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Revista Ecoturismo - edição 211

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edição 211

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SUMÁRIOEdição 211– Ano 21 – Novembro 2011.

Um paraíso nas alturas 21

Osni Branco Amazônia Preservada o Desafio de Belo Monte

Copa Sustentável 2014O Prêmio Ecoturismo & Justiça

Climática existe desde 2002 para homenagear e valorizar aqueles que fazem a diferença em prol do meio ambiente e desenvolvimento social no mundo.

3

Preservar a Amazônia é o desa-fio, expresso tanto na adequação técnica pela qual o projeto da hi-drelétrica tem passado, quanto no planejamento das ações sociais e ambientais que beneficiarão os 360 mil habitantes

4 28Impactos ambientais da Copa do

Mundo 2014 viraram pauta no Brasil

desde que o país foi escolhido como

sede.

O Lago Titicaca é o lago navegável mais

alto do mundo e encanta turistas de todos

os gostos a 3820 metros de altitude

www. revistaecoturismo.com.br

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Jacira G. Gonçalves Góes Editora Assistente

Martin Augusto G. GóesEditor de Fotografia, Design e Eventos

Dóris e Jens RuschmannConselho Editorial

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Luiza LoboCoordenação de Reportagem

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Edição 211 - Ano 21 - Novembro 2011

EDITORIAL

Uma publicação de H. J. Jornais e Revistas de Turismo Ltda ME.

Ao chegar no encerramento do ano de 20ll, que foi proclamado pela Onu como o Ano Internacional das Florestas, com o Brasil no epicentro da questão ambiental mundial e com a polêmica votação do Código Brasileiro Florestal, que vem sofrendo críticas da comunidade ambiental internacional, a Revista Ecoturismo, que caminha para a sua maioridade em março de 20l2, resolveu enfrentar de frente um dos temas mais po-lêmicos desta década.

Abrimos nossas paginas para ouvir outros lados da questão que envol-vem a Construçao da Usina Hidreletrica de Belo Monte, já que a mídia mundial tem dado todas as aberturas para apenas aqueles que criticam abertamente a construção desta obra do século XX e XXI. Assim é que partindo de Holywood nos EUA, temos vozes de cineastas engajados no pleito ambiental, artistas nacionais e estrangeiros, líderes indígenas têm procurado afirmar as vicissitudes de Belo Monte no Pará que está sendo sondado para ser dividido em 3 estados, dentro de um só Estado.

No Brasil, comunidade de astros tem se mostrado favorável a profundas críticas contra a obra amazônica e recentemente um fato novo surge no horizonte que é uma comunidade de estudantes universitários paulistas que, ao contrario deste outro grupo de contrários a obra, estão mostran-do e provando que a Usina de Belo Monte é um turbilhão de construção de energias limpas e renováveis, portanto de grande utilidade para o Brasil e seu meio ambiente.

Abrimos as páginas para os lados sustentáveis de Belo Monte e já que não se faz gemada, sem quebrar os ovos, não existe absolutamente qualquer obra que de alguma forma não agrida um pouco o meio am-biente.

Desta forma, como o apagão pode chegar ao Brasil novamente e não existe possibilidade no momento de crescimento nacional de uso de outras energias renováveis que sejam menos poluentes que a Usina que será construída no Estado do Pará, vamos nos acostumando com a Belo Monte e minimizando seus impactos sócio ambientais e buscando a mitigação tão necessária para um meio ambiente íntegro e o menos atingido possível, buscando a contenção da onda de aumento de gases de efeito estufa e contra o aquecimento global.

Na Cop l7 o Brasil se compromete novamente com metas ousadas de re-dução de gases de efeito estufa e exibe compromisso contra as mudan-ças climáticas que atingem o planeta poderosamente, como se constata com El Nino, La Nina e outros fenômenos climáticos devastadores.

No turismo, falamos de locais míticos como Fernando de Noronha, terri-tório pernambucano tão espetacular quanto a beleza de Machu Picchu, o Lago Titicaca no Peru que estamos abordando em algumas edições nacionais e internacionais como é o caso desta edição nas mãos de nossos leitores.

As vésperas da Rio + 20, uma agenda internacional climática que o Bra-sil hospedará em Junho de 20l2 e outros eventos turísticos e ambientais, vamos nos preparando para grandes desafios e testemunhas oculares das grandes mudanças deste país.

Hercules Góes, Editor e fundador do Jornal e Revista Ecoturismo rumo à Maioridade (21 anos)

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Revista Ecoturismo 5

O Prêmio Ecoturismo & Justiça Climática exis-te desde 2002 para homenagear e valorizar aqueles que fazem a diferença em prol do

meio ambiente e desenvolvimento social no mundo. A premiação acontece sempre durante o Seminário Internacional de Sustentabilidade e agora, em sua 10ª edição, tem entre os indicados Gisele Bundchen (embaixadora da boa vontade do PNUMA), Luciano Hulk (pelo trabalhos aliando TV e inclusão social), Ro-berto Carlos (por cantar contra a matança de baleias) e outros.

A estatueta de premiação é uma árvore de Peroba Rosa sobre madeira reciclada de demolições das an-tigas casas paulistas. O artista plástico Osni Branco nomeou a obra de Tributo, por ser um tributo a essa espécie de árvore cujo carvão foi usado para fundir ferro no Brasil, em 1597. Osni é natural de Araçatu-ba, São Paulo, mas já viveu na Itália, EUA e 20 anos

no Japão, onde ele próprio começou um programa de inclusão social.O Encontro da Arte surgiu em 1995 para ensinar es-cultura, cerâmica, fotografia e pintura a jovens bra-sileiros que trabalhavam nos fundos das fábricas de Nagoya. O primeiro workshop teve 12 participantes e foi tão bem sucedido que em um ano o programa já contava com 130 jovens. Osni ministrou oficinas em diversas outras cidades japonesas durante oito anos e, apesar de serem em língua portuguesa, eram abertas a todos os interessados por arte.

Hoje, o artista continua com o trabalho social em Itapecerica da Serra e Capão Redondo. Ele traba-lha principalmente com a chamada arte fundida e esculturas de latas de alumínio recicladas. As obras de Osni, a exemplo da estatueta do Prêmio Ecotu-rismo, estão sempre ligadas à natureza, interação humana, amor, afeto e exaltação à vida.

