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Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

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Page 1: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012
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Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, também.

Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br

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3Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, também.

Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br

Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto

precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor

caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo

o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência

do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar

até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa.

É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca.

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4 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

DiretoriaPresidente: Efraim KapulskiVice-presidente: Pedro Renato Eckersdorff

Diretor de CRM / Database: Eduardo W. Ramalho Diretor Financeiro: José Antônio SolerDiretor de Sucursais: Jeffrey Hanson CostaDiretor de Listas: Vicente ArgentinoDiretor de Email Marketing: Edson Carlo BarbieriDiretor de Alianças Estratégicas: Bernardo ZamijovskyDiretor de ROI: Marcelo Sousa

Conselho de AdministraçãoPresidente do Conselho: Paulo F. B. VasconcelosVice-presidente: Fernando B. Cirne

Alexandre Jau, Antonio Carlos Carletto, Antonio Rosa Neto, Danilo Vasconcelos, Edson Carlo Barbieri, Eduar-

do Souza Aranha, Eduardo W. Ramalho, Fabio Adiron, Fábio Mello, Fernando Alberto da Costa, Fernando B. Cirne, Fernando L. G. Guimarães, Henrique Mello, Jef-frey Hanson Costa, José Antônio Soler, Luis Henrique Fichman, Marcelo Lobianco, Marciliano Antônio Silva Jr., Márcio Ribeiro, Maria Luiza Vasques Piccioli, Murillo Boccia, Nelson Grunenberg Alves Reis, Odair Gutirres, Paulo F. B. Vasconcelos, Paulo Geraldo F. Cavalcanti, Pedro Renato Eckersdorff, Pio Borges, Priscila Pereira Gonçalves, Renato de Paula, Ricardo Musumeci, Ro-berto Saddy Chade, Sérgio Augusto R. Alves Jr., Vicente Argentino, Waldomiro R. Silva Jr., Wilmar Munhós.

Conselho FiscalAlexandre Souza Martins Case, Ana Maria Moreira Monteiro, Osvaldo Alvarenga.

Associação Brasileira de Marketing DiretoAvenida São Luís, 50 – 13º andar cj. 132 B

Edifício Itália – CEP 01046-926 – São Paulo/SP – BrasilTel: (11) 3129-3001 – www.abemd.org.br

Comunicação, Imprensa, Comercial: Roberto Perrone ([email protected])Eventos: Fernanda Giannetti ([email protected])Administração e Finanças: Pedro Xavier Jorge ([email protected])

Revista Marketing Direto é umapublicação da Associação Brasileira

de Marketing Direto (ABEMD)

Editor: Roberto Perrone([email protected])Coordenadora Editorial: Janaina Basilio([email protected])Arte e editoração eletrônica: Adriana CassianoPré-impressão, impressão e acabamento: RR Donnelley Moore

Escreva para a revista Marketing Direto.Mande seus comentários e sugestões para o

email: [email protected]

EXPEDIENTE

CARTA AO LEITOR

A tecnologia e especialmente a internet têm mudado constantemente a forma e o comporta-

mento de como as pessoas se comunicam – e em consequência como se dá a comunicação

entre as marcas e os consumidores. Portanto, tem sido fundamental acompanhar essas

transformações e, mais que isso, tentar descobrir o que vai acontecer lá na frente para

poder se reposicionar, se necessário, e não perder o trem dos negócios. Na verdade, fazer previsões

sobre os caminhos que as relações entre marcas e consumidores vão seguir tornou-se uma febre.

Mas prever o amanhã não é fácil. Veja que nos últimos três a quatro anos, por exemplo, vaticinaram

a morte do email um sem-número de vezes. E não é que ele está aí, firme e forte?!

O Email Evolution Conference – EEC 2012 dá a medida exata disso. Realizado em fevereiro na

Florida, manteve a fórmula de sucesso, principalmente no que diz respeito à qualidade dos pales-

trantes. E quem acha que já sabe tudo sobre como utilizar essa ferramenta altamente eficaz, vai se

surpreender. Nossos colaboradores Rodrigo Almeida, da Dinamize; Renê Moreira Lima, da ExactTarget

e Mariana Machado, da Accor, estiveram presentes ao evento e nos brindam com artigos e notas

altamente relevantes, com conteúdo atualizado sobre o que de melhor se faz em termos de utilização

da ferramenta.

Também nesta edição, abordamos a integração entre Call Center e CRM. Ou melhor, como fazer,

quais os cuidados e as possibilidades que o contato via telefone pode oferecer para melhorar o CRM

das empresas. Também trazemos uma entrevista com Joe Celia, CEO e presidente da G2 Worldwide,

que dá sua visão do mercado brasileiro e dos planos do Grupo para o Brasil e para o mundo.

Boa leitura!

O Editor

VVV

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5Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

CALL CENTER:Disciplina tem plena integração com CRM

ÍNDICE

Mercado ................................. 24

Novos Associados ................... 28

Deu na imprensa ..................... 29

Causos do Marketing Direto ... 30

ENTREVISTA:Joe Celia, CEO e presidente da G2 Worldwide fala sobre os planos de espansão06

12CAPA: EEC 2012 traz tendências para o email marketing mundial18

“Quando falo em mensurar os resultados não é fazer o famoso ‘ligue dja!’. Existe muita coi-sa por trás do Marketing Direto para realizar esses mecanismos. E até por isso a disciplina pode usar qualquer tipo de mídia para chegar ao consumidor – de um comercial de TV a um megafone, passando pela mala direta, e-mails marketing, telemarketing ou uma rede social”Efraim Kapulski, presidente da ABEMD, em entrevista para o jornal Propaganda e Marketing de 27/02/2012 (página 27)

“No curto prazo, estamos assegurando amplo suporte e total liberdade operacional para nos-sas duas unidades brasileiras (Marketdata e G2 Brasil), dando a elas apoio às suas respectivas estratégias para crescimento. Para nós, o tama-nho relativo deste mercado, dentro de nosso network, torna o Brasil um país único, funda-mental para o nosso sucesso no futuro.”Joe Celia, CEO e presidente da G2 Worldwide

“Ele [email marketing] é a mídia com o maior índice de confiabilidade entre todas as mídias utilizadas por uma empresa para se comunicar com seu público para 37% dos entrevista-dos.”Rodrigo de Almeida, da Dinamize

“Saber distinguir quem são os embaixadores da sua marca nas redes sociais também con-tribui para sua reputação. Esses embaixadores serão os responsáveis em defender sua marca quando você menos espera, e terão muito mais credibilidade perante os clientes, do que seu próprio CEO.”Mariana Machado, da Accor

FRASES

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6 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

entrevista Parte I

Na primeira semana de fevereiro o board mundial da G2 Worldwide reuniu-se em São Paulo. O intuito da visita foi discutir as próximas ações globais e conferir de perto o bom momento do mercado brasileiro. Joe Celia, CEO e presidente da G2 Worldwide, falou à revista Marketing Direto sobre os planos de expansão do grupo G2 no mundo e das ações que deverão ser tomadas para alcançar estes objetivos. Os executivos dos quatro cantos do mundo vieram também prestigiar o forte crescimento das duas agências do grupo no Brasil – MarketData, comandada por Rubens Stephan, e G2 do Brasil, capitaneada por Sérgio Brandão. Além de Joe Celia, integraram a comitiva Matthew Schetlick, CFO e COO da G2 Worldwide, John Paulson, CEO da G2 na América do Norte, Pietro Leone, CEO da G2 na Europa, Oriente Médio e África, Martin Patmore, CEO da G2 na Ásia e Pacífico, Ken Levy, diretor executivo e de serviços ao cliente da G2 e Jonathan Dodd, diretor de estratégia da G2. Na segunda parte desta entrevista, Rubens Stephan, complementou informações importantes sobre a visão e ação dos vários mercados mundiais com relação ao Marketing Direto. Confira

Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI6

Clientes multimercados

Rubens Stephan, Joe Celia e Sergio Brandão

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7Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Por que decidiram reunir o Board da G2 no Brasil?Em nosso esforço de compartilhar conhecimento, melhores práticas e experiências, nosso Global Manage-ment Board alterna encontros anuais centralizados com a presença dos CEOs de toda nossa rede global, e uma série de encontros regionais. Neste ano, o board está realizando quatro encontros regionais em mercados-chaves, e o primeiro é o Brasil.

