,com suas duaspoleas e seusdois sulcos late-rais. 1. Cápsula arti-cular

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corre o nervo, a artéria e duas veias fíbulais ante-riores.

Sobre estas diferentes estruturas se estende oligamento anular anterior do tarso.

B) na face posterior, e procedendo de dentropara fora, se encontram aplicados contra a arti-culação os tendões: fíbulal posterior, flexor longocomum dos dedos, flexor próprio do hálux, pero-neo lateral longo e peroneo lateral curto. Juntoaos tendoes flexores(por dentro) corre o nervo, aartéria e as veias fíbulais posteriores. Todosaqueles tendões se deslizam pelo interior debainhas sinoviais.

Artérias: todas as artérias que rodeiam a gar-ganta do pé proporcionam ramificações à articu-lação. Ditas artérias são: a fíbulal posterior asmaleolares internas e externas; a peronea ante-rior e a peronea posterior.

5) MOVIMENTO OU MECÂNICA ARTICULAR:

A articulação da garganta do pé executa os doismovimentos fundamentais das articulações tro-cleares: flexão e extensão. Mas também desfruta, emcondições mecânicas especiais, dos movimentosde adução, abdução e rotação, intervindo paraestes movimentos as articulações subastragalinae mediotarsiana.

Flexão ou dorsi-flexão: é o movimento pelo quala face dorsal do pé se aproxima da face anteriorda perna. A amplitude da flexão é de 20 a 30graus.

Extensão ò flexão plantar: Movimento pelo quala face dorsal do pé se afasta da face anterior daperna. É o movimento de parar na ponta dos pés.

A amplitude da extensão varia de 40 a 50graus. O desenvolvimento da poleia astragalina émaior de trás que para diante, o qual explica opredomínio da extensão sobre a flexão. Os movi-mentos de flexão e extensão se efetuam ao redorde um eixo transversal, que passa pelo centro dacurvatura da poleia astragalina.(a 25 mm porbaixo desta poleia) (fig.12 e 13)

Adução: movimento que conduz a ponta dohálux para dentro e o aproxima a linha média.Este movimento se efetua na articulação subas-tragalina.

Abdução: movimento que conduz a ponta dohálux para fora, separando-o da linha media.Este movimento se efetua na articulação subas-tragalina. Nos movimentos de adução e abduçãoo pé roda ao redor de um eixo vertical que passapelo sulco externo do astrágalo. (fig. 14)

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Figura 10: Articulação tibio - peroneo - astragalina(face externa) A. Tibia. A" maléolo interno. B. Peroneo. C. Astrágalo. D. Escafoides. 1. Ligamento lateral interno ou deltoide com seusfasciculos astragalinos, calcáneos e escafoides. 2. Tendão de Aquiles. 3. Tendão do tibial posterior.4. Tendão do flexor comun dos dedos. 5. Tendão doflexor proprio do hálux. 6. Tendão tibial anterior.

Figura 11: Corte frontal da articulação tibio pero-neo astragalina. A. Tibia A". Maléolo interno. B. Peroneo (maléolo externo). C. Astrágalo. D. Cálcaneo 1. Interlinha da articulação tibio tarsia-na. 2. Interlinha peroneo tibial. 3. Articulação calca-neo astragalina interna. 4. Articulação calcaneoastraglina externa. 5. Capa superficial e capa pro-funda do ligamento lateral interno. 6. Ligamento cal-caneo astragalino interósseo. 7. Tendão do peroneolateral curto. 8. Tendão do peroneo lateral largo. 9. Tendão tibial inetrior. 10. Tendão do flexor comumdos dedos. 11. Tendão do flexor proprio do hálux.

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Rotação voltada para dentro ou supinação: aborda interna do pé se eleva dirigindo sua faceplantar para o plano meio do corpo. Tem lugarnas articulações subastragalina e mediotarsiana.

Rotação para fora ou pronação: a borda externado pé se eleva dirigindo sua face plantar parafora. Ocorre nas articulações subastragalina emediotarsiana.

Os movimentos de rotação se efetuam ao redorde um eixo anteroposterior.

Inversão=adução +supinaçãoEversão=abdução+pronação (fig. 15)A articulação da garganta do pé não trabalha

sozinha nos movimentos, se não que a acompan-ham outras articulações como a articulaçãosubastragalina e a articulação mediotarsiana(fig. 16)

A articulação subastragalina une o astrágalo aocalcâneo. É uma diartrose do genero dupla artro-dia (superfícies ósseas articulares planas).

A articulação mediotarsana une o astrágalo aoescafóides e o calcâneo ao cuboides. Ambas sãodiartroses do genero enartrose para a articula-ção astrágalo-escafoide, e encaixe recíproco paraa articulação calcâneo-cuboide.

6) MÚSCULOS MOTORES:

Os músculos motores geradores dos diferentesmovimentos são:

Flexão:motor principal: músculo fíbulal anteriormotores acessórios: músculo extensor comun

dos dedos, músculo extensor do hálux.

