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Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

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A revista HigiPlus objetiva fomentar as relações de negócios

no que concerne à atividade de limpeza profissional. Para isso,

traz informações pertinentes aos compradores e fornecedores,

evidenciando tecnologias, produtos químicos, equipamentos,

ferramentas, acessórios, descartáveis, serviços, entre outros temas de interesse, como legislação

e ações setoriais em prol do desenvolvimento do segmento.

ABRALIMP - Associação Brasileira do Mercado de

Limpeza ProfissionalAv. Angélica, 321, cj. 22

CEP 01227-000 – São Paulo/SPTel: (11) 3079-2003

E-mail: [email protected]

Presidente ABRALIMPPaulo Peres

[email protected]

CONSELHO EDITORIAL Paulo Peres, Sandro Haim, Romilton dos Santos, Danilo Volante, Nathalia

Ueno, Miguel Sinkunas, Marco Aurélio Dutra, José Antonio dos

Santos e Ricardo Nogueira.

COMERCIALRosana Rodrigues

[email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELFernanda Nogas (MTB 58.494) [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

T/Calderon - Arte & Design(41) 98805-3862

CAPA© 2009-2017.

Depositphotos Inc., EUA.

IMPRESSÃOGráfica Grafilar

TIRAGEM10.000 mil exemplares

4 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

EXPEDIENTE

MERCADO:HIGIENIZAÇÃO DE

ACADEMIAS E SALÕES DE BELEZA

14

28

86

33

35

ABRALIMP FAZ CARTILHA DE COMBATE

À FEBRE AMARELA→

ABRALIMPEM PAUTA ←

ESPAÇO JURÍDICO

PALAVRA DO EDITOR ←

PRODUTOS &SERVIÇOS←

CAPATUDO SOBRE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE PISOS←

AGENDA DE EVENTOS

DO SETOR↓

32

24

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ALFA.....................................4ª CAPA

ABRALIMP........................................7

BELLO PLASTIC...............................7

BENEFÍCIO SOCIAL...................13

CLEAN B2B...............................19

ENEAC...........................................23

HIGIEXPO..............................2ª CAPA

INTERATIVA........................................19

LEONE..............................................7

MVF LAVADORAS..........................13

NILFISK..............................3ª CAPA

NOVA RIO...........................................19

NTI.............................................................19

START..............................................3

UNIABRALIMP...............................9

WEDGE.............................................7

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 5

SUMÁRIO

Índice de Anunciantes

A revista Higiplus não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados. Os con-ceitos dos artigos assinados são de responsa-bilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da editora ou da Abralimp. A reprodução de artigos e repor-tagens é permitida desde que citada a fonte.

20 SEGURANÇA DO TRABALHO:LIMPEZA COM ANDAIMES ←

CÂMARASSETORIAIS:

PAPEL TISSUE→

LIMPEZA E MANUTENÇÃO EM

CONSTRUÇÕES DE LUXO

COLUNA DA ISSA:LIMPEZA VERDE

→ARTIGO:

ROTINA, PARA QUE TE QUERO?

LISTA DE ASSOCIADOS←

MANUTENÇÃO DE AR CONDICIONADO AGORA É LEI←

34

40 42

27

10

31

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6 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

EDITORIAL

DEPOIS DE UM 2017 TURBULENTO, COM UM

presidente cuja confi ança chegou aos mais baixos índices da

história, e que capitaneou reformas necessárias há décadas,

porém controversas e impopulares, o que será que vem pela

frente em 2018?

Por incrível que pareça, para os economistas, para o

próprio governo e para o Fundo Monetário Internacional

(FMI) será a hora de aliviar o sufoco e apostar no crescimento.

Tudo porque a economia deve dar sinais mais fortes de

recuperação em 2018. O PIB, por exemplo, segundo os espe-

cialistas, deve crescer cerca de 3%. A infl ação deve continuar

rondando, mas ainda dentro da meta do Banco Central, que

é de 4,5%. Já o dólar, embora haja a estimativa de que feche

o ano em torno de R$ 3,40, deve passar por muita fl utuação,

tanto por conta das reformas econômicas quanto por ser um

ano de eleições. E o nível de empregos (embora a maioria dos

postos criados em 2017 tenha sido de vagas informais) começa

a dar sinais de alta.

Apesar do proposto otimismo, depois das reformas

(Trabalhista, Eleitoral, Previdenciária), de manobras políticas,

investigações, denúncias de corrupção, estados quebrados

fi nanceiramente, servidores sem salário, entre outras turbu-

lências, a verdade é que, para o cidadão comum, a sensação é

de um país que passou 2017 mergulhado no caos.

Mas, para arrumar a casa, já não sabemos que primei-

ro é preciso tirar tudo do lugar? Limpar todos os cantos, podar

todas as arestas, reavaliar tudo o que serve e o que precisa

ser descartado para então seguir em frente?

O certo é que o calendário girou, e ganhamos mais 365

dias para arrumar a casa. Esperamos que, na retrospectiva

2018, o que vejamos seja o país desordenado e incerto de

agora, caminhando de volta para os trilhos. Que o desconforto

dê lugar à reorganização e ao crescimento.

Um próspero 2018!

Será que agora vai?

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A Medida Provisóriada Reforma Trabalhista

*Por: Dra. Fabiana Morales Negrão.

NO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2017, SOMENTE

três dias após o início da vigência da Lei que introduziu

a chamada “Reforma Trabalhista” (Lei 13.467/17), o pre-

sidente Michel Temer editou e publicou a Medida Pro-

visória 808/2017, fruto de acordo com senadores, para

fins de alteração de pontos controversos e polêmicos da

Reforma original, dentre eles, destacamos os principais:

Gestantes: permissão para atuarem em ser-

viços insalubres de grau médio ou mínimo, mediante

manifestação expressa de vontade e apresentação de

laudo médico que autorize o trabalho em tais condições.

Caso contrário, deverá ser afastada das atividades e

transferida para local salubre, com suspensão do paga-

mento do adicional de insalubridade.

Jornada 12x36: poderá ser adotada apenas

mediante ajuste em Convenções e Acordos Coletivos

de Trabalho, à exceção do setor de saúde que poderá

negociá-la diretamente entre trabalhador e empresa.

Trabalho intermitente: a Carteira de Traba-

lho deverá indicar o valor da hora ou do dia de trabalho

dos empregados em tal modalidade (nunca inferior às

referências do salário mínimo vigente), bem como o

prazo para pagamento da remuneração. O empregado

contratado nesses termos ainda terá direito a férias em

até três períodos, salário maternidade e auxílio doença.

Mas terá o prazo de 24 horas para atender ao emprega-

dor, quando acionado.

Autônomos: é vedada a celebração de con-

tratos com cláusula de exclusividade na prestação de

serviços. Todavia, a prestação de serviços para um único

tomador, ainda que de forma contínua, não descaracte-

riza a qualidade de autônomo.

8 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

ESPAÇO JURÍDICO

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XXX

presidente Michel Temer

para sanção, quando passa-

rá a vigorar como Lei Fede-

ral. Em sendo rejeitada, ou

não aprovada, produzirá

efeitos somente pelo curto

período em que vigorou.

E, com certeza, impactará

diretamente na rotina de

empregados e empregado-

res em todo o país. •

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 9

Ajuda de custo e prêmios: ainda que pagos

habitualmente, não integram a remuneração do empre-

gado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não

constituem base de incidência de encargo trabalhista e

previdenciário. Todavia, para ajuda de custo, desde que

limitada a cinquenta por cento da remuneração mensal,

e para os prêmios, desde que concedidos até o limite de

duas vezes ao ano.

Dano moral: o cálculo das indenizações terá

como base os valores dos benefícios pagos pelo Regime

Geral de Previdência Social, e não mais pelo último salário

recebido pelo trabalhador.

A Medida Provisória entrou em vigor na data de

sua publicação, mas o Congresso Nacional ainda terá o

prazo de 120 dias para aprovar, alterar ou rejeitar defi ni-

tivamente o seu texto. Em sendo aprovada, retornará ao

ESPAÇO JURÍDICO

*Dra. Fabiana Morales Negrão é sócia da J. Negrão Advogados e assessora jurídica da Abralimp, especialista em Direito Material, Coletivo, Ambiental e Processual do Trabalho, analista de riscos processuais, Leader Coach e Mentoring.

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GESTÃO

10 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

Atenção engenheiros

Abralimp propõe maior integração entre construtores e facilities para simplificar a manutenção e limpeza de edifícios de alta complexidade

LUSTRES SOFISTICADOS, PÉS DIREITOS ALTÍS-

SIMOS, grande quantidade de acabamentos em vidro,

materiais porosos, revestimentos 3D ou mesmo edifícios

em formatos pouco convencionais. Toda uma estética para

agregar imponência às novas edifi cações, valorizar o imóvel

e mostrar a competência e inventividade de engenheiros e

arquitetos. Mas será que, em algum momento, houve a pre-

ocupação em entender como se dará a manutenção destes

materiais quando a construção for entregue? O fato é que

se tornou cada vez mais comum encontrar novos edifícios

com alto grau de complexidade quando se trata de fazer a

manutenção e a limpeza.

Há um consenso entre os gestores de facilities de que

estes itens não são adequadamente previstos nos projetos.

“O que se pode constatar é que, em geral, a construtora, por

questões de segurança própria, em seu termo de garantia

e entrega dos imóveis, prevê a condição de manutenção

de alguns itens, mas de forma precária e sem os detalhes

e arquitetos: vamos falar sobre limpeza?

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que, por sua complexidade, deveria ser avaliada dentro da

concepção da edificação a facilidade de acesso e condições de

higienização e limpeza. “Quando a construtora se atém a este

detalhe, prevê, entre outros, pontos de ancoragem no nível

superior para a utilização de balancins ou rapel”.

