30
Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017

Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m p o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m p o r t u g u ê s

N° 72 - Fevereiro 2017

Page 2: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo
Page 3: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

www.revistapodologia.com 3

DiretorAlberto Grillo

[email protected]

Revistapodologia.comMercobeauty Importadora e Exportadora de Produtos de Beleza Ltda.

Tel: #55 19 98316-7176 (WhatsApp) - Campinas - São Paulo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou serviçospublicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações assinadas não refletem necessariamente a opinião da direção, quesão de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radiografias,etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ou parcialdo material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

R e v i s t a p o d o l o g i a . c o m n ° 7 2 F e v e r e i r o 2 0 1 7

ÍNDICEPag.

5 - Onicomicoses, do diagnóstico à terapia.Podólogo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

20 - Podagra, dor no hálux: GOTA.Podóloga Judith Zacheo. Uruguay.

34 - Osteomielite na articulação metatarsofalangeana do primeiro dedo.Riera Hernández, Claudia; Sirvent González, Marc; Reverter Calatayud

Jordi L; Viadé Julià, Jordi; Sabrià Leal, Miquel. Espanha.

Page 4: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

12 e 13 de Março 2017 ‐ Ribeirão Preto ‐ São Paulo ‐ Brasil

PALESTRANTES e TEMARIO do CONGRESSO

VALORES:Profissional: R$ 380,00 em 2 x no cartãoEstudante: R$ 320,00 em 2 x no cartãoInscripciones del exterior: u$d 150.-

INSCRIÇÕES:Pagamento online: www.expohair.com.br

[email protected]+55 16 98803-0127 WhatsApp - Sra Cristiane

ApoioOrganização

Local do congresso: Centro Eventos CENACON - www.cenaconrp.com.brAv. Presidente Kennedy 1835 - Lagoinha - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil

Hotel conveniado: Nacional Inn - www.nacionalinn.com.br - anexo ao CENACON

Podólogo André Ferreira ‐ Portugal Tema: Podologia e artrite reumatoide.

Podólogo Mario A. Espinoza ‐ MéxicoTema: Semiología dermatológica: sintomas e sinais.

Podólogo Omar Sampietro ‐ PerúTema: Alterações biomecânicas fre-quentes. Suportes plantares ABC, avaliação, diagnóstico e tratamento.Experiências de consultório

Profª Sandra Augusto ‐ Brasil Tema: Onicoórteses e fotopolimer-ização com enfoque nas onicopa-tias associadas a hirecurvaturaungueal.

Podologo Cristian E. BarrosoArgentina Tema: Podologia deportiva.

Dr. Wagner Vieira ‐ Brasil Tema: Metatarsalgias. Diagnóstico,diagnósticos diferenciais e comoo podólogo pode atuar.

12 de Março - 09:30 hs Apertura10:00 hs Omar Sampietro (Perú)11:00 hs Mario A. Espinoza (Mexico).12:00 hs Palestrante a confirmar (Brasil)13:00 hs Almoço/Almuerzo14:30 hs Sandra Augusto (Brasil)15:30 hs Cristian E. Barroso (Argentina)16:30 hs André Ferreira (Portugal).17:30 hs Mesa Redonda18:30 hs Encerramento 1er dia

13 de Março10:00 hs Omar Sampietro (Perú)11:00 hs Mario A. Espinoza (Mexico).12:00 hs Dr Wagner Vieira (Brasil)13:00 hs Almoço/Almuerzo14:30 hs Cristian E. Barroso (Argentina)15:30 hs André Ferreira (Portugal).16:30 hs Mesa Redonda17:30 hs Encerramento do Congresso

CONGRESSO INTERNACIONAL DE PODOLOGIA

Page 5: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

RESUMO

As onicomicoses estão classificadas no hall dasinfecções fúngicas superficiais da pele. A onico-micose é uma enfermidade distrófica das unhasde distribuição universal, ou seja a que tem amaior prevalência, chegando a ser responsávelpor até 50% dos casos de distrofias das unhas.

As alterações ungueais que se produzem nasonicomicoses podem prejudicar a qualidade devida do indivíduo com repercussões negativas noaspecto emocional, social e laboral. Os métodosdiagnósticos eletivos são o exame microscópicodireto com KOH e a cultura in vitro.

O principal objetivo no tratamento das onicomi-coses é erradicar a presença do microrganismopatogênico para conseguir uma unha saudável. Otratamento mais efetivo e rápido é a laserterapiasistêmica, pois com este se obtém maiores taxasde cura independente do fungo que esteja aloja-do nas unhas.

Palavras chave: Onicomicoses, dermatófitos,infecção ungueal, terapia fotodinâmica

Abstract: The onychomycosis are classified aresuperficial fungal infections of the skin.Onychomycosis is a dystrophic disorder of thenails of universal distribution, that is, that has ahigher prevalence, being responsible for up to50% of cases of nail dystrophies. The changescan not be considered as detrimental to qualityof life with negative repercussions and do nothave an emotional, social and labor aspect. Theelective diagnostic methods are the directmicroscopy with KOH and an in vitro cultivation.

The main goal not to treat onychomycosis is toeradicate the presence of the pathogenic micro-organism to achieve a healthy nail. The mosteffective and fast treatment is a systemic lasertherapy, because with this one obtains higherrates of cure independent of the fungus thatreceived in the nails.

Key words: Onychomycosis, dermatophytes,nail infection, photodynamic therapy

INTRODUÇÃO

Podemos dividir as infecções por fungos emtrês tipos:

• Infecção fúngica profunda ou sistêmica, ondeos microrganismos se disseminam de formasecundária por via hematogênica,

• Infecção fúngica subcutânea, a qual afeta aderme e os tecidos subcutâneos,

• Infecção fúngica superficial (dermatomico-ses), onde o sítio de ação é a epiderme e os ane-xos cutâneos (pelos e unhas).

Dentre as dermatomicoses encontram-se asonicomicoses, cujo termo designa a infecção dasunhas por fungos que podem ser dermatófitos,não dermatófitos ou leveduras

Tabela 1 – Agente causadores de onicomicose.

A onicomicose é uma afecção ungueal de distri-buição universal, com maior prevalência entre asdistrofias ungueais, podendo chegar a 50% dascausas de distrofia das unhas.

www.revistapodologia.com 5

Onicomicoses, do Diagnóstico à Terapia

Podólogo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

Agentes etiológicos de onicomicoses

Grupo Agente

Dermatófitos

• Tricophyton rubrum

• Tricophyton mentagrophytes

• Tricophyton violaceum

• Tricophyton soudanense

• Epidermóphyton floccosum

Leveduras

• Candida albicans

• Candida parapsilosis

• Candida tropicalis

• Trichosporon spp.

• Malassezia spp.

Não

dermatófitos

• Fusarium spp.

