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R E V I S T A EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 2007 Logística Supply Chain Transporte Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA LogWeb Log Web Informe Publicitário

REVISTA Log LogWebWeb · almoxarifado automatizado com capaci-dade para até 10.000 posições/palete. LogWeb: Os medicamentos necessi-tam de algum cuidado especial no manuseio e

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R E V I S T A

E D I Ç Ã O N º 7 0 - D E Z E M B R O - 2 0 0 7

LogísticaSupply ChainTransporte MultimodalComércio ExteriorMovimentaçãoArmazenagemAutomaçãoEmbalagem

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWebInforme Publicitário

R E V I S T A

E D I Ç Ã O N º 7 0 - D E Z E M B R O - 2 0 0 7

LogísticaSupply ChainTransporte MultimodalComércio ExteriorMovimentaçãoArmazenagemAutomaçãoEmbalagem

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb

Guia SetorialCaderno especial com informações sobre as principais empresas do setor,

abrangendo, inclusive, suas linhas de produtos e serviços.

(A partir da página 56)

Análise SetorialAs principais associações, entre outras entidades do segmento logístico,

fazem uma retrospectiva 2007 em termos de investimentos e crescimentodo mercado e revelam o que esperam para 2008, principalmente

por parte do governo.

(A partir da página 6)

TRANSPORTE MARÍTIMO

Mul

tim

odal

Netuno adquire CD e amplia mix

de produtos

Ultracargo entra na área de granéis

alimentícios

ALIMENTOS&BEBIDAS

Mais do que armazenar ou transportar cargas, ooperador logístico deve oferecer outros tipos deserviços, amparados, principalmente, por tecno-logias que garantam a segurança das operações.

A TECNOLOGIA A FAVOR DA LOGÍSTICA

(Página 60)

Magazine Luizainaugura CD em

Louveira, SP

NTC&Logísticapremia

fornecedores dotransporte

(Página 46)(Página 42)

(Página 52) (Página 54)

LogWeb e Frota premiaram

transportadoras

EVENTO

(Página 38)

As editoras LogWeb e Frota premiaram as 50 melhorestransportadoras de carga dos segmentos químico,

farmacêutico e de perfumaria/cosméticos em eventorealizado na sede da NTC&Logística.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 20073LogWebLogWeb

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Redação, Publicidade, Circulação e Administração: Rua dos Pinheiros, 240 - conjunto 12 - 05422-000 - São Paulo - SP Fone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWeb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli

Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]

Marketing/Pós-vendasPatricia Badaró

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Representantes Comerciais:

Nivaldo Manzano Cel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Paulo César CaraçaCel: (11) 8193.4298

[email protected]

Projeto GráficoFátima Rosa Pereira

DiagramaçãoPaulo Junqueira

Diretoria Executiva Valeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Marketing José Luíz Nammur

[email protected]

Os artigos assinadose os anúncios

não expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

EditorialESTRATÉGIA

Guia Setorial 2008, 3ª edição

Como é de praxe, a revistaLogWeb, em sua edição dedezembro, sempre destaca

seus parceiros, no que chama-mos de Guia Setorial. Nele inse-rimos informações sobre a linhade produtos de nossos anuncian-tes, destacamos o segmento emque atuam, sempre com o objeti-vo de levar ao nosso leitor umarevista dinâmica, objetiva e, aomesmo tempo, com uma leituraagradável.

Aliás, leitura agradável ematérias precisas, em cima dosfatos, são marcas registradas danossa redação, comandada bri-lhantemente pelo jornalista Wan-derley Gonelli Gonçalves.

A edição especial de dezem-bro traz um panorama do que foi2007 e pinta um cenário do quese espera para 2008, na opiniãodas principais entidades dediversos setores representativosda logística.

E o principal aspecto que tor-na este número da revista Log-Web de suma importância é ofato de ser uma edição de com-pras, ou seja, trata-se de um GuiaSetorial diferenciado, trazendosomente as empresas que estãoparticipando da edição, presti-giando ainda mais nossos leito-res com produtos e serviços ofe-recidos por nossos parceiros deforma mais completa e objetiva.

As inovações da LogWeb nãoparam por aí. Para 2008 prepara-mos uma pauta superousada,buscando atingir toda cadeia delogística em praticamente todasas edições da revista. Outrasnovidades para o próximo anosão os Guias de Transportes paraos segmentos Químico, Farma-cêutico, Alimentício, Eletroele-trônico e de Cosméticos, queserão parte integrante da revista

LogWeb. E ainda tem muitomais: daremos destaque emtodas as edições à logística por-tuária, iniciando pelo Porto deSantos.

As novidades são muitas, arevista LogWeb estará recheadade surpresas para nossos leitorese anunciantes em 2008, além dosjá consagrados cadernos “Multi-modal” e “Alimentos & Bebi-das”, que são publicados mensal-mente na revista. Se sua empresaainda não incluiu a LogWeb emseu plano de mídia, ainda dátempo. Para prestigiar nossosanunciantes, lançamos três pla-nos de benefícios para programa-ção de anúncios. São eles: PlanoMaster, Plano Premium e PlanoPlus, opções diferenciadas paraas empresas divulgarem suasmarcas e passarem a ser desta-ques no mercado, utilizando asferramentas que a LogWeb ofe-rece.

Torne sua empresa destaqueno mercado em 2008, inclua arevista LogWeb em sua progra-mação de mídia.

A equipe da revista LogWebdeseja a todos os parceiros,anunciantes e leitores Feliz Natale que 2008 seja repleto de reali-zações.

Abraços a todos!

Deivid Roberto SantosDiretor Comercial

Graças muito mais à calmaria registrada naeconomia mundial – somente ameaçada

pela crise no setor imobiliário americano – eà estabilidade da economia brasileira –resultado de medidas adotadas já há longotempo – do que a medidas efetivas tomadaspelo atual governo, principalmente em seconsiderando os resultados do PAC – Planode Aceleração do Crescimento, o ano de2007 termina com motivos para comemora-ções.

Pelo menos é isto que se pode concluir damaioria dos depoimentos de representantesde associações, sindicatos e outras entidadesque participam desta edição especial darevista LogWeb, dentro do caderno “AnáliseSetorial”. Eles também traçam as perspecti-vas dos seus respectivos setores para o anode 2008, perspectivas estas também otimis-tas, mas também dependendo de ações real-mente efetivas por parte do governo.

Mas, os assuntos desta superedição darevista LogWeb não se esgotam nestas análi-ses. Ela também inclui o “Guia Setorial”,com destaque para as atividades de algumasdas mais representativas empresas do setor,e também o “Setor Empresarial”, que abran-ge as atividades de algumas das empresasque participam desta edição.

Também vale destacar a cobertura daentrega do Prêmio Top do Transporte, orga-nizado pelas editoras Frota e LogWeb, e osganhadores da medalha de mérito NTC e do“X Prêmio NTC Fornecedores do Transpor-te”, entregues pela NTC&Logística.

Aproveitamos para desejar aos nossosleitores um ano novo realmente proveitosoem termos profissionais e pessoais e quepossamos festejar os efeitos de uma exce-

lente política social eeconômica.

UMA SUPEREDIÇÃODE FIM DE ANO

Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

LogWebLogWebR E V I S T A

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 20074 LogWebLogWeb

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ENTREVISTA

Fernando José Martins destaca a logística da Boehringer Ingelheim

LogWeb: Como é a logística daempresa?Martins: Fazemos todo o recebimento,a armazenagem e a expedição dos pro-dutos em nossa fábrica em Itapecericada Serra, São Paulo. Possuímos umalmoxarifado automatizado com capaci-dade para até 10.000 posições/palete.

LogWeb: Os medicamentos necessi-tam de algum cuidado especial nomanuseio e transporte?Martins Temos que seguir todas as nor-mas GMP e de transporte estabelecidaspela ANVISA – Agência Nacional deVigilância Sanitária. Temos desde pro-dutos classificados como controlados,que devem ser armazenados em áreasegregada e trancada, até produtos quenecessitam de refrigeração. Durante oarmazenamento utilizamos câmarasfrias ou geladeiras e, durante o transpor-te, utilizamos caminhões refrigeradosou embalagens de isopor com gelo paramanutenção da temperatura adequada.Também fazemos uso de data loggers,que medem a temperatura/umidadedurante todo o transporte.

LogWeb: Os operadores logísticos sãopróprios ou terceirizados?Martins: Todo o transporte é terceiriza-do. Não temos frota própria. Trabalha-mos com diferentes transportadoras queselecionamos em função da região aten-dida, já que atuamos em todo o territó-rio nacional.

LogWeb: Como é dado o "start" paraprodução dos medicamentos? Martins: Para exportação, trabalhamoscom pedidos firmes para os próximos 2meses + 10 meses de pedidos para pla-nejamento. Para o mercado local, traba-lhamos com previsões de vendas men-sais que revemos e validamos todos osmeses em nossas reuniões. Com basenessas demandas, fazemos todo o plane-jamento de produção e capacidade.

LogWeb: Como é feita a distribuiçãofísica dos produtos ? Martins: Temos entrega de todo tipo,desde paletizada até pedidos fraciona-dos.

LogWeb: A empresa também distribuimedicamentos importados? Como sedá o processo?Martins: Não há distinção na distribui-ção de medicamentos. Sejam elesimportados ou fabricados localmente, adistribuição segue o mesmo processo. Oque muda é a forma de planejar para queeles estejam disponíveis no estoque nomomento da venda. Produtos importa-dos, muitas vezes têm um lead time lon-go de fabricação, período firme de 3 a 4meses para colocação de pedidos, tran-sit time longo entre embarque e libera-ção do produto, sendo que todos neces-sitam de licença de importação e pas-sam por inspeção da ANVISA antes desua liberação alfandegária.

LogWeb: Há medicamentos que sãoexportados? Como se dá o processo?Martins: Hoje, aproximadamente 15%de nossa produção é exportada, aten-dendo todo o Mercosul, México, algunspaíses da Europa, Filipinas e Hong-Kong, entre outros. Temos embarquesaéreos, marítimos e rodoviário (Argen-tina), dependendo dos produtos e dovolume.

LogWeb: Quais os maiores problemasem relação à logística deste tipo deproduto? Por quê?Martins: Todo esse transporte é regula-mentado pela ANVISA, que aprova atransportadora através de uma licençade transporte. Não são muitas transpor-tadoras habilitadas a realizar esse tipode transporte. Produtos com temperatu-ra controlada restringem ainda mais adisponibilidade de transporte em funçãoda necessidade de caminhões refrigera-dos. Há também o fator roubo, poismedicamento é um produto de altovalor agregado e, portanto, bastantevisado.

LogWeb: Como estes problemas foramsuperados pela empresa? Martins: Selecionamos os nossos par-ceiros não apenas com base no fatorcusto, mas também qualidade, pontua-lidade, sinistralidade e responsabilida-de social, além de termos fortes exi-gências de nossa seguradora quanto a

gerenciamento de risco.

LogWeb: Quais as próximas ações daempresa em termos de logística? Hánovidades?Martins: Estamos finalizando o proces-so de cotação de transporte nacional,revendo nossa estratégia. Estamos tam-bém em fase inicial de um projeto deimplementação de um novo software deplanejamento de produção, visandomaior visibilidade em toda a cadeia desuprimentos e melhor planejamento decada fase do processo, desde a coloca-ção de pedidos de insumos até a libera-ção final do produto pelo Departamentode Qualidade.

LogWeb: Como é realizado o processode logística reversa em relação a pra-zos de validade vencidos? Martins: Temos um processo internode devolução que se aplica a qualquertipo de devolução. Nossos clientesentram em contato com nossos repre-sentantes e, após aprovação internadessa devolução, fazemos a retiradada mercadoria. Esse transporte deveseguir os mesmos procedimentos queutilizamos na distribuição. Por normada empresa, e também pela prática domercado, nenhum medicamento évendido com menos de 12 meses devalidade. Para exceções há sempreuma negociação prévia com o cliente.Se o produto vencer no cliente, ele équem deve proceder ao descarte domesmo.

LogWeb: A empresa utiliza algum tipode tecnologia para sistematizar os pro-cessos logísticos? Comente. Martins: Temos um almoxarifado auto-matizado e um WMS integrado ao nos-so ERP. Utilizamos também os sistemasde tracking e de GPS de nossas trans-portadoras para posicionamento de nos-sas entregas quando necessário.�

Nesta entrevista, o diretor de marketing e vendas de CHC - Consumer Health Care (medicamentos isentos de prescriçãomédica), isto é, a divisão OTC da Boehringer Ingelheim, fala sobreos diversos aspectos diferenciados que integram a logística deuma indústria farmacêutica.

Martins é formadoem administraçãode empresas pelaFAAP – FundaçãoArmando ÁlvaresPenteado, de SãoPaulo, e tem MBAExecutivo Interna-cional pela USP –Universidade SãoPaulo. Possui 20

anos de experiência, sendo 10 como dire-tor de marketing e vendas em empresasinternacionais, como Colgate Palmolive,Melitta, Philip Morris e Wyeth. Ele está àfrente da divisão OTC da Boehringer Inge-lheim (Fone: 0800 701.6633), que dispõede marcas fortes globais, como o polivita-mínico Pharmaton®, o laxante Dulcolax®,o antiespasmódico Buscopan®, os expec-torantes Bisolvon® e Mucosolvan®, alémdo antitussígeno Silomat®. No Brasil, adivisão lidera o mercado de adoçantes àbase de aspartame, com a marca Finn®, edetém o 2º lugar no segmento de analgési-cos, com Anador®.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 20076 LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

COMAC

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A Comac São PauloMáquinas foi criada em1962 e atua no mercadocom vasta experiência nofornecimento de máquinas,peças e assistência técnica.

Na linha de movimenta-ção de materiais, a Comacé distribuidora autorizadada MCFA – MitsubishiCaterpillar Forklift Ameri-ca, fornecendo empilhadei-ras da marca Mitsubishi,peças de reposição, servi-ços de assistência técnicaespecializados e locação deempilhadeiras.

No segmento agrícola,distribui tratores e produtosda marca Massey Fergu-son.

ANÁLISE SETORIAL

Nascido em 1934, com onome de Sindicato dosArmadores Nacionais,

após seis décadas acompanhan-do as transformações na ativida-de marítima comercial brasilei-ra, o Syndarma – SindicatoNacional das Empresas deNavegação Marítima (Fone: 212233.0230) tem como principalpapel a representação oficial danavegação marítima comercialno Brasil

Em uma retrospectiva sobreo que aconteceu no setor maríti-mo em 2007, o vice-presidenteexecutivo do Sindicato, RobertoGalli, faz um balanço: “o ano de2007 foi muito ativo no seg-mento marítimo. O Syndarmaconseguiu novos parceiros efechou bem o ano”, afirma. “Aárea de Offshore foi muito ativa

e recebeu várias encomendas deestaleiros. Também houveexpansão na frota de rebocado-res e a frota de graneleiros ter-minou o ano sem incrementos,que devem ser feitos em 2008”,completa. Em outras palavras,Galli conta que o ano foi extre-mamente positivo para o desen-volvimento do mercado decabotagem.

Quando o assunto é 2008, ovice-presidente executivo doSyndarma é bem objetivo:“estamos olhando com otimis-mo para o próximo ano”, diz.Segundo ele, o Syndarma terámaior participação na navega-ção de apoio marítimo e Off-shore e apoiará estudos em rela-ção à expansão de frotas.“Novos navios também fazemparte dos planos do Syndarma

para 2008”, conta.Mesmo acreditando que o

próximo ano será ainda maispositivo que 2007, Galli anteci-pa que nem tudo serão flores.Ele prevê que, no que diz res-peito à navegação marítima, oSyndarma irá enfrentar algunsobstáculos. “Queremos que hajaa desoneração da atividade damarinha mercante. O peso fiscaldiscrimina as empresas brasilei-ras, pois só elas é que pagamimpostos”, esbraveja, para

depois citar a questão da manu-tenção dos marcos: “a estruturaexige um quadro regulatórioestável. É necessário reverter oquadro atual de incertezas quan-to a esta questão”, alerta. Eleenfatiza, também, os altos pre-ços dos navios como fatoresextremamente prejudiciais. “Osníveis altos nos preços dosnavios causam receio e assus-tam os investidores, o que sufo-ca a atividade produtiva dopaís”, explica.

Para encerrar, Galli diz que oSyndarma é uma associaçãosindical que reúne empresas queatuam nos segmentos de cabota-gem, longo curso, apoio maríti-mo e portuário, e tem orgulhodo prestígio que sustenta juntoao governo do país. Para com-pletar, ele diz que o Brasil é esempre será um país viável parainvestimentos, mas para buscaralgo no futuro é necessárioenfrentar as dificuldades ime-diatas.�

SYNDARMA: 2007foi muito ativo no segmento marítimo

CRESCIMENTO DO TRANSPORTE DE CONTÊINERES NA CABOTAGEM TEU X 103

(Fonte: Syndarma)

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 20078 LogWebLogWeb

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Fundada em 1931, portanto com mais de 75 anosde vida, a Saturnia passou por inúmeras etapas,chegando a ser sinônimo de baterias automotivas.

Mas, foi em novembro de 2006 que a Saturnia,sob a direção de Luis Baptista, tomou um novo rumo,consolidando-se como a maior fabricante de bateriasindustriais da América do Sul.

Baptista e equipe elaboraram um plano audaciosopara aumentar consideravelmente a produção daSaturnia até dezembro e continuar crescendo em2008.

Isso tem muito a ver com a ousadia da novaadministração, que realizou com sucesso diversosprogramas de venda, tanto para baterias tracionáriascomo estacionárias. Um fato relevante é a presençada Saturnia no mercado de telecomunicações, quepossui estritos requisitos de qualidade – a empresadetém 90% do mercado hoje em contratação.

Foi também produzida a 23ª bateria de submari-no para a Marinha Brasileira, que acaba de serentregue. É uma bateria altamente especializada,somente produzida na América Latina pela Saturniae que exige grande responsabilidade e alta tecnolo-gia. Esta capacitação tecnológica é um dos diferen-ciais da Saturnia e que garante produtos de altaqualidade para o mercado.

No dia 1º de agosto foi divulgada a nova identida-de visual da Saturnia, que mostra seu novo posicio-namento no mercado. Uma identidade visual verde,acompanhada do subtítulo “Energia Viva”, quedemonstra todo o envolvimento da Saturnia na recon-quista do mercado. A identidade visual é verde, pois aSaturnia é definitivamente uma empresa brasileira,com um foco muito importante na preservação do

meio ambiente e consciente de sua responsabilidadesocial. Empresas que manipulam chumbo possuemfiscalização muito rígida. A Saturnia vem se desta-cando nos últimos anos como referência no controlede emissões de poluentes, tanto na água quanto noar, conforme os gráficos. E junto ao seu público inter-no, seus colaboradores, o controle é mais rígido ain-da.

Também em agosto, a Saturnia participou daMovimat 2007, com a intenção de mostrar sua novaidentidade visual e sua nova posição no mercado.

Na mídia, a Saturnia iniciou uma campanha nojornal Valor Econômico, com 45 anúncios na capa docaderno “Empresas e Tecnologia” e, na Logweb, inau-gurou um novo formato de veiculação, ocupando 1/3de página em 6 páginas seguidas, além de utilizar asobrecapa da revista para divulgar sua nova identida-de visual. Foi impactante e muito comentado na feiraMovimat 2007.

Dando continuidade a seus planos de marketing,estão sendo implantadas uma campanha de Endo-marketing e uma campanha de segurança no traba-lho que visam valorizar ainda mais seus funcionários.

Em outubro, a Saturnia iniciou mais uma etapade seu planejamento. A empresa está fazendo conta-tos e elegendo representantes no Uruguai e naArgentina, a fim de desenvolver o mercado latino-americano.

A Saturnia está, enfim, trilhando novos caminhos,com sucesso, sucesso este também devido aos leito-res da Logweb, sempre uma grande parceira.

Fone: 0800 557.693

Informe Publicitário

Indústria de baterias amplia mercados e lança nova marca

Saturnia é a maior da América do Sul

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 20079LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

RENTANK

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O Grupo Rentank, hámais de 15 anos no merca-do, é formado a partir deuma união de empresas bra-sileiras voltadas para odesenvolvimento de solu-ções que proporcionem aseus clientes qualidade,segurança e eficiência notransporte, processo, arma-zenamento de produtos epara todos os segmentosindustriais e agronegócio.

A sua linha de produtosinclui:

- Minitank: Contentoresrígidos de aço inoxidávelpara transporte e armazena-mento de produtos quími-cos, tintas, alimentícios,cosméticos, farmacêuticos,perigosos ou não.

- Flexotank: Contentoresarticulados de aço inoxidá-vel para transporte e arma-zenamento de produtos quí-micos, alimentícios, tintas,farmacêuticos e cosméticos.

- Macrogalpões: Galpõese pirâmides com estruturametálica em aço zincado,cobertura e fechamento emlona vinílica de alta resis-tência, para armazenagemde produtos.

- Maxtenda: Coberturaspara eventos: Duas Águas,Tensionadas, Pirâmides ePirâmides Tensionadas.

Quanto aos diferenciaisda empresa, Mônica Cristi-na de Jesus, do Departa-mento de Marketing, dizque, no caso dos contento-res, executam serviços delimpeza e manutenção comresíduo zero e tem milharesde contentores fabricados esendo utilizados no Brasil eexterior. E que as coberturassuportam ventos de até 120km/h.

“Fomos a primeiraempresa do Brasil a obter ahomologação desses con-tentores pela portaria 204do Ministério de Transpor-tes. Já quanto aos galpões,temos mais de 400.000metros quadrados de gal-pões instalados”, completa.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200710 LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

FORT PALETES

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A Fort Paletes possui em seunome mais de 30 anos de tradi-ção – tem origem na famíliaCanozo, tradicional no ramo depaletes e embalagens.

Foi fundada em 1991 e con-ta com unidades em Itararé, SP,e São José dos Pinhais, PR.

Fabrica paletes PBR 01 ePBR 02 – é credenciada pelaABRAS/IPT –, paletes descar-táveis, one-way e paletes cati-vos. Também produz embala-gens de madeira especiais paraexportação e mercado interno erealiza tratamento fitossanitárioconforme NIMF 15 - HT (arquente).

A Fort Paletes foi eleita, em2007, a maior produtora depaletes PBR no Brasil - deacordo com o ranking daABRAS/CPP. Para 2008, estáampliando e automatizando seuprocesso produtivo, criandouma linha exclusiva para fabri-cação do paletes PBR.

ANÁLISE SETORIAL

Geraldo Eduardo da SilvaCaixeta, presidente daABAD – Associação

Brasileira de Atacadistas e Dis-tribuidores (Fone: 11 3056.7500) é taxativo. “Comprar, ven-der e entregar: parece simples,mas para garantirmos a distribui-ção pulverizada tão importantepara a indústria, a gestão do ata-cado distribuidor passou poruma verdadeira revolução.Investimos em novos processoslogísticos, em tecnologia, emcapital humano e nossos custosoperacionais foram revistos.Hoje, não só garantimos o abas-tecimento nacional, mas, e prin-cipalmente, viabilizamos que, naponta, o pequeno varejo possaoferecer preços cada vez maiscompetitivos e com um sorti-mento adequado que atenda àsexigências de um consumidormais exigente. Não há dúvidasde que essa nossa importante

prestação de serviço garantiu, evai continuar garantindo, a evo-lução do pequeno e médio vare-jo nacional.”

Ele continua sua análisedizendo que, depois desse movi-mento consolidado, o atacadodistribuidor entrou em uma novaera de prestação de serviço.“Não só garantimos o abasteci-mento de mais da metade dovarejo nacional, como levamosapoio e oferecemos treinamentoaos lojistas e a seus colaborado-res. Acredito que seja exatamen-te esse compromisso com todosos elos da cadeia de abasteci-mento o responsável pelos bonsresultados acumulados pelo ata-cado distribuidor nacional.Devemos encerrar 2007 com umcrescimento real acima de 8%,cinco pontos percentuais a maisdo registrado no ano passado.”

Caixeta lembra que, além dese manter em uma trajetória de

crescimento real há mais dedez anos, o atacado distribui-dor brasileiro ganha participa-ção de mercado no Brasil combase, principalmente, na suamelhor relação de custos deservir. Segundo ele, hoje, asempresas do canal indiretonacional estão, sem dúvida,entre as mais avançadas emprocessos de logística e combons índices de produtividade.

”Não tenho dúvidas de que amaior relevância corporativa dalogística, somada ao avanço datecnologia e à valorização dosrecursos humanos, aumentarãoa eficiência do canal atacadistadistribuidor, impulsionandoainda mais seu crescimento. Sóque para garantir esse novocompromisso, enfrentamos,diariamente, vários desafios.Com uma frota superior a 50mil veículos, o transporte é hojeo principal custo logístico do

atacado distribuidor. Um valorque fica, a cada dia, mais dis-pendioso devido aos grandesobstáculos que enfrentamospara garantir o abastecimentode todo o território nacional. Agrande maioria das estradas estáem péssimas condições de tráfe-go. Com a chegada do verão eda época de chuvas intensas, osproblemas se agravam. São poresses precários caminhos queatacadistas distribuidores reali-zam diariamente seu trabalho etêm gastos extras, que podemchegar a 25% do custo commanutenção dos veículos.”

Mesmo diante desse tristecenário das estradas, a ABADestá otimista em relação aosnegócios no próximo ano, segun-do o presidente da entidade.

Afinal, de acordo com ele, osúltimos números do Banco deDados ABAD, realizado pelaFIA-USP, revelam que o ataca-

do distribuidor registrou umcrescimento real de 7,5% noacumulado de janeiro a outubrodeste ano, em relação ao mesmoperíodo do ano passado. “Combase nos resultados deste ano edo cenário para 2008, acreditoque tudo caminha para um anonovo muito positivo.”

A ABAD foi fundada em1981 e hoje tem maciça repre-sentatividade nacional, com 27filiadas estaduais. São cerca de3439 empresas associadas, sen-do: 2.512 atacadistas distribui-dores e 927 indústrias e presta-dores de serviços. O setor ataca-dista distribuidor gera mais de169 mil empregos diretos e temequipe superior a 65 mil repre-sentantes comerciais autôno-mos. Possui frota de aproxima-damente 53 mil caminhões eatende mais de 900 mil pontosde vendas em todos os municí-pios brasileiros.�

ABAD: 2008 será positivo para atacadistas e distribuidores

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200711LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

SOMOV

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Criada em 2002, a Somovnasceu após a fusão da Lion,um dos revendedores Cater-pillar e Hyster mais tradicio-nais do mundo, e a Sotreq,maior revendedor Caterpillardo Brasil. Com a união dasduas empresas e o foco daSotreq em equipamentosCaterpillar, entendeu-se sernecessário criar uma novaempresa para focar o merca-do de movimentação demateriais. Dessa maneiranasceu a Somov.

Em 2005, a empresa jáatingiu sua meta de 1.000empilhadeiras próprias loca-das, meta estipulada no iní-cio das suas atividades.

Anualmente, vem supe-rando suas metas de fatura-mento e já conta com maisde 1.400 equipamentos emsua frota de locação. Alémdisso, tem hoje a maior equi-pe de operadores de empi-lhadeiras do Brasil.

A Somov atua basicamen-te com seis tipos de negó-cios, divididos em produtos eserviços.

Os produtos incluem:venda de máquinas novas eusadas e peças de reposição,tanto para a linha Hystercomo multimarcas. Sãoempilhadeiras Hyster nasclasses I, II, III e V (elétricase a combustão).

Na área de serviços estãoincluídos: locação e operaçãode empilhadeiras, contratospersonalizados de manuten-ção e assistência técnica.