Além disso, para as empresas prestadoras de serviços,

a segurança da mão de obra utilizada na limpeza de edifícios

de alta complexidade representa uma preocupação a mais. “A

despeito das empresas obedecerem às regulamentações de

segurança exigidas na legislação, o aspecto de segurança na

manutenção deveria estar no radar de arquitetos, engenhei-

ros e construtores”, afirma o presidente da Abralimp (gestão

2016/2017), Sandro Haim.

QUANTO MAIS COMPLEXO, MAIS CARO PARA MANTER

Naturalmente que edificações mais complexas pedem

mais investimentos na hora de fazer a manutenção e limpeza.

Excesso de acabamentos em vidro, por exemplo, demandam

mais tempo para limpar. Já em relação ao piso, como ressalta

Miguel Sinkunas, da Câmara de Químicos da Abralimp, “en-

contramos situações nas quais a velocidade de encardimento

é tão grande que exige operações ininterruptas de limpeza, ou

seja, um operador de limpeza presente, agindo todo o tempo”.

Além disso, materiais especiais pedem métodos, pro-

dutos e conhecimentos específicos. “Uma escada feita em

madeira natural não pode ser limpa com detergente forte ou

com desengraxante, mas com sabão à base de óleos de coco e/

ou palmiste, com grau de 80% de gordura”, explica o diretor de

Certificação da Abralimp, Vitus Flemming. “Esse sabão é bem

mais caro, porém o cliente raramente pagaria pelo uso deste

produto, a não ser orientado pelo próprio fabricante da

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 11

GESTÃO

técnicos e normativos necessários”, argumenta Ednei Garcia

Botelho, arquiteto e facilities da Fecomércio.

A diretora de Facilities da Abralimp, Clara Barreiros,

reitera que “nem sempre o belo é o aconselhável”. Materiais

muito claros em área de tráfego pesado, mobiliário delicado

para um setor onde a rotatividade é significante ou materiais

temporais não são recomendados. A arquiteta Terezinha

Santos complementa: “Áreas técnicas, fachadas, janelas, reves-

timentos, vidraçaria em geral, principalmente em coberturas,

além da forma do edifício, também podem dificultar a limpeza

e manutenção.”

Além disso, há a questão da conservação, como aponta

o presidente da Câmara de Químicos da Abralimp, Miguel

Sinkunas. “A escolha de materiais para piso ou paredes inade-

quados ao local algumas vezes são agradáveis esteticamente,

porém podem não satisfazer as necessidades funcionais. Um

fator importante a considerar sobre a manutenção e limpeza

é sua durabilidade ao desgaste, cor, rugosidade superficial e

porosidade, que se refletirá, por exemplo, na capacidade de

absorção de líquidos. Antes do fator estético deve se verificar

a aplicabilidade, já que o desgaste e o encardimento, conse-

quências da má escolha, eliminarão o fator estético almejado”.

PÉ DIREITO ALTO DEMAIS: O VILÃO DOS FACILITIES

Solução arquitetônica usada nas décadas de 1950 e

1960, e que voltou com tudo na hora de dar imponência aos

ambientes, o pé direito alto é um grande complicador para

a manutenção e a limpeza. Além da necessidade de equipa-

mentos especiais, como plataformas elevatórias, há a obriga-

toriedade de funcionários com a certificação NR-35 (trabalho

em altura) atualizada. Ednei Botelho, da Fecomércio, reforça

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GESTÃO

12 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

escada. Por isso, ajudaria muito ter instruções do fabricante

ou arquiteto de como limpar itens especiais”.

É com este intuito que a Abralimp propõe maior

integração entre construtores e facilities. “A entidade, como

espaço de conhecimento para todos os que atuam direta ou

indiretamente na área, se propõe a unir as partes interessa-

das na ampliação do conhecimento sobre o tema e melhor

entendimento de conceitos de limpeza e manutenção de

edifícios, salienta Haim.

MAIS INFORMAÇÃO AOS ARQUITETOS E ENGENHEIROS

Os arquitetos e engenheiros podem contribuir

imensamente com o setor, por meio de constante atualiza-

ção de conhecimentos, tecnologias, lançamento de novos

produtos, equipamentos e metodologia empregada em

manutenção e limpeza, como afirma o presidente do Grupas

(Grupo de Gestores de Facilities), Severiano Santos. “Todos

os profissionais envolvidos em uma construção

precisam ter seus conhecimentos reciclados,

para proporcionar e garantir a qualidade no

serviço prestado, segurança na sua execução,

redução de custos para o investidor e utilização

crescente de produtos alinhados com a defesa

do meio ambiente”.

A arquiteta Terezinha Santos lamenta

que esse tema não seja tratado nas faculdades,

que seriam os locais mais adequados para se

ter acesso a essas orientações. "Salvo algum

professor de projeto que tenha a expertise em

manutenção predial, os profissionais dessas

áreas só vão se deparar com essas questões

durante o gerenciamento do edifício. Uma ideia

seria fazer workshops para estudantes sobre o

assunto nas universidades, ou mesmo para profissionais que

atuam com projetos de edificação, por meio de estudos de

caso e exemplos de situações que demonstram as falhas de

projetos ao não se prever a manutenção”, sugere.

NOS BASTIDORES DA LIMPEZA

Escolher soluções que unam beleza e praticidade é

o primeiro passo rumo a projetos mais inteligentes, mas a

troca de experiências entre construtores e facilities não deve

parar por aí, como ressalta Vitus Flemming.

“Hoje, o gestor, que está 100% responsável pelo

funcionamento do prédio e conservação desse patrimônio,

acaba relegado a um espaço de poucos metros quadrados,

num quarto de tubulação, em geral no subsolo, onde muitas

vezes sequer há sinal de telefonia móvel. É preciso prever

um espaço adequado para este gestor desempenhar suas

funções. Outra questão é que nos halls e andares dificil-

mente há uma área para guardar material e pequenos

equipamentos de limpeza, obrigando o prestador de serviço

a gastar mais tempo (e portanto, custo) em deslocamento.

Por fim, é preciso prever acesso à água e opções de voltagem

nas tomadas para que um trabalho simples não se torne

complexo – como precisar buscar água em locais distantes

ou não poder utilizar um equipamento por falta de tomadas

corretas. Estas questões básicas demonstram nitidamente

a urgência do entendimento das necessidades da gestão de

um prédio após a construção”, finaliza.

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Higiplus 2018.pdf 1 23/01/2018 11:58:31

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14 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

CAPA

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Quer ganhar dinheiro?Mantenha seu piso limpo e bem tratado

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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 15

CAPA

NÃO É NOVIDADE QUE

CLIENTES preferem a limpeza. Um

piso limpo e brilhante impressiona,

demonstra atenção à higiene e asseio

do local. Segundo pesquisa da Issa

(principal entidade internacional

ligada ao mercado de Limpeza Pro-

fissional), 60% das pessoas dizem

que um local limpo as impulsiona

a comprar mais. Ou seja, em um

shopping center, por exemplo, a con-

servação do piso ditará o ritmo de

compras do consumidor. Mas não é

só isso. Se aplicarmos o exemplo a um

supermercado ou hospital, o trata-

mento e manutenção correta do piso

transmitirão o nível de preocupação

com a limpeza do local e sua maior

ou menor possibilidade de proliferar

vetores e causar contaminações.

Também não é novidade que um piso

sujo ainda pode causar escorregões

e quedas, o que aumenta os custos

legais e de seguro.

Mas se você ainda não está

convencido da importância de cuidar

do piso de seu estabelecimento, aí vai:

a manutenção correta, com produtos

adequados, profi ssionais treinados e

dentro de um intervalo apropriado

de tempo proporciona mais conser-

vação ao material, prolongando sua

vida útil.

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CAPA

16 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

EM TERMOS SIMPLES, “TRATAR UM

PISO” SIGNIFICA “RESTAURAR

UM PISO VELHO”?

HÁ OUTRAS SUBDIVISÕES A SEREM

CONSIDERADAS ANTES

DE INICIAR ALGUM

PROCEDIMENTO?

QUAIS OS TIPOS DE PISO QUE

EXISTEM? TODO PISO ACEITA

TRATAMENTO?

SG: Não, nós mante-

mos e conservamos o piso limpo,

não somos restauradores. O que po-

demos fazer é dar uma aparência melhor,

tornar a superfície do piso mais agradável.

Se o piso for muito antigo, naturalmente

haverá um diagnóstico de quais produtos ele

já recebeu, para providenciar sua remoção e

só então fazer a aplicação da base seladora e

do acabamento impermeabilizante para o tratamento.

A diferença é que em um piso novo não haverá a re-

moção prévia.

Por isso, pode-

mos dizer que

“tratar um piso”

significa utili-

zar processos

e produtos que

irão protegê-lo

de desgastes.

SG: Sim, devemos verifi car dois quesitos. O primeiro

é a capacidade do piso de absorção de líquidos, ou seja, a

porosidade. Mármores, granitos polidos e cerâmicas esmaltadas

são considerados não porosos; vinílicos e ardósia são pouco porosos;

granilite, granitina e marmorite são porosos; e madeiras e tecidos, muito

porosos. Também é fundamental avaliar se o piso é de baixo, médio ou alto tráfe-

go. Isto irá ajudar na escolha do tipo e grau de dureza/resistência da base seladora

e do acabamento impermeabilizante empregados no tratamento. O mesmo produto

usado em um supermercado, não necessariamente deve ser usado em um escritório ou

condomínio, por exemplo, já que o desgaste e atritos sofridos são diferentes.

SG: Basicamen-

te, dividimos os pisos em

dois tipos: frios (granitos, már-

mores, cerâmicas, granilite, marmorite,

cimento, ardósia e outros tipos de pedra) ou

quentes (vinílicos do tipo Pavifl ex, madeiras,

tecidos, carpete etc). A diferença é que os pisos

frios, por serem cimentados, aceitam grande

quantidade de água com produto na lavação e

os quentes, que são colados, não. Sendo assim, se um piso

quente for lavado com excesso de água e produto, com

certeza estes irão penetrar pelas pequenas fi ssuras, cau-

sando descolamento da placa.

Observando que, se o piso esti-

ver em área externa, também

não deve ser

tratado, uma

vez que está

exposto a in-

tempéries.