(F. Solani; F. Oxysporum)

• Acremonium spp.

• Aspergillus spp.

(A. versicolor; A. flavus; A. niger)

• Scopulariopsis brevicaulis

• Scytalidium dimidiatum

Page 6: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

5 – 20% da população apresenta infecção fúngica apenas nas unhas, ocorrendo com maior frequên-cia nos adultos idosos.

As onicomicoses representam 0,6% das micoses em crianças, 3,6% na faixa etária até os 20 anos,15 – 20% entre os 40 e 60 anos e 48% nos maiores de 70 anos.

Existem fatores predisponentes, entre os mais importantes se destacam: a idade avançada, ativida-de laboral (Serviços de limpeza, cozinha militares, trabalhadores industriais), os traumas locais, alte-rações ungueais de cunho vascular (insuficiência vascular periférica) ou neurológicas, deficiênciasimunológicas (HIV+) ou imunossupressão medicamentosa, bem como as enfermidades sistêmicas dotipo endócrino-metabólicas.

No caso das onicomicoses por Candida, são muito mais comuns em mulheres, devido lesões aci-dentais durante a cutilação com manicure, agressões químicas, como o contato prolongado com pro-dutos de limpeza durante a realização de atividades domésticas, estes fatores proporcionam umaporta de entrada para a contaminação da área.

A psoríase é outro dos fatores predisponentes, pois um paciente com psoríase ungueal pode pade-cer de uma infecção secundária por fungos em associação à psoríase em si.

Do ponto de vista geral, enfermidades sistêmicas como o Diabetes Mellitus, a disfunção tireoidianae os estados de imunodeficiência (primária, secundária ou iatrogênica) facilitam uma maior susceti-bilidade ao desenvolvimento das onicomicoses.

Especula-se que as células de Langhans da epiderme processariam os produtos metabólicos dosfungos apresentando assim um antígeno aos neutrófilos e linfócitos. Ainda que não se conheçam alte-rações do sistema imunológico devido à presença do fungo, é provável que os pacientes com onico-micoses não tenham uma resposta imune adequada sendo suficiente para eliminar os microrganis-mos.

As alterações ungueais decorrentes da infecção fúngica podem afetar negativamente a qualidadede vida do indivíduo, com repercussões negativas na esfera emocional, social e laboral. Isso se deveao fato de sentirem vergonha do aspecto estético das unhas, normalmente são tachados como pes-soas com maus hábitos de higiene, ou como fonte de infecção para os mais próximos. Este tipo desituação pode levar o indivíduo ao isolamento social.

Os dermatófitos são os agentes mais frequentes das onicomicoses. Os fungos do gênero Candida eos não dermatófitos como o Aspergillus spp. Fusarium spp, Acremonium ssp, e o Scopulariopsis spp.Também podem causar esta patologia (estão entre 1,5 e 12% dos casos).

As onicomicoses afetam com mais frequência as unhas dos pés com uma proporção de 5/1 quandocomparado com as mãos. Os fatores que influenciam isso são a velocidade de crescimento das unhasque é 3 vezes menor nos pés que nas mãos, o uso de calçados fechados que dificultam a transpiraçãoe mantém a umidade, a falta de cuidados pós banho em secar corretamente os pés e dedos, a difi-culdade circulatória que os membros inferiores encontram.

FORMAS CLÍNICAS

Onicomicose Subungueal Distal e Lateral (OSDL): Esta forma clínica representa a maioria doscasos e quase sempre é causada por dermatófitos, especialmente o Trichophyton rubrum.

A infecção começa pelo hiponíquio (extremo distal), mas também pode começar pelas bordas late-rais e logo estender-se proximalmente ao longo do leito ungueal (ver Figura 1).

www.revistapodologia.com 6

Figura 1: OSDL

Page 7: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Isso resulta no desenvolvimento de uma hiperqueratose subungueal e uma onicólise. Inicialmentenão se vê a superfície da unha distrófica.

Ainda que a OSDL possa se limitar a apenas uma lateral da unha, vêm-se muitos casos em que elase estende ao longo do leito ungueal podendo comprometer até mesmo as dobras ungueais proximaise a matriz.

Quando o comprometimento é maior, a superfície da unha se torna porosa e descamativa chegandoaté a partir-se ao menor traumatismo, ainda que isso se deva à invasão do corpo da unha por der-matófitos que tem um grande potencial queratinolítico (ver Figura 2).

Pode-se notar várias tonalidades de pigmentação, sendo o mais comum uma coloração branca ouamarelada, mas também se pode observar colorações de tons marrom, enegrecidas, esverdeadas eaté alaranjadas. (ver Figura 3).

Também podem surgir linhas brancas nas unhas chamadas de dermatofitomas.Quando várias unhas estão infectadas pelos fungos, costuma ser característica a sua infecção pro-

gressiva. As onicomicoses causadas por Candida originam comumente onicólises distais sem altera-ção do corpo da unha, todavia frequentemente está associada à inflamação dos tecidos periungueais(paroníquia).

Onicomicose Subungueal Proximal (OSP): É uma apresentação clínica incomum entre as onicomi-coses. Afeta igualmente as unhas tanto das mãos quanto dos pés, é causada por Trichophytonrubrum. As infecções por Candida albicans, Aspergillus e Fusarium podem estar associadas a estetipo de forma clínica.

A unha fica opaca esbranquiçada ou marrom em sua porção proximal, como consequência da infec-ção fúngica na dobra ungueal proximal (ver Figura 4).

www.revistapodologia.com 7

Figura 2: OSDL distrófica

Figura 4: OSP

Figura 3: Variação de cores das onicomicoses

Page 8: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo
Page 9: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Há ainda outras variações onde se forma umafaixa longitudinal que se estende desde a dobraungueal proximal e se propaga até o extremo dis-tal da unha, ou uma forma que se propaga rapi-damente por estar associada à imunossupres-são, especialmente ao HIV.

Onicomicose Superficial Branca (OSB): É umaapresentação muito rara de onicomicose queocorre mais comumente, sobretudo em imunode-primidos. Dá-se pela invasão direta da superfíciedorsal do corpo da unha, onde origina áreas bemdelimitadas de coloração embranquecida (pseu-doleuconíquia).

Afeta principalmente a unha do hálux e é cau-sada por dermatófitos (Trichophyton menta-grophytes) e fungos não dermatófitos comoAspergillus, Scopulariopsis e Fusarium.

Onicomicose Distrófica Total (ODT): A ODTrepresenta a etapa final de uma série de possibi-lidades de invasão do corpo da unha por diferen-tes microorganismos. O tipo de onicomicose quemais comumente leva a ODT é a OSDL, masoutros tipos como a OSP também pode culminarna ODT (ver Figura 5).

