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7/31/2019 Revista Magma - 1998
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3
O Sonho deum Louco
Fo r a
Ms aps ms,desde a prim eira edioda nossa revista, percor-remos caminhos turbu-lentos. Um deles, o daluta em prol da divul-gao e respeitabilida-de da Religio dosOrixs e da Umbanda.
Com o passardos meses, transpomosvrios obstculos, em-
baraos es-tes, que nosdo cinciaque os mesesv i n d o u r o sno seromuito d ife -rentes.
Tive-mos algumasderrotas, en-tretanto, vi-
trias surgi-ram como catapultasnos arremessando dis-tncia, sobrepujandoderrocadas de qualquernatureza.
O no que re-cebemos de alguns dosgrandes comerciantesdo ramo, e as stiras ans dirigida no nos in-timida ou desencoraja.O que ns desejamos,no utopia, apesar desabermos que uma an-
dorinha s no faz vero.Encerrando este editori-
al, transcrevo abaixo em respos-ta aos pessimistas, uma fbula/conto de autor desconhecido.
H muito tempo atrs,uma grande floresta comeou apegar fogo. Os animais corri-am desesperados, tratando desalvar a prpria pele.
Foi a que um leo pa-rou ao ver um pequeno beija
flor, que voava ato rio, pegava gua,
jo gava no fo go,voltava para o rio.Eassim continuava,e continuava... Ah, beijaflor!Voc acha que so-zinho vai apagareste fogaru? per-guntou o leo. Obeijaflor respon-
deu: Sei que no vou conseguirapagar todo este fogo sozinho.Mas estou fazendo a minha par-te.
Fum au on gbgb aur.
Sorte para Todos.
O Editor.
Certas vez, um jovem recminiciado em uma determina-da religio, encontrouse com um
sacerdote da mesma, em uma dasruas da nossa cidade.
O sacerdote e o jovemnefito, aps cumprimentos come-aram a conversar. No decorrer dodilogo, o sacerdote pressentiu aamargura na fala do rapaz, apesardo mesmo no fazer meno ao fatoque o constrangia.
O sacerdote no intuito deajudarlhe, disselhe: Meu filho,
deixe o amor hab itar o seu inte-rior, po is quem f eli z consigo
mesmo, capaz de amar seu se-melhante. E, se assim procederes ters tod a uma vida rep leta derealizaes felizes . Afina l de con-tas, voc est no florescer da suavida.
To logo o sacerdote termi-nou a fala, o jovem iniciado res-pondeulhe: E muito f ci l falar . Descidpe
me por dirigirme ao senhor des -ta maneira. Porm, determinadas pes soas so mais privi legiadas doque outras. Estou magoado e de-
siludido, pois quando me iniciei,pensei que tudo iria mudar para melhor, po is assim me garant i-ram. Fui ludibriado.
E, assim conversando se-guiram em direo a uma praapblica, no caminho da mesma osacerdote lhe disse: Ser iniciado em uma religio,
seja ela qual for, no sign ifica f i -car isento dos percalsos da vida.Em nosso clero, a iniciao mo-tivada pelo Am or e principalm en-te pela Ancestralidade. Lamento profundam ente Voc terse iludi-do, e deixarse enganar p or fa l-sos sacerdotes.
E, assim dialogando o ra-paz e o sacerdote pararam em fren-te a uma barraca que vendia balesde gs de vrias cores. O sacerdo-te imediatamente comprou todos osbales, e dirigindose ao centro dapraa, soltou todos ao mesmo tem-po, ocasionando um espetculo co-lorido em direo ao cu.
Neste exato momento, osacerdote perguntou ao jovem ini-ciado: Qual dos bales sobe mais
rpido, meu f ilho?
Todos sobem na mesma veloci-dade, creio eu, respondeu o rapaz. O mesmo acontece na vida do Ser Humano, disselhe o sacer-
dote dando continuidade a expla-nao. No a cor do balo queo fa z subir mais rpido que o ou-tro, e sim o gs que est dentrodele. No seu caso, ou de qualqueroutra pessoa, no ser uma inici-ao que o fa r ascender fina n-ceiramente, to pouco as pessoasque o cercam, e sim o que est
dentro de Voc.
Espero que Voc nuncase esquea disto, meu fi lho.
Que Oldumar/Deuslhe abenoe e que seu Orix lhe
guarde e d caminhos.
O Editor.
O texto acima, uma adaptao aum conto de autor desconhecido.
Agora no importa o que fize-ram de ti, mas o que Voc vai fa -
zer com o que fizera m de Ti.
(Sartre)
JU L
Editor/Diretor-Presidente: Antonio dos Santos Penna Vice-Presidente/Relaes Pblicas: Christiane Pereira Penna Cultura Africana: Fbio Rodrigo Penna Fotografia: Hugo Leonardo Penna Jornalista Responsvel: Alexandre Crispino DRT
15.561 Diagramao e Editorao & Criao: Carlos Magn o Siervi Tel/Pager 46010 10 cd. 5299791 Impresso: Atrium Print Tel/Pager4601010 cd.5299791.
Revista O Magma registrada no C.R.C.PJ. sob n 3.214 /96u ma publica-o bimestral deAl iy A co nte cim en tos , Di vu lga es e Re pr ese nt a e s Ltd a.
C.G.C. 00.768.773/0001-12 * Fundada em: 12 de Julho de 1995
JUCERJ: 33205369178S respondem pela revista as pessoas que fazem parte deste expediente: os
artigos, anncios e fatos assinados, no refletem necessa riamente a opinio da revista,cabendcutos^eu^autore^ujesjwnsabdidad elo^nesmo^ ^^^^^^ ^^^^^^
proibida a reproduo total ou parcial de q ualquer texto, vinheta grfica, foto ou ilus-
trao publicada nesta edio, sem autorizao prvia e por escrito de seus autores.
permitida a reproduo dos artigos publicados nesta revista, desde que seja citada a
fonte e o autor.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.Aceitamos colaborao em forma de artigos ou fotos. Deve m ser enviadas p/: Rua: Cel.