Silvio Guerreiro, consultor da Abecam (Associação

Brasileira das Empresas de Conservação Ambiental), especia-

lista na área de Treinamento Técnico Operacional de Limpeza

e em atividade no mercado de Limpeza Profi ssional desde 1999

conversou com a revista

HigiPlus e contou tudo o

que você precisa saber sobre

tratamento de pisos.

são considerados não porosos; vinílicos e ardósia são pouco porosos;

granilite, granitina e marmorite são porosos; e madeiras e tecidos, muito

porosos. Também é fundamental avaliar se o piso é de baixo, médio ou alto tráfe-

go. Isto irá ajudar na escolha do tipo e grau de dureza/resistência da base seladora

e do acabamento impermeabilizante empregados no tratamento. O mesmo produto

usado em um supermercado, não necessariamente deve ser usado em um escritório ou

Foto

: Abr

alim

p.

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CAPA

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 17

QUAL A IMPORTÂNCIA DO

DIAGNÓSTICO DO PISO E NO

QUE ELE CONSISTE?

QUAIS OS PRINCIPAIS

QUÍMICOS ENVOLVIDOS

NO PROCESSO?

E QUANTO AOS

EQUIPAMENTOS?

SG: Além dos itens citados, no levan-

tamento do histórico do piso saberemos se

já houve remoção completa, quais químicos e

equipamentos foram adotados, quantas recamadas

foram aplicadas, o descritivo de limpeza e manutenção etc.

Também são verifi cadas informações relativas ao tipo de sujidade

(origem, aspectos químicos); metragem quadrada e grau de obstrução; tempo

de execução da tarefa; clima e umidade relativa do ar e o principal: a escolha dos

químicos corretos. Todos os produtos químicos e outros materiais usados nesse

processo devem ter procedência legítima, ou seja, devem ter origem em empresas

sérias e idôneas.

SG: Primei-

ramente o detergente,

que deve ter um pH ideal de

acordo com o procedimento. E as

ceras, que têm como função nivelar a super-

fície e criar um fi lme para protegê-la do atrito

direto de toda a sujidade trazida pela sola do

nosso calçado. São exemplos de cera a base

seladora e o acabamento impermeabilizante.

Lembrando que “brilho” é o refl exo da luz sobre

uma superfície, portanto quanto mais nivelada esti-

ver a super-

fície, maior

será o grau

de brilho.

SG: São os mais

variados. Vão de diferentes

versões de mop (pó, água, aplicador

de cera etc), balde espremedor, rodo, suporte

LT e raspadores até enceradeiras industriais

high speed, discos removedores, escovas, as-

piradores de líquidos, lavadoras e extratoras,

entre outros.

foram aplicadas, o descritivo de limpeza e manutenção etc.

Também são verifi cadas informações relativas ao tipo de sujidade

(origem, aspectos químicos); metragem quadrada e grau de obstrução; tempo

de execução da tarefa; clima e umidade relativa do ar e o principal: a escolha dos

químicos corretos. Todos os produtos químicos e outros materiais usados nesse

processo devem ter procedência legítima, ou seja, devem ter origem em empresas

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CAPA

18 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

QUAIS AS PRINCIPAIS

ETAPAS DO

TRATAMENTO?

OK, TRATAMENTO

FINALIZADO. O

TRABALHO

ACABOU?

SG: Basicamente de duas formas: úmida ou

a seco. No primeiro caso, as partículas sólidas

são retiradas com mop pó, em seguida o deter-

gente é diluído em água (de acordo com a indicação do

fabricante) e espalhado no piso. Após o tempo de ação, entra

em cena a enceradeira, com disco vermelho para a limpeza diária ou

o verde para a limpeza semanal, e o suporte LT com a fi bra adequada onde

a enceradeira não alcança. A emulsão é retirada com rodo, balde dupla água,

mop água ou aspirador de líquidos/extratora e depois é feito o enxágue com água

limpa. Após a secagem, é aplicado o impermeabilizante. Já na manutenção a seco é

apenas utilizado o mop pó para sujidades soltas, então entra a enceradeira high speed

com o disco “pelo de porco”, novamente o mop pó para partículas fi nais e então o impermea-

bilizante. Lembrando que brilho não signifi ca limpeza: o piso sempre tem de ser lavado

ou mopeado.

SG: De jeito

algum. O piso tratado

necessita de uma manutenção

preventiva adequada, garantindo sua

resistência e beleza. A periodicidade da ma-

nutenção deve levar em conta a localização

(praia, campo, cidade), o tráfego (alto, médio,

baixo), o tipo de negócio (indústria, comércio,

espaço de saúde) e a qualidade dos produtos

aplicados. E mesmo que haja ventilação cons-

tante, tapetes para contenção de sujidades sólidas exter-

nas ou limpeza constante com mop pó/ água, ocorrerá o

desgaste natural. Quando o aparecimento de riscos e a

perda do brilho começam a fi car mais evidentes, é hora

de iniciar a limpeza mais profunda deste piso, ou seja, o

processo de manutenção.

o verde para a limpeza semanal, e o suporte LT com a fi bra adequada onde

a enceradeira não alcança. A emulsão é retirada com rodo, balde dupla água,

mop água ou aspirador de líquidos/extratora e depois é feito o enxágue com água

limpa. Após a secagem, é aplicado o impermeabilizante. Já na manutenção a seco é

apenas utilizado o mop pó para sujidades soltas, então entra a enceradeira high speed

com o disco “pelo de porco”, novamente o mop pó para partículas fi nais e então o impermea-

bilizante. Lembrando que brilho não signifi ca limpeza: o piso sempre tem de ser lavado

SG: Primei-

ramente, remover to-

das as camadas de base sela-

dora ou de acabamento impermeabi-

lizante que estejam sobre a superfície. Então,

a aplicação da base seladora, ou seja, dos produtos

que irão proteger e dar uma melhor aparência ao

piso. Por ser a primeira camada, onde todo o tra-

tamento será aplicado, é imprescindível que seja

feita com a máxima qualidade. Com a base completamen-

te seca, é aplicado o acabamento acrílico ou impermeabili-

zante. E para garantir maior durabilidade ao tratamento,

24 horas após a cura (secagem) de todas as camadas de

cera, pode ser feita a “queimação”, que consiste em passar

a enceradeira high speed com disco champagne sobre

o piso tratado, para compactar as camadas aplicadas,

dando-lhes maior durabilidade e resistência ao tráfego.

A durabilidade

média do trata-

mento é de qua-

tro a seis meses,

dependendo das

condições de uso.

É recomendado

que a remoção

aconteça ao me-

nos uma vez por

ano.

COMO É FEITA ESTA

MANUTENÇÃO

DE PISOS JÁ

TRATADOS?

condições de uso.

É recomendado

que a remoção

aconteça ao me-

nos uma vez por

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XXX

20 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

SEGURANÇA DO TRABALHO

Todos os cuidados na utilização de andaimes para limpeza em altura

A PRODUTIVIDADE DA LIMPEZA EM ALTURA

é ditada pela correta escolha e dimensionamento dos equi-

pamentos, com o custo-benefício adequado a cada local ou

situação. Entre os mais utilizados estão os andaimes, balan-

cins ou plataformas móveis.

As plataformas móveis são indicadas para serviços

rápidos, que exijam mobilidade e onde não seja possível

montar um andaime (limpeza em sistemas de iluminação,

ar condicionado etc). Já os balancins, além da facilidade de

instalação, são menos onerosos que as plataformas e, por-

tanto, utilizados para serviços de duração mais longa, como

lavagem de janelas de edifícios. Em outras situações, onde

é necessário manter a estrutura montada ou permitir uma

atuação mais ampla do trabalhador é utilizado o andaime.

REQUISITOS DE REGULAMENTAÇÃO

De acordo com a definição da NBR 6494/1990, andai-

mes são plataformas necessárias à execução de trabalhos em

lugares elevados, que não possam ser realizados em condi-

ções de segurança a partir do piso. De forma geral, contam

com estruturas metálicas, altura regulável e acessórios como

sapatas fixas, sapatas ajustáveis e rodas para deslocamento

(quando móveis). Devem contar com forração completa, piso

antiderrapante e nivelado, e serem fixados ou travados de

modo seguro e resistente.

Os andaimes mais comuns são os do tipo tubular, por

sua praticidade de montagem e grande oferta no mercado.

Por isso, também acabam sendo os que possuem mais itens

e requisitos de regularização pelo MTE. Precisam conter

Page 21: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

gatórios (EPI s). “Os principais equipamentos, sistemas

e dispositivos são o cinto tipo paraquedista; talabarte

duplo de movimentação, com absorvedor de energia

quando o comprimento do talabarte for maior que 90cm;

trava-quedas; e sistemas para pontos de ancoragem”, enu-

mera Fábio.

Outro quesito indispensável é verificar se o trabalha-

dor está fisicamente habilitado para o trabalho em altura,

como explica Adalberto Melchides Martins Neto, instrutor

do Inbep, entidade especialista em capacitação EaD para

Segurança do Trabalho. “O profissional deverá passar por

exames médicos, a critério do PCMSO - Programa de Con-

trole Médico e Saúde Ocupacional (NR- 7) da empresa. Via

de regra, são solicitados exames que excluam a possibilidade

de um mal súbito, como eletrocardiograma, eletroencefalo-

grama, eritrometria, glicemia ou até mesmo uma avaliação

psicossocial, pouco praticada, mas sugerida pelo Ministério

do Trabalho e Emprego”.

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 21

o CNPJ do fabricante em cada um dos módulos de encai-

xe, devem ser estaiados (amarrados na estrutura fixa da

edificação) e não podem ser montados em piso irregular,

entre outras exigências. Além disso, somente empresas

regularmente inscritas no Crea (Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia), com profissional legalmente

habilitado pertencente aos seus quadros de funcionários,

é que podem fabricar andaimes completos ou qualquer de

seus componentes estruturais.

