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Revista Mostra 2011

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Revista sobre a Mostra Sesc Cariri de Cultura 2011, promovido pelo Sesc

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  • CONEXES POTICAS

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    2011

    LITERATURA | ARTES CNICAS | ARTES VISUAIS AUDIOVISUAL MSICA | TRADIO

  • O Cariri cearense um espao mtico no imaginrio dos po-vos do Nordeste. terra sagrada desdetempos imemoriais, passando pelas naes tapuias, perdurando at hoje numa convivncia salutar entre o tradicionale o contemporneo. O colorido da Floresta do Araripe parece aben-oar os habitantes dessa terra, derramando um inimaginvel tecido multicolorido que faz surgir uma rica mistura e delineiaos arqutipos que habitam a nossa alma coletiva. De beatos e cangaceiros, de deuses e diabos, de vivncias e se-gredos, o Cariri revisitado sempre pelo talhe do canivete na um-burana, que forma esculturas e xilogravuras. Ressurge nos versos mgicos de violeiros e de cegos cantadores, ou ainda, nas cores dos reisados de fi tas e espelhos que refl etem os sonhose utopias que marcam sua gente. De fsseis milenares a minas de guas frescas, das guitarras, tambores e antenas, o Cariri o lugar de reencontro de etnias e de culturas. um imenso ma-nancial de jeitos de fazer, de pensar e de viver.A regio do Cariri situa-se no sul do Cear, a 580 km da capital. Apresenta clima ameno e composta por 28 municpios de loca-lizao plural, mas singularmente difusores da cultura de um povo que descortina seus saberes e se abre em intercmbio e acolhimen-to a todas as tribos que vm habitar e compor o vasto cenrio da Mostra SESC Cariri de Cultura.

  • A cultura e as artes sempre foram meios fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e passo decisivo para a integrao dos povos de todos os cantos. Assim, atravs do intercmbio entre grande pblico, gestores, produtores, atores, dramaturgos, diretores, artistas visuais, poetas, cineastas, contribumos para a celebrao da vida. isso, a Mostra SESC Cariri de Culturas a pura celebrao do viver. a veia pulsante e mais signifi cativa da expresso plural da arte, cultura e diversidade social do povo cearense. A forma genuna de expressar conhecimentos, sentimentos, percepes, emoes e histrias que, muitas vezes, no teramos como contar se no as descobrssemos juntos. Histrias de superao, conquistas, alegrias e lgrimas comungadas nos palcos, platias e bastidores da Mostra.

    O Servio Social do Comrcio acredita no desenvolvimento social e entende que o fazer artstico, com seu poder de transformao, um excelente meio de fazer crescer. Durante todos esses anos, tivemos como princpio condutor as aes educativas e formativas e oferecemos uma mostra do melhor da produo cultural, bem como proporcionamos s populaes menos favorecidas condies de consumo cultural com apresentaes de teatro, dana, cinema, msica, artes visuais e outras linguagens estticas em espaos fechados das nossas unidades SESC e em praas pblicas do Crato, Juazeiro do Norte e Nova Olinda, alm do Circuito Patativa do Assar envolvendo as cidades de Caririau, Misso Velha, Barbalha, Araripe, Potengi, Altaneira, Campos Sales, Jati, Brejo Santo, Penaforte, Mauriti, Assar, Jardim, Milagres, Farias Brito, Vrzea Alegre, Salitre, Antonina do Norte, Milagres e Porteiras.

    Neste ano de 2011, a Mostra surge mais uma vez revigorada e sensvel ao compromisso social do SESC. Assim esperamos contribuir para a construo de uma sociedade mais justa e desenvolvimento da cidadania.

    Regina LeitoDiretora Regional SESC Cear

    E m sua 13 edio, a Mostra SESC Cariri de Culturas consolida o compromisso com o desenvolvimento social e cultural de toda uma regio.

    Investir na cultura fazer parte de um processo maior de incentivo valorizao humana, com todas as possibilidades de aprendizado, conhecimento, comunicao e criatividade. perceber o ser integrado com tudo o que dignifi ca o homem como um cidado de bem.

    A Mostra Cariri uma grande oportunidade para a exposio da cultura alm fronteiras, momento para unifi car valores e diversifi car saberes.

    Promover a cultura ter a certeza de que estamos colaborando para ampliar a expresso em suas mais diversas modalidades, estimulando o talento e a imaginao criativa. Com essa iniciativa, o SESC cria novas oportunidades para a regio do Cariri, abre frentes para o crescimento econmico, social e educacional, tanto das comunidades residentes na regio, quanto dos turistas em geral, alm dos artistas participantes da Mostra.

    Em resumo, a Mostra SESC de culturas representa uma forte ferramenta para a transformao social, fator necessrio para o senso crtico, para a identifi cao de seres conscientes, pensantes, responsveis pelo desenvolvimento de geraes.

    Agradeo e parabenizo a toda a equipe do SESC e ao Departamento Nacional envolvidos nesse projeto de grandeza imensurvel e de valores intangveis.

    Boa Mostra 2011!!!

    Luiz Gasto BittencourtPresidente do Conselho Regional SESC Cear

  • Literatura

    BIBlIOTECAA unidade mvel de biblioteca do SESC, o BilioSESC, mais uma alternativa oferecida pelo Servio Social do Comrcio para facilitar o acesso ao livro e estimular a leitura. A biblioteca volante possui um acervo de mais de trs mil ttulos da melhor qualidadeCrato Tnis Clube, 12 a 16/11 s 10h

    FLOR DO PIQUIUm jornal que tem no nome a reverncia de um fru-to apreciado no Cariri, o Pequi, associado repre-sentatividade de uma rosa. Peridico com tiragem de 1.000 exemplares dirios produzidos somente durante a mostra, O FLOR DO PIQUI desenvolve uma nova tica no caldeiro cultural do Cariri. Crato Tnis Clube Sala SESC Crato 12 a 16/11 s 10h

    SEBO CARIRICrato Tnis Clube, 12 a 16/11 de 10h s 23h

    SARAU POTICO E MUSICAL(Crato Tnis Clube, 12 a 16/11 s 19h)

    Literatura LANAMENTO DE LIVROSCrato Tnis ClubeLivro: O mistrio das treze portas no castelo en-cantado da ponte fantstica.Autores: Jos Flvio Filho e Reginaldo Farias(Crato Tnis Clube - 12/11 s 19h)Livro: Os descaminhos de ferro do Brasil.Autor: Jos Hamilton Pereira e Tlio Muniz(Crato Tnis Clube, 12/11 s 19h)

    Livro: No azul sonhado.Autores diversosOrganizao: Socorro Moreira(Crato Tnis Clube, 13/11 s 19h)

    Livro: A arte de amar / AmoresAutor: Carlos Andr(Crato Tnis Clube, 14/11 s 19h)

    CONEXESPOTICASIntervenes potico-perfor-mticas com 16 poetas: Clu-dia Rejanne, Claudioreis, Ermano Morais, Ulisses Ger-mano, Pirose Carneiro, Guto Bitu, Harlon Lacerda, Batata, Edson Xavier, Allan da Rosa, Michel Yakine, Divino Silva, Raquel Almeida, Juliana Bal-duno e Siddha Abraxas. Crato Tnis Clube, 12 a 16/11 s 20h

    Livro: Canudos. A Saga do povo nordestino. Autor: Babi Guedes(Crato Tnis Clube, 14/11 s 19h)

    Livro: O silncio laminado no casulo.Autor: Cleilson Ribeiro(Crato Tnis Clube, 15/11 s 19h)

    Livro: gua da mesma ondaAutor: Fanka Santos(Crato Tnis Clube, 15/11 s 19h)

    Livro: O cravo roxo do Diabo:o conto fantstico no Cear.Org: Pedro Salgueiro(Crato Tnis Clube, 16/11 s 19h)

    Livro: Segredos da NaturezaAutor: Josenir Alves e Joo Nicodemos(Crato Tnis Clube, 16/11 s 19h)

    CHARRETELITERRIAO projeto Charrete literria tem como objetivo realizar a leitura de contos, cordeis, po-esias e histrias na zona rural de Crato, Juazeiro e Barbalha. Pretende atravs do uso ldi-co-pedaggico de um veculo de trao animal uma char-rete, democratizar a literatura e cultura popular ao pblico infantil e infanto-juvenil local. Sitio Mata, 12 a 16/11 s 10h

    Comparsasda vivendaFortaleza (CE)Sarau Potico12 a 16/11 das 18 s 19h

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  • INSTITUCIONAL

    Regio do Cariri diversifi ca vocaes

    econmicas e se torna uma das mais

    infl uentes do Cear.

    Quem ouve falar no Cariri logo pensa na religiosidade caracterstica da regio. E h razes para isso. Em Juazeiro do Norte, por exemplo, basta olhar ao redor para perceber que tudo gira em torno do Padre Ccero. O comrcio, as indstrias, os prdios e at um estdio de futebol, o Romeiro, esto fortemente ligados presena dos romeiros.

    Mesmo se destacando por sua religiosidade, a regio desperta para inmeras outras atividades econmicas. Atualmente, segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado do Cear, o Cariri ocupa a posio de 3 maior economia do Estado, fi cando atrs apenas de Fortaleza e Maracana. A conquista se deve principalmente ao forte crescimento de alguns setores da economia local, como a indstria, a construo civil e o turismo regional.

    Economia do Cariri:muito alm da

    religiosidade e fpor Leonardo Meireles

    Em Juazeiro do Norte, por exemplo, basta olhar ao redor para perceber que tudo gira em torno do Padre Ccero.

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  • INSTITUCIONAL

    Na indstria, empresas de beneficiamento de produtos derivados da cana-de-acar, do algodo e do couro investem cada vez mais na regio. O Cariri, segundo dados obtidos junto ao Sindicato das Indstrias de Calados e Vesturios, hoje um dos maiores produtores de calados de couro do Brasil, ficando atrs apenas dos plos produtores de Franca (SP) e Novo Hamburgo (RS). Cerca de 300 empresas esto instaladas, a maioria na cidade de Juazeiro do Norte, principal produtora da regio, gerando mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

    Com o crescimento da indstria vem tambm o crescimento da construo civil. Juazeiro do Norte completa em 2011 seu primeiro centenrio. Em franca expanso, o setor da construo civil tem se tornado uma das principais atividades econmicas da regio. A verticalizao das construes prova disso. A cada novo dia, um

    novo arranha-cu na paisagem urbana da cidade. Esse forte crescimento reflete, principalmente, no aumento do nmero de empregos gerados por empresas do setor. De acordo com dados do Sindicato dos Empregados da Construo Civil no Cariri, cerca de nove mil trabalhadores atuam no setor.

    O turismo tambm est em alta na regio. A cada novo dia, a regio re-descobre a vocao para essa atividade. Grande parte da mo-vimentao turstica fruto do turismo religioso, que tem na figura de Padre Ccero um dos grandes incentivadores. Duran-

    te todo o ano, milhares de devotos de Pa-dim Cio, como conhecido entre os fiis, dirigem-se s principais cidades da regio. Dados da Arquidiocese de Juazeiro do Norte confirmam: uma mdia de dois milhes de tu-ristas visitam o municpio ao longo das cinco romarias que so realizadas todos os anos.

    CULTURA COMO INCENTIVADORADO CRESCIMENTO

    Alm do turismo religioso, que responde por grande parte desse fluxo turstico, o Cariri conta tambm com vocao para o turismo cultural. Detentora de um multiculturalismo que poucas regies do Brasil possuem, o Cariri tem hoje um importante papel no cenrio cultural brasileiro. Diversos eventos movimentam a regio durante todo o ano e um, em especial, chama ateno: a Mostra SESC Cariri de Culturas, que h 13 anos leva cultura aos quatro cantos do Cariri.

    Realizada todos os anos, desde 1998, no ms de novembro, a Mostra tem contribudo significativamente para o desenvolvimento da regio, alm de demonstrar que possvel aliar cultura e crescimento econmico. A comear pela mo de obra utilizada durante os dias de realizao do evento, que leva emprego e renda a cerca de 300 profissionais, a maioria da regio, que foram sendo formados ao longo das edies do evento.

    O setor hoteleiro outro que se beneficia com a realizao da Mostra. Com a participao de mais de 500 profissionais, entre artistas, produtores e

    jornalistas, o setor registra durante a realizao do evento uma taxa de 80% de ocupao total de hotis e pousadas. Quadro totalmente diferente do ms de agosto, que registra apenas 30% de ocupao. Outros setores tambm se beneficiam com a realizao da Mostra, como a alimentao e os transportes.

    No setor de alimentao, segundo comerciantes da regio, h um aumento de 30% no consumo de alimentos e bebidas, em relao a outros perodos do ano. No setor de transportes, os taxistas e mototaxistas so os mais beneficiados. Para aproveitar a movimentao de pessoas gerada pela Mostra, que faz aumentar em 50% a renda no perodo, trabalham alm do horrio habitual.