Sobre as ações globais da G2, quais já estão em prática e quais os resultados alcançados?Para conquistar a posição predominante em ‘brand communications”, nosso network está concentrando esforços na melhoria de nossas competências “core” (centrais), conquistando clientes multimercados, e assegurando apoio maciço às unidades de mercados críticos como o Brasil.

Quais outros tipos de ações foram discutidos neste encontro?Com o lançamento mundial de nossa metodologia proprietária para mape-amento e entendimento do processo de compra dos clientes, chamado de Purchase Decision Journey™, e de nosso exclusivo processo de planejamento es-tratégico de comunicações, batizado de Pathfinder™, estamos neste momento transferindo orientação e suporte para que o Brasil passe também a oferecer

estas ferramentas aos clientes locais. A Marketdata, por exemplo, já está implantando o Purchase Decision Jour-ney™ em um grande cliente.

O que o grupo G2 tem aprendido com o mercado brasileiro de Marketing Di-reto e aplicado no mundo em termos de gerais de operação, planejamento e criação?Contamos com três grandes centros de excelência em Database Marketing e CRM no mundo – em New York, em Madrid e na Marketdata, em São Paulo, os quais atendem grandes mercados regionais. A operação da Marketdata é nosso principal modelo em amplitude de serviços, sofisticação e resultados. O Board planeja exportar os serviços da Marketdata para criar outras platafor-mas de tecnologia semelhantes que se transformem em geradores de receita, particularmente em mercados onde já temos uma presença forte na área digital. Também desejamos expandir as sólidas relações que a Market da ta desenvolveu com clientes globais para outros mercados.

Quais são os planos do G2 a curto e médio prazos para o mercado brasileiro?No curto prazo, estamos assegurando amplo suporte e total liberdade ope-racional para nossas duas unidades brasileiras (Marketdata e G2 Brasil), dando a elas apoio às suas respectivas

estratégias para crescimento. Para nós, o tamanho relativo deste mercado, dentro de nosso network, torna o Bra-sil um país único, fundamental para o nosso sucesso no futuro. Conforme integramos globalmente processos e ferramentas de tecnologia desenvolvi-dos no Brasil, prevemos crescimento e sucesso ainda maiores.

Grandes usuários de Marketing Dire-to, como Telecom e o Mercado Finan-ceiro, são disputadíssimos no Brasil e no mundo. Que outros segmentos econômicos prometem se transformar em grandes usuários e alvo de pros-pecções no Brasil e no mundo?Contamos, em nosso network, com um sólido portfolio de clientes em ca-tegorias onde o Marketing Direto tem um papel crítico. Mas é estimulante perceber, em um número expressivo de clientes globais, que o Marketing Direto está deixando de ter uma participação apenas de suporte, para assumir uma posição de protagonista. Vemos hoje em dia muitos dos princípios do “bom” marketing direto sendo aplicados aos programas que desenvolvemos para nossos clientes. Por exemplo, aplicamos princípios de segmentação de clientes a projetos de Shopper Marketing que oferecemos a grandes empresas de varejo, para assegurar que entregamos a mensagem certa, no momento certo, no local certo para o segmento certo de consumidores. O mesmo ocorre no Marketing Digital.

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8 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

Como vocês avaliam o atual estágio de integração das mídias de Marke-ting Direto de forma geral? Como devem evoluir?Princípios de Marketing Direto estão crescentemente sendo aplicados a outras disciplinas do marketing mix com grande sucesso. A tecnologia está possibilitando uma evolução sem precedentes naquilo que o Marketing Direto é, e como pode ser utilizado. A habilidade de fazermos, realmente, o marketing um-a-um, jamais esteve tão próxima e tão real. Programas inovadores em Mobile são um ótimo exemplo de como as linhas que antes separavam o Marketing Direto e a mídia estão se dis-solvendo. Tenho a convicção de que os databases de marketing são a verdadeira “cola” que une estas disciplinas, antes separadas.

Informação sobre os clientes é a es-sência do Marketing Direto, quanto mais, melhor. Mas isso implica em invasão de privacidade, como lidar com este limite?Privacidade é um assunto global que tem diferentes implicações locais. Ofer-tas precisas, informação e experiências que são ajustadas “sob medida” para cada indivíduo são benéficas para os consumidores – desde que a obtenção e o trato destas informações demonstrem absoluto respeito com a privacidade. Vejo em todo o mundo uma preocupação crescente dos profissionais de marketing com a proteção da informação dos con-

sumidores, de modo que a essência do assunto “privacidade” diz respeito, cada vez mais, à segurança.

A comunicação one-to-one literal está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Em que medida será necessário lutar por isso, ou traba-lhar as microaudiências continuará a ser mais rentável, mesmo com o avanço da tecnologia?Alcançar o nível de “indivíduo” nos relacionamentos entre a marca e seus consumidores é o objetivo final naquilo que fazemos como profissionais de ma-rketing. Anunciantes precisam adaptar seus produtos e serviços tão rapidamente quanto empresas de CRM e agências, como a MarketData e a G2, respectiva-mente, precisam ajustar os processos de comunicação com microaudiências, ou o objetivo jamais será alcançado. Em mui-tas situações, isto já é uma realidade.

Como vocês avaliam o cenário atual das ferramentas de CRM e para onde elas podem e devem se desenvolver?Utilizar os databases de informações de consumidores com precisão, segu-rança e alta performance nos permite enxergar os dados (e as ferramentas de captura e armazenamento) como cami-nhos que nos levam ao conhecimento e a ações efetivas. As ferramentas precisam servir de alicerce para a arte. Isto, naturalmente, não se limita a

ENTREVISTA

software e hardware, mas também requer especialistas que identifiquem perfis de comportamento dos consumi-dores, e que sejam flexíveis o bastante para acompanhar as rápidas mudanças do mundo atual.

Mobile e mídias sociais estão cada vez mais na boca do povo e da co-municação das marcas. Elas serão fundamentais para o Marketing Di-reto ou é apenas uma acomodação? Em que medida vão substituir e já substituem as outras mídias como mala direta, email e telefone?Com cada vez mais pessoas acessando a internet por meio de seus dispositivos móveis e com mobile apps tornando-se uma alternativa à experiência da internet tradicional, alcançar os consumidores através desta mídia tornou-se essencial para o Marketing Direto. Na medida em que o Mobile rapidamente se torna um dos principais canais de contato com os consumidores, o mais crítico é assegurar que exista consistência entre a mensagem transmitida e a experiência de compra de cada um, seja no celular ou em qualquer outro canal. Já as mí-dias sociais são menos controláveis em termos daquilo que podem fazer para as marcas. Reconhecendo que conver-sações sobre produtos e empresas nas mídias sociais podem às vezes ter um efeito negativo, acredito ser fundamen-tal que as marcas devam pelo menos participar das interações e apresentar seus pontos de vista.

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9Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Quais são as principais diferenças nos estágios de desenvolvimento e apli-cação do Marketing Direto e Digital em cada região, em comparação com o mercado dos EUA?Podemos falar com base na operação da G2 no mundo com seus 40 escritórios em 28 países, porque naturalmente, nem todas são iguais, tampouco oferecem os mesmos serviços. De uma forma geral, o leque de produtos e serviços ofere-cidos corresponde à demanda natural dos clientes em cada região. Em outras palavras, mercados mais desenvolvidos, e que exigem projetos mais sofisticados, correspondem a escritórios G2 mais completos. É possível traçar assim o paralelo, ainda que genérico, de que as competências da empresa em cada geografia correspondem ao desenvol-vimento do Marketing Direto e Digital em cada região. É visível, por exemplo, que alguns países da Ásia e Pacífico ainda não apresentam trabalhos com o mesmo grau de complexidade que é encontrado em projetos realizados nos EUA e América Latina, e isto se apresenta

como um desafio estratégico para uma empresa multinacional como a G2. Um dos principais benefícios de fazer parte do grupo G2 é o acesso ao conhecimen-to e às melhores práticas em cada área. Como o Brasil é um país de dimensão continental, temos aqui escala para atuar em alto nível em todas as disciplinas do Marketing Direto e Digital.

