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Ano XI nº 89 / Junho / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto felicidade Essa tal Não existem fórmulas para ser feliz, mas pequenas atitudes podem fazer a diferença para a vida ser mais alegre LOADING Leitura em plataformas digitais CURRÍCULO Até que ponto deve ir a amizade no trabalho? PET Como dar banho no animal de estimação dollarphotoclub.com

Revista Guarulhos - Edição 89

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Essa tal felicidade: Não existem fórmulas para ser feliz, mas pequenas atitudes podem fazer a diferença para a vida ser mais alegre. PET: Como dar banho no animal de estimação. CURRÍCULO: Até que ponto deve ir a amizade no trabalho? LOADING: Leitura em plataformas digitais.

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Ano XI nº 89 / Junho / 2014Diretor Responsável: Valdir Carleto

felicidadeEssa tal

Não existem fórmulas para ser feliz, mas pequenas atitudes podem fazer a diferença para a vida ser mais alegre

LOADINGLeitura em

plataformas digitais

CURRÍCULOAté que ponto deve ir a

amizade no trabalho?

PETComo dar banho

no animal de estimação

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Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SPwww.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000

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índice

60 por aquiO que acontece merece registro

62 petComo dar banho no cão ou gato em casa

66 lista 5Estações de metrô mais belas pelo mundo

54passarela

A hora e vez do couro para dar

mais estilo ao visual

48loading

Leitura em plataformas online: isso vai estar ainda mais

presente no seu dia a dia

10entrevistaRosmari Ghellery, da Fibrasil Carrocerias, a Industrial do Ano

14capaO que é felicidade? Como podemos alcançá-la? É necessário termos muita coisa para sermos felizes? Como agir para não sabotá-la?

64aceleraNova geração

do Nissan Frontier e Audi RS Q3 no Brasil

36perfil

Ana Cláudia Emperador,

corredora

40 livrosObras sobre a Grécia Antiga

44 empresaSeeger Alles 8, software de gestão para MPEs

50 currículoQuais são os limites da amizade no trabalho?

56 menuDicas gastronômicas na cidade

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Para começar a conversa do jeito certo, este não é um daqueles textos de autoajuda, em que o autor “ensina” como ser feliz. Para isso eu precisa-ria acreditar ser melhor do que alguém, capaz de dar o exemplo, quando na verdade sou só mais uma gaivota na imensidão desse céu. Então, esta é só a opinião de alguém que tem feito sua busca e que, no mais das vezes, prefere estar de bom humor porque acha que assim a vida faz mais sentido.

Até hoje, ninguém pôde ensinar como se chega à felicidade, mas com o passar do tempo dá pra sabermos onde certamente não vamos encontrá-la.

Dizem que o dinheiro não traz felicidade. Mas, não é preciso não ter di-nheiro para ser feliz. O ter, seja o que for, sozinho não basta, porque nada sozinho parece bastar. Se há algo que me faz sentido é pensar que a felicida-de tem tudo a ver com equilíbrio. Viajar me faz feliz, mas voltar para casa também. Viajar ininterruptamente me seria aborrecido, como seria não sair de casa nunca para respirar outros ares.

Há quem ore para nunca mais ter problemas e, então, poder ser feliz, como se isso fosse possível. Até aqui, aprendi que a felicidade está em conse-guir lidar com os problemas que, invariavelmente, a vida vai me apresentar.

Um desses textos de internet, sempre atribuídos a Lispectores ou Jabores da vida (como se por serem de um simples mortal valessem menos), diz que o problema é acharmos que a felicidade é um estado de graça plena e inin-terrupta. Os anos vão passando e a gente entende que a felicidade pode não ser tão glamurosa e que, no geral, reside mesmo é nas coisas simples. Com o tempo, a gente se desilude (e desiludir-se é bom, acredite!) e entende como as coisas funcionam de verdade. Aí começamos a lidar com as situações levando em conta como elas são, e não com as tintas que a gente carregou porque quis.

Nas relações pessoais, por exemplo, uma das questões mais complexas da vida de todo mundo, muitas vezes alguém que você ama muito e gosta-ria de ter um vínculo estreito simplesmente não vai gostar tanto quanto de você ou, ainda que te ame com toda sua força, pode não ter recursos para ser tão cuidadoso com você e essa relação quanto você gostaria ou mereça. E quanto melhor você puder lidar com isso, mais chances de ser feliz terá. Reconhecendo suas limitações e as dos outros, você pode amar e fazer seu melhor, sem esperar nada em troca. E isso é muito, muito libertador. Não é fácil manter esse tipo de comportamento, mas vale tentar.

Por isso, o título deste editorial: ser feliz depende de como você decide viver e encarar as questões da sua vida. As pessoas que me parecem mais felizes são justamente as que se empenham em construir sua própria sorte. Raramente reclamam, são gratas, amorosas, generosas e sabem rir da vida e de si mesmas.

Eu realmente creio que Deus ama todos os seus � lhos, mas que se agrada mais daqueles que aprendem a ser felizes.

Por isso, desejo a você boas escolhas e que seja feliz com elas!

editorial

Escolha a felicidadePor Fábio Carleto

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos

Revisão:Simone Carleto

Fotografia:Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte:Cintia Brumatti

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Williane Rebouças

Comercial:Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes,

Maria José Gonzaga, Patrícia Matos,Thais Cristine e Thaís Tucci

[email protected]

Administrativo:Viviane Sanson e Saiummy Takei

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Duograf Gráfica e Editora Ltda.

Tel: (11) 3933-9100

Tiragem: 8 mil exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

33 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

correções• Na edição de maio, seção Por Aqui,

na nota sobre o lançamento da coleção de Inverno da loja Atelier Mix, a marca Du-mond foi grafada incorretamente como Dumont. Além disso, Fernanda Nakashi-ma é cliente da loja.

• A pedidos de leitores, informamos os contatos do cirurgião plástico Dênis Alberto, focalizado na edição de maio: rua Antônio Rabello, 222, sala 48, vila Galvão (Giovanni Work Center). Tels.: 4574-2762 e 4574-2759.

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Fotos: Márcio M

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Por Valdir Carleto

Rosmari Ghellery,a Industrialdo Ano

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Revista Guarulhos: Qual a origem de seu nome?Rosmari Ghellery: Da família de meu pai, austríaco, cuja família mi-grou para a Itália, onde conheceu minha mãe. Depois que eles se casa-ram, vieram para o Brasil.

Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos?Nasci no Paraná, em Londrina. Mas vim para São Paulo aos 3 anos de ida-de. Então me sinto paulista de cria-ção, formação e carinho. Estou em Guarulhos há uns 40 anos. Trabalhei

na antiga Microlite. Depois, entrei na Psicologia das Faculdades Integra-das da rua Barão de Mauá, onde me formei. Aí me mudei para cá, acabei casando em Guarulhos, e amo esta cidade, tenho paixão por Guarulhos. Sou guarulhense, mesmo!

Questionadora e participante ativa nas entidades empresariais, a presidente da Fibrasil Carrocerias diz o que pensa e defende com garra os seus princípios

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Com quem é casada?Com o engenheiro civil Paulo Pinto, cujo escritório era no mesmo pré-dio onde eu tinha consultório de psicologia. Ele é muito atuante na cidade, muitas obras foram projeta-das por ele.

Sendo psicóloga, qual a razão para atuar na indústria e desde quando está no ramo?Tive consultório por dez anos, gosta-va muito do que fazia, mas por uma sucessão de planos econômicos, co-mecei a cogitar mudar de área, pois muitas famílias, para economizar, deixavam de buscar terapia. Foi quando meus irmãos, que sonha-vam ter uma fábrica de carrocerias, estavam iniciando nesta atividade. Como as especialidades deles não incluíam administração e eu havia atuado na área fi nanceira da Melit-ta do Brasil, tendo então uma baga-gem sobre administração e fi nanças, eles me convidaram. Eles tinham a expertise da produção, da inovação, porque todo industrial é um inven-tor, cria coisas continuamente. Eu também tinha um irmão que era muito bom na área comercial. Ele lamentavelmente faleceu em 1994.

Em que ano a Fibrasil foi fundada?Em 1985. Eu vim para cá em 1987, de início para dar uma contribuição temporária. Mas acabei me apaixo-nando pela empresa, pelos desafi os, e fui fi cando, fi cando. Entendo que toda empresa precisa de uma prote-ção, um cuidado especial com a área

fi nanceira. Você pode ter um ótimo produto, vender bem, mas se não tiver uma efi ciente gestão fi nan-ceira, ganha de um lado e perde do outro, resultando em uma situação complicada. Na Fibrasil, conheci um segmento muito interessante, um perfi l de cliente em geral de pessoas físicas, que lutam com difi culdade para ter seu caminhão; gente muito simples, que chegava de bermuda e camiseta, de chinelos... E eu me per-guntava como poderiam comprar um bem que é relativamente caro. Vim a descobrir que eram pessoas que trabalham, que preservam seus valores, honestas, que honram o que assumem, por ter um caráter inque-brantável. Isso fez com que eu me apaixonasse por esta atividade. Por um tempo, ainda mantive o con-sultório, mas quando veio o plano Collor, tive de me decidir e cá estou.

Que tipo de carrocerias a Fribrasil fabrica?Carrocerias frigorífi cas, com espe-cialidade em carrocerias para trans-porte em baixíssimas temperaturas. Em 1987, eram umas quatro ou cin-co empresas do ramo, hoje são mais de cem, mas muito poucas com essa especifi cidade ou com a tecnologia que aportamos ao produto.

Como desenvolveram essa tecnolo-gia para baixíssimas temperaturas?No ano 2000, entrou para nossa so-ciedade a empresa italiana Cold Car, que é líder europeia em carrocerias para distribuição de produtos que

exigem essa característica. Produzi-mos sob licença dela o aparelho de placas eutéticas, somando essa tec-nologia específi ca à nacional que nós havíamos desenvolvido.

Como é esse mercado?Nós produzimos carrocerias sob encomenda, ouvindo a necessidade do cliente, cada qual com sua carac-terística. É muito motivador encon-trar as soluções. Para sorvetes, por exemplo, fazemos carroceria com várias portinhas.

O que a levou a participar de en-tidades?Alguns anos atrás eu tive a certeza de que, para proteger a empresa, eu tinha de conhecer pessoas, trocar experiências e fazer amizades. Nos-sa legislação tributária é um emara-nhado e às vezes não se sabe direito como interpretar determinada lei, mesmo apoiados por advogados e tributaristas. Então, é preciso bus-car outras experiências para en-tender como ser bem-sucedido na interpretação dessas leis. Procurei a Asec, na época em que o Luis Carlos Teodoro era presidente. Gostei da força que ele dava às questões das empresas da região de Cumbica, fui muito bem acolhida e me senti bem em estar com eles. Quando ele as-sumiu como diretor do Ciesp Gua-rulhos, me convidou a fazer parte. Estou no Conselho do Sesi-Senai do Ciesp estadual e fundei o Núcleo da Mulher Industrial na Regional Gua-rulhos, há quase dois anos.

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A que atribui ter sido indicada a concorrer ao prêmio de Industrial do Ano, no Ciesp, e ter sido esco-lhida entre os três indicados?Eu mesma tenho me pergunta-do isso. Creio que porque não são muitos os empresários que querem participar mais ativamente, trocar experiências, dedicar parte de seu tempo, se expondo e buscando so-luções conjuntas. Talvez eu tenha sido escolhida por estar presente sempre em todos os movimentos, participar, dar minha contribui-ção sobre minha visão das coisas. Entendo que isto tenha feito dife-rença: não me limito a ser ouvinte, eu me atrevo a expressar opiniões. Tenho me surpreendido, porque o que digo não são coisas só minhas, parece que consigo colocar som em demandas e difi culdades de muitos outros empresários, que talvez pen-sem como eu, mas não vão lá, não se colocam, não se expõem. Talvez em sendo vista, sou ouvida e, em sendo ouvida, há pessoas que concordam com a forma como me expresso. Para mim, está sendo muito gra-tifi cante. Mas entendo que todos deveriam se manifestar e acreditar que podem mudar o cenário se par-ticiparem mais, porque acredito na força da união. Uma entidade forte é aquela que consegue congregar. Não basta pagar uma contribuição mensal, é preciso ir além.

Ao agradecer o título, conclamou a participação de mais empresá-rios nas entidades. Por que?A indústria brasileira está em um momento especial, incerto e que nos ameaça. Nossa passividade e comodismo fazem com que pesso-as que não conhecem a realidade do industrial, do empreendedor, legis-lem sobre coisas que não conhecem. Ficamos aqui, impassíveis diante das canetadas. O governo vem transferindo para o empresariado responsabilidades que são dele. Se não temos um plano de saúde para os trabalhadores, enfrentamos um sério problema de ausências; por aí vai: temos custos com cestas bási-cas, com vale-transporte, seguro de vida... Agora, o governo diz que as empresas têm de cumprir uma cota de menores-aprendizes, porque ele é incompetente para formar as pes-soas. A educação é ruim, o governo não sabe o que fazer e aí transfe-re para o empresário. Não sabe o que fazer com quem tem alguma defi ciência e cria outra cota. Isso causa um custo tal, que coloca em risco a sobrevivência das empresas; os preços aumentam, a competi-tividade é grande, fi ca-se fora do mercado. Se a empresa não vende, é obrigada a demitir, aumentando o contingente de quem recebe se-guro-desemprego e essas pessoas perdem todos aqueles benefícios.