    Como forma de aprofundar ainda mais os estudos e anlises do impacto da Mostra Cariri de Culturas na economia local, o SESC Cear, atravs do Presidente do seu Conselho, Luiiz Gasto Bittencourt, firma convnio com a Universidade Federal do Cear Unidade Cariri. Este estudo ser utilizado como diretriz para que a regio possa, futuramente, oferecer ainda mais oportunidades de emprego atravs da cultura.

    Em franca expanso, o

    setor da construo civil

    tem se tornado uma das

    principais atividades

    econmicas da regio.

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  • Artes Cnicas

    RUFINO CLOWN SHOWRufi no(ITA)Rufi no um elegante arteso da alegria. Palhao incansvel, colecionador de sor-risos e poeta da alegria, pode nos dar uma imagem da realidade, com fl ashes de absurdo, em um estilo gangster-cavalheiro. Sua loucura contagiante e comicidade surrealista aos poucos ganham o pblico, levando idosos e jovens a atuar como ver-dadeiros protagonistas de um jogo feito de risos, gags e muitas surpresas.30 min | LivreBarbalha - 13/11 s 17hBatateira - 14/11 s 17h

    artes cnicasespetculos internACIONAIS

    RODANDO A SACOCirco Eguap (ARG)Pantanal 12/11 s 17hNova Olinda - 14/11 s 17h

    BLUE MOONRufi no(ITA)Onde estavam no dia em que o homem pousou na Lua? Era 21 de julho de 1969 e Amedeo estava sozinho na casa. No tinha nada para fazer e passou o dia entre te-leviso, seu co, hbitos dirios e devaneios da reunio o amor de sua vida. At que o encontrou. Blue Moon um espetculo po-tico construdo sobre pequenas aes e pequenos absurdos. um show de palhaos e fantoches (ou marionetes) que conta a vida di-ria de um homem apaixonado pela lua. Uma pequena histria sem palavras, adequado para to-dos os pblicos.Teatro Pat. do Assar, 12/11 s 22h

    GiullariSenza FrontiereItliaDesde 1997, quase todos os anos, os integrantes do projeto Giullari Senza Frontieri partem da Itlia para algum lugar do mundo. Mas eles no viajam como faria um turista comum. Escolhem locais onde as condies de vida desa-fi am o sorriso para proporcionar momentos de alegria com o tra-balho de seus artistas. Eles tam-bm no passam pelos lugares como se fossem turistas apressa-dos. Querem permanecer algum tempo dialogando com as comu-nidades por meio de espetculos e cursos.40 min | LivreLameiro - 13/11 s 17hNova Olinda - 12/11 s 17hCampos Sales - 14/11 s 17h

    BRAAKLANDCia. DakarInspirado nos romances do escritor sul-africano John Co-etzee, Braakland um conto sbrio sobre nove personagens vagando em uma terra esque-cida, sem se proteger ou se de-fender. Sem o uso de palavras e com um olhar cinematogr-fi co, o espetculo prope ao pblico acompanhar a desola-o e a poesia desta narrativa a cinqenta metros de distncia.Direo: Lotte van den Berg Elenco: Guido

    Kleene, Ward Weemhoff, Matthias Maat, Da-

    phne de Winkel, Jaap tem Holt, Carola Barts-

    chiger, Romanee Rodrguez, Obke van Beu-

    zekom, Luc Loots

    55 min | 16 anos Stio S. Jos - 14, 15 e 16/11 s 16h

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  • Artes Cnicas

    BOISerto Teatro Infi nitoGoinia(GO)Trata-se da histria de Z Argemiro, que, entre suas brincadeiras de menino da roa, tem como favorita a de montar na garupa do boi dourado. Diferente dos outros meninos da sua idade, prefere a com-panhia dos bois. Tal particularidade preocupa Maria, sua me, que assim que ele cresce trata logo de arranjar-lhe um casamento.Texto Original: Miguel Jorge Direo/Concepo/ Adaptao: Hugo Rodas Atuao: Guido

    Campos Correa Cenrio/Iluminao/Figurino/Trabalho Corporal: Hugo Rodas Trilha Sonora

    Original: Victor |Pimenta Fotografi a: Layza Vasconcelos Adereo cabea boi: Marcos Lotufo

    e Edith Lotufo Mascarado: Maria Aparecida (Pirenpolis). Programao Visual: Marcos Lotufo

    Cenotcnico: Jeov de Lucena Produo Geral: Guido Campos Correa

    50 min. | 14 anosTeatro Violeta Arraes - 13/11 s 19hTeatro Marquise Branca - 14/11 s 20hSESC Crato - 15/11 s 19h

    espetculos NACIONAISALUGA-SE UM CORAOQualquer um dos Dois Compa-nhia de Dana - Petrolina (PE)

    Aluga-se um Corao inves-tiga de que forma as relaes afetivas se encontram no nosso moderno mundo lquido e quais impactos este estado de liquidez pode causar na vida dos indivduos. Explorando as sensaes de fl uidez e vazio, o espetculo prope uma re-fl exo sobre a temporareidade das relaes e o consumo a que esto sujeitas as relaes humanas no mundo contem-porneo.Coreografi a e Direo: Jailson Lima As-

    sistente de Coreografi a e Direo: An-

    dr Vitor Brando Intrpretes Criadores:

    Alan Grald, Alexandre Santos, Andr

    Vitor Brando, Cleybson Lima, Cristia-

    no Santana e Wendell Brito Concepo

    de Figurinos: Maria Agrelli Trilha So-

    nora Original: Mosio Belfort Msicas

    Incidentais: Larmes e Efacce - L autre

    Concepo e Execuo de Iluminao:

    Carlos Tiago Execuo de Sonoplastia:

    Fernando Pereira Cenotcnica: Lucylene

    Lima Textos de Aluguel: Ctia Cardoso

    40 min. | 16 anosTeatro Mun. Crato - 15/11 s 12hTeatro Pat. do Assar - 14/11 s 12h

    EU VIM DA ILHASESC - PernambucoEspetculo de dana contem-pornea que utiliza no seu conceito alguns elementos e signos da Ilha do Massangano, comunidade, que fi ca no meio do Rio So Francisco. A traves-sia, o rio, os sons e as pessoas que moram na Ilha inspiraram na construo do espetcu-lo. Eu vim da Ilha prope um dialogo entre movimento e as sensaes de pertencimento que, o ser, sentir e estar na ilha produz no corpo explorando suas diversas possibilidades.Direo e Coreografi a: Jailson Lima

    Assistente de Direo: Andr Vitor Bran-

    do Preparao Corporal: Gracy Marcus

    Concepo e Criao de Trilha Sonora:

    Sonia Guimares Concepo de Figu-

    rino: Maria Agrelli Concepo e Exe-

    cuo de Iluminao: Carlos Tiago Ce-

    notcnica: Lucylene Lima Execuo de

    Sonoplastia: Nilzete Miranda Projeto

    Grfi co: Miro Borges Bailarinos: Adria-

    no Alves, Alan Grald, Alexandre Santos,

    Andr Vitor Brando, Carol Andrade,

    Clara Isis, Cleybson Lima, Fernando Pe-

    reira, Gracy Marcus, Julia Godin, Mary

    Ane Nascimento, Regiane Nascimento e

    Wendell Britto

    50 min | LivreMilagres, 13/11 s 12hTimbabas - 14/11 s 18hVrzea Alegre 15/11 s 17h

    INSTANTNEOSCia dos Bondrs Rio de Janeiro (RJ)Instantneos inspirado no Topeng - teatro/dana dos ritu-ais de Bali - e no teatro popular brasileiro. O espetculo abor-da o ser humano e suas rela-es atravs de situaes coti-dianas. No palco, atores vivem diferentes mscaras, revelan-do de forma simples e ldica a maneira como habitamos o mundo. Instantes da vida... O espetculo no se fundamenta no uso de palavra e do dilo-go, a msica, tocada ao vivo, assume papel fundamental na narrativa, garantindo seu lugar junto aos atores.Direo: Fabianna de Mello e Souza

    Elenco: Fabianna de Mello e Souza,

    Flavia Lopes, Matheus Lima, Eduardo

    Vaccari, Lucas Oradovschi, Angelina de

    Mello Msica ao Vivo: Samantha Renn

    50 min. | LivreTeatro Pat. do Assar -14/11 s 22hTeatro SESC Crato - 16/11 s 19h

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  • Artes Cnicas

    AGORA E NA HORADE NOSSA HORAEduardo Okamoto - Campinas (SP) Agora e na Hora de Nossa Hora coloca no centro da cena a cidade invisvel, que todos os dias passamos e no percebemos. Nessa cidade, vivem meninos de rua, que tambm mal so notados. A cena recria o cotidiano de um desses meninos, sobrevivente chacina da Candelria, que escondido numa banca de jor-nal, assiste ao assassinato de oito companheiros meninos de rua. Sua trajetria se desenrola de maneira delicada, potica, acompanhada de viola erudita e procurando no se prender recriao pormenorizada dos eventos da madrugada de 23 de julho de 1993.Dramaturgia e atuao: Eduardo Okamo-

    to Direo: Vernica Fabrini Treinamen-

    to de ator: LUME Iluminao: Marcelo

    Lazzaratto Assistncia de direo: Alice

    Possani Pesquisa e execuo musical: Pau-

    la Ferro Msica: Bachianas Brasileiras

    no 5, Heitor Villa Lobos Fotografi a: Joo

    Roberto Simioni Orientao: Suzi Frankl

    Sperber e Renato Ferracini

    60 min. | 14 anosTeatro Mun. Crato - 16/11 s 12hTeatro Pat. do Assar - 15/11 s 12h

    UMA VEZ, NADA MAISUma Vez, Nada Mais convida o pblico a um passeio pela era de ouro do rdio e suas r-dionovelas, bem como por an-tigas novelas de TV, linguagens que tanto contaram tramas de amor. Mais do que um espe-tculo divertido, Uma Vez, Nada Mais traz um suave olhar para o gnero feminino. De um lado, a mulher reali-zada, prestes a casar, que tem ao seu lado a fi gura de um ho-mem, o que lhe evoca sucesso, estabilidade, confi ana. No outro extremo, a mulher soli-tria, ainda na busca do amor, por vezes, beirando o desespe-ro na busca pelo par.Direo: Hebe Alves Roteiro: Hebe Alves,

    Acha Marques e Maria Menezes Elenco:

    Acha Marques e Maria Menezes Cen-

    rio e fi gurino: Zuarte Jnior Iluminao:

    Fbio Esprito Santo e Fernanda Mascare-

    nhas Trilha sonora: Brian Knave Produ-

    o: Carambola Comunicao & Eventos

    55 min. | 16 anos Teatro Mun. Crato - 14/11 s 21hTeatro Pat. do Assar - 15/11 s 22hT. Violeta Arraes 16/11 s 19h

    OS RUIVOSCia. Jogo de CenaRio de Janeiro (RJ)Uma comdia que leva ao pbli-co algumas das vivncias dos rui-vos, mostrando que eles tambm sofrem preconceito. Ao abordar os temas do bullying e do precon-ceito racial, o espetculo serve de metfora para falar da discrimina-o s diferenas. Cansados dos apelidos maldosos como arroto de fanta e gua de salsicha, os ruivos anunciam a sua plataforma de reivindicaes.Idealizao: Pedro Monteiro Texto: Leonardo

    Neves e Pedro Monteiro Direo e trilha so-

    nora: Cynthia Reis Elenco: Pedro Monteiro e

    Thbata Tubino Direo de arte: Junior Santa-

    na Iluminao: Joo Gioia Produo execu-

    tiva: Thbata Tubino Direo de produo:

    Joo Bernardo Caldeira Coordenao geral:

    Pedro Monteiro Realizao: Companhia Jogo

    de Cena e So Bernardo Produes

    60 min. | LivreTeatro Marquise Branca - 12/11 s 20hTeatro Municipal - 16/11 s 21h

    Co que Show!Irmos Sade - Braslia (DF)O espetculo feito por dois amigos, irmos e palhaos, que usando de elementos de esque-tes tradicionais, temperadas com manobras acrobticas e nmeros de malabares do circo moderno, exercitam a incrvel e maravilho-sa arte da convivncia. Um jogo em que os sentimentos oscilam da raiva ao amor em segundos. Os irmos exploram cenas coti-dianas que levam ao espetculo e ao espectador a dvida se aquilo ou no verdade. Participao das Terreiradas.Realizao: Circo-Teatro Artetude Direo:

    Ankomrcio Sade Rodrigues Coordena-

    o Geral: Ankomrcio Sade Rodrigues

    Produo: Ruiberdan Sade Caetano Dire-

    o Musical: Pablo Ravi Maroccolo Elenco:

    Ankomrcio Sade, Ruiberdan Sade e Pablo

    Ravi Maroccolo

    45 min. | LivreRFFSA - 12/11 s 17hLargo do Memorial - 13/11 s 17hTimbabas - 16/11 s 18h

    FLOR DE MACAMBIRAGrupo Ser To Teatro - Joo Pessoa(PB) uma festa popular com m-sica, comicidade, cor e teatra-lidade que conta a histria da jovem Catirina, a mais bela fl or da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vcios e tentaes mundanas e, para salvar a si e a seu amado mergulha nas pro-

    fundezas de sua alma. Texto original: O Coronel de Macambira,

    de Joaquim Cardozo Adaptao: Rosyane

    Trotta e Ser To Teatro Concepo e Ence-

    nao: Christina Streva Elenco: Cida Costa,

    Gladson Galego, Isadora Feitosa, Maisa Costa,

    Thardelly Lima, Winsthon Aquilles, Z Guilher-

    me, Anderson Lima e Fabiano Furmiga Dub.

