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A 6ª edição da revista dos Blogs com as notícias do Oscar
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de olho nos
revista semanal | # 6 | março | 2010
Oscar 2010
Ator coadjuvante: Christoph Waltz, “Bastardos Inglórios”
Animação: “Up: Altas Aventuras”
Canção original: “The Weary Kind”, “Coração Louco”
Roteiro original: Mark Boal, “Guerra ao Terror”
Curta-metragem de animação: “Logorama”
Documentário de curta-metragem: “Music by Prudence”
Curta-metragem live-action: “The New Tenants”
Maquiagem: “Star Trek”
Roteiro adaptado: Geoffrey Fletcher, “Preciosa”
Atriz coadjuvante: Mo’Nique, “Preciosa”
Direção de arte: “Avatar”
Figurino: “Young Victoria”
Edição de som: “Guerra ao Terror”
Mixagem: “Guerra ao Terror”
Fotografia: “Avatar”
And the Oscar goes to...
Trilha sonora: “Up : Altas Aventuras”
Efeitos visuais: “Avatar”
Documentário: “The Cove”
Montagem: “Guerra ao Terror”
Filme estrangeiro: “O Segredo de seus Olhos”, Argentina
Ator: Jeff Bridges, “Coração Selvagem”
Atriz: Sandra Bullock, “Um Sonho Possível”
Direção: Kathryn Bigelow, “Guerra ao Terror”
Filme: “Guerra ao Terror”
http://www.samshiraishi.com
Finalmente hoje tomei fôlego e assisti a um dos filmes mais
comentados do ano: Precious, Based on the Novel “Push” by Sapphire
(no Brasil Preciosa – Uma História de Esperança, cujo livro foi publicado
recentemente pela Editora Record).
Desde que li reportagens sobre ele no final de 2009 eu queria ver,
mas, confesso, temia minha reação emocional ao filme. Sempre me
revoltei com a injustiça aos menores de idade e o descaso com que a
sociedade trata os menores em situação de risco, mas depois que tive
filhos, ver certas coisas me deixa arrasada mesmo. Não foi diferente
do que eu imaginava. Chorei – e se você é do tipo que internaliza as
coisas, sinceramente, eu recomendo que não veja o filme. Mas se tem
um pouco de coragem e quer pensar no que nossa sociedade (o filme
se passa nos EUA em 1987, mas poderia ser numa região empobrecida
do Brasil ou de outro país em que a desigualdade de vida seja grande)
aconselho que veja e pense sobre a história de Clareece “Precious”
Jones (interpretada pela atriz estreante Gabourey Sidibe).
Trecho do blog A vida
como a vida quer,
de Sam Shiraishi
For Precious girls everywhere #review #cinema
Leia mais.
http://www.sexoerelacionamentos.com.br
Trecho do blog de
Georgia Maria
Preciosa - uma história que poderia se passar aqui no Brasil
Em Preciosa – Uma história de Esperança, baseado no livro “Push” da
escritora Sapphire, a realidade dura dos anos 80 não faz a jovem Claireece
(a Preciosa, vívida pela atriz Gabourey Sidibe ) deixar de sonhar com uma
vida melhor em seus devaneios de adolescente, sinal que seus sonhos
ainda não foram destruídos pela vida cruel que vive. Pobre, obesa,
analfabeta, com um filho com Síndrome de Down criado pela avó, para
piorar, é expulsa da escola ao ficar grávida novamente, tudo isso aos 16
anos. Aí você pensa, que futuro essa adolescente terá na vida? Existe
uma ponta de esperança quando a Sra Lichtenstein (interpretada pela
atriz Nealla Gordon) consegue uma vaga em uma escola alternativa, onde
Preciosa se refugia em sua imaginação, fora desse mundo insano onde vive.
Um filme que poderia ser baseado na vida de muitas adolescentes
brasileiras e em pleno ano de 2010. A realidade é extrema, os casos de
abuso sexual entre parentes de 1º grau acontecem insistentemente, uma
mãe que a humilha por todas as suas próprias frustrações na vida, sexo
sem nenhum cuidado,deficiência escolar, falta de um futuro melhor, falta
de amor e carinho; muda a cena, o país, mas não muda a realidade em
bairros humildes ou favelas, em muitos lugares do Brasil e no mundo.
Todos os dias temos casos de pais que violentam os filhos, mães que
fazem vista grossa e ainda culpam as filhas, sexo sem amor.
O filme concorre a 6 indicações ao Oscar, entre elas melhor Filme, direção,
atriz (Gaborey Sibide como Preciosa), Roteiro Adaptado e Edição. Mas a
melhor indicação é para atriz coadjuvante (Mo’nique como mãe da Preciosa),
irretocável em toda a sua amargura e descrença na vida. Mo’nique já faturou
o Globo de Ouro como atriz coadjuvante por Preciosa em 2010. Produzido por
Mariah Carey que faz uma ponta como a assistente social conformada com a
desigualdade social, e por Lenny Kravitz e Oprah Whinfrey
Um filme, mais uma vez, pra pensar nos jovens sem nenhuma dignidade a
curto prazo. foto
s di
vulg
ação
http://www.cybelemeyer.com.br/falandosobre
O filme “A Fita Branca” é um possível vencedor do Oscar de filme
estrangeiro. O filme de Michel Haneke direciona o olhar para o
comportamento de uma pequena aldeia alemã, reprimida e que sofre as
consequências das ações movidas pelo ódio e pelo preconceito. Pode-se
deduzir que foram atitudes como estas que deram origem ao sentimento
que veio se estabelecer na segunda guerra mundial
sob o comando de Hitler.
