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REVISTA GRAPHPRINT - br.fsc.org · A obra, que trata sobre as transformações ... Cadeia de Custódia do FSC Internacional ... Artigo - René Guiraldo

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3GRAPHPRINT OUTUBRO 16

EDITORIAL

Pega carona nessa cauda de cometa

Há uma nova ordem mundial onde a imaginação leva a sonhos reais e pal-páveis. Os relógios estão cada vez mais inteligentes, travestem-se de ce-lulares; os óculos de realidade aumentada retiram a própria realidade e a robótica avançada caminha a passos largos quase se tornando íntima da sociedade. Novos relacionamentos nascem do virtual e, caso haja sinergia, migram para o real. A humanidade experimenta o começo de uma nova era que pode mudar a maneira como as pessoas vivem, trabalham e se relacio-nam umas com as outras. É diferente, vem com a gente. Recentemente, Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, lançou o livro “A Quarta Revolução Industrial”, publica-do no Brasil pela editora Edipro. A obra, que trata sobre as transformações tecnológicas, descreve as principais características da nova era e destaca as oportunidades e os dilemas que ela representa. O autor também explica como a “Quarta Revolução Industrial” é algo fabricado pela humanidade e a razão pela qual as novas formas de colaboração e governança podem dar forma a este novo processo para o benefício de todos.A premissa desse livro é que a tecnologia e a digitalização irão revolucionar tudo. Sinto, ao ler o livro, que a frase “se a mudança no lado de fora de sua empresa for mais rápida que a do lado de dentro, o fim está próximo” nunca se fez tão verdadeira como agora. Fidelizar, então, acaba sendo fundamen-tal. Nesta nova era, o empresário tem a missão de viver um passo à frente: prever aquilo que, em geral, o mercado oferece e aquilo que o cliente está querendo, sem descartar a sazonalidade do mercado e dos produtos. Há uma revolução no trinômio cliente, contexto e forma. Os negócios que mais crescem nos períodos de crise são justamente aqueles capazes de se reinventar. Com a economia convalescente e necessitada como nunca de investimentos para recobrar o ritmo ascendente, a palavra que não quer calar na mente do setor produtivo brasileiro é previsibilidade. No que toca à atividade industrial, em particular a da mobilidade, sabemos que o horizonte para um planejamento é de, no mínimo, de 3 a 5 anos.Agora, vamos misturar tudo o que já foi escrito até aqui e tentar entender como a indústria gráfica pode acompanhar o novo tempo. Vai ser preciso muita literatura para explicar como agir. Para isso, temos a impressão edi-torial e um parque gráfico que não deixa a desejar para ninguém. As vendas de títulos impressos nas principais livrarias dos EUA, Reino Unido e Austrália subiram, enquanto que o desempenho de publicações eletrônicas desa-ponta alguns competidores. De acordo com o levantamento Nielsen Book

Scan, o número de livros físicos vendidos nos EUA subiu 2,4% no ano passado, alcançando 635 milhões. No Reino Unido, o setor encolheu 1,3%, mas a queda representa uma melhor ante 2013, quando as vendas recuaram 6,5%.Teremos mais ações no PDV? Sim. Como vai ser cada vez mais difícil fisgar o consumidor, inéditas empreitadas estão por nascer. E certa-mente vão passar pela mídia da comunicação por meio dos impressos. Os novo tempos le-vantados pelo livro em questão são encarados pelos não acomodados como possibilidade de novos negócios.Ao longo da próxima década, embarcaremos em uma viagem maluca. Já parou para pensar como lidará com as rupturas futuras? O come-ta vai partir. Vai quem fica ou fica quem vai?

Saudações GRAPHPRINTENSES!

Fábio Sabbag

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Sumário

GRAPHPRINT OUTUBRO 164

Diretor PresidenteAgnelo de Barros Neto ([email protected])

Diretora FinanceiraSamantha de Barros ([email protected])

Publicidade Érica Brandão ([email protected]) Editor chefe Marcos Mila (MTb 26.418) ([email protected])

Editor Fabio Sabbag (MTb 66.400) ([email protected])

Edição de Arte e Diagramação Geraldo de Oliveira ([email protected])

RevisãoMarcello Bottini

Editor de FotografiasYuri Zoubaref ([email protected])

Gerente de TICarlos Eduardo Manrubio Cabral ([email protected])

Mailing e AssinaturasFernando Clarindo ([email protected]

ImpressãoSkygraf

Rua José Tobias Santos, 37 A

CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil.

Tel 55 11 3832-7979

[email protected]

Ano 19 • N .° 170 - Outubro 2016

GRAPHPRINT é uma publi cação mensal da AGNELO EDITORA E CO MÉR CIO LTDA. Cir culação Na cional. Diri gida às in dús trias gráficas, de em -ba lagens, foto litos e bureaus, editoras, agências de pu blici dade, fornece dores, univer sida des, escolas técni cas, consula dos, órgãos go verna-mentais e entidades de classe.

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ASSESSORIA JURÍDICA 20PARCERIA

Exclusiva com Lucia

Fernanda Mayer Massaroth,

gerente de Certificação de

Cadeia de Custódia do FSC

Internacional

ENTREVISTA

Heidelberg

atenta ao futuro

da leitura

PAPÉIS FINOSO luxo da

celulose em

pauta

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44DIGITAL

GRANDESVOLUMES

CENÁRIO

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IMPRESSÃO UV

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Velocidade com valor

A alta demanda

esperada pela HP

O impresso e a

sua credibilidade 46

Editorial

Acontece no mercado

Panorama

Impressão Digital

Rótulos e Etiquetas

Empresa em Destaque

Convergência

Adesivos

Investimentos

Case

Artigo - René Guiraldo

Artigo - Vitor Paulo

GRAPHPRINT SETEMBRO 16

ENTREVISTA

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Fábio Sabbag

LÚCIA FERNANDA MAYER MASSAROTH

Nesta entrevista, Lucia Fernanda Mayer Massaroth, gerente de Certificação de Cadeia de Custódia do FSC Internacional, fala sobre a participação da certificação no mercado brasileiro e como o consumidor enxer-ga, ou ao mesmo deveria, a responsabilidade que deve ser exercida no caminho da produção. Lucia conta que o FSC tem como meta estratégica atingir, em 2020, uma representação de 20% do mer-cado global de produtos florestais. Para alcançar os objetivos, o FSC desenvolve um plano estratégico que você vai entender lendo esta matéria. Há, de acordo com Lucia, no radar de atuação da certificação, um processo que revisará a norma de certificação de cadeia de custódia. “Estão sendo propostas alterações nos requisitos visando uma maior eficiência e redução de custos da certificação”, adianta gerente de Certificação de Cadeia de Custódia do FSC Internacional. Onipresente mundialmente, o FSC, especificamente sobre gráfica, tem a China como a responsável pelo maior número de certificados, seguida por Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. O Brasil, atualmente, é o oitavo país em número de indústrias certificadas.A entrevistada faz uma análise relevante e também provocante. Lucia não acredita que a certificação um dia vá englobar todo o mercado de produtos florestais mundiais, “até mesmo porque no dia em que todas as empresas adotarem práticas sustentáveis de manejo e produção, a certificação deixará de ser necessária”.O FSC estabelece as normas que precisam ser seguidas pelas empresas para tornarem-se certificadas e obterem a permissão para usar o logotipo FSC nos seus produtos e materiais promocionais. Contudo, o FSC não prepara as empresas para a certificação. As normas são disponibilizadas gratuitamente no site do FSC. As empresas podem optar por implementar as normas sozinhas ou contratarem uma consultoria. Quando as empresas estão em conformidade com as normas, elas precisam contratar uma das certifica-doras acreditadas para fazer a auditoria e emitir o certificado FSC. Os passos necessários para obtenção da certificação FSC estão detalhados no site do FSC Brasil (https://br.fsc.org/pt-br).

VALOR AO PRÓXIMO

GRAPHPRINT SETEMBRO 16 7

Entrevista

GRAPHPRINT: Como anda a evolução do FSC no Brasil e qual a meta a ser atingida nos próximos anos?Lucia: A certificação FSC no Brasil segue a mesma tendên-cia de crescimento do FSC mundialmente. Considerando os números de certificados desde a fundação do FSC, em 1995, observa-se um crescimento exponencial de certificados no país. Contudo, a situação econômica atual brasileira está cau-sando uma retração, o que esperamos que seja passageiro, assim como a situação geral. O FSC tem a meta estratégica de em 2020 atingir uma representação de 20% do mercado global de produtos florestais. O Brasil, sendo o país com a maior área de floresta tropical do mundo e um dos maiores produtores de floresta plantada globalmente, é, sem dúvida, uma região de estratégica importância para a missão do FSC de promover o manejo sustentável das florestas mundiais.

GRAPHPRINT: O Brasil vive um momento complicado em sua economia e a indústria gráfica local sente os balan-ços negativos. Há, então, por parte do FSC, uma condição de negociação mais flexível em relação ao investimento como um todo? Lucia: Independentemente da situação econômica brasileira e mundial, o FSC tem como meta constante melhorar a sua eficiência e reduzir custos da certificação, ao mesmo tempo em que busca assegurar o aumento do seu impacto e garantir a credibilidade da certificação. Para tanto, o FSC está desen-volvendo um novo plano estratégico tendo esses objetivos e garantias como base. Vale ressaltar que o sistema atual já possui mecanismos que visam promover a redução de custos e acesso à certificação para empresas de diversos portes e realidades. Como exemplos podemos citar a possibilidade de se fabricarem produtos FSC mistos e FSC reciclados e a certi-ficação em grupo e multi-site, que apresentam algumas van-tagens econômicas para as empresas. Além disso, estamos revisando a norma de certificação de cadeia de custódia na qual estão sendo propostas alterações nos requisitos visando uma maior eficiência e redução de custos da certificação.

GRAPHPRINT: Mundialmente, onde o FSC está mais pre-sente? Lucia: Notadamente, as maiores áreas de florestas certifica-das estão na América do Norte e Europa (Canadá, seguido por Rússia e Estados Unidos). Já em relação às indústrias, como as gráficas, por exemplo, os países com maior número de certificados são China, seguida por Estados Unidos, Inglater-ra e Alemanha. Podemos assumir que a certificação nesses países tem uma maior representatividade por fatores diver-sificados, como a proximidade dos mercados consumidores de produtos FSC, custos de produção e, em muitos casos, por serem regiões onde existem menos desafios para a certifi-cação. O Brasil, atualmente, é o oitavo país em número de indústrias certificadas.

GRAPHPRINT: Acredita que é possível fechar, no sentido de sustentabilidade, toda a cadeia produtiva em poucos anos? Lucia: Não acredito que a certificação um dia vá englobar todo o mercado de produtos florestais mundiais, até mesmo porque no dia em que todas as empresas adotarem práticas sustentáveis de manejo e produção, a certificação deixará de ser necessária. Nesse contexto ideal, pode-se afirmar que a

“O FSC tem a meta estratégica de em 2020 atingir uma representação de 20% do mercado global de produtos florestais. O Brasil, sendo o

país com a maior área de floresta tropical do mundo e um dos maiores produtores de floresta plantada globalmente, é, sem dúvida, uma região de estratégica importância para a missão do FSC de promover o manejo

sustentável das florestas mundiais.”

“O plano estratégico do FSC

estabelece o objetivo de que em

2050 exista um novo paradigma

florestal, onde o valor das florestas

seja completamente reconhecido e

incorporado na sociedade.”

Entrevista

GRAPHPRINT SETEMBRO 168

missão do FSC é um dia desaparecer. O plano estratégico do FSC estabelece o objetivo de que em 2050 exista um novo paradigma florestal, onde o valor das florestas seja completamente reconhecido e incorporado na sociedade.

GRAPHPRINT: Depois de implantado, qual o legado do FSC nas compa-nhias?Lucia: Em 2014, o FSC realizou uma pesquisa global de mercado com as em-presas certificadas e, de acordo com ela, os maiores benefícios são a manu-tenção e expansão dos seus mercados, bem como a relevância do FSC para as suas políticas internas de sustentabilidade e marketing. Da perspectiva do FSC, o maior legado é a adoção de práticas sustentáveis de uso dos recursos flores-tais pela indústria, que resulta em benefícios econômicos, sociais e ambientais, não somente para as empresas, mas também para as florestas e sociedade como um todo.

“Já em relação às

indústrias, como as

gráficas, por exemplo,

os países com maior

número de certificados

são China, seguida

por Estados Unidos,

Inglaterra e Alemanha.”

GRAPHPRINT: O consumidor final já sabe da importância da certificação ou falta uma comunicação mais aproximada? Lucia: O reconhecimento da marca FSC por parte do consumidor varia de país para país. O FSC possui 43 escritórios regionais ao redor do mundo atuando localmente na promoção e divulgação da certificação FSC, tanto para empre-sas como para consumidores. Contudo, a maior parte da divulgação é feita pelas próprias empresas, que apostam na certificação FSC como uma ferra-menta para comunicar suas políticas internas de sustentabilidade. Para facilitar a promoção da marca, o FSC lançou uma campanha mundial, “Forests for all Forever” (Florestas para todos para sempre), o que inclui um conjunto de fer-ramentas de marketing para auxiliar as empresas e os escritórios regionais do

“Independentemente da situação

econômica brasileira e mundial, o FSC

tem como meta constante melhorar a sua

eficiência e reduzir custos da certificação,

ao mesmo tempo em que busca assegurar

o aumento do seu impacto e garantir a

credibilidade da certificação. “

“Não acredito que a certificação um dia vá englobar todo o mercado de

produtos florestais mundiais, até mesmo porque no dia em que todas

as empresas adotarem práticas sustentáveis de manejo e produção, a

certificação deixará de ser necessária.”

FSC a promoverem a certificação junto aos consumidores. Além disso, podemos citar ou-tras iniciativas, como os Jogos Olímpicos no Brasil, quando foram utilizados milhares de produtos certificados FSC, trazendo a men-sagem de sustentabilidade e importância da marca FSC ao consumidor brasileiro.

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acontece NO MERCADO

GRAPHPRINT OUTUBRO 1610

VISON COLOR TORNA-SE PIONEIRA NA TECNOLOGIA BIZHUB PRESS C71HC NO BRASIL

Vanderlei Morozini Junior, proprietário da Vison Color: “Com a bizhub Press C71hc, obtivemos uma economia de 40% por foto. Além disso, com os minilabs, precisávamos de dois turnos para fazer 5 mil fotos. Na bizhub Press C71hc fazemos 1200 fotos em uma hora.”

Sediada em Tupã, interior de São Paulo, a Vison Color deu neste ano outro passo importante, tornando-se a primeira empresa no país a investir na nova bizhub Press C71hc, da Konica Minolta.A bizhub Press C71hc marca a transição entre o sistema de minilab utilizado na empresa para o processo de impressão digital gráfica. “Sempre trabalhamos com minilabs desde que iniciamos a digita-lização de nossos processos em 2006, mas estou surpreso com a qualidade e performance da bizhub Press C71hc”, disse Vanderlei Morozini Junior, proprietário da Vison Color. “Os minilabs têm seus custos muito atrelados ao dólar, principal-mente, em virtude do papel fotográfico e químicos. Sendo assim, começamos a procurar soluções alternativas, e a bizhub Press C71hc nos surpreendeu. Quando vi o equipamento na ExpoPrint Digital, decidi pela compra”, explica.De acordo com a Konica Minolta, a bizhub Press C71hc consegue unir a tecnologia de impressão gráfica com a fotografia devido ao sistema interno de gerenciamento de cores e de sua tecnologia de toner High Chroma, que permite a impressão de imagens no uni-verso sRGB. A fabricante informa que o equipamento tem velocida-de de 71 páginas/minuto e padrão de resolução de 1200x1200 dpi.