    Assistente de Direo: Breno Sanches e Thar-

    delly Lima Direo Musical: Beto Lemos e Z

    Guilherme Letra das Msicas: Beto Lemos e

    Thardelly Lima Msicas instrumentais: Beto

    Lemos Preparao Corporal: Juliana Manhes

    e Valria Vicente Coreografi a: Juliana Manhes

    Treinamento de Comicidade: Mara Kesten

    Orientao Vocal: Jane Celeste Guberfain

    Cenografi a e Adereos: Carlos Alberto Nunes

    Caracterizao: Mona Magalhes Figurinista:

    Daniele Geammal Iluminao: Gladson Gale-

    go Ilustraes: Bruno Dante Projeto Grfi co

    e Hotsite: Mrcio Miranda Produo e Admi-

    nistrao: Ser To Teatro

    55 min. | LivreLargo do Memorial - 15/11 s 17h RFFSA - 16/11 s 17h

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  • Artes Cnicas

    MAREADOSCia Desajuste - So Paulo (SP) Trs palhaos dividem uma embarcao, chamada Fabu-losa, at serem surpreendidos pela chegada de uma divertida nufraga. Ao som de canes tocadas ao vivo por um msi-co-palhao, todos se do con-ta de que no fcil dividir o mesmo barco.Companhia: Desajuste Direo e Concepo:

    Lana Sultani Elenco: Adriano Pequeno, Arthur

    Toyoshima, Livia Rios, Paulo Candusso e Silvia

    Brunello Figurino: Desajuste Criao de Luz:

    Lana Sultani Operao de Luz: Paloma Fraga

    Cenrio: Desajuste Produo Executiva: Lana

    Sultani

    55 min. | LivreCCBNB - 14/11 s 9hTeatro Violeta Arraes - 15/11 s 9hTeatro SESC Crato - 16/11 s 9h

    A HISTRIA DE DIPOGrupo Teatro AndanteBelo Horizonte (MG)Apresenta a histria do mito de dipo, escrita por Sfocles, h 2500 anos e famosa at os dias atuais. Por meio da inves-tigao sobre a morte de Laio, o Rei dipo descobre a grande surpresa que o destino lhe re-servou: ele, sem saber, assas-sinou o prprio pai e casou-se com a prpria me.Direo: Marcelo Bones Elenco: Angela Mouro,

    Beto Militani, Gladys Rodrigues e Glauco Mattos

    Adaptao e concepo: Grupo Teatro Andante

    Dramaturgia: Jos Carlos Arago Iluminao:

    Chico Pelcio e Felipe Cosse Figurino: Marney

    Heitmann Direo Musical: Claudia Cimbleris

    Produo: Grupo Teatro Andante

    Mauriti - 12/11 s 17hNova Olinda - 13/11 s 17hPotengi - 14/11 s 17h Jati 15/11 s 17hPonta da Serra - 16/11 s 17h

    O PRIMEIRO DIADEPOIS DE TUDOCia. Supercenas - So Paulo (SP)Beatriz e Roberto esto no futuro do pretrito. Esto em cadeiras de rodas, assolados por estranha para-lisia. Flutuam no cho de um no lugar. De suas costas saem asas. Seriam anjos? O que os teria dei-xado assim? Ele msico, ex-pu-blicitrio, ela atriz e quer ser mo-delo. Beatriz fez um aborto e agora espera outro fi lho, mas ser que ela transou com algum? Roberto compe canes para Beatriz e as guarda em segredo. A msica proibida, o silncio tambm. Ele tem ordens a cumprir. Uma guerra est acontecendo. O mundo esta-ria acabando? Eles no podem se tocar nem se mexer, como se o amor no fosse para essa poca, mas o esprito do casal se une em um salto libertador: eles se jogam pela janela e saem voando, trans-cendendo a paralisia dos tempos, o reino da quantidade superfi cial. E depois de tudo, como seria o pri-meiro dia?Texto e Direo: Leo Lama. Co-direo: Jo-

    ana Levi. Com: Priscilla Carvalho e Leonardo

    Ventura. Figurinos: Thais Gurgel. Iluminao:

    Fbio Retti. Mudras: Zuzu Abu. Asas: Pedro

    Alcntara. Fotos: Felipe Hellmeister. Fotos de

    Ensaio: Leo Lama. Programao Visual: Paulo

    P. Franco. Trilha: Leo Lama e Paulo P. Franco.

    Administrao: Ana Barros.

    60min | 14 anosCCBNB - 13/11 s 19hTeatro Mun. Crato, 12/11 s 21h

    O REINO DO MARSEM FIMGrupo PedrasRio de Janeiro (RJ)A dramaturgia construda a partir de depoimentos reais de brincantes da Zona da Mata, em especial do mamulenguei-ro, barbeiro e cantador de ro-mances Severino da Cocada. O Reino do Mar Sem Fim prin-cipia com Severino da Cocada contando a sua histria e falan-do da sua relao com as brin-cadeiras populares da Zona da Mata. A dureza do trabalho na cana-de-acar desaguado em farto manancial de imagi-nao. A construo da cena envolve diversos elementos de animao, bonecos, objetos e imagens. Direo, Pesquisa e Concepo: Adriana

    Schneider Direo de teatro de animao

    e co-direo: Miguel Vellinho Assistncia de

    direo: Camila Aquino Produo Executiva:

    rika Neves e Francisco Quiorato Direo de

    produo: Roberta Schneider Elenco: Marina

    Bezze, Helena Stewart, Diogo Magalhes,

    Adriana Schneider Texto: Luiza Leite e Adriana

    Schneider Cenografia: Carlos Alberto Nunes e

    Marcos Feio Iluminao: Luiz Andr Alvim Fi-

    gurino: Ana Paula Secco e Marcelo Marquez

    Fotografia Still: Cristiane Cotrim Fotografia e

    Curadoria da Exposio: Maria Mazzillo Di-

    reo Musical: Leandro Castilho Assistente de

    Direo Musical: Ronaldo Alvez Msica: Lean-

    dro Castilho Direo Musical: Kiko Horta Pre-

    parao vocal: Adriana Piccollo Sonoplastia e

    produo musical: Ronaldo Alves Criao ma-

    terial dramatrgico: Adriana Schneider, Camila

    Aquino, Diogo Magalhes, Helena Stewart, Lui-

    za Leite, Marina Bezze e Miguel Vellinho Exposi-

    o e criao do objeto guia: Joo Bina Neto

    Programao Visual: Pedro Pamplona Vdeo:

    Rodrigo Savastano

    70 min. | 10 anosTeatro Mun. Crato - 15/11 s 21hTeatro Violeta Arraes - 14/11 s 19hCCBNB - 16/11 s 19h

    PREMBULOSRicky SeabraRio de Janeiro (RJ)Prembulos uma lecture-per-formance em que o performer, artista visual e designer Ricky Se-abra interage diretamente com o pblico, persuadindo-o a escre-ver um novo prembulo para a Constituio Brasileira. A noite comea com uma apresentao sobre o que um Prembulo. Em seguida, Seabra defende que falta uma potica mais brasilei-ra para o texto. Depois, Seabra projeta o Prembulo em vigor no telo e convida o pblico a edit-lo. Quando Seabra detecta a satisfao do pblico com o prembulo resultante, ele pede para que todos leiam em voz alta o novo prembulo.Concepo, direo e atuao: Ricky Seabra

    50 min. | LivreTeatro Pat. do Assar - 13/11 s 22h Teatro Sesc Crato - 14/11 s 19h

    espetculo de Abertura

    CHEGANA DOALMIRANTE NEGRONA PEQUENA FRICAGrande Cia. Brasileira Mystrios e Novidades - Rio de Janeiro (RJ)Baseado no episdio da Revolta da Chibata e seu lder Joo Cn-dido, que comemora seu cente-nrio no ano de 2010. Beirando a enseada escura na direo dos jardins da Glria, Oswald de Andrade recosta-se num banco do Cais do Porto e narra a um grupo de peixeiros o que acon-teceu naquele minuto-sculo do dia 22 de novembro de 1910 na capital federal.Direo Geral: Ligia Veiga Direo de Arte:

    Helio Eichbauer Dramaturgia de cordel: Ed-

    milson Santini Preparao corporal: Marilia

    Felippe Produo executiva: Marina Fran-

    a Elenco: Ligia Veiga, Mafalda Pequenino,

    Maksin de Oliveira, Marlia Felippe, Beth

    Beli, Fabio de Sousa, Andr Ramos, Edmison

    Santini, Allyson Mendes, Jorge Freire, Mar-

    celo Valentim, Pedro Lima, Aline Figueiredo,

    Camilla Costa, Dico Brito,Fernanda Lima,

    Vernica Pereira, Sara Hana e Fbio Costta

    60 min | LivreP. Padres Ccero - 11/11 s 17hPenaforte - 12/11 s 17h Brejo Santo - 13/11 s 17hRFFSA - 14/11 s 17hNova Olinda - 15/11 s 17h

    18 19

  • Artes Cnicas

    O CASAMENTODE HERMELINDAGrupo Timbre de GaloPasso Fundo (RS)O Casamento de Hermelinda uma farsa em dois atos. A his-tria se passa na pacata cidade gacha de So Tibrio do Sul, quando um casamento arranja-do entre famlias de posse mo-biliza a populao, trazendo tona discusses, revelaes e armaes que levam os en-volvidos a viver em situaes tpicas de uma farsa, onde o pblico fi ca sabendo, antes dos personagens, o que o destino reserva a cada um.Direo: Julio Adrio Texto: Carlos Adriano dos

    Santos Elenco: Beliza Marroni, Carlinhos Adriano

    dos Santos, Edimar Alexandre Rezende, Elizer

    Machado Aires, Mara Lucia de Oliveira Cavalhei-

    ro, Miraldi Junior de Oliveira da Costa e Rodrigo

    Pedron Vilanova Direo musical: Carlinhos

    Tabajara Assistncia e Preparao para canto:

    Elizer Aires Figurinos: Mara Cavalheiro Cenrios

    e maquiagem: Grupo Timbre de Galo Criao e

    confeco de adereos: Grupo Timbre de Galo

    Equipe de produo e divulgao: Grupo Timbre

    de Galo

    60 min | LivreLargo do Memorial - 12/11 s 17hRFFSA - 15/11 s 17h

    A VIAGEMDE UM BARQUINHOGrupo Timbre de GaloPasso Fundo (RS)A histria narra s aventuras de um menino, que saiu em busca de seu barquinho de papel para conhecer o mar e se deixou levar pelo caminho do rio de pano estendido por uma lavadeira. Pelo caminho encontra personagens fantsti-cos, sempre dispostos a fazer indagaes essenciais forma-o de uma viso de liberdade e respeito individualidade.Direo: Elizer Machado Aires Texto: Syl-

    via Orthof Elenco: Beliza Marroni, Carlinhos

    Adriano dos Santos, Edimar Alexandre Re-

    zende, Elizer Machado Aires, Mara Lucia de

    Oliveira Cavalheiro, Miraldi Junior de Oliveira

    da Costa e Rodrigo Pedron Vilanova Direo

    musical: Elizer Machado Aires e Carlinhos

    Tabajara Figurinos: Mara Cavalheiro Cenrios,

    maquiagem e adereos: Mara Cavalheiro e Eli-

    zer Machado Aires Coreografi a: Rodrigo Pe-

    dron Vilanova Tcnico de som: Rafael Augusto

    Barbosa Equipe de produo E Divulgao:

    Grupo Timbre de Galo

    50 min | LivreTeatro SESC Crato - 13/11 s 9hCCBNB - 16/11 s 9hTeatro Violeta Arraes - 14/11 s 9h

    VRTICESAlysson Amncio Cia. de Dana - Juazeiro do Norte (CE)Enquanto se vive no turbilho dos dias, no se percebe o redemoinho que cada pessoa traz dentro de si mesma. E basta um sopro para fazer, o nosso presente e o nosso passado, formarem um ridimin de lembranas. A literatura de cor-del se reinventa a cada dia quan-do, enquanto suporte, atualiza-se com fatos e acontecimentos do presente. Tristezas, alegrias, aquele aroma gostoso e cada partcula em suspenso arrastam-se em cada um de ns para expandirem-se em movimento no nosso espao.Coreografia, Direo e Interpretao: Jussyan-

    ne Emidio, Kelyenne Maia e Luciana Arajo Dra-

    maturgia e Direo em Arte e Mdia: Jussyanne

    Emidio Direo Artstica: Alysson Amancio Tri-

    lha sonora original: Zabumbeiros Cariris Produ-

    o Artstica: Amlia Coelho Direo Musical e

    Arranjos: Zabumbeiros Cariris - Amlia Coelho:

    Tringulo, ganzs, pandeiro, efeitos | Evnio So-

    ares: Pfano, viola, rabeca | Diego Souza: Violo,

    piano, escaleta | Haarllem Resende: Zabumba,

    derbac, ud, efeitos | Rubens Darlan: Zabumba,

    cajon, caixa, tambor, efeitos Fotografia: Diego

    Linard Figurino: Ariane Morais Iluminao: Luiz

    Renato Produo Executiva: Jota Junior Santos e

    Luciany Maria Mendes

    40 min | LivreTeatro Pat. do Assar - 12/11 s 12hTeatro Mun. Crato - 13/11 s 12h

    RELICRIOBanda de Filhotes de LeoRio de Janeiro (RJ)Uma instalao cnica itine-rante composta por quadros breves, inspirados no gnero fantstico, formando uma se-qncia de aes pnicas interligadas por fi guras, obje-tos, gags e combinaes ex-cntricas. Uma vivncia arts-tica que investiga a qualidade condensada das sensaes contidas no esqueleto de cada fotograma de cena, exploran-do o relacionamento de estru-turas expressivas e o jogo entre fi gura, objeto e espao.Elenco: Isabel Viana, Sarah Marques, Thiago Ca-

    valcante, Wellingto Dias Encenao: Sidnei Cruz.