O filme, todo rodado em preto e branco, acentua
o clima tenso vivido pelos habitantes da aldeia
diante da eminência de “estourar” a primeira
guerra mundial. O clima fica ainda mais acentuado
quando castigos, humilhações e até mortes passam a
acontecer e as evidências levam a ações punitivas que
são caladas pelos habitantes do lugarejo.
Michel Haneke, que é alemão, é o mesmo diretor de Violência Gratuita
que consegue te deixar numa tensão medonha durante todo o filme sem
imaginar qual é a próxima barbaridade que irá acontecer.
Tudo indica que “A Fita Branca” trará o Oscar para a sua prateleira. As
crianças tiveram participação notável no drama acentuando a indicação.
O filme também foi destaque na 33º Mostra Internacional de Cinema de
São Paulo e ganhou o Globo de Ouro
O filme brasileiro “Salve Geral” de Sergio Rezende não foi selecionado.
Confira os indicados:
O segredo dos seus olhos, de Juan Jose Campanella (Argentina), Samson
& Delilah, de Warwick Thornton (Austrália), The World is Big and
Salvation Lurks Around the Corner, de Stephan Komandarev (Bulgaria), Un
prophète, de Jacques Audiard (França), A Fita Branca, de Michael Haneke
(Alemanha), Ajami, de Scandar Copti e Yaron Shani (Israel), Kelin, de
Ermek Tursunov (Cazaquistão), Winter in Wartime, de Martin Koolhoven
(Holanda), e The Milk of Sorrow, de Claudia Llosa (Peru).
Trechos do blog
de Cybele Meyer
A Fita Branca
foto
s di
vulg
ação
“Somos o que fazemos. Se nunca fizéssemos nada, não seríamos
ninguém” frase do filme Educação.
Viver é realmente uma grande aventura. Nunca sabemos o que
está por vir. O que aconteceu com a inglesa Carey Mulligan é a
prova disto que afirmei acima. Há dois anos ela se sentia muito
triste pela falta de apoio de sua família em relação à sua escolha de
ser atriz e, intercalado com seu trabalho de garçonete, fazia pontas
na TV britânica na esperança de ser vista e convidada para atuar
num filme.
Utopia? Talvez, mas como é importante acreditar no seu sonho.
Pois ela, com apenas 24 anos, foi convidada para participar de um
filme de época, uma produção independente com
a direção da dinamarquesa Lone Scherfig. Pois é,
estou falando do filme “Educação” que tem sua
estreou no Brasil na sexta-feira, dia 19 de fevereiro,
e que rendeu à sonhadora Carey Mulligan a
indicação ao Oscar 2010 como melhor atriz.
O filme é baseado em fatos reais que foram
contados no livro de memórias da escritora Lynn
Barber e que aconteceram na década de 60 onde
ela, que no filme se chama Jenny, se apaixona por
um playboy que tem o dobro da sua idade e que
provoca grandes rejeições, principalmente por
parte da sua família.
Em entrevista ao GLOBO Carey disse que
“Tive muito medo de que o público odiasse
o filme. Sabia que a culpa seria minha. Mas,
enquanto estava filmando, eu me diverti muito.
“Somos o que fazemos” Educação - O filme #Oscar
Leia mais.
Rua Purpurina, 131,
Conjunto 21/31,
São Paulo - SP
(55 11) 3444.3616
de olho nos
Publisher Manoel Fernandes
Conselho editorial
Fabio costa, Marcelo coutinho, luciana costa, Manoel Fernandes, sergio cavalcanti
diretora de redação luciana costa [email protected]
editoras executivas erika dias costa [email protected] sam shiraishi [email protected]
editora de arte gabriela guenther
Produtora executiva Zeni bastos [email protected]
assistente de redação debora silveira [email protected]
Jurídico Marcos alencar [email protected]
Foto de capa sXc
redação
Meryl Streep: It’s Complicated
Com o Oscar chegando e com a estréia de It’s Complicated era até fácil
prever que a Revista Veja traria uma reportagem sobre Meryl Streep,
atriz que guarda para si o título de mulher mais indicada ao grande
prêmio da academia.
Meryl merecia não só esta, mas muitas outras reportagens: com seus 60
anos de idade ela é a prova mor de que existem sim excelentes papéis
para atrizes mais velhas – ao contrário do que muitas apregoam ou usam
como justificativa para as intermináveis e incontáveis
cirurgias plásticas.
Meryl é linda. tem um sorriso cativante e uma anergia
inesgotável. É perceptível que ela adora o que faz e que
não abandonou o que era importante para si para ter
sucesso em sua carreira: foi mãe exemplar e tem um grupo
de amigos com quem convive largamente e divide sua
vida. Fica claro, também, em seus filmes, que é um prazer
compartilhar com ela o set de filmagem.
A reportagem em questão diz que sem ela Mamma Mia
seria um filme insuportável. Mentira. Mamma Mia é um
filme delicioso de se assistir vezes e vezes.
Trecho do blog
Porque minhas
opiniões não cabiam
na telinha da TV, de
Simone Miletic
Leia mais.
http://smiletic.com
divu
lgaç
ão