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Revista Mais Conteúdo ed 18

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Destaque Cultura, Esporte e Lazer

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Ribeirão investe em qualidade de vidaRibeirão investe em qualidade de vidaRibeirão investe em qualidade de vidaRibeirão investe em qualidade de vidaRibeirão investe em qualidade de vida

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Nos últimos anos, a qualidade de vida está no foco das discussões. Em es-pecial nas grandes cidades, dez entre dez pessoas buscam formas de viver melhor afastando assim riscos de desenvolver doenças graves, por exemplo.

O conceito é amplo, mas resumidamente é a busca é pelo bem estar como um todo. Para isso, valem desde as interações com os amigos até a busca por atividades que “desestressem a mente”, como ginástica, música e teatro, por exemplo.

Nos últimos meses, a despeito do cancelamento do Festival do Chocolate, Ribeirão Pires tem mantido intensa programação cultural, movimentando tan-to a região central da cidade quanto o Complexo Ayrton Senna, fazendo uso de iniciativas próprias e de parcerias, como o ProAC (Programa de Ação Cul-tural) do Governo do Estado, dando diversas opções para os munícipes que queiram aproveitar melhor a cultura e a arte oferecidas na cidade.

Aos que desejam não só acompanhar, mas também participar, há ainda as diversas ofi cinas culturais e esportivas oferecidas na cidade de forma gratuita, aberta a todos os interessados, pela Secretaria de Esportes, Cultura, Lazer e Turismo da Prefeitura da cidade. Nesta edição, conversamos com os respon-sáveis pela pasta, que deram um parâmetro geral sobre o que é oferecido ao munícipe.

Além disso, vamos falar sobre a Arena Corinthians. Nós visitamos o estádio, cada vez mais perto da sua conclusão, e iremos falar sobre o que vimos e o que o torcedor – corinthiano ou não – poderá esperar da casa que abrigará a abertura da Copa do Mundo de 2014. Além disso, falaremos também do novo Plano Diretor, além da maquiagem defi nitiva, cada vez mais popular entre as mulheres.

Para encerrar esta mensagem, já estamos na 18ª edição da revista Mais Conteúdo e gostaríamos de ouvir sua opinião, caro leitor. O que você gostaria de ver em nossa revista? Entre em contato conosco pelo email [email protected]. Sua palavra é muito importante!

Boa Leitura!Danilo Meira - Jornalista Responsável

ERRAMOS: Na matéria da última edição sobre o padre Alex Sandro Camilo, foi informado que ele era pároco de Santa Luzia, quando, na verdade, é pároco da Igreja de Santana. A correção foi efetuada na edição digital.

Em busca da qualidade de vida

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

16. PolíticaInfraestrutura e sua importância para a cidade

9. CidadeRevisão do Plano Diretor

26. CidadeInauguração da UPA Centro Alto

6. DireitoDr. Josenito Barros Meira

14. Cidade2ª Rodada de Negócios da ACIARP

30. SaúdeDr. Gustavo Mansur Castro

32. Ala VoloshynChopim

5. CurtasNotícias do Brasil e do Mundo

18. CapaQualidade de vida: Esporte, cultura e lazer

11. EsporteArena Corinthians

28. EmpresaFBN Seguros

7. Prefeito RespondeSaulo Benevides

25. HistóriaJosé Luiz, o cocheiro urbano

15. MulherMaquiagem defi nitiva - Com Jussara

31. DestaquesSanto Sabor é inaugurada em Ribeirão Pires

34. CrônicaPaulo Franco

Antigo Boulevard Ernest Solvay,espaço hoje ocupado pela Vila do Doce

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Edição 18 - Setembro / 2013

Publicação Mensal de Mais Notícias Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 05.531.420/0001-18email: [email protected]

Editor: Antonio Carlos Carvalho

Jornalista Responsável: Danilo Meira - Mtb: 43.013

Redação:Thiago Quirino - Mtb: 61.451

Marisa Walsick

Editoração:Gustavo Santinelli

Departamento Comercial: Sidnei Matozo

Departamento Jurídico: Dr. Gilmar Andrade de Oliveira

Dr. Eric Marques Regadas

Colaboraram: Nelson Camargo / Ala Voloshyn

Dr. Josenito Barros MeiraPaulo Franco / Gazeta

Dr. Gustavo Mansur CastroRaul Carlos

Administração: Elisete Helena Pimenta

Distribuição Gratuita em:Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

Região da Represa Billings

Rua Olímpia Catta Preta, 194 1° Andar, Sala 2 • CEP 09424-100

Centro • Ribeirão Pires • SP Fone: 4828-7570 • Fax: 4828-1599

Impressão: Formato Editorial

Nelson Luiz de Carvalho Camargo é pesquisador, professor de Ciências Humanas, Língua Portuguesa, Literatura e de Língua Latina. Nasceu na Vila de Tarumã, estado de São Pau-lo, em 1947. Veio para Ribeirão Pires, com sua família em 1952, aos cinco anos de idade.

Primavera, inverno ou inferno árabe?Quando começaram as manifes-

tações dos povos árabes contra seus governantes, a partir de 18 de dezem-bro de 2010, na Tunísia, a imprensa ocidental imediatamente inventou a expressão “primavera árabe”. Expres-são criada pelos inimigos dos gover-nos árabes de então, pois primavera é uma palavra que sugere algo de bom: estação do desabrochar das fl ores, de renovação da vida etc. É uma expressão puramente parcial, pois queria e quer sugerir aos olhos das populações ocidentais que o que estava acontecendo lá era bom! Era o despertar da democracia, da liberdade de povos oprimidos... Uma imprensa imparcial teria dito revolta árabe, revolução árabe ou coisa que o valha, conforme o caso. Na verda-de o que é bom e ruim, em matéria de política, sempre depende do pon-to de vista de cada um, e, principal-mente, dos interesses econômicos das grandes potências mundiais. A “ver-dade” ofi cial, divulgada pelos gover-nos das grandes potências, através dos meios de comunicação, passa a ser a verdade legítima aos olhos dos povos das nações menos poderosas (e espionadas...).

Se houve “primavera árabe”, como declarou na época a própria presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em um pronunciamento à nação, como se explica a situação atual do Egito, após a queda de Hosni Muba-rak em fevereiro de 2011? Como se explica a situação presente de caos na Líbia, sobre a qual a imprensa bra-sileira pouco fala? Como se justifi ca a situação de calamidade na Síria atual? Por que as potências mundiais têm vacilado para efetuar uma inter-venção nesse país, em guerra civil há

mais de dois anos, com um saldo de mais de cem mil mortos? Por que in-vadiram tão prontamente o Iraque, alegando haver lá armas de destrui-ção em massa, mesmo contra a deci-são da ONU de não interferência, por nunca ter existido comprovação real da existência de tais armas?

Vamos usar o método dialético da dúvida cartesiana, pois, se houve “primavera Árabe”, talvez pudésse-mos dizer que as recentes ondas de protestos ocorridas no Brasil, a partir de 6/6/2013 são o prenúncio de uma futura “primavera brasileira”...

Também não nos esqueçamos de que as primaveras podem ser segui-das por tempestades e furacões!

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Wang Jianlin, homem mais rico da China, anun-ciou no primeiro dia do outono local, o último dia 22 de setembro, que irá iniciar a construção do maior e mais caro estúdio de cinema do mundo.

Previsto para ser entregue em 2017, a “Metró-polis de Cinema Oriental de Qingdao” terá mais de 5 km², estúdio para fi lmagem subaquática, uma exposição permanente de automóveis, sete hotéis, parque de diversões, 20 estúdios de som e um hos-pital. A ideia é fomentar a sétima arte no país, pou-co difundida por conta da burocracia e censura do governo local. O mercado de cinema da China é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos EUA.

Atores de Hollywood, como Leonardo DiCaprio, John Travolta, Nicole Kidman, Catherine Zeta Jo-nes, Jet Li e Ewan McGregor estiveram presentes ao evento de lançamento.

A arrecadação federal somou R$ 84 bilhões em agosto, alta de 2,7% frente ao registrado no mesmo mês do ano passa-do, na comparação que exclui a infl ação do período.

Segundo a Receita Federal, este número representa um recorde histórico para o mês. Desta forma, o valor recolhido em impostos no ano chegou a R$ 722,2 bilhões, aumento real de 0,79% em relação ao mesmo período de 2012. A parte boa é que este aumento, por ser baseado majoritariamente no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), indica uma recuperação da economia.

Fenômeno raro no Brasil, um tornado atingiu a cidade de Taquarituba, no interior de São Paulo, no dia 22 de outubro, primeiro dia da primavera, deixando 50 feridos e dois mortos.

Foram arrancadas árvores, casas foram destelhadas e diversos acidentes de trânsito aconteceram. O terminal ro-doviário e os silos de armazenagem de grãos fi caram destruí-dos. Foi decretado estado de Calamidade Pública. Segundo Tatiane Martins, meteorologista da Somar, “testemunhas e a Defesa Civil relataram que a nuvem chegou a tocar o solo, o que caracteriza um tornado”. Especialistas defi niram o fenô-meno como sendo do tipo 1, considerado o mais fraco.

China terá o maior estúdio de cinema do planeta

Arrecadação federal bate recorde

Tornado destrói cidade do interior de São Paulo

Por Danilo Meira

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A Usucapião é um dos meios hábeis de aquisição da pro-priedade de um bem móvel ou imóvel, fundada na posse con-tinuada e não resistida no tempo legal. Exige que o possuidor direto de um determinado bem preencha alguns requisitos para judicialmente requerer o título de propriedade. O mais importante dos requisitos é o prazo que deverá ser compro-vado pelo possuidor, referente ao tempo que esteve na posse do bem com ânimo de dono, e que vem regrado no Código Civil, artigo 1.238: “Aquele que, por quinze anos, sem interrup-ção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; po-dendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.” Como se vê, o prazo inicial de posse exigido pelo citado artigo é de 15 anos, porém há exceções que podem reduzir este prazo.

Diz o seu parágrafo único: “O prazo estabelecido neste ar-tigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabeleci-do no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.” Portanto, tratando-se de moradia habitual e ininterrupta, singular ou familiar, havendo atividade comercial lícita ou de caráter produtivo, esse prazo

será reduzido para 10 anos. O artigo 1.243 do Código Civil pre-vê que para usucapir um bem imóvel poderá ser considerado o tempo que o antecessor do atual possuidor permaneceu no mesmo imóvel, desde que a posse tenha sido ininterrupta, mansa e pacifi ca, e se for o caso, com justo título e boa-fé, conforme disposto no artigo 1.242, do Código Civil.