    30 min | 14 anosMuseu do Crato, 13 a 16/11 s 19h

    espetculos EstaduaisPORQUE A GENTE ASSIM? PORQUEA GENTE ASSADO?Grupo Bagaceira de Teatro - Fortaleza (CE)Por que a gente no assim? Ou Por que a gente assado? - um retrato irnico das transformaes pelas quais a sociedade vem pas-sando nos ltimos anos, com intensa multiplicao de identidades, valores e tribos. Numa analogia ao mundo animal, o espetculo ex-pe de forma humorada as crises humanas, desde as mais solitrias at os embates sociais. Mostra o homem como o bicho que est sem-pre refazendo as regras do jogo, reinventando dolos e prometendo a si mesmo mudanas profundas para o dia seguinte. Texto: Rafael Martins Direo: Yuri Yamamoto Elenco: Dmick Lopes, Rafael Martins, Rogrio

    Mesquita, Samya de Lavor, Tatiana Amorim e Yuri Yamamoto. Cenrio e Figurinos: Yuri Yamamoto

    Confeco de Cenrio: Josu Rodrigues Confeco de Figurinos: Ftima Matos

    45min | 12 anosRFFSA - 13/11 s 17hLargo do Memorial - 14/11 s 17h

    2120

  • Artes Cnicas

    MARIA DE ARAJORicardo GuilhermeFortaleza (CE)O espetculo resgata a trajet-ria da beata Maria Madalena do Esprito Santo de Arajo, que em 1889 protagonizou o chamado milagre do Juazeiro e foi decisiva para a construo do signifi cado religioso, mti-co e poltico do Padre Ccero Romo Batista. A encenao enfatiza a condio de Maria como uma artes-bonequeira, dado biogrfi co que recurso determinante para a fruio da narrativa.60min | 14 anosTexto e Direo: Ricardo Guilherme Atuao,

    bonecos e fi gurino: Maria Vitria Msica: de

    Roni Santos com letra do diretor Produo:

    Grupo Formosura

    Teatro SESC Crato - 13/11 s 9hCCBNB - 15/11 s 19h

    OS CACTOSGrupo Expresses Humanas - Fortaleza (CE)Conta a histria de uma me que confi na sua vida no quarto do fi lho que desapareceu nos pores da ditadura militar. A trama se desenvolve em qua-dros que retratam o legado da ditadura militar nas relaes humanas. O espetculo pro-cura criar uma relao com o presente, cobrando uma dvi-da do pas e reforando a luta dos familiares pelo direito de

    encontrar e enterrar os corpos dos seus entes queridos.Produo: Grupo Expresses Humanas Texto:

    Emmanuel Nogueira Direo: Her Aquino

    Figurino, Maquiagem e Sonoplastia: Criao

    Coletiva Cenografia: Her Aquino Iluminao:

    Tomaz de Aquino Arranjo Final Do Hino Nacio-

    nal: Carlinhos Crisstomo Produo: ATO - Pro-

    duo e Marketing Cultural Realizao: Grupo

    Expresses Humanas Fotos: Helio Creston Arte

    Grfica: Andrei Bessa e Walmick Campos Elen-

    co: Edneia Tutti; Katiana Monteiro; Magno Car-

    valho; Marina Brito; Murillo Ramos

    60min | 14 anos Teatro Mun. Crato - 13/11 s 21hCCBNB- 14/11 s 19h

    CRIATURAS DE PAPELBricoleiros - Fortaleza (CE)Papis brancos ganham formas geomtricas e so transmutados em fi guras cnicas que, meticu-losamente animados, ganham vida. Como seres animados, imbudos da existncia, buscam o outro num impulso vital. En-

    contros e desencontros enquan-to vnculos constitucionais do percurso de viver. Encontros e desencontros enquanto poesia das relaes e fonte da matria que nos constitui.Direo: Cristiano Castro Roteiro e ce-

    nografi a: O Grupo Criao dos bonecos:

    Cristiano Castro e Eliania Damasceno Fi-

    gurino: Eliania Damasceno Sonoplastia:

    Cristiano Castro Elenco: Tet Macambira,

    Eliania Damasceno e Marconi Baslio

    55min | LivreTeatro SESC Crato - 12/11 s 9hCCBNB- 15/11 s 9hTeatro Violeta Arraes - 16/11 s 9h

    ANNIMOSGrupo Teatro Novo (CE)A pea mostra um dia de vis-tas em um abrigo de idosos, no qual as personagens relembram um passado povoado de triste-zas mas tambm de alegrias, amores e sonhos que se reno-vam a cada amanhecer.

    Pesquisa, texto, direo e atuao: Sidney Mal-

    veira Superviso: Ricardo Guilherme Assistncia

    de direo, design grfico e produo: Dryca

    Lima Figurinos: Thas de Campos Iluminao:

    Aldo Marcozzi

    55min | 10 anosSESC Crato - 12/11 s 19hTeatro Violeta Arraes - 15/11 s 19hTeatro Marq. Branca - 16/11 s 20h

    MA VIEAspsia Mariana - Fortaleza (CE)Ma Vie para alm daquilo que os olhos podem captar. Uma Dan-a criada a partir do encontro de afi nidades e sensaes. Um solo onde muitos danam, onde corpo e luz no se separam.Concepo, coreografi a e intrprete: As-

    psia Mariana Iluminao: Walter Faanha

    e Aspsia Mariana Figurino: Ruth Arago

    Edio de Trilha: Aspsia Mariana Voz off:

    Laya Lopes (Jardim das Horas) Professora

    de Francs: Eveline Nogueira Orientao

    coreogrfi ca: Gustavo Ciraco e Paulo Cal-

    das Texto livremente inspirado no livro:

    Quinze Ans de Ma Vie - Loe Fuller Ensaia-

    dora e operadora de som: Jamille Moraes

    Operador de luz: Marcos Alexandre

    15min | LivreTeatro Pat. do Assar, 13/11 s 12hTeatro Mun. Crato - 14/11 s 12h

    PAPOULACia. Artes Cnicasde Teatro - Tau (CE)Uma novela mexicana no teatro. Uma comdia com pitadas de melodrama: a mocinha pobre; o gal pomposo; a empregada bisbilhoteira e a vil que faz de tudo para aumentar sua riqueza. No espetculo, todos os ingre-dientes imaginveis de uma no-vela mexicana com um trato de cearensidade.Texto: Yuri Yamamoto e Rogrio Mesquita

    Colaborao: Fbio Vieira Direo e Pro-

    duo: Gilmar Costa Sonoplastia: Gilmar

    Costa e Samuel Lim Maquiagem: Gilmar

    Costa e Samuel Lima Operao de Som:

    Thiago Jardel Cenotcnica: Wayards Sales

    Iluminao: Anderson Alencar Figurino:

    Gilmar Costa Confeco: Santa e Maz Be-

    nicio Cenografi a e Adereos: Gilmar Costa

    e Wayards Sales Contrarregragem: Nilberto

    Gonalves

    50 min | 12 anosTeatro Marq. Branca - 13/11 s 20hCCBNB - 12/11 s 19h

    SEJA NOITE, SEJA DIA, VIVA O PALHAO ALEGRIACarroa de MamulengosJuazeiro do Norte (CE)O Palhao Alegria um marco na histria da Cia. Carroa de Mamulengos por ser o primeiro boneco gigante criado usando elementos naturais. Com uma estrutura que possibilita o brin-cante a liberdade das mos, dos ps e da voz, essa criao origi-nou diversos bonecos que hoje caracterizam a linguagem estti-ca do grupo. Com 3m de altura o palhao entra em cena todo des-montado dentro de uma caixa e na frente do publico montado. No peito do Alegria surge um palco onde apresentado cenas com bonecos de mamulengo.Direo e concepo: Carlos Gomide Palhao

    Alegria: Carlos Gomide Palhao Alegria: Ant-

    nio Gomide Convidados: Dois msicos

    Jardim - 12/11 s 17hAntonina do Norte - 13/11 s 17hPorteiras - 14/11 s 17hTimbabas - 15/11 s 18h

    2322

  • Artes Cnicas

    QUIPROCMoitar - Rio de Janeiro (RJ)Quiproc um espetculo ldico, que se alimenta do universo cul-tural brasileiro para criao de tipos genunos, com seus sonhos, crenas e costumes, fazendo alguns paralelos entre os arqutipos e o gnero da Commedia DellArte. Num encontro oportunista, trs personagens-tipos tentam saciar seus desejos e, num jogo divertido de qiproqus, so defl agrados confl itos dos sentimentos humanos.Direo geral: Vencio Fonseca Roteiro, texto e produo: Grupo Teatral Moitar Atores: Andr Marcos,

    Erika Rettl e Fabiano Manhes Preparao do ator com a linguagem da mscara teatral: Erika Rettl e

    Vencio Fonseca Criao das mscaras: Vencio Fonseca e Erika Rettl Confeco das mscaras: Andr

    Marcos, Erika Rettl e Fabiano Manhes Pintura das mscaras: Erika Rettl Produo executiva: Vencio

    Fonseca Assistente produo executiva: Angela Mattos Figurinos, adereos e cenrio: Carlos Alberto Nu-

    nes Assistente de figurinos e adereos: Lia Farah Confeco do boneco: Mrcia Marques Pintura de arte

    cenrio e visagismo: Martine Brillard Educao vocal: Alba Lrio Iluminao: Djalma Amaral Assistncia de

    luz: AlbertoTimb Arranjos das msicas, preparao musical e orientao acordeon: Fthima Rodrigues

    Embolada quiproc (letra e msica): Mauro Menezes Orientao violino: Frida Maurine Cenotcnico:

    Antonio Domingues (Tuninho) e lvaro de Sousa Assistente de cenotcnico: Fagner Campos Design

    grfico: Ato Grfico / Marcos Corra Confeco de figurinos: (brincantes) Suely Gerhardt, (personagens)

    Selma de Almeida e (cenrio) Berenice Dias Lopes Fotos: Celso Pereira e Djalma Amaral Divulgao:

    Grupo Moitar Traduo para ingls: Francisco Arruda

    55min | LivreSalitre 11/11 s 17h Teatro Violeta Arraes - 12/11 s 19h Caririau 14/11 s 17h Misso Velha 15/11 s 17hTimbabas - 16/11 s 18h

    O MUNDOT VIRADOGrupo Imbuaa Aracaju (SE)O texto fruto da unio de trs histrias curtas que refl etem com humor a condio ing-nua do ser humano e seu ant-nimo: a esperteza. Elementos convencionais da ao teatral aliam-se a novos procedimen-tos estticos. Atravs de rimas, imagens, msica e dana, o grupo construiu a potica do espetculo.Texto/concepo: Iradilson Bispo Trilha sonora:

    Cancioneiro popular (msicas folclricas, dom-

    nio popular) Elenco: Isabel Santos Neves,Manoel

    Luiz Cerqueira, Lindolfo Amaral, Luciano Lima,

    Talita Calixto, Rita Maia, Carlos Wilker, Kessia,

    Mercya e Rose Moura. Som: Cristiano Andrade

    Montagem: Rogers Nascimento Santos

    60min | LivreSeminrio 15/11 s 17hAltaneira, 12/11 s 17hAssar 13/11 s 17hFarias Brito 14/11 s 17h