“A principal novidadepara 2007 foi a introduçãodos equipamentos stacker econtainer handlers da Hysterpara a movimentação decontêineres. Com foco prin-cipal no setor portuário, pos-suem a mais moderna tecno-logia em movimentação,empilhamento e segurançapara suas operações. O stac-ker também será trabalhadocomo locação, com todos osserviços de assistência técni-ca, manutenção e pós-ven-da”, completa Flavio Benti-vegna, gerente geral demáquinas da empresa.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200712 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Os esforços das empresasconcessionárias das ope-rações ferroviárias no

Brasil foram muito grandes em2007. O investimento do setordeve totalizar o valor recorde deR$ 3,512 bilhões, um aumentode aproximadamente 58% sobreos recursos aplicados pela ini-ciativa privada em 2006 (R$2,222 bilhões).

Entre 1997 e 2006, as con-cessionárias investiram R$ 11,8bilhões na aquisição e recupera-ção de material rodante, emmelhorias na via permanente,na introdução de novas tecnolo-gias, na capacitação de pessoale também em campanhas edu-cativas de segurança. Em 2007,portanto, deverá alcançar a cifrade R$ 15,3 bilhões o total inves-tido pelas empresas desde o iní-cio do modelo de concessão dasmalhas ferroviárias.

Com esses investimentos –continua analisando RodrigoVilaça, diretor executivo da

ANTF – Associação Nacionaldos Transportadores Ferroviá-rios (Fone: 61 3226.5434) –,certamente ocorrerá incrementona produção de carga. “Desde oinício do período de concessão,a produção ferroviária nacionalaumentou quase 70% e passoude 137,2 bilhões de TKU (tone-lada por quilômetro útil trans-portada) em 1997 para 232,3bilhões de TKU em 2006. Nesteano, a expectativa é de que aprodução cresça aproximada-mente 9,2%.”

Vilaça também informa queo PAC – Programa de Acelera-ção do Crescimento foi muitobem recebido pelo setor ferro-viário de cargas em 2007, masestá chegando com certo atra-so. Segundo ele, são extrema-mente significativas e impor-tantes as obras de infra-estru-tura anunciadas pelo GovernoFederal.

“Mas, apesar do expressivovolume de investimentos

anunciado no PAC e da ênfaseàs obras de infra-estruturalogística, não estão previstasas soluções para uma série degargalos físicos e operacionaisque prejudicam seriamente odesempenho do transporte fer-roviário de cargas em nossopaís. É o caso das passagensem nível críticas, principal-mente nos cruzamentos derodovias federais e estaduaisou vias urbanas com as ferro-vias. Outros gargalos que pre-cisam ser solucionados comurgência, e que infelizmentetambém não foram considera-dos no PAC, são as invasõesnas faixas de domínio das fer-rovias.”

Esses gargalos – aindasegundo o diretor executivo –estão entre os dez problemasrelacionados na Agenda Estraté-gica da ANTF (ver a seguir),que demandam solução. Amaioria desses problemas aindanão foram solucionados.

“No entanto, conseguimosreduzir o imposto de importa-ção de sete itens relacionados aequipamentos e peças. Concre-tizou-se um sério avanço namodernização dos sistemas desinalização, e mantivemos ocompromisso de incentivar aespecialização da mão-de-obra.Além disso, uma outra impor-tante conquista foi a retirada demoradias junto à ferrovia noRio de Janeiro e, em breve, seráfeito o mesmo na Baixada San-

tista.”Para 2008, o setor estima um

novo recorde de investimentos.Além disso, Vilaça diz que aAssociação acredita que a altana produção ferroviária conti-nue.

“O setor espera com expecta-tiva que as obras do PAC sejamrealizadas, especialmente o Fer-roanel, que é uma obra demasia-damente urgente.

Além disso, esperamos quetodas as demandas da AgendaEstratégica sejam atendidaspelo Poder Público”, espera.

TRANSPORTE DE CARGA

A ANTF congrega as ferro-vias de carga brasileiras, nasci-das do processo de desestatiza-ção ocorrido entre 1996 e 1999.

Fazem parte da ANTF dezferrovias dedicadas ao transpor-te de carga, cuja malha com-preende mais de 28.000 km, poronde circulam milhões de tone-ladas anualmente. As associa-das da ANTF são as principaisempresas concessionárias dosetor de transporte ferroviáriode cargas: ALL – América Lati-na Logística, MRS Logística,Companhia Vale do Rio Doce –CVRD, Ferrovia Centro-Atlân-tica – FCA, Ferrovia TerezaCristina – FTC e CompanhiaFerroviária do Nordeste – CFN.

Vilaça lembra que, em 2008,a ANTF pretende continuar naluta para solucionar uma sériede fatores que comprometem odesenvolvimento das ferrovias.Por isso, há um conjunto de dezfatores que integram a AgendaEstratégica para o Setor deTransporte Ferroviário de Car-gas.

ANTF: investimentos, em 2007,devem totalizar valor recorde

Países Extensão da Área DensidadeMalha Ferroviária Territoria

(km) (km²)

Alemanha 45.514 349.223 130,3Inglaterra 16.893 241.590 69,9Japão 23.168 374.744 61,8França 32.682 545.630 59,9Índia 63.518 2.973.190 21,4EUA 194.731 9.158.960 21,3África do Sul 22.298 1.219.912 18,3China 65.650 9.326.410 7,0*Canadá 64.994 9.220.970 7,0Austrália 41.588 7.617.930 5,5Rússia 87.157 16.995.800 5,1Brasil 28.556 8.456.510 3,4

Fonte: Ministério dos Transportes, IBGE e CIA Factbook, 2003*Informações mais recentes apontam que a densidade da malha na China está em torno 9,2

Tabela comparativa da densidade da malhanos países – extensão ÷ área territorial

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200713LogWebLogWeb

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Eliminação de gargalos:Podem ser físicos (invasão defaixas de domínio e passagensde nível ilegais e/ou críticas),como operacionais. Em 2006,foi apurada a existência de 434invasões na faixa de domíniodas malhas concedidas, sendo18 no Estado de São Paulo. Amaioria ocorreu na época daRFFSA e está localizada nosgrandes centros urbanos. Alémdisso, existem 12.400 registrosde passagens em nível ao longodas ferrovias, em média, uma acada 2,3 quilômetros. “Diag-nóstico realizado em 2005aponta que para solucionar as134 passagens em nível críticasprioritárias (29 em SP) aponta-das pelas concessionárias, asintervenções necessárias têmum custo estimado de R$ 385milhões. Além disso, há outrosgargalos na infra-estrutura fer-roviária: a malha centenária temtraçado longo, sinuoso e comrampas fortes; há conflito entretráfego ferroviário, rodoviário ede pedestre nas áreas urbanas; eausência de retroáreas em por-tos capazes de atender a deman-da atual e futura. É essencial osinvestimentos da União para asolução de todos esses garga-los”, explica Vilaça.

Expansão da malha: Amalha ferroviária brasileira tempouco mais de 28 mil quilôme-

tros, tamanho insuficiente emrelação à extensão do país (vertabela).

Intermodalidade: O cres-cimento da intermodalidadenas ferrovias é fundamentalpara melhor utilização dainfra-estrutura no Brasil. Otransporte intermodal nas fer-rovias cresceu mais de 20vezes desde o início do proces-so de desestatização. Os prin-cipais entraves ao crescimentodo transporte intermodal são osistema tributário existente eas condições de acesso ferro-viário aos portos.

Tributação: Aperfeiçoa-mento da estrutura tributária dosetor visando à utilização demecanismos tributários paraindução de investimentos delongo prazo; equacionar aspec-tos da legislação tributária quedificultam a prática da intermo-dalidade; a garantia da reversãodas contribuições e arrecada-ções do setor para o própriosetor; a eliminação dos impos-tos de importação de compo-nentes ferroviários não fabrica-dos no Brasil; e a reclassifica-ção tarifária de componentesferroviários.

Rede Ferroviária FederalS.A. (RFFSA): Desde o pro-cesso de desestatização não foiequacionado o passivo am-biental e trabalhista da antiga

RFFSA, expondo as conces-sionárias perante aos órgãosambientais e a um constanterisco de penhora dos ativos ecaixa das empresas. Por contadisso, inúmeros bens essen-ciais à continuidade da opera-ção ferroviária estão penhora-dos. “É importante ainda lem-brar que determinados investi-mentos feitos pelas concessio-nárias nas malhas arrendadassão reversíveis. Como a malhaferroviária é patrimônio daUnião, esta deve indenizar asconcessionárias ao final daconcessão”, lembra o diretor

executivo. Regulamentação: Aperfei-

çoamento do marco regulató-rio, focando a regulação nosaspectos relativos aos serviçosprestados, em linha com asobrigações assumidas nosContratos de Concessão, ebuscando maior equilíbrioentre direitos e obrigações daspartes envolvidas.

Indústria ferroviária na-cional (fornecedores): Possibi-litar uma indústria ferroviárianacional (locomotivas, vagões,trilhos e dormentes) forte, com-petitiva e flexível, com foco naqualidade, preço e prazo deentrega. Busca-se também adesoneração de produtos impor-tados quando a indústria nacio-nal não for competitiva; a rea-valiação das alíquotas de impor-tação; e a reclassificação deitens enquadrados como “auto-peças” para “ferropeças”.

Segurança: Inserir a ques-tão da segurança das operaçõesferroviárias nas campanhaseducativas de trânsito; garantira integridade das instalações edas cargas por intermédio dacriação da Polícia FerroviáriaFederal; promover a atuaçãodas Prefeituras e respectivosDepartamentos de Estradas eRodagem estaduais na sinali-zação de passagens de nívelsob sua responsabilidade; e

solucionar a questão das inva-sões na faixa de domínio e eli-minar o excesso de passagensde nível.

Tecnologia: Promover apadronização e normalizaçãodo setor por intermédio doComitê Metro-Ferroviário CB-6/ABNT, visando a aplicaçãode novos materiais e tecnolo-gias e o apoio à realização deencontros técnicos reunindo osoperadores e fabricantes; esti-mular a cooperação paradesenvolvimento tecnológicono que tange a combustíveisalternativos, treinamento depessoal e tecnologia de infor-mação, bem como buscar par-cerias acadêmicas com diver-sas instituições de ensino epesquisa técnica e tecnológica.

Recursos humanos: Garan-tir a formação de profissionaispara atender a crescentedemanda por mão-de-obra es-pecializada na área ferroviária.As constantes inovações tec-nológicas nas ferrovias provo-cam mudanças no perfil doprofissional necessário nestesetor. Portanto, busca-se ainclusão nos currículos escola-res de formação técnica (ensi-nos médio e superior) de maté-rias associadas à prática ferro-viária, além de parcerias cominstituições de ensino voltadaspara as ferrovias.�

S E T O REMPRESARIAL

MATRA

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A Matra do Brasil, empresanacional fundada em 1973,dedica-se à fabricação de pale-tes de madeiras de usos múlti-plos. É credenciada pela Asso-ciação Brasileira de Supermer-cados – ABRAS para a produ-ção de paletes PBR e pelaAPME-Bélgica para a produ-ção dos paletes tipo CP, comcapacidade produtiva de60.000 paletes/mês. Atua navenda, locação, pool e manu-tenção de paletes.

No sistema de locação epool de paletes, conta com548.000 paletes em circulaçãonacional.

A novidade da empresa é osistema de gerenciamento depaletes, software criado pelaMatra para a administração dosistema PDS-PBR DynamicSystem (Pool de Paletes) que,desde outubro último, está dis-ponível também para clientesdo sistema de locação simples.

Vilaça: Apesar dos investimentos,não estão previstas soluções parauma série de gargalos

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200714 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Traçando uma retrospectiva doano de 2007, Paulo VicenteCaleffi, secretário-geral da

CIT – Câmara Interamericana deTransporte (Fone: 61 3225.0101),relembra, inicialmente, que, nas duasreuniões ordinárias realizadas pelaCâmara este ano, na Guatemala e noBrasil, o transporte de pessoas e debens somente não esteve representa-do pelo modal aéreo.

“Os temas apresentados e discuti-dos nas reuniões levaram os países ase nivelarem alguns pontos mais aci-ma dentro do princípio da transpa-rência e trocas de experiências.Todos ganham. O transporte de benstem menores assimetrias do que otransporte de pessoas, numa compa-ração entre os países, principalmentepela falta de regulamentação. Otransporte de bens tem problemascomuns em todos os países: a frotade caminhões envelhecida, os exces-sivos impostos, o roubo de cargas eos poucos investimentos na manu-tenção das estradas são problemascomuns. O transporte ferroviário,hidroviário e de cabotagem ainda épouco representativo em todos ospaíses.”

Caleffi também diz que, para2008, não há uma mudança significa-tiva que possa alterar de imediatoeste atual quadro. “Os governos ace-nam com investimentos que são con-siderados insuficientes para a deseja-da melhora na infra-estrutura. Osmodais se aproximam, como comple-mentares, e há consciência generali-zada de que não são concorrentesentre si. O maior problema é umaforte corrente nacionalista dos trans-portadores, de bens e de pessoas, quepregam o ‘transporte para los nacio-nales’, mal que pode fechar frontei-ras. Há otimismo quanto aos investi-mentos empresariais fruto de umbom momento da globalização e doaumento do consumo interno dos paí-ses. Acelera-se o intercâmbio entreos países membros da CIT, o que pro-porcionou troca de conhecimentostécnicos, operacionais e de formaçãoprofissional, e as próximas reuniõesque ocorrerão no Panamá e Equador,em 2008, analisarão os resultadospráticos deste intercâmbio.”

Ainda segundo o secretário-geral,os estudos da CIT serão aprofunda-

dos nos seguintes temas: combustí-veis alternativos, renovação da frotade ônibus e caminhões (“chatarriza-ción”), sinergias entre os modais,formação de mão-de-obra, ação jun-to aos governos sobre investimentose legislação e, principalmente, aaglutinação interna, em todos os paí-ses, das agremiações de transportes.

DEZESSEIS

A CIT foi criada em 25 de maio de2002, por iniciativa da ConfederaçãoNacional de Transportes (Brasil) –CNT e aprovação de entidades detransportes de 16 países: Bolívia,Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba,El Salvador, Equador, Guatemala,Honduras, México, Nicarágua, Pana-má, Paraguai, Peru, Uruguai e Vene-zuela. Mais recentemente, Argenti-na, Aruba e Chile aderiram à inicia-tiva, totalizando 19 países, represen-tados por 83 membros de 75 entida-des, empresas e órgãos governamen-tais.

Essas nações se uniram com oobjetivo de cooperar entre si a fim dedelinear um panorama geral da atualsituação de transporte nas três Amé-ricas, em todos os modais – rodoviá-rio, ferroviário, aquaviário, aeroviá-rio e dutoviário – e, em conjunto,traçar estratégias para o desenvolvi-mento do setor no continente ameri-cano.

A sede permanente da CIT estálocalizada em Brasília - DF, confor-me decidido na assembléia de cria-ção. Seus principais objetivos são:integração dos mercados por meio deum transporte eficiente e desenvolvi-do; definição de tendências do trans-porte no continente; promoção depolíticas comuns no transporte; eintercâmbio de experiências.

“Para alcançarmos nossas metaspara 2008 teríamos que completarcinco anos de existência, primeirorequisito para o reconhecimento deuma entidade internacional perante aONU e a OEA. Em 2008, a CIT pre-tende seu reconhecimento pela OEAe nesta organização reativar umdepartamento de transportes quepode ser um incentivador da integra-ção dos países americanos. Os esta-tutos foram adaptados para esta fina-lidade e a CIT já participa como

observadora nas reuniões da OEA.Duas reuniões ordinárias estão pla-nejadas e os países que se candidata-ram para sediar os encontros foramPanamá e Equador. Para 2009, a pri-meira reunião tem como pretendentea Argentina. Outro objetivo éampliar a participação de países, queatualmente são 19, convidando osprincipais países do Caribe. Em con-vênio com a Universidade Católicade Brasília e a Universidade de Mia-mi, a CIT mantém cursos de pós-gra-duação que são oferecidos e freqüen-tados por civis e militares. Estes cur-sos são reconhecidos como altamen-te profissionalizantes e ministradosem dois módulos: o primeiro à dis-tância (via internet), permitindo aparticipação de alunos em todos ospaíses membros; e o segundo, de for-ma presencial, realizado em umasemana na Universidade de Miami.Esta oferta será ampliada em 2008.As visitas que os técnicos da CITrealizarão em 2008 aos capítulos deseus 19 países membros visa unir osgrêmios de todos os modais para quetenham maior voz ativa junto aosrespectivos governos locais. Emcada país deverá ser instalada a sedefísica da CIT”, completa Caleffi.�

CTI: transporte de bens tem problemas comuns em todos os países

Caleffi: “O maior problema é uma forte corrente nacionalista dos transportadores de bens e de pessoas”

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200715LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Osegmento de automação egerenciamento das cadeias desuprimentos teve um ano extre-

mamente positivo em 2007, em todosos mais de 20 setores em que a GS1Brasil – Associação Brasileira de Auto-mação (Fone: 11 3068.6229) atua.

De acordo com Roberto Matsu-bayashi, gerente de soluções de negó-cios da Associação, a área de logística egerenciamento das cadeias de supri-mentos é uma que oferece grandesoportunidades de ganhos de eficiênciaoperacional, e isto atende às exigênciasdo mercado doméstico e de exportação,que fazem pressões por custos cada vezmenores e melhores níveis de informa-ção, envolvendo rastreamento de cargase produtos, autenticidade e segurançapara o consumo dos produtos, etc.

Ainda segundo Matsubayashi, istoenvolve a utilização da tecnologia deapoio mais adequada para a sua realiza-ção, como especificado a seguir.

Código de barras: o mercado vemampliando a sua utilização nos maisvariados setores e trazendo setores não-tradicionais como, por exemplo, flores,cosméticos, brinquedos, etc. “De nossaparte criamos o Núcleo de Desenvolvi-mento da Micro, Pequena e MédiaEmpresa com o objetivo de favorecer odesenvolvimento e a competitividadedas empresas associadas a este perfil,contribuindo para sua sustentabilida-de”, diz o presidente.

Comércio eletrônico: Matsubayas-hi informa que a GS1 Brasil estáapoiando a comunidade de negóciosjunto ao Fisco para apoiar a implanta-ção da NFe (Nota Fiscal Eletrônica).“Participamos, também, do desenvolvi-mento do padrão para as informaçõescomplementares que apóiam os negó-cios – extensão B2B – e também dodesenvolvimento do CTe – Conheci-mento de Transporte eletrônico”.

EPC/RFID – Código Eletrônico deProdutos: o presidente diz que a Asso-ciação contribui com a transferência deconhecimento e das experiências deimplantação da tecnologia EPC/RFID,trazendo casos mundiais à empresas eprofissionais no Brasil. “Também traba-lhamos para o sucesso das implementa-ções que ocorrem no Brasil, como daHP e do Grupo Pão de Açúcar.”

GDSN – Rede para SincronizaçãoGlobal de Dados: disseminação dospadrões para a troca eficiente de dadoscadastrais das empresas – sobre os par-ceiros comerciais e seus produtos –,

essencial para que todas operaçõeslogísticas e de gerenciamento da cadeiade suprimentos funcionem perfeita-mente.

Rastreabilidade: o uso das ferra-mentas acima para as soluções de ras-treabilidade, sobre o qual a GS1 possuiGuia de Implementação há vários anos,tem sido um tema bastante procuradopelas empresas, especialmente os seto-res exportadores.

Sobre as perspectivas para 2008,Matsubayashi diz que continuam muitopositivas. Afinal, segundo ele, asempresas estão trabalhando intensa-mente para ganhar eficiência e produti-vidade e investindo em tecnologias. “Ofato de a nossa economia estar muitomais aberta ao comércio internacional eeste apontar para uma tendência decrescimento ainda muito forte faz comque a adoção de padrões globais parafacilitar o comércio trazido pelo Siste-ma GS1 traga grandes benefícios àsempresas. Portanto, os temas relaciona-dos, com os quais trabalhamos, estãocom um planejamento de trabalho mui-to agressivo para 2008.

AUTOMAÇÃO COMERCIAL

Constituída oficialmente em 8 denovembro de 1983, a ABAC – Associa-ção Brasileira de Automação Comer-cial, atualmente GS1 Brasil, começou aser delineada em fevereiro daquele ano,quando a SEI – Secretaria Especial deInformática convocou empresas docomércio para elaborar um documentorefletindo as necessidades do setor comrelação à automação comercial.

Desta convocação surgiu a CEAOC– Comissão Especial para a Automaçãodas Operações Comerciais, que se pro-pôs a diagnosticar a situação da auto-mação comercial no Brasil e apontar asprovidências indispensáveis ao seudesenvolvimento.

Ao apresentar suas conclusões à SEI,os integrantes da CEAOC – da qualfaziam parte representantes da ABRAS– Associação Brasileira de Supermerca-dos, da ABAD – Associação Brasileirade Distribuidores Atacadistas de Produ-tos Industrializados e da CNDL – Con-federação Nacional de Diretores Lojis-tas decidiram criar uma associação queassegurasse a legitimidade e a legalida-de do processo de automação: a ABAC– Associação Brasileira de AutomaçãoComercial.

Em junho de 1984, com a reuniãode empresários e executivos daindústria e do comércio interessadosno desenvolvimento do processo deautomação, a ABAC realizou o seuprimeiro congresso a nível nacional.Nesse encontro chegou-se à conclu-são de que era primordial a implanta-ção do Código Nacional de Produtos(código de barras) no Brasil.

Apresentada ao governo, a recomen-dação foi transformada em lei (Decreto90.595, de 29 de novembro de 1984) eem 12 de dezembro de 1984 era publi-cada a Portaria 143 do Ministério daIndústria e Comércio, conferindo àABAC a responsabilidade de orientar eadministrar a implantação do CódigoNacional de Produtos no país.

Em 1985 a ABAC se torna membroda EAN Internacional, adotando onome de EAN Brasil e inserindo o paísno cenário internacional da automaçãoalinhado com padrões globais. Em suaevolução, passa a oferecer padrões decódigo de barras para produtos, rastrea-mento logístico, comércio eletrônico –EDI Mercantil e XML, alinhamento esincronização de dados cadastrais eEPC/RFID. Em 2006 adota o nome deGS1 Brasil.

“As nossas metas para 2008 sãoampliar o número de empresas aptas aexecutarem as suas operações de geren-ciamento da cadeia de suprimentos deforma eficiente e inserida no contextoglobal. Afinal de contas, qualquer ope-ração na cadeia de suprimentos envolvesempre mais de uma empresa, e quantomaior a padronização em relação a pro-cesso, tecnologia e informação, maisrápida e econômica ela será”, salientaMatsubayashi.

Uma outra frente envolve a utiliza-ção 100% correta dos padrões, come-çando com o código de barras. Estu-dos mostram que se o mercado corri-gir os códigos de barras atuais paraestarem 100% em conformidade comos padrões, o ganho de produtividadeobtido pelas empresas é de pelomenos 25%. “Para tanto, lançaremos oPrograma de Certificação da GS1 Bra-sil”, finaliza o gerente de soluções denegócios.�

Matsubayashi: “O gerenciamento dascadeias de suprimentos oferece grandesganhos de eficiência operacional”

GS1 Brasil: ano positivo para automação e gerenciamento das cadeias de suprimentos

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200716 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

ACâmara Brasileira de Contêi-neres, Transporte Ferroviário eMultimodal – CBC (Fone: 21

2263.1645), no ano de 2007, prosse-guiu com os pleitos dos seus associa-dos junto aos Governos Federal, Esta-dual e Municipal.

Conforme conta Silvio Vasco Cam-pos Jorge, presidente da CBC, foramvários os principais assuntos tratadospela entidade, principalmente consi-derando que um ponto que vem preo-cupando o setor de contêineres reeferé a disponibilidade imediata de partese peças sobressalentes para reparodesses contêineres. “Como é deconhecimento, os navios convencio-nais para cargas frigorificadas estãoem extinção, sendo que, em aproxi-madamente 5 anos, toda carga frigori-ficada passará para os navios quetenham tomadas para contêineres ree-fers”, avalia.

Por outro lado, a CBC vem plei-teando junto ao governo agilidade noprocesso de liberação dos contêineresapreendidos com carga que caíram emperdimento. Pois, os contêineres en-traram legalmente no país. “A demorana liberação dos contêineres com car-ga em perdimento traz prejuízos aosproprietários, armadores e aos arren-datários, como também aos terminaisonde estão localizados esses contêine-res”, informa o presidente.

Ele também salienta que a CBCestá pleiteando junto à CAMEX aredução da alíquota do imposto deimportação de partes, maquinários epeças sobressalentes para os contêine-res reefer e tank. As taxas hoje sãoelevadas e oneram os serviços dereparos dos contêineres, fazendo comque as unidades de carga sejam rema-nejadas para outros países, onde ocusto de tais serviços são menores.

“Para 2008, a esperança da CBC éque a tomada de consciência dogoverno, principalmente se houver asensibilidade da área econômica,venha a permitir no seu decorrer res-gatar o tempo perdido e promover osinvestimentos necessários na recupe-ração e modernização da infra-estru-tura existente. Caso contrário, a políti-ca de aumento das exportações e atémesmo das importações estará com-prometida com as danosas conseqüên-cias para o país. Nunca é demais lem-brar que o Porto de Santos respondepor mais de 40% da movimentação de

contêineres do Brasil”, diz Jorge.A CBC, fundada em abril de 1977,

é uma associação multissetorial, semfins lucrativos, que congrega, em seuquadro de classe, diversos setoresligados à conteinerização, ao multi-modalismo e ferroviarismo. “Nessecontexto, a CBC, como entidade maisantiga e representativa a focar o con-têiner, durante toda a sua existêncialutou e continua lutando pela difusão edesenvolvimento da conteinerização,do multimodalismo e do ferroviaris-mo no Brasil”, afirma o seu presiden-te.

Para o próximo ano, ele diz que asmetas da entidade são: desonerar a ati-vidade da conteinerização, do multi-modalismo e ferroviarismo, bemcomo desburocratizar a utilização doscontêineres em território nacional;implementar a atividade do Operadorde Transporte Multimodal – OTM; apublicação/adequação da legislaçãodo Regime Aduaneiro de DepósitoEspecial para estoque de peças

sobressalentes para reparo dos contêi-neres reefer e tank, incluindo asempresas reparadoras de contêineres;a isenção do IPI, PIS/PASEP,COFINS e do Imposto de Importaçãona aquisição, venda ou importação demáquinas, equipamentos, contêinerese outros bens pelas concessionárias dosistema ferroviário, indústria ferroviá-ria e operadores ferroviários; e a isen-ção do ICMS no transporte de contêi-neres vazios nos modais rodoviário eferroviário.�

CBC: setor de contêineres reefer necessita de partes e peças sobressalentes

Jorge: “Para 2008,esperamos atomada deconsciência dogoverno parapromover osinvestimentosnecessários”

Portos Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006

Santos-SP 1.910.532 2.267.921 2.456.927Rio Grande-RS 617.808 675.516 664.126Itajaí-SC 564.012 696.108 607.936Paranaguá-PR 377.125 461.844 487.724Rio de Janeiro-RJ 344.487 325.380 399.597S. F. do Sul-SC 273.787 290.440 300.281Vitória-ES 187.385 238.645 283.383Sepetiba-RJ 133.885 187.402 256.924Salvador-BA 191.626 241.109 225.682Suape-PE 139.221 179.108 196.296Pecém 79.114 107.954 113.140Manaus-AM 108.167 77.806 79.559Fortaleza-CE 80.253 64.845 78.117Belém-PA 34.553 47.300 54.008Vila do Conde-PA 14.330 34.136 34.845Porto Alegre/Sta. Clara 20.157 18.790 20.627Imbituba-SC 5.850 17.331 19.520Maceió-AL 7.130 8.308 7.484Natal-RN 4.250 5.018 3.888Santana-AP 250 17.331 189Recife-PE 10.657 0 0Tubarão-ES 444 0 0Ilhéus-BA 206 0 0Total: 5.105.229 5.962.292 6.290.253

Fonte: Datamar e Adm. dos Portos

Comparativo da Movimentação de Contêineres no BrasilAnos 2004 - 2005 - 2006 (TEU)

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200717LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

ALTAMIRA

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Há 35 anos a Altamiravem aprimorando produtose serviços para armazena-gens verticalizadas, contan-do com um processo produ-tivo totalmente automatiza-do, por meio de um sistemade tecnologia de últimageração com alto critério dequalidade.

