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Informação útil para todos | www.revistaeducar.com.br Deixando uma nova vida chegar Em busca da escola dos sonhos Catarinense, mãe, esposa, campeã Fabiana Beltrame Adoção Educação Edição 49 Ano 5 Janeiro 2012 | Distribuição gratuita e direcionada Fotografia: Berenice Beltrame | Impressão: Impressul Indústria Gráfica Ltda

Revista Educar janeiro 2012

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Edição 49, janeiro 2012

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Page 1: Revista Educar janeiro 2012

Informação útil para todos | www.revistaeducar.com.br

Deixando uma nova vida chegar

Em busca da escola dos sonhos

Catarinense, mãe, esposa, campeã

Fabiana Beltrame Adoção

Educação

Edição 49 Ano 5 Janeiro 2012 | Distribuição gratuita e direcionadaFotografia: Berenice Beltrame | Impressão: Impressul Indústria Gráfica Ltda

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Nossa CapaÉ uma grande honra ter, em nossa 1ª capa de 2012, a pre-sença da ilustre atleta e mãe, Fabiana Beltrame, com sua filhinha Alice. Num final de tarde lindo, e na companhia de um pôr de sol convidativo, elas foram graciosamente clicadas por Berenice Beltrame (www.berenicebeltrame.com), fotógrafa profissional e irmã de Fabiana. Começamos o ano com o pé direito - podemos querer mais?

Alice usa vestido da coleção primavera-verão da Buzico Kids Wear (Ceisa Center, Centro - Floripa - 048 3365.7268). Este ensaio fotográfico foi feito na praia de Sambaqui, Florianópolis.

Gentilezas garantidas para 2012

Adoro a festa de Ano Novo. Acho um barato ver as pessoas entrarem no oba-oba dos abraços, dos fogos, dese-jando um ano mais feliz, muita saúde, dinheiro, e fazendo promessas de mudanças.

Os fogos, saudando a lua na beira da praia, são um show! A música que toca emociona. E é nesse momento que sentimos uma sensação de alegria, como se fosse permanente. Como se o mundo fosse uma festa. Acabam-se os fogos e abraços e a vida volta a ser o que sempre foi.

Mas não precisa ser. Ela pode ser realmente melhor. E para que seja assim, é preciso, dentre outras coisas, que as pessoas sejam mais gentis. Porque gentileza só faz bem, pra quem oferece e pra quem recebe. E isso tende a se multiplicar, de verdade.

Esse é o meu maior desejo para todos os dias de 2012: encontrar pessoas dispostas a reverem suas atitudes. Meu brinde, portanto, é para aquelas que dão bom dia, que agradecem ao recebe-rem algum serviço, dizem “por favor” ao precisarem de algo, se desculpam pelos erros cometidos, agem sem preconceitos. Tim-tim! ■

EdIção 48 aNo 4 dEzEmbro 2011EDITORA

Cláudia S. [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441)

ARTECláudia Romualdo S. Prates

COLABORADORESCláudia Murakami

Auxiliadora MesquitaClodoaldo de Oliveira

Rique DantasFátima Mesquita

REVISÃOVânia Dantas Pinto

CONTATO COMERCIAL48 8845.7346

[email protected]

IMPRESSÃO

Rua Alexandre Schlemm, 164 - Bairro Bucarein47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)

www.impressul.com.br

• As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamen-te a opinião da revista.

• Os artigos publicados são de total responsabilidade de seus autores.

• Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora.

• A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem atual de 9.000 exemplares e é distribuida gratuitamente em di-versos pontos de Joinville, Florianópolis e São José.

• Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para [email protected] ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br

Cláudia [email protected]

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Com trabalhos sólidos e elogiados, a Palavra Cantada conseguiu, com o passar dos anos, angariar um amplo contingente de pequenos e grandes fãs. Nós, da Educar, sempre acompanhamos cada material lançado e fazemos questão de divulgá-lo.

O Palavra Cantada 3D – Show Brincadeiras Musicais (Blu-ray e DVD Palavra Cantada 3D) acaba de ser lançado e é uma bela mostra de como a criatividade e os desafios podem andar de braços dados para quem quiser enxergar um pouquinho mais à frente. É um show para as crianças e para os adultos. É diversão, é música para dançar e brincadeiras para se permitir...

palavra Cantada 3d Show Brincadeiras Musicais

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Sandra Peres e Paulo Tatit: Palavra Cantada em ação!

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O médico pode diferenciar a icterícia “fisiológica”, que não precisa de trata-mento, da “patológica”, ou seja, aquela que geralmente é causada por alguma doença ou algum fator predisponente e que precisa de tratamento.

A icterícia pode evoluir para algo mais grave

Quando os níveis de bilirrubina no sangue se tornam muito elevados, pode ocorrer o depósito desse pigmento no cérebro, causando morte dos neurônios e trazendo sequelas graves, como: sur-dez, paralisia motora dos membros in-feriores e superiores, deficiência mental, dificuldades na fala, dificuldades de aprendizado etc.

É comum que recém-nascidos tenham icterícia

Dois terços de todos os recém-nas-cidos se tornam ictéricos nos primei-ros dias de vida, pois, durante a vida intrauterina, é a placenta que elimina a bilirrubina fetal e, após o nascimen-to, o bebê demora alguns dias para se adaptar e conseguir eliminar esse pigmento do corpo. Porém, existem algumas doenças ou alguns fatores pre-disponentes que aumentam ainda mais esse pigmento no sangue. Por exemplo,

quando o tipo sanguíneo da mãe é “O” e do recém-nascido “A” ou “B”, ou quan-do a mãe é “fator Rh negativo” e seu recém-nascido for “Rh positivo”, pode haver produção materna de anticorpos contra os glóbulos vermelhos do seu filho, causando aumento da produção de bilirrubinas. Quando a mãe tem di-ficuldade de amamentar nos primeiros dias de vida, também ocorre aumento da reabsorção de bilirrubina do intes-tino, aumentando seu nível sanguíneo.

O tratamento mais usado no mundo todo é a fototerapia, que é a instalação de um aparelho com lâmpadas fluo-rescentes, halógenas ou, mais recente-mente, lâmpadas de LED, que emitem radiância na pele, transformando a bilirrubina ali depositada em “isôme-ros”, que são facilmente eliminados do organismo sem a necessidade de metabolização no fígado.

Como a icterícia é geralmente decor-rente de uma adaptação fisiológica do metabolismo da bilirrubina, é difícil prevenir o tipo “fisiológico”. No caso das incompatibilidades sanguíneas, se a mãe é “Rh negativo” e seu primeiro filho for “Rh positivo”, ela deve receber uma “vacina” logo após o parto para prevenir a doença no seu próximo filho. A amamentação eficaz com boa pega

e várias vezes ao dia também ajuda a eliminar a bilirrubina do intestino nos primeiros dias de vida.