Como analisa os embates entre empregadores e empregados?É preciso que os sindicatos enten-dam que quanto menos gente traba-lhando, menor é a arrecadação deles. Se não houver produção, o que o comércio vai vender? Produtos chi-neses, contrabando do Paraguai... Como uma sociedade pode construir crescimento e justiça social em cima desse pressuposto? A indústria pre-cisa de apoio, incentivo, para gerar empregos, para que o trabalhador possa conquistar sua casa, seu carro, a educação de seus fi lhos. Tenho or-gulho de ver funcionários que estão há 25 anos na empresa e conquista-ram tudo isso. Eu discordo quando chamam apenas o empregado de trabalhador. O empresário é traba-lhador também. Acordo cedo, dur-mo tarde, trabalho muito.

O que diria a quem cogita empre-ender na área industrial? E aos jovens em dúvida sobre qual car-reira seguir?Todos podem empreender, desde que aproveitem as ferramentas disponíveis, façam muitos cursos, aprendam continuamente. O jo-vem deve buscar o que gosta, ava-liar sua vocação e estar preparado para os desafi os. A energia do Cos-mo ajuda a encontrar seu caminho, mas precisa ter muita determina-ção e vontade.

“A educação é ruim. O governo não sabe o que fazer. Então

transfere a responsabilidade para o empresário”

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A que atribui ter sido indicada a concorrer ao prêmio de Industrial do Ano, no Ciesp, e ter sido esco-lhida entre os três indicados?Eu mesma tenho me pergunta-do isso. Creio que porque não são muitos os empresários que querem participar mais ativamente, trocar experiências, dedicar parte de seu tempo, se expondo e buscando so-luções conjuntas. Talvez eu tenha sido escolhida por estar presente sempre em todos os movimentos, participar, dar minha contribui-ção sobre minha visão das coisas. Entendo que isto tenha feito dife-rença: não me limito a ser ouvinte, eu me atrevo a expressar opiniões. Tenho me surpreendido, porque o que digo não são coisas só minhas, parece que consigo colocar som em demandas e difi culdades de muitos outros empresários, que talvez pen-sem como eu, mas não vão lá, não se colocam, não se expõem. Talvez em sendo vista, sou ouvida e, em sendo ouvida, há pessoas que concordam com a forma como me expresso. Para mim, está sendo muito gra-tifi cante. Mas entendo que todos deveriam se manifestar e acreditar que podem mudar o cenário se par-ticiparem mais, porque acredito na força da união. Uma entidade forte é aquela que consegue congregar. Não basta pagar uma contribuição mensal, é preciso ir além.

Ao agradecer o título, conclamou a participação de mais empresá-rios nas entidades. Por que?A indústria brasileira está em um momento especial, incerto e que nos ameaça. Nossa passividade e comodismo fazem com que pesso-as que não conhecem a realidade do industrial, do empreendedor, legis-lem sobre coisas que não conhecem. Ficamos aqui, impassíveis diante das canetadas. O governo vem transferindo para o empresariado responsabilidades que são dele. Se não temos um plano de saúde para os trabalhadores, enfrentamos um sério problema de ausências; por aí vai: temos custos com cestas bási-cas, com vale-transporte, seguro de vida... Agora, o governo diz que as empresas têm de cumprir uma cota de menores-aprendizes, porque ele é incompetente para formar as pes-soas. A educação é ruim, o governo não sabe o que fazer e aí transfe-re para o empresário. Não sabe o que fazer com quem tem alguma defi ciência e cria outra cota. Isso causa um custo tal, que coloca em risco a sobrevivência das empresas; os preços aumentam, a competi-tividade é grande, fi ca-se fora do mercado. Se a empresa não vende, é obrigada a demitir, aumentando o contingente de quem recebe se-guro-desemprego e essas pessoas perdem todos aqueles benefícios.

Como analisa os embates entre empregadores e empregados?É preciso que os sindicatos enten-dam que quanto menos gente traba-lhando, menor é a arrecadação deles. Se não houver produção, o que o comércio vai vender? Produtos chi-neses, contrabando do Paraguai... Como uma sociedade pode construir crescimento e justiça social em cima desse pressuposto? A indústria pre-cisa de apoio, incentivo, para gerar empregos, para que o trabalhador possa conquistar sua casa, seu carro, a educação de seus fi lhos. Tenho or-gulho de ver funcionários que estão há 25 anos na empresa e conquista-ram tudo isso. Eu discordo quando chamam apenas o empregado de trabalhador. O empresário é traba-lhador também. Acordo cedo, dur-mo tarde, trabalho muito.

O que diria a quem cogita empre-ender na área industrial? E aos jovens em dúvida sobre qual car-reira seguir?Todos podem empreender, desde que aproveitem as ferramentas disponíveis, façam muitos cursos, aprendam continuamente. O jo-vem deve buscar o que gosta, ava-liar sua vocação e estar preparado para os desafi os. A energia do Cos-mo ajuda a encontrar seu caminho, mas precisa ter muita determina-ção e vontade.

“A educação é ruim. O governo não sabe o que fazer. Então

transfere a responsabilidade para o empresário”

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Banco de imagens

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“Felicidade/Mais ou menos/É apenas uma mudança em mim/Algo na minha liberdade.” Estes versos da música “Lucky man”, da banda inglesa � e Verve, dão uma ideia sobre como a felicidade pode ser encarada: algo de dentro para fora, como a pessoa se comporta diante do mundo e não se deixa abalar pelo que é considerado cer-to ou errado na realidade social em que vive. Ou seja, ela é livre para ser feliz como bem entender.

Mesmo assim, aí vêm as per-guntas que não querem calar: o que é felicidade? O que é ser feliz? É preciso muita coisa para ser feliz? Por que algumas pessoas sabotam

a própria vida e a própria felicida-de? A publicidade, a televisão e o cinema infl uenciam na maneira como a pessoa entende ser a (aah-hhnnnn...) felicidade? É necessário ter o carro do ano ou uma mansão para se considerar feliz? E, parafra-seando o cantor gaúcho Wander Wildner, por que algumas pessoas não conseguem ser alegres o tempo inteiro?

Cada um tem a sua concepção de felicidade. Pode ser um banho de chuva ou fi car à beira do mar ou de um rio. Pode ser trabalhar com a atividade que sempre quis. Pode ser passar momentos felizes em família, amigos ou com aquela pessoa que dá

cores – vivas – à vida. Quem sabe, aquela viagem à cidade ou país com os quais sempre sonhou. Ou, então, ir ao festival de música no qual sem-pre quis estar, ainda mais porque a banda preferida vai tocar lá.

Enfi m, não há receita de bolo ou manual de instruções para alcançar a felicidade plena. Cada um tem ideia do que o faz feliz. Sendo assim, as próximas páginas trazem temas que abordam diversos aspectos re-lacionados à felicidade. Esperamos fazer o seu dia mais feliz com o con-teúdo – sem trocadilhos. Boa leitura e, como canta Pharrell Williams na música “Happy”, bate palmas se sa-bes o que é felicidade para tu.

Por Amauri Eugênio Jr.

Felicidadeinstantânea

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D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O.Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.

www.colegioaugustoruschi.com.br

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio(11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos

Unidade de Berçário e Educação Infantil(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

Banco de imagens

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“Felicidade/Mais ou menos/É apenas uma mudança em mim/Algo na minha liberdade.” Estes versos da música “Lucky man”, da banda inglesa � e Verve, dão uma ideia sobre como a felicidade pode ser encarada: algo de dentro para fora, como a pessoa se comporta diante do mundo e não se deixa abalar pelo que é considerado cer-to ou errado na realidade social em que vive. Ou seja, ela é livre para ser feliz como bem entender.

Mesmo assim, aí vêm as per-guntas que não querem calar: o que é felicidade? O que é ser feliz? É preciso muita coisa para ser feliz? Por que algumas pessoas sabotam

a própria vida e a própria felicida-de? A publicidade, a televisão e o cinema infl uenciam na maneira como a pessoa entende ser a (aah-hhnnnn...) felicidade? É necessário ter o carro do ano ou uma mansão para se considerar feliz? E, parafra-seando o cantor gaúcho Wander Wildner, por que algumas pessoas não conseguem ser alegres o tempo inteiro?

Cada um tem a sua concepção de felicidade. Pode ser um banho de chuva ou fi car à beira do mar ou de um rio. Pode ser trabalhar com a atividade que sempre quis. Pode ser passar momentos felizes em família, amigos ou com aquela pessoa que dá

cores – vivas – à vida. Quem sabe, aquela viagem à cidade ou país com os quais sempre sonhou. Ou, então, ir ao festival de música no qual sem-pre quis estar, ainda mais porque a banda preferida vai tocar lá.

Enfi m, não há receita de bolo ou manual de instruções para alcançar a felicidade plena. Cada um tem ideia do que o faz feliz. Sendo assim, as próximas páginas trazem temas que abordam diversos aspectos re-lacionados à felicidade. Esperamos fazer o seu dia mais feliz com o con-teúdo – sem trocadilhos. Boa leitura e, como canta Pharrell Williams na música “Happy”, bate palmas se sa-bes o que é felicidade para tu.

Por Amauri Eugênio Jr.

Felicidadeinstantânea

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Por Vivian Barbosa

Fotos: reprodução e banco de imagens

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Às vezes, você pode acordar num dia ruim, meio cinzento, com o humor ranzinza e com vontade de sumir. Geralmente, neste dia, você achará que sua vida é ruim, que sua rotina é triste e que felicidade é algo muito, muito distante. Mas, aí, eu pergunto: você sabe o que é felicidade?

Por ser algo tão abstrato, que pode ser um sentimento, uma sensação ou simplesmente um estado de espírito, é que a felici-dade é difícil de ser defi nida e reconhecida. E é para ajudá-lo a reconhecer a felicidade com mais clareza que procuramos ajuda de uma psicóloga para descobrirmos por que ser feliz é bom e interessa a tanta gente.

Dance na chuva

Os gestos mais simples podem ajudar a descobrir o que é realmente a felicidade

O que é o que é?

“A felicidade é um estado de hu-mor caracterizado por uma sensa-ção de plenitude e bem-estar”, diz a psicóloga clínica Vanessa Guari-no, que completa dizendo que se trata de um fenômeno subjetivo, pois estar feliz depende de fatores psicológicos e socioculturais. Ou seja, a postura de cada um diante da vida pode infl uenciar o estado de felicidade. E a busca por ser feliz é uma mola propulsora para reali-zação de desejos e sonhos.

E se a postura que as pessoas têm perante a vida infl uencia a feli-cidade, signifi ca que o modo como agimos e pensamos pode boicotar o bem-estar e a plenitude de estar feliz. Então, os otimistas são mais felizes? Vanessa diz que não ne-cessariamente. “O otimista tende a ter uma grande possibilidade de obter maiores sentimentos de fe-licidade do que uma pessoa mais pessimista, pois além de confi ar em si próprio, conhece suas difi -culdades. Mas isso não é garantia de uma felicidade constante.”

Para colocar em palavras mais simples, a felicidade é a valoriza-ção das coisas e momentos bons do dia a dia. Mesmo quando o dia estiver ruim, como descrito no iní-cio, escutar uma música que o faça lembrar de bons momentos, comer algo de que goste muito e até dan-çar na chuva ao invés de se depri-mir porque o dia está chuvoso po-dem transformar o mau humor em felicidade.

Como o corpo reage à felicidade?

Vanessa explica que a emoção é capaz de provocar reações físi-cas. “Cientistas da Finlândia traçaram um mapa corporal das emo-ções com 701 pessoas de diferentes nacionalidades e descobriram que a felicidade é a única emoção que ativa o corpo inteiro. A ale-gria dilata e aquece o organismo; emoções positivas promovem a saúde. O sistema límbico é responsável por avaliar situações, fatos e eventos de vida, levando em consideração vários elementos, tais como a personalidade, experiências vividas, as circunstâncias atu-ais e normas culturais. Há também o aumento da serotonina, que está associada à sensação de bem-estar e desempenha um papel importante no sistema nervoso”, detalha a psicóloga.

Frustração e tristeza

Muitos pensam que ou se é feliz ou triste, mas a felicidade é uma condição que independe de mo-mentos difíceis ou tristes. Vanessa afi rma que estar feliz é manter a integridade física, psíquica e social e sentir-se seguro e amado. “Quando se está satisfeito com as necessidades básicas, fi ca mais fácil criar sen-timento de felicidade.”

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O que é o que é?

“A felicidade é um estado de hu-mor caracterizado por uma sensa-ção de plenitude e bem-estar”, diz a psicóloga clínica Vanessa Guari-no, que completa dizendo que se trata de um fenômeno subjetivo, pois estar feliz depende de fatores psicológicos e socioculturais. Ou seja, a postura de cada um diante da vida pode infl uenciar o estado de felicidade. E a busca por ser feliz é uma mola propulsora para reali-zação de desejos e sonhos.

E se a postura que as pessoas têm perante a vida infl uencia a feli-cidade, signifi ca que o modo como agimos e pensamos pode boicotar o bem-estar e a plenitude de estar feliz. Então, os otimistas são mais felizes? Vanessa diz que não ne-cessariamente. “O otimista tende a ter uma grande possibilidade de obter maiores sentimentos de fe-licidade do que uma pessoa mais pessimista, pois além de confi ar em si próprio, conhece suas difi -culdades. Mas isso não é garantia de uma felicidade constante.”

Para colocar em palavras mais simples, a felicidade é a valoriza-ção das coisas e momentos bons do dia a dia. Mesmo quando o dia estiver ruim, como descrito no iní-cio, escutar uma música que o faça lembrar de bons momentos, comer algo de que goste muito e até dan-çar na chuva ao invés de se depri-mir porque o dia está chuvoso po-dem transformar o mau humor em felicidade.

Como o corpo reage à felicidade?