Onicomicose Endonix (OE): É a apresentaçãoclínica mais incomum das onicomicoses, carac-teriza-se por uma coloração embranquecida difu-sa diretamente por todo o corpo da unha desdea face dorsal distal, sem comprometimento doleito ungueal.

Este padrão parece ser específica deTrichophyton soudanense, e possivelmente refle-te a afinidade deste microrganismo por uma que-ratina dura, ainda que hajam referências nabibliografia de Trichophyton violaceum (verFigura 6).

Onicomicose Mista (OM): Diferentes padrõesde infecção do corpo da unha se mostram simul-taneamente, tanto no mesmo indivíduo como namesma unha. Alguns autores propõem uma novaforma de classificação clínica e a chamam deOM, sendo menos comum que a OSDL (verFigura 7).

TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS

Mesmo que as infecções fúngicas representem50% das onicodistrofias, antes de iniciar qual-quer tratamento é necessário fazer um diagnós-tico diferencial com estudo laboratorial.

Tradicionalmente a microscopia direta com

www.revistapodologia.com 9

Figura 5: ODT

Figura 6: OE

Figura 7: OM

Page 10: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

solução de Swartz-Lamkins (hidróxido de potássio KOH a 20% com corante Parker negro a iguais pro-porções) e o cultivo em ágar sabouraud tem sido os métodos diagnósticos mais utilizados para a oni-comicose, há os que aderiram a biópsia ungueal e o estudo histopatológico mediante a coloração comPAS, a coloração com calcoflúor, ou até mesmo técnicas de biologia molecular. (Ver Tabela 2)

ESTUDO MICROSCÓPICO

Este estudo é constituído por duas partes, oexame direto e o cultivo; ambos realizados apósa coleta de amostras a partir das lesões.

Identificação de numerosas células de levedurasblastosporadas e hialinas

Para sua realização é muito importante que opaciente não esteja em tratamento com antifún-gicos tópicos ou sistêmicos, pois isso pode sercausa de falsos negativos. Se estiver em trata-mento tópico suspender por uma semana no

mínimo, e se estiver em tratamento sistêmico asuspensão deve ser por um mês antes da coletade amostras para a realização dos exames.

Para a realização do exame direto se colocamas amostras em lâminas de microscopia comKOH e observa-se ao microscópio.

Num estudo, Escobar et al. demonstraram aalta associação que existe entre o exame direto eo cultivo, de maneira que ao se obter um diretopositivo, espera-se obter um cultivo igualmentepositivo(72%). E ante um direto negativo, o maisprovável é um cultivo negativo (76%).

Aspecto macroscópico de colônia de Aspergillus

www.revistapodologia.com 10

Vantagens e desvantagens dos métodos diagnósticos em onicomicoses - Tabela 2

Técnica Vantangens Desvantagens

Estudo direto

c/KOH

• Detalhado

• Rápido

• Baixo custo

• Baixa sensibilidade

• Carece profissional experiente

• Não informa a espécie de fungo

Cultivo• Boa especificidade

• Informa a espécie do fungo

• Frequêntes falsos negativo

• Demanda muito tempo

Histologia

• Alta sensibilidade

• Informa sobre patogenicidade Vs

contaminação

• Diagnóstico diferencial para outras

onicopatias

• Processamento complexo

• Não informa a espécie de fungo

• Possibilidade de dano na matriz e

onicodistrofia

PCR• Muito alta sensibilidade

• Rápido

• Pouca disponibilidade

• Custo elevado

• Não informa a patogenicidade Vs

contaminação

Page 11: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

A sensibilidade geral do exame direto compara-do ao cultivo, para diagnosticar qualquer fungona lesão ungueal é alta (84%); por sua vez aespecificidade geral é baixa (60%).

Em um estudo, Vigile et al. descrevem que oscultivos positivos para leveduras, 72% dospacientes eram do sexo feminino. As espéciesisoladas com maior frequência foram C. parapsi-losis (36,7%), C. albicans (26,5%) e C. famata(10,2%), o que está de acordo com resultados deoutras séries clínicas.

Gomez Moyano et al. propõem que o examemicológico direto deve ser a técnica diagnósticade primeira eleição para as onicomicoses, dada aelevada taxa de falsos negativos encontrados nocultivo(40%) secundária a inviabilidade do fungo,ou ao processamento errado das amostras.Mesmo assim, é recomendável realizar o cultivojunto ao exame direto, já que o primeiro nos pos-sibilita identificar o agente etiopatológico e nosfornece dados epidemiológicos.

Hajar et al. propõem técnicas de coloração comPAS modificada, que consiste em raspar ashiperqueratoses subungueais, colocar em vidra-rias e proceder com a coloração com PAS.Chegaram a conclusão de que a coloração comPAS modificado tem uma sensibilidade de 92,5%e uma especificidade de 55,55% quando compa-rado com o estudo micológico convencional quetem uma sensibilidade de 75% e 72% de especi-ficidade.

ESTUDO HISTOPATOLÓGICO E COLORAÇÃO COM PAS

Sabemos que o cultivo é o estudo mais especí-fico para o diagnóstico de onicomicose, a biópsiaungueal para o estudo histopatológico e a colora-ção com PAS é a mais sensível (80,8 - 92%). Esteé um método rápido, já que não se faz necessárioesperar várias semanas para obter os resultados.

Ao microscópio se observam as hifas paralelasà superfície, que se dispõem entre as camadas

das unhas, especialmente na face ventral e acamada córnea do leito ungueal. Na onicomicosepor espécies de Candida as pseudohifas invademtodo o corpo da unha e as estruturas adjacentes.

TÉCNICAS MOLECULARES (PCR)

Métodos baseados na reação em cadeia dapolimerase (PCR) se utilizam para complementaro diagnóstico microbiológico.

Um estudo comparativo da PCR em tempo reale o estudo micológico em amostras ungueaisalcançaram resultados comparáveis para derma-tófitos e negativos para leveduras e fungos fila-mentosos não dermatófitos. A PCR proporcionaum resultado equivalente a um bom estudo dire-to por microscopia, todavia é muito cara.

Existem kits de PCR que fazem com que a téc-nica seja ainda mais rápida, este método poderiaproporcionar não apenas ganho de tempo, mastambém uma fácil extração. A disponibilidadedestes kits para o diagnóstico das onicomicosesé sem dúvidas um progresso considerável, mas éimportante levar em consideração que ainda nãohá muita informação crítica para poder utilizarestas ferramentas de forma rotineira para o diag-nóstico das onicomicoses.

www.revistapodologia.com 11

Técnica de coloração com PAS, diagnóstico de células leveduriformes

PCR

Page 12: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

MICROSCOPIA CONFOCAL

A microscopia confocal é uma técnica não inva-siva, de imagem em tempo real da pele, se utilizapara a realização diagnóstica do câncer de pele eexiste um crescente interesse para o estudo dasinfecções cutâneas, incluindo a onicomicose.