AFEIGRAF ANUNCIA HUBERGROUP COMO NOVO ASSOCIADO

O hubergroup é o mais novo associado da Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Grá-fica. Com isso, a associação ganha um membro com 250 anos de história, com forte atuação global e importante presença no Brasil.“Queremos estar em contato com os principais fornecedores da indústria gráfica nas avaliações e decisões de interesse comum, além de obter as condições mais favoráveis nos temas que envol-vem a ExpoPrint Latin America”, diz Richard Möller, diretor-presi-dente do hubergroup. A Afeigraf foi fundada em 2004 e reúne algumas das maiores empre-sas do segmento gráfico com atuação no Brasil. O objetivo é a união dos fabricantes para alcançar melhorias dentro da indústria gráfica, visando o crescimento sustentável do segmento. A associação é res-ponsável por eventos como ExpoPrint Latin America, maior evento de impressão das Américas, ExpoPrint Digital e Trendsof Print.

BEMIS TEM NOVA GERENTE DE COMPRAS NO BRASIL

A Bemis, uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo, anuncia Karin Ballabio como nova gerente de compras de matérias-primas para a companhia no país. Alocada na área de suprimentos, a executiva negociará com os fornece-dores, com o objetivo de manter a Bemis competitiva no mercado.Formada em Engenharia Química pela Unicamp e pós-graduada em marke-ting pela ESPM, Karin atuou anteriormente como gerente da área comercial da Bemis, onde trabalha desde 2010. A executiva terá como papel proporcionar sinergia entre as divisões rígidos e fle-xíveis da Bemis, além de manter o bom relacionamento com os fornecedores e garantir a qualidade na compra de insumos para a produção de embalagens. “Acredito que minha experiência na área de vendas, principalmen-te focada em clientes estratégicos, contribuirá positivamente com esse novo desafio profissional”, afirma Karin.

acontece NO MERCADO

GRAPHPRINT OUTUBRO 16 11

EMBALAGENS DE PAPEL PARA A INDÚSTRIA ALIMENTÍCIAA Klabin participou da primeira edição da Innovapack, realizada de 23 a 25 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Com soluções integradas sustentáveis, a empresa apresentou seus cartões, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais para o mercado de alimentos e bebidas.No segmento de papel cartão, a companhia levou o LPB (liquid pa-ckaging board) e a sua linha para alimentos e bebidas Kla Fold (produzido com fibra virgem e verso em kraft natural, voltado para embalagens que entram em contato direto com os alimentos). Já o Kla Fold FZ foi desenvolvido para alimentos frigorificados, prin-cipalmente quando submetidos a condições extremas de tempe-ratura. Outro destaque, o Kla Multi, pensado para embalagens de bebidas como cervejas e refrigerantes em lata ou vidro e iogurtes.

AKAD MOSTRA LANÇAMENTO PARA CORTE E GRAVAÇÃO A LASERProjetado e desenvolvido na Suíça, o Laser BCL1006MM é uma má-quina completa para demandas de corte e gravação a laser. Com área útil de corte de 1000mm x 600mm, traz perspectivas amplia-das para prestação de serviços nos mercados de sinalização, co-municação visual, serigráfico, indústria têxtil, indústria de vidros e de brindes promocionais.Entre seus diferenciais, o Novacut BCL1006MM possui comunica-ção WiFi, painel de LCD para pré-visualização dos arquivos e sis-tema de movimentação vertical da mesa de corte e gravação para acomodar peças pequenas de até 150mm de altura. Esse equipa-mento já é fornecido com sistema de exaustão e compressor de ar, refrigeração a água do tubo do laser e software para operação do equipamento. Com 90W de potência, o BCL1006MM é capaz de realizar traba-lhos em materiais como MDF, acrílico, couro, tecidos, entre outros materiais homologados pelo fabricante, ou seja, tudo depende da criatividade e da demanda do usuário, respeitando às especifica-ções da máquina.

GRUPO FURNAX ANUNCIA NOVO GERENTE COMERCIALO Grupo Furnax anuncia Rogério Castilho (foto) como o novo gerente comercial da divisão gráfica do Grupo Furnax. Castilho atua no mer-cado gráfico há 20 anos, e ao longo de sua carreira trabalhou com a venda e a gestão de negócios de impressoras offset e insumos. A nova contratação faz parte de uma série de investimentos es-tratégicos da marca para reforçar a venda de equipamentos para acabamento e fortalecer a marca Komori no Brasil.

PÖYRY ASSINA ACORDO DE COOPERAÇÃO COM STARTUP BRASILEIRA SPACE TIME ANALYTICS PARA AMÉRICA LATINAA Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, e a Space Time Analytics, startup brasileira de Inteli-gência Artificial, anunciam um acordo de cooperação mutuamente exclusivo e abrangente de pesquisa, desenvolvimento e imple-mentação, em escala industrial, de serviços de uma plataforma de inteligência artificial na área florestal, com foco inicial no Brasil e nos países da Regional América Latina como base para futura expansão para outros mercados.De acordo com a empresa, a plataforma de inteligência artificial A-Forestry permitirá uma melhor gestão de planejamento, de oti-mização e gestão de risco das operações florestais dos clientes, incluindo silvicultura de precisão, colheita, logística e operações industriais e comerciais.O acordo foi firmado após uma colaboração feita entre as duas empresas durante um ano para a resolução de problemas ope-racionais complexos de base florestal em um ambiente de aceleração das mudanças climáticas em escala industrial. As empresas chegaram à conclusão de que a oportunidade está madura para uma parceria estratégica com o objetivo de in-vestigarem, desenvolverem e operarem uma plataforma pro-prietária de inteligência artificial como base para uma futura competitividade de clientes em comum e contínua inovação no mercado florestal e de papel e celulose.

GRAPHPRINT OUTUBRO 1612

acontece NO MERCADO

ZANATTO REALIZA REUNIÃO DE VENDAS EM SÃO PAULO E ALINHA NOVAS ESTRATÉGIAS COMERCIAIS

Em agosto a Zanatto Soluções Gráficas realizou no Hotel Blue Tree Anália Franco, em São Paulo, mais uma edição de sua reunião tri-mestral de vendas. Entre os principais tópicos tratados estiveram os desafios comerciais enfrentados no atual contexto do mercado gráfico brasileiro para cada linha de produtos representada pela empresa, estratégias de vendas, mudanças no perfil dos clientes e ações para ir ao encontro dessas novas demandas tecnológicas e de atendimento de vendas e pós-vendas. No dia 18 foi aberto espaço para palestras de profissionais do se-tor gráfico. Sérgio Carvalho, editor da Conhecimento Editorial de Limeira (SP), falou sobre sua experiência com a impressão digital e sobre os desafios enfrentados para se mudar o paradigma da

produção convencional em offset e se optar pelo digital, abraçando assim um novo modelo de negócio.“Sempre trabalhei com gráfica, mas nunca havia participado de uma reunião interna de vendas de um fornecedor, e gostei bastante da iniciativa”, disse Sérgio. “É uma ação muito importante, que permite a troca de informações e experiências de profissionais da área de vendas que atuam em diferentes regiões e mercados, e possibilita que se compreendam melhor as necessidades dos clientes.”Outra palestra foi ministrada pelo especialista em acabamento grá-fico e consultor Américo Lunardelli, que passou sua visão e compar-tilhou sua experiência sobre desafios e oportunidades do segmento gráfico. Segundo ele, é primordial ao gráfico conhecer processos e custos para realizar investimentos assertivos. Nesse quesito, os for-necedores têm papel fundamental, auxiliando os clientes a extrair o melhor de seus negócios por meio de vendas consultivas.“Esse evento é sempre muito bom. As apresentações que ouvimos nos dão novas perspectivas. Estamos sempre tentando sair do ób-vio na Zanatto e inovar nossa participação além do mercado de offset, expandindo para a impressão digital e flexografia. Acredito que este encontro tem o caráter de renovação, por isso, foi muito produtivo”, disse Edison José Gonçalves, diretor geral da Zanatto Soluções Gráficas.

TRENDS OF PRINT 2016A cidade de Recife (PE) recebeu recentemente a primeira etapa da Trends of Print 2016, conferência realizada pela Afeigraf. O evento contou com o diretor da APS Feiras e especialista no segmento de impressão Alexandre Keese destacando as ações da Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) dentro da indústria. A entidade atua intensamente na defesa dos interesses do mercado brasileiro de impressão. Keese também ressaltou os eventos promovidos pela entidade em parceria com a APS Feiras, como a ExpoPrint Latin America e ExpoPrint Digital.As patrocinadoras Agfa e Canon estiveram presentes ao evento. Marcelo Moraes, consultor de negócios da Região Nordeste da Agfa Graphics do Brasil, frisou a forte presença da companhia dentro do mercado brasileiro, a estrutura da Agfa e a atuação para levar as melhores soluções ao profissional gráfico.

O supervisor de revendas da Canon, Fabiano Peres, destacou o po-sicionamento da empresa em relação à indústria gráfica no Brasil e no mundo, abordando a participação e resultados da empresa na Drupa, assim como as estratégias que saíram do evento e irão conduzir as ações da companhia, inclusive no Brasil. Também foi abordada a tecnologia de produção laser e as novidades da Canon para o mercado nacional.A Trends of Print foi para Blumenau (SC) em 23 de agosto no Senai Blumenau e a edição do Rio de Janeiro (RJ) fechou o Trends of Print 2016, no dia 30 de agosto, no Novotel Rio de Janeiro.

GRAPHPRINT SETEMBRO 16 13

PANORAMA

Superávit da balança comercial do setor de árvores plantadas sobe 12% no 1º semestre

“As exportações de celulose brasileira continuam crescendo, com destaque para a China, que passou a ser o principal destino do insumo neste primeiro semestre”, explica Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Ibá

DE ACORDO COM DADOS LEVANTADOS PELA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES (IBÁ), O SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS TOTALIZOU US$ 3,3 BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016, UMA ALTA DE 12% EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO

Já a receita de exportações de celulose, painéis de madeira e papel totalizou US$ 3,8 bilhões, crescimento de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2015, quando o total foi de US$ 3,7 bilhões. “As exportações de celulose brasileira continuam crescendo, com destaque para a China, que passou a ser o principal destino do insumo neste primeiro semestre”, explica Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Ibá. “Já nos segmentos de papel e painéis de madeira as empresas mantêm a estra-tégia de elevar as vendas para outros países como forma de compensar parcial-mente o recuo nas vendas internas”, completa Elizabeth. Nos primeiros seis meses de 2016, o volume das exportações de celulose to-talizou 6,4 milhões de toneladas, crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram exportadas 5,5 milhões de toneladas. Em relação ao segmento de painéis de madeira, o volume exportado no primeiro semestre do ano somou 443 mil m³, alta de 53,3% sobre o mesmo período do ano passado, quando as exportações foram de 289 mil m³. As exportações de papel subiram

7,2% nos seis primeiros meses de 2016 e so-maram 1,1 milhão de toneladas.A produção brasileira de celulose atingiu 9 mi-lhões de toneladas nos seis primeiros meses do ano, alta de 9,1% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram produzidos 8,3 milhões de toneladas. A produção de papel teve leve alta de 0,5% no período, totalizando 5,2 milhões de toneladas.No primeiro semestre de 2016, as vendas de papel no mercado doméstico atingiram 2,6 mi-lhões de toneladas, registrando estabilidade na comparação com o mesmo período de 2015. No segmento de painéis de madeira, as vendas no mercado interno atingiram 3,2 milhões de m³, volume 4,2% inferior na comparação com o mesmo período do ano passado.

PAPÉIS FINOS

GRAPHPRINT OUTUBRO 16 14

De acordo com pesquisas recentes e dados da Associação Brasi-leira das Empresas de Luxo (Abrael), neste ano de 2016 o mercado de luxo deve crescer entre 11% e 13% no Brasil. Segundo espe-cialistas, isso acontece por um fato que nós conhecemos muito bem: o brasileiro gosta de comprar. Empresas que representam esse mercado estão na contramão da crise. Quando tratamos de automóveis, por exemplo, o mercado de veículos gerais teve que-da de 30% em 2015, enquanto as concessionárias de luxo regis-traram alta de 20% nas vendas no mesmo período. Ao analisar outros setores, como os de joias e artes, detecta-se que os consumidores das classes A e B não abrem mão de atua-lizarem seus acervos, tanto que a procura por designs exclusivos e galerias de arte não recuou em algumas regiões do Brasil. Pelo gosto apurado e por somente buscarem produtos de extrema qua-lidade, conhecendo muito bem as empresas que fazem parte des-se mercado, os consumidores de luxo investem porque sabem que não enfrentarão problemas depois. Isso traz estabilidade nesse setor mesmo em meio a um cenário não favorável para a maioria. A cidade de São Paulo é a maior responsável pelo consumo do mercado de luxo no Brasil, com 60%, seguida do Rio de Janeiro, com 25%. Especialistas acreditam que, em 2025, Brasil, Rússia, China e Índia representarão 52% do mercado de luxo no mundo.

O substrato de luxoINDEPENDENTEMENTE DA ATUAL ECONOMIA NEGATIVA, PAÍS TEM UM FILÃO DE ALTO LUXO QUE NÃO PARA DE CRESCER

Fábio Sabbag

GRAPHPRINT OUTUBRO 16

Papéis Finos

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Nos últimos anos, o mercado de luxo no Brasil ganhou maturida-de. Passou daquela fase do luxo voltado para produto para uma fase mais evoluída, mais madura, do luxo voltado para serviços. Aquele luxo da ostentação, das coisas muito caras, está cedendo lugar a um luxo experiencial, o que abre espaço nesse mercado de 32% dos 200 milhões de brasileiros. Segundo o IBGE, 64 milhões de habitantes estão entre as classes A e B no Brasil, concentrados nas regiões sul e sudeste, mas que também se situam nas outras regiões deste grande país. Todos em busca de excelentes produ-tos, serviços e experiências, a nova versão do mercado de luxo.Demanda por papéis finosSonia Rodrigues, gerente comercial & marketing América Lati-na da Arjowiggins, avisa que a empresa identifica um excelente mercado em território brasileiro, independente do momento eco-nômico pelo qual o país passa. “As pessoas lembram de papéis criativos, como os usados em papelarias sociais, porém há outros nichos em franco desenvolvimento, como o de embalagens espe-ciais, as publicações independentes e o segmento de hobby& art. Cabe à indústria mostrar as diversas possibilidades e ajudar na criação de demanda para esses mercados”, avisa. No Brasil há 40 anos, a ArjowigginsCreativePapers busca inova-ção e produtos de qualidade. “Por isso, ampliamos nossa gama disponível no país trazendo uma grande paleta de cores de papéis Pop’Set, coloridos na massa, com pH neutro e um excelente cor-po. Além dele, completaremos a linha com o Pop’Set Metálico, um papel com revestimento metalizado, em cores clássicas”, informa Sonia. Sonia lembra que há uma sintonia perfeita entre os papéis criati-vos e a impressão digital: “Os projetos criados com os nossos pro-dutos, na maioria das vezes, são destinados para trabalhos onde a diferenciação é muito relevante. A partir do momento em que o mercado possui equipamentos que proporcionam impressos de qualidade, em papéis diferenciados e em pequenas tiragens, a imaginação do público criativo pode ficar livre para concretizar projetos fantásticos de uma maneira economicamente viável. A Arjowiggins possui uma ampla gama de produtos dedicados a esse segmento, para as diferentes tecnologias e homologados pelos fabricantes de equipamentos.”Daniel Grassiotto, gerente comercial da Filiperson, conta que a empresa produz papéis especiais e finos para a área gráfica e mercado SoHo e em ambos há crescimento constante, ano após ano. “O mercado brasileiro para esses papéis é vigoroso e cres-cente. Há espaço grande para ampliação, já que a utilização de papéis finos tem forte influência da progressão social da popula-ção. Na mesma medida em que progridem as condições da eco-nomia, eleva-se o consumo de papéis finos. Comparativamente com os mercados americano e europeu, a utilização de papéis

finos no Brasil ainda é pequena, porém tem crescido na medida em que novas tecnologias de impressão chegam ao país e, con-sequentemente, novas aplicações são possíveis. Particularmente, influencia o consumo de papéis finos o crescimento da utilização de impressoras digitais, com as suas possibilidades de impressão, e ainda a impressão híbrida de pequenas tiragens com qualidade e custos antes inimagináveis”, enxerga Grassiotto. Na visão de Ronald Dutton, diretor comercial & marketing América Latina da Fedrigoni, com certeza há possibilidade para expansão, pois o mercado de papéis finos no Brasil ainda está longe de apre-sentar um consumo per capita similar a países com perfil parecido com o nosso e muito abaixo quando comparado com a Europa ou Estados Unidos. “Além do que, um dos diferenciais dos papéis finos é o fato de eles poderem atuar como parte da comunicação e não apenas como base para a impressão. Nossa crença no mer-

Sonia Rodrigues, gerente comercial & marketing América Latina da Arjowiggins:

“As pessoas lembram de papéis criativos, como

os usados em papelarias sociais, porém há

outros nichos em franco desenvolvimento, como

o de embalagens especiais, as publicações

independentes e o segmento de hobby& art. Cabe à

indústria mostrar as diversas possibilidades e ajudar

na criação de demanda para esses mercados.”