Como é a utilização das várias mídias diretas em cada região (email, direct mail, telefone, mobile, mídias sociais) e como isto vem se modificando ao longo dos últimos três anos?O mercado para e-mail marketing nos EUA e Canadá tem semelhanças com uma montanha russa, tendo experimentado uma onda inicial de enorme popularida-de, seguida de um arrefecimento devido ao efeito negativo do spam. No entanto, sobrevieram outros picos de uso, que acompanharam os períodos de recessão econômica recentes onde há queda no uso da mídia tradicional por questões de custo. Por outro lado, campanhas via

“direct mail” perderam sua força, ainda que mantenham sua importância no mer-cado BtoB. A Europa sempre representou um dos maiores mercados mundiais de e-mail marketing, embora seu uso esteja grandemente concentrado nas regiões mais desenvolvidas, como Reino Unido, Alemanha, França e Espanha. Apesar de todo o glamour que acompanha as redes sociais e outras novidades digitais – que estão tornando o mundo um lugar cada vez menor – é interessante perceber que são as técnicas mais tradicionais e com-provadas da mala direta que produzem os maiores resultados e continuam sendo o coração das campanhas diretas. Por exemplo, em países do Leste europeu (como a Romênia), quando uma família recebe cupons e ofertas pelo correio, existe uma excitação que já não acontece nos EUA ou no Reino Unido. Compa-rativamente, a região da Ásia-Pacífico apresenta países com enormes diferenças no uso e grande potencial de crescimento das várias mídias diretas, como e-mail, telemarketing e mala direta. A variedade de idiomas talvez seja um dos grandes complicadores.

Quanto aos objetivos das ações de marketing direto (captação, reten-ção, recuperação, ativação, cross selling...) quais são mais frequentes nas campanhas feitas em cada re-gião?Um dos consensos da reunião do Board da G2 foi que otimizar ações de marke-ting que ultrapassam fronteiras exige um

ENTREVISTA Parte II

Visão dos mercados

Board G2 reunido em São Paulo

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10 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

planejamento complexo e um conheci-mento íntimo das condições locais de legislação, preferências dos consumido-res locais, e distinções culturais – além, é óbvio, das peculiaridades de cada idioma. Estas variações, de mercado para mercado, são críticas quando criamos e produzimos ações para regiões específi-cas na América Latina. Trata-se de países onde as semelhanças escondem detalhes que significam todo o sucesso ou fra-casso de uma campanha de relaciona-mento. Nossa experiência tem ensinado que, em países com menor tradição em campanhas diretas, as primeiras ações são sempre voltadas a vendas e captação de novos consumidores. Muito pode ser alcançado simplesmente fazendo as per-guntas corretas. O segredo é entender cada consumidor. É por isso que a cons-trução e uso de databases de marketing eficientes é tão relevante.

Projetos integrando várias mídias são uma realidade? Empregar eficazmente técnicas de Marketing Direto, seja nos EUA ou em outros países desenvolvidos da Europa e América Latina, envolve um “blend” de táticas diretas e digitais. Apesar das evi-dentes diferenças entre países, é preciso se assegurar que a TV apoia o telemarke-ting, que apoia o ponto de venda, que apoia o vendedor. Os problemas acon-tecem quando não existe sinergia, nem consistência, nos vários “touchpoints”. No passado, os vários canais eram tra-tados de maneira fechada e indepen-dente. Mas quando pensamos em nós mesmos como consumidores, vemos que as interações ocorrem não apenas nos

canais mais tradicionais como telefone e mala direta, mas também na internet e mobile. Ter consciência sobre isto leva os profissionais de marketing a pensar de maneira holística. Conceitualmente, todos concordam com esta visão. Apesar disto, apenas uma parcela pequena da verba de comunicação é hoje utilizada em projetos integrados.

Quais as principais diferenças do estágio de desenvolvimento e apli-cação do Database Marketing pelo grupo G2 em cada região comparati-vamente ao mercado dos EUA?Dispomos de três grandes centros de ser-viços de Database Marketing no mundo – New York, Madrid e na MarketData, em São Paulo. Estes centros atendem a maior parte das necessidades globais, embora projetos menores possam ser conduzidos isoladamente em outros países. É gratificante comprovar que a operação da MarketData, é considerada internamente como o benchmark da G2 em Database Marketing. O Board planeja amplificar a abordagem da MarketData para criar outros centros semelhantes, com ênfase na Ásia, mas também nos EUA e Reino Unido. Na Europa, estes serviços são concentrados na operação de Madrid, que mantém intensa troca de experiências e de melhores práticas com New York e com a MarketData, incluindo treinamento e apoio em pro-jetos que exigem aplicações específicas. Normalmente, a escala e a capacidade de desenvolvimento de modelos estatísticos sofisticados exige que o Grupo concen-tre esforços e capacidade profissional nas operações de New York e São Pau-

lo. Reconhecidamente ainda temos um longo percurso a cumprir na operação da Ásia/Pacífico para atingir o desem-penho hoje presente em outras regiões do nosso network. Aqui, mesmo países com taxas de crescimento empolgantes, como Índia e China, ainda não contam com processos e técnicas comparáveis – provavelmente esta defasagem deva ser atribuída a questões culturais e de idioma.

Como é a relação de cada região com as Entidades de Classe (Associações) que representam o Marketing Direto e Digital? A DMA é a maior entidade da classe no mundo, realizando anualmente con-gressos e feiras que reúnem milhares de participantes locais e internacionais. A G2 apoia fortemente a DMA. O atual presi-dente e CEO da DMA, Lawrence M. Kim-mel, atuou de 2000 a 2008 como Chair-man e CEO da Grey Direct, o network que antecedeu a G2 mundial. Este também é o cenário nos principais países da Europa. Embora cada país tenha uma relação pró-pria e independente com suas respectivas associações, a G2 é bastante atuante no Reino Unido, Alemanha e Espanha. No Brasil, nossa proximidade com a ABEMD vem desde a fundação da MarketData. Na verdade, vem de muito antes. A propósi-to, David Whittaker, um dos diretores daMarketData, estará na Índia em agosto deste ano, atuando como palestrante e juri na versão local da Conferência e Exposição da DMA. Isto demonstra o interesse da região da Ásia/Pacífico em recuperar o tempo perdido e comprova a integração do network G2.

ENTREVISTA

Com marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br

Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, também.

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11Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing DiretoCom marketing direto você pode muito mais. www.abemd.org.br

Os tempos mudaram. O jeito de conquistar seu público, também.

Para acompanhar a evolução do mundo, sua estratégia de marketing direto

precisa eleger e integrar as mais diferentes disciplinas. Trace o melhor

caminho com uma agência especializada ou consultoria, valorize ao máximo

o meio digital e a mala direta, use a força dos call centers e a inteligência

do database, CRM e logística. Só com marketing direto você consegue chegar

até seu cliente sem dispersão e mensurar resultados de forma precisa.

É assim que cases incríveis vão entrar para a história da sua marca.

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12 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

CALL CENTER

Centralizar e gerenciar as interações com o cliente – este

é um dos maiores desafios da atualidade para as empre-

sas que trabalham com diferentes canais de comunicação.

No caso das empresas de Call Center este desafio é ainda

mais real, afinal, qual cliente fica feliz em ter que repetir as

mesmas informações diversas vezes para diferentes aten-

dentes? É aí que entram as modernas ferramentas de CRM,

que têm proporcionado atualização e armazenamento dos

contatos de forma dinâmica e eficaz.

Call Center e CRM de mãos dadas

Se por um lado cada vez mais as empresas buscam ter uma visão única do cliente, por outro, este cliente torna-se mais exigente a cada dia. Ele não tem tempo a perder e não quer saber porque tem que repetir para o atendente do Call Center as informações que já passou em uma ligação anterior ou mesmo pelo email, chat, Reclame Aqui, e outros ca-nais. Na cabeça deste cliente todos estes meios devem levar a um final: a resolução do seu problema. Mesmo não tendo uma visão técnica sobre o assunto, ele sabe que de alguma forma é possível ter um histórico de interações e por isso costuma ficar extremamente irritado quando este histórico não é acessado. Sim, é possível a integração entre Call Center e CRM e as mais competentes empresas desse mer-cado já o fazem. “Hoje, em um Contact Center de alto valor agregado o sistema de CRM é uma ferramenta fundamental para administrar os vários meios de rela-cionamento, ou canais de comunicação, que são utilizados pelos consumidores. O CRM precisa ser integrado ao sistema de telefonia, além de ter a possibilidade de centralizar o histórico de contatos”, explica o diretor comercial de tecnolo-gia e novos negócios da Proxis Contact Center, Ron Seagull. Ana Maria Moreira Monteiro, presidente do Grupo AM3, confirma que essa integração é neces-

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13Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

sária para uma utilização mais eficiente dos recursos, além de resoluções mais rápidas dos problemas e maior satisfação do cliente.