A pele amarelada pode indicar que há uma doença

Além daquelas que aumentam a pro-dução de bilirrubina, existem doenças do fígado e outras doenças que dificul-tam a eliminação normal da bilirrubina por meio da bile. Nessas, a fração de bilirrubina que aumenta no sangue é diferente daquela que aumenta na icterícia fisiológica do recém-nascido.

O exame de bilir-rubinas é realizado no Ghanemzinho Labora-tório Clínico por meio de uma coleta de san-gue. ■

Icterícia é um sinal clínico, ou seja, que podemos perceber durante o exame físico do bebê. É caracterizada pela coloração amarelada da pele, proveniente do depósito de um pigmento, chamado bilirrubina, no tecido subcu-tâneo. O depósito desse pigmento na pele ocorre quando seu nível sanguíneo está aumentado, o que é muito comum acontecer nos primeiros dias de vida do recém-nascido.

Icterícia em recém-nascidos tem tratamento. Saiba o que pode deixar a pele do bebê amarelada.

Disk Ghanem: 47 3028.3001Joinville, São Francisco do Sul,Praia de Ubatuba e Araquari.

saÚdE

Omar Ghanem Filho, Bioquímico do Ghanemzinho

Laboratório Clínico Infantil

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A maioria das pessoas, quando pensa em Educação Infantil, imagina que os cui-dados básicos são a essência do trabalho destas escolas. Mas será que é só isso?

Uma boa instituição deve olhar a crian-ça como um ser em desenvolvimento que necessita ser estimulado a transpor suas dificuldades: a cair e levantar, a se magoar e superar, a perdoar, a dizer o que quer e o que não quer.

Os pequenos, de zero a seis anos, ainda não sabem o que é ter paciência, ter que esperar, não sabem que podem ter controle sobre suas emoções, mas, principalmente, ainda não entendem que existe um mundo inteiro lá fora cheio de vontades e que por isso é tão importante aprender a conviver bem com os outros.

E então? Como fazer com que os pequeninos aprendam tanta coisa com tão pouca idade?

As atividades devem ser lúdicas, pois as crianças aprendem quando têm pra-zer e curiosidade. Brincadeiras livres são muito importantes, mas também é necessário oferecer atividades com finali-dade específica. Por exemplo, se dividir é

um desafio para os alunos, então que tal trazer brinquedos de casa e tentar parti-lhar com os amigos? Se o brinquedo do colega for interessante, talvez emprestar e controlar o ciúme ao dividir algo que lhe pertence se torne mais fácil.

A rotina dos alunos deve ser diversifi-cada, mas tendo como base o tempo das crianças e não o dos adultos. Se a turma precisa de vinte minutos para colocar o casaco e calçar os sapatos, sem proble-mas. Mesmo se muitos saírem da sala com os calçados trocados ou os casacos meio tortos. O importante é exercitar a autonomia, dar chance aos pequenos de tentar, errar e, eventualmente, acertar.

Mas para isso os profissionais que tra-balham nas boas instituições preci-sam ter dedicação e sensibilidade para estar atentos e entender quais são os interesses e necessidades de suas crianças.

Outro ponto importante é o número de alunos

por adulto. Não adianta ter uma proposta pedagógica voltada para as crianças se o professor não tem tempo para observar, pensar e analisar seu grupo e seu trabalho.

Além disso, escolas com número redu-zido de turmas oferecem um ambiente com pouco barulho, com aconchego e tranquilidade, o que deixa qualquer um mais sereno e feliz, tanto professores, como as crianças.

Agora, voltando à realidade, essa é a escola dos meus sonhos. E você? Já idealizou a sua? ■

Em busca da escola dos SONHOS

EdUCação

Se você pudesse viajar para um mundo perfeito, como seria a escola dos seus sonhos? Quais característi-cas seriam essenciais? Atenção integral, cuidados com alimentação, higiene e segurança?

Fernanda M. de Moura é pedagoga e responsável pelo

Espaço Crescer (Florianópolis), que agora é também escola infantil.

[email protected]

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BOB ESPONJA - FESTA NO FUNDO DO MARRuth Koeppel | CMS Editora

Este livro conta uma história do Bob Esponja e ainda traz um aparelho eletrônico para mudar as vozes. Os pequenos leitores podem usar o botão do aparelho para mudar suas vozes para que fiquem

parecidas com ‘Sponge Bob’, ‘Scary Pants’ ou ‘Bubble Boy’. Além disso, ícones especiais indicam às crianças quando usar uma determinada voz ao lerem o livro.

FELIZ NATAL - Meu primeiro livrinho toque e brinque Editora Usborne

Um livrinho para dividir com o bebê. Os peque-nos vão conhecer os objetos e personagens do Natal. As ilustrações em alto contraste foram desenvolvidas especialmente para eles, e o texto simples e as texturas pretendem estimular o vo-

cabulário e a percepção sensorial.

GUIA DO HERÓI PARA VENCER DRAGÕES MORTAISCressida Cowell | Editora Intrínseca

Soluço está prestes a completar doze anos, mas as comemorações do seu aniversário não serão muito tranquilas - o herói se perde no labirinto do biblio-tecário Cabelo Assustado e, à espreita, estão os peri-gosos Dragões-brocas e o terrível Insensato, o As-sassino, prontos para atacar. O livro traz uma seção especial com um Dicionário de Dragões.

DIÁRIO DE UMA GAROTA NADA POPULAR - VOL.2Rachel Renée Russell | Editora Record

Acostumada com a nova escola e tendo duas me-lhores amigas por perto, a vida está melhorando para Nikki Maxwell, principalmente depois que Brandon, sua paixão secreta, a convidou para ser sua parceira de laboratório. No entanto, quando ouve a menina má do colégio, MacKenzie, dizer que será o par de Brandon na festa de Halloween, Nikki fica decepcionada e aceita passar a data aju-

dando na festinha de sua irmã mais nova, Brianna.

REGRESSOSNora RobertsEditora Harlequim Books

O protetor - Gwen Lacrosse não era mais uma garota ingênua, e agora ela teria de livrar sua mãe de Luke Powers, um homem conhecido pelo seu sucesso com os livros e as mulheres. Canção do Oeste - Estava sendo difícil para Samantha Evans deixar o Wyoming. Seria por causa da beleza local ou porque seu coração fora laçado sem rodeios?

A FASCINANTE CONSTRUÇÃO DO EUAugusto Cury Editora Academia

Este livro objetiva aprofundar alguns concei-tos já utilizados pelo autor, como as janelas killers, os 3 tipos de memória. Ela aborda a falta de preocupação com o ‘Eu’, a forma de treinar a mente para enfrentar obstáculos, a formação da memória e o armazenamento de lembranças desagradáveis, a formação de traumas em cri-anças, as formas de pensamento, entre outros.