“São 35 anos atendendoaos mais variados e comple-xos clientes, com soluçõesqualificadas e plenamentesatisfatórias, motivo deorgulho para todos nós.Somos reconhecidos comouma empresa que gera solu-ções de altíssima qualidade,utilizando produtos de pri-meira linha, atendendo àsnecessidades dos clientes deforma segura e funcional.Portanto, nosso maior patri-mônio é o respeito de nos-sos clientes”, expõe FlávioMiranda, diretor comercialda empresa.

A Altamira desenvolveprojetos personalizados, emCAD – Computer AidedDesign, mediante dadoscoletados no local da obra,proporcionando aos clientesum layout que se integra àsua necessidade logística,resultando em um processosistêmico e eficaz.

Todos os produtos sãofabricados por processosautomatizados com estam-paria aliada à perfuraçãoautomática, garantindo suaqualidade e padronização.São utilizados aços estrutu-rais com alta porcentagemde cobre e cromo, resisten-tes à corrosão ambiente, querecebem banho por asper-são, garantindo uma fosfati-zação completa e uniforme.

Os padrões de qualidadee resistência dos produtosda Altamira são regidospela norma americana AISI– “American Iron and SteelInstitute”, que dita todos osprocedimentos para sedimensionar perfis dobradosa frio, garantindo total segu-rança das estruturas.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200718 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Quando faz uma retrospec-tiva 2007 sobre o seg-mento abrangido pela

ABCR – Associação Brasileirade Concessionárias de Rodovias,Moacyr Servilha Duarte, presi-dente da entidade, destaca a rea-lização do 5º Congresso Brasilei-ro de Rodovias e Concessões(CBR&C), realizado em outubroem Campinas, SP.

“Esse 5º Congresso aconteceuna segunda década do ProgramaBrasileiro de Concessão deRodovias. O clima era bastantediferente da primeira década,quando foram realizados os qua-tro primeiros congressos. No iní-cio, o desafio do nosso setor eramostrar à sociedade brasileira,suas lideranças e, especialmente,aos usuários, o acerto da decisãodo poder público de transferirpara a iniciativa privada a gestãode importantes trechos de rodo-vias. Lembro que na época esses

trechos tinham sua operação,manutenção e melhorias inviabi-lizadas pela falta de recursospúblicos e pela crescente com-plexidade operacional”, ressaltaDuarte.

Hoje – ainda segundo o presi-dente da ABCR –, ressalvadasalgumas posições localizadas, háum reconhecimento da importân-cia fundamental da participaçãoda iniciativa privada no investi-mento em infra-estrutura, espe-cialmente na rodoviária. “Aoassumir a responsabilidade porimportantes trechos de rodovias,a iniciativa privada acrescentouao conhecimento que já possuía eà experiência acumulada pelosórgãos públicos, novas tecnolo-gias de gestão, operação, sinali-zação e recuperação de rodo-vias”, diz.

Ele lembra que esse aprimora-mento vem sendo constatadopelas pesquisas da CNT - Confe-

deração Nacional dos Transpor-tes, – desde o início das conces-sões, em 1995, até 2006, foraminvestidos R$ 12 bilhões nos tre-chos sob concessão.

Sobre as perspectivas para2008, Duarte diz que a entidadeestá otimista, porque elas sãoboas. O ano deve marcar o inícioda operação das novas rodoviasfederais concedidas, com a exe-cução dos trabalhos de recupera-ção e manutenção de estradasimportantes para o desenvolvi-mento nacional e regional. Tam-bém será implantada, no primei-ro semestre de 2008, a cobrançade pedágio na rodovia MG-050,por meio de uma Parceria Públi-co-Privada com o Governo doEstado de Minas Gerais.

Além disso, o governo fede-ral, por meio de decreto presi-dencial, já anunciou novos tre-chos de rodovias a serem subme-tidas a novo leilão. “Esperamos

que o Governo Federal consolideesse processo o mais rápido pos-sível. Dessa forma, será possíveloferecer rodovias em condiçõesadequadas de conforto e seguran-ça para os usuários e para oescoamento da produção nacio-nal. Também é importante desta-car que são esperadas PPPs –Parcerias Público-Privadas nosEstados de Minas Gerais. Goiás ePernambuco, além do Programade Concessão de São Paulo.”

A ABCR é uma associaçãoformada por 38 empresas priva-das (seis federais, 31 estaduais euma municipal) que operam9.851 quilômetros de rodoviasnos estados da Pernambuco,Bahia, Espírito Santo, MinasGerais, Rio de Janeiro, São Pau-lo, Paraná e Rio Grande do Sul.Das 38 associadas, 36 são con-cessões comuns e duas são con-cessões patrocinadas, as chama-das PPPs. Essas estradas repre-

sentam cerca de 5% da malhapavimentada brasileira, e seustrechos concentram o fluxo deveículos das grandes regiões pro-dutoras (Sul e Sudeste).

Sobre as metas da associaçãopara o próximo ano, Duarte diz:“estamos prontos para recebernovos associados, que certamen-te virão com o desenvolvimentodo processo de concessão porparte do poder público. Vamosnos adequar para isso. E manternosso esforço na defesa institu-cional do interesse de suas asso-ciadas, sempre de forma compa-tível com o interesse público.Como entidade representativa dosetor de concessão de rodovias,vamos continuar em busca dodiálogo e da troca de informa-ções com diversos segmentos dopoder público e do setor privado.Sempre colaborando para amelhoria das condições de trans-porte rodoviário no país”.�

ABCR: participação da iniciativa privada nas rodovias é reconhecida

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ÁGUIA

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Em 1973, a Águia Sistemasde Armazenagem iniciou suasatividades em Ponta Grossa,PR. Hoje é considerada a prin-cipal indústria do setor demovimentação e armazenagemno Brasil, desenvolvendo umalinha especial de produtos deacordo com as necessidades decada cliente. A empresa atendeno Brasil e no exterior indús-trias de diversos segmentos,como têxteis, alimentícias, ele-troeletrônicas, automobilística,construção civil e atacadista,entre outras. Atualmente, pro-jeta, fabrica e instala cerca de2.400 toneladas por mês deprodutos inteligentes e práticosentre: flow racks, sistema dinâ-mico, transportadores, contêi-neres, estruturas porta-paletes,elevadores de carga e mezani-nos, entre outros. Tem certifi-cação ISO 9001.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200719LogWebLogWeb

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EQUILIFT

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A Equilift Vendas deEmpilhadeiras vem atuan-do no mercado brasileirodesde janeiro de 2006 – éoriginária do grupo JoséFassina & Filho Ltda., com35 anos de experiência noramo. Trata-se de umaempresa 100% nacionalvoltada para a venda deempilhadeiras a combustãoe elétricas da marca Heli.

“Nossos produtos con-sistem em máquinas de 1 a45 toneladas. O diferencialda marca Heli está noperíodo de garantia, pós-venda e, também, na quali-dade e simplicidade doequipamento em manuten-ção, proporcionando,assim, alta produtividade econfiabilidade nas opera-ções”, diz Kleber Li,gerente de importação daempresa.

Ele também destacaque, atualmente, “asmáquinas chinesas vêmganhando espaço no mer-cado por seu custo reduzi-do e seu desempenho quenão deixam nada a desejarquando comparadas com asoutras máquinas atuantesno país”. A grande novida-de da Heli é a máquina de3 toneladas “GreenSeries”, mais econômica,com alavancas de comandoao lado do assento, painelde ampla visão e, o maisimportante, projetada paracontrolar a eliminação deresíduos tóxicos, visando apreservação do meioambiente. “E isso não étudo. A Heli atende todalinha de máquinas elétri-cas, contrabalançadas,retráteis, tracionárias e detrês rodas. Com estas fer-ramentas, juntando preço,qualidade e manutenção, aHeli impulsiona o mercadoe ainda faz com que asempresas evitem gastosexuberantes na automaçãode suas operações, o quedesperta o interesse naaquisição de máquinas chi-nesas”, completa Li.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200720 LogWebLogWeb

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RETRAK

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A Retrak – que em 2008completa 15 anos – tem comoprincipal atividade a locaçãode equipamentos. Sua frotainclui mais de 1.100 empilha-deiras elétricas e a combustão,além de vários modelos de pla-taformas para trabalhos aéreos.

É representante e serviçoautorizado da Still do Brasilpara venda de empilhadeiras epeças de reposição originais.Também é especializada nanacionalização e desenvolvi-mento de componentes paraempilhadeiras. Oferece progra-mas de manutenção preventivae corretiva mediante contratode manutenção e desenvolveequipamentos para áreas classi-ficadas, além de modificaçõeselétricas para equipamentosimportados. Faz adaptações emempilhadeiras e desenvolveprojetos especiais para equipa-mentos de movimentação.

ANÁLISE SETORIAL

Oano de 2007 vem se caracterizandopor uma onda de novos investi-mentos no setor, influenciada pela

introdução de novos grupos e, também,pela expansão da atual rede de armazena-gem de uso público. Há uma tomada deconsciência generalizada da participaçãodo nosso setor no contexto econômico bra-sileiro. Não há como segregar nossa atua-ção do movimento cada vez mais expressi-vo das exportações de produtos mantidossob refrigeração, como também o aumen-to verificado no consumo desses produtospelo mercado interno.”

A análise é de Apparicio PenteadoJunior, presidente da ABIAF – AssociaçãoBrasileira da Indústria de ArmazenagemFrigorificada (Fone: 17 3345. 5900).

Ele continua, explicando que ao mesmotempo em que o setor cresce, cresce, tam-bém, toda uma estrutura de suporte para ofornecimento de produtos, tecnologia eserviços alinhados à expansão da rede.

“A mão-de-obra, até há pouco tempoescassa nesse mercado, começa a aparecerde forma mais consistente como resultado

de inúmeros projetos focados na profissio-nalização de uma nova geração de jovensinteressados em nichos diferenciados nomercado de trabalho”, afirma.

Sobre 2008, Penteado Junior diz queestaremos acompanhando grandes investi-mentos com a implantação de vários pro-jetos em áreas portuárias e de produção,interiorizando, dessa forma, o conceito decadeia logística.

“Investimentos vultosos estão sendorealizados no Porto de Santos, através deconstrução de terminais multimodais (fer-rovia/rodovia), citando como exemplo osnovos complexos frigoríficos da Libra Ter-minais e da Standard Logística. Na regiãocentral do Estado de São Paulo, notada-mente no Município de Araraquara, sur-gem investimentos de dois grandes gruposdo setor, Friozem Logística e StandardLogística, que focam os corredores deexportação, distribuição regionalizada deprodutos frigorificados e suporte, também,para operações de armazenagem e expor-tação de produtos sucroalcooleiros, comoaçúcar e etanol. Veremos, ainda em 2008,

a consolidação de outros projetos viabili-zados nos Portos do sul do país – RioGrande do Sul, Santa Catarina e Paraná –,como Portos do Rio Grande, Imbituba, Ita-jaí, São Francisco, Paranaguá e Antoni-na/Ponta do Felix”, comemora o presiden-te da ABIAF.

Mas, o otimismo não pára por aí. Eleprevê, ainda, incursões também emregiões da nova fronteira agrícola, notada-mente nos estados de Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Tocantins e Goiás.

ASSOCIAÇÃO

Sobre a Associação, que foi fundada em1979, Penteado Junior diz que a sua histó-ria não pode ser separada da realidade bra-sileira que, no decorrer desse período,cresceu de forma constante e vem evoluin-do de forma cada vez mais identificadacom a indústria de alimentos frigorifica-dos, acompanhando a migração cada vezmaior para o consumo de produtos resfria-dos e congelados.

“Hoje, nosso setor corresponde entre

2,5 a 3% do PIB Nacional, considerandoos valores das mercadorias que são movi-mentadas dentro dos nossos armazéns.Geramos aproximadamente 15.000empregos diretos, constituídos por umamão-de-obra tecnicamente muito bempreparada, seleta e que constitui a grandealavanca do nosso crescimento. Nossacapacidade estática de armazenagem deprodutos frigorificados é ao redor de4.500.000 de metros cúbicos, proporcio-nando uma armazenagem estática deaproximadamente 1.125.000 toneladasde produtos e equivalentes à capacidadede 45.000 carretas com capacidade cadauma para 25 toneladas.”

O presidente também informa que aABIAF vai investir no próximo ano emcursos e treinamento relacionados às maisdiversas áreas e estreitará ainda mais seuslaços com outras associações.

“Estaremos, ainda, iniciando os traba-lhos das novas diretorias regionais, comatuação nas regiões Sul, Sudeste e Nordes-te, através dos escritórios em Curitiba, Riode Janeiro e Recife”, completa.�

ABIAF: armazenagem frigorificadaestá em grande expansão

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200722 LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

GOODYEAR

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The Goodyear Tire &Rubber Company foi fun-dada em 1898, em Akron,nos Estados Unidos. Hoje,a Goodyear tem 96 fábri-cas em 28 países, incluindoos Estados Unidos, eemprega mais de 80 milpessoas.

No Brasil, iniciou assuas atividades em 1919,com um escritório de ven-das e um armazém, comer-cializando produtos impor-tados. Em 1939, sua pri-meira unidade industrialcomeçou a funcionar nobairro do Belenzinho, emSão Paulo. Sua segundafábrica foi inaugurada em1973, em Americana, inte-rior de São Paulo.

Com 88 anos de Brasil,a Goodyear tem 3.400 fun-cionários trabalhando emtrês unidades industriais -Fábrica São Paulo, Fábricade Americana, Fábrica deMateriais para Recauchuta-gem - no Escritório Cen-tral, em São Paulo, e emtrês unidades de negóciosde vendas instaladas emtodo país.

A Goodyear do Brasilfabrica pneus para automó-veis, caminhões, camione-tas (radiais e convencio-nais), para terraplanagem,equipamentos agrícolas eempilhadeiras.

Outros itens que com-plementam a linha de pro-dutos da Goodyear do Bra-sil são os produtos pararecauchutagem de pneus(bandas pré-curadas,camelback, borrachas espe-ciais e cola-cimento).

Especialmente paraempilhadeiras industriais, aempresa fabrica o pneuXTRA Traction, que possuibarras fortes e sulcos pro-fundos, resultando numaexcepcional combinação deforça e resistência. Sua ban-da larga e plana permiteuma tração mais firme e boaestabilidade nas curvas. Seucostado liso e reforçadoresiste a cortes e arranca-mentos. Sua carcaça cons-truída com cordonéis trata-dos pelo exclusivo processo3T suporta as cargas cons-tantes de serviço.

ANÁLISE SETORIAL

Para o mercado deembalagem de aço, oano de 2007 foi de

significativo crescimento.Thaís Fagury, assessoraexecutiva da ABEAÇO –Associação Brasileira deEmbalagem de Aço (Fone:11 3842.9512), diz que oprimeiro semestre deste anofoi muito positivo: enquan-to os demais segmentos deembalagem cresceram2.7%, segundo dados daFGV – Faculdade GetúlioVargas, a embalagem deaço apresentou crescimentode 3.5% em comparação aomesmo período do anoanterior. Já o 3º trimestresurpreendeu: enquanto nototal de embalagens houveacréscimo de quase 3.5%,as embalagens metálicasapresentaram incrementode mais de 8,1%.

Quanto a 2008, Thaísrevela que as perspectivas

para a lata de aço são boas,“principalmente pelo aque-cimento econômico, melhorpoder aquisitivo devido àsbaixas taxas de mercado eos esforços que a ABEAÇOvem fomentando junto aosfabricantes de latas de aço,consumidores e envasado-res”. Ela informa que ointuito é combater os mitose enaltecer as qualidades daembalagem, como resistên-cia, durabilidade, segurançae, principalmente, por serecologicamente correta –100% reciclável e degradá-vel em curtos períodos(média de cinco anos pararetornar a natureza comoóxido de ferro).

A expectativa da ABEA-ÇO para 2008 é fortalecer acomunicação dos benefí-cios da embalagem de aço,buscando, através de novosassociados e novas parce-rias, atingir o público for-

mador de opinião. “Preten-demos falar diretamentecom as donas-de-casa,crianças, jovens, médicos eadultos preocupados comsaúde e meio ambiente”,declara Thaís.

ASSOCIAÇÃO

A ABEAÇO foi criadaem maio de 2003 para forta-lecer o mercado de embala-gem de aço e dar suporte téc-nico e mercadológico a seusfabricantes. A entidade tam-bém busca aproximar inte-resses de toda a cadeia pro-dutiva para desenvolversoluções, produtos e negó-cios para os seus associados,no Brasil e no exterior, atra-vés dos trabalhos em seuscomitês, estudos estratégicose participação em feiras vol-tadas ao mercado de embala-gens, alimentos, bebidas eprodutos químicos.�

ABEAÇO: crescimento surpreendente no 3º semestre de 2007

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200723LogWebLogWeb

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YALE

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No final da década de80, com a fusão de duasdas maiores indústriasfabricantes de empilhadeiras, nasceu umanova empresa: a Nacco Materials HandlingGroup.

Hoje, a empresa é a força gestora de engenharia e manufaturapor trás de cada empilhadeira vendida sob a marca Yale, e asorganizações de vendas,marketing e concessionárias são exclusivamente Yale.

A Yale iniciou suas atividades em 1860, comofábrica de fechaduras, e em 1920ingressou no mercado demovimentação de materiais, com a comprada C.W. Hunt, que acabavade lançar uma plataformade baixa elevação movidaa bateria – era o início daatuação da empresa nosetor de empilhadeiras.

Na década de 50 acrescentou empilhadeirasa GLP e a diesel a sualinha de produtos, e tam-bém apresentou a primeiratransmissão automática e oprimeiro eixo de traçãohipoidal.

Atualmente estão disponíveis mais de 75modelos entre empilhadeiras elétricas e acombustão, e o mais recen-te lançamento é a linhaYale Veracitor de empilhadeiras, em capacidades para 2 a 3,5toneladas.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200724 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Osetor de implementosrodoviários iniciou o anode 2007 com previsão de

crescer cerca de 8 a 10%, tantoem volume produzido quanto emfaturamento. Em função doaquecimento do mercado, a metafoi revista mensalmente e agora adiretoria da ANFIR – AssociaçãoNacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone:11 3667.0640) já projeta umdesempenho superior a 30%sobre o registrado em 2006.

“Durante o ano de 2006 foramcomercializadas no mercadointerno 29.012 unidades de rebo-ques e semi-reboques, fazendocom que o setor registrasse umaqueda de 3,4% sobre as 30.035unidades vendidas em 2005. Ain-da no ano passado foram feitos45.922 emplacamentos de carro-çarias sobre chassis de caminhão,o que representou um crescimen-to de 3.05% sobre as 44.561 uni-dades emplacadas em 2005”,lembra Mário Rinaldi, diretorexecutivo da ANFIR.

Ainda segundo ele, para 2008,a diretoria da ANFIR acredita

que o mercado como um todopoderá absorver aproximada-mente entre 45 mil a 47 mil uni-dades (pino-rei), das quais 5.000(pino-rei) serão destinadas àexportação. Em faturamentoestão sendo estimados valores daordem de R$ 3,8 bilhões, contraR$ 2,5 bilhões que deverão serfaturados em 2007. “O setordeverá crescer cerca de 5 a 10%nos próximos três anos”, avaliaRinaldi.

TRANSPORTE DECARGAS

A ANFIR é uma entidade quecongrega 100 associados e maisde 650 afiliados, desde micros,pequenas, médias e grandesempresas, ligadas ao setor detransporte de cargas. Estas com-panhias são as responsáveis porum faturamento anual da ordemde R$ 2,5 bilhões (em 2007) e99% de toda produção nacionalde implementos rodoviários decargas. Estes equipamentos, em2006 significaram a produção de74.934 unidades entre reboques e

semi-reboques, carroçarias sobrechassis, carroçarias abertas,fechadas, 3º eixos, reboquesleves e outros.

“Nestes 28 anos de atividades,

a diretoria da ANFIR tem traba-lhado arduamente para o engran-decimento do setor em queatuam suas associadas. O que,em outras palavras, implicanuma responsabilidade muitogrande, principalmente, noaspecto social, visto que a entida-de participa em todas as comis-sões de estudos dentro do CB-39e da Câmara Temática de Assun-tos Veiculares, com o objetivo demelhorar ainda mais a segurançapassiva de todos os implementosrodoviários fabricados no país”,explica o diretor executivo.

Para o próximo ano – aindasegundo Rinaldi – as metas daassociação incluem o seu fortale-cimento, com ampliação de ser-viços prestados aos associados,nas áreas de Renavam, assessoriajurídica, informações mercadoló-gicas. etc.

VENDAS CRESCEM

As vendas da indústria fabri-cante de reboques e semi-rebo-ques cresceram 41,1% no acu-mulado de janeiro a outubro de2007. No período foram feitos33.822 emplacamentos, contra23.965 realizados nos dez pri-meiros meses de 2006. Asexportações do segmento atéoutubro, de acordo com dadosestatísticos da ANFIR, foram28,9% superiores ao seremcomparadas às vendas externasde 5.295 realizadas em 2007,ante as 4.108 unidades do anoanterior.

No caso das carroçarias sobrechassis de caminhões tambémregistram crescimento. Foramemplacadas 46.779 unidadescontra 38.268, obtendo-se umcrescimento de 22,2%.�

ANFIR: setor de implementos rodoviáriosdeve crescer além do esperado

MERCADO INTERNO Família JAN/OUT JAN/OUT %

2007 2006 Basculante 2.915 1.866 56,2%Base 153 168 -8,9%Base Container 1.220 1.074 13,6%Bobineiro 215 178 20,8%CS/Graneleiro 11.491 7.876 45,9%Canavieiro 4.181 2.686 55,7%Carga Geral 3.613 3.440 5,0%Carrega Tudo 493 384 28,4%Cerealeiro 26 13 100,0%Dolly 850 542 56,8%Especial 880 682 29,0%Florestal 430 498 -13,7%Frigorífico 1.625 1.185 37,1%Sider 2.353 1.245 89,0%Silo 317 131 142,0%Tanque Carbono 2.531 1.581 60,0%Tanque Inox 529 416 27,2%Total 33.822 23.965 41,1%

MERCADO EXTERNOExportações JAN/OUT JAN/OUT %

2007 2006 Total 5.295 4.108 28,9%

CARROÇARIAS SOBRE CHASSISFamília JAN/OUT JAN/OUT %

2007 2006 Abertas 18.561Fechadas 17.838Carga Seca (Madeira) 15.910Baús Alumínio/Frigor. 13.639Sider 367Basculante 5.351Tanque 1.059Outras/Diversos 10.453 1.869Total 46.779 38.268 22,2 %

Em virtude de abertura das diversas categorias do mercado, a terminologia e a sistemática da estatística foram mudadas.

EMPLACAMENTOS DO SETOR ACUMULADO JANEIRO A OUTUBRO DE 2007 - REBOQUES E SEMI-REBOQUES

Fonte: ANFIR

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200725LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Alogística voltará a serfundamental para odesenvolvimento brasi-

leiro. Pelo menos esta é a opi-nião de Pedro Francisco Morei-ra, presidente do Conselho deAdministração da ABML –Associação Brasileira de Movi-mentação e Logística (Fone: 113884.5930).

Segundo ele, “a logística esta-rá, em 2008, novamente no cen-tro das atenções das empresas edos governos. A logística serátambém vedete de cursos de gra-duação e de especialização. Osprofissionais do segmentopodem contar com mais um anoaquecido, e também de existên-cias muito maiores, pois a logís-tica estará na linha de frente daeficiência como ferramentaessencial para o sucesso deempresas e do próprio país”.

2007

Sobre 2007, Moreira informa

que a logística voltou a mostrarporque vem sendo cada vez maisessencial, com seu mercado detrabalho aquecido e os profissio-nais do segmento mais valoriza-dos a cada dia. Segundo ele, estefoi um ano muito produtivo.

“Apoiamos o Salão Interna-cional de Logística de Barcelo-na, um dos mais importanteseventos mundiais do segmento,e acompanhamos, em parceriacom o Departamento Comercialdo Consulado dos Estados Uni-dos em São Paulo, a delegaçãobrasileira que esteve na feiraProMat, em Chicago, um grandeevento da área de movimentaçãoe armazenagem. Em São Paulorealizamos, na Federação dasIndústrias do Estado, o Seminá-rio Operadores Logísticos e Ter-ceirização, encontro de granderelevância, assim como foi acriação, em parceria com aFaculdade de Tecnologia de Ala-goas e Federação das Indústriasdo Estado, do Núcleo ABML em

Maceió, capital onde a ABMLtambém esteve para participardo XXII Encontro Nacional deEntidades Portuárias e Hidroviá-rias. Os grandes momentos doano, porém, foram o CongressoBrasileiro de Logística da enti-dade, o Prêmio ABML de Logís-tica, ambos em oitava edição, e aobtenção, junto à AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas(ABNT), da primeira norma bra-sileira de sistemas de armazena-gem. Realizamos ainda nossoprimeiro evento no Rio Grandedo Sul, que serviu para lançar asbase do futuro núcleo Porto Ale-gre, e no final do ano promove-mos dois importantes encontros,um no Vale do Paraíba, na Uni-versidade de Taubaté, e outro naRegional Maceió”, diz o presi-dente do Conselho de Adminis-tração da Associação.

Sobre as metas para o próxi-mo ano, Moreira diz que aABML deverá continuar refor-çando sua missão, que é per-

meada pelos seguintes pilares:promover o desenvolvimentoda Logística aumentando suarepresentatividade; fomentaroportunidades de mercado ealianças; oferecer aos associa-dos suporte necessário para odesenvolvimento de suas ativi-dades; desenvolver estudos téc-nicos e padronizar produtos eserviços; e buscar intercâmbiopermanente com as demais enti-dades relacionadas no Brasil eno exterior.

“A ABML vai continuar coma política de interiorização dalogística por meio da criação demais núcleos, no Nordeste,

Centro-Oeste e Sudeste, alémde pretender levar os eventos daentidade para as principais cida-des do Estado de São Paulo.Está em seu planejamento estra-tégico ampla divulgação daentidade, esforço ao qual seseguirá campanha para a adesãode novas empresas associadas.Visitas técnicas a centros deexcelência em logística tambémmerecerão atenção especial,assim como o relacionamentointenso com universidades deponta. A ABML vai continuarcom sua política de certificaçãoe apoio às atividades de obten-ção de norma brasileira para asestruturas porta-paletes modelodrive-in, além de lançar asbases para o ousado projeto decriar na instituição um centro depesquisa e estatística sobre aatividade logística. Além disto,a ABML segue sua missão deser um fórum de integraçãoentre empresas e fornecedores”,expõe Moreira.

Ele lembra, ainda, que aABML surgiu em abril de 1997 efoi resultado de um movimentoentre empresas fabricantes e for-necedoras de equipamentos eserviços para logística e movi-mentação, que se ressentiam derepresentatividade nesse seg-mento da economia.�

ABML: logística novamente nocentro das atenções em 2008

Moreira: “Vamos continuar com a política de interiorização da logística”

S E T O REMPRESARIAL

MYERS

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A Myers do Brasil é umaempresa do Grupo MyersIndustries Inc., holding norte-americana com 16 empresasem todo o mundo, atuantes nossegmentos de plásticos e equi-pamentos automotivos. Entreas empresas do Grupo estão aBuckhorn e a Akro Mils, fabri-cantes de produtos para logísti-ca em geral, como paletes,contêineres e caixas plásticas.

A fábrica no Brasil, locali-zada em Jaguariúna, SP, estáem plena produção e tambémdispõe de toda linha de produ-tos oferecidos em todas asplantas do mundo, bem comooutros desenvolvidos exclusi-vamente para o mercado brasi-leiro.