NORMAS REGULADORAS

As principais normas que regem a utilização de

andaimes são a NR-18 e NR-35. A primeira indica dire-

trizes quanto à administração, planejamento e segurança

nas condições de trabalho, com itens específicos sobre a

utilização das estruturas. A NR-35 trata especificamente

de itens relativos ao trabalho em altura, e todo trabalhador

envolvido em atividade executada acima de dois metros

de altura é obrigado a passar por treinamento e ter esta

certificação. “Para que se tenha segurança na utilização de

andaimes, devemos não só garantir que estejam em boas

condições de uso, mas também que todos os profissionais

envolvidos sejam devidamente qualificados e habilitados

para a atividade”, ressalta o diretor Geral de uma prestadora

de serviços, Fábio Mello.

Também é primordial que o trabalhador dispo-

nha e utilize todos os equipamentos de proteção obri-

SEGURANÇA DO TRABALHO

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22 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

SEGURANÇA DO TRABALHO

Todas as atividades em altura devem ser rigorosamen-

te planejadas, organizadas e executadas conforme previsto

no item 35.4.1 da NR- 35. Se o trabalho for frequente, deve

contar com a Análise de Risco, documento que sistematiza

todas as possíveis situações de risco, a diminuição ou elimi-

nação dos mesmos, bem como as formas de comunicação em

casos de emergência ou acidente. Se o trabalho for eventual,

é necessária a Permissão de Trabalho, que analisará somente

aquela atividade e suas condições especiais, indicando os

responsáveis e as formas de monitoramento dos riscos.

“A cultura de segurança do trabalho no Brasil tem

muito a melhorar, assim como quase todos os serviços pú-

blicos, incluindo a Previdência, órgão do qual o trabalhador

irá depender no caso de se acidentar trabalhando em altura”,

enfatiza Martins, do Inbep. Isto não é possível mudar agora.

Mas nossas atitudes sim. Por isso, planeje bem suas ativida-

des em altura, exclua todas as possibilidades de trabalho de

outra forma antes de subir em um dispositivo de alcance

(andaime, escada, cadeirinha) e faça um passo a passo de

toda a atividade. Cada segundo planejado ao solo será um

segundo a menos colocando vidas em risco de queda”.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ANCORAGEM?

De forma geral, andaimes conseguem sustentar

com segurança as atividades nas quais serão empregados.

Porém, alguns cuidados devem ser tomados na montagem

do equipamento. “O sistema de ancoragem dos andaimes é

um dos quesitos principais para garantir a segurança dos

colaboradores”, lembra Fabio Mello, diretor de prestadora.

A ancoragem do andaime é feita através de um tubo

de aço, com garra em uma extremidade e abraçadeira na

outra, que é fixada com parafuso de olhal e bucha na fachada

do edifício. A ancoragem também pode ser feita em caixas

[Participaram desta reportagem: Doctor Limp Soluções em Limpeza e Inbep].

d´água, elevadores, telhados, entre outros. “Lembrando que

é indispensável o cumprimento das normas relacionadas

para a realização deste serviço e, dependendo da propor-

ção da montagem, deverá possuir até mesmo um projeto,

reforça Fabio.

O projeto e a instalação do andaime devem ser acom-

panhados por profissional habilitado, seguindo as orienta-

ções da NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

Indústria da Construção e da NBR 6.494 – Segurança nos

Andaimes, que trazem informações sobre o uso, dimensio-

namento e montagem do equipamento.

No caso de prédios tombados pelo patrimônio his-

tórico, onde não é permitido fazer perfurações para fixar

andaimes, a palavra final será do engenheiro ou arquiteto

responsável pela obra, uma vez que depende da estrutura de

cada edificação. Mas é possível, por exemplo, fazer a ancora-

gem em pontos no interior do prédio, acessíveis pela janela,

onde o andaime poderá ser ancorado com segurança.

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MERCADO

24 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

O BRASIL É, HOJE, O QUARTO MAIOR MER-

CADO de beleza do mundo – atrás apenas dos Estados

Unidos, China e Japão. A indústria de beleza brasileira

emprega aproximadamente 5 milhões de pessoas. Além

disso, uma pesquisa da Fecomércio apontou que o gasto

das famílias brasileiras com beleza supera em 18% até

mesmo os investimentos em educação.

Duas das vertentes mais visíveis deste mercado

são as academias de ginástica e os salões de beleza, que

não param de se multiplicar pelo país. Dados da Associa-

ção Brasileira de Academias (Acad) apontam que existem

mais de 33 mil academias em todo o Brasil. Já os salões

somavam 155 mil unidades em 2012, segundo o Sebrae.

Hoje, já estão em 600 mil.

Por se tratar de locais de grande circulação de

pessoas, oferecer um ambiente limpo é mais do que uma

questão estética; é uma garantia de saúde para os fre-

quentadores. Ambos os ambientes têm seus processos

de higienização estabelecidos e controlados pela Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que fi scaliza e

avalia as condições de higiene dos locais e de seus equi-

pamentos.

Descubra nesta reportagem da HigiPlus quais os

procedimentos, produtos, máquinas, acessórios e descar-

táveis utilizados para manter salões e academias livres

de contaminações.

CORPO A CORPO CONTRA A SUJEIRA

Pode-se dizer que, basicamente, há três pilares na

hora de organizar os processos de higienização de uma

academia de ginástica: a limpeza dos pisos, dos aparelhos

e equipamentos de uso coletivo, e das áreas úmidas (ba-

nheiros e vestiários).

No caso dos pisos, é preciso considerar que os

emborrachados (como de salas de ginástica e dança)

devem ser limpos de forma diferente de pisos frios, para

preservar sua durabilidade e a efi cácia da higienização.

Os mops e esfregões, sejam secos ou úmidos, juntamente

Limpeza em boa formaSaiba como é feita a higienização em academias e salões de beleza

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MERCADO

com os baldes espremedores, são os equipamentos ideais

para a limpeza de pisos. Já em relação aos químicos, o ideal

é utilizar produtos neutros (para evitar alergias) e com

alto poder bactericida. “Nosso portfólio conta com pro-

dutos que combinam o poder do peróxido de hidrogênio

e tensoativos de última geração, oferecendo excelente

performance de limpeza e desinfecção, inclusive com ação

comprovada frente às bactérias Staphylococcus aureus e

Salmonella choleraesius”, ressalta Douglas Koji Hosoda,

diretor de uma fornecedora de materiais de limpeza.

A correta higienização de halteres, bicicletas,

esteiras e colchonetes é primordial para evitar o acúmu-

lo de bactérias que causam micoses e outras infecções.

O recomendado é aplicar desinfetantes neutros. Dessa

forma, a superfície dos equipamentos não será danifi cada

e odores ruins (indicativos da presença de bactérias) não

serão mascarados. Lembrando que toda academia deve

disponibilizar álcool e papel-toalha para que o próprio

aluno possa higienizar o aparelho, tanto antes quanto

depois de sua utilização.

Por fi m, banheiros e vestiários deve ser limpos

constantemente, com detergentes e desinfetantes, panos

multiuso de cores diferentes para cada tipo de superfície

(a fi m de evitar contaminação cruzada), e este trabalho

deve ser feito por empresas especializadas, que oferecem

equipes treinadas e munidas dos devidos EPI´s. Um cro-

nograma também é indispensável para auxiliar na hora

da faxina, com tabelas indicando quem deverá realizar o

serviço, horários, frequência e servindo de registro para

o controle das atividades.

Em relação à estrutura de banheiros e vestiários,

lixeiras de sanitários devem sempre possuir sacos para

acondicionar os resíduos e pedaleiras que evitam o con-

tato manual. Devem contar com dispensers para álcool

gel e sabonetes, preferencialmente também bactericidas.

“Nossas saboneteiras possuem uma tecnologia cha-

mada Biocote, um agente antimicrobiano que

reduz as bactérias, bolores e fungos da super-

fície dos dispensers”, explica o gerente

de Vendas Brasil da fabricante,

Eduardo Duarte de Sousa. “E

o sabonete bactericida traz

0.7% triclosan versus

0.3% que o mercado oferece, sendo capaz de eliminar

99,999% dos microrganismos”.

Para deixar o ambiente mais agradável, há ainda

a opção dos odorizadores de ambiente. “Contamos com

três categorias”, enumera Rafael Minhoto, do Marke-

ting de uma fabricante. “O odorizador que neutraliza as

moléculas que causam o mau cheiro em tecidos; o odori-

zador de ambientes líquido para borrifar; e a plataforma

que leva a tecnologia em placas de celulose, instaladas

em dispenser próximo à saída do banheiro. Com a ação

mecânica da porta e o vento gerado, aciona e distribui o

produto no ambiente”.

UM MERGULHO NA HIGIENE

Piscinas estão constantemente sujeitas à contami-

nação. Por isso, quando estão disponíveis nas academias,

devem ser corretamente saneadas.

Além da limpeza mecânica, feita com filtros,

escovas, aspiradores e peneiras, é preciso balancear a

água com diferentes produtos químicos. O cloro serve

para eliminar micro-organismos que causam doenças

como micose, pé de atleta e infl amações nos olhos, nariz

e ouvidos, e deve ser utilizado em proporção adequada

ao volume da piscina. O equilíbrio do pH é garantido por

kits vendidos especialmente para este fi m. O pH que pro-

porciona mais bem-estar ao usuário é em torno de 7,2, o

mesmo pH do olho humano, por isso, o pH da água deve

ser mantido entre 7,2 e 7,8. Para evitar o surgimento de

algas é aplicado regularmente um algicida, que mantém

a pureza e cristalinidade, e evita manchas esverdeadas

nas bordas e nos cabelos.

Todos estes produtos podem

ser empregados manualmente. Mas

por meio de automatização existem

vantagens. “Ao fazer a dosagem e/

ou a diluição automática, evita-

-se o desperdício de consumo

da dosagem manual”, explica

o consultor de Vendas de

um fornecedor, Claudinê

Ferreira. “Além disso,

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MERCADO

26 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

[Participaram desta reportagem: Deb (divisão SC Johnson), Diversey, Doctor Limp Soluções em Limpeza, Seko e sites de notícias].

com a automatização do tratamento, a piscina sempre

estará pronta para uso, a qualquer momento, com dosa-

gem e controle sempre perfeitos, por não dependerem

de ação humana”.