    LEVEColetivo Lugar ComumRecife (PE)O espetculo Leve transporta para a cena as sensaes, os sen-timentos e os questionamentos do ser humano diante da morte. As sensaes de impotncia, sau-dade, dor, raiva, desespero, vazio e alvio se mesclam na cena do espetculo, desvelados pelo cor-po das bailarinas e pelo ambiente criado para este trabalho. Um es-petculo-instalao de dana que une coreografi a e improvisao.Concepo, criao e coreografi a: Maria

    Agrelli e Renata Muniz Bailarinas-criadoras:

    Maria Agrelli e Renata Muniz Assistente de

    coreografi a: Liana Gesteira Pesquisa terica e

    dirio de criao: Renata Pimentel Consulto-

    ria artstica: Valria Vicente e Maria Clara Ca-

    marotti Preparao corporal: Liana Gesteira e

    Luiz Roberto Silva Preparao vocal: Conrado

    FalboTrilha sonora original: Isaar Iluminao

    (criao e operao): Luciana Raposo Figuri-

    no (criao): Maria Agrelli Cenrio e design

    grfi co: Isabella Arago e Luciana De Mari

    Cenotcnico e sonoplasta: Almir Negreiros

    Produo: Coletivo Lugar Comum Produo

    Executiva: Carminha Lins

    60min | 14 anosTeatro Patativa do Assar16/11 s 12h e 18h

    FRANKENSTEINCia Polichinelo (SP)Em seu laboratrio, Victor Frankenstein est muito ocu-pado costurando uma imen-sa criatura que, depois de ser atingida por um raio, ganha vida. Sozinha, abandonada por seu criador, a criatura pas-sa a andar pelas redondezas do castelo, o que causa um gran-de susto nas pessoas. Depois de encontrar o dirio de Victor e ler toda a sua histria, a cria-tura pensa que pode ser aceita pelo seu criador e o procura. No aceita e agredida pela po-pulao, a criatura realmente torna-se um monstro e pode atacar a qualquer momento.Conto original: Mary Shelley Adaptao/

    Texto: Mrcio Pontes Equipe de Criao:

    Carolina Jorge, Jota R, Cassiano Ramos,

    Mrcio Pontes, Ricardo Dimas e Yuri Valrio

    Figurino: Mrcio Pontes Figurino/Execuo:

    Elizabetn Ferreira Bonecos/Cenrio: Mrcio

    Pontes Msicas: Luciano Pedro Antnio Mi-

    xagem CD: Studio G7 produes Sonoplastia

    e Iluminao:Yuri Valrio Elenco: Betto Marx,

    Mrcio Pontes, Ricardo Dimas e Carolina Jorge

    Apoio tcnico: Valter Oliveira Direo: Mrcio

    Pontes Assistente de Direo: Yuri Valrio Pro-

    duo: Cia Polichinelo de teatro de Bonecos

    50min | 6 anosCCBNB 12/11 s 9hTeatro Violeta Arraes - 13/11 s 9hTeatro SESC Crato 14/11 s 9h

    A LENDA DASLAGRMASCia Polichinelo (SP)O que pode o amor? Mogi era uma linda ndia da tribo Tupi - me de todas as tribos ainda existentes no Brasil. A ndia se apaixona por um guerreiro da tribo, mas ele escolhe outra para desposar e parte com ela para outras terras. Os deuses ento se compadecem da jo-vem ndia e lhe concedem um pedido. Eis ento a escolha: a jovem Mogi pede para ser transformada em uma enor-me montanha para que possa contemplar do alto seu. nes-te momento que surge um dos mais conhecidos rios de nossa regio: o rio Mogi Guau - alimentado pelas lgrimas de saudade da jovem ndia.Argumento/Texto: Mrcio Pontes Figurinos:

    Elizabeth Ferreira Bonecos/Cenrio:Mrcio

    Pontes Ass. Produo: Yuri Valrio Msicas:

    Pesquisa musical dos atores Canes Indge-

    nas: ndios Caiaps e Guarani Mixagem CD:

    Marcos dos Anjos Sonoplastia e Iluminao:

    Yuri Valrio Produo: Cia. Polichinelo Elenco:

    Ricardo Dimas/Mrcio Pontes/Carolina Jorge

    Superviso Geral/ Direo: Mrcio Pontes

    60 min | 6 anos Teatro SESC Crato 15/11 s 9hAraripe 16/11 s 17h

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  • Artes Cnicas

    CONCERTO DEISPINHO E FULCia. do Tijolo (SP)Uma Rdio Conexo SP/Assar anuncia que uma Cia de Teatro de So Pau-lo chega para entrevistar o Poeta Patativa. O que seria uma entrevista costumeira se transforma num dilogo entre o popular e o erudito, o urbano e rural e culmina com a denuncia de um dos primeiros ataques areos contra civis em territrio brasileiro que no est nos livros de histria.Direo: Rogrio Tarifa Atores: Dinho

    Lima Flor, Fabiana Vasconcelos Barbosa,

    Llian de Lima, Rodrigo Mercadante, Ka-

    ren Menatti, Thas Pimpo, Rogrio Tarifa

    Msicos: Jonathan Silva, Alosio Oliver, Mau-

    rcio Damasceno Direo Musical: William

    Guedes Dramaturgia: Cia do Tijolo Supervi-

    so Dramatrgica: In Camargo Figurino e

    Cenografi a: Silvana Marcondes e Cia do Tijolo

    Conscincia Corporal: rika Moura Coreo-

    grafi a: Jorge Garcia Iluminao: Fbio Retti

    Operao de Luz: Danilo Mora Programao

    Visual: Fbio Viana Fotografi a: Alcio Cezar,

    Cac Bernardes, Fbio Viana e Juliana Barana

    Composies: Jonathan Silva e Dinho Lima

    Flor Produo: Alessandra Ferros

    120 min | 14 anosCrato Tnis Clube Sala Pativa 13, 14, 15 e 16/11 s 18h

    SAFADEZASDE SAMBACia. De Tijolo So Paulo (SP)Seis horas da tarde, quatro bancos aguardando para serem ocupados, trs focos de luz. No centro do palco, uma vitrola toca um samba antigo. No fundo, sobre uma cadeira iluminada, um leno verme-lho e um chapu. Um sino toca seis badaladas anuncian-do que no morro a luz do dia se despede deixando em seu lugar a luz da boemia. Um pandeiro anuncia a chegada do sambista. A sequncia mu-sical entremeada de peque-nas crnicas sobre nossa vida cotidiana, notcias de jornal, causos sobre a histria do

    UMA TOADA PARA JOO E MARIACia do Tijolo So Paulo (SP)O Amor segundo Chico Buar-que conta e canta a histria de um casal desde a primeira tro-ca de olhares, passando pela paixo inicial, pelo cime e separao, saudade e recome-o, tendo como fi o condutor as msicas de Chico Buarque e citaes de grandes especia-listas no assunto como Carlos Drummond de Andrade, Ro-land Barthes, Adlia Prado, Nelson Rodrigues, Oscar Wil-de e Bernard Shaw.Direo Geral: Milton Morales Direo Musi-

    cal/Violo e Voz: William Guedes Roteiro e voz:

    Llian de Lima e Rodrigo Mercadante Acordeon:

    Alusio Oliver Fotografias: Alcio Cesar

    60 min | 14 anosCrato Tnis Clube Sala Patativa 14/11 s 22h

    sio O

    usica

    olo Supe

    rino e

    Oliver

    l: Willi

    pervi-

    Mau

    am NOISNA XITANamakaka (SP)Utilizando-se de linguagem e tcnicas circenses como ma-labarismo, monociclo e acro-bacias, o espetculo musical retrata o convvio entre trs personagens os palhaos Cara de Pau, Montanha e Cafi , que disputam os aplausos do pblico, aceitando os pr-prios equvocos como fonte de inspirao e improvisao.Direo: Alexandre Roit Atuao Percusso,

    cavaquinho e vocal: Andr Carvalho, Cafi

    Otta e Csar Lopes Figurinos e cenrio: Gru-

    po Namakaca

    45 min | LivreSantana do Cariri 15/11 s 17hNova Olinda - 16/11 s 17h

    UM TEATROCHAMADO CORDELGrupo Imbuaa - Aracaju (SE)Trs textos da literatura de cordel, O Matuto com o balaio de maxi-xi, de Jos Pacheco, A Moa que bateu e virou cachorra, de Rodolfo Coelho Cavalcante e Malandro e Graxeira no chumbrego da orgia, de vrios cordelistas, so intercala-dos por danas e msicas folclri-cas. Em clima de muito humor, o espetculo apresenta o universo fantstico da literatura popular. A cena invadida por personagens do cotidiano que discutem ques-tes universais.Adaptao: Antonio do Amaral, Benvindo Se-

    queira e Joo Augusto Som: Cristiano Andrade

    Montagem: Rogers Nascimento Santos Elenco:

    Isabel Santos Neves, Manoel Luiz Cerqueira, Lin-

    dolfo Amaral, Iradilson Bispo, Luciano Lima, Talita

    Calixto, Rita Maia, Carlos Wilker, Kessia, Mercya,

    Rose Moura

    Largo do Memorial, 16/11 s 17h

    samba e sobre o dia a dia dos brasileiros.Atores e cantores: Dinho Lima Flor e Rodri-

    go Mercadante Violo e direo musical:

    William Guedes Percusso: Maurcio Damas-

    ceno Direo de cena e pesquisa de texto:

    Dinho Lima Flor e Rodrigo Mercadante Pes-

    quisa musical: Dinho Lima Flor Fotografi a:

    Alcio Cezar Programao visual: Fbio Via-

    na Operao de luz: Danilo Mora Produo:

    Dinho Lima Flor

    60 min | 16 anos Crato Tnis Clube 12/11 s 22h / 16/11 s 22h

    OFICINA: O Jogo das MscarasMoitar - Rio de Janeiro (RJ)

    Treinamento de Ator com a Linguagem da Mscara TeatralCrato Tnis Clube 13/11 s 10h

    2726

  • Artes Cnicas

    LADO A LADO B JNIO FLORNCIO E IVAN TIMBTembiO projeto Lado A Lado B uma iniciativa do coletivo Tembi e estimula a pesquisa e a pro-duo artstica de diferentes realizadores que escolheram se reunir para investigar a re-lao entre a msica e outras linguagens. A iniciativa surgiu em 2010 com a aproximao entre os msicos Ivan Timb e Oscar. A base do show a msica eletroacstica: beats eletrnicos, samplers, sinteti-zadores e produo ao vivo, em que os dois artistas se reve-zam em diversos instrumentos, interagindo fl auta doce, esca-leta, guitarra, violo e trombo-ne com as programaes ele-trnicas.Crato Tnis Clube 12/11 s 22h

    MAX LEGUIZATembiDesde 2008, o videomaker Max Leguiza monta o cenrio digital com estruturas slidas e lana sobre elas projees de vdeos e fotos recortadas. A idia mapear os espaos ou as estruturas que recebero as projees e, com a tcnica do vdeo-mapping, criar vdeo-cenrios sensacionais. A partir do programa After Effects, o artista recorta e mapeia os espaos e com o programa Modul-8 dispara e mixa ao vivo as imagens. Mapear preencher o espao ou estrutura escolhida. selecionar o feixe de luz do projetor de acordo com as estruturas que recebero as imagens projetadas.Crato Tnis Clube, 12 a 16/11 s 22h

    COMPARTIRMarina Carleial

    Encontros. Identidades. Presenas. Memrias. Caminhos. Refl e-xes. Essas so palavras que aparecem na essncia do trabalho de Marina Carleial em seu espetculo Compartir. Com a estrutura de espetculo de dana, Compartir traz as possibilidades corporais de contar sua histria de ir e vir, de sair e voltar. Sabendo que a dana no mestre na linearidade nem na obviedade cnica, Marina, a partir da subjetividade, constri imagens de maneira que se forma um quadro abstrato de sensaes corporaisCrato Tnis Clube 13 e 15/11 s 22h

    ALM DOS RTULOSBanda RenegadosA banda Renegados refern-cia do rock n roll de qualidade feito no Cear. H 18 anos tri-lhando uma difcil e respeitada histria pelos estados do Nor-deste brasileiro, a banda se-dimenta suas referncias para criar o repertrio de seu tercei-ro disco, Alm dos Rtulos, a ser lanado ainda em 2011. Banda de linguagem universal (rock, blues, fusion-jazz, world music), os Renegados trazem em suas composies elemen-tos da msica de vrias partes do mundo, especialmente da msica brasileira e principal-mente nordestinas. Sempre an-tenada com os acontecimentos atuais, a banda tem infl uncia direta das pocas ureas do rock, (anos 50, 60 e 70), com as caractersticas da pulsao, criatividade e energia das artes daquele perodo. Renegados, pulsa um som atual e com sa-bor de classic rock. Crato Tnis Clube, 13/11 s 22hMarcelo Pinheiro: guitarra, voz, violo, har-

    mnica, teclado e composies Ricardo Pi-

    nheiro: bateria, percusso e voz Romualdo

    Filho: contrabaixo, teclado, violo e voz Ilu-

    minao: Wallace Rios Produo e Comuni-

    cao: TEMBI Alimento de Alma (coord.:

    rodrigo de oliveira)