A Myers do Brasil está sem-pre buscando, através de suavasta linha de produtos, apoiarseus clientes para ganharemprodutividade e aumentaremsua lucratividade.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200726 LogWebLogWeb

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MOURA

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Ao completar 50 anos, a Bate-rias Moura abre caminho paranovos desafios.

Fundada em 1957 por EdsonMororó Moura, seu atual presi-dente, a Baterias Moura tomoucorpo assumindo a liderança devendas na soma dos mercados demontadoras de veículos e reposi-ção de autopeças. Além das auto-motivas, produz baterias tracioná-rias com os mais altos padrões dequalidade, já testados e aprovadospelos maiores usuários e fabrican-tes de máquinas elétricas do país.

Hoje, o Grupo Moura possui 5fábricas e mais de 60 empresas dedistribuição comercial. É fornece-dora de peças originais das princi-pais montadoras no Mercosul. Nomercado externo, possui expressi-va participação na Argentina, Uru-guai, Porto Rico, Portugal e Ingla-terra. Além disso, mantém parce-rias com os maiores fabricantes daEuropa e dos Estados Unidos.

ANÁLISE SETORIAL

Osegmento de pale-tes de madeiraPBR teve, no ano

de 2007, algumas conquis-tas com relação à diminui-ção da pirataria – fabrican-tes não-credenciados – e àqueda do número de pale-tes usados roubados.“Acreditamos que houveaumento no consumo depaletes PBR no país – ain-da não fechamos os dadosanuais, porém acreditamosno aumento de demanda”,avalia Marcelo Canozo,presidente da ABRAPAL– Associação Brasileira deFabricantes de PaletesPBR.

Ainda de acordo comele, as perspectivas para2008 são boas. “Teremosainda que lutar contra a

pirataria e contra ocomércio ilegal de pale-tes PBR usados. Estamosmontando, juntamentecom a ABRAS – Associa-ção Brasileira dos Super-mercados, uma estratégiade conscientização dousuário do paletes PBR.Será uma campanha queenvolverá a indústria e ossupermercados. Trabalha-remos o lado institucio-nal, ou seja, informandoao usuário/comprador asvantagens em se utilizaros verdadeiros paletesPBR, produzidos porempresas credenciadas, eos malefícios e as causasde comprar paletes usa-dos e paletes piratas, pro-duzidos por empresasnão-credenciadas.”

A ABRAPAL, associa-ção que congrega empre-sas fabricantes de paletesPBR devidamente creden-ciada na ABRAS, foi fun-dada no ano de 2000. Émembro efetivo do comitêgestor de paletização daABRAS - CPP.�

ABRAPAL: setor de paletes PBR teve conquistas em 2007

Canozo: “Em 2008 teremosainda que lutar contra a pirataria”

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200727LogWebLogWeb

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SMH

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A System Material Han-dling Company (SMH), umdos nomes mais respeitadosna indústria de movimenta-ção de materiais, fabrica edistribui mundialmente2.000.000 de peças de repo-sição e acessórios de quali-dade para empilhadeiras.Adquirida pela belga TVHForklift Parts, juntamentecom a SMH e a IMC Hol-ding, que inclui as empresasIntrupa, LPM e CMC,emprega no mundo mais de1.600 pessoas e possui17.000 clientes ativos em162 países, que utilizam umestoque de 450.000 peçasdiferentes de uma base dedados de 11 milhões dereferências de peças conhe-cidas, para mais de 90 mar-cas diferentes mundiais.Com essa aquisição, aumen-tará consideravelmente aoferta de produtos que hojesão oferecidos pela TVH,SMH e suas empresas filia-das. Isto demonstra o fortecomprometimento com aindústria de equipamentosde movimentação e, com aunificação, oferecerá aosclientes da IMC, TVH eSMH consideráveis vanta-gens e oportunidades para omercado. Segundo NewtonSantos, diretor geral no Bra-sil, todos os meses serãoincluídos novos itens na lis-ta de opções de produtos daempresa, bem como aexpansão de negócios coma experiência “one stopshop”, combinada com umanova estratégia de distribui-ção, que garantirá a imple-mentação do e-commerce,agrupando todas as empre-sas do grupo em um únicoobjetivo. A operação SMHdo Brasil manterá agregadasà sua assinatura as marcasjá consolidadas no mercadobrasileiro, como a Intrupa, aTotalsource e a LPM. Por-tanto, a política de vendasda SMH do Brasil passa aficar mais forte e ampla,solidificando a fidelização eo comprometimento com osclientes.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200728 LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

LINDE

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A Linde é uma empresade origem alemã e uma daslíderes mundiais na fabrica-ção e comercialização deequipamentos de movimen-tação e armazenagem, alémde ser a única do mundo ater o sistema de ‘freio semfreio’. Fundada em 1879,inicialmente com a fabrica-ção de material gasoso(gases industriais), sua entra-da no mercado de empilha-deiras aconteceu em 1958 e,num prazo de 5 anos, fir-mou-se como a empresanúmero 1 do planeta.

Acreditando no grandepotencial do Brasil, em1996 a Linde chegou aopaís com a representação deequipamentos e, em segui-da, instalou uma filial emOsasco, SP, para proporcio-nar o atendimento dentrodos padrões mundiais dequalidade na venda e pós-venda.

No final de 2003, aempresa passou a utilizarpeças nacionais para reposi-ções nos equipamentosimportados, o que diminuiuconsideravelmente os valo-res de manutenção dasmáquinas. No segundosemestre de 2004, a empre-sa iniciou a fabricação dealguns modelos de empilha-deiras no Brasil, como asretráteis e as transpaleteiras,que antes somente eram dis-ponibilizadas pela Linde aomercado através de importa-ções da Alemanha.

A empresa tem mais de140 tipos de equipamentos eé o único fabricante mun-dial que possui a gamainteira de empilhadeiras,além de ser a inventora dosistema hidrostático – siste-ma revolucionário em que amáquina freia sem freios.No Brasil, a Linde possuimais de 2 mil máquinascom representação em 23Estados, atuando em 3 seg-mentos de mercado: venda,manutenção e locação.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200730 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

Oano de 2007 foi bastantepositivo para a indústria deembalagens, de acordo com

dados da ABRE – Associação Brasi-leira de Embalagem (Fone: 113082.9722). Isso em virtude da esta-bilidade da economia nacional, docrescimento do poder de consumodas famílias brasileiras em médiaanual de 3% nos últimos 4 anos, dastaxas de juros reduzidas e da infla-ção controlada, que proporcionaramsegurança para o consumo de umaforma geral.

Segundo Luciana Pellegrino,diretora executiva da entidade,pode-se dizer ainda que a acessibili-dade à informação, proporcionadapelos meios de comunicação e mes-mo pelas oportunidades de estudocada vez mais presentes na realidadebrasileira, tornou o consumo maismaduro – este, após migrar parabens de consumo de maior valoragregado, como eletroeletrônicos edomésticos, retorna para os bensnão-duráveis, como alimentos, bebi-das, limpeza e cuidados pessoais,mas de forma mais seletiva.

Para Luciana, o consumidor estácada vez mais exigente e buscandoprodutos que ofereçam mais do quequalidade, segurança e comunica-ção. “Hoje, o consumidor busca pro-dutos praticamente customizadospara as suas necessidades, interati-vos tanto em funcionalidade como

em comunicação e que complemen-tem seus costumes e hábitos. Aembalagem consolidou em 2007 seupoder de agregar valor real aos pro-dutos, valores estes percebidos eidealizados pelo consumidor. Umproduto padrão de mercado podeentrar uma vez por mês num carri-nho de supermercado, um produtointerativo passa a fazer parte da vidado consumidor. Para oferecer intera-tividade é preciso conhecer seu con-sumidor e ser coeso com seus valo-res e princípios”, declara.

Luciana acredita que em 2008deve-se acentuar a preocupação dasociedade por valores mais fortes,devendo estes estar presentes, e nãoapenas impressos, nas embalagens.

ASSOCIAÇÃO

A ABRE é uma entidade sem finslucrativos que congrega toda acadeia produtiva de embalagens doBrasil, focando seus esforços há 40anos no desenvolvimento de ferra-mentas que impulsionem o cresci-mento do setor e o aprimoramentodas embalagens fabricadas no país.

Luciana expõe que as atividadesda Associação destacam-se porenvolver empresas altamente enga-jadas na busca de excelência emtodos os estágios do desenvolvimen-to e produção da embalagem,

incluindo os fornecedores de insu-mos, a cadeia produtiva de embala-gens, os fabricantes de bens de con-sumo, o varejo, as entidades seto-riais, as agências de design e as ins-tituições de ensino.

A ABRE atua institucionalmentena representação do setor perante oPoder Público, mercado, sociedade emídia e, também, atua fortemente nomercado global, participando defóruns de discussão, bem como dosconselhos da WPO – World Packa-ging Organization e ULADE –União Latino Americana de Embala-gem.

Além disso, é responsável porpromover campanhas nacionaissobre a embalagem, voltadas para apromoção da exportação de produtosembalados, a redução de desperdícioe a conscientização do consumidor,como também promover o EstudoMacroeconômico da Embalagem pormeio da FGV, desenvolver cartilhaspara o desenvolvimento do setor,publicar o livro “História da Emba-lagem no Brasil”, manter os infor-mes periódicos junto ao setor e ocentro de informação para atendi-mento ao público.

Por fim, mantém atividades contí-nuas junto aos seus membros comoeventos e comitês de trabalho quediscutem temas estratégicos para osetor.�

ABRE: estabilidade econômicaofereceu segurança para o consumo de embalagens

Uma pesquisa elaborada pela FGV – Faculdade Getúlio Vargas e coordenadapelo professor Salomão Quadros, referente ao primeiro semestre de 2007 e àsperspectivas para o segundo semestre na indústria de embalagens, concluiuque:

�A produção física de embalagem reagiu e cresceu 2,7% no segundo trimestrede 2007, a maior taxa desde o quarto trimestre de 2004;

�O aumento da demanda interna de bens de consumo, materiais de construção e insumos agropecuários deve permitir que a produção de embalagem cresça 1,8%, em 2007;

�Os fabricantes nacionais de embalagem devem obter receitas de R$ 31,5bilhões em 2007;

� As importações de bens de consumo não duráveis, pela substituição, podemreduzir em até 0,7 ponto percentual a taxa de crescimento do setor de embalagem, em 2007.

Pesquisa revela tendências

Luciana: O consumidor busca produtoscustomizados para as suas necessidades,interativos em funcionalidade

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200731LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

SCANIA

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A Scania é um dos líde-res mundiais na fabricaçãode caminhões pesados,ônibus e motores indus-triais e marítimos. Commais de 28.000 funcioná-rios, possui operações naEuropa, América Latina,Ásia, África e Oceania.Sua atuação estende-se pormais de 100 países nomundo.

Sua missão é forneceraos seus clientes veículos eserviços de alta qualidadepara o transporte rodoviá-rio de bens e passageiros.A visão da Scania é ser aempresa líder em seu seg-mento, agregando valorpara seus clientes, funcio-nários, acionistas e outrospúblicos de interesse.

Agregando três valoresque norteiam seu trabalho– o cliente em primeirolugar, respeito ao indiví-duo e qualidade –, a Sca-nia procura atender àsnecessidades e peculiarida-des do transporte, ofere-cendo a seus clientes solu-ções individuais para queeles tenham uma melhorlucratividade e desenvol-vendo assim, um relacio-namento de parceria. Asoperações industriais daScania estão centradas nodesenvolvimento e fabrica-ção de veículos líderes nomercado em desenvolvi-mento e custo operacionaldurante seu ciclo de vida,além de qualidade e carac-terísticas ambientais.

A organização de ven-das e assistência técnica daScania deve oferecer aosclientes veículos e serviçosque proporcionem tempomáximo de operação comcustos mínimos durantetoda a vida útil do produto.

Em mais de um séculode atuação, o empenho emmanter o mesmo nível dedesenvolvimento tecnoló-gico onde quer que seusprodutos sejam fabricadosou comercializados permi-te que a Scania atinja qua-lidade global.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200732 LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

SAVIK

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A Savik é uma das empresaslíderes no segmento de fabrica-ção de estruturas, racks e paletespara armazenagem e verticaliza-ção de mercadorias.

Afinal, são seis anos de exis-tência e dirigentes com know-how de 25 anos de experiência– isso se conquistou com muitotrabalho e comprometimentocom a qualidade.

Com isso a Savik tem comomissão crescer sempre mais,formando, assim, as melhoressoluções e serviços.

PRODUTOSTrabalhamos com uma ampla

linha no segmento de armazena-gem e verticalização de merca-doria. Entre em nosso site econfira! www.savik.com.br

NOVIDADESTemos novidades para serem

lançadas, e estão em fase finalde teste para que possamoscolocá-las no mercado.

ANÁLISE SETORIAL

Amanutenção dos níveisde exportação e aexpansão do mercado

interno fizeram com que osetor de papelão onduladorevisse suas previsões paraeste ano, conta Paulo SérgioPeres, presidente da ABPO –Associação Brasileira doPapelão Ondulado (Fone: 113831.9844). As vendas acumu-ladas até outubro foram de1.894,6 mil toneladas, comcrescimento de 4,4% em rela-ção a igual período de 2006(1.814,4 mil toneladas). Até ofinal do ano, as projeções deaumento na expedição deembalagens se manterão nopatamar entre 4,0 e 4,5%.

Peres salienta que os seg-mentos que mais se destaca-ram foram os produtos quími-cos e derivados (higiene e lim-peza); fruticultura e floricultu-ra; avicultura, derivados de

papéis e os setores exportado-res de carnes, aves e fumo emfolha.

E para 2008, quais as pers-pectivas? “Se as exportaçõesbrasileiras não forem afetadaspela contínua apreciação doReal, e se as previsões de cres-cimento do PIB para 2008 seconfirmarem entre 4% e 5%, osetor de embalagens de pape-lão ondulado deverá apresen-tar crescimento semelhante aodeste ano”, declara o presiden-te da ABPO.

De acordo com análise dePeres, o mundo está mudandoaceleradamente e, com isso, asempresas mais bem-sucedidasserão aquelas que melhorentenderem as novas condi-ções de negócios. “No mundoespecífico das embalagens,essa nova realidade já é fatordeterminante de sucesso.Entender a embalagem como

um dos elementos principaisda cadeia logística de supri-mentos, e não somente comouma simples caixa para seguardar um produto, poderepresentar estar dentro oufora do mercado”, expõe,acrescentando que esta é, semdúvida, uma das metas princi-pais da ABPO para 2008: dei-xar clara a importância daembalagem de papelão ondula-do na cadeia logística em queela está inserida, destacandosuas diferenciações e vanta-gens comparativas.

ASSOCIAÇÃO

A ABPO, entidade de abran-gência nacional, sem finslucrativos, foi fundada em1974, por 23 empresas, com ocompromisso de defender osinteresses do setor de papelãoondulado no Brasil e estreitar

seu relacionamento com asso-ciações congêneres nacionais einternacionais, aumentando efacilitando os canais de comu-nicação dos seus associadoscom tecnologia, serviços,legislações e estatísticas liga-das ao segmento de embala-gens em geral e de papelãoondulado.

Também oferece cursos deaperfeiçoamento; participa defeiras, seminários, congressos,painéis de debates nacionais einternacionais e laboratório deensaios; além de publicar edivulgar manuais e informati-vos técnicos, boletins e anuá-rios estatísticos e cartazes pro-mocionais.

“Recentemente lançamos,para os empresários do setor, o‘Manual Hortifrutícolas’, queuniformiza os critérios parafabricação, controle da quali-dade e utilização da embala-

gem para produtos hortifrutí-colas, e o Anuário Estatísticoreferente ao ano de 2006. Apublicação reúne dados cominformações setoriais e indica-dores socioeconômicos, entreoutros”, finaliza Peres.�

ABPO: meta para 2008 é deixar clara aimportância da embalagem de papelão

Peres: Entender a importância daembalagem pode representar estardentro ou fora do mercado

Acompanhamento da frota via web, gerenciamento de manutenção, de combustível, de documentação, de seguros e de sinistros, além de assistência 24 horas, são alguns dos serviços

oferecidos pela empresa, sempre focada no cliente. Como integradora da cadeia automotiva, a Fleet One

tem como missão prover serviços, informação e geren-ciamento que ajudem a maximizar a eficiência e o ciclode vida da frota.

Com isso, as empresas ganham em eficiência eredução de custos no controle de sua frota por meio deuma plataforma única, que oferece: abordagem perso-nalizada e estratégica; especialistas focados nas neces-sidades diárias da frota; atendimento especializado 24horas; rede de fornecedores em todo território nacional;acesso e acompanhamento da frota via web, semprecom foco no cliente.

Paulo Silveira, fundador e presidente da Fleet One,salienta que pelo controle via web é possível acompa-nhar online, por qualquer meio eletrônico, como celula-res e palmtops, todos os processos que estão sendoexecutados, já que a plataforma utilizada é o Java.

� VALORES

Os valores da empresa podem ser divididos em trêspilares:

� Rede de parceiros: alianças estratégicas, prove-dores de serviços e parceiros financeiros;

� Expertise na cadeia automotiva: conhecimentoprofundo de toda cadeia automotiva, montadoras, pres-tadores de serviços, concessionárias, revendas de car-ros, etc; e cobertura nacional com rede de postos, ofici-nas, etc.;

� Tecnologia superior: sistema integrado de con-

trole da manutenção via web; integração com rede deparceiros e clientes; banco de dados de última geração;e pessoas capacitadas para desenvolver soluções cus-tomizadas para os clientes.

� SERVIÇOS

Os serviços de gestão de frotas da Fleet One aten-dem pessoas físicas e corporações. O atendimento cor-porativo, por sua vez, é dividido em dois tipos de servi-ços distintos: gestão do ativo do cliente e aluguel deveículos.

� Pessoa física: a empresa oferece um serviço deconveniência e comodidade para famílias que não dis-põem de tempo e conhecimento para cuidar do seu veí-culo, auxiliando na escolha do modelo, realizando manu-tenção preventiva e corretiva, controle de combustível,documentação, seguro e carro reserva, cuidando tam-bém de todo procedimento no momento da venda, pormeio de concessionárias e revendas Fleet One.

� Corporativo – Gestão do ativo do cliente: nesteserviço, a Fleet One oferece gestão de frotas de auto-móveis e caminhões com características diferenciadasem relação ao mercado de locadoras de automóveis,começando pela escolha do melhor tipo de veículo paraa atividade do cliente.

Dentro do pacote de vantagens e diferenciais estão:opções de financiamento; gerenciamento de manuten-ção, de combustível, de documentação, de seguros e desinistros; assistência 24 horas; faturas consolidadas;acompanhamento da frota via web e relatórios geren-ciais.

Além disso, a empresa também é responsável pelavenda dos veículos por meio das concessionárias erevendas Fleet One, Programa Fleet One Funcionários ePrograma Fleet One Leilão.

� Corporativo – Aluguel de veículos: o foco cen-tral deste serviço para veículos é a Prestação de Servi-ços Diferenciados com equipes especializadas pararesolver qualquer demanda dos clientes. Além de todasas vantagens oferecidas no plano anterior, ainda oferece

cobertura e recuperação de garantia.Para o aluguel de caminhões, a Fleet One possui o

Programa Truck Fleet®, já que a empresa é pioneira emgestão de caminhões de todas as classes: semileves,leves, pesados e especialmente equipados.

Neste serviço, a empresa oferece – além de todo ogerenciamento – dimensionamento da frota, assistênciae acompanhamento via web. O processo de venda érealizado pelo Programa Fleet One Leilão de Ativos.

� PROGRAMA TRUCK FLEET® E LIQUIGÁS

Dentre os serviços oferecidos pela Fleet One, o Pro-grama Truck Fleet® merece destaque, inclusive por tersido escolhido pela Liquigás em concorrência públicarealizada no ano passado, o que rendeu um contrato decinco anos.

Para a operação, a Fleet One adquiriu 83 utilitáriosSprinter da Mercedes-Benz para entrega na Liquigás,que utiliza os veículos para distribuição de gás em SãoPaulo e no Rio Grande do Sul.

Todo o projeto dos veículos foi feito pela Fleet One.“Essa nova frota substitui os caminhões mais antigos da

Para a Liquigás, a Fleet One realizou todo o projeto dos veículos para distribuição de gás por meio do programa Truck Fleet®

A empresa é umdos principaispatrocinadoresdo projeto “Educando parao futuro”, que oferecepalestras eassistência a crianças de escolaspúblicas

Informe Publicitário

Gerenciamento de frotFleet One garante efice redução de custos

Liquigás com design diferenciado ecarrinhos ergonômicos para que os funcionários entre-guem o gás sem se machucar. Além disso, os cami-nhões usados antigamente circulavam com três funcio-nários, e as novas Sprinter contam com um único moto-rista”, descreve Silveira, acrescentando, ainda, que ocaminhão antigo faz 1,7 km por litro, enquanto o novofaz 9 km/l.

Pelo contrato, a Fleet One é responsável pela centra-lização dos serviços de gestão da frota, o que incluimanutenção, gasto de combustível e atualização dedocumentos como IPVA e seguro, entre outros.

� FROTA VERDE

Já que a preocupação ambiental é um assuntoimportantíssimo no mundo todo, a Fleet One não poderiaignorá-lo, por isso adotou o selo “Frota Verde”, que indi-ca uma frota gerenciada com eficiência nos custos, pro-curando minimizar o impacto no meio ambiente no seuconceito mais amplo.

A Frota Verde não precisa operar necessariamentecom custos maiores do que a frota convencional, desdeque: planeje e opere com o mais alto padrão profissio-nal; comprometa montadoras e usuários com esse pla-nejamento; tenha uma gestão profissional para atingiresse status de Frota Verde; e introduza nessa gestão oelemento essencial desse status: o meio ambiente.

Dentro deste conceito, a Fleet One ajuda o cliente amedir sua emissão de CO2, permitindo, ainda, que eleobtenha vantagens em relação aos créditos de carbono.

Silveira diz que a mentalidade geral a respeito doque realmente é eficaz para diminuir os gases oriundosde veículos está errada. “A diminuição das emissões deCO2 depende de fatores como boa manutenção, troca depneus e condição das estradas, não somente do uso dobiodiesel. Se pensar apenas no biodiesel, a discussãoestá errada, já que só se refere a uma parte do proble-ma, pois apenas 2% de biodiesel é adicionado a 98% deoutro combustível poluente, com isso, o problema conti-nua. Uma boa gestão de frota ajuda a reduzir as emis-sões de forma mais rápida do que o biodiesel”, conside-ra Silveira.

Por isso, a Frota Verde é uma ótima solução, já que

todos ganham com ela:

� Empresa cliente: imagem corporativa, clientes,acionistas e preocupação com meio ambiente;

� ONG´s: objetivos de políticas de meio ambiente,mudanças políticas e impactos nos negócios;

� Montadoras: veículos menos poluentes, novoscombustíveis e pós-vendas;

� Clientes: expectativas, imagem, preocupaçãocom meio-ambiente e implicações nos custos;

� Motoristas: moral, valores pessoais, meioambiente, preocupação com a operação e produtividade;

� Empresas com frotas: imagem, pressão de cus-tos, preocupação com temas operacionais e veículoerrado;

� Empresas de gestão;� Governos.

� FÓRUM FLEET ONE DE GESTÃO DE FROTAS

Para difundir ainda mais sua preocupação com omeio ambiente, a Fleet One organizou, no mês denovembro de 2006, o 1º Fórum Fleet One de Gestão deFrotas, evento bianual que visa contribuir com o merca-do no entendimento do que significa a gestão integradade frota, endereçando questões fundamentais para acondução dos negócios do setor de maneira sustentávele com uma preocupação socioambiental.

“O setor automotivo tem uma forte representativida-de na economia, mas consome grandes quantidades deenergias fósseis. Temos que olhar nossa atuação a par-tir de novas perspectivas que contemplem a responsabi-lidade social. Para o desenvolvimento sustentável dosetor é fundamental implementarmos uma 'frota verde',associando ganhos de eficiência ambiental ao dia-a-diada gestão da frota”, enfatiza Silveira.

De acordo com o presidente da Fleet One, a terceiri-

zação da gestão é muito importante para assegurarmelhores retornos nos investimentos feitos em frotas decaminhões e, ao mesmo tempo, para garantir uma vidaútil da frota que não destrua o meio ambiente. “No Bra-sil ainda há muita confusão sobre o que é gestão de fro-ta, o que é logística e o que é locação de automóvel. Asempresas têm pouca ou nenhuma informação sobre ocusto real da frota e sofrem com sistemas descentrali-zados de controle. Além disso, ainda realizam serviçosde manutenção 'in house', o que gera gastos desneces-sários e não assegura a realização dos procedimentosnecessários para não comprometer a segurança e aemissão de poluentes”, declara Silveira.

Para ele, outro ponto importante é que os departa-mentos de TI das empresas não têm como foco o desen-volvimento de softwares de frotas, o que dificulta umagestão eficiente e um adequado dimensionamento daoperação.

Ainda citando as vantagens da terceirização da ges-tão de frotas, Silveira aponta a disponibilidade de umacentral de compras, o que proporciona uma economiade escala e uma constante análise de preços de peças eserviços, a análise de financiamento e estudos compa-rativos para indicar o modelo mais adequado – compra,leasing ou terceirização – o gerenciamento da manuten-ção e do combustível, o cuidado com os sinistros e coma documentação e, por fim, as vendas dos veículos nomomento mais adequado para renovação da frota.

� RESPONSABILIDADE SOCIAL

Desde quando foi criada, a Fleet One sempre teve aresponsabilidade social como parte de sua filosofia.Tanto é que a empresa é um dos principais patrocinado-res do projeto “Educando para o futuro” – coordenadopor Karin Baumgart –, que oferece palestras e assistên-cia às crianças das escolas públicas de todas as cida-

des que correspondem aocircuito do Rally dos Ser-tões.

Nestes encontros,crianças de 5 a 14 anosaprendem sobre higienebucal e corporal, vacina-ção e educação alimentar.Durante quase oito anosde projeto, centenas decrianças já foram atendi-das e, este ano, o projetoganhou ainda mais força,abrangendo também pais,professores e merendeirasem suas palestras eassistências.

“É este tipo de traba-lho que a Fleet One teve,tem e sempre terá o pra-

zer de apoiar, mostrando em ações a sua preocupaçãocom a educação no país”, salienta Silveira.

Fone: 11 3048.8448 - www.fleetone.com.br

O Fórum Fleet One visa contribuir com o mercado no entendimento do que significa a gestão integrada de frota

PIZZA DO CARBONO - MUNDIAL

DESEMPENHO DA FROTA DA EMPRESA NO MEIO AMBIENTE

tas daciência

Silveira: “A diminuição das emissões deCO2 depende de fatores como boa manutenção,troca de pneus e condição dasestradas”

AgriculturaOutras Energias Energia

IndústriaTransportes

Uso da TerraConstrução

Lixo

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200736 LogWebLogWeb

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ANÁLISE SETORIAL

De acordo com análise do presidenteda ANUT – Associação Nacionaldos Usuários de Transporte de Car-

ga (Fone: 21 2532.0503), Paulo ManoelLenz Cesar Protasio, o ano de 2007 nãotrouxe mudanças concretas no que diz res-peito à precariedade do sistema logísticobrasileiro. “A malha ferroviária continuararefeita, de traçado obsoleto, necessitandode grandes reparos e obstruída por umnúmero enorme de estrangulamentos físi-cos que já existiam antes da desestatização(travessias de centros urbanos, passagensde nível e invasões da faixa de domínio) ecuja remoção compete ao Poder Público; aPesquisa Rodoviária 2007 revelou resulta-do praticamente igual ao do ano de 2006,com 74,2% das rodovias sob administra-ção federal em estado regular, ruim ou pés-simo, levando à conclusão que estamosgastando cerca de R$ 4 a 5 bilhões por anopara manter a malha rodoviária no mesmonível, inaceitável, de deterioração; os por-tos organizados continuaram ineficientes,inseguros, obsoletos e necessitando urgen-temente de dragagem; as hidrovias, subuti-lizadas; e a navegação de cabotagem, semcondições de atender às necessidades dosetor produtivo”, declarou.