Há também a Usucapião Especial Urbana do artigo 1.240 do Código Civil: “Aquele que possuir, como sua, área urba-na de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cin-co anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.” Vale lembrar que, além do requisito da metragem, o possuidor deverá observar os demais requisitos do artigo 1.238: não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural. O artigo 1.242 do Código Civil estabelece ainda que a usucapião poderá ser re-querida em casos de aquisição de imóvel, cujo contrato não foi averbado no Cartório de Registro Imobiliário.

Portanto, a aquisição da propriedade imobiliária por usu-capião se dá por sentença judicial que será título hábil para mudar a titularidade do imóvel que, por originária, não se sujei-ta a nenhum imposto anterior ou atual, como o ITCMD.

Usucapião:Quem ouviu falar?

Dr. JOSENITO BARROS MEIRA é advogado, milita na área cível, trabalhista e desportiva.

Email: [email protected]

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Nesta edição de Mais Conteúdo, reunimos algumas questões interessantes. A população quer saber do senhor prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides, informações so-bre o Rodoanel, primeiro emprego, falta d’água no Jardim Caçula e até mesmo a inoperância dos radares na cidade. Confi ra as respostas de nosso prefeito e caso você tenha outras dúvidas entre em contato conosco*.

Maximiniana Lacerda, 63 anos, moradora da Vila Sueli – Saulo, nos socorra, as obras do Rodoanel são importantes, mas estão atrapalhando nosso direito de ir e vir. Quem tem poder de intervir e representar a nós, moradores prejudica-dos com a construção?

Saulo Benevides – A Prefeitura está acompanhando de perto a movimentação da SPMar na cidade. A empresa, responsável pelas obras em execução deste trecho do Ro-doanel Mário Covas, trabalha com prazo de entrega do trecho no início de 2014. Grandes intervenções como essa, importantes para o desenvolvimento da cidade, como a senhora observou, realmente têm impacto na rotina dos moradores próximos às obras. No caso do Rodoanel, tan-to a Prefeitura como a Câmara Municipal estão cobrando as melhorias necessárias nos bairros onde há equipes tra-balhando, para que sejam realizadas ao término da obra. A SPMar assumiu este compromisso. A Prefeitura também possui profi ssionais à disposição dos moradores para escla-recimento de dúvidas e orientações em relação a proble-mas enfrentados.

Silvio Soarez de Olinda, 47 anos, morador do Soma – Caro Prefeito, trabalho como motorista e rodo diariamente pela cidade. Quero saber o que aconteceu com os rada-res e se ainda tem algum que funciona?

Saulo Benevides – O prazo do contrato com empresa prestadora de serviço que operava os radares da cidade terminou em março deste ano. Abrimos licitação para que uma empresa seja contratada para reinstalar e operar os equipamentos. O processo está em andamento. Paralela-mente aos procedimentos administrativos para contrata-

ção do serviço de radares, trabalhamos com as equipes da Secretaria de Transporte e Trânsito para garantir mais segurança no sistema viário. São ações que vão desde a instalação de redutores de velocidade em pontos de gran-de movimento ou alto índice de ocorrências até a cons-cientização e orientação de condutores e pedestre sobre a importância de respeitar a legislação de trânsito.

Olavo Rasputin Ulik, 29 anos, morador do Jardim Caçu-la – Saulo, quero lembrá-lo que ainda sofremos com falta d’água aqui no Caçula. E aí irmão, quando a Prefeitura vai resolver nosso problema?

Saulo Benevides – A Sabesp, concessionária responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgoto em nosso Município, está executando obras de ampliação dos servi-ços na cidade. O Jardim Caçula foi contemplado com a instalação de nova rede de abastecimento no último ano. Centenas de moradores estão sendo benefi ciados com os investimentos. Em caso de falta de água, orientamos os moradores a procurar a Sabesp, ou a Prefeitura, para re-latar o problema. Com as informações como endereço da residência onde houve falta de água e a data, a Prefeitura verifi ca a questão e solicita, junto à Sabesp, os serviços ne-cessários para a solução do problema.

Cristiano Miccioni Loiola, 17 anos, morador da Vila Suis-sa – Prefeito, estou em busca do meu primeiro emprego e gostaria de trabalhar em Ribeirão, a Prefeitura tem como me ajudar com algum posto de trabalho?

Saulo Benevides – Cristiano, a Prefeitura disponibiliza aos moradores serviços de orientação e apoio aos trabalhado-res, inclusive jovens como você, que estão ingressando no mercado de trabalho. Por meio do Posto de Atendimen-to ao Trabalhador, localizado no Atende Fácil, a Prefeitura disponibiliza dezenas de oportunidades de emprego, para diferentes áreas. Para ter acesso a essas vagas, basta pro-curar o PAT, ao lado do Terminal Rodoviário. As equipes do Posto poderão prestar esclarecimentos e indicar as oportu-nidades para o início de sua carreira.

Por Thiago Quirino Saulo Benevides, Prefeito de Ribeirão Pires

*Questões para o prefeito devem ser enviadas para [email protected] ou redaçã[email protected]. Se preferir, man-

de SMS para (11) 7934-1163. As perguntas são enviadas para a SECOM que se encarrega de levantar, junto ao prefeito, as respectivas respostas.

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Atendimento de primeiro mundo

Diego Simi

Após intensa negociação, a Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoas) fe-chou um convênio que tornará possível disponibilizar para as famílias da região do Grande ABC o que há de melhor e mais moderno no mundo em reabili-tação auditiva. A superintendente Lair Moura foi à Brasília diversas vezes tentar a parceria com o ministro da Saúde Ale-xandre Padilha, pedindo para melhorar a qualidade das próteses. E agora, final-mente conseguiu: a partir de primeiro de agosto, em um convênio com o SUS através da Secretaria de Saúde de Ribei-rão Pires, a Associação conquistou o di-reito de fornecer os aparelhos auditivos de frequência modulada, considerados uma revolução no ensino de crianças e jovens com problemas de audição.

Com esse dispositivo, é possível que os alunos mantenham

comunicação direta com seus interlocu-tores, livre de interferências do ambien-te. Numa sala de aula, por exemplo, a professora fala através do microfone do aparelho e a mensagem é transmitida di-retamente no ouvido do aluno, como se fosse um telefone. Essa linha de comuni-cação pode ser mantida a uma distância de até 15 metros, mesmo de costas para o aluno.

“O convênio que a Apraespi fechou é uma vitória para as famílias dos jovens com deficiência auditiva”, comemora Lair. “Muitos deles tinham um rendi-mento escolar muito abaixo da média por conta da deficiência auditiva. Não era raro alguns desses alunos serem obrigados a desistir de estudar por não conseguirem se comunicar com os pro-fessores”.

Agora isso é coisa do passado. A Apra-espi já treina suas

educadoras para trabalharem com o apa-relho com alunos em sala de aula. Um dos beneficiados é Matheus (sentado na cadeira esquerda), que estudava em uma escola municipal de Rio Grande da Serra. Matheus tem deficiência auditiva e en-frentava dificuldades de aprendizagem. Eunice Alves, mãe do garoto, procurou ajuda da APRAESPI, que já havia garanti-do uma prótese auditiva. Agora, Matheus será contemplado com o modelo de últi-ma geração. “Minha expectativa é muito grande. O Matheus já estava melhorando bastante desde que começou a frequen-tar a Escola de Ensino Básico da APRA-ESPI. Agora com esse aparelho moderno melhorará muito mais”.

Eunice recebeu orientação de fo-noaudiólogos da Clínica Audioló-gica para usar o aparelho também em casa.

Além de Matheus, três outros alunos já foram protetizados: um de Mauá, dois de Ribeirão Pires. Tem direito a receber a prótese auditiva de frequência modula-da crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos, que devem estar matriculados em Ensino Fundamental I ou II, ou Ensino Médio.

ALERTA“Se você conhece uma

criança ou jovem com defi-ciência auditiva que esteja em qualquer escola, enca-minhe-a para a Apraespi. É a grande chance de me-lhorar a vida escolar dessa criança. Só temos a agra-decer ao SUS e ao Gestor Municipal, que está agili-zando todo o processo”, alertou Lair.

APRAESPI fecha parceria com Secretaria de Saúde de Ribeirão e oferece aparelhos auditivos de última geração para a região

Matheus e Marcelo recebem aparelho auditivo, obtidos pela APRAESPI

noaudiólogos da Clínica Audiológica para usar o aparelho também em casa.

Além de Matheus, três outros alunos já foram protetizados: um de Mauá, dois de Ribeirão Pires. Tem direito a receber a prótese auditiva de frequência modulada crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos, que devem estar matriculados em Ensino Fundamental I ou II, ou Ensino Médio.

ALERTA“Se você conhece uma

criança ou jovem com deficiência auditiva que esteja em qualquer escola, encaminhe-a para a Apraespi.

jovens com problemas de audição. Com esse dispositivo, é possível que os

alunos mantenham

espi já treina suas

Transmissor com microfone de frequência modulada

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A cada dez anos, todos os municípios acima de 20 mil habitantes precisam revisar seu Plano Diretor com o objetivo de adaptar o desenvolvimento territorial às perspectivas de crescimento da cidade para que tudo seja feito de modo ordenado, garantindo maior qualidade de vida para as futuras gerações. A ABNT defi ne o Plano Diretor como “um instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados”. É visando esse desenvolvimento urbano que Ribeirão Pires se prepara para discutir seu Plano Diretor, sendo uma das cidades pioneiras a tratar do assunto no ABC. O Plano de Ribeirão Pires foi criado em 2004 segundo orientações do Estatuto das Cidades (Lei Federal 10.257/2001).

Em 2011, a cidade também foi pioneira na região ao promover um extenso debate sobre a compatibilização do Plano Diretor com a Lei Específi ca da Billings, uma legislação estadual especial que expõe regras exclusivas para quem vive nos municípios ba-nhados pela represa. Na época, a lei promoveu a regularização de 3.794 processos que aguardavam análise e uma defi nição por parte da Prefeitura, ao mesmo tempo em que ampliou as garantias de preservação ambiental na região.