LIVros

para os pEqUENos

para os GraNdEs

Infanto-juvenil

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dEsENVoLVImENTo

Quem não se delicia com essa visão quase sur-real: um Batman sorridente de bicicleta ou uma princesa descabelada com aquela tiara ligeiramente torta.

O fato é que brincar de super-herói e princesa é diverti-do e, acredite, educativo para a criança. Especialmente na faixa dos pré-escolares, e ainda mais forte entre os 4 e 5 anos, a criança adora as chamadas brincadeiras de faz-de-conta. E esse tipo de brincadeira é importantíssimo para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança.

A brincadeira de faz-de-conta pode envolver a repre-sentação dramática de qualquer coisa. É fundamental para a criança brincar de ser “outras pessoas” e viver outras situações que estão fora de seu alcance, seja por serem de outro mundo ou de outra idade. Brincando de ser “outro”, a criança experimenta emoções e problemas e tenta ela-borar formas de resolvê-los ou superá-los. O faz-de-conta também ajuda a criança a entender e desempenhar vários papéis sociais – pai, mãe, homem, mulher, professora, médico, velho, bebê... a lista é enorme.

Só é preciso ter cuidado com duas coisinhas: por um lado, “super-heróis” e “princesas” podem significar listas de compras infinitas e horas na frente de uma TV. Por outro, é importante ter em mente que os valores que você quer passar para seu filho estejam presentes nessas brincadeiras.

Repetindo: não há nada de errado, muito pelo contrá-rio, em deixar a criança viver essa fantasia. É brincando

que as crianças pequenas aprendem! Mas, fique de olho para não deixar que esse maravilhoso exercício de imagina-ção e possibilidades se transforme numa ima-ginação pré-programada com brinquedos e histórias inventadas por pessoas que ganham milhões com esse mercado. Ou que estimulam os estereótipos que, já vimos, não têm feito o mundo melhor - violência e agressividade como a melhor forma de ser homem ou a futilidade feminina como o mo-delo mais bacana de ser mulher.

Não, seu filho não corre o ris-co de se tornar anti-social nem sua filha vai ter uma casa toda rosa quando estiver adulta! Mas é sempre bom lembrar que super-heróis podem ter compaixão e usar a inteligência. E que é possível salvar o príncipe vestindo um maravilhoso longo cor-de-rosa.

Não acredita? Peça no youtube a propaganda do Su-per Princess Peach. Você vai ver do que as princesas são capazes! ■

- Por Auxiliadora Mesquita

Homem-aranha e princesas invadindo seu quintal!

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moda INFaNTIL

Longos para meninas Que mãe não está curtindo usar saias e ves-

tidos longos neste verão? Confortável e fresca, a tendência continua firme até o frio chegar, e também pode ser usada por meninas. Algumas marcas infantis trouxeram peças com compri-

mento maxi para as pequenas: são saias e vestidos longos que fazem a diferença no look. Combinado com sandálias rasteiras e um chapéu para proteger do sol, as pequenas estão prontas para um passeio à beira-mar.

Linha escolar 2012

Foi-se o tempo em que pastas ou mo-

chilas escolares eram sem graça ou apenas tinham o desenho do personagem preferido das crianças. Hoje em dia a tecnologia na estamparia, a possibilidade de costurar ma-teriais inusitados e a exigências das crianças por peças mais modernas estão revolucionando essa indústria. As novidades para a volta às aulas 2012 já foram apresentadas nas feiras escolares, e já estão chegando às lojas. A tendência das mochilas com rodinhas mantém-se firme, e as mochilas rígidas estão ocupando espaço significativo entre a criançada. Práticas e semelhantes à malas, não permitem que os materiais amassem mesmo na correria do dia a dia.

Laise para meninas

Quem não se lembra do tradicional “bordado inglês”, tam-

bém conhecido como laise? Ela, que sempre esteve presente nos

enxovais das noivas e de bebês, agora vem como forte tendência em vestidos, saias e shorts para nossas meninas. Perfeita em peças para um final de semana em cidades com praia, a laise de hoje não vem somente na cor branca. Marinho e areia são lindos e delicados. Mas também há espaço para o verde cítrico, rosa chiclete, ama-relo e coral. Tradição e modernidade juntos

para nossas meninas usarem e abusarem.

moda praia 2012 É janeiro, tempo de férias! Falando

em férias, os momentos à beira do mar ou da piscina são inesquecíveis para as crianças. A moda praia se renova a cada ano, e com a moda infantil não é diferen-te. Para o verão 2012 a proposta é muita cor nas estampas ou mesmo no jogo con-trastante de cores, mais conhecido como color blocking. Para as meninas, biquinis não podem faltar, mas maiôs no melhor estilo

“engana mamãe” fazem graça à beira-mar e são a minha aposta. Para os meninos, há opções para todos os gostos: há quem prefira sungas, e aí indico as mais larguinhas pelo conforto. Mas sempre há espaço para bermudas em tecido como o nylon, que seca rápido e não absorve água. ■

- Por Aline Magagnin

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seja bem-vinda, mami Canguru!A partir desta edição você poderá contar com a Educar e a Mami Canguru para se atualizar

e ficar por dentro de assuntos voltados para a moda infantil e novidades em geral.

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aline magagnin é mãe, advogada e responsável pelo site Mami Canguru,

que aborda assuntos infantis: moda,

brinquedos, festas e novidades em geral.

www.mamicanguru.com.br

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A adolescência é uma fase de transformações físicas e psicológicas que levam ao amadurecimento do

ser humano. Todavia, na grande parte das vezes, amadurecer pode causar sofrimento. Dói ter que for-mar seus próprios valores, construir sua própria identidade e buscar seu posicionamento no mundo.

Quando um membro da família entra na adolescência, todo o sistema familiar sofre mudanças e adaptações a fim de manter seu bem estar e fun-cionamento. Essas transformações podem ser difíceis para os sistemas mais rígidos, pois essa fase requer flexibilidade.

A família desempenha o papel de porto seguro do adolescente, pois ao mesmo tempo em que deseja sua independência, ele também busca segurança e acolhimento por ela. E, por outro lado, os pais tratam o ado-lescente certas vezes como criança, certas vezes como adulto, exigindo, então, um comportamento mais ma-duro. Essa ambiguidade é terreno fér-til para o aparecimento de conflitos familiares que também podem advir das frequentes alterações hormonais típicas da puberdade e causadoras de oscilações de humor.