Osni Branco

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A construção da Usina Hidrelétri-ca Belo Monte (UHE Belo Monte), no Oeste do Pará, representa um marco na engenharia nacional sem colocar de lado a questão da sus-tentabilidade ambiental. O projeto vai além da necessidade inques-tionável de aumentar a capacida-de de geração de energia elétrica para que o país continue a crescer economicamente (necessidade de se agregar 5.000 MW de novos empreendimentos nos próximos 10 anos). Belo Monte permitirá o desenvolvimento dessa região brasileira carente de investimentos importantes desde a abertura da rodovia Transamazônica (BR 230), na década de 1970. Preservar a Amazônia é o desafio, expresso tanto na adequação técnica pela qual o projeto da hidrelétrica tem passado, quanto no planejamen-to das ações sociais e ambientais que beneficiarão os 360 mil habi-tantes, na área de influência da UHE Belo Monte.Alguns desses desafios já têm sido vencidos. As soluções ado-tadas para adequar o projeto ini-

cial, concebido há cerca de trinta e cinco anos, em pleno regime militar, à nova realidade democrá-tica brasileira demonstram ama-durecimento no setor elétrico e atenção às novas demandas da sociedade. Após o desenho inicial de um complexo com seis usinas que inundariam mais de 18.000

Preservar a Amazônia é o desafio, ex-

presso tanto na adequação técnica pela

qual o projeto da hidrelétrica tem passa-

do, quanto no planejamento das ações

sociais e ambientais que beneficiarão os

360 mil habitantes

Fotos: Rodrigo Vasconcellos.

km² com 20.000 MW de potência total instalada, evoluiu-se para um projeto de uma única usina, redu-zindo-se ainda mais o reservatório do final dos anos 90, de 1.225 km² para os atuais 503 km². O objetivo alcançado nesta redução de 60% foi a diminuição dos impactos que a UHE Belo Monte poderia causar

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no meio ambiente e na população da região, sem alagar nenhuma Terra Indígena. A engenharia bra-sileira planejou um canal de cerca de 20 km de extensão que irá per-mitir o aproveitamento do desnível de 90 metros, existentes em 100 km de rio, proporcionando a ge-ração de 11.000 MW nas turbinas da casa de força principal, do Sítio Belo Monte.A construção deste “canal de deri-vação” não significa que o trecho do rio chamado Volta Grande do Xingu irá secar. A licença ambien-tal para Belo Monte garante uma vazão mínima de 700 m³/s na Volta Grande no período de seca, cujo pico ocorre entre outubro e no-vembro de cada ano. Este volume está acima da vazão mínima histó-rica, de apenas 400 m³/s. A vazão neste trecho, portanto, está ga-rantida ao manter o curso original do rio, preservando o ecossistema local e o modo de vida das popu-lações tradicionais.A formação do reservatório de Belo Monte tem outra característi-ca relevante do ponto de vista am-biental. Do total da área alagada prevista, 228 km² já correspondem à calha do próprio rio Xingu. O res-tante, em sua maioria, são áreas já antropizadas, ou seja, submetidas à ação humana bem antes do iní-cio da construção da usina. Estas áreas têm sido usadas por criado-res de gado e agricultores ao lon-go dos anos, desde a abertura da

Transamazônica. Com a UHE Belo Monte, a expectativa é que a pre-servação aumente, uma vez que todo o entorno do reservatório, a chamada Área de Preservação Permanente (cerca de 280 km²), será protegido.

PRESERVAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA

Na região de Belo Monte, existem cerca de 2.200 índios em uma área de 51.214,28 km². A preservação de todas as 12 Terras Indígenas na área de influência da UHE Belo Monte, sem que nenhuma seja ala-gada, também está entre os resul-tados da adequação do projeto à legislação ambiental. Nenhum ín-dio será retirado de sua terra. Ao contrário. Para as doze Terras In-dígenas na região da hidrelétrica, estão planejados diversos progra-mas de apoio e proteção às co-munidades, elaborados, inclusive, com a participação destas comu-nidades e de antropólogos esco-lhidos por elas. Já foram iniciadas, por exemplo, ações de controle de doenças, principalmente a malá-ria, com visitas em cada aldeia.

O acesso a informações também já foi aprimorado com a instala-ção de rádios de comunicação em 25 aldeias da região. O Programa de Comunicação Indígena, imple-mentado pela Norte Energia S.A., responsável pelo empreendimen-to, é uma das condicionantes para a construção da UHE Belo Monte e tem elevado a participação des-sas comunidades no debate sobre a obra. A avaliação da Fundação

Do total da área alaga-da prevista, 228 km² já correspondem à

calha do próprio rio Xingu.

Nacional do Índio (Funai) é que o sistema de rádio possibilitará ain-da que informações importantes em áreas como saúde, educação e monitoramento territorial che-guem com maior rapidez aos ór-gãos responsáveis

IMPORTÂNCIA PARA O BRASILTodas as mudanças realizadas na construção de Belo Monte, para preservar aquela parte da Amazô-nia, não reduziram sua importân-cia para o atendimento à deman-da energética. A energia firme, ou seja, a capacidade de gerar 4.571 MW médios ao ano é suficiente para atender 40% do consumo residencial de todo o País. Além disso, o fato deste número repre-sentar 41% da capacidade total instalada de 11.233,1 MW não é uma discrepância em relação à taxa média brasileira de 52%.

Quando considerada a relação área alagada/MW instalado, o re-sultado é ainda mais expressivo. Enquanto a média nacional de área alagada é de 0,45 km² por MW instalado, a UHE Belo Monte apresenta uma relação de 0,04 km² por MW instalado (desconta-da a calha do Rio Xingu, essa pro-porção cai para 0,025 km²/MW ins-talado). Outro aspecto relevante é a destinação da energia produzi-da. Toda a energia de Belo Monte será destinada ao Sistema Inter-ligado Nacional (SIN), dos quais 70% serão para 27 distribuidoras em todo o país, no chamado Am-biente de Contratação Regulada. A modicidade tarifária também foi

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privilegiada, uma vez que o preço por MWh de Belo Monte é o se-gundo menor valor dentre todos os empreendimentos elétricos dos últimos dez anos (R$78/MWh).

Essas são algumas razões porque Belo Monte é considerada a melhor alternativa, na atualidade, de gera-ção de energia, limpa e renovável. Opções como a geração eólica e solar são complementares às hi-drelétricas, hoje responsáveis por cerca de 80% de toda energia elé-trica consumida no país. Por isso, o Brasil tem investido em fontes alternativas de geração e, a cada ano, novos empreendimentos eó-licos têm sido adicionados ao sis-tema. No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, por exemplo, estão incluí-dos 218 projetos de geração eóli-ca, que totalizam cerca de R$ 22 bilhões em investimentos com mais de 5.600 MW de potência.

DESENVOLVIMENTO REGIONALOutro paradigma assumido em Belo Monte é o do desenvolvi-mento regional como resultado a ser perseguido na implantação da hidrelétrica. Com uma das mais ri-gorosas legislações ambientais do mundo, as Licenças Ambientais (Prévia e de Instalação) determi-nam ao empreendedor ações lis-tadas no Plano Básico Ambiental – PBA que, no caso de Belo Monte, é composto por 14 planos, 54 pro-gramas e 86 projetos. Esse plano é permanentemente discutido com representantes da região como prefeitos, trabalhadores rurais e urbanos, empresários, pescado-res, indígenas e outros.

O Plano de Desenvolvimento Re-gional Sustentável do Xingu (PDRS Xingu), uma inovação introduzida entre as condicionantes do pro-jeto, prevê ainda mais ações por parte da Norte Energia, com inves-timentos em projetos sociais e de infraestrutura da ordem de R$ 500 milhões, ao longo dos próximos 20 anos. Estes recursos são ca-talisadores de mais investimentos sociais dos Governos Federal e Estadual carreados para a região do Xingu, estimados em mais de R$ 2,5 bilhões.