Carlos de Mattos. 433 casa 2 B. Centenrio Duque de C axias/RJ CEP: 25.030140.
Correspondentes Nacionais: Gilberto Ferre ira So Paulo. Tel: (011) 233471 8 * JosB. C. Silva Cam pinas /So Pau lo * Jos P. Oliveira Paraba do Sul/RJ.
Correspondente Internacional: Centre Fo r Yorub Cultural Studies. Dr. OmotosoEluyemi, MA ., PhD (The Apena of Ife) IlTf e Osun State, Nigria (036) 232295.
Distribuio Internacional: Alemanha. Angola, Egito, Inglaterra, Itlia e USA.
Colaboradores: Lzaro/Mrcia, tel: (021)75 66713 * CremildaC . Lopes Tel: (021)3728248.
OMAGMA Maio /Junho 98
ditri!
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Cartas CORTES... Venho atravs desta, expressar
meu agradecimento Oldumar e a to-
dos os Orixs, pela existncia da revistaO M agma, a qual tem proporcionado en-
iquecimento cultural e porque no dizer
spiritual, para mim, e com certeza para
odo o povo do Candombl.
Os artigos, matrias, e os estudoseligiosos, elevam nossa religio, to de-
urpada nos dias atuais. Parabns! Nota
1000.George M.S. Filho
Babalorix -Om Orix Xang Bar.
Nova Igua - RJ
...H mais ou menos um ms, tive
a oportunidade de ter em m os as trs pri-meiras edies da revista O Magma,que logo a prim eiro instante, tive a certe-za que veio p ara ficar, por que til para
odos os adeptos da religio, pelo nvel das
uas matrias e abordagens.O Magma nos d a certeza que
a nossa religio no to somente, dan-
as, comidas, festas e roupas enfeitadas.Afirmo com satisfao que ampliei
os meus conhecimentos ao ler os exem-plares acim a citados.
Vanessa C. CaetanoDofona de Omlu
Mandaqui - SP
Agradeo a todos da revista O
Mag ma em especial ao conceituado e res-peitado Bablorix Lissa Aliy Sr.
Antonio S. Penna, por todas as edies
publicadas e por aquelas que ainda sero,pois as mesmas devem ser colecionadas
E dit oria l.................................................... 2
Conversando com o Leitor ...................2
C a r t a s ........................................................ 3
N at uro tera pia ........................................... 4
T a r ............................................................ 4
A n g o la....................................................... 5
Maio/Junho 98 ______________________
por todos ns que, igual a mim, so se-
guidores da Cu ltura dos Orixs.
Desejo ratificar as palavras do edi-
tor na edio de n 03/97 coluna C on-versando com os leitores respeito da
abiam que lhe abordou para mal repre-
sentar nossa religio.
Gostei muito tambm, do artigoabordado na coluna Alerta Contra a
AutoExtino desta mesma edio, ondeo autor fala de maneira clara, objetiva edireta, sobre a postura de que ser Ebami, deixar de ser Iyaw, e bom que, temas
polmicos como este, sejam abordadosdesta maneira, com embas amento para nodeixar espao para contestaes daqueles
que eu classifico de sem conhecim entos.
Iolando Alves/Tunderesi dOgmRocha M iranda RJ
Palcio de XangAx Ob K S
... Precioso H ermano Y Editor:Agradecer as cortecias de la Revis-
ta Y felicitarlos por la misma. Pues de lacoal, siempre rescatamos un pocamos de
sabidoria, para nosotros y nuestros hijosde religin. .
Porque aqui en Argentina no exis-te nada para interiorizar nos de nuestros
orix . , ;
Bablorix Rubn Ornar Barradoli Ax Rubn d Xapanam
Mar del Plata Argentina
Agradecemos as cartas recebidas,
e esperamos continuarmos merecedores de
S U M A M O
Sua F ....................................................... 6
N ig ri a-B ra si l.......................................... 7
Orculo de If ......................................... 8
Alerta Contra a Auto -E xtin o .......... 9
Espao Cultura l...................................... 10
Classificados......................................
12/16...........................
................
credibilidade. uOMagma aco-lhe opinies dos seus leitores so-bre qualquer tema ou aconteci-
mentos. Re servase no entanto, odireito de recusarmos acusaes
insultosas ou desacompanhadas
de documentao ou referncia
bibliografica. Tambm, no sero
publicadas cartas de agradecimen -to e elogios de natureza pessoal.Devido as limitaes de espao,
as cartas sero publicadas resu-
midas.
As ca rtas devem serdirigidas seo de Cartas dos
Lei tores (O Magma) - R. Cel.Carlos de Mattos, n433 - casa 2Centenrio - D. de Caxias - RJ -CEP 25030-140.
Obs.: As cartas deveroser assinadas, contendo o ende
reo do remetente e n da cdulade identidade.
O Magma na Argentina
A partir desta edio, temos mais um CorrespondenteInternacional, trata-se do nosso querido irmo o BablorixRuben dXapanm, residenteem Mar dei Plata - Argentina.
Seja bem vindo.Que Obluaiey e todos
os Orixs lhe abenoe e lhe cubra de glrias.
O Editor
Psico lo gia ...................................14
Umbanda .................................... 14
Est t ic a ....................................... 15
Geologia .................................... 18
Clube de Cincias ................... 18
Culinria..................................
19 __i.OMAGMA 3
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Amados Leito-res,
Continuamos oglossrio da flora do
nosso Brasil. Nesta edi-o falaremos das se-guintes folhas: Be ijo branco, folhase flores, timo m edica-mento para as doenassexuais femininas. Usa-se em ch, duas trsvezes ao dia, durante 2meses. Adoase comacar ou mel de abe-lhas.