Para o urbanista Renato Saboya, é através do estabelecimento de princípios, diretrizes e normas que o plano deve fornecer orientações para as ações que, de alguma maneira, infl uenciam no desenvolvimento urbano. “Essas ações podem ser desde a construção de uma residência, a implantação de uma estação de tratamento de esgoto ou a reurbanização de uma favela. Por-tanto é necessário que sejam orientadas segundo uma estratégia mais ampla, para que todos possam trabalhar (na medida do possível) em conjunto na direção dos objetivos”, comenta Saboya. Por isso, há necessidade da realização de audiências públicas envolvendo o Poder Público, o COMDEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente), o Poder Privado e a população em geral.

A arquiteta Alessandra Accasto, especialista em Direito Ambiental, avalia a discussão do Plano Diretor como uma oportunida-de de alta relevância. “O Plano regula todas as ocupações de uso de solo, rege o zoneamento e organiza a cidade. Sem ele, tería-mos uma cidade desordenada”. Alessandra tem escritório em Ribeirão Pires e presta assessoria quanto a licenciamento ambiental e construções na cidade. Para ela algumas mudanças no atual Plano Diretor são fundamentais: “A lei estadual (Billings)veio para organizar as edifi cações que estavam irregulares na antiga lei. O Município restringiu ainda mais as áreas permeáveis e fl orestadas em todas as sub áreas de ocupação. O que a lei estadual restringe em 15% de área permeável, e 8% a área fl orestada, o Município limita em 20% a área permeável e 10 % a área fl orestada. Esses cinco por cento são pouca coisa, mas em alguns casos difi cultam a regularização. Sugiro que a restrição da lei municipal seja igual a da lei estadual”. A especialista ainda adverte que as áreas de compensação um dia acabam “e como regularizaremos as outras áreas?”.

É por isso que a Prefeitura faz uma convocação pública para que toda a população participe das audiências públicas que iniciam agora em setembro e só terminarão em março do ano que vem. A participação popular serve para focar o plano em democratização do acesso a moradia digna, saúde, educação, infraestrutura, tais como transporte, mobilidade e oferta de em-prego com sustentabilidade e compromisso ambiental.

Questões Ambientais Questões Ambientais Chegou a hora de rediscutir

nosso Plano DiretorChegou a hora de rediscutir

nosso Plano Diretor

Por Thiago Quirino

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Arena CorinthiansArena Corinthianso estádio da Copa do Mundo

Por Danilo Meira

Uma obra grandiosa, digna do evento que vai abrigar. Esta frase, por mais pretensiosa que possa parecer, ilustra muito bem a Arena Corinthians, que está sendo erguida em São Paulo e irá abrigar a abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho do ano que vem.

O novo estádio, de propriedade do Corinthians, teve suas obras iniciadas em 30 de maio de 2011, com a terraplanagem no terreno então vazio localizado em Itaquera, Zona Leste da Capital Paulista. Era o início da construção de um colosso, a tão sonhada “casa própria” da torcida do Corinthians, por muitas vezes planejada e adiada nos mais diversos estágios (em especial o de maquete) agora com novo status: o de sede do evento (social) mais importante da competição: a abertura.

A história, na verdade, começa nos anos 20. Até 1926, o clube que até então jogava em campo emprestado, comprou uma área do E.C. Sírio às margens do Rio Tietê por 28 contos de réis pagos durante 10 anos, onde ergueu a sede social e o Estádio Alfredo Schürig, hoje com capacidade para 18 mil pessoas (superior, por exemplo, a Vila Belmiro, com capacidade para 17 mil torcedores). O crescimento vertiginoso da torcida fez o Corinthians pouco a pouco abandonar o estádio, que é usado para treinamentos, jogos de categorias menores e até mesmo Futebol Americano – o principal uso atual. A última partida oficial foi em 2002.

O projeto começou a sair do papel em 2009, quando houve tentativa de se arrendar o Pacaembu, que seria ampliado para 50 mil pessoas e modernizado para adequação ao “Padrão Fifa”, mas o projeto de lei da concessão não foi aprovado na Câmara Municipal. No ano seguinte, uma proposta conjunta dos bancos Banif e Bradesco (que daria nome ao local) e da construtora alemã Hochtief, na divisa entre São Paulo e Guarulhos, foi rechaçada pelo Conselho Deliberativo.

Por fim, foi retomada a ideia de se construir um estádio em Itaquera, em terreno de 200 mil metros quadrados concedido ao clube em 1988, em área que era da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo). Antes das obras, ele valia cerca de R$ 70 milhões. Hoje, o valor subiu para aproximadamente R$ 340 milhões.

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O Sonho realizadoPara a obra acontecer, a Copa do Mundo teve papel fundamental. Até 2010, a sede seria no estádio do Morumbi, mas divergências entre a diretoria do São Paulo F.C. e a FIFA relativas a custos inviabilizaram a

obra, obrigando a cidade a apresentar um novo estádio. Entre os do Corinthians, do Palmeiras e um novo projeto em Pirituba, a arena corinthiana, cujas alterações viárias no entorno seriam menos dispendiosas, foi a escolhida. Com isso, o projeto inicial subiu de R$ 350 milhões iniciais para mais de R$ 850 milhões captados por meio incentivos fiscais, venda do nome da Arena e empréstimo de R$ 400 milhões (de forma indireta) junto ao BNDES por meio do programa ProCopa Arenas, valor esse que será reembolsado pelo clube em 15 anos após carência inicial de 36 meses.

Projetado pelo escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, do Rio de Janeiro, o estádio já está 90% pronto. Em visita à obra, a reportagem de Mais Conteúdo testemunhou a instalação das cadeiras e da co-bertura. A grama, que deve receber uma espécie de “costura” para não soltar durante os jogos, já está plantada. O gigantesco telão de LED da fachada, com capacidade até mesmo para exibir o jogo do lado de fora já está funcionando, assim como outras estruturas de conforto no local. Para o futuro, uma espécie de “delivery” via Wi-Fi fará com que o torcedor não precise deixar seu assento para buscar um refrigerante, por exemplo. Os banheiros, velha queixa dos estádios no Brasil, são um caso a parte e lembram os dos melhores shoppings, com luxos como mármore preto e branco nas paredes e pias e louças sanitárias ultrarresistentes. A ideia é revolucionar a forma de se assistir futebol no Brasil e aumentar os lucros que podem chegar a R$ 255 milhões por ano, valor suficiente para custear as parcelas anuais do empréstimo e despesas operacionais.

A cobertura, que pesa 7 toneladas, será uma espécie de “escudo” com tratamento acústico para que o barulho gerado no estádio incomode o mínimo possível a vizinhança e também transforme a Arena Corin-thians em um verdadeiro “caldeirão” para os adversários. Prova disso é a visão que tivemos do gramado. A edificação aproveita a área de forma impressionante e será uma vantagem que o Corinthians – e a Seleção Brasileira – terão contra seus rivais.

Ao final da visita, não é exagero dizer que é de um dos estádios mais modernos e, porque não, diferentes do planeta. Mais do que sua forma, também terá uma assinatura: a dos muitos anos de luta desta apaixo-nada torcida pela sua “casa própria”. Não será só uma arena. Será a Arena Corinthians.

Visão que o torcedor terá do pavimento superior do estádio

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O Sonho realizadoPara a obra acontecer, a Copa do Mundo teve papel fundamental. Até 2010, a sede seria no estádio do Morumbi, mas divergências entre a diretoria do São Paulo F.C. e a FIFA relativas a custos inviabilizaram a

obra, obrigando a cidade a apresentar um novo estádio. Entre os do Corinthians, do Palmeiras e um novo projeto em Pirituba, a arena corinthiana, cujas alterações viárias no entorno seriam menos dispendiosas, foi a escolhida. Com isso, o projeto inicial subiu de R$ 350 milhões iniciais para mais de R$ 850 milhões captados por meio incentivos fiscais, venda do nome da Arena e empréstimo de R$ 400 milhões (de forma indireta) junto ao BNDES por meio do programa ProCopa Arenas, valor esse que será reembolsado pelo clube em 15 anos após carência inicial de 36 meses.

Projetado pelo escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, do Rio de Janeiro, o estádio já está 90% pronto. Em visita à obra, a reportagem de Mais Conteúdo testemunhou a instalação das cadeiras e da co-bertura. A grama, que deve receber uma espécie de “costura” para não soltar durante os jogos, já está plantada. O gigantesco telão de LED da fachada, com capacidade até mesmo para exibir o jogo do lado de fora já está funcionando, assim como outras estruturas de conforto no local. Para o futuro, uma espécie de “delivery” via Wi-Fi fará com que o torcedor não precise deixar seu assento para buscar um refrigerante, por exemplo. Os banheiros, velha queixa dos estádios no Brasil, são um caso a parte e lembram os dos melhores shoppings, com luxos como mármore preto e branco nas paredes e pias e louças sanitárias ultrarresistentes. A ideia é revolucionar a forma de se assistir futebol no Brasil e aumentar os lucros que podem chegar a R$ 255 milhões por ano, valor suficiente para custear as parcelas anuais do empréstimo e despesas operacionais.

A cobertura, que pesa 7 toneladas, será uma espécie de “escudo” com tratamento acústico para que o barulho gerado no estádio incomode o mínimo possível a vizinhança e também transforme a Arena Corin-thians em um verdadeiro “caldeirão” para os adversários. Prova disso é a visão que tivemos do gramado. A edificação aproveita a área de forma impressionante e será uma vantagem que o Corinthians – e a Seleção Brasileira – terão contra seus rivais.

Ao final da visita, não é exagero dizer que é de um dos estádios mais modernos e, porque não, diferentes do planeta. Mais do que sua forma, também terá uma assinatura: a dos muitos anos de luta desta apaixo-nada torcida pela sua “casa própria”. Não será só uma arena. Será a Arena Corinthians.