ESTILO NÃO É NADA SEM HIGIENE

Um estabelecimento de beleza pode parecer ino-

fensivo, mas o descaso com a limpeza ou esterilização de

utensílios pode causar doenças graves. Alicates, por exem-

plo, podem transmitir dermatoses, micoses, hepatite e até

aids. Escovas e pentes também não estão livres de micoses

ou do fungo que transmite a caspa, o Pityrosporum ovale.

Por isso, desde janeiro de 2012, a Anvisa regulamenta

todas as atividades profissionais ligadas a salões de beleza

(cabeleireiro, barbeiro, manicure, pedicure, depilador, ma-

quiador, esteticista etc), além de fiscalizar as condições de

higiene destes locais.

Parte desta higienização muitas vezes é providencia-

da pelo próprio cabelereiro ou manicure, mas é preciso ficar

atento ao que está fora do escopo destes profissionais: lim-

peza geral de pisos, superfícies, espelhos, banheiros e áreas

de espera. Para isso, o indicado é investir em uma limpadora

especializada. “Ter uma limpeza qualificada é a segurança de

ter um serviço de excelência, pois é um ambiente que exige

alto nível de controle para não afetar a saúde dos clientes”,

enfatiza Fábio Mello, diretor Geral de uma limpadora. “Além

disso, é preciso uma equipe capacitada que perceba qual o

nível de sujidade em cada área, e que use o equipamento

correto sem afetar as demais. Muitos locais possuem tipos

de bactérias e infectantes que podem ser transferidos para

outras áreas, se higienizados com o mesmo equipamento”.

BARBA, CABELO E LIMPEZA

Na área de cabelereiro, resíduos de cabelos e barba

devem ser retirados com uma vassoura e pá ao final de cada

corte. Potes e pincéis de coloração precisam ser higienizados

no lavatório logo após o uso. Escovas e pentes devem ter

os fios presos retirados e depois lavados com água e sabão,

enxaguando abundantemente. Toalhas devem ser utilizadas

uma única vez.

Manicures devem lavar as mãos com sabonete

líquido de ação bacteriostática entre uma cliente e outra, e

esterilizar alicates e outros objetos metálicos em uma auto-

clave (aparelho eletrônico que age à temperatura elevada,

colocando os utensílios em contato com vapor de água por

tempo suficiente para destruir os agentes patogênicos).

Para amolecer cutículas, deve-se usar algodão umedecido

ou luvas e botas plásticas descartáveis com emolientes e

hidratantes. Na opção de pequenas bacias, é preciso forrá-

-las com plástico trocado a cada cliente.

Maquiadores devem lavar seus pincéis com sabo-

nete bactericida e luvas de borracha. No caso de material

sintético, esfregar de duas a três vezes. Caso o material seja

natural, uma vez basta. Depois, usar condicionador e deixar

secar naturalmente. E setores de depilação devem seguir a

recomendação da Anvisa de que macas, cadeiras, traves-

seiros, colchões e almofadas sejam revestidos com material

impermeável, resistente e de fácil desinfecção. Reforçando

que ceras jamais devem ser reaproveitadas, pois podem

transmitir várias infecções de pele, incluindo micoses.

Diariamente, o salão deve ser varrido ao final do

expediente para retirada dos últimos cabelos, resíduos de

lixamento, unhas, pele, poeira, entre outros, fazendo a

higienização com desinfetante adequado ao tipo de piso

para eliminar germes e bactérias. E todo o lixo deve ser

acondicionado de acordo com sua natureza e devidamente

descartado.

Page 27: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

XXX

O TERMO TISSUE DESIGNA OS PRODUTOS

fabricados com baixa gramatura, crepe seco e alguns papéis

não crepados. Ou seja, trata-se de um papel sanitário, ab-

sorvente e suave, utilizado na produção de itens como pa-

pel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, entre outros,

amplamente fabricados, distribuídos e utilizados na Limpeza

Profi ssional.

Apesar do consumo per capita ainda ser baixo no país

(se comparado a países mais desenvolvidos), o segmento de

tissue tem bons motivos para comemorar. De acordo com

dados do Painel Florestal, as vendas deste tipo de papel no

Brasil saltaram de 458 mil toneladas em 2000, para 1,12

milhão de toneladas em 2016.

Uma das explicações para o crescimento, mesmo num

período recessão econômica, está na mudança dos hábitos

de higiene da população brasileira, que fi zeram aumentar a

demanda por produtos como lenços de papel, papel-toalha,

guardanapo e papel higiênico, entre outros, ampliando a

aplicação do tissue.

Além disso, o Brasil tam-

bém conta com algumas vanta-

gens competitivas na produção

deste papel. A primeira é a ampla

disponibilidade de fibra curta,

muito utilizada por conferir mais

maciez aos produtos de toalete.

Como é possível fabricá-lo com

até 100% de fi bras curtas, a abundância de matéria-prima

permite às grandes produtoras brasileiras de celulose – que

têm como clientes mais importantes os fabricantes de tissue

– ampliarem suas vendas. Em segundo vem a tecnologia.

Também de acordo com dados do Painel Florestal, hoje o

Brasil possui a melhor engenharia genética arbórea entre

todas as nações, sendo líder em produtividade fl orestal com

aproximadamente 36 m³/ha ao ano; valor 24% maior que a

segunda colocada, a China, e 260% a mais que a dos Estados

Unidos. Outro grande diferencial é o caráter 100% sustentável

do tissue brasileiro. A indústria de fl orestas plantadas no país

é considerada referência mundial, com produtos que mais

absorvem e estocam carbono. São 1,7 bilhão de toneladas de

dióxido de carbono equivalente (CO2eq) retirados da atmos-

fera, o que equivale a um ano inteiro das emissões nacionais.

Além da utilização de fi bras virgens, o papel tissue

brasileiro ainda conta em sua composição com aparas re-

cicladas de boa qualidade. De acordo com os dados da IBÁ

(Indústria Brasileira de Árvores), o índice de recuperação,

que atinge 56,6% do total de papel consumido no país passível

de reciclagem, faz do Brasil um dos maiores recicladores de

papel do mundo.

Com tanta competitividade, o setor brasileiro de papéis

para toalete pode olhar para 2018 com uma certeza: será um

ano mais do que produtivo. •

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 27

CÂMARAS SETORIAIS

Tecnologia da indústria brasileiraTecnologia da indústria brasileiraTecnologia da alavanca produção e consumo de papel tissuealavanca produção e consumo de papel tissuealavanca produção e

Participaram desta reportagem: IBÁ, Painel Florestal, Tissue on Line.

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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 29

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Page 30: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

30 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

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limpeza pesada, sem voláteis orgânicos) e Foam Clean (limpeza efi ciente sem

água), fabricados pela Quiminac, receberam a certifi cação do Instituto Chico

Mendes na categoria "Produtos Amigos da Natureza". A Quiminac desenvol-

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mercado mundial, considerando aspectos sustentáveis referentes à economia

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TODOS OS EDIFÍCIOS, PÚBLICOS OU PRIVADOS,

serão obrigados a fazer a manutenção de seus sistemas

de ar condicionado. É o que determina a Lei 13.589/2018,

publicada em 5 de janeiro no Diário Ofi cial da União.

Todos os edifícios de uso público e coletivo, como

escolas e centros comerciais, que possuam ambientes de

ar interior climatizado artifi cialmente devem dispor de

um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC)

para seus sistemas e aparelhos de ar condicionado, vi-

sando à eliminação ou minimização de potenciais riscos

à saúde dos ocupantes. A lei também abrange locais de

uso restrito, como laboratórios e hospitais, que deverão

obedecer a regulamentos específi cos. “O objetivo é dimi-

nuir a contaminação por bactérias, fungos e poluentes

que possam provocar doenças. Isso é uma situação que

cria riscos quando não há um marco regulatório”, argu-

mentou em entrevista o relator da proposta no Senado,

Jorge Viana (PT-AC).

Os sistemas de climatização e seus Planos de Ma-

nutenção devem obedecer aos parâmetros da Resolução

9/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa), assim como às normas da ABNT – Associação

Brasileira de Normas Técnicas, em especial no que diz

respeito a poluentes de natureza física, química e bioló-

gica, suas tolerâncias e métodos de controle.

A lei já entrou em vigor para as novas instalações

de ar condicionado. Proprietários e locatários de edifi ca-

ções com sistemas já instalados terão o prazo de 180 dias

para se adaptar às novas regras.