Desta forma, municípios, histori-camente carentes de investimen-tos e iniciativas estruturantes, têm a oportunidade de alcançar avan-ços concretos em termos sociais e econômicos. As onze cidades, com cerca de 360 mil habitantes, receberão o total de R$ 3,7 bi-lhões da Norte Energia em iniciati-vas que vão desde a regularização fundiária até ações fundamentais de Saúde, Educação e Saneamen-to Básico. Estas ações já estão em plena execução, com a entrega de escolas, postos de saúde, equipa-mentos para a segurança pública, defesa civil, entre outras.

Para se ter uma ideia, Altamira, maior cidade do entorno de Belo Monte, com mais de 105 mil ha-bitantes, deverá receber sistema completo de água e esgoto na área urbana, realidade ainda pou-co observada até mesmo em gran-des cidades brasileiras. O muni-cípio de Vitória do Xingu também será beneficiado com ação seme-lhante.

Também em Altamira, cerca de 18 mil pessoas deixarão as margens do rio Xingu, onde vivem em pala-fitas e condições insalubres, para uma nova área, munida de equipa-

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Escola reformada pela Norte Energia em Vitória do Xingu

mentos públicos de saúde, educação e se-gurança. Todo o processo de esclarecimento destes moradores sobre as mudanças que irão ocorrer com a chegada de Belo Monte tem sido feito de casa em casa e, ainda, em reuniões a fim de que as dúvidas e anseios possam ser conhecidos. O cronograma do projeto estabelece que tudo deverá estar pronto até o final de 2014, quando está pre-visto o enchimento do reservatório de Belo Monte.

A mesma disposição para dar esclarecimen-to é aplicada em se tratando dos moradores de áreas rurais que precisarão ser adquiri-das para a construção da usina. As opções de relocação ou indenização são amplamen-te discutidas entre as partes e a atuação da Norte Energia vai muito além. Está definido que a empresa deverá dar todo apoio técni-co, social e financeiro para que estas famí-lias tenham condições de se desenvolverem. Segundo a própria licença ambiental, todos devem aprovar as áreas de realocação, que devem ser próximas de onde viviam e permi-tir que mantenham suas atividades.

Todas essas ações reforçam que erguer a UHE Belo Monte é, sem dúivida, uma inicia-tiva complexa. O ser humano e a Amazônia vão encontrar os caminhos para o desenvol-vimento sutentável. Este é o compromisso.

Belo Monte é considerada a melhor alterna-tiva, na atualidade, de geração de energia,

limpa e renovável.

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IX Seminário Internacional de Sustentabilidade

Os paticipantes do

IX Seminário Internacional de

Sustentabilidade (SIS) aprovaram por

unanimidade a Carta de Rondônia,

além de outro documento com

intenções para negociações junto

à direção do SWU pretendendo

aumentar o destaque sobre

sustentabilidade na região amazônica

em 20l2 e nos anos seguintes. A

decisão aconteceu após dois dias de

discussões e debates com mais de

mil pessoas, com grande circulação

de público, que compareceram nas

dependências da Faculdade de

São Lucas entre os dias dezoito e

dezenove de novembro.

Eduardo Fischer - criador

do SWU, do Fórum Global de

Sustentabilidade e presidente do

A palestra do diretor do SEDAM – RO, Paulo

Bonavigo, gerou discussões. Ele apresentou as ações

governamentais para pressionar e coibir abusos

por parte da indústria madeireira e pecuarista.

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Revista Ecoturismo 11

Grupo Totalcom – e sua curadora de

eventos Ingrid Francine, já mostravam,

em conversas preliminares ocorridas

em Paulínia, o interesse em estender

seus bem sucedidos eventos

musicais, artísticos e culturais

sustentáveis para a região amazônica,

atendendo inclusive apelo da Prêmio

Nobel da Paz Rigoberta Menchu da

comunidade Maia guatemalca.

A organização do IX SIS, por

intermédio de seu presidente, o ativista

ambiental Hércules Góes, levou a

sugestão à plenária do evento. Ficou

convencionada, por unanimidade, a

possibilidade de se iniciar acordos

com o festival paulista para levar em

itinerância ambos os eventos para

outros lugares da Amazônia nacional

ou internacional. A decisão foi muito

aplaudida pela grande maioria dos

presentes, pessoas vindas de vários

lugares do interior de Rondônia,

Acre, Amapá e do Amazonas que

superlotaram a faculdade, em Porto

Velho, devido à discussão.

Durante os dois dias do

evento (17 e 18 de novembro)

passaram pelos palcos do 9º

SIS celebridades e ativistas, que

participaram pessoalmente ou via

videoconferência. Entre eles estava

Gustavo Chianca que falou sobre a

erradicação da fome e miséria no

Brasil e no mundo e é doutor pela

Universidade Sorbonne em Paris.

Chianca estava representando José

Graziano que assume o cargo de

diretor geral da FAO em janeiro -ele é

o primeiro latino americano a ocupar

esta posição internacional em um

organismo da ONU.

O tema discutido por Chianca é

prioridade dos governos federal e

rondoniense, e foi debatido também

com o Profº da UNIR, Malty que

discorreu sobre sua visão à respeito

do assunto.

A Secretária do Estado

e Desenvolvimento Ambiental de

Rondônia (SEDAM-RO), Nanci

Rodrigues, cumprimentou a plenária

em nome do governador Confúcio

Moura e falou dos preparativos do

governo rondoniense para encarar as

coloca o estado como um dos

mais desmatados da região. Como

Rôndonia e a população podem se

preparar para uma apresentação

mais aprimorada no Rio +20, com

propostas e objetivos que visam o

desenvolvimento sustentável, também

foi discutido por ele.

A Rodovia Interoceânica

ou Rodovia do Pacífico, como

é conhecida popularmente, foi

inaugurada esse ano e liga o território

acreano ao Porto Maldona, no Peru,

foi o tema da palestra da engenheira

Jannet Benavides da Associação

Odebretcht Peru, uma das empreiteiras

responsáveis pela conclusão da

obra. Durante uma hora, Jannet

descreveu os benefícios que serão

gerados da integração cultural, social

e econômica dos povos boliviano,

peruano e brasileiro, nos estados Acre,

Rondônia e Mato Grosso. O Diretos

de Promoção Turística do Acre, Heitor

Silva, debateu o tema abordando o

possível aumento do turismo entre os

Jannet Benavides da Odebrecht Peru que falou sobre a Rodovia e o Guia Interoceanica...

crises de desmatamento e mudanças

climáticas, visando o COP 17 e o Rio

+20.

A palestra do diretor do SEDAM – RO,

Paulo Bonavigo, gerou discussões. Ele

apresentou as ações governamentais

para pressionar e coibir abusos

por parte da indústria madeireira e

pecuarista. O desrespeito aos limites

impostos pela legilação rondoniense

O tema discutido por

Chianca é prioridade

dos governos federal e

rondoniense

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Revista Ecoturismo12

países, apontando o fato da Amazônia ter sido vencedora do Concurso das Sete Maravilhas do Mundo. Como as Cataratas do Iguaçu também foram uma das sete selecionadas, o título abre a possibilidade de se criar um Fundo Fronteiriço como o Fundo Iguaçu, da aliança tríplice Brasil,

Paraguai e Argentina.