    REVOLUOOscarO guitarrista, cantor e compositor Oscar vem se destacando na cena do rock alternativo do Cear tanto pela qualidade de seu trabalho musical como por sua atitude de colaborao com outras bandas e artistas independentes. Atualmente, Oscar est empenhado na produo de seu primeiro lbum, Revoluo. Neste projeto, Oscar afirma o Rock como estilo, linguagem e atitude preponderante, embora ainda reserve espao para fu-ses com outros estilos.Crato Tnis Clube, 13/11 s 22h

    Cabar teatro

    VOLTASIvan Timb - Fortaleza (Ce)Nascido e criado em Fortaleza(CE), Ivan Timb, jovem instrumen-tista, compositor e produtor musical, participou ativamente de diversos grupos do cenrio musical local. Desde 2005 vem traba-lhando profi ssionalmente com msica, produzindo discos e apre-sentando shows em diversos eventos e festivais. Com o disco Vol-tas registra sua identidade musical em seis temas instrumentais e vocais que passeiam pelo Nujazz, estilo de jazz que, a partir de improvisaes, funde a msica eletrnica com diferentes estilos musicais, como o soul e o funk.Crato Tnis Clube 14/11 s 22h

    29

  • Artes Cnicas

    TRIPSoledad BrandoInfl uenciada por downbeats e por sons que vo do hip hop ao circo, Soledad Brando, atriz, can-tora e bailarina, convida a todos a embarcarem em uma trip envolvida por trilha sonora. A can-tora traz verses de msicas como Fuga n II, dos Mutantes, marcadas por uma levada que pa-rece ser desenhada no ar e pela imagem de mo-vimentos sutis e sensuais. Trip composto por uma esttica cabaresca, como se tivesse sado de um fi lme dos anos 30, com pitadas musicais que remetem a robtica que fazem referncia a IDM (Intelligent Dance Music), tornando-se um show atual e cnico. No repertrio, composies como Chocolate Jesus, de Tom Waits, Me, de Tom Z, Mentira, de Marcos Valle e Sura-baya Jonnhy, de Bertold Brecht. Uma viagem para o corpo todo. Bem vindos a bordo!Direo Geral: Soledad Brando Diretor Musical: Ivan Timb Msicos:

    Soledad Brando (vocais e efeitos percussivos), Ivan Timb (beats e pia-

    no eltrico), den Barbosa (guitarra) e Romualdo Filho (contrabaixo)

    Cenrio Videogrfi co: Mx Leguiza Iluminao: Wallace Rios Produo e

    Comunicao: TEMBI Alimento de Alma (coord.: rodrigo de oliveira)

    Crato Tnis Clube, 15/11 s 22h

    \

    JNIO FLORNCIOEletromidivirtualdiosambaNatural de Fortaleza (CE), Jnio Florncio um artista autodidata e plural: ator, escritor, cantor, compositor, educador infantil... J aos 11 anos compunha suas primeiras canes e experimen-tava tocar alguns instrumentos musicais. Sempre ecltico, desenvolve hoje trabalhos diretamen-te relacionados ao teatro, msica e educao. Assumiu suas composies e hoje trabalha em seu projeto musical autoral voltado para ritmos variados, mixando-os ao eletroacstico experimental e tentando no se prender a apenas uma vertente rtmica. Capita-neando seu prprio projeto, o artista fi ca mais vontade para explorar novas possibilidades sonoras. Eletromidivirtuudiosamba o ttulo dado ao seu mais recente projeto e com ele que parte do desejo de entoar o samba de forma reinventada. Crato Tnis Clube 16/11 s 22h

    SOSLAIO - INTERAO POTI-CO-PLSTICO-SONORAO Trio Soslaio prope intervenes esttico-sonoras em ambientes pblicos destacando a interferncia em cones, esttuas e logradouros de grande trnsito de pessoas. Utilizado conceitos musicais da Msica Concreta, captando sons do ambiente e mixando-os com sucata eletrnica, efeitos lo-fi , percusso e sin-tetizadores, a performance do Soslaio hbrida por essncia e se aproveita do que acontece no local,

    durante a interveno, para exprimir sua natureza. O grupo representa uma nova tendncia presente na msica instrumental brasileira: o expe-rimentalismo, a improvisao livre e as nuances eletrnicas em sua total contemporaneidade. Inspirados na paisagem sonora dos meios urbanos em constante dilogo como o imaginrio potico-sonoro de cada per-former, Soslaio ainda absorve sons signifi cativos da nordestinidade e os antropofagiza nas criaes.den Barbosa: guitarra, efeitos e direo musical Rodrigo de Oliveira: percusso, efeitos e instrumentos

    tribais Ivan Timb: bases eletrnicas e teclado Tcnico de som: Daniel Batata

    Crato Tnis Clube, 15/11 s 22h

    AS LEVIANASCia. Anim RECIFE (PE)Percebendo a carncia de uma banda essencialmente de palhaas em Recife e no Brasil, surgiu o interesse de produzir e fomentar um novo cenrio no qual a mulher vai alm de ser musa inspiradora para ser agente afi rmadora do seu papel na msica. Trata-se de um projeto indito, que traz a fora feminina subvertendo a idia de que a mulher o sexo frgil. A pesquisa surge a partir da inspira-o em prolas da musica nacional e internacional, e atravs delas a descoberta de uma bela fonte. As Levianas emprestam corpo e alma aos diversos tipos que fi zeram a histria da musica, e com as palhaas Baju, Mary En, Aurhlia e Tan Tan criam e recriam momentos hilrios que vo do blues ao brega Cult.Atrizes palhaas: Enne Marx (Mary En), Juliana de Almeida (Baju), Nara Me-

    nezes (Aurhelia) e Tmara Floriano (Tan Tan) Produo executiva: Carminha

    Lins Tcnico de som: Getlio Chaves Assistentes de palco: Claudio Malaquias

    e Jnior Chapa

    60min | 14 anosCrato Tnis Clube, 16/11 s 22h

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  • INSTITUCIONAL

    Com o objetivo de

    promover a incluso

    social e melhoria na

    qualidade de vida

    dos trabalhadores, o

    SESC Regional Cear

    disponibiliza, em sua

    ampla infraestrutura,

    diversas atividades de

    lazer e turismo social.

    Com unidades operacionais nos municpios de Juazeiro do Norte e do Crato, o Servio Social do Comrcio - Regional Cear - atua no desenvolvimento da cidadania e contribui para a melhoria da qualidade de vida da populao da regio com aes na cultura, sade, educao, lazer e assistncia social. Desde 1966 a instituio mantm uma ampla infraestrutura no Cariri, composta por escolas, bibliotecas, teatros, galerias de arte, consultrios mdicos, clnica de odontologia e parques aquticos, o que permite atender a um grande nmero de comercirios. Alm de duas unidades fi xas em Juazeiro e no Crato, mais 26 municpios da regio so atendidos e benefi ciados com as aes desenvolvidas pelo SESC. At agosto de 2011, foram 9.239.509 atendimentos registrados e cerca de 11 mil matrculas realizadas nas unidades do SESC no Cariri.

    Na educao, o SESC conquistou o posto de referncia de ensino no Estado. Crianas, adolescentes e adultos so benefi ciados com aes na educao infantil e fundamental. Cerca de 2.400 alunos so atendidos nas escolas Educar SESC, em Juazeiro e no Crato recebendo acompanhamento pedaggico, reforo escolar, orientao pr-vestibular, estudo de idiomas e educao ambiental. A qualidade do ensino, grande preocupao do Servio Social do Comrcio,

    Esporte, lazer e culturaao alcance de todos no Cariri

    por Leonardo Meireles

    33

  • Nas bibliotecas do

    SESC mais de 20 mil

    publicaes esto

    cadastradas no acervo

    assegurada com a formao contnua de seus professores.

    Na sade, as atuaes da instituio visam preveno, proteo e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e da comunidade. No Crato, o SESC dispe de consultrio fi xo de odontologia, onde diversas especialidades so atendidas. J no Ncleo de Sade de Juazeiro do Norte, a clientela pode contar com servios de fi sioterapia (reabilitao convencional), terapias estticas faciais e corporais, drenagem linftica, quiropraxia, massagem relaxante, acupuntura e avaliaes mdicas para o encaminhamento prtica de atividades fsicas.

    Com o objetivo principal de promover a incluso social atravs da cultura, o Regional Cear incentiva diversas aes nesta rea. Cerca de 730 apresentaes artsticas foram realizadas at agosto deste ano. Nas bibliotecas do SESC mais de 20 mil publicaes esto cadastradas no acervo, todas disponibilizadas para consulta e emprstimo. Alm destes servios, o SESC Biblioteca tambm desenvolve atividades dirias de contao de histrias, produo de textos e leituras interativas.

    Considerando a importncia do trabalho e do lazer no dia a dia das pessoas, o Servio Social

    do Comrcio realiza atividades de lazer e turismo social. No esporte, como prtica essencial de bem-estar e qualidades de vida, o pblico pode contar com parques aquticos, academias e atividades aerbicas. No turismo social, que trabalhado como diferencial pelo SESC, a instituio proporciona excurses e passeios.

    Na Assistncia Social, destaca-se o Mesa Brasil SESC, projeto que em 2011 completa 10 anos de atividades, promovendo a segurana alimentar e nutricional da populao posicionada em situao de risco.

    O Servio Social do Comrcio prioriza o atendimento aos comercirios e seus familiares, oferecendo condies diferenciadas em todos os programas, aes e atividades desenvolvidas pela instituio.

    MAIS INFORMAES:Unidade Juazeiro

    R. Padre Ccero, 86 - Centro

    Informaes: (88) 35118217

    Unidade Crato

    R. Andr Cartaxo, 443 - S. Miguel - Crato

    Informaes: (88) 3586 9150

    EEEuu sososos uuu umumumm ppararara aiaiaibababanonononodadad ccababececeeirara ddoo EsEstatadoddoNaNascscii nunumama ccamamma a vevelhlhaafefeititaa dedee ccououroro dde e gagaddodoMaMMammee e umumumaa mamatututatadodo ccababeleloo cacachcheaeadodoMeMeM uuu vevelhlho o papaaii umum mmararchchhananteteedodo aaooougugueueue pproro rrooadadooFuFuii amamanansasaadodorr dede bbururroroBoBomm nan ffoioicece ee nnoo mamachchadadooCoComm seseisis aanonon s s dedesccobobrirsesser r umm ppoeoetata iinsnspipiraradodoCoComm dedezozoititoo viviajajeieianandadandndo o aa pp ee mmonontatadododEsEscacavavaququq eiei oo NNorordedeststeecacantntanandodo ddesee taaambmbocoocadadoArAArriribebei i daada Para aaababacoommm a a viviololo a a deed llladadooViV mm paapararar r nono Juauazezeiriroopopor r r PaaP drdree CCceceroor cchahamadodoCoComemeeceec i cacacantara no CrCrC ata opepelalaa RRddio ccononviv daadoodEsEssese pproroggramamaa de rddiomeme deieixox u faamim geggeradooReReR soolvii fafazezer ccorddrdele ee poop ememmaaa appaiaixooonaadodooFiz z suuuuplppp etetivvo,o ppppasasasasses iidedepoois fffffuiuiuiui vvvvesesesesstitititiibubbububub laladododoInnnngrggg esseseii nan ffffacaca ululdadad dedeesososouu prrprpp ofofesessosoor r r didiplplp omomo adadooEmEmm oooutututrara uuniniiveveersrsiddidadadadeefufufuii ememem dddirireieito ffforormadodoFiFiz z o o exxamamee dede oordrdemesoouu tambmbm advvogogadoTeTemm dia que escrrevvoo cec rtotetemm hohoraa que faloo ererraradodoEntrreiei nno mumundndoo popoltiticococonsegeguiui serer bemem vvototadaddooVeVerereadadoror dduauas vev zezessnana ttererceceiri aa fufuii roroububadadooJJ mme e prprepeparo o prpra a quuarartatapoporqrqueue souou ddesesasassosommbraradodo

    NNNooo tetetetenhnhhn o o oo mememm dodododo de pppp blb icci oopoporr jj sserer aacocoststststumummaddooAoAos s ffs e e aooss elele eieitotorreseteternanamementn e e obobririgagadododNeNemm sosouu ririco nnemem ssouou ppobbbbreviv vo nesessese mmistuturaadodoTrTraba allhoo ppraa sserer aaututnntiticocoprrra a isissos ttenenhoh ccuiuidadadadodoooSoSoS uu o o memesmsms oo cac nntadorrdodo temempop velhoh ppassadodCaCantntoo aa trtrininta ee ssette e anossoee aindda nnoo ese tott uu caansaddadooNuNuN ncca a ennencontn rei rerepepp nttn isistatatquque memem ddeiiee xax sse caalaadodododoCCoomomoo fifillhoh , eseee pooosos eee pppaiaiadeddei i dede ccconontaaata ddo rerecaacacadododoTeTeT mm gegeeenntte eeee quuee meme ccenennsususurararapoporqque noooo ccccomomomommprprp ooo fi fi fiadaddoooAmmo oo a aa DeDeDeD usususs eeee aao o trtrtraababalalhohoho o rerer ststto papapaaapopopo fffurururadaddooSoSSSS u hoh mememem m m ddee ddoioiss exexe trtrrt ememememmmosososososmamm tututoto eee ccivvivilli izizizadadadoUnUnsss mmemem xxxininngagaam,m, ooutroos me aamam mmAdAdororooo quqquanandodo mmee chammammMAMAMATUTUTOTOTO DDOO PP RAXAXADAA O.O.