VETO

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reco-

mendou o veto ao trecho do projeto que obrigava a res-

ponsabilidade técnica do Plano de Manutenção, Operação

e Controle a um engenheiro mecânico. De acordo com a

presidência da República, a razão para o veto é que tal

regra criaria uma reserva de mercado desnecessária. •

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 31

LEGISLAÇÃO

Manutenção de sistemasde ar condicionado agora é lei

ANTES DEPOIS

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AGENDA

32 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

Confira os principais eventos e feiras do pri-meiro semestre de 2018

MARÇO TISSUE WORLDFeira Mundial para Negócios de Papel Tissue.21 a 23 de marçoMiami – EUAwww.tissueonline.com.br/tissue-world- miami-2018

SUPER RIO30ª Super Rio Expofood.22 a 24 de marçoRio de Janeiro – RJwww.superrio.com.br

ABRIL FIEMA BRASILFeira de Negócios, Tecnologia e Conhecimento em Meio Ambiente.10 a 12 de abrilBento Gonçalves – RSwww.fiema.com.br

MERCOSUPER37ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados.10 a 12 de abrilPinhais – PRwww.apras.org.br/mercosuper

FEICONFeira da Construção e Arquitetura.10 a 13 de abrilSão Paulo – SP

FEEAIFeira Eletroeletrônica + Energia + Automação Industrial.17 a 20 de abrilJoinville – SCwww.expobr.all.biz/feeai-expo21023

FEIMECFeira Internacional de Máquinas e Equipamentos.24 a 28 de abrilSão Paulo – SPwww.feimec.com.br

MAIO APAS SHOWCongresso e Feira de Negócios em Supermercados.7 a 10 de maioSão Paulo – SPwww.feiraapas.com.br

Encontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação.10 a 16 de maioFoz do Iguaçú – PR | www.eneac.com.br

Feira Internacional do Setor de Asseio e Conservação.15 a 18 de maioAmsterdã – Holanda | www.intercleanshow.com

EXPOSECFeira Internacional de Segurança.22 a 24 de maioSão Paulo – SPhttp://www.exposec.com.br

HOSPITALARFeira Internacional de Produtos, Equip., Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios.22 a 25 de maioSão Paulo – SPwww.hospitalar.com

JUNHO

EXPOSUPER31ª Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados.19 a 21 de junhoJoinville – SCwww.exposuper.com.br

TRANSPOSUL20ª Feira e Congresso de Transporte e Logística.27 a 29 de junhoBento Gonçalves – RSwww.transposul.com

ABF FRANCHISING EXPO27ª Feira Internacional de Negócios de Franquias.27 a 30 de junhoSão Paulo – SPwww.abfexpo.com.br

ENEAC

INTERCLEAN/ ISSA

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XXX

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 33

SAÚDE

O AEDES AEGYPTI VOLTA A SER UMA GRAVE

ameaça ao País neste verão, e a Abralimp aderiu à luta

no combate ao risco da febre amarela urbana por meio da

cartilha “Equipes de Limpeza no Combate ao Mosquito”.

Os colaboradores da limpeza têm amplo acesso a

todos os ambientes institucionais e podem ajudar a de-

tectar criadouros e eliminá-los. Para que isso aconteça,

devem estar devidamente informados e treinados sobre

como identifi car o problema e notifi car as ocorrências

aos supervisores e gestores. Assim, estarão protegendo

a própria saúde e de todas as pessoas que circulam nos

ambientes.

A Abralimp preparou esta cartilha com dicas para

o combate do mosquito que, além de transmitir a febre

amarela urbana, também provoca dengue, chikungunya

e zika vírus. O material foi elaborado com a contribuição

dos diretores das Câmaras Setoriais da Associação e in-

formações do Governo.

Deixe baldes de "boca para baixo" quando não estiverem sendo utili-zados.

Para quem utiliza dosadores, é indispensável à secagem ao redor dele.

Ainda no caso dos dosadores, é bom deixá-los sempre regulados pois, em caso de vazamento, poças d’água podem se formar no piso ao redor.

Evite deixar mop úmido “de molho” em baldes com água.

Após a lavação dos refi s de mop, deixe-os secar ao máximo antes de pendurá-los, a fi m de evitar tam-bém as poças.

Não deixe refi s de mop e pano alve-jados secando em bordas de baldes e tanques, este é um hábito que precisar ser corrigido.

Na aspiração de líquidos, ao fi nali-zar o serviço descarte de imediato todo o conteúdo (com a destinação correta), também higienize e seque o reservatório antes de guardar o aspirador.

Água de chuva é sempre bem--vinda para reaproveitamento, mas é necessário armazenar da forma correta, em reservatórios cobertos e protegidos.

IMPORTANTE: Os macacos não são transmissores da febre amarela, pelo contrário, prestam importante auxílio em seu controle. A detecção de primatas mortos pela doença possibilita o início rápido de ações preventivas, an-tes que a febre amarela se espalhe e provoque mortes entre a população urbana. Não maltrate os animais, nem permita maus-tratos.

A PREVENÇÃO É AINDA A ARMA MAIS FORTE CONTRA O MOSQUITO. ANOTE E TRANSMITA AOS SEUS COLABORADORES:

Abralimp cria cartilha para combate ao

Aedes e à febre amarela urbana

Para baixar a cartilha “Equipes de Limpeza no Combate ao Mosquito”, acesse: bit.ly/2pGsrIy

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34 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

COLUNA DA ISSA

LIMPEZA VERDE SIGNIFICA O USO DE PRODU-

tos e serviços que têm um menor impacto na saúde hu-

mana e no meio ambiente, em comparação a produtos ou

serviços concorrentes que atendem o mesmo objetivo. Ao

menos esta é defi nição norte-americana, estabelecida pelo

ex-presidente Barack Obama, na Ordem Executiva N°.

13514. Embora simples em sua abordagem, esta defi nição

incorpora três conceitos fundamentais, conforme abaixo:

SAÚDE HUMANA

Claro, o principal objetivo da limpeza é

proteger a saúde humana, de modo que qual-

quer defi nição de verde ou ambientalmente

preferível deve abordar as considerações relativas à saúde

das pessoas. No campo da limpeza verde, isso signifi ca

que é preciso dar a devida atenção aos impactos que a

limpeza tem sobre a saúde de quem realiza a atividade,

bem como dos ocupantes do local que está sendo limpo.

Deve haver ainda mais prudência em locais onde há

grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com

sistema imunológico reduzido.

COMPARATIVO

Note que a definição citada de limpeza

verde é de natureza comparativa. Em outras

palavras, não defi ne um ponto fi nal absoluto do que é

ambientalmente preferível. Em vez disso, faz uma com-

paração com os produtos e serviços concorrentes e, assim,

incentiva a melhoria contínua ao longo do espectro verde.

PERFORMANCE

Por fi m, implícito nesta defi nição está o

conceito de que os produtos e serviços verdes

devem desempenhar a função pretendida de

limpeza. Desenvolver um produto verde que é incapaz

de limpar a contento é um desperdício de recursos e,

portanto, a antítese do que é ambientalmente preferível.

Mais ainda, o desempenho dos produtos de limpeza é

fundamental para a manutenção de um ambiente interno

seguro e saudável. •

Os princípios fundamentaisda chamada limpeza verde

[Reproduzido com permissão da ISSA (2018). Esta coluna é dedicada a informações da ISSA e Afidamp, entidades parceiras da Abralimp, que estão entre as principais associações mundiais da indústria de Limpeza. Você pode acessar o texto original em: http://bit.ly/2G7sxy6].

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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 35

Você se lembra onde estava em 1987? Em plena Era José

Sarney, de Plano Bresser, inflação anual em mais de 200% e

muita insegurança, era preciso o empresariado se unir para

superar os obstáculos criados pelo próprio país. Assim fez

o setor de Limpeza Profissional. E assim, em 1987, nasceu

a Abralimp.

Com atuação em âmbito nacional, a entidade foi fundada

com uma missão de peso: integrar, capacitar, promover e

desenvolver toda a cadeia de valor do mercado de Limpeza

Profissional, proporcionando bem-estar e preservando a

saúde e o meio ambiente.

Passados 31 anos, o cumprimento desta missão é

mais do que visível. Congregando cerca de 230

empresas, a Abralimp reúne o principal da

cadeia produtiva do setor, proporcionando

desenvolvimento profissional, represen-

tatividade, credibilidade, networking

e aprimoramento aos associados.

Com o aumento das exigências

dos clientes da Limpeza Profissional

em termos de produtividade, bem

como a procura por soluções mais

econômicas e sustentáveis, o papel

da Abralimp tem sido essencial na

evolução do mercado, com a criação

de parâmetros e referenciais para as

melhores tomadas de decisão, motivando

e desenvolvendo fabricantes, distribuidores e

prestadores de serviços a buscar a excelência e dife-

renciais competitivos.

O melhor de olhar para o passado é enxergar o que foi

construído nestas três últimas décadas. Quer fazer parte

desta história de evolução da Limpeza Profissional?

Associe-se à Abralimp! Informações: (11) 3079-2003.

Virada de ano é tem-

po de renovação. Com a

revista HigiPlus não

seria diferente. Toda a

equipe envolvida com a

publicação trabalha incansavelmente para trazer assuntos de

relevância para o mercado de Limpeza Profissional, orienta-

ções aos compradores e tomadores de serviços, curiosidades

e tudo o que faz a inovação e o crescimento ao setor.

Para 2018, assim como todo meio de comunicação, o foco

da HigiPlus, além da já reconhecida qualidade de conteúdo,

está voltado à tecnologia. Não é novidade que o mundo está

transformando a forma de se comunicar. Por um lado, mi-

lhares de pessoas usam seus notebooks, tablets e smartphones

para se informar. Por outro, há o crescente chamado por um

mundo mais sustentável, onde se gaste menos água, menos

papel, onde se gere menos lixo. Por isso, durante o ano, os

planos são de que a revista se una cada vez mais aos meios

digitais, facilitando (ou até mesmo tornando imediato) o

acesso à informação.

Muitas mudanças vêm por aí. Como sempre, para melhor

interagir com leitores, anunciantes e mostrando a força da

Limpeza Profissional.

Para finalizar, queremos registrar os mais sinceros agra-

decimentos à Febrac, parceira da HigiPlus por muitos anos e

que tanto contribuiu para a qualidade da revista. Que venha

a transformação, 2018 nos aguarda!

Acesse o site e confira todas as edições: www.revistahigiplus.com.br

Abralimp: 31 anos desenvolvendo o mercado de Limpeza

Revista HigiPlus: transformação em 2018

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36 HIGIPLUS | 1º T1IMESTRE/2018

Foi bastante concorrido o evento de lançamento da

Higiexpo 2019, com a escolha de estandes pelos expositores.

Para apresentar o novo local da feira, mais amplo, moder-

no e com fácil acesso, a Abralimp realizou o lançamento no

próprio São Paulo Expo. Na oportunidade, foram comerciali-

zados cerca de 80% dos espaços. A grande procura representa

um alerta para quem ainda não reservou seu estande: os

espaços da Higiexpo 2019 estarão esgotados muito em breve.

Durante o evento ainda ocorreu a palestra “Panorama

Macroeconômico”, proferida pela economista Priscila Deli-

beralli, mestre em economia formada pela USP e PhD pela

Universidade de Illinois, EUA.