Outra Participação de Jannet

Benavides no IX SIS foi receber o

Prêmio Ecoturismo & Justiça Climática

em nome de sua conterrânea Susana

Baca, Ministra da Cultura do Peru.

O país está celebrando os 100 anos

do descobrimento de Machu Picchu.

A cidade Inca foi revelada ao mundo

pelo americano Hiram Bingham.

Elson Espinoza, Cônsul Geral

do Brasil em Cusco, participou de

uma conferência virtual exibida no

evento ao final da manhã do dia 17.

Diretamente de Machu Picchu, ele

falou sobre a arqueologia peruana

e as novidades do turismo com a

perspectiva da formação da primeira

Caravana Popular Brasil-Peru, que

usará a Rodovia do Pacífico para

inaugurar uma série de ações

integracionistas.

Mario Mantovanni, diretor

da mobilização SOS Mata Atlântica,

participou de uma outra webconferência.

Diretamente de Brasília, onde fazia uma

vigília cívica contra o a votação pró-

Novo Código Florestal. Ele denunciou

abusos de ruralistas no pleito do

Código e chamou os seminaristas

e a comunidade que o assistia

para engajar na luta ativista com

personalidades como Vitor Fasano

e Christiane Torloni do Movimento

Floresta Faz a DIferença e a Amazônia

Para Sempre.

Construções Verdes também

foram pauta no IX SIS. O arquiteto

Antonio Macedo Filho, do Green

Building Council, uma ONG mundial

que trabalha com a divulgação de

formas de construir sustentáveis,

apresentou as ideias mais recentes em

arquitetura e construção sustentável.

Quem debateu com ele foi Maurilio

Vasconcelos, vice-presidente do

Sinduscon Rôndonia – O Sindicato

da Indústria da Construção Civil do

Estado de Rondônia.

No primeiro dia do evento, o

governador do Camilo Capiberibe e

senador João Capiberibe, ambos do

Amapá, receberam os prêmios Prêmios

Ecoturismo & Justiça Climática, pela

resistência democrática na região

amazônica, uma homenagem especial

à batalha sustentável feita pelo ex-

deputado Eduardo Valverde. Já o ex-

petista foi homenageado pela esposa,

Mara Valverde, do Movimento Popular

das Mulheres de Porto Velho, devido

sua incessante luta e sua relação de

compromisso com a sustentabilidade

amazônica.

Gustavo Chianca – Representante da FAO

José Reinaldo Picanço – Secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado do Amapá

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Revista Ecoturismo 13

Foram premiados também

a Presidenta Dilma Rousseff, que vai

receber o laurel no Palácio do Planalto,

Gisele Bündchen e o piloto de Fórmula

l Lewis Hamilton, que deverá receber o

Prêmio no próximo domingo, quando

participa Prêmio Brasil de Fórmula l,

em Interlagos.

A cineasta baiana lançou a

premiere amazônica do filme “Grito”,

de Franz Krazeberg. Juntamente

ela propôs um manifesto para ONU

transformar 2012 no Ano Internacional

da Amazônia, todos os seminaristas

apoiaram a moção.

A produtora Charlene Lima

lançou os filmes “Ollos e Suenos” do

cineasta peruano Ricardo Cabellos

e “Me Voy” da cineasta acreana

Marilia Emilia. Carlos Levy lançou seu

filme “A tormenta”, como indicação

do Festival do Amazonas, falando

das perspectivas da cultura e do

cinema em Rondônia, representando

a Associação Curta Catarinense.

No último dia do evento,

Cassandra Molissani, engenheira do

Consórcio Norte Energia, representou

a Eletrobrás e apresentou pontos

científicos sobre a os controversos

lados da discutida obra de Belo

Monte. Ela mostrou os cuidados

que serão tomados para não

prejudicar as comunidades indígenas

entorna da Usina, que é criticada

internacionalmente por ONGs como

a Amazon Watch. Ela mostrou que

o alarde internacional em torno da

situação indígena tem tido um papel

importante para estimular um diálogo

com as comunidades ribeirinhas. A

obra está em litígio com a Organização

dos Estados Americanos e com

muitas liminares, mas ainda intende

cumprir com seu compromisso com

a comunidade amazônica e mundial.

As Usinas Ferreira Gomes

foram apresentadas como um

investimento em energia limpa

no estado considerado o mais

preservado da região norte: O

Amapá. O Secretário de Indústria,

Comércio e Mineração do estado,

Reinaldo Picanço, apresentou as

A cineasta baiana lançou a premiere amazônica do filme “Grito”, de Franz Krazeberg. Juntamente ela propôs um manifesto para ONU transformar 2012 no Ano Internacional da Amazônia, todos os seminaristas apoiaram a moção.

Elson Espinoza, Cônsul Geral do Brasil em

Cusco, participou de uma conferência virtual exibida no evento ao

final da manhã do dia 17. Diretamente de Machu

Picchu, ele falou sobre a arqueologia peruana e as novidades do turismo com a perspectiva da formação

da primeira Caravana Popular Brasil-Peru,

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Revista Ecoturismo14

potencialidades deste tipo de energia.

Apoiando o deputado, o engenheiro

Gastão Rocha representou o grupo

Alupa, a primeira empresa a construir

uma hidrelétrica no estado e que

demonstrou respeitar o meio ambiente

e a comunidade local.

O doutorando da Fundação

Federal de Rôndonia (UNIR) palestrou

sobre o engajamento da sociedade

rondoniense e amazônica para

preservar os bens arqueológicos

e culturais. Denunciou abusos de

universidades brasileiras e a falta de

interesse governamental na educação

nacional. Também mostrou os

aspectos científicos fundamentais dos

povos incas que habitaram a região

do antiplanalto andino e a planaltina;

entre elas a Amazônia. Um dos

debatedores foi o arqueólogo Danilo

Curado, que estuda arqueologia

rondoniense.

A palestrante Amyra El Khalili,

economista brasileira, expôs uma

aula sobre commodities ambientais

e os impactos sobre a economia dos

estados da floresta amazônica e como

a exploração dos produtos locais pode

ajudar no crescimento sustentável

através da economia verde.

Outras personalidades da

sociedade nortista se apresentaram

nos dois dias de Seminários como

professores do Instituto Federal de

Rondônia, da Faculdade São Lucas e

da UNIR. A Carta Final de Rôndonia

foi aprovada por voto unanimamente

e foi enviado ao Senado Federal. Uma

cópia do documento será entregue no

COP 17, em Durban, e no Rio +20

Muitos debatedores da

sociedade amazônica passaram pelos

palcos nos dois dias entre os quais,

professores da IFRO, Faculdade São

Lucas, UNIR, com os mestres dando

verdadeiras aulas de compromisso

com a sustentabilidade e o meio

ambiente.

A carta final de Rondônia

foi votada por unanimidade e será

enviada para o Senado Federal, Cop

l7 em Durban e Rio + 20.