Esta técnica poderia ser interessante já quepermite o diagnóstico rápido da onicomicose,ainda que faltem estudos a respeito.

TRATAMENTO

O principal objetivo no tratamento das onicomi-coses é erradicar o microrganismo causadorpara conseguir uma unha saudável. Para tanto sedeve informar o paciente quanto as expectativasdo tratamento e o tempo que levará para queconsiga a cura total da unha.

Deve-se informar ao paciente que este conse-guirá uma unha saudável sempre e quando a dis-trofia ungueal se deva a uma infecção fúngica,pois se for devido a uma patologia prévia predis-ponente como a psoríase ou um traumatismo,logo após o tratamento da onicomicose a distro-fia vai persistir. Isso é importante para conseguirfazer com que o paciente se comprometa com otratamento e cumpra com as orientações corres-pondentes.

O principal tratamento das onicomicoses é osistêmico, pois é o que alcança as melhorestaxas de cura, independente do tipo de onicomi-cose. Porém devido às interações medicamento-sas e considerando a relação custo-benefício épreferível avaliar cada caso individualmente.

Ao escolher um tratamento, devemos levar emconsideração o grau de acometimento ungueal, omicrorganismo patogênico envolvido e principal-mente o grau de comprometimento por parte dopaciente.

TÓPICO

Muitos agentes antifúngicos de amplo espectrosão eficazes in vitro contra os fungos causadoresda onicomicose. O resultado terapêutico das for-mulações tópicas é, todavia, um tanto insatisfa-tório, devido a baixa permeabilidade da unha, oque impede a penetração das drogas.

Atualmente existem apenas dois princípios ati-vos de passagem transungueal, a amorolfinaentre 1 a 5% em base e a ciclopiroxolamina a 8%em base ou solução.

A amorolfina se aplica uma vez por semanaenquanto a ciclopiroxolamina se aplica diaria-mente. Em monoterapia de longo prazo (6 – 12meses) e têm sido utilizadas para o tratamentoda OSDL e da OBS com o comprometimento doextremo distal das unhas desde que sejam afeta-dos apenas alguns poucos dedos. A eficácia clíni-ca das monoterapias com bases é baixa, mas emassociação com outros métodos pode apresentaruma alta taxa de cura.

Também dispomos de agentes queratolíticos,como por exemplo, a uréa e o ácido salicílico,para promover uma descamação e inflamaçãodas unhas através de um processo de desnatura-ção da queratina. Existe, por exemplo, o cremede ureia a 40% que se utiliza com frequênciapara a avulsão das unhas cirurgicamente.

NOVAS TERAPIAS FARMACOLÓGICAS

Ainda em fase de estudos estão sendo experi-mentadas a terbinafina em solução e o efinaco-nazol a 10% em solução, que em 2 estudos faseIII, multicêntricos e aleatórios conseguiram umataxa de cura de 15% das onicomicoses ante 6%conseguido com o veículo após 48 semanas detratamento.

SISTÊMICO

Os tratamentos sistêmicos têm como objetivo,de uma maneira ou outra, a inibição da síntesedo ergosterol, este é um componente essencialda membrana celular do fungo. A administraçãosistemática das drogas antifúngicas pode ser demaneira contínua ou através de pulsos. Issodepende da eficácia demonstrada por cada umaem cada forma de administração. A administra-ção em pulsos pode apresentar várias vantagenscomo: redução de custos, melhor comprometi-mento do paciente com a terapêutica, menosefeitos adversos e menos resistência.

Terbinafina:É uma alilamina, sendo fungicida e fungistáti-

ca. Atua inibindo a síntese do ergosterol, o faz anível da enzima esqualenoperoxidase e não sobre

www.revistapodologia.com 12

Imagem em microscopia confocal em tempo real de um Penicilium notatum

Page 13: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo
Page 14: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

a C-14-alfa-demetilase (azóis); como consequên-cia se produz além da inibição da síntese doergosterol, o acúmulo de esqualeno, o que culmi-na em sua ação fungicida. A terbinafina é muitoeficaz contra os dermatófitos e não dermatófitos,e é mais eficaz que o itraconazol e o fluconazolno tratamento dos dermatófitos a partir dosestudos realizados em adultos.

Não está indicado para o tratamento de onico-micoses por leveduras, pois apresenta uma eficá-cia variável sobre as espécies deste gênero.

As doses recomendadas para os adultos é de250 mg ao dia durante 6 semanas para as unhasdas mãos e 12 semanas para as unhas dos pés.A dose diária de terbinafina para crianças se cal-cula a partir do peso: 62,5 mg para crianças commenos de 20 kg, 125 mg para crianças entre 20e 40 kg, e 250 para crianças acima dos 40 kg.

A maioria dos efeitos adversos são a nível gas-trintestinal como diarreia, náuseas, alterações nogosto dos alimentos e aumento na produção deenzimas hepáticas.

Itraconazol:É um antifúngico triazólico que apresenta boa

atividade terapêutica contra os dermatófitos,leveduras e não dermatófitos. Devido ao fato deser altamente lipofílico, pode chegar a permane-cer nas unhas por períodos entre 6 e 9 mesesmesmo após finalizado o tratamento. É utilizadoem terapia contínua ou em pulsos, esta últimaapresenta uma taxa de resposta positiva melhorcom um menor custo financeiro para o paciente.O Itraconazol apresenta uma melhor absorçãogástrica quando ingerido com alimentos gorduro-sos e de pH ácido; em caso de interação comprotetores gástricos como omeprazol ou panto-prazol, recomenda-se tomar com um espaço de2h antes ou depois. Pode ser a primeira alterna-tiva no tratamento dos dermatófitos quando nãose puder tomar a terbinafina e é o tratamentomais indicado no caso das onicomicoses causa-das por Candida ou não dermatófitos, onde a ter-binafina não mostra resultados tão expressivos.

A dose indicada no tratamento em pulsos é de400 mg ao dia, uma semana por mês com 2 pul-sos para as unhas das mãos e 3 para as unhasdos pés. A dose contínua é de 200 mg por diadurante, pelo menos, dois meses para as unhasdas mãos e 3 meses para as dos pés. Para crian-ças são 5 mg/kg por dia para as menores que 50kg e maiores que 50 kg recebem a mesma dosedo adulto (200 mg/dia).

Fluconazol:É um triazol mais hidrofílico que os anteriores

e por isso interage menos com a queratina que o

itraconazol. Possui atividade fungistática contraos dermatófitos, alguns não dermatófitos e espé-cies do gênero Candida.

Administra-se sempre em forma de pulsossemanais com doses de 150 – 300 mg/dia (ape-nas um dia na semana) por períodos de 3-12meses.

