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Revista FelizCidade #14

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Revista FelizCidade #14

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Quem SomosCom distribuição semanal em todos os Campi e Igrejas da Cidade, nossa revista tem como objetivo trazer matérias que informem, sensibilizem e tragam satisfação ao leitor. Nosso foco é levar boas notícias da nossa região e da família PIB, qualidade editorial e excelência quanto a forma, linguagem e conteúdo.

Conselho GestorCarlito Paes - Erich Prates - Fabrício Correia José Luiz Ovando - Lázaro Carvalho – Marcos Madaleno

EditoresErich Prates - Mariana Madaleno

Coordenação ExecutivaErich Prates

Jornalista ResponsávelTalyta Grandchamp – MTB 57.760

RevisoresAline Costa e Viviane Godoy

Direção de ArteFelipe Cavalcanti

Projeto GráficoAllan Marcel - Erich Prates

DesignersLucas Anacleto - Júlio César Silva - Wagner Bonfim

Fotos Acervo de fotografia Felizcidade

Anuncie(12) [email protected]

Informações(12) 3941-4108 - [email protected] Euclides Miragaia, 548 - Centro – CEP: 12245-820 São José dos Campos - SP

A Revista FelizCidade é uma publicação semanal da Editora Inspire em parceria com a PIB em São José dos Campos.As publicidades contidas nesta edição são de única e exclusiva responsabi-lidade dos anunciantes, não cabendo a Editora Inspire qualquer obrigação de responder sobre o conteúdo e veracidade de tais peças. Fica também a critério da Editora Inspire selecionar as propagandas que serão veiculadas.O conteúdo e informações contidos nas matérias e artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos articulistas.

CirculaçãoCaçapava, Caraguatatuba, Jacareí, Jambeiro, Paraibuna, São José dos Campos, Taubaté e São Paulo

Impressão Allcor Gráfica

Distribuição4.000 exemplaresProibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia. Para soli-citar autorização envie e-mail para [email protected]

Auditagem

__________________________________________________

Diretor ExecutivoJoão Carlos Púpio

Diretor ComercialMárcio Keske

Diretora de RedaçãoMariana Ceruks Madaleno

Coordenação EditorialViviane Godoy

Informações(12) 3911 [email protected]

@mari_crksfacebook.com.br/mariceruks

Mariana Madaleno faz parte da equipe editorial da

Revista Felizcidade, conecte-se com ela

www.felizcidade.net

ISSN 1983760-7

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PRA VOCÊconteúdo de primeira

O Melhor da Vida

a semana da conscientização internacional do autismo, nossa matéria de capa conta a história de famílias que têm lidado com a síndrome em suas casas. Ainda são muitos os casos não diagnosticados no país e há poucas

instituições preparadas para atender as necessidades dessas crianças e adolescentes. Mas apesar das limitações, essas bravas famílias têm mostrado que com amor, dedicação, fé e ajuda mútua, é possível montar as peças desse quebra-cabeça, símbolo do autismo, para construir um quadro de uma família verdadeiramente humana: perseverante, solidária, feliz.

Em conteúdo, apresentamos dicas valiosas de como prevenir e lidar com situações de risco em meio ao crescimento da violência urbana em nossa região, atualmente, a mais violenta no interior do Estado. Ao dirigir seu carro, andar de ônibus ou entrar e sair de bancos, nem sempre é possível evitar um assalto ou furto, mas algumas atitudes de prudência podem ajudá-lo a proteger a si mesmo e sua família.

Nosso entrevistado da semana compartilha conosco sobre um outro tipo de superação: o espiritual. Phillip Yancey é autor de best--sellers cristãos traduzidos em centenas de línguas, mas para chegar até aqui, passou por uma jornada de construções, desconstruções, conhecimento e entrega a Deus.

As histórias de nossa edição nos lembram que a vida nem sem-pre é fácil. Mas é justamente em tais encruzilhadas que se desven-dam grandes oportunidades. É aí que aprendemos como ser fortes, como abrir mão de nós mesmos ou olhar com compaixão. É aí que experimentamos o profundo amor de Deus por nós, e, enfim, desco-brimos o melhor lado da vida. Aproveite!

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Queremos sua participação no conteúdo da revista FelizCidade. Envie suas sugestões de matérias e faça parte da revista.Você pode estar na proxima edição.Você também pode acessar as edições anteriores da revista FelizCidade pelo site www.felizcidade.net e conferir todo conteúdo.

06 Pastoral A Câmara e as praças 22 Conteúdo

Cuide-se para garantir a segurança

08Quem?Philip Yancey: escritor cristão fala sobre sua história

24 CabideMilitar ou Barroco

11 HummAçaí

Igrejas da CidadeCidade maravilhosa recebe IC da PIB

29 Pequenos GruposAdolescentes no PG: a melhor galera13 Elas

Segundo filho: o mesmo amor?

ImagineCampanha 2013

31Solidariedade20 toneladas de alimentos doados 15

33 Tô de folga e Entre AspasComentários de filmes, livros e frases da semana20

34 ReflitaCoração plástico21 Estar Bem

Estresse X atividade física

25ReconquistasHumildade e quebrantamento

17Autismo: Conscientização a favorde todos

CAPA

DIZ AÍ

NESTA EDIÇÃO

expressão e atitude

[email protected]

facebook.com/revistafelizcidade

REVISTA“Agradeço a Revista sobre a matéria Auto de Pascoa que mensiona o Grupo Teen de Taubaté Amigos da Verdade. Ficamos muito felizes com a nossa participação nesse grande evento, maravilhoso e espiritual. Deus abençoe toda equipe, ao Pastor Carlitos e toda família PIB de SJC. Recomendo a leitura todas as semanas!”Cristiane Dos Santos

ERRATANa edição anterior informamos na editoria RADAR as datas dos próximos retiros. Erramos o nome do Retiro o correto é Restauração e não Rendição. O Retiro Rendição só terá inscrições a partir de junho.Segue correto:Retiro RestauraçãoAdultos - 12 a 14 de abril - Recanto InspireAdolescentes - 17 a 19 de maior - AcampibCrianças e Juniores - 5 a 7 de julho - Acampib

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PASTORALjuntos somos melhores

enho acompanhado o debate em torno da questão do projeto de lei, que tramita na Câmara de vereadores sobre a questão da realização dos cultos na praça

e, por ter uma posição firmada sobre o assunto, desejo expor para nossa comu-nidade as razões por que acredito que esse projeto não deveria ser aprovado.

Quando garoto, na década de 80, entre meus oito e doze anos de idade, costumava participar dos chamados “cultos ao ar livre” que as igrejas reali-zavam nas praças das cidades do estado do Rio de Janeiro, uma prática muito comum entre os batistas da época.

Com o passar dos anos, essa prática diminuiu acentuadamente entre os batistas e hoje raramente é realizada. Nem por isso a Igreja Batista tem parado de crescer em nosso país. Contudo, lembro com clareza, que era algo bem diferente do que ainda hoje é promovido em alguns lugares. No passado, era um pregador com uma pequena caixa de som e um micro-fone, um cantor com um violão e um grupo ao redor composto por trinta a cinquenta pessoas, com ação evangelís-tica que não passava de alguns minutos; normalmente era feito antes dos cultos nos templos. O som gerado, não ultra-passava os limites da pequena praça, chegava ser bucólico e posso até dizer que nostálgico para muitos.

Entendo e respeito igrejas que gostem de realizar tais concentrações nas praças, contudo os romanos diziam: “Tempora mutantur et nos, mutamur in illis” = “Os tempos mudam e nós mudamos com eles.” Hoje a realização de cultos nas praças pode gerar muitos problemas operacionais junto aos vizi-nhos. Creio que precisamos rever as estratégias sem prejuízo para missão da Igreja de Cristo. Não acredito que, em nossos dias essa seja uma ferramenta indispensável para que uma igreja possa servir uma cidade e pregar o evangelho para todos.

Tenho como exemplo a comuni-dade onde sirvo. Em 1997, quando

A CÂMARA E AS PRAÇAS

assumi o pastorado, ela contava com 600 membros, hoje são mais de 7.200 membros e mais de 8.000 frequenta-dores semanais e nunca realizamos um só culto em praça pública.