Papéis Finos

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cado de papéis finos segue inabalável e é compartilhada pela Fedrigoni SpA, que mesmo neste momento adverso de nossa economia adquiriu a fábrica de Salto (SP) e está fortemente comprometida com investimentos que irão possibilitar um novo posicionamento no mercado”, avisa Dutton.

PORTFÓLIOAlém das linhas de Fedrigoni Itália, Sirio Pearl, Constelation Jade e Cocktail (brilho metálico e cores vivas); Sirio Ultra Black (preto muito intenso e gramaturas altas); Pergamenata (papel translúcido com aparência de pergaminho rústico); Marcate (papéis com texturas diferenciadas marcadas por feltro) e Century Cotton e Saville Row (papéis com fibras diferenciadas, com algodão e linho, entre outras), a empre-sa vem com mais novidades: “Estamos introduzindo, também, novas cores à linha Color Plus, como o Mendoza, na cor vinho, e as cores do Color Plus Tendências Santorini e Verona, respectivamente, azul e rosa”, completa Dutton.Os destaques da Arjowiggins estão concentrados em três famílias de produtos:Rives (um produto disponível no mercado com sete diferentes texturas, desde as mais clássicas, como o Tradition, até as mais modernas, como o Dot. Ele é um papel com um toque diferenciado e um excelente corpo, sendo utilizado em papelaria social e corporativa, livros de arte e embalagens de luxo); CuriousMetallics (gama de papéis metálicos em cores modernas e excelente printabilidade); Conqueror (a marca mundialmente reconhecida como um papel de qualidade premium, utilizado na linha de comunicação criativa e corporativa). “A ArjowigginsCreativePapers está sempre atenta a buscar as melhores oportunida-des para impulsionar o mercado de papéis criativos. Parceria é um elo fundamental nessa cadeia evolutiva, tanto na troca de tecnologia quanto no incentivo na deman-da pelo uso do produto no usuário final. É uma roda que não pode parar de girar”, conclui Sonia. A Filiperson tem mantido uma agressiva política de desenvolvimento de produtos nos últimos anos, lançando sempre, no mínimo, uma dezena de novos produtos por ano. Em 2015 e 2016 lançou os papéis de grande apelo visual, como a linha Filipaper Lumi (fluorescentes), a linha Filipaper Filicolor (cores sólidas e intensas), Filipaper Metallics (papéis metalizados), Filipaper Classics Kraft (kraft artesanal) e Filipaper Decor (papéis finos, decorados).“Agora temos a oportunidade de anunciar em primeira mão o lançamento de novos e exclusivos produtos para o mercado de papéis especiais. Trata-se de papéis finos, elegantes, tradicionais ou modernos e com o diferencial de tratamentos superficiais que permitem impressões digitais (jato de tinta) com qualidade fotográfica. Dessa forma, papéis finos que antes só recebiam impressão com qualidade fotográfica apenas em equipamentos convencionais, passam a estar disponíveis também para a impressão digital ou híbrida. São eles: Filipaper VergêInkjet Premium, em 5 cores – A elegância do papel vergê feito pela Filiperson, o único construido com cilindro bai-larino estrutural que confere aos papéis o diferencial da marcação vergê por marca d´água as mais fiéis aos papéis vergê originais, feitos na China artesanalmente, utilizando telas de bambu amarradas com fios de seda. Papéis Filipaper Couché Inkjet Premium – O brilho e lisura superficiais do papel couché L2 agora disponíveis em um papel que permite impressão jato de tinta com cores fortes e vibrantes e secagem instantânea. Filipaper Diplomata Inkjet Premium – A qualidade de um pa-

Daniel Grassiotto, gerente comercial da Filiperson:

“O mercado brasileiro para esses

papéis é vigoroso e crescente. Há

espaço grande para ampliação, já

que a utilização de papéis finos

tem forte influência da progressão

social da população. Na mesma

medida em que progridem as

condições da economia, eleva-

se o consumo de papéis finos.

Comparativamente com os

mercados americano e europeu,

a utilização de papéis finos no

Brasil ainda é pequena, porém tem

crescido na medida em que novas

tecnologias de impressão chegam

ao país e, consequentemente,

novas aplicações são possíveis.

Particularmente, influencia o

consumo de papéis finos o

crescimento da utilização de

impressoras digitais, com as suas

possibilidades de impressão, e

ainda a impressão híbrida de

pequenas tiragens com qualidade e

custos antes inimagináveis.”

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Papéis Finos

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GRAPHPRINT: A IMPRESSÃO DIGITAL TROUXE NOVOS

RUMOS PARA A DEMANDA DE PAPÉIS FINOS?

ARJOWIGGINS“Há uma sintonia perfeita entre os papéis criativos e a im-

pressão digital. Os projetos criados com os nossos produtos,

na maioria das vezes, são destinados para trabalhos onde a

diferenciação é muito relevante. A partir do momento que o

mercado possui equipamentos que proporcionam impressos

de qualidade em papéis diferenciados em pequenas tiragens,

a imaginação do público criativo pode ficar livre para concre-

tizar projetos fantásticos de uma maneira economicamente

viável. A Arjowiggins possui uma ampla gama de produtos

dedicados a este segmento, para as diferentes tecnologias, e

homologados pelos fabricantes de equipamentos”, diz Sonia.

FEDRIGONI“Ainda não podemos afirmar. O mercado de impressão digital

está ‘andando de lado’, ou seja, projetos que por suas carac-

terísticas deveriam ser de impressão digital estão sendo re-

alizados em processo convencional. A crise e a necessidade

das gráficas de se manterem em movimento levam à decisão

de rodar trabalhos que seriam de feitos em digital”, analisa

Dutton.

FILIPERSON“Sem dúvidas. A possibilidade de imprimir pequenas tiragens

com alta qualidade e custos acessíveis fez com que trabalhos

como convites, folders, catálogos, cardápios, cartões e outros

impressos sociais e comerciais pudessem ter agregadas as

características de sofisticação e bom gosto que somente os

papéis finos podem conferir aos impressos. Com mais estas

possibilidades os artistas e profissionais de criação, assim

como qualquer consumidor doméstico, passaram a poder

diferenciar seus trabalhos com o destaque dos papéis espe-

ciais”, aponta Grassiotto.

pel superior já consagrado na impressão offset e laser, com lisura superficial e carteado diferenciados, aliada agora a uma qualidade fotográfica de impressão inkjet”, revela Grassiotto. .E as novidades não param aqui. Ainda neste ano, a empresa vai apresentar duas linhas de produtos: Filipaper Digital Inkjet à prova d´água – Papéis Glossy, Glossy Adesivo, Photo e outros, com qua-lidade fotográfica e agora à prova d´água; e Filipaper Digital Vege-tal, uma linha de papéis vegetais translúcidos, finos, elegantes e que podem ser impressos pelos processos laser ou jato de tinta, com alta qualidade e secagem instantânea.

Ronald Dutton, diretor comercial & marketing América Latina da Fedrigoni:

“Um dos diferenciais dos papéis finos é o fato de

eles poderem atuar como parte da comunicação

e não apenas como base para a impressão.

Nossa crença no mercado de papéis finos segue

inabalável e é compartilhada pela Fedrigoni SpA,

que mesmo neste momento adverso de nossa

economia adquiriu a fábrica de Salto (SP) e está

fortemente comprometida com investimentos

que irão possibilitar um novo posicionamento no

mercado.”

IMPRESSÃO DIGITAL

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Desenvolvimento de tintas inkjet para atender às principais tendências em impressão digitalDE ACORDO COM O ESTUDO SMITHERS PIRA, O MERCADO GLOBAL DE IMPRESSÃO DIGITAL TEM PREVISÃO DE ATINGIR US$187,7 BILHÕES ATÉ 2018, VALOR QUE CORRESPONDE A UMA TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DE 7,4% DESDE 2013. MUITAS DAS TENDÊNCIAS GLOBAIS QUE LEVARAM AO CRESCIMENTO DA IMPRESSÃO DIGITAL TAMBÉM SÃO DE IMPORTÂNCIA CRÍTICA PARA O AVANÇO CONTÍNUO DE DIGITAL NO BRASIL

Uma das tendências mais importantes no mercado de impressão digital UV de grandes formatos é a necessidade de tintas que atendam a uma variedade de substratos, como, por exemplo, ma-teriais rígidos e flexíveis, em impressoras de alta velocidade. Com a impressora operando mais rapidamente, as tintas devem curar em uma grande variedade de substratos utilizados em uma veloci-dade de impressão que atualmente atinge até mil folhas por hora. Embora a maioria das tintas inkjet sejam comercializadas para um vasto espectro de tecnologia convencional de cura UV, existe um crescimento significativo na tecnologia LED UV. Muitos dos players deste mercado trabalham com LED UV ou estão buscando essa alternativa por seus benefícios ambientais.A Sun Chemical fornece tintas que são capazes de atender a to-das as principais tendências no mercado digital. “Para aplicações gráficas e de dados variáveis temos as tintas Sunjet, que utilizam exclusivamente lâmpadas de LED, seja na configuração de cabeça móvel ou passada única (single pass). Em aplicações para banda estreita, fornecemos tintas que estão sintonizadas para otimizar a qualidade de impressão através de um posicionamento assertivo de gotas por lâmpadas LED, ou obter cura total através da escolha das lâmpadas corretas”, explica Peter Saunders, diretor de negó-cio digital na Sun Chemical.De acordo com Saunders, estas tintas podem atender os requisitos de alta velocidade das novas impressoras no mercado e cura em

uma variedade de aplicações, incluindo polipropileno, polietileno, alumínio e papel revestido e não revestido. “As tintas Sunjet LED UV, da Sun Chemical, fazem parte das linhas de produtos Crystal e EtiJet. Como líderes da indústria de tintas de embalagem, a Sun Chemical também oferece tintas de baixa migração, totalmente capazes de permitir a continuação do desenvolvimento de tintas inkjet no mercado de embalagens”, avisa.

AMPLO PORTFÓLIO A Sun Chemical também oferece uma grande variedade de tintas base água para uso em substratos porosos e não porosos, que são utilizados, principalmente, em substratos de papel nos mercados de impressão promocional, transacionais e comerciais.Recentemente, anunciou o lançamento da linha Aquacure, uma tinta base água de tecnologia inkjet. “Essa combinação química recém-desenvolvida oferece uma funcionalidade que impressoras digitais buscam nas tecnologias base água, e tem um impacto positivo não somente nos mercados bem estabelecidos, mas tam-bém nos mercados emergentes. Aquacure também é segura para a saúde e para o meio ambiente”, lembra Saunders.Com vendas anuais de US$ 3,5 bilhões, a Sun Chemical tem mais de 8 mil funcionários atendendo clientes em todo o mundo. A Sun Chemical Corporation é uma subsidiária da Sun Chemical Group Coöperatief UA, da Holanda, e está sediada em Parsippany, EUA.

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PARCERIA

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Entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro foi realizada em São Paulo a 24ª edição da Bienal do Livro, o evento editorial mais im-portante do país. Uma das atrações de maior sucesso nos dez dias de exposição, promovida pela Editora Dentro da História e pela Maurício de Souza Produções, foi a instalação de totens onde crianças, jovens e adultos se divertiram criando seus próprios per-sonagens (avatares), que depois eram impressos como persona-gens em livros personalizados da Turma da Mônica.Para garantir o altíssimo nível de qualidade exigido para as pu-blicações licenciadas por Maurício de Sousa, os equipamentos passaram por rigorosos testes até serem homologados como pla-taforma para essa importante ação.

Heidelberg e Gráfica Revelação se unem em ação interativaIMPRESSOS COM OS EQUIPAMENTOS DIGITAIS VERSAFIRE, DA HEIDELBERG, 4 MIL LIVROS E 10 MIL CARTAZES FORAM PERSONALIZADOS COM PERSONAGENS CRIADOS PELOS PRÓPRIOS VISITANTES

“A nova geração é fascinada por tecnologia, e essa interatividade é um caminho, uma ponte para trazê-la para o universo dos livros. A experiência foi ótima e continuaremos desenvolvendo esse tra-balho, prestando todo o suporte à Editora Dentro da História, que em breve disponibilizará outros produtos, histórias e personagens seguindo esse mesmo conceito”, afirma André Calil Jorge, sócio e diretor da Gráfica Revelação, que vem investindo fortemente em novas tecnologias que permitam atender com excelência o mercado de publicações personalizadas e sob demanda. “Essa é uma forte tendência no setor gráfico, especialmente no mercado editorial, e nossa meta é nos consolidar como referência nesse segmento”, completa.

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Parceria

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Sobre o apoio da Heidelberg e o desempenho dos equipamentos Versafire, o sócio e diretor da Gráfica Revelação demonstra plena satisfação: “Por se tratar de uma ação diferenciada, inédita para nós, e de grande responsabilidade pela quantidade de público esperado, havia o receio de que algo não saísse como o esperado, mas tudo correu perfeitamente. A velocidade de processamento e qualidade de impressão nas duas máquinas são inquestionáveis. São ótimas opções para trabalhar com grandes volumes de impressos personalizados, dados variáveis e livros sob demanda.”Ricardo Vidal, gerente de marketing e de produtos para impressão digital da Heidelberg do Brasil, afirma que o intuito de apoiar a Gráfica Revelação nesse desafio era, também, de-monstrar ao mercado que as impressoras Versafire atendem com tranquilidade e excelência as principais exigências da impressão sob demanda, incluindo produtos editoriais: “Hoje é muito comum as gráficas precisarem produzir um único exemplar de um livro, ou uma grande quantidade de impressos personalizados. Ao mesmo tempo não podem deixar de oferecer a mesma qualidade, diversidade de acabamentos, substratos e efeitos especiais que sempre se encontrou na impressão offset”, diz Vidal.