Em sua apresentação, ela falou sobre os sinais de recupe-

ração da economia com a infl ação e a Selic baixas auxiliando o

País nesta retomada, ainda que lenta. Ela recomenda o acom-

panhamento do cenário eleitoral que irá defi nir “se iremos

avançar na direção

correta e continuar

crescendo em 2018”.

Higiexpo 2019: mais de 80% dos estandes já comercializados

Cerca de cem pessoas, entre empresários, representantes

de entidades e associados estiveram presentes na cerimônia

de posse do novo presidente, diretoria Executiva, diretoria

Nomeada e conselhos Diretivo e Fiscal da Abralimp, gestão

2018/2019. A solenidade aconteceu em 23 de janeiro, no

Museu da Casa Brasileira, em São Paulo (SP).

Em seu discurso de posse, o novo presidente, Paulo Peres,

destacou os indicadores políticos e econômicos mais otimis-

tas e os sinais de aquecimento do setor (em especial após a

Higiexpo) como indícios de que chegou a hora da retomada.

“Somos um setor maduro, grande gerador de empregos e de

alta relevância para a economia do país, daí a importância

de investirmos permanentemente em

treinamento, inovação e tecnologia”.

Por fi m, enfatizou o propósito de valo-

rizar esta atividade essencial à saúde e

bem-estar das pessoas e à proteção do

meio ambiente. “Sem limpeza, estamos

mais vulneráveis às doenças respirató-

rias, endêmicas, infecções e tantas ou-

tras. Esta relação entre limpeza e saúde

faz parte da nossa missão e enraizar esta

cultura na sociedade é nosso desafi o”.

Tomam posse novas diretorias e conselhos da Abralimp

Page 37: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 37

Em 23 de novembro de 2017, cerca de 200 convidados

estiveram presentes no elegante Clube Português, em São

Paulo (SP), para celebrar mais um ano de superação e sucesso

da Limpeza Profissional.

Ao lado da diretoria executiva de 2017, formada por Pau-

lo Peres e Ângelo Morena, o então presidente Sandro Haim

fez um balanço das suas gestões, com excelentes resultados

alcançados. E, em uma referência ao Thanksgiving, comemo-

rado no mesmo dia da confraternização, agradeceu a todos

os associados, conselheiros, diretores, entidades parceiras

e funcionários da Abralimp pelo apoio. “Tivemos em 2017

as comemorações dos 30 anos da Abralimp e os 25 anos da

Higiexpo, que foi um sucesso com mais de 13 mil visitantes

e quase cem expositores. A conquista foi tão grande que o

local ficou pequeno e tivemos de mudar o espaço da edição

2019 da feira para o São Paulo Expo, a fim de acomodarmos

mais participantes do nosso mercado”.

Mas nem só de feira vive a Abralimp, disse Haim,

destacando as demais iniciativas da entidade, sempre com

a missão de integrar e valorizar o mercado de Limpeza

Profissional. Mencionou as reuniões e eventos realizados,

a UniAbralimp e enfatizou a melhoria da comunicação, por

meio do uso de tecnologias de transmissão à distância dos

eventos e reuniões, permitindo a participação de associa-

dos de todo o Brasil. Falou sobre o lançamento do Tempos

Padrão, publicação que cria parâmetros para nortear as

relações e controles entre prestadores de serviços e usuários

da Limpeza Profissional. Citou o Índice de Mercado desen-

volvido pela FIA, entidade renomada ligada à USP, mais

um importante benefício aos associados; e o lançamento

do livro Princípios de Gestão para uma Empresa de Higiene

e Limpeza, que teve o apoio da Abralimp e foi lançado na

Higiexpo. “Espero continuar ajudando a próxima gestão

com aquilo em que mais acredito, ou seja, que a união de

esforços e a participação efetiva na vida associativa são

capazes de elevar a Limpeza Profissional a outro patamar,

como atividade essencial para a promoção da saúde e bem-

-estar das pessoas”, finalizou Haim.

Balanço do setor de Limpeza marca confraternização de fim de ano

Page 38: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

QUÍMICOS: sob o comando de Miguel Sinkunas, a reunião realizada em novembro

abordou o andamento e a adesão das empresas ao projeto índices de Mercado, feito em parceria

com a FIA. Tratou também do estudo sobre Tempos Padrão, esclarecendo que o mesmo será

constantemente atualizado com o objetivo futuro de fazer uma publicação sobre o consumo e

rentabilidade dos produtos químicos nos processos de limpeza. Sinkunas aproveitou a ocasião

para solicitar sugestões para melhorias no Manual de Limpeza, ora em revisão. Foram ainda

sugeridos temas para as reuniões de 2018, entre eles, uma cartilha educativa voltada ao varejo

e consumidor final de químicos e limpeza a seco, sob o viés da economia de água, entre outros.

EQUIPAMENTOS, DOSADORES E ACESSÓRIOS: José Antônio dos Santos, presidente da Câmara,

iniciou o encontrou abordando também o projeto Índices de Mercado, esclarecendo que o mesmo

não será realizado na categoria Dosadores, já que a pesquisa só tem sucesso se pelo menos 80% dos

grandes players do mercado participarem, o que não ocorreu por questões internas. Em relação a

Equipamentos e Acessórios, a FIA fará novos contatos em busca de adesão. Outro item discutido foi

a participação do grupo em feiras durante o ano de 2018, no formato de “guarda-chuva” da Abralimp.

PRESTADORES DE SERVIÇOS: sob a coordenação de Paulo Peres, a

reunião começou com a apresentação do advogado e mestre em Direito,

Dr. Daniel Keleti, que proferiu a palestra “Legislação Trabalhista”. Após, dando sequência ao

encontro, foi feito o balanço 2017 e a programação de reuniões e ações para 2018. Durante

o último ano, foram três as reuniões realizadas, abordando temas como o projeto de Índices

de Mercado, feira Higiexpo e Finanças Pessoais, entre outros. Finalizando a reunião, o mem-

bro da FIA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade

de São Paulo), Regis Tércio, explicou aos presentes sobre a divulgação para as 14 empresas

participantes do segundo lote de resultados do projeto Índices de Mercado.

38 HIGIPLUS | 1º T1IMESTRE/2018

Câmaras Setoriais

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

realizou, em novembro de 2017, a primeira reunião de ins-

talação do comitê brasileiro que irá tratar da normatização

do Gerenciamento de Facilities no Brasil.

O encontro contou com a participação de 23 profissionais,

além de representantes do Rio de Janeiro, via videoconferên-

cia. A Abralimp foi representada pelo diretor de Sustentabili-

dade, Carlos Eduardo de Castro Mello, e por Ricardo Ribeiro,

responsável pelo Conteúdo Técnico.

A Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE-267) foi cria-

da para discutir e estabelecer regras e diretrizes no que con-

cerne à terminologia, requisitos,

procedimentos e boas práticas.

Foram eleitos como co-

ordenador do Comitê, o

Prof. Dr. Moacyr Alves

da Graça, coordenador

do MBA GF-USP; e como

secretário, Luciano Bru-

nherotto, atual presidente

da Abrafac (Associação Bra-

sileira de Facilities).

Abralimp participa daComissão de Estudo Especial de

Gerenciamento de Facilities

Page 39: Revista Higiplus 47LIMPEZA COM ANDAIMES ... superior para a utilização de balancins ou rapel”. Além disso, para as empresas prestadoras de serviços, a segurança da mão de obra