Uma metanálise informa que a taxa de curapara as crianças foi de 66,7%. Nos adultos, ataxa de cura comprovada com exames micológi-cos foi de 48% e de cura clínica de 41%.

Griseofulvina:Devido a tempo muito prolongado de tratamen-

to, aos efeitos adversos, às poucas possibilida-des de interação medicamentosa e baixa taxa decura, a griseofulvina deixou de ser utilizada notratamento das onicomicoses.

Cetoconazol:O cetoconazol foi o primeiro medicamento azó-

lico utilizado com êxito por via oral para o trata-mento das onicomicoses, mas atualmente estáem desuso.

Requer um tempo de uso muito maior que osoutros azóis; como principais inconvenientesapresenta uma alta taxa de toxicidade hepática,absorção errática e alteração secundária na sín-tese dos hormônios esteróidais.

Voriconazol:Foi aprovado pela FDA em 2002 e ainda não

existem experimentos e pesquisas científicassuficientes sobre o seu uso em onicomicoses,ainda que pareça ser muito eficaz no tratamentode infecções fúngicas por não dermatófitos.

Posaconazol:É um novo antifúngico de amplo espectro que

apresenta uma boa resposta contra o Aspergilluse algumas formas de leveduras do gênero candi-da. Em terapias contínuas a dose é de 200mg/dia, chegando a taxas de cura próximo aos54% em até 6 meses.

TERAPIAS COM LASER

High Intensity Laser Terapy (HILT): Recentemente o laser surgiu como uma nova

modalidade potencial no tratamento das onico-micoses. A laserterapia apresenta a vantagem deter poucas restrições e raros efeitos adversos.

O Nd-Yang 1064 nm gera um aquecimento gra-dativo no leito ungueal, o que desativa os micror-ganismos por efeito térmico. Este é um fenôme-no físico de promoção do aumento da temperatu-ra tecidual em reação a irradiação intensa daonda eletromagnética.

www.revistapodologia.com 14

Page 15: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

É possível que a irradiação da unha provoqueuma mudança no meio histológico do leitoungueal que leve à morte do fungo por desnatu-ração das queratinas necessárias para que osfungos se alimentem.

Low Level Laser Therapy (LLLT):Esta é uma modalidade em que se utilizam

equipamentos de baixa potência, ou seja, incapa-zes de gerar calor ou elevação da temperatura demaneira primária.

Os LLLT são equipamentos de 100 mW depotência com luz vermelha na faixa dos 660 nmdo espectro visível (luz vermelha) que quandoutilizada pura e irradiada sobre a unha não apre-senta nenhum efeito relevante no que diz respei-to ao combate a microrganismos fúngicos.

Todavia, existe hoje uma opção terapêuticamuito promissora chamada PhotodinamicalTherapy (PDT) ou, em português, Terapia fotodi-nâmica. Que consiste no uso de uma substânciafotorreagente, normalmente baseada em fenotia-zina como o azul de metileno ou o azul de orto-toluidina, numa concentração variável entre0,001-0,2%. Estas substâncias podem ser utili-zadas isoladamente ou em associação desde queapresentem a mesma concentração.

Os corantes a base de fenotiazina são ricos emmoléculas de porfirina, estas por sua vez temuma grande afinidade pelo material genético, acarioteca e a membrana celular do fungo, o quetorna estas estruturas fotossensíveis. Uma vezque as porfirinas são irradiadas pela luz nabanda dos 660 nm do espectro visível estas vãoreagir à presença do oxigênio convertendo o esta-do fundamental para o estado singleto, dessaforma o oxigênio singleto, que é um radical livre,promoverá uma oxidação do DNA, a quebra dacarioteca uma oxidação na membrana plasmáti-ca e inibição da síntese do ergosterol. Podemosafirmar que a célula fúngica morrerá por stressoxidativo.

As aplicações variam em protocolos podendoser realizadas aplicações semanais, quinzenaisou mensais. A duração de cada aplicação é tam-bém variável entre 12 e 25 J. Há autores que afir-mam ser necessário aplicar como varredura, emcruz (4 pontos na unha), tocando a superfície ounão. Não existe um consenso, pois esta modali-dade terapêutica ainda apresenta discretas pes-quisas e estudos clínicos, sendo que a grandemaioria dos estudos até hoje publicados foramrealizados in vitro, o que apresenta a eficácia datécnica em fotossensibilizar os microrganismos,mas não se sabe até que ponto é eficiente in vivo.Aí cabe um estudo.

Para o profissional de podologia a terapêutica

com a laserterapia é a mais indicada por nãoapresentar efeitos adversos, ser completamentetópica e não apresenta quase nenhuma contrain-dicação.

PREVENÇÃO

A recorrência da onicomicose pode acontecerem alguns pacientes após a conclusão da tera-pia. O Trichophyton rubrum se encontra comu-mente em quartos de hotel, tapetes, academias,vestiários e banheiros públicos.

Por esta razão é importante o uso de calçadospara evitar a re-exposição em pacientes em situa-ção de risco. Outras medidas interessantes são autilização de um talco absorvente, ou com efeitoantimicótico nos pés e nos calçados, bem comoutilizar meias de algodão.

Também é interessante manter as unhas dospés sempre o mais curtas possível evitando sem-

www.revistapodologia.com 15

Onicomicose por Fusarium sp, antes da Terapia Fotodinâmica

Onicomicose por Fusarium sp, após 5 meses detratamento por Terapia Fotodinâmica

Page 16: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

pre compartilhar os instrumentos utilizados paraa onicotomia e cutilação e esmaltes.

É importante discutir com os pacientes sobre opapel dos salões de beleza, esmalterias e mani-cures/pedicures independentes home care, sobreas formas de prevenção de contaminação, pro-moção de aperfeiçoamento profissional para asmanicures, para que estas tenham acesso àinformação e tenham condições de realizar umserviço o menos insalubre quanto for possível.

AutorPodólogo Ítalo Batista Ventura

facebook.com/italobatistaventurawww.institutoitaloventura.com.br

REFERÊNCIAS

1. FITZPATRICK, G. Dermatologia em medicinageral. 8ª edição. Editora Médica Panamericana, 2014.

2. MEZZARI, A. e FUENTEFRIA, A.M. Micologia noLaboratório Clínico. 1ª edição. Editora Manole, 2015.

3. MINAMI, P. S. Micologia: Métodos Laboratoriais dediagnóstico das micoses. 3ª Edição. Editora Manole,2014.

4. TORTORA, G. J. Microbiologia. 10ª edição. EditoraArtmed, 2012

5. ARENAS, R. Dermatología Atlas, diagnóstico y tra-tamiento. 5ª Edición. Editorial MC Graw Hill, 2013.

6. ARENAS, R. Micología Médica Ilustrada. 3ª edi-

ción. Editorial MC Graw Hill, 2008.7. OLIVEIRA, J. C. Tópicos em Micologia Médica. 4ª

edição, 20148. LUTZ, A. Dermatologia e Micologia, Obra

Completa. 3ª edição. Editora Fiocruz, 2004.9. MORAES, A. M. L. PAES, R. A. HOLÂNDA, V. L.