Erva doce, especial-mente para clicas derecmnascidos, e cal-mante de clicas mens-truais de virgens. Usa-se como chs, nos per-odos menstruais men-sais.Erva pombinh a, tam-bm chamada de Que-bra pedra branca. Usa-da nas pertubaes re-nais. Tomase o ch 3
vezes ao dia, de preferncia natemperatura morna. Me boa, para reumatismo,artrite e artrose. Colacase deinfuso no alcool com cnforae deixa por 3 ou 4 dias. Apseste perodo embeber um panoou gaze nesta mistura e colocarsobre os lugares que estejam do-loridos. Se for noite, deixaseat a manh seguinte e assimsucessivamente, at obterse
bom resultado, seno a cura.Obs.: A conselhase nes-te perodo banho momo.
At a prxima edio,na qual voltaremos a falar so-bre o conhecimento m ilenar danossa flora.
Muito AxIy Ceinha d Obluaiy
Tel.: (021) 5932758
Cu r io .M in is t r a n te : h j lo r ix G ein h a d 'O b lu a iy
30 /40 itens de esclarecimentode cada Orix Africano
Novas Turmas a partir de Maio 98 Matrculas Abertas
R. Miguel Rangel, 147- Cascaduraobs.: A Iy Ceinha d'Obluaiy avisa que est atendendo
ao pblico toda 4adas 14:00h s 20:00h
^ comD. Camencita J
C A B A N A D E X A P A M A M A x O b I g b - F i l i a l I
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Sensao:E a percepo sensorial
ligada tanto s experinciasconscientes resul tantes da
estimulao dos rgos dos sen-tidos, vises, rudos, cheiros,paladares e contatos; quanto sque tm origem no interior docorpo. A sensao sempre podeser explicada pela indicao dafonte de estimulao.
Pensamento:E a associao de idias
uma s outraspara se chegar aum determinado
conceito ou so-luo de um pro-blema. E umafuno intelectu-al que procuracompreender ascoisas.
S e n t i -mento:
umafuno avaliado-ra. O indivduoaceita ou rejeitauma idia. To-mando comobase o sentimen-to agradvel oudesagradvel quetal idia suscita.
Continua naprxima edio.
Victor FreitasProf. de Ocultismo e
Esoterismo(Tarlogo, Astrlogo e
Numerlogo).Cursado na Frana,
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0MAGMA Maio /Junho 98
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Con t i n ua o An g ola - Hitos Kikongo e Kimb undu
NtambiRi tos Fnebres
Os bantu, consideram o vumbi* (mor-to), como um ser em formao, em projeto,devendo chegar plenitude, realizandose de-
finitivamente como antepassado.O Ntambi dever acontecer segun-do a tradio e o desejo dos antepassados, esomente desta forma o vumbi chegar aoseu destino, transformado em sua realidadeexistncial.
Caso o ritual do Ntambi seja feitocom descuido ou deturpado, o vumbidesreipeitado e desonrado, vagar sem rumoe sem destino, convertendose em eminenteperigo, podendo sua vingana ser terrvel eprovocar srios malefcios aos vivos. Odesmazelo neste rito, pode ser considerado
como uma grande infmia contra a pessoa dovumbi, no caso o morto, sendo este o maisgrave atentado contra a solidariedade sagra-da". Se no houver o Ntambi, no haver exis-tncia fel iz . (Antigo ditado Bantu).
So excludos de receberem o privil-gio do ritual de Ntambi , as pessoas acome-tidas por doenas e enfermidades considera-das infmes, tais como: lepra, varola, polio -mielite, etc... Tambm os acometidos de mor-te brusca ou violentas, exemplos: vtimas de
acidentes, os enforcados, os estrangulados, ossuicidas, os criminosos, os tarados psicpa-tas, os epilticos, os celibatrios (os que no
casaram) os feiticeiros, e todos aqueles quede alguma forma violaram gravementeas n or-ma s socia is e re lig iosas da com unidade.
Somente as pessoas livres e dignas, osancies, as pessoas honestas e honradas, s-bios e notrios, e os que no se desviaram dasnormas de condutas morais, ticas e religio-sas, so dignas de se apresentarem diante dosantepassados para pleitearem a sua integraoneste grupo sagrado.
O propsito da cerimnia o de en-treter e encorajar o vumbi, enquanto se d asua transformao em antepassado. Aps a
morte, lavam o corpo do vumbi, vestemlheas melhores roupas, perfumam ou besuntamno com leo de palma. Alguns grupos, aps odesnudar e antes da rigidez, colocamno naposio em que dever ser enterrado, sentadoou de ccoras, e com os braos sobre o peito.Cobremno com um pano, manto ou pele deboi, colocamno sentado numa cadeira ou dei-tado sobre uma dixisa/esteira e assim, destemodo o vumbi preside as festas.
Os familiares e amigos do vumbipassam pela sua frente e lhes prestam reve
2 7 a n o s d e c r i a o e x c l u s iv a
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rncias, antes de participar das festasrituais. Esta preparao no s honraa familia, como privilegia o vumbi.O respectivo ritual dura vrios dias,incluindo o incio da decomposiodo corpo, e tudo isso para que ovumbi se apresente com dignidadeno almtmulo.
Os Ntambi transcorrem em
clima de muitas alegrias, h abundn-cia de comida e de bebida, para issomatamse bois, cabras, porcos, gali-nhas, etc..., cada parente contribuicom alguns presentes, e as mulheresse encarregam do preparo das bebi-das tradicionais. O incio destes ritos marcado pelos instrumentos musi-cais e a danas correspondentes, e ofinal do mesmo marcado por umafarta refeio, que acelera a consoli-dao da famlia e do sentimento decomunidade, porque o vumbi j
estar satisfeito e em companhia dosdemais antepassados, integrando e re-vigorando o patrimnio espiritual dacomunidade.