O evento teve o patrocínio da

Eletrobrás, Correios, Usinas Ferreira

Gomes, Sebrae Rondônia, Sedam

Rondônia, Jornal Alto Madeira,

A Carta Final de

Rôndonia foi aprovada

por voto unanimamente

e foi enviado ao Senado

Federal. Uma cópia do

documento será entregue

no COP 17, em Durban, e

no Rio +20

Antônio Macedo – Membro do Ecobuilding

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Revista Ecoturismo 15

Estadão do Norte, CREA-RO, Coca-

Cola, Grupo Simões, Teklatur, Jornal

e Site O Nortão, Correio de Notícias,

Notícia na Hora, Gente de Opinião,

TV Candelária, Record News, Rádios

Parecis, Caiari e FM Madeira e outros

apoiadores.

O evento foi transmitido pelo

fan page do 9º Seminário Internacional

de Sustentabilidade no Facebook,

Twitter, Tv e Revista Ecoturismo

obtendo uma audiência de mais de

3 mil internautas, e disponibilizando

todo o material nestes sites, no

Jornal O Nortão e demais parceiros

eletrônicos ao fim do Seminário.

Centenário da Madeira Mamoré e o Ano da Amazônia

Em 2005 foi lançada uma obra sobre a Estrada de Ferro Madeira Mamoré,

escrita com base em entrevista com

o historiador Manoel Rodrigues

Ferreira, autor da Ferrovia do Diabo,

em São Paulo, quando também foi

fundada a Sopreparo - Sociedade de

Preservação do Patrimônio Histório de

Rondônia. Foi então protocolado na

Unesco o primeiro pedido oficial para

transformar a Ferrovia em Patrimônio

Histórico da Humanidade, o primeiro

bem amazônico com esse título.

Na época foi lançada uma

das obras com o selo de Rumo ao

Centenário que acontecerá em 2012.

Com a eleição da Amazônia como

uma das Sete Maravilhas do Mundo

- junto com as Cataratas do Iguaçu -

está sendo proposto a criação de um

Fundo Tri nacional, que inclui Brasil,

Bolívia e Peru. Este tem por objetivo

conseguir apoios e recursos para os

bens que envolvem a Bolívia, como

a Madeira Mamoré, sua ponte com

construção prevista para 2012 e a

Interoceânica (que vai gerir ações

para a rodovia rumo ao Peru, juntando

ações do Acre, Rondônia e Mato

Grosso).

Graças ao apoio da

comunidade amazônica, existe o

projeto de relançamento do livro

Madeira Mamoré - Patrimônio da

Humanidade, edição atualizada do

centenário, que deve ser lançado em

português e em espanhol. Juntando

ações de filmes e documentários

Graças ao apoio da comunidade amazônica, existe

o projeto de relançamento do livro Madeira Mamoré -

Patrimônio da Humanidade,

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Revista Ecoturismo16

como o do cineasta rondoniense

Carlos Levy e outros pensadores da

região, buscando parcerias públicas e

privadas, para durante o 10º Seminário

Internacional de Sustentabilidade, que

acontece em novembro de 2012, exibir

para a Amazônia a obra e discutir

com as comunidades dos entornos

seus efeitos, estendendo para países

vizinhos da OTCA (Organização do

Tratado de Cooperação da Amazônia)

e com o objetivo de apresentar para o

SWU este projeto pan amazônico que

une música, cinema, livro, e cultura

das discussões seminariais.

Em parceria com a

Associação Odebrecht e outras

instituições, busca-se apoio para a

tradução do Guia de La Interoceânica,

ou Rodovia do Pacífico, do espanhol

para o português, e para relançar a

obra Bloco do Norte do Mercosul -

Saída do Pacifico, Estrada Já, cujas

primeiras obras se iniciaram em 1995,

quando a Interoceânica ainda era um

sonho na cabeça de idealistas, como

Morimoto, Tourinho, Miguel de Souza,

Hércules Góes e outros visionários.

No momento está em

andamento a criação do livro

Desmatamento Zero, fruto dos

registros do 9º Seminário Internacional

de Sustentabilidade e do 10º Prêmio

de Ecoturismo & Justiça Climática,

realizado em novembro de 2011. Ele

está sendo escrito pelos jornalistas

rondonienses Franciso José do

Nascimento e Nonato Cruz, que já

participam destas obras há mais de 15

anos, em co-autoria com o jornalista

Hercules Góes.

Com o apoio do 9º SIS, acaba

se de incorporar a luta e o pleito de

Franz Krazberg para que a ONU

proclame 2012, o Ano Internacional da

Amazônia, o que dará boa visibilidade

para a marca Madeira Mamoré e seu

centenário.

Teleconferência – Elson Espinoza – Cônsul Honorário do Brasil em Puno

Gastão Rocha – Diretor Técnico da UHE Ferreira Gomes

Page 17: Revista Ecoturismo - edição 211
Page 18: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo18

Baixe o aplicativo para

celular i-nigma (Iphone)

ou o QR Droid (Android)

e fotografe o QR Code

ao lado. O que vai

acontecer? Você vai

querer viajar na hora.

www.facebook.com/curtapernambuco

O nome é Fernando de Noronha, mas pode chamar de paraíso. É que um lugar com tantos encantos e belezas não parece ser real. E o mais incrível de tudo é que você não viu nada. Pernambuco tem muitos outros lugares imperdíveis como este. Venha conhecer. Aqui, não falta diversão para você curtir as férias da sua vida.

Descubra mais de Pernambuco.

Page 19: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo 19

Baixe o aplicativo para

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e fotografe o QR Code

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acontecer? Você vai

querer viajar na hora.

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O nome é Fernando de Noronha, mas pode chamar de paraíso. É que um lugar com tantos encantos e belezas não parece ser real. E o mais incrível de tudo é que você não viu nada. Pernambuco tem muitos outros lugares imperdíveis como este. Venha conhecer. Aqui, não falta diversão para você curtir as férias da sua vida.

Descubra mais de Pernambuco.

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Revista Ecoturismo20

“A orquestração desse empreen-dimento de novos hotéis em Porto Velho deve-se em parte daqueles que acreditam em Rondônia como é o caso de grandes grupos em-presariais, que representam o di-visor progresso deste gigantesco estado, antes e depois das cons-truções das usinas Santo Antônio e Jirau”.

Dois marcos significativos que impulsionaram os brasileiros de todos os quadrantes do país

GUAJARÁ PALACE HOTEL 35 ANOS DE HISTORIA

a demandarem a Rondônia nas décadas de 70 e 80: a febre do ouro de aluvião na extração do Rio Madeira desde o seu nascimento, junção dos rios Mamoré e Beni, ambos rios brasileiros até a ca-choeira do Santo Antônio em Porto Velho e em seguida a instalação do Estado de Rondônia, imitando uma impetuosidade do Velho Tei-xeirão. De repente, muito mais que de repente, as autoridades hoteleiras tomaram conta do entu-siasmo de vários empresários e ai nascia o Rondon Palace Hotel,o Hotel Floresta, o Hotel Regina, o Hotel Samauma,o Novo Hotel, o Hotel Aquarius, o Vila Rica e tan-tos outros. A reboque do entusias-mo que contaminou o Estado, o Senhor Antonio Pontes de Aguiar construiu o primeiro hotel popular impulsionado pela febre do ouro de Porto Velho em 1978; este constru-ído todo no concreto e mármore, dando-lhe o nome de Porto Velho Palace Hotel. 15 anos depois, por força da origem do novo proprie-tário, passou a chamar-se Guajará Palace Hotel. O Guajará Palace Hotel serve-se, assim no contexto his-tórico de Rondônia, dir-se-ia um hotel para os rondonienses desde as cachoeiras do Rio Cabixis, lá para as bandas do Guaporé, o rio mais lindo do mundo, até Guaja-rá Mirim, ali onde avistamos parte com os castelhanos, aos pés das Cordilheiras dos Andes.