Vanessa explica que a emoção é capaz de provocar reações físi-cas. “Cientistas da Finlândia traçaram um mapa corporal das emo-ções com 701 pessoas de diferentes nacionalidades e descobriram que a felicidade é a única emoção que ativa o corpo inteiro. A ale-gria dilata e aquece o organismo; emoções positivas promovem a saúde. O sistema límbico é responsável por avaliar situações, fatos e eventos de vida, levando em consideração vários elementos, tais como a personalidade, experiências vividas, as circunstâncias atu-ais e normas culturais. Há também o aumento da serotonina, que está associada à sensação de bem-estar e desempenha um papel importante no sistema nervoso”, detalha a psicóloga.

Frustração e tristeza

Muitos pensam que ou se é feliz ou triste, mas a felicidade é uma condição que independe de mo-mentos difíceis ou tristes. Vanessa afi rma que estar feliz é manter a integridade física, psíquica e social e sentir-se seguro e amado. “Quando se está satisfeito com as necessidades básicas, fi ca mais fácil criar sen-timento de felicidade.”

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É natural que coisas materiais sejam as campeãs na hora de arrancar um sorriso feliz do rosto de al-guém. E a mídia tem grande infl uência nisso. Em de-terminados momentos, ela nos leva a crer que ter um carro bacana, uma casa enorme e trabalhar em uma empresa que paga salários milionários seja o mode-lo de felicidade eterna. Em outros, em contrapartida, mostra em cenas de propaganda de margarina, que a família reunida na mesa do café da manhã é o maior motivo de ser feliz. E, no fi m, tudo isso é real. Essas são coisas e situações realmente capazes de provocar a felicidade. “Casar, ter dinheiro, ser bonito, tudo está ligado à felicidade imposta pela sociedade, que vive uma época em que ser feliz é obrigação. Mas, antes de qualquer coisa, devemos estar atentos aos nossos desejos individuais, pois é a realização deles que nos deixa feliz”, fi naliza a psicóloga.

Vanessa Guarino [email protected]

O que faz você feliz? Superar traumas, aprender com erros,

acordar de mau humor... Tudo isso faz parte da natureza humana. E isso não signifi ca es-tar triste, mas evoluir psicologicamente.

Porém, para ter certeza de que a felici-dade mora dentro de você, quando se sen-tir mal, frustrado ou meio “down”, coloque uma música de sua preferência e aproveite para dançar, mesmo sozinho, trancado no quarto. Se estiver mesmo um dia cinzento e chuvoso, dance na chuva, pois o contato com a natureza ajuda a resgatar o estado de espírito feliz. Se ainda assim não se sentir bem, ligue para uma pessoa querida ou abrace alguém próximo, ou mesmo um animalzinho, por exemplo. Toda e qual-quer forma de carinho ajuda a esquentar seu coração. E se há algum sinônimo para felicidade, só pode ser amor.

Como o mundo vê a felicidade

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É natural que coisas materiais sejam as campeãs na hora de arrancar um sorriso feliz do rosto de al-guém. E a mídia tem grande infl uência nisso. Em de-terminados momentos, ela nos leva a crer que ter um carro bacana, uma casa enorme e trabalhar em uma empresa que paga salários milionários seja o mode-lo de felicidade eterna. Em outros, em contrapartida, mostra em cenas de propaganda de margarina, que a família reunida na mesa do café da manhã é o maior motivo de ser feliz. E, no fi m, tudo isso é real. Essas são coisas e situações realmente capazes de provocar a felicidade. “Casar, ter dinheiro, ser bonito, tudo está ligado à felicidade imposta pela sociedade, que vive uma época em que ser feliz é obrigação. Mas, antes de qualquer coisa, devemos estar atentos aos nossos desejos individuais, pois é a realização deles que nos deixa feliz”, fi naliza a psicóloga.

Vanessa Guarino [email protected]

O que faz você feliz? Superar traumas, aprender com erros,

acordar de mau humor... Tudo isso faz parte da natureza humana. E isso não signifi ca es-tar triste, mas evoluir psicologicamente.

Porém, para ter certeza de que a felici-dade mora dentro de você, quando se sen-tir mal, frustrado ou meio “down”, coloque uma música de sua preferência e aproveite para dançar, mesmo sozinho, trancado no quarto. Se estiver mesmo um dia cinzento e chuvoso, dance na chuva, pois o contato com a natureza ajuda a resgatar o estado de espírito feliz. Se ainda assim não se sentir bem, ligue para uma pessoa querida ou abrace alguém próximo, ou mesmo um animalzinho, por exemplo. Toda e qual-quer forma de carinho ajuda a esquentar seu coração. E se há algum sinônimo para felicidade, só pode ser amor.

Como o mundo vê a felicidade

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Imaginário popular

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Cena um: uma família de classe média toma o café da manhã. Todos à mesa, enquanto fazem suas respectivas refeições, estão sorridentes.

Cena dois: um grupo de amigos, composto por três pessoas brancas, um afrodescendente e um asiático, vai a uma lanchonete e todos pe-dem o lanche da moda. Sorridentes, é claro.

Cena três: uma criança está sentada no sofá, entediada, pois não há nenhum desenho animado que a agrade. Segundos depois, os pais lhe dão uma caixa na qual está o videoga-me lançado duas semanas antes. O semblante da criança muda imediatamente.

Quem nunca quis ter o estilo de vida da família dos comerciais de margarina? Quem sabe, vestir-se e comportar-se como o galã de

Hollywood? Ou até mesmo fazer parte de al-gum grupo só para parecer descolado? Acre-dite ou não, a mídia tem papel importante na maneira como lidamos com a felicidade, assim como na construção da ideia de que “ser” é “ter”, mesmo que a garota-propaganda de uma marca de hidratante corporal não use em hipótese al-guma esse produto. “Oliviero Toscani, no livro ‘A publicidade é um cadáver que nos sorri’, dei-xa claro que a publicidade conservadora vende ilusão e não algo de que o público necessite. Sem dúvida, em grupos cuja formação é mas-sifi cada, a tendência é adquirir produtos que tragam ilusão de felicidade”, explica a jornalista Vânia Coelho, professora de jornalismo da UnG (Universidade Guarulhos) e escritora.

Por Amauri Eugênio Jr.

Fotos: banco de imagens

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Ser humano ideal?

Apesar de se tratar de algo pouco comentado e até mesmo reparado, a maioria das pessoas retratadas em campanhas publicitárias é branca e com grande poder aquisitivo. Isso sem contar que nas campanhas em que há algum link com poder, na maioria dos casos, a pes-soa é um homem. No entanto, deve-se levar em conta que a maior parte da população brasileira é composta por negros e pardos, segundo classifi cação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística). Mesmo assim, o refl exo da população brasileira é pouco visto em campanhas publicitárias, estádios da Copa do Mun-do e assim por diante. “Estes grupos gastam dinheiro com produtos, buscam nas marcas sua identifi cação, pseudorrespeito e precisam sentir-se inseridas em uma sociedade que é afi cionada por pessoas que gas-tam dinheiro. As peças publicitárias no País, por exem-plo, pouco abordam as minorias. A chamada inclusão continua reforçando diversos males e preconceitos que cultivamos desde quando este País foi descoberto”, comenta o jornalista Rafael Iwamoto Tosi, mestre em comunicação e semiótica, professor de jornalismo e de pós-graduação em comunicação e redes sociais digitais na Uninove (Universidade Nove de Julho).

Além disso, há aquele princípio de que, para uma pessoa ser feliz, ela deve ter determinada bolsa ou um produto da moda, mesmo que nunca tenha serventia para ela. Mas é preciso “ter” para ser alguém digno de ser feliz? E será que dinheiro traz felicidade? “A mídia é um instrumento poderoso e cria a ideia de que uma mulher que usa uma bolsa da Louis Vuitton, por exem-plo, é chique e tem status. Para alcançar a tão desejada felicidade, grupos de mulheres compram a bolsa. Afi nal, é uma Louis Vuitton. No entanto, passamos os momen-tos mais felizes de nossas vidas sem sapatos, sem micro--ondas e, principalmente, sem roupas”, destaca Vânia.

E as crianças?

Qual garota nunca quis ser igual à Barbie, por mais diferente que fosse da boneca? Ou qual ga-roto nunca se identifi cou com o menino popular em uma sala de aula, enquanto ria do persona-gem que sofria bullying por ser pobre ou não ter características do típico garoto popular? Pois é: a mídia tem papel importante na construção da felicidade no imaginário da criançada. E, caso a criança não corresponda ao padrão de beleza e social retratado na mídia, não são pequenas as chances de ela crescer frustrada e insatisfeita com quem ela é, como se estivesse fora do que a sociedade julga ser “certo”.

Felicidade online

Receber diversos likes no Facebook e no Instagram é mesmo um sinal de popularidade? Será? Uma pesqui-sa feita pela Universidade Freie, na Alemanha, apon-tou que a área cerebral relacionada ao prazer é ativada quando uma pessoa usa redes sociais como o Facebook e, por consequência, recebem likes.

Um dos objetivos das redes sociais é mostrar que a sua vida está boa. É verdade que o mundo online mostra que é possível fazer do mundo um lugar mais igualitário e que possibilidades além das conhecidas socialmente são possíveis, como igualdade interracial e que toda e qualquer forma de amor é válida. Mas, a feli-cidade é efêmera e passageira como a relevância de um post no Facebook. “Os relacionamentos na rede podem ser acessados ou interrompidos a qualquer momento. A felicidade ocorre da mesma maneira que todo o conteú-do na internet está disponível na era das bandas largas: de maneira instantânea”, ressalta Tosi.

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Ser humano ideal?

Apesar de se tratar de algo pouco comentado e até mesmo reparado, a maioria das pessoas retratadas em campanhas publicitárias é branca e com grande poder aquisitivo. Isso sem contar que nas campanhas em que há algum link com poder, na maioria dos casos, a pes-soa é um homem. No entanto, deve-se levar em conta que a maior parte da população brasileira é composta por negros e pardos, segundo classifi cação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística). Mesmo assim, o refl exo da população brasileira é pouco visto em campanhas publicitárias, estádios da Copa do Mun-do e assim por diante. “Estes grupos gastam dinheiro com produtos, buscam nas marcas sua identifi cação, pseudorrespeito e precisam sentir-se inseridas em uma sociedade que é afi cionada por pessoas que gas-tam dinheiro. As peças publicitárias no País, por exem-plo, pouco abordam as minorias. A chamada inclusão continua reforçando diversos males e preconceitos que cultivamos desde quando este País foi descoberto”, comenta o jornalista Rafael Iwamoto Tosi, mestre em comunicação e semiótica, professor de jornalismo e de pós-graduação em comunicação e redes sociais digitais na Uninove (Universidade Nove de Julho).

Além disso, há aquele princípio de que, para uma pessoa ser feliz, ela deve ter determinada bolsa ou um produto da moda, mesmo que nunca tenha serventia para ela. Mas é preciso “ter” para ser alguém digno de ser feliz? E será que dinheiro traz felicidade? “A mídia é um instrumento poderoso e cria a ideia de que uma mulher que usa uma bolsa da Louis Vuitton, por exem-plo, é chique e tem status. Para alcançar a tão desejada felicidade, grupos de mulheres compram a bolsa. Afi nal, é uma Louis Vuitton. No entanto, passamos os momen-tos mais felizes de nossas vidas sem sapatos, sem micro--ondas e, principalmente, sem roupas”, destaca Vânia.

E as crianças?

Qual garota nunca quis ser igual à Barbie, por mais diferente que fosse da boneca? Ou qual ga-roto nunca se identifi cou com o menino popular em uma sala de aula, enquanto ria do persona-gem que sofria bullying por ser pobre ou não ter características do típico garoto popular? Pois é: a mídia tem papel importante na construção da felicidade no imaginário da criançada. E, caso a criança não corresponda ao padrão de beleza e social retratado na mídia, não são pequenas as chances de ela crescer frustrada e insatisfeita com quem ela é, como se estivesse fora do que a sociedade julga ser “certo”.

Felicidade online

Receber diversos likes no Facebook e no Instagram é mesmo um sinal de popularidade? Será? Uma pesqui-sa feita pela Universidade Freie, na Alemanha, apon-tou que a área cerebral relacionada ao prazer é ativada quando uma pessoa usa redes sociais como o Facebook e, por consequência, recebem likes.

Um dos objetivos das redes sociais é mostrar que a sua vida está boa. É verdade que o mundo online mostra que é possível fazer do mundo um lugar mais igualitário e que possibilidades além das conhecidas socialmente são possíveis, como igualdade interracial e que toda e qualquer forma de amor é válida. Mas, a feli-cidade é efêmera e passageira como a relevância de um post no Facebook. “Os relacionamentos na rede podem ser acessados ou interrompidos a qualquer momento. A felicidade ocorre da mesma maneira que todo o conteú-do na internet está disponível na era das bandas largas: de maneira instantânea”, ressalta Tosi.

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À procura da

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o que realmente nos faz felizes

“Colocar o foco nas coisas que não temos nos afasta da felicida-de. As pessoas procuram algo fora delas para serem felizes. Buscar a satisfação em longo prazo e na de-pendência de um fator externo, no entanto, não é algo saudável”, conta Tammy Peix, consultora de estilo de vida da Pura Eco.

A gratidão nos aproxima da fe-licidade, os bens materiais vêm e vão, o que fi cam são os sentimentos que nós podemos escolher se culti-vamos os bons ou os ruins.

Por Michele Barbosa

Foto

s: b

anco

de

imag

ens

Segundo a psicóloga Luciana Kotaka, o ser humano tende a se co-locar no lugar de personagens de fi l-mes ou novelas, imaginando-se nas histórias com a idealização do amor e vida perfeita. “A televisão tem muita infl uência sobre o padrão de vida perfeita, pois de alguma forma induz os telespectadores a deseja-rem o estilo de vida de personagens como se fosse uma tarefa fácil”, explica Luciana. Para ela, a autoin-dagação deve ser constante. “Cada indivíduo tem suas difi culdades a serem superadas e são elas que aju-dam a fortalecer e a amadurecer. As pessoas que não se questionam não sabem o que é importante para elas. É comum observarmos o compor-

tamento dos outros, mas esquece-mos de que é preciso nos observar, nos conhecer.”