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Figura 13: ângulos de flexão e de extensãoFigura 12: movimentos de:

A. flexão B. Extensão

Figura 14: movimentos de: A. adução B. Abdução

Figura 15: Movimentos de: A. inversão B. eversão

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Extensão:motor principal: músculo tríceps sural

(gêmeos + soleo)motores acessórios: músculo flexor longo

comum dos dedos, músculo flexor longo dohálux.

Adução e rotação para dentro:músculo fibular anteriormúsculo fibular posteriormúsculo extensor próprio do hálux. Abducção e rotação para fora:músculo peroneo lateral longomúsculo peroneo lateral curtomúsculo extensor dos dedos.

ANQUILOSE ARTICULAR DA GARGANTA DO PÉ

Como complicação da insuficiência venosa crô-nica se observa em doentes com ulcera na áreada garganta do pé ou ao redor, a nível das arti-culações fíbulo-peroneo astragalina, e da articu-lação subastragalina e da articulação mediotar-siana que se produz em retrações ligamentosase capsulares, que fixam o pé em posições vicio-sas. Contribuem para isto, por um lado, a retra-ção fibrosa periulcerosa e por outro a voluntáriaimobilização do pé em posição antalgica, geran-do um encurtamento e atrofia muscular, espe-cialmente do tríceps sural. Como conseqüênciade todo este estado anatomo patológico se pro-duz um proscesso de anquilose daquelas articu-lações, quer dizer, uma limitação ou abolição dosmovimentos. O pé equino varo é a conseqüênciatardia da fibrose cicatricial, que leva a retraçãopaulatina das partes macias e periarticulares,favorecidas pela imobilização que dá lugar à dor.

As alterações ósseas representadas pela arte-riosporose depende da mesma causa: fato que se

ve agravado na mulher pela crise hormonal doclimatério. A descalcificação óssea é consecutivaa imobilização prolongada. Esta anquilose secaracteriza por apresentar endurecimento dostecidos subjacentes á articulação dando comoconsequência, a abolição ou limitação de umaarticulação móvil. Algumas causas de importân-cia na anquilose são: Celulite endurecida: pelaconsistência acartonada que se impõe aos teci-dos subjacentes como resultado da fibrose cica-tricial. Ao perder a pele sua elasticidade se tornadifícil, seu dobramento e deslocamento sobre osplanos profundos; é assim que se fixa firmemen-te nas estruturas vizinhas formando um bloco.Os edemas são também causa de anquilose poralteração do sistema linfático. Este edema é pre-ferentemente ortostatico. Ao haver uma maior fil-tração hídrica nos tecidos, se produz um estan-camento circulatório e o edema se fixa por proli-feração conjuntiva.

Também se somam os estados alérgicos locali-zados na garganta do pé. Outra causa muitoimportante é a dor, porque como conseqüênciada mesma, se adotam posições defensivas eviciosas, tanto na atit de do pé como ao cami-nhar, com a correspondente alteração muscular etendinosa.

TRATAMENTO:

O plano terapêutico realizado consiste basica-mente em tres medidas:

1. O tratamento da insuficiência venosa pelocirurgião vascular.

2. Cura das infecções do pé pelo podólogo.3. A reabilitação da articulação por parte do

fisioterapeuta. ¤

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Figura 16: articulaçõessubastragalina e mediotar-siana.1. Maléolo externo. 2. Cálcaneo.3. Astrálago. 4. Tubérculo externo docálcaneo. 5. Cuboides. 6. Canal do peroneo laterallongo.7. Escafoides. 8. Terceiro cuneiforme. 9. Segundo cuneiformes. 10. Primeiro cuneiforme. 11. Quinto metatarsiano. 12. Tubérculo do quintometatarsiano.

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri.

Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpósios, jornadas, congressos e conferên-cias sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

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Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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Aprecentação de Diferentes Patologias do Pé.

Podóloga Patricia Salerno. Argentina.

Fotos tomadas em consultório externo.

Paciente feminina com edema por transtornosrenais.

Paciente feminina com hallux valgus ededos em garra total, isto tem comoconseqüência helomas dorsais emambos quintos dedos.

Paciente masculino, insulino dependente, comvalores muito altos de glicemia e com pouco con-trole medico. Pela falta de sensibilidade opaciente fere o hallux, deixa passar o tempo etermina em amputação do dedo. Os demaisdedos se apresentam quase em garra total. Como tempo o paciente termina amputando o pé edepois a perna.

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Paciente feminina com superposição dosegundo dedo, por cima do primeiro e oca-sionando heloma dorsal no segundo dedo,apresentando um pé com metatarso vencidoe totalmente plano.

Paciente masculino com Pé Zambo congêni-to. Este paciente foi a varias cirurgias ateque abandono o tratamento médico, nãorealizo a reabilitação correspondente eacabou como se pode ver na foto. Tambémpode se observar na perna esquerda como amassa muscular é mais delgada que a direi-ta. O paciente apóia somente o calcanhar.

Paciente feminina apresenta desviação doquinto dedo por cima do quarto.

Paciente feminina: quarto dedo por cimado terceiro.

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