Segundo Protasio, o início do anotrouxe alguma esperança com o anúncio

do PAC – Plano de Aceleração do Cres-cimento e com a expectativa de implan-tação do PNLT – Plano Nacional deLogística e Transporte, que significaria aretomada do planejamento estratégico delongo prazo. “Apesar de as duas avalia-ções extremamente otimistas trazidas apúblico pelo governo, no 1º e 2º Balan-ços, respectivamente em maio e setem-bro, a realidade é que o PAC não deslan-chou, fazendo surgir a preocupação de

que as metas estabelecidas para 2010 nãoserão atingidas”, analisa.

Para o presidente da ANUT, o examedos números referentes à execução orça-mentária até 31/10/2007 serve como alertade uma realidade preocupante, “uma vezque o PAC representa o último reduto daesperança de que o governo possa agirtempestivamente para tirar o empresariadobrasileiro da verdadeira armadilha logísti-ca em que foi colocado, ou seja: ter quecrescer para ganhar a escala exigida pelaeconomia mundial e, ao mesmo tempo,não poder transportar e exportar competiti-vamente a sua produção diante da preca-riedade da infra-estrutura de transporte”,expõe.

Para 2008, Protasio diz que nada muda-rá se o governo não conseguir produzir o“choque de gestão” que se faz necessário.“Não é mais possível conviver com a fic-ção de autorizar somas apreciáveis dedinheiro nos orçamentos anuais sem ocompromisso de efetivamente transformaresse dinheiro em obras prontas e acaba-das”, critica.

Ele conta que a ANUT tem repetidocom veemência que os recursos prometi-dos para o PAC no período 2007-2010, seacrescidos de algo como R$ 1,2 bilhõespara erradicação dos principais estrangula-mentos físicos preexistentes à desestatiza-

ção, são suficientes para garantir a recupe-ração da malha viária existente e sua ade-quação ao aumento previsto para a deman-da de transporte no período, sem elevaçãodo custo logístico do agronegócio e daindústria, “mas que esse sonho está sendocolocado em grave risco pela crise de ges-tão porque passa a máquina pública”,salienta.

ASSOCIAÇÃO

A ANUT iniciou suas atividades emjaneiro de 2003, fruto da preocupação degrandes empresas exportadoras com a pre-cariedade do sistema viário brasileiro e dafalta de arquitetura de uma ação consisten-te por parte do governo objetivando a cor-reção da tão grave deficiência, conta Pro-tasio. “Com justo orgulho, podemos afir-mar que nesse breve espaço de tempo aANUT se transformou na entidade brasi-leira especializada em logística mais repre-sentativa dos usuários do transporte de car-ga, integrada por 52 associadas titulares ecorrelacionadas, que, no conjunto, respon-dem pela maioria da carga transportada noPaís – 47 empresas, as Confederações daAgricultura, do Comércio e da Indústria,além de duas entidades afiliadas”, explica.O propósito maior da entidade é reduzir ocusto logístico das associadas, atuando noambiente externo à empresa.

“A ANUT é uma entidade jovem. Amaioria das boas novas no transporte decarga no país, nos últimos quatro anos,num cenário que ainda é particularmenteingrato para o usuário, teve a nossa partici-pação”, declara o presidente da instituição,citando as ações:�atenuação dos efeitos do uso abusivo domonopólio natural das ferrovias;�aumento, embora discreto, da oferta dotransporte de cabotagem;�nascente preocupação do governo como uso das hidrovias, aí incluídos a visãointegrada do uso múltiplo e racional dosrecursos hídricos, a administração dashidrovias e a solução dos conflitos de usoentre o setor elétrico e o da navegação;�desoneração das licitações para a con-cessão das rodovias;�nascente respeito aos direitos dos usuá-rios dos portos nas tratativas com osMinistérios, Agências Reguladoras,Ministério Público do Trabalho e entida-des representativas dos prestadores deserviço; e�conscientização do empresariado e deimportantes segmentos do governo para aimportância da implantação do CONIT –Conselho de Integração de Políticas deTransporte, criado por lei e relegado aoesquecimento pelo atual governo.�

ANUT: sem mudanças concretas no sistema logístico brasileiro em 2007

Protasio: Para2008 nada mudará se ogoverno não conseguir produzir o “choque de gestão” que sefaz necessário

�Revisão profunda e completa das normas regulatórias da ANTT – Agência Nacional de Trans-portes Terrestres com o propósito de instituir mecanismos eficazes que protejam o usuário dasferrovias dos abusos no exercício do monopólio natural e de retaliações por parte das concessio-nárias, quando aqueles buscarem o abrigo da Agência Reguladora ou do próprio SBDC – SistemaBrasileiro de Defesa da Concorrência em defesa de seus interesses individuais e coletivos;�Flexibilização das normas de afretamento de navios de bandeira estrangeira, por empresas denavegação brasileiras, com vistas a aumentar a oferta de transporte de cabotagem;�Maior consideração aos direitos dos usuários dos portos em todos os foros envolvidos no tra-tamento da matéria, com vistas à redução do custo e ao aumento da produtividade portuária;�Implantação do Projeto Logística Colaborativa para o transporte rodoviário, no âmbito dasassociadas da ANUT;�Regularização da navegação no Reservatório de Itaipu e no Rio Tocantins no trecho Marabá-Vila do Conde;�Obter do governo atenção adequada ao uso múltiplo e racional dos recursos hídricos – soluçãodo conflito barramento hidrelétrico-construção de eclusas;�Viabilizar as metas inicialmente estabelecidas para o PAC.

Principais metas da ANUT para 2008

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LEVTON

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A Levton comercializa alinha de equipamentos daPaletrans, além de prestarserviços de assistência téc-nica Paletrans e manuten-ção de transpaletes, empi-lhadeiras manuais, elétricase retráteis.

Entre os equipamentoscomercializados estãotranspaletes hidráulicosmanuais para 2200 e 3000kg, nos tipos comum, zin-cados e em inox, bemcomo transpaletes hidráuli-cos manuais com balança einox total com capacidadepara 2000 kg.

Também são fornecidostranspaletes elétricos tracio-nários com capacidade para1800 e 2500 kg, além detranspaletes pantográficospara 1000 kg (manual) e1500 kg (elétrico).

Já as empilhadeirashidráulicas manuais daPaletrans fornecidas pelaLevton são apresentadas emcapacidades de 500, 1000 e1500kg, inclusive no tipopneumático para 1000 kg.

Já as empilhadeirasmanuais de elevação elétri-ca são disponíveis em ver-sões para 1000 e 1500 kg,enquanto as empilhadeiraselétricas tracionáriascobrem faixas de capacida-de de 1200 e 1600 kg.

Também estão disponí-veis empilhadeiras retráteispara 2000 kg, além de equi-pamentos especiais custo-mizados, como empilhadei-ras elétricas com entornadorde tambor elétrico, extralargas, com patola aberta egarfo regulável e com garfomóvel; empilhadeirasmanuais para bobinas ecom entornador de tamborplástico e metálico; empi-lhadeiras de patola abertapara 15000 kg; empilhadei-ras tracionárias elétricascom plataforma para opera-dor; empilhadeiras hidráuli-cas com plataforma e espe-ciais; transpaleteiras espe-ciais até 7000 kg; e transpa-letes hidráulicos para bobi-nas, entre outros.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200738 LogWebLogWeb

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EVENTO

As 50 melhores empresasdo transporte rodoviáriode cargas nos setores

químico, farmacêutico e de per-fumaria/cosméticos eleitas pelomercado foram reveladas no dia21 de novembro último, na ceri-mônia de entrega do PrêmioTop do Transporte, organizadopelas editoras Frota e LogWeb.

Receberam o prêmio, na sededa NTC&Logística – Associa-ção Nacional de Transporte deCargas e Logística em São Pau-lo, SP, as três melhores coloca-das em cada setor, dentro dasmodalidades carga de lotação,fracionada e a granel. As outrasempresas que ficaram entre as50 melhores receberam mençãohonrosa.

No setor químico, a Trans-portadora Americana ficou emprimeiro lugar na modalidadecarga fracionada, a JulioSimões Transportes e Serviçosvenceu na carga lotação e aVideira Transportes recebeumais pontos na carga a granel.

Já no setor de perfumaria/cos-méticos, a Rápido Transpauloficou em primeiro lugar namodalidade carga fracionada e aEmpresa de Transportes Atlasvenceu na carga lotação. Nãohouve premiação na modalidadecarga a granel.

No setor farmacêutico, aProativa Passagens e Cargasficou em primeiro lugar namodalidade carga fracionada, aLuft Logística, Armazenagem eTransportes venceu na cargalotação e a Cattalini Transporta-dora recebeu mais pontos nacarga a granel.

CERIMÔNIA

Após um coquetel no hall daNTC&Logística, a cerimônia depremiação abriu com a diretoraexecutiva da LogWeb Editora,Valéria Lima, que discursousobre a importância do prêmiopara o setor. “Entre outros objeti-

vos, essa premiação tem o propó-sito de atender a uma antigaexpectativa do setor de transpor-tes: a de destacar e valorizar asempresas de mérito reconhecidopelos próprios clientes para ser-vir de referência no concorridomercado de transportes”, disse.

Em seguida, José Augusto

Ferraz, diretor da editora Frota,explicou a metodologia do prê-mio e todo o desenvolvimento daidéia, desde quando foi discutidapela primeira vez, em 2005.

Ele contou que o prêmio Topdo Transporte foi buscar na Abi-quim – Associação Brasileira daIndústria Química, na Abifarma

Prêmio Top do Transporte revela as 50 melhores empresas do transporterodoviário de cargas

Valéria, da LogWeb, e representantes da

Transportadora Americana,

ganhadora no segmento químico,modalidade carga

fracionada

Ferraz, da Frota:510 empresas participaram dolevantamento,atribuindo notaspara as transportadoras de cargas utilizadas

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200739LogWebLogWeb

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Vianna, da NTC&Logística: “O prêmio faz as empresas tentarem ser melhor”

“Para a Atlas, o prêmio Top do Transporte, assimcomo as indicações nas outras categorias, sãomotivos de muito orgulho, pois é o reconheci-mento por parte dos clientes e do mercado daqualidade dos nossos serviços, o que demonstraa competência e o comprometimento de toda anossa equipe em manter a Atlas numa posição dedestaque entre as líderes do setor de transportecom atuação em todo o Brasil”.

Francisco M. Megale presidente da Empresa de Transportes Atlas

“Estamos muito felizes com este prêmio, tão cri-terioso na apuração. É muito gratificante ser eleitopelos clientes com 45 pontos dentro de 50. Gos-taríamos de agradecer aos nossos colaboradorese a todos os nossos clientes”.

Irecê Bezerra diretora de operações logísticas do Grupo JulioSimões

“A Proativa se considera privilegiada por ter aoportunidade de participar do Prêmio Top deTransporte 2007 e obter o 1º lugar entre asempresas indicadas para o setor farmacêuticofracionado. Premiações como esta são estimu-lantes e nos desafiam a melhorar cada dia aqualidade de serviços prestados a nossos clien-tes. A revista Logweb em conjunto com a Fro-ta&Cia não criaram apenas mais um prêmioanual, foram além, desenvolveram uma novametodologia capaz de avaliar qualitativamenteum conjunto de atividades que habilitam asempresas a participarem do concurso. Parabe-nizamos os criadores deste prêmio, que emmuito contribuirá para uma maior profissionali-zação do setor de transporte”.

Maria Elisa Henderson diretora geral da Proativa Passagens e Cargas

“Ficamos muito honrados com os resultados doTop do Transporte. Considerando a idoneidade e acredibilidade da pesquisa e toda a organização

que envolveu o prêmio, ser citado aumentou ain-da mais nossa responsabilidade em oferecer ser-viços cada vez melhores. O reconhecimento ésem dúvida compensador, mas não podemos nosesquecer da continuidade. E é com essa motiva-ção que continuaremos nos aperfeiçoando e,quem sabe, no próximo ano, estar entre as 50melhores empresas novamente”.

Celso Luchiari,diretor da Transportadora Americana

“Este prêmio foi o reconhecimento daquilo queprezamos: qualidade dos nossos serviços aten-dendo as expectativas dos nossos clientes. Umfato importante nesta vitória é a atuação dos nos-sos colaboradores, ou seja, nossa gestão de pes-soas. São elas que fazem com que consigamosestas realizações satisfatórias. O cliente dá o res-paldo, não há nada mais gratificante do que isso”.

Alexandre Trindade Sprocattidiretor administrativo da Videira Transportes

Depoimentos de alguns vencedores

Momentos do evento

– Associação Brasileira daIndústria Farmacêutica e naAbihpec – Associação Brasileirada Indústria de Higiene Pessoal,Perfumaria e Cosméticos a listade eleitores da premiação. De1.427 empresas cadastradas, 510concordaram em participar dolevantamento, atribuindo notasde 1 a 5 para as transportadorasde cargas utilizadas.

Pela metodologia do prêmio,dentro dos três setores e das trêsmodalidades já especificadas,foram considerados os indicado-res de performance Viabilidadede Custo, envolvendo custo-benefício e capacidade de nego-ciação, e Prestação de Serviço,englobando nível de serviço,gestão da qualidade e tecnologiada informação. Foi avaliada, ain-da, a importância deste indica-dor, entre baixa, média e altaimportância.

Um dos destaques da cerimô-nia foi a presença do presidenteda NTC&Logística, GeraldoVianna, que parabenizou as edi-toras pela iniciativa e antecipouque o evento passará a ser tradi-cional no setor. “O prêmio faz asempresas tentarem ser melhor:‘o que falta para eu ser melhorpara o próximo prêmio?’, ‘o queposso fazer para atender melhoro meu cliente?’”, declarou,acrescentando que toda a pre-miação tem como característicaa polêmica, e é justamente issoque faz o encanto.

O evento, patrocinado pelaFiat e pela Mercedes-Benz,encerrou com um jantar e aentrega da Revista Top do Trans-porte, contendo informaçõessobre as 50 melhores empresasdo transporte rodoviário de car-gas nos segmentos químico, far-macêutico e perfumaria/cosméti-cos. (a revista também está dis-ponível, em PDF, no sitewww.logweb. com.br).�

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BERTOLINI

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Fundada em 25 deagosto de 1969, a Bertoli-ni atua há quase quatrodécadas no mercadonacional.

Atualmente a empresaconta com quatro unida-des de negócios: Cozi-nhas de Aço, Móveis Pla-nejados em MDF - Evvi-va Bertolini, Sistemas deArmazenagem e Móveisde design exclusivo pararedes especializadas.Localizado em BentoGonçalves, RS, o grupoconta ainda com duasfiliais regionais – emGoiânia e Recife – e com900 colaboradores.

A unidade Sistemas deArmazenagem tem comoespecialização a criaçãode soluções para armaze-nagem. A Bertolinidesenvolve os melhoressistemas para estocageme movimentação de mate-riais e disponibiliza umaequipe técnica especiali-zada para estudar e plane-jar a melhor solução dearmazenagem para seusclientes. Além disso, pos-sui o Sistema de Geren-ciamento da Qualidadecertificado conforme aNorma ISO 9001:2000,atestando o empenho daempresa em desenvolverprodutos com controleinternacional de qualida-de e segurança.

A ampla linha de pro-dutos da Bertolini Siste-mas de Armazenagemcompreende: rack metáli-co e Intrainer, porta-pale-tes convencional, porta-paletes deslizante, drive-in dinâmico, drive-in, dri-ve-through, autoportante,Cantilever, divisóriasindustriais, multiblock,flow-rack, mesas pararefeitório, mezaninos,porta-bobinas, porta-pale-tes leve, push-back.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200741LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

BRASIF

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A Brasif Rental atua nomercado de locação deequipamentos desde 1995,quando foi criada para serum novo negócio da BrasifMáquinas. Desta empresaherdou todo o know-how ea excelência de quase 4décadas de atuação na dis-tribuição de máquinas paraconstrução, mineração,empilhamento industrial,terraplanagem, escavação,movimentação de carga emateriais. Oferece grandevariedade de máquinaspesadas para aluguel,como: empilhadeiras, páscarregadeiras, escavadei-ras, retroescavadeiras,motoniveladoras, máquinasagrícolas e plataformasaéreas. É distribuidorexclusivo das marcas Hys-ter, Case, New Holland eTerex.

Com o aquecimento domercado de locação e aadoção da estratégia de terum equipamento semprenovo no cliente, a BrasifRental começou a investirno setor de venda demáquinas seminovas daprópria frota de locação.

A novidade da empresaé a locação de plataformasaéreas, equipamentos queproporcionam extremasegurança, versatilidade eagilidade no trabalhoaéreo, eliminando improvi-sações nesse tipo de opera-ção.

Segundo a empresa, asvantagens de uso das plata-formas aéreas são: máximasegurança na execução detrabalhos em altura, con-formidade com a NR 18,ganhos expressivos emprodutividade, mobilidadee equipamentos de fáciloperação. Já quanto àsvantagens da locação naBrasif Rental estão: máqui-nas novas e de marcaslíderes; equipe especializa-da para pronto atendimentotécnico e pós-venda; trei-namento e certificação dosoperadores.

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EVENTO

Em cerimônia realizada nodia 23 de novembro últi-mo em São Paulo, SP, a

NTC&Logística – AssociaçãoNacional do Transporte de Car-gas e Logística (Fone: 116632.1500) fez a entrega da“Medalha de Mérito do Trans-porte – NTC” e apontou osganhadores do “X Prêmio NTCFornecedores do Transporte”.

Mais de 800 pessoas, vindasde todas as regiões do país,prestigiaram o encontro realiza-do na casa de espetáculos TomBrasil, que contou, ainda, comdois shows, do Quarteto em Cye do Zimbo Trio, acompanhadopela cantora Fabiana Costa.

MEDALHA DE MÉRITO

Os agraciados com a “Meda-lha de Mérito do Transporte –NTC” são personalidades quese destacam pela prestação deserviços ao setor e ao país, e

foram recebidos com discursodo presidente da NTC&Logísti-ca, Geraldo Vianna.

Em seu discurso, Viannacitou as qualidades e a impor-tância de cada um dos agracia-dos com a medalha e concluiu:“vocês todos, que acima de tudosão grandes amigos do transpor-

te brasileiro, revigoram a nossacrença no ser humano e no futu-ro deste país, que, aliás, emmuitos aspectos, já se faz pre-sente.”

COLEÇÃO MEMÓRIAS

Outro marco na noite foi olançamento da Coleção Memó-rias, com os quatro primeiroslivretos, escritos por AriversonFeltrin e pelo próprio presidenteda NTC&Logística.

A obra teve como objetivoresgatar episódios significativosque compõem a história dotransporte rodoviário de cargase da organização do seu sistemade representação, principalmen-te as décadas de 60 e 70 .

O trabalho retrata quatromomentos distintos. “Os pri-meiros tempos”; “Um exemplode perseverança e caráter”, cujapersonagem principal é DenisarArneiro; “DNA do desbrava-

dor”, que foca a trajetória doempresário do Expresso Araça-tuba e ex-presidente daNTC&Logística Oswaldo Diasde Castro; e “Lições de sobrevi-vência“, que aborda a trajetóriado empresário Raul Randon.

NOVA DIRETORIA

Na ocasião, também foi rea-lizada a posse simbólica e sole-ne de Flávio Benatti, presidenteeleito da NTC&logística para omandato 2008-2010.

Na oportunidade, Viannadeclarou: “ao longo dos seis anosde meu mandato, pude contarcom a participação de pessoasmaravilhosas em minha direto-ria, conquistamos muitas coisas e

ainda há muito a conquistar.Tenho a certeza absoluta de quemeu sucessor, Flávio Benatti, irádar continuidade às nossas lutas,para fazer com que o nosso setorprospere e não sofra tanto com osinúmeros problemas que assolamo transporte”.

Benatti, que assume a cadei-ra de seu antecessor no dia 2 dejaneiro próximo, anunciou emseu primeiro discurso público,após a eleição, que o principalobjetivo de sua gestão será “tra-balhar para uma maior integra-ção nacional, principalmente naárea comercial das empresas detransportes”.

Uma das propostas de Benat-ti é “levar o suporte técnico quea entidade dispõe a cada empre-

NTC&Logística premia profissionais e empresas

Rápido 900Como sempre ocorre, a primeira medalha foientregue a uma das empresas filiadas àNTC&Logística há mais tempo. Fundada em1959, a Rápido 900 tem nos segmentos detransporte de produtos químicos embalados,higiene pessoal, produtos de limpeza, auto-peças e alimentícios o seu forte. Com matrizem São Paulo, opera integralmente nasregiões Sudeste e Nordeste, e também nosEstados de Goiás, Tocantins e Rio Grande doSul, além do Distrito Federal.

Nilson FariaCoordenou a COVIMA – Comissão dasEmpresas de Transporte de Cargas de VilaMaria, mantida pelo Sindicato das Empresasde Transportes de Carga de São Paulo eRegião – SETCESP, o que contribuiu para acriação do Terminal de Cargas Fernão Dias.Hoje representa o SETCESP, na condição deconciliador titular na Comissão de Concilia-ção Prévia do setor Operacional de São Pau-lo, perante os sindicatos laborais.

Paulo Roberto de SouzaÉ membro permanente do “Grupo de Traba-lho Especial para Melhoria da Segurança emRodovias”, da Secretaria Nacional de Segu-

rança Pública – SENASP do Ministério daJustiça, e conselheiro do “Instituto São Pau-lo Contra a Violência”. Atua como assessorde Segurança da NTC&Logística, do SET-CESP, da Federação das Empresas de Trans-porte de Cargas do Estado de São Paulo –FETCESP e de seus 13 sindicatos afiliados.

José FioravantiSempre participou do sistema de representa-ção do transporte, dirigindo inúmeras enti-dades, como o Sindicato dos CondutoresAutônomos de Veículos Rodoviários de Pre-sidente Prudente e a Federação Nacional dosCondutores Autônomos de Veículos Rodo-viários – FENCAVIR. Atualmente, é presiden-te da Federação dos Taxistas Autônomos doEstado de São Paulo – FETACESP. Vice-pre-sidente da Confederação Nacional do Trans-porte – CNT, faz parte da história da entida-de.

Arlindo WandscheerEntre outras atividades, em 2 de janeiro de1969 fundou a Rodofino Transportes, emsociedade com o gerente da General Trans-portes, Eucler Azevedo dos Santos, tendoencerrado as atividades da empresa em2001. No Sindicarga, exerceu vários cargos.

Ao longo do tempo, teve intensa participaçãona entidade, como a fundação, em 9 de maiode 1986, da nova sede e atual prédio do Sin-dicarga, cuja construção administrou passoa passo.

Manoel Sousa Lima Jr.É o fundador do grupo Argos, cuja origemfoi a Argos Transportes. Em 1986 comprouum armazém de 780 m2 no terminal de car-gas Fernão Dias. Dez anos depois, fundou aArgos Armazéns Gerais e mudou-se para aVila Leopoldina, São Paulo, SP, onde alugouum imóvel de 4.000 m2. Quatro anos maistarde, mudou-se para um armazém de 8.000m2. Neste mesmo período fundou a ArgosCarga Aérea. Em 2004, mudou-se para aregião de Alphaville.

Julio SimõesConstruiu um complexo empresarial quecomeçou com a fundação da Julio SimõesTransportes e Serviços. Do grupo criadofazem parte divisões voltadas para o atendi-mento de locação de veículos; locação demáquinas e equipamentos; movimentaçãointerna; transporte de passageiros; umaempresa de táxi aéreo; outra, de limpezaurbana; e 17 concessionárias de caminhões

no estado de São Paulo e duas mistas, quecomercializam caminhões e ônibus no Riode Janeiro.

Marcelo Perrupato e SilvaAtual secretário de Política Nacional deTransportes do Ministério dos Transportes,ocupou posições relevantes na iniciativa pri-vada e na administração pública. No próprioministério dos transportes, em diversasfases de sua carreira, foi secretário de Ativi-dades Especiais da Secretaria-Geral; secretá-rio de Coordenação dos Transportes dasecretaria-geral e, em meados dos anos 80,foi nomeado Secretário Geral.

José Alexandre Nogueira de ResendeÉ o atual diretor geral da Agência Nacionalde Transportes Terrestres. Integrou os con-selhos de administração das seguintesempresas: Companhia Energética de SãoPaulo; Companhia de Transmissão de Ener-gia Elétrica Paulista; Empresa Paulista deTransmissão de Energia Elétrica; EmpresaMetropolitana de Águas e Energia; Compa-nhia Estadual de Energia Elétrica; CentraisElétricas Brasileiras; Rede Ferroviária Federale Rede Federal de Armazéns Gerais Ferroviá-rios.

Ganhadores da “Medalha de Mérito do Transporte – NTC”

Categoria Montadora de Caminhões Pesados: Scania

Categorias Montadora de Veícu-los Semileves e Leves, Cami-nhões Médios e Semipesados e Fabricante de Motores Dieselpara Caminhões: Mercedes-Benz

Categoria Banda de Rodagem eTecnologia para Recuperação dePneus: Bandag

Categoria Fabricante de Pneus:Michelin

Categoria Rastreador Eletrônico:Autotrac

Categoria Fabricante de Carroce-rias ou Implementos: Randon

Categoria Rede Distribuidora deCombustível: BR – Petrobras

Categoria Concessionária deRodovias: Nova Dutra

Categoria Corretora de Seguros:Pamcary

Empresas vencedoras do X Prêmio NTC Fornecedores do Transporte

Benatti: o principal objetivo de suagestão será trabalhar para umamaior integração nacional

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200743LogWebLogWeb

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SAUR

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A Saur é líder no segmen-to de equipamentos paraempilhadeiras, plataformasde elevação e descarga etambém possui uma posiçãode destaque no mercado flo-restal, fornecendo gruas ecarretas para manuseio demadeira. Sua missão édesenvolver, produzir ecomercializar equipamentospara movimentação de car-gas com tecnologia, profis-sionalismo e competitividadeglobal, considerando a satis-fação de seus clientes, cola-boradores e acionistas, bemcomo a preocupação com omeio ambiente. Dispõe deequipes técnicas que prestamassistência e um amplo esto-que de peças. Todos os seusprocessos em desenvolvi-mento e produção de equipa-mentos para movimentaçãode carga são certificadosconforme a NBR 9001/2000.

sário do setor para servir de ins-trumento para o ganho de pro-dutividade, de qualidade e deresultado na sua atividadeempresarial”.

Para isso, o futuro presidenteda NTC espera “fortalecer a uni-dade da nossa representação emâmbito nacional”, observouBenatti, que foi recepcionado nopalco por seus antecessores, osex-presidentes Denisar Ar-neiro,Oswaldo Dias de Castro, ThiersFattori Costa e Domingos Gon-çalves de Oliveira Fonseca.

HOMENAGENS

A cerimônia também foimarcada pelo balanço positivoda gestão de Vianna, que sedespede dos dois mandatosconsecutivos, realizados aolongo dos seis anos últimos.Foram feitas homenagens sur-presas, como a de EduardoRebuzzi, presidente daFetranscarga – Federação dasEmpresas de Transporte deCargas do Rio de Janeiro, queentregou a Vianna uma placa

que registra e lhe outorga otítulo de “Transportador Emé-rito do Rio de Janeiro”.

Um grupo de diretores emembros do Conselho daNTC&Logística entregou,também, a Vianna a “MedalhaConselheiros da NTC&Logís-tica”, concedida em reconheci-mento público ao seu trabalhoem prol do transporte de car-gas brasileiro e do própriopaís, ao longo dos 37 anos deatuação como líder empresa-rial na área.