MAIS SOBRE A LINHA De acordo com a Heidelberg, a linha de impressoras Versafire é um sistema de produção digi-tal em cores que processa uma vasta gama de substratos que por meio da tecnologia a laser oferece imagens de altíssima resolução. A amplitude de escala de cores e baixo ponto de fusão tornam possível a utilização de todos os tipos de materiais, como mídias sensíveis ao calor, papéis metalizados, transparentes, entre outros, sem perda na definição ou na produtividade, mesmo com substratos de maior gramatura. As impressoras Versafire possuem velocidade de impressão de 80 a 130 páginas A4 por minuto e trabalham com materiais de 52 a 400g/m², dependendo do modelo. “Lançada em 2015, a Ver-safire CV é a única plataforma digital no mercado na sua classe a oferecer o branco e o verniz como cor opcional. Adicionalmente, a Heidelberg lançou a Versafire CP, sistema de impressão digital para altos volumes de baixas tiragens, que permite impressões 4 cores de alta qualidade com produtividade sem igual em altas gramaturas e formato de até 700mm”, fala Vidal.Na Drupa, a Heidelberg celebrou a milésima impressora Versafire instalada no mundo.

A proposta requeria máxima agilidade, por isso uma verdadeira gráfica foi montada dentro do estande - uma parceria entre a Heidelberg, que cedeu as impressoras digitais Versafire CV e Linoprint C901, e a gráfica Revelação, que já tem a editora como cliente há um ano

“Hoje é muito comum as

gráficas precisarem produzir

um único exemplar de

um livro, ou uma grande

quantidade de impressos

personalizados. Ao mesmo

tempo não podem deixar

de oferecer a mesma

qualidade, diversidade de

acabamentos, substratos

e efeitos especiais que

sempre se encontrou na

impressão offset”

Ricardo Vidal, gerente de marketing e de produtos para impressão digital da Heidelberg do Brasil:

RÓTULOS E ETIQUETAS

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A Epson prepara seus equipamentos para os novos tempos, sempre com foco no volume cada vez maior de impressão. Por isso, Fabio Tolosa Miranda, regional business manager, fala que a empresa lançou para o mercado de rótulos e etiquetas um equipamento com a cabeça de impressão TFP Precision Core, com o concei-to de ‘single pass’. “A novidade está muito próxima dos equipamentos de alta tiragem, já que trabalhm com uma velocidade de impressão de 300mm por segundo”, diz. Estrategicamente os equipamentos da Epson estão dis-postos para diferentes demandas, uma vez que podem ser utilizados como máquina de amostra (piloto) para prova e como complemento de produção para pedidos menores, “quando os custos ficariam inviáveis ao se utilizar equipamentos de maior porte”, indica Miranda. Com relação à demanda de alta tiragem, Miranda indi-ca a Epson Colorworks TM-C7500G. “De alta velocidade, produz 6 mil etiquetas por hora no formato de 10x15cm. Com cabeça de impressão permanente e vida útil estima-da em 500km lineares, não há necessidade de trocas de cabeça de impressão durante a vida útil do equipamen-to”, garante Miranda, acrescentando que há uma deman-da crescente por tecnologias que permitam produzir mais volume, porém de uma forma mais customizada. Uma discussão recorrente é sobre a obsolescência das impressoras digitais. Mas Miranda frisa que a tecnolo-gia usada pela Epson (Precision Core) tem uma vida útil de 500km lineares, “o que resolve a questão do custo de reposição das cabeças de impressão ou reparo do equipamento. Essa tecnologia é mais durável, evitando a troca durante a vida útil do equipamento. A Epson pos-sui 140 empresas credenciadas para realizar manuten-ção em seus produtos e o suprimento deste equipamen-to pode ser encontrado em diversos estabelecimentos e lojas pelo Brasil”, fecha Miranda.

Mais volume de forma customizadaEPSON REGISTRA CONSTANTE CRESCIMENTO, SENTE A RETOMADA DO MERCADO E ENXERGA UM NOVO CENÁRIO MUITO FAVORÁVEL PARA 2016

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EMPRESA EM DESTAQUE

Nascida como uma empresa de tecnologia off-set, com foco em trabalhos dos segmentos edi-torial e comercial, a Grafimax passou a investir em impressão digital desde 2012. “Há quatro anos enxergamos que a impressão digital era uma grande tendência. Sempre estivemos fo-cados em atender à demanda de impressão da região de Frederico Westphalen, que pos-sui várias pequenas empresas e, portanto, tem bastante demanda por impressos em tiragens menores”, explica Elói Luís Ulbriki, diretor da Grafimax ao lado de Rudinei Ulbriki, que atua como diretor de produção. O primeiro investimento em impressão digital ocorreu com a aquisição de um modelo bizhub C452. Dois anos depois, visando aumentar a participação dos impressos digitais na gráfica, a empresa adquiriu outro modelo Konica Mi-nolta, a bizhub Press C6000. Agora, a Grafimax parte para seu terceiro in-vestimento em tecnologia digital da Konica Minolta por meio da bizhub Press C1100. “Até o momento, tínhamos 20% de nossa produção feita em digital; com a nova bizhub Press C1100 esperamos migrar de 40% a 60% da produção para a impressão digital”, explica Ulbriki.Segundo o diretor, as características técnicas

Grafimax completa 15 anos e renova seu parque digital

A GRÁFICA DE ORIGEM FAMILIAR DA CIDADE DE FREDERICO WESTPHALEN, A 440 QUILÔMETROS DE PORTO ALEGRE (RS), ANUNCIA A AQUISIÇÃO DA BIZHUB PRESS C1100, DA KONICA MINOLTA

da bizhub Press C1100 permitirão o aumento da participação do processo digital na produção. “É um equipamento muito veloz e com uma excelente qualidade de im-pressão. Apesar de a instalação ainda ser recente, já estamos produzindo com ela e alguns pontos muito positivos já podem ser notados. Nosso maior objetivo é produzir com qualidade e redução de custos em comparação à bizhub Press C6000, e estou bastante confiante e satisfeito”, argumenta.Na Grafimax, a bizhub Press C1100 será responsável pela impressão de uma ampla gama de produtos, desde cartões de visita até convites, folders e flyers. “Estamos imprimindo em formatos que vão do A4 ao A3, em mídias com baixas gramaturas até papel cartão. E os resultados têm sido bastante satisfatórios”, afirma.

EQUIPAMENTODe acordo com a Konica Minolta, a bizhub Press C1100 possui velocidade de até 100 páginas/minuto em resolução de até 1200x1200 dpi. A fabricante informa que o equipamento pode trabalhar com mídias cujas gramaturas vão de 55g/m² a até 350 g/m², e conta com tecnologia de toner SimitriHD, que permite fusão do toner a baixas temperaturas, minimizando oscilações na mídia e assegurando uma qualidade de impressão mais constante. A fusão em baixas temperaturas, diz a Konica Minolta, também impacta na redução do consumo de energia.

Elói Luís Ulbriki, diretor da Grafimax ao lado de Rudinei Ulbriki, que atua como diretor de produção.

“Há quatro anos enxergamos que a impressão digital era uma grande tendência. Sempre estivemos focados em atender à demanda de impressão da região de Frederico Westphalen, que possui várias pequenas empresas e, portanto, tem bastante demanda por impressos em tiragens menores”

CONVERGÊNCIA

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Os publicitários e sócios da youDb – The Marketing for Relationship Agency, Leonar-do Barci e Márcio Oliveira, falam sobre o quão importante é saber ouvir o cliente em todos os canais de comunicação. Mas em tempos de atendimento via Messenger/Facebook, Whatsapp e similares, como lidar com essa nova forma de se relacionar com seu cliente? As pessoas recorrem aos canais online para obter atendimento sobre os mais diversos produtos e serviços e esperam dele a mesma eficiência que teriam pessoalmente ou por telefone, certo?Nos EUA parece que essa dinâmica segue na contramão do que indica a tendência. Segundo pesquisa encomendada pela NICE Systems e o The Boston Consulting Group (BCG), o número de norte-americanos que não utiliza as redes sociais para o atendimento de empresas aumentou de 58% em 2013 para 65% em 2015. Segundo o relatório da instituição pesquisadora, os motivos variam entre o tempo que se leva para chegar no problema até limitação de funcionalidades oferecidas nesse meio. Ou seja, é preciso acender o sinal amarelo/vermelho para o relacionamento online com o cliente. Os especialistas da youDb, Barci e Oliveira, alertam para a impor-tância de se fazer uso consciente da rede social como um meio de aproximação com o público, aproveitando a facilidade de interação que é naturalmente propos-ta. Sobretudo, antes de qualquer coisa, para a dupla de publicitários e sócios, é

A mídia impressa assume um papel mais estratégico e pontual do que antes“COMO ESTÁ O RELACIONAMENTO DA SUA EMPRESA COM OS CLIENTES NAS MÍDIAS DIGITAIS? AS PLATAFORMAS SÃO APENAS UMA VITRINE OU UM REAL CANAL DE CONTATO PARA TROCA DE INFORMAÇÕES?”

Márcio Oliveira, sócio da youDb – The Marketing for Relationship Agency

necessário que as empresas enxerguem seus reais propósitos, reconheçam sua identidade, o porquê de sua existência e que, consequen-temente, repensem sua maneira de se comu-nicar com os clientes e abram seus ouvidos para todos os canais de comunicação com o cliente – e que, de fato, ouçam e ajam na so-lução dos problemas que por ventura existam e encarem as redes sociais com a seriedade que elas requerem.Ambos são autores do livro “Mind the gap – porque o relacionamento com o cliente vem an-tes do marketing”, e são blogueiros da Exame.com. A pesquisa pode ser encontrada nos links abaixo: http://convergecom.com.br/tiinside/services/07/03/2016/pesquisa-aponta-decli-nio-do-atendimento-ao-cliente-nas-midias--sociais/. http://www.executivosfinanceiros.com.br/canais/redessociais/item/2454-pes-quisa-aponta-decl%C3%ADnio-do-atendi-mento-ao-cliente-nas-m%C3%ADdias-so-ciais.html.Dados assim acabam abrindo brechas de co-municação em diferentes mercados e trazem ânimos revigorados para ações impressas, por exemplo. Veja agora a opinião dos empresá-rios sobre o tema pautado nas possibilidades que podem ressurgir no meio impresso.

GRAPHPRINT: Muitos dizem que a mídia impressa está comprometida devido à mi-ríade de caminhos digitais. Vocês também pensam dessa maneira?Barci e Oliveira: Empresas têm necessidades básicas. Duas dessas necessidades são: equi-líbrio financeiro, ou sustentabilidade; e comu-nicação com seus clientes. Com base nisso, é natural que, ao longo do tempo, de forma consciente ou não, as empresas busquem ca-nais de comunicação cada vez mais efetivos e com o menor custo.

Convergência

Toda empresa está inse-rida dentro de uma rea-lidade e contexto social. Os séculos recentes têm nos mostrado que vive-mos em uma época de rápida evolução tecno-lógica. Não apenas dos computadores e celu-lares, mas de algo que já vem acontecendo há algum tempo e de forma que acabamos não no-tando em nosso dia a dia, mas que vale relembrar.Em um rápido resumo, as ferramentas que as empresas puderam contar ao longo do tempo para sua comunicação foram: jornal e meios impressos, depois o rádio, televisão e, mais recentemente, computadores, celulares, tablets e afins, e por conta desses últimos a infinidade de ‘mídias dentro das mídias’ que esses carregam.Embora seja uma história recente, muito se falou de que o rádio iria acabar com os meios impressos, de que a televisão iria acabar com o rádio e que os computadores e celulares iriam acabar com todos os anteriores.A internet não é exatamente um fenômeno novo. Já temos aí mais de 30 anos desde o primeiro acesso público no Brasil. O que é um fato novo, que passa quase despercebido, é a popularização dos smartphones, que tem colocado literalmente o mundo e a comuni-cação em duas vias na mão de qualquer pessoa.Até recentemente, a comunicação era de um para muitos (jornal, revistas, rádio e televisão) ou mesmo de um para um (telefone).

Com o advento da inter-net e dos smartphones, temos a relação de muitos para muitos, e é exatamente essa pos-sibilidade que colocou o desafio das empre-sas de se comunica-rem, e principalmente o mercado das mídias tradicionais de cabeça para baixo.Hoje qualquer empresa

pode chegar diretamente até seus clientes através de uma propa-ganda digital, na hora e no momento mais precisos do que qual-quer outro meio.Por conta disto, a mídia impressa, já há algum tempo, vem sofren-do com a migração da comunicação para os meios digitais, da mesma forma que a mídia eletrônica, rádio e televisão. Porém a mídia impressa detinha um papel fundamental anos atrás, que era a possibilidade da personalização, o que aproximava o discurso da comunicação da pessoa-alvo da ação. Com o digital essa possibi-lidade de personalização se ampliou enormemente, além da maior agilidade que o meio proporciona no processo de relacionamento, aumentando assim a eficácia, com uma maior otimização e redu-ção dos custos.Se história pode servir de referência, o que vimos com todos os novos meios que foram surgindo foi que eles exigiram que seus antecessores se tornassem mais eficazes e mais segmentados. Aconteceu com o rádio; apenas como exemplo veja a quantidade

Convergência

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e diversidade de rádios na cidade de São Paulo, a ‘segmentação da segmentação’; com a televisão e, naturalmente, com os meios impressos.A grande diferença entre os meios impressos e qualquer outro é que eles carregam consigo, ao mesmo tempo, a mensagem e o ‘device’. Para qualquer outro meio você precisa de um dispositivo para se ‘conectar’ à mensagem.

GRAPHPRINT: Como publicitários, vocês pensam na mídia im-pressa como meio de comunicação principal?Barci e Oliveira: A mídia impressa assume hoje um papel mais estratégico e pontual do que antes. Isso significa que, dependen-do do objetivo e características do público-alvo, a mídia impressa pode ser usada para grupos específicos. Cada vez menos a mídia impressa vem cumprindo o papel de ser um grande gerador de volume de comunicação, como acontecia no auge do segmento de marketing direto, até o início dos anos 2000.Como dissemos, a vantagem do meio impresso é que ele carrega a mensagem e o ‘meio de transferência da mensagem’ juntos consi-go. Parece-nos inevitável uma redução drástica nos volumes, até por uma questão ambiental, que cobra cada vez mais o quesito sustentabilidade. Vemos como uma grande oportunidade a capa-cidade de união entre o antigo e o novo, isto é, a união da impres-são com a tecnologia de ponta.Em nossa visão, existem e continuarão existindo, por algum tempo, aplicações onde a comunicação impressa é a melhor ferramenta. Veja como exemplo as revistas de bordo das companhias aéreas. Por mais que já existam aplicativos que você possa acessar uma rica programação a bordo, a revista ainda tem seu espaço.

GRAPHPIRNT: As redes sociais contribuem para o crescimen-to das empresas?Barci e Oliveira: Nenhuma marca pode deixar de, no mínimo, acompanhar o que é dito sobre ela nas redes sociais. Usar as re-des sociais para alavancar o crescimento da empresa depende de alguns fatores-chave, como segmento, modelo de negócio, carac-terísticas do público-alvo e uma estratégia certeira.De forma simples, a comunicação de toda empresa depende de duas características principais: a criação de marca, isto é, a exposi-ção da empresa de maneira mais ampla e conceitual, eventualmen-te conectando com produtos e serviços que ela oferece, e uma co-municação mais ‘varejo’, isto é, com o objetivo de apresentar mais diretamente o que ela vende para seus clientes. Para alguns ne-gócios, essas duas coisas acabam acontecendo ao mesmo tempo.Temos visto se fortalecer nos últimos anos a necessidade de a empresa cuidar de maneira mais consciente e objetiva do relacio-namento direto com seus clientes. As redes sociais têm sido um dos principais canais para que esse relacionamento se estabeleça

de forma contínua. É como se a empresa pudesse manter um diá-logo de um para um e de um para muitos ao mesmo tempo.Como referência, deixamos o link de um material que oferecemos ao mercado com o objetivo de auxiliar as empresas a entrarem da melhor forma no ‘mundo social digital’ - http://www.slideshare.net/youdb_br/boas-prticas-em-redes-sociais-youdb.