www.abralimp.org.br ASSOCIADOS ABRALIMP

HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 39

ASSOCIADOS E AFINS

ALLIA HIGIENEwww.allia.com.br

CLEAN B2Bwww.cleanb2b.com.br

FKN INFORMÁTICAwww.fkn.com.br

RBA DOS SANTOS www.rbaservicos.com.br

SETTE COMERCIALwww.settecomercial.com.br

SOCICAMwww.socicam.com.br

TOTVS IBIRAPUERAwww.totvs.com/ibirapuera

DISTRIBUIDORES DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, DESCARTÁVEIS E PRODUTOS

AMADE COMERCIALwww.amade.com.br

AMÉRICO DO BRASILwww.americodobrasil.com.br

AQUALIS www.aqualissolucoes.com.br

BRASLIMPOwww.braslimpo.com.br

BUNZL HIGIENE E LIMPEZAwww.bunzlhigiene.com.br

CERAS JOHNSONwww.stoko.debgroup.com/br

COLARwww.colar.com

DETOTIwww.detoti.com.br

GREEN HOME BRASILwww.greenhomebrasil.com.br

IMPAKTOwww.impakto.com.br

KLIN SHOPwww.klinshop.com.br

LEONE - A CASA DOS EQUIPAMENTOSwww.leone.equipamentos.com.br

LIMPA FORTEwww.limpaforte.com.br

LOC LAV www.loclav.com.br

MASTER HIGIMEDwww.masterhigimed.com.br

NIPPON SÃO PAULOwww.nipponsp.com.br

NOVA LIMPwww.novalimp.com.br

OSPREY BRASILwww.ospreybr.com.br

PROLIMwww.prolim.com.br

PROLIMPAwww.prolimpa.com

REQUINTE 3www.requinte3.com.br

STOCK SOLUÇÕES www.stocksolucoes.com.br

TALIMPOwww.talimpo.com.br

WIDE STOCKwww.widestock.com.br

FABRICANTES DE DESCARTÁVEIS

JSNwww.jsn.com.br

NOBRE PAPERwww.nobrepaper.com.br

PRÁTIKO www.pratikolimpeza.com.br

PRÍMULA www.primulapapeis.com.br

FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS, DOSADORES E ACESSÓRIOS

BENEFIT www.grifit.com.br

BRALIMPIAwww.bralimpia.com.br

EMEC BRASILwww.emecbrasil.com.br

FORTCOM www.fortcomhigiene.com.br

GÖEDERTwww.goedert.com.br

GRUPO CERTECwww.grupocertec.com.br

HYDRO SYSTEMS BRASILwww.hydrosystems.com.br

NTI EQUIPAMENTOSwww.ntiequipamentos.com.br

PLESTINwww.plestin.com.br

SEKO DO BRASILwww.sekobrasil.com.br

SUPERPRO BETTANINwww.superprobettanin.com.br

TRILHAwww.trilha.ind.br

TRONwww.tronst.com.br

TTS DO BRASILwww.ttsbrasil.com.br

VASSOURAS ODIM www.odim.com.br

FABRICANTES DE QUÍMICOS

3Mwww.3m.com.br

ARCHOTEwww.archote.ind.br

AUDAX COMPANYwww.audaxco.com

BECKERwww.industriasbecker.com.br

BIOCHEMICALwww.biochemical.ind.br

CHEMISCH DO BRASILwww.chemisch.com.br

COLAUwww.colauquimica.com

DETYwww.dety.com.br

DIVERSEYwww.diversey.com

ECOLIFE www.ecolifequimica.com.br

ECOMASTERwww.ecomaster.ind.br

ELFEN www.elfen.com.br

ENERQUÍMICAwww.enerquimica.ind.br

GIRASSOL www.girassolquimica.com.br

INSERT QUÍMICAwww.insertq.com.br

KALYKIMwww.kalykim.com.br

LARKIN / ULTRALABwww.larkin.com.br

MERCOTECHwww.mercotech.com.br

MUCCIO www.muccio.com.br

MULTQUÍMICAwww.multquimica.com.br

NEWDROPwww.newdrop.com.br

PEROL www.perol.com.br

PISOCLEAN & PEKwww.pisoclean.com.br

POWER CLEANINGwww.powercleaning.ind.br

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40 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

ASSOCIADOS ABRALIMP www.abralimp.org.br

PROTELIM www.protelim.com.br

QUIMINACwww.quiminac.com.br

RICCEL www.riccel.com.br

RZK QUÍMICA DO BRASILwww.rzk.com.br

SEVENGELwww.sevengel.com.br

SPARTAN DO BRASILwww.spartanbrasil.com.br

START QUÍMICAwww.startquimica.com.br

TERPENOILwww.terpenoil.com.br

TQUÍMICAwww.tquimica.com.br

VENEZAwww.venezadobrasil.com.br

VERDES MARESwww.verdesmares.ind.br

WEIZURwww.weizur.com.br

YPÊwww.ype.ind.br

FABRICANTES E IMPORTADORES DE MÁQUINAS

ALFA TENNANTwww.alfatennant.com.br

ALLCLEANwww.romherenceradeiras.com.br

ARTLAVwww.artlav.com.br

BLACK & DECKERwww.blackedecker.com.br

ELECTROLUXwww.electrolux.com.br

IPC BRASILwww.ipcbrasil.com.br

JACTOCLEANwww.jactoclean.com.br

KÄRCHERwww.karcher.com.br

LAVORwww.lavorwash.com.br

MAKITAwww.makita.com.br

NILFISKwww.nilfi sk.com.br

OLEO-MAC/COMETwww.oleomacbrasil.com.br

STIHLwww.stihl.com.br

TERSUSwww.maquinastersus.com.br

TUFANNwww.tufann.com.br

PRESTADORES DE SERVIÇOS DE LIMPEZA PROFISSIONAL

5 ESTRELAS www.5ss.com.br

A EXECUTIVAwww.aexecutiva.com.br

ACQUARIUS www.acquariusservicos.com.br

ALA SERVIÇOSwww.alaservicos.com.br

AMA SERVIÇOS www.ama.srv.br

AMBIOLIXwww.ambiolix.com.br

AMBITEC www.grupoambipar.com.br

ATLANTICA www.atlanticaservicos.com.br

ATSwww.atsterceirizacao.com.br

B C FACILITIES www.vlrservicos.com.br

BASSEwww.basse.com.br

BETALIMPwww.betalimp.com.br

BFCwww.brasilfacilityclean.com.br

BIG QUALITYwww.bigquality.com.br

BLUE CLEANwww.blueclean.com.br

BST FACILITIESwww.bstserv.com.br

CANAL SERVICE www.canalservice.com.br

CELTA SERVIÇOSwww.celtaservicos.com.br

CLEAN OFFICE www.cleanoffi cebr.com.br

CLEANIC AMBIENTALwww.cleanic.com.br

CONNECTA www.grupoourho.com.br

CONSERBRAS www.conserbras.com.br

CRIART www.criart-ce.com.br

CUIDAR SERVICEwww.cuidarserv.com.br

DCAS GROUPwww.dcasgroup.com

DELPHOSwww.delphostec.com.br

DIKMA FACILITIESwww.dikma.com.br

DM2www.dm2limpeza.com.br

DOCTOR LIMP/DRL FACILITIESwww.doctorlimp.com.br

EFICAZ www.efi cazservicos.com.br

ELFEwww.elfe.com.br

ELOFORT www.elofort.com.br

EMPRESA CAPIXABAwww.empresacapixaba.com.br

ESSENCEwww.essence.com.br

ÉTICA CONSERVAÇÃO www.eticaconservacao.com.br

FACILITY CLEANINGwww.facilitycleaning.com.br

FERNANDES & FERNANDESwww.ffterceirizacao.com.br

FLEX ASSESSORIA E ZELADORIAwww.fl exzeladoria.com.br

FORTE PAULISTAwww.grupofortepaulista.com.br

G4Swww.br.g4s.com

GESTOR www.grupogestor.com.br

GPS www.gpsservicos.com.br

GRS - GRUPO RSwww.grupors.net.br

GRSAwww.grsa.com.br

GRUPO BRASANITASwww.grupobrasanitas.com.br

GRUPO GOCILwww.gocil.com.br

GRUPO GP DE SERVIÇOSwww.grupogp.com

GRUPO GPSwww.gpssa.com.br

GRUPO HEBROMwww.hebromfacilitys.com.br

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HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018 41

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GRUPO MONTEIROwww.monteiroservicos.com.br

GRUPO OPÇÃO www.grupoopcao.com.br

GRUPO PORFÍRIOwww.grupoporfi rio.com

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42 HIGIPLUS | 1º TRIMESTRE/2018

ARTIGO | POR: PEDRO RIBEIRO

A PERFEIÇÃO DO MUNDO CORPORATIVO SE-

ria defi nir o modelo de negócio e logo em seguida o modelo

de gestão. Dessa forma, a empresa (ou a área de negócio)

nasceria estruturada e coesa, estancando todas, senão boa

parte das torneiras gotejantes que levam ralo abaixo o nosso

tempo e resultado.

Infelizmente é muito comum identifi car empresas

com baixa performance por falta de processos, atribuições

pouco claras das responsabilidades, ausência de capacitação

e ferramentas de trabalho inadequadas.

É aí que entra em cena o modelo de gestão, que aqui

chamaremos de Mecanismos de Gestão, o qual é o instru-

mento gerencial mais signifi cativo da empresa. Ao adotar

um modelo de gestão efi caz, fi ca mais fácil localizar eventuais

gargalos na rotina e a organização passa a ser pensada como

uma engrenagem que precisa ter suas partes integradas,

trabalhando sempre em conjunto.

Vale ressaltar que os mecanismos de gestão são apli-

cáveis a qualquer tipo de empresa, bem como a diferentes

áreas de negócio (por exemplo: RH, Marketing, Operações,

Supply Chain, Financeiro, TI) e ainda é escalável (por exemplo:

implantar em N lojas e em N regiões).

Os mecanismos de gestão geram boas práticas que ga-

rantem o funcionamento adequado do dia-a-dia, dita o ritmo

do modelo de negócio, cujo valor é até capaz de diferenciar

empresas com o mesmo modelo de negócios. Os alicerces que

norteiam essa metodologia são baseados nos princípios da Go-

vernança Corporativa (hierarquia/escalonamento de tópicos,

dinâmicas de decisão, atribuições e responsabilidades), nos

Processos (o que, como, quem e quando se desempenha toda

e qualquer atividade, independentemente de sua frequência),

nos Indicadores / KPIs (seja ‘quali’ ou quantitativo, devem

mensurar processos, rotinas e pessoas de modo a avaliar

baseline vs. realizado/planejado) e, por último, baseada na

rotina de reuniões (dinâmica, tópicos, objetivos e frequência).

É importante que você, gestor, saiba que os proces-

sos, indicadores e ferramentas são apenas o meio, e não

o fi m em si. Todos eles visam mensurar ações, rotinas e

processos e buscam, por meio de análise crítica, as me-

lhorias necessárias ao dia-a-dia da empresa.

Um bom desempenho dos mecanismos de gestão

signifi ca conhecer bem todas as etapas de operação, seus

resultados e saber claramente as responsabilidades de

cada setor, no entanto sempre analisando fatos e dados,

resultantes de pesquisas e consultoria.

Não é raro que empresas decidam alterar suas me-

todologias no improviso, remendando apenas uma parte

da cadeia produtiva sem analisar cuidadosamente o pro-

cesso do início ao fi m. A implantação parcial do método

também é um erro comum. Há empresas com processos

defi nidos, porém guardados na gaveta por serem de difícil

compreensão e pouca aplicabilidade prática. Ter processos

“desenhados” é um erro clássico e não basta para alterar

a perspectiva de resultados.

Outro erro bastante comum é a implantação sem

o comprometimento da alta gestão, onde há baixa ade-

rência, o que resulta em uma ação inócua e puramente

teórica.

Mas a boa notícia é que sempre é possível correr

atrás e se atualizar. Adotar outras tecnologias, a auto-

mação de processos, o corte de custos, ter novas formas

de controle de qualidade podem ser a metodologia mais

indicada.

E lembre-se: quanto mais cedo se constatar a ne-

cessidade de mudança de cultura, menos traumática será

a transição. Adiante! •

*Pedro Ribeiro é sócio fundador da Peers Consulting, que já desenvolveu projetos para empresas como BTG, O Boticário, Movida, Kroton e Grupo Cataratas, entre outros.

Rotina, para que te quero?

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