A especialista conta que, de acordo com a psicanálise, o ser humano se sente incompleto e, na busca pela felicidade, se esquece de valorizar o que possui e as conquis-tas alcançadas. “Ter dinheiro para comprar o que tem vontade traz contentamento, mas a vida não se resume a isso. Muitas famílias têm todos os bens materiais necessá-rios, mas pouco afeto.”

Pequenas coisas como o desape-go do universo material, a valoriza-ção das relações com amigos e fami-liares, o ato de elogiar e agradecer às pessoas, desejar coisas boas ao

Qual é o segredo da felicidade? Por qual razão a maioria das pessoas não está satisfeita com a vida que leva? Muitos têm difi culdade para enxergar a alegria e satisfação pessoal em pequenos prazeres.

Felicidade influenciada

felicidade:

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À procura da

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o que realmente nos faz felizes

“Colocar o foco nas coisas que não temos nos afasta da felicida-de. As pessoas procuram algo fora delas para serem felizes. Buscar a satisfação em longo prazo e na de-pendência de um fator externo, no entanto, não é algo saudável”, conta Tammy Peix, consultora de estilo de vida da Pura Eco.

A gratidão nos aproxima da fe-licidade, os bens materiais vêm e vão, o que fi cam são os sentimentos que nós podemos escolher se culti-vamos os bons ou os ruins.

Por Michele Barbosa

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Segundo a psicóloga Luciana Kotaka, o ser humano tende a se co-locar no lugar de personagens de fi l-mes ou novelas, imaginando-se nas histórias com a idealização do amor e vida perfeita. “A televisão tem muita infl uência sobre o padrão de vida perfeita, pois de alguma forma induz os telespectadores a deseja-rem o estilo de vida de personagens como se fosse uma tarefa fácil”, explica Luciana. Para ela, a autoin-dagação deve ser constante. “Cada indivíduo tem suas difi culdades a serem superadas e são elas que aju-dam a fortalecer e a amadurecer. As pessoas que não se questionam não sabem o que é importante para elas. É comum observarmos o compor-

tamento dos outros, mas esquece-mos de que é preciso nos observar, nos conhecer.”

A especialista conta que, de acordo com a psicanálise, o ser humano se sente incompleto e, na busca pela felicidade, se esquece de valorizar o que possui e as conquis-tas alcançadas. “Ter dinheiro para comprar o que tem vontade traz contentamento, mas a vida não se resume a isso. Muitas famílias têm todos os bens materiais necessá-rios, mas pouco afeto.”

Pequenas coisas como o desape-go do universo material, a valoriza-ção das relações com amigos e fami-liares, o ato de elogiar e agradecer às pessoas, desejar coisas boas ao

Qual é o segredo da felicidade? Por qual razão a maioria das pessoas não está satisfeita com a vida que leva? Muitos têm difi culdade para enxergar a alegria e satisfação pessoal em pequenos prazeres.

Felicidade influenciada

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Gestos simples

O jornalista e mestre de ce-rimônias José Augusto Pinheiro acredita que não existem situações ruins, apenas para os que acre-ditam nisso. “De fato, há os dias em que a nossa energia está ‘na reserva’. Esta é a hora de levantar a cabeça, olhar para o céu, inspi-rar profundamente, rir sem mo-tivo e agradecer a Deus por mais uma experiência de vida.” Para ele, a felicidade é uma decisão e não se levar tão a sério é um dos mandamentos para ser feliz. “Pra-ticar a gratidão, agradecendo a tudo - principalmente aos episó-dios que causam desconforto, pois eles também contêm a semente da nossa evolução. Representam uma oportunidade para aprendermos. O materialismo já deu provas de que oferece uma satisfação apenas temporária. A paz espiritual, por sua vez, proporciona felicidade ab-soluta e perene.”

Torne um ritual

Para Tammy Peix, a felicidade não está no passado, nem no futu-ro. Ela está no presente e em coisas corriqueiras como o pôr do Sol, o canto de um pássaro, ou simples-mente na oportunidade de acordar todos os dias e viver a vida que es-colhemos.

Ter hábitos e rituais positivos é importante. “Todos os dias escreva em um pedaço de papel um mo-mento mágico do dia, algo que fez você se sentir alegre. Não precisa ser nada de extraordinário. Sem-pre acontece um desses momentos que te fazem sorrir, ainda que seja um simples “olá” que alguém te deu no elevador. Coloque esses papéis numa caixa e deixe lá acumulando. Nos dias de chateação, basta abrir a caixa e ler os bilhetes que te farão sorrir novamente.”

Outra dica é desintoxicar a men-te e o coração dos sentimentos que entristecem. “O sentimento de tris-teza e o sentimento de gratidão não conseguem conviver no mesmo es-paço. Portanto, para afastar os pen-samentos entristecedores, basta lembrar das coisas pelas quais você se sente agradecido.”

próximo são pequenas atitudes que trazem felicidade.

Somente o exercício diário pode levar a um comportamento natu-ral que proporciona alegria. “A psi-cologia positiva trabalha em cima do pensamento saudável. A partir do momento que se inicia a busca pela mudança, tudo se transforma de forma rápida e natural. Nossas virtudes são nossos maiores bens e temos que aprender a empregá-las em nosso dia a dia.”

José Augusto Pinheiro com o fi lho Matheus Francisco e a esposa, Rosana.

Márcio Monteiro

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Vida sem cores

Por Amauri Eugênio Jr.

Algumas pessoas podem ter tudo na vida: o emprego dos sonhos, pais que as apoiam o tempo todo, os melhores amigos que se pode ter, encontrar aquela pessoa que dá um novo signifi cado à vida... Mas, por mais que tudo possa parecer perfeito, elas ainda sentem-se tristes, como se algo estivesse errado. Há quem possa observar esse tipo de postura como frescura, ingratidão com a vida e qualquer outro aspecto do gênero. Contudo, há pessoas que, mesmo com todos os pontos da vida caminhando muito bem, obrigado, se sentem insatisfeitas.

A tristeza – ou infelicidade – não depende da situação profi ssional ou pessoal em que a pessoa está, mas da atribuição de signifi cados a alguma coisa, que podem ser bons ou ruins. Isso pode resultar no modo como a pessoa processa esse signifi cado e, por consequência, no valor que ela dá a acontecimentos. Logo de cara, o ambiente onde o indivíduo cresce pode ser determinante para a sua formação de alegria ou tristeza. “A criança absorve o conceito de felicidade que a sua família lhe oferece. É na pri-meira infância quando este conceito é construído, pelas associações de palavras e acontecimentos com os sentimentos de alegria e tristeza. Des-sa forma, os fatos da sua vida adulta terão como base aqueles signifi cados construídos precocemente”, explica Célia Cortez, psiquiatra, neurocien-tista, presidente da ASBH (Associação Brasileira de Hipnose) e autora do livro “Fisiologia aplicada à psicologia”.

Fotos: banco de imagens

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(Auto)felicidade

Um dos fenômenos sociais dos últimos tempos, quando o assunto é literatura, é a pro-cura por livros de autoajuda. Tudo bem, muita gente está careca de saber que a vida e a felici-dade não têm fórmulas prontas, mas há quem veja obras do gênero como o “norte” para en-contrar um caminho mais feliz para si próprio – sem julgamento de valor, vale ressaltar. Esse é um sinal de que a pessoa reconhece não estar no momento mais feliz de sua vida e é o ponta-pé inicial para virar a mesa, mas é bom lembrar que não se trata da reinvenção da roda para dar um rumo mais feliz à vida. “Esses livros real-mente prometem muitas coisas, dentre elas a felicidade. Essas obras têm grande sucesso, pois dizem o que os leitores esperam ouvir ou prometem mudanças rápidas, que muitas ve-zes podem não ajudar efetivamente. O melhor sempre é buscar auxílio de um profi ssional”, ressalta a psicóloga Danyla Borobia.

Processo criativo triste?Pode isso, Arnaldo?!

Há quem pense que a falta de felicidade é uma aliada da criatividade, ainda mais ao haver pesquisas que apontam a tristeza como matéria-prima para o trabalho de escritores, poetas, músicos e afi ns. Por outro lado, há pesquisas que também apontam a felicidade como força motriz para a cria-tividade vir à tona. E é aí que está o problema.

De modo geral, pessoas tristes fecham-se em seus respectivos mundos e não procuram maneiras para desenvolver a atividade intelectual, o que pode prejudi-car no processo de aprendizado. Ou seja, o processo de associar conteúdos assi-milados com outros tipos de conhecimento previamente aprendidos.

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. É normal?

Ter momentos alegres e tristes é normal, até por-que isso faz parte do jogo – ou da vida, como preferir. Mas estar triste o tempo todo não pode ser visto como algo normal. A tristeza constante, quase ininterrupta, é conhecida como distimia – tipo de depressão em que a pessoa fi ca triste, digamos, o tempo todo. “O diagnósti-co de distimia é compatível com a queixa de um humor deprimido a maior parte do dia, na maioria dos dias, por um período de tempo de pelo menos dois anos. Pessoas distímicas demonstram nítida tristeza ou se dizem ‘na fossa’ a maior parte do tempo”, destaca Célia.

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(Auto)felicidade

Um dos fenômenos sociais dos últimos tempos, quando o assunto é literatura, é a pro-cura por livros de autoajuda. Tudo bem, muita gente está careca de saber que a vida e a felici-dade não têm fórmulas prontas, mas há quem veja obras do gênero como o “norte” para en-contrar um caminho mais feliz para si próprio – sem julgamento de valor, vale ressaltar. Esse é um sinal de que a pessoa reconhece não estar no momento mais feliz de sua vida e é o ponta-pé inicial para virar a mesa, mas é bom lembrar que não se trata da reinvenção da roda para dar um rumo mais feliz à vida. “Esses livros real-mente prometem muitas coisas, dentre elas a felicidade. Essas obras têm grande sucesso, pois dizem o que os leitores esperam ouvir ou prometem mudanças rápidas, que muitas ve-zes podem não ajudar efetivamente. O melhor sempre é buscar auxílio de um profi ssional”, ressalta a psicóloga Danyla Borobia.

Processo criativo triste?Pode isso, Arnaldo?!

Há quem pense que a falta de felicidade é uma aliada da criatividade, ainda mais ao haver pesquisas que apontam a tristeza como matéria-prima para o trabalho de escritores, poetas, músicos e afi ns. Por outro lado, há pesquisas que também apontam a felicidade como força motriz para a cria-tividade vir à tona. E é aí que está o problema.

De modo geral, pessoas tristes fecham-se em seus respectivos mundos e não procuram maneiras para desenvolver a atividade intelectual, o que pode prejudi-car no processo de aprendizado. Ou seja, o processo de associar conteúdos assi-milados com outros tipos de conhecimento previamente aprendidos.

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. É normal?

Ter momentos alegres e tristes é normal, até por-que isso faz parte do jogo – ou da vida, como preferir. Mas estar triste o tempo todo não pode ser visto como algo normal. A tristeza constante, quase ininterrupta, é conhecida como distimia – tipo de depressão em que a pessoa fi ca triste, digamos, o tempo todo. “O diagnósti-co de distimia é compatível com a queixa de um humor deprimido a maior parte do dia, na maioria dos dias, por um período de tempo de pelo menos dois anos. Pessoas distímicas demonstram nítida tristeza ou se dizem ‘na fossa’ a maior parte do tempo”, destaca Célia.

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Será que você está

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sabotando

Algumas pessoas, mesmo tendo todos os motivos para levar uma vida feliz, acabam sofrendo com o processo da autossabotagem, que é a ideia de que o sujeito não tem o direito, não merece ou não consegue ser feliz e por isso acaba levando uma vida involutariamente amarga, perdendo grandes oportunidades de desfrutar das coisas boas da vida. “A autossabotagem, no geral, está ligada ao medo de sofrer. É uma for-ma não saudável de autocrítica e do instinto primitivo de se preservar. É fundamental que o sujeito refl ita sobre si próprio e conheça seus me-dos, limites, qualidades e pontos fracos. A autossabotagem se relaciona sempre com os pontos fracos do sujeito. É o medo de sentir medo”, explica o psicólogo Giovani Paulino.

Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens

suafelicidade?

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Será que você está

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Algumas pessoas, mesmo tendo todos os motivos para levar uma vida feliz, acabam sofrendo com o processo da autossabotagem, que é a ideia de que o sujeito não tem o direito, não merece ou não consegue ser feliz e por isso acaba levando uma vida involutariamente amarga, perdendo grandes oportunidades de desfrutar das coisas boas da vida. “A autossabotagem, no geral, está ligada ao medo de sofrer. É uma for-ma não saudável de autocrítica e do instinto primitivo de se preservar. É fundamental que o sujeito refl ita sobre si próprio e conheça seus me-dos, limites, qualidades e pontos fracos. A autossabotagem se relaciona sempre com os pontos fracos do sujeito. É o medo de sentir medo”, explica o psicólogo Giovani Paulino.

Por Talita Ramos

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Como acontece

Sabotar a felicidade signifi ca evitar os estímulos que criam bem-estar, além das situações, pessoas e acontecimentos que possibilitem a sensação de estar feliz. “A ideia da não felicidade quase sempre tem a ver com o histórico do sujeito dentro das dinâmicas fami-liares ou de eventos traumáticos já vivenciados por ele ou por alguém de referência”, afi rma Giovani. Boicotar este sentimento pode causar transtornos psicológicos dos mais variados possíveis, pois a felicidade está liga-da à potência de vida de cada um. “Quanto mais expe-riências felizes simbolizarmos, mais potentes e vivos nos sentiremos”, explica o psicólogo.