PRÊMIO FORNECEDORES

O evento terminou com a en-trega do X Prêmio NTC Fornece-

dores do Transporte. A apuraçãofoi feita com base em pesquisarealizada pelo Instituto Datafolhaque consultou mais de 400 trans-portadoras em todo o país.�

DIRETORIAFlávio Benatti Presidente José Hélio Fernandes Vice-Presidente Francisco Pelucio Vice-Presidente de TransporteVander Francisco Costa Vice-Presidente de LogísticaAntonio Luiz Leite Diretor FinanceiroRomeu Natal Panzan Diretor Jacinto Souza dos Santos JúniorDiretor Valter Célio Boscatto Diretor

CONSELHO FISCALJair NardoUrubatan HelouAntonio de Oliveira FerreiraAntonio Pereira de SiqueiraCelso Salgueiro Filho

CONSELHO SUPERIOR

Membros Efetivos Romeu Natal Panzan Expresso Jundiaí São PauloMaria Regina Dalçoquio Expresso Rodoviário DalçoquioValmor Weiss V. Weiss & Cia.Francisco Martim Megale Empresa de Transportes AtlasLuiz Wagner ChieppeÁguia Branca LogísticaJacinto Souza dos Santos Júnior Rodoviário Ramos Fernando Gomes Henderson Proativa Passagens e CargasAntonio Luiz LeitePrimax Transportes PesadosMembros Suplentes Afonso Moreira de Sousa Minas Goiás TransportesAntonio Caetano Pinto Transportadora Grande ABCVicente Aparicio y Moncho Alamo Log. e Transp. Intermodal Walter Devito Air Tiger Transportes

Diretoria da NTC&Logística e Membros doConselho Superior para o período de

2008-2010

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Delegação brasileira é organizadapara visitar NA08, nos EUAAedição 2008 da NA

Show – uma das maisabrangentes feiras de

equipamentos, sistemas e tec-nologias em logística, movi-mentação e manuseio de mate-riais dos Estados Unidos –acontecerá de 21 a 24 de abrilde 2008 em Cleveland, OH,EUA.

Para que os interessados noBrasil possam participar doevento, o Consulado dos Esta-dos Unidos em São Paulo(Fone: 11 5186.7335), comapoio da revista LogWeb, estáorganizando uma delegaçãooficial brasileira, que sairá deSão Paulo em 19 de abril eretornará no dia 24.

Participando da delegação,o interessado terá:�acompanhamento de repre-sentantes do Departamento deComércio dos Estados Unidos,com o intuito de oferecer con-sultoria técnica e assessoriasobre importação/exportação;�seminários gratuitos sobre asmais recentes inovações tecno-lógicas em movimentação elogística;�assistência para agendamen-to e realização de reuniõesexclusivas com expositores evisitas técnicas;�acompanhamento de intér-prete para reuniões previamen-te agendadas;�acesso ao centro de visitantes

internacionais da feira/VisitasTécnicas e Serviços de Match-making.

Para visitantes sem vistonorte-americano de negócios,a entrevista de visto será emgrupo.

NA08

Na feira, profissionais terãoacesso a informações e solu-ções de produtividade com aexibição dos produtos e servi-ços de mais de 400 expositoresnos setores de logística, movi-mentação e manuseio de mate-riais.

Nos aproximados 14.000m², serão apresentadas as mais

recentes tecnologias, como:sistemas automáticos de arma-zenamento e recuperação/tran-selevadores (ASRS), sistemase veículos guiados automatica-mente, robôs, transportadorasde pessoal e carga, suportes,empilhadeiras, baterias, siste-mas de movimentação, execu-ção de manufatura, gerencia-mento de estoques, carrosséis,armazenamento em gavetasmodulares, armazenamento emprateleiras, software e terceiri-zação, entre outros.�

Mais informações:www.nashow.com ou [email protected].

EVENTO

PLANEJAMENTO DE CARGAS

As festas de fim de anoestão chegando e, comisso, a procura por pre-

sentes aumenta, não só emgrandes centros de compra, mastambém pela internet, graças àpraticidade dos “cliques”.

Neste período, todos devemestar preparados para altasmovimentações, principalmenteas empresas pontocom, que tra-balham com a entrega de produ-tos e primam pela assiduidade.Portanto, um bom planejamentologístico, com antecedência,revela-se essencial.

É sobre este assunto que falaAndré Santoro, assistente demarketing da Flores Online(Fone: 11 2106.7000), empresafundada em 1998 em São Pauloque se destaca no comércio deflores online para todo o Brasil.

“Em razão das festas de finalde ano, procuramos envolver osnossos parceiros logísticos naoperação, compartilhando in-formações sobre demanda enecessidade de alterações nos

horários normais das coletas”,explica Santoro, acrescentandoque toda a previsão de demandaé feita com um mês de antece-dência para garantir que os par-ceiros tenham tempo de ade-quar a operação às necessidadesda empresa, resultando ementregas no prazo, mesmo comum volume muito maior.

Apesar do aumento da de-manda, o assistente de marke-ting da Flores Online releva quenão há muitos problemas logís-ticos no final do ano. Em diascríticos, as coletas são feitasmais cedo para diminuir aomáximo a possibilidade de cor-te de carga, mais comum nosvôos noturnos. “Em raríssimoscasos, devido ao maior volumede cargas nos aviões, ocorrealgum problema de ava-ria/extravio. Porém, quandoisso acontece, imediatamenteenviamos outro arranjo para odestinatário, sem nenhum custopara nosso cliente” conta.

As perspectivas da empresa

para o final deano são exce-lentes: espera-se um aumentodas vendas demais de 30%em dezembro.“Teremos umacoleção exclu-siva para esseNatal, com ces-tas especiais earranjos comnosso tradicio-nal bom-gosto.Outra novidadeserá o site cor-porativo, feitoespecialmente para atender àcrescente demanda das empre-sas por nossos produtos”, desta-ca Santoro.

De acordo com ele, já que alogística é muito importante nonegócio da Flores Online, sendoparte integrante na experiênciade compra dos clientes, se elafor mal planejada, causandoalgum tipo de problema na

entrega, mesmo que em casoraros, seu efeito será muitonegativo, além de poder ser umgargalo na operação. “Por outrolado, uma logística bem plane-jada e eficiente garante a entre-ga no prazo, aumentado a satis-fação de nosso cliente e criandouma relação de confiança efidelidade que tende a durar pormuitos anos”, finaliza.�

S E T O REMPRESARIAL

CONTATTO

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A Contatto tem mais de 40anos de experiência e tradiçãono transporte de produtosperigosos por todo o territórionacional. Durante essas maisde quatro décadas, o cresci-mento de operações deu-se deforma contínua e sustentada,permitindo acumular uma res-peitável tradição no mercado.A Contatto pode se orgulharde manter parcerias duradou-ras com clientes e fornecedo-res. Atualmente, conta comuma moderna frota de aproxi-madamente 500 veículos, umadas maiores do país no seg-mento em que atua.

A Contatto está capacitadapara atender no transporterodoviário de produtos quími-cos e petroquímicos a granel.Entre os principais produtostransportados destacam-se:GLP e butano a granel, GLPenvasado, GLP e butanoindustrial, amônia anidra,polipropileno, butadieno epropano, ácido sulfúrico, sodalíquida e gás natural.

Os profissionais da Contat-to são altamente qualificadose mantêm-se constantementeatualizados através de umprocesso sistemático dedesenvolvimento de compe-tências.

As empresas que transpor-tam produtos perigosos preci-sam dar garantias de que suasoperações são conduzidascom elevados padrões de qua-lidade, segurança e cuidadosambientais. A TransportadoraContatto possui sistemas eprocedimentos adequados,atestados através da certifica-ção das normas ISO 9000 eSASSMAQ e opera dentrodos mais rigorosos conceitosde segurança, preservação dasaúde, respeito ao meioambiente e de qualidade naprestação de serviços.

Flores Online revela estratégiaslogísticas para o fim de ano

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200745LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

BYG

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Desde sua fundação, em1979, a Byg Transequip sedestaca pelo seu históricode pioneirismo. A preocupa-ção em manter um quadrode funcionários bem prepa-rados, a excelência na fabri-cação de sua linha de pro-dutos e o atendimento pós-venda renderam à Byg ocertificado ISO 9001:2000.

A empresa atua em duaslinhas

1–Linha Compact: utili-zada para trabalhos normaise situações favoráveis detrabalho, o que compreendeum turno diário de opera-ção; pisos regulares; eambientes pouco agressi-vos. Inclui equipamentos100% reparáveis. “Nestalinha oferecemos transpor-tadores de 2.200 a 2.500 kge empilhadeiras manuaiscom capacidade de 500 e1.000 kg, com elevação de1.800 mm. Também nestalinha contamos com o gira-tambor e estamos lançandotransportadores de carga100% em aço inox”, dizRenata Rangon, diretora demarketing da empresa.

2–Linha Evolution: uti-lizada para trabalhos pesa-dos e situações adversas detrabalho, o que compreendetrês turnos diários de opera-ção; pisos irregulares;ambientes agressivos(câmaras frias, indústriaquímica, charque). Abrangeequipamentos totalmenteadaptáveis às difíceis condi-ções de trabalho brasileirase são 100% reparáveis. “Alinha Evolution compreendetransportadores de 2.600 a3.500 kg e conta com o lan-çamento das empilhadeirastracionárias com capacidadede 2.000 kg e elevação de4.500 a 5.800 m”, completaRenata.

Ela ainda informa que aByg conta com a área deengenharia, onde desenvol-vem equipamentos espe-ciais, adaptando as suasnecessidades de trabalho ouaté mesmo desenvolvendonovos produtos.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200746 LogWebLogWeb

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Arede de varejo Maga-zine Luiza (Fone: 114589.5000) acaba de

inaugurar um Centro de Dis-tribuição às margens daRodovia dos Bandeirantes,em Louveira, SP. Com280.000 m2 de área total,sendo 62.000 m2 de áreaconstruída, o novo CD, queexigiu investimentos de R$57 milhões em obras e infra-estrutura, surgiu da necessi-dade de redimensionamentoda malha logística da empre-sa para atender ao seu planode expansão, além de darsuporte à cidade de São Pau-lo, que reúne o maior núme-ro de clientes do site www.magazineluiza. com.br.

“Este CD vai atender àscidades do sul de MinasGerais, do litoral paulista edas regiões da Campinas,Sorocaba e Vale do Paraíba.Sua concepção foi baseadaem modernos sistemas delogística, como o WMS,para gerenciamento doarmazém, a radiofreqüênciae o PBV – Picking By Voice,separação de pedidos porvoz, novidade que propor-ciona mais acuracidade nasentregas e oferece condiçõesde o operador trabalhar comas mãos livres”, salienta odiretor de logística doMagazine Luiza, CarlosGomes.

O CD possui 79 docas,incluindo as de entrada e deexpedição, e é em formatode “I”, ou seja, as mercado-rias entram de um lado esaem do outro. Inicialmente,contemplará 45 mil posiçõespaletes, mas sua capacidadetotal é de 70 mil.

Luiza Helena Trajano,sobrinha dos fundadores esuperintendente executivada rede, ressalta que um dosdiferenciais do CD é contarcom restaurante e área delazer para os funcionários, jáque, segundo a filosofia daempresa, as pessoas estãoem primeiro lugar e, porisso, merecem total atençãoe cuidados.

O novo CD foi erguido

pela construtora WTorre eatende a vários requisitos desustentabilidade ambiental,como tratamento de esgoto,reaproveitamento da águapara irrigação, plantio de 10mil árvores e retorno dematerial reciclável, comoplástico, papelão e isopor.

Além do CD Bandeiran-tes, a empresa possui outrascinco unidades, localizadasem Ribeirão Preto, SP, Ibi-porã, PR, Caxias do Sul, RS,Navegantes, SC, e Conta-gem, MG.

PARCEIROS

Abastecendo o novo CDdo Maganize Luiza comequipamentos, a Paletrans(Fone: 16 3951.9999) dispo-nibilizou 12 empilhadeirasretráteis PR20 10 e 22 trans-paletes elétricos TE25, alémde cinco carretas industriaisfornecidas pela PaletransCarretas.

Augusto Zuccolotto,diretor de operações daempresa, acrescenta tam-bém que foram fornecidas 4empilhadeiras retráteisPR20 para o CD Navegantese mais 5 para o CD Conta-gem.

O transpalete elétricoTE25 tem capacidade para2.500 kg. Dentre os forneci-dos para o Magazine Luiza,quatro deles possuem garfos

convencionais (comprimen-to de 1.150 mm) e 18 delesgarfos longos (comprimentode 2.400 mm), para doispaletes. Já a empilhadeiraretrátil PR2010 tem capaci-dade para 2.000 kg e alturade elevação de 10 metros.

A respeito do por que daescolha da rede varejistapelos produtos da Paletrans,Zuccolotto destaca: “pode-mos dizer que, além domelhor custo x benefício doproduto Paletrans, nossoatendimento é irretocável eimediato. Também todospodem verificar que asmáquinas saem personaliza-das de fábrica”.

Já as estruturas de arma-zenagem utilizadas no novoCD são da Esmena, e osracks especiais – commodulação maior para pale-tes grandes – são resultadodo desenvolvimento interno,em parceria com a EquaçãoIndustrial – Projetos e Equi-pamentos Industriais paraLogística, de Ribeirão Preto,SP. Toda a logística daempresa é própria e a frota éparcialmente terceirizada.

NÚMEROS

Dados gerais revelam osnúmeros do Magazine Luizano ano de 2007: 273 milentregas por mês, 45 milveículos outbound, 21 mil

veículos inbound e mais de12.700.000 unidades movi-mentadas.

Frederico Trajano Rodri-gues, diretor de marketing evendas da rede, conta queem cinco anos, o MagazineLuiza triplicou de tamanho equadruplicou o faturamento,gerando um crescimento de26% de 2002 até 2007. Para2010, a empresa prevê umfaturamento de R$ 1 bilhão.Das 376 lojas da rede, 60são virtuais (incluindo osite), estas responsáveis por12% do faturamento anualda companhia, o que equiva-le a R$ 336 milhões.

Dentro dos planos para2008 está a entrada na capi-tal e grande São Paulo,onde devem ser inaugura-das 50 lojas. “Com a inau-guração do CD temos todaa infra-estrutura para entrarde maneira eficiente nomercado paulistano”, decla-ra Rodrigues. Luiza Helenacomplementa: “para entrarem São Paulo tem que sercom 50 ou 60 lojas e teruma logística forte porque acidade é grande”. Sobre aconcorrência, diz que nointerior ela acaba sendomaior do que em São Pau-lo, ao que Rodrigues con-clui: “já concorremos comgrandes players no interior,porque não chegar em SãoPaulo?”.�

Magazine Luiza inaugura CDem Louveira, SP

AMPLIAÇÃO

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200747LogWebLogWeb

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METALSHOP

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A Cristais e MetaisEmpreendimentosLtda./Metalshop, indústriametalúrgica sediada emRecife/PE, fundada em1991, vem atuando na áreade equipamentos paraarmazenagem e exposiçãodesde 1995. A empresatem investido continuada-mente no desenvolvimentode novos produtos emodernos designs, vematualizando seu parquefabril ano a ano e adqui-rindo maquinário de pontapara a melhoria contínuaem qualidade e produtivi-dade.

Atuando em todo o território nacional, aMetalshop tem em sualinha de produtos as maisvariáveis soluções paramaximizar espaços e arma-zenagem de qualquer tipode produto, desde umasimples estante metálica econtentores aramados aporta-paletes com grandesalturas (12 m), como tam-bém equipamentos tipoDrive-in, Drive-through epush-back.

Na área de exposição,conta com uma amplalinha de gôndolas metáli-cas e os mais variadosacessórios para maximizarespaços e lucros para osseus clientes.

Para o ano de 2008, aMetalshop está preparandoo lançamento de estruturaspara armazenagem dinâmi-ca e estruturas autoportan-tes, como também umanova linha de gôndolasconjugadas ao porta-pale-tes convencional.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200748 LogWebLogWeb

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Para fazer o controle esegurança na administra-ção do sistema de infor-mação tendo updates eatualizações automáticas,a Modular Transportes(Fone: 51 3462.3500) –especializada em serviçosde transportes rodoviá-rios de cargas em geral,logística e carga aérea –contratou a solução desegurança GatePro, atra-vés da empresa e-Safety,parceira comercial daInterage (Fone: 513061.6610).

O GatePro apresentacomo vantagens: fácilmanuseio para as regrasde firewall, anti-spam,IDS e telas gráficas.Também oferece conec-tividade através de umanova arquitetura que

provê um nível elevadode serviços de seguran-ça de rede, sem inter-romper os negócios daempresa, além de disporde um conjunto de solu-ções que envolve o sis-tema operacional comaplicativos e ferramentasde configuração pormeio de um processodinâmico e seguro deatualização contra inva-sores internos ou exter-nos.

Atualmente, a ModularTransportes conta com15 estações que utilizama solução através dediversas licenças de uso,sendo que essas interli-gam as unidades da Redefornecendo controle denavegação e relatóriosgerenciais.

Modular Transportes contrata solução da Interage

A Tegma Gestão Logísti-ca (Fone: 11 4772.3211)renovou os contratos degerenciamento de pátioscom a General Motors,em Gravataí, RS, e coma Volkswagen, em SãoJosé dos Pinhais, PR. Ospátios são utilizadospara movimentação,armazenagem e embar-que de veículos, entreoutros serviços. A novi-dade representa umacréscimo de 12% novalor em relação aoscontratos anteriores. Renovado em outubro, ocontrato com a GM teráduração de três anos. O

pátio ocupa uma área de65 mil m2, emprega 80colaboradores e utiliza osistema de gerenciamen-to WMS, desenvolvidopara atender às necessi-dades da montadora. Já o contrato com aVolkswagen foi renovadoem setembro e vai atéagosto de 2010. O pátiopossui 80 mil m2 e con-ta com 100 colaborado-res.A Tegma ainda adminis-tra as plantas da Volks-wagen em São Bernardodo Campo e Taubaté,ambos em SP, e daToyota em Guaíba, RS.

Tegma renova contratos com GM e Volks para gerenciamento de pátios

A Log-In Logística Intermodal(Fone: 0800 725.6446) – que ofe-rece soluções integradas para otransporte e movimentação decontêineres por via marítima, fer-roviária ou rodoviária – concluiuas negociações para a aquisiçãodos motores para os cinco novosnavios encomendados ao Estalei-ro Eisa, na Ilha do Governador.

Com um investimento naordem de US$ 40 milhões, oscinco motores serão construídospela fabricante finlandesa Wärtsi-lä. A potência total dos cincomotores chega a 93.900 KW,energia suficiente para abasteceruma cidade de mais de 500 milhabitantes. Cada motor pesa emtorno de 500 toneladas e possui13 metros de altura, equivalente aum prédio de quatro andares.

A entrega da primeira unidadeestá prevista para janeiro de2010, seguindo o cronogramaestabelecido pela empresa para aconstrução das embarcações.

Log-In compramotores paracinco novosnavios

A Randon Veículos (Fone: 54209.2400) acaba de fechar maisuma negociação com a empresaToniollo, Busnello – que estáentre as maiores companhias nasáreas de mineração, execuçõesde barragens e no ramo rodoviá-rio.

Foram comercializados 10caminhões fora-de-estrada Ran-don modelo RK 430B, commotor Scania e transmissãoautomática Allison, que serão uti-lizados na construção da UsinaHidrelétrica em Nonoai, RS, noRio Passo Fundo, onde a movi-mentação de rochas será daordem de 1,3 milhão de m³.

Randon vendepara a Toniollo,Busnello

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200749LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

SATURNIA

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A Saturnia foi fundada em1931, contando, portanto,com mais de 75 anos nomercado.

Desde novembro de 2006é uma empresa genuinamen-te nacional, sob a administra-ção de Luis Baptista e equipeque, com medidas audacio-sas, recolocou a empresacomo a maior fabricante debaterias industriais da Améri-ca do Sul. Inclusive foi nesteano de 2007 que a Saturniaproduziu a 23ª bateria parasubmarino da Marinha Brasi-leira, bateria esta que exigealta tecnologia e responsabi-lidade, sendo a Saturnia aúnica empresa da AméricaLatina com domínio dessatecnologia.

A Saturnia produz bate-rias industriais para diversosusos: baterias estacionáriaspara UPS, Telecom, centraiselétricas e no-breaks; bate-rias para arranque de loco-motivas; baterias de emer-gência para trens de metrô;baterias para carrinhos degolfe; baterias tracionáriaspara empilhadeiras, paletei-ras e rebocadores; e bateriaspara submarinos.

“Entre as novidades daempresa em 2007 está anova marca Saturnia, acom-panhada do subtítulo ‘Ener-gia Viva’, toda verde, quemostra a brasilidade daempresa e sua preocupaçãocom o meio ambiente, ondese destaca como referênciada CETESB junto a empre-sas que manipulam chumbocom relação à emissão depoluentes”, diz João ViniciusCorreia, assessor da diretoriada empresa.

Em termos de produto, eleinforma que está sendo lan-çada a bateria para carrinhosde golfe, com alta tecnolo-gia.

“Além disso, a Saturniaestá co-patrocinando odesenvolvimento de umaKombi elétrica pela UERJ eCEFET”, completa Correia.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200750 LogWebLogWeb

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Hamburg Süd assume o controle dasatividades da Costa Container Lines

Foi realizado um acordo de compra evenda entre a Hamburg Süd (no Brasil,Fone: 11 5185.5600), a GF Group, aCosta Container Lines (CCL) e a Calme-dia Agenzia Marittima sobre a tomada decontrole dos serviços marítimos da CCLpela Hamburg Süd nas seguintes rotas:Mediterrâneo Ocidental/Costa Leste daAmérica do Sul; Costa Leste da Américado Sul/Caribe e México; MediterrâneoOcidental/Costa Norte da América do Sule Caribe; Itália/Turquia e Grécia;Itália/Argélia; Itália/Síria, Líbano e Egito.

A Hamburg Süd vai assumir o contro-

le da CCL, incluindo seu quadro de fun-cionários baseado na Itália, assim comoo das agências subsidiárias na Europa,Américas Central e do Sul. E tambémserá a responsável pelos negócios relati-vos aos relacionamentos contratuais daCCL, incluindo contratos de clientes,contratos de afretamento por tempo,leasing, terminais, estiva, agências eoutros acordos de prestação de servi-ços. A empresa assumirá, ainda, o con-trole da frota de contêineres da CCL efará o afretamento dos navios porta-contêineres pertencentes ao CCL/GF

Group. A Hamburg Süd vai continuarusando a marca da Costa ContainerLines.

Por sua vez, o GF Group vai mantersua presença no setor marítimo pormeio do afretamento de navios perten-centes à CCL ou de outras companhiasdo grupo através da operação de naviosfrigoríficos convencionais, complemen-tando as atividades básicas do GF Groupno comércio internacional de frutas. OGF Group também fortalecerá suas ativi-dades como provedor de serviços por-tuários.

A Agrale (Fone: 54 3238.8000) ven-deu nove caminhões 6000 E-mec parao Grupo Maggi, maior produtor mun-dial de grãos. As unidades já foramentregues e serão utilizadas nas fazen-das do grupo, localizadas nas cidadesdo Mato Grosso. A venda foi realizadapela concessionária Agrofito Agrale,que fica na cidade de Rondonópolis,MT.

“O Grupo Maggi é um dos nossostradicionais clientes. Eles também já

adquiriram tratores para serem utiliza-dos nas fazendas e escolheram ocaminhão 6000 porque é um veículoespecialmente desenvolvido para otransporte de cargas em curtas emédias distâncias”, afirma Flavio Cro-sa, diretor de vendas e marketing daAgrale.

Segundo ele, o modelo 6000 tem PBTde 6.100 kg e é equipado com motorMWM turbodiesel com aftercooler de 115CV de potência a 2.600 rpm.

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Agrale vende caminhões para o Grupo Maggi

A TGestiona (Fone: 113178.6445), empresa de serviçosde suporte administrativo do Gru-po Telefônica, passou a oferecerarmazenagem, logística reversa edistribuição de equipamentos emtodo território nacional, exceto ascapitais, para a Smart.Net, espe-cializada em tecnologia, focadaem soluções inteligentes paramicropagamentos.

Usado por portadores de maisde 4 milhões de cartões ativos, osistema Smart.Net realiza mais de500 milhões de transações depagamento por ano.

Pelo contrato, a TGestiona tor-nou-se responsável pela entregados equipamentos Mini Smart eterminais de cartões usadospelos estabelecimentos do Siste-ma Smart.Net. E também estáencarregada de retirar as máqui-nas com defeito, encaminhar àassistência técnica e devolver aosestabelecimentos, cumprindoprazos pré-estabelecidos.

A previsão é de que sejamatendidos mais de 100 mil esta-belecimentos comerciais emaproximadamente 1.200 cidadesde todo o país.

TGestiona realizalogística paraSmart.Net

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200751LogWebLogWeb

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Rede Jet, do Piauí, adota soluções deautomação da Metrologic

A rede Jet – com oito lojas distribuídas pelo centro de Tere-sina, Piauí, e principais bairros da cidade, atuando no ramo devenda de eletrodomésticos e eletroeletrônicos – adquiriu 10coletores Optimus S SP5500 da Metrologic do Brasil (Fone: 115185.8222).

“Conseguimos diminuir em 30% o tempo para realizar uminventário. Ou seja, quando escaneamos um código de barras,a consulta realizada para encontrar o código no cadastroexportado para o coletor é imediata. Nos coletores antigosdemorava em torno de 2 a 4 segundos, pois o software ante-riormente utilizado fazia uma leitura seqüencial”, explica MárioElias, analista de sistemas da Jet.

Ele também declara que este setor já era automatizado,porém os coletores usados eram antigos e muito lentos e asbaterias descarregavam muito rápido, ao contrário dasatuais, que duram até 100 horas.

O Optimus é um coletorcompacto e portátil, com leitorde código de barras integrado,ideal para aplicações básicas,não apenas no varejo comotambém em outros segmen-tos, como na realização deinventários, controle de esto-que, automação da forçade vendas e auditoria depreços. Possui um pro-grama gerador de apli-cativos, compatívelcom ambiente Win-dows e orientado porgráficos.

Eichenberg vai fazera operação logísticada Officer no Sul

A Officer, distribuidora de hardware esoftware, fechou, recentemente, contratocom a Eichenberg & Transeich (Fone: 513023.1000) para a sua operação logísticada região Sul. O serviço abrange todo oprocesso de armazenamento, administra-ção do estoque e distribuição do produto,que hoje representa 7% da receita da Offi-cer.

Com sede em São Paulo, SP, a Officerinstalou um CD em Porto Alegre, o primei-ro fora do estado paulista, e escolheu aEichenberg para atuar com seus mais de700 produtos em um tempo ágil de 24horas na entrega, além da disponibilidadede retirada dos produtos no CD.

S E T O REMPRESARIAL

CONSEIL

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A Conseil iniciou suas ativi-dades em 1986 como umaempresa de consultoria em ges-tão empresarial e gestão demudanças. A partir dos seus ser-viços bem-sucedidos, teve suarede de serviços ampliada nosegmento de gestão de transpor-tes e mão-de-obra, tornando-sereferência dentre empresas dopólo de Camaçari, BA.

Hoje, com 21 anos de atua-ção, tem sua marca nos estadosde Sergipe, Bahia, Alagoas,Piauí, Rio Grande do Norte, Riode Janeiro, São Paulo e MatoGrosso como uma empresa forteem logística, detentora de knowhow e tecnologia avançada.

Com uma gestão pautada emresultados, a Conseil tem focoem sua missão e nos pilares:tecnologia, criatividade e ética,buscando se consolidar e se per-petuar cada vez mais como ope-rador logístico.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200752 LogWebLogWeb

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ANetuno Alimentos(Fone: 81 2121.6868), umas das

maiores empresas de pes-cados do Brasil, estáampliando suas atividades.Antes, especializada naprodução, industrializaçãoe comercialização de pes-cados e frutos do mar, aNetuno tinha 80% do seuvolume destinado ao mer-cado externo. Porém, asmudanças no cenário eco-nômico mundial, somadasà desvalorização do dólarem relação ao real, fizeramcom que a empresa adotas-se uma nova estratégia,dessa vez voltada para omercado interno.