Conceitos e Métodos para a Formação de Profissionaisem Laboratórios de Saúde. Cap. 4 - Micologia. EditoraFiocruz, 2016.

10. OLIVEIRA, J. C. Micologia Médica aoMicroscópio. Volume II, 2015.

11. ALMEIDA, S. R. Apostila de Micologia Clínica.FCF-USP. 2016.

12. OLIVEIRA, J. C. Atlas de Micologia Médica,Colônias. 2013.

13. ISSA, M. C. A. AZULAY, M. M. TerapiaFotodinâmica, Revisão da Literatura e documentaçãoiconográfica. Anais Brasileiros da Dermatologia, 2010.

14. TOREZAN, L. NIWA, A. B. M, NETO, C. F. Terapiafotodinâmica em Dermatologia, Princípios Básicos eAplicações. Anais Brasileiros da Dermatologia, 2009.

15. MARINHO, S. A. Efeito da Terapia Fotodinâmica(PDT) Sobre Culturas de Candida sp. E de CélulasEpiteliais: Estudo in vitro. PUCRS, 2006.

16. SOUSA, G. R. Análise Comparativa da Emissãode Luz por LED e LASERS Emitindo no Vermelho doEspectro Eletromagnético na Redução de BactériasPeriodontopatogênicas. Estudo in vitro. UFMG, 2007.

17. SIQUEIRA, I. A. W; BACHESK, C. C; POSSO, M. B.S; SILVA, N. S; Terapia Fotodinâmica emDermatomicoses. IVAP, 2014.

18. CHIACHIO, N; JUNIOR, W. B; CRIADO, P; Unhas,o que há de novo. 1ª EDIÇÃO. Editora Atheneu, 2015.

19. MAFFEI, C. M. L; Agentes Antifúngicos. FMRP-USP, 2010.

www.revistapodologia.com 16

2º Simpósio de Podologia de Foz do Iguaçu7 e 8 de Maio de 2017 - Foz do Iguaçu/PR - Brasil

Profº Pdgo. Ítalo Batista Ventura

Pdga. Adriana Franzon Marcelo Trincado

Temas:1- Diferentes métodos de

espículaectomia para onicocriptose crônica.2- Órteses ungueais, atualizações e confecção.

Tema:Aprenda a calcularo valor do seuatendimento.

Tema:O pé do diabético nodia a dia do podólogo.

Organização: Empresaexpositora

Distribuidora de produtos

Simpósio: R$ 350,00Até dia 20/2 R$ 280,00

Mais informações e inscrições:www.revistapodologia.com/simposio-foz

Page 17: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Podólogo Ítalo Batista Ventura

Dra. Rossana Sette de Melo

Podólogo Joel Lizana Gonzalez

Podóloga Marisavel Levano Sarmiento

Dra. Edlene Lima Ribeiro

Dr. Tseng Cheng

Podólogo Omar Sampietro.

22 a 25 de Julho 2017

22 a 25 de Julho 2017

João Pessoa - Paraíba, PB22 e 23 Congresso24 e 25 Curso Pós

7777717

sPóorssCuu ossreegrnCoo

.e

JJeedd5522aa2222 -aossePoão

u

J

uJuJe Jeded5 d5252a 2a2 a22222uuuJed52a22

T-oP

77110022oohhlluu BP,í aíba bíbíaírra

77

P

171010202o 2oholhllhhhluullluu7102ohlu

ortnocoarapsacincéTatsitaBolatÍogolódo

midecorpmerodadelarutneVa

C52e244 C32e222

sotpircocinOedsotne

eodaigoloisiF

edetteSanassoR.ar

sesiaicepsesovitaruC-p

D

-

namuhotnemicehlevnE.ar

oleM

adirefesanoãçacilpaaup

f

e

D

seõçacilpmisauseooriebiRamiLenel

.roirefeniorbmemodsap

f

d

itámuersaçneoD

GiLlJlód

edserodasuacsetnegA-

P

-

somatefeaomocesaci

l

igolodopmesesocime

G

f

.seroirefenisorbmem fgnehCgnT eTsTs.r

.ocitsóngaiduesea

D

ilavA

sotpircocinoadojenaM-useenocilisedsesetrO-GanaziLleoJogolódoP

-

ertnalpsesetrÓ-meacinâcemoiboãça

ogolódo

PedoirótlusnocmeesdoPmeseõçacilpasau

zelaznoG

P

.seõçacidnisausese

.avitropsEaigolodoP

.orteipmaSramO

.aigolodoP.aigolo

o

Á-P-oP

@svbolati:ofnI

HneergedreVe:lacoL

xorepuSsoxarGsodicÁC-acirtáiregaigolodoPeLlevasiraMagolódo

V

891855+-moc.liamg@

oicíruaMoãoJ.vA-leto

çazirtacicansodanegixocsodaçnavasodadiuC

otneimraSonave

H

2216-2958

.aríanaM-552

.sadireFedoãç.osodiodsépsomo

o

Page 18: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Dias 24 e 25 de Julho - Curso PósCurso de Micologia Clínica - Do diagnóstico à cura

Conteúdo Programático

22 a 25 de Julho 2017

22 a 25 de Julho 2017

João Pessoa - Paraíba, PB

Podólogo Ítalo Batista Ventura

Dra. Rossana Sette de Melo

ar

eedd5522aa2222 aossePoão

e

J

eded5 d5252a 2a2 a22222ed52a22

osruC

77110022oohhuuJJ BP,í aíba bíbíaírraP-

7

a

7171010202o 2oholhllhhhluullluJuJJ7102ohllluJ

aigolociMedo2e42saiD

idoD-acinílCruC-ohluJed52

ucàocitsóngasóPosr

êdcaetunne

udarGlódo

g

P

anicidemoibedocimêeM.aicnêcodeoãçirtepaigolodoPmeodaVatsitaBolatÍogo

.albúPedúaSmeertsetsilaicepse,MAUale

arutne

g

V

aciat

evinUcidéMR.ar

PodúetnoC

D

ePedlaredeFedadisrimmeatsilaicepseaMedetteSanasso

ocitámargor

R

.ocubmanrealepaigoloc

oleM

otnematarTr-õçatsefinaM-edsacincéT-ocitsóngaiD-ateaigoloiB-

T

ucsesocimsadsadsacinílcseõ

retamedatelocsadlaicnerefidoufsodaimonoxa

g

saenâtsesocim

lairsesocim

sognu

svbolati:ofnI

neergedreVe:lacoL

naiparetotiF-otofaipareTe- T

V

91855+-moc.liamg@s

círuaMoãoJ.vA-leto

soaetabmoconsauseacimânid

H

2216-29589

.aríanaM-552oi

sognufseõçacidnis

c

Page 19: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Início20/02/2017

(47) 3037-3068www.inainstituto.com.br

Page 20: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Na consulta de podologia é visto com frequên-cia inúmeros casos de pacientes com anteceden-tes de Gota.