Como evitar

Evitar a autossabotagem da felicidade é um trabalho árduo, porque muitas vezes este processo se confunde com a vontade de se preservar para não sofrer nenhum mal. Para discernir as duas coisas e tratar o problema, o ideal é que a pessoa que sofre com isso passe a fazer psi-coterapia. “Qualquer manejo que fortaleça a autoestima e a potência de vida pode auxiliar o sujeito a lidar com este modo de vida tão comum, contudo muito pessoal, de maneira que o mesmo se “autossabote” com menor frequência, se é possível dizer assim. Portanto diversas técnicas como a psicoterapia e ações de promoção de saúde podem ser de grande ajuda”, comenta Giovani.

Feliz sem culpaPara ser feliz sem culpa é preciso se ar-

riscar e se expor a estímulos e experiências, levando em consideração a possibilidade de sentir-se feliz ou triste. “O importante é aprender a sentir todas as sensações que são possíveis para o ser humano, simbolizá-las e resignifi cá-las segundo o grau de superação de cada um, além de se conectar aos sentimen-tos, alegria, tristeza, raiva, amor, medo e co-ragem, aprendendo o que faz bem ou mal a si e aos outros, se permitindo à autenticidade e felicidade”, fi naliza Giovani Paulino.

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Como acontece

Sabotar a felicidade signifi ca evitar os estímulos que criam bem-estar, além das situações, pessoas e acontecimentos que possibilitem a sensação de estar feliz. “A ideia da não felicidade quase sempre tem a ver com o histórico do sujeito dentro das dinâmicas fami-liares ou de eventos traumáticos já vivenciados por ele ou por alguém de referência”, afi rma Giovani. Boicotar este sentimento pode causar transtornos psicológicos dos mais variados possíveis, pois a felicidade está liga-da à potência de vida de cada um. “Quanto mais expe-riências felizes simbolizarmos, mais potentes e vivos nos sentiremos”, explica o psicólogo.

Como evitar

Evitar a autossabotagem da felicidade é um trabalho árduo, porque muitas vezes este processo se confunde com a vontade de se preservar para não sofrer nenhum mal. Para discernir as duas coisas e tratar o problema, o ideal é que a pessoa que sofre com isso passe a fazer psi-coterapia. “Qualquer manejo que fortaleça a autoestima e a potência de vida pode auxiliar o sujeito a lidar com este modo de vida tão comum, contudo muito pessoal, de maneira que o mesmo se “autossabote” com menor frequência, se é possível dizer assim. Portanto diversas técnicas como a psicoterapia e ações de promoção de saúde podem ser de grande ajuda”, comenta Giovani.

Feliz sem culpaPara ser feliz sem culpa é preciso se ar-

riscar e se expor a estímulos e experiências, levando em consideração a possibilidade de sentir-se feliz ou triste. “O importante é aprender a sentir todas as sensações que são possíveis para o ser humano, simbolizá-las e resignifi cá-las segundo o grau de superação de cada um, além de se conectar aos sentimen-tos, alegria, tristeza, raiva, amor, medo e co-ragem, aprendendo o que faz bem ou mal a si e aos outros, se permitindo à autenticidade e felicidade”, fi naliza Giovani Paulino.

Talvez você nunca tenha percebido, mas pode reparar: CVC signifi ca Com VC. Uma semelhança que não é mera coincidência. Este signifi cado traduz exatamente o que somos, o nosso jeito de trabalhar: Com VC em qualquer lugar, a qualquer hora. Antes mesmo da sua viagem começar e, principalmente, durante. Nós estamos Com VC no Brasil, lá fora, na praia, nas montanhas. Em nossas lojas, embarques, hotéis, cruzeiros e passeios. Somos milhares de pessoas sempre prontas para garantir que tudo corra bem, que sua viagem,tanto a trabalho quanto a lazer, seja perfeita. Sempre Com VC. Porque quem viaja com segurança, tranquilidade e tão bem acompanhado assim viaja muito mais feliz.

Já paroupara

pensarno que

significa CVC?

CVC INTERNACIONAL SHOPPING ........... (11) [email protected] SHOPPING PÁTIO GUARULHOS ........ (11) [email protected] POLI SHOPPING GUARULHOS.......... (11) [email protected]

CVC SHOPPING BONSUCESSO ................ (11) [email protected] HIPER LOPES MACEDO .................... (11) [email protected] HIPER LOPES TABOÃO - GUARULHOS . (11) [email protected]

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PUBL

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Em 14 de junho, o vereador Ge-raldo Celestino participou da conven-ção nacional do PSDB, em São Paulo, quando foi homologada a candidatu-ra do senador mineiro Aécio Neves para a disputa da Presidência da Re-pública. Cerca de 10 mil pessoas de todo o País participaram do evento.

Mesmo exercendo seu sexto mandato na Câmara Municipal e participando da vida política de Gua-rulhos há mais de 30 anos, Celestino se impressionou com a mobilização de seus correligionários. “Estou há muitos anos na política e poucas vezes presenciei um clima de tanta união e determinação. O Aécio é o nome certo para a disputa, pois já demonstrou que está preparado para recolocar o País no rumo do desenvolvimento”, declarou.

Celestino aproveitou para rever velhos amigos, como o deputado esta-dual Fernando Capez (na foto).

Convenção estadual No domingo, 29 de junho,

das 9 às 14h, será realizada a convenção estadual do PSDB--SP, no Centro de Exposições Imigrantes. O evento ofi ciali-zará a candidatura de Geraldo Alckmin ao Governo do Estado de São Paulo e indicará nomes na disputa por vagas para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa de SP. Celestino pleiteia indicação para concorrer a uma vaga de deputado estadual.

Câmara sedia audiência públi-ca sobre orçamento estadual

A Assembleia Legislativa de SP realizou, no dia 16/6, na Câmara de Guarulhos, audiência pública para de-bater o orçamento estadual de 2015. Representantes da cidade apresenta-ram as demandas e sugestões para

aplicação de recursos no município. Geraldo Celestino defendeu mais in-vestimentos para a área habitacional, mais recursos para qualifi cação profi s-sional e para a Faculdade de Tecnolo-gia (Fatec), que em breve terá sua sede própria construída no Parque Cecap.

FALE COM O GERALDOGabinete: Tel. 2475-0213, Escritório:

2088-1202geraldocelestino@camaraguarulhos.

sp.gov.brSite: geraldocelestino.com.br

Facebook: facebook.com/celestinogeraldo

PSDB homologa candidatura de Aécio Neves para presidente

Divulgação

Bruno G

ersósimo

Passados seis meses, a Prefei-tura ainda não entregou os unifor-mes e os kits escolares. Você, mãe ou pai de aluno, acha que o prefeito deveria passar de ano?

O vereador Guti acha que não. Reclamou e o programa CQC, da TV Band, veio a Guarulhos para pautar o assunto. O secretário de Educação estava na Câmara Muni-cipal. Resposta padrão petista: pro-blema na licitação.

Guti entende que deve haver melhor planejamento, para que atrasos desse tipo não aconteçam.

Projetos a serem votadosVários projetos de Guti aguardam

na fi la: vagas para jovens aprendi-zes em cargos públicos; proibição de aparelhos sonoros em ônibus e vans; parcelamento de multas de trânsito; contas em Braille para defi cientes vi-suais; entre outros.

O CQC denunciou: uniformes fantasmas em Guarulhos

FALE COM GUTITelefone: 2229-8102

www.guti.com.br|[email protected]/gutivereador

Facebook: Guti Gustavo

Guti e CQC ouvindo a população para cobrar a Prefeitura.

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Por Amauri Eugênio Jr.

PERF

IL

Esporte,a razão de viver

“Saio daqui às 10h e vou para a academia para fazer exercícios de fortalecimento. E sou professora em um projeto para crianças caren-tes da comunidade São Rafael, onde dou aulas duas vezes por semana”. Essa fala de Ana sobre o seu dia dá a dimensão do quão corrido – sem trocadilho – é o seu cotidiano, a co-meçar pelos treinos. Entre os exercí-cios preparatórios e os para relaxa-mento muscular, coordenados pelo técnico João Laerte da Silva, a rotina é de seis dias por semana. E como ninguém é de ferro, ela tem um dia de descanso. Descanso não é bem a palavra, pois aí entra a vida de mãe: dois fi lhos de 9 e a caçula, de 8. Isso sem contar os dias em que há com-petições, é claro.

A carreira no atletismo catego-ria máster é o que se pode chamar de bem-sucedida. Não por acaso, ela tem no currículo mais de 240 medalhas e 114 troféus, inclusive medalhas de ouro conquistadas re-centemente no Campeonato Brasi-leiro de Atletismo Master, em João

Pessoa (PB). Mas se engana quem pense que a vida de atleta tenha ca-ído no modo automático, por mais experiência que ela tenha; “Todas as provas me despertam a mesma sensação, como se fosse a primeira vez, com aquele friozinho na bar-riga. A ansiedade é a mesma para cada uma [das provas]”, comenta.

Quem a ouve falar com natu-ralidade e simplicidade sobre suas conquistas, ou acompanha o trei-namento, mesmo por alguns ins-tantes, não imagina que o início de carreira, há 15 anos, foi ao cor-rer por hobby. “Estava correndo só por correr, sem me preocupar com classifi cação”, comenta. Mas mes-mo correndo por diversão, alguns “olheiros” perceberam o seu po-tencial e, com o passar do tempo, o hobby fi cou sério. “É o ar que eu respiro e é uma paixão. Não vejo a Ana Cláudia sem estar ligada ao mundo da corrida, sem estar envol-vida nesse mundo”, reforça, deixan-do evidente o entusiasmo ao falar sobre o esporte.

Fotos: Márcio Monteiro

Em uma manhã fria, a equipe da RG foi entrevistar a corredora Ana Cláudia Emperador, 43, tetracampeã da Corrida do Batom. Enquanto repórter e fotógrafo esperavam chegar o horário marcado, deu tempo de Ana dar uma volta pelo Bosque Maia, o que foi rápido. Ah, e ao pensar que a corredora ainda se divide entre atleta, mãe e professora de educação física, isso tudo deixaria qualquer pessoa ainda mais cansada. Mas ela tira isso de letra.

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Por Amauri Eugênio Jr.

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IL

Esporte,a razão de viver

“Saio daqui às 10h e vou para a academia para fazer exercícios de fortalecimento. E sou professora em um projeto para crianças caren-tes da comunidade São Rafael, onde dou aulas duas vezes por semana”. Essa fala de Ana sobre o seu dia dá a dimensão do quão corrido – sem trocadilho – é o seu cotidiano, a co-meçar pelos treinos. Entre os exercí-cios preparatórios e os para relaxa-mento muscular, coordenados pelo técnico João Laerte da Silva, a rotina é de seis dias por semana. E como ninguém é de ferro, ela tem um dia de descanso. Descanso não é bem a palavra, pois aí entra a vida de mãe: dois fi lhos de 9 e a caçula, de 8. Isso sem contar os dias em que há com-petições, é claro.

A carreira no atletismo catego-ria máster é o que se pode chamar de bem-sucedida. Não por acaso, ela tem no currículo mais de 240 medalhas e 114 troféus, inclusive medalhas de ouro conquistadas re-centemente no Campeonato Brasi-leiro de Atletismo Master, em João

Pessoa (PB). Mas se engana quem pense que a vida de atleta tenha ca-ído no modo automático, por mais experiência que ela tenha; “Todas as provas me despertam a mesma sensação, como se fosse a primeira vez, com aquele friozinho na bar-riga. A ansiedade é a mesma para cada uma [das provas]”, comenta.

Quem a ouve falar com natu-ralidade e simplicidade sobre suas conquistas, ou acompanha o trei-namento, mesmo por alguns ins-tantes, não imagina que o início de carreira, há 15 anos, foi ao cor-rer por hobby. “Estava correndo só por correr, sem me preocupar com classifi cação”, comenta. Mas mes-mo correndo por diversão, alguns “olheiros” perceberam o seu po-tencial e, com o passar do tempo, o hobby fi cou sério. “É o ar que eu respiro e é uma paixão. Não vejo a Ana Cláudia sem estar ligada ao mundo da corrida, sem estar envol-vida nesse mundo”, reforça, deixan-do evidente o entusiasmo ao falar sobre o esporte.

Fotos: Márcio Monteiro

Em uma manhã fria, a equipe da RG foi entrevistar a corredora Ana Cláudia Emperador, 43, tetracampeã da Corrida do Batom. Enquanto repórter e fotógrafo esperavam chegar o horário marcado, deu tempo de Ana dar uma volta pelo Bosque Maia, o que foi rápido. Ah, e ao pensar que a corredora ainda se divide entre atleta, mãe e professora de educação física, isso tudo deixaria qualquer pessoa ainda mais cansada. Mas ela tira isso de letra.

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Paixão pela corrida

A cada frase dita durante a entrevista, o brilho no olhar de Ana Cláudia ao falar sobre o atletismo era evidente, assim como o en-tusiasmo ao falar sobre as próximas compe-tições das quais participará – por exemplo, o Campeonato Sul-Americano, que acontece-rá em novembro, na Colômbia.

Além do hobby, da autodisciplina que surge quando o esporte entra na vida de uma pessoa e da superação constante de limites, outra coisa a faz falar com idolatria sobre o atletismo: todos são iguais. “Corre-se tanto com um gari como com um médico, enge-nheiro... Dentro da corrida, nenhuma des-sas posições é importante, mas sim o atleta.” Durante a entrevista, essa postura igualitá-ria fi cou evidente: ela tratava qualquer pes-soa que passasse da mesma maneira, não importando se era algum funcionário da limpeza, guarda ou um homem que havia se machucado enquanto caminhava no Maia. “Aqui me sinto em casa”, completa. E assim segue Ana Cláudia Emperador: correndo em busca da felicidade constante e da superação de limites.