Desde o inicio de suas ati-vidades, o Guajará Palace Hotel, propôs-se, isto é, receber a todos com alegria e cordialidade, não distinguindo rico ou pobre, funcio-nando como uma espécie de resi-dência a distancia de quantos nos deram a honra de hospedar ao longo das últimas três décadas.

Aqui hospedam-se Prefei-tos, Deputados, Vereadores, Fa-zendeiros, Vendedores,e também profissional liberal como o jorna-lista , escritor e conferencista Dr. Hércules Góes que nas suas an-danças pelas bandas de Rondô-nia acha o Guajará Palace Hotel um pouso fantástico. Isso retrata como é gostoso reencontrar pes-soas que há mais de 34 anos nos dão a preferência.

No momento estamos no estado novo, o hotel possui Inter-net wifi, lavanderia, dois estacio-namentos monitorados 24 horas, TV em LCD e a cabo, Sala de Reu-nião, Café da Manhã servido a es-tilo colonial.

O Hotel Guajará, como a maioria dos hotéis de Rondônia esta encravado numa das regiões mais bonitas do país.

E quando vier a Porto Velho, hospede-se no Guajará Palace Hotel e complemente a sua viagem visitando pontos turísticos des-lumbrantes como o Mirante a fren-te do Rio Madeira, onde o sol, nas tardes ensolaradas, parece ter um olho maior que o mundo, o museu da Estrada de Ferro Madeira Ma-moré, a lendária Estrada do Dia-bo, a Culinária de Rondônia, com seus apetitosos pratos de peixes amazônicos, como o Tucunaré, o Pirarucu, o Dourado, o Tambaqui, a Jatuarana, o Pacu, a Pirapitinga, o Pintado e as famosas piranhas, com as quais são feitos os milha-res de caldos de peixe do Brasil.

É isso ai, venha a Rondô-nia, saborear e desfrutar das coi-sas boas desse pedaço do Brasil. Se nos der preferência, fi-caremos honrados, afinal o Guaja-rá Palace Hotel é também um pe-daço do coração de Rondônia.

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A quarenta quilômetros de Brasilia, o Olhos D’Agua Palace hotel esta ins-talado no cerrado Goiano com apar-tamentos: luxo, semi-luxo e máster. A Poucas horas do Planalto Central, seus clientes aos finais de semana 50% são do Distrito Federal, fazemos par-ceria com grupos empresariais que acredita em Alexinia. Goiás.

Esperamos por você em visita a Alexi-nia, seja em turismo ou à negocio. Ve-nha desfrutar da nossa hospitalidade.

Teremos muito prazer em atende-lo.

Telefone para contato:Escritório: (61)3226-5543 | Hotel: ( 62) 3336-4055

www.olhosdaguapalacehotel.com.brEmail: [email protected]

Page 22: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo22

O Lago Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo e encanta turistas de todos os

gostos a 3820 metros de altitude

Entre o Peru e a Bolívia, o Lago Titicaca se encontra a 3.820 metros sobre o nível do mar, com uma superfície de 8.560 quilômetros quadrados, tendo um comprimento de 194 quilômetros e uma largura média de 65 quilômetros, na Cordilheira dos Andes. Nas áreas onde a profundidade ultrapassa os 25 metros, as águas têm cor azulada e, nas menos profundas, por causa das plantas aquáticas, apresenta cor esverdeada. A fauna encontrada no lago é muito rica e existe grandes variedades de peixes - inclusive trutas, que foram introduzidas no lago e hoje é um dos principais pratos dos restaurantes da região. O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. É fonte do rio Desaguadero, que corre para o sul através da Bolívia até o Lago Poopó; no entanto, este afluente é responsável por menos do que cinco por cento da perda de água, o resto ficando por conta da evaporação devida ao ventos intensos e à exposição extrema à luz do Sol nesta altitude.

UM PARAíSO nas alturas

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HistóriaA origem do nome Titicaca é desconhecida; foi traduzido como “Pedra do Puma”, combinando palavras da língua local Quíchua e Aimará. Localmente, o lago é conhecido sob diversos nomes. Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização inca. O “deus Sol” instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Manco Capac e Mama Ocllo chegaram, então, a uma ilha - mais tarde batizada de Isla del Sol. O local teria sido o berço da famosa civilização pré-colombiana entre os séculos XII e XVI, quando se deu a invasão espanhola.

Puno - PeruA cidade de Puno no Peru fica

localizada as margens do lago e é a

porta de acesso para quem pretende

visitá-lo. É conhecida por Capital

Folclórica das Américas, com festivais

anuais acontecendo em todas as suas

pequenas aldeias.

Puno foi sede de uma das

culturas mais importantes da época

pré-inca, a cultura Tiahuanaco, cujos

restos arqueológicos, encontrados em

seus museus e sítios arqueológicos,

causam grande admiração nos

visitantes. Segundo a lenda, o

primeiro Inca, Manco Cápac e sua

esposa Mama Ocllo emergiram do

Lago Titicaca por ordem de seu pai

o Deus do Sol para fundar o Império

de Tawantisuyo, que se estendia por

todos os Andes. É possível visitar

museus históricos na cidade.

Copacabana- BolíviaCopacabana é considerada a principal cidade ao redor do Lago Titicaca. É de lá que saem os barcos para realizarem o passeio na Isla do Sol e Isla de la Luna. Está localizada a 341 metros acima do nível do mar e a 155 quilômetros de La Paz, fazendo fronteira com o Peru.

O nome da cidade deriva da expressão kota kahuana do dialeto Aymara, que significa “vista do lago”. Em Copacabana, está a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira do país, onde se encontra uma das imagens mais cultuadas da Virgem Maria. Construída na época da colonização espanhola, é bem conservada, possui grandes quadros e pinturas religiosas. O altar tem a altura mais ou menos de dez metros, com grande quantidade de ouro e prata, que reluz por toda a igreja. No Morro do Calvário, pode-se admirar a vista da cidade.

No século XIX, uma réplica local da imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi levada por comerciantes espanhóis ao Rio de Janeiro, onde foi criada uma pequena igreja para abrigá-la. A igreja cresceu e acabou por nomear o atual bairro de Copacabana.

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Revista Ecoturismo24

IlhasO Lago Titicaca possui 41 ilhas, algumas delas são densamente povoadas.