GRAPHPRINT: Vocês acreditam que o web-to-print, ação mui-to usada pelas gráficas atualmente, tende a retroceder em virtude dos estudos levantados?Barci e Oliveira: O web-to-print é um processo ainda interessan-te para dois tipos de empresas: empresas pequenas e médias, que precisam de agilidade e têm menos acesso ao apoio operacional de uma agência para produzir comunicação; e empresas que de-pendem ou são ainda obrigadas por algum tipo de regulamenta-ção a produzir material impresso nos seus processos comerciais ou de comunicação, seja com o consumidor final, como segura-doras e corretores, ou mesmo com públicos intermediários, por exemplo, na relação entre marca franqueadora e os franqueados.Parece-nos inevitável uma redução drástica para os próximos anos para o uso de materiais impressos. Ao mesmo tempo é pou-co provável no mundo atual a completa extinção do papel. Para algumas aplicações nos parece inevitável, como, por exemplo, embalagens e situações onde a mensagem e o meio precisam estar disponíveis ao mesmo tempo.Talvez o grande segredo da permanência de maneira relevante dos meios impressos seja a capacidade de personalizar a men-sagem na hora certa e no momento certo, unindo impressão e capacidade tecnológica.

Leonardo Barci, sócio da youDb – The Marketing for Relationship Agency

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IMPRESSÃO UV

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Para usar e ser usada

A ARTE DE IMPRIMIR VIA UV CONSEGUE ALIAR RENDIMENTO, PERFORMANCE E ECONOMIA SEM DEIXAR DE LADO A QUALIDADE, SEJA OFFSET OU IMPRESSÃO DIGITAL

Fábio Sabbag

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Impressão UV

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Uma das características da impressão UV é que os materiais produzidos têm maior durabilidade. Com esse tipo de impressão há um mundo vasto de substratos que po-dem ser explorados como PVC, MDF, foam, papelão, acrílico, PETG, policarbonato, ce-râmica e outros. Por meio de cores brilhan-tes, a impressão UV pode também atuar com papéis sintéticos que podem ser pro-duzidos a partir de plástico reciclado. Por isso, há alguns anos, a impressão UV vem sendo utilizada para lidar com substratos especiais com alto valor agregado.Hoje, em plena maturidade, os sistemas cura UV reduzem custos e são ambien-talmente corretos. Há players que apos-tam no sistema LED UV, que consiste na substituição das lâmpadas de mercúrio de um sistema UV tradicional por diodos de laser de baixo comprimento de onda no espectro de luz. A atitude leva à redu-ção no consumo de energia, não produz calor, e, por não produzir ozônio, não ne-cessita de tubos exaustores. Os sistemas são compactos, com equipamentos cus-tomizados de menor custo em relação a sistemas convencionais de cura, que por suas características de processo, pre-cisam ter curas intermediárias a cada duas estações de impressão.

Todas as inovações apresentadas até o momento miram melhorar os prazos de entrega de qualquer gráfica. Efetivamen-te, o processo de secagem fica mais rá-pido e há ganho de produtividade. Para o gráfico, a economia surge durante a ope-ração devido à redução do consumo de energia, a melhor qualidade de impressão e a menor perda de papel durante o pro-cesso de acerto da máquina. Vale desta-car que a tinta UV acaba sendo mais cara do que a tinta offset convencional, mas existe uma tendência de equiparação de preços na medida em que o consumo de tinta UV vem aumentando. Carlos Henrique de Paula Leão, sales ma-nager Inkjet Bras da EFI, comenta que o mercado brasileiro de impressão UV con-tinua crescendo. A tecnologia atrai cada vez mais clientes por conta das diver-sas vantagens competitivas que oferece aos produtores, como a acessibilidade dos equipamentos e as opções de novas tecnologias. “Durante muito tempo, os clientes brasileiros tiveram que lidar com algumas dificuldades. Os altos impostos sobre equipamentos industriais pesavam no bolso do consumidor. Hoje, o merca-do nacional está mais acessível às novas tecnologias e oferece grande versatilida-de de materiais que podem ser impres-sos. Essa combinação melhora a lucrati-vidade do cliente”, diz Leão. Conforme o mercado foi crescendo, mais pesquisas foram feitas para o desenvol-vimento da impressão UV. “Isso resultou

Carlos Henrique de Paula Leão, sales manager Inkjet Bras da EFI:

“Durante muito tempo, os

clientes brasileiros tiveram

que lidar com algumas

dificuldades. Os altos impostos

sobre equipamentos industriais

pesavam no bolso do

consumidor. Hoje, o mercado

nacional está mais acessível

às novas tecnologias e oferece

grande versatilidade de materiais

que podem ser impressos.

Essa combinação melhora a

lucratividade do cliente.”

Thiago Fabbrini, consultor de soluções para parceiros da HP:

“Dentro desse conceito, a criatividade e a inovação têm sido cada

vez mais exploradas e a impressão digital passa a ser fundamental

para viabilizá-lo, muitas vezes fazendo a produção sob demanda e

reduzindo ainda os custos com armazenagem e desperdício.”

Impressão UV

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na melhoria de qualidade, produtividade, versatilidade e, especialmente, no aumen-to do valor agregado ao produto, ou seja, o aumento do lucro. A preocupação susten-tável também evoluiu neste período. A tec-nologia UV da EFI segue esse conceito, sem praticamente nenhum VOC ou utilização de materiais pesados”, assegura Leão. Anderson Clayton, gerente de marketing da Roland DG, relembra que a tecnologia UV chegou ao mercado serigráfico e de impressão digital no ano de 2001. “Des-de então, é facilmente identificável os motivos de ela ser a melhor do mundo. Afinal, beneficia o fornecedor, os clien-tes e o meio ambiente, cada um de uma forma. Pela possibilidade de imprimir múltiplas camadas, a utilização da cura UV propicia a criação de texturas, volume, imagens em relevo e até mesmo de ca-racteres em braile. A lista de benefícios,

quando comparada aos procedimentos de impressão habituais, é grande. A agilida-de de impressão e secagem das peças já é um ponto positivo para a agilidade no recebimento do seu produto. Além disso, a tecnologia UV ainda propiciou a im-pressão em superfícies diversas, antes impossibilitadas. Por isso, hoje é possível ter as suas fotos em capas para celulares, ímãs de geladeira, quadros, dentre outros diversos produtos, com muita qualidade e excelente resolução”, argumenta. Walter Ingham, gerente de produto Komori, diz que desde meados dos anos 90 a im-pressão UV tem sido utilizada, principal-mente, para substratos especiais (plástico e metal) e de alto valor agregado. “A gran-de vantagem deste processo é a secagem imediata do impresso em diversos substra-tos. Com o passar do tempo este processo foi passando por melhorias e, hoje, estão

disponíveis no mercado diversas opções de sistemas de secagem com, em alguns casos, desempenho superior ao sistema UV convencional”, analisa Ingham. Sidnei Nastasi, executivo de vendas da Ferrostaal, fala em quebra de paradigma: “Derrubamos o estigma de que imprimir com o processo UV sempre foi um proces-so complexo, limitado e de altíssimo custo de produção. A tecnologia RMGT LED-UV veio para facilitar o processo, tornando a produção simples e ágil, encurtando eta-pas do impresso dentro do chão de fábri-ca. E o que deixou nossos clientes extre-mamente felizes foi a abertura de novos mercados, alguns, jamais imaginados. Os

Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa:

“A nova tecnologia de cura LED gera menos consumo

de energia elétrica, maior ciclo de vida para as

lâmpadas e, por ser uma cura mais fria, há a amplitude

de mídias que são mais sensíveis ao calor gerado

pela cura de lâmpada de mercúrio. Já as tintas vêm

com maior gamut de cores, com maior elasticidade,

podendo ser até expandidas em vacum form.”

Anderson Clayton, gerente de marketing da Roland DG:

“A lista de benefícios, quando comparada aos procedimentos de

impressão habituais, é grande. A agilidade de impressão e secagem das

peças já é um ponto positivo para a agilidade no recebimento do seu

produto. Além disso, a tecnologia UV ainda propiciou a impressão em

superfícies diversas, antes impossibilitadas. Por isso, hoje é possível ter

as suas fotos em capas para celulares, ímãs de geladeira, quadros, dentre

outros diversos produtos, com muita qualidade e excelente resolução.”

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Impressão UV

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usuários de LED-UV da RMGT estão tendo a oportunidade rara de saírem da batalha preço por preço. Além da impressão em papel, que dispensa comentários pelo fato de ter uma cura instantânea e não utili-zar pó, a possibilidade de impressão em substratos plásticos vem aumentando a demanda, com um consumo de energia extremamente baixo. A RMGT LED-UV já está na terceira geração, com aprimora-mento contínuo da Panasonic. Os núme-ros de linhas de lâmpadas foram reduzi-dos, a capacidade de cura foi elevada e conseguiram baixar ainda mais o consu-mo de energia.”Thiago Fabbrini, consultor de soluções para parceiros da HP, cita que as impres-soras UV têm apresentado evoluções sig-nificativas de produtividade, qualidade e custos de impressão ao longo do tempo,

permitindo ampliar o leque de aplicações possíveis de se produzir e, consequente-mente, explorar novos mercados. Conse-quentemente, a quantidade de equipa-mentos disponíveis também ficou mais extensa, com características e volumes específicos, por isso é importante ter cla-reza no tipo de produção na qual se quer focar para escolha da impressora correta.“As impressoras HP Scitex FB550 ou HP Scitex FB750, por exemplo, são impres-soras híbridas capazes de imprimir em substratos flexíveis ou rígidos, permitindo a impressão de diversas aplicações de comunicação visual, como banners, cai-xas de luz, adesivos de vitrine com bran-co de fundo, displays rígidos de ponto de venda, móbiles, entre outros; ou a impres-são em aplicações para o mercado de de-coração, como portas impressas, azulejos

impressos, espelhos impressos, quadros em canvas, entre outros. É possível, ainda, com essas mesmas impressoras, produzir protótipos de caixas e embalagens dire-tamente nos substratos finais. Contudo, quando pensamos em transformar em digital toda a produção de caixas e em-balagens de uma empresa, com certeza a produção de 85m²/h não será suficiente. Portanto, para esse caso, serão necessá-rios equipamentos mais robustos e produ-tivos, como, por exemplo, as impressoras UV industriais HP Scitex Corrugated Press, que podem alcançar até 1000m²/h.”, de-talha Fabbrini. Toda essa evolução tecnológica tem transformado o mercado. Hoje, as caixas e embalagens deixaram de ser apenas invólucros e trazem consigo também in-formações que auxiliam na decisão de

Impressão UV

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compra. As caixas passaram a ser mais um elemento trabalhado minuciosamente pelo marketing das empresas para impac-tar melhor seus clientes e potencializar as vendas, especialmente para produtos que dividem prateleiras com concorrentes. “Dentro desse conceito, a criatividade e a inovação têm sido cada vez mais explora-das e a impressão digital passa a ser fun-damental para viabilizá-lo, muitas vezes fazendo a produção sob demanda e redu-zindo ainda os custos com armazenagem e desperdício”, completa o consultor de soluções para parceiros da HP.Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa, acredita que o maior diferencial da impressão UV esteja na tinta, que é o coração do resultado final do produto impresso. “Os equipamentos estão mais rápidos, automatizados e robustos. A nova tecnologia de cura LED gera menos consumo de energia elétrica, maior ciclo de vida para as lâmpadas e, por ser uma cura mais fria, há a amplitude de mídias que são mais sensíveis ao calor gerado pela cura de lâmpada de mercúrio. Já as tintas vêm com maior gamut de cores, com maior elasticidade, podendo ser até expandidas em vacum form. Há apenas algumas poucas marcas que possibili-

tam esse ganho de qualidade, expansão e flexibilidade. Proporcionam, assim, feitos como opção de verniz total e de reserva, branco, sanduíche de branco, tintas espe-ciais, etc. E também, aliadas à tecnologia de cabeças de impressão, essas estão cada vez mais produtivas e com picolitros cada vez menores”, explica Sousa. William Kazan, business development manager da Canon, relembra que a im-pressão digital no mercado brasileiro ga-nhou espaço ao longo do tempo quando se aproximou da qualidade e da durabili-dade das impressões feitas em serigrafia e offset. Ao longo do tempo, a tecnologia desenvolvida de cura da tinta por reagen-te à luz ultravioleta trouxe a evolução do mercado baseado em um sistema livre de emissões de solventes, diminuindo os ris-cos aos trabalhadores e ao meio ambien-te. “Hoje, a evolução dos equipamentos de impressão digital UV tem atingido veloci-dades expressivas de produção se com-parado ao seu início, pouco mais de uma década atrás. A qualidade da impressão alcança a qualidade fotográfica, ao exem-plo da linha de impressoras Arizona, da Ca-non Océ. O mercado de impressão digital UV cresce anualmente 20% se comparado às impressões em serigrafia e offset, pois atende a tendência do mercado de baixas tiragens, reduzindo o custo da impressão, aumentando a flexibilidade da demanda com o processo que se completa a curto

Walter Ingham, gerente de produto Komori:

“A grande vantagem deste processo é a secagem imediata do impresso

em diversos substratos. Com o passar do tempo este processo foi

passando por melhorias e, hoje, estão disponíveis no mercado diversas

opções de sistemas de secagem com, em alguns casos, desempenho

superior ao sistema UV convencional.”

William Kazan, business development manager da Canon:

“Hoje, a evolução dos

equipamentos de impressão

digital UV tem atingido

velocidades expressivas de

produção se comparado ao

seu início, pouco mais de uma

década atrás.”

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Impressão UV

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prazo, remodelando o mercado em sua tendência”, aponta o executivo da Canon. Uma inovação do mercado é a tendência de utilização de cura da tinta por luz ultra-violeta baseada em LED, ao invés das tra-dicionais lâmpadas UV de mercúrio. “Essa é uma tendência do mercado futuro, en-tretanto, que não é aplicada a qualquer tipo de cura UV, pois ainda é sensível aos tipos de materiais utilizados, velocidades de impressão e aos diferentes formatos de máquinas”, avisa Kazan.