Ficha técnica detalhada da Arena Corinthians:

Área do terreno: 198.000 m²Área construída: 189.000 m²

Fundação profunda com estacas pré-moldadas e estacas raiz: 3.520 unidades

Pilares pré-moldados: 900 unidadesVigas pré-moldadas: 2.500 unidades

Lajes pré-moldados 900 unidadesDegraus pré-moldados: 4.000 unidades

Estacionamento descoberto: 1.943 vagasEstacionamento coberto: 990 vagas

Camarotes: 89 unidadesAssentos fixos: 48.000 unidades

Assentos móveis (Copa do Mundo): 20.000 unidades

Sanitários: 502 unidadesLojas de concessão: 59 unidades

Elevadores: 15 unidadesEscadas rolantes: 10 unidades

Auditório: 1 unidadeRestaurantes/Sport Bar: 4 unidades

Cozinha industrial: 1 unidadeMedida da fachada em pele de vidro

(prédio oeste) 8.900 m²Ar-condicionados: prédios Oeste e Leste

Cobertura metálica: 31.500 m²Gastos previstos em contrato: R$ 820 milhões

Empregos gerados: 1.600 (set/2013)

Visão que o torcedor terá do pavimento superior do estádio Gazeta e Basílio, ídolo da Fiel

Obra impressiona pelos detalhes

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A cidade de Ribeirão Pires promoveu, no último dia 29 de agosto, a segunda edição da Rodada de Negócios, um proje-to da ACIARP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) em conjunto com a Prefeitura de Ribeirão Pires para estreitar as relações entre as empresas da região afim de fomentar negócios e parcerias entre elas.

O evento deste ano teve como empresas anfitriãs a Ouro Fino Indústria e Comércio, Naturaço, IMAG, Eplan Construtora, Blitz Projetos Especiais, Sanches Blanes e Régia Corretora que puderam conhecer o trabalho de outras empresas. “Em uma só tarde, reunimos várias empresas, o que demoraria meses em ocasiões normais. Após a rodada, as empresas entram em contato, já devidamente apresentadas e, dessa forma, os ne-gócios têm grandes chances de se concretizar”, conta o presi-dente da ACIARP, Gerardo Pedro Sauter.

Com 100% de satisfação da parte dos participantes, a Ro-dada de Negócios já se consolidou no calendário da cidade e, nesta segunda edição, mostrou que a cidade de Ribeirão Pires tem um potencial imenso a ser explorado. “O ABC está se

modernizando cada vez mais, novas oportunidades surgem a cada dia e a Aciarp está acompanhando essa evolução junta-mente com seus parceiros e a Prefeitura de Ribeirão Pires atra-vés de seu Secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Silotti e do Prefeito Saulo Benevides”, relatou Sauter.

A Rodada de Negócios oferece grandes ganhos para as micro, pequenas e médias empresas ao facilitar a conversa com as grandes empresas compradoras. Desta forma, ela exer-ce papel importante no crescimento econômico da região ao propiciar oportunidades de negócios para o empresariado, motivo pelo qual a terceira edição já está sendo planejada.

“Desde a primeira rodada temos empresas âncoras (empre-sas compradoras) que fazem questão de participar da Rodada de Negócios Aciarp, pois são empreendedoras e, mais do que isso, apaixonadas por Ribeirão Pires participando de várias ini-ciativas que geram dividendos sociais e econômicos. É por esse e outros motivos que já estamos planejando a Terceira Rodada de Negócios que certamente será um grande sucesso como foi a deste ano” concluiu Gerardo Pedro Sauter.

Aciarp celebra sucesso da Rodada de Negócios Por Marisa Walsick

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Pioneira na cidade, Jussara Araújo Ravasio foi a primeira cabeleireira a trazer a maquiagem de-finitiva para a cidade de Ribeirão Pires. Voltando no tempo, há 25 anos Jussara fazia seu primeiro curso da técnica fora do Brasil e não parou por aí. Sempre aprimorando suas técnicas, a profissional da beleza nunca mais deixou de aperfeiçoar para trazer o que há de melhor para o seu tradicional salão, que está em funcionamento há mais de 30 anos.

A adoção da sobrancelha definitiva por diver-sas famosas, fez com que a técnica ficasse ainda mais conhecida, se tornando uma das mais pedidas das clien-tes do Jussara Coiffure. “Fazer a maquiagem definitiva ajuda a criar uma harmonia no rosto, além de fazer com que as falhas da sombracelha desapareçam, o que deixa a pessoa mais jo-vem”, relatou Ana Maria Hanania, 65 anos, que fez o procedi-mento recentemente.

O processo da maquiagem definitiva dura em torno de 2 horas, mas tudo depende da sensibilidade da pele da cliente. “O processo é todo calculado com paquímetro, régua e outros instrumentos que uso para medir a simetria do rosto da cliente e, antes de começar o processo, passamos o lápis por cima para que ela veja se está a contento”, explicou Jussara.

A micropigmentação, técnica usada pela profissional, pode ser feita em pessoas a partir de 18 anos de três maneiras. O Som-breamento é indicado para peles secas e sensíveis, com ou sem

pelos, a Compactação para peles oleosas com pelos escuros e grossos e, por fim, o Traço é utiliza-do para compor os fios nos efeitos fio a fio em 3D. Aplicadas em conjunto, elas ainda podem formar inúmeros efeitos visuais. “A única contra indicação dessa técnica e com pessoas que possuem diabe-tes, pelo fato da cicatrização ser mais lenta. Por isso realizo o procedimento apenas com o atesta-do médico”, ressalta Jussara.

Logo na primeira sessão, já se nota uma gran-de diferença. Porém, é preciso mais duas sessões com um intervalo de 15 dias cada para deixar a

sombracelha com um tom ainda mais natural. “Isso é necessário para deixar a cor da sombracelha em um tom ideal que harmo-nize com o rosto da cliente”.

Mesmo sendo definitiva, são necessários alguns cuidados como em toda maquiagem: “é necessária uma manutenção que, de acordo com a pele, pode ser realizada entre três e cin-co anos após as primeiras aplicações”, explica a cabeleireira.

Após 45 minutos de sessão já era nítida a mudança que ocorreu no rosto de Ana Maria, que não escondeu sua satisfa-ção: “O resultado foi além do esperado, estou muito contente! Pareço ter uns 10 anos a menos. Não doeu nada, foi uma sessão muito tranquila. Recomendo para todas as pessoas de todas as idades”.

O Salão Jussara Coiffure fica na Rua João Domingues de Oli-veira, 339, no Centro de Ribeirão Pires. Telefone (11) 4828-1619.

Por Marisa Walsick

Ana Maria Hanania mostra sua transformação

faz sucesso entre as mulheresMAQUIAGEM DEFINITIVA

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Em 1989, o designer de jogos Will Wright lançou a primeira versão do que seria um dos games mais populares do mundo, o Si-mCity. Nele o jogador assumia a papel de prefeito e decidia como investir a arrecadação tributária em serviços para sua cidade. Cons-trução de ruas, iluminação pública, malha asfáltica, saneamento, e outros recursos providenciavam um aumento populacional e, com isso, mais dinheiro para investir. Por outro lado, o jogo também representava os problemas de uma cidade em ascensão: criminali-dade, dívidas, buracos, desastres naturais. Era preciso habilidade para decidir a hora certa de investir e em qual setor. Seja como for, sempre que se melhorava a infraestrutura a população agradecia com aplausos.

O que Will Wright não imaginava era a tamanha semelhança de seu jogo com a realidade. Um prefeito enfrenta os mesmos de-safi os, porém, ao invés de simplesmente desligar o jogo quando as coisas não dão certo, ele precisa trabalhar ainda mais para re-solver os problemas de sua cidade. A Secretaria de Infraestrutura, tal qual no game, representa um dos principais cartões de visitas do Município, pois é ela que cuida dos reparos, limpeza e manu-tenção pública. Em Ribeirão Pires, Crispim dos Reis Santana é o responsável pela Pasta e desde que assumiu, em janeiro de 2013, tem desempenhado um interessante trabalho procurando melhorar o desenvolvimento com qualidade de vida na cidade. Os inves-timentos da Secretaria tem servido para atrair novos empreendi-mentos e garantir conforto aos moradores de todas as regiões de Ribeirão Pires. Veja algumas obras da Infraestrutura:

Tapa-buracoPara se ter uma ideia da dimensão dos trabalhos executados

no Município, a Secretaria de Infraestrutura Urbana, entre janeiro e agosto, fechou 1.926 buracos, o que corresponde a 7.705 m² massa quente despejada na Operação Tapa Buraco, benefi ciando 15 regiões. “Nós também recuperamos 4.748 m² de vias com apli-cação de massa asfáltica a frio, que permitem a trafegabilidade e recomposição do pavimento desgastado pelo tempo”, destacou Crispim. Onde não tem asfalto, houve o reparo de mais de 4.200 m² de vias de paralelo. Entre os bairros que receberam as melho-rias estão Jardim Iramaia, Quarta Divisão, Barro Branco, Chácara Santo Antônio, Sítio do Francês, Vila dos Vianas, Planteocal, Jardim Alteza, Jardim Caçula e Valentina.

Limpeza UrbanaMato e sujeira tem uma habilidade nata de se acumular em

pouco tempo, se não há do devido cuidado, as galerias de escoa-mento fi cam entupidas e a cidade fi ca com aspecto de abandono. Só nos oito primeiros meses do ano, 2.000 m² de córregos recebe-ram o serviço de limpeza de margem e 800 bocas de lobo passa-ram por manutenção, entre limpeza, recuperação e construção, com objetivo de prevenir enchentes. A tradicional pintura de guia cobriu 15.400 m² (caiação entre guias e postes).

Ainda dentro dos trabalhos de prevenção às enchentes, a Se-cretaria de Infraestrutura Urbana efetuou, entre os meses de janeiro e agosto deste ano, reparos em 820 m de 23 galerias de água plu-viais nos bairros Bosque Santana, Bertoldo, Centro, Vila Aparecida, Jardim Itacolomy, Colônia, Parque do Governador, Quarta Divisão, Centro Alto, Rua Áustria, Avenida Santo André e Jardim Caçula.

Patrícia Lemos, moradora da Vila Marquesa, reclamou que a calçada que leva ao seu bairro, a partir da Ponte Seca, estava to-

Cuidando de uma cidade com ajuda da InfraestruturaCuidando de uma cidade com ajuda da Infraestrutura

Por Thiago Quirino

Operação Tapa-buraco no Centro

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Cuidando de uma cidade com ajuda da InfraestruturaCuidando de uma cidade com ajuda da Infraestruturamada pelo mato. Em uma rede social ela publicou uma reclamação e em 2 dias veja o que aconteceu: “A Prefeitura resolveu dar um jeito na Avenida que segue para Vila Marquesa, isso depois de ver que não tinha mais por onde andar, pois o mato tomou de conta das calçadas. Eles estão aqui, só depois de uma reclamação feita, mais com uma resposta positiva. Grata a Prefeitura por não andar mais no meio da rua”.