Na prática, essa integração auxilia os atendentes porque quando o cliente liga para o Call Center sua chamada é distribuída de forma automática e alea-tória para as PA´s. Ter um histórico rico em informações auxilia o atendente a prestar um atendimento personalizado e eficaz. A integração entre o CRM e os outros sistemas também leva a um tempo médio de atendimento menor e, por consequência, um significativo au-mento de satisfação. Além de melhorar o atendimento, a integração também gera relatórios com visão integrada de diversos canais, que permitem analisar de forma completa o atendimento,

Nas empresas de Call Center, um projeto CRM traz inúmeros bene-fícios, que começam pela redução de desperdício de chamadas. O sistema permite o controle de agendamentos - o operador consegue saber qual cliente foi acionado, se será necessário entrar em contato com ele novamente e quando. A empresa também tem acesso a relatórios sobre a atividade de cada operador – quantas ligações realizou em um determinado período e quais foram os retornos.

Outro fator chave é a indepen-dência da empresa em relação à lista de contatos dos vendedores. Com um programa eficaz de gestão, se o vendedor se desliga da empresa não vai ser necessário começar o contato com clientes do zero. Com o CRM, as informações sobre clientes e parceiros de negócios pertencem à empresa.

Com um eficiente CRM também é possível importar listas do Procon e fazer o cruzamento com os bancos de dados a serem utilizados nas ações, evitando transtornos como sanções no caso de transgressão ou violação das regras do Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Tele-marketing.

Benefícios de aliar CRM ao Call Center

detectando tendências e mostrando ca-minhos para a melhora das centrais.

Treinamento

Um dos primeiros desafios nessa integração entre Call Center e CRM é o treinamento dos atendentes para a coleta e registro das informações, já que muitas vezes esses dados são inse-ridos direto no sistema. “Ao término da ligação as informações já estarão todas lançadas e ao ser feita a gravação da tela elas serão gravadas no banco de dados. Em alguns casos, existe a necessidade de uma integração entre o sistema de atendimento e o sistema de CRM, o que não é uma situação ideal”, salienta Ana Maria.

“Hoje, em um Contact Center de alto valor agregado o sistema de CRM é uma ferramenta fundamental para administrar os vários meios de relacionamento que são utilizados pelo consumidor” Ron Seagull, diretor comercial de tecnologia e novos negócios da Proxis

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14 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

CALL CENTER

Além dos scripts de atendimento e dos checklists das informações que devem ser coletadas, o treinamento envolve também a questão prática do lançamento de informações no siste-ma. A quantidade de dados coletados precisa ser na medida ideal. “Não se deve coletar mais informações do que o necessário ou que não sejam utilizadas no futuro. É preciso pensar sempre no tipo de cliente que aten-demos, na sua disponibilidade para responder e no objetivo da ação. Para tanto é preciso usar o bom senso”, diz Seagull.

Para Ana Maria Moreira Monteiro um bom treinamento deve proporcio-nar, além do conhecimento sobre o produto, conhecimento dos processos de atendimento e da operação do sis-tema utilizado. Com esta capacitação, os atendentes podem fazer o enri-quecimento de informações durante qualquer tipo de atendimento, ativo ou receptivo, além de atuarem em ações específicas para esta finalidade.

“A integração entre o Call Center e o CRM não só existe como permite o gerenciamento efetivo das interações com o cliente. Como isso funciona: enquanto a experiência do usuário é desenvolvida por meio das funcionalidades de SAC, televendas, cobrança, entre outros, os dados do cliente são entregues no momento da interação com o atendente, fornecendo o acesso às informações necessárias para uma utilização mais eficiente dos recursos, além de soluções mais rápidas dos problemas e maior satisfação”Ana Maria Moreira Monteiro, presidente do Grupo AM3

“O atendente pode coletar dados que definem o perfil do cliente, dados ca-dastrais e os dados diversos referentes ao motivo do atendimento, produto de interesse, dados da venda, entre tantos outros”.

Tipo de CRM

O tipo de CRM util izado em operações de atendimento pode va-riar, dependendo da necessidade. As centrais de Call Center podem contar com CRM próprio, desenvolvido es-pecificamente para uma determinada ação, assim como utilizar ferramentas disponíveis no mercado. Há ainda as empresas que utilizam as duas formas, como é o caso da Proxis. “Utilizamos nosso próprio sistema e também o Salesforce CRM, que atualmente é um dos sistemas mais vendidos mun-dialmente e que permite entregar um verdadeiro serviço de Contact Center multicanal”, conta Seagull.

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15Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

É indiscutível o fato de que a era da Informação possibilitou novas formas de relacionamento das empresas com seus consumidores, especialmente quando observamos a personalização de ofer-tas a partir do comportamento, perfil ou preferência dos clientes. Ao mesmo tempo em que as pessoas personalizam blogs e páginas pessoais em redes sociais, esperam uma home page com ofertas personalizada no seu internet banking ou na página principal da sua livraria online preferida.

Toda essa personalização, porém, só é possível graças a modelos estatísticos sofisticados, regras de negócios elabora-das e, claro, a disponibilidade de cookies e tags gravadas nos computadores pessoais dos internautas, que registram a última visita, os produtos “clicados”, páginas navegadas e preferências. Dessa forma, é possível apresentar não somente produtos relacionados à última compra, mas também banners e mídias online personalizadas de acordo com o interesse do consumidor online.

Porém, quando transferimos esta tendência de personalização para ou-tros meios, a dificuldade de identifica-ção aumenta. É o caso de centrais de atendimento por telefone. A menos que o cliente identifique-se primeiro, seja digitando o código de assinante ou números de agência-e-conta, a maioria das centrais tem dificuldade em identifi-car previamente o consumidor do outro lado da linha.

Algumas empresas já se deram conta da importância do atendimento personalizado também pelo telefone e

têm feito trabalhos interessantes. E, no limite, algumas delas conseguem trans-formar um contato em oportunidade de negócios. Afinal, muitos consumidores ligam para as centrais de atendimento em busca de solução de dúvidas ou so-licitação de informação.

A MarketData desenvolveu uma nova forma de tratar os contatos dos consumidores com as empresa. Por meio de um DBM bem estruturado, modelos estatísticos pré-elaborados e regras de negócio baseadas em triggers, é possí-vel identificar, nos primeiros segundos de conversa ao telefone, com quem o operador está conversando e determinar se aquele é um hot-lead (ou seja, um contato com possibilidade real de conver-são em vendas) ou uma reclamação que precisa ser tratada pelo SAC de forma customizada.

Saber com quem está falando e o que pode ser oferecido àquele contato dá ao operador a autonomia e segurança de estar no caminho certo. Da experiên-cia que tivemos até agora, percebemos que um hot-lead apresenta resultado em vendas 13 vezes superior ao público abor-dado pelo marketing direto tradicional. Certamente esta é uma tendência que, quando bem executada, traz benefícios no reforço da marca às empresas além de possibilitar um excelente resultado em conversão de vendas.