    Peedrddro BaB ndndn eieieie rarara

  • AudioVisual

    AUDIOVISUALEU, TURISTAGuto Parente, Doc, 18min, 2010Um par de olhos j no basta. Casa Ninho 14/11 s 15h

    A AMIGA AMERICANAIvo Lopes e Ricardo Pretti, Fico,19min 2009Paris conhece Thais.Casa Ninho 14/11 s 15h

    RAIMUNDO DOS QUEIJOSVictor Furtado, Doc, 16min, 2011Um osis de gente revela um outro lado da vida na cidade. Casa Ninho 14/11 s 15h

    A FELICIDADE DOS PEIXESArthur Lins, Fico, 25min, 2011O mar seria imenso para ns dois, mas este aqurio no te cabe, querida.Casa Ninho 14/11 s 15h

    CARTA AO PAIYthalo Rodrigues, Fic, 11min, 2011Pai, esta a palavra e ltima vez que te escrevo, adeus. Casa Ninho 15/11 s 15h

    MATRYOSKASalomo Santana, Fic, 9min, 2009Sou uma estrangeira na minha prpria cidade. Uma estranha que desaprendeu a falar o por-tugus assim que te vi pela pri-meira vez.Casa Ninho 15/11 s 15h

    DIAS EM CUBALeonardo Mouramateus, Fic, 20min, 2011Carto-Postal, cmera digital, saco plstico, tintura de cabe-lo, cama, caf e cooper: o que seria de ns se no fossem as lembranas?Casa Ninho 15/11 s 15h

    MATERIAL BRUTORicardo Alves Junior, Experi-mental, Fic, 17min, 2007Afora nos corredores do edi-fcio, caminha a mulher-nu-sea. Adentro, mulher-cabelo, homem-cigarro e homem-m-sica esperam o momento de fuga, um instante para sair de si. Material bruto um traba-lho realizado com pacientes dos centros de convivncia da rede pblica de sade mental da cidade de Belo Horizonte. Casa Ninho 15/11 s 15h

    PERMANNCIASRicardo Alves Junior, Doc, 34min, 2010Do lado de dentro o ar mais denso.Casa Ninho 16/11 s 15h

    EUROPALeonardo Mouramateus, Doc, 19min, 2011As ruas onde vivo foram onde nasci. E antes disso minha me. E antes disso meus avs. Desenho estas ruas: no h lu-gar como nosso lar.Casa Ninho 16/11 s 15h

    AEROPORTOMarcelo Pedroso, Doc, 22min, 2010Estarei partindo logo. to es-tranho pensar que este tempo

    PANORAMA DE CURTAS CONTEMPORNEAS

    est acabando, as pessoas que conheci aqui parecem quase velhos amigos agora. Provavel-mente, nunca mais vou v-las. A Austrlia to longe do resto do mundo...Casa Ninho 16/11 s 15h

    O HOMEM COM O CELU-LAR DE FILMARYthalo Rodrigues, Doc, 12min, 2011Quando no temos controle sobre o dispositivo, o que o filme?Casa Ninho 15/11 s 15h

    PANORAMADE CINEMADE ANIMAoCCBNB 12 a 16/11 s 16h

    Matizar - PORQUEA GENTE ASSIM?Mediador: Julio AdrioRio de Janeiro (RJ)Por que a gente assim? quer indagar sobre os valores que norteiam as escolhas cotidianas dos brasileiros. Mais que discu-tir, concordar ou discordar, quer contar. E, a partir da, estimular a refl exo. Casa Ninho, 12 e 13/11 s 15h

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  • AudioVisual

    CORISCO E DADO capito Corisco, cangaceiro famoso por sua crueldade, valentia e beleza, tambm chamado de Diabo Louro, rapta menina Dad, aos 12 anos. Aps estupr-la, faz dela sua mulher e, tambm, integrante do bando do cangao. Enquanto isso, Z Rufi no, o chefe da polcia volante, promete a si prprio tornar-se imortal, transformando-se no matador de Corisco, cuja cabea fora colocada a prmio pelo governo. (Rosemberg Cariry, Drama/Aventura, 103min, 1996)

    PATATIVA AVE POESIAA vida do poeta Patativa do Assar, em especial o lado poltico de seus atos, a confeco de seus poemas e sua relevncia para a cultura brasileira. (Rosemberg Cariry, Doc, 84min, 2009)

    MOSTRA ROSEMBERG CARIRYDE LONGAS METRAGENS

    SIRI-AREm companhia de uma velha e misteriosa ndia, Cioran vaga pelo serto em busca de sua prpria histria. Seu destino o leva a cruzar com grupos de folguedos dramticos populares que recontam de forma alegrica a colonizao do Brasil. (Rosemberg Cariry, Drama, 90min, 2009)

    CINE TAPUIAUm cego e uma ndia viajam o serto nordestino projetando velhos fi lmes. Um dia conhecem um velho portugus que trabalha como vendedor de CDs e DVDs piratas. (Rosemberg Cariry, Drama, 82min, 2006)

    Caldeiro da Santa Cruz do DesertoResgate da memria e da histria da comunidade religiosa do Caldeiro, liderada pelo beato Jos Loureno, que se organizava em moldes socialistas primitivos. Depois de alcanar grande progresso, a comunidade foi destruda pela polcia cearense e pelo bombardeio de avies, em 1936, deixando mais de 2 mil camponeses mortos. A partir dos depoimentos dos remanescentes e dos smbolos da cultura popular, o fi lme faz uma refl exo sobre o poder, a liberdade e a luta pela terra. (Rosemberg Cariry, Doc, 73min, 1985)

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  • INSTITUCIONAL

    A Mostra SESC Cariri de Culturas chega sua 13 edio como uma das mais importantes aes culturais do estado do Cear.A cada ano ela irriga a regio do Cariri com o que h de mais instigante na produo cultural nacio-nal e internacional, promovendo um signifi cativo intercmbio que a insere em um dos circuitos cul-turais mais privilegiados do Brasil. Com isso, o SESC vem consolidando sua poltica de valorizar as manifestaes artsticas, atravs do trabalho cuidadoso que faz acontecer a cada ano. Da semente fi rmada, a Mostra enveredou pelas searas de todas as artes e se engrandeceu numa celebrao irradiadora, constituindo-se uma ma-triz que inspira produes de aes semelhantes pelo Brasil afora.

    MOSTRA CARIRI CONEXES POTICAS

    ENTRE O CARIRIE O MUNDO

    40404004404440 41

  • INSTITUCIONAL

    Ao longo desses treze anos de realizaes, a Mostra parece ter gerado signifi cativos impactos no campo sociocultural da regio do Cariri Cearense, contribuindo para o desenvolvimento local por meio de fomento pesquisa nas diversas linguagens artsticas, do incentivo ao intercmbio entre artistas e a comunidade, do estmu-lo produo de grupos artsticos brasileiros, e ampliao de suas fronteiras de atuao, da abertura de espaos para novas lingua-gens e propostas experimentais e da formao de plateias. Essa histria caracteriza-se pelas relaes de afetividade e dedica-o de artistas, produtores e colaboradores, profi ssionais compe-tentes, que harmonizam centenas de produes diferentes em to-dos os dias de atividades, espalhadas nos 23 municpios da regio do Cariri. Trabalho compensador, tendo em vista que alm dos impactos so-cioculturais, h uma signifi cativa contribuio para os setores de turismo e comrcio da regio. Na sua trajetria, a Mostra Cariri vem aumentando consideravel-mente o nmero de espectadores e amantes das artes. As comuni-dades de toda a regio participam com entusiasmo da programa-o, caracterstica que garante o acesso democrtico s artes e produo cultural.

    Alm de compor as identidades de uma nao, a dimenso da cultura representa um instrumento de transformao, desenvolvi-mento social e, por consequncia, econmico. Dessa forma, o Servio Social do Comrcio SESC, afi rma seu papel de agente integrador das potencialidades que podem contri-buir para o desenvolvimento da regio, assumindo o compromisso com as atividades artstico-culturais, atravs de aes consistentes que trazem, desde a sua gnese, a marca da inovao e da propo-sio.Nesse incessante dilogo com tantas linguagens, a Mostra sem-pre buscou ressaltar a essncia das nossas razes, daquilo que nos torna sujeitos do nosso prprio tempo, seres crticos, pensantes, cidados do seu prprio lugar e do mundo.

    Aproveitem a pluralidade da Mostra!!!

    Luiz Gasto BittencourtPresidente do Conselho Regional SESC Cear

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  • Artes Visuais

    EXPOSIO: MEMRIAS E HISTRIAS DO CAMINHO DE FERRO NO CEAR.Aderbal Nogueira - Fortaleza (CE)A ferrovia e as pessoas que nela trabalham ou trabalharam tem sido tema recorrente de inspirao de pesquisas acadmicas, livros e do-cumentrios. Tambm, a partir do sc. XIX, a histria socioeconmica do Cear se confunde com a histria da implantao da ferrovia, e to vastos quanto os trilhos so os temas a eles relacionados, consideran-do o elemento humano como intercessor fundamental. Assim, a fer-rovia possibilita leituras multifacetadas, alm de fortalecer a histria corporativa. A ferrovia tambm foi e , sobretudo, local de trabalho, de sociabilidade e de relatos da vida humana.

    Artes VisuaisVEIAS URBANASRaphael VialaroucaCrato (Ce)A exposio Veias Urbanas pe em evidncia o sistema ur-bano e comercial dos centros de Crato e Juazeiro do Norte atravs de uma releitura fot-grafi ca das cidades. Os espa-os privados e pblicos, como cenrios e objetos da exposi-o, investigam sentidos ocul-tos e a prpia reinveno da cidade. No interesse pela be-leza humana e na explorao erotizada d-se ao masculino importncia e destaque pela fora geradora e transformado-ra que possui.

    O LTIMO APITOAderbal Nogueira - Fortaleza (CE)Depois de seis anos de pesquisa, entrevistas, fotos e fi lmagens, foi fi nalizada a edio do primeiro v-deo sobre a histria da ferrovia no Estado do Cear. Sob o ttulo sugestivo O ltimo apito, o documen-trio de 1h30, com foco no relato emocionado de ex-ferrovirios, resgata aspectos histricos, desde a implantao da estrada de ferro no fi m do sculo XIX at a desativao do trem de passageiro na dcada de 1980. A direo do memorialista Aderbal Nogueira, com produo de Maristela Mafuz.

    A PROCURA - HETEROTI-PIAS DOS PERCURSOSColetivo Curto CircuitoFortaleza (Ce)Trata-se de uma Performance que prope engendrar procu-ras, encontros e refl exes so-bre a sobrevivncia enquanto problemtica que nos impede diariamente de realizar a vida. O Performer parte de um mo-delo performativo, cujo objeti-vo ampliar a percepo dos habitantes (pblico-vivencia-dor-ocasional) ao confront--los individualmente com um jogo de pergunta e resposta. A pergunta paradoxal e, de-pendendo da tolerncia da pessoa abordada, o dilogo pode prosseguir por um tempo indefi nido.

    PAISAGEM DIGITAL Zilch - so Paulo (SP)Paisagem Digital uma perfor-mance audiovisual que combina sons eletrnicos, digitais e ana-lgicos, com projeo de vdeo e luz em tempo real. Constri um universo que busca na ima-gem e no som a sua capacidade de transfi gurao espacial. Ex-plora processos da percepo e como eles organizam o espao nossa volta. Atravs da proje-o, elementos grfi cos no fi -gurativos, gerados pelo max/jit-ter, criam planos de realidade e tempo multifacetados, transpor-tando o espectador por diversas paisagens.