Crispim Santana informou que a comunicação entre munícipe e Prefeitura é importante. “Os moradores precisam ligar, incomodar se preciso, para nos dizer onde estão os problemas. Monitoramos a maioria do território, mas nada melhor que o morador nos informar as pontualidades. Se alguém informa a Secretaria, vamos imediata-mente resolver”, garante.

Dados da Prefeitura informam que há um cronograma diário de manutenção e limpeza urbana. Em 2013 a Infraestrutura executou 2.640.303 m² de capinação, o mesmo que aparar 245 campos de futebol. Na operação Cata Bagulho, foram atendidos 450 solicita-ções de munícipes, contemplando ruas dos bairros mais afastados como Barro Branco, Santa Rosa, Santa Luzia e Quarta Divisão. A ação tem como objetivo evitar que materiais sem utilidade para a população, como móveis velhos, pedaços de madeira e metal, colchões velhos sejam depositados em vias públicas, córregos e terrenos baldios.

Outros serviçosHá algumas semanas, a Estrada da Cooperativa, importante via

alternativa de acesso à cidade, recebeu melhorias com a construção de calçada em sua extensão. A Rua Álvares de Azevedo passou por recuperação e drenagem de solo e a Humberto de Campos teve

toda sua rede de esgoto limpa. Além disso, também foram execu-tadas “remoção do excesso de barro e tapa buraco na Rua Marajó, Rua Santa Inês, Rua Jangadeiro e Estrada do Caçula; serviço de varrição na Avenida Brasil, Avenida Humberto de Campos, Centro Novo, Avenida Kaeth Richers, Avenida Capitão José Gallo, Jardim Itacolomy, Jardim Dois Melros, Avenida Santo André, Área Central e Parque Aliança”, informa um balanço da Prefeitura.

Pontos de ônibus foram lavados e pintados. O mesmo traba-lho foi realizado nos portais nas entradas da cidade. “Claro que ainda há muito a ser realizado. Na entrada da Cidade pela Kaethe Richers, por exemplo, há o problema de falta de iluminação e manu-tenção de um dos portais. Já estamos providenciando uma empresa especializada para os devidos reparos”.

“Sei que existem ruas que precisam de obras de Tapa-buraco, o mato volta a crescer rápido depois de qualquer chuva, tem para-lelepípedos precisando ser recolocados em algumas ruas. Estamos fazendo o possível para organizar nossa cidade. A Secretaria de Infraestrutura não para de trabalhar e vamos continuar com força total”, fi nalizou Crispim Santana.

Seja como for, mesmo não estando dentro de um jogo virtual, podemos colaborar com o desenvolvimento positivo de nossa cida-de. Podemos começar com um gesto simples: aplaudir o bom tra-balho. Quem sabe isso não motiva os nossos gestores a trabalhar mais e melhor?

ServiçoSecretaria de Infraestrutura Urbana: Funcionamento: de segun-

da a sexta-feira, das 8h às 17h. Endereço: Rua dos Estudantes, 294 – Jardim Pastoril. Telefone: 11 4828-1609.

Reforma de Galeria na Rua Rio Grande da SerraO secretário Crispim R. Santana

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“Anima Sana In Corpore Sano”. Esta frase em latim, tão difundida no ramo da qualidade de vida, significa simplesmente “Alma Sã em Corpo São”, que é o que todos, independente de cor, credo ou classe social, buscam para suas vidas.

Existem inúmeras formas de se atingir este objetivo. A principal delas é por meio da cultura, do lazer e do esporte, atividades que trabalham tanto a parte física quanto a mental. A cidade de Ribeirão Pires conta com diversas opções para que seus munícipes busquem este tão sonhado objetivo oferecidos de forma

gratuita. Afinal, uma mente sadia também aumenta o nível de felicidade da população, diminuindo doenças e também colaborando para uma cidade melhor.

Por Danilo Meira

Esporte, Cultura, Lazer e qualidade de vida tornam Ribeirão Pires mais saudávelEsporte, Cultura, Lazer e qualidade de vida tornam Ribeirão Pires mais saudável

Tenor Jorge Durian ao lado do artista local Tarik Dib, uma das muitas atrações deste ano na cidade

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“Anima Sana In Corpore Sano”. Esta frase em latim, tão difundida no ramo da qualidade de vida, significa simplesmente “Alma Sã em Corpo São”, que é o que todos, independente de cor, credo ou classe social, buscam para suas vidas.

Existem inúmeras formas de se atingir este objetivo. A principal delas é por meio da cultura, do lazer e do esporte, atividades que trabalham tanto a parte física quanto a mental. A cidade de Ribeirão Pires conta com diversas opções para que seus munícipes busquem este tão sonhado objetivo oferecidos de forma

gratuita. Afinal, uma mente sadia também aumenta o nível de felicidade da população, diminuindo doenças e também colaborando para uma cidade melhor.

Esporte, Cultura, Lazer e qualidade de vida tornam Ribeirão Pires mais saudávelEsporte, Cultura, Lazer e qualidade de vida tornam Ribeirão Pires mais saudável

Na cidade, o trabalho é capitaneado pela Se-cult, a Secretaria de Esportes, Cultura, Lazer e Turis-mo, órgão municipal que hoje atende a mais de 6 mil alunos matriculados nos mais diversos cursos e atividades oferecidos. Nesta nova gestão, a pasta é comandada por Paulo César Ferreira, a palavra de ordem é o crescimento. As atividades ofereci-das, que vão desde modalidades esportivas até te-atro e artes tiveram cerca de 30% de crescimento na procura este ano, uma prova de que o ribeirão-pirense, cada vez mais, está buscando melhorar sua qualidade de vida.

Além disso, a quantidade de atividades cultu-rais oferecidas aumentou significativamente, com a consolidação de uma agenda cultural constante que vem dando à cidade destaque regional. Se-gundo o Secretário Paulo César Ferreira, mesmo tendo iniciado com dificuldades, o trabalho está sendo satisfatório graças à sua equipe: “Assumimos em um momento difícil em que houve contratem-pos como a falta de transição, mas a Cultura, o Esporte e o Turismo estão crescendo. Nesse aspec-to, nossa secretaria está bem. O que facilitou foi a presença dos ótimos profissionais que atuam e já atuavam na pasta”, conta.

Cultura para as massasDe fato, a movimentação na cidade impressio-

na. Nos últimos meses, tanto o teatro quanto a Pra-ça Central e a tenda tiveram grande movimenta-ção. O setor tem recebido atenção especial com a chegada de novos projetos como o “Nosso Tea-tro é 10”, que tem trazido peças teatrais diversas a R$ 10, além de outras iniciativas, como o Festival de bandas entre outras apresentações artísticas diversas.

O secretário adjunto Cassiano Filho explica que a primeira preocupação foi fazer um raio-X da situ-ação da pasta e também “manter o que já existia, sem acabar com nada. Dentro disso, começamos a criar mais ações culturais na cidade para fazer a diferença. A cidade tinha oficinas de teatro, dan-ça e uma agenda cultural já consolidada a que demos sequência”, conta. “Começamos com o projeto Nosso Teatro é 10, com peças renomadas a R$ 10. A seguir, implantamos o projeto Viajantes Culturais, em que levamos pessoas de Ribeirão Pires para atrações fora da cidade, entre outras. Agora, nossa ideia é fazer um cadastro dos artistas da ci-dade de todas as áreas”.

Dentre as iniciativas, ficou difícil elencar uma principal. Mas, para ele, a chamada “menina dos olhos” acabou ficando para o projeto teatral: “É di-fícil escolher, pois temos muitos projetos como o Fes-tival de Danças, a Feira de Artesanato, o Concurso de Bandas. Todos eles são especiais, mas a menina dos olhos seria o Nosso Teatro É 10, por estarmos popularizando o que estava esquecido na cidade. Não só para espetáculos de SP, mas também os produzidos na cidade, assim como a música”.

Tenor Jorge Durian ao lado do artista local Tarik Dib, uma das muitas atrações deste ano na cidade

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No meio do ano, o que talvez tenha sido a maior turbu-lência da pasta foi a decisão de se cancelar o Festival do Chocolate, evento tradicional e querido pela população. A decisão coube ao Prefeito Saulo Benevides em virtude dos problemas financeiros vividos pela Prefeitura, uma medida que o próprio comandante do Paço classificou como “impo-pular, mas necessária”. De fato, a festa era vista como o prin-cipal evento cultural da cidade. Questionado sobre se este fato ajudou a divulgar outros eventos, Cassiano Filho respon-deu: “Acho que sim, deu mais visibilidade para as pessoas não ficarem esperando apenas pelo Festival do Chocolate, mas sim por todos os outros eventos. Ribeirão Pires não é só o Festival, tem uma cena artística, há uma agenda cultural a ser explorada. Ela, por sinal, é divulgada mensalmente”.

Esta agenda também supre uma deficiência que há na região que outrora tinha Santo André como grande referên-cia no setor no ABC. Questionado se este status que está de certa forma vago poderia ser herdado por Ribeirão Pires, Cassiano foi direto: “Pode e deve. É uma cidade turística e o que atrai turistas é a cultura, a valorização de artistas locais, implantação de projetos que venham agregar a cidade, que deve ser a menininha dos olhos do ABC. As coisas têm que ser voltadas para cá e acontecer aqui sim. Claro que há deficiências, mas temos o plano de ampliar e melhorar nossa estrutura no futuro, com um teatro maior para cidade, de ao menos 600 lugares. Teremos um palco fixo na Tenda Cultural. Estamos fazendo ações para promover cada vez mais a Cul-tura na cidade”, contou. O secretário Paulo César comple-

tou: “Ribeirão tem todas as condições para isso. O primeiro passo já demos, trouxemos um grupo de pessoas para co-nhecer a cidade e nossos pontos turísticos. Queremos criar mais para o futuro”.