Finalizando, Ntambi umculto vida, o tributo mais soleneque o bantu rende aos seus mortos,assegurandolhes vida eterna,Muntu (ser) que passou, deixou deexistir e enriquecendo a sua comuni-dade.
Somente Kufa (morre) deverdade , se fo r real i zado o
Ntambi. (Antigo ditado da tradi-o bantu).
Maio/Junho 98
Walter Ria NkosiPesquisador da Cultura Bantu
Tel.: (021)5977043
Pager: 5280000 cdigo 230810OMAGMA
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T^C
^ Zen -Bud ism o
O Tem o d a Rep e ti o H um aspecto na repeti-
o de sutras, mantras e oraesque altamente salutar. A repeti-
o criativa no algo enfadonho,repetitivo. Um a coisa repetio,
outra coisa mesmice. O lado
seco, estril acontece quando o
praticante l o sutra, canta omantra ou faz a orao da boca
para fora; no est atento; no estvivenciando a plenitude da ener-
gia da ateno e assim, se disper-
sando fica distraido, pensando oulembrando de outras coisas, ain-
da que, mecanicamen te, os lbiosestejam balbuciando palavras,
textos sem odevido sen-tido, ou seja,sem a emo-
o, no vi-
venciando oque signifi-ca, simboli-camente, re-
presenta, no
presente, nomom ento daao, o que se est lendo, cantan-do, ou orando.
A repetio criativa se-
melhante aquela da criana que
repete vrias vezes a tabuada ataprender as operaes. No decoreba, a constatao de saber
que, por exemp lo: 3 x 3 igual
9 . Em se t ra tando de sutras ,
mantras e oraes a constatao
vem com a f e, sabemos todos,que no budismo, f testvel, noexiste f cega na Dou trina budis-
ta.Sidarta Gautama, o Buda
em um memorvel sutra inseridona coletnea Angutara N ikaya II,185187 diz:
monges, podem se es-
perar qu atro vantag en s de re pe-tio oral f re quen te m ente dos
ensinamentos ouvidos pela orelha , co ns iderad os no esp -ri to (na men te), e pe ne trad os pe la op in io (a invest igao se isso , realmen te , verdad e
ou no).O texto um pouco lon-
go e no podemos reproduzir
por motivos de espao, mas
quem desejar detalhes s ler
O pensam ento vivo de Buda,de Ananda K. Coomaraswamy,
editora Martins, 1965.
A repetio criativa a
me do saber, tal qual o ator que grava otexto a ser encenado. Guarda r de cr querdizer guardar
no corao, namente, no esp-
rito; no de-
coreba.
A questo defalar , d izer ,pronunciar os
sutras, mantrase oraes em
voz audvel muito impor-
tante.O Buda ensina, no Sutra da plena
ateno a pronunciarmos as notas men-
tais; eu estou lendo, eu estou sentin-
do, eu estou chateado , etc... A prop os-ta presentificarmos tudo, presentificar,tom ar presente, presentificar presente fi
muito bom criarm os coisas boaspara nossa vida. Vamos ento criar nosso
mundo, novo m undo a partir de agora, da
melhor forma possvel e isso vai ser ti-mo, excelente. E quando voc cria algo
bom para a sua vida ou a dos demais voc
est manifestando o seu lado Deus, o seu
lado Buda, o seu lado divino, o seu ladobdico.
Tudo de bom.
Tudo de Buda!
Antnio Carlos Rocha
Escritor, professor e mestre em
ZenBudismo e Literatura pela UFRJ.Telefax: (021) 2328443
Inscrito MEC LP N 62710 RJcar.
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l(. SiqueiraCampos, 178/301Copacabana- RJ
Tel.: 255-0204/9914-3167MARCARHORRIO__________
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OMAGMA Maio/Junho 98
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A histria narrada abaixo, faz. partedos Itans da Criao do Mundo /Estirpe Od
Ejionil Meji. A mesma esclarecenos amaneira pela qual Almrer Senhor dosIgbs e Ifons tomo use o Rei dos Orixs.
Quando da criao do Universo, oplaneta que ns habitamos, possuia umagrande extenso coberta pelas guas salga-das dos oceanos.
Oldumar/Deus, ordenou a todosos Orixs, que fossem habilitar a minscu -la faixa de terra firme, e que a transfor-massem num Ip Dun/Paraso, digno de serhabitado por Seres Humanos.
Aps a determinao deOldumar, todos os orixs foram consultar o Orculo Sa-grado de If. Na consulta, sur-giu Ex prescrevendo umaoferenda que deveriaser entregue por to-dos os orixs Oldu-mar, oferta esta, que fariacom que os orixs caissem nas gra-as do mesmo, tendo suas misses coroa-das de xito.
Os orixs com excesso de Almre-r acharam que a oferta era desnecessria,uma vez que, as determinaes tinham sidoemanadas do prprio Oldumar/Deus.Sendo assim, negaramse fazela, e con-trariando as determinaes do Orculo, se-guiram para a terra h pouco criada.
Face Almrer ter ofertado o sa-crifcio Oldumar, o mesmo foi o pri-meiro a pisar no aiy/terra, uma vez que,Ex, j lhe havia indicado a vereda maiscurta e sem qualquer embarao. Aos de-mais orixs, coube uma viagem repleta deatribulaes e dificuldades, pois Ex en-carregouse de gerar os obstculos neces-srios para retardar a chegada dos mesmos terra.
To logo chegou ao aiy/terra,Almrer deu incio ao processo de adap-tao da mesma para abrigar os primeirosSeres Humanos que iriam ser criados porOldumar e que ao habitar o planeta, se-riam chamados de ar aiy/habitantes daterra.