No grupo, o adolescente se iden-tifica com seus pares e se fortalece. Entretanto, é no seio da família que se revelam os problemas de baixa au-toestima, fragilidades, dificuldades etc. Frequentemente, os conflitos

familiares servem como um “ensaio” para o posterior desempenho na vida social do indivíduo. Sempre que pos-sível, é conveniente que a família se abra para o grupo de amigos do ado-lescente para promover um maior contato e ampliar as relações.

Frente às dificuldades de relacio-namento familiar, alguns pais se sen-tem distantes dos seus filhos, sentem que não são mais amados por eles, o que pode causar insegurança e difi-cultar o desempenho dos papéis de pais.

É importante manter os limites (pois afinal, os adolescentes os tes-tam o tempo todo), reformular re-gras (quando necessário), e manter o canal de diálogo sempre fluido e aberto. Acreditamos que os vínculos

familiares desempenham um papel singular na formação da identidade deste novo indivíduo. Nessa fase, é importante que os pais se mante-nham próximos dos seus filhos, na certe-za de que este vínculo auxiliará no enfren-tamento das dificul-dades peculiares da adolescência. ■

ADOLESCÊNCIA e FAMÍLIA

Catarina Costa Marques,Médica Hebeatra (especialista em

adolescentes) e Psicóloga

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Fabiana Beltrame poderia ser uma catarinense como você – mãe dedica-da, esposa presente, mulher bonita. Mas além dessas qualidades, Fabiana

tem outra difícil de se igualar: é uma das melhores remado-ras do mundo!

Foi aos quinze anos que começou a remar nas águas de Floria-nópolis: “Uma amiga, a Denise, e eu sempre caminhávamos pela Beira Mar e víamos o pessoal remando, en-tão decidimos experi-mentar, porque sem-pre gostamos muito de esportes”.

E o que era brinca-deira foi se transfor-mando em paixão. Aí, não teve mais jeito: treinos puxados e o sacrifício de muitas horas dedicadas ao esporte. “Algumas vezes pas-sou pela minha cabeça parar de remar, pela falta de apoio e perspectiva, principalmen-te no início da carreira, mas o amor pelo esporte falou mais alto e continuei”, lem-bra Fabiana.

Hoje Fabiana é atleta do Clube Re-gatas Flamengo, no Rio de Janeiro, e faz parte do Time Brasil – elite do esporte brasileiro, a que o Comitê Olímpico Brasileiro dá amplo supor-te na preparação. Primeira remadora brasileira a ir às Olimpíadas – a de Atenas, de 2004 – Fabiana também participou das Olimpíadas de Pequim e se prepara para Londres em 2012.

ENTrEVIsTa

Fabiana beltrameCatarinense, mãe, esposa, campeã.

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Nossa remadora também foi acu-mulando outras medalhas e títulos nessa trajetória campeã: foi vencedo-ra dos campeonatos sul-americanos em 2002, 2005 e 2010. Ganhou o ouro no Campeonato Mundial de 2011 em Bled, na Eslovênia. E foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Também foi indicada pelo Comitê Olímpico Brasileiro para o título de Melhor Atleta Feminina de 2011. Em sua modalidade, o remo, ela foi premiada como a melhor do ano!

O chefe da equipe brasileira de remo, Sérgio Stancza, já a descreveu como “uma rainha remando, passan-do por cima da água”. E toda essa gra-ça e leveza não passa despercebida de ninguém! Ela agradece os elogios à sua beleza, mas timidamente des-conversa. “Na verdade sou meio pre-guiçosa pra essas coisas, ainda mais com a correria do dia a dia. Claro que

tenho os cui-dados básicos, passar filtro solar, creme hidratante... essas coisas básicas, que são impor-tantes prin-cipalmente pra mim, que treino sob o sol.”

Em meio a tantos treinos e dedicação, Fabiana também achou tempo para se tornar mãe da fofíssima Alice, que acompanha a mamãe atleta em todos os momentos. “Ser mãe me deu ainda mais força e mo-tivação nos treinamentos. Não é à toa que foi depois de ser mãe que eu consegui meus melhores resultados“, lembra Fabiana. E se, no começo, tantas obrigações diferentes pareciam impos-síveis de serem gerenciadas, hoje Fabiana está bem tran-quila com seus papéis de mãe, atleta e esposa (ela é casada com Gibran Cunha).

“Aos poucos as coisas foram se encaixando e minha roti-na é bem dividida”, assegu-ra a mamãe campeã.

Longe de casa – Fabiana

treina e mora no Rio de Janeiro – ela sente falta principalmente da famí-lia, que ficou toda em Floripa. “Mas também sinto saudades das praias de Floripa e de passear na praia vazia no inverno.” Homenageada pelo Avaí, seu time do coração, essa catarinen-se entrega: “ Também sinto falta de um bom restaurante de frutos do mar, que Floripa tem tantos!”. Com seu corpo de remadora número 1 do mundo, essa é uma delícia que a mamãe Fabiana pode experimentar sem medo! ■

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FUTUro

Tenho certeza de que, assim que leu o título, a grande maioria dos pais respondeu a profissão que o filho irá escolher. Sim, alguns já “decidiram”, em poucos minutos, o futuro dos seus pitocos!

Não há nada de errado em ter expectativas sobre alguém ou sobre seu futuro, mas precisamos ter bem claro que a maneira de expor nossas expectativas pode agir de maneira positiva ou negativa, e isso acontece quando os pais colocam nas costas de seus filhos os sonhos que não conseguiram realizar. Quem nunca ouviu “um causo” de pai ou mãe que não conseguiu conquistar algo na vida e dizem: “- Eu não cheguei lá, mas meu filho... Ah esse não vai me decepcionar!”

O que julgamos como bom, justo e correto depende muito do ponto de vista de cada um e do contexto em que as coisas estão acontecendo.

Vejo que os pais têm uma necessidade gigantesca de prote-ger seus filhos. Quando os filhos estão vivendo determinada situação, logo fazem relação com algo que viveram e pensam:

“- Não quero que meu filho sofra como eu sofri!” E quem quer ver um filho sofrer?! Ninguém quer isso! Mas o sofrimento está diretamente relacionado com o crescimento, com o amadureci-mento. O que mais um filho quer é o apoio dos seus pais para enfrentar as dificuldades e não um trator varrendo qualquer

ameaça que se coloque no caminho.

Desejar o melhor para o filho não é dar aquilo que não tive-mos e criar as oportunidades que nos faltaram com o objetivo de curar as nossas feridas. Não é responsabilidade demais colocar as nossas frustrações nas costas dos nossos filhos? Muitos pais, ao verem que seus filhos não seguiram aquilo que eles desejavam, acabam se sentindo fracassados. Parece que precisam mostrar aos outros que suas crianças são boas nisso ou naquilo, sem levar em consideração a felicidade e a satisfação delas.

O ideal, portanto, é o pai ou a mãe se perguntar se o sonho que sonharam para seu filho está diretamente ligado às habi-lidades que ele tem, às coisas de que ele gosta.