Para que isso seja viável, o planejamento é fundamental. Por isso, a agenda de eventos 2014 já está planejada e inclui a volta da festa que foi adiada este ano: “Estamos discutin-do, inclusive, a possibilidade de colocar o Festival do Choco-late em agosto, para não confrontar com a Festa Junina de Mauá e o Festival de Inverno de Paranapiacaba (realizado em julho), com uma nova roupagem, mais cultural do que comercial para fazer a diferença”. Além disso, a pasta quer descentralizar a cultura, fazendo com que ela esteja nos bair-ros, como com uma carreta para levar atrações aos quatro cantos da cidade. Além disso, estão previstos investimentos na Escola Municipal de Música Maestro Alfredo Della Ricca, que aumentou seus atendimentos de 1000 para 1400, com a inclusão de vagas de iniciação musical. A ideia é que esse número aumente: “Há muita procura pela Cultura e arte na cidade, por isso queremos aumentar ainda mais e por isso estamos tentando viabilizar um novo espaço”.

Mas, como ainda estamos em 2013, uma novidade: “Em dezembro, teremos a festa de Natal, realizada todos os finais de semana na cidade, com orquestras e artistas de renome a ser realizada no Centro da cidade na temática natalina. A grade está sendo montada”. Segundo informações de bastidores, um dos artistas que estão sendo cotados para se apresentar em Ribeirão Pires é Moacyr Franco.

Escolas de iniciação artística têm atraído grande quantidade de alunos

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Esporte e qualidade de vidaMas como não só de Cultura vive a secretaria, o Esporte

também está em pauta. Hoje, a pasta oferece diversas moda-lidades, como o futsal, artes marciais e ginástica, por exemplo. Como não poderia deixar de ser, a procura é intensa, em es-pecial pelas pessoas que buscam iniciar ou somente melhorar sua qualidade de vida através do esporte. “Na iniciação es-portiva (escolinhas), a procura é tanta que a lista de espera em quase todas as modalidades é quase igual ao número de alunos por conta da qualidade dos professores”, explica Paulo César. “Além disso, a forma como os que chegam são trata-dos, faz com que eles permaneçam praticando. Isso é ótimo e me deixa muito feliz”, completa.

Em uma visita a sede da Sectur, que fica no Complexo Ayrton Senna, podemos notar que a participação popular é intensa. A movimentação começa cedo e vai até a noite, em uma prova de que o trabalho da pasta é muito bem aceito pela população. Assim como nas oficinas culturais, as espor-tivas também tiveram um incremento de aproximadamente 30% no número de alunos. “Há modalidades em que, depen-dendo do horário, a lista de espera supera bastante o número de vagas”, conta o secretário Paulo César. Por isso, no próximo ano, o esporte também irá se balizar no crescimento. “A ideia para 2014 é descentralizar, para oferecer mais vagas e assim atender a mais munícipes. Com o PEC (Praça de Esportes e Cultura que está sendo erguida na Quarta Divisão) queremos atender mais de sete mil alunos”.

Para levar as atrações para os bairros, a Sectur elaborou projetos diversos, como o Espalha Ribeirão, que leva diversas atrações, opções de lazer para os bairros. Além disso, alguns espaços, como parques, devem receber mais atividades em

breve em parceria com a Sephama (Secretaria de Planeja-mento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Bá-sico): “Nosso objetivo é, junto com a Sephama, melhorar esses espaços (Perola da Serra e Camping), que também contam com espaços esportivos e de lazer que, inclusive, usamos em algumas aulas. Haverá melhorias. São investimentos para atrair o turista e o munícipe para aqueles espaços, que são lindos”.

A Secretaria também gerencia os esportes de competição que servem como uma espécie de estágio final aos que prati-cam esportes, representando a cidade em competições inter-município podendo até mesmo vislumbrar algo além, como uma profissionalização por algum clube. Além disso, servem como chamariz para novos adeptos da prática esportiva. “Temos profissionais excelentes que estão à frente das moda-lidades de competição, como o futsal, o voleibol e a bocha, que se destacaram em competições como os Jogos Regio-nais”, explica o secretário, antes de ressaltar que os resultados têm aparecido “mesmo com poucas condições. Precisamos fornecer materiais, realizar torneios, fazer intercâmbios para dar condições de competição. Vencer é consequência, mas temos que dar condições, o que temos feito a despeito das dificuldades financeiras”, completa, ressaltando que “a fun-ção principal do trabalho não é formar atletas, mas sim cida-dãos”.

Em suma, a cidade de Ribeirão Pires oferece uma série de opções para aqueles que desejam ter uma vida mais saudá-vel e buscar aquela tão comentada condição de que fala-mos no começo do texto, que é o corpo são com alma sã. “Nosso lema é crescimento e qualidade de vida para o futuro. Como ex-atleta, quero isso para todos, junto com o Prefeito”, concluiu Paulo César.

Prática esportiva contribui para a qualidade de vida e é oferecida gratuítamente em Ribeirão Pires

Cassiano Filho e Paulo Cesar Ferreira,secretário-adjunto e secretário da SECTUR

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Saulo: Cultura e Esporte valorizam potencial turístico da ci-dade

O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides, comentou sobre a importância dos investimentos em Cultura e Lazer e também os planos da sua gestão no setor para os próximos anos.

“O esporte e a cultura são indispensáveis para o desenvol-vimento de cidadãos, para a garantia da saúde e da quali-dade de vida de nossos moradores. Essas são as diretrizes que norteiam nosso trabalho e é com essa visão que planejamos ações neste e para os próximos anos.

Trabalhamos desde janeiro para ampliar as atrações cul-turais e esportivas na cidade. O aumento de cerca de 30% no número de alunos matriculados nos cursos e oficinas gratuitas da Secretaria de Esportes, Cultura, Lazer e Turismo indica que estamos no caminho certo.

Estimulamos a prática esportiva por questões de saúde e também para identificar talentos em nossa cidade. Assim como a cultura, as atividades esportivas são opção de lazer para os moradores e valorizam ainda mais o potencial turístico de nossa cidade.

Estamos investindo na descentralização dos cursos e das atrações culturais e esportivas. Esse trabalho já começou com o projeto Espalha Ribeirão, que leva serviços de saúde, apoio ao trabalhador e lazer aos moradores de bairros afastados, como Jardim Caçula, que recebeu nossas equipes em agos-

to, e a Quarta Divisão, em setembro.As iniciativas da Prefeitura neste ano estão democratizan-

do o acesso da população ao teatro e à música, por exemplo. O projeto Nosso Teatro é 10 é uma das novidades e traz espe-táculos renomados para a cidade, com preço muito abaixo do cobrado em outros espaços culturais. Outros projetos es-tão sendo avaliados e devem ser implantados em breve. Vale destacar também a Feira de Artesanato na Praça ao lado da Vila do Doce que, aos finais de semana, atrai visitantes para conhecer a produção artística da cidade.

Nossa intenção é ampliar as atrações durante todo o ano, abrindo espaço para que os talentos da cidade se apresen-tem, os valorizando em uma programação permanente e variada. Esta será nossa marca. Dessa forma, já planejamos o calendário de eventos do próximo ano, prevendo a realiza-ção do Festival do Chocolate e outras festas tradicionais da cidade, como a Festa do Pilar.

Além disso, trabalhamos para ampliar ainda mais as vagas em cursos culturais e esportivos. Nosso objetivo é levar os servi-ços aos bairros mais distantes e tornar a cultura, o esporte e o lazer mais acessíveis a todos.

Também prevemos mais investimentos nos equipamentos de turismo, esporte e cultura. Queremos integrar todos os se-tores e fazer com que a cidade seja um polo de atividades culturais e esportivas, desenvolvendo também o turismo e a economia local”.

Ao lado da família, prefeito Saulo Benevides ressalta a importância da prática esportiva para os munícipes

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Por Danilo Meira

Permissão para exercer

a função de Cocheiro

Urbano era comum na

primeira metade do

século passado

Nos primeiros anos de Ribeirão Pires, ruas pavimentadas e carros eram coisas raríssimas e, com isso, algumas fi guras eram comuns não só aqui, como também no restante do Brasil.

Era um país que ainda buscava se modernizar e a fi gura do cocheiro, que transportava artigos diversos ou pessoas em carruagens puxadas por animais como cavalos e bur-ros, era comum nas nossas ruas. Na foto superior, vemos um documento datado de 1943 que dava permissão a um de-les para circular, desde que peças como retranca, peitoral, freio, cabresto, balancinha, mangote, varal e travessão (en-tre outras) estivessem em ordem.

Miguel, o fi lho do dono do documento, José Luiz, conta um pouco sobre aquela época: “meu pai chegou a Ribei-rão Pires para trabalhar na Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, depois começou a vender peixe, frutas e montou comércio

de lenha, carvão, entre outras coisas de porta em porta”. A rotina era diferente: “ele trabalhava como cocheiro de segunda a sexta. Aos fi nais de semana, caçava e pesca-va. Morávamos na Major Cardim, onde hoje está o Bar do Giba”.

Ele atuou cerca de dez anos como cocheiro até conse-guir comprar um caminhão, um Ford 29, o que possibilitou fazer transportes para mais longe. “Ele vendia frutas e pei-xes na ida e comprava ferro velho na volta”, lembra, antes de contar uma peculiaridade da cidade: “Ribeirão Pires era toda de estrada de chão e a gente brincava nos terrenos, jogava bola. Éramos felizes. As pessoas foram crescendo e a liberdade, especialmente das crianças, foi acabando”.

Pois é. José Luiz pode ter deixado o ofício, mas as boas lembranças de uma época em que pressa era uma palavra fora do dicionário fi caram. Para sempre.

José Luizo cocheiro urbano

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No último dia 21 de setembro, foi inaugurada a Unidade de Saúde (UBS) do Centro Alto, uma antiga reivindicação dos moradores da região, com uma cerimônia oficial de inauguração que contou com a presença de diversas autoridades da cidade, incluindo o prefeito Saulo Benevides e a vice, Leonice Moura e também os familiares do ex-vereador Idair Ferreira dos Santos, o Didi, que emprestará seu nome ao novo equipamento.