Para atender às necessi-dades do mercado brasilei-ro, a empresa deixou detrabalhar exclusivamentecom frutos do mar eampliou seu mix de produ-tos. O primeiro passo paraconcretizar essa nova estra-tégia comercial foi a aqui-sição de uma central de dis-tribuição própria que pro-

porcionasse a autonomia ea flexibilidade que a em-presa necessitaria.

O novo CD da Netunotem capacidade para arma-zenar até quatro mil tonela-das, sendo 80% de conge-lados e o restante divididoentre resfriados e secos.Atualmente, a empresaarmazena e distribui, alémdo tradicional pescado,diversos cortes de aves ecarnes, vegetais congela-dos, embutidos, lacticíniose produtos diversificados,como azeitona, ameixa,uva passa, enlatados, alho eaté mesmo alpiste. “A aqui-sição de um CD próprio erafundamental para que pu-déssemos trabalhar comessa diversidade de produ-tos, precisávamos de umabase para centralizar nos-sas atividades logísticas”,explica o gerente de logís-tica da Netuno, DiegoFávero. Porém, ele destacaque cada produto exige umtratamento específico.

“Trabalhar com essas

diferentes categorias de pro-dutos alimentícios exige umconhecimento aprofundadodas particularidades de cadauma delas, sem contar queexige uma estrutura dearmazenagem e transportevoltada para atender àsnecessidades individuais decada segmento.”

A ampliação do mix deprodutos traz várias vanta-gens competitivas. Quemtrabalha com logística sabea importância de se tersempre altos índices deocupação nos armazéns.“Antes, quando trabalháva-mos 100% com pescado,nossos níveis de ocupaçãoestavam diretamente liga-dos à sazonalidade. Issofazia com que fossemosextremamente eficientesdurante os períodos degrande demanda e atingís-semos altos níveis de ocio-sidade nos períodos de bai-xa. Agora temos um equilí-brio durante todo o ano”,diz Fávero.

O gerente de transporteda Netuno, Jean Lyra, afir-ma que isso também refle-tiu positivamente no seusetor. “Nossa taxa de ocu-pação por veículo na distri-buição aumentou conside-ravelmente. Isso porque,com uma maior opção deprodutos, nossos clientespreferem fazer uma únicacompra, ao ter que perdertempo negociando comdiferentes fornecedores,além de poderem recebertudo em uma única entre-ga, o que reduz os proble-mas com as diversas jane-las que precisavam ser

organizadas durante o dia.”As mudanças também en-volveram os cerca de 140profissionais, entre equipeadministrativa e operacio-nal, que trabalham durante24 horas, na logística daNetuno. “Para que issoacontecesse, foi necessárioque revíssemos todo o nos-so conceito de distribui-ção, uma vez que cadaentrega se transformariaem um processo complexode segregação de itens porsuas respectivas catego-rias. Não podíamos admitirque o fato de estarmos tra-balhando com produtosdiferentes comprometessea qualidade da temperaturaou ocasionasse uma menoreficiência na entrega.Todos os profissionais deentrega passaram por trei-namentos de capacitaçãocom esse novo conceito”,explica Lyra.

Todo esse processo deampliação contou comapóio do WMS (WarehouseManagement System) daempresa Datasul. “Esse sis-tema permitiu que o aumen-to de SKU’s não compro-metesse a qualidade dogerenciamento dos nossosestoques, e garantiu a efi-ciência do nosso processode expedição, onde veloci-dade e segurança são funda-mentais”, destaca Fávero.

O CD está comemoran-do um ano de atividades, eos planos para o futuro nãoparam de surgir. A prova dosucesso dessa nova estraté-gia deve-se ao fato de quejá existem planos para umaexpansão. “Em breve pre-

cisaremos ampliar nossaestrutura física em funçãodo crescente volume com oqual estamos operando.Isso porque o CD tem umpapel fundamental naestratégia comercial daempresa, servindo comoum pulmão para as filiaisde Fortaleza, São Paulo eSalvador, aberta recente-mente” aponta o gerente delogística. Essas unidadestrabalham com estruturasde armazenagem terceiriza-das. Empresas especializa-das como a Friozen, noCeará, a Localfrio, em SãoPaulo, e a Cefrinor, naBahia, são os parceiros comos quais a Netuno desenvol-ve atividades logísticas.

BAIXO CUSTOCOM EFICIÊNCIA

Apenas adquirir o CDnão era suficiente. As ope-rações logísticas precisa-vam se mostrar rentáveispara justificar a aquisiçãode uma estrutura própria.“A palavra custo, desde oinício, fez parte do dia-a-dia dos colaboradores,todos estão engajados nes-se objetivo de reduzi-lo. OsKPI’s da logística são apre-sentados mensalmente aocorpo de diretores da Netu-no e as linhas de custo sãoabertas e avaliadas paracada uma de nossas opera-ções. Hoje já sabemos comprecisão o quanto custanossa logística, o que nospermite avaliar o quantosomos eficientes em rela-ção ao mercado”, completaFávero.�

EXPANSÃO

Netuno, do pescado ao alpiste

Por Gabriela Souza Leão,especial de Recife para a LogWeb

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200753LogWebLogWeb

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S E T O REMPRESARIAL

HYSTER

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No final da década de80, com a fusão de duasdas maiores indústriasfabricantes de empilhadei-ras, nasceu uma novaempresa: a Nacco Mate-rials Handling Group.

Hoje, a empresa é a for-ça gestora de engenharia emanufatura por trás decada empilhadeira vendidadas conhecidas marcas.Porém, é bom destacar queas organizações de vendas,marketing e concessioná-rias são exclusivamenteHyster.

Afinal, segundo aempresa, uma estratégiaimportante nesta fusão foiproteger cuidadosamente aidentidade mercadológicaindividual e a lealdade àmarca de ambas as linhasde produtos.

Por sua vez, a Hyster foifundada no Brasil em1957, iniciando sua pri-meira produção com oguindaste KD “Karry Kra-ne”. Sua planta está locali-zada em Santo Amaro, nacidade de São Paulo.

Em 1959, iniciou afabricação de empilhadei-ras em capacidades de1500 a 2500 kg e, emseguida, de 3000 a 7000kg. Foi a primeira empresaa fabricar empilhadeiras noBrasil.

Em 2000 foi adquiridapelo Grupo Nacco e adotouo nome Nacco MaterialsHandling Group BrasilLtda. (NMHG BrasilLtda.).

A novidade da marcaHyster é a linha Fortis."O mercado conheceu umnovo conceito de empilha-deira no que se refere aodesempenho, custo opera-cional mais baixo e maiorconforto e eficiência. Alinha Fortis, com capacida-de de carga de 1 a 9 tone-ladas, é considerada ummarco em empilhadeira acombustão, e já são fabri-cados no Brasil equipa-mentos de 2,0 a 3,5 tonela-das", informa Álvaro Sou-sa, diretor-gerente daNMHG Brasil.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200754 LogWebLogWeb

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Reconhecida por suaatuação nos setoresde transporte e

armazenagem de produtosquímicos e combustíveis, aUltracargo (Fone: 114543.4500) passou a ope-rar, também, na área degranéis alimentícios.

De acordo com EdsonEddy Zacarias, gerente deDesenvolvimento deNegócios da Ultracargo,após avaliações feitas emdeterminados segmentosde mercado, foi identifica-do no setor alimentício,especialmente o de farinhade trigo e açúcar, potencialpara aplicar conceitos edesenvolver operações no

perfil a granel.Ele conta que os princi-

pais investimentos estãovoltados para novas técni-cas de armazenagem etransporte que garantem aconservação da qualidadedo produto, evitando o des-perdício e protegendo-o depossíveis contaminações.

Com atendimento volta-do para empresas depequeno e médio porte, aUltracargo oferecerá desdea coleta no moinho até aentrega e armazenagem doproduto. “O objetivo daempresa é elevar o desem-penho do serviço e atuarcom flexibilidade, demaneira a reduzir riscos de

contaminação, manuseio,avarias e eliminar a neces-sidade de sacos e big-bag”,afirma Zacarias.

Segundo o gerente deDesenvolvimento de Ne-gócios, os big-bags – sacosonde a farinha é armazenada– geram resíduos após a uti-lização, o que pode ocasio-nar a contaminação do pro-duto. Por isso, ele explica:“no modelo Ultracargo, ofato da farinha de trigo sermanuseada e armazenada emsilos reduz o risco de conta-minação e a necessidade deembalagem”.

Outra vantagem obser-vada por Zacarias é que avenda a granel baixa o cus-

to do produto, pois eliminaa necessidade de embala-gem e uma série de proces-sos como manuseio e trata-mento de resíduos, tantonos moinhos quanto nosusuários.

Após ter feito um mapea-mento do mercado, a Ultra-cargo trabalha para aumen-tar a base de usuários doserviço e espera movimen-tar cerca de 500 tonela-das/mês, durante uma ope-ração piloto, em que contacom o apoio do Instituto deTecnologia de Alimentos -ITAL, de Campinas, SP. Deacordo com Zacarias, a ope-ração terá início ainda em2007.�

Ultracargo entra na áreade granéis alimentícios

TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

S E T O REMPRESARIAL

TRANSFOLHA

2 0 0 8

A Transfolha oferece serviçosde alta qualidade na entrega,armazenagem, transporte e dis-tribuição porta a porta dos maisvariados tipos de produtos –sempre agregando valor aocliente.

Entre seus serviços prestadosestão:Entregas protocoladas(com rastreamento); Entregas deprodutos editoriais; Entregasagendadas; Fluxo de informa-ções totalmente integrado entrea franquia e os clientes; e Logís-tica reversa.

Possui área de 10.000 m²para estocagem e manuseios. Eoferece sistema de franquia quegarante o aprimoramento opera-cional e profissional de seusprestadores de serviços.

Durante os 365 dias do ano,as frotas de caminhões, utilitá-rios, motocicletas e até bicicle-tas da Transfolha cobrem todo oterritório nacional.

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“Os principais investimentos estãovoltados para novas técnicas dearmazenagem etransporte que garantem a conservação da qualidade do produto,evitando o desperdício e protegendo-o de possíveis contaminações”

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200755LogWebLogWeb

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Considerada pioneirano Brasil e líder emtecnologia bag-in-

box (bolsa plástica combocal inserida dentro deuma caixa de papelão), aEmbaquim (Fone: 116166.2333) é uma empresavoltada para a pesquisa e odesenvolvimento de solu-ções em embalagens.

Atualmente, um dosfocos da empresa são asembalagens para pequenosvolumes, que podem acon-dicionar de 10 gramas a 5quilos. Ronaldo Canteiro,diretor da Embaquim, dizque as estruturas de mate-riais das embalagens podemvariar: “a escolha dependedo tipo de barreira que oproduto necessita.”

Segundo Canteiro, essanova linha de embalagenspode atender as indústriasfarmacêuticas, de tabaco e deingredientes, entre outras.Hoje, os principais clientesda empresa são as indústriasde produtos químicos, de ali-mentos e bebidas.

Estas últimas são o alvoda nova estrutura para bol-sas plásticas do sistemabag-in-box, desenvolvidopela Embaquim. Com oaumento do consumo devinho no país, a empresadesenvolveu uma estruturatransparente, que valoriza abeleza do produto e, deacordo com Canteiro, dámais segurança ao consu-midor final: “o fato dasembalagens serem transpa-rentes não prejudica emnada a sua utilização, aocontrário, facilita a visuali-zação do produto”.

Como os bags são produ-zidos a partir de filmes coex-trudados (junção de camadasque resulta em uma películaresistente), a embalagem setorna mais firme. Além dis-so, as embalagens podem serfornecidas com a válvulaVitop – produzida pelaempresa de mesmo nome –que fechou parceira com aEmbaquim.�

EMBALAGEM

Embaquimapresenta inovações

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200756 LogWebLogWeb

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Fone: (42) 3220.2666www.aguiasistemas.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Porta-paletes, Porta-paletes deslizante, Porta-paletes paracorredores estreitos e autoportantes, Drive-in, Drive-through, Armazéns dinâmicos paletizados, Flow-Rack, Meza-ninos, Contêineres aramados, Contêineres tubulares, Trans-portadores, Unit-Flow, acessórios.

Fone: (11) 3488.1465www.aesaempilhadeiras.com.braesa@aesaempilhadeiras.com.brLinha de Produtos e Serviços:Venda e locação de máquinas elétricas e a combustão, Manu-tenção, Assistência técnica, Reforma, Acessórios, DistribuidorClark.

Fone: (11) 6195.2855www.altamira.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Estruturas porta-paletes, S.A.B.I, Drive-in, Drive-through,Mezaninos, Estantes com piso intermediário ou superior,Estanterias, Perfis perfurados, Balcões, Painéis divisórios.

Fone: (47) 3274.1111www.artama.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Plataformas niveladoras de docas, Mesas elevadoras panto-gráficas, Carros hidráulicos, Elevadores de carga, Empilhadei-ras subapoiadas de tração manual e com elevação eletro-hidráulica ou manual, Carretas bidirecionais, Caixas aramadas,Racks, Tombadores de bobinas, Equipamentos para movimen-tação de materiais conforme a necessidade do cliente.

Fone: (54) 2102.4999www.bertolini.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Drive-In, Porta-paletes, Porta-paletes deslizante, Porta-paletesleve, Racks metálicos, Intrainer, Drive-in dinâmicos, Drive-through, Cantilever, Autoportantes, Divisórias industriais, MultiBlock, Flow-Rack, Push-Back, Mesas para refeitório, Mezani-nos, Porta-bobinas.

Fone: (21) 2676.2560www.cargomax.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Equipamentos para carga e descarga, Equipamentos especiaispara solução sob medida.

Fone:: (21) 2172.8888 www.bndes.gov.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Financiamento de máquinas, equipamentos e veículos indus-triais.

Fone: (11) 4448.1312www.byg.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Transportadores de carga manual-hidráulicos, Transportado-res de carga manual-hidráulicos com balança, Transportado-res de carga tracionários, Empilhadeiras manuais, Empilha-deira semi-elétricas, Empilhadeiras tracionárias, Pantográfi-cos manuais, Pantográficos elétricos, Mesas pantográficas.

Fone: (21) 2123.3066www.brasifmaquinas.com.brLinha de Produtos e Serviços:Locação de equipamentos para construção, mineração, empi-lhamento industrial, terraplanagem, escavação, movimentaçãode carga e materiais, Máquinas pesadas para aluguel, comoEmpilhadeiras, Pás carregadeiras, Escavadeiras, Retroescava-deiras, Motoniveladoras, Máquinas agrícolas, Plataformasaéreas, Distribuidor exclusivo das marcas Hyster, Case, NewHolland e Terex.

S E T O REMPRESARIAL

TOYOTA

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Desde 1956 a Toyota vemproduzindo qualidade e con-quistando confiabilidade, ofe-recendo sempre um modelode empilhadeira sob medidapara as necessidades dosclientes. Vendas, peças genuí-nas e assistência técnica sãosolicitadas diretamente naToyota.

As avançadas tecnologiasaplicadas em suas fábricas,nos projetos e na produçãoconduziram a empresa à lide-rança. Em suas plantas indus-triais, pesquisas contínuas,extensos programas de desen-volvimento e testes sofistica-dos garantem um excelentepadrão de qualidade e clientessatisfeitos em todo o mundo.

Na hora de comprar empi-lhadeiras, é importante lem-brar que só a Toyota Indus-tries Mercosur é Toyota, e istosignifica tranqüilidade e van-tagens exclusivas que sóquem fabrica e vende podeoferecer, como amplo estoquee disponibilidade permanentede peças originais e assistên-cia técnica prestada por pro-fissionais treinados na própriaempresa.

Os tipos e modelos deequipamentos disponibiliza-dos são: empilhadeiras a com-bustão 8FG/8FD e 5FG/5FD;empilhadeiras elétricas con-tra-pesadas 7FB e elétricasretráteis 6FBRE; rebocadores2TG e rebocadores elétricosCBT.

A Toyota conta com maisde 1.000.000 de unidades deempilhadeiras comercializa-das, é campeã absoluta nomercado japonês, detém 20%das vendas mundiais e possuifábricas exclusivas para empi-lhadeiras no Japão, França eEstados Unidos.

Fone: (11) 5531.1852 - Fax: (11) 5531.7444www.alcis.com.br - [email protected] de produtos:WMS FULL – Para complexas operações de gestão de esto-que; WMS LIGHT – Para operações simples, ou muito peque-nas; WMS WEB – Todo o gerenciamento de estoque pelaWEB; WMS FRIO – Completo tracking térmico de acordo comas normas do SIF; WMS VAREJO – Especial para magazines edepartamentos; BILLING – Sistema para geração automáticade faturamento ou custeio; DASHBOARD – Visualização detoda a operação em tempo real; TRIGGER – Disparador auto-mático de mensagens; BUIDER – Extrator de dados para con-sultas e relatórios.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200757LogWebLogWeb

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lFone: (19) 3277.1482www.equilift.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Máquinas a combustão e elétricas, Atuação emáreas de logística, frigoríficos e portuárias.

Fone: (11) 3769.2400www.comac.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Venda e aluguel de empilhadeiras novas e usadas,Assistência técnica, Fornecimento de peças dereposição para empilhadeiras, Empilhadeiras acombustão com capacidade de 1.500 a 7.000 kg,Empilhadeiras elétricas, Paleteiras elétricas, Distri-buidor autorizado da marca Mitsubishi.

Fone: (11) 4208.3812www.commat.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Empilhadeiras e Transpaleteiras elétricas marca Crown,Empilhadeiras a combustão e elétricas marca Doosan,Rebocadores, Veículos de carga e de pessoas marcaTaylor Dunn.

Fone: (19) 2113.7500www.contatto.com.br - [email protected]@contatto.com.brLinha de Produtos e Serviços:Transporte rodoviário de cargas perigosas.

Fone: (71) 2203.9000www.conseil.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Armazenagem, Consultoria, Transporte de pessoas,Logística e distribuição, Turismo e representaçãocomercial.

Fone: (11) 3048.8448www.fleetone.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Gestão do Ativo do Cliente: Gestão de Frotas dife-renciada em relação ao mercado de locadora deautomóveis, Aluguel de Veículos: Prestação de ser-viços diferenciados com equipes especializadaspara resolver qualquer demanda por serviços, Pro-grama Truck Fleet: Gestão de caminhões de todasas classes, Equipe especializada que projeta o veí-culo de acordo com a operação.

S E T O REMPRESARIAL

FIEL

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Focada no objetivo de aten-der e satisfazer seus clientes, aFiel, atuando desde 1943, épioneira na introdução devários produtos no mercado,através de suas linhas de Siste-mas de Armazenagem e Mobi-liário para Escritório.

Especializada no projeto,fabricação e instalação, seusprodutos se destacam pela altaqualidade e design atual.

Compõe a Linha de Mobi-liário para Escritório as esta-ções de trabalho, mesas, armá-rios, painéis divisórios, cadei-ras, poltronas.

E, na Linha de Sistemas deArmazenagem, as soluçõespara a verticalização de esto-ques são atendidas com osequipamentos do tipo porta-paletes, Drive-in, Cantilever,mezanino, estantes, flow-rack,push-back e racks empilháveis.

Fone: (21) [email protected] de Produtos e Serviços:Estruturas porta-paletes, Racks metálicos, Paletes metá-licos herméticos, Contentores aramados diversos, Dis-play-box, Box-pallet, Contentores de chapa corrugada,Doublé-deck, Contenedores especiais diversos.

Fone: (21) 2683.2483www.easytec.ind.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Movimentação e armazenamento, Salas de bateria,Caldeira e serralheria industrial, Usinagem, solda-gem e montagem, Jateamento de peças, Corte edobras

Fone: (15) 3532.4754www.fortpaletes.com.brLinha de Produtos e Serviços:Paletes duráveis, Paletes descartáveis, Caixas deacondicionamento, Paletes padrão ABRAS I, Paletespadrão ABRAS II.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200758 LogWebLogWeb

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Fone: (11) 4138.9266www.retrak.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Reforma de empilhadeiras em geral, Serviços demanutenção e reparo, Estoque de carregadores debaterias para locação, Estoque variado de acessó-rios para empilhadeiras, incluindo baterias tracioná-rias, carregadores de bateria, carrinhos para retira-da de bateria.

Fone: (15) 3235.8135www.saturnia.com.brricardo.fernandez@saturnia.com.brLinha de Produtos e Serviços:Baterias estacionárias, Baterias metro-ferroviárias,Baterias para propulsão de submarinos, Baterias tra-cionárias das marcas Saturnia e C&D para empilha-deiras, transpaleteiras, carrinhos e rebocadores elé-tricos.

Fone: (11) 4138.9266www.rentank.com.brLinha de Produtos e Serviços:Minitank: Contentores rígidos de aço inoxidável paratransporte, processo e armazenagem de produtosquímicos, tintas, alimentos, cosméticos, farmacêuti-cos, perigosos ou não, Flexotank: Contentores articu-lados de aço inoxidável para transporte, processo earmazenagem de produtos químicos, alimentícios,tintas, farmacêuticos e cosméticos, Macrogalpões:Galpões e pirâmides com estrutura metálica em açozincado, cobertura e fechamento em lona vinílica dealta resistência, para armazenagem de produtos,Maxtenda: Coberturas para eventos - duas águas,tensionadas, pirâmides e pirâmides tensionadas.

Fone: (11) 4173.7667Linha de Produtos e Serviços:Caminhões e chassis para ônibus, Agregados comomotores, eixos e câmbios da marca, Atividades deassistência técnica, pós-venda, comercialização depeças, treinamento e desenvolvimento da rede deconcessionárias, Automóvel Mercedes-Benz modeloC Sports Coupé, destinado principalmente ao mer-cado europeu.

Fone: (19) [email protected] de Produtos e Serviços:Embalagens retornáveis, Embalagens plásticas emgeral, Vasos plásticos decorativos, Produtos auto-motivos.

Fone: (11) 6462.4622 www.nautika.com.br [email protected] de Produtos e Serviços:Galpões estruturados, infláveis e pirâmides modu-lares.

Fone: (81) 2121.1600www.moura.com.brLinha de Produtos e Serviços:Baterias Inteligente, Dura Mais e Log Diesel, Bate-rias com maior rendimento quilométrico, MouraLog HDP, alto desempenho em aplicações traciona-das, Moura Monobloco, bateria sob medida paraveículos elétricos, Moura Clean, para telecomunica-ções, No-breaks e reservas de energias alternativas,Moura Boat, a primeira bateria náutica do Brasil.

Fone: (11) 2272.9377www.metalurgicacentral.com.bracolog@metalurgicacentral.com.brLinha de Produtos e Serviços:Porta-paletes, Mezaninos, Estantes, Drive-in, Estru-turas dinâmicas, Flow-Rack, Divisórias, Cantilever.

Fone: (11) 5841.5070www.levton.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Transpaletes manuais, elétricos e pantográficos,Empilhadeiras manuais, elétricas, tracionárias eretráteis, Assistência e manutenção de transpaletese empilhadeiras manuais elétricas e retráteis.

Fone: (19) 3876.6665www.forttes.com.br- [email protected] de Produtos e Serviços:Pneus industriais, Pneus para empilhadeiras (pre-tos e pneus não-manchantes), Pneus para carretase equipamentos aeroportuários, Desenvolvimentode pneus especiais.

Fone: 0800 7587638www.goodyear.com.brLinha de Produtos e Serviços:Pneus para automóveis, Pneus para Pick-Ups eSUV's, Pneus radiais para caminhões e ônibus,Pneus para aviões, Linha de pneus agrícolas erecauchutagem.

Fone: (11) [email protected] de Produtos e Serviços:Empilhadeiras a combustão e elé-tricas.

Fone: (11) 4655.4470www.laconectores.com.brlacomercioeservicos@superig.com.brLinha de Produtos e Serviços:Peças elétricas para empilhadeiras eveículos elétricos de corrente contí-

nua, Contatores, Conectores, Chaves reversoras,Chaves de emergência, Potenciômetros, Contatoselétricos, Fusíveis.

Fone: (11) 3604.4755www.lindeempilhadeiras.com.brcomercial@linde-mh.com.brLinha de Produtos e Serviços:Equipamentos para movimentação e armazenagem,Transpaleteiras e acessórios, Manutenção dos equi-pamentos.

Fone: (11) [email protected] de Produtos e Serviços:Reforma, manutenção e higie-nização de paletes.

Em janeiroO mar está prá peixeLogística portuáriaEntre nessa ondaRevista LogWeb

Fone: (81) 3452.1212www.metalshop.com.brLinha de Produtos e Serviços:Estruturas para armazenagem, Porta-paletes, Drive-in, Drive-through, Push-Back, Estantes, Mezaninos,Contentores aramados, Racks, Gôndolas metálicas,Check-out´s.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200759LogWebLogWeb

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Fone: (11) 4066.8100www.stillbrasil.com.br - [email protected] Linha de Produtos e Serviços:Empilhadeiras elétricas frontais, Retráteis, Patola-das e especiais, Empilhadeiras a combustão, Sele-cionadoras elétricas, Paleteiras, Rebocadores, Pla-taformas, Selecionadoras elétricas bilaterais e trila-terais, Baterias tracionárias, Carregadores parabaterias tracionárias.

Fone: (19) [email protected] de Produtos e Serviços:Equipamentos para movimentação e armazenagemde materiais e produtos, Sistemas integrados decoleta de lixo, Picking, Paletes, Caixas, Lixo, Logís-tica, Consultoria, Plástico, Armazenagem, Racks,WMS, Movimentação, Porta-paletes, Transportado-res, Transelevadores, Armazém.

Fone: (42) 3236.5722www.schefferlogistica.com.brscheffer@schefferlogistica.com.brLinha de Produtos e Serviços:Transelevadores, Transportadores, Elevadores mon-ta-carga, Mesas elevatórias hidráulicas, Mesas gira-tórias, Mini-Load, Mesas de espera, Portais de veri-ficação, Carros de transferência, Elevadores contí-nuos, Projetos especiais.

Fone: (11) [email protected] de Produtos e Serviços:Empilhadeiras a combustão e elétricas.

Fone: (11) 3511.0400www.toyota-industries.com.brroberto.ueda@tim.toyota-industries.com.brLinha de Produtos e Serviços:Empilhadeiras a combustão contrabalançadas,Empilhadeiras elétricas contrabalançadas, Empilha-deiras retráteis, Rebocadores, Rebocadores elétri-cos.

Fone: (11) 4704.6516www.topico.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Galpões para armazenagem tipo duas águas, pirâ-mides e especiais, confeccionados em estrutura deaço galvanizada e recobertos em lona de PVC, comtratamento antimofo, impermeável e auto-extinguí-vel, modelada e soldada por sistema de alta fre-qüência. Não precisa de fundação e suporta ventosconforme ABNT 6123, vãos livres que variam de 10a 40 metros. Locação e Vendas.

Fone: (11) [email protected] de Produtos e Serviços:Empilhadeiras, Transpaleteiras, Rebocadores,Máquinas especiais, Locação, Assistência técnica,Fornecimento de peças.

Fone : (55) 3376.9300www.saur.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Produtos agrícolas, industriais, automotivos, flores-tais e específicos.

Fone: (11) 4645.0909www.savik.com.brLinha de Produtos e Serviços:Equipamentos para verticalização de estoques, Por-ta-paletes, Racks.

Fone: (11) [email protected] de Produtos e Serviços:Caminhões R 440 4x2 até 66 toneladas, R 500 6x4para transporte de cargas pesadas, R 500 6x4, R 470LA6x2NA, R420 4x2, G 420 6x4, G 380 6x2, G3804x2, P 310 4x2, P420 CB8x4 NZ e P420 CB6x4 NZ.