O mais importante é observar os gostos do filho, dar o devido apoio e uma correta orientação, levando em consideração que a escolha dele poderá realmente fazê-lo feliz! E vale lembrar que na vida nada é definitivo, ou seja, no futuro é possível mudar o rumo dessa escolha - o importante é estar satisfeito com a escolha e ir em busca da satisfação e da felicidade. ■

O quE SEu FILHO vAI SEr quANDO CrESCEr?

Patrícia Balestra Pintá,Coordenadora Pedagógica da

Escola Americana de Florianópolis

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Tema desta edição:

Que tal aproveitar janeiro – aquele verão bem caprichado – para esti-mular seus filhos a cuidarem melhor do nosso planeta? Muitas vezes, é nas férias que podemos passar mais tempo com as crianças, e qualquer gesto fica marcado para sempre, até pelo sabor da alegria e da diversão.

E cuidar do MEIO AMBIENTE pode ser divertido! Qual a criança que não ama estar em contato com a natureza? É delicioso brincar com a água, a terra e o vento. É emocio-nante admirar, tocar e conhecer ani-mais e plantas. E é dessa admiração e contato que surgem o respeito e o cuidado. Descobrir a beleza e a diver-sidade do nosso planeta é tão simples quanto ir à praia ou ao parque – ou ao nosso próprio quintal!

Veja nessa Pipoca dicas valiosas para compartilhar com os peque-nos e mãos à obra: dê o exemplo, dê oportunidades e dê incentivos – as três formas mais eficientes de fazer uma criança aprender. E comece logo: nosso planetinha não está podendo esperar muito não!

INTEração ENTrE paIs E FILHos

Conteúdo: Auxiliadora MesquitaArte: Cláudia Prates

Diversão consciente

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HIsTÓrIa INFaNTIL

Pipoca ficou verde

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CUrIosIdadEs E sUGEsTÕEs

Ajude o meio ambiente!

Achei pra você!

Pense bem antes de querer mais alguma coisa: às vezes queremos coisas que nem vamos usar! Depois ficamos com um monte de brinquedos esquecidos num canto. Ou jogamos fora um sanduíche que só comemos um pedacinho.... Con-sumir demais ou desperdiçar faz muito mal ao nosso planeta, que não dá conta de produzir tanta coisa. E nem aguenta tanto lixo! ■

Por falar em lixo, separe o lixo de acordo com o tipo de material. Por exemplo, pa-péis, na cesta, garrafas de plástico num saco e latinhas em outro. Vidros vão, com cuidado, para outro lugar. E todas essas coisas podem ser recicladas – isto é, transformadas em outras coisas. Você

mesmo pode escolher algumas delas para fazer brinquedos ou enfeites para seu quarto! ■

Saiu do quarto? Apague a luz. Termi-nou de brincar no computador ou ver TV? Desligue tudo! Está escovando os dentes? Feche a torneira e só abra na hora de enxaguar a boca. E nada de ficar brincando no banho – é gostoso, mas fazendo assim a gente joga fora, à toa, muita água limpinha e preciosa! ■

Você mora perto da escola? Peça à mamãe para ir a pé – vocês ficam com mais saúde e o planeta também. Os car-ros gastam muita energia e a fumaça que sai deles estraga bastante nosso ar. Se a

escola for longe, que tal combinar com os colegas para que cada dia a mãe de um de vocês leve todos de carro? Quanto mais pessoas dentro de um carro, menos problemas para o ambiente estaremos causando... ■

Você já parou para pensar como cada animal tem um jeito especial e único? E as plantas – você já reparou nas cores das flores, no tronco forte de uma árvore ou no cheirinho maravilhoso das frutas? A natureza é muito bonita e variada. Cada bicho ou planta tem um jeito de viver e de ser. E você pode proteger as plantas e os animais para que continuem a existir do jeitinho deles! ■

O LIVRO DO PLANETA TERRA Todd Parr (Banda Books)

Esse livro mostra 10 coisinhas bem simples que qualquer criança pode fazer (e a mamãe e o papai tam-bém!) para ajudar o planeta Terra. É fácil de seguir e tem desenhos bem divertidos que ajudam a guardar as dicas.

COCORICÓ - SAúDE E mEIO AmBIENTETV Cultura

Nesse dvd, a turma do Cocoricó, sempre ani-mada e engraçada, fala de coisas importantes para nossa saúde e de nosso planeta. Os ani-mais da fazenda dão conselhos preciosos para quem quer viver melhor – e numa Terra bem mais bonita e saudável!

www2.uol.com.br/ecokids/Esse site tem muitas dicas práticas e fáceis de seguir. E o melhor de tudo é que você pode aprender a cuidar do planeta brincando em muitos jogos interessantes. Tem jogo da memória, jogo especial da cidade e muitos outros. Divirta-se e aprenda ao mesmo tempo.

www.smartkids.com.br/especiais/meio-ambiente.htmlNesse site há dicas e também desenhos para colorir. Se for im-primir, peça à mamãe ou ao papai para utilizar folhas de rascunho – assim você brinca e já dá sua contribuição para o meio ambiente!

Livros

Dvd Internet

CONVIVENDO COm A ECOLOGIA - GUIA DA CRIANÇA CIDADÃ Unicef e Editora Ática

Dicas e explicações que todos po-dem entender e seguir. Quando sabemos os problemas que pode-mos causar, fica bem fácil mudar

nossos hábitos e ajudar o meio ambiente.

Ajudar o meio ambiente é muito fácil! Quer saber como fazer? Leia nossas dicas:

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revista Educar Informação útil para todos

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aTIVIdadEs

PLANTÃO DE FÉrIAS (Florianópolis)

OFICINAS INFANTIS (Florianópolis)

Precisa de uma mãozinha com as crianças em janeiro e/ou em fevereiro? Quer que elas sejam bem cuidadas e que a diversão esteja presente, mas não sabe como? Nossa indi-cação é o Plantão de Férias do Espaço Crescer. A estrutura do lugar foi cuidadosamente planejada para receber crianças e a equipe, sempre qualificada para atender os pequenos, estará disponível durante todo o dia. Veja abaixo as datas em que o Espaço oferecerá esse serviço e fique atento: as vagas são limitadas.

Plantão de férias Espaço Crescer: 16/01 a 10/02Reservas: 48 3024.2166 Rua Monsenhor Topp, 114, Centro

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Outra ótima opção para as crianças são as oficinas de férias do Reverbera. A casa estará aberta a partir de 9 de janeiro, das 14 às 18h, sempre de segunda a quinta-feira. Confira abaixo a programação.