A nova UBS, que iniciou o atendimento ao público no último dia 23, facilitará o acesso dos pacientes da rede que residem no Centro Alto e região ao atendimento de rotina em clínico geral, ginecologia, pediatria e odontologia, desafogando também a unidade do Centro que, até então, atendia aos moradores da região na ordem de aproximadamente 30%. Segundo a Prefeitura, foram investidos cerca de R$ 1 milhão na construção e estrutura-ção do local que terá 14 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepção, coordenação e limpeza. “Além de aproximar o atendimento de suas casas, a nova unidade também permitirá a redistribuição dos pacientes entre as unidades, reduzindo o tempo de espera por atendimentos de rotina na unidade central”, afirma o secretário de Governo e de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires, Koiti Takaki.

Segundo o prefeito, a Saúde é prioridade, mas a região também terá outras novidades: “Continuaremos investindo aqui na parte alta. Implantare-mos monitoramento por câmeras na parte de cima até mesmo por causa da divisa e do fácil acesso à Tibiriçá. Além disso, temos trabalhado bastante na questão da interligação do viaduto interligando as duas metades da cidade”, concluiu o prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides.

Por Marisa Walsick e Danilo Meira UBSCentro Alto ganha nova

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No último dia 21 de setembro, foi inaugurada a Unidade de Saúde (UBS) do Centro Alto, uma antiga reivindicação dos moradores da região, com uma cerimônia oficial de inauguração que contou com a presença de diversas autoridades da cidade, incluindo o prefeito Saulo Benevides e a vice, Leonice Moura e também os familiares do ex-vereador Idair Ferreira dos Santos, o Didi, que emprestará seu nome ao novo equipamento.

A nova UBS, que iniciou o atendimento ao público no último dia 23, facilitará o acesso dos pacientes da rede que residem no Centro Alto e região ao atendimento de rotina em clínico geral, ginecologia, pediatria e odontologia, desafogando também a unidade do Centro que, até então, atendia aos moradores da região na ordem de aproximadamente 30%. Segundo a Prefeitura, foram investidos cerca de R$ 1 milhão na construção e estrutura-ção do local que terá 14 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepção, coordenação e limpeza. “Além de aproximar o atendimento de suas casas, a nova unidade também permitirá a redistribuição dos pacientes entre as unidades, reduzindo o tempo de espera por atendimentos de rotina na unidade central”, afirma o secretário de Governo e de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires, Koiti Takaki.

Segundo o prefeito, a Saúde é prioridade, mas a região também terá outras novidades: “Continuaremos investindo aqui na parte alta. Implantare-mos monitoramento por câmeras na parte de cima até mesmo por causa da divisa e do fácil acesso à Tibiriçá. Além disso, temos trabalhado bastante na questão da interligação do viaduto interligando as duas metades da cidade”, concluiu o prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides.

Filho de Didi, Francelino, e Irda, viúva, ao lado de Saulo Benevides

UBS Sobre Idair Ferreira dos Santos, o DidiA nova unidade foi batizada com o nome do

Vereador Idair Ferreira dos Santos, o Didi, que pre-sidiu a Câmara Municipal entre os anos de 1983 e 1984. Independente disso, ele intermediou diversas conquistas para a cidade, como os postos do INPS (atual INSS) e também do Corpo de Bombeiros.

Ele também ficou notório por apresentar o programa de calouros mais famoso da região, o “Calouros do Didi”, onde as boas vozes da cidade se mostravam ao público. Os melhores, inclusive, eram levados para os programas de Raul Gil (ain-da no ar) e do finado Bolinha. Ele apresentou o programa de 1968 até 2009, sendo que nos últi-mos anos, era feito de tempos em tempos, mas sempre mantendo a tradição de eleger a “Mãe do Ano” às vésperas do dia das mães. Faleceu aos 83 anos em 2012.

“Achei uma atitude muito boa em dar o nome de meu pai a UBS, principalmente pelos trabalhos que ele fez pela cidade. Essa será uma forma bo-nita de se lembrar dele”, afirmou Francelino Ferrei-ra dos Santos Neto, 58 anos, filho de Didi.

Centro Alto ganha nova

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Por Danilo Meira

Equipe da FBN

Há cerca de 4 anos, a FBN atravessava um problema que muitas empresas atravessam. Alta rotatividade de profi ssionais, difi culdade de se diferenciar, já que muita gente escolhia os seguros por preço, e os outros problemas decorrentes de uma gestão centralizada no fundador.

A estratégia utilizada para mudar a realidade não é ne-nhum segredo e resume-se numa palavra pequena, mas difícil de ser praticada: FOCO. Tínhamos que escolher entre continuar “brigando” com o mercado ou desenvolver uma nova gestão, então olhamos para dentro da empresa e resolvemos competir com nós mesmos e crescer a cada dia.

A primeira defi nição foi a de formar profi ssionais. Contratar pessoas sem experiência (mas com alto nível de engajamento) e dar a elas a oportunidade de aprender. Deu certo, pois dos 12 Consultores da FBN, apenas 1 havia passado por outra cor-retora, mesmo assim com uma experiência muito pequena se comparado ao que exerce hoje.

Isto nos permitiu passar nossa fi losofi a às pessoas, pois traba-lhar com processos e ao mesmo tempo entender a necessida-de de cada cliente exige muita determinação. Muitas vezes, os seguros só mudam de nome e muitos clientes recebem propos-tas com coberturas idênticas, mesmo tendo cotidianos e riscos totalmente diferentes.

O foco no bom cliente foi a segunda quebra de paradigma da FBN. Explicar aos clientes que as diferenças de preço nem sempre são vantajosas e que muitas vezes são conseqüência de um seguro mal contratado e sem coberturas importantes.

Claro que alguns clientes não entenderam, “não foi um mar de rosas no inicio”, mas se é para contratar de forma incorreta que não seja conosco, pois o resultado disto aparece na pior

hora, a do sinistro.Este posicionamento, aliado aos processos bem desen-

volvidos, a equipe engajada e de alto nível e a estrutura de atendimento em departamentos, permitiram alto nível de es-pecialização e o resultado foi o esperado: o cliente percebeu e gostou!

Hoje a empresa possui três departamentos comerciais sen-do:

Atendimento a novos clientesOnde os novos clientes são atendidos por uma equipe de

três consultoras para todo o tipo de seguro patrimonial, seja ele pessoa física ou empresa.

Atendimento de ativosOnde os clientes ativos da FBN têm acesso a atendimento

para a renovação, alteração, segunda via de parcelas e ain-da o atendimento ao sinistro.

Neste departamento trabalham cinco consultores que atu-am conforme processos e prazos e possuem um cadastro fi el dos clientes com seguros vigentes.

Consultoria de BenefíciosOnde os clientes, com predominância de empresas, en-

contram atendimento na área de pessoas. Além da venda de planos de saúde, odontológicos, seguros de vida e planos pre-vidência, o departamento auxilia os RH’s na manutenção dos benefícios nas empresas. Uma equipe de 4 consultores traba-lha com foco em implantar e gerir os benefícios nas empresas.

O novo posicionamento e o comportamento da equipe fazem da FBN uma excelente opção para a contratação de seguros e benefícios.

É a maior estrutura da região e não para de crescer.

O milagre da venda consultiva

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A catarata consiste na opacifi ção da lente natural do olho, o cristalino. Quando ela ocorre à única forma de restaurar a visão de forma de-fi nitiva e com a cirurgia.

A cirurgia de catarata sofreu uma evolução muito grande nas ultimas décadas.

A primeira cirurgia realizada era a Extração intracapsular, que consistia em remover a cata-rata por meio de um corte de 12 mm na região superior do olho. Não era colocada lente intrao-cular e o fechamento era realizado por meio de múltiplos pontos.

Os pacientes fi cavam internados por muitos dias com repouso absoluto, não podendo se lo-comover ou abaixar a cabeça. O resultado era muito ruim, pois o paciente teria que usar óculos de 12 a 20 graus no pós-operatório, uma vez que uma lente foi retirada do olho e nada foi coloca-do em seu lugar. Era realizada somente em casos de cataratas muito avançadas, com perda total da visão.

Em virtude das defi ciências desta cirurgia, foi desenvolvida a extração extracapsular que con-sistia em remover a catarata pelo mesmo corte de 10 a 12 mm, porém no fi nal era implantada uma lente intraocular não dobrável defi nitiva a fi m de suprir a necessidade refrativa da lente que foi removida (a catarata). O fechamento era realizado com múltiplos pontos. Os pacien-tes já não fi cavam mais internados e tinham alta no mesmo dia. O pós-operatório exigia um re-pouso absoluto. O resultado era bom, porém sua defi ciência era o elevado grau de astigmatismo causado por uma incisão muito grande e pelos pontos.

Nos últimos 15 anos, a facoemulsifi cação se popularizou em todo o mundo. Foi desenvolvida a fi m de suprir as defi ciências das técnicas ante-riores. O corte para a remoção da catarata foi substituído por uma microincisão de 2,7mm que

é realizada com uma arquitetura especifi ca que permite que um mecanismo valvular se torne ati-vo no fi nal da cirurgia de forma a fechar esponta-neamente, a fi m de evitar os pontos. Esta cirurgia permitiu chegar a um grau de desenvolvimento que permite a recuperação visual extremamen-te rápida, permitindo que no mesmo dia da cirur-gia o paciente já tenha uma recuperação qua-se completa da visão, algo nunca imaginado ser possível no passado. O aspecto do olho no pós-operatório é muito bom sendo difícil detectar para um leigo qual olho foi operado, mesmo nos primeiros dias após a cirurgia. O pós-operatório tornou-se muito tranquilo, praticamente sem res-trições nas atividades do dia-a-dia.

A facoemulsifi cação é realizada com anes-tesia em forma de gotas de colírio associada à sedação leve realizada por medico anestesista. Pela microincisão de 2,7mm, é colocado um aparelho que irriga, fragmenta a catarata com ultrassom e aspira ao mesmo tempo. Após a re-tirada da catarata, uma lente intraocular impor-tada e dobrável é implantada e o fechamento das incisões é realizado com hidratação com solução salina.

No pós-operatório, o paciente deve usar um colírio com antibiótico e anti-infl amatório asso-ciados em determinados intervalos de tempo. O paciente vai fazer um repouso leve, de forma a poder realizar suas atividades como ler, ver te-levisão, tomar banho, abaixar a cabeça, cami-nhar e andar de carro, de¬vendo apenas evitar esforços físicos muito acentuados ou esfregar a mão no olho operado.