Passando o bastão

Os três fi lhos de Ana – Mariana e Pedro, 9; e Ana Júlia, 8 – acompanham a mãe nas competições das quais ela participa e viajam com ela quando há campeonatos em locais mais distan-tes. Mas eles não têm necessariamente de seguir os seus passos no atletismo. Demais modalidades, como voleibol, natação e futebol fazem parte do dia a dia deles. “Tenho tentado contagiá--los neste caminho, embora com muita cautela. Como professo-ra de educação física, sei a importância da vivência nos outros esportes nesta fase. Mas sempre os incentivo a estar no meio do esporte”, destaca.

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LIV

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Por Talita Ramos

Fruto de uma das primeiras sociedades civilizadas da humanidade de que se tem notícia, a mitologia grega abrange o universo religioso da Gré-cia Antiga, mitos e lendas sobre deuses, heróis e o surgimento do mundo. Conheça um pouco mais desse universo misterioso que inspirou diversos fi lmes e séries, por meio de uma das ferramentas que fez com que todas essas histórias chegassem até os dias de hoje, os livros.

Desvendando aGrécia Antiga

Dicionário de mitologia grega e romanaEdições 70/ Autor: Joel Schmidt (2012)A mitologia não é apenas a fonte da religião greco--romana: é também a expressão de um pensamento, simultaneamente universal e anacrônico, que informou o cotidiano das populações antigas, mas deixou raízes profundas na cultura europeia. O dicionário lista os no-mes principais da mitologia dos gregos e romanos anti-gos e as narrativas que estão na origem dos seus mitos.

Kit mitologia grega - Volumes I, II e IIIEditora VozesAutor: Junito de Souza Brandão (2009)A caixa reúne os três volumes da obra Mitologia Grega, de Junito de Souza Brandão. Uma edição aprofundada sobre mitologia grega, essencial a qualquer estudante ou pesquisador do assunto, além da importância para a psi-cologia analítica.

Introdução à mitologia gregaEditora Estampa

Autor: David Bellingham (2000)Ilustrações a cores, incluindo fotos e artefatos gregos. Histórias e lendas deslumbrantes, con-tadas num estilo sedutor. Uma fascinante in-trodução ao mundo dos deuses e deusas, heróis e mortais que infl uenciaram a Grécia Antiga.

Fotos: divulgação

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EM

PRE

SA

A vantagem de ter as informações sobre a empresa por meio de softwares deixou de ser exclusividade de médias e grandes empresas. Hoje as micro e pequenas empresas, as MPEs também têm acesso a esse recurso, que reúne necessidade estratégica e sofi sticação a custos bastante acessíveis. Quem explica é o gerente de desenvolvimento da Seeger, empresa espe-cializada em engenharia de sistemas, Sérgio Ferreira da Silva. “A Seeger lança a nova versão de seu software de gestão, o Seeger Alles 8, que permite que empresas elejam os recursos míni-mos que precisam gerenciar, consumindo par-te de um software integrado de gestão, os cha-mados ERPs (Enterprise Resource Planning, o mesmo que Sistema de Gestão Empresarial).”

Sendo assim, as empresas que precisam de programas tais como de frente de caixa, controle de estoques, emissão de nota fi scal

eletrônica, controle de compras, vendas, con-tas a pagar e receber, contabilidade, entre di-versos outros, podem simplesmente acessar todas essas informações de qualquer lugar, ou seja, na empresa, em casa, na rua ou de onde desejar monitorar os acontecimentos da companhia.

A alternativa de deixar os dados na nu-vem faz com que as empresas não precisem de grandes investimentos em servidores, sistemas operacionais e gerenciadores de banco de dados. “Basta ter uma internet bem contratada e instalada para manter e manipular os dados como se estivessem na sala ao lado, e disponíveis para vendedores, faturistas, gerentes, contadores e, em al-guns casos, guardadas as devidas restrições de acesso, até mesmo para clientes e forne-cedores”, completa Sérgio.

Fotos: banco de imagens

Com a empresa nas mãos

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Cartucho de toner novo mais barato que recarga!Cartucho de toner novo mais barato que recarga!

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EM

PRE

SA

Existem muitos softwares de boa qualidade dis-poníveis no mercado. Mas, antes de decidir, vale a pena prestar atenção em algumas dicas para fazer a escolha certa:

Como informatizar sua empresa

1. Nem sempre o software mais conhecido no mercado trará as melhores soluções para o seu negócio. Além de avaliar recursos básicos de sof-tware, analise também se a empresa tem uma boa reputação por meio de referências. O site “Reclame Aqui” costuma ser um bom parâmetro.

2. Considere as adaptações de relatórios e even-tuais customizações para o seu negócio e quanto isso custará.

4. Desde a formalização da proposta comercial e apresentação do produto você deverá conhecer a transparência da empresa.

5. Veja se a empresa apresenta um contrato claro e detalhado de todo o sistema.

6. Conheça a estrutura de atendimento e docu-mentação do serviço que você está adquirindo.

7. Gerentes de cada departamento podem aju-dar a validar o software, aportando o “de acordo”. Afi nal trata-se da escolha de um parceiro de seus negócios a longo prazo.

9. Outro ponto importante é se o produto aten-de às legislações governamentais, se há integração com o sistema fi nanceiro, além de outras integra-ções com softwares já implantados em seu negócio.

10. Por fi m, acompanhe a segurança que o sis-tema trará aos seus negócios, pois este é um ponto muito importante para a gestão.

8. Saiba quais serão as próximas tecnologias e se a fornecedora de seu próximo sistema está antena-da a essas tendências.

3. Avalie em quanto tempo a solução será entre-gue. Exija um cronograma de implantação detalha-do como parte do contrato.

Seeger(11) 2087-6644

[email protected]

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Quando o assunto é leitura, um dos aspectos que começam a divi-dir opiniões entre quem sempre faz questão de ler qualquer texto, seja literário, informativo ou acadêmico, é onde e como lê-lo. Enquanto há aque-les que não abrem mão em hipótese alguma do livro físico, do jornal im-presso ou da revista que você folheia enquanto lê esta reportagem, há ou-tros que o fazem em computadores, tablets ou até mesmo em smartpho-nes. Inclusive com este mesmo texto.

Segundo dados de pesquisa fei-ta pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) com a Fundação Pró-Livro, havia em 2011 cerca de 88 milhões de leitores – não há pesquisas ainda

mais recentes sobre esse panorama. Para efeito de comparação, foram vendidos em 2013, segundo a con-sultoria IDC, cerca de 8 milhões de tablets no Brasil. Isso sem contar outras plataformas digitais, como o e-reader Kindle e os computadores propriamente ditos. Ou seja, aos poucos a opção pela leitura online vem ganhando voz, vez e adeptos.

Parte considerável dessa mu-dança de paradigma, ainda que tí-mida, tem relação com a internet e as redes sociais, em especial. Isso acontece pois, por meio da possibi-lidade de discussão e indicações so-bre determinadas obras entre ami-gos ou em sites de relacionamento, pode-se observar o crescimento

pela procura por diversos livros. A começar que a leitura deixou de ser uma atividade privada, quase secreta, e passou a ser uma expe-riência compartilhada, por meio de dicas e indicações de obras, princi-palmente com os best sellers. “Fãs de sagas como ‘Crepúsculo’ e ‘Har-ry Potter’ tiraram proveito disso. Não tenho dúvidas de que alguns dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos, como ‘Cinquenta tons de cinza’ e ‘A culpa é das es-trelas’, foram fortemente impulsio-nados pelas redes sociais”, comenta Ricardo Garrido, diretor de opera-ções do Iba, plataforma brasileira de consumo e distribuição de con-teúdo digital.

(ops: deslizando) a páginaTentando atingirmais públicos

Não é segredo para ninguém que o crescimento da leitura no Brasil esbarra no clichê da educação – leia--se incentivo ao hábito de ler, mesmo. Costumamos ler diversos textos no dia, mas a maioria se restringe a ma-térias em portais de notícia e textos mais simples. Isso quanto a leitura não para nos títulos.

Por mais contraditório que seja dizer isso ao levar-se em conta o crescimento do acesso a tablets e smartpho-nes, esse é o desafi o da leitura online: é mais fácil ver a ex-pansão em relação a eles do que à leitura, de fato. Mas esse panorama tende a mudar nas próximas gerações. Além disso, estima-se que revistas e livros digitais representem cerca de 20% de vendas de edições impressas. “Mas não vemos isso como uma guerra entre impresso e digital. A leitura é a mesma. Trata-se apenas de aproveitar a tecnolo-gia para fazer aquilo de que você gosta”, completa Garrido.

Leitura dinâmica

Aspectos vantajosos da leitura em equipamentos digitais, como ta-blets:•Possibilidade de carregar a biblio-teca consigo, quando for necessá-rio se deslocar para algum lugar com pelo menos parte do acervo para fazer algum projeto;•Possibilidade de adaptar a ilumi-nação da tela e o tamanho da fon-te para tornar a leitura agradável;•Como se trata de leitura portátil e de algo que possibilita a conti-nuidade da leitura em qualquer situação, isso poderá torná-la mais dinâmica.

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Quando o assunto é leitura, um dos aspectos que começam a divi-dir opiniões entre quem sempre faz questão de ler qualquer texto, seja literário, informativo ou acadêmico, é onde e como lê-lo. Enquanto há aque-les que não abrem mão em hipótese alguma do livro físico, do jornal im-presso ou da revista que você folheia enquanto lê esta reportagem, há ou-tros que o fazem em computadores, tablets ou até mesmo em smartpho-nes. Inclusive com este mesmo texto.

Segundo dados de pesquisa fei-ta pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) com a Fundação Pró-Livro, havia em 2011 cerca de 88 milhões de leitores – não há pesquisas ainda

mais recentes sobre esse panorama. Para efeito de comparação, foram vendidos em 2013, segundo a con-sultoria IDC, cerca de 8 milhões de tablets no Brasil. Isso sem contar outras plataformas digitais, como o e-reader Kindle e os computadores propriamente ditos. Ou seja, aos poucos a opção pela leitura online vem ganhando voz, vez e adeptos.

Parte considerável dessa mu-dança de paradigma, ainda que tí-mida, tem relação com a internet e as redes sociais, em especial. Isso acontece pois, por meio da possibi-lidade de discussão e indicações so-bre determinadas obras entre ami-gos ou em sites de relacionamento, pode-se observar o crescimento

pela procura por diversos livros. A começar que a leitura deixou de ser uma atividade privada, quase secreta, e passou a ser uma expe-riência compartilhada, por meio de dicas e indicações de obras, princi-palmente com os best sellers. “Fãs de sagas como ‘Crepúsculo’ e ‘Har-ry Potter’ tiraram proveito disso. Não tenho dúvidas de que alguns dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos, como ‘Cinquenta tons de cinza’ e ‘A culpa é das es-trelas’, foram fortemente impulsio-nados pelas redes sociais”, comenta Ricardo Garrido, diretor de opera-ções do Iba, plataforma brasileira de consumo e distribuição de con-teúdo digital.

(ops: deslizando) a páginaTentando atingirmais públicos

Não é segredo para ninguém que o crescimento da leitura no Brasil esbarra no clichê da educação – leia--se incentivo ao hábito de ler, mesmo. Costumamos ler diversos textos no dia, mas a maioria se restringe a ma-térias em portais de notícia e textos mais simples. Isso quanto a leitura não para nos títulos.

Por mais contraditório que seja dizer isso ao levar-se em conta o crescimento do acesso a tablets e smartpho-nes, esse é o desafi o da leitura online: é mais fácil ver a ex-pansão em relação a eles do que à leitura, de fato. Mas esse panorama tende a mudar nas próximas gerações. Além disso, estima-se que revistas e livros digitais representem cerca de 20% de vendas de edições impressas. “Mas não vemos isso como uma guerra entre impresso e digital. A leitura é a mesma. Trata-se apenas de aproveitar a tecnolo-gia para fazer aquilo de que você gosta”, completa Garrido.

Leitura dinâmica

Aspectos vantajosos da leitura em equipamentos digitais, como ta-blets:•Possibilidade de carregar a biblio-teca consigo, quando for necessá-rio se deslocar para algum lugar com pelo menos parte do acervo para fazer algum projeto;•Possibilidade de adaptar a ilumi-nação da tela e o tamanho da fon-te para tornar a leitura agradável;•Como se trata de leitura portátil e de algo que possibilita a conti-nuidade da leitura em qualquer situação, isso poderá torná-la mais dinâmica.

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Por Michele Barbosa

Fotos: banco de imagens

CU

RRÍC

ULO

Se, por um lado, é muito bom ter alguém de confi ança no mesmo ambiente profi ssio-nal – por conta do conforto emocional que essa pessoa pode trazer -, por outro, muitas vezes é difícil separar onde termina a amiza-de e começa o profi ssionalismo.

A solução para manter o equilíbrio é ter coerência e bom senso, além de transparên-cia e maturidade. “Há coisas que podem ser compartilhadas com o amigo. Se você perce-ber que ele não está desempenhando bem a função, que não está apresentando os resul-tados esperados, dar um toque e aconselhá--lo antes que a demissão aconteça é viável”,

comenta José Carlos Carturan, diretor de desenvolvimento e head trainer da Elleven Treinamentos, em São José dos Campos.