Hoje, com o grande crescimento numérico dos evangélicos e com poder de aquisição do aparato tecnológico de som, além da plural quantidade de cantores gospel com seus CD’s gravados, culto na praça, quer dizer outra coisa. Representa um evento logístico com grande concentração de pessoas, alto volume de som e, no pós evento, lixo remanescente no local e muitos vizinhos insatisfeitos.

Diante dessa possível realidade, sou contrário à proposta de lei do vereador e pastor Shakespeare Carvalho, que libera as praças públicas para esse tipo de evento. Concentrações como essas podem e devem ser realizadas, mas precisam ser feitas em locais preparados para tal fim, amenizando os impactos negativos para os cidadãos que vivem em nossa cidade, mas não partilham da mesma fé.

O ideal é que sejam realizados em templos, auditórios, ginásios e está-dios. O que não podemos perder é a livre liberdade de pregar o evangelho no Brasil, seja para celebrar a nossa fé ou para convidar outros a crerem, partilharem da nossa fé, exercendo a liberdade, direito de culto e mudança de credo. Creio que crescemos como a cidade cresceu, ampliando os serviços e as estratégias de evangelização.

Sou contrário também por alguns motivos práticos. Primeiramente, porque acredito que nós cristãos não devemos estar a frente de polêmicas e, antes de exercermos nossa fé, devemos respeitar as leis. Nesse sentido, de acordo com a assessoria jurídica do legislativo municipal, o projeto sofre de vício de iniciativa, é ilegal. Segundo, porque a atual legislação não proíbe a realização de cultos nas praças, apenas exige um prévio projeto e aprovação para liberação - nossa cidade está a frente na média nacional com relação

a este tipo de legislação municipal. Terceiro, porque vai contra a vontade popular. Em pesquisa realizada pelo jornal O Vale, mais de 72% da popu-lação, justamente o percentual não evangélico, se posicional contrário. E vou além, um simples projeto que recebe duas emendas em uma proposição única não me parece tão bom.

Finalizando, acredito que cada igreja em nossos dias dispõe de múltiplos recursos para pregar o evangelho livre-mente na cidade, mediante a sua própria realidade - como seus templos, ginásios, estádios, emissoras de rádio e televisão, internet, por meio de redes sociais, reuniões em lares, enfim em São José dos Campos, nossas igrejas podem até parti-cipar do desfile cívico de 7 de setembro.

Infelizmente projetos como esse, como também a situação na Câmara Federal, expõe ainda mais o meio evangélico de forma antipática à opinião geral da sociedade secular. Mais do que nunca, devido aos tempos serem maus, precisamos agir com sabedoria; creio que a questão não é simplesmente certo ou errado, e sim, será que tal projeto é sábio?

Agora é esperar pela análise, pelo bom senso, pela sensibilidade e votação dos nossos vereadores, para que real-mente estejam em sintonia com os anseios da nossa população, votando contrariamente ao projeto, preservando nossas praças para sua função essencial, lazer e qualidade de vida. Pense e ore!

Carlito PaesPastor Sênior da

Primeira Igreja Batista emSão José dos Campos/SP

@carlitopaesfacebook.com/carlitopaesoficial

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A experiência das linhas da vida

QUEM vida que faz a diferença

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Philip Yancey soma 15 milhões de livros vendidos e a cada um a mesma alegria em fazer o que mais gosta: escrever

m suas pesquisas e estudos Philip Yancey se viu ba-lançado na fé, mas suas buscas o levaram para um caminho de descobertas e encontros. Hoje autor de 20 livros e reconhecido mundialmente pela sua lin-

guagem única em abordar assuntos cristãos, já soma mais de 15 milhões de livros em versão impressa vendidos, com publi-cação em 35 idiomas em todo mundo. Ele diz que seu estilo de escrita está relacionado aos anos de aventuras jornalísticas em busca da verdade a ser publicada. Conheça um pouco mais desse grande escritor.

Como foi sua vida antes dos livros? Trabalhei como jornalista em Chicago, por cerca de vinte

anos e na edição da revista Campus Life jovens ao mesmo tem-po. Escrevi para uma grande variedade de revistas incluindo Readers Digest, Saturday Evening Post, National Wildlife, e Christianity Today. No processo, entrevistei diversas pessoas enriquecidas por sua fé pessoal, como o presidente Jimmy Car-ter, Habitat para a Humanidade fundador Millard Fuller, e Cicely Saunders Dame, fundador do movimento Hospice Mo-derno. Em 1992, minha esposa Janet e eu nos mudamos para o sopé do Colorado.  Me encontrei em meus livros, buscando maneiras de me conectar com o planeta corporal. Escrevo livros para mim! Sou um peregrino, me recuperando de uma educa-ção ruim na igreja no passado, em busca de uma fé que faz seus seguidores maiores e não menores. Sou muito agradecido de passar a vida escrevendo sobre as questões que mais me interes-sam. Meus livros são um processo de exploração e investigação de coisas que eu pergunto e me preocupo.

Teve momentos de desistir da fé?Sim, passei por um período de reagir contra tudo o que foi

ensinado e até mesmo descartando a minha fé. A leitura me abriu uma janela para um mundo diferente. Eu devorava li-

• Texto Talyta Grandchamp

E vros que abriram minha mente, desafiou criações e foi contra o que eu tinha aprendido. Tempo depois, comecei minha jornada de volta, prin-cipalmente por encontrar um mundo muito diferente do que eu tinha sido ensinado, um mundo expansivo de beleza e bondade. Ao longo do caminho, percebi que Deus havia sido deturpado para mim. Cautelo-samente voltei.

O que gosta de fazer? Meus interesses incluem esquiar, escalar montanhas, mountain

bike, golfe, viagens internacionais, jogging, a natureza, a teologia (em pequenas doses), política, literatura e música clássica.

Já escreveu 20 livros e também disse que escreve livros pra você mesmo. Qual é a essência de seus escritos?

A essência é que eu comecei minha carreira como jornalista, eu não sou pastor, não sou teólogo e nem um professor. Eu sou um jor-nalista e um jornalista vai com um caderno, olha tudo a sua volta e faz anotações e então quando eu chego ao assunto, eu sinto que devo representar o leitor. Eu posso ir a profissionais, posso viajar como jornalista e para mim isto é a única essência que eu tenho, eu não venho como um “expert”, eu venho representar meus leitores como um jornalista.

Qual é a sua definição pessoal sobre Jesus? Eu acho que Jesus veio para nos mostrar como deveríamos ser e

nos mostrar como Deus é. Há diferentes mensagens que nós normal-mente ouvimos, se você liga a televisão, como em meu país, nos Estados Unidos, as pessoas vivem para se divertir, para acumular mais e mais coisas. As pessoas vivem para o prazer, mas Jesus diz: “Não, este não é o propósito da vida, o propósito da vida é o amor, compartilhar o que tem com aqueles que não tem”. E esta é uma mensagem difícil em um mundo como o que nós vivemos agora, um mundo tão materialista, mas é uma mensagem importante. Então estas duas coisas: Como Deus é e como nós devemos ser, estas são as coisas que Jesus me ensina.

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“Os cristãos são aqueles que dizem que “eu aceito Jesus como a pessoa que me dá as respostas para este tipo de pergunta.”

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O mundo parece bem espiritualista. O que é espiritualidade cristã? É um tipo de espiritualidade que aceita Jesus Cristo como a resposta

para as perguntas que nós temos. Existem algumas pessoas que são total-mente materialistas e elas dizem que nossos propósitos são nascer, viver por uns 70 anos, depois morrer, e é isso. E existem outras pessoas que dizem que existe mais para vida do que isso, muitas pessoas no mundo, não todas, mas muitas diriam que existe mais para vida do que isso, mas existem muitas vozes diferentes, tentando descobrir isso, por que estamos aqui, o que importa. E os cristãos são aqueles que dizem que “eu aceito Jesus como a pessoa que me dá as respostas para este tipo de pergunta”. Eu tive uma experiência alguns anos atrás, 3 anos atrás, onde eu estive envol-vido em um acidente de carro. O carro capotou e eu quebrei meu pescoço. E não tinham certeza por 7 horas se eu iria viver. Então, eu estava preso em uma maca, eles estavam tirando raios-x e outras coisas e, enquanto eu estava lá, eu decidi pensar na vida. Em 7 horas eu pensei que a vida se resume a 3 perguntas: Quem eu amo? Como eu vivi a minha vida? E eu estou pronto para o que está por vir? E para mim isto é o modo espiritual de viver, quando você está enfrentando a morte, estas são as perguntas que vieram a mim.

E como que esta sociedade tão espiritualista vai de fato acreditar que a resposta está em Jesus?

Realmente requer fé. Eu vi inúmeras figuras pela história como o Buda, Muhamed, Jesus e eu desafiaria qualquer um que tenha estas per-guntas a investigar por eles mesmos.  E acho que Jesus permanece, eu não diria que Jesus seria aquele que eu viria a trazer; Jesus me pediu para fazer coisas bem difíceis, mas Ele se importou com coisas que eu preferiria não me importar. E ele me diz que você ganha sua vida ao dá-la em serviços por outras pessoas e isso não é uma mensagem que eu quero ouvir, eu prefiro ouvir que você ganha a vida ao aproveitar e ganhar o máximo que você puder. Então Jesus nos dá de diversas maneiras uma mensagem difícil, mas eu acho que é uma mensagem verdadeira e eu encorajaria qualquer um a dizer às pessoas que clamam por respostas a investigarem por elas mesmas.

Livros publicados

A Bíblia que Jesus liaA Bíblia, minha companheiraA dádiva da dor (Com Paul Brand)À imagem e semelhança de DeusAlma sobreviventeDecepcionado com DeusDescobrindo Deus nos lugares mais inesperadosDesventuras da Vida CristãFeito de modo especial e admirávelIgreja, por que se importar?Maravilhosa GraçaO Deus invisívelO Jesus que eu nunca conheciOnde está Deus quando chega a dor?Oração: ela faz alguma diferença?Perguntas que precisam de respostasRumores de outro mundoPara que serve Deus - em busca da verdadeira fé

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açaí - também chamado uaçaí, açaí-branco, açai-zeiro, coqueiro-açaí, iuçara, juçara, palmi-teiro, palmito, piná e tucaniei - é uma palmeira que produz um fruto de cor roxa muito utilizado no

preparo de refrescos.“Açaí” e “uaçaí” são oriundos do tupi yasa´i, “fruta que

chora”, numa alusão ao sumo desprendido pelo seu fruto.Esse fruto é muito consumido como suco ou pirão. Assim,

pode ser consumido na forma de bebidas funcionais, doces, geleias e sorvetes. A colheita é feita por trabalhadores que sobem nas palmeiras com auxílio de um trançado de folhas amarrado aos pés: a peconha.

Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despol-pado em máquina própria ou amassado manualmente, para que a polpa se solte. Misturada com água, se transforma em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.

Na Amazônia, o açaí é consumido tradicionalmente junto com farinha de mandioca ou tapioca geralmente gelado. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer junto com peixe assado ou camarão, ou mesmo os que preferem o suco com açúcar.

Além do uso de seus frutos como alimento ou bebida, o açaizeiro tem outros usos comerciais. Das folhas podem ser feitos chapéus, esteiras, cestos, vassouras de palha, e telhado para casas com a madeira do tronco, resistentes a pragas e ótima opção para construção civil. Os troncos da árvore podem ser processados para produzir minerais. O palmito é amplamente explorado como uma iguaria. As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato.

O

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www.aboacozinha.comfacebook.com/aboacozinha.gastronomia

[email protected]#CONECTE

HUMMMbom apetite

• Texto Chef Marco Antonio

Açaí

Milk shake de Açaí 2 bolas de sorvete de creme1 polpa congelada de açaí1 Banana em rodelasGranola à vontade

Bater o sorvete com a polpa de açaí. Utilize um pouco de água para dar o ponto desejado.Coloque em um copo de milk shake a mistura batida, intercalando as rodelas de banana e a granola.

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Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas, já que as propriedades estimulantes presentes no fruto, são seme-lhantes às encontradas no café ou em bebidas energéticas. O açaí também ajuda na eliminação de resíduos do corpo, garan-tindo saúde para seus consumidores.

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Segundo filho: o mesmo amor?

• Texto Por Esther Alves facebook.com/esther.alves.583

ELASuma jornada de conquistas

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e repente, o ciclo recomeça. Mais um filho! A ansie-dade e a curiosidade são as mesmas de quando soubemos da vinda do primeiro filho. Queremos saber as semanas de gestação e ouvir os batimentos

cardíacos desse ser que está se formando dentro de nós. Será menino ou menina? Como fazer a decoração do quarto? Que nome dar ao bebê? Em meio a tantos sentimentos, vem uma pergunta estranha: será que eu vou conseguir amar esse bebê como amo meu primeiro filho?

A verdade é que “Os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão” (Salmo 127.3). O legado que Deus deixou para mim e para você são nossos filhos, e, cada um deles, traz consigo algo precioso vindo do Senhor.

Nenhum é mais especial nem mais querido que o outro. Cada um é único! Da mesma forma que a segunda gravidez é diferente da primeira, as crianças também serão diferentes. Devemos estar atentas para evitar comparações entre eles e amar cada um de forma individual.

Esse amor independe da diferença de idade e dos talentos e habilidades deles. Mesmo que o mais velho já esteja mais independente para tomar banho, brincar e se alimentar, ele

continua precisando de atenção. O recém-nascido, apesar de dormir bastante, precisa do carinhoso colo dos pais. Não precisamos entrar em desespero. Deus capacitou a mulher para ser mãe e o homem para ser pai!

Os pais querem sempre o melhor para seus filhos, mas apenas querer não é suficiente. Já dizia Mansour Challita: “acreditar que basta ter filhos para ser um pai é tão absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos para ser músico.”

D Temos que investir nosso tempo na educação e no cresci-mento espiritual, físico e mental das nossas crianças. Temos que estar atentas às nossas palavras, pois, muitas vezes, incons-cientemente, falamos ou agimos de forma a ferir e a machucar a autoimagem dos nossos filhos. Os filhos observam o compor-tamento e o exemplo de vida dos seus pais.

Muitas vezes, também, nos comportamos de forma apática, como se os filhos fossem menos importantes do que os nossos problemas e não valorizamos ou respeitamos suas emoções. Ditamos regras e não nos relacionamos com eles. Nos tornamos ausentes e não dizemos aos filhos como eles são preciosos. O silêncio também fere!

Quando o filho (primeiro, segundo ou terceiro) sente-se amado, querido, aceito, torna-se muito mais resistente a crises emocionais e problemas com autoestima. Por isso, sempre demonstre afeto, torne sua casa um ambiente repleto de amor e carinho. Lembre-se de que os filhos não chegam prontos, nós os construímos.

A Palavra de Deus também ensina que “permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13.13). O amor é mais do que um sentimento ou emoção, o amor é o próprio Deus, pois Ele é amor. Tendo Deus no coração, o amor ao segundo filho se torna natural, crescente a cada dia.

Estou grávida do meu segundo filho e, mesmo ainda não vendo seu rostinho nem sentindo seu cheiro, já o amo demais! Estou com grandes expectativas com a sua chegada.

O mundo está cheio de opiniões, palpites, conselhos, que muitas vezes desanimam, frustram e preocupam as mães. Por isso, como mãe pela segunda vez, busco sempre ouvir a voz de Deus, pois Ele é quem tem palavras de vida para meu marido, meus filhos e eu.

Lembre-se: filhos são herança do Senhor, são presentes dados por Deus. Ele já lhe capacitou para exercer o lindo papel de mãe, e a fonte de amor está Nele. Segundo filho: o mesmo amor? Sim!

Mulheres que oram Toda segunda-feira. 18h30

Local: Campus Betânia#DICA

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DISPEMEC, UMA EMPRESA QUE VAI LONGE. A tradição reconhecida no mercado de autopeças já vem de longa data, mas está sempre de olho no futuro, preparada para atender as necessidades de seus clientes, com qualidade e eficiência.

25 A NOS

DISP

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Primeira Igreja Batista em SJC inaugura a Igreja da Cidade na terra dos 40oC neste fim de semana. A semana especial conta com a presença dos pastores: Carlito Paes, Marcos Madaleno, Sérgio Reis, Fabiano Ribeiro e Leila Paes.

O ponto de encontro é no Novotel no centro do Rio de Janeiro, com capaci-dade para receber 100 pessoas e um espaço especial para mais 50 crianças.

Essa é a 10a Igreja da Cidade implantada pela PIB em SJC. Só em 2013, já foram duas novas plantações: a capital paulista e Cascais em Portugal já contam com essa novidade. Em maio será oficializada a IC em Nova York.

O Pequeno Grupo com 15 pessoas multiplica nessa semana para novos 4 PGs. “ No sábado passado pude participar de uma reunião com alguns irmãos que já frequentam o PG inicial, e realmente foi uma benção. Todos motivados com o que Deus tem preparado para essa nova igreja alcançar o maior número de pessoas também no Rio de Janeiro”, contou Carlito Paes, pastor sênior da PIB em SJC.

O louvor no primeiro mês acontece com o ministro Lucas Pacheco e depois com Suelen Migowsk. A responsabilidade dessa nova liderança é do pastor Paulo Mizoguchi com a coordenação local de Ricardo e Renata Rezende, Lucas Pacheco e Guilherme Osnan. As celebrações vão acontecer todo domingo às 18h. Esse horário diferenciado do costume paulista é uma “cultura” carioca, por conta da segurança, as igrejas realizam as celebrações mais cedo.

IGREJA DA CIDADEvida em movimento

• Texto Talyta Grandchamp

Cidade maravilhosa recebe IC da PIB

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Inauguração07/04 - 18h - Pr Carlito Paes 14/04 - 18h - Pr Marcos Madaleno21/04 - 18h - Pr Sérgio Reis28/04 - 18h - Pr Fabiano Ribeiro05/05 - 18h - Pra Leila PaesAv. Marechal Camara, 300 - Novotel Centro (ao lado da Defensoria OAB)(12) 4009-4300

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m simples olhar com sentimento, um aperto de mão, um carinho, uma palavra dita, uma atividade realizada. São detalhes que em nosso dia a dia muitas vezes passam despercebidos. Mas assim como todo sorriso é uma comemoração para uma mãe que acaba de ter seu bebê, para os pais de filhos com autismo essas são

verdadeiras conquistas, que seguem por toda vida. Descobrir a alegria nas coisas simples: é assim que as famílias vivem na busca por uma qualidade de vida melhor para as crianças portadoras da Síndrome. Embora sejam milhões de crianças com autismo, o preconceito ainda é a maior barreira na sociedade.

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CAPA

• Texto Talyta Grandchamp

Autismo: Síndrome atinge 70 milhões de pessoas no mundoCerca de 90% das crianças brasileiras com autismo não recebem o diagnóstico. Atualmente são mais de 7 milhões de pessoas com autismo no Brasil. Apesar desse número elevado, a Síndrome ainda é visto com preconceito pela sociedade

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CAPA

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s dificuldades aparecem nos primeiros anos de vida. Problemas para aprender a falar, de interação social e movimentos repetitivos sem motivos aparentes, isso pode ser sinal de autismo.

Sara Azibeiro é mãe de três filhos, perdeu o marido há dois anos, vítima de câncer. Mesmo assim, aos 63 anos, ela soma vitórias, com netas e uma família linda. O caçula Leonardo (23) é o responsável pelo novo olhar que toda família, principal-mente Sara, ganharam da vida. “O Léo nasceu com uma doença degenerativa, chamada esclerose tuberosa, que causa tumores benignos, marcada por um quadro epilético grave (hoje mais controlado.” Ainda bebê, os médicos deram a ele poucos meses de vida. Muito cedo, também manifestou-se o transtorno do autismo. É um autista de nível considerado grave na interação social, na comunicação e no comportamento. Ele apresenta de-senvolvimento cognitivo comprometido e baixa funcionalidade e autonomia”, conta ela.

A estimativa do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos é de que 1 em cada 50 crianças sofrem de autismo. De acordo com o psiquiatra Estevão Va-dasz, coordenador do Programa de Transtornos de Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo, 90% dos brasileiros com autismo não têm o diagnóstico por falta de informação. Quando ele vem, infelizmente, em 80% dos casos os pais abandonam a esposa e o filho assim que descobrem o diagnóstico de autismo. Além da dificuldade dos pais em acei-tar a Síndrome, nem sempre os médicos conseguem avaliar de forma rápida o que realmente está acontecendo com a criança. Em muitos casos o médico acha que é apenas um padrão de desenvolvimento de cada um e atrasa o tratamento.

Tatiana Ksenhuk é mãe de quatro filhos, dois deles autis-tas e sentiu na pele essa dificuldade. O tempo “perdido” para o diagnóstico do primeiro filho, serviu como alerta para o comportamento do segundo. “O Lucas (11 anos), sempre teve dificuldades de comunicação e interação. O primeiro diagnóstico foi com 2 anos, mas um outro médico descartou essa possibili-dade. Ficamos tranquilos até os 7 anos, quando o diagnóstico chegou pra valer. Já com o Davi (4 anos), foi diferente, antes de completar 2 anos já desconfiamos e logo tivemos a confirmação do neurologista. Confesso que foi um soco no estômago, mas foi melhor assim, o diagnóstico precoce é muito vantajoso para estas crianças”, lembra ela.

Embora muitos estudos já tenham sido realizados para ten-tar descobrir a causa do autismo ainda não é possível defini-la. O que se sabe é que se trata de um transtorno global do desen-volvimento, marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbóli-cos; padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O autismo pode surgir em diferentes graus. “Inclui desde a forma clássica, com a criança isolada que não se comunica e não fala, às formas mais leves. A Síndrome de Asperger é a mais leve, existem casos em que a criança consegue romper as dificul-dades de adaptação do ambiente e se adaptam, mas há os que não conseguem ter essa interação. A Síndrome de Rett é a mais

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complicada, produz dificuldades motoras sérias e pode levar ao uso de cadeira de rodas”, explicou Maria Rita dos Passos Bueno, que pesquisa a genética do autismo no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

Se engana quem acha que essa é uma Síndrome que atinge a poucos. Já são quase 2 milhões de brasileiros com autismo. Mais comum entre as crianças do que o câncer, AIDS e diabe-tes. No mundo são 70 milhões, de acordo com a ONU (Organi-zação das Nações Unidas). Mesmo com esses dados crescentes, o autista ainda é visto com preconceito pela sociedade e muitas vezes pelos pais, que não sabem como lidar com a situação. Por isso, é importante nos mantermos sempre informados sobre como cuidar e tratar das crianças nesses casos.

O dia a dia do autistaQuando tratado no início, a criança com autismo pode ter

uma vida bem tranquila. Mas assim como os problemas so-ciais podem causar mudanças em nosso comportamento, com eles não é diferente.

Léo está com 30% da visão, atingida por uma doença infla-matória na córnea dos olhos. O desconforto da falta de visão somado à perda do pai mudou drasticamente seu compor-tamento. “Ele era muito ligado ao pai. Começou a ter insônia grave, com estado alterado do humor, auto agressividade e surtos de raiva. Ele chega a ficar mais de 60 horas sem dormir. O mais comum são de 27 à 34 horas em estado de alerta. É preciso dançar conforme a música”, explica Sara.

Geralmente a rotina de mães de crianças autistas é de mili-tar, conta Tatiana. A grande maioria das crianças com autismo precisa de terapia multidisciplinar que envolve fonoaudióloga, psicóloga, equoterapia, esportes, entre outras coisas que geram um gasto considerável para as famílias. As necessidades vão de acordo com cada criança.

Como o tratamento não é o mesmo para todos, os pais acabam buscando por conta própria soluções para seus filhos. “Não é nada fácil e fazemos malabarismos para dar conta de tudo e dos múltiplos papéis que assumimos. Confesso que já vivi meus dias de luto mas eles já passaram”, fala Tatiana. 

Família de Tatiana

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www.gaiasjc.org.brwww.revistaautismo.com.br#CONECTE

Dia Mundial de Conscientização do AutismoCelebrado no último dia 2 de abril, muitos eventos aconteceram para esclarecer os

mitos e falar sobre as verdades dessa realidade. No Vale Sul Shopping, por exemplo, acon-teceu no espaço de eventos o “Flash Mob”, para conscientização do autismo. Um grupo de pessoas se reuniu e de camiseta azul (a cor do autismo, escolhida porque a Síndrome atinge mais meninos que meninas) elas chamaram a atenção de todos no shopping.  

DificuldadesPassadas as primeiras dificuldades do diagnóstico, as crianças precisam ser estimu-

ladas na fase de desenvolvimento, é aí que começa a batalha na busca por profissionais que sejam capazes de lidar com o autismo de forma individual. “Imagine uma régua onde existe o autista mais comprometido até aquele que é de auto funcionamento. O Lucas e o Davi são diferentes, e como pais precisamos conhecer o que o autismo afeta em cada um deles”, explica Tatiana.

A criança com autismo precisa de mais atenção. O que uma criança sem a síndrome aprende em um dia, para as portadoras pode demorar meses. É necessária muita dedica-ção e paciência dos pais, familiares e profissionais.

Sabendo lidar com a situaçãoSara comemora os 23 anos de Léo, que foi desenganado pelos médicos várias vezes. No

ponto de vista do autismo hoje ele é uma pessoa de boa convivência, com uma rotina que demanda atenção contínua, mas não é complexa. “Embora não utilize a fala para se comu-nicar, após viver o processo de dor do luto, vem se recompondo muito bem, adaptando-se à nova rotina e vida”, conclui Sara.

A tecnologia também entra como ferramenta nesse trabalho. Os tablets, por exemplo, são de fácil uso e com alguns aplicativos que possibilitam a atenção dos autistas. As pessoas que convivem com o autista precisam encontrar um caminho para conversar com eles e manter a rotina o mais organizada possível, já que a maioria deles não aceitam as mudan-ças com facilidade.

De acordo com a Associação de Amigos do Autista, apesar de alguns casos ser possível a inclusão deles em escolas regulares, é preciso respeitar as limitações de cada crian-

ça. Em alguns casos o melhor é procurar uma instituição que faça um atendi-mento individualizado. Muitos autistas desenvolvem características e inteligên-

cia acima da média em determinadas áreas.O melhor jeito de lidar com a situação é incluir. Envolver a

família e amigos nesse contato. Manter o cuidado com eles, a família e tudo o mais com equilíbrio. É nessa luta que Sara fun-dou há oito anos o GAIA (Grupo de Apoio ao Indivíduo), uma instituição sem fins lucrativos para oferecer ajuda às famílias e

gerar a inclusão social necessária. Com orientações profissionais pela internet, consultoria em escolas e municípios e um núcleo de

diagnóstico e avaliação terapêutica. Tatiana sabe das dificuldades de todos os dias, mas tudo de bom

que seus filhos trouxeram e trazem com um olhar diferente inibem os problemas. “Sou uma pessoa totalmente diferente depois dos diag-

nósticos dos meninos, meu mundo é diferente de tudo que já tinha visto e conhecido e isso fez de mim uma pessoa melhor. Ser mãe de dois filhos autistas é com toda certeza viver dependente de Deus a cada instante e

contar com a ajuda sobrenatural Dele. Posso dizer que pela graça de Deus temos uma vida feliz. Temos alguns momentos difíceis, alguns chegam a doer bastante, mas aprendemos a nos alegrar com o pouco e ver a beleza onde ninguém vê”, ressalta.

SintomasPodem aparecer nos primeiros meses de vida. Se dividem em três grupos:

• Não gostam do contato com outras pessoas, têm dificuldades em aprender a falar, mantêm movimentos repetitivos e apresentam deficiência mental;

• Não tem contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas chega a repetir frases inteiras fora do contexto e não conseguem compreender bem o que acontece à sua volta;

• Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior. Com pequena dificuldade de interação social que per-mite aos portadores levar vida próxima do normal.

Dicas de Aplicativos • Smart Ears (de R$20 a R$100):  A fono-audióloga brasileira Bárbara Fernandes desenvolveu apps em português para  uso com pais e profissionais.

• Que-fala (gratuito) – aplicativo criado para pessoas com dificuldade de comu-nicação. Apresenta imagens e respectivas palavras com áudio, que podem ser per-sonalizadas (com fotos de parentes, por exemplo). Ajuda na formação de frases.

Sara e Léo

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ESTAR BEMfique por dentro

• Texto Viviane Jallais

Estresse X Atividade Físicaestresse têm origem inglesa na palavra stress e significa estar sob pressão ou estímulo persistente. Inicialmente se apresenta no organismo humano como uma reação de defesa, liberando substâncias

como adrenalina, catecolaminas e cortisol, que desencadeiam reações como o aumento da frequência cardíaca, frequência respiratória, circulação nos músculos e de atenção, mas, se persistente, pode gerar efeitos negativos.

Muitos fatores presentes em nosso estilo de vida moderno são geradores de estresse, como o trânsito, a violência, o excesso de trabalho, a competitividade, a pressão ao conhecimento, relacionamentos; e, até mesmo, nossos pensamentos, sentimentos e modo pessoal de reagir à deter-minadas situações podem ser fontes de estresse que, muitas vezes nem percebemos.

O estresse pode se apresentar em vários níveis: - Físico: muito relacionado ao excesso de trabalho e à

falta de descanso; gerando cansaço, falta de apetite, lesões musculares constantes, diarreia, alteração da pressão arterial, entre outros.

- Psíquico: surgindo a insônia, baixa capacidade de concentração e aprendizagem, irritabilidade e diminuição do desejo sexual.

- Bioquímico: caracterizado pelo consumo excessivo de cigarros, bebidas, medicamentos, estimulantes e produtos industrializados.

O segredo para evitar o estresse é a busca constante do equilíbrio e, para isso, a alimentação balanceada, atividade física regular, momentos de lazer planejados e uma espirituali-dade bem cuidada são fundamentais.

A endorfina é um hormônio produzido naturalmente pela hipófise (glândula situada no cérebro), durante e após a atividade física. Ela regula a emoção e percepção da dor, ajuda a relaxar, gerando bem estar e prazer. Seus efeitos podem ser sentidos por 1h à 2h após sua liberação e os níveis sanguíneos

O

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mostram-se elevados até 72 horas após o exercício. Atua como um analgésico natural, reduz o estresse e ansiedade, alivia as tensões e é indicado nos casos de depressões leves.

Estudos indicam que sessões de 30 minutos ininterruptos de atividade aeróbica seriam suficientes para estimular a produção de endorfina. Mas é necessário cuidado também com o estresse oxidativo, gerado pelo próprio exercício físico exte-nuante. Portanto, lembre-se de sempre se alimentar com boas fontes de alimentos antioxidantes (vitaminas A, C e E, além de minerais como selênio, cobre, zinco, magnésio e manganês), antes e após os treinos.

Inauguração da Academia ao Ar LivreNeste domingo (07/04) às 18h30 no Campus ColinaCom apresentação de dança, aula de alongamento e orientação no uso dos aparelhos.Venha treinar conosco: sábado às 18h e segunda às 19h na Colina.

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a manhã do dia 27 de março, por volta das 7h10, Grace Nakamura se preparava para um dia de trabalho, tirou o carro da garagem e estacionou em frente a calçada

da casa, como de costume. Depois de fechar o portão voltou para entrar no carro novamente e deu de cara com um jovem rapaz. “Ele anunciou o assalto com uma arma de fogo, pediu as chaves do carro e o celular. As chaves já estavam no contato, eu estava apenas com o controle do alarme do carro e entreguei a ele junto com meu celular. Quando ele foi abrir a porta do carro se atrapalhou um pouco, foi quando procurei me manter calma para orientá-lo: fique calmo que as chaves estão no contato, desacione o alarme que você vai conseguir abrir a porta e vai poder levar o carro’”, conta ela. E foi o que aconteceu, um outro rapaz se juntou a ele e levaram o carro.

Acontecimentos como esse tem sido cada vez mais comuns, principalmente em nossa região. Dados da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo mostram que no primeiro bimestre de 2013 o Vale do Paraíba registrou alta de 9% nos roubos e furtos. Com 1.246 ocorrências contra 1.143 em 2012.

Em entrevista coletiva à imprensa, o novo coman-dante da Polícia Militar de SJC, Coronel Cássio Roberto Armani, 47 anos, disse que pretende traba-lhar de forma coesa em parceria com a Polícia Civil e Científica procurando intensificar algumas operações na região, principalmente nos locais e horários de maior incidência de crimes. O objetivo é prevenir toda ação, mas quando elas acontecem, a polícia precisa contar com o apoio da população. Todo caso de emergência pode ser feita através do 190 e a população também pode ajudar através do Disque Denúncia 181, passando informações que possam ajudar a polícia a chegar nos criminosos.

CONTEÚDOamplie seu conhecimento

• Texto Talyta Grandchamp

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Segurança: um desafio de todos nós

Os índices continuam alarmantes e precisamos nos movimentar para que nossa sociedade não continue como vítima da violência. A prevenção e educação podem ser a resposta

Dados de violência na RM do Vale do ParaíbaA região continua como a mais violenta do interior

do Estado de São Paulo. No mês de fevereiro foi regis-trada uma morte por homicídio doloso (quando há intenção de matar) por dia, com 76 assassinatos nesse ano. Apesar do número, se comparado ao mesmo período de 2012 houve queda de 5%.

A divulgação desses dados gerou a criação de um gabinete de gestão estratégica, que reúne órgãos de segurança pública com políticas de inteligência. O gabi-nete vai atender as 39 cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. O presidente eleito foi Ildefonso Neto, prefeito de São Bento do Sapucaí.

“A PM trabalha com planejamento operacional focado para resultados, a partir de um levantamento feito pela inteligência. Foi dessa forma que criamos a Força Tática ano passado que atende a todas as cidades da região. Mas é bom ressaltar, que a polícia não é a única responsável, somos apenas uma peça disso. Toda sociedade tem sua parte. Os pais na educação dos filhos, a escola, a igreja ensinando ética, valores e morais, o município deixando os bairros e ruas iluminados ofere-cendo segurança a população. Quando todos fazem seu papel temos um ambiente de segurança”, explicou o Capitão Antero Alves Baraldo, da Polícia Militar do Estado de SP.

N

São José dos Campos: o número de mortes dobrou nesse primeiro trimestre em relação a 2012, de 8 saltou para 17 esse ano. Jacareí: registrou 7 mortes, mas em comparação a 2012 teve queda.Taubaté: em relação a 2012 o número dobrou, de 2 para 4, mas é considerado estável.

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PrevençãoInfelizmente a realidade hoje obriga que, nós cidadãos, fiquemos

cada vez mais em estado de alerta para prevenir a violência. Não podemos achar que acontece sempre com o outro e nos descuidar; manter a atenção sempre no que fazemos pode nos ajudar e, muito, nas situações de risco. “Hoje eu tenho consciência de que a violência é algo iminente e que está cada vez mais próxima da gente, somos vítimas de uma sociedade doente e sem Deus. Isso foi um alerta de que todo cuidado e atenção é muito importante, para o nosso bem estar e para nossa segurança, desde o momento em que saímos de nossos lares, trabalho, escola ou quando voltamos para casa, durante ou ao término de um dia”, conclui Grace.

Na situação de riscoQuando a prevenção não é suficiente, o melhor a fazer em uma

situação de risco é manter a calma e nunca reagir. Grace agiu da forma correta. “Em nenhum momento pensei em correr ou gritar, não fiz nenhum movimento brusco que pudesse dar um sinal de que eu fosse reagir, percebi que ele sentiu isso e não foi tão agressivo. A única coisa que me ocorreu quando ele entrou no carro foi pedir meus documentos, e por alguns minutos ele pensou se entregaria, mas o comparsa dele entrou no veículo e eles saíram em alta velocidade”, conta ela.

Em momentos como esses a comunidade pode ajudar a fazer a diferença, ao presenciar uma cena como essas o melhor a fazer imedia-tamente é ligar para o 190 e pedir apoio. “Nosso papel como cida-dãos e cristãos é ajudar nossos vizinhos, amigos e comunidades a nos protegermos mutuamente, cuidando uns dos outros, não combatendo a violência com mais violência, mas mostrando que o amor de Deus é o único escudo protetor capaz de anular e aplacar toda ira que vem contra nós, causada pela desigualdade social”, finaliza Grace.

DICAS DE SEGURANÇAPreste atenção nessas dicas e cuide-se!

Assalto em veículo Estacionar em lugar movimentado e iluminado.Usar sistema de alarme, chave geral e correntes na direção.Não usar armas e documentos no porta-luvas.Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente à noite, observe pessoas suspeitas nas proximidades.Som, rodas e certos acessórios despertam a atenção de marginais.Evite deixar objetos de valor no interior de seu carro.EM CASO DE ASSALTO, NÃO REAJA.

Na residência Mantenha sempre a casa com iluminação externa, janelas seguras, portas reforçadas e devidamente trancadas, sempre seja de dia ou de noite.Os muros devem ser altos e sem pontos de apoio para que o indi-víduo possa escalar e subir.Você precisa ter boa visualização de quem bate a porta, nem que seja um olho mágico na porta. As portas de madeira que ficam na área externa da casa devem ser maciças com fechaduras resistentes. Sistemas de trava a mais, alarme, arames nos muros sempre contam em seu favor.Não deixe escadas e objetos que podem servir de ferramentas para o assaltante do lado externo da casa.Coloque o número da casa em local visível e iluminado para em casos de emergência facilitar que a ajuda policial chegue.

No bancoLembre-se: um alvo fácil é sempre mais procurado.Evite a conversa com pessoas estranhas dentro ou fora do banco.Observe se alguém está seguindo-o.Se precisar transportar muito dinheiro, não ande sozinho, peça companhia de parentes, amigos ou seguranças.

No ônibus Ao pagar, procure levar o dinheiro trocado ou utilizar o vale transporte.Cuidado com objetos alvo dos punguistas como bolsas, carteiras, correntes, pulseiras, entre outros.Evite ficar junto à porta de embarque e de desembarque, pois é o local propício para a prática de punguistas.Mantenha a bolsa ou capanga na frente do corpo.Não carregue muito dinheiro, nem deixe a carteira no bolso de trás.

Em deslocamentos Se você for seguido por alguém, procure mudar várias vezes o lado da calçada. Evite lugares sem iluminação e com pouco movimento.

Sequestro relâmpago Não reaja em nenhuma circunstância.Procure obedecer todas as exigências do bandido.Tente observar as características físicas, cicatrizes e marcas.Peça auxílio à Polícia assim que for libertado.

Nas escolas Conheça os amigos de seu filho.Ensine as crianças a pedir auxilio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou às pessoas conhecidas, quando perceberem estranhos em atitudes suspeitas.Oriente seus filhos para que se afastem de situações perigosas, tais como: armas, acidentes, aglomerações ou discussões.*dicas da Polícia Militar do Estado de SP

www.policiamilitar.sp.gov.br#CONECTE

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principal tendência que vemos a cada estação é que a moda está cada vez mais eclética – tem para todos os gostos. Neste inverno temos duas inspirações prati-camente antagônicas – o Militar e o Barroco – e que

a moda conseguiu transformar em estilos bem usáveis.

ESTILTO MILITAR Faz a linha mais reta, séria, casual e digamos até pesada

– traduzindo o estilo das roupas militares para roupas e acessórios que podemos usar – e até já usamos – no dia a dia. Como é o caso dos casacos estilo parka e trenchcoat com botões grandes, amarração na cintura, detalhes de metal e ombros com dragonas (aquela peça mais rígida colocada sobre os ombros de casacos e usadas pelos militares para indicar sua patente). As botas pesadas e diversos tipos de sapato com spikes (aquelas pontinhas de metal) também são forte tendência militar.

Para quem gosta de looks mais práticos, nada românticos e com estilo, pode apostar nesta tendência.

CABIDEas relações que importam

A

• Texto Paula Talmelli

Inspire-se nas tendências Outono/Inverno 2013: Militar ou Barroco?

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ESTILO BARROCOFazendo contraponto ao militar, o barroco é cheio de

detalhes, bordados, dourado, e muito glamour – bem ao estilo da realeza. Aparece em vestidos e blusas com pedraria, muita renda e tecidos com uma certa transparência – como o tule que com elastano, que não tem nada haver com aquele tule das saias de ballet. É um novo tecido bem confortável, nas versões liso ou estampado que pode ser usado em cardigans, por exemplo.

Nesta estação o Barroco marca presença também nos casacos que são bordados com fios e pedraria dourados.

É um estilo bem sofisticado que pode ser usado principal-mente a noite – no caso dos vestidos e casacos bordados. Mas que também vai bem no dia a dia, como as blusas de renda, ou peças com apenas detalhes bordados.

www.glammais.com.brfacebook.com/paulatalmelli#CONECTE

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“Não são os que tem saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores.” Lucas 5-31.32

Em certo sentido, o mundo é composto por dois tipos de pessoas: independentes e dependentes. Em alguns casos as pessoas agem como se fossem fortes e independen-tes, mas na verdade usam uma máscara para esconder sua fraqueza, dor e carência.

Esse tipo de pessoa pode ser encontrada em qualquer lugar até mesmo na igreja. Os crentes que vivem de forma independente e forte não experimentam no dia a dia o fluir do amor e poder do Espírito Santo.

O segredo é ser humilde e reconhecer as fraquezas do nosso coração e abrir a vida para Ele viver em nós. O crente maduro vive numa dependência constante de Deus. Reconhece profundamente que, separado Dele, é impotente e não consegue governar bem sua vida. Crentes imaturos até podem reconhecer isso como uma verdade teóri-ca, mas não vivem a realidade dessa dependência.

Muitos de nós temos bloqueios, defesas ou muros ao redor de nosso coração que prejudicam o fluir do amor divino em nós. Se formos independentes e insensíveis, negaremos que temos problemas mesmo que seja óbvio para as pessoas ao redor. Mui-tas vezes, pessoas independentes vem de famílias disfuncionais que as forçaram a serem independentes e fortes, e agora, como adultos, não querem ou não sabem como mudar.

Os lares disfuncionais geram filhos adultos que não aceitam depender de alguém. O fato de ainda sofrermos por causa do passado não diminui o impacto da salvação, nem é um sinal de um relacionamento fracassado com Deus. E apenas um sinal de que estamos reconhecendo que existem áreas em nossa vida para Deus mudar e curar.

Para dar o primeiro passo precisamos superar nosso medo, preferimos a dor e os problemas que conhecemos ao desequilíbrio e o desconhecido. Mas somente entrando nessa fase de desestabilidade, é que encontraremos um novo equilíbrio saudável.

O primeiro passo é de humildade e quebrantamento. O humilde reconhece que precisa de ajuda e quebranta sua identidade individualista e insensível que tem o pro-tegido até aqui.

O primeiro passo é o alicerce para todos os outros passos, precisamos avaliar nossa vida!

RECONQUISTAvidas restauradas

• Texto Claudio Lopes

Humildade e Quebrantamento

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O CR já começou, mas ainda dá tempo!Venha fazer parte do marco que, em nome de Jesus, esse Ciclo será para nossa vida e Igreja!

Toda sexta às 19h30 no Campus ColinaAos domingos às 17h CR Jovem, Campus Colina

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entrega foi aceita! Durante os quatro dias do Auto de Páscoa, mais de mil vidas se renderam ao chamado para um novo tempo. Pulsando na batida de cada nota da orquestra, na interpretação de cada cena e no ecoar do coro, um terreno foi preparado e a

colheita foi realizada. Em cada momento durante as oito apresentações, os detalhes foram ava-

liados, revistos, e, cuidadosamente, tudo preparado para que a atenção nas cenas fosse vivida.

De todos os lados, voluntários engajados entregavam o seu melhor para que tudo saísse perfeito. No cuidado com a organização, a logística no esta-cionamento, no sorriso da recepção, as ações da acolhida para cada convida-do era celebrada com gratidão.

A equipe do Ministério Recomeço deu início já na segunda-feira (1), a contatar cada um que preencheu o cartão de decisão, buscando integrar em um PG, participar da Classe Especial de Batismo da quinta-feira (4), e se batizar no Grande Batismo do sábado (6), no Clube Thermas do Vale. Na próxima edição, você confere todos os detalhes desse dia maravilhoso.

RADARfique ligado

• Texto Mônica Barbosa

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Mais de mil vidas disseram sim ao chamado no Auto de Páscoa

frutos do DIA DO AMIGO nos PGsA Bíblia já nos revela em Provérbios 18.24, que “existe amigo mais che-

gado que um irmão”. Buscando integrar mais uma pessoa no PG, cada um foi convidado a levar um amigo durante os encontros na última semana para celebrar o Dia do Amigo.

A líder de PG Jacqueline Pinheiro celebra os frutos do encontro que gerou cinco decisões ao sim a Jesus. “Nós oramos e fizemos jejum. Durante a mensagem, falamos sobre a importância das amizades e perguntei se al-guém queria Jesus como amigo, seu melhor amigo. Nós só precisamos fazer a nossa parte”, conta ela.

E foi assim, de maneira intencional, que as experiências e o mover de Deus aconteceram em cada encontro. Um convite que gerou uma resposta e que levou a uma decisão para a eternidade.

A

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necessidade humana de viver em comunidade é identificada desde o princípio pelo Criador. No sur-gimento da Igreja não foi diferente, Deus planejou nossa vida em comunidade. Saber equilibrar as influ-

ências de cada indivíduo no grupo é um desafio para qualquer ajuntamento de pessoas, desenvolver esses relacionamentos de forma saudável e bíblica tem sido objetivo dos Pequenos Gru-pos em todas as faixas etárias.

Nesse sentido, os adolescentes são talvez os mais notáveis nesse estilo de vida em grupo. As turmas tem os mais variados motivos e objetivos, mas estão sempre em grupo, ainda que virtualmente conectados, aqui na PIB não é diferente. Os nos-sos têm experimentado momentos impactantes e transforma-dores, a vida em PGs é indispensável ao ministério hoje, con-tamos com mais de 350 adolescentes nos Pequenos Grupos. Reunidos em critérios de idade e localidade nos mais diversos dias e horários, espalhados por todas as regiões da cidade, liderados por jovens (sempre maiores de 18 anos), ou pais de adolescentes, os 32 (trinta e dois) PG’s estão distribuídos em 4 coordenações, sob minha supervisão, dentro da rede do pastor Marcos Madaleno.

Por isso, ouvir pais, irmãos, amigos e até professores inte-ressados no motivo da mudança de comportamento e consci-ência dos rapazes e meninas dos PG’s motiva, mas não surpre-ende os líderes, que também são extremamente abençoados ao compartilhar a Palavra de Deus e auxiliar a liderança da igreja no pastoreio dessa galera. As melhoras no desempenho esco-lar, nos relacionamentos familiares e as amizades saudáveis, a prestatividade no serviço tanto na igreja quanto em casa, são exemplos de testemunhos repetidos em muitas famílias.

As reuniões acontecem semanalmente nas casas de ma-neira informal, mas responsável, o ambiente agradável e se-

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PG vida em comunidade

Adolescentes em Pequenos Grupos: A melhor galera MDA

Meu DiscípuloAmado

Igreja do Senhor JesusIgreja Local

Pequeno Grupo

• Texto Fábio Albuquerque

saiba mais sobre PG’s de adolescenteswww.elevextreme.com.br/pg

A guro proporciona testemunhos como esse: “O meu PG é um lugar de transformação de vidas. Algumas coisas que aos meus olhos e dos meus amigos, como envolvimentos com bebidas e drogas, não tinha jeito, percebemos que Jesus através do PG levou: salvação, cura e libertação”, conta Pedro Saar (adoles-cente 18 anos).

Uma outra questão interessante é o crescimento propor-cionado aos líderes que se veem em situações desafiadores, mas tem vencido para a glória de Deus, como descreve esse testemunho. “Liderar PG de adolescente é algo transformador na vida de quem lidera. Quando você esta próximo não só é líder deles, mas vira pai, irmão mais velho, passa a ser uma pessoa referência para vida deles. Eles te usam como espelho, crescem fazendo ou pensando como você. Hoje eu amo estar com eles, adorar com eles, ver o crescimento deles e quanto amam a Deus a cada dia mais. Hoje posso dizer que tenho filhos espirituais”, relata Wellington Lanzilotti (líder de PG).

Desta forma, a vida em Pequenos Grupos conta ainda com uma interessante característica facilitadora do evange-lismo. Visitar amigos é uma convenção social inquestionável, pois embora muitos pais tenham preconceitos e criem obs-táculos à frequência dos filhos em nossas celebrações, não costumam vetar a presença semanal na reunião para estudar a Bíblia e se divertir na casa de amigos, principalmente porque as mudanças positivas aparecem rápido.

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pós o grande evento do Auto de Páscoa, chegou o momento de contabilizar os alimentos recebidos e também repartir com outras entidades, abençoando nossos parceiros e vivendo na prática a generosidade

que temos aprendido desde o início deste ano. A ABAP rece-beu 20.000 kg de alimentos e além de abençoar as 200 famílias que, são atendidas no Mercado Solidário todos os meses ao longo deste ano, também vai atender aos demais projetos da instituição e outras instituições:

• Fundo Municipal de Solidariedade São José dos Campos• Creche Irmãs Carmelitas • Desafio Jovem Ebenezer• Cristolândia • Lar de Repouso de Jambeiro• Casa de Repouso São Bento Sapucaí

É contagiante viver esse estilo de vida de doação e poder experimentar o agir de Deus por meio da ação da Primeira Igreja Batista em SJC e ABAP em mais esse ato de bondade que vem coroar o nossa 10a Edição do Auto de Páscoa – Entrega.

A

SOLIDARIEDADEo que vale é a ação

• Texto Sergio Ivo

20 toneladas de alimentos doados

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Você pode comprar produtos e fazer doações com seu cartão de débito no estande da ABAP no Campus Colina.

ABAP – Associação Beneficente de Ajuda ao Próximo Registro de Utilidade Pública Municipal: Lei n° 5.758 de 05 de outubro de 2000.

Registro de Utilidade Pública Estadual: Lei nº 13.520 de 29 de abril de 2009.Avenida Deputado Benedito Matarazzo, 8333. Vila Betânia - São José dos Campos/SP. Contato: (12) 3923-1544/3308-1354

Contribua para a continuidade dos projetos.Banco Bradesco: Agência: 2858-4 Conta Corrente: 19780-7 CNPJ da ABAP 01.372.496/0001-97

www.abapsjc.org.br facebook.com.br/abapsjc

A todos que participaram seja como voluntário, expectador, patrocinador, nossos mais sinceros agradecimentos, pois sabe-mos que sementes foram lançadas e suas mãos foram usadas para criar um ciclo de generosidade em nossa comunidade. Que o Grande Doador nos abençoe e nos surpreenda cada vez mais colocando em nossos corações este sentimento de amar ao próximo em atitudes e não somente em palavras.

Alexandra Diacov com Irmã Vendelina da Creche Irmãs Carmelitas

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Cavalo de GuerraSteven Spielberg     Combine em uma mesma produção Ste-ven Splielberg, jovens e bichos, o resultado é imbatível no quesito emoção a flor da pele e muitas lágrimas. Ca-valo de Guerra é base-ado no Romance War Horse do britânico Michael Morpurgo

publicado em 1982 e, que, se transformou num dos espetáculos mais aclamados do momento ganhando diversos prêmios, inclu-sive o Tony Awards como melhor peça teatral em 2011. A história mostra a saga de um cavalo, desde seu nascimento em Devon, na Inglaterra, que é vendido para lutar na Primeira Guerra Mundial, em 1914, e enviado para França contra a vontade de seu dono, um jovem inglês que irá fazer de tudo para tentar recuperar seu animal.    Essa odisseia do cavalo pela Primeira Guerra Mundial é mostrada pela película de Spielberg de maneira comovente, tensa, emotiva e real. Cheio de momentos impecáveis e emocionantes, Cavalo de Guerra nos oferece um pouco da dimensão do amor que temos pelos animais. Lenços a mão e divertimento de qualidade, com exce-lente fotografia, reforçada pelo blue-ray.

TÔ DE FOLGAcultura, lazer e afins

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A Culpa é das Estrelas John Green O livro foi lançado ori-ginalmente no início de 2012, mas, antes mesmo de chegar as livrarias, logo após a divulgação do seu título em junho do ano anterior, ele se tornou o livro mais vendido em sites como Amazon e Barnes & Noble. Seu autor, John Green, é um dos autores revelação da literatura contemporânea para jovens e adultos.Hazel, a protagonista, tem 16 anos e uma vida nada fácil. Diagnosticada com câncer aos 13 anos, ela vive em estado terminal e se mantém viva graças à ingestão diária de um remédio milagroso e um cilindro de oxigênio que lhe fornece ar para res-piração. Augustos Waters, é outro personagem. Está sem indício de câncer no corpo há algum tempo. No passado a doença lhe arrancou uma vida triunfal e parte de uma das pernas. Desse encontro incerto nasce uma grande amizade, onde o amor supera todo sofrimento. Vale a pena.

• Texto Fabrício Correia

blue-ray

ENTRE ASPAS

LIVRO

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erdei de minha mãe a aversão a flores de plástico. Elas não exalam perfume. Não têm uma textura suave e macia.

Não nascem, assim como também não morrem. Não alegram. Desbotam e não exigem cuidado de quem as têm. Arti-ficiais a vida inteira (vida que elas não têm)! Mas eu as entendo. Ser artificial é confortável e seguro. Elas não podem ser mortas, não são afetadas pelo clima, não dependem de adubo ou água fresca, não correm o risco de terem suas pétalas despedaçadas por alguém que passou correndo pelo jardim. Elas não têm vida.

Pior é quando encontramos – ou identificamos – um “coração plástico”. Como as flores, esses imitam muito bem, mas são incapazes de produzir boas sensações, receber o cuidado de outros ou alegrar o lugar onde estão plantados. São corações que, há muito, perderam o brilho, a motivação e a sensibilidade para a vida.

Um coração verdadeiro é um coração que sente. É aquele que reage às situações a sua volta. E não pensemos que “reagir” fala apenas de reações posi-tivas. É justamente o mix de sentimentos que faz alguém verdadeiro. Pode ser o choro, a angústia, a dor, a compaixão, o medo ou a alegria. Qualquer sentimento que prove a veracidade daquele coração.

Coração Plástico

REFLITAvalores para vida

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O que não pode existir é a apatia, a não--reação, a plasticidade.

Avalie seu coração. Quem sabe desbotou com o passar do tempo. Perdeu a cor viva de cada sonho traçado ainda bem jovem e se contenta com o cinza, monótono. E as intempé-ries da vida? O inverno desgastante, o outono que varre as folhas, e o verão que queima as pétalas – serviram para fortalecer o coração? Consegue ver o propósito divino de forjar sua vida através de cada dificuldade? Talvez seu coração tenha se tornado tão insensível que não aceita mais a poda, o adubo e o regar de amigos.

Plástico. Distante. Insensível.Deus é o único que pode tomar um

coração artificial e torná-lo vivo. Ficamos em dúvida se devemos aceitar essa vida, pois o que é vivo é frágil, vulnerável e suscetível ao que acontece ao redor. Mas, quando deixamos Jesus cultivar nosso coração, os melhores perfumes são exalados, as texturas mais suaves ficam disponíveis, e a real alegria invade os ambientes de nossa estada. É verdade que as flores de plástico não morrem, mas um coração sincero nos aproxima Daquele que nos deu vida. “Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé” (Hebreus 10.22a).

H Queila Schmidt da RosaMinistra de

Eventos da PIB em SJC

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