O esforo demasiado exigido para a
execuo da tarefa, provocou em Almrer
um esgotam ento fsico, alquebramento este,que obrigouo a apoiarse em um aparum/cajado, basto este que passou fazer partede seus pertences durante toda sua estadiano aiy/terra. (Obs.: Esclarecemos aos nos-sos leitores, que a vinda de Almrer terra, resultou na sua materializao, isto, na sua formao corporal, sendo este omotivo do cansao do mesmo).
Com o passar dos dias, um a um dosorixs, foram chegando ao aiy/terra, e aochegarem, observaram que todas as ordensdadas por Oldumar, tinham sido cum-
pridas, e que alm das determinaes
t emanadas, Almrer, fez tambmpara si e para os seus sditos e
L fu tu ro s s ac er do te s, umbelssimo fin/palcio.
S e m^ ter o quefazer, onde
ficar e localpara estabelecer seus reinos, os demais
orixs reuniramse em assemblia para po-derem chegar concluso da justificativaque dariam Oldumar pelo fracasso doempreendimento a eles encubido.
Em determinado momento, surgeAlmrer, mesmo sem ser convidado participar da reunio dos demais orixs.Orixinl Almrer ao perceber o cons-trangimento dos mesmos quando da suachegada, pronunciouse: Que desejamvocs, j que realizei todas as tarefas? Sresta a vocs habitarem o fundo do mar, jque encontraram o aiy/terra em condiesde ser habitada pelos Seres Humanos con-forme determinao do nosso Deus.
Diante da i r redut ibi l idade deAlmrer, os demais orixs prostaramseum a um ao cho saudandoo e suplicandolhe por um trecho de terra firme, evi-tando assim a ira de Oldumar/Deus.AlmrerAliyluuaOrixinl ninu auon gbb orixMo jub B ab, Ib !Almrer
Senhor do Mundo
Maio /Ju nho 98
O maior dos orixs entre ns
Meus respeitos Pai, Eu o saudo!*Traduo livre.Em seguida, os demais
orixs jurando obedincia total eeterna, coroaram Almrer e aclamaramlhe Rei de Todos OsOrixs.
Orixinl Almrer apster sido eleito e coroado, nomeou seufilho mais velho como regente dosoceanos, enquanto o mesmo reinas-se sobre todo o aiy/terra. Em se-guida designou para os demais
orixs setores da natureza, para queos mesmos pudessem estabelecerseus reinos.
Foi assim, que a p artir destapoca, e por ter cumprido as deter-minaes de Oldumar/Deus, queAlmrer tomo use o Rei de todosos Orixs. Seus reinos se expandi-am a medida que as guas dos oce-anos iam baixando de nvel, toman -do desta maneira o aiy/terra habi-
tvel.
To logo o aiy/terra tomouse habitvel, Almrer cedeu oslagos ao O rix Olx, a terra OnilAinon/Xapanm, as guas doces Oxum, as matas ao Orix Osanhy,e assim sucessivamente..., e face aeste episdio, vemos e ouvimos atos dias de hoje os demais orixsdanarem ao entoarem o cnticoabaixo:Araiy bab unjj bab m ri Araiy bab unjj bab m ri .
A hum anidade conduzida serena-mente pelo Pai.Eu vi, os Seres Humanos serem con-duzidos pelo Pai.*Traduo livre.
Continua na prxima edio.Texto e fotos de Antonio S. Penna.
Historigrafo e Etngrafo.Bablorix LissaAliy,
atual dirigente doAx Ob Igb no Brasil.
Tel.: 4601010 cd. 4453634.O MAGMA
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8/20
W A O O d u d o A n o d e 19 9 8
Pela 12a vez consecutiva,450 bablawos, reuniramse em
Cuba, na cidade de Havana, paraem cerimnia liturgica, encontra-rem o signo do ano de 1998.
A cerimnia dirigida pelossacerdotes Lzaro Cuesta, FrankCabrera, David Cedron, RaulDominguez, Cesar Baguez,Ricardo Guerra, alm de outrosrepresentantes de Cuba e de ou-tros paises, contou com amplacobertura por parte da imprensa
cubana e in ternacional.Costa assegurou que oOdu do ano passado incitava umconcenso de idias, a que as pes-soas se reunissem para entenderatravs da avaliao dos diferen-tes pontos de vista.
A letra do Ano, como de-nominam, organizada por estebablawo, considerada a maisrepresentativa de Cuba. Outros
bosiFilhos do Abottt
A lylorix Acyderam de Oxssi
c o m u n i c a q u e e s t a t e n d e n d o
grupos porm podem constituirse ecomplementala, inclusive, oporse ela.
Na mesma conferncia o grupoIf Iralogbo Igb convocou a impren-sa para dar conhecimento da sua pr-pria letra do ano.
Independente das manipulaespolticas atravs dos orgos de comuni-cao, segundo seus organizadores, aLetra do Ano umacontecimento re-ligioso, cultural esocial. Milhares
de cubanos se ori-entam por ela, quede uma maneiraou de outra, teminfluenciado naformao de umconsenso social emergente, pautado nabusca da tolerncia.
Se em 1997 o signo do ano,Oditrukpon, chamava tolerncia, oOdu de 1998, Bab Ejoogb, significa
dupla salvao, benefcio de sade quechega, ou vida longa que nos proporci-ona coisas boas. Aquele que est no pa-lcio.
Continuando as previses, LzaroCosta afirmou: Ser um bom ano, re-gido por Obtal e Yemonj, o orix dasguas.
Os acontecimentos de interessesocial que mais se destacam de formamalfica nas previses, se relacionam ao
aumento da contaminao ambiental,mudanas radicais na ordem social, pro-
blemas climticos prejudicando a regu-laridade das chuvas, penetraes dosmares com consequncias fatais e a fal-ta de respeito com os mais velhos.