Uma das funções dos gestores é cobrar a equipe por resultados, principalmente porque eles são os primeiros a serem cobrados. “Para manter-se no controle e com a postura de lí-der, um bom hábito é criar reuniões periódi-cas de averiguação dos objetivos e das metas que seu ‘funcionário-amigo’ precisa cumprir. Reuniões de acompanhamento são excelentes formas de cobrança”, orienta Anna Christina Araújo, diretora e consultora de RH da Par So-luções e Estratégias Empresariais.

negócios

Amigos, amigos;

Se você já ouviu essa expressão deve imaginar que misturar amigos aos negócios pode não dar certo. Mas e as amizades que são feitas na rotina do trabalho? A maioria das pessoas não fi ca imune a isso. Afi nal, passamos a maior parte de nosso tempo trabalhando. Então, é comum que a aproximação e afi nidade surjam.

à parte

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Por Michele Barbosa

Fotos: banco de imagens

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Se, por um lado, é muito bom ter alguém de confi ança no mesmo ambiente profi ssio-nal – por conta do conforto emocional que essa pessoa pode trazer -, por outro, muitas vezes é difícil separar onde termina a amiza-de e começa o profi ssionalismo.

A solução para manter o equilíbrio é ter coerência e bom senso, além de transparên-cia e maturidade. “Há coisas que podem ser compartilhadas com o amigo. Se você perce-ber que ele não está desempenhando bem a função, que não está apresentando os resul-tados esperados, dar um toque e aconselhá--lo antes que a demissão aconteça é viável”,

comenta José Carlos Carturan, diretor de desenvolvimento e head trainer da Elleven Treinamentos, em São José dos Campos.

Uma das funções dos gestores é cobrar a equipe por resultados, principalmente porque eles são os primeiros a serem cobrados. “Para manter-se no controle e com a postura de lí-der, um bom hábito é criar reuniões periódi-cas de averiguação dos objetivos e das metas que seu ‘funcionário-amigo’ precisa cumprir. Reuniões de acompanhamento são excelentes formas de cobrança”, orienta Anna Christina Araújo, diretora e consultora de RH da Par So-luções e Estratégias Empresariais.

negócios

Amigos, amigos;

Se você já ouviu essa expressão deve imaginar que misturar amigos aos negócios pode não dar certo. Mas e as amizades que são feitas na rotina do trabalho? A maioria das pessoas não fi ca imune a isso. Afi nal, passamos a maior parte de nosso tempo trabalhando. Então, é comum que a aproximação e afi nidade surjam.

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Com moderação

A coach orienta que uma estratégia prática que os chefes podem utilizar é focar sempre o comportamen-to ao invés da identidade de seu subordinado. “Por exemplo, se o funcionário chega atrasado com cons-tância, chame atenção para este fato pontual (compor-tamento) e não considere ou chame-o de irresponsável (nível da identidade). Esta distinção, além de evitar que misture pessoal com profi ssional, possibilita uma comunicação mais efetiva, pois é mais concreta e me-nos ofensiva”, fi naliza Bruna.

Não confunda as coisasO funcionário precisa entender que o chefe, por

mais amigo que seja, tem a função e responsabilidade de cobrá-lo.

Levando em conta que é preciso separar o lado profi ssional do pessoal, é necessário que muitas ques-tões fi quem claras. “Defi nir junto ao chefe quais são os comportamentos, competências e resultados espera-dos para a função que ocupa. Esta clareza irá facilitar a distinção do que é pessoal e profi ssional, além de con-tribuir para uma comunicação mais assertiva e efetiva para ambos os lados, podendo diminuir possíveis bron-cas e mal-entendidos”, diz Bruna Lauletta, coach e sócia da Questão de Coaching.

Segundo Bruna, um dos fatores essenciais é treinar o autoconhecimento e saber quais são as funções dos subordinados e as expectativas do líder em relação ao trabalho de cada um deles. “Esta clareza é fundamental para distinguir sobre o que é assunto de trabalho e o que não é, criando um parâmetro para ser mais justo com todos. Isto pode ser feito através de uma refl exão interna, conversando com os colegas de trabalho e ob-tendo feedback.”

Já o funcionário, quando sentir um tratamento ne-gativamente desigual com relação aos demais colegas deve chamar o superior e falar abertamente o que in-comoda, de forma impessoal.

O abuso do benefício de uma amizade entre gestor e funcionário pode vir de ambas as partes, mas os res-paldos para os dois ajudam a manter o equilíbrio. “Para não ter o salário descontado, nem perder o repouso se-manal remunerado, é necessário que o funcionário jus-tifi que a falta. Se o funcionário-amigo exagera nas fal-tas, o próprio chefe pode pedir auxílio ao departamento de RH, para adverti-lo verbalmente e até por escrito. Num próximo passo, deve suspendê-lo, chegando até a dispensa por justa causa se ele não se corrigir”, afi rma Anna Christina.

Anna explica que tudo o que o gestor não souber conduzir de forma justa e madura pode interferir no comportamento do coletivo. Cabe ao gestor condicio-nar sua equipe a trabalhar por resultados efetivos. “O benefício vem do mérito, de bom desempenho. Se ele tiver difi culdades neste posicionamento, é importante que procure orientação de um especialista, um coach, por exemplo, que poderá ajudá-lo a desenvolver novos recursos para isso.”

Foco

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nº 7178/13

Material publicitário de divulgação do mandato da Vereadora

em exercício Dona Maria - PT

| AGORA É LEI |

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Com moderação

A coach orienta que uma estratégia prática que os chefes podem utilizar é focar sempre o comportamen-to ao invés da identidade de seu subordinado. “Por exemplo, se o funcionário chega atrasado com cons-tância, chame atenção para este fato pontual (compor-tamento) e não considere ou chame-o de irresponsável (nível da identidade). Esta distinção, além de evitar que misture pessoal com profi ssional, possibilita uma comunicação mais efetiva, pois é mais concreta e me-nos ofensiva”, fi naliza Bruna.

Não confunda as coisasO funcionário precisa entender que o chefe, por

mais amigo que seja, tem a função e responsabilidade de cobrá-lo.

Levando em conta que é preciso separar o lado profi ssional do pessoal, é necessário que muitas ques-tões fi quem claras. “Defi nir junto ao chefe quais são os comportamentos, competências e resultados espera-dos para a função que ocupa. Esta clareza irá facilitar a distinção do que é pessoal e profi ssional, além de con-tribuir para uma comunicação mais assertiva e efetiva para ambos os lados, podendo diminuir possíveis bron-cas e mal-entendidos”, diz Bruna Lauletta, coach e sócia da Questão de Coaching.

Segundo Bruna, um dos fatores essenciais é treinar o autoconhecimento e saber quais são as funções dos subordinados e as expectativas do líder em relação ao trabalho de cada um deles. “Esta clareza é fundamental para distinguir sobre o que é assunto de trabalho e o que não é, criando um parâmetro para ser mais justo com todos. Isto pode ser feito através de uma refl exão interna, conversando com os colegas de trabalho e ob-tendo feedback.”

Já o funcionário, quando sentir um tratamento ne-gativamente desigual com relação aos demais colegas deve chamar o superior e falar abertamente o que in-comoda, de forma impessoal.

O abuso do benefício de uma amizade entre gestor e funcionário pode vir de ambas as partes, mas os res-paldos para os dois ajudam a manter o equilíbrio. “Para não ter o salário descontado, nem perder o repouso se-manal remunerado, é necessário que o funcionário jus-tifi que a falta. Se o funcionário-amigo exagera nas fal-tas, o próprio chefe pode pedir auxílio ao departamento de RH, para adverti-lo verbalmente e até por escrito. Num próximo passo, deve suspendê-lo, chegando até a dispensa por justa causa se ele não se corrigir”, afi rma Anna Christina.

Anna explica que tudo o que o gestor não souber conduzir de forma justa e madura pode interferir no comportamento do coletivo. Cabe ao gestor condicio-nar sua equipe a trabalhar por resultados efetivos. “O benefício vem do mérito, de bom desempenho. Se ele tiver difi culdades neste posicionamento, é importante que procure orientação de um especialista, um coach, por exemplo, que poderá ajudá-lo a desenvolver novos recursos para isso.”

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Fotos: divulgação

use sem erro

Por Michele Barbosa

Além de ser um item básico, o couro traz muito estilo para qualquer look. Já foi um clássico exclusivo do Inverno, e, atualmente, está presente em todas as estações, podendo ser usado em peças inteiras, em detalhes e até em tricôs.

Graças à tecnologia, o couro apa-rece em acabamentos que o tornam fi no, em texturas variáveis com mui-to mais conforto para as peças. “O look total couro deixou de ser usado só nas passarelas e foi para as ruas também. Dá para coordenar o mes-mo material, com texturas diferen-tes, como o chamois, uma variante do couro”, conta Eliane de Rezende Brechtbuhl, consultora de moda e di-retora da e.pia Consultoria de Estilo.

Use com moderação

Segundo Eliane, o couro não é indicado para ser usado no trabalho, em ocasiões muito formais ou festas. “Ele está associado à sensualidade, então é preciso tomar cuidado. Para ambientes corporativos, é preferível usar peças que não sejam justas.”

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Couro para elesPara o look masculino não

há muitas opções de peças em couro. “Se restringe apenas à jaqueta, a menos que a pessoa seja motociclista e precise de calça e blusa, ambas de couro para se proteger do vento e de possíveis quedas.”

A jaqueta é uma peça-cha-ve do guarda-roupa masculino que pode transformar qual-quer jeans e camiseta num look moderno e estiloso, sem contar que fi ca elegante em trajes sociais.

As calças, saias e shorts nunca saem da moda e podem ser usados durante o dia e à noite. “A dica é escolher partes de cima e acessórios que deixem o look adequado para o horário e evento.”

Blusinhas top cropped, peplum e acinturadas fi cam estilosas se combinadas com jeans, saia lápis, alfaiataria e shorts.

Antes de comprar uma calça de couro, é im-portante observar a modelagem. “Evitar peças que fi quem muito coladas na coxa ou no quadril, prin-cipalmente quem tem coxas grossas ou quadril largo. Tem que haver conforto. Sem contar o cós muito baixo que deve ser evitado, pois ao sentar tende a mostrar mais do que o aconselhável.”

Para ter uma aparência mais sofi sticada, reco-menda-se não usar mais de três cores no look. “É preferível usar um tom vivo e os demais neutros.”

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ME

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Palmito no RéchaudO prato, que é composto por palmito envolto no Catupiry e muçarela com ervas provence,

serve até três pessoas.

Boteco Boa VistaRua Tapajós, 200, Centro. Tel.: 2358-5743

Doce de abóboracom sorvete de coco

O doce é feito de abóbora, cravo, canela e açúcar.Uma bola de sorvete de coco acompanha.

Empório 33

Rua Maria Godinho, 33,Jardim Santa Francisca

Tel.: 2441-2339

Café CarameloA bebida é um mix de café, syrup de caramelo e leite na composição, e ainda conta com a cobertura do doce.

Fran’s CaféAv. Paulo Faccini, 1.879, Jardim Maia. Tel.: 2229-8028

Div

ulga

ção

Rafael Almeida

Rafael Almeida

Bolo salgado de parmesão O bolo salgado é feito de polvilho doce e queijo parmesão fresco. Uma boa pedida para o café da tarde.

Doce TradiçãoAv. Doutor Renato de Andrade Maia, 778, Parque Renato MaiaTel.: 2408-8426.R

afae

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Palmito no RéchaudO prato, que é composto por palmito envolto no Catupiry e muçarela com ervas provence,

serve até três pessoas.

Boteco Boa VistaRua Tapajós, 200, Centro. Tel.: 2358-5743

Doce de abóboracom sorvete de coco

O doce é feito de abóbora, cravo, canela e açúcar.Uma bola de sorvete de coco acompanha.

Empório 33

Rua Maria Godinho, 33,Jardim Santa Francisca

Tel.: 2441-2339

Café CarameloA bebida é um mix de café, syrup de caramelo e leite na composição, e ainda conta com a cobertura do doce.

Fran’s CaféAv. Paulo Faccini, 1.879, Jardim Maia. Tel.: 2229-8028

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Rafael Almeida

Rafael Almeida

Bolo salgado de parmesão O bolo salgado é feito de polvilho doce e queijo parmesão fresco. Uma boa pedida para o café da tarde.

Doce TradiçãoAv. Doutor Renato de Andrade Maia, 778, Parque Renato MaiaTel.: 2408-8426.R

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China Mix Frango XadrezO mix leva frango xadrez, arroz yakimeshi, frango empana-

do e salada China com molho especial. Serve uma pessoa.

China in BoxAv. Paulo Faccini, 650, Macedo

Av. Dr. Timóteo Penteado, 2974, vila Galvão. Tel.: 4962-9001

Márcio Monteiro

Márcio Monteiro

Caldo de feijãoO prato é uma boa pedida para aproveitar os dias frios. Leva feijão preto batido com alho, cebola e

salsinha. Calabresa fatiada complementa o caldo. Pão, torresmo e cheiro-verde acompanham.

Empório CantareiraAv. Salgado Filho, 1.798, Parque Renato Maia.

Tel.: 2408-5236/2408-5226

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Espeto de morango coberto com chocolateA fórmula é simples, mas o resultado sempre agrada.Chantilly acompanha.

Deck Espeto & BarRua Tapajós, 258, Centro. Tel.: 4386-3160/ 2358-5743

Rafael Almeida

Delícia NegraTapioca feita com massa hidratada de café, recheada com doce de leite, raspas de chocolate amargo, sorvete e calda de chocolate.

Tapiocaria Paladares do SertãoAv. Comendador Wilson Talarico, 339, vila Flórida. Tel.: 2406-2962

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Divulgação

Fotos: Pérsio N

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O Ciesp Guarulhos promoveu, em 4 de junho, a entrega do prêmio “Industrial do Ano” a Rosmari Ghellery, da Fibrasil Carrocerias. Eram fi nalistas também Paschoal Iannoni, da Flexform, e Loredana Glasser, da Glasser Pré-Moldados de Concreto. A escolha foi feita por um colegiado formado por pessoas de vários segmentos. Rosmari também foi agraciada comum pergaminho pela Câmara Municipal de Guarulhos, entregue pelo vereador Geraldo Celestino.