POR DENTRO DAS NOVIDADES As impressoras HP Scitex FB550 e HP Scitex FB750 foram as últimas impresso-ras com tecnologia UV lançadas pela HP. São capazes de imprimir sobre materiais flexíveis, como vinis, lonas, tecidos, mas são utilizadas com muito mais frequên-cia para impressão em materiais rígidos, como chapas de PS, PVC, foam board, ma-deira, polionda, alumínio composto, pape-lão alveolar, vidro, azulejo e muitos outros. A impressão direta em materiais rígidos permite ganho de qualidade, já que a im-pressão acaba por adquirir a caracterís-tica do material e de produtividade, pois não há necessidade de imprimir em vinil e, posteriormente, aplicá-lo à chapa. “Mate-riais como vidro, por exemplo, podem ne-cessitar de um pré-tratamento da superfí-cie para que possam receber a impressão com qualidade e aumentar a aderência da

tinta. As impressoras HP Scitex FB 550 e 750 possuem ainda o branco como uma tinta opcional, permitindo explorar a im-pressão de fundo branco em determina-das áreas de uma arte ou utilizando a tinta branca como uma cor em materiais com fundos coloridos ou transparentes. Por fim, esses equipamentos possuem um re-curso que permite carregar os materiais continuamente, proporcionando grandes ganhos de produtividade”, fala Fabbrini. A nova Anapurna LED H3200i de 3,2m de largura complementa a família de tec-nologia híbrida das Anapurnas (2,05m, 2,5m e 3,2 m de largura) da Agfa Gra-phics. “A Anapurna LED H3200i, Anapurna FB2540i LED (de cama plana) e Anapurna RTR3200i LED (roll-to-roll) foram expostas ao lado da Jeti Mira de cama plana com o rolo a rolo acoplável e a solução Jeti Tauro híbrida de ¾ de automação”, fala Sousa. O sistema de secagem conhecido como H-UV é um dos grandes diferenciais das impressoras Komori. Lançado em 2009, conta com 650 impressoras instaladas ao redor do mundo. O H-UV é um siste-ma que permite a cura instantânea do UV sem os pontos negativos deste processo. Esse sistema utiliza apenas uma lâmpada fabricada pela Komori e tinta UV de alta sensibilidade, oferecendo uma impressão de alta qualidade, ecologicamente correta e de excelente desempenho econômico. Vale destacar o alto desempenho econô-

mico deste sistema considerando os ma-crofatores como o valor da tinta H-UV, a economia da energia, o tempo de vida da lâmpada e a não utilização do pó antima-culatura”, conta Ingham. A LEF-300 é a maior e mais recente da sé-rie de impressoras de mesa Versa UV LEF, da Roland DG. “Oferece as mesmas capa-cidades de cor e impressão direta sobre uma vasta gama de materiais, incluindo itens tridimensionais de até 100mm de altura, e agora também permite a impres-são de itens maiores e quantidades mais elevadas. Apresentando uma largura de 770mm de mesa, quatro cabeças de im-pressão e duas lâmpadas LED-UV para cura mais rápida, a LEF-300 aumenta significativamente a produtividade e pro-porciona resultados impressionantes”, explica Clayton. Leão destaca a impressora da linha VUTEk HS125 Pro, apresentada durante a Fespa Digital 2016. “A impressora oferece recur-sos analógicos reais de substituição com

Sidnei Nastasi, executivo de vendas da Ferrostaal:

“Derrubamos o estigma de que imprimir com o processo UV

sempre foi um processo complexo, limitado e de altíssimo custo

de produção. A tecnologia RMGT LED-UV veio para facilitar o

processo, tornando a produção simples e ágil, encurtando etapas

do impresso dentro do chão de fábrica.”

Impressão UV

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CANON“A impressão digital UV foi uma evolução da impressão digital que, antes, utilizava-se de tintas à base de solvente. Hoje vi-vemos uma era em que pensar no ambiente não é uma opção, mas, sim, necessidade. As tintas UV levaram o mercado de im-pressão digital às mesmas tendências de outros segmentos das indústrias. Um bom e belo exemplo são as tintas Canon Océ UV, que, além de não agredirem o ambiente, são livres de compostos cancerígenos, não sendo nocivas à saúde huma-na”, garante Kazan.

EFI“Os clientes que buscam um equipamento com tecnologia UV procuram: alta velocidade, economia, qualidade de impressão, custos reduzidos, pouco desperdício, diversidade de acaba-mentos e efeitos. Os equipamentos também são otimizados com softwares de gestão. A impressão digital entra neste con-texto como forma de aprimorar estas vantagens, assim uma tecnologia complementa a outra. O maior lançamento da EFI neste ano foi a impressora EFI Nozomi C18000. Com passagem única, este equipamento de 1,8m de largura foi desenvolvido para o mercado de papelão ondulado. Mas o aprimoramento do portfólio é uma missão constante para a EFI”, indica Leão.

GRUPO FURNAX (KOMORI)“Sim. A secagem instantânea da impressão digital forçou os fabricantes de impressoras offset a apresentarem uma solução de secagem rápida e ambientalmente correta, ten-do em vista melhorar sua competitividade em relação aos impressos digitais. A Komori apresentou recentemente a Impremia IS29, uma impressora digital UV inkjet com ta-manho máximo de folha de 585 x 750mm. Capaz de impri-mir em papel comum, este equipamento não necessita de substrato especial e pode trabalhar com uma grande gama gramaturas, sendo indicado para a impressão comercial e de embalagens”, observa Ingham.

RMGT“Podemos afirmar que com a evolução da solução LED-UV da RMGT, o caminho se inverteu, como notamos na última Dru-

GRAPHPRINT: A IMPRESSÃO DIGITAL SURGIU COMO ALIADA DA IMPRESSÃO UV?pa. A offset LED-UV se aproximou mais do mercado digital do que o contrário. Isto se comprova nos custos de máqui-nas digitais e de produção versus os custos de imprimir, por exemplo, 16 páginas A4 a uma velocidade de 16.200 folhas por hora, indo da pilha de saída ao acabamento. Dados vari-áveis representam no Brasil muito pouco e podem ainda ser tratados à parte, com outros equipamentos específicos de baixo custo”, fala Nastasi.

ROLAND DG“A impressão digital sempre foi uma área intimamente ligada à tecnologia pelo fato de utilizar as últimas descobertas cientí-ficas em prol da melhoria da qualidade e da produtividade. Nos últimos anos tem-se falado muito em um tipo específico de impressão digital que está, cada vez mais, ganhando espaço no mercado de comunicação visual: a tecnologia de impres-são UV, ou ultravioleta. Proporcionando alta produtividade e qualidade excepcional, incluindo detalhes finos, a impressão UV tem sido a solução para muitas empresas que dispõem de pouco espaço e necessitam de agilidade na impressão. Re-sumidamente, a impressão UV é um processo de impressão ecológico, de alta qualidade e mais durável do que a impres-são digital convencional. É ecológico por não usar solvente na transferência da tinta para o substrato, ocasionando menos impacto ao meio ambiente e preservando a saúde das pessoas que manuseiam os equipamentos. Quando falamos em tecno-logia UV, estamos nos referindo a um processo que emprega tintas especiais que secam rapidamente após a impressão, graças a uma fonte de luz ultravioleta emitida dentro de um equipamento diferenciado. Trata-se de um processo que per-mite eficiência, alta qualidade de impressão, rendimento de tinta e não seca na tela ou no equipamento, resultando em alta produtividade. Além disso, é mais durável, porque é impresso em um substrato menos vulnerável, portanto, mais resistente a intempéries, não é inflamável e reduz o espaço físico do pro-cesso, gerando custos menores. Proporciona elevadíssima es-tabilidade e fidelidade das cores durante o processo de produ-ção, tem melhor custo benefício e menor custo de energia em relação aos sistemas térmicos de secagem convencionais”, analisa Clayton.

qualidade que se aproxima do offset, ve-locidade de produção de até 125 quadros por hora, cura LED UV Pin & Cure exclusiva, além de diversas opções automatizadas de manuseio de material, incluindo uma de papelão corrugado. Outro destaque é a EFI H1625-SD, de produção básica UV hí-brida. Utilizando a tinta premiada EFI Su-perDraw UV, este equipamento é capaz de produzir uma qualidade de imagem quase fotográfica diretamente em substratos de termoformagem. A impressora funciona

com quatro cores, além do branco, com imagens em escala de cinza em alta qua-lidade”, detalha o executivo da EFI. Nastasi diz que desde 2004 a RMGT evolui este conceito: “A evolução está na dispo-nibilização de pantones e vernizes UVs que cobrem as necessidades da indústria. A cura, seja em cartão ou plástico, está pronta há alguns anos. Como resultado, na Drupa todos os demais fabricantes vie-ram com seus protótipos para LED-UV”, enxerga o profissional da Ferrostaal.

A Canon acaba de anunciar sua nova tec-nologia de impressão digital chamada UVGel, que estará disponível em sua nova linha de impressoras rolo a rolo com lan-çamento previsto para o início de 2017. “Esta nova linha de impressoras, base-ada na tecnologia UVGel, irá oferecer ao mercado de grandes formatos uma com-binação sem precedentes de produtivida-de, qualidade de imagem, variedade de aplicações, automação e, principalmente, baixo custo”, adianta Kazan.

ADESIVOS

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Um dos destaques é o novo Tetra Pak Tray Fix, um adesivo hot melt à base de poliolefina amorfa, de alta qualidade, para embalagens secundárias. De acordo com a Henkel, o novo produto oferece redução de consumo na aplicação superior a 25% e alta estabilidade térmica.Conforme a Henkel, o adesivo reduz a necessidade de limpeza das bombas, mangueiras, filtros e bicos dos equi-pamentos e aumenta a durabilidade dos componentes aplicadores, possibilitando o incremento do volume da produção. O Tetra Pak Tray Fix é indicado para máquinas de baixa e alta velocidade.

Tetra Pak e Henkel lançam adesivo para embalagens de alimentos e bebidas

André Baron, head da divisão de adesivos industriais da Henkel:

“Há uma diminuição significativa do

custo de manutenção de até 40%,

dependendo do tipo da operação.”

EM PARCERIA, AS EMPRESAS MOSTRAM INOVAÇÃO PARA ATENDER A CRESCENTE DEMANDA DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS POR SEGURANÇA ALIMENTAR, ALTA PERFORMANCE E QUALIDADE

“Por apresentar excelente estabilidade térmica, o produto mantém suas propriedades originais inalteradas por longos períodos quando aque-cido”, afirma Edison Kubo, diretor de desenvolvimento de negócios de serviços técnicos da Tetra Pak.Para André Baron, head da divisão de adesivos industriais da Henkel, o diferencial do Tetra Pak Tray Fix está no fato de ele ser produzido com matérias-primas de última geração, provenientes de fornecedores globais sustentáveis. “Há uma diminuição significativa do custo de ma-nutenção de até 40%, dependendo do tipo da operação. É um adesivo leve e transparente, que aprimora a aparência da embalagem e garante a segurança alimentar para o consumidor final”, afirma o executivo.

PARCERIA A necessidade do desenvolvimento de um portfólio completo de adesi-vos para aplicação em tampas, canudos e embalagens surgiu em 2010 com a parceria firmada globalmente entre a Tetra Pak e a Henkel. Cada produto criado passa por rigorosos requisitos técnicos para que entre-guem o máximo de desempenho. Os adesivos desenvolvidos e fabricados pela Henkel são testados e aprovados por ambas as empresas. Além disso, o diferencial está na formulação, desenvolvida exclusivamente para atender aos mais rigo-rosos requisitos técnicos e entregar o máximo de desempenho e valor para cada aplicação. Atualmente o portfólio de adesivos da Tetra Pak conta com os seguin-tes produtos:Tetra Pak TP 2335 (Standard Performance) e Tetra Pak Tray Fix 300 (Alta Performance): aplicação em caixas secundárias; Tetra Pak Straw Fix 100 (Alta Performance): aplicação em canudos; Linha Tetra Pak Cap Fix (Alta Performance): aplicação em tampas.

SOBRE AS EMPRESAS A Tetra Pak atua em soluções para processamento e envase de alimen-tos. Com aproximadamente 23 mil funcionários e atuação em 85 paí-

GRAPHPRINT OUTUBRO 16

Adesivos

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ses, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O slogan “Protege o que é bom” refle-te a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja. O número de licença FSC da Tetra Pak é FSC C014047.Já a Henkel opera em nível mundial com marcas e tecnologias em três áreas de negócios: Laundry & Home Care, BeautyCare e Adhesive Techno-logies. A Henkel emprega cerca de 50 mil pessoas e declarou vendas de € 16,4 bilhões e um lucro operacional ajustado de € 2,6 bilhões no ano fis-cal de 2015. As ações preferenciais da Henkel estão listadas no índice cam-bial alemão DAX.

DIGITAL - GRANDES VOLUMES

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GRAPHPRINT: As impressoras digitais estão preparadas para lidarem com altas tiragens? Qual foi o grande avanço tecnológico para atender esta demanda?Cristo: Sim. As impressoras digitais para ambientes corporativos da HP podem tra-balhar com demandas mensais de impressão a partir de poucos milhares de páginas até cerca de 200 milhões, isso em uma única impressora. A HP trabalha com diversas tecnologias de impressão, para diversos portes de impressoras.Nossas impressoras são desenvolvidas para tecnologias de toner, jato de tintas piezoelé-trico, jato de tinta térmico e Electro Ink. A tecnologia de jato de tinta térmico é a base das impressoras de maior produtividade e a tecnologia Electro Ink é a base das impressoras mais versáteis e competitivas para o mercado gráfico em geral.

GRAPHPRINT: Estrategicamente, esses equipamentos estão posicionados para qual nicho da indústria gráfica? Cristo: A estratégia da HP é buscar trabalhar cada vez mais perto da indústria gráfica para atender suas mais diversas necessidades. Desse modo, temos um amplo portfólio de produtos que visa satisfazer, sobretudo, as conveniências dos nossos clientes, e não somente a disponibilidade do fabricante. Atuamos fortemente no mercado transacional, com mais de bilhões de páginas impressas anualmente, editorial, comercial, embalagens flexíveis, cartonagem, etiquetas e rótulos, GCP, entre outros, levando soluções adequadas a cada segmento e para cada produtividade. O fato de não impormos uma única solução como modelo acaba por ser um de nossos maiores diferenciais, fazendo com que os

Intimidade com a grande tiragemNESTA ENTREVISTA, OSWALDO CRISTO, ESPECIALISTA EM PRÉ-VENDAS DE HP INDIGO E INKJET PRESS DA HP INC. BRASIL, MOSTRA COMO A HP ENXERGA A ALTA DEMANDA DENTRO DA IMPRESSÃO DIGITAL

Cristo diz que a estratégia da companhia é chegar sempre mais próxima das necessi-dades do gráfico por meio de um portfólio diversificado com ações customizadas. Especificamente sobre a participação da alta tiragem no ambiente digital, o executivo da HP detecta novos caminhos pela frente. Há, de acordo com Cristo, um movimento mais forte proveniente do mercado tran-sacional. Com relação à obsolescência dos equipamentos, o executivo não fica em cima do muro e vai direto ao ponto: “A questão da durabilidade ou robustez da impressora é um tema que sempre teve a preocupação da HP, a ponto de concorrentes tentarem uti-lizar esse fato de maneira negativa falando contra o peso da estrutura e/ou tamanho das máquinas. No entanto, a HP sempre atentou-se em desenvolver soluções robus-tas para garantir o maior tempo de disponi-bilidade da indústria.”

Leia a seguir a entrevista com Cristo e tenha em mente as informações necessárias para investir no setor. Afinal, impressão digital e grandes tiragens são cada vez mais íntimas.

GRAPHPRINT OUTUBRO 16

Digital - Grandes Volumes

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nossos clientes tenham um grau de confiança grande nas soluções recomendadas pela HP.

GRAPHPRINT: Qual é a máquina que melhor atende a deman-da de alta tiragem? Fale sobre seus diferenciais perante os equipamentos de outros players?Cristo: Para os segmentos transacional e editorial temos impres-soras da família PWP, capazes de imprimir até 2 bilhões de páginas A4 em um ano. Para o segmento de embalagens flexíveis e rótulos, destaca-se a impressora HP Indigo 8000, que tem uma produtivi-dade nominal próxima das impressoras convencionais para esse segmento, mas por ter tempo de acerto muito pequeno, tem uma produtividade anual que pode ultrapassar as melhores impressoras convencionais desse segmento. Em relação ao mercado de GCP, te-mos as impressoras HP Indigo 10000 e 12000, que por terem tem-pos de acerto insignificantes, podem competir em produtividade com uma impressora convencional de meia folha, e assim por dian-te. A HP se diferencia dos seus concorrentes por diversos fatores, mas creio que o fato de termos um amplo espectro de soluções para diversas necessidades do mercado é o nosso principal distintivo.