Telefone: um canal possível de personalização no contato com os clientes

Beatriz MazaroMarketData

Page 16: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

16 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

Venda de convites a partir de 2 de março pelo e-mail:

[email protected]

Data: Local: HSBC BrasilEndereço:

Valor: R$ 682,00Mais informações: www.abemd.org.br/18premio

Page 17: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

17Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Venda de convites a partir de 2 de março pelo e-mail:

[email protected]

Data: Local: HSBC BrasilEndereço:

Mais informações: www.abemd.org.br/18premio

Page 18: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

18 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

CAPA

Evento mantém fórmula do sucesso

Rodrigo de Almeida,da Dinamize

O EEC 2012, que aconteceu entre os dias 22 e 24

de fevereiro, manteve a fórmula de sucesso que

há anos o consagrou: palestras e palestrantes de

alto nível, reunidos em um ambiente confortável

e cheio de regalias. Este ano, o Westin Diplomat

Resort & Spa foi o hotel escolhido para sediar

o evento. Localizado em Hollywood, Florida, a

cidade é praticamente uma extensão de Miami

Beach e o hotel fica em frente ao mar. O primeiro

dia teve poucas palestras, mas longas (das 10h às

15h), e o objetivo de promover networking entre

os participantes. Começa com um café da manhã

seguido das três palestras simultâneas. Após

encontrar com a pequena, mas relevante, trupe

brasileira presente ao evento durante o breakfast,

escolhi assistir à sugestiva The NEW New Rules of

Email - Leading Approaches that Fortify Results!

Page 19: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

19Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

A julgar pelo conteúdo apresen-tado na primeira palestra, o EEC 2012 prometia. Com uma abordagem muito bem ilustrada com casos reais, as “no-vas” regras do e-mail marketing real-mente trouxeram dicas valiosas tanto para a aquisição de contatos, como para a manutenção do relacionamento com o cliente via e-mail. Tornar clara a proposta de valor para quem assina sua newsletter, usar todos os pontos de contato para capturar o e-mail do indivíduo, trabalhar o opt out, dando uma opção automática e simples para reduzir a frequência do recebimento foram alguns dos tópicos sobre o processo de aquisição.

Cuidados com o layout, usando uma coluna única ao invés de várias, pensar o design para dispositivos mó-veis (que são a nova ordem do dia), re-pensar o tamanho do assunto (e-mails com linhas de assunto/subject maiores geram menos visualizações, mas taxas de click-to-open maiores), conteúdo dinâmico e recursos suplementares como animação e vídeo foram os destaques na parte destinada à manu-tenção da base e do relacionamento com o cliente.

Aproveitei o intervalo de almoço para escrever uma breve síntese do que vimos até agora. Mas ainda há muito mais por vir. Independente disso, o EEC 2012 continua sendo uma fonte de informação relevante para quem quer obter o melhor resultado possível em suas ações de e-mail marketing sejam B2C ou B2B. E deixa claro que a individualização do conteúdo é, cada vez mais, um elemento imprescindível para tornar sua mensagem relevante e efetiva.

Na palestra Integrated Lifecycle Marketing Workshop, Manny Ju (di-rector product management da Blue Hornet) apresentou exemplos no uso de diferentes canais de marketing (SMS, mídias sociais) com o objetivo de aumentar a base de opt-ins.

SMS:

Text to Join (mensagem para se cadastrar) - Permite que uma pessoa entre com um SMS com um código seguido de uma palavra e automa-ticamente está inscrito na base de dados.

Pontos que devem ser levados em consideração:

Código: Compartilhado ou Reservado • Promoções de produtos/serviços•

Mídia Social:

Conversão de Fãs – Permite que usu-ários de mídias sociais possam fazer opt-in diretamente para base de assinantes.

Pontos que devem ser levados em consideração:

Opção de cadastrar diretamente da • página do Facebook Oferecer promoção especifica para esta • origem de opt-in

Renê Moreira Lima, da ExactTarget - Brasil

Manny Ju apresentou diferentes formas de obter opt-ins

Dicas do EECRodrigo de Almeida,da Dinamize

Spamtraps podem ser e-mails válidos, mas • inativos. Os ISPs retornam erro por 6 meses e, depois, os reativam como traps

Yahoo analisa a reputação do IP e do • domínio no seu filtro anti-spam

Microsoft usa opinião de grupo de •

usuários selecionados sobre os e-mails recebidos como filtro anti-spam.

Os 3 principais provedores, em usuários de • e-mail, são Hotmail (350MM de usuários), Yahoo (280MM) e Gmail (183MM)

É fundamental alinhar as expectativas com • o consumidor quando ele pede para rece-ber sua newsletter. E ater-se a isso

Consumidores afirmam que o e-mail ma-• rketing deve entregar o que eles querem e ter um toque humano.

Page 20: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

20 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

CAPA

15% dos consumidores a ponto de fazer • opt-out mudariam de ideia com a opção de reduzir frequência ou escolher conteú-do. Para esclarecer: 15% sempre mudam de ideia. 25,6% às vezes mudam de ideia em relação ao opt-out.

Principais motivos do opt-out: relevância: • 31,4%, frequência: 30,7%, Caixa postal sobrecarregada: 22,4%

15,8% dos consumidores verificam seus • e-mails em dispositivos móveis antes de

lê-los no computador. 52,8%, às vezes

Apenas 17,7% lêem no computador um • e-mail que não fica bem apresentável em dispositivos móveis

70% dos consumidores deletam um e-• mail que abrem em dispositivos móveis se ele não tiver uma boa aparência

De uma maneira geral, o consumidor está • mais receptivo ao e-mail marketing do que estava há 3 anos

O que mais influencia a comprar a partir • de um e-mail (escala de 1 a 7): preço 6, descontos 5,97, frete grátis 5 , Qualidade 5,61, Marca 5,12, Reviews presentes no e-mail 4,26

75,70% dos consumidores esperam rece-• ber um e-mail de boas-vindas ao assinarem alguma newsletter

56,5% assinam newsletter para receber • updates de produto. E 38,20% para pes-quisar produtos e receber informações.

O último do Email Evolution Confe-rence começou com valiosas informações sobre como o consumidor americano inte-rage com o e-mail e suas expectativas em re-lação a esta mídia. Baseada em pesquisas, a palestra apresentada pelos vice-presidentes da Blue Hornet e da Forrester Research tra-çou um panorama do que são as tendências do e-mail marketing em 2012. E algumas conclusões são surpreendentes.

Primeiro, de uma maneira geral, o consumidor americano está mais receptivo ao email marketing. Mas o conteúdo tem que ser relevante. Isso é um fato crítico, como há tempos os profissionais do setor já sabem. O que talvez não soubessem diz respeito aos detalhes do que é considerado relevante pelo consumidor. O que ele espera ao se cadastrar para receber uma newslet-ter. E existem várias razões concorrentes que levam alguém a querer receber o e-mail marketing de uma empresa ou marca:

95% para receber descontos•

56,5% para receber informa-•

ções e updates sobre algum

produto ou serviço

56,1% porque amam a marca•

38,2% para participar de algu-•

ma pesquisa

Um dado interessante também diz respeito à confiança que o consumidor deposita no e-mail. Ele é a mídia com o maior índice de confiabilidade entre todas as mídias utilizadas por uma empresa para se comunicar com seu público para 37% dos entrevistados. Isso talvez ajude a explicar que, quando há uma oferta de benefício que tenha valor percebido pelo consumidor, 89,9% deles não se importam de fornecer o primeiro nome, CEP (84,1%), sobrenome (67,7%), ano de nascimento (53,3%), data do aniversário (52,2%), Endereço (49%) e, até mesmo, o telefone (25,5%).

Essa confiança, por outro lado, aumenta muito a responsabilidade da marca em manter um programa de e-mail marketing coerente com os anseios do consumidor no que se refere a conteúdo e frequência. Aliás, uma forma de assegurar que isso aconteça é alinhar as expectativas do consumidor com o e-mail marketing

da empresa já no momento em que ele se cadastra para receber newsletters. E, em relação a isso, fica a dica: 75,70% dos consumidores entrevistados esperam receber um e-mail de boas-vindas imedia-tamente após o cadastro.

Outra importante tendência para 2012 aponta para o crescente uso de dispositivos móveis na leitura do e-mail. 52,8% dos consumidores filtram seus e-mails em seus tablets e smartphones antes de abri-los no seu computador. E, se o e-mail marketing não está otimizado para exibição no celular, e não apresenta uma boa aparência ou facilidade de leitu-ra, 70% dos consumidores sumariamente deletam a mensagem.

Dispositivos móveis, aliás, parecem ser a ordem do dia na maioria das pales-tras do E-mail Evolution Conference. E, no Brasil, a realidade não é muito diferente com a crescente adoção de smartpho-nes por grande parte dos usuários de celulares.