No evento, que teve a atriz Adriana Lessa (foto) como

mestre de cerimônia, a Flexform recebeu o prêmio “De Olho na Indústria”, do Núcleo de Jovens Empreendedores, por boas práticas em Recursos Humanos.

Na foto, o prefeito de Mairiporã, Márcio Pampuri (PV); o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Teodoro; o diretor titular do Ciesp Guarulhos, Maurício Colin; o diretor de Finanças da Fiesp, Antonio Carlos Koch; Rosmari Ghellery; Daniele Pestelli, ex-diretor do Ciesp e Industrial do Ano 2013; e o diretor adjunto do Ciesp Guarulhos, Roberto Marchiori.

Ciesp entrega prêmios

do Dia da Indústria

Ação Social em Arujá

Em 31/5, centenas de famílias foram atendidas na primeira edição da Ação Social, organizada pelo Conseg (Conselho de Segurança) de Arujá, presidido por Marjori Casal de Rey e tendo Jorge Singh como diretor social, com parceria das Polícias Militar e Civil e apoio da Prefeitura de Arujá. A iniciativa, na Escola Municipal Hermínia Araki, contou com atendimento jurídico da OAB, consultas médicas e odontológicas, coleta de sangue para exame de diabetes, emissão de documentos pelo Poupatempo, consultoria do Sebrae-SP a microempresários, esclarecimentos de dúvidas sobre direito do consumidor pelo Procon Guarulhos, entre outros serviços.

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ACM / YMCA SÃO PAULO - UNIDADE GUARULHOSA M B I E N T E F A M I L I A R E M Q U E V O C Ê F A Z N O V O S A M I G O S !

PRATIQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL!SUA MENSALIDADE TRANSFORMA A VIDA DE MILHARES DE PESSOAS.

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anuncio revista guarulhos - setembro 2013.ai 30/09/2013 08:40:59

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Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens

PET

A horado banho

Para muitos bichos de estimação, a hora do banho é um momento divertido e especial, pois após todo esse processo, muitos deles fi -cam relaxados e tranquilos. Porém, é preciso ter cuidados específi cos para lidar com cada animal de modo devido.

No caso de cães, o que determina de quan-to em quanto tempo é preciso tomar banho é a pelagem do animal e o ambiente em que ele vive. “Para animais que estão em tratamento dermatológico deve-se fazer os banhos de acor-

do com a prescrição do médico veterinário. Ani-mais com pelagem média e longa necessitam de escovação diária para que não fi que com nó. Se o proprietário não consegue escovar seu cão em casa, o ideal é levar para o banho semanal no pet shop”, explica a esteticista pet Claudia Re-gina de Paula, da Planet Pet Center, em Guaru-lhos. Se o animal tem pelagem curta, também deve ser escovado diariamente, para evitar que os pelos caiam pelo ambiente, mas neles o ba-nho pode ser feito quinzenalmente.

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Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens

PET

A horado banho

Para muitos bichos de estimação, a hora do banho é um momento divertido e especial, pois após todo esse processo, muitos deles fi -cam relaxados e tranquilos. Porém, é preciso ter cuidados específi cos para lidar com cada animal de modo devido.

No caso de cães, o que determina de quan-to em quanto tempo é preciso tomar banho é a pelagem do animal e o ambiente em que ele vive. “Para animais que estão em tratamento dermatológico deve-se fazer os banhos de acor-

do com a prescrição do médico veterinário. Ani-mais com pelagem média e longa necessitam de escovação diária para que não fi que com nó. Se o proprietário não consegue escovar seu cão em casa, o ideal é levar para o banho semanal no pet shop”, explica a esteticista pet Claudia Re-gina de Paula, da Planet Pet Center, em Guaru-lhos. Se o animal tem pelagem curta, também deve ser escovado diariamente, para evitar que os pelos caiam pelo ambiente, mas neles o ba-nho pode ser feito quinzenalmente.

Por que levar ao pet shop?

Dar banho em casa pode ser algo econômico e prático para donos que estão acostuma-dos, mas para os animais o banho feito em pet shop faz toda a diferença. “O grande diferencial do banho feito em centro estético é a seca-gem dos pelos, pois uma se-cagem malfeita pode causar problemas de pele e ouvido. Um banho com qualidade requer tempo e paciência do proprietário e não há nada mais prático do que levar seu bichinho a um centro estético especializado”, conta Claudia.

O banho em casa

Para quem prefere dar banho em casa, o ideal é atentar-se aos pro-dutos próprios para cães ou gatos e ter segurança do que está fazen-do, para não provocar traumas no animal, como por exemplo causar medo de água, secador, escova-ção, entre outros. Vale lembrar que é necessário proteger os ou-vidos do animal com algodão, to-mar cuidado com os olhos e nariz, enxaguar bastante para não fi car com resíduo de xampu no corpo e fi nalizar com uma boa secagem.

Mantenha a higiene

“Em uma casa que tenha somente um animal, este vai fi car limpo e cheiroso por mais tempo do que aquele que divide espaço com ou-tros. Assim como aquele que fi ca no quintal vai fi car sujo mais rapi-damente do que o que fi ca dentro de casa”, completa a esteticista pet. Sendo assim, procure manter a higiene do pet com simples atos, como limpar as patas após um passeio, ou conservar a limpeza com banho a seco, sem esquecer da escovação diária para retirar pelos velhos e evitar nós.

Perigo

Todo procedimento estético em animais oferece alguns riscos. Por isso, procure levar seu bichinho a um pet shop de confi ança, pois, infelizmente, existem casos de maus-tratos e até graves acidentes, por conta de profi ssionais irres-ponsáveis. “No momento em que for deixar o pet para to-mar banho, procure avisar o profi ssional que for realizar o serviço sobre qualquer tipo de problema que o animal possa ter, seja ele a respeito da saú-de ou comportamento. Vale lembrar que o proprietário deve conhecer bem o local e o profi ssional a quem vai con-fi ar o seu animal,” explica a esteticista.

O mito do gato

Muita gente acredita que gatos não precisam tomar banho, mas isso não é verdade. “Gatos preci-sam de banho, sim; o importante é secá-los de forma correta, para não gerar problemas de pele. Para felinos que não estão acostuma-dos com banhos desde fi lhotes, o ideal é fazê-lo em casa com produ-tos específi cos, conhecidos como banho a seco”, afi rma a esteticista.

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Fotos: divulgação

AC

ELE

RA

Por Luiz Fernando Lovik / Auto Press

Letras mágicasA Audi passou a importar para o Brasil uma versão

do utilitário esportivo Q3 que é muito mais esportivo do que utilitário. O RS Q3 é primeiro SUV da mar-ca a receber o tratamento “RS”, o mais agressivo da marca alemã. E a boa dose de esportividade começa no visual, com a grande grade em formato de colmeia, generosas tomadas de ar e detalhes prateados. Outro belo toque são as rodas de 19 polegadas e as saídas ovais do escapamento para maximizar o “ronco” do motor. Esse, por sua vez, é um propulsor de um cinco cilindros 2.5 litros turbinado – o mesmo do TT-RS. Ele é capaz de gerar 310 cv de potência e 42,8 kgfm de torque. Com tais credenciais, o modelo acelera de zero a 100 km/h em apenas 5,2 segundos. A força é geren-ciada pela transmissão automatizada S-Tronic de sete velocidades, duas embreagens e transferida para as quatro rodas por meio do sistema de tração integral Quattro. O preço é de R$ 273.600.

Uma nova geração da Nissan Frontier foi apresentada na Tailândia, onde a picape começa a ser vendida ainda em 2014, assim como no Japão, com o nome de Navara. O modelo recebeu a atual identidade visual da marca japonesa, batizada de “V-Motion”, com vários detalhes cromados na grade frontal. Entre as novidades, estão luzes de led diurnas, repetidores de seta nos retrovi-sores e duas novas opções de cor: um tom de marrom e outro dourado.

Sob o capô, a picape pode receber dois motores de quatro cilindros e 2.5 litros. Um é turbodiesel e capaz de atingir 163 cv e 41,1 kgfm de torque ou 190 cv e 45,9 kgfm de torque. Já o outro é abastecido com ga-solina e rende 165 cv e 25,5 kgfm de tor-que. Completam o trem de força um câmbio que pode ser manual de seis marchas ou au-tomático de sete velocidades. Essa geração está prevista para chegar ao Brasil em mea-dos do ano que vem, sendo produzida em São José dos Pinhais, no Paraná, na fábrica da Renault. Mas a picape deve aparecer em solo brasileiro já no próximo Salão Interna-cional do Automóvel de São Paulo, em ou-tubro próximo.

Estética alinhada

Page 65: Revista Guarulhos - Edição 89

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nova eraCentro de Troca de Óleo

2441-4622Tel.: 2443-2679

Av. Avelino Alves Machado, 163 - J. Pinhal - Guarulhos

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Fotos: divulgação

AC

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RA

Por Luiz Fernando Lovik / Auto Press

Letras mágicasA Audi passou a importar para o Brasil uma versão

do utilitário esportivo Q3 que é muito mais esportivo do que utilitário. O RS Q3 é primeiro SUV da mar-ca a receber o tratamento “RS”, o mais agressivo da marca alemã. E a boa dose de esportividade começa no visual, com a grande grade em formato de colmeia, generosas tomadas de ar e detalhes prateados. Outro belo toque são as rodas de 19 polegadas e as saídas ovais do escapamento para maximizar o “ronco” do motor. Esse, por sua vez, é um propulsor de um cinco cilindros 2.5 litros turbinado – o mesmo do TT-RS. Ele é capaz de gerar 310 cv de potência e 42,8 kgfm de torque. Com tais credenciais, o modelo acelera de zero a 100 km/h em apenas 5,2 segundos. A força é geren-ciada pela transmissão automatizada S-Tronic de sete velocidades, duas embreagens e transferida para as quatro rodas por meio do sistema de tração integral Quattro. O preço é de R$ 273.600.

Uma nova geração da Nissan Frontier foi apresentada na Tailândia, onde a picape começa a ser vendida ainda em 2014, assim como no Japão, com o nome de Navara. O modelo recebeu a atual identidade visual da marca japonesa, batizada de “V-Motion”, com vários detalhes cromados na grade frontal. Entre as novidades, estão luzes de led diurnas, repetidores de seta nos retrovi-sores e duas novas opções de cor: um tom de marrom e outro dourado.

Sob o capô, a picape pode receber dois motores de quatro cilindros e 2.5 litros. Um é turbodiesel e capaz de atingir 163 cv e 41,1 kgfm de torque ou 190 cv e 45,9 kgfm de torque. Já o outro é abastecido com ga-solina e rende 165 cv e 25,5 kgfm de tor-que. Completam o trem de força um câmbio que pode ser manual de seis marchas ou au-tomático de sete velocidades. Essa geração está prevista para chegar ao Brasil em mea-dos do ano que vem, sendo produzida em São José dos Pinhais, no Paraná, na fábrica da Renault. Mas a picape deve aparecer em solo brasileiro já no próximo Salão Interna-cional do Automóvel de São Paulo, em ou-tubro próximo.

Estética alinhada

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Fotos: divulgação

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A 5

Por Talita Ramos

O transporte público é, por muitas vezes, algo que deixa a desejar, mas algumas estações de metrô mundo afora são verdadeiras obras de arte. Projetadas por renomados profi ssionais da arquitetura, design e artes, são dignas de contemplação, mesmo em uma rápida viagem. O site Hypness elegeu 20 das estações mais bacanas e nós escolhemos cinco para mostrar aqui.

Decoradas por estilistas e artistas como Anish Kappor e Karim Rashid, as estações de Nápoles são de tirar o fôlego.

A estação Komsomolskaya, projetada por Dmitry Chechulin, impressiona pela arte neoclássica.

Cheia de luxo, a estação Waleed Khalid Bin Al chama a atenção por causa dos grandes candelabros, tor-nando difícil acreditar que é apenas uma estação de metrô.

A estação Kungstradgarden encan-ta com estrutura inspirada no Palá-cio Makalos.

A política, religião e triunfos do povo chileno são representados pelo mural “Memoria visual de una nación”, de Mario Toral, na estação de metrô Universidad de Chile.

1. Nápoles, Itália

2. Moscou, Rússia

4. Dubai, Emirados Árabes3. Estocolmo, Suécia 5. Santiago, Chile

Estações de metrômais belas do mundo

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Fotos: divulgação

LIST

A 5

Por Talita Ramos

O transporte público é, por muitas vezes, algo que deixa a desejar, mas algumas estações de metrô mundo afora são verdadeiras obras de arte. Projetadas por renomados profi ssionais da arquitetura, design e artes, são dignas de contemplação, mesmo em uma rápida viagem. O site Hypness elegeu 20 das estações mais bacanas e nós escolhemos cinco para mostrar aqui.

Decoradas por estilistas e artistas como Anish Kappor e Karim Rashid, as estações de Nápoles são de tirar o fôlego.

A estação Komsomolskaya, projetada por Dmitry Chechulin, impressiona pela arte neoclássica.

Cheia de luxo, a estação Waleed Khalid Bin Al chama a atenção por causa dos grandes candelabros, tor-nando difícil acreditar que é apenas uma estação de metrô.

A estação Kungstradgarden encan-ta com estrutura inspirada no Palá-cio Makalos.

A política, religião e triunfos do povo chileno são representados pelo mural “Memoria visual de una nación”, de Mario Toral, na estação de metrô Universidad de Chile.

1. Nápoles, Itália

2. Moscou, Rússia

4. Dubai, Emirados Árabes3. Estocolmo, Suécia 5. Santiago, Chile

Estações de metrômais belas do mundo

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