Por esse motivo, decidiu-se fazer um estudo epublicá-lo.

A gota é uma síndrome produzida pelo deposi-to de sal sódica do ácido úrico (cristais de uratomonossódico). Os cristais de urato monossódicoformam-se quando o organismo está saturado oupor estes e como consequência de:

Excessiva produção de ácido úricoDiminuição da eliminação de ácido úricoUma combinação de ambos os mecanismos.

DEFINIÇÃO

A GOTA é um distúrbio do metabolismo daspurinas que se caracterizam por episódios reco-rrentes de artrites aguda e/ou depósitos tissula-res de urato monossódico mono-hidratado(tofos), preferentemente em tecidos articulares eperiarticulares.

A GOTA primaria é una enfermidade que essen-cialmente afeta ao homem adulto na 5ta ou 6tadécada da vida. Solo um 5% dos pacientes comgota primaria são mulheres. A gota é excepcionalem crianças e em mulheres pré-menopáusicas. Oaumento da concentração sérica (hiperuricemia)não é sinônimo de gota, solo uma minoria depacientes hiperuricémicos chegam a padecergota. Em um estúdio de 200 pacientes hiperuri-cémicos, solo o 12% na sua evolução clínica che-garam a padecer gota, contrariamente todos ospacientes com gota apresentam hiperuricemiaem algum momento evolutivo de sua enfermida-de.

Todas aquelas enfermidades que incrementama uricemia, podem produzir gota. A hiperurice-mia pode classificar se em primaria e secunda-ria:

- Primaria se denomina assim quando no seidentifica a causa que explique o aumento daconcentração sérica.

- Secundaria se refere aquelas condiciones quepresentes com hiperuricemia o eventualmentepodem estar acompanhada de gota. Entre estasse destacam as enfermidades hematológicas eneoplásicas, a psoríases, sobreingestão de puri-nas, etc.

A evolução da gota se pode classificar em qua-tro estágios:

- Hiperuricemia assintomática- Ataque agudo- Período intercrítico- Artrite gotosa ou tofácea crônica.

Os pacientes acodem ao consultório na segun-da etapa pela dor e a inflamação. É frequenteque o máximo de dor se manifesta pela madru-gada, o paciente não pode suportar o mais levecontacto com a pele que cobre sua articulação.

Fatores desencadeantes da artrite aguda pro-duzem o ataque agudo da gota que podem ser:especialmente cerveja, alimentos ricos em puri-nas, exercício intenso, traumatismo prévio ...

A localização mais frequente do ataque agudoé a articulação metatarso falangica do primeirodedo do pé.

A clássica Podagra em um 70%Tornozelo/Pé 34%Joelhos <20%Dedos da mão 12%Cotovelo 7% Outras 17%

Deve distinguir se gotosa aguda de outrostranstornos que podem ser:

Infecção dos tecidos brandosHálux Valgus Inflamado (joanete)Traumatismo localArtrite reumatoideArtrite PsoriásicaPseudogota, etc.

TRATAMENTO

El tratamento deve ter uma dupla finalidade:

- Lograr a remissão do ataque agudo.- Normalizar a concentração sérica de uratos.

É importante a educação do paciente já que agota é uma enfermidade crônica e deve modificaralguns hábitos de sua vida como, por exemplo:

- Mantiver o peso ideal.- Moderação na ingestão de bebidas alcoólicas.- Beber de 2 a 3 litros de líquidos por día para

prevenir la formación de cálculos renales.

www.revistapodologia.com 20

Podagra, Dor no Hálux: GOTA

Podóloga Judith Zacheo. Uruguay.

Page 21: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

- Evitar a aspirina já que agrava a hiperuricemia.- As mulheres evitar o calçado de bico fino, prevenindo a deformação do Hálux Valgus.- Evitar o sedentarismo.- Em caso de deformações ou alterações no pé se realizará o tratamento ortopodológico, já seja

com plantares ou com orteses de silicone evitando pressões produzidas pelo calçado.

CONCLUSÃO

Cada dia são mais as enfermidades de tratamento médico que necessitam suporte da Podología.Uma das localizações mais importantes de esta enfermidade de origem sistêmico é o pé, por isto,

e como especialistas podemos dar suporte ao tratamento médico com um estúdio funcional do pé ede marcha, pontos de máxima pressão, descargas, zonas dolorosas, etc.

Autora:Tec. Pod. Méd. Judith E. Zacheo Puertas

Directora Técnica de Consultorios y Ortopedia TCPPresidente de la ATPU Asoc, de Tec. en Podologia del Uruguay

Email: [email protected]

www.revistapodologia.com 21

Unha

Comparativo MMIII

Podagra

Rx da articulação

metatarsofalângica do

primeiro dedo

Sobrecarga no 2do dedo

Imagens extraídas da internet

Page 22: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo
Page 23: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

CURSOTÉCNICO EMPODOLOGIAA saúdedos pés emsuas mãos

Credenciado pelo Parecer / nº 395/05, por delegaçãoCEE SC

de competência do em 20/12/2005 e decreto EstadualMEC

nº 4.102 de 16/02/2006 (Parecer nº 040 em 28/04/2008)CEDP

47 3037.3068www.inainstituto.com.br

Rua Hermann Hering, 573

Bom Retiro // Blumenau // SC

Turmas especiais

aos ns de semana.fi

Page 24: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Paciente mulher de 53 anos. Sem alergias a medicamentos conhecidas, com antecedentes pessoaisde obesidade, hipertensão arterial, atualmente sem tratamento medicamentoso, uveíte anterior asso-ciada à HLA-B27 positivo, diabetes mellitus tipo 2 (insulina lantus e metformina) complicada comretinopatia diabética e polineuropatia sesitiva simétrica distal. Tratamento usual: AAS 100 mg 1 x 24h. Metformina 850 mg 1 x 24 h. Insulina Glargina 56 u x 24 h.

Ela foi internado em agosto 15 em outro hospital para infecção grave (febre, celulite extensa, leu-cocitose, proteína C reactiva 253 mg/dl), or S. aureus s. resistente à meticilina (culturas do frontisda úlcera) de pé diabético secundário a úlcera neuropática da articulação metatarsofalângica do péesquerdo de 1,5 meses de evolução.