Segunda-feira – OFICINAS DE HISTóRIAS E BRINQUEDOS com Felícia Fleck.Terça-feira – TEATRO e ARTES PLÁSTICAS com Fábia Lom-bardi (confecção de jogos, mandalas, pintura, desenhos, escultura em argila etc).Quarta-feira – MALABARES DE CIRCO e BONECOS com Ricar-do e Juliana.Quinta-feira – MúSICA com Rosamon e Nelson (ambos da banda Tac Tic Tum) e ARTES PLÁSTICAS com Fábia Lombardi (confecção de jogos, mandalas, pintura, desenhos, escultura em argila etc). Além das oficinas, as crianças poderão contar com um lanche no meio da tarde. Banhos de mangueira aconte-cerão em dias mais quentes e filmes em dias de chuva!

O Revebera atenderá um mínimo de 5 e máximo de 12 crianças por dia. Entre em contato e reserve sua vaga.

Rua Clodorico Moreira, 43 (ao lado do Shop. Iguatemi), Floripa 48 3365.5606 / 9601.2847.

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adoção

DEIxANDO uMA NOvA vIDA CHEgAr

A adoção é um tema que comove muita gente. Para alguns, mesmo comovidos, a resposta é não, seja por quais razões forem. Já para outros, a emoção coloca uma pulguinha atrás da orelha que enche a cabeça de perguntas: E se eu adotasse uma criança? Será que seria uma boa ideia? Estou certa(o) disso? Se estou, como fazer?

E se eu adotasse uma criança? Essa pergunta é muita linda em sua simplicidade: ela é a janela do desejo se abrindo e mostrando uma paisagem nova. Como o desejo de um filho biológico, o desejo de adotar é o desejo de ter filhos, pura e simplesmente. E é claro que existem tantas razões para adotar como para ter filhos naturais. Portanto, é bom pensar sobre os motivos dessa vontade. Quanto mais você souber, mais vai estar preparada para essa decisão.

Será que é uma boa ideia? Depende dos motivos que você descobriu em você mesma(o) para adotar. Certa vez ouvi de alguém que “querer ter filhos é diferente de querer ser mãe”. Ou pai, é claro. “Ter filhos” está quase sempre ligado a três vontades muito normais: a de ter os frutos de uma união; a de passar pela gestação; e a de cumprir as obrigações sociais e morais que a sociedade impõe e valoriza.

Já querer ser mãe ou pai vem de uma outra fonte: vem da

vontade de cuidar, nutrir, acolher, fazer crescer. É claro que podemos querer as duas coisas – ter filhos e nos tornarmos pais e mães – mas que se tenha em mente que são coisas diversas. Aliás, vale lembrar que muitas das crianças que estão nos abrigos para serem adotadas são o resultado da vontade de “ter filhos” e não de criá-los...

Estou certa/certo disso? Estar certa(o) da decisão é diferente de estar certa(o) de tudo o que vai acontecer. Pais e mães nunca sabem o que vai acontecer, pois nunca sabem como serão seus filhos, nem para onde a vida vai levar todo mundo! Ter certeza da adoção significa simplesmente estar disposto a viver com essa decisão e abraçar as transforma-ções que vão acontecer, para o resto de seus dias. Da mesma forma como é com um filho natural.

E se você/vocês desejaram, pensaram e decidiram – o que fazer? Mãos à obra, que existem muitas crianças no Brasil à

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espera de um lar amoroso. Não é fácil nem rápido, e ainda bem que não! Adoção é coisa séria e deve ser tratada como tal.

Para começar, procure a Vara da Infância e da Adoles-cência de sua cidade com seu documento de identidade e comprovante de residência. A partir do seu pedido, será agendada uma entrevista e você deverá providenciar a docu-mentação, que inclui certidões de nascimento ou casamento, comprovantes de renda e atestados de sanidade física e mental, idoneidade moral e antecedentes criminais, entre outros. Você ou vocês preencherão fichas onde podem sele-cionar tipo físico, idade e sexo da criança. Passarão também por entrevistas e muitas vezes pela visita de uma assistente social. Aprovada a ficha, que é válida por dois anos, você está apto a adotar e entra na fila de espera de seu estado. ■

Auxiliadora Mesquita,

Pedagoga

Existem ainda alguns detalhes importantes a serem lembra-dos: no Brasil, só podem adotar maiores de 21 anos, indepen-dentemente do estado civil. E deve haver uma diferença míni-ma de 16 anos de idade entre o adotante e o adotado. Avô não pode adotar neto e nem irmão pode adotar irmão. E só mais um “detalhezinho”: existem hoje no Brasil cerca de 30.000 crianças esperando para serem adotadas.

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FEITUra

Olá! A primeira feitura do ano tem que ser especial. Es-colhi um projeto simples, mas bem charmoso: envelopes!! Presentear um amigo é um ato muito especial, e quando o presente vem acompanhado de um cartão contendo uma mensagem escrita por você é ainda mais bacana! Você mesmo pode fazer um envelope e sua mensagem vai ser tão mais especial, pois será exclusiva!

Tudo que você precisa é de papel, tesoura e uma caneta. Recorte um quadrado de papel na medida de 8 x 8cm, para obter um envelope pequenino. Dobre duas extremidades deste quadrado, como na figura 1. Depois dobre novamente

a extremidade inferior, como na figura 2. Agora dobre a ex-tremidade superior para fechar sua feitura (fig. 3). Pronto! Você tem um lindo envelope e agora só lhe resta escrever uma bela mensagem!!

Amigos Educar, 2012 é mais uma página a ser escrita. Ela está em branco. Nos resta preenchê-la com linhas de amor e muito respeito!

Beijos e sejam bem-vindos à Educar 2012!

Bela

Charme e simplicidade celebram o começo de 2012

Cláudia Murakami,também conhecida por Bela,

escreve, cozinha, planta, costura, pinta, é mãe da

Aila (3 anos) e criadora da marca Chá de Baunilha

www.chadebaunilha.com

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CULTUra

renan no planetário

Ac o m p a n h e i um grupo de crianças de cerca de 6

anos no Planetário de Vi-tória/ES. Estavam ligadíssi-mas! Falavam, levantavam, conversavam umas com as outras – e isso nitidamen-te aborrecia o planetarista (como ali chamam os me-diadores). Ele pergunta ao grupo: “a Terra é um pla-neta?” – Sim! – gritaram uníssonas, tal plateia de auditório; “e o sol é...?” – Planeta! – fizeram em coro.