Fone: (11) 3718.5071www.somov.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Revenda de empilhadeiras Hyster: SP, MT, MS, RO,AM, AC, Empilhadeiras elétricas em capacidades de1 até 5,0 toneladas, Empilhadeiras a combustão(GLP e diesel) em capacidades de 1,5 até 45 tone-ladas, Peças para empilhadeiras Hyster e multimar-cas, Locação de empilhadeiras com ou sem opera-dor (Brasil), Contratos de manutenção personaliza-dos, Contratos de Locação, Máquinas Usadas.

Fone: (91) 3278.0031www.tratomaq.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Empilhadeiras Clark, Plataformas aéreas e manipula-dores Haulotte, Produtos Powetec, Locação de máqui-nas, Planos de manutenção, Reformas de empilhadei-ras.

Fone: (19) 3461.7374www.vargaamericana.com.br [email protected] de Produtos e Serviços:Conversão de empilhadeiras para GNV, dual (GNV e GLP juntos) e 5° Geração (injeção direta de GNV na cabeça do pistão).

Fone: (11) 3205.8555www.intrupa.com.br - [email protected] de Produtos e Serviços:Peças para empilhadeiras.

Em fevereiroVenha comemorar conosco6 anos da revista LogWeb

Em marçoO perfume está no ar

Guia setorial – CosméticosBons negócios

Revista LogWeb

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200760 LogWebLogWeb

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Mais que simples-mente armazenarou transportar as

cargas, o operador logísticodeve oferecer vários outrostipos de serviços, o que fazcom que esteja sempre sobrigorosa análise de seusclientes, sobretudo quantoao aspecto tecnologia, jáque esta garante o êxito e asegurança das operações.

Mas, quais são as exi-gências dos clientes no que-sito tecnologia?

De acordo com ValberFaria, gerente de logísticada Binotto (Fone: 0800491000), hoje os clientesexigem o máximo de tecno-logia possível para geren-ciamento de estoques, pra-zos de entregas, vida dosprodutos, rastreabilidade egarantia de entrega no prazocontratado, além da garantiade entrega nascondições/especificaçõesdo produto de acordo com ofabricante ou o embarcador.

Mais por menos é o queos clientes exigem, na opi-nião de Paulo Franceschini,diretor de Segmento e Tec-nologia da Informação eComunicação da CevaLogistics (Fone: 11 40726200). “A tecnologia, sebem utilizada, é um fatordeterminante na redução degastos operacionais, contro-le das atividades e, princi-palmente, eficácia da comu-nicação. A combinação dediversas tecnologias, de for-ma dosada e transparente,permite ao operador logísti-co oferecer informações emtempo real com maior acu-racidade e segurança, dandoao seu cliente a possibilida-

de de agir com pró-ativida-de na condução do seunegócio”, declara.

Marcelo Bueno Brandão,gerente geral de operaçõeslogísticas da Columbia(Fone: 11 3305.9999),comenta que após os atenta-dos nos Estados Unidos, amaioria dos clientes daempresa tem tido umagrande preocupação com aquestão da segurança dainformação, e tanto nosnovos negócios como nosatuais a Columbia tem rece-bido inúmeras auditoriaspara as devidas análises.“Se olharmos de formamais ampla, as exigênciasestão ainda muito concen-tradas nas análises dos soft-wares em si, suas funciona-lidades e interfaces”, com-plementa.

Concorda com ele Nel-son Baron, supervisor desistemas e comunicações daCSI Cargo (Fone: 413381.2300). “As exigênciasdos clientes começam pelasegurança da informação,fator que consideram pri-mordial na troca de dados,passam pela rastreabilidade– histórico de todas as tran-sações efetuadas – e finali-zam na possibilidade deacessar a informação aqualquer momento e dequalquer lugar.”

De acordo com NicolasDerouin, diretor geral da IDLogistics (Fone: 11 3601.1080), as exigências envol-vem: retorno financeirosobre investimento (aumen-to de produtividade/reduçãode custos); confiabilidade(aumento de qualidade/con-fiabilidade dos processo,

robus-tez e estabili-dade da tecnologia); e agili-dade da operação e dacomunicação para ajudar natomada de decisão (gestão etransmissão em tempo realda informação).

As exigências são asmaiores possíveis, pois osclientes querem obter toda aprecisão sobre controle deestoques, rastreabilidade eacuracidade de inventário,expõe Marcos AugustoVieira, gerente de logísticada Panalpina Brasil (Fone:11 2165.5700). “Hoje nãoexiste mais espaço paracontroles manuais e solu-ções paliativas. O OL quenão tenha o que há de maisavançado e profissional emtecnologia (experimentada),viabilizando interfaces etransações on-line, estáfadado a desaparecer domercado”, diz.

Mohamed Nassif, diretorde operações e TI para aAmérica do Sul da Penske

Logistics (Fone: 113306.0051) e Douglas Sar-miento, gerente de Tecnolo-gia de Informação da RyderLogística (Fone: 115644.9644), dizem que,basicamente, as exigênciasestão relacionadas à inte-gração de sistemas. “Amaioria dos clientes pedeuma EDI para controlarcoletas, envios e processosde cobrança geralmenteusando um backbone de ter-ceiros, de modo a controlaras transmissões de arqui-vos”, conta Nassif. E Sar-miento acrescenta: “osclientes precisam ter asinformações do operadorlogístico integradas às suassoluções para ter visibilida-de do processo logístico”.

Relacionado a esta ques-tão, Anírio Neto, gerentede Tecnologia da Informa-ção e Comunicação daRápido 900 (Fone: 116632.0900), diz que a prin-cipal exigência do cliente éresposta rápida e segura. E

isso, em sua opinião, nãodepende de uma ou outratecnologia, mas, sim, daforma como todas as tecno-logias são integradas e usa-das. “Muitas empresas,infelizmente, aplicam tec-nologias apenas para seuscontroles internos, esque-cendo o foco no cliente.”

Na análise de André Pra-do, gerente comercial de

A adequação às tendências tecnológicas é fator importantíssimo também nas operações logísticas. O operador logístico deve estar muito atento a elas, pois o cliente exige segurança da informação, rastreabilidade e acuracidade de inventário, entre outros.

OPERADOR LOGÍSTICOM

ulti

mod

alA tecnologia a favor da logística

Derouin, da ID: a integraçãodas ferramentas e tecnologiasestá entre as tendências

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200761LogWebLogWeb

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transportes & logística da AtlasTransportes & Logística (Fone:11 4133.3500), os clientes pos-suem maiores exigências emrelação à qualidade do serviço(KPI´s) a um preço extrema-mente competitivo. “Desta for-ma, o mais importante é proversoluções customizadas, ade-quando o projeto às reais neces-sidades do cliente, o que muitasvezes não foge das práticascomuns de mercado”, diz.

No que tange à armazena-gem, Pablo Garcia Vilas Boas,presidente, e Maria Ferreira,gerente corporativa de marke-ting, ambos do Grupo Conseil(Fone: 71 2203.9000), acredi-

tam que os clientes exigem ges-tão informatizada do armazém,possível com um WMS. Já nadistribuição urbana ou transfe-rência de carga, exigem roteiri-zadores integrados a WMS erastreadores com necessidadede utilização atrelada a valoragregado do produto ou parti-cularidades operacionais.

A assessoria de imprensa daGefco (Fone: 21 2103.8100)responde que os clientes exi-gem tecnologias que permitamo tracking de toda a cadeialogística operada pelos seusfornecedores.

Sônia Silva, analista de siste-mas, e Eduardo Leonel, diretorcomercial, ambos da KatoenNatie (Fone: 19 2116.1550),consideram que os clientes exi-gem que a tecnologia facilite ese adapte ao seu processo, queseja um sistema acessível e ade-quado. “Geralmente, eles nãoespecificam a tecnologia, ape-nas querem uma solução que osajude a melhorar a gestão desua Supply Chain”, comple-mentam.

VANTAGENS TECNOLÓGICAS

Quais as vantagens para ocliente e para o OL do uso dedeterminadas tecnologias?

Faria, da Binotto, acredita quesão: garantia de entrega de pro-dutos antes dos concorrentes;entrega dentro dos prazos devigência; melhoria no nível deserviço; suporte nas tomadas dedecisões estratégicas, táticas eoperacionais; redução de custosoperacionais; e ganho de produ-tividade.

Anírio Neto, da Rápido 900,diz que muito se fala sobreredução de custos, mas ele pre-fere falar sobre evitar a amplia-

ção dos custos. “A maioria dasoperações já nasce com osmenores custos possíveis, ereduzi-los é quase impossível.Ocorre que, ou por descuido oupor má administração dos pro-cessos, ou por incorreta aplica-ção de tecnologias, os custosvão aumentando sem que o OLe o cliente percebam”, aponta.

Na opinião de Anírio Neto, acompleta integração de infor-mações entre os parceiros é tãoimportante quanto a negociação

comercial. “Com isso, só pode-mos falar em palavras como:segurança, confiança, não aoretrabalho, simplicidade nosprocessos, velocidade no pro-cessamento de informações,menor custo nas operações etantas outras vantagens implíci-tas em operações transparen-tes”, descreve.

Para Fernando Sena, gerentecomercial da BrasilMaxi (Fone:11 6889.6100), a evolução tec-nológica proporciona vanta-

Monteiro Jr., da Total Express: asvantagens das tecnologias seresumem em maior controle

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FORTTES

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A Forttes, pioneira nafabricação de pneus maciçossuperelásticos, iniciou a fabri-cação em 1996, usando know-how próprio. Com a interna-cionalização do mercado apartir de 2.000, trouxe da Ale-manha tecnologia para fazerfrente aos pneus importados.

Hoje, a Forttes fabricapneus maciços com o mesmoíndice de conforto dos pneuscom câmara de ar, com umavida útil 2 a 3 vezes superioraos mesmos, e utiliza os arosem rodas originais das empi-lhadeiras.

Fabrica e desenvolve pneusespeciais para todos os equi-pamentos e, também, paravarredeiras, carretas, reboca-dores e equipamentos aero-portuários.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200762 LogWebLogWeb

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gens para as operaçõeslogísticas, que passam a sermais rápidas, confiáveis, demenor custo e mais eficien-tes. Outras importantes con-tribuições deste ambienteinformatizado, citadas porele, são a maior disponibili-dade de informações sobreos processos e a possibilida-de de se analisar tais infor-mações utilizando ferra-mentas quantitativas maissofisticadas.

Segundo Franceschini,da Ceva, as vantagens estãono melhor controle das ati-vidades, tomando as deci-sões certas no momentocerto, identificando pontosde melhoria e corrigindofalhas de processos, antesque se transformem em pro-blemas maiores. Em suaopinião, tecnologias mó-veis, como GPS e GPRS,são eficazes no controle deentregas e podem evitargrandes transtornos comoparadas de linha de produ-ção por falta de peças.

“Outra tecnologia quefaz a diferença é a RFID.Com as chamadas tag’sinteligentes podemos con-trolar melhor e de formaautomática os processosinternos de armazenagem, afim de evitar erros humanose garantir níveis altíssimosde acuracidade, deixando os

trabalhos mais específicospara os recursos humanos”,declara Franceschini.

Baron, da CSI Cargo,também fala da tecnologiamóvel. Para ele, Pocket PCcom Wi-Fi é extremamentevantajoso para o OL e parao cliente. “O cliente sebeneficia de possuir a infor-mação atualizada nomomento da execução daatividade, e o OL evita errosna transcrição de dados”,acrescenta.

Brandão, da Columbia,considera que a tecnologia,se bem aplicada, traz de fatomaior agilidade operacionale visibilidade de toda acadeia para ambos, possibi-litando, assim, agilidade eprecisão na tomada de deci-são.

“Analisando o processode terceirização, a vanta-gem para o cliente é econô-mica também, porque deixade investir em algo que,além de não ser sua especia-lidade, já está absorvidapelo operador logístico, nãodeixando, assim, de focarno seu core business”,acrescenta.

Já a assessoria de im-prensa da Gefco conta queas tecnologias dinamizam ofluxo logístico, garantindomenores prazos e maiorconforto do cliente. “O por-

tal GefcoNet, por exemplo,permite que o cliente acom-panhe cada etapa de suasoperações, desde o pedidode compra, armazenamento,inventário e transporte até aentrega.”

Por sua vez, Derouin, daID Logistics, cita comovantagens: flexibilidade naoperação; transparência nageração de KPIs em temporeal; melhoria da qualidadedos serviços/aumento deprodutividade; e otimiza-ção de processos, tempo eespaço.

As vantagens são real-mente muitas para Vieira,da Panalpina, pois, segundoele, o grande vilão de umprojeto é o custo. Vieiraexplica que a tecnologia,muitas vezes, ajuda a ter umcusto chamado one timeshoot, que significa fazerum investimento uma únicavez e ter o benefício peloresto da vida, devido à fle-xibilização da operação.

Ele também cita comovantagem, além de tornarviável quanto ao custo, aconfiabilidade do uso detecnologia, ou seja, evita-seerro humano, diferença deinventário, necessidade debackup de pessoas, etc.“Uma outra vantagem mui-to importante é o ganho emtempo de execução ao utili-zar tecnologia. Em algunscasos, aplicando-se tecnolo-gia em uma determinadaoperação, é possível obter100% de aumento de produ-tividade”, expõe.

Segundo Nassif, daPenske, para o cliente, o usodas tecnologias proporcionaexatidão de inventário, evitao retrabalho para atualizarsistemas, seguindo passo-a-passo a movimentação físi-ca. Já para o fornecedorlogístico, possibilita maior

produtividade, controle decustos, atividade e recursospasso-a-passo, acelerando aintegração de dados.

Sergio Monteiro Jr., dire-tor de TI da Total Express(Fone: 11 2168.3208), resu-me as vantagens em maiorcontrole e facilidade deoperação.

Sarmiento, da RyderLogística, avalia que algu-mas das vantagens que temum operador logístico nouso de tecnologia são:padronização dos processose automatização. “Comestas vantagens, o operadorlogístico tem melhores cus-tos na cadeia e impacta nastarifas que cobra dos clien-tes”, revela.

De acordo com Prado, daAtlas, a primeira e principalanálise é utilizar tecnolo-gias que se viabilizemfinanceiramente e que real-mente tragam ganhos develocidade no processo.“Tecnologias viáveispodem ser um fator primor-dial na operação em traba-lhos de grande volume, poistalvez sejam a única alter-nativa para ordenar grandesoperações com lead-timescurtos”, salienta.

Vilas Boas e Maria, doGrupo Conseil, expõemcomo vantagens: garantiade agilidade nos processoslogísticos, acuracidade nagestão de armazéns, redu-ção considerável de errospela interferência reduzidada ação de recursos huma-nos, segurança e acompa-nhamento on-line das ope-rações.

Markenson Marques,diretor-presidente da Cargo-lift Logística e Transportes(Fone: 41 2106.0714), citamaior segurança para aportede investimentos e relacio-namento comercial de lon-go prazo.

Para Sônia e Leonel, daKatoen Natie, as tecnolo-gias oferecem uma gamamaior de possibilidades emtermos de serviços integra-dos, possibilitando, tam-bém, desenvolver pacotesdesenhados exclusivamentepara o cliente.

“Concorrer apenas emfunção de qualidade e preçojá não é garantia de vanta-gem competitiva significati-va. O relacionamento com ocliente é o fator determinan-te, pelo fato deste ter maisinformações e opções ao

seu alcance, estar mais exi-gente e com expectativasque aumentam todos osdias. Oferecer um bom pro-duto ou serviço já não é odiferencial, o cliente desejaque tudo se ajuste às suasnecessidades específicas”,salientam.

De acordo com eles, aimplantação de tecnologiaem quase todas as situaçõesreduz o custo com mão-de-obra e tempo na execuçãodas tarefas, além de propor-cionar qualidade no contro-le sobre as transações efe-tuadas, gerando, também,um banco de dados cominformações que podem serusadas estrategicamentecomo inteligência de negó-cio.

TENDÊNCIAS

Como tendências em tec-nologia para a área de atua-ção de um OL, Faria, daBinotto, cita: chips localiza-dores por cargas ou caixas,que hoje já existem, porémtêm alto custo e pouca apli-cação, usados, praticamen-te, apenas em cargas de altovalor agregado; melhoriasnos sistemas de WMS comfoco em Shipping e LineFeedind (remessa e linhafinal); gestão de reabasteci-mentos de picking e linhasde produção; sistema inte-grado de gestão entre arma-zéns e linhas de produçãofazendo a interface entrePCP e OL´s.

Sena, da BrasilMaxi,acredita que a tendênciaseria o crescimento de siste-mas abertos, graças a tecno-logias cada vez mais sofisti-cadas de capacidade deredes e a um alto grau depadronização de hardware,possibilitando grande com-patibilidade entre os soft-

Sarmiento, da Ryder: as tendências tecnológicas sãoRFID e telemetria

Marques, da Cargolift: tecnolo-gias dão maior segurança paraaporte de investimentos

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STILL

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A Still é uma empresamultinacional alemã, funda-da em 1920, que possuiquatro fábricas no mundo:duas na Alemanha, uma naFrança e uma no Rio deJaneiro. Possui, ainda, umafilial em Diadema, São Pau-lo, responsável por vendasde equipamentos novos eusados, peças e serviços e,também, pela área de loca-ção de máquinas.

- Máquinas produzidasno Brasil: FMX: Empilha-deira retrátil para 1.700 ou2.000 kg; EGV: Empilha-deira patolada de operadora pé, com capacidade de1.400 ou 1.600 kg; ER:Paleteira elétrica de opera-dor a bordo para 2.000 kg;KMS: Paleteira elétricaselecionadora de pedidospara 2.000 kg; EGU: Pale-teira elétrica operador a pé,com capacidade de 1.800ou 2.000 kg; BR20: Empi-lhadeira a combustão para2.000 kg.

- Máquinas importadas,produzidas nas outrasfábricas da Still e comer-cializadas no Brasil; XL25:Empilhadeira a combustãocom capacidade de 2.500kg; RX50-16: Empilhadei-ra elétrica de contrapesopara 1.600 kg; RX20-20P:Empilhadeira elétrica decontrapeso com capacidadepara 2.000 kg; TX: paletei-ra manual em capacidadede 2.500 kg.

Em 2006, a Still passoua comercializar a sua novamáquina a combustão de2.500 kg, modelo XL25,disponível nas versõesDuplex, com elevação de4.450 e 4.625 mm, e naversão Triplex. Em poucomais de um ano, já foramvendidas mais de 400 uni-dades desta máquina, con-firmando seu sucesso, e aStill está a caminho do seuobjetivo, que é ter 20% departicipação de mercadocom este produto nos pró-ximos dois anos.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº70 - DEZEMBRO - 200764 LogWebLogWeb

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wares. “A empresa queinveste em hardware e soft-ware adequados, e tambémno treinamento de pessoalpara o bom uso dos mes-mos, está preparada paraenfrentar o desafio da eratecnológica”, expõe.

De acordo com Frances-chini, da Ceva, a atuação daárea de tecnologia nos ope-radores logísticos está cadavez mais alinhada com asáreas de front-office. “Háuma forte tendência emenvolver essa área nas prin-cipais tomadas de decisão erumos do business daempresa. É inegável que aárea de TI se envolve empraticamente todos os proje-tos e sua atuação é de extre-ma relevância na conduçãodas atividades nos demaissetores”, declara.

Para ele, TI está se con-solidando como área denegócios no contexto detodas as empresas de logísti-ca que, em sua base de sus-tentação, ficam por conta deuma infra-estrutura bemconduzida e os novos negó-cios são acompanhados porequipes dedicadas exclusi-vamente à descoberta denovas tecnologias e denovos produtos e serviçosque atendem às especifici-

dades de cada cliente. “Des-sa forma, as áreas comer-ciais e de engenharia dedi-cam seu tempo a garimparnovos modelos de gestão enegócios, diversificando seuleque de opções e amplian-do seu campo de atuação”,acrescenta.

Já para Brandão, daColumbia, RFID, sem dúvi-da, é uma grande revoluçãoquando o assunto é SupplyChain. “Tão logo esta tec-nologia esteja mais acessí-vel entre todos os integran-tes da cadeia, todo o proces-so sofrerá um grande impac-to em termos de ganhos deprodutividade, redução decustos e maior visibilidade”,considera.

Concorda com eleBaron, da CSI Cargo. “ORFID, aos poucos, está setornando viável economi-camente, mas, para se tor-nar realidade, depende deesforços grandiosos, tantoda parte de fornecedorescomo de clientes”, diz.Outra tendência, segundoele, é a massificação da uti-lização da intranet/internetpara acesso às informaçõescontidas nos sistemas –WMS, TMS e roteirizador,entre outros. “Isso a cadadia é mais comum, pois dequalquer estação de traba-lho, PC, Black Berry oucelular pode-se ter a infor-mação desejada”, acres-centa.

Além do RFID, Sarmien-to, da Ryder, acrescenta àstendências telemetria, docu-mentação embarcada (im-pressão de documentos naprópria cabine do motorista)e Business Intelligence, quepermite a criação de relató-rios online-realtime para osclientes externos.

Anírio Neto, da Rápido900, também aposta nocrescimento do RFID e,apesar do webservice jáestar sendo muito utilizado,acredita que ainda possacrescer muito e se tornar oprincipal aliado entre osparceiros. Para ele, sistemasde roteirização baseados emGPS também estão crescen-do muito e se integrarãocom os principais rastreado-res, dando informaçõescompletas para o gerencia-mento em campo.

Uma das tendências paraSônia e Leonel, da KatoenNatie, além do RFID, envol-ve a sistematização e inte-

gração de todos os proces-sos logísticos em uma únicaplataforma de informações(normalmente em ambienteweb). Segundo eles, o mer-cado carece de uma soluçãointegrada para atender todasas necessidades da SupplyChain. “Normalmente, aempresa possui seu ERPpara as gestões administrati-va e financeira e utiliza soft-wares específicos REDEX,WMS, TMS, e, na maioriadas vezes, de diferentes for-necedores para atender assuas necessidades operacio-nais. Isto resulta em traba-lho repetitivo para atualizarcada sistema envolvido noprocesso e gera informaçãodesatualizada, que impactana tomada de decisão”, con-sideram.

Outra tendência citadapor Sônia e Leonel é a apli-cação de um BusinessIntelligence para operadorlogístico, que deve atenderos KPI´s – Key Performan-ce Indicator - IndicadoresChave de Desempenho,para que os operadoreslogísticos consigam identi-ficar clientes, produtos,operações que dão lucrati-vidade ou o que estão com

margem negativa.Acreditando no RFID

como tendência tambémestão a Gefco, Monteiro Jr.,da Total Express, Nassif, daPenske – citando também astecnologias de reconheci-mento de voz – e Vilas Boase Maria, do Grupo Conseil,acrescentando também aintegração entre grandessistemas – opção por plata-formas genéricas.

Marques, da Cargolift,aponta como tendências amelhora da produtividadedos ativos no transporte,principalmente no modalrodoviário.

Para Vieira, da Panalpi-na, as tendências são relati-vas à rastreabilidade e aocontrole de processos, tantoem produtos como na cadeiade informação. Assim, atendência é que a informa-ção referente a um produtoou serviço fique cada vezmais importante.

Prado, da Atlas, por suavez, cita que os historiado-res dividem o processo pro-dutivo em três ondas. A pri-meira onda foi a agrária,quando o homem iniciou oprocesso de fixar-se em umponto e gerar suas necessi-

dades a seu redor. A segun-da onda foi a revoluçãoindustrial, quando defini-mos os processos produti-vos que ainda utilizamos. Aterceira onda que estamosiniciando é da informação evelocidade. “Nesta fase,baseamos nossos processosem sistemas informatizadose nossas responsabilidadesnão se resumem mais a exe-cutar uma atividade, mas,também, a informar osresultados inerentes ao pro-cesso e controlar em real-time todos os indicadoresfundamentais à operação”,explica.�

CMS – Container Management System:permite controle total da movimentação decontêineres;EDI – Electronic Data Interchange: faz ointercâmbio de dados/informações entrefábricas, CD´s, clientes e transportadores;ERP – Enterprise Resource Planning:gerencia movimentação de produtos pordocumentação, como entrada e saída defaturas e controle de inventários;GFF – Gestor de Frotas e Fretes: permitecontrolar toda a frota disponível, seja elaprópria, terceira ou agregada, garantindouma melhor performance em todo processocom o custo ideal para as rotas e tipo deequipamentos;GPRS – General Packet Radio Service: ser-viço de valor agregado não baseado em vozque permite o envio e a recepção de infor-mações através de uma rede telefônicamóvel;GPS – Global Positioning System: rastrea-dor via satélite, localiza o veículo num pon-to terrestre;Portal da internet: permite ao cliente acom-panhar as etapas de suas operações, desdeo pedido de compra, ao armazenamento,inventário e transporte até a entrega;Radiofreqüência: utilizado em coletores dedados através de códigos de barras, facili-tando endereçamentos, conferências, carre-gamentos e entregas com probabilidade de

100% de acuracidade;Rastreador: garante rastreabilidade dos veí-culos e das cargas, permitindo um controlede localização e previsão de chegada dascargas. Todas as informações a respeito daoperação são obtidas via internet; Roteirizador: otimiza os veículos nas distri-buições e transportes diversos, além dereduzir custos e aumentar a produtividade;TMS – Transportation Management Sys-tem: gerencia as coletas e mercadorias soli-citadas em sua origem para serem enviadasaos respectivos destinos; WMS – Warehouse Management System:utilizado na gestão de armazém. Administratodos os processos logísticos Fifo, Fefo eShelf Life. Soluções mecanizadas de armazenagem;Computadores de bordo;CRM - Customer Relationship Manage-ment: gerenciamento de relacionamentocom o cliente;Flow rack: sistema de módulos de estruturacomposta de trilhos com roletes deslizantespara facilitar o deslocamento e a seletivida-de de embalagens;Hardwares: como scanners e scanners decódigo de barras;Leitura óptica;Sistema de Gestão Empresarial;Sistemas de preparação de pedidos;Voice Picking: sistema de pedidos por voz.

Tecnologias mais utilizadas na atuação de um operador logístico

Baron, da CSI Cargo: as exigências são segurança dainformação e rastreabilidade

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Franceschini, da Ceva: a tecnologia é determinante naredução de gastos

Brandão, da Columbia: as exigências estão concentradasnas análises dos softwares

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MERCEDES-BENZ

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A Mercedes-Benz doBrasil, instalada no paísdesde 1956, tem três uni-dades produtivas, com cer-ca de 13 mil colaborado-res. A unidade de São Ber-nardo do Campo, SP, con-solidou-se como uma dasmais importantes na indús-tria automobilística, produ-zindo caminhões, chassispara ônibus e componen-tes. Em Campinas, SP,estão concentradas, desde1979, as atividades deassistência técnica, pós-venda, comercialização depeças, treinamento edesenvolvimento da redede concessionários. Já aunidade de Juiz de Fora,MG, instalada desde o iní-cio de 1999, atualmenteproduz o automóvel Mer-cedes-Benz modelo CSports Coupé, destinadoprincipalmente ao mercadoeuropeu.

No segmento de veícu-los comerciais, são mais de240 pontos de atendimentoe vendas localizados portodo o território brasileiro.Já para automóveis, são 32revendas do segmento.

A marca acabou de lan-çar o primeiro cavalo-mecânico semipesado Ate-go 1728, indicado para otransporte de produtos degrande volume como veí-culos (cegonheiros) e deeletrodomésticos. A outranovidade é o caminhãoAtego 2428, equipado como terceiro eixo de fábrica,que garante maior veloci-dade média operacional.

Já novidade para o seg-mento de pesados, oActros, produzido na Ale-manha, chega ao Brasilpara atender nichos demercado, principalmenteem severas aplicações espe-ciais fora-de-estrada, comona mineração e na constru-ção civil. Com o Actros, aMercedes-Benz amplia sualinha de caminhões pesados,oferta liderada pelos mode-los Axor rodoviários e fora-de-estrada.