O Odu do ano, aconselha a pro-teger a unidade familiar, no abusar dopoder, ser modesto, humilde e sincero.
Alm disto, o signoregente de 1998, Ejiogb, fomece orientaesde fundo exclusivamen-
te religioso, tais como:O eb do ano, os orixsque devero ser cultua-dos com mais intensida-de, as oferendas ori ediversos outros procedi-
mentos que vizam assegurar paz, pros-peridade e sade no decorrer do ano.
A comisso organizadora agrade-ce a todos os participantes, irmos,bablorixs, iylorixs, oriat, e os de-
mais pelo apoio dado a cada ano, aosdistintos grupos e participantes da ceri-mnia.
Obs.: Caso desejem maiores in-formaes sobre o Odu do ano de 1998,contactar:
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- Trad io Re l ig iosa peculiar, quase rotineiro, ouvir-
mos pessoas usarem o termo m inh lb
em aluso as entidades da Umbanda, co-nhecidas pelos eptetos de PomboGira/PombaGira , Maria Padilha , MariaMolambo, etc...
O que os levam a tal procedimento?Baseados em qual Itam de If essas pesso-as fazem prevalecer tamanha comparao?Quando, onde e quem deu incio a esta san-dice? Quem disse para essas pessoas queLgba um Orix feminino? Desde quan-do, o mesmo codinome das Comadres daUmbanda? Ser que foram os antigos? No
quero crer.Diante dos olhos dos conhecedoresda Religio dos Orixs, essas pessoasesqueceram ou desconhecem que o termoLgb utilizado at os dias de hoje, en-tre os povos fons do antigo Daom, no sen-tido de invocarem o Orix Ex na estirpeElgbra.
Entretanto, abaralhada no termi-na neste tpico. Aconfuso arrolasepor mais alguns ritos
inventados e pratica-dos dentro do Can-dombl/Rito afrobrasileiro. Vejamos:
a A termino-logia Pambu Njila,que o nome de umadas divindade mascu-lina dos bantus, foitotalmente adulterada, a m esma, foi trans-formada em Pombo ou PombaGira, tomandose escrava dos orixs do rito Iket, e
dos mahambas/nkisis femininos do rito An-gola Kikongo e Kimbundo, respectivamen-te... Se isto no bastasse, e para poderemmelhor assimilarem a deturpao feita aoOrix Ex, criaram um ex feminino,dandolhe o apelido de exa, assimila-o esta, inaceitvel na Tradio ReligiosaAfricana.
b Associada exa, essas mes-mas pessoas criaram a ereia, que paraeles a criana feminina/er, esquecendo osmesmos, que a terminologia er apli-
cada as crianas do sexo masculino e femi-
nino, uma vez que, a palavra em questo, comum aos dois gneros, isto , aplica-
se aos meninos e meninas.A meu ver, a mais gritante detur-
pao em virtude de toda esta mixrdia, a colocao dos Compadres e Comadres daUmbanda, na concepo de Ojix Ebauon Orix/Mensageiro dos Orixs, umavez que, os mesmos no possuem nenhu-ma ligao com a religio dos Orixs, dou-trina esta, oriunda dos nossos ancestraisda Raa Negra.
Em hiptese alguma, estou discri-minando tais entidades, elucido apenas,
que sendo a Umbanda de origem genuina-mente brasileira, no h a mnima possi-bilidade da fuso da mesma, no mbito emquesto, face a Religio dos Orixs ser deorigem africana.
Muito embora vrias lideranas re-ligiosas (dirigentes de Axs de estirpe) te-
nham feito pronun-ciamentos em con-gressos, seminri-os, simpsios, etc... respeito do assun-to em questo, ain-da vemos no dia dia, pessoas as-sentando entida-des da Umbanda/osCompadres e asComadres como sefossem OjixEb, pr ivandodesta maneira a
nossa religio do seu devido respeito ecredibilidade, e pior ainda, quando o uvi-mos quem os assentam chamarlhes de
diabo/catio do santo.Dentro do contexto da Religio dos
Orixs, no h nenhum registro que codi-fique Ex como entidade feminina, bemcomo, a sua participao ou incorporaona Umbanda, nos trmites explanados aci-ma, muito menos a vergonhosa e degra-dante comparao/sincretismo do mesmocom o diabo/lcifer da viso catlica ouevanglica, quia ao sat do islamismo.
Ex ou Legb, para ns a repre-sentao do poder sexual masculino, e sua
representao feita atravs de um falo
ereto e da fornicao, caracterizan-doo como Ser agressivo, debocha-
do e pretencioso no sentido de agre -dir a falsa decncia.
No passado, o Orix Ex foiaviltado, prostituido e degradadopelos telogos do racismo, da dis-criminao e do preconceito religi-oso. Nos dias atuais, mudaramse astticas, mas as finalidades dos nos-sos opressores continuam as mes-mas, isto , DESTRUIRNOS TO-TALMENTE. Se isto no bastasse,ainda temos os pseudosinovado
res, pseudobabs e iys de orixsque nada fazem pelo nosso cleroreligioso, e sim, colaboram com osdspostas da nossa religio, a me-dida que criam ritos inconcebveise desonrosos.
Acredito que chegada aHora de darmos um Basta a estaoutra face da nossa religio, sepa-rando definitivamente o JOIO DOTRIGO.
Que Ex nos livre dospseudoinovadores, pseudobabse iys de orixs.
Texto de Antonio S. PennaHistorigrafo e EtngrafoBablorix L issaAliy,
atual dirigente doAx Ob Igb no Brasil
Tel.: (021) 4601010cd. 4453634
Obs.: Querendo saber maissobre o Orix Ex, vide revista OMagma edies Zero/96 03/97.