Veio a nossa Unidade de Pé Diabético em Fevereiro de 2016 por supuração no mesmo lugar da úlce-ra anterior (Fig. 1).

Exame físico: Bom geral, afebril, estado hemodinamicamente estável.Extremidades inferiores: No se evidenciam assimetrias de relevância. Coloração e temperatura nor-

mais. Úlcera de um 1 cm de diâmetro na região plantar, próxima a base do primeiro dedo, sem evi-denciar sinais flogóticos.

Sensibilidades (palestésica, barestésica e dolorosa) muito diminuídas. Pulsos: Femoral, poplíteo edistais de ambas as extremidades presentes.

Mobilidade articular da articulação afetada muito diminuídas, provavelmente devido ao processoséptico apresentado.

Resultados analíticos: proteína C reativa (PCR) 4,3 mg/dl, 7400 leucocitos. Explorações radiológi-cas: erosões ósseas, escleroses subcondral e deformidade de articulação metatarso falángica do pri-

www.revistapodologia.com 24

Osteomielite na Articulação Metatarsofalangeana do Primeiro Dedo

Riera Hernández, Claudia (1); Sirvent González, Marc (1); Reverter Calatayud Jordi L (2); Viadé Julià,Jordi (2); Sabrià Leal, Miquel (3). Espanha.1 Servicio de Angiología y Cirugía Vascular2 Servicio de Endocrinología y Nutrición. Unidad de Pie Diabético.3 Servicio de Medicina Interna. Unidad de enfermedades infecciosas. Hospital Universitari Germans Trias i Pujol.Badalona.

Fig 1

Page 25: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

meiro dedo, compatível com artrite séptica evolucionada (Fig. 2). Se solicita Gammagrafía óssea comleucócitos marcados com 99mTc-HMPAO.

Analítica (7/6): 5200 leucócitos, hemoglobina 10 m /dl, hematócrito 29,9%, VCM 96,5 fl, plaquetasnormais. Glucose 209 mg/dl, ureia 30 mg/dl, creatinina de 0,5 mg/dl de sódio 138 mmol/l de potás-sio 3,9 m /l, PCR 16,2 mg/dl.

Teste de contato ósseo: positivo.

Se prescreveu tratamento antibiótico oral (levofloxacino 750 mg/24h) durante 6 semanas, descargacom feltro adesivo de distintas grossuras para evitar a hiperpressão e cura tópica com polihexanida,sem lograr curar a lesão (Fig. 3).

Resultado da cintilografia óssea com leucócitos marcados com 99mTc-HMPAO (Fig. 4): Marcadahiperemia em partes moles de região distal do pé esquerdo durante a fase inicial.

www.revistapodologia.com 25

Fig 2

Fig 3

Page 26: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Na fase tardia evidenciamos intensa absorção em articulação metatarso falángica do primeiro dedodo pé esquerdo e de menor intensidade na mesma articulação e na interfalángica do 2º e 3er dedodo mesmo pé, que pode ser secundaria a atividade inflamatória artropática por neuropatia diabética.

Nas imagens observamos um aumento de atividade difuso em partes moles sem clara fixação pato-lógica de leucócitos a nível osteoarticular do pie esquerdo. Exploração não concluinte para infecçãoóssea.

Ante a suspeita de infecção articular, embora o resultado da cintilografia foi negativo pero com umteste de contacto ósseo claramente positivo, se valoro a possibilidade de realizar resseção cirúrgicada articulação metatarso-falángica do primeiro radio. Transmitiu-se a decisão a paciente que deu seuconsentimento.

Baixo anestesia regional se realizo resseção de articulação metatarso-falángica do primeiro dedodo pé esquerdo, sem incidências (Fig. 5). Os fragmentos ósseos extraídos foram enviados para aná-lise microbiológica.

Cultivo bacteriológico: Flora mista com predomínio de Proteus mirabilis. Antibiograma: resistentea ampicil•lina, cefotaxima, ciprofloxacino, amoxicil•lina/àcid clavulànic y trimetroprim/sulfametoxa-zol, intermédio a cefuroxima e sensível a cefepima meropenem e gentamicina.

www.revistapodologia.com 26

Fig 4

Fig 5

Page 27: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

Evolução pós-cirúrgica: A paciente permaneceu internada durante 24 horas. A evolução clínica foi favorável. Manteve-se afe-

bril e com a dor controlada (Figs. 6 y 7).

Prescreveu-se

- Reposo com a perna para cima. Só deambular com calcanheira para ir ao banheiro.- Clexane 40mg/24 h sc durante 15 dias.- Levofloxacino 750 mg/24h durante 10 dias.- Clindamicina 300 mg/8h durante 10 dias.- Paracetamol 1g/8 h se tem dor.- Resto de sua medicação habitual sem câmbios.- A nível tópico: Cura diária com polihexanida/24h.

Seguiu controles na Unidade de Pé Diabético cada semana ate a cura completa (Figs. 8 y 9).

Imagens aos 7 meses pôs intervenção.

Materia extraída da Revista Pie Dibético Nº 29 - Fevereiro 2017

www.revistapiediabetico.com

www.revistapodologia.com 27

Fig 6 Fig 7

Fig 8 Fig 9

Page 28: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo
Page 29: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

www.revistapodologia.com 29www.revistapodologia.com 29

4 Para fazer a avaliaçãopostural em pacientes.

4 Medida 2,10 x 1,0 m, de lona tipo banner.

4 Para ser colocado naparede.

Posturógrafo

w w w. s h o p . m e r c o b e a u t y. c o mw w w. s h o p . m e r c o b e a u t y. c o mShop de Revistapodologia.com

+55 19 98316-7176

Envios de Bras i l para todo e l mundo

Fuera de Bras i l e l pago es por PayPalen moneda/ tar je ta de su país .

Este livro disponibiliza informaçõessobre o paciente que exerce algu-ma atividade esportiva, e colaboraestimulando ao profissional para

um melhor desempenho.

Este libro disponibiliza informacio-nes sobre el paciente que ejerce

alguna disciplina deportiva, ycolabora estimulando al profesio-

nal a un mejor desempeño.

LLiibbrrooPPooddoollooggííaaDDeeppoorrttiivvaa

LL ii vvrrooPPooddoollooggiiaaEEssppoorrttiivvaa

4 Idiomas español e português.

Page 30: Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português N° 72 - Fevereiro 2017. 3 Diretor Alberto Grillo

www.revistapodologia.com 30

[email protected] - Tel.: +55 - 19 - 98316-7176 whats - Campinas - SP - BrasilA venda no nosso Shop vir tual : www.shop.mercobeauty.com

Envios desde Brasi l para Brasi l e para todo o mundo ! ! !

POSTERS PODOLÓGICOSDIDÁTICOS - 40 x 30 cm