Ilha do solPertencente à Bolívia, a Ilha do Sol tem seu acesso através da cidade de Copacabana . Tem área de 14,3 km² e é a maior ilha do lago. Tinha o nome de Isla Titicaca.É uma ilha sagrada para os Incas, onde se encontravam os santuários das “vírgenes del sol”, dedicado ao Deus Sol. A ilha atualmente é povoada por indígenas de origem quechua e aymara, dedicados ao artesanato e ao pastoreio, principalmente de gado ovino.Existem muitos sítios arqueológicos

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Revista Ecoturismo 25

em volta da ilha. Estudos indicam que a civilização Inca teve origem na ilha, com o surgimento de Manco Capac. Possui muitos atrativos e faz parte da rota conhecida por muitos mochileiros. Na ilha se encontra o museu arqueológico de Challapampa, onde se encontram peças resgatadas ao redor da ilha. A paisagem é magnífica em toda a ilha, existe uma trilha para uma caminhada de norte à sul da ilha, que pode ser feita em cerca de 3 horas.

Ilha da LuaA Ilha da Lua, também

chamada de Ilha Koati, fica próxima à

Ilha do Sol, com seu acesso também

através de Copacabana. É pequena,

possuindo cerca de 105 hectaress,

com relevo escarpado.

Na época do Império Inca,

contou com um templo chamado

Iãkuyu, o Palácio das virgens de

Sol. Dizem que lá ficavam mulheres

aprendendo vários ofícios que podiam

se tornar esposas secundárias do

imperador ou serem usadas para

sacrifícios. Apenas o imperador,

autoridade máxima dos incas, podia

entrar na Ilha da Lua.

Hoje, está povoada por

poucas famílias de origem quechua e

aimara, dedicando-se à agricultura, ao

pastoreio e à venda de artesanatos.

AmantaniLocalizada no Peru, na região de

Puno, a ilha de Amantani tem um

formato quase circular de diâmetro

médio de três quilômetros e meio e é

a maior ilha peruana do Lago.

A ocupação de Amanti é pré-Inca,

mas por volta de 1580 foi vendida pelo

el Rei Carlos V para o espanhol Pedro

González. Desde 1950, no entanto,

os habitantes camponeses ocuparam

quase a totalidade da ilha. Tidos no

local praticamente como nativos,

É uma ilha sagrada para os Incas, onde se encontravam os santuários das “vírgenes del

sol”, dedicado ao Deus Sol.

Page 26: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo26

vivem em uma socidade baseada no parentesco e na divisão familiar de terras e de trabalho. Cerca de 800 famílias, dividas em oito comunidades de Santa Rosa, Lampayuni, Sancayuni, Alto Sancayuni, Occosuyo, Incatiana, Colquecachi y Villa Orinojón estão lá. Através da agricultura, produzem grande parte dos seus alimentos localmente.

TaquileA Ilha de Taquile, também

chamada de Intika, em quechua, situa-se a 45 quilômetros de Puno. O local remonta a época pré-Inca e, hoje, ainda são encontrados alguns restos arqueológicos. Existem antigas torres funerárias em cima das colinas, construídas em pedras, com forma de pequenas habitações retangulares.

A sociedade local, assim como na Ilha de Amantani, baseia-se no trabalho coletivo e no código Inca “Ama sua, ama llulla, ama qilla” (não roubarás, não mentirás e não serás preguiçoso). Vivem da pesca, da agricultura e dos turistas, os quais recebem cerca de 40 mil por ano.

O grande diferencial de Taquile está em seus tecidos e vestimentas.

gatos praticamente não existem na ilha e, quem quiser possui um, deve pedir permissão às autoridades. O cultivo da folha de coca é tradicional e ajuda a combater os efeitos da altitude para os turistas.

Taquile adotou um modelo de turismo que atrai uma série de viajantes. Não há modernidades e, para quem visita, pode comer em restaurantes feitos nas próprias casas dos moradores. Os nativos também oferecem transporte e serviços de guia, inovando e fomentando o turismo na região.

“Taquile e sua arte têxtil” são tombados patrimônio da UNESCO. Os bordados tem características da população local. Os homens, por exemplo, utilizam gorros para indicar se são solteiros, casados, altoridades, ou solteiros procurando noiva. Após o casamento, a esposa deve elaborar um cinturão para o marido, feito com seus próprios cabelos. O matrimônio, no entanto, só é efetivado após dois anos de vida conjunta entre o casal. Depois, não há divórcios.

Carneiros, ovelhas, vacas e galinhas fazem parte do cultivo alimentício local. Porém, cachorros e

Page 27: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo 27

UrosAs Ilhas Flutuantes de Uros

são um grupo de ilhas artificiais, feitas

de totora (um tipo de junco). Situadas

apenas a meia hora de Puno, no Peru,

mil e oitocentas pessoas, divididas em

70 ilhas familiares, vivem lá.

São os próprios habitantes,

descendentes dos Uroitos - povo que

no século XV mudou-se da terra para

dentro do lago – que constroem a e

mantém as ilhas. Cada ilha, mesmo

com “boa manutenção”, não dura mais

do que oito anos. Findo esse prazo, é

abandonada e uma outra é construída

em seu lugar. A Totora cresce nas

margens do lago Titicaca e é usada,

além das contruções das suas casas,

no artesanato, na alimentação e

em medicamentos. A população de

Uros vive da caça, da pesca e, mais

recentemente, do turismo.

Reserva Nacional do TiticacaA Reserva Nacional do Titicaca foi criada em 1978 protegendo ao redor de 37 mil hectares. É compartilhada em dois setores: Ramis, nos municípios de Huancané e Ramis; e Puno, no município do mesmo nome.

A área abriga dúzias de espécies nativas de pássaros (mais que 60 entre residentes e migratórios), peixes (4 famílias diferentes) e anfíbios (18 espécies originarias); também, três ilhas existem: Huaca Huacani, Toranipata e Santa María.

“Ama sua, ama llulla, ama qilla”

(não roubarás, não mentirás e não

serás preguiçoso). Vivem da pesca, da

agricultura e dos turistas, os quais

recebem cerca de 40 mil por ano.

Titicaca foi criada em 1978 protegendo ao redor de 37 mil

hectares.

Page 28: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo28

É tempo de férias!

Para quem ainda não decidiu o que fazer na temporada de verão de 2012, já está na hora de planejar. Ficar em casa descansando pode parecer uma boa opção, mas as promoções em passagens aéreas para esta tempo-rada vão despertar o espírito viajante de cada um.

Nos voos domésticos, a companhia aérea Passaredo está com a promoção Verão Promocional Passaredo, com passagens para janeiro e começo de fevereiro. Para conseguir a tarifa promocional é preciso comprar passagens de ida e volta e há preços de apenas R$39 por trecho.

As companhias GOL e TAM também embarcaram na onda de promoções. São mais de 120 trechos a partir de R$120. Vale a pena também conferir o site da Web-jet, que normalmente traz tarifas com valores baixos.

São Paulo

Rio de Janeiro

Porto Alegre

Sydney

México

Já para quem deseja viajar ao exterior, os preços estão ótimos. A GOL, por exemplo, está vendendo passagens de Porto Alegre, São Paulo e do Rio de Janeiro para Santiago a partir de US$199, nos tre-chos de ida e volta. Também em rotas da América Latina, a companhia Pluna está com passagens a partir de US$99 nos voos Campinas-Montevidéu--Campinas.