Maio/Junho 98tmmm
O MAGMA
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E S P A O ( M U R A L
Sole15 de Maro de 1998 Esta data ficar registrada nos anais da histseus descendentes, urna vez que, a matriz do ax em questo, isto , o T
aproximadamentef reabriu suas portas para comemorar o 36 aniversSantos Penna Babalorix Ob (Lissa) Aliy,juntamente com os fes
O espao do salo dotemplo, tornouse pequenopara abrigar seus descenden-tes, adeptos, seguidores e sim-
patizantes da Religio dosOrixs, que compareceramenfatizando este ato de amor,f e crena aos orixs.
Passava das 18:00h,quando os ogans WilsinhodGuiam, Jorginho dAganj,Marcos dOxal, TiodOxossi e Oniboiyaxnamd O g m , |
tocaram o|ar rebateconvocan-do todos oscomponen-tes do ax.
a entrada detodos osoms ori
xs no saIo do tem-plo, o Bab l o r i x Ob (Lissa) A liy entoou o Io cntico em louvorao Orix Ex, oficializandodesta maneira o incio dassisases/festas.
Os demais cnticos en-
toados pelos ogans
acima citados, al-canaram o pice noritmo do aluj, e nomomento da chega-da de Bab Lejugbc.
A incorporao deOxal deuse nestapcasio, face Xan-g, ser o Orix Olorido Sr. Lau
delino dosSantosLosmnju,r e s p o n s -
vel pela iniciao do Sr. Antonio S. Penna Ob (Lissa)Aliy, em Dezembro de1961.
To logo encerrouseas louvaes Xang, Oxa-
l retirouse do salo de templo, dirgindose ao seu krin/quarto, paracolocar suas indumentrias.
Em continuidade ao toque, fo-ram louva=dos vriosorixs, inc l u s i v eOgm e Oyque nos enalteceram Icom suas.p resenas ,i n c o r p o r a -
dos em seusfilhos, Otbnijan e Xbmr respectivamente... Logo aps, os ogans entoaramo cntico Ag, ag 1onam; Ag1onam did m d ag, etc... anun-ciando o retorno de Oxal ao salodo templo.
Eram 20:00h aproximadamenIte, quando Bab
Lejugb adentrouno salo, fazendose acompanhar dosrecminiciados na
Religio dos Ori-xs, sito Srta AnaCristina Oy Iy
|fum e o Sr. Rojberto Fernandes IOy lmox, cu
fO OMAGMA Maio/Ju nho 98
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oruks foram anunciados logom seguida por Oxal, sendo:
lunand e Ombtund , respec-amente...
A alegriaque era total econtagiante, tornouse ainda ma-is, quando Oxa-l apontou e sus-pendeu seis pes-soas para o car-go oficial deogam, juntamen-
te com a honro-sa apresentaoe nomeao da
a Maria Aparecida/Iyw Oybnir para o cargo de Me Peena/Iy Kkr do Ax Ob
b.PRESENAS
Vrias persona-ades civis e religio-
s compareceram aoemplo do SenhorAlvorecer. Abai-citamos os nomesalguns dos mais co-ecidos:
Dydeus dOxa-Dr. Crivaldo G.
rdosoProcuradorEstado de So
Paulo (aposentado) sua esposa Dr*Lucia B. Aranha e familiares, os em-presrios Eduardo d Oxal e Clovis
dOgm, Clcio de LogmEd,Elias dOgm/Otbnijam, EduardodIrok, Celi dIysan, ElimardOxal, Luiz Carlos dLogm,Robson dYemoj, empresrio/BabTmi Francisco de Xapanm e Sr3Carmem dOxm/Ekeji, FranciscadAyr e filhos, Carmelita dYemoj,Ruth dOy, Lourdes dBessem,Jussar d Ob, Eloisa d Yewa, KatiadEx/Ekeji, Anglica de Oxumar,Maria de Oxm, Nicinha dOgm,Liziane dAganj, Lindalva dYemoj/Ekeji, e tantos outros (pedimosescusas aos no citados).
ENCERRAMENTOPor volta das 21:30h,
aps o tradicional Dhn dOxal,os ogans entoaram o cntico
Ariy bab unjje,bab mri, etc..., pre-
nunciando o retomo deBab Lejugb ao rum.
Que Bab Leju-gb abenoe Ob (Lissa) Aliy nosso Bablorix, e toda a estirpe .
Texto e fotos de FbioR. Penna
ObnifunmilaydAyr BabEgb
___
Ax Oblgb.Ressalva: o Ax Ob Igb uma antiga estirpe/instituiofundada em louvor ao GrandeOrix Funfum Obtal BabLejugb.
aio/Junho 98 OMAGMA
E S P A O C U L T U R A L _
Hadeso Ax Ob Igb, face este dia terse tornado um marco para oslo do Senhor do Alvorecerque estava em recesso h quatro anosrindilogji da iniciao do seu atual dirigente, o Sr. Antonio dosem louvor ao patrono do ax, ((Orixinl Bab Lejugb
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devero ser repostos.Sendo assim, para obtermos um
melhor condiciona-mento dos fios de ca-belo, devemos proce-der da seguinte ma-neira:
Caso os fios seapresentem resseca-dos, quebradios eenfraquecidos, o tra-
tamento mais reco-mendado a Hidra-tao Capilar, poiseste procedimentovisa a recuperaodos fios de cabelo e afortificao do bulbocapilar. Nestes casos,so usados produtos base de vitaminasB5, Pantenol, etc...
A hidratao pode ser feita no sa-lo ou em casa:Io No salo feito um d iagns-
tico do cabelo nvel de profundidade.Identificada a causa do problema, comopor exemplo: atrofiamento do bulbo ca-pilar, ser indicado tratamento base decomplexos vitamnicos de uso profissi-onal a cada 15 dias.