No Hospital Ribeirão Pires os pacientes com catarata têm acesso à cirurgia de catarata com facoemulsifi cação, microincisão e implante de lente intraocular importada dobrável, a técnica mais avançada disponível que permite uma rá-pida recuperação visual.O

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Dr. Gustavo Mansur CastroOftalmologista Responsável pelas Cirurgias de Catarata no Hospital Ribeirão Pires

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Abriu suas portas ao público no último dia 20, com grande sucesso, um novo endereço onde o ribeirãopirense poderá degustar várias opções de café, doces, tortas, salgados e massas frescas para viagem. Com localização previlegiada no centro comercial, a Santo Sabor aguarda sua visita.

Por Gazeta

Santo Sabor: nova opção em doces, salgados e massas

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Foto 1: Os donos da casa: Sidnei Pai, o chefe Sidnei e Vilma. Foto 2: Laiane e Andréia no atendimento. Foto 3: Marcia, Cleide, Cleonice e Ivo. Foto 4: Wanderlei e Fabiola. Foto 5: Erica e Jornathan. Foto 6: Dalva e Joelma. Foto 7: Rubia e Bianca. Foto 8: Vera, Julia, Juliana e Mauricio. Foto 9: Sandra e Beatriz.

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O chopim é um pássaro que mede entre 16 a 21cm, as fêmeas são de um marrom-escu-ro, meio sem graça, e o macho, um pouco mais privilegiado, é preto azulado. Alimentam-se de sementes e bichinhos. Costumam remexer as fezes do gado para procurar sementes que não foram bem digeridas. Como pode perceber, este nosso amiguinho não perde nada mesmo e por isso também o chamam de vira-bosta! Até agora não há nada de muito inte-ressante neste pássaro, porém, não contei tudo! Ele não constrói ninhos e quando procria põe seus ovos em ninhos de pássaros de outras espécies para serem por eles chocados e os fi lhotes depois criados. Prático! Só mais um detalhe! O chopim é capaz de destruir os ovos de pássaros rebeldes, que se recusam a cuidar de seus ovos, portanto, apenas os submissos conseguem ter sua prole garantida. Pode uma coisa dessa?! Como a Natureza não dá ponto sem nó, deve haver algum bom motivo pra isto, mas eu não tenho a mínima ideia!

Posso não entender de pássaros, mas de gente, um pouquinho eu entendo e se você também pensou o que eu pensei, então concordamos que qualquer semelhança entre algumas pessoas e o chopim, não será mera coincidência! Tem gente que é craque em se aproveitar do outro, fazer menos esforço e invadir o espaço alheio para tirar proveito. Geralmente são simpáticos, vão chegando devagarinho, tem excelente senso de oportuni-dade, são bons observadores e tem bom gosto, pois só se aproximam de gente de valor e como um “papagaio de pirata” estão sempre perto. Logo se tornam “amigos” e “na cola” copiam sua boa ideia, aproveitam-se do seu carisma, e do que conquistou, para também conquistarem o que querem, mas com menos esforço, pois o eleito já o fez. Quem perceber o oportunismo pode até receber retaliação, mas quem se submeter será sempre o “grande amigo”, o “cara legal”, o “queridinho”.

Chopim de penas dá pra encarar, mas chopim humano, não dá pra tolerar não! Gente folgada, esperta e no fundo descrente de si mesmo. Um enganador preguiçoso, pra con-cluir.

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

Chopimro, meio sem graça, e o macho, um pouco mais privilegiado, é preto azulado. Alimentam-se de sementes e bichinhos. Costumam remexer as fezes do gado para procurar sementes que não foram bem digeridas. Como pode perceber, este nosso amiguinho não perde nada mesmo e por isso também o chamam de vira-bosta! Até agora não há nada de muito inte-ressante neste pássaro, porém, não contei tudo! Ele não constrói ninhos e quando procria põe seus ovos em ninhos de pássaros de outras espécies para serem por eles chocados e os fi lhotes depois criados. Prático! Só mais um detalhe! O chopim é capaz de destruir os ovos de pássaros rebeldes, que se recusam a cuidar de seus ovos, portanto, apenas os submissos conseguem ter sua prole garantida. Pode uma coisa dessa?! Como a Natureza não dá ponto sem nó, deve haver algum bom motivo pra isto, mas eu não tenho a mínima ideia!

Posso não entender de pássaros, mas de gente, um pouquinho eu entendo e se você também pensou o que eu pensei, então concordamos que qualquer semelhança entre algumas pessoas e o chopim, não será mera coincidência! Tem gente que é craque em se aproveitar do outro, fazer menos esforço e invadir o espaço alheio para tirar proveito. Geralmente são simpáticos, vão chegando devagarinho, tem excelente senso de oportuni-dade, são bons observadores e tem bom gosto, pois só se aproximam de gente de valor e como um “papagaio de pirata” estão sempre perto. Logo se tornam “amigos” e “na cola” copiam sua boa ideia, aproveitam-se do seu carisma, e do que conquistou, para também conquistarem o que querem, mas com menos esforço, pois o eleito já o fez. Quem perceber o oportunismo pode até receber retaliação, mas quem se submeter será sempre o “grande

Chopim de penas dá pra encarar, mas chopim humano, não dá pra tolerar não! Gente folgada, esperta e no fundo descrente de si mesmo. Um enganador preguiçoso, pra con-

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de

ro, meio sem graça, e o macho, um pouco mais privilegiado, é preto azulado. Alimentam-se de sementes e bichinhos. Costumam remexer as fezes do gado para procurar sementes que não foram bem digeridas. Como pode perceber, este nosso amiguinho não perde nada mesmo e por isso também o chamam de vira-bosta! Até agora não há nada de muito inte-ressante neste pássaro, porém, não contei tudo! Ele não constrói ninhos e quando procria põe seus ovos em ninhos de pássaros de outras espécies para serem por eles chocados e os fi lhotes depois criados. Prático! Só mais um detalhe! O chopim é capaz de destruir os ovos de pássaros rebeldes, que se recusam a cuidar de seus ovos, portanto, apenas os submissos conseguem ter sua prole garantida. Pode uma coisa dessa?! Como a Natureza não dá ponto sem nó, deve haver algum bom motivo pra isto, mas eu não tenho a mínima ideia!

Posso não entender de pássaros, mas de gente, um pouquinho eu entendo e se você também pensou o que eu pensei, então concordamos que qualquer semelhança entre algumas pessoas e o chopim, não será mera coincidência! Tem gente que é craque em se aproveitar do outro, fazer menos esforço e invadir o espaço alheio para tirar proveito. Geralmente são simpáticos, vão chegando devagarinho, tem excelente senso de oportuni-dade, são bons observadores e tem bom gosto, pois só se aproximam de gente de valor e como um “papagaio de pirata” estão sempre perto. Logo se tornam “amigos” e “na cola” copiam sua boa ideia, aproveitam-se do seu carisma, e do que conquistou, para também conquistarem o que querem, mas com menos esforço, pois o eleito já o fez. Quem perceber o oportunismo pode até receber retaliação, mas quem se submeter será sempre o “grande

Chopim de penas dá pra encarar, mas chopim humano, não dá pra tolerar não! Gente folgada, esperta e no fundo descrente de si mesmo. Um enganador preguiçoso, pra con-

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de

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Motorista Atento para na Faixa e Respeita o Pedestre

Atenção:Quando houver semáforo, certifique se está verde para vocêQuando não houver semáforo, acene para o motorista parar

Cuidado com o veículo que trafega na outra faixa, ele pode não parar e atropelá-loTenha paciência, nossos motoristas ainda estão se adaptando à campanha do Mais Notícias

Pedestre educado e consciente

só atravessa na faixa

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Deitada eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo, fulgura a corrupção no Brasil em inú-meros vieses. Um deles é o chamado FIES (Fundo de Financia-mento Estudantil). Esse esquema bilionário de repasse de verbas públicas para mantenedoras privadas (incluindo igrejas e em-presas de personas do alto escalão) vem iludindo grande parte da população estudantil da nossa pátria amada de forma es-candalosa. Enquanto isso, um silêncio intenso e cúmplice reina nas autoridades da nossa parca democracia que tenta resistir, embora sobreviva nas garras de inúmeros lacaios.

O mais triste é que o discurso ofi cial que sempre justifi ca a impossibilidade de uma reforma profunda na educação do país é a falta de recursos. Entretanto, as empresas vinculadas ao FIES recebem enxurradas de dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) como se verba pública brotasse em árvore de produção infi nita. A justifi cativa até que é bonitinha, já que é um fi nanciamento que acabará nas cos-tas do cidadão comum que é iludido com propagandas tão enganosas que qualquer Procon de esquina poderia resolver. Alunos e familiares são ludibriados com falácias de gratuidade ou pagamentos simbólicos de R$ 50,00 e trabalho voluntário, quando na verdade pagarão um dia (se sobreviverem) por va-lores exorbitantes de mensalidades superfaturadas de cursos vagabundos que custavam cifras irrisórias e que para alunos do FIES passam a valores absolutamente fora do preço de merca-do. O escândalo é tão grande que essas empresas nem fazem

mais questão de alunos comuns, já que a rentabilidade é muito maior, mais segura e imediata quando algum bobo da corte assina com o Fundo de Financiamento Estudantil.

E se tudo isso não bastasse, grandes grupos de idoneidade e origens suspeitas estão comprando a preço de banana todas as demais instituições que não participam do esquema e em consequência estão virando monopólio em um setor estratégi-co que é a educação de uma pátria. Sem falar que demitem os Professores Doutores e Mestres para entupir os pobres de cur-sos sem qualidade mantidos basicamente por auleiros, às vezes, sem a devida capacitação.

Revendo a matemática do esquema, percebemos clara-mente que são muitas corrupções acontecendo ao mesmo tempo. O aluno é lesado, o dinheiro público é saqueado “legal-mente”, o Fundo Nacional de DESENVOLVIMENTO da educação deixa de cumprir o seu papel social, monopólios criminosos se formam e atuam à luz das leis, o estado deixa de cumprir a sua função e larga a formação do povo a empresas privadas (privatização) e a escola pública continua relegada a último plano. Enquanto isso, há aqueles que se perguntam sobre as razões para que praticamente não exista mais quem queira ser professor e ainda se assustam com os nossos índices educacio-nais que estão entre os piores do planeta.

Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um fi lho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte,

Pátria Amada, Brasil.

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

A árvore que dá dinheiro

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