Vale ficar atento às últimas promoções da LAN. En-tre os trechos mais interessantes, ida e volta, com saídas de São Paulo e Rio de Janeiro, estão Lima a partir de US$251, Sydney a partir de US$849, Bue-nos Aires a partir de US$288, Santiago a partir de US$336 e Cidade do México a partir de US$536.

Page 29: Revista Ecoturismo - edição 211

Revista Ecoturismo 29

Page 30: Revista Ecoturismo - edição 211

Impactos ambientais da Copa do

Mundo 2014 viraram pauta no Brasil

desde que o país foi escolhido como

sede. O maior evento de futebol do

mundo movimentará o turismo em

diversas regiões que precisam estar

preparadas. Somente durante os 30

dias da Copa de 2014, o Ministério

do Turismo estima que 600 mil

estrangeiros visitem o Brasil. Para

o país poder atender a todo esse

fluxo de pessoas com alto nível de

excelência, não só o ramo hoteleiro,

de restauração e logístico devem

estar preparados, mas também é

preciso pensar em tudo isso com

níveis sustentáveis.

Para isso, o governo federal decidiu

aliar a imagem da Copa de 2014 à

questão ambiental, trazendo para

os produtores orgânicos brasileiros

oportunidades de ampliação dos

mercados consumidores e de

expansão da produção. O tema

vem sendo discutido em seminários

pelo país, como o Green Rio –

Oportunidades e Desafios da Copa

de 2014.

Segundo reportagem da Agência

Brasil, a coordenadora do Centro

Sebrae de Inteligência em Orgânicos,

Sylvia Wachsner, considera que a

entrada dos alimentos orgânicos na

programação da Copa abre caminho

para que o mesmo tratamento seja

dado às Olimpíadas de 2016. “Essa

determinação governamental sinaliza

para o crescimento da agricultura

orgânica no país, das informações

para os produtores e das cadeias

que podem oferecer esses produtos”,

disse ela.

O foco será nas 12 cidades-sede dos

jogos. Como nem todas essas cidades

têm produtores orgânicos, a ideia do

governo é comprar os produtos de

pequenos agricultores localizados

Page 31: Revista Ecoturismo - edição 211

perto de cada sede da Copa, explicou

Sylvia. “Sempre tratando de comprar

dos produtores que ficam próximos

dos grandes centros, em um raio de

cento e tantos quilômetros. Isso é

uma oportunidade enorme para os

produtores orgânicos, não só para

os chamados produtos verdes, como

para produtos beneficiados, entre eles

laticínios e grãos, para alimentação de

atletas e de visitantes”, acrescentou.

Além disso, as cidades que receberão

os jogos da Copa do Mundo de

2014 terão projetos de mobilidade

urbana ambientalmente sustentáveis

privilegiados pelo Ministério do

Meio Ambiente com financiamento

do Fundo Nacional sobre Mudança

do Clima. A informação foi dada

nesta terça-feira (26) pelo secretário

nacional de Mudanças Climáticas e

Qualidade Ambiental do ministério,

Eduardo Assad, durante o Seminário

de Tecnologias Sustentáveis, no

Rio. Segundo ele, a principal meta é

iniciar uma renovação no sistema de

transporte público feito por ônibus,

principalmente na capital fluminense,

que também sediará os Jogos

Olímpicos de 2016.

Outros eventos e governos vêm

criando em menor escala, campanhas

e projetos para a Copa Sustentável.

Em novembro, o Festival Planeta

Brasil e o Governo do Estado de

Minas Gerais por meio da Secretaria

de Estado Extraordinária da Copa

do Mundo promoveram o seminário

Copa Sustentável em Minas Gerais,

que propondo discussões sobre os

impactos e benefícios que a Copa do

Mundo FIFA 2014 pode trazer para o

meio ambiente, a sociedade e o Poder

Público.

Rio de Janeiro

Curitiba

Belo Horizonte

Brasília

Itaquerão

São Paulo

Porto Alegre

Recife

Salvador

Manaus

Natal

Cuiabá

Fortaleza

Page 32: Revista Ecoturismo - edição 211

CopacabanaUma das festas mais concorridas do Brasil e do

mundo, a virada do ano na praia de Copacabana traz milhões de turistas todos os anos para o Rio de Janeiro. A cidade é bem servida de aeroportos e centenas de hotéis, porém a data exige reservas antecipadas já que praticamente todas as agências de turismo do ramo oferecem pacotes para o réveillon da Cidade Maravilhosa.

A animação em Copacabana já é tradicional. No ano passado, vinte minutos de fogos de artifício foram sincronizados com uma trilha sonora – algo inédito até então. Foi, então, apresentado o logotipo do s Jogos Olímpicos de 2016, junto com vídeo, animações em luzes e laser.

Para 2012, as expectativas são grandes e a cidade promete mais uma vez apresentar uma das festas mais badaladas do mundo. Visando maior segurança e conforto, vários hotéis de Copacabana oferecem pacotes para festa e/ou ceia. Os preços variam de R$100 a R$800 por pessoa e a reserva deve ser feita com antecedência.

Destinos de Fim de Ano

Farol da Barra

No nordeste, os pacotes mais procurados para a virada do ano encontram-se na Bahia. Dentre os destinos mais famosos está a tradicional festa do Farol da Barra, em Salvador. Assim como no carnaval, o revéillon no local é um dos maiores do Brasil.

Cerca de um milhão de pessoas, todos os anos, lotam a praia, em setenta e cinco quilômetros de orla, para assistir à queima de fogos, fazer suas oferendas e pular sete ondas na hora da virada. Grandes shows animam a multidão. A Prefeitura anunciou que, para 2012, o grupo Parangolé irá agitar a noite da capital baiana.

São PauloQuem acredita que réveillon só é bom na praia se engana. A virada do ano em São Paulo é feita não só para os paulistanos, mas também para milhares de turistas que se dirigem a maior cidade do país durante o final de ano. Quem mora na capital e não pode fugir para o litoral pode aproveitar a bela festa organizada na cidade.

A famosa Avenida Paulista é palco anualmente de uma festa que vem chamando a atenção a cada ano que passa. Com shows, fogos de artifício e muita festa, São Paulo tem se tornado um destino para a virada do ano que pode ser realmente inesquecível. A grande oferta de restaurantes, bares, boates e eventos na capital paulista costumam garantir que não opções é algo que não falta para os turistas que escolhem São Paulo para curtir o ano novo.

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Morro de São Paulo - Costa do Dendê

Baía de Todos-os-Santos

Carnaval da Bahia

Pelourinho - Salvador

Poço do Diabo – Chapada Diamantina

Praia de Itapuã - Salvador

Lavagem do Bonfim - Salvador

Capoeira - Farol da Barra

Além do sol, das praias, do azul do mar,

do verde das montanhas cortadas por rios

e cachoeiras, a força da história. O vigor e a

diversidade de uma cultura viva. O sorriso

de um povo que gosta e sabe receber bem.

O verão do Brasil começa aqui.

A Bahia é muito mais.

Berimbau e fitas do Senhor do Bonfim

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