2o Em casa, voc tam bm podeobter bons resultados realizando este tipo
de tratamento, com produtos quemencionem em seu rtulo o prin-cpio ativo de Hidratao de fios,
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I m p o s t o s d e R e n d a
d e P e s s o a s J u r d ic a s
e Pe s so a s F s i c a s
L e g a l iz a o d e p lo s d e U m b a n d a
e C a n d o m b l
R. Monteiro
n 65344
a io/Junho 98 OMAGMA
7/31/2019 Revista Magma - 1998
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1 8 O MAGMA
Queridos ami-gos,
As rochas, re-
sultado do resfria-mento do MAGMA,no so eternas comoparecem. Elas tam-bm esto sujeitas aotempo, no envelhe-cem como ns, massofrem desgasteslentos, porm cons-tantes, durante anos.Esse desgaste cha-mado de intemperismo e o re-sultado desseprocesso osolo, a terra pre -ta onde planta-mos nossas sa-mambaias, ondenascem nossasgrandes rvores,de onde tiramosnossos alimentos.Resumindo: o solo uma rocha esfare-lada.
Alguns fato-res determinam essefracionamento e ,como poderemos vermais frente, semprerelacionados com oclima. Vamos ao pri-meiro fator:
Variao de Temperatura
Vocs j seperguntaram o por-qu dos trilhos dotrem no serememendados um nooutro? Para que osoperrios deixam umpequeno espao entreeles? A resposta e re-
lativamente simples.
gada do sol e o resfriamento noite, durante sculos, pro-vocando uma fadiga nestesminerais, fazendo com queeles se separem. A rocha co-mea a quebrar em pedaosmenores. Um bom exemplodisso quando temos quequebrar um pedao de aramee no temos a ferramenta ade-quada. Comeamos a entor-talo vrias vezes, at quebra
lo.
Continua na prximaedio.
Jos Renato TeixeiraVideira.
Prof0. Aux. da Faculdade daCidade.
PsGraduado em Licencia-tura Superior.
Inscrito MEC LP n 60.500.
Durante o dia o trilho, aque-cido pelo sol, tende a crescer,a dilatar. Se eles fossem en-
costados uns nos outros noteriam para onde crescer, en-tortando, provocando um descarrilhamento do trem.
Como as rochas soum punhado de minerais, no difcil imaginar que cada umdeles tende a crescer duranteo aquecimento. Mas o que re-almente causa a quebra da ro-cha o aquecimento pela che
Clubede C inc ias
Atravs dos meios decomunicao, recebemos in-formaes variadas que nos
levam a refletir, a analisar...Desta forma participa-mos da sociedade em que vi-vemos, entendendo melhor osproblemas que o Ser Huma-no vem tentando resolver.
Voc j ouviu falar so-bre fotossntese e que o pro-duto da mesma o alimentoe o oxignio. Certamente vocest curioso para conhecer
outras coisas sobre os vege-tais.Essa coluna vai ajud
lo, explicando a diferena en-tre fotossntese e respirao,voc vai aprender a investi-gar de que as coisas so fei-tas e como as substncias setransformam, realizando ex-perimentos apoiados no m-todo cientfico (observao,experimentao e concluso)e que o levaro a conclusesmaravilhosas.
Experimento n 1
1) Ttulo:Durante a fotossntese o ve-getal libera oxignio e absor-ve gz carbnico... ou A im-portncia da fotossntese.
2) Material:2 tubos de ensaio; 2 moscas;uma folha verde; algodo
mido; 2 rolhas.3) Procedimento:
a) Coloque uma folha, umamosca e um pedao de algo-do umidecido num tubo deensaio;b) Tampe o tubo de ensaiocom a rolha;c) Faa o mesmo com o 2otubo, sem colocar a folha;d) Coloque os dois tubos em
local iluminado;e) Observar durante algunsdias.
Perguntas:1) Qual das moscas morreprimeiro?2) Que explicao voc dpara o que aconteceu?
Carlos Alberto R. de CastroBilogoRegistro em
Licenciatura Plena.Inscrito MEC L.P.l 1.446
* Respostas na pgina 19.
Maio/J unho 98
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LombinhoMaterial Necessr io
!
,200 kg de lombinho de porco;po francs molhado no leite;
00 gr de passas pretas;00 gr de bacon;lata de petitpois;lata de milho ver-
e;00 gr de azeitona pi-ada;cebola grande pica-a;dentes de alho so-
ados;al a gosto;
uco de meio limo;00 gr de mussarelam pedaos;
Meio copo de vinhonto seco;ramos de salsa.
Abra o lombinho desenrolandoo, tem-pereo com o limo, 2 dentes de alho, sal e
vinho, deixe de um dia para o outro. No diaseguinte, escorrao bem, abrao em cima deuma folha de papel laminado, estique a me-
das fatias de bacon erecheio com a mistura detodos os ingredientes res-tantes. Enrole o lombinhoformando um rolo e prendaas extremidades com pali-tos de dentes. Estique o res-tante das fatias de bacon,enrole no papel alumnio e
coloque para assar em for-no quente por mais ou me-nos 45 minutos. Desenro-le, pincele com margarina
e deixe corar. Sirva quente, cortado em rode-las e guarnecido com batatas coradas e sala-da verde.
jc|C5jcJe5 j i*R E SP O STA S
C L U B E D E C I N C IA S1 Provavelmente a do tubo A;2 A mosca, no 1 tubo, utilizou na respirao o oxignio des-
r ovido pela fo lh a du ra nte a fo to ss n te se , e fo rn ec eu o g sa rb nic o para a fo lh a , qu e va i u ti li za l o no processo da
o tossntese .
Referncias BibliogrficasAcervo Cultural Oral do Ax Ob Igb
Bascon, Willian - If DivinationIndiana University Press - London 1969
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SADO