Fim do primeiro round. O Email Evo-lution Conference continua com muito mais conteúdo no seu último dia.

Tendências para 2012Vps da Blue Hornet e da Forrester Research traçam panorama do e-mail marketing

Rodrigo de Almeida,da Dinamize

Page 21: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

21Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

newsletter da empresa SE não pediu para recebê-la

Apenas 30% dos consumidores en-• trevistados adicionam o endereço de e-mail do remetente ao seu catálogo de contatos

Executivo da http://babycenter.com disse • que no Brasil as pessoas postam e compar-tilham muito mais do que nos EUA

78% usam os Smartphones para fil-•

Ryan Phelan, vp strategic services da BlueHornet, apresentou uma palestra na qual interagiu com Shar Van Boskirk, vp e principal analyst, da Forrester Research, mos-trando diversos dados estatísticos recentes:

1- Tema: Mobile Trends:89,6 milhões de americanos usaram • seu celular para acessar e-mail en-tre setembro e novembro de 2011 (comscore) Quando recebe uma mensagem no ce-• lular que não está formatada adequa-damente, 65% apagam a mensagem imediatamente. Você clica no link “veja esta mensagem • online” quando recebe uma mensa-gem em um celular? Algumas vezes – 50% Nunca – 45% Sempre – 5%

Palestra de Shar Van Boskirk e Ryan Phelan

Renê Moreira Lima, da ExactTarget - Brasil

2- Boas Práticas de e-mail marketing

75% dos consumidores esperam receber um e-mail de boas vindas

Tratamento de opt-out O que faria você fazer opt-out?Relevância – 32%Frequência – 30%Excesso de mensagens na caixa de entrada – 23%Cansado da marca – 12%Outras razões – 3%

Quando na opção de opt-out lhe é oferecida a oportunidade de escolha das informações e frequência, você permanece na lista?

Nunca – 60% Algumas vezes – 25% Sempre – 15%

Apesar de 95% dos consumidores assina-• rem news em busca de desconto, 56,1% também o fazem porque amam a marca

Consumidores não se importam de dar • informações pessoais se há um benefício de valor em troca

95% dos consumidores assinam newslet-• ter com o objetivo de receber descontos

75,80% dos consumidores que com-• pram um produto não querem receber

trar a comunicação que recebem em diversos canais

1 em cada 3 pessoas nos EUA tem • Smartphone

É importante definir perfis de clientes • de maior valor, aplicá-los aos inativos e tentar reativar essa segmentação

Enviar e-mail para contatos inativos • é querer tirar leite de pedra e afeta a entregabilidade das ações.

Page 22: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

22 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

CAPA

Cuidado com Behavioral Targeting: pai • descobriu que filha adolescente estava grávida pelos e-mails da Target

Gilt: Behavioral targeting aumenta em • 20X a receita.

Gilt: E-mails com conteúdo personaliza-• do aumentam a receita em 10%

Gilt: 22% da receita vêm do clique direto • no e-mail. Mas, 54% vêm de pessoas que viram e compraram depois no site

Midias sociais são para branding. E-• mail e mobile são para venda. Mas social também sensibiliza o consumi-dor para promoções

Segundo VP da GIlt: “Está ficando cla-• ro que e-mail e mobile são superiores às midias sociais no que se refere à receita”

Receita da GIlt cresce 34% ao ano im-• pulsionada pelas receitas geradas com clientes que vêem e-mail em mobile

A nova democracia do Marketing

A era social chegou. Conseguimos fazer tudo através da internet, e em seguida sentimos uma grande neces-sidade de compartilhar e contar para todos os nossos amigos (e os amigos dos amigos!). Nesta nova realidade, a opinião de cada um se torna pública e passa a ser referência em inúmeras decisões que tomamos, independente do interlocutor, seja ele quem for. Se você não gostou de um serviço, um simples post é criado e BUM: milhares de pessoas ficam sabendo. Se você decidir fazer um vídeo sobre seu pro-blema, piorou.

Não só o vídeo ficará disponível para todos na internet como você pode ter a “sorte” grande de virar um sucesso nacional, caso algumas outras pessoas se identifiquem com você. A verdade é que as críticas e conversas

feitas online permanecem para sempre ativas, por mais que sua empresa se esforce em resolver o problema. Junta-mente a isso, independente do assunto, as pessoas simplesmente compartilham tudo aquilo que acham legal, seja um vídeo ou uma foto, uma crítica ou uma oferta. Tornou-se um hábito comum o compartilhamento de informações, de acordo com o interesse do remetente e não do destinatário. Mas como trans-formar este novo comportamento do consumidor em favor de sua marca? Como fazer desta nova democracia do marketing uma ferramenta que contribui para a melhor divulgação da sua marca e por que não, que aumenta diretamente as suas vendas?

Um dos highlights da palestra de Chris Marriott, da empresa Strong Mail, foi a apresentação de estratégias para

trabalhar este novo cenário favorável às empresas, adaptando o relaciona-mento empresa e cliente a esta nova realidade social.

Quero comprar

Segundo Chris, uma campanha de marketing de sucesso vai além da venda de um produto por um bom pre-ço. É necessário entender o comporta-mento do consumidor e sustentá-lo em contato com a marca até o momento “quero fazer minha compra”, em todos os canais disponíveis.

Para isso, cabe à empresa de-senvolver conteúdos e informações relevantes, não só que mantenham seu cliente interessado na sua marca como também que permitam a você

Mariana Machado,da Accor

55% dos e-mails da Gilt são abertos • em mobile. E as compras desses clien-tes são maiores em final de semana e após 21h

Facebook está numa das centenas de • blacklist existentes. E por causa de spamtrap

Spamtraps são terríveis para a repu-• tação. Listas compradas SÃO cheias de spamtraps. Já pensou em comprar lista? Não pense

“Saber distinguir quem são os embaixadores da sua marca nas redes

sociais também contribui para sua reputação. Esses embaixadores serão os

responsáveis em defender sua marca quando você menos espera, e terão

muito mais credibilidade perante os clientes, do que seu próprio CEO.”

Page 23: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

23Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Abordando entregabilidade. Fato • chocante: há mais de 78 milhões de spamtraps no mundo

Dica para layout de e-mail em uma re-• alidade multi-plataforma: usar apenas uma coluna ao invés de várias

Regra antiga: mensagem otimizada para • desktops. Nova regra: mensagens otimi-zadas para ambiente multiplataforma

Regra antiga: subject line com até 35 •

caracteres. Regra nova: SL maiores têm menos aberturas, mas CTO rate bem maior

Regra antiga: AIDA - Atenção, Interesse, • Desejo e Ação. Regra nova: IEEO, Invite, Engage, Educate or Entertain, Offer

IEEO é, basicamente, oferecer conteúdo • e experiência ANTES de querer vender algo no seu e-mail markerting

Regra antiga: obter mais base opt-in. Regra •

conhecer melhor seu público-alvo. Do ponto de vista do CRM, este novo com-portamento social abre uma nova era de análise de dados. As informações dos clientes estão sendo atualizadas a todo o momento, em todos os canais, e na sua maioria, 100% disponíveis. O CRM social exige uma maior atenção ao comportamento do cliente, enten-dendo suas preferências e adaptando o máximo possível as atividades da empresa às necessidades de cada um. Acabou-se a desculpa da não personali-zação: o cliente tornou-se mais exigen-te e infinitivamente mais disputado no mercado, consequentemente o botão “delete” nunca foi tão atrativo...

Saber distinguir quem são os embaixadores da sua marca nas redes sociais também contribui para sua re-putação. Esses embaixadores serão os

responsáveis em defender sua marca quando você menos espera, e terão muito mais credibilidade perante os clientes, do que seu próprio CEO. Como empresa, você precisará identificá-los, entendê-los e ajudá-los sempre que possível, oferecendo todos os supor-tes necessários para manter uma boa imagem. Neste momento, a presença de um programa de fidelidade torna-se crucial. Um cliente fiel nada mais é do que uma pessoa que usa seu produto e, o melhor, gosta dele. Então o papel da empresa é ajudá-lo a espalhar esta ideia. Ajude-o a se sentir parte da marca a ponto de defendê-la, quando necessário, perante conhecidos e des-conhecidos. Faça-o apaixonar-se pelos seus produtos e serviços no dia a dia, não só no momento de necessidade de compra.

Aprenda com as ações

Como resumo de tudo, uma re-comendação se destaca: não adianta realizar inúmeras campanhas sem uma análise profunda dos seus resultados. Aprenda com as suas ações, com os seus clientes, com os seus números. Cada nova campanha deve ser uma evolução da anterior, adaptando-se às novas necessidades e aos novos perfis. Reconheça seu cliente e seu comporta-mento e deixe claro que você o acom-panha. Recompense-o pela fidelidade e comprometimento.

A nova democracia do Marketing é o novo estado de espírito dos clientes. Todo mundo contribui com todo mundo e principalmente, todo mundo passou a influenciar todo mundo: cabe a você tirar proveito disso para a sua empresa!

nova: não perder quem está na base.

Regra antiga: só capturar o e-mail no site. • Regra nova: coletar o e-mail em TODOS os pontos de contato com o consumidor

Regra antiga: capturar muita informação • no cadastro. Nova regra: seja simples, direto (nome e e-mail) e “vendedor”

Regra antiga: pedir o e-mail do consumi-• dor. Regra nova: sensibilize antes com uma amostra da news = percepção de valor

“A nova democracia do Marketing é o novo estado de

espírito dos clientes. Todo mundo contribui com todo mundo e

principalmente, todo mundo passou a influenciar todo mundo:

cabe a você tirar proveito disso para a sua empresa!”

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24 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

MERCADO

e|ou lança Cerveja Store A mais recente conquista da e|ou é a Cerveja Store, um e-commerce inteiramente dedicado a cervejas

especiais e acessórios para a degustação de bebidas premium. Procurada pelo grupo de investidores que criou a Cerveja Store, a agência será o departamento de marketing do portal, além de cuidar de toda a área digital da empresa, da administração e desempenho das redes sociais, links patrocinados e mídia online.

Correios lançam e-DNE Os Correios estão lançando o e-DNE (Diretório Na-

cional de Endereços). Trata-se de um banco de dados que pode ser adquirido pela internet, contendo mais de 900 mil CEPs de todo o Brasil. Nele constam o CEP de todos os logradouros (ruas) das localidades com população acima de 50 mil habitantes, além de CEPs de municípios, de unidades operacionais dos Correios e de pontos de entre-ga que recebem uma quantidade significativa de objetos diariamente.

Giovanni+Draftfcb exporta talentos para Chicago

Apesar de o Brasil estar atraindo cada vez mais mão-de-obra estrangeira, alguns talentos brasileiros estão fazendo o caminho inverso. É o caso de Gustavo Dorietto e Gabriel Schmitt, que acabaram de ser contratados pela agência Draftfcb de Chicago. Como o escritório brasileiro está despontando como um dos mais criativos do mundo, a Draftfcb mundial escolheu o país para recrutar novos talentos.

Adiron Consultores e Trilha fazem seminário sobre Fund Raising

Adiron Consultores e a Trilha farão um seminário sobre Fund Raising no dia 07 de março. Durante o curso o palestrante Fabio Adiron ensinará como organizar os dados, segmentar, desenhar régua de comunicação e planejar ações que ajudem instituições a arrecadar fundos.

Mais informações: http://www.eou.com.br/seminario/

Accentiv`Mimética estreia novo portal

A Accentiv`Mimética, agência integradora de soluções de marketing de relacionamento do grupo Edenred, colocou no ar seu novo site: www.accentivmimetica.com.br. O site e portal de serviços estão com um visual mais moderno e alinhado com a nova identidade da empresa, que tem como ícone um camaleão. A ilustração, feita pela artista plástica Erica Mizutani, é símbolo da capacidade de adaptação da agência aos diversos mundos de seus clientes. O novo canal poderá ser utilizado em qualquer tipo de plataforma, tornando prático e dinâmico o acesso dos clientes, parceiros e colaboradores às informações da empresa.

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25Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

Probare aprova oito selosO Probare (Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação no

setor de Relacionamento) certificou oito sites:

Proxis Integração Social e Serviços Ltda. (Site P1) - recertificação • do Selo de ÉticaVeganet Marketing e Telemarketing (Site Indianópolis) - recerti-• ficação do Selo de ÉticaSystem Marketing Consulting Ltda. (Site System Marketing) - re-• certificação do Selo de Ética e Perfil de Maturidade de GestãTeleserviços Ltda. (Site Pirituba) - recertificação do Selo de Ética e • Perfil de Maturidade de GestãoProvider Soluções Tecnológicas Ltda. (Site Provider/ Telemarketing) - • recertificação do Selo de Ética e Perfil de Maturidade de GestãoPolitec Tecnologia da Informação S.A. (Sites: Call Center Aten-• dimento Samu-MCZ e Call Center Atendimento Samu-ARA) -

Selo de ÉticaEmpresa Sites AuditadosAdedo Telesserviços Ltda. PiritubaAeC Centro de Contatos S.A. EstaçãoAlgar Tecnologia e Consultoria Algar Tecnologia CampinasAtendebem Soluções de Atendimento São LeopoldoAtento Brasil S.A Nova São Paulo

República IRochaveráBrasilprev IBrasilprev II

AVAPE Avape NetBiztalking Teleatendimento e Opera-ções de Negócios Ltda.

Biztalking

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

SEDECEA

C&C Casa e Construção Ltda SAC CENTRALCall Tecnologia e Serviços Matriz-SIBS

SAANCall Paulínia - SPFilial Hipódromo-SP

Central IT Tecnologia da Informa-ção Ltda

Sede-Central IT

CSU CardSystem S.A. Faria LimaAlphaview

CTIS Tecnologia S.A. Filial Contact Center-DFService Desk e Contact Center/RJService Desk e Contact Center/CG

Datamétrica Cons. Pesq. e Telemarketing

Sabesp Itapetininga

Dedic Eliseu Guilherme (EG)Bernardino de Campos (BC)Paulista (PL)Brasilia (BSB)

Flex Contact Center Dib MussiIcatu Capitalização S.A. AtentoIcatu Seguros S.A. AtentoPolitec Tecnologia da Informação CEF - Help Desk

Call Center SSP/SEProxis Integração Com. e Serv. Ltda. P1SABESP Central de Atendimento

TelefônicoSollo Brasil Serviços de Call Center Vitória

SalvadorSykes do Brasil Sykes CuritibaSystem Marketing Consulting System MarketingTMKT Serv. de Marketing Zona Leste

Contax S.A. AntárticaComércioMauá

Uranet Projetos e Sistemas AclimaçãoLíbero7 de abril

Veganet Marketing e Telemarketing VeganetVidax Teleserviços S.A. Água Branca

AroeiraIpirangaMogi das CruzesSanta MarinaSete de Abril

Perfil de maturidadeEmpresa Sites AuditadosAdedo Telesserviços Ltda. PiritubaAtento Brasil S.A Nova São Paulo

República IRochaveráBrasilprev IBrasilprev II

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

SEDESEA

Call Tecnologia e Serviços Matriz-SIBSSAANFilial Hipódromo-SP

CSU CardSystem S.A. Faria LimaAlphaview

CTIS Tecnologia S.A. Filial Contact Center-DFService Desk e Contact Center/RJService Desk e Contact Center/CG

Dedic Eliseu Guilherme (EG)Bernardino de Campos (BC)Paulista (PL)Brasilia (BSB)

Icatu Capitalização S.A. AtentoIcatu Seguros S.A AtentoPolitec Tecnologia da Informação CEF - Help Desk

Call Center SSP/SESystem Marketing Consulting System MarketingTMKT Serviços de Marketing Zona LesteUranet Projetos e Sistemas LíberoVidax Teleserviços S.A. Sete de AbrilFonte: site http://www.probare.com.br/ (10/02/2012)

recertificação do Selo de Ética e Perfil de Maturidade de GestãoUranet Projetos e Sistemas Ltda. • (Site Libero) - recertificação do Selo de ÉticaContax S.A. (Site Comércio) - recer-• tificação do Selo de Ética

O Probare é resultado do esforço conjunto de três associações, a ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto), ABT (Associação Brasileira de Teleserviços) e ABRAREC (Associação Brasileira das Rela-ções Empresa Cliente). Atualmente existem 28 empresas certificadas com Selo de Ética e 14 com Perfil de Maturidade e Gestão. Outras 35 empresas estão em fase de certificação. Confira a relação de empresas certificadas:

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26 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

MERCADO

NOVAS CONTAS

A e|ou foi escolhida pelo escritório brasileiro da empresa norte-americana de cruzeiros Royal Caribbean para cuidar de suas ações de relacionamento e engajamento digital no País. É a primeira vez que a empresa contrata uma agência de marketing de relacio-namento, selecionada em processo de concorrência realizado no final de 2011.

Para manter a base de dados atualizada e com informações de clientes completas, a Unimed Bebedouro, operadora de plano de saúde da cidade, investiu na adoção da plataforma ZipOnline, da ZipCode. A plataforma auxiliará na busca, correção a atualização de informações, além do enriquecimento da base cadastral dos clientes da companhia.

A Sunset, agência do Grupo ABC, criou um Alternate Reality Game (ARG) - jogo interativo através de uma plataforma digital - para envolver e aproximar os colaboradores da Nextel das metas da companhia para 2012. Batizada como Projeto 5, a nova plataforma traz a personagem Albertine Marie Litvinenko, uma agente secreta que recruta os colaboradores para se tornarem especialistas Nextel que devem desvendar as pistas deixadas por ela.

Sunset cria Alternate Reality Game para Nextel

Return Path certifica Giuliana Flores e ViajaNet

A Return Path anuncia a certificação da Giuliana Flores e do ViajaNet. Esta certificação identifica que o envio do e-mail marketing é feito por um remetente com boa reputação, aumentando a taxa de entregabilidade. Segun-do a Return Path, após a certificação, a floricultura on-line Giuliana Flores duplicou a taxa de abertura de emails. Já o a agência de viagens online ViajaNet inicia agora o processo de aplicação da certificação e terá suas ações de e-mail marketing avaliadas durante um período mínimo de 30 dias, para então receber o aval da autenticação.

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Page 27: Revista Marketing Direto - Número 118, Ano 12, Março 2012

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28 Marketing Direto - Março/12 - nº 118 - Ano XI

MERCADO

LEITURABuzzMarketing - Criando Clientes Evangelistas

Quando os clientes ficam re-almente impressionados com seu produto ou serviço, eles se tornam “evangelistas” sinceros para sua em-presa. Os profissionais de marketing estão descobrindo que esse grupo de clientes satisfeitos pode ser convertido em uma ferramenta potente de marke-ting para aumentar o universo de seus clientes, através de depoimentos espontâneos que emi-tem no dia a dia em seus relacionamentos interpessoais. No livro Criando clientes evangelistas, você aprenderá a desenvolver estratégias de marketing de evangelismo e programas que criarão comunidades de pessoas influentes que poderão ajudar nas vendas para sua empresa.

BUZZMARKETING - CRIANDO CLIENTES EVANGELISTAS Autores: Ben McConnel e Jackie HubaEditora: M.Books264 páginas

A Nova Era da Inovação

A nova era da inovação mostra que a criação de valor e o crescimento de todos os negócios dependerão do acesso a uma rede global de recursos para co-criar experiências singulares, com e para os clientes. Para isso, os CEOs, os executivos e os gestores de todos os níveis devem transformar os processos internos, os sistemas técnicos e a gestão da cadeia de suprimentos, implementando novas especifica-ções críticas da arquitetura social e da arquitetura tecno-lógica das organizações capazes de assegurar o contínuo desenvolvimento de vantagens competitivas decorrentes da constante inovação . Neste livro, Prahalad e Krishnan explicam como realizar a mudança pela qual a tecnologia da informação e a arquitetura da gestão passam a atuar como principais pilares de uma empresa.

A NOVA ERA DA INOVAÇÃOAutores: C.K. Prahalad e M.S. KrishnanEditora: Campus256 páginas

GPMÍDIA - GESTÃO DE PERFORMANCE Atividades: Gestão em campanhas de mídia de performance (links patrocinados, comparadores de preço, ad networks e mídia social), além de consultoria para SEO e Business Intelligence. Histórico: Há 2 anos no mercado, a GPMídia vem conquistando gran-des contas em função dos resultados alcançados e do atendimento diferenciado para nossos clientes. TO portfólio da agência conta com clientes como Sacks, FNAC, LG, Glamour, Shoestock, OQVestir, eFácil, Megacentavo, entre outros.Localidades em que atua: Todo território nacional e América Latina Nome do representante: Danilo Fernandes Site: www.gpmidia.com.br

É! COMUNICAÇÃO!Nome do representante: Ricardo Luiz Salvador Site: www.agenciaeh.com.br

GLOBAL INTERMEDIADORA DE NEGÓCIOS Nome do representante: Jefferson Luis Alves

HERBA SAUDÁVEL Nome do representante: Claudio Antonio Moresco

SODEXO MOTIVATION SOLUTIONS Nome do representante: Madalena Staniscia NaderSite: www.sodexomotivation.com

THE GROUP Nome do representante: José Mauro Lopes GabriolliSite: www.group.com.br

PROFISSIONAL- Isabel Salgado (profissional) – SP

NOVOS ASSOCIADOS

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ImprensA

Março/12 - nº 118 - Ano XI - Marketing Direto

O presidente da ABEMD, Efraim Kapulski, deu uma entrevista exclusiva para o jornal Propaganda e Marketing, do dia 27 de fevereiro.

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CAUSOS DO MARKETING DIRETO

A verdade? Os executivos de algumas empresas usam as consultorias mais como um biombo para esconder a inação do que como poderosas ferramentas de gestão que na realidade são. E o pior é que isso termina contaminando o andar de baixo que passa a dançar nesse ritmo de dois pra lá dois pra cá sem sair do lugar.

Era o que acontecia, por exemplo, na minha querida Varig. Os executivos de lá adoravam uma consultoria. Mas entrava uma, saía outra, e tudo continuava na mesma, na marcha inexorável para o inglório fim.

O “causo” ilustra bem esse espírito. Quando eu era diretor de marketing do Smiles, resolveram

contratar uma consultoria para estabelecer os pilares de funcio-namento da Central de Atendimento do Programa. E resolveram que minha equipe deveria fazer parte do trabalho. “Quanto tempo ficarei sem meu pessoal?”, perguntei preocupado, pois estávamos atolados de projetos. “Dois ou três dias, no máximo”, prometeu o gerente da Central.

Eu concordei porque eu considerava correta a participação deles naquele trabalho. Por outro lado, tinha experiência suficiente nas costas para saber que não iria durar apenas dois ou três dias. Dito e feito. Fiquei sem minha equipe mais de uma semana.

Vocês imaginam que, quando nos reunimos para que o gerente da Central apresentasse os resultados dos workshops e explicasse quais eram e como deveriam funcionar os tais pilares, meu humor não era exatamente dos melhores, pois tudo estava atrasado no departamento.

Um tripé de dois pilares

FERNANDO GUIMARÃES, trabalha atualmente para a Incentiva Marketing

Mas o que não tem remédio, remediado está. E lá es-tava eu, ouvindo-o contar a maravilha que havia sido aquela semana de trabalho, o quão produtiva e estimulante, como a consultoria havia ajudado, etc., etc. “Sei”, interrompi lá pelas tantas, “mas e os pilares, quais são os pilares sobre os quais deveremos montar a atuação da Central?”

“São três”, respondeu, compenetrado. “Qualidade, velo-cidade de atendimento e... e...” O olhar se perdeu no horizonte. Ficou assim algum tempo até que, finalmente, completou: “Esqueci qual é o terceiro.”

“O que?!”, explodi. “Você quer me dizer que ficou uma semana com toda a sua equipe e a minha equipe, discutindo exclusivamente sobre os pilares de atuação da Central, e que após todo esse tempo ficou definido que são três os tais pilares, não sete, não dez, nem vinte, apenas três, e você só consegue se lembrar de dois? Esse tripé não se sustenta em pé, meu amigo!”

Hoje é engraçado, mas na época eu fiquei uma fera. E o fato é que nada se sustentou muito tempo por lá.

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