GRAPHPRINT: A impressão digital de alta tiragem vem forte no mercado editorial?Cristo: Muito embora diversos segmentos da indústria gráfica tenham encontrado na impressão digital um complemento impor-tante, e por certo o mercado editorial está incluído nessa realida-de, o movimento mais forte que vimos nesses últimos anos veio do mercado transacional, onde praticamente se eliminou o material pré-impresso, usualmente presente em offset rotativa convencio-nal. O volume que esse mercado representa é impressionante.

“Nossas impressoras são desenvolvidas para

tecnologias de toner, jato de tintas piezoelétrico, jato

de tinta térmico e Electro Ink. A tecnologia de jato

de tinta térmico é a base das impressoras de maior

produtividade e a tecnologia Electro Ink é a base das

impressoras mais versáteis e competitivas para o

mercado gráfico em geral.”

Digital - Grandes Volumes

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O mercado editorial, em termos de volume, ocupa o segundo lugar em migração. As tiragens pequenas ou personalizadas têm impul-sionado essa demanda, que vem sendo respondida com custos cada vez mais competitivos. As principais causas que lhe impulsionam são as demandas menores, as personalizações, as necessidades de diminuir os estoques e, portanto, o capital de trabalho das editoras.

GRAPHPRINT: Há lançamento? Cristo: A HP constantemente apresenta ao mercado algumas ino-vações. Em um ano de Drupa como este, concentramos a maioria deles nessa feira. Lançamos soluções de impressão digital para altíssimos volumes (bilhão de metros quadrados anuais); para im-pressão de embalagens acopladas (impressoras de até 280cm de largura); a HP Indigo 8000, resultado da melhoria contínua de velo-cidade e produtividade de uma linha já histórica de soluções da HP para o mercado de flexíveis e rótulos; a HP Indigo 12000 foi lançada para o mercado GCP como evolução da HP Indigo 10000, extrema-mente popular em regime global (mais de 30 máquinas instaladas na América Latina e mais de 500 instalações no mundo); a HP Indigo 20000, que muito embora não tenha sido um lançamento de Drupa, foi apresentada em complemento com uma solução de laminação desenvolvida pela HP para tornar o processo total de produção re-volucionário no mercado de embalagens flexíveis.

GRAPHPRINT: A obsolescência das impressoras digitais sempre acaba sendo discutida no meio gráfico. Nesse sen-tido, pode haver o questionamento de durabilidade, uma vez que o equipamento deve estar preparado para “grandes turnos” de trabalho?Cristo: São dois temas individuais. A questão da durabilidade ou robustez da impressora é um tema que sempre teve a preocupa-ção da HP, a ponto de concorrentes tentarem utilizar esse fato de maneira negativa falando contra o peso da estrutura ou tamanho das máquinas. No entanto, a HP sempre atentou-se em desen-volver soluções robustas para garantir o maior tempo de dispo-nibilidade da indústria. Essa é uma das razões de as impressoras serem tão produtivas. A questão da obsolescência é outra discussão levada muito a sé-rio pela HP. Temos uma preocupação estratégica de não penalizar empreendedores que apostam mais cedo na tecnologia irra-diada através de lançamentos, que em sua maioria podem ser também instaladas em outras máquinas do trade, por meio de atualizações que são disponibilizadas, algumas sem custos. Como resultado, temos impressoras que, apesar de terem sido compradas na Drupa 2008, ainda são competitivas em recursos e custo de produção com uma impressora da mesma classe comprada na Drupa 2016.

GRAPHPRINT: O fornecimento de insumos e assistência técni-ca pode ser barreiras para esse segmento de alta produção? Cristo: Naturalmente, a disponibilidade dos insumos pode ser um fator determinante na produtividade das impressoras instaladas. A HP se preocupou em desenvolver uma rede de suprimento ba-seada na disponibilidade local dos suprimentos. A HP os importa e administra sua logística de distribuição diretamente com o cliente ou através de canais de distribuição locais. Além disso, a imensa base instalada garante um volume de insumos que compensa o custo da rede logística montada. GRAPHPRINT: A empresa vem registrando alta nas vendas no ambiente digital? Qual a previsão de crescimento para 2016?Cristo: Sim, temos registrado alta não somente no número de im-pressoras vendidas, mas, sobretudo, no volume total de páginas im-pressas e contamos com o crescimento continuado desse segmen-to para os próximos anos. A HP não abre números regionais, mas os números globais podem ser acessados no nosso site oficial através do “Investor Relationship”: http://h30261.www3.hp.com/

“A questão da obsolescência é outra discussão

levada muito a sério pela HP. Temos uma

preocupação estratégica de não penalizar

empreendedores que apostam mais cedo na

tecnologia irradiada através de lançamentos, que

em sua maioria podem ser também instaladas em

outras máquinas do trade, por meio de atualizações

que são disponibilizadas, algumas sem custos. “

CENÁRIO

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Marchesan assume a presidência do conselho de administração da Abimaq / Sindimaq com o desafio de atuar junto às esferas po-lítica do país no sentido de recuperar os investimentos para man-ter a representatividade e força política que a entidade conquistou ao longo de sua existência.Nas vésperas de completar 80 anos, a Abimaq trabalha incansavel-mente na luta pela retomada da competitividade do setor de bens de capital mecânicos, diminuição da ociosidade das fábricas e au-mento da participação da indústria nacional no mercado externo.Devido às ações, conquistas e aos eficientes serviços que a en-tidade presta, a Abimaq tem mantido o número de associadas e empresas representadas, mesmo com o cenário adverso da economia. Este é um dos objetivos de Marchesan, que concedeu entrevista apresentando sua visão sobre a atual conjuntura, os propósitos de sua gestão e as ações em curso a que dará prosse-guimento em defesa da indústria de máquinas e equipamentos.

Quais os problemas decorrentes do atual cenário econômico? Marchesan: Estamos em um país onde o setor público paga qua-se 10% do PIB ao ano em juros, e o setor privado, outros 10%, enquanto o “grosso” da indústria está endividada, com problemas fiscais e legais, com passivos trabalhistas em montantes difíceis de avaliar, inserida em uma enorme cadeia de inadimplência e convivendo com um governo que está pensando em aumentar im-postos e com um setor bancário que não percebeu ainda que está matando sua galinha de ovos de ouro.

Qual deverá ser o caminho adotado pelo poder público para a retomada do crescimento do país?

“Sem investimento não há crescimento”A PARTIR DA ASPAS QUE VIROU TÍTULO DA MATÉRIA, JOÃO CARLOS MARCHESAN ASSUME A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO DA ABIMAQ/SINDMAQ COM O COMPROMISSO DE DAR CONTINUIDADE A TODAS AS AÇÕES QUE DEFENDEM O SETOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DO PAÍS

Marchesan: A saída para o Brasil voltar a crescer é o investi-mento na indústria de transformação por conta de seu maior valor agregado e pelos maiores ganhos de produtividade. O país não vai crescer com serviços ou comércio. Temos em nossa agenda de Política Industrial o plano de renovação do parque industrial brasileiro. Somente será possível com financiamentos competiti-vos em um ambiente de retomada do crescimento. Mas para isso precisamos resolver dois temas incluídos na agenda da Abimaq: a ampliação dos prazos de recolhimento de impostos e contribui-ções e a escassez e custo do capital de giro vigente no mercado, dois grandes fatores que levam as empresas à inadimplência fis-cal. O refinanciamento dos débitos tributários é igualmente im-portante porque somente com a regularidade fiscal as empresas e seus clientes têm acesso aos financiamentos oficiais, como os do BNDES, condição indispensável para quando houver demanda. No âmbito macroeconômico, quais são as políticas de desenvolvi-mento que a Abimaq entende serem recomendadas para o Brasil?Marchesan: Políticas que tenham foco no desenvolvimento tecno-lógico, na inovação, na produtividade e em uma maior competitivi-dade da indústria brasileira precisam de um ambiente macroeco-nômico favorável ao investimento produtivo ou, ao menos, de um ambiente que não lhe seja hostil.

Quais são as condições para tornar viável esse tipo de política?Marchesan: É necessário que o governo atue sobre quatro pi-lares: câmbio com baixa volatilidade e mantido competitivo. Nós defendemos que o governo defina a política cambial por meio de um órgão específico (COPOC - Comitê de Política Cambial), explici-tando as metas e os objetivos capazes de assegurar a competitivi-

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Cenário

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dade da produção e o consequente equilíbrio das contas externas, delegando ao Banco Central apenas a execução desta política.Outro pilar é a manutenção da inflação baixa e estável, fator indis-pensável para o ambiente de negócios. A Abimaq acredita que o governo deve adotar uma política fiscal responsável, com limitação de gastos públicos em relação ao PIB, e eliminar todos os resquícios de indexação ainda existentes em tarifas ou preços administrados, em salários e em todos os contratos públicos e privados.O terceiro pilar é a implementação de juros adequados. Enquanto se ganhar 15% ou 16% ao ano sem qualquer risco não teremos investimento no setor produtivo. A Abimaq defende a necessidade de mudanças na atual política monetária para torná-la eficaz, sendo que o Banco Central precisa eliminar a Selic, adotando uma taxa de juros de curto prazo, neutra ou negativa em relação à inflação, e deixando ao mercado a definição da taxa de juros de longo prazo.O último pilar é a adoção de carga tributária menor, pois nós es-tamos, pelo menos, dez pontos percentuais acima da média dos países em estágio de desenvolvimento semelhantes ao Brasil. A Abimaq acredita que uma reforma tributária que reduza a carga e simplifique o modelo tributário melhorará consideravelmente a competitividade sistêmica do país.

Quais são as propostas da Abimaq para que o país adote uma efetiva Política Industrial?Marchesan: Recentemente, entregamos a diversas instâncias do governo uma agenda com apontamentos de temas relacionados à competitividade, mercado externo e tecnologia, com a respec-tiva fundamentação e propostas, que devem ser trabalhadas pelo Poder Público para a definição de uma política industrial que re-almente colabore com a retomada dos investimentos e o cresci-mento do país.

Em relação ao mercado externo, quais são as propostas da Abimaq?Marchesan: Câmbio competitivo, ou seja, acima de R$ 3,80 por dólar, é essencial, bem como a disponibilidade de financiamentos em volume e custos adequados, tanto para a produção como para a venda ao cliente. O Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras), em valo-res que compensem os impostos não recuperáveis, embutidos em nossos preços, deve ser mantido enquanto a reforma tributária não eliminar sua necessidade. Defendemos ainda a revisão dos Regimes Especiais, excluindo os que não mais se justificam e eli-minando, nos restantes, seu viés importador; a necessidade do fortalecimento dos instrumentos de inteligência artificial; a revi-são do modelo de concessão de Ex-tarifários e das alíquotas do imposto de importação para adequá-las à sua função de garantir uma proteção efetiva à produção nacional.

João Carlos Marchesan assume a presidência do conselho da administração da Abimaq/Sindmaq:

“Estamos em um país onde o setor público paga quase 10% do PIB ao ano em juros, e o setor privado, outros 10%, enquanto o ‘grosso’da indústria está endividada, com problemas fiscais e legais, com passivos trabalhistas em montantes difíceis de avaliar, inserida em uma enorme cadeia de inadimplência e convivendo com um governo que está pensando em aumentar impostos e com um setor bancário que não percebeu ainda que está matando sua galinha de ovos de ouro.”

No que tange a tecnologia, quais os pontos contidos na agen-da apresentada pela Abimaq?Marchesan: Nós defendemos o desenvolvimento do Programa Inova Máquinas, integrando e aprimorando os instrumentos de apoio disponibilizados pela Finep (Financiadora de Estudos e Pro-jetos), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pesso-al de Nível Superior), para promover o aumento da competitivida-de de produtos, serviços e soluções em máquinas e equipamentos e a integração com as empresas brasileiras em áreas prioritárias e estratégicas da política industrial; fomento à inovação, de modo a rever o Estatuto dos Fundos Setoriais, transformando-os de Fun-dos Orçamentários (sujeitos a contingenciamentos) para Fundos Financeiros (garantindo recursos financeiros para projetos de ino-vação aprovados nas várias modalidades); e fortalecimento das empresas de engenharia nacional.No documento, também apontamos a necessidade da elaboração de agendas tecnológicas setoriais para os setores estratégicos da cadeia de bens de capital. Outro item importante é a elaboração de diretrizes para políticas e estratégias sobre o desenvolvimento da manufatura avançada no Brasil, fator este que mudará a realidade do país e alte-rará o eixo do desenvolvimento das indústrias nacionais.Em resumo, precisamos tratar como prioritário o planejamento do Brasil que queremos para as próximas gerações, sendo que a indús-tria de bens de capital e as sugestões elencadas na nossa agenda serão os pilares para a recuperação dos investimentos e a retomada da competitividade da indústria de máquinas e equipamentos.

INVESTIMENTOS

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Com 80 anos de história no mercado gráfico e impressão, a Ricoh deseja dar continuidade ao processo de crescimento no país. Por isso, o presidente da Ricoh Brasil, Alejandro Tomás, acredita que a estabilidade no quadro de funcionários, principalmente nos man-dos gerenciais e diretivos, e também a estabilidade na estratégia ao longo dos anos são de extrema importância para manter uma empresa de alta credibilidade no mercado e sendo um parceiro confiável para os clientes. Mesmo com a turbulência econômica que o país enfrenta, Tomás destaca que o objetivo da companhia é continuar investindo. Com uma estratégia de crescimento constante no país, com atuação direta nas principais contas e empresas do Brasil, a Ricoh viu sua receita multiplicar sete vezes, no período de 2007 até 2016 no mercado brasileiro, alcançando um faturamento em 2015 de R$ 350 milhões, significando um crescimento no último ano de 24%. Segundo Tomás, para 2016 o foco da companhia é continuar in-vestindo no canal de comunicação voltado para as operações da tecnologia da informação (TI), a fim de reduzir os custos, eliminar desperdícios e agilizar processos, rendendo benefícios tangíveis para seus clientes. “Tenho certeza de que todos os esforços serão feitos para man-ter o crescimento da empresa como líder global. Nosso objetivo é permanecer sempre confiáveis e atraentes para os clientes, de maneira consistente e inovadora” explica o executivo. A companhia também apresentou em 2015 um aumento de 40% no número de equipamentos que lançou no mercado brasileiro. Dentre os produtos do seu portfólio, o que mais se destacou em 2015 foi a divisão de projetores e equipamentos de imagem, que

cresceu 160% nas vendas no ano passado, assim como os equi-pamentos de produção, com crescimento de 200% no canal de revendedores. A base de revendas da Ricoh no Brasil também cresceu: o número subiu de 200, em 2014, para 450 revendedo-res, em 2015. “O aporte que acabamos de receber da nossa matriz é a prova de que a Ricoh no Brasil tem sido reconhecida globalmente. Nosso trabalho por aqui está rendendo bons frutos e essa aposta vem em função dos nossos resultados”, ressalta Tomás.

Ricoh Company vai investir US$ 110 milhões no Brasil

Alejandro Tomás, presidente da Ricoh Brasil:

“Durante a crise, conseguimos congelar o câmbio

do dólar e crescer na concorrência e em novos

mercados; assim solidificamos a parceria de anos

com nossos clientes diretos e indiretos.”