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  • Artes Visuais

    CRATOEVOLUO URBANA E ARQUITETURAWaldemar Arraes - Crato (Ce)

    Retratos De CoimbraMichael SassoRio de Janeiro (RJ)

    PATRIMNIOPLATIBANDASRICKY SEABRABRASLIA (DF)Ricky Seabra, ao conhecer o Cariri em 2008, se apaixonou pela arquitetura de suas resi-dncias com suas platimban-

    das e fachadas art dco. Mas sendo o artista-ativista que , comeou a se preocupar com a dilapidao das fachadas do Crato e Juazeiro do Norte, e para a Mostra Cariri resolveucriar uma exposio de foto-grafi as dessas platimbandas, ofi cina e at uma poltica para a preservao destas cidades que ele considera extrema-mente intactas para padres brasileiros.Teatro Mun. Crato -11 a 16/11

    BALANAMDORESNivardo VitorianoFortaleza (CE)O balano se transforma em balanador. O artista se apro-pria do assento de madeira do balano, pinta de branco e re--escreve um poema de Manuel Bandeira. Nos sete poemas se-lecionados a dor, a insatisfao e a tristeza so temas presentes.Praa Pe. Ccero, 12 a 16/11 s 14h

    MADE-UPMEMORIESRuth Sousa - Braslia (DF)A Made-up Memories um projeto de Arte que se confi gu-ra aos moldes de uma empresa que tem como objetivo produ-zir fotografi as do que poderia ter acontecido, ou ainda, do impossvel de ter acontecido. A fabricao de lembranas inventadas gratuita e a ima-gem produzida enviada para a casa da pessoa que a solici-tou, assim como um relato do processo e um certifi cado de autenticidade.

    ALM DA RUAACIDUM - Fortaleza (CE)Projeto que visa fomentar e aprofundar o conhe-cimento sobre o universo da Arte Urbana, suas conexes, dilogos e trnsitos entre linguagens, mdias, tradio e contemporaneidade. Um en-contro que tem como objetivo exercitar os des-dobramentos que hoje envolvem a arte de rua, sua multiplicidade e ampliao como fenmeno mundial. O Alm da Rua conecta diversas ati-vidades como: palestras, mostra de fi lmes, ofi -cinas e vivncias prticas sobre as mais varia-das possibilidades de manifestaes artsticas na rua. O evento idealizado pelo Grupo Acidum e conta com a curadoria e mediao de Robzio Marqs e Carmem Lazari. Ruas do Cariri, 12 a 16/11

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  • Msica

    O TEMPOBanda Trem do FuturoFortaleza (Ce)Originada na dcada de 80, a banda Trem do Futuro nasce em Fortaleza contrapondo--se, desde incio, ao bvio ululante to comum na cena musical. Inspirado em estilos rtmicos de ponta, o grupo criou uma identidade arts-tica nica e que se mantm autntica no cenrio contem-porneo. O Trem do Futuro destacou-se por ganhar di-

    versos festivais, sendo assim precursor da abertura mu-sical cearense. No tardou para que o som rompesse as fronteiras da Amrica do Sul e ganhasse notoriedade em diversos pases da Europa. Em 2008 a banda lanou O Tempo, seu segundo CD, que, assim como o primeiro lbum, reverenciado por admiradores do estilo.RFFSA, 12/11 s 19h

    ANDANA PRIMEIRACantigar Crato (CE)Viajando pelas cantigas popu-lares que enchem de poesia a histria do povo, o grupo canti-gar se embrenha nesse universo unssono de encanto e msica para cantariar a simplicidade da

    vida. Oriundos da diversidade artstica, seis andarilhos mistu-ram seus saberes do erudito ao popular numa melodia suave e singela. Mulheres a vibrar o canto que emana da alma com vezes que expressam a beleza de ser diferente. Homens a ins-trumentalizar sons num ritmo pulsante que jorra do brio de ser do povo. O brandir da per-cusso perpassa os sentidos e se encaixa aos ternos acordes do violo do cavaquinho e da viola, tecendo os sons que con-duzem os versos de uma poesia singular. Mesclando vozes e rit-mos, o entoar da musicalidade popular ganha mais brilho e sin-geleza, dando continuidade s tradies que seguem seu eter-no cantigar. RFFSA, 12/11 s 19h

    ALUMIOSODi FreitasJuazeiro do Norte (CE)Francisco Ferreira de Freitas Filho, o Di Freitas, nasceu em Fortaleza (CE), onde estudou violoncelo e violo clssico no centro de formao de instru-mentistas de cordas do SESI. De formao erudita, participou de vrios festivais de msica em Fortaleza, So Paulo e Rio de Janeiro. Tocou por vrios anos em orquestras profi ssionais, como a Filarmnica de Gois e a Syntagma de Fortaleza. H sete anos desenvolve trabalho de experimentao musical com materiais alternativos. Em 2007 lanou, ao lado da canto-ra lrica italiana Francesca Della Mnica, o CD Ultraexistir. Atualmente coordenador de msica da Orquestra de Rabe-cas do SESC. RFFSA, 13/11 s 19h

    TRISTES SINAISDud CasadoJuazeiro do Norte (CE)Natural de Juazeiro do Norte - CE, Dud Casado toca desde adolescente e desenvolveu-se musicalmente de forma au-todidata, j participa da cena musical h mais de 10 anos como guitarrista e violonista. Comeou a tocar em bandas de rock na cena underground cari-riense em meados dos anos 90, passando por vrios grupos de estilos diferentes dentro desse gnero. Com um gosto ecltico, Dud sempre absorveu natural-mente vrias infl uncias de uni-versos musicais distintos. Trata--se de um show de rock vibrante e progressivo. RFFSA, 13/11 s 19h

    DE BARROSGrupo Uirapuru Orquestra De Barro - Cascavel (Ce)A idia de surgimento do Gru-po Uirapuru-Orquestra de Barro foi a partir da unio das experincias com instrumen-tos musicais orgnicos, feitas pelo artista plstico e luthier, Trcio Araripe, e o trabalho de resgate da cultura do barro fei-to pelo Instituto Beija-Flor. A orquestra formada por fi lhos das tradicionais louceiras da Moita Redonda que, juntas com

    o artista idealizador do grupo, construram os instrumentos da orquestra. A iniciao musical dos componentes se deu com os instrumentos de barro, aulas prticas e tericas, ministradas pelo multi-instrumentista Luizi-nho Duarte. No primeiro regis-tro, focou-se a linguagem per-cussiva, mas, agora, com novos instrumentos, ser trabalhado a melodia, a expresso corporal e a cenografi a. RFFSA, 14/11 s 19h

    MsicaARMAZM DO SOM - CRATO

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  • Msica

    SYNKRASIS INSTRUMENTALBanda Synkrasis - Crato (CE)A Banda Instrumental Synkrasis consiste em um projeto que pretende fomentar a msica instrumental no Cariri. O grupo surge com um tra-balho autoral no qual se encontram fortes infl uncias do jazz-fusion e da msica brasileira. Alm de suas prprias composies, a banda Synkrasis desenvolve releituras de clssicos da msica ocidental. O grupo formado por: Diego Souza (teclado), Robson Almeida (sax), Ivnio Azevedo (guitarra), Ellison Alencar (contrabaixo) e Wendel Lei-te (bateria). Atualmente a banda realiza shows pela regio do Cariri e est em fase de elaborao de seu primeiro trabalho fonogrfi co.RFFSA, 14/11 s 19h

    ALVIARAS AO REI LUIZJoo do Crato e Banda - Crato (CE)Estreou profi ssionalmente nos palcos musicais como vocalista da banda Ch de Flor, por ocasio do Festival Credimus, ocorrido no Teatro So Jos, em Fortaleza, no ano de 1980. Ao lado de Lcio Ricardo, Batista Sena, Mna Gadelha, Z Wertz, Siegbert Franklin, dentre outros, Joo do Crato era um dos nomes que movimentava a cena roqueira do Cear. De volta ao Cariri, Joo do Crato ex-cursionou com a Banda Cariri pelo interior dos estados do Cear, Piau, Paraba e Pernambuco, fazendo shows e bailes, regados, ex-clusivamente, do melhor da msica popular brasileira. Nessa po-ca, a Banda Cariri tinha um elenco de virtuosos msicos, como o guitarrista Cleivan Paiva e o baixista Manel DJardim. E foi em parceria com Manel DJardim, arranjador e violonista, que Joo do Crato iniciou sua carreira solo, interpretando os grandes compositores

    contemporneos caririenses, a exemplo de Abdoral Jamacaru, Cleivan Paiva, Pachelly Jamaca-ru, Geraldo Urano, Luiz Carlos Salatiel e Luiz Fidelis.RFFSA, 15/11 s 19h

    BanqueteDionisacoKamafei - ItliaPraa Padre Ccero, 16/11 s 00h

    QUANTO VALE UMA CANONcleo So Paulo e CearRFFSA, 15/11 s 19h

    ABDORALJAMACARUAbidoral Jamacaru um msi-co poeta com inmeras canes gravadas ao longo de 20 anos de carreira. As temticas de suas canes abordam elementos que descrevem situaes polti-cas, sociais, referentes tambm cultura popular tradicional, mas que, paralelamente, lan-am olhares para realidades di-versas onde possam coabitar em um mesmo contexto o moderno

    e o antigo. Teve participao fundamental no conjunto de movimentos artsticos da dca-da de 70, no Cear, denomina-dos de Contra-cultura, que bus-cava uma nova lgica artstica baseada em rupturas e desconti-nuidades, assentada no esforo de mover as fronteiras e apro-ximar o regional do universal, a musica erudita e popular, hi-bridizando distintos elementos, sempre em busca da construo de uma ou algumas identidades musicais brasileiras.RFFSA 16/11 s 19h

    ENCRUZILHADAJefferson Gonalves - Rio de Janeiro (RJ)O carioca Jefferson Gonalves um dos mais versteis nomes da gaita no pas. J tocou para pblicos diversos, apresentando-se em algu-mas das melhores casas de Buenos Aires, como Teatro San Martin, e em espaos considerados essenciais para o blues e o jazz nos EUA, como o Blue Note (Nova York), Deep Ellum Blues (Te-xas) e Bamboo Room (Flrida). Com sua gai-ta o msico faz um mix entre a msica negra norte-americana e o regionalismo dos ritmos nordestinos como o forr, o baio, o xaxado e o maracatu. Enfim, um msico completo que encanta platias por onde passa. RFFSA 16/11 s 19h / Praa Padre Ccero, 15/11 s 1h

    Musical tradues caririsZabumbeiros Cariri, Abidoral Jacamaru, Joo do Crato e Salatiel - Crato (CE)O show Tradues Cariris a caixa amplifi cadora capaz de dar ressonncia s mais diversas expresses artsticas de que o Ca-riri reconhecidamente um celeiro. De um lado, a TRADIO confi gurada na batida inconfundvel e telrica dos Zabumbeiros Cariris, na outra extremidade os msicos caririenses mais emble-mticos da regio, trazendo-nos o contraponto imprescindvel das TRADUES. O show traz um grupo de artistas representativos daquilo que se vem fazendo de melhor em msica contempornea no Cear. Os Zabumbeiros Cariris e os artistas Abdoral Jamacaru, Luiz Calos Salatiel e Joo do Crato.Praa Padre Ccero, 11/11 s 20h

    BANQUETE DIONISACO - Juazeiro do norte ITINERRIOMUSICALDO NORDESTEDj Dolores - Recife (PE)DJ Dolores (aka Helder Ara-go) uma fi gura ativa da cena musical efervescente de Reci-fe. Antes de se dedicar apenas msica, Helder trabalhou como designer grfi co, produ-

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  • Msica

    tor de documentrio at come-ar a compor trilhas sonoras para fi lmes e teatros. Em segui-da adotou de vez as platafor-mas giratrias e sampler como um meio de expresso. Ele tem remixado faixas de Gilberto Gil, Tribalistas, Fernanda Porto e Taraf de Hadouks, alm de continuar compondo trilhas para fi lmes brasileiros como A Mquina e Narradores de Jav. Com trs discos lanados, DJ Dolores est defi nitivamen-te na vanguarda e sua msica no tem limites de estilo. Tem Miami bass, funk carioca, bre-ga, ciranda, tudo isso mistura-do, tudo estranhamente coeso. Praa Padre Ccero, 11/11 s 23h

    CANDEIASZabumbeiros CaririsCrato (CE)Formado desde outubro de 2002, na cidade de Juazeiro

    do Norte, e unindo msicos de geraes e infl uncias diferen-tes, o grupo desenvolveu seu trabalho musical mergulhado no vasto imaginrio nordesti-no, ainda preservado nos in-meros folguedos da cultura po-pular presentes na regio. Com um repertrio autoral, formado por temas instrumen-tais e canes cujas letras nos remetem a fatos histricos do Cariri, os Zabumbeiros Cariris apresentam uma msica sim-ples e vigorosa, baseada na sonoridade de instrumentos tpicos da regio, como o za-bumba, o pfano e a rabeca. Praa Padre Ccero, 12/11 s 23h

    BEM OU MALKhrystal - Natal (RN)Praa Padre Ccero, 12/11 s 01h

    CASA DE BADZLuciano BraynerRecife (PE)Filho de pai pernambucano e me paulista, Luciano Brayner nasceu em Pindamonhangaba no interior de So Paulo, mas, ainda na infncia, mudou- se para o Recife, cidade onde cresceu e se fez msico e ar-tista. Compositor, arranjador e instrumentista, traz na baga-gem 20 anos de atuao mu-sical diversifi cada, trafegand