Renan [aqui começa a me chamar a atenção esse pequeno menino, moreno e franzino, que mostrava sem cerimônia a falta dos dois dentes de leite dianteiros superiores na boca enquanto opinava sobre o universo] se levanta em sobressalto, esticando o braço: “Uma estrela!!”. Aliviado, o planetarista diz que o sol é estrela e tem luz própria. E em seguida pergunta: “E a lua?” – Estrela! – animam-se as crianças. Renan pula alto: “Satélite!” – sob protesto de algumas crianças, que comentam sobre a “luz própria” da lua. “É o satélite natural da Terra”, ensina o planetarista. “Em que planeta vivemos?” – Brasil! Vitória! – a cada vez que isso acontecia, Renan quicava na cadeira com os braços esticados na tentativa de ser ouvido pelo planetarista. “Nosso planeta é a Terra, galerinha. E a gente mora dentro da Terra, ou na superfície dela?” – Dentro!! – foi o mais forte dos coros! Dessa vez só Renan foi contra e rapidamente outras crianças revidaram: – Se morasse fora a gente caía! De novo o planetarista apenas diz: “Na superfície”.

A conversa era entreme-ada por filmes que encan-tavam as crianças. Durante as exibições, espontanea-mente, as crianças nomi-navam os animais que re-conheciam, comentavam imagens, suspiravam, can-tavam refrãos, batiam pés no ritmo da música, aplau-diam – muito e repetidas vezes! Enfim, as crianças criavam formas de parti-cipação não induzida.

Receber crianças pequenas nos equipamentos culturais é um desafio. Louvo aqueles que têm se empenhado em acolhê-las e sei que o processo de inclusão dos pequenos é lento e às vezes penoso para os mediadores. Mas vale a pena nos des-pregarmos de nossa posição adultocêntrica e nos propormos a ouvir mais as meninas e meninos com os quais lidamos.

Talvez se o planetarista se dispusesse a ouvi-las, percebesse que estavam coletivamente construindo suas teorias sobre o universo! Tentavam partilhar suas descobertas e hipóteses; e lembrando de Vygotsky, é importante destacar que a linguagem organiza o pensamento... ■

Maria Isabel Leite, Arte-educadora, Pedagoga, com Doutorado em Educação e

Pós-Doutorado em Arte-Educação na área de Educação Museal www.repensandomuseus.blogspot.com

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papo dE mãE

- Por Julia Portsmouthde pijama

Julia portsmouth é gerente de atendimento e hotelaria da Clínica

Santa Helena (Florianópolis)

Eu nunca havia estado tão feliz e, ao mesmo tempo, tão exausta. Ao olhar minhas fotografias daquelas primeiras se-manas após seu nascimento, eu me via com olheiras seguidas de uma palidez profunda - meu cabelo estava horrível, mal cuidado. Coisas simples como tomar banho quando tivesse vontade ou comer quando a fome batesse foram tiradas de mim!

Quando ele completou duas semanas eu o deixei com seu pai – foi a primeira vez que eles ficaram sozinhos. Eu tinha que ir ao supermercado e todos me haviam dito que seria bom (pra todo mundo) sair sozinha um pouco. Eu não queria deixá-lo, mas saí assim mesmo.

No caminho para o supermercado eu tinha esse sentimento constante de que havia esquecido algo. Não conseguia definir o que era, então continuei dirigindo.

Cheguei, estacionei e entrei no estabelecimento. De repente senti os olhares de estranhos voltados para mim. Pensei: “Qual é o problema dessas pessoas? Eu sei que estou cansada, meu cabelo está uma bagunça, mas eu sou mãe de primeira viagem!”

Peguei um maço de alface e dei um olhadinha no espelho. Pensei: “Hum… meu cabelo certamente teve dias melhores, mas não justifica tanta comoção. Peraí. O que é isso? Eu tô de pijama! Ok. Sem pânico.” Naquele momento eu basicamente tinha duas opções: 1ª-largar a alface e sair dali o mais rápido possível; 2ª-erguer a cabeça, empinar os peitos e continuar minhas compras. Optei pela segunda.

Então, lá estava eu no supermercado de pijamas. Eu tenho certeza de que aquele momento foi um tanto quanto divertido para muitas pessoas que passaram por mim. Acho que em certa altura um menino tirou uma foto minha com o celular. ótimo, mamãe de pijamas no YouTube! Eu concluí que no futuro eu devo sempre escolher a primeira opção.

Terminei minhas compras e voltei para casa. Quando abri a porta meu marido olhou para mim e disse: “Você saiu vestida assim??” “Brigada querido, agora que você nota!”

Eu gostaria de poder dizer que essa época – de esquecer coisas ou agir de modo confuso - passou agora que meu filho já completou dois anos. Mas não passou. Eu posso até nunca mais ter ido ao supermercado de pijamas, mas quando meu filho fica doente e não dorme bem, eu passo a noite do lado dele só para que ele saiba que eu estou ali. No dia seguinte eu estou cansada e acabo esquecendo uma porção de coisas de novo.

Acredito que com o tempo a gente aprende a executar mil coisas ao mesmo tempo de forma mais eficiente, aprende a lidar melhor com os desafios que surgem com o papel de mãe, mas uma coisa é certa: no momento em que eu olhei nos olhos do meu filho pela primeira vez eu soube que minha vida nunca mais seria a mesma, e eu serei eternamente grata por isso. ■

As primeiras duas semanas depois que meu filho nasceu foram incríveis. Nós estávamos nos conhecendo. Eu vivi pela primeira vez a maravilhosa e assustadora experiência de ter alguém completamente depen-dente de mim.

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O teimoso e o persistenterEFLEXão

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Tudo muitas vezes depende dos olhos que a gente põe nas coisas e nos fatos. O menino é teimoso quando faz algo que o adulto não quer que seja feito. Mas será que ele teima mesmo

e dá murro em ponta de faca, ou é simplesmente um

aprendiz da vida que atua de modo persistente, enquanto descobre o mundo e a si mesmo?

Na adulteza, a persistência, a perseverança é qualidade – aquela pessoa batalhadora, que nunca desiste, que ousa insistir e que alcança seus objetivos é sempre admirada. Mas o que difere um do outro? O que difere o menino teimoso do adulto persistente?

E é assim com tanta coisa... A menina tagarela vira comunicativa. O cara caladão passa a ser visto como aquele que tem foco e se concentra numa tarefa. Então, será que a gente não pode mudar a lente com que observa, disseca e rotula nossas crianças mesmo quando elas nos roubam a paciência?

Tá certo que tem hora que elas cansam. Mas preste atenção se, debaixo da sua falta de paçoca naquele mo-mento, não há uma criança exercendo uma qualidade que, para os olhos da sua temporária conveniência, soa absurda, mas que, no fundo do fundo, é uma baita de uma qualidade. Caso contrário, você corre o risco de problematizar características que bem poderiam ser encaradas de modo positivo e que poderiam até mesmo ser celebradas. ■

Fátima Mesquita, escritora, autora dos livros

A INCRÍVEL FÁBRICA DE COCÔ, XIXI E PUM;ALMANAQUE DAS BARATAS, MINHOCAS E BICHOS NOJENTOS;

PIRATAS - OS PERSONAGENS MAIS TERRÍVEIS DA HISTÓRIA; EM BUSCA DA MELECA PERDIDA, entre outros.

Para mais informações: www.pandabooks.com.br

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VarIEdadEs

A delicadeza de um clique

Há um ano funcio-nando em Florianópolis, o estúdio de fotografia Bambini e Piccolini já é um sucesso. Tudo isso em função do talento e da sensibilidade da fotógrafa Juliana Stringhini em fo-tografar bebês e crianças, mamães e futuras ma-mães. Juliana consegue captar a beleza de cada um desses momentos marcantes de nossas vi-

das - a magia da gravidez, a emoção de um recém-nascido, a vitalidade da infância. “Acho incrível lidar com mamães, bebês e crianças. São fases maravilhosas e registrá-las é um privilégio. Poder deixar es-tas recordações para a família para a vida toda me deixa muito feliz!!” confessa Juliana.

Formada em Comunicação Audio-Visual em Miami, Juliana descobriu que sua pai-xão é mesmo fotografar gente. E percebeu que poucos profissionais ofereciam um serviço especializado para a infância e a gestação. Para se profissionalizar, trabalhou e estudou com alguns dos melhores e mais experientes fotógrafos de gestantes e crianças do mundo inteiro. Nova York, Europa e Austrália foram alguns dos lugares que Ju-liana procurou para se aperfeiçoar e oferecer o melhor às famílias catarinenses. Confira e se encante com o trabalho único de Juliana em www.bambiniepiccolini.com.br.

Um lugar de paz chamado Skateistão

No Brasil temos gente corajosa que leva esportes para crianças em áreas de risco social intenso. Do outro lado do mundo, um casal de australianos descobriu um jeito criativo de ajudar crianças e adolescentes em áreas de conflito. Oliver Percovich e Shama criaram uma Escola de Skate, com pistas privativas. Até aí, nada demais. Só que a escola fica em Kabul, bem no olho do furacão da Guerra do Afeganistão.

A ONG, batizada de Skateistan, conta hoje com 400 meninos e meninas – sim, meninas! - em plena zona de guerra. Protegidas e acolhidas, essas crianças que têm seus cotidianos transtornados pelo ódio podem finalmente brincar de serem… crianças! Deslizando em suas pranchas de madeira, o barulho das rodinhas se transforma numa melodia suave que embala acrobacias, tentativas, erros e acertos. E o currículo da escola de skate é enriquecido com outras aulas, como artes, por exemplo. A iniciativa deu tão certo, que já está se expandindo para Mazar-e-Sauf, também no Afeganistão, e para o Camboja.

Brinquedos fofinhos

A cada dia surgem novos alertas sobre possíveis proble-mas de saúde causados pelo excesso de plástico em nossas vidas. Apesar de serem práticos e baratos, existem muitas críticas à onipresença do plástico em nosso mundo e no de nossas crianças. Para as mamães e papais que querem se precaver ou pelo menos variar um pouquinho, vale a velha sugestão de brinquedos de feltros.

Em lojas de brinquedos educativos é possível achar mui-tos brinquedos feitos com esse tecido macio e colorido, que atrai muito as crianças, não machuca e não contém os temidos BPAs. E para quem quiser experimentar as artes e fazer seus próprios brinquedos, o feltro é um material fácil de encontrar e mais fácil ainda de cortar, colar e costurar. Fica a sugestão!

DO FOrNO... -Por Auxiliadora Mesquita

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O Espaço Crescer... cresceu!

O Espaço Crescer é um cantinho todo especial para as crianças de Florianópolis. Lá são oferecidos serviços como palestras, cursos e atendimento clínico em psicologia e nutrição infantis. E é de lá o Projeto Garatuja, que desen-volve atividades variadas de recreação para a turminha de 4 meses a 6 anos.

Agora vem novidade por aí: a partir de fevereiro de 2012, o Espaço Crescer será uma escola de Educação Infantil para crianças de 4 meses a 3 anos. Fernanda Moura, a proprie-tária, explica que o espaço passará por algumas reformas e reformulações para melhor atender às crianças e suas famílias. Mas a prioridade do Espaço Crescer continua a mesma: oferecer um serviço de qualidade e com segurança para os pequenos. “Para isso, continuaremos com turmas pequenas, atendimento individualizado e ambiente acon-chegante”, enfatiza Fernanda.

Essa nova fase do Espaço Crescer permitirá que seja desenvolvido um trabalho mais sistemático e focado nas necessidades e interesses de cada grupo, orientado por projetos pedagógicos, desenvolvidos e criados a partir das demandas das crianças. Fernanda confirma: “Nosso objetivo é desafiar os pequenos a superar aquilo que sua capacidade lhes permite por meio de brincadeiras, muita diversão e descobertas”.

Confira a mais nova escola infantil da cidade visitando o Espaço Crescer. E em tempo: o Projeto Garatuja continua!

Água, água, água!

Manter-se hidratado é fundamental para o corpo huma-no funcionar bem. E nas crianças é ainda mais necessário para o desenvolvimento e aprendizagem. Mas como elas costumam se esquecer de beber água, é importante que mamães e papais se lembrem por elas.

Um sistema fácil de seguir é estabelecer horários certos para beber um copo de água, com o objetivo de atingir pelo menos oito copos por dia. Um já pode ser logo ao acordar. Um no meio da manhã, um perto do almoço e outro no meio da tarde. Ao jantar também vale mais um copo, que assim fica fácil de lembrar. Para quem acha que beber junto às refeições compromete a digestão, vale beber um pouco antes.

Complete com mais três em torno de atividades roti-neiras – por exemplo, ao terminar de assistir um desenho animado diário ou logo que chegar da escola. E por falar em escola, insista com seus pequenos para que bebam pelo menos um copo de água enquanto estiverem por lá! E lembre-se: se estiver mais quente ou a atividade física for intensa, ofereça mais. ■

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NOSSA CARA

Você tem filhos e quer que eles participem desta seção? Envie foto(s) para [email protected] com as seguintes informações: nome(s) completo(s) e idade(s) da(s) criança(s), cidade, telefone(s), escola(s) e nomes completos

dos pais. Imagens com resolução ruim e/ou com dados incompletos não serão selecionadas.

GaLErIa

Pedro e HelenaGabrielaGabrielaGiovanaGiovana

MatheusMatheusGustavoGustavoGabrielaGabrielaDouglasDouglas

ViníciusVinícius

Naiana, Mariana e GabrielNaiana, Mariana e Gabriel

LucasLucasLarissaLarissaBrunoBruno

GiovanaGiovanaFábioFelipe e JuliaFelipe e JuliaAmábileAmábile

Pedro e Helena

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