A RICOH BRASIL ACABA DE RECEBER UM APORTE DE US$ 110 MILHÕES DE INVESTIMENTO EM SEU CAPITAL SOCIAL, DE SUA MATRIZ NO JAPÃO, EM FUNÇÃO DOS EXCELENTES RESULTADOS DA COMPANHIA NO PAÍS

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EMBALAGEM

Após seis períodos de quedas consecutivas, a indústria de emba-lagem registra crescimento de 2,54%, no segundo trimestre de 2016, em comparação com a média dos três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. O dado é do Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV “Retrospectiva do Primeiro Semestre e Perspectivas para o Fechamento de 2016”. Com valor bruto de produção previsto para o ano na casa de R$ 60,6 bilhões, o setor apresentou recuo de 5,1% na produção física da embalagem no primeiro semestre de 2016. Na se-gunda metade do ano, a variação não deverá ser tão negativa, chegando a -0,2%, permitindo assim que o setor termine 2016 com uma redução de 2,6% na produção física e com perspec-tivas melhores para o ano seguinte, segundo os resultados e estimativas tradicionalmente apuradas pela Abre há 19 anos, sob a chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Funda-ção Getúlio Vargas (Ibre/FGV).Na opinião de Salomão Quadros, economista responsável pelo estudo, os números refletem uma composição diferente, compa-rados ao trimestre anterior. “Atender à indústria de bens de con-sumo não duráveis faz com que a indústria de embalagens sofra menos oscilações que as demais, o que acaba gerando uma de-

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGEM (ABRE) DIVULGA O TRADICIONAL ESTUDO MACROECONÔMICO DA EMBALAGEM “RETROSPECTIVA DO PRIMEIRO SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O FECHAMENTO DE 2016”

Estudo da Abre aponta melhora para os próximos meses

terminada estabilidade, porém depende muito do consumo para que haja um crescimento relevante. Ao que tudo indica o segundo semestre será melhor, dando continuidade às mudanças de tra-jetória já observadas em quase todas as variáveis econômicas. É importante ressaltarmos que muito diferente de 2010, a saída dessa crise será bem gradativa e só ganhará velocidade depois que o consumidor ajeitar suas dividas e retomar de forma segura a confiança”, afirma.Para Luciana Pellegrino, diretora executiva da Abre, o resultado negativo previsto para 2016 está calcado, principalmente, no pri-meiro semestre do ano, ou seja, tudo indica que o pior já passou e, gradativamente, começa a melhorar. A indústria de embalagens, por atender em maior volume o setor de bens de consumo não duráveis, prevê a sua retomada antes de outros setores, como o de bens duráveis ou automóveis.O estudo aborda também os números de importações e expor-tações, índices de confiança da indústria e do consumidor, além do consumo das famílias. Com volume total de US$ 247,301, as exportações tiveram recuo de 7,86%. As importações ficaram na casa de US$ 226.363, com recuo de 31,95% com retração em todas as classes de materiais.

CASE

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O período das tratativas comerciais entre a Coca-Cola e a Kromos foi de março a maio, e o início da produção foi em junho. A produção, o desenvolvimento e a impressão foram os pontos fortes desse pro-cesso. O fato de a Kromos ter outra empresa chamada Aplik Label, que é fabricante de máquinas e equipamentos de aplicação e enco-lhimento de termoencolhíveis, possibilitou que todo o processo de produção fosse feito com os próprios equipamentos de fabricação e venda da Kromos. Isso foi um grande diferencial dessa linha, pois até o momento ainda não havia trabalhado com aplicação.Pontim comentou que foi algo muito interessante, pois todos os funcionários puderam ver e acompanhar a parte produtiva, que até então não existia dentro da empresa. O grande desafio desse trabalho foi atender o prazo e o grande volume de garrafas, como também fazer manuseio de todas elas já envasadas. O projeto, de um modo geral, foi muito bom, e a Kromos o conside-ra como um trabalho relevante que lhe deu visibilidade no Brasil e no exterior, e isso foi algo importante para a empresa, pelo fato

de ser também exportadora e possuir vários clientes na América Central e na América do Sul.Mais do que soluções em impressão de rótulos, a Kromos oferece uma relação humana pautada na transparência e no comprome-timento junto a seus clientes, criando um relacionamento de con-fiança e parceria.Todo projeto é cuidadosamente desenvolvido para gerar o melhor re-sultado, enriquecendo e agregando valor aos produtos de seus clien-tes. Além disso, a Kromos alia a excelência de seu processo produtivo à flexibilidade, adequando-se às necessidades e realidades de cada cliente, tudo para que o resultado final seja surpreendente.Sediada em Monte Mor, cidade da região metropolitana de Cam-pinas (SP), a Kromos conta com uma instalação própria de 3 mil metros quadrados, equipada com máquinas flexográficas 8 cores UV de última geração e softwares específicos para edição de ar-quivos para impressão. Toda essa estrutura se completa com um time técnico composto de profissionais altamente qualificados e comprometidos com a excelência em todos os processos, desde a arte final até a impressão de rótulos sleeve e rótulos adesivos.

SOBRE O CLUBEO Clube da Embalagem é uma plataforma do Instituto de Embala-gens, que tem como missão coordenar e realizar estudos, cursos, encontros e treinamentos que contribuam e desenvolvam o co-nhecimento.Lá você encontra novas oportunidades profissionais, fica por dentro de cursos e eventos, aprende e pesquisa sobre embalagens e ainda tem acesso a notícias diárias, cadastro de currículo e muito mais.Desde 2005 já foram mais de 2.800 profissionais nos 63 cursos aplicados trazendo atualização, inovações, tendências sobre o tema, bem como quase 6 mil profissionais que participaram dos 79 eventos.

Kromos produz rótulos para garrafas colecionáveis da Coca-ColaCLEITON PONTIM, SÓCIO E DIRETOR COMERCIAL DA KROMOS, GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E MBA EM MARKETING PELA FGV, COM EXPERIÊNCIA DE 25 ANOS NO RAMO GRÁFICO, CONTA COMO FOI O PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS RÓTULOS TERMOENCOLHÍVEIS PARA AS GARRAFAS DE COCA-COLA COLECIONÁVEIS DAS OLIMPÍADAS RIO-2016

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A editora brasileira Multi Marcas Editoriais (Editora Construir) tem uma visão nobre: melhorar a alfabetização e educação da população jovem do Brasil. “Nós não vendemos apenas livros. Nosso compromisso é contribuir para a melhoria da educação”, disse Pedro Tavares, proprietário da empresa.“Nosso compromisso é fornecer livros de qualidade para a formação integral dos alunos. Nossos livros fazem a diferença no futuro dos alunos. Eles con-têm informações essenciais”, acrescenta Tavares. Para a Multi Marcas Editoriais, é necessário se adaptar às mudanças do merca-do editorial brasileiro. Além de qualidade de impressão superior, Tavares disse que a empresa exige alta eficiência na produção e baixos custos de produção. “Expandir nossa gama de produtos também é uma prioridade”, diz. Neste ponto entra a aquisição da Roland 700 HiPrint de quatro cores com unidade de verniz híbrida. “Costumávamos aplicar o verniz off-line, o que levava muito tempo para finalizar o trabalho. Agora, com essa nova máquina, temos a capacidade de imprimir as capas de nossos livros em uma única

Grande editora brasileira adquire Roland 704 LV HiPrint híbridaA MULTI MARCAS EDITORIAIS (EDITORA CONSTRUIR) PROMOVE A EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO ATRAVÉS DE LIVROS INOVADORES

etapa, já que tudo será feito em linha, porque a unidade de verniz já está integrada ao sistema”, avalia Tavares. Com o auxílio da tecnologia de envernizamento em linha, a Multi Marcas Editoriais pode produzir livros de melhor qualidade e com rapidez. A Roland 700 HiPrint híbrida de quatro cores com unidade de verniz também está configurada com dois secado-res UV fixos, após a segunda e quarta unidades de impressão, e três na saída. Isso significa que pode imprimir com tintas convencionais e verniz base água ou tintas UV com verniz UV.A Manroland Sheetfed GmbH é uma das líderes alemãs na fabricação de impressoras offset pla-nas. Fundada em 1871, a empresa é uma das fa-bricantes de impressoras mais antigas do mundo. Hoje a empresa tem suas subsidiárias próprias em 40 países. A Manroland Sheetfed GmbH é uma subsidiária que pertence ao grupo privado de en-genharia Langley Holdings, do Reino Unido.

ARTIGO

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Antes de tudo, é preciso compreender que a percepção da cor é algo totalmente biológico. Em outras palavras, imagine que seu cérebro e olhos trabalham juntos, os olhos capturando as informações e o cérebro as processando. Porém há vários ca-sos, já demonstrados cientificamente em que o cérebro se engana na interpretação da cor real.

Não, não é seu cérebro que está com problemas! A questão é outra.

O que acontece é que a cor, em si, não muda. Mas nossa percepção sobre ela, sim. E isso acontece em virtude de várias influências, como, por exemplo, a luz / lumino-sidade.

As cores podem ser idênticas, mas nosso cérebro, habituado a um padrão de luz, “corrige” a cor na parte de baixo, “lendo-a” como sombreada, devido à forma como os azulejos estão posicionados. Tal fenômeno ocorre independentemente de nossa vontade; imagine que o seu cérebro é um tipo de captador involuntário de informa-ções e precisa processá-las em um milésimo de segundos. Ele realiza essa mara-vilhosa tarefa usando como base experiências visuais anteriores / recentes, o que influencia na percepção da cor. Mas olhando pelo aspecto do fabricante de produtos em que cores são efetivamente um fator diferencial, isso é um problema e tanto.

A seguir, vamos ver quais são os elementos que impactam sobre a percepção da cor.

LUZSe você observar um carro vermelho na rua, provavelmente dirá: “Ok, ele é verme-lho.” Mas o tom desse vermelho muda ao longo do dia. Espere; não é o carro que muda de cor! Aliás, ele nem tem uma cor! Ele é revestido de pigmentos que possuem

Quando o assunto é cor, você pode confiar apenas em seus olhos?

UM DOS TÓPICOS QUE MAIS NOS CHAMAM A ATENÇÃO (E, TAMBÉM, CHAMAM A ATENÇÃO DAS PESSOAS EM GERAL) É COMO CADA UM ENXERGA COR E, OBVIAMENTE, FALANDO DE SEGMENTOS EM QUE A COR É ITEM ESSENCIAL, COMO ESSA PECULIARIDADE PODE IMPACTAR O TRABALHO.

*Por René Guiraldo

propriedade de absorção de luz e refletem dife-rentes comprimentos de ondas luminosas. É a mistura da luz refletida, e que chega a nossos olhos, que nos diz que o carro vermelho é “ver-melho”. Por mais estranho que pareça, o carro em si não tem uma cor. Ele é revestido com corantes que possuem propriedades de absorção e refle-tem diferentes comprimentos de onda que, por sua vez, fazem com que enxerguemos “cor”. Mas uma vez que esses comprimentos de onda mudam de acordo com a fonte de luz, a cor car-ro parece alterar também. Nesse sentido, fabricantes tentam, no momento da produção, assegurar confiabilidade e padro-nização nas cores por meio de cabines de luz, que permitem simular como determinada cor aparecerá aos olhos do observador sob diferen-tes condições de iluminação. Por exemplo, se

*Diretor da X-Rite Brasil

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Artigo

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um produto será vendido em uma loja sob luz fluorescente branca fria, e, depois, observado em uma residência com lâmpadas incan-descentes e à luz do dia, ele deve ser avaliado em cada uma dessas condições para garantir que a cor continue a ser consistente.

OBJETOSPara tornar esse cenário ainda mais complexo, nem todos os ob-jetos absorvem e refletem luz da mesma forma. O material de que um determinado objeto é feito e o tipo de corante usado determi-nam quais cores de luz serão absorvidas e cada uma delas será refletida como uma cor específica para seus olhos. Voltemos ao exemplo do carro vermelho. Se a mesma cor vermelha (tinta / pigmento) for aplicada sobre diferentes itens (para-choques de plástico, painéis de metal, assento de pano etc.), ao ser observa-do o carro apresentará múltiplos tons e padrões de vermelho. Isso porque cada material tem um poder de refletir a luz diferente.

Essa é uma consideração importante para os fabricantes. Ao pro-duzir peças que serão montadas ou observadas juntas, cada tipo de material deve ser considerado e analisado separadamente.

MEMÓRIASe o que está acima é verdadeiro, você deve estar se perguntan-do por que você não tinha notado isso antes? Bom, a questão é que você não está sozinho. Graças à memória, nossos cérebros aprenderam como as coisas deveriam parecer – e, dessa forma, o cérebro aplica automaticamente esse “padrão” para tudo o que captura. Para garantir que eles estão se comunicando e caracterizando a cor certa, os fabricantes contam com instrumentos de medição de cores, como espectrofotômetros, para capturar uma quantidade precisa de cores. Ficou intrigado? Assegurar a consistência de cor é fundamental se seu negócio depende dela.

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Concentração é mal que assombra o setor de papelPor Vitor Paulo de Andrade*

Capilarizado e diversificado para atender a deman-da produtiva de um país de dimensão continental, o mercado brasileiro de papel é tão atraente quan-to complexo. Por isso, algumas perguntas podem receber respostas contraditórias, dependendo do interlocutor questionado. Uma delas seria: qual o tamanho do mercado de distribuição de papel no Brasil e quem o atende? Quem acompanha e faz parte da história do setor sabe bem das transformações vividas, seguindo mudanças econômicas e sociais da sociedade bra-sileira. Neste momento, os rumos setoriais estão pegando um novo curso. Sim, a era da informação, os avanços tecnológicos e os meios digitais são motores acelerando transfor-mações profundas e em processo no mundo todo. Mas, especificamente no Brasil, outro “fenômeno” tem precipitado um redesenho do mercado forne-cedor de papel, sobretudo na oferta do produto es-trangeiro. Até o início do ano passado, os usuários de papel contavam com dezenas de fornecedores, importadores. Agora, parte deles foi excluída do mercado. A crise econômica pode até servir de argumento para alguns, mas, na prática, ajuda a mascarar dis-torções na competitividade. Afinal, os volumes de papéis consumidos e comercializados diminuíram substancialmente, como mostram as matérias es-tatísticas desta edição. A redução do número de players em si não é um problema, ao contrário. Pode até ser reflexo de amadurecimento setorial. O ponto crucial é o de-sequilíbrio de forças que já assola o segmento de papel cuchê. A produção nacional está nas mãos de um único fabricante, que tem capacidade limitada e inferior à demanda. Com isso, os usuários de cuchê dependem do produto estrangeiro.Ao mesmo tempo em que o mercado retrai e os dis-

tribuidores importadores reduzem seus volumes, um único player aumenta suas compras externas de forma que sua participação salta de 12% para 35%. Uma concentração dessa ordem compromete toda a cadeia de negócios, com o agravante de estar nas mãos de quem já controla a produção nacional! O que vínhamos alertando, começa a ser sentido. A concentração é danosa aos distribuidores e igual-mente aos consumidores de papel. Afinal, são fartos os exemplos de setores econômicos concentrados e dos estragos causados em outros elos da cadeia produtiva.Acreditamos que a livre e saudável concorrência continua sendo o melhor nas relações comerciais e o meio eficaz de garantir a entrega dos papéis nos volumes e condições que a indústria gráfica e editorial precisa. Atender com excelência – mais do que missão e objetivo – é a verdadeira vocação do distribuidor de papel!

*Presidente do conselho diